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ESPOROTRICOSE FELINA E

CANINA

Manual técnico
PREFÁCIO

PREFÁCIO

A esporotricose é uma zoonose o reconhecimento de doenças e


de origem fúngica, de distribuição garantia da saúde animal, bem como
mundial e com alta incidência em da população humana local e os
humanos e animais domésticos. profissionais que convivem com a
Classificada como micose comunidade e espécies locais.
subcutânea, a esporotricose é O clínico veterinário possui um
causada por espécies do fungo papel fundamental na vigilância em
Sporothrix spp, sendo a de maior saúde frente a zoonoses, através da
ocorrência no Brasil Sporothrix identificação, confirmação diagnóstica
brasiliensis. e notificação de casos suspeitos de
Tendo em vista, a ampla animais doentes aos Serviços de
distribuição de casos de esporotricose Zoonoses, permitindo a detecção
pelo Brasil e o aumento na incidência precoce de novos casos e áreas de
da doença no país, é necessário que transmissão e reduzindo o risco de
os Médicos Veterinários estejam infecções em seres humanos.
atentos para o diagnóstico e O presente Manual Técnico
notifiquem os casos suspeitos ao sobre a esporotricose felina e canina
Centro de Controle de Zoonoses de tem como objetivo fornecer suporte
sua região. Apesar de ser reconhecida para o diagnóstico clínico, bem como
como uma importante doença de facilitar o acesso à informação sobre a
impacto na saúde pública, a doença e ao Formulário Eletrônico de
notificação não é obrigatória em todos Notificação ao Centro de Controle de
os estados brasileiros. Zoonoses de São Paulo, como em
Durante as últimas décadas, a anexo em link no decorrer do material.
Medicina Veterinária foi identificada
como uma importante ferramenta para
CORPO TÉCNICO

Ana Cláudia Balda


Elisabete Aparecida da Silva
Fernanda Fidelis Gonsales
Hildebrando Montenegro Netto
Isabella Dib Ferreira Gremião
Juliana Cristina Gonçalves
Vanessa Aparecida de Souza
ESPOROTRICOSE espinhos e terrenos baldios que
contêm material orgânico e vegetação
A esporotricose é uma zoonose, em decomposição. Por isso, durante
classificada como micose subcutânea, anos a esporotricose foi considerada
causada por fungos dimórficos do como dermatopatia de ocupação
Gênero Sporothrix e pode acometer profissional ocorrente principalmente
seres humanos e diferentes espécies em jardineiros (conhecida como ”a
animais (Figura 1) (GREMIÃO et al., doença do jardineiro”), agricultores,
2017). horticultores, trabalhadores florestais,
pela infecção após inoculação
Figura 1- Ciclo hipotético das vias de traumática deste agente no organismo
transmissão na esporotricose humana de hospedeiros, seres humanos ou
e animal nos animais (LARSSON; LUCAS,
2016).

AGENTE ETIOLÓGICO
A esporotricose era creditada
somente a uma espécie do agente
etiológico da doença (Sporothrix
schenckii). Com os avanços da
biologia molecular, descobriram-se
outras espécies que causam a doença
clínica, entre elas: Sporothrix schenckii
sensu stricto, Sporothrix brasiliensis,
Sporothrix globosa, Sporothrix
mexicana, Sporothrix luriei, Sporothrix
pallida e Sporothrix chilensis.
No sul e sudeste do Brasil,
Sporothrix brasiliensis é o agente
etiológico mais prevalente entre seres
humanos e gatos doentes
(RODRIGUES et al., 2013; OLIVEIRA
Fonte: Rodrigues et al., 2016.
et al., 2014; GREMIÃO et al., 2017).
No meio ambiente os fungos
Os fungos do gênero Sporothrix
classificados dentro do Gênero
possuem distribuição cosmopolita
Sporothrix encontram-se na forma
maior ocorrência em países tropicais e
filamentosa e em cultivo vai depender
subtropicais, como o Brasil. A
das condições em que a amostra foi
esporotricose é a micose subcutânea
submetida.
mais prevalente da América Latina
Quando submetido à
(LARSSON; LUCAS, 2016).
temperatura em torno de 25°C,
Sporothrix spp. pode estar
apresenta-se na forma filamentosa,
presente em solo (Figura 2), árvores,
como hifas hialinas, septadas,
ramificadas, com conídios unicelulares
de dois tipos: hialinos a castanhos
(demáceos).
Em parasitismo, ou sob o cultivo,
a 32° apresenta-se em forma de
colônias leveduriformes.

