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Resenha do artigo The state of macro

Camyla Oliveira Serra


Mestranda em Economia Aplicada na Faculdade de Administração, Ciências
Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás
camylaserra@discente.ufg.br

BLANCHARD, O. J. The state of macro. The Annual Review of Economics, v. 1, p. 209-228, 2009.

Na obra intitulada O estado da macro, Olivier Blanchard, professor de Economia no


Massachusetts Institute of Technology (MIT), conselheiro econômico e diretor do departamento de
pesquisa do Fundo Monetário Internacional entre 2008-2015, aborda as principais ideias da corrente
de pensamento econômico novo-keynesiana. O foco central de Blanchard discorre em torno das
convergências teóricas e metodológicas dos novos-keynesianos para com outro grupo de
pensamento, os novos-clássicos.
O autor, no início de sua discussão, menciona dois pensadores novos-clássicos (Lucas e
Sargent). Estes, após a publicação do artigo Revolução das expectativas racionais, no ano de 1978,
disse que as previsões da Escola keynesiana estavam incorretas. Seguiu sua exposição, ao dizer
que os estudantes atuais dos ciclos de negócio teriam que determinar quais as ideias do
keynesianismo seriam consideradas e quais seriam descartadas. Ao longo de uma década e meia,
os grupos chamados de novo-clássicos, novos-keynesianos e os teóricos do novo crescimento
dominaram os pensamentos e debates.
Os economistas, Lucas e Sargent, através de suas exposições de (1978) previram uma
revolução de ideias. Com a dominância dos novos-clássicos (NC), novos-keynesianos (NK) e os
teóricos do novo crescimento, Blanchard confirmou que as previsões dos economistas estavam
corretas. Os grupos NC e NK são opostos em suas ideias, enquanto os primeiros não analisam em
seus modelos básicos as hipóteses de rigidez nominal e informação imperfeita, o segundo grupo
sente a necessidade de analisar os modelos com algumas imperfeições, uma delas é a ideia de
rigidez nominal (pelo menos no curto prazo). Os teóricos do novo crescimento concentraram os
seus modelos em relação aos determinantes do crescimento, e não nas flutuações econômicas
(diferente dos grupos anteriores, no qual basearam suas ideias nas flutuações).
Não foram somente as hipóteses de rigidez nominal e informação imperfeita que deixaram
de ser analisadas no modelo básico dos novo-clássicos, mas também outras hipóteses como moeda
e curva de Phillips. Os pesquisadores dessa escola passaram a se concentrar nas propriedades
estocásticas do modelo de Ramsey, rebatizado como Real Business Cycle, ou modelo RBC. Este
modelo desenvolvido pelos novo-clássicos começou a dominar e as imperfeições (advindas dos
novo-keynesianos) passaram a fazer parte do modelo.

