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Planta–Jarro

Função: Fixar / Aderir


Sistema Natural: Planta–Jarro, Planta-de-jarro, Planta-Jarra
Nome Científico: Nepenthes spp
Características:

Elas são plantas carnívoras, em sua grande maioria trepadeira ou epífita,


cultivada em todo o mundo por aficionados e colecionadores e que,
ultimamente tem se popularizado ganhando os jardins comuns. As plantas
jovens e as que não são trepadeiras formam delicadas rosetas, enquanto que
as plantas trepadeiras podem desenvolver caules longos e lenhoso. Suas
folhas são grandes, elípticas na base (pecíolo laminar), mas em sua ponta se
desenvolve uma fina haste, semelhante a uma gavinha, que termina em um
curioso jarro bojudo e muitas vezes colorido. Este jarro, chamdo de ascídio,
nada mais é do que a folha modificada, de forma a criar uma inteligente
armadilha para pegar insetos e pequenos vertebrados. Em seu interior ele
apresenta uma pequena quantidade de líquidos, com enzimas próprias para
digerir suas presas. No topo, pode-se observar uma espécie de tampa,
geralmente em cores vibrantes, que produz néctar e além de atrair os insetos,
serve para evitar que caia água das chuvas no interior do jarro, diluindo os
sucos digestivos. Por dentro, eles são cerosos e recobertos por pelos
recurvados, que impedem que o inseto capturado escale o jarro para sair.
Na espécie Nepenthes rajah, uma das maiores do gênero, os jarros
chegam a ter 4 litros de volume e em seu interior não é raro encontrar restos de
passarinhos, anfíbios ou pequenos roedores. A floração das Nepenthes é
bastante incerta quanto à época do ano, o que pode dificultar os trabalhos de
polinização. A inflorescência surge em racemos ou panículas, com pequenas
flores apétalas. Sabe-se que os sexos são separados (planta dióica), e é
necessário que ambos os sexos floresçam ao mesmo tempo para que a
fertilização possa ocorrer. A polinização pode ser realizada artificialmente por
meio de um pequeno pincel. O fruto que se segue é uma cápsula, deiscente,
contendo numerosas sementes filiformes.
Aplicação: lustres, abajur, utensílios domésticos,
Perereca

Função: aderir / fixar


Sistema Natural: perereca
Nome Científico: Scinax Perereca
Características:
É um anfíbio anuro, caracterizada pelos dedos terminados em ventosas, que lhe
permitem prender-se a superfícies verticais. A pele de todos os anfíbios é
constantemente lubrificada por uma complexa mistura de substâncias, que
podemos chamar genericamente de secreções, muitas delas venenosas .
Estes anfíbios alimentam-se principalmente de pequenos invertebrados,
como insetos e aranhas. Possuem ventosas na ponta dos dedos, permitindo
andarem em diversas superfícies, e vivem sempre em ambientes úmidos.

Aplicação: tecidos, equipamentos com grande aderência, com ventosas.

http://www.todabiologia.com/zoologia/barata.htm
Bicho Preguiça

Função: aderir / fixar


Sistema Natural: Bicho Preguiça.
Nome Científico: Bradypus variegatus

Características
Tem como estratégia de sobrevivência os movimentos lentos e
silenciosos e a pelagem que se confunde com as árvores, desviando a atenção
dos predadores naturais. Natural da Mata Atlântica e da Amazônia, o bicho-
preguiça pode ser encontrado também em outros países da América do Sul e
da América Central. Embora ainda não seja considerado um animal em
extinção, já está desaparecendo de diversas regiões onde era comum - como
no Nordeste brasileiro. Entre as espécies ameaçadas estão o bicho-preguiça
comum e o de coleira, encontrados no Sul da Bahia. O desmatamento é a
principal causa do desaparecimento dessas duas espécies, que passam quase
todo o tempo de seus 50 anos de vida (em média) em cima das árvores, onde
se alimentam de 22 espécies diferentes de vegetação da Mata Atlântica e
dormem cerca de 14 horas diárias. Vítimas também das queimadas, as
preguiças costumam fugir para áreas próximas às cidades, tornando-se uma
presa fácil para caçadores ilegais.
Aplicação: mochila, prendedor de cabelo.

