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Aos meus pais Zenilso Bolfe e Salete Bolfe que sempre estiveram ao meu lado me
apoiando ao longo de toda a minha trajetória. Sentimento de gratidão e amor eterno por eles.
À minha namorada Rafaela Thais lange pela compreensão e paciência demonstrada
durante o período do projeto.
Agradeço à minha amiga Chistina Juruena, por me dar a oportunidade de poder
realizar meu primeiro estágio na Engenharia Civl, foi de muito aprendizado tanto para minha
vida acadêmica quanto para minha vida.
Agradeço ao meu orientador Lucas Reginato por aceitar conduzir o meu trabalho de
pesquisa.
Agradeço aos amigos que fiz durante este trajeto, em especial ao Marcelo, Vitor e
Willyam. Obrigado por todos os momentos vividos e todas as experiências que vivenciamos
juntos.
Agradeço a todos que de alguma forma contribuíram para a minha formação.
RESUMO
Atualmente, estruturas de concreto armado são um dos métodos construtivos mais utilizados
na construção civil. Contudo, é necessário ter o controle da resistência a compressão do
concreto, visto que isto é um fator que pode influenciar na qualidade da amostra. Com base
nisso, este trabalho de conclusão buscou analisar a diferença de resistência entre vários tipos
de curas de concreto, entre os quais estão: condição de cura com água potável, cura com cal,
cura em ambiente refrigerado e cura em ambiente de obra. Contando com vários corpos de
prova para cada condição de cura e com diferentes idades (8 dias, 14 dias, 28 dias e 63 dias).
Após isso foram rompidos os corpos de provas nas idades citadas. para analisar a resistência A
cura em obra se aproximou a condição de cura em tanque com cal,aos 28 dias, a qual é
recomendada pela norma NBR 5738- (2015). A cura em ambiente refrigerado já teve um
redução de 31% de sua resistência a compreensão.
Currently, reinforced concrete structures are one of the most used construction methods in
civil construction. However, it is necessary to control the compressive strength of concrete, as
this is a factor that can influence the quality of the sample. Based on this, this conclusion
work sought to analyze the difference in strength between various types of concrete cures,
among which are: cure condition with drinking water, cure with lime, cure in a refrigerated
environment and cure in a construction environment. With several specimens for each healing
condition and with different ages (8 days, 14 days, 28 days and 63 days). After that, the bodies
of evidence at the mentioned ages were broken up. to analyze the resistance On-site curing
approached the condition of curing in a tank with lime, after 28 days, which is recommended
by the NBR 5738- (2015) standard. Curing in a refrigerated environment has already had a
31% reduction in its resistance to understanding.
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................10
1.1 Área e Limitação do Tema..........................................................................................10
1.2 Justificativa....................................................................................................................10
1.3 Objetivos.........................................................................................................................11
1.3.1 Objetivo Geral.............................................................................................................11
1.3.2 Objetivos Específicos...............................................................................................11
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................................12
2.1 Concreto..........................................................................................................................12
2.1.1 Materiais Constituintes............................................................................................12
2.1.2 Agregados...................................................................................................................13
2.1.3 Adição e Aditivos.......................................................................................................14
2.1.4 Adição e aditivos.......................................................................................................16
2.1.5 Fatores Influentes na Compressão do Concreto..............................................17
2.1.6 Relação Água Cimento.............................................................................................20
2.1.7 Idade e cura.................................................................................................................24
2.2 Controle Técnológico do Concreto..........................................................................27
2.3 Fatores Influentes no Controle Tecnológico do Concreto................................29
3 MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................................33
3.1 Materiais Utilizados......................................................................................................33
3.1.1 Cimento........................................................................................................................33
3.1.2 Agregado Graúdo......................................................................................................33
3.1.3 Agregado Miúdo.........................................................................................................34
3.2 Traço do concreto.........................................................................................................35
3.2.1 Ensaios no Estado Fresco......................................................................................36
3.3 Condições de Cura.......................................................................................................39
3.3.1 Cura em Tanque com Água Potável.....................................................................39
3.3.2 Cura Água Saturada com Cal.................................................................................40
3.3.3 Cura em Obra..............................................................................................................40
3.3.4 Cura em Ambiente Refrigerado.............................................................................41
3.3.5 Acompanhamento e Evolução de Temperatura das Diferentes Condições
de Cura...................................................................................................................................42
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS........................................................45
4.1 Condição de Cura no Tanque com Água Potável................................................45
4.2 Cura com Água Saturada com Cal...........................................................................45
4.3 Cura em Ambiente Obra..............................................................................................46
4.4 Cura em Ambiente Resfriado.....................................................................................46
4.5 Comparação entre Diferentes Condições de Cura..............................................46
4.5.1 Resistência Média aos 8 dias.................................................................................47
4.5.2 Resistência Média aos 14 dias...............................................................................48
4.5.3 Resistência Média aos 28 dias...............................................................................49
4.5.4 Resistência Média aos 63 dias...............................................................................50
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................52
6 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS...........................................................53
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................54
10
1 INTRODUÇÃO
1.2 Justificativa
interferência no processo.