EPIDEMIOLOGIA
Até a década de 80, a
esporotricose era reportada no Brasil
em casos isolados ou em surtos
envolvendo poucos indivíduos. A
transmissão estava relacionada Figura 2 – Distritos administrativos em São Paulo com
principalmente com a forma clássica casos de gatos esporotricóticos
de infecção, por contato direto com o Fonte: Silva et al., 2019
agente etiológico, a partir de traumas
ou acidentes com plantas ou matéria TRANSMISSÃO
orgânica contaminada.
Atualmente, observa-se um A transmissão entre animais e os
aumento expressivo na quantidade de seres humanos ocorre principalmente
casos, principalmente na região por conta da inoculação do fungo a
Sudeste, relacionado à forma de partir de mordeduras ou arranhões de
transmissão zoonótica da doença, que animais infectados.
tem o felino como principal fonte de Profissionais e cuidadores, que
infecção. atuam diretamente em contato com
A abordagem frente às espécies esses animais apresentam maior risco
de ocorrência é fundamental para os de exposição ao agente patogênico.
procedimentos a serem tomados, em
saúde pública, como manejo e
cuidados estabelecidos.
No caso de infecção pelo S.
schenckii o foco é na manipulação das
pessoas com o ambiente e traumas
relacionados às plantas. E na forma
zoonótica de infecção por S.
brasiliensis, o foco é no contato e
manejo dos animais doentes
(GREMIÃO et al., 2017).
2015).
As lesões cutâneas mais
comuns são nódulos e úlceras, que
podem ser encontradas em diferentes
locais anatômicos, geralmente
localizados na cabeça e membros
anteriores (local comum de ocorrência
de lesão durante a interação entre
gatos) e principalmente na região
nasal (Schubach et al., 2004).
Lesões nodulares também são
observadas. Os nódulos podem
ulcerar e drenar exsudato
serosanguinolento e/ou purulentos e
formar crostas. Zonas de necrose que
expõem músculos e ossos (Rosser e
Figura 3 – Patogenia da doença Dunstan, 2006) e miíase também
Fonte: Adaptação elaborada pelos
autores, 2019 podem ocorrer (Pereira et al., 2015).
Gatos podem ou não exibir um
bom estado geral, nos casos que
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS apresentam lesões cutâneas múltiplas
Clinicamente, a esporotricose e envolvimento de mucosas. Sinais
felina varia de uma única lesão a extracutâneos, particularmente sinais
múltiplas lesões cutâneas e formas respiratórios (espirros, dispneia,
sistêmicas disseminadas. No entanto, corrimento nasal) e envolvimento da
as formas clínicas mais frequentes são mucosa nasal são frequentes
múltiplas lesões cutâneas com (Schubach et al., 2004).
envolvimento da mucosa,
principalmente a mucosa nasal
(Schubach et al., 2004).
A mucosa conjuntival, oral e
genital também pode ser afetada.
Lesões cutâneas podem não estar
presentes em alguns casos. Além
disso, a linfadenite é freqüentemente
observada, enquanto a linfangite é rara
(Schubach et al., 2004).
O período de incubação da
infecção por Sporothrix em humanos
varia de 3 a 30 dias (o período médio
de incubação é de 14 dias), mas pode Figura 4 - (a) Gato com lesão mucocutânea ulcerada em
região ocular e em plano nasal com presença de crostas
se estender por meses, semelhante ao hemorrágicas (b) Cão com lesão em ponte nasal e presença
observado em animais (Pereira et al., de crostas (c) Cão com presença de múltiplas lesões
cutâneas ulceradas (face e tronco) (d) Lesão ulcerativa em
região de ponte nasal, com presença de crostas
hemorrágicas, em região periocular e cefálica de gato com
esporotricose. Fonte: Laboratório de Pesquisa Clínica em