ht
tp://www.petropolis.rj.gov.br/sma/index.php/mata-atlantica/fauna/354-bicho-
preguica.html.
Chipanzé

Função: aderir / fixar


Sistema Natural: Chipanzé.
Nome Científico: Pan troglodytes
Características:
Mamífero antropóide da África equatorial. Pela sua estrutura física e
genética, é considerado o mais aparentado com o ser humano, e são os mais
inteligentes dos símios (nome comum que engloba várias espécies de primatas
aparentados). Tem o corpo robusto, os braços longos e a pelagem de cor negra. A
cara e as palmas das mãos e dos pés não têm pêlos. As orelhas, os lábios e os
arcos superciliares são pronunciados.

A maioria vive em bandos, chefiados por um macho, que é o mais forte. A função
do chefe é guiar o bando na busca por alimentos, manter a ordem interna e
organizar a defesa em caso de perigo. Os filhotes permanecem longo tempo junto
das mães, aprendendo quais os alimentos que podem comer, como encontrá-los,
quais os animais perigosos e outras lições que lhe serão úteis na vida adulta.
Vivem geralmente de 10 a 15 anos
Os chimpanzés comunicam-se mediante um amplo registro de vocalizações,
expressões faciais e posturas, assim como por meio do tato e do movimento
corporal. São animais que mostram grande inteligência para resolver problemas e
para usar ferramentas simples, como quando introduzem pequenos palitos para
extrair os cupins de seus ninhos.
Aplicação: urso, cobertor, auto falante, casaco.

http://www.webciencia.com/14_macaco.htm#ixzz3Zy5UQgai
Barata americana

Função: aderir / fixar


Nome Científico: Periplaneta americana
Nomes Populares: Barata americana.

Características: é uma espécie de barata grande, dotada de asas e


geralmente tendo o tamanho entre 2,5 cm a 4 cm. É bem comum no Brasil, nos
estados do sul dos Estados Unidos, e em países de clima tropical. Pode ser
achada em diversos lugares do mundo, devido ao fato de ser transportada
acidentalmente em viagens de comércio. Por conta disso é considerada uma
espécie cosmopolita. Foram relatadas aparições deste inseto no nordeste
dos EUA (Nova Iorque), e no sul do Canadá (Montreal), geralmente perto de
habitações humanas, por não tolerar o frio. A barata-americana também pode
ser achada em vários portos pelo mundo. É considerada uma
espécie sinantrópica, ou seja, que vive perto das habitações humanas,
utilizando-se dos restos de alimentos para sua própria alimentação, e as
construções ou até mesmo entulhos como abrigo. Acredita-se que o inseto se
originou na África, mas já estava estabelecido no sul dos EUA na época em
que foi dado um nome para a espécie. O inseto pode viajar rapidamente,
frequentemente se arremessando em algum buraco quando alguém entra em
um cômodo, e cabe em buracos relativamente pequenos apesar de seu grande
tamanho. É conhecida por ser muito ágil, e tem asas que a ajudam a ser uma
boa voadora. A barata-australiana prefere climas mais quentes e não é muito
tolerante ao frio, porém, ela pode sobreviver em lugares fechados em climas
mais frios. Ela se dá bem com condições úmidas mas também pode tolerar
condições secas até o tempo que sua água acabe.
O inseto é geralmente considerado como peste, já que invade casas
para viver e comer. As baratas-americanas (vermelhas) produzem células que
causam efeito regenerativo, dando a capacidade das células se renovarem. A
regeneração tecidual depende do tipo de célula afetada pela injúria. Depende
da capacidade de multiplicação da célula, considerando-se os tipos celulares
vistos(lábeis, estáveis ou perenes). O epitélio se regenera rápido e facilmente
quando destruído. Células hepáticas, o tecido ósseo, tem alto poder de
regeneração. As células do músculo liso, são capazes de regenerar em
resposta a fatores quimiotáticos e mitogênicos. Todas as variedades de tecido
conjuntivo são capazes de se regenerar, mas em diferentes níveis de
capacidade. O tecido nervoso periférico tem baixo poder de regeneração, mas
pode se recompor diante de algumas agressões
Aplicação: Lustres, autofalantes, luminárias. 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Barata-americana
Coala

Função: Fixar / Aderir


Sistema Natural: Coala.
Nome Científico: Coala.
Características:
É um mamífero marsupial da família Phascolarcitidae, endêmico da australia.
Riginalmente Estes marsupiais encontram-se em via de extinção desde o início da
colonização inglesa da Austrália, quando surgiu o hábito de matá-los para usar sua
pele. Hoje, a caça não é o maior risco mas sim as queimadas nas florestas, que
matam muitos animais, e a eliminação das árvores onde vivem, tanto por queimadas
quanto por lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, o coala se muda e pode
chegar a povoamentos ou cidades, onde morre por atropelamento ou é caçado por
cães.