1.3 Objetivos
Este trabalho tem o intuito avaliar os efeitos das condições de cura de corpos de prova
utilizados no controle tecnológico da resistência à compressão do concreto.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Concreto
2.1.2 Agregados
9,5 mm 0 0 0 0
6,3 mm 0 0 0 7
4,75 mm 0 0 5 10
2,36 mm 0 10 20 25
1,18 mm 5 20 30 50
600 mm 15 35 55 70
300 mm 50 65 85 95
150 mm 85 90 95 100
O agregado miúdo cujo os grãos passam pela peneira com abertura de malha de
4,75mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha 150 mm. Agregado graúdo cujos os
grãos passam pela peneira com abertura de malha de 75mm e ficam retidos na peneira com
malha de 4,75mm, conforme a NBR NM 7211 (ABNT, 2005).
Segundo a NBR NM 7211 (ABNT, 2005) a distribuição granulométrica deve atender
aos limites indicados para o agregado graúdo constantes no Quadro 2.
14
75 mm - - - - 0–5
63 mm - - - - 5 – 30
50 mm - - - 0–5 75 – 100
37,5 mm - - - 5 – 30 90 – 100
tetracálcico
Fonte: Neville (2016).
O concreto de Cimento Portland deve conter cimento, água e agregados, também pode
conter alguns aditivos ou fibras. No Quadro 4 estão apresentados os diferentes cimentos
disponíveis no mercado brasileiro e americano.
A grande procura pela utilização dos aditivos, vem do fato deles serem um material
que nos proporcionar vantagens físicas e econômicas ao concreto. Essas vantagens incluem a
utilização do concreto em situações em que antes existiam dificuldades (NEVILLE, 2016).
Os aditivos variam de tensoativos, sais solúveis e polímeros a minerais insolúveis.
Eles possuem finalidades muito importantes, aumentar a plasticidade do concreto, sem
aumentar o teor de água, retardar ou acelerar o tempo de pega, melhora a trabalhabilidade.
Hoje em alguns países 70 a 80% de todo concreto produzido contenha um ou mais aditivos
(METHA; MONTEIRO, 1994).
Conforme a NBR NM 11768 (ABNT,2019) os aditivos são produtos adicionados e
misturados no concreto, em quantidade geralmente não superior a 5% da massa de ligante
total contida no concreto, com o objetivo de modificar suas propriedades no estado fresco
e/ou no estado endurecido. Todos os aditivos especificados na norma a NBR NM 11768
(ABNT, 2019) devem estar de acordo com os requisitos gerais no Quadro 5.
Massa específicaa ABNT NBR 11768- Valor declarado pelo fabricante com tolerânciade
(somente para 3 ±0,02 g/cm3.
líquidos)
Teor de sólidos a ABNT NBR 11768- Valor declarado pelo fabricante com tolerância de
3 ± 2 %.
pH a ABNT NBR 11768- Valor declarado pelo fabricante com tolerânciade ± 1.
