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II - DOS FATOS
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“Em atenção ao seu pedido de Aposentadoria por Idade, apresentado em
XX.XX.XXXX, informamos que, após análise da documentação apresentada, não foi
reconhecido o direito ao benefício, pois foi comprovado apenas 134 meses de
contribuição, número inferior ao exigido na tabela progressiva, 180 contribuições exigidas
no ano de 2011.”
Conforme se infere da decisão acima transcrita tem-se que tal decisão não
condiz com a verdade, vez que na data do requerimento realizado a Autora contava com 16
(dezesseis) anos 02 (dois) meses e 24 (vinte e quatro) dias de contribuições, sendo que
estas são mais que suficientes para cumprir a tabela de contribuições mínimas para
aposentadoria, quando do seu pedido administrativo, conforme cópia da contagem da
própria Autarquia Previdenciária (doc.j), vez que perfazem mais de 180 contribuições, tendo
ela à época mais de 60 (sessenta) anos de idade.
Pelo exposto, nota-se que a postura argüida pela Autarquia não se coaduna com
a realidade dos fatos, motivo pelo qual pugna a Autora pelo deferimento do pedido de
aposentadoria por idade requerida em 20.04.2018, conforme NB: XXX.XXX.XXX.X, sob
os fundamentos que passa a expor:
[omissis]
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§ 1º Por força da decisão judicial proferida na Ação Civil Pública nº
2009.71.00.004103-4 (novo nº 0004103-29.2009.4.04.7100) é
devido o cômputo, para fins de carência, do período em gozo de
benefício por incapacidade, inclusive os decorrentes de acidente
do trabalho, desde que intercalado com períodos de contribuição
ou atividade, observadas as datas a seguir: (Nova redação dada
pela IN INSS/PRES nº 86, de 26/04/2016.
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“Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático e Direito e tem como
fundamentos:
Diante dos fatos narrados, nesta incial, data vênia, é evidente que foi cerceado o
direito da Autora a receber o benefício pleiteado, em total afronta aos preceitos legais
vigentes, conforme comprova através dos documentos anexos.
[omissis]
Pois bem!!!
“Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela
seja previamente ouvida.
Diante disso, a tutela de urgência tem cabimento no presente caso, posto que há
prova documental robusta pré-constituída, precedente jurisprudencial e súmula do tribunal
superior.
V – DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Salienta a Autora, nos termos do Lei 13.105/2015, que não possui condições
financeiras de arcar com às custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do
próprio sustento. Requer e faz jus, portanto, ao benefício da GRATUIDADE DE JUSTIÇA.
Assim preceitua Lex mencionada:
[...]
II. Pagar à parte autora o valor das prestações do benefício na forma desta
demanda, vencidas e vincendas a partir do vencimento de cada uma delas.
III. Acrescer às prestações devidas, juros moratórios que devem ser calculados
de forma globalizada para as parcelas anteriores à citação e de forma decrescente para as
prestações vencidas após tal ato processual. Quanto à taxa, requer que seja de 1% ao mês,
nos termos do artigo 406 do Código Civil e do artigo 161, § 1º, do Código Tributário
Nacional.
IV. Pagar honorários advocatícios no importe de 20% (vinte por cento) sobre o
valor total da liquidação, nos termos do artigo 85 do NCPC.
Termos em que,
Pede Deferimento.
LOCAL E DATA
ADVOGADO
OAB/UF
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