Você está na página 1de 17

COMPLIANCE E GOVERNANÇA

CORPORATIVA
Theodora Sampaio Reis
LEI ANTICORRUPÇÃO Lei 12.846/2013
Indice
Lei 12.846/2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Entendendo a compliance. . . . . . . . . . . . . . . . . 7
O que é Governança Coporativa? . . . . . . . . . . . . . 10
Lei 8137/90
Define os crimes contra a ordem tributária. . . . . . . . 15
Lei 7492/86
Dos crimes contra o sistema financeiro nacional . . . . . 15
Lei 9613
De 3 de Março de 1998: Lei que trata da “Lvagem” e ocultação
de valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Comittee of sponsoring organizations of the treadway
commission . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Compliance e o setor jurídico . . . . . . . . . . . . . . . 18
Compliance e ombudsman. . . . . . . . . . . . . . . . 19
Profissional de compliance . . . . . . . . . . . . . . . 20 Bibliografia . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

PÚBLICO ALVO:
Advogados, gestores de negócios, empresários, funcionários
públicos, estudantes de direito, bacharéis em direito,
administradores, contadores, consultores, economistas e o público
em geral.
Lei 12.846/2013
LEI ANTICORRUPÇÃO
A

Lei Anticorrupção Brasileira entrou em vigor em 29 de janeiro de


2014, portanto, há mais de 4 anos essa lei estabelece
que empresas, fundações e associações passarão a responder civil
administrativamente e até criminalmente sempre que a ação de um
empregado ou representante causar prejuízos ao erário, infringir
princípios da administração pública ou acordos internacionais
assumidos pelo Brasil.
6 | THEODORA SAMPAIO REIS

A novidade trazida pela Lei Anticorrupção é a chamada


responsabilidade objetiva, por não ser mais necessária a
comprovação de dolo ou culpa para aplicação das sanções
previstas nessa lei aos gestores ou responsáveis por empresas e
organizações.

TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO, E OS SÉRIOS RISCOS PARA


OS GESTORES DE EMPRESAS:

A Lei Anticorrupção dispõe em seu texto de sérias punições e


penalidades que podem ser aplicadas aos administradores de
empresas - que assumem responsabilidades relativas e inerentes ao
cargo que ocupa - ainda que estes desconheçam a ocorrência de
fatos ilegais que possam, eventualmente, estar relacionados à
corrupção ou a outras ilegalidades nas organizações das quais são
responsáveis.

Essa responsabilização é inerente ao cargo em que o administrador


ou gestor ocupa em razão de sua função na organização. Assim, ele
teria a obrigação de saber a respWeito da existência de
ilegalidades, bem como teria o dever de implantar métodos e
procedimentos de controles capazes de evitar atos lesivos e de
corrupção na organização.

Essa é uma situação denominada “Teoria do Domínio do Fato”, que


foi adotada pelo Supremo Tribunal Federal quando do julgamento
da Ação Penal nº: 470, conhecida popularmente como o
“Julgamento do Mensalão”. Portanto, com o advento da Lei
Anticorrupção, lei de nº 12846/2013, as empresas, ONGs e
fundações entenderam a importância do compliance para a
segurança das instituições e, principalmente, para as boas práticas
que podem sustentar seus negócios.

ENTENDENDO A COMPLIANCE
O que é o termo COMPLIANCE?

Em inglês, essa palavra significa conformidade. Assim,


resumidamente, compliance significa estar em conformidade com as
normas internas e externas e também com as normas internacionais
às quais o seguimento da empresa está vinculado.

As vantagens da implantação e implementação de um programa de


compliance dentro da organização são inúmeras. Dentre elas,
podemos citar:
1. Boa imagem e reputação da organização;
2. Favorecimento da obtenção de subsídios, doações ou
empréstimos;
3. Prevenção de riscos;
4. Atração de investidores e parceiros;
5. Diminuição de prejuízos;
6. Garantia da sustentabilidade da empresa evitando riscos
previsíveis;
7. Controle da situação organizacional.