1
De acordo com Blanchard, a ideia de que mudanças na demanda agregada por bens afeta
a produção, mais do que pode ser visto em uma economia perfeitamente competitiva, é difícil de
ser ignorada. Mantendo a suposição de mercados perfeitamente competitivos e preços flexíveis,
suposições dos novos-clássicos, essa ideia não é tão fácil de ser explicada, e, portanto, acaba
sendo pouco convincente. Isso levou os novo-clássicos, até os mais persistentes, a analisar a
possiblidade de rigidez nominal1.
Outra ideia forte dos novos-clássicos é em relação as flutuações econômicas, onde os
principais motivo dessas flutuações ocorriam através de choques tecnológicos. Para o autor essa
ideia vai contra a razão, pois não há grandes choques tecnológicos de trimestre a trimestre, a não
ser em tempos de transição econômica grave (por exemplo, na Europa Ocidental no início da
década de 1990). Com isso, o debate dos grupos de pensamento passou a ser em relação as ondas
tecnológicas, onde estas, combinadas a outros temas (previsões sobre o futuro e rigidez nominal),
explicariam melhor as flutuações. As crenças conjuntas de que o progresso tecnológico passa por
ondas, e que as previsões do futuro impactam a demanda por bens hoje, e que no cenário de rigidez
nominal, onde essa demanda por bens afeta a produção no curto prazo, fornecem um quadro de
flutuações.
Geralmente são apresentadas várias versões sobre as crenças conjuntas, mas Blanchard
irá se concentrar somente em uma versão, a do novo modelo keynesiano. É um modelo simplista,
que parte do modelo RBC sem capital, e com apenas duas imperfeições (concorrência monopolista
e rigidez nominal). Existem três relações advindas desse modelo, a primeira mostra que o produto
está em função da taxa de juros real e do produto esperado futuro. A segunda relação se refere à
curva de Phillips, onde a inflação está em função da inflação futura esperada e do hiato do produto.
A última relação se refere a política monetária ser formalizada como uma regra de Taylor, na qual
a taxa de juros escolhida pelo Banco Central está em função da inflação e do hiato do produto.
O modelo RBC simples fornece algumas lições importantes, primeira delas é que flutuações
não são ruins, e tentar suavizá-las com ajuda de algumas políticas não é correto. Outras lições
importantes dizem respeito ao nível real de produção, ao nível natural de produção e ao nível de
produção eficiente restrito. Esses níveis de produção se movem de modo que é importante deixar
a inflação constante (pressuposto do modelo), e assim o produto vai ser igual ao nível natural de
produção. Isso leva a uma conclusão de que metas rígidas de inflação são boas. Mas no cenário
com a presença de outras imperfeições2 essa ideia pode não mais se sustentar.

1
Com rigidez nominal, aumentos na demanda agregada não serão compensados por aumentos na
taxa de juros, e com isso o respectivo aumento na demanda pode afetar o produto.
2
Blanchard faz uma indagação importante em relação as imperfeições. Para ele os pesquisadores
devem saber quais imperfeições são importantes para a macroeconomia, e verificar como essas imperfeições
afetam os efeitos dos choques e se há a possibilidade delas introduziram choques adicionais. O autor cita
alguns exemplos de imperfeições que não foram analisadas no modelo NK básico. A primeira delas é o
desemprego, e para saber o efeito dessa variável o mercado de trabalho tem que analisar o pressuposto de
rigidez salarial (onde pode haver a existência de uma faixa salarial). Outra imperfeição é em relação ao
mercado financeiro e de crédito, a assimetria de informação.
2
Além das visões teóricas dos modelos, existe as visões metodológicas. Nas décadas de
1960 e 1970 os modelos passavam por muitas restrições tecnológicas, ao longo dos anos essas
restrições desapareceram, e houve o desenvolvimento de métodos de programação dinâmica
estocásticas. Estava existindo uma dificuldade de encontrar bons instrumentos de estimação, os
modelos dinâmicos estocásticos de equilíbrio geral ou (DSGEs) melhoraram as estimações. Os
modelos DSGEs são usados para avaliar regras de políticas, fazer previsões condicionais, e até
mesmo previsões reais. Várias equipes de pesquisadores auxiliaram na construção desses
modelos, e os mesmos são utilizados por vários Bancos Centrais.
Por fim, Blanchard argumenta que houve, nas últimas décadas, convergência tanto na visão
quanto na metodologia. Existe muita convergência metodológica, e com isso é mais difícil de ser
visto algumas falhas. E, segundo o autor, a introdução dos modelos DSGEs foi uma grande
conquista, mas eles também têm falhas, mesmo que poucas. Entre elas, a introdução de um novo
gradiente em um modelo onde já existe muitas suposições questionáveis, e pouca validação
independente para o gradiente adicionado.
Dessa forma, o autor faz três observações esperançosas sobre os modelos. A primeira delas
diz que é melhor entender as implicações das imperfeições tanto no mercado com equilíbrio parcial
quanto no mercado com equilíbrio geral, e não somente com o equilíbrio geral, como estava sendo
feito. A segunda observação afirma que não deve ser introduzido no modelo nenhum gradiente
onde não se tem alguma validação independente. Esta avaliação deve ser o último passo, e não o
primeiro. A última observação menciona que pelo fato do modelo DSGE ser complexo, fazer com
que as relações dos modelos complexos sejam explicadas pelas relações dos modelos mais
simples auxilia a intuição e a comunicação.
Diante da compreensão da obra, cabe aqui fazer algumas considerações. Os novos-
clássicos trabalharam em seus modelos teóricos com os pressupostos de mercado perfeitamente
competitivo e preços flexíveis. Com o passar dos anos esses grupos sofreram críticas em relação
aos seus pressupostos, tanto de Keynes e dos monetaristas quanto de outros pesquisadores
clássicos, um desses pesquisadores foi John Hicks. Diante disso, os grupos novo-clássicos
aceitaram as críticas e trabalharam com modelos com novos pressupostos, o que ficou conhecido
como segunda síntese neoclássica, ou novo-clássica (nos anos de 1940 e 1950).
A partir disso, surgiu o subgrupo chamado de novos-keynesianos3, e esses grupos tinham
muito de suas ideias advindas dos novo-clássicos, mas com novos pressupostos, chamados de
imperfeições (como a rigidez nominal e a rigidez dos salários). Sendo assim, os grupos novo-
clássicos e novos-keynesianos tinham muitas ideias convergentes entre si, mas o último grupo não
analisava a hipótese de preços flexíveis (acreditava que os preços eram rígidos para baixo no curto
prazo, devido aos custos de menu). Esse mesmo grupo não analisava a hipótese de concorrência