Dermatozoonoses em Animais Domésticos do Instituto
Nacional de Infectologia Evandro Chagas/ Fundação
Oswaldo Cruz, 2017.
ASPECTOS longa descartável, óculos e máscaras
CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICOS de acrílico.
Pode ser realizada coleta para
Infecção preponderante em: exame citopatológico. Entretanto, é um
método de diagnóstico presuntivo, e
 Gatos machos (65%), média um resultado negativo não deve excluir
etária de 4 anos (87%), com a suspeita de esporotricose.
evolução clínica em média de O padrão “ouro” para o
oito semanas; diagnóstico definitivo da esporotricose
• Compondo-se em áreas consiste no método de cultivo
lesionadas: duas (25%), três ou micológico.
mais (40%) Este exame deve ser realizado
• Lesões dispostas na região em todos os casos atendidos,
cefálica: 57% secundário ao citopatológico, ou de
• Lesões dispostas em membros eleição única após atendimento de
torácicos: 14% cada animal doente.
• Lesões em superfície de Em cães, o melhor resultado é
mucosas 35% obtido por meio de fragmento de lesão
• No Rio de Janeiro 57% dos para cultivo micológico, mas pode ser
casos possuem quadros realizado também como nos gatos, por
extracutâneos (57%) sendo 44% coleta com swab de secreções, como
em trato respiratório. nasais.
• RJ: investigação de Independente das condições
comorbidades associadas financeiras do proprietário do animal,
retrata-se 19,7% com a as amostras de coletas para exames
Síndrome da Imunodeficiência diagnósticos podem ser enviadas para
Felina (FIV) e apenas 1,4% com diagnóstico laboratorial, a Divisão de
a Leucemia Viral Felina (FeLV) Vigilância em Zoonoses. Da mesma
forma, que o tratamento
Fonte: (LARSSON; LUCAS, 2016). medicamentoso é fornecido pelo DVZ
gratuitamente, mediante confirmação
por exame da suspeita clínica de
DIAGNÓSTICO
esporotricose, por cultivo micológico.
Para envio (gratuito) de amostra
Animais atendidos com lesões para análise, coletar material com
sugestivas de esporotricose devem swab estéril e armazenar em meio
passar por avaliação de um médico Stuart. Preencher ficha de
veterinário. encaminhamento com os dados de
Durante a manipulação do identificação do animal e encaminhar
animal e da coleta de material ao DVZ-SP
biológico para os exames, recomenda-
se o uso de luvas, aventais de manga
Diagnóstico clínico o exame diagnóstico para
Instituições e munícipes do
• Anamnese caracterizada por: município.
tempo de evolução; topografia • Direto: Citodiagnóstico ou
lesional; progressão e Citofungoscopia
associação com quadros • Histopatologia: pode ser
imunossupressores ou terapias realizado, principalmente na
prévias, exposição a fontes de suspeita de carcinoma nasal
infecção, presença de quadro cutâneo primário ou associado
similar em contactantes
humanos e não humanos
• Avaliar as características das
lesões de pele e sua distribuição
(única, múltipla, localizada ou
disseminadas, presença de
nódulos ou lesões ulceradas
• No cordão linfático, podem se
desenvolver nódulos que
ulceram, lembrando
leishmaniose tegumentar ou
visceral
Figura 5 - Coleta de material com swab
Diagnóstico epidemiológico estéril, para cultivo micológico. Utilização dos
itens de biossegurança durante o exame
para prevenção da transmissão zoonótica da
• Avaliar: se animal é proveniente doença. A coleta da amostra deve ser
realizada antes do início do tratamento
de área endêmica Fonte: Fiocruz, 2017.
• Se o animal visitou áreas
endêmicas
• Se o animal tem acesso à rua e
contato com animais errantes e/
ou doentes