O Coala tem a cabeça pequena, o focinho curto e os olhos bem


separados. O nariz é grosso e achatado, e está munido de grandesnarinas em
forma de V, com as fossas nasais muito desenvolvidas, que mexem no
seu equilíbrio térmico. Tanto os membros anteriores como os posteriores
possuem cinco dedos. O polegar das patas posteriores é bastante pequeno,
não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras
alongadas. Nas patas posteriores, apenas o polegar é oposto aos outros
dedos. A pelagem é densa e sedosa, desempenha papel importante na
regulação térmica e na proteção dos agentes atmosféricos. Como o coala não
constrói um abrigo dorme exposto ao sol e a chuva. A pelagem do dorso é
muito densa e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais
escassa durante o verão e mais comprida durante o inverno. Possui um
bom equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore,
a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras
muito desenvolvidas.
O intestino grosso, onde, por meio de fermentação bacteriana, se dá a
digestão da celulose, é muito desenvolvido. O ceco, situado no início do
intestino grosso, pode atingir 2,5 metros de comprimento. Além disso, possui
na parede do estômago uma glândula complexa dita cardiogástrica que
desempenha papel importante na digestão. A cloaca tem três funções: serve
para o acasalamento, para urinar e defec

Aplicação: Pegador, prendedor, isolante térmico.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Coala

LAGARTIXA

Função: aderir / fixar


Nome Científico: Hemidacytlus sp. – hemidactyylusmabouia
Nomes Populares: Lagartixa (Taruira)

Características: As lagartixas têm facilidade para subir em qualquer lugar.Isso


porque elas possuem uma espécie de pequenas laminas cobertas por pelos
microscópicos em forma de ganchos e são esses pelos permitem a esses
animais escalar muros, vidros de janelas e andar pelo teto de cabeça para
baixo. É comum que as lagartixas se instalem em nossas casas, mas isso é
bom, pois se alimentam de insetos daninhos, como as traças e mosquitos. São
animais frágeis, de coloração bege clara e olhos escuros. 
A reprodução é ovípara. Geralmente, as fêmeas põe entre 1 ou 2 ovos e
guardam em cascas de árvores ou fendas em pedras. Existem mais de 400
espécies de lagartixas nas regiões quentes do mundo.

Rabos - Usado para armazenar gordura e nutrientes, os rabos das lagartixas


mudam o tamanho e forma. Rabos fofos e grossos indicam lagartixas
saudáveis, enquanto que rabos finos são comuns em lagartixas sem gordura
armazenada.
Pele - A cobertura de pele ajuda as lagartixas a se camuflarem em seu
ambiente, as lagartixas existem em tons de marrom, verde, amarelo e preto.