3
O autor, Olivier Blanchard, é considerado um pesquisador da vertente novo-keynesiana, e, portanto,
pode ser chamado de novo-keynesiano.
3
perfeita, onde apenas existia o desemprego voluntário. Para os novos-keynesianos, além do
desemprego voluntário, existia também o desemprego involuntário e isso ocorria em razão dos
salários serem rígidos para baixo (devido aos contratos formais e implícitos, e ao trade-off entre os
insider-outsider4).
Em contraste à convergência analisada no artigo de Blanchard, entre os grupos novos-
clássicos e novos-keynesianos, atualmente, pode ser visto uma distinção teórica entre os grupos
novos-clássicos, novos-keynesianos e os pós-keynesianos5 (PK). É uma divergência que já havia
na década de 1980 e 1990, mas que ainda existe, principalmente entre os novos-keynesianos e os
pós-keynesianos. Os debates são referentes as suas principais ideias, o primeiro grupo, através da
hipótese de rigidez nominal, diz que a moeda não é neutra no curto prazo, ou seja, a moeda pode
afetar o produto real (e não somente gerar inflação)6. Outras ideias importantes dizem respeito a lei
de Say (onde a oferta cria sua própria demanda), a de que a poupança gera o investimento, e por
último, há a distinção entre o lado real (bens e serviços) e o lado monetário da economia.
Seguindo a comparação, o segundo grupo, os pós-keynesianos, faz referência à hipótese
de rigidez nominal não ser suficiente. Eles analisam a existência da incerteza sobre o
comportamento e as decisões dos agentes econômicos, com isso os agentes irão adotar
comportamentos defensivos, por exemplo, a preferência pela liquidez7. Dessa forma, a moeda se
tornará não neutra tanto no curto quanto no longo prazo. Outra discordância é em relação ao
multiplicador bancário criar mais moeda na economia, essa moeda a mais será utilizada para
investimento, e a partir disso a poupança será gerada. Todos os modelos dessa escola de
pensamento são analisados no mercado monetário, ou seja, qualquer aumento na demanda
agregada leva a um aumento no produto (no caso, a demanda gera sua própria oferta). Devido
essas divergências, os pesquisadores das vertentes (NK) e (PK), algumas vezes, acusam e criticam
de forma desagradável uns aos outros.

