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Introdução:
• as células são comparadas com pilhas pois existe um diferencia de potencial elétrico entres os meios intra e
extra celular e que pode ser modulada pelo estabelecimento de corrente elétrica através da membrana.
• potencial de membrana explicam como um a célula é capaz de manifestar fenômenos elétricos
(bioeletrecidade) semelhantes a pilhas.
• existe uma diferença na concentração de elétrons entre as faces internas e externas da membrana uma dela é
o polo negativo e a outra o positivo.
• entre os polos elétricos há uma diferença de potencial que varia de -50 até -90 milivolts.
• uma corrente elétrica entra as faces interna e externa da membrana podem originar uma força elétrica entre
os meios internos e externos.
• quando ocorrer uma corrente elétrica a ddp da membrana das superfícies irá se alterar e ocorrera uma
modificação no valor da força elétrica entre as faces da membrana. Importantes para realizar: Contração
muscular; - Processamento de informações pelos neurônios; - Transporte de substância nos túbulos renais; -
Transporte de substâncias na mucosa do trato digestório.
• Quando maior a diferença de e- entre os polos maior a força com que os e- são movidos
• Quanto maior a diferença de potencial elétrico Maior a velocidade da corrente elétrica.
• A membrana celular se comporta como uma pilha na célula há uma solução eletrolítica a correte elétricas
flui por meios de íons da solução.
• Força de difusão ou força de gradiente de concentração. Sempre ocorre no sentido do + para o –
concentração.
• Força elétrica: depende das cargas elétricas dos íons.
Despolarização:
o situação em que a ddp entre os polos da célula diminui, isso porque há uma corrente elétrica que transfere
cargas elétricas entre os meios da célula.
o Por meio dos canais proteicos ocorrem as correntes iônicas e ela promove uma alteração a ddp entre os
meios intra e extra celulares. esses canais se abrem devido a passagem de cátions do polo + para o polo -. Isso
provoca uma diminuição da Diferença de Potencial Elétrico entre os polos celulares.
o a membra recebe um estímulo e ocorre a entrada passiva de íons de sódio (Na+), posteriormente eles serão
expulsos por transporte ativo.
Repolarização:
o Enquanto os canais de Na+ se fecham, abrem lentamente os canais de íons de potássio (K+), e ocorre a
repolarização da membrana.
Hiperpolarização:
o Fluxo de corrente elétrica contra a diferença de potencial. Aumenta ainda mais a diferença de concentração
das cargas elétricas entre as duas faces da membrana celular. (esse fenômeno não ocorrem em pilhas).
o o potencial de membrana se torna mais negativo em um determinado ponto da membrana, e volta para o
potencial de repouso.
Biofísica das membranas excitáveis
• estruturas nervosas são capazes de iniciar e propagar estímulos elétrico, por outro lado, lâminas bimetálicas
podem produzir uma diferença de potencial elétrico suficiente para estimular o aparecimento do impulso
elétrico nos nervos.
• Potencial e corrente de injúria: o potencial de injuria é diferença de potencial elétrico que se pode medir
entre uma região de músculo íntegro e outra de músculo lesado; A lesão sobre o músculo destrói o sarcolema
e expõe o citoplasma (isso reflete o potencial intracelular); o conteúdo intracelular foi extravasado e é
semelhando do conteúdo interior da célula. Os potenciais de injúria podem representar de 30% a 60% da
magnitude do potencial normalmente existente entre os lados da membrana celular íntegra. Toda via, a lesão
cria um gradiente de potencial entre a zona lesada e a inata e isso faz com que ocorra um fluxo de corrente
elétrica entre essas regiões, corrente de injuria.
Potencial transmembrana:
o A membrana superficial das células vivas está submetida a uma diferença de potencial.