3
Cloretos solúveis ABNT NBR 11768- Menor ou igual ao valor declarado pelofabricante c.
em água (Cl-) a 3
Onde:
fcj é a resistência média do concreto a compressão, prevista para a idade
de j dias em mega pascals;
20
Onde a/c representa fator água cimento da mistura do concreto k1 e k2 são constantes
empíricas.
A relação água/cimento-resistência é o enfraquecimento da matriz devido a porosidade
com o aumento do fator água/cimento. A lei resultou da análise dos dados experimentais de
oito misturas com a/c em volume, conforme pode ser observado na Figura 3, que variaram
além da proporção, como indicado na legenda, a consistência e o tamanho do agregado
(ABRAMS, 1918).
21
É o fator água cimento que determina a porosidade da matriz da pasta de cimento para
um grau de hidratação, no entanto, quando os vazios em forma de ar são incorporados ao
sistema, em consequência de adensamento inadequado ou uso de aditivo incorporados de ar,
eles também tem como efeito aumentar a porosidade e reduzir a resistência do sistema. O
efeito sobre a resistência a compressão do concreto é pelo aumento do volume de ar
incorporado, e mostrado na Figura 4 (METHA; MONTEIRO, 1994).
22
[...] num concreto de baixa e média resistência preparado com agregado comum,
ambas as porosidades da zona de transição e da matriz determinan a resistência , e é
valida a relação direta entre o fator água/cimento e a resistência do concreto, já nos
concretos com alta resistência (i.e.., fator água/cimento muito baixo), não se aplica.
24
Onde:
𝑓𝑐𝑚(𝑡) = resistência à compressão média a t dias;
𝑓𝑐𝑚 = resistência à compressão média a 28 dias de idade;
𝑠 = coeficiente que depende do tipo de cimento, tal como 𝑠=0,20;
para cimento de alta resistência inicial; 𝑠 = 0,25;
para cimento comum: 𝑠 = 0,38, para cimentos de endurecimento lento (com
adições);
25
𝑡1=1 𝑑𝑖𝑎.
Conforme ilustra a Figura 6, a influência da umidade de cura sobre a resistência do
concreto é bastante evidente. De acordo com a figura, a resistência do concreto curado sob
condições continuamente úmidas foi três vezes maior do que a resistência do concreto curado
apenas ao ar após 180 dias, de acordo com um determinado fator água/cimento. A velocidade
de perda de água do concreto depende, além da temperatura, umidade relativa e velocidade do
ar, do fator superfície/volume do elemento de concreto.
Resistência à compressão, % do concreto a 28 dias curados sob condições úmidas, a
idade de cura não tem efeito benéfico sobre a resistência do concreto a menos que a cura seja
realizada na presença úmida.
Número de andares 1 1
Onde:
fc, betonada é o valor da resistência à compressão do exemplar que
representa o concreto da betonada.
29
Para este tipo de controle, em que são retirados exemplares de betonadas distintas, as
amostras devem ser de no mínimo seis exemplares para os concretos do grupo I (classes até
C50, inclusive) e 12 exemplares para os concretos do grupo II (classes superiores a C50).
Conforme estabelece a NBR NM 8953 (ABNT, 2015, p.11):
f1 f2 ⋯ fm1
fck,est 2 fm (5)
m1
Onde:
M = a n/2, espreza-se o valor mais alto de n, se for ímpar;
f1, f2, ..., fm = são os valores das resistências dos exemplares, em ordem
crescente.
Para lotes representados por amostra com número de exemplares n ≥ 20, segue a
fórmula NBR NM 12655 (ABNT, 2015).
Onde:
Fcm é a resistência média dos exemplares do lote, expressa em megapascals
(MPa);
Sd é o desvio padrão dessa amostra de n exemplares, expresso em
megapascals (MPa).
O controle tecnológico deve ser feito, pois, fatores como exsudação (separação da
pasta na mistura) e segregação (separação dos grãos maiores do agregado durante o
lançamento) interferem na qualidade do concreto (MEHTA; 2008).