4
O insider é o trabalhador que está empregado, e muita das vezes mais qualificado, já o outsider é o
desempregado, que algumas vezes, é desqualificado. O trade-off acorre quando a firma tem que escolher
entre substituir um insider por outsider, no qual demanda altos custos de contratação e treinamento, e quando
o insider utiliza de seu poder sindical contra demissões e redução de salário.
5
São grupos de pesquisadores que surgiram após a segunda síntese neoclássica. Esses grupos
concordaram, em grande parte, com as ideias originais de Keynes, e analisaram seus modelos a partir dessas
ideias. São chamados por alguns autores como “não reconstruídos” devido ao fato de tentarem reformular as
ideias de Keynes. Diferente dos novo-keynesianos, onde concordaram em pequena parte com as ideias de
Keynes, com algumas modificações, e as analisaram.
6
Mas, segundo esse grupo, no longo prazo o aumento da quantidade de moeda levará a inflação, ou
seja, não tem o poder de afetar o produto real. O que vai afetar o lado real serão os choques tecnológicos, e
as ondas tecnológicas.
7
No caso, os indivíduos irão demandar moeda pelos motivos transação, precaução e especulação.
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Resenha do artigo Revolution and Evolution in Twentieth-Century Macroeconomics

Camyla Oliveira Serra


Mestranda em Economia Aplicada na Faculdade de Administração, Ciências
Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás
camylaserra@discente.ufg.br

WOODFORD, Michael. Revolution and evolution in twentieth-century macroeconomics. 1999.

Michael Woodford, professor do Departamento de Economia na Universidade de Columbia,


apresenta em seu trabalho, nomeado Revolução e evolução na macroeconomia do século XX, o
progresso das pesquisas sobre flutuações econômicas, ou seja, momentos de expansão e retração
da economia. Para isso o autor fará uma análise das principais teorias macroeconômicas vigentes
do século anterior a respeito da transição dos períodos de recessões para os períodos de
expansões, conhecidos similarmente como Ciclos de Negócio1.
No começo de sua explanação, o autor menciona que os estudos obtidos nas primeiras
décadas do século XX, a respeito dos ciclos de negócio, tinham várias opiniões referentes a origem
das flutuações, e sobre as políticas que poderiam ser realizadas para suavizar essas oscilações.
Alguns teóricos da época argumentaram que seria mais adequado a política governamental intervir,
através dos gastos com obras públicas, ao invés da política monetária. Outros já argumentaram que
a utilização da política monetária seria mais eficaz. Os pesquisadores mais liberais, principalmente
os da teoria austríaca, achavam que os efeitos advindos dessas flutuações faziam parte do ciclo
econômico e seria mais adequado não intervir.
As contribuições teóricas das primeiras décadas do século passado ainda eram muito
incipientes, assim essas teorias ainda não tinham modelos quantitativos que poderiam ser usados
para analisar os efeitos das políticas. A partir da Grande Depressão, houve mais estudos em relação
ao que poderia ser feito para sair do longo período de recessão econômica. Com o surgimento da
Teoria Geral do Emprego, do Juros e da Moeda, de John Maynard Keynes, a teoria econômica da
depressão afirmou que não poderia confiar na autorregulação do mercado para se recuperar de
uma queda econômica, e com isso defendia o gasto público como um motor para estimular a
demanda, e consequentemente estimular o produto. Outro argumento de Keynes se refere aos
estímulos na demanda agregada realizados para afetar o produto, onde o aumento na demanda
gerará um aumento no produto. Com isso, os gastos do governo são importantes para influenciar a
demanda agregada.
Na década de 1970, após duas décadas de preços relativamente estáveis, a economia se
deparou com níveis de inflação altíssimos. Dessa forma, os pesquisadores viram esses níveis de

