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Praia Grande
2018
2
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por sempre me proteger, a minha família por me apoiar nessa
jornada acadêmica, a minha companheira por estar ao meu lado nos momentos mais difíceis.
Agradeço a todos os funcionários e especialmente aos professores da instituição pela
paciência nesses anos de curso. E por fim ao meu professor e orientador pelos os
ensinamentos.
4
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo demonstrar o papel do município na segurança pública
e as principais ferramentas disponíveis ao município no combate a violência e criminalidade.
A metodologia cientifica foi a de revisão de literatura, através de livros, artigos, legislações,
revistas, site científicos e jurídicos, e diagnósticos sobre segurança pública, permitindo o
estudo detalhado e fornecendo informações extremamente enriquecedoras a pesquisa. Desta
forma foi possível compreender que com o aumento significativo da violência e da
criminalidade, a sociedade exigiu a participação do município na segurança pública, e com
isso o município passou a ter um papel importantíssimo na segurança pública, principalmente,
por possuir as ferramentas mais adequadas ao combate da violência e criminalidade, além do
que possibilitou um novo modelo de segurança pública de prevenção e aproximação da
sociedade, que até então não existia, por parte dos Estados e da União. Concluir-se que as
transformações sociais exige um modelo novo de segurança pública voltada ao cidadão, o
qual envolva toda a sociedade nas discussões de segurança.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 6
2. PROBLEMATIZAÇÃO ....................................................................................................... 10
3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................. 12
4. OBJETIVO ........................................................................................................................... 14
4.1 Objetivo Geral ................................................................................................................ 14
4.2 Objetivos específicos ...................................................................................................... 14
5. HIPÓTESE ........................................................................................................................... 15
6. CAPÍTULO I - O PAPEL DO MUNICÍPIO NA SEGURANÇA PÚBLICA ..................... 16
6.1 Previsão Constitucional .................................................................................................. 16
6.2 Desordem Urbana, Violência e Criminalidade ................................................................ 19
7. CAPÍTULO II - DIAGNÓSTICO DA VIOLÊNCIA ........................................................... 21
7.1 Conhecendo seus problemas de segurança pública ....................................................... 21
8. CAPÍTULO III - AÇÕES PREVENTIVAS ......................................................................... 23
8.1 Ações de plano educacional, programa e participação .................................................. 23
8.2 Ações de prevenção contra a desordem urbana ............................................................. 24
8.3 Ações de prevenção pelo serviço público ...................................................................... 25
8.4 Ações de território ......................................................................................................... 26
8.5 Atuação voltada ao problema ........................................................................................ 27
9. CAPÍTULO IV - CONTROLE INTERNO E EXTERNO ................................................... 28
9.1 Gabinete de Gestão Integrada Municipal ...................................................................... 28
9.2 Controle interno e externo ............................................................................................. 29
9.3 Canal de Acesso ao Cidadão ......................................................................................... 29
10. CAPÍTULO V - PROGRAMAS NACIONAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA ............... 31
10.1 Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania ......................................... 31
10.2 Sistema Único de Segurança Pública, e a Política Nacional de Segurança Pública e
Defesa Social ............................................................................................................................ 31
10.3 Fundo Nacional de Segurança Pública ....................................................................... 32
11. METODOLOGIA DE PESQUISA .................................................................................... 33
12. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 34
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................... 35
6
1. INTRODUÇÃO
1
Constituição Política do Império do Brasil (de 25 de Março de 1824).
2
Lei de 18 de agosto de 1831- Cria as Guardas Nacionais e extingue corpos de milícias, guardas municipais e
ordenanças.
3
Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil (de 24 de fevereiro de 1891).
4
Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil (de 16 de julho de 1934).
5
Lei Nº 192, de 17 de janeiro de 1936, Reorganiza, pelos Estados e pela União, as Polícias Militares sendo
consideradas reservas do Exercito.
6
Constituição dos Estados Unidos do Brasil (de 10 de novembro de 1937).