Tamanho - Lagartixas variam em tamanho dependendo do seu tipo, variando de


apenas alguns centímetros no nascimento até 30 centímetros quando adultas.
As patas das lagartixas grudam e desgrudam com facilidade dos mais diversos
tipos de superfícies graças às forças de Van der Waals que se estabelecem
entre suas moléculas. Os cientistas descobriram que essa habilidade desse
pequeno réptil tem a ver com as forças de Van der Waals, que são forças
intermoleculares denominadas assim em homenagem ao cientista Johannes
Diederik van der Waals (1837-1923) que determinou as forças que se
estabelecem entre as moléculas. Uma dessas forças, a de dipolo induzido, é a
que se estabelece entre as patas da lagartixa e a superfície por onde ela anda.
Essas forças são resultado do seguinte processo: isoladamente, essas
moléculas não apresentam um dipolo, são apolares; mas, no momento em que
se aproximam, as atrações ou repulsões eletrônicas entre seus elétrons e
núcleos podem levar a uma deformação de suas nuvens eletrônicas,
momentaneamente, originando polos positivos e negativos temporários. Esse
dipolo formado em uma molécula induz a formação do dipolo em outra
molécula vizinha e, por isso, elas se atraem, mantendo-se grudadas ou unidas.
A força adesiva desses filamentos é tão grande que um milhão deles,
equivalente à superfície de uma moeda, pode levantar uma criança de 20 Kg.O
mesmo princípio se aplica a outros animais que também conseguem subir em
paredes como aranhas e moscas.
Aplicação: Utilizar o formato e algumas características da pata da lagartixa para o
desenvolvimento de fixador para fotos.fixador para fotos.
Referencias: http://www.plantasdeaquario.com/zoo24.htm
http://www.brasilescola.com/quimica/como-as-lagartixas-conseguem-subir-
pelas-paredes.htm
ARANHA CARANGUEJEIRA
Função: Fixar / Aderir
Sistema Natural: aranha caranguejeira
Nome Científico: acanthoscurria geniculata
Características:
Apresenta cores variadas, e, quanto ao tamanho, vai do quase invisível a olho
nu até espécies de mais de 20 cm. Todas as aranhas são predadoras e sua
dieta inclui de insetos tais como: moscas, mosquitos, grilos, gafanhotos,
baratas etc.
Apesar de poucas aranhas possuírem a capacidade de intoxicar o homem,
todas as aranhas são venenosas.
As aranhas se distinguem de outros aracnídeos por terem a cabeça e o tórax
separados do abdômen por uma estreita cintura. Suas garras são usadas para
segurar, picar e triturar a presa. A maioria das aranhas usa veneno para matar
suas presas. Na ponta das garras ficam duas estruturas semelhantes a
seringas, ocas e pontiagudas, usadas para picar o corpo da presa e injetar o
veneno, que é produzido em glândulas especiais.
A maioria das aranhas têm 8 olhos. Algumas têm 6, 4 ou 2 olhos, ou mesmo
nenhum. Algumas aranhas de caverna são cegas.
Seu aparelho respiratório funciona por meio de pulmões (pulmões foliares) e
por traquéias. Existem aranhas que têm apenas pulmões e aranhas que têm
apenas traquéias. A maioria tem ambos os tipos.
As aranhas possuem circulação de sangue em seu organismo. O coração
situa-se na parte dorsal do abdômen.
É um animal que apresenta o esqueleto externo, conhecido como
exoesqueleto, formado por uma substância chamada de quitina.
Os pelos das aranhas não causam somente arrepios aos que tem fobia só de
olhar um animal com muitas patas. São elementos importantes e de vital
importância em sua sobrevivência. Os pelos funcionam como sensores de
deslocamento de ar.
As aranhas possuem hábitos diurnos e noturnos. As espécies noturnas, onde
estão as caranguejeiras, possuem a visão deficiente e não reconhecem
pessoas como agressores. A agressividade existe quando um conjunto de
situações informa ao animal que ele está vulnerável ali existe uma presa. Estas
reações envolvem, principalmente, movimentos bruscos, deslocamentos
repentinos de ar, qualquer situação que envolva manuseio, contenção ou
captura.
As teias das aranhas são utilizadas para vários fins, como: formar o casulo
(onde o animal irá depositar os seus ovos), armazenar alimentos e capturar
presas.
Lagartixas e aranhas usam a mesma técnica para andar no teto. Suas patas
têm milhares de pêlos de queratina, conhecidos como setae. Eles têm um
diâmetro finíssimo, equivalente a um décimo de um fio de cabelo. Cada setae,
por sua vez, tem centenas de minúsculas terminações. Essas terminações
causam um deslocamento de elétrons entre seus próprios átomos e os da
superfície, criando uma atração física conhecida como força intermolecular de
Van der Waals. É ela que mantém o bicho colado.
Aplicação: Utilizar forma, estrutura e modo de fixação para o desenvolvimento
de pequenas luminárias que possam ser aderidas ao teto ou outras superfícies.
Referencias: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/araneideos.htm