O mercado é constituído por diversos segmentos empresariais e de


serviços a compliance que podem ser entendidos de diversas
formas e maneiras, dentre elas, temos:
1. Compliance empresarial;
2. Compliance concorrencial;
3. Compliance no setor público;
4. Compliance trabalhista; 5. Compliance tributário;
6. Compliance ambiental;
7. Compliance previdenciário;
8. Compliance digital;
9. Compliance na segurança
10. Compliance na saúde do trabalho;
11. Compliance no transporte;
12. Compliance no esporte;
13. Compliance na educação;
14. Compliance criminal;
15. Compliance em empresas reguladas.

A variedade de atuação do compliance nos diversos segmentos de


negócios é bastante extensa, como pudemos perceber na lista
acima, sendo importante a especialização do profissional da
advocacia em determinados nichos, de modo a entender a
funcionalidade de cada segmento.

É importante também o profissional da advocacia, que pretende


atuar no compliance, entender métodos e processos aplicados às
organizações de modo que possa estabelecer padrões mínimos de
controles organizacionais, como também sobre administração,
gestão empresarial, contabilidade, finanças, psicologia, mediação e
arbitragem, dentre outros. Em suma, este deve ser um profissional
multidisciplinar. Existem alguns segmentos em que o compliance é
obrigatório. A Resolução 4595/2017 do BACENobriga bancos e
instituições financeiras e demais empresas autorizadas pelo BACEN
a implementarem a compliance. A Lei 7753/2017 do estado do Rio
de Janeiro e a Lei 6112/2018 do Distrito Federal dispõem que
empresas que contratam com administração pública devem
implementar programas de conformidade (compliance).

Um programa de compliance deve ter: o comprometimento e o apoio


da alta direção da empresa, ser independente, analisar o perfil de
riscos da empresa, ser estruturado e conter regras claras, deve ter
um código de regulamento da empresa, precisa de um canal de
comunicação e de denúncias, um código de conduta com as
sanções disciplinares previstas de maneira clara, ter estratégias de
monitoramento constante e ser avaliado periodicamente e revisado,
se necessário.

É importante ressaltar que o compliance é indicado para todos os


tipos de negócios e empresas, microempresas (ME), empresas de
pequeno porte (EPP), empresas estatais, empresas públicas e
sociedades de economia mista. Além disso, o programa visa a
prevenção de riscos, portanto deve ser implantado preventivamente
a fim de minimizar riscos.

O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA?

A governança corporativa pode ser definida como um conjunto de


práticas estabelecidas dentro de uma organização que têm como
objetivo indicar caminhos sustentáveis para alcançar um resultado.
Ela também busca alinhar os objetivos da empresa aos interesses
dos acionistas, dos proprietários e dos stakeholders (partes
interessadas), com foco em reduzir conflitos futuros e garantir a
confiabilidade da organização perante aos acionistas e ao mercado
no qual a empresa está inserida. Ademais, pode-se afirmar que a
governança corporativa é o conjunto de ações que são
desempenhadas para a empresa que está em compliance.

Os princípios da governança corporativa devem ser pautados


em:
a. Transparência e publicidade (disclosure): divulgação das
atividades mais relevantes dentro da empresa para as partes
interessadas (stakeholders);
b. Equidade e justiça (fairness): a governança deve tratar
igualitariamente os sócios e as demais partes interessadas;

c. Prestação de contas responsável (accountability): as contas da


empresa deverão ser apresentadas, de forma responsável, dentro
da empresa e para o mercado. Além disso, os agentes de
governança e compliance devem assumir as consequências de seus
atos e ou possíveis omissões;

d. Responsabilidade corporativa (corporate responsability): zelar


pela manutenção e sustentabilidade da empresa;

e. Gestão de riscos e cumprimento de leis (compliance):


conformidade com os regulamentos internos, com as regras de
mercado, com as leis vigentes ou normas e leis reguladoras, assim
como também estar de acordo com as normas e tratados
internacionais.