7
Constituição dos Estados Unidos do Brasil (de 18 de setembro de 1946).
8
Constituição da República Federativa do Brasil de 1967.
9
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
7
10
CF, Art.144 “Art.144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes
órgãos”.
11
CF 88, Art. 144, §8, “§8 Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei”.
12
É uma publicação semestral interdisciplinar do Fórum Brasileiro de Segurança Pública que tem como objetivo
contribuir para a ampliação e consolidação do campo de estudos sobre segurança pública através da
publicação de trabalhos originais nas seguintes categorias: estudos teóricos, revisões críticas de literatura,
relatos de pesquisa, notas técnicas e resenhas.
8
2017 foram gastos pelos municípios em segurança pública R$ 5,1 bilhões, conforme Anuário
Brasileiro e Segurança Pública 2018 13.
O cidadão em busca de soluções efetivas e proteção vem questionando a administração
pública municipal, pois o Estado mais próximo do cidadão é o município, além do que o
cidadão reside, trabalha e convive no município, considerando ainda que as políticas de
segurança pública inseridas pelos os Estados não tem demonstrado soluções, ao contrário,
houve o grande aumento da violência e criminalidade, claro que não podemos desconsiderar
alguns fatores que implicam nas políticas de segurança pública como o sistema penal e
carcerário, mas o tema não discorrerá sobre tais assuntos.
Com a participação mais presente de alguns municípios na segurança pública,
principalmente, com a GM, o município precisou ter uma posicionamento mais ativo 14 no seu
entendimento de atuação, mas sempre buscando o interesse coletivo.
A GM passa a ter um papel diferenciado dos demais órgãos de segurança pública, pois
possui característica de aproximação do cidadão e policiamento preventivo.
O Governo Federal ao verificar a participação, cada vez mais efetiva da administração
pública municipal e a necessidade de desmonopolizar 15 a segurança pública em pró da
sociedade, promulgou a Lei Nº. 13022 16, de 08 de agosto de 2014, Estatuto Geral das Guardas
Municipais.
Nesse novo cenário com a publicação do Estatuto Geral das Guardas Municipais
foram estabelecidos princípios 17 , para garantir atuação da GM sem que haja conflitos de
competência, e respectivamente a GM perca a sua identidade.
O modelo de aproximação e prevenção deverá substituir o modelo atual das policias,
desmonopolizando a segurança pública estadual e incluindo a GM como polícia municipal,
seguindo os mesmos modelos de policias municipais como em países desenvolvidos, por
13
É atualmente uma fonte imprescindível de dados sobre a segurança pública no país. Concebido com o
objetivo de suprir a falta de conhecimento consolidado, sistematizado e confiável no campo, compila e analisa
dados de registros policiais sobre criminalidade, informações sobre o sistema prisional e gastos com segurança
pública.
14
Não bastava apenas à proteção de seus bens, serviços e instalações, mas também a proteção das pessoas,
através do patrulhamento preventivo.
15
Até a CF 1988, os estados possuíam o monopólio do patrulhamento e a preservação da ordem pública, com a
publicação do Estatuto Geral das Guardas Municipais em 2014, foi previsto o patrulhamento preventivo aos
municípios.
16
Lei Nº 13.022, de 8 de agosto de 2014, Dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais.
17
Lei Nº 13.022 de 2014, Art. 3º, “Art. 3º São princípios mínimos de atuação das guardas municipais: I –
proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades pública; II –
preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas; III – patrulhamento preventivo; IV –
compromisso com a evolução social e comunidade; e V – uso progressivo da força”.
9
exemplo, a polícia municipal da Islândia, Áustria, Portugal, República Tcheca, Suíça, Canadá
e Japão.
10
2. PROBLEMATIZAÇÃO
18
Decreto-Lei Nº 667, de 2 de julho de 1969, Reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros
Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras providências.