Diagnóstico laboratorial

• Definitivo: exame micológico.


Isolamento do fungo por meio de
cultivo micológico (padrão ouro)
• O Laboratório de Diagnóstico de
Zoonoses e Doenças Figura 6 - Coleta de fragmento de lesão em
Transmitidas por Vetores plano nasal de canino com punch para
(LabZoo) do Centro de Controle cultivo micológico
Fonte: Fiocruz, 2017.
de Zoonoses de São Paulo
(CCZ-SP) realiza gratuitamente
TRATAMENTO EQUIPAMENTOS DE
SEGURANÇA INDIVIDUAL
O tratamento em animais é
realizado com o uso de antifúngicos. O uso de equipamentos de
O medicamento de eleição no segurança individual pelo veterinário
tratamento da esporotricose felina e são medidas recomendadas para sua
canina é o Itraconazol. segurança, durante os atendimentos
Para gatos com mais de 3kg de animais com suspeita de
utiliza-se o protocolo de itraconazol esporotricose animal. Desta forma, é
100mg/dia/animal e 50mg/dia/animal possível evitar os riscos de
no caso de gatos com peso inferior a transmissão da doença.
3kg ou filhotes. Após realizado atendimento o
O uso do medicamento Iodeto de consultório deve passar por uma
Potássio em cápsulas associado ao higienização nas mesas, piso e
Itraconazol é uma opção em casos paredes da sala.
refratários ao uso do itraconazol. A adoção de medidas simples
Alternativamente, em casos como limpeza e desinfecção da sala e
refratários de esporotricose ao instrumentos, proporciona maior
itraconazol como uso único, o segurança aos profissionais da área
emprego de outros antifúngicos podem da saúde e minimiza os riscos de
ser preconizados, além da associação infecção.
ao Iodeto de Potássio. Após o atendimento clínico, deve
A necessidade do uso de ser feita a notificação do caso ao
hepatoprotetores deve ser avaliada órgão responsável por zoonoses do
pelo clínico veterinário, bem como o município. Nestes casos, a Divisão de
acompanhamento das enzimas Vigilância em Zoonoses de São Paulo
hepáticas durante o tratamento. (DVZ-SP).
FORNECIMENTO DAS NOTIFICAÇÃO
MEDICAÇÕES PARA ANIMAIS
EM FASE DE TRATAMENTO Através do Formulário eletrônico
FormSus, permite-se a vigilância em
O medicamento deve ser saúde desenvolver ações de controle
fornecido em alimento palatável ou e mapeamento da doença.
pastoso, para evitar a manipulação do A Notificação pelo FormSus é
animal e riscos aos uma ferramenta para os órgãos
tutores/tratadores/cuidadores do responsáveis pela saúde pública.
animal no momento de medicá-lo Permite garantir a saúde ambiental e o
bem-estar entre as espécies de uma
região afetada por algum tipo de
zoonose, por meio desta ferramenta
estratégica em saúde
profissionais da área da saúde, como
médicos veterinários das redes de
saúde pública e de clínicas
particulares para divulgação desta
zoonose (SILVA et al., 2015; DA
SILVA, et al., 2019).
A notificação é uma ferramenta
fundamental para se obter dados para
o mapeamento da área de ocorrência
de casos de uma doença. A partir dos
endereços das residências dos
animais notificados realiza-se o
mapeamento com auxílio do programa
Google Earth, delimitando-se a área
para investigação dos casos e controle
da doença (BEPA, 2015).
Os animais que vem a óbito, não
Figura 7 - Contenção física de felino doente durante a devem ser descartados em lixo
coleta de material para exame diagnóstico. O uso de
equipamentos de segurança pessoal durante os
comum. A incineração deve ser
procedimentos clínicos e laboratoriais deve ser realizada, para que carcaças não
preconizado no atendimento. contaminem o solo e ambiente. É
Fonte: Autora I.D.F. Gremião, 2017.
possível solicitar à Prefeitura o
recolhimento, quando necessário. O
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E animal deve ser colocado ainda no
AMBIENTAL consultório em saco branco, e
direcionado ao setor responsável de
Frente ao surto de esporotricose coleta de materiais biológicos que
felina na Região Metropolitana de São oferecem riscos à saúde.
Paulo, foram implementadas diversas
ferramentas para controle da doença. Link para notificação da
Exemplos de estratégias esporotricose animal na cidade de
implantadas para controle da São Paulo:
esporotricose no município de São
Paulo: busca ativa na região (casa a http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.p
hp?id_aplicacao=51013
casa) com objetivo de formação de um
censo da população felina e canina;
avaliação de animais com lesões
sugestivas de esporotricose; os quais
receberam tratamento,
acompanhamento da doença e
esterilização de cães e gatos da
região; ações de orientação aos
MEDIDAS PREVENTIVAS infecciosas, incluindo as zoonóticas.
É necessário que pessoas que
tenham animais de estimação
pratiquem a posse responsável dos
animais buscando a segurança dos
mesmos e da população. O uso de
telas de proteção em janelas e portões
das residências, seja com a tela
tradicional de nylon, disponível em
lojas ou empresas personalizadas de
instalação, ou com outras de
preferência do proprietário do imóvel.
A esporotricose tem cura, no
Fonte: https://portal.fiocruz.br/ caso de infecção, procure um médico
veterinário.
Animais com acesso à rua, como
Desde a suspeita de infecção, o
os gatos, possuem hábitos inatos de
animal deve ser acompanhado por um
disputar territórios e podem além disto,
médico veterinário, que deve realizar a
sofrer traumas físicos como ataques
notificação da doença ao órgão
por cães, atropelamentos por
responsável por cuidar dos casos de
motocicletas/carros, ou serem
zoonoses de sua região.
envenenados, sofrer maus-tratos,
O abandono de animais é
entre outros perigos existentes em
caracterizado por Lei como crime
ambientes externos.
ambiental, segundo a Constituição
Manter os animais domésticos,
Federal de 1998, Lei 9.605, a qual
como cães e gatos, castrados e dentro
dispõe sobre o artigo “Art. 32. Praticar
de casa (domiciliados), são medidas
ato de abuso, maus-tratos, ferir ou
de controle e profilaxia que evitam a
mutilar animais silvestres, domésticos
exposição à riscos de transmissão da
ou domesticados, nativos ou exóticos:
esporotricose, frente à saúde dos
Pena - detenção, de três meses a um
animais e dos seres humanos.
ano, e multa.
Além de proporcionar o
CONSIDERAÇÕES FINAIS
sofrimento animal, esteja ele doente
É possível garantir o bem-estar ou não, o ato do abandono de um
animal e saúde dos animais sem o animal doente, acaba favorecendo a
acesso às ruas. Desta forma é contaminação ambiental e a dispersão
possível reduzir os riscos de doenças do fungo ao ambiente, entre felinos
querenciados, ou semi-domiciliados e
aos seres humanos e cães, que
entrarem em contato com o fungo
patogênico.
REFEREÑCIAS
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