Os principais órgãos envolvidos no processo de governança


corporativa são, dentre outros, o conselho de administração, o
conselho fiscal, o comitê de auditoria, o comitê executivo de gestão
de riscos corporativos e diretoria, os agentes de defesa, os agentes
externos, a auditoria independente e os órgãos reguladores - como
é o caso da ANS.

A Lei Anticorrupção (Lei n°12.846/2013) em vigor há mais de 05


anos trouxe importantes mudanças quanto às boas práticas de
governança e compliance. O Brasil assumiu diversos acordos e
convenções internacionais, em especial a Convenção das Nações
Unidas contra Corrupção (UNODC), a Convenção Interamericana de
Combate à Corrupção da Organização dos Estados Americanos
(OEA) e a Convenção sobre o Combate da Corrupção de
Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais
Internacionais da OCDE.

A novidade dessa lei é a de que a responsabilização do agente é


objetiva, independe da demonstração ou comprovação de dolo ou
culpa na prática do ato, ou seja se a pessoa assume um cargo de
confiança ou gerência deve saber ou conhecer práticas de
governança capazes de impedir o ato lesivo contra o erário e a
administração pública.

Após a repercussão da Operação Lava Jato, a referida lei foi


regulamentada em nível nacional por meio do Decreto nº
8.420/2015. Além disso, a CGU (Controladoria Geral da União)
continua desenvolvendo publicações relacionadas aos programas
de integridade da Lei Anticorrupção:

Guia Prático de Gestão de Riscos para a Integridade:


• Manual Prático para Avaliação de Programas de Integridade em
Processo Administrativo de Responsabilização de Pessoas
Jurídicas;
• Guia Prático de Implementação de Programa de Integridade
Pública;
• Manual para Implementação de Programas de Integridade no
Setor Público;
• Guia de Integridade Pública;
• Guia de Implantação de Programa de Integridade em Empresas
Estatais;
• Cartilha - Integridade Para Pequenos Negócios,
• Cartilha - Proteja a sua Empresa contra a Corrupção;
• Cartilha - Empresas Brasileiras no Exterior;
• Guia Prático de Gestão de Riscos para a Integridade.
O Decreto n. 8.420/2015, art 42 estabeleceu 16 (dezesseis)
parâmetros para avaliação do Programa de Integridade, são eles:
I - Comprometimento da alta direção da pessoa jurídica, incluídos os
conselhos, evidenciado pelo apoio visível e inequívoco ao programa;

II Padrões de conduta, código de ética, políticas e procedimentos de


integridade aplicáveis a todos os empregados e administradores,
independentemente de cargo ou função exercidos;

III - Padrões de conduta, código de ética e políticas de integridade


estendidas, quando necessário, a terceiros, tais como fornecedores,
prestadores de serviço, agentes intermediários e associados; IV -
Treinamentos periódicos sobre o Programa de Integridade;

V - Análise periódica de riscos para realizar adaptações necessárias


ao Programa de Integridade;
VI - Registros contábeis que reflitam de forma completa e precisa as
transações da pessoa jurídica;
VII - Controles internos que assegurem a pronta elaboração e
confiabilidade de relatórios e demonstrações financeiros da pessoa
jurídica;

VIII - Procedimentos específicos para prevenir fraudes e fatos ilícitos


no âmbito de processos licitatórios, na execução de contratos
administrativos ou em qualquer interação com o setor público, ainda
que intermediados por terceiros, tal como pagamento de tributos,
sujeição a fiscalizações ou obtenção de autorizações, licenças,
permissões e certidões;

IX Independência, estrutura e autoridade da instância interna


responsável pela aplicação do Programa de Integridade e
fiscalização de seu cumprimento;

X Canais de denúncia de irregularidades, abertos e amplamente


divulgados a funcionários e terceiros, e de mecanismos destinados
à proteção de denunciantes de boa-fé;