19
É caracterizado por obediência absoluta ou cega à autoridade, oposição à liberdade individual e expectativa
de obediência inquestionável da população.
11
3. JUSTIFICATIVA
4. OBJETIVO
Para que se possam analisar quais ações devem ser desenvolvidas pelo município no
combate a violência e criminalidade, completando assim o objetivo geral, seguem-se os
procedimentos específicos abaixo.
• Diferenciar desordem urbana, violência e crime;
• Conhecer e demonstrar os problemas de segurança pública a nível municipal;
• Verificar as ações desenvolvidas para prevenção da violência e criminalidade;
• Verificar as ações desenvolvidas de aproximação ao cidadão;
• Apresentar mecanismos de controle das ações.
15
5. HIPÓTESE
CAPÍTULO I
20
Silas Antonio Guglielmetti, pós-graduado em Segurança Pública e Direito, Oficial da Reserva do Exército
Brasileiro, Oficial da Polícia Militar, responsável pela Implantação da Secretaria Municipal de Segurança Pública
e Social da Cidade de São Vicente, fundou o Conselho de Segurança Pública Municipal da Baixada Santista, o
primeiro Conselho Metropolitano a nível Brasil, sendo o 1º Presidente.
21
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
17
prioritariamente dos estados, por serem este os responsáveis pela gestão das
polícias civil e militar (LOPES & LEMOS, sd) 22.
Enquanto o país não sofria com a violência e criminalidade não houve qualquer
preocupação por parte dos administradores públicos municipais, optando por não constituir o
seu órgão policial, somente algumas cidades que possuíam demandas atípicas, como as
cidades litorâneas, e mesmo assim até 2014, alguns seguiam apenas o que está descrito no
texto constitucional quando diz que: GM destinada à proteção de seus bens, serviços e
instalações.
Com o aumento significativo das populações e os problemas sociais, gerando,
respectivamente a violência e criminalidade atingindo toda a sociedade, diversos municípios
se viram envolvidos diretamente com soluções no combate a violência e criminalidade. No
inicio houve somente a preocupação em apoiar as policiais militar e civil com investimentos,
entretanto, a violência e criminalidade continuavam aumentando, e a população cada vez mais
desacreditada do Estado.
Não é somente a violência e criminalidade que atinge os municípios a desordem
urbana possui um fator determinante, mas como inserir uma policia estadual que foi
constituída como uma polícia ostensiva e que não há qualquer relação no combate à desordem
urbana.
Conforme §5 da CF 1988, Art. 144, IV "§5 Às policiais militares cabem a polícia
ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das
atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil" (BRASIL,
1988).
Assim não houve o resultado esperado, desta forma alguns municípios preocupados
com a violência e criminalidade constituíram a GM, outros que já possuíam resolveram
22
Hálisson Rodrigo Lopes possui Graduação em Direito pela Universidade Presidente Antônio Carlos (2000),
Licenciatura em Filosofia pela Claretiano (2014), Pós-Graduação em Direito Público pela Faculdade de Direito
do Vale do Rio Doce (2001), Pós-Graduação em Direito Administrativo pela Universidade Gama Filho (2010),
Pós-Graduação em Direito Civil e Processo Civil pela Faculdade de Direito do Vale do Rio Doce (2011), Pós-
Graduação em Direito Penal e Processo Penal pela Universidade Estácio de Sá (2014), Pós-Graduação em
Gestão Pública pela Universidade Cândido Mendes (2014), Pós-Graduado em Direito Penal e Processo Penal
pela Faculdade de Direito do Vale do Rio Doce (2014), Pós-Graduado em Direito Educacional pela Claretiano
(2016), Mestrado em Direito pela Universidade Gama Filho (2005), Doutorando em Ciências de Comunicação
pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Atualmente é Professor Universitário da Faculdade de
Direito do Vale do Rio Doce (FADIVALE) nos cursos de Graduação e Pós-Graduação e na Fundação Educacional
Nordeste Mineiro (FENORD) no curso de Graduação em Direito; Coordenador do Curso de Pós-graduação da
Faculdade de Direito do Vale do Rio Doce (FADIVALE). Associado ao Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-
Graduação em Direito (CONPEDI); e Assessor de Juiz – Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais – Comarca
de Governador Valadares. Natália Spósito Lemos, Bacharel em Direito Pós-Graduanda em Direito Público -
Faculdades Doctum de Teófilo Otoni.
