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N-2170 REV. E 09 / 2013

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Inspeção em Serviços de Acessórios de
Carga
GEMC
Grupo Especial de
Movimentação de Carga 3a Emenda

Esta é a 3a Emenda da PETROBRAS N-2170 REV. E, que incorpora a 2a emenda, e se destina a


modificar o seu texto na(s) parte(s) indicada(s) a seguir:

NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s)
posição(ões) correspondente(s).
NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no
final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).

CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 02/2013

- Seção 2:

Substituição da ABNT NBR 13543 pela ABNT NBR 13541-2.

- Subseção 5.3.2:

Substituição da ABNT NBR 13543 pela ABNT NBR 13541-2.

CONTEÚDO DA 2ª EMENDA - 08/2013

- Subseção 4.3:

Alteração no texto.

CONTEÚDO DA 3ª EMENDA - 09/2013

- Seção 2:

Substituição da ABNT NBR 13544 pela ABNT NBR 11900-1.

- Subseção 3.2:

Substituição da ABNT NBR 13544 pela ABNT NBR 11900-1.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


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N-2170 REV. E 12 / 2011

Inspeção em Serviços de Acessórios de


Carga

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
GEMC CONTEC - Subcomissão Autora.

Grupo Especial de Movimentação As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
de Carga Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 17 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa os critérios para execução da inspeção em serviço de manilhas de carga,
ganchos, lingas, cintas e moitões com seus acessórios.

1.2 Esta Norma se aplica a acessórios de carga utilizados em equipamentos de movimentação de


cargas, baleeiras, pendentes de quadros de bóias, em bóias de atracação e em sistemas de reboque.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não-Destrutivo - Líquido Penetrante;

PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não-Destrutivo - Visual;

ABNT NBR 7161 - Soquetes para Cabo de Aço;

ABNT NBR 10014 - Moitão e Cadernal de Aço para Movimentação de Carga em


Embarcações - Especificação;

ABNT NBR 11099 - Grampo Pesado para Cabo de Aço - Especificação;

ABNT NBR 11900-1 - Terminal para Cabo de Aço - Parte 1: Sapatilho;

ABNT NBR 11900-3 - Terminal para Cabo de Aço - Parte 3: Olhal com Presilha;

ABNT NBR 13541-2 - Linga de Cabo de Aço - Parte 2: Utilização e Inspeção;

ABNT NBR 13545 - Movimentação de Cargas - Manilhas;

ABNT NBR 15637 -1 - Cintas Têxteis para Elevação de Cargas - Parte 1: Cintas Planas
Manufaturadas, com Fitas Tecidas com Fios Sintéticos de Alta Tenacidade Formados por
Multifilamentos;

ABNT NBR 15637 -2 - Cintas Têxteis para Elevação de Cargas - Parte 2: Cintas Tubulares
Manufaturadas, com Fitas Tecidas com Fios Sintéticos de Alta Tenacidade Formados por
Multifilamentos;

ABNT NBR ISO 2408 - Cabo de Aço para Uso Geral - Requisitos Mínimos

ABNT NBR ISO 16798 - Anel de Carga Grau 8 para Uso em Lingas;

ISO 3056 - Non-Calibrated Round Steel Link Lifting Chain and Chain Slings - Use and
Maintenance;

API RP 9B - Application, Care and Use of Wire Rope for Oil Field Service.

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3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR ISO 2408, ABNT
NBR 10014, ABNT NBR 15637-1 e ABNT NBR 15637-2 e as seguintes.