XI - Medidas disciplinares em caso de violação do Programa de


Integridade;
XII Procedimentos que assegurem a pronta interrupção de
irregularidades ou infrações detectadas e a tempestiva remediação
dos danos gerados;

XIII Diligências apropriadas para contratação e, conforme o caso,


supervisão, de terceiros, tais como fornecedores, prestadores de
serviço, agentes intermediários e associados; XIV - Verificação,
durante os processos de fusões, aquisições e reestruturações
societárias, do cometimento de irregularidades ou ilícitos ou da
existência de vulnerabilidades nas pessoas jurídicas envolvidas;

XV Monitoramento contínuo do Programa de Integridade visando


seu aperfeiçoamento na prevenção, detecção e combate à
ocorrência dos atos lesivos previstos no art. 5º da Lei no 12.846, de
2013;

XVI Transparência da pessoa jurídica quanto a doações para


candidatos e partidos políticos.
LEI 8137/90 DEFINE OS CRIMES CONTRA A ORDEM
TRIBUTÁRIA

A LEI 8137/90, que define os crimes contra a ordem tributária,


destaca que constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou
reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante
as diversas condutas tipificadas em seu bojo, podendo o infrator ser
condenado à pena de reclusão - que varia de acordo com o tipo
penal praticado.

LEI 7.492/86 DOS CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO


NACIONAL

Considera-se instituição financeira toda pessoa jurídica de direito


público ou privado, que tenha como atividade principal ou acessória,
cumulativamente ou não, a captação, intermediação ou aplicação de
recursos financeiros de terceiros, em moeda nacional ou
estrangeira, ou que negocia a custódia, emissão, distribuição,
negociação, intermediação ou administração de valores mobiliários.
Assim como a Lei 8137/90, a lei que trata dos crimes contra a
ordem financeira dispõe em seu texto de pena de reclusão que
podem variar de 02 a 12 anos.

LEI Nº 9.613, DE 3 DE MARÇO DE 1998: LEI QUE TRATA DA


“LAVAGEM” E OCULTAÇÃO DE VALORES

A lei de prevenção a lavagem de dinheiro e ocultação de valores, no


Brasil, dispõe que ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos
ou valores, constituem crime contra o Estado.

COMITTEE OF SPONSORING ORGANIZATIONS OF THE


TREADWAY COMMISSION

Comittee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission


COSO - é uma organização (ONG) americana que trabalha
desenvolvendo procedimentos e orientações sobre o gerenciamento
de riscos de controles internos e riscos corporativos. As suas
recomendações são tidas como referências em termos de controles
internos no mundo.

A IMPORTÂNCIA DO COMPLIANCE E DO CUMPRIMENTO DAS


LEIS

O cumprimento e o respeito às leis e às normas têm um papel


fundamental na sociedade, tendo em vista que as leis têm o
importante papel de orientar e organizar a vida, além de determinar
o comportamento esperado. Dessa maneira, é possível esperar
coesão e unidade nos comportamentos e padrões empresariais e
sociais.

Ademais, cumprir as normas e as leis vigentes evita que as


empresas sejam punidas, além de tornar as relações mais
humanas. Desse modo, as empresas e organizações se organizam
para alcançar seus objetivos de maneira organizada.

Dentro das organizações é muito importante a criação de regras


gerais, aplicáveis a todas as pessoas. Esse conjunto de regras,
também conhecido como política empresarial, produz identidade
comum e interdependência entre os integrantes de uma
organização.

Além disso, a organização de um grupo de pessoas regidas por


regras cria um estado de ordem nas atividades da empresa.

As normas de toda organização devem ser planejadas e


materializadas em princípios éticos, jurídicos e democráticos. O
Estado de Direito é regulado por um conjunto de princípios e normas
que dão sentido e garantem os valores fundamentais, limitam o
poder Estatal e constituem garantias aos direitos individuais. Além
disso, o Estado de Direito significa a força da lei em todos os
âmbitos da sociedade, inclusive no âmbito empresarial e econômico.