18
23
Gustavo Palmieri é responsável pelo Programa de Violência Institucional e Segurança Cidadã do Centro de
Estudos Legais e Sociais (CELS). Emma Phillips é analista de programas do Vera Institute of Justice. Jennifer
Trone é redatora e editora sênior do Departamento de Comunicação do Vera Institute of Justice. Cláudio
Chaves Beato Filho é professor doutor do Departamento de Sociologia – FAFICH/UFMG e coordenador geral do
Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG (CRISP). Robson Sávio Reis Souza é
especialista em Segurança Pública (UFMG) e assessor de comunicação do CRISP. Paulo Mesquita Neto é doutor
em Ciência Política pela Universidade de Columbia, pesquisador sênior do Núcleo de Estudos da Violência –
USP e secretário-executivo do Instituto São Paulo Contra a Violência. Carolina de Mattos Ricardo é advogada,
cientista social formada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e assessora de projetos
do Instituto São Paulo Contra a Violência. Thomas Feltes é reitor da Universidade de Ciências Policiais de
Villingen-Schwenningen. Maria Teresa Sadek é professora doutora da USP é pesquisadora sênior do Instituto
de Desenvolvimento de São Paulo (IDESP), e Rogerio Bastos Arantes é professor doutor de PUC-SP e
pesquisador sênior do IDESP.
24
Lei Nº 13.022, de 8 de agosto de 2014, Dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais.
19
Para que possamos analisar os problemas do município é importante fazer uma breve
abordagem sobre as diferenças de desordem pública, violência e criminalidade, por serem os
principais elementos que implicam na segurança pública.
Desordem urbana são as condutas praticadas por qualquer privado ou até mesmo pelo
poder público, que deixam de efetuar a devida manutenção ou contribuem com a deterioração
dos espaços públicos e privados.
Violência é o ato realizado de forma intencional por um ser humano contra outro ser
vivo que cause danos ou intimidação moral. A intenção do uso da violência é o de fazer com
que algo seja realizado da sua forma, podendo simplesmente ser pelo prazer de fazer algo.
O Crime pode ser conceituado levando em conta os aspectos material, legal ou
analítico. O conceito material define o crime como uma ação ou omissão que se proíbe e se
procura evitar, ameaçando-a com pena, porque constitui ofensa a um bem jurídico individual
ou coletivo. O conceito legal é fornecido pelo legislador, conforme Art. 1º, do DECRETO-
LEI Nº 3.914, de 9 de dezembro de 1941:
"Art. 1º Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de
detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa;
contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de
multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente" (BRASIL, 1941) 25.
25
Decreto-Lei Nº 3.914, de 9 de dezembro de 1941 - Lei de introdução do Código Penal (decreto-lei n. 2.848, de
7-12-940) e da Lei das Contravenções Penais (decreto-lei n. 3.688, de 3 outubro de 1941).
20
CAPÍTULO II
7. DIAGNÓSTICO DA VIOLÊNCIA
26
Ludmila Ribeiro, professora do Departamento de Sociologia e Antropologia e pesquisadora do Centro de
Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da Universidade de Minas Gerais, é associada do Fórum
Brasileiro de Segurança Pública.
27
Diagnóstico da Violência e Criminalidade do Município de Itatiba/SP.
22
28
Oséias Francisco da Silva, Faculdade de Filosofia, Psicanálise e pós-graduação em Gestão de Segurança
Pública. José Antonio Burato é graduado em Filosofia pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), ex-
Sargento da Polícia Militar do Estado de São Paulo participou da formação da Guarda Civil Municipal de São
Bernardo do Campo. Atualmente é o responsável pela gerência de inteligência e estatística da Guarda Civil
Municipal de São Bernardo do Campo.