3.1
anel de carga
acessório utilizado para unir os laços de cabo de aço ou lingas de correntes, para movimentação de
carga em geral conforme descrito na ABNT NBR ISO 16798

3.2
sapatilho
acessório de cabo de aço, em forma de gota, com seção em meia cana, utilizado para proteção do
olhal do cabo de aço conforme descrito na ABNT NBR 11900-1

3.3
coroa do sapatilho
parte curva do sapatilho

3.4
diâmetro nominal de um cabo de aço
diâmetro da circunferência que circunscreve o cabo

3.5
equipamentos de movimentação de carga
equipamentos projetados e construídos com objetivo de movimentar cargas em instalações industriais

3.6
gancho
acessório para movimentação de carga composto de uma fixação superior e uma peça recurva (ver
Figura B.1)

3.7
garganta do gancho
distância “d” indicada na Figura B.1

3.8
grampo
acessório de cabo de aço composto de uma base estriada, para assentamento do cabo, e um estojo
em forma de “u” com 2 porcas utilizado para formação de olhais conforme descrito na ABNT
NBR 11099

3.9
linga
conjunto constituído de corrente, cabo de aço ou cinta têxtil, conectado a terminais superiores e
inferiores, apropriado para acoplar cargas ao gancho de um guindaste ou outro equipamento de
movimentação de carga conforme descrito na ABNT NBR ISO 16798

3.10
manilha de carga
acessório para movimentação ou fixação de carga, formado por 2 partes facilmente desmontáveis,
consistindo de corpo e pino conforme descrito na ABNT NBR 13545 (ver Figuras B.9 e B.10)

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3.11
pino (cavirão)
barra reta de seção circular que passa através dos olhais, ficando firme quando em posição e
podendo ser facilmente desmontado conforme descrito na ABNT NBR 13545

3.12
moitão
dispositivo constituído basicamente de uma caixa dentro da qual trabalha uma única polia conforme
descrito na ABNT NBR 10014 (ver Figura B.7)

3.13
presilha
acessório prensado sobre a base de um olhal confeccionado em uma extremidade de cabo de aço

3.14
olhal de cabo de aço
extremidade de laço de cabo de aço formada com uma volta do próprio cabo em forma de alça
conforme descrito na ABNT NBR 11900-3

3.14.1
olhal dobrado
extremidade onde o cabo como um todo é dobrado para formar uma alça, sendo sua extremidade
fixada ao corpo do cabo mediante a prensagem de uma presilha de alumínio conforme descrito na
ABNT NBR 11900-3

3.14.2
olhal trançado flamengo
olhal cujo trançado é feito abrindo-se a ponta do cabo em 2 metades, separando-se as pernas, 3 a 3,
e curvando-se uma metade para formar um olhal, entrelaçando-se a outra metade, em seguida, no
espaço vazio da primeira, fixado com presilha conforme descrito na ABNT NBR 11900-3 (ver
Figura B.4)

3.14.3
olhal trançado manualmente (ou com nós)
olhal cujo trançado é feito formando-se um laço e fazendo-se com que as pernas da extremidade
morta entrem por dentro das pernas da extremidade viva, pelo menos, 5 vezes, formando-se os nós

3.15
soquete
terminal de cabo de aço utilizado para fixação, sem necessidade da confecção de olhais conforme
descrito na ABNT NBR 7161 (ver Figura B.3)

3.15.1
soquete aberto
soquete que consiste em copo, garfo e pino conforme descrito na ABNT NBR 7161 (ver Figura B.3)

3.15.2
soquete de cunha
soquete em que o cabo é fixado através de um dispositivo em forma de cunha (ver
Figura B.3)

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3.15.3
soquete fechado
soquete que consiste em copo e alça conforme descrito na ABNT NBR 7161

4 Condições Gerais

4.1 Inspecionar visualmente quanto à existência de corrosão, trincas, deformações e desgaste.

4.2 A periodicidade das inspeções deve ser determinada em função das condições de uso de cada
acessório. Recomenda-se que o período sem inspeção não ultrapasse 12 meses para acessórios.
[Prática Recomendada].

4.3 As As lingas devem ser inspecionadas em intervalos máximos de 12 meses.

4.4 O intervalo de inspeções das cintas utilizadas em movimentação de cargas não deve ser superior
a 12 meses.

NOTA Sempre que acessório de carga apresentar indícios de utilização anormal ou indevida,
separar para inspeção.

4.5 Durante as inspeções devem ser consultados os registros de inspeção anteriores, quando
existentes, e a documentação relativa à rastreabilidade de fornecimento, quando do recebimento de
acessório novo ou transferido para unidade.