http://www.escolakids.com/aranhas.htm
LESMA

Função: Fixar / Aderir


Sistema Natural: Lesma
Nome Científico: Lehmannia Valentiana
Características:
O segredo da escalada de lesmas e caramujos está na anatomia de seu "pé",
que funciona como uma potente ventosa. "Pé" é o nome dado pelos cientistas
à parte de baixo do corpo do animal, que fica em contato com a superfície. As
bordas do pé são mais baixas do que sua parte interna, criando uma espécie
de vácuo na região central, que faz com que o bicho fique grudado. Além disso,
próximo à região da boca, esses animais têm uma glândula que libera muco
para facilitar seu deslizamento. Esse muco aumenta ainda mais a adesão.
Caracóis e lesmas locomovem-se deslizando sobre um pé. Eles secretam um fluido
viscoso que ajuda o pé a deslizar. Eles se alimentam de plantas. As lesmas comem
também animais mortos e, às vezes, vermes e até caracóis. 
Aplicação: Gel.
Referencias http://www.insetimax.com.br/insetipedia/lesmas
FORMIGA

Função: Fixar / Aderir


Sistema Natural: Formiga
Nome Científico: Iridomyrmex purpureus
Características:
Cabe a formiga rainha a função de reprodução da colônia. A rainha pode viver
até 18 anos.
  As formigas são insetos que  sentem o cheiro das coisas através de suas
antenas. Num formigueiro existe total organização, sendo que as tarefas são
bem divididas entre as formigas. Alimentam-se principalmente de sementes e
restos vegetais. Comunicam-se entre si através de liberação de feronomas
(compostos químicos). Algumas formigas podem picar e passar um tipo de
ácido que pode irritar a vítima. Além da rainha, num formigueiro existem  as
sentinelas (segurança), operárias (fazem os túneis do formigueiro e buscam
alimentos) e as enfermeiras (cuidam das larvas).
O acasalamento da formiga rainha acontece num vôo nupcial. Após a
fecundação o macho morre e a rainha perde as asas antes de botar os ovos.
Comprimento: em média 1 cm
Cor: depende da espécie, mas a maioria são vermelhas ou pretas
Quantidade de espécies: mais de 10.000 espécies catalogadas
Algumas espécies de formigas têm uma agulha como as vespas, mas todas
têm uma glândula com veneno. As formigas com asas não são espécies
diferentes, mas sim os exemplares que se encargam da reprodução da colónia.
As fêmeas e os machos voam quando abandonam o ninho, apesar de depois
perdem as asas. São animais que podem adoptar diferentes formas. Existem
diferenças físicas entre formigas trabalhadoras, entre os machos e a fêmeas,
etc. Todas as espécies de formigas conhecidas são sociáveis e vivem em colónias.
Estas colónias podem ser compostas por poucos exemplares ou por muitos, chegando
inclusive aos 100000 ou mais. Quase todas as espécies têm a classe obreira,
composta por fêmeas estéreis. A sua função é de construir o ninho, cuidar das crias e
conseguir alimento. Os seus olhos são pequenos e são ápteros.
Existem espécies onde estas formigas põem ovos, que são utilizados para
alimentar as larvas, pois não estão fecundados. Dentro de cada colónia
existem formigas de vários tamanhos. As mais pequenas geralmente ficam
dentro do formigueiro, enquanto as de maior tamanho saem ao exterior em
busca de alimento. Outra função é a de proteger o formigueiro, por isso
recebem também o nome de formigas soldado.
A formiga rainha pelo contrário é solitária. Não é acompanhada por nenhum
macho quando forma o formigueiro. O seu tamanho é superior ao resto das
formigas, inclusive os machos. Uma vez que tenha sido fecundada, as asas
caem ou as arranca e cava uma pequena câmara onde permanece até ao ano
seguinte. Em pouco tempo põe uns ovos que se transformaram em obreiras.
A formiga rainha depende de si mesmo para a sua alimentação. Quando as
larvas nascem, as alimenta mediante secreções salivais. Por esse motivo, as
primeiras formigas obreiras que nascem são mais pequenas. Uma vez que elas
possam sair para o exterior, irão provir a formiga rainha de alimento. Uma
formiga rainha pode viver até 15 anos durante os quais irá pôr ovos.
A aderência de boa parte dos insetos, como formigas e baratas, se deve à
presença de "almofadinhas" adesivas na extremidade das patas. Elas são
chamadas de arólio (quando só existe uma por pata) ou pulvilo (mais de uma).
Além disso, esses animais possuem minúsculas e pontiagudas garras na
pontinha dos pés. Atuando em conjunto, as garras e almofadinhas permitem
que o bicho vença a força da gravidade e ande de cabeça para baixo por todo
lado!
Aplicação: Utilizar o processo de locomoção como base, para algum
mecanismo de produção de uma fabrica.
Referencias: http://www.suapesquisa.com/mundoanimal/formiga.htm
http://insectos.mundoentrepatas.com/as-formigas.htm
MOSCA
Função: Fixar / Aderir
Sistema Natural: mosca
Nome Científico:
Características:
Este inseto possui apenas um par de asas membranosas correspondente às
asas anteriores. Estes insetos apresentam metamorfose completa, isto é,
apresentam as fases de ovo, larva, pupa e adulto.
Pode-se reconhecer as moscas pela cabeça, nitidamente distinta e móvel, com
dois grandes olhos facetados. Algumas possuem o aparelho bucal com
capacidade para absorver líquidos enquanto que em outras o aparelho bucal é
do tipo picador.
Do ponto de vista benéfico algumas são importantes para o homem, tais como
as espécies que são utilizadas como animais experimentais principalmente
para estudos genéticos. Algumas espécies são utilizadas como agentes de
controle biológico de plantas daninhas bem como de insetos pragas. Outras já
são prejudiciais ao homem pois provocam doenças e servem de hospedeiros
para agentes patogênicos.
Inseto muito comum em áreas rurais e urbanas. No ambiente urbano algumas
espécies adaptaram-se bem às condições criadas pelo homem, enquanto
outras não apresentam tolerância ao processo de urbanização.
Normalmente estes insetos alimentam-se de fezes, escarros, pus, produtos
animais e vegetais em decomposição, açúcar, frutas entre outros.
O alimento ingerido só pode ser liquido ou pastoso e para isso a mosca lança
uma substância (saliva) sobre o mesmo para dissolver e assim poder ingeri-lo,
pois não consegue colocar nada sólido para dentro do organismo.
Este inseto é muito ativo durante o dia a noite ele repousa. Os locais visitados
pelas moscas apresentam manchas escuras, produzidas pelo depósito de suas
fezes, e manchas claras, provocadas pelo lançamento de saliva sobre o
alimento, para que depois possa ser sugado.
As moscas conseguem se grudar no teto e nas paredes por causa de um
sistema muito similar ao das formigas, que conjuga a aderência de
almofadinhas adesivas e o uso de garrinhas presentes nas patas. Algumas
espécies, no entanto, dispõem de um terceiro artifício para as escaladas: pêlos
especiais existentes na extremidade das patas. Esses pêlos secretam um
líquido pegajoso, feito de óleo e açúcar, que garante a fixação total à
superfície.
Aplicação: brinquedo.
Referencias: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/moscas.htm
Orquídea
Função: Fixar / Aderir
Sistema Natural: Orquidea
Nome Científico: Orch idaceae