o Esse potencial é variável:
o Células epiteliais (não excitáveis) DDP = -20mV
o Células nervosas e músculos DDP = -90mV
o Quando a célula está quiescente seu potencial de membrana apresenta valor constante e é chamado de
Potencial de Repouso o meio intra e extra possuem um valor constante (não é igual a 0 )
o bicamada lipídica: pesquisadores (1925), estudando os eritrócitos, viram que o conteúdo lipídico das
membranas – quando espalhado em superfície líquida – ocupava uma área 2X maior que a superfície da
célula; Robertson (1957) Proteínas globulares situadas fora da bicamada lipídica; Stein e Danielli (1956) Poros
hidrofílicos formados por tapetes de proteínas comunicando meio intra e extracelular
o Lucy e Glauert (1964) Lipídeos formando micelas globulares revestidas por proteína;
o Benson (1966) Membrana celular composta por matriz proteica onde os lipídeos se dispersam entre os sítios
hidrofóbicos das proteínas;
o Lenard e Singer (1966) Sarcolema formado por dupla camada descontínua de lipídeos. Fixadas à membrana
lipídica estariam as proteínas;
o Mosaico fluido : Singer e Nicolson (1972) Membrana celular constituída por matriz lipídica onde existem
proteínas globulares parcialmente mergulhadas na matriz lipídica e outras proteínas integrais que
estabelecem contato entre o meio intra e extracelular;
o Proteínas parcialmente imersas e voltadas para o meio extracelular servem como receptores de membrana
para drogas e hormônios;
o Proteínas parcialmente imersas e voltadas para p meio intracelular atendem aos requisitos posicionais de
enzimas como a adenilato ciclase e a Na+/K+/ATPase;
o Proteínas integrais: canais iônicos hidrofílicos, transporte de íons e outras substâncias.
o Apresentam resistência à passagem de corrente elétrica – impedância diminuem a tensão (U), mas não a corrente
(i)
o Capacitor: armazena energia elétrica
o A membrana superficial se assemelha a uma associação do tipo resistor-capacitor em paralelo (RC); Nesse caso:
Rm (resistência da membrana) pode ser a expressão dos canais hidrofílicos por onde passam os íons; Cm
(capacitância da membrana) representa o comportamento da bicamada lipídica envolvida pelos meios condutores
intra e extracelulares.
o Resistência à passagem de corrente elétrica – impedância. Diminuem a tensão (U), mas não a corrente (i).
o Im = Ii + Ic; Im: corrente total; Ii: corrente iônica – canais; Ic: corrente capacitiva – dielétrico lipídico
Potencial de Repouso
• Representação do citoplasma:
• Eletrodos posicionados um dentro da membrana e outro no meio exta celular.
• Seria possível ver um ddp entre esses meios e está relacionada com o potencial de membrana celular e para
avaliar o ponto de referência é o ponto externo da célula -40 milivolts.
• Membrana está passando por despolarização fluxo de íons na membrana despolarização da membrana entra
em potencial de ação
• Só é possível porque saiu do potencial de repouso, entrou íons, diferença entre meio intra e extra diminuiu
bastante foi de -80 para -40 membrana interna mais positiva o potencial de repouso muda para
hiperpolarização celular.
• O valor do potencial de repouso varia de célula para célula: musculo cardíaco -90 milivolts, neurônio entre -
80 e -70 e células epiteliais -50.
• Possibilita o fluxo de corrente elétrica possibilita a contração muscular e a transmissão dos impulsos nervosos.
• Sair do potencial de repolarização e ir para polarização ou hiperpolarização, já se formou íons positivos e tem
íon neg no interior. Só é possível por causa da permeabilidade da membrana sendo seletiva de acordo com o
momento abre um ou outro canal com a modulação os íons. Essa permeabilidade permite migram entre esses
estágios da polarização estímulos .
• Possibilita a contração muscular e a transmissão dos impulsos nervosos.
• Estar em repouso não pode falar que está em zero.
• Quando os canais e abrirem permitem o fluxo e permite sair desse pot de repouso.
• A membrana passa por 0 em um momento de despolarização.
• O motivo da existência possibilita a corrente entre elas
• Esse desequilíbrio iônico entre o meio intra e extracelular é o que possibilita a existência dos potenciais de
membrana.
• O interior da célula é pobre em outros íons como Na+, Ca++, Cl-;
• Esses íons não conseguem entrar na célula em repouso, pois os canais existentes na membrana para essas
substâncias estão fechados.
• Cálcio em maior quantidade em meio extra celular.
• Cloreto mais no extra, fosfato e aminoácidos intra maior e deixa negativo.
• A ligeira negatividade interna da célula, quando está em repouso, ocorre pela presença de ânions
impermeáveis à membrana celular: Proteínas e grupamentos fosfato. A gênese do potencial de repouso na
faixa de -70 a -90mV é devido ao interior da célula ser repleto de K+ (30x mais que no meio externo) 98% do
K+ está dentro da célula.
• Não está fundada na presença de cargas neg no meio celular e sim nos íons potássio k. E seriam tão
superiores e seria extremamente difícil sair do pot de repouso sem eles. Só consegue manter o k porque tem
transporte ativo dele. se dá pela presença dos íons k se torna menos negativo do quem sem ele.
• Bombas de atpase.