4.6 Acessórios como ganchos, manilhas, anel de carga e soquetes não devem ser recuperados.
Diante da identificação de reparos ou danos, os ganchos, manilhas, anel de carga e soquetes devem
ser rejeitados.

4.7 Por questão de segurança devem ser destruídos todos os acessórios citados nesta Norma que
tenham sido rejeitados.

4.8 Os olhais confeccionados com cabos de aço possuem a seguinte classificação, conforme ABNT
NBR 11900-3:

a) tipo 1: trançado flamengo com presilha de aço;


b) tipo 2: trançado flamengo com presilha de alumínio;
c) tipo 3: trançado manualmente (sem presilha);
d) tipo 4: dobrado com presilha de alumínio.

4.9 Não é permitida a soldagem em acessórios de movimentação de carga forjados ou fundidos.

5 Condições Específicas

5.1 Inspeção de Manilhas

Manilhas apresentando deformações plásticas, trincas, mossas, desgaste no pino e/ou no corpo igual
ou superior a 10 % do diâmetro de projeto, devem ser substituídas.

NOTA Trincas superficiais podem ser removidas desde que atendido o critério descrito em 5.1.

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5.2 Inspeção de Ganchos

Os ganchos devem ser substituídos quando detectados um dos seguintes defeitos:

a) torção maior que 10° (ver Figura B.5);


b) abertura da garganta 15 % maior que a abertura original “d” (ver Figura B.1);
c) trincas;
d) desgaste acentuado maior que 10 % de “e” (ver Figura B.1).

NOTA Para ganchos com haste rotativa deve ser verificada a liberdade de giro através de esforço
manual.

5.3 Inspeção de Lingas e Acessórios

5.3.1 Deve-se substituir o cabo em serviço quando:

a) o total de arames partidos visíveis em qualquer comprimento de 6 vezes o diâmetro do


cabo exceder 5 % do número de arames do cabo;
b) houver 5 arames partidos em uma mesma perna em qualquer comprimento de 6 vezes o
diâmetro do cabo (não aplicável a cabos de classificação 6 x 7);
c) houver mais de um arame rompido no interior do cabo, em qualquer comprimento de
6 vezes o diâmetro do cabo.

5.3.2 O cabo de aço da linga deve ser inspecionado conforme os critérios estabelecidos na ABNT NBR
13541-2. A linga deve ser substituída quando a quantidade de arames partidos na união do cabo de aço
com o soquete, presilhas ou outros acessórios estiver acima do estabelecido na Tabela 1.

Tabela 1 - Critérios para Substituição da Linga em Função da Quantidade de Arames


Partidos

Classificação do Cabo de Aço (ver Nota) 6 x 19 6 x 37


Quantidade máxima de arames, partidos permitida. 1 2

NOTA No caso de lingas com trançado manual ou trançado com nós, deve ser feita
inspeção visual no trançado, de forma a verificar se o número de nós não é inferior
a 5.

5.3.3 Lingas com Olhais

5.3.3.1 Inspeção do Olhal

As lingas devem ser rejeitadas se ocorrer um dos seguintes defeitos:

a) deformação permanente da coroa do olhal;


b) quantidade de fios partidos acima dos limites estabelecidos na Tabela 1;
c) corrosão e desgaste na coroa do olhal com valor superior a 10 % do diâmetro nominal.

NOTA Caso o olhal tenha sapatilho, devem ser rejeitados se forem detectados: sapatilho
mordendo o cabo, abertura do sapatilho menor que o diâmetro do cabo, desgaste em algum
ponto da coroa do sapatilho, superior a 10 % e sapatilho com trincas.

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5.3.3.2 Devem ser verificadas se as condições de utilização das lingas estão de acordo com as
restrições indicadas para os tipos de olhais empregados, conforme ABNT NBR 11900-3:

a) tipo 1: sem restrições;


b) tipo 2: alta temperatura, água salgada ou contato com superfícies abrasivas;
c) tipo 3: em situações em que o laço sofra cargas cíclicas ou rotações;
d) tipo 4: em operações com cargas suspensas que envolvam riscos humanos ou
ocorrências como as indicadas para o tipo 2.