1
Para caso análogo, a transição dos períodos de expansões para os períodos de recessões, também
é analisado.
1
inflação como um problema econômico, e a partir disso surgiram algumas críticas dos teóricos
econômicos vigentes em relação as ideias de Keynes. Os primeiros teóricos foram da escola
monetarista, onde argumentaram sobre a negligência de Keynes a respeito das variações na oferta
de moeda como determinante do gasto agregado, e pela ênfase nas variações do gasto agregado
estimuladas pela política fiscal. Os monetaristas consideram que os estímulos fiscais na demanda
agregada irão somente gerar inflação no longo prazo, ou seja, não tem o poder de afetar o produto
real.
Uma segunda crítica às ideias de Keynes derivou da teoria macroeconômica do conceito de
expectativas racionais. O argumento dessa teoria diz que as variações nos gastos agregados
apenas elevariam os preços em relação ao que se esperava e não eram capazes de afetar a
atividade econômica, no caso, o produto. Essa ideia se refere tanto ao curto prazo quanto ao longo
prazo. A última crítica sobre as visões econômicos de Keynes surge da Teoria dos Ciclos Reais de
Negócio (RBC). Essa teoria diz que somente choques tecnológicos tem o poder de afetar o produto
real, ou seja, as flutuações econômicas acontecem devido aos choques tecnológicos. Para a teoria
(RBC) não existe falhas de mercado, a economia depois do choque voltará ao equilíbrio.
Por fim, as críticas em relação as ideias de Keynes mostraram visões diferentes sobre as
teorias dos ciclos econômicos. As visões não são mais aquelas em que a teoria keynesiana explica
o curto prazo, e a teoria do equilíbrio geral explica o longo prazo. A teoria dos ciclos reais explica a
evolução do produto potencial ao longo do tempo e as rigidezes dos preços e dos salários ocorrem
porque há um desvio entre o produto potencial e o produto real. Os preços e salários serão
reajustados quando o produto potencial for igual ao produto real.
Como resultado dos conhecimentos a respeito do assunto, cabe aqui fazer algumas
observações. Um dos argumentos de Keynes é em relação as expectativas que os agentes
econômicos têm a respeito da economia. Segundo o teórico, os agentes econômicos,
principalmente os empresários, a partir de suas percepções positivas em relação ao cenário
econômico, irão investir em sua empresa e esse investimento aumentará a demanda agregada e
consequentemente irá aumentar o produto. No entanto, o teórico monetarista, Milton Friedman,
argumenta que as expectativas mais adequadas para fazer previsões são as expectativas
adaptativas, ou seja, os agentes formam suas expectativas sobre o que irá acontecer no futuro com
base do que ocorreu no passado.
Friedman, em oposição às ideias de Keynes, explica que os estímulos monetários na
demanda agregada advindos do investimento levarão ao aumento da inflação no longo prazo, ou
seja, o produto não irá suprir a demanda maior. O monetarista contribuiu com sua explicação sobre
inflação, através da curva de Phillips aceleracionista, onde pode ser visto que aumentos na
quantidade de moeda gerará somente inflação no longo prazo, ou seja, moeda é neutra no longo
prazo. Um outro argumento sobre a neutralidade da moeda veio da teoria das expectativas
racionais, de Lucas e Sargent, onde os agentes econômicos utilizam toda informação disponível no

2
presente para fazer previsões sobre o futuro da economia. Assim, os agentes antecipam os
comportamentos e as previsões de políticas do governo e isso anula a efetividade dessas políticas.
No entanto, conclui que a moeda é neutra no curto e no longo prazos.
Um último debate sobre a neutralidade da moeda é em relação a teoria dos ciclos
econômicos reais, onde somente choques tecnológicos afetam o produto real. No entanto, o que
não for considerado choque tecnológico2, por exemplo aumento na quantidade de moeda prevista
pelos estudos, não afetará o produto real. As análises realizadas pelas teorias monetaristas, teoria
das expectativas racionais e a teoria dos ciclos reais de negócio, baseadas nas flutuações
econômicas, e em contraposição as ideias de Keynes, tentaram explicar a inflação alta na década
de 1970, e assim contribuíram com várias discussões a respeito da teoria dos ciclos econômicos (a
primeira e grande contribuição foi de Keynes).

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