Deve ser feito a moldagem dos blocos conforme a norma NBR NM 5738, (ABNT,
2015, p. 4):
Antes de proceder à moldagem dos corpos de prova, os moldes e suas bases devem
ser convenientemente revestidos internamente com uma fina camada de óleo mineral
ou outro lubrificante que não reaja com o cimento. A superfície de apoio dos moldes
deve ser rígida, horizontal, livre de vibrações e outras perturbações que possam
modificar a forma e as propriedades do concreto dos corpos de prova durante sua
moldagem e início de pega.
Proceder a uma prévia remistura da amostra para garantir a sua uniformidade e colocar
o concreto dentro dos moldes em número de camadas que corresponda ao que determina o
Quadro 10, utilizando uma concha de seção U.
A escolha do método de adensamento deve ser feita em função do abatimento,
seguindo a classificação do Quadro 10.
31
Abatimento Método de
Classe adensamento
Mm
100 1 2 12
150 2 3 25
200 2 4 50
Cilíndrico
250 3 5 75
300 3 6 100
450 5 – –
100 1 1 75
Prismático
150 1 2 75
250 2 3 200
450 b 3 – –
Fonte: ABNT (2015, p. 7).
32
A última camada deve ser moldada com quantidade em excesso de concreto, de forma
que, ao ser adensada, complete todo o volume do molde e seja possível proceder ao seu
rasamento, eliminando o material em excesso. Em nenhum caso, é aceito completar o volume
do molde com concreto após o adensamento da última camada.
Conforme a norma NBR NM 5738, o manuseio e transporte, os corpos de prova
devem ser moldados no local ondem devem ser manuseados, evitar o transporte dos corpos de
provas recém-moldados (ABNT, 2015).
33
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Foi utilizado para execução do concreto agregado graúdo de origem basáltica, tipo 1, a
agregado muído de origem natural.
3.1.1 Cimento
80
60
40
20
0
1 10 100
Diametro (mm)
Inferior SuperiorAmostra
0,60 15,52
0,30 55,80
0,15 14,14
Fundo 17,1
Fonte: Desenvolvido pelo Autor (2021).
80
60
40
20
0
0,1 1 10
Diametro (mm)
Utilizável Inf.Ótima Inf.Ótima Sup.Utilizável Sup.Amostra
Figura 12 – 56 Corpos-de-prova
Este trabalho tebe como base em quatro estudos de caso realizados durante o ano de
2021. Optou-se pelo uso dessas condições de cura, pois, são as que mais são usadas no meio
da construção civil. Para fins didáticos, denominaremos estes ensaios em:
Cura em tanque com água ;
Água saturada com cal;
Estudo de caso de obra real;
Cura em ambiente refrigerado.
A cura de corpos de prova foi realizada de forma totalmente submersa em água, tem
como finalidade somente evitar a evaporação da água, mantendo o concreto saturado.
A cura com água saturada com cal é um método que pode ser realizada de acordo com
NBR 5738:2015 nbr e a definição da saturação é feito quando a um acumulo de cal no tanque.
Esta cura teve como objetivo evitar a saída dos íons de cálcio para a água, de forma para
estabelecer um comparativo com a condição citada em 3.1.1.
Após o período de 8 dias, 14, 28, e 63 dias. Esses corpo de prova foram levados à
ruptura para a verificação de sua resistência.
Foi realizada a medição da temperatura nas condições de cura três vezes por semana,
sempre no período da tarde, na condição de cura em ambiente refrigerado, cura de água
potável e na cura com água saturada com cal. Não foi possível controlar essa temperatura,
pois, o laboratório da UNISC não possui a estrutura adequada, então, no gráfico abaixo é
possível observar as médias de cada idade e a condição de cura.
43
Resistência à
Idade compressão Desvio dadrão Coeficiente de variação
(Dias) (mpa) (mpa) (%)
8 9,48 0,70 7,68
14 9,98 0,54 5,41
28 15,15 0,69 4,55
63 15,09 0,35 1,93
Fonte: Desenvolvido pelo Autor (2021).