5.3.3.3 Inspeção da Base do Olhal

a) em olhal com trançado flamengo ou dobrado com presilha, verificar a existência de fios
rompidos junto à presilha, rejeitando a linga caso esta quantidade esteja fora dos limites
estabelecidos na Tabela 1; inspecionar quanto à existência de trincas, realizando, se
necessário, o ensaio de líquido penetrante, segundo o procedimento descrito na
PETROBRAS N-1596, diante a identificação de trincas a linga deve ser rejeitada;
b) em olhal com trançado manual, verificar a existência de fios rompidos junto ao trançado,
rejeitando a linga caso esta quantidade esteja fora dos limites estabelecidos na Tabela 1
ou o número de nós no trançado seja menor do que 5;
c) em olhal com grampos verificar a existência e a quantidade de fios partidos junto aos
grampos, dando especial atenção ao grampo mais afastado, rejeitando a linga ou,
quando possível, reposicionar os grampos a 2 m de sua posição original, caso este
número esteja fora dos limites estabelecidos na Tabela 1; o laço deve ser refeito se
forem encontradas uma das seguintes não-conformidades:
— quantidade de grampos, comprimento da perna morta e torque em desacordo com o
estabelecido na ABNT NBR 11099;
— posicionamento inadequado dos grampos (ver Figura B.6);
— deslizamento relativo entre os grampos e o cabo de aço.

NOTA Verificar o aperto dos grampos, conforme descrito na ABNT NBR 11099.

5.3.4 Lingas com Soquetes

5.3.4.1 Soquete Aberto ou Fechado

A linga deve ser rejeitada, caso o número de fios partidos junto ao soquete ultrapassar os valores
fixados na Tabela 1. Rejeitar a linga, quando ocorrerem trincas ou desgastes no corpo (soquete
fechado) ou no pino (soquete aberto) que reduzam em 10 % a sua dimensão original (ver Figura B.2).

NOTA Diante da condenação da linga pela identificação de trincas em soquetes ou presilhas, a


substituição destes itens no conjunto reprovado deve ser considerada como um processo
de fabricação de um conjunto novo, seguindo os requisitos normativos cabíveis.

5.3.4.2 Soquete de Cunha

A linga deve ser rejeitada ou, quando possível, o soquete deve ser reposicionado para uma posição
localizada a 2 m da original, caso o número de fios partidos junto ao soquete ultrapassar os valores
fixados na Tabela 1. Trocar o soquete ou rejeitar a linga, quando ocorrerem trincas, desgaste no pino
acima de 10 % de seu diâmetro original ou se a cunha estiver soltando do soquete. Atentar para a
montagem correta, ilustrada na Figura B.3

5.3.5 Lingas de Correntes

Recomenda-se que a inspeção de lingas de correntes seja efetuada de acordo com a ISO 3056.
[Prática Recomendada]

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5.3.6 Anéis de Carga

Os anéis de carga devem ser substituídos quando forem detectados um dos seguintes defeitos:

a) desgaste acima de 10 % de sua dimensão original;


b) trincas e deformações, em qualquer região, detectáveis por inspeção visual (ver
PETROBRAS N-1597) ou se necessário com líquido penetrante (ver
PETROBRAS N-1596).

5.4 Inspeção de Moitões e Cadernais

5.4.1 Verificar a integridade dos componentes do destorcedor “swivel”, bem como a liberdade de
movimento por giro manual.

5.4.2 Verificar a integridade e a fixação das placas laterais, bem como deformações visíveis nas
placas laterais.

5.4.3 Verificar, se necessário por meio de ensaios não-destrutivos, a integridade do ponto de


ancoragem do cabo de carga, se aplicável.

5.4.4 Verificar a existência e desobstrução de pontos de dreno no interior do corpo do moitão ou


cadernal.