Características:
Esta planta apresenta uma bela flor, que tem muitas variedades e que estão
presentes em todos os continentes, menos na Antártida.
Existem espécies comuns e algumas bastante raras, que é o caso da
Orquídea Negra ou a Orquídea Macado (Dracula Símia), que tem esse nome
porque a flor é parecida com a cara de um macaco.
As orquídeas preferem climas tropicais, e muitas vezes crescem com a ajuda
de árvores, pois se apoiam nelas, ficando mais expostas ao sol.
A sua flor é usada maioritariamente para decoração, apesar de algumas
espécies serem usadas para produzir baunilha. No entanto, tendo em conta o
alto custo da produção de baunilha através da orquídea, não é algo muito
frequente, pois a produção através de um composto artificial é muito mais
barata.
Orquídea deriva da palavra grega órkhis que significa "em forma de testículos".
Esta denominação foi atribuída por Theophrastus, filósofo grego que verificou
a semelhança das raízes de algumas orquídeas com testículos humanos. Por
isso, na Idade Média acreditava-se que as orquídeas possuíam características
afrodisíacas. Assim, os gregos acreditavam que a orquídea era um símbolo de
virilidade. Na Grécia Antiga, se uma jovem se apresentava com orquídeas
enfeitando a sua cabeça, isso significava que estava procurando o seu par
ideal. Se o mesmo acontecia com uma mulher mais velha, na maioria das
vezes isso era um sinal de ostentação, uma demonstração da sua riqueza e
luxo em que vivia.
Relatos antigos descrevem crenças a respeito de propriedades medicinais e
místicas das orquídeas. Para ter poder e vigor, os Astecas ingeriam uma
mistura de orquídeas com chocolate. Na China, pessoas comiam as flores pois
acreditavam que estas poderiam curar doenças respiratórias.
Hoje em dia a orquídea é uma flor que que está associada à sexualidade e
beleza feminina. Por este motivo, as populares tatuagens de orquídeas são
mais comuns em mulheres. A orquídea pode ter variadíssimos significados,
amor, desejo, luxúria, perfeição, pureza espiritual, força, luxo, beleza, etc.
Cores diferentes têm significados diferentes.
Aplicações: Almofadas, estética

