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AULA PRÁTICA

FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM
HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS

■ Duração da técnica: 40 a 60 segundos

■ 1. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se a pia.


■ 2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido
para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade
recomendada pelo fabricante).
■ 3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si.
HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS

■ 4. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão


esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa. Entrelaçar os
dedos e friccionar os espaços interdigitais
■ 5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.
■ 6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão
oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem e
vice-versa.
■ 7.Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão
esquerda, utilizando-se movimento circular e vice-versa
HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS

■ 8. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a


palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento
circular e vice-versa.
■ 9. Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão
direita, utilizando movimento circular e vice-versa.
■ 10. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão, no sentido
dos dedos para os punhos. Evitar contato direto das mãos
ensaboadas com a torneira.
FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS (COM
PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)
■ Duração da técnica: 20 a 30 segundos

■ 1. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir


todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo
fabricante).
■ 2. Friccionar as palmas das mãos entre si.
■ 3. Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda
entrelaçando os dedos e vice-versa.
FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS (COM
PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)

■ 4. Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos


entrelaçados.
■ 5. Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da
mão oposta, segurando os dedos e vice-versa.
■ 6. Friccionar o polegar esquerdo, com o auxílio da palma da
mão direita, utilizando-se movimento circular e vice-versa.
FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS (COM
PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)

■ 7. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita


contra a palma da mão esquerda, fazendo um movimento
circular e vice-versa.
■ 8. Friccionar os punhos com movimentos circulares.
■ 9. Deixar as mãos secarem naturalmente
USO DE LUVAS

■ Quando vou usar luvas:


■ Sempre que houver possibilidade de contato com sangue,
saliva, urina, fezes ou outras secreções corporais, além de
contato com a mucosa ou com superfície contaminada, o
profissional deve utilizar luvas.
TIPOS DE LUVAS

■ As luvas estão disponíveis, no comércio, em 5 tipos:


■ Luvas cirúrgicas de látex estéreis;
■ Luvas descartáveis ( procedimento) de látex;
■ Luvas descartáveis de vinil;
■ Luvas de PVC;
■ Luvas para limpeza geral de borracha grossa
USO DE LUVAS

■ Luvas estéreis devem ser usadas para os


procedimentos cirúrgicos e todos os demais
procedimentos que haja necessidade de manter a
esterilidade, tais como aspiração traqueal e
sondagem vesical.
USO DE LUVAS
■ Luvas de procedimentos são indicadas para procedimentos
não invasivos, são utilizadas para promover barreira
microbiológica e diminuir a contaminação de microrganismos
em ambientes assistenciais, como laboratórios, clínicas,
hospitais ou em qualquer outro qualquer outro tipo de contato
que cause risco biológico para a saúde pessoal ou
profissional.
■ Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais
como telefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas.

■ Não lavar ou usar novamente o mesmo par de luvas (as luvas


nunca devem ser reutilizadas).

■ Não devem ser utilizadas duas luvas para o atendimento aos


pacientes, esta ação não garante mais segurança à
assistência.

■ Não se recomenda o uso de luvas, quando o profissional não


estiver realizando assistência ao paciente
Como
calçar luvas para
procedimentos não
cirúrgicos
Como remover luvas para procedimentos não cirúrgicos
(não estéreis)
Colocação de luvas estéreis
■ 1. Higienizar as mãos;
■ 2. Selecionar o par de luvas de tamanho compatível com as suas mãos;
■ 3. Verificar as condições do invólucro;
■ 4. Abrir a embalagem externa, puxando a camada superior. Retirar a
embalagem interna manuseando somente a parte externa;
■ 5. Abrir a embalagem interna sobre superfície limpa e seca, e expor as luvas
esterilizadas de modo que os punhos fiquem voltados para você;
■ 6. Com o polegar e o indicador da mão não dominante, segurar o punho
dobrado da luva esterilizada para a mão dominante;
Colocação de luvas estéreis
■ 7. Erguer e segurar a luva com os dedos voltados para baixo. Cuidar para
que ela não toque objetos não esterilizados;
■ 8. Inserir a mão não dominante na luva e puxá-la. Deixar o punho dobrado
até que a outra luva seja colocada;
■ 9. Mantendo o polegar para fora, deslizar os dedos da mão enluvada por
baixo do punho da outra luva e levantá-la;
■ 10. Inserir a mão não dominante na luva;
■ 11. Ajustar as luvas nas duas mãos, tocando apenas as áreas
esterilizadas.
Colocação
de luvas
estéreis
Procedimento de remoção:
■ 1. Com a mão dominante, segurar a outra luva perto da extremidade do
punho e retirá-la, invertendo-a, com a área contaminada no lado
interno. Continuar segurando a luva;
■ 2. Deslizar os dedos da mão sem luva para dentro da luva restante.
Segurar a luva pela parte interna e retirá-la, virando a parte interna para
fora, sobre a mão e a outra luva;
■ 3. Desprezar as luvas em local apropriado;
■ 4. Higienizar as mãos.
VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS

TEMPERATURA PULSO RESPIRAÇÃO PRESSÃO


_____ °C ______BPM ______ RPM ARTERIAL
_____ X_____
MMHG
Material
Terminologia - Temperatura

■ Hipotermia: abaixo de 35ºC


■ Afebril: 36,1 ºC a 37,2 ºC
■ Febril: 37,3 ºC a 37,7 ºC
■ Febrícula: 37,8 ºC a 38,9 ºC
■ Pirexia: 39 ºC a 40 ºC
■ Hiperpirexia: 40,1 ºC 41ºC
Valores de referência para a temperatura

■ Axilar: 35,8 ºC a 37 ºC
■ Bucal: 36,3 ºC a 37,4 ºC
■ Retal: 37 ºC a 38 ºC
■ Auricular: 37 ºC a 38 ºC
Temperatura - técnica
1. Higienizar as mãos
2. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante
3. Identificar-se
4. Realizar assepsia do termômetro, com algodão embebido em
álcool 70%
5. Secar axila com papel toalha, se necessário
6. Ligar termômetro e aguardar indicação de leitura
Temperatura - técnica
7. Colocar termômetro na região axilar com o bulbo em
contato direto com a pele do paciente.
8. Retirar após o toque do alarme
9. Realizar desinfecção
10. Recolho o material
11. Higienizar as mãos
12. Cheque o procedimento realizado e anote valor obtido.
Terminologia - Pulso
■ Pulso normocardico: batimentos cardíaco normal
■ Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais
■ Taquicardia ou Taquisfigmia: Pulso acelerado
■ Bradicardia ou Bradisfigmia: frequência abaixo do normal
■ Pulso filiforme ou fraco: Indica redução da força do volume
Valores de referência para pulsação

■ Adulto: 60 a 100 bpm


■ Crianças: 80 a 120 bpm
■ Bebês: 100 a 160 bpm
Pulso – técnica
1. Higienizar as mãos
2. Orientar o paciente quanto ao procedimento
3. Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado,
porém sempre com o braço apoiado
4. Colocar as polpas digitais dos dedos médio e indicador sobre um
arterial superficial e comprimir levemente, o suficiente para sentir
a pulsação
5. Contar os batimentos por 1 minuto
Pulso – técnica

6. Observar anormalidades
7. Higienizar as mão
8. Checar o procedimento realizado e anotar o valor obtido.
Terminologia para a respiração

■ Eupneia: respiração normal


■ Dispneia: dificuldade ou dor ao respirar
■ Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores normais,
frequentemente pouco profunda
■ Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade
■ Apneia: ausência de respiração
Valores de referência para a respiração

■ Adultos: 12 a 20 inspirações por minuto (irpm)


■ Crianças: 20 a 25 irpm
■ Bebês: 30 a 60 irpm
Respiração - técnica

1. Higienizar as mãos
2. Posicionar o paciente confortavelmente
3. Identificar-se
4. Explicar o procedimento

5. Colocar a mão no pulso radial do paciente, como se fosse


contar a pulsação, e observar os movimentos respiratórios
Respiração - técnica
6. Contar a frequência respiratória por 1 minuto
7. Higienizar as mãos
8. Checar o procedimento realizado e anotar o valor obtido.
Terminologia para a PA
■ Normotenso: PA normal
■ Hipertenso: PA acima da média
■ Hipotenso: PA abaixo da média
■ Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam
■ Divergente: a sistólica e a diastólica se distanciam
Valores de referência para PA