5.4.5 As polias dos moitões e cadernais devem ser verificados quanto aos seguintes itens:

a) desgaste e/ou deformações do canal e do flange conforme valores constantes da


Tabela 2;
b) folga existente entre polia e eixo;
c) liberdade de giro da polia;
d) a existência de trincas especialmente nos canais, utilizando ensaios não-destrutivos, se
necessário;
e) se há marcas no canal provocadas pelo cabo de aço; a presença de marcas deve ser
avaliada quanto à natureza, gravidade e comprometimento resultante ao cabo; danos em
revestimentos ou marcas no metal base em reduzidas profundidades podem demandar a
necessidade de monitoração.

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Tabela 2 - Raio Mínimo dos Canais para Polias Usadas

Diâmetro Nominal do Cabo de Aço Raio Mínimo dos Canais

mm in mm in
6,5 0,250 3,25 0,128
8,0 0,313 4,06 0,160
9,5 0,375 4,88 0,192
11,0 0,438 5,69 0,224
13,0 0,500 6,50 0,256
14,5 0,563 7,32 0,288
16,0 0,625 8,13 0,320
19,0 0,750 9,75 0,384
22,0 0,875 11,38 0,448
26,0 1,000 13,03 0,513
29,0 1,125 14,66 0,577
32,0 1,250 16,28 0,641
35,0 1,375 17,91 0,705
38,0 1,500 19,53 0,769
42,0 1,625 21,16 0,833
45,0 1,750 22,78 0,897
48,0 1,875 24,41 0,961
52,0 2,000 26,04 1,025
54,0 2,125 27,66 1,089
58,0 2,250 29,29 1,153
60,0 2,375 30,91 1,217
64,0 2,500 32,54 1,281
67,0 2,625 34,16 1,345
71,0 2,750 35,79 1,409
74,0 2,875 37,41 1,473
77,0 3,000 39,04 1,537
80,0 3,125 40,69 1,602
83,0 3,250 42,32 1,666
86,0 3,375 43,94 1,730
90,0 3,500 45,57 1,794
96,0 3,750 48,82 1,922
103,0 4,000 52,07 2,050
109,0 4,250 55,32 2,178
115,0 4,500 58,57 2,306
122,0 4,750 61,82 2,434
128,0 5,000 65,10 2,563
135,0 5,250 68,35 2,691
141,0 5,500 71,60 2,819
148,0 5,750 74,85 2,947
154,0 6,000 78,11 3,075

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5.5 Parafusos Olhais

Os parafusos olhais devem ser substituídos quando detectados um dos seguintes defeitos:

a) rosca apresentar espanamento;


b) desgaste ou redução do diâmetro do corpo do olhal maior que 10 % do diâmetro nominal;
c) trincas e deformações, em qualquer região, detectáveis por inspeção visual (ver
PETROBRAS N-1597) ou se necessário com líquido penetrante (ver
PETROBRAS N-1596).

5.6 Cintas Têxteis

5.6.1 Verificar a existência e estado da etiqueta de identificação das cintas.

NOTA Cintas sem etiquetas não devem ser utilizadas.

5.6.2 Verificar se os dados relacionados a seguir constam da etiqueta de identificação da cinta:

a) carga máxima de trabalho na posição vertical;


b) material utilizado na fabricação;
c) comprimento nominal;
d) identificação do fabricante;
e) código de rastreabilidade;
f) norma de fabricação.

NOTA A indisponibilidade de uma das informações colocará em dúvida a adequabilidade de uso


do acessório.

5.6.3 Verificar a integridade das cintas quanto à ocorrência dos seguintes defeitos em função do
serviço:
a) desfiamento: a progressão do desfiamento além da condição superficial determina a não
utilização do acessório;
b) cortes transversais: a cinta deve ser substituída;
c) cortes longitudinais: a natureza do corte deve ser avaliada, se provocada, por exemplo,
por desgaste seguido de desfiamento ou por dano mecânico, a retirada de serviço deve
ser determinada;
d) ataque químico: a constatação de comprometimento sub-superficial determina a
remoção de serviço;
e) redução de largura: a cinta deve ser substituída se, em qualquer um dos pontos
medidos, houver redução na largura superior a 10 % para cintas de largura nominal
abaixo ou igual a 100 mm, e redução da largura superior a 12 % para cintas de largura
nominal acima de 100 mm.