http://www.significados.com.br/orquidea/
Polvo
Função: Fixar / Aderir
Sistema Natural: Polvo
Nome Científico: Octopus vulgaris

Características:
O polvo-comum é a espécie de polvo melhor conhecida, pelo seu interesse
biológico e comercial. A sua capacidade para se confundir com o substrato
onde se encontra, variando a cor e a textura da sua pele, torna-o um
verdadeiro mestre do disfarce.
O polvo é um animail de médio e grande porte, podendo os indivíduos desta
espécie atingir 1600 mm de comprimento e um peso total igual, ou até mesmo
superior, a 10 Kg. O seu corpo é mole, constituído pelo manto sacular, onde se
observa a existência de um par de brânquias, com 7 a 11 lamelas branquiais
externas. Possui 8 braços bucais de tamanho médio, raramente excedendo o
triplo do comprimento do manto, sendo o primeiro par o mais curto e o segundo
e terceiro pares mais longos e espessos. Uma característica importante, e que
permite a distinção entre o polvo-comum e o polvo-do-alto ou polvo-cabeçudo
(Eledone cirrosa), consiste na existência de duas fiadas de ventosas nos
braços do primeiro, enquanto que os do segundo só possuem uma. O número
de ventosas varia entre 160 e 180. A coloração do polvo é muito variável
(acinzentada, acastanhada ou avermelhada), dependendo do estado do
animal, mas geralmente apresenta um padrão mosqueado ou reticulado.
O polvo é uma espécie com uma vasta distribuição mundial, ocorrendo nas
águas tropicais, subtropicais e temperadas, sendo muito comum na Península
Ibérica, Mediterrâneo, Atlântico Este e águas japonesas. O Octopus vulgaris é
a espécie de polvo mais comum na costa portuguesa e existe praticamente ao
longo de toda a sua extensão, desde a zona intertidal (zonas rochosas) até
profundidades superiores a 150 m.
Os indivíduos da espécie Octopus vulgaris são indivíduos solitários
(exceptuando durante a corte nupcial), e estão adaptados a viver em habitats
muito diversos, ocupando desde recifes de coral e zonas rochosas até fundos
arenosos ou vasosos.
Os polvos podem aproveitar pequenas fendas e buracos existentes nas rochas
para se protegerem ou esconderem de possíveis predadores. No entanto,
sabe-se que eles vivem habitualmente em abrigos, que podem ser desde
formações naturais de substrato, a colecções de pedras e conchas, ou até
mesmo em “lixo” proveniente da actividade do homem, como peças de
cerâmica, canecas ou vasilhas, pneus, etc.
Tal como a maior parte dos cefalópodes, o O. Vulgaris é uma espécie carnívora
durante todo o seu ciclo de vida. Alimenta-se de uma grande variedade de
presas, embora a sua preferência recaia nos crustáceos (especialmente
caranguejos), seguindo-se os moluscos e por fim os peixes.
A captura de presas móveis, como é o caso dos caranguejos, é feita através de
um ataque frontal rápido, em o polvo salta sobre a sua presa com os braços e
membrana interbraçal estendidos, formando como que um pára-quedas, que
envolve a presa. Esta é então levada até à boca, onde a saliva é injectada. A
saliva contém uma toxina, a cefalotoxina, que paralisa a presa e que,
simultaneamente, actua de forma altamente específica sobre os ligamentos
músculo-esqueleto do caranguejo, fazendo com que os tecidos se desprendam
do exosqueleto. A maioria do músculo mole da presa é ingerido, sem que se dê
a ingestão da maior parte das estruturas duras dos crustáceos.
Parecem existir migrações sazonais no polvo-comum, pelo menos nalgumas
zonas da sua área de distribuição. Estas deslocações são de natureza
reprodutora, deslocando-se os indivíduos maduros em direcção à costa durante
o Verão.
Nos polvos os sexos são separados e os machos distinguem-se das fêmeas,
internamente pela diferente constituição dos seus órgãos sexuais, e
externamente por possuírem um braço transformado em hectocótilo, estrutura
que possibilita o acto sexual.
O ciclo de vida de O. Vulgaris compreende várias fases sequenciais, desde o
embrião, passando pela fase larvar, juvenil, subadulto, adulto até ao estádio
senil.
A reprodução é o processo que determina o fim do ciclo de vida de O. Vulgaris,
especialmente nas fêmeas, que morrem depois de efectuarem a postura e
cuidarem dela. Os machos atingem a senilidade depois do período de cópula,
que pode durar cerca de 40 dias.
Os polvos são componentes fundamentais na dieta de peixes, mamíferos
marinhos e aves marinhas.
Os cefalópodes nadam por meio da expulsão forçada de água da cavidade do
manto, através de um sifão (funil ventral), num mecanismo semelhante à
propulsão a jacto, sendo a velocidade controlada pela força com que a água é
expelida.
Aplicações Ventosas pela forma de se movimentar usando os discos de sucção
dos seus braços para se deslocarem ou se fixarem.