46
Resistência à
Idade compressão Desvio dadrão Coeficiente de variação
(Dias) (mpa) (mpa) (%)
8 9,22 0,39 4,23
14 11,33 0,30 2,64
28 14,40 0,65 4,51
63 16,53 0,99 5,98
Fonte: Desenvolvido pelo Autor (2021).
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
0 dias 8 dias 14 dias 28 dias 63 dias
Ao contrário do mencionado ao item 4.5, onde a resistência média final foi maior com
a condição de cura com água saturada com cal, aos 8 dias de idade a maior resistência foi a
condição de cura com água potável. Contudo, essa diferença foi mínima, ficando em 5,58%
maior com a condição de cura com a água potável em relação a água potável com cal,
conforme pode ser observado no Gráfico 6.
48
7,57
6,00
4,00
2,00
0,00
Água Potavel Tanque com cal Cura em obra Ambiente refrigerado
Aos 14 dias, contudo, o resultado foi um pouco diferente. Enquanto aos 8 dias a maior
resistência foi notada na cura com água potável, uma semana depois a resistência mais alta
aconteceu com a cura dos corpos de provas em ambiente de obra, com a diferença de apenas
3,09% a mais, o que é uma diferença baixa, confome pode ser observado no Gráfico 7.
49
12,00
10,99 11,33
10,00
10,22
8,00 8,56
6,00
4,00
2,00
0,00
Água Potavel Tanque com cal Cura em obra Ambiente refrigerado
Aos 28 dias pode-se observar que a maior resistência média foi a cura com água
saturada com cal, o resultado foi aproximadamente 10% maior que a condição de cura em
ambiente de obra, que havia apresentado maior resistência aos 14 dias de idade.
50
16,00
15,48
14,00
13,16 14,07
12,00
11,78
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
Por último podemos observar que se manteu a maior média entre as condições de cura,
a condição de água saturada com cal comparado a água potável teve resistência superior a
6,66%, muito parecido com estudo do Silva (2009), que com 28 dias teve uma diferença de
5,03% entre as condições de cura com água potável e com cal comparado a condição cura de
obra também teve uma resistência superior de 9,43%. E por último, a condição de cura em
ambiente refrigerado foi a menor entre todas, com 42,10%, conforme pode ser observado no
Gráfico 8.
51
18,09
16,96 16,53
12,73
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos resultados apresentados, a cura com água potável teve uma resistência
menor do que a cura com água saturada com cal aos 28 dias. No entanto, não se pode
comparar corpos de provas curados com água potável com corpos de provas curados com cal,
pois, como já citado anteriormente, o hidróxido de cálcio aumenta a hidratação do cimento,
principalmente, durante a indução. Este processo é verificado através do aumento de calor
durante a hidratação do cimento quando acontecem as relações cimento-cal. Além disso,
devido ao aumento da solubilidade do C3A quando se tem a presença e íons hidroxila,
sobretudo, no meio aquoso em virtude da incorporação da cal no sistema. A cal acaba
promovendo maior precipitação de aluminatos de cálcio hidratado.
A cura em ambiente refrigerado como foi relatado em diferentes trabalhos também
houve uma redução a resistência a compreensão, nesse estudo pode-se observar que houve
uma redução de 31% de resistência aos 28 dias.Portando é recomendavel ter uma importância
especial durante o período de temperaturas baixas, evitar que esse valor de temperatura baixa,
acaba influenciando.a resistências menores.
As resistências foram baixas devido à alteração da relação água/cimento como citado
anteriormente deste trabalho. Não é possível realizar comparações com condições de cura
diferentes.
A condição de cura em obra se aproximou a condição de cura em tanque com cal, o
que seria a condição recomendada pela norma. No entando, com base no estudo realizado
através deste trabalho, cabe notar que a condição de cura em obra, é possível, visto que ele se
aproxima na condição de cura com cal recomendado por norma.
53
REFERÊNCIAS
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 11768-1: Aditivos químicos para
concreto de cimento Portland: parte 1: Requisitos. ABNT, 2019.
BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. Fundamentos do Concreto Armado. São Paulo:
UNESP, 2019.