NOTA A avaliação de viabilidade de realização de reparo e a execução do reparo, devem ser


efetuadas exclusivamente pelo fabricante.

5.6.4 Quanto as condições de aplicação e armazenamento deve ser verificado o atendimento as


orientações contidas na ABNT NBR 15637 partes 1 e 2.

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Anexo A - Tabela

Tabela A.1 - Quantidade de Grampos, Comprimento da Perna Morta e Torque

Diâmetro do Cabo Número Mínimo Comprimento da Perna Morta Torque


de Grampos
mm in mm in N.m
3 1/8 2 83 3 1/4 6,1
5 3/16 2 95 3 3/4 10
6,5 1/4 2 121 4 3/4 20
8 5/16 2 133 5 1/4 41
9,5 3/8 2 165 6 1/2 61
11 7/16 2 178 7 88
13 1/2 3 292 11 1/2 88
14,5 9/16 3 305 12 129
16 5/8 3 305 12 129
19 3/4 4 457 18 176
22 7/8 4 483 19 305
26 1 5 660 26 305
29 1 1/8 6 864 34 305
32 1 1/4 7 1 117 44 488
35 1 3/8 7 1 120 44 488
38 1 1/2 8 1 372 54 488
42 1 5/8 8 1 473 58 583
45 1 3/4 8 1 549 61 800
51 2 8 1 800 71 1 020
57 2 1/4 8 1 850 73 1 020
64 2 1/2 9 2 130 84 1 020
70 2 3/4 10 2 540 100 1 020
77 3 10 2 690 106 1 630

NOTA Os valores constantes da Tabela A.1 são aplicáveis a grampos pesados, conforme API
RP 9B.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1
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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa os critérios para execução da inspeção em serviço de manilhas de carga,
ganchos, lingas, cintas e moitões com seus acessórios.

1.2 Esta Norma se aplica a acessórios de carga utilizados em equipamentos de movimentação de


cargas, baleeiras, pendentes de quadros de bóias, em bóias de atracação e em sistemas de reboque.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não-Destrutivo - Líquido Penetrante;

PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não-Destrutivo - Visual;

ABNT NBR 7161 - Soquetes para Cabo de Aço;

ABNT NBR 10014 - Moitão e Cadernal de Aço para Movimentação de Carga em


Embarcações - Especificação;

ABNT NBR 11099 - Grampo Pesado para Cabo de Aço - Especificação;

ABNT NBR 11900-3 - Terminal para Cabo de Aço - Parte 3: Olhal com Presilha;

ABNT NBR 13541-2 - Linga de Cabo de Aço - Parte 2: Utilização e Inspeção;

ABNT NBR 13544 - Movimentação de Carga - Sapatilho para Cabo de Aço;

ABNT NBR 13545 - Movimentação de Cargas - Manilhas;

ABNT NBR 15637 -1 - Cintas Têxteis para Elevação de Cargas - Parte 1: Cintas Planas
Manufaturadas, com Fitas Tecidas com Fios Sintéticos de Alta Tenacidade Formados por
Multifilamentos;

ABNT NBR 15637 -2 - Cintas Têxteis para Elevação de Cargas - Parte 2: Cintas Tubulares
Manufaturadas, com Fitas Tecidas com Fios Sintéticos de Alta Tenacidade Formados por
Multifilamentos;

ABNT NBR ISO 2408 - Cabo de Aço para Uso Geral - Requisitos Mínimos

ABNT NBR ISO 16798 - Anel de Carga Grau 8 para Uso em Lingas;

ISO 3056 - Non-Calibrated Round Steel Link Lifting Chain and Chain Slings - Use and
Maintenance;

API RP 9B - Application, Care and Use of Wire Rope for Oil Field Service.

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3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR ISO 2408, ABNT
NBR 10014, ABNT NBR 15637-1 e ABNT NBR 15637-2 e as seguintes.