http://naturlink.sapo.pt/Natureza-e-Ambiente/Fichas-de-Especies/content/Ficha-
do-Polvo-comum?bl=1&viewall=true
CARRAPATO

Função: Fixar / Aderir


Sistema Natural: Carrapato
Nome Científico: Rhipicephalus Sanguineus

Características: Os carrapatos são artrópodes ectoparasitas(parasitas
externos), ou seja, vivem na superfície do corpo de um hospedeiro (animais
domésticos, animais silvestres e o homem) e são também hematófagos, ou
seja, se alimentam do sangue de seus hospedeiros. Sendo assim, possuem
uma grande importância como vetores de agentes patogênicos,
como protozoários, bactérias e vírus, entre outros. O seu formato vai depende
se o parasita está ingurgitado (cheio de sangue) ou não. Quando está neste
estado, ele apresenta-se em um formato quase oval, enquanto que antes de
sugar o sangue do seu hospedeiro, ou quando sugou pouco sangue ainda, o
corpo do animal apresenta-se plano.
Estes artrópodes são classificados em duas
famílias: Ixodidae e Argasidae. Os machos ixodideos possuem um escudo
dorsal quitinoso, sendo conhecidos como “carrapatos duro”, enquanto que nas
fêmeas, larvas e ninfas, esse escudo cobre apenas a região anterior do corpo,
permitir assim a dilatação do abdômen após a alimentação, já que as fêmeas
se alimentam muito mais do que os macho. Devido a esta diferença no escudo,
fica evidente o dimorfismo sexual. As espécies de maior interesse veterinário
estão dentro deste grupo, como por exemplo, as espécies Rhipicephalus
(Boophilus) microplus e Rhipicephalus sanguineus.
Os argasídeos não possuem este escudo quitinoso e recebem a
denominação de “carrapatos moles”. Como não possuem o escudo dorsal, o
dimorfismo sexual é muito pouco acentuado. Também são responsáveis pela
disseminação de doenças, pois albergam espiroquetas no seu organismo,
transmitindo- os aos seus hospedeiros. Possuem hábitos noturnos e durante o
dia, escondem-se em fendas nas paredes e pisos, vivem nos galinheiros,
estábulos, pocilgas, pombais, habitações humanas e em outros locais que
apresentam a possibilidade de se esconderem. São extremamente resistentes
à fome, podendo viver até cinco anos sem se alimentar. As espécies de
importância pertencentes a esta família são: Argas sp, parasitando
aves; Ornithodorus sp, parasitando animais doméstico e o homem também;
e Otobius sp, parasita de ruminantes, equinos, suínos, caninos e até mesmo o
homem.
Basicamente, o ciclo evolutivo deste parasita se passa da seguinte
maneira: após a fