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QUESTÕES PARA O SIMULADÃO – LITERATURA – 1º ANO

1) (Ufam)

Leia as estrofes abaixo, que constituem o início de um famoso poema chamado A Santa Inês:

“Cordeirinha linda,
como folga o povo
porque vossa vinda
lhe dá lume novo!
Cordeirinha santa,
de Iesu querida,
vossa santa vinda
o diabo espanta.”

Pela religiosidade e pelo didatismo do poema, seu autor só pode ser:

a) Frei Vicente do Salvador


b) Pero Lopes de Sousa
c) José de Anchieta
d) Manuel da Nóbrega
e) Gabriel Soares de Sousa

2) (Ufam) Caracteriza a literatura dos viajantes, no primeiro século de existência do Brasil:

a) A constatação de que a terra não possuía nem ouro nem prata em grande quantidade e que, por
isso, não merecia ser explorada.
b) O espanto do europeu diante do desconhecido, de um mundo estranho e fascinante, encarado
como a própria representação do paraíso.
c) A aceitação do índio como um indivíduo que, embora praticasse uma religião diferente, deveria
ter sua cultura respeitada.
d) O registro de que se fazia necessário estudar as diversas línguas existentes, como forma de
manter um saudável intercâmbio com os povos nativos.
e) O elogio dos índios pela sua falta de ambição quanto ao acúmulo de bens materiais, o que os
fazia viver felizes.

3) (UFMG) Com base na leitura da Carta, de Pero Vaz de Caminha, é INCORRETO afirmar que
esse texto:

a) Se filia ao gênero da literatura de viagem.


b) Aborda seu próprio contexto de produção.
c) Usa registro coloquial em estilo cerimonioso.
d) Se compõe de narração, descrição e dissertação.
e) N.d.a.

3. (UEL-PR) Ao lado dos versos críticos e contundentes, em geral dirigidos contra os


poderosos e os oportunistas, há os versos líricos, tocados pelo sentimento amoroso ou pela
devoção cristã. Num e noutro casos, apuravam-se o engenho verbal, as construções
paralelísticas, o emprego de antíteses e hipérboles, por vezes inspirando-se diretamente em
versos ou fórmulas dos espanhóis Gôngora e Quevedo — mestres desse estilo.

O trecho anterior está-se referindo à obra poética de:


a) Cláudio Manuel da Costa.

b) Gregório de Matos.

c) Tomás Antônio Gonzaga.

d) José de Anchieta.

e) Antonio Vieira.

16. (PUC/PR/PAES-2006) Das características abaixo, assinale aquela que definitivamente


NÃO SE APLICA ao Barroco:

a) Busca pela simplicidade, através de uma linguagem que se quer clara e objetiva,
defendendo o conceito de arte como imitação, tanto da natureza quanto dos modelos
clássicos.

b) O dilema revelado nas composições barrocas centra-se na oposição entre vida eterna
versus vida terrena; espírito versus carne. Dentro do Maneirismo e dentro do Barroco não
há possibilidade de conciliação para estas antíteses. Ou se vive sensualmente a vida, ou se
foge dos gozos humanos e se alcança a eternidade.

c) Suas expressões literárias e artísticas revelam o conflito entre os prazeres corpóreos e as


exigências da alma, que afligia o homem barroco.

d) A forma conflituosa e exagerada dos barrocos traduz um estado de mal-estar causado


pela oposição entre os princípios renascentistas e a ética cristã, entre a lascívia dos novos
tempos e a tradição medieval. Traduz também o gosto pela agudeza do pensamento, pela
artificialidade da linguagem e pelo desejo de causar assombro no leitor.

e) A audácia verbal revelada pela estética barroca não tem limites: comparações
inesperadas, antíteses, paradoxos, hipérboles, inversões nas frases, palavras raras revelam
um estilo retorcido, contraditório, por vezes brilhante, por vezes incompreensível e de mau
gosto.

24. (PUC/PR/PAES-2006) Ainda que alguns críticos e historiadores encontrem lampejos de genialidade e
nacionalismo nas manifestações literárias barrocas no Brasil do séc. XVII, não se pode deixar de considerar a
mediocridade quase que geral deste período. Poucos autores resistem a uma leitura crítica. Dois nomes,
entretanto, superam a pobreza intelectual do contexto em que inscrevem suas obras. São eles:

a) Gregório de Matos Guerra e Padre Antônio Vieira.

b) Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa.

c) Silva Alvarenga e Botelho de Oliveira.

d) Gregório de Matos Guerra e Cláudio Manuel da Costa.

e) Padre Antônio Vieira e Tomás Antônio Gonzaga.


GABARITO DO SIMULADÃO – LITERATURA – 1º ANO

01 – E

02 – A

03 – B

04 – A

05 – D

06 - E

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