3.1
anel de carga
acessório utilizado para unir os laços de cabo de aço ou lingas de correntes, para movimentação de
carga em geral conforme descrito na ABNT NBR ISO 16798

3.2
sapatilho
acessório de cabo de aço, em forma de gota, com seção em meia cana, utilizado para proteção do
olhal do cabo de aço conforme descrito na ABNT NBR 13544

3.3
coroa do sapatilho
parte curva do sapatilho

3.4
diâmetro nominal de um cabo de aço
diâmetro da circunferência que circunscreve o cabo

3.5
equipamentos de movimentação de carga
equipamentos projetados e construídos com objetivo de movimentar cargas em instalações industriais

3.6
gancho
acessório para movimentação de carga composto de uma fixação superior e uma peça recurva (ver
Figura B.1)

3.7
garganta do gancho
distância “d” indicada na Figura B.1

3.8
grampo
acessório de cabo de aço composto de uma base estriada, para assentamento do cabo, e um estojo
em forma de “u” com 2 porcas utilizado para formação de olhais conforme descrito na ABNT
NBR 11099

3.9
linga
conjunto constituído de corrente, cabo de aço ou cinta têxtil, conectado a terminais superiores e
inferiores, apropriado para acoplar cargas ao gancho de um guindaste ou outro equipamento de
movimentação de carga conforme descrito na ABNT NBR ISO 16798

3.10
manilha de carga
acessório para movimentação ou fixação de carga, formado por 2 partes facilmente desmontáveis,
consistindo de corpo e pino conforme descrito na ABNT NBR 13545 (ver Figuras B.9 e B.10)

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3.15.3
soquete fechado
soquete que consiste em copo e alça conforme descrito na ABNT NBR 7161

4 Condições Gerais

4.1 Inspecionar visualmente quanto à existência de corrosão, trincas, deformações e desgaste.

4.2 A periodicidade das inspeções deve ser determinada em função das condições de uso de cada
acessório. Recomenda-se que o período sem inspeção não ultrapasse 12 meses para acessórios.
[Prática Recomendada].

4.3 As lingas devem ser inspecionadas em intervalos máximos de 6 meses.

4.4 O intervalo de inspeções das cintas utilizadas em movimentação de cargas não deve ser superior
a 12 meses.

NOTA Sempre que acessório de carga apresentar indícios de utilização anormal ou indevida,
separar para inspeção.

4.5 Durante as inspeções devem ser consultados os registros de inspeção anteriores, quando
existentes, e a documentação relativa à rastreabilidade de fornecimento, quando do recebimento de
acessório novo ou transferido para unidade.

4.6 Acessórios como ganchos, manilhas, anel de carga e soquetes não devem ser recuperados.
Diante da identificação de reparos ou danos, os ganchos, manilhas, anel de carga e soquetes devem
ser rejeitados.

4.7 Por questão de segurança devem ser destruídos todos os acessórios citados nesta Norma que
tenham sido rejeitados.

4.8 Os olhais confeccionados com cabos de aço possuem a seguinte classificação, conforme ABNT
NBR 11900-3:

a) tipo 1: trançado flamengo com presilha de aço;


b) tipo 2: trançado flamengo com presilha de alumínio;
c) tipo 3: trançado manualmente (sem presilha);
d) tipo 4: dobrado com presilha de alumínio.

4.9 Não é permitida a soldagem em acessórios de movimentação de carga forjados ou fundidos.

5 Condições Específicas

5.1 Inspeção de Manilhas

Manilhas apresentando deformações plásticas, trincas, mossas, desgaste no pino e/ou no corpo igual
ou superior a 10 % do diâmetro de projeto, devem ser substituídas.

NOTA Trincas superficiais podem ser removidas desde que atendido o critério descrito em 5.1.

5
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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa os critérios para execução da inspeção em serviço de manilhas de carga,
ganchos, lingas, cintas e moitões com seus acessórios.