Força de difusão:
o Força de difusão ou força de gradiente de concentração, promove a difusão de substâncias em uma solução,
ela aponta do ponto em que há maior concentração de soluto para os pontos em que há menor concentração
de soluto.
o Inicialmente, começa a sair K+ pela força de difusão, até porque há canais de K+ abertos. Na+ que está fora da
célula começa a exercer uma força elétrica de repulsão ao K+ e as proteínas intracelulares exercem uma força
elétrica de atração pelo K+. Quando as FE = FD não há mais fluxo de K+ através da membrana. Membrana
está em repouso. A pequena quantidade de K+ que sai já é suficiente para deixar a superfície interna da
membrana ligeiramente mais negativa que a superfície externa.
o Se a célula não tivesse K+ em seu interior a diferença de potencial elétrico seria bem maior: de -200 a -250mV. O
K+ é bombeado para dentro da célula contra o gradiente de concentração, Processo dependente de energia=
Bombas ATPase.
Bombas ATPases:
o Bombas ATPase: Proteínas capazes de transportar substâncias contra seu gradiente de concentração. Para
tanto as bombas precisam de energia fornecida pela hidrólise de ATP.
o Proteínas de membrana celular que, na presença de energia liberada pela hidrólise de ATP (ADP + Pi),
bombeia 3 íons Na+ para fora da célula e 2 íons K+ para dentro da célula – contra o gradiente de
concentração.
o Essas bombas funcionam: Para restauração das concentrações originais quando ocorre entrada de sódio e
saída de potássio por processos fisiológicos da célula – força de difusão.
o O interior da célula é pobre em íons como sódio, cálcio , cloreto e eles não conseguem entrar na célula em
repouso ,pois os canais estão fechados.
o A bomba de na/K, movida pelo ATP, faz com que a maioria do potássio fique dentro da célula, enquanto a
maioria do Na+ fica fora da célula;
o A membrana em repouso é altamente permeável ao K+; assim, uma pequena quantidade de K+ sai da célula,
até que a força de difusão se equilibre com a força elétrica;
o Os ânions intracelulares (proteínas etc.) permanecem dentro da célula, pois, em razão do tamanho de suas
moléculas eles não têm como sair – estabelecimento de uma negatividade na superfície interna da
membrana.
o Se nesse momento medirmos o potencial elétrico da célula, encontraremos um valor entre -70mV e -90mV.
o Todos os fenômenos estão regidos pelas leis da termodinâmica, porque buscam o equilíbrio. O equilíbrio ideal
seria homogeneidade entre os meios e a concentração de íons seriam as mesmas e a ddp igual a zero
o DDP = ZERO não é o que se deseja, porque é a diferença de íons dentro e fora da célula que permite que se
estabeleçam potenciais de membrana No estado de “repouso”, a célula não está em equilíbrio com o meio,
apesar de o estado de “repouso” ser um estado estável do sistema celular.
o O “repouso” é um estado artificialmente mantido pelo maquinário celular dedicado ao transporte ativo de
íons – através das bombas ATPase;
o A célula consome energia do ATP para manter o seu repouso;
Potencial de ação:
• Ao navegar por um condutor elétrico uma corrente elétrica sofre – resistência elétrica;
• A corrente perde energia na forma de calor – se o trajeto for muito grande a energia elétrica da corrente
pode se dissipar completamente. (devido ao atrito gerado por ele)
• Quanto mais fino o condutor, maior é a resistência gerada por ele. (comprimento e material)
• O músculo da panturrilha é inervado por um neurônio cujo corpo celular e dendritos estão mais de 1m de
distância – dentro da medula espinhal;
• O contato elétrico é feito pelo axônio;
• Poderia ser um péssimo condutor de sinais elétricos pelo seu comprimento e seu raio (µm); na verdade ele
não é um condutor elétrico, é um transmissor dinâmico de um sinal elétrico autor regenerável (essa
autorregeneração que vai ser transmitida pelo neurônio).
• O potencial de ação é uma súbita troca de Na+ e K+ entre o interior e o exterior da membrana do axônio,
levando a DDP da membrana oscilar de -80 a +20mV e retornar ao valor original em uma fração até menos
de 1ms .
• potencial de ação é um processo de amplitude fixa e invariável;
• se um axônio se bifurcar a sequência de potenciais de ação irá se manter a mesma, ao longo de cada
bifurcação sem ocorrer nenhuma perda. Condição (e hidráulica) , quando uma corrente elétrica encontra uma
bifurcação no circuito a corrente se divide em dois ,o fluxo também.