A atribuição das leis no âmbito empresarial e econômico podem ser


entendidas como elementos de controle do poder econômico, cada
vez maior das empresas e das organizações, no Estado de Direito.
Diante disso, estar em compliance pode ser entendido como estar
em conformidade com o Estado Democrático de Direito.
COMPLIANCE E O SETOR JURÍDICO

As atribuições do compliance e do setor jurídico, em geral, são


reunidas dentro de uma só função na organização, e em regra a
função do compliance, normalmente, é incorporada ao setor jurídico.

Tanto a área jurídica como o compliance procuram estimular e


orientar que a organização da empresa, seus colaboradores e
stakeholders cumpram normas e leis vigentes, então trabalham de
modo preventivo para que os riscos da empresa sejam eliminados
ou minimizados.

O compliance atua com um conjunto mais amplo de normas e de


procedimentos, utilizando, além das leis e regulamentações
específicas, convenções internacionais, códigos de ética e melhores
práticas. Além disso, trabalha para implementar o cumprimento de
políticas internas da organização, visando criar uma cultura de
compliance, acabam por eliminar ou minimizar riscos legais. Desta
forma também atua o profissional da advocacia, o qual trabalha
orientando os diretores em práticas legais e sustentáveis, dentro da
organização.
COMPLIANCE E OMBUDSMAN
O setor de Ombudsman, ou ouvidoria da empresa, deve reunir
alguns traços comuns, os quais estão abaixo listados:
2. Devem receber queixas, críticas e sugestões;
3. Possuir canal de comunicação e de aproximação entre a
organização e seus stakeholders;
4. Devem possuir autonomia e independência;
5. Poderes de investigação e com poderes para abrir sindicância
internas;
6. Emitir recomendações e sugestões;
7.Promover a atuação com qualidade e eficiência na organização
em todos os seus setores;
8. Ter acesso às
informações internas para apurar ilícitos e propor soluções;
9. Atuar na prevenção, mediação e resolução de conflitos;
10. Apresentar relatórios regulares;
11. Atuar internamente de maneira informal, célere e versátil.
PROFISSIONAL DE COMPLIANCE

Deve ser um profissional que tenha conhecimentos


multidisciplinares, além de ser íntegro, ter boa reputação, caráter
forte, autoridade, persistência, independência, coragem, capacidade
de trabalhar em equipe e em cargo de gerência, conhecer e ter
paixão por ética e compliance, além de possuir experiência em
gestão.

METODOLOGIA
Online -eBook
DIREITOS DO AUTOR
Copyrigth © 2019, SAMPAIO THEODORA

É terminantemente proibido reproduzir qualquer parte deste e-Book,


sejam em quaisquer meios, eletrônicos, mecânicos, fotográficos,
gravação ou quaisquer outros meios, sem a autorização por escrito
do autor, podendo o infrator responder, pelos danos materiais e
patrimoniais, de acordo com a legislação brasileira; esta obra está
protegida pela Lei de Direito Autoral de nº 9610 de 1998.
Email: theodorareis@gmail.com
BIBLIOGRAFIA

LEI Nº 12.846, DE 1º DE AGOSTO DE 2013. Lei anticorrupção:


Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas
jurídicas pela prática de atos contra a administração pública,
nacional ou estrangeira, e dá outras providências.

Decreto 8.420/2015: Regulamenta a Lei nº 12.846, de 1º de agosto


de 2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa de
pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração
pública, nacional ou estrangeira e dá outras providências.

LEI Nº 8.137, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1990.: Define crimes


contra a ordem tributária, econômica, contra as relações de
consumo e dá outras providências.

LEI No 7.492, DE 16 DE JUNHO DE 1986.:Define os crimes contra


o sistema financeiro nacional e dá outras providências.

LEI Nº 9.613, DE 3 DE MARÇO DE 1998: Dispõe sobre os crimes


de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores. Realiza a
prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos
previstos nesta Lei, cria o Conselho de Controle de Atividades
Financeiras - COAF e dá outras providências.

Você também pode gostar