1.2 Esta Norma se aplica a acessórios de carga utilizados em equipamentos de movimentação de


cargas, baleeiras, pendentes de quadros de bóias, em bóias de atracação e em sistemas de reboque.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não-Destrutivo - Líquido Penetrante;

PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não-Destrutivo - Visual;

ABNT NBR 7161 - Soquetes para Cabo de Aço;

ABNT NBR 10014 - Moitão e Cadernal de Aço para Movimentação de Carga em


Embarcações - Especificação;

ABNT NBR 11099 - Grampo Pesado para Cabo de Aço - Especificação;

ABNT NBR 11900-3 - Terminal para Cabo de Aço - Parte 3: Olhal com Presilha;

ABNT NBR 13543 - Movimentação de Carga - Laços de Cabo de Aço - Utilização e


Inspeção;

ABNT NBR 13544 - Movimentação de Carga - Sapatilho para Cabo de Aço;

ABNT NBR 13545 - Movimentação de Cargas - Manilhas;

ABNT NBR 15637 -1 - Cintas Têxteis para Elevação de Cargas - Parte 1: Cintas Planas
Manufaturadas, com Fitas Tecidas com Fios Sintéticos de Alta Tenacidade Formados por
Multifilamentos;

ABNT NBR 15637 -2 - Cintas Têxteis para Elevação de Cargas - Parte 2: Cintas Tubulares
Manufaturadas, com Fitas Tecidas com Fios Sintéticos de Alta Tenacidade Formados por
Multifilamentos;

ABNT NBR ISO 2408 - Cabo de Aço para Uso Geral - Requisitos Mínimos

ABNT NBR ISO 16798 - Anel de Carga Grau 8 para Uso em Lingas;

ISO 3056 - Non-Calibrated Round Steel Link Lifting Chain and Chain Slings - Use and
Maintenance;

API RP 9B - Application, Care and Use of Wire Rope for Oil Field Service.

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5.2 Inspeção de Ganchos

Os ganchos devem ser substituídos quando detectados um dos seguintes defeitos:

a) torção maior que 10° (ver Figura B.5);


b) abertura da garganta 15 % maior que a abertura original “d” (ver Figura B.1);
c) trincas;
d) desgaste acentuado maior que 10 % de “e” (ver Figura B.1).

NOTA Para ganchos com haste rotativa deve ser verificada a liberdade de giro através de esforço
manual.

5.3 Inspeção de Lingas e Acessórios

5.3.1 Deve-se substituir o cabo em serviço quando:

a) o total de arames partidos visíveis em qualquer comprimento de 6 vezes o diâmetro do


cabo exceder 5 % do número de arames do cabo;
b) houver 5 arames partidos em uma mesma perna em qualquer comprimento de 6 vezes o
diâmetro do cabo (não aplicável a cabos de classificação 6 x 7);
c) houver mais de um arame rompido no interior do cabo, em qualquer comprimento de
6 vezes o diâmetro do cabo.

5.3.2 O cabo de aço da linga deve ser inspecionado conforme os critérios estabelecidos na ABNT
NBR 13543. A linga deve ser substituída quando a quantidade de arames partidos na união do cabo
de aço com o soquete, presilhas ou outros acessórios estiver acima do estabelecido na Tabela 1.

Tabela 1 - Critérios para Substituição da Linga em Função da Quantidade de Arames


Partidos

Classificação do Cabo de Aço (ver Nota) 6 x 19 6 x 37


Quantidade máxima de arames, partidos permitida. 1 2

NOTA No caso de lingas com trançado manual ou trançado com nós, deve ser feita
inspeção visual no trançado, de forma a verificar se o número de nós não é inferior a
5.

5.3.3 Lingas com Olhais

5.3.3.1 Inspeção do Olhal

As lingas devem ser rejeitadas se ocorrer um dos seguintes defeitos:

a) deformação permanente da coroa do olhal;


b) quantidade de fios partidos acima dos limites estabelecidos na Tabela 1;
c) corrosão e desgaste na coroa do olhal com valor superior a 10 % do diâmetro nominal.

NOTA Caso o olhal tenha sapatilho, devem ser rejeitados se forem detectados: sapatilho
mordendo o cabo, abertura do sapatilho menor que o diâmetro do cabo, desgaste em algum
ponto da coroa do sapatilho, superior a 10 % e sapatilho com trincas.

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