• Se um estímulo não for forte o suficiente para atingir o limiar, ele não produzirá nada; se ele for forte apenas
para atingir o limiar, ou muito mais forte para superá-lo por qualquer quantidade, não importa, sempre será
gerado um potencial de ação com a mesma forma e amplitude
• Obs: A existência de um limiar para a geração de um potencial de ação tem o papel de impedir que flutuações
aleatórias do potencial de membrana de baixa amplitude produzam potenciais de ação.
• Tudo ou nada (ou tem um estímulo bem forte ou não ser suficientemente forte não tem estímulo)
• As variáveis de um circuito elétrico, como a voltagem (DDP), podem ser medidas através de um multímetro.
• Nesse caso o multímetro deve ser muito sensível porque as correntes elétricas dos circuitos celulares são de muito
baixa voltagem (mV)
• Eletroencefalógrafo e Eletrocardiógrafo.
Eletroencefalograma e eletrocardiograma:
Eletrocardiograma:
• O eletrocardiograma em repouso é feito com o paciente deitado e com o tronco nu. O ideal é
que o paciente não tenha feito nenhum tipo de esforço nos últimos 10 minutos, nem fumado
nos últimos 30 minutos que antecedem o exame.
• A atividade elétrica normal nasce no nodo sinusal, despolariza primeiro o átrio direito e depois
o átrio esquerdo. Após passar pelos dois átrios, o impulso elétrico chega ao nodo
atrioventricular, na divisão entre os átrios e o ventrículo. Neste momento, o impulso sofre um
pequeno retardamento, que serve para que os átrios se contraiam antes dos ventrículos. No
nodo atrioventricular, após alguns milissegundos de espera, o impulso elétrico é transmitido
para os dois ventrículos, fazendo com que suas células se despolarizem, causando a contração
cardíaca e o bombeamento do sangue pelo coração. O impulso elétrico demora 0,19 segundo
para percorrer todo o coração.
• O traçado do eletrocardiograma é composto por 5 elementos: - onda P, - intervalo PR, - complexo QRS, -
segmento ST e - onda T.
• Onda P é o traçado que corresponde à despolarização dos átrios (contração dos átrios).
• Intervalo PR é o tempo entre o início da despolarização dos átrios e dos ventrículos.
• Complexo QRS é a despolarização dos ventrículos (contração dos ventrículos).
• Segmento ST é o tempo entre o fim da despolarização e o início da repolarização dos ventrículos.
• Onda T é a repolarização dos ventrículos, que passam a ficar aptos para nova contração
• Ondas P :são as pequenas pontas salientes que aparecem antes do complexo QRS. Para serem consideradas
normais, elas devem estar aproximadas em duração, direção e formato durante todo o eletrocardiograma. A
onda P poder ser só uma pequena elevação ou protuberância no gráfico. Ela não será tão afunilada e alta quanto
o QRS.
• Meça o tempo entre os batimentos: Ache o início da onda P e o começo do complexo QRS. O espaço entre eles
chama-se intervalo PR. A duração normal fica entre 0,12 e 0,20 segundo ou de três a cinco quadradinhos
horizontais. Essa quantidade de tempo deve ser bem consistente por toda a leitura. Quando aparece uma
variação de tempo - provavelmente indica um batimento irregular.
• Analise o ritmo cardíaco: Aqui há duas possibilidades: ritmo normal ou irregular. Veja se os intervalos têm a
mesma duração.
• Calcule a frequência cardíaca :Você pode usar a seguinte fórmula para fazer o cálculo: Conte o número de
quadrados entre as duas ondas R, pegue 300 e divida-o pelo número de quadrados entre os dois picos. No
diagrama, são 3 quadrados grandes, logo 300÷3= 100 BPM. Quando aparecem 4 quadrados grandes entre os
picos, a frequência cardíaca será de 75 BPM (300÷4= 75). Essa fórmula só é usada em batimentos regulares.
• Calcule a frequência cardíaca se ela for irregular: Quando os picos são irregulares e há quantidades diferentes de
quadrados entre eles, o batimento realmente está irregular. Conte o número de picos em uma leitura de 6
segundos e multiplique a quantidade de picos por 10 para chegar a um valor aproximado. Exemplo: quando há 7
ondas R em um espaço de 6 segundos na leitura, a frequência cardíaca é 70 (7×10=70). Outra alternativa é contar
quantos complexos aparecem em uma linha de ritmo de 10 segundos. Multiplique esse valor por 6 para obter a
frequência cardíaca.