■ Hipotensão: 100 x 60 mmHg


■ Normotensão: 120 x 80 mmHg
■ Hipertensão limite: 140 x 90 mmHg
■ Hipertensão moderada: 160 x 100 mmHg
■ Hipertensão grave: superior a 180 x 110 mmHg
Pressão arterial – técnica
1. Higienizar as mãos

2. Identificar-se

3. Explicar procedimento ao paciente e/ou acompanhante. Deixa-lo em


repouso por, pelo menos 5 minutos em ambiente para diminuir a
ansiedade. O paciente também deve ser instruído a não conversar
durante o procedimento e descruzar as pernas

4. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito

5. Posicionar o braço na altura do coração, apoiando a palma mão


voltada para cima
Pressão arterial – técnica
5. Realizar assepsia, com algodão embebido com álcool 70% nas
olivas e no diafragma do estetoscópio
6. Certificar que o manguito esteja desinflado antes de ser ajustado no
braço do paciente
7. Envolver a braçadeira, suave e confortavelmente, em torno do braço,
centralizando o manguito na artéria braquial.
8. Localizar o manômetro de modo a visualizar claramente os valores
da medida
Pressão arterial – técnica
10. Determinar o nível máximo de insuflação palpando o pulso radial
até seu desaparecimento, registrando o valor, insuflar o manguito
até ultrapassar de 20 mmHg a 30 mmHg o nível estimado da
pressão sistólica (ponto que desaparece os batimentos)
11.Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial, sem comprimi-la
excessivamente
12.Proceder a desinsuflação lentamente.
13.Determinar a pressão sistólica na ausculta primeiro som, que é um
som fraco seguido de batimentos regulares
14.Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som.
Pressão arterial – técnica
15. Auscultar de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do ultimo som para
confirmar seu desaparecimento
16. Informar o valor da PA medida ao paciente
17. Realizar assepsia no material utilizado
18. Guardar o material
19. Higienizar as mãos
20. Checar o procedimento realizado e anotar o valor obtido.
Material – glicemia
❑ Lanceta específica ou Agulha 13x 4,5, em caso de absoluta
inexistência da lanceta;
❑ Dispositivo de leitura glicêmica (glicosímetro);
❑ Fita para o aparelho da marca compatível com o aparelho
de verificação.
Termo Parâmetros

HIPOGLICEMIA < abaixo de 70 mg/dl

NORMAL acima de 70 mg/dl

HIPERGLICEMIA > 126 mg/dl


Glicemia - técnica
1. Limpar a polpa digital de eleição do paciente com algodão
embebido no álcool a 70% aguardar secar
2. Introduzir a tira teste no aparelho, evitando tocar na parte
reagente
3. Lancetar a polpa digital e coletar material na fita reagente, para
a leitura glicêmica
4. Aguardar o tempo necessário para que o aparelho realize a
leitura
Glicemia - técnica
5. Pressionar o local da punção o suficiente para suspender o
sangramento
6. Descartar imediatamente a lanceta
7. Realizar a leitura do índice glicêmico e limpar o dedo do paciente
com algodão embebido em álcool a 70% e depois o seco;
8. Guardar o material
9. Higienizar as mãos
10. Checar o procedimento realizado e anotar o valor obtido.
Saturação de oxigênio

SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO (Porcentagem)

Normal Hipóxia leve Hipóxia moderada

Saturação 95% - 99% 91% – 94% 86% - 90%


Saturação de oxigênio - técnica
1. Realizar a desinfecção do sensor com álcool a 70%
2. Colocar o sensor adequado na polpa digital dos dedos do
membro superior
3. Não exercer pressão sobre o dedo
4. Orientar o paciente quanto a não bater com o oxímetro em
superfícies duras ou balançar o mesmo durante a verificação
5. Aguardar a apresentação do valor no painel do oxímetro,
com intervalo de 3 a 5 min
Saturação de oxigênio - técnica
6. Realizar assepsia no material utilizado
7. Guardar o material
8. Higienizar as mãos
9. Checar o procedimento realizado e anotar o valor obtido.
Sinais vitais

■ Após ter aprendido todos os procedimentos de verificação dos


sinais vitais meça esses parâmetros nos integrantes de sua
família.

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