23
CAPÍTULO III
8. AÇÕES PREVENTIVAS
30
Teoria das Janelas Quebradas.
25
código de postura da cidade bem elaborado que possa notificar e autuar tais comportamentos,
punindo os proprietários ou os responsáveis, diminuiria significativamente os atos. A
prevenção precisa estar dentro de um planejamento de fiscalização e controle, e não ficar
esperando a violência ou a criminalidade acontecer para agir, o município precisa estar
presente no território SILVA & BURATO (2011, p. 57). Basta ser verificada pelo agente
público a desordem urbana para efetuar a fiscalização, notificação e autuação.
Alguns problemas de Desordem Urbana são gerados pelos próprios serviços públicos
mal planejados, ou sem a devida manutenção ou por não existir canais de acesso ao cidadão
para que o mesmo solicite a presença do município. Instalações públicas que são construídas
em locais considerados críticos e mesmo o município tendo ciência do fato constrói uma
instalação vulnerável ao vandalismo, depredação e outros tipos de ocorrências, isso não quer
dizer que o município não deva construir, mas sim adaptar o projeto à realidade do local, por
exemplo, construir um prédio totalmente envidraçado em um local que tem grande índice de
depredação, o ideal seria que o órgão responsável pelo projeto consultasse antes os órgãos
envolvidos na segurança pública.
Locais que necessitam a devida manutenção em relação à iluminação pública,
principalmente, isolados ou com grande índice de violência e criminalidade.
Praças são construídas e deixadas sem a devida manutenção afastando o cidadão de
bem, sendo frequentadas por moradores de rua, usuários de drogas e utilizadas para a prática
de prostituição, neste caso o município precisa conhecer os motivos pelo qual o cidadão não
frequenta a praça.
Aterro sanitário instalado em uma área populosa. Locais sem o devido saneamento
básico. Os canais de acesso ao cidadão são de extrema importância para que o cidadão possa
solicitar a devida manutenção dos serviços públicos.
26
31
Oséias Francisco Silva é Psicanalista, formado em Filosofia e pós-graduado em Gestão de Segurança Pública.
É Presidente (2013-2015) da Conferência Nacional das Guardas Municipais no Brasil (CONGM), Professor de
Filosofia e Supervisor da Guarda Civil Municipal de São Bernardo/SP, onde foi Subcomandante (2010-2011).
32
Ruyrillo de Magalhães, Advogado, Administrador, Jornalista e Professor Titular Aposentado de Direito
Administrativo e Teoria Geral da Administração da Pontifícia Universidade Católica de Campinas/SP e Diretor
Emérito da Faculdade de Administração de Pinhal/SP.
27
Nem todo delito será possível eliminar somente com prevenção, alguns delitos
exigirão de atuação imediata e integrada, o município poderá criar meios de integração com a
polícia militar e civil, através de operações voltadas ao problema específico e com a equipe da
GM especializada para combater tais delitos.
Nesse mesmo sentido o município dependendo do seu território poderá criar equipes
especializadas, por exemplo, para proteger o meio ambiente e a orla marítima, caso seja
município litorâneo.
28
CAPÍTULO IV
33
Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania.
29
É preciso que o cidadão tenha disponível ao seu alcance canais de acesso por parte da
administração municipal, especialmente quando o assunto exija confiabilidade, ou seja,
assunto sigiloso, possibilitando o controle e aperfeiçoamentos das ações práticas pela
administração pública municipal.
De acordo com CF Art.37, §3º, II:
30
CAPÍTULO V
Em 11 de junho de 2018, foi aprovada a Lei Nº. 13.675, instituindo o Sistema Único
de Segurança Pública - (SUSP) e a Política Nacional de Segurança e Defesa Social -
(PNSPDS) com a finalidade de preservação da ordem pública, incolumidade das pessoas e do
patrimônio, por meio de atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos órgãos de
32
segurança pública e defesa social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, em articulação com a sociedade.
Em relação à distribuição de competência entre os entes federativos a lei estabeleceu a
seguintes regras: União deverá estabelecer a PNSPDS, os Estados, distrito federal e os
municípios deverão estabelecer suas respectivas políticas, observadas as diretrizes da política
nacional, especialmente para análise e enfrentamento dos riscos à harmonia da convivência
social.
A lei 13.675, de junho de 2018, ainda prevê no seu Art. 20:
"Art. 20. Serão criados Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social, no âmbito da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante proposta dos chefes dos
Poderes Executivos, encaminhadas aos respectivos Poderes Legislativos".
É importante ressaltar que as políticas de segurança pública não se limitam apenas aos
integrantes do SUSP, deverá abranger outras áreas do serviço público, como saúde, esporte,
cultura e lazer.
Em 11 de junho de 2018, foi editada a Medida Provisória Nº 841, que dispõe sobre o
Fundo Nacional de Segurança Pública - (FNSP) e sobre a destinação do produto da
arrecadação das loterias.
Os recursos serão aplicados diretamente pela União e transferidos aos estados, distrito
federal e municípios por meio de convênios ou de contratos de repasse. Em contrapartida, os
entes federativos zelarão pela consistência técnica dos projetos, das atividades e das ações e
estabelecerão regime de acompanhamento da execução e com vistas a viabilizar a prestação
de contas aos órgãos competentes. Tem por objetivo garantir recursos para apoiar projetos,
atividades e ações nas áreas de segurança pública e de prevenção a violência, observadas as
diretrizes do Plano Nacional e Segurança Pública.
33
"O primeiro passo seria a procura de catálogos onde se encontram as relações das
obras. Podem ser publicados pelas editoras, com a indicação dos livros e revistas editados, ou
pertencer a bibliotecas públicas, com a listagem por título dos trabalhos." (MARCONI &
LAKATOS, 2003, p. 46).
A busca do conhecimento científico não é apenas tentar explicá-lo, é fundamental
explicar a sua relação com outros fatos, conforme defendido por PRODANO & FREITAS
(2013, p. 22).
Segundo MARONI & LAKATOS (2003, p. 251) é fundamental que a pesquisa
apresente ideias, teoria ou novas experiências.
"A revisão de literatura tem papel fundamental no trabalho acadêmico, pois é através
dela que você situa seu trabalho dentro da grande área de pesquisa da qual faz parte,
contextualizando-o". (PRODANOV & FREITAS, 2013, p. 78)
"A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrande toda bibliografia já
tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais,
revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico ect." (MARCONI &
LAKATOS, 2003, p. 182).
Logo, produzir uma revisão não é uma missão fácil é necessário elaborar uma leitura
aprofunda e intensa do material consultado, compreende PRODANOV & FREITAS (2013, p.
79).
34
12. CONCLUSÃO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
http://abordagempolicial.com/2010/04/violencia-e-criminalidade-uma-analise-das-
condicionantes-sociais/
LIMA, R. S., BUENO, S., & MINGARDI, G. (01 de 2016). ESTADO, POLÍCIAS E
SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL. Acesso em 06 de 07 de 2018, disponível em
SCIELO: http://www.scielo.br/pdf/rdgv/v12n1/1808-2432-rdgv-12-1-0049.pdf
PALMIERI, G., PHILLIPS, E., TRONE, J., FILHO, C. C., SOUZA, R. S., NETO, P. M., et
al. (2003). SEGURANÇA CIDADÃ E POLÍCIA NA DEMOCRACIA. Rio de Janeiro:
FUNDAÇÃO KONRAD ADENAUER.
https://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/116409/Janelas-Quebradas-Uma-teoria-do-
crime-que-merece-reflex%C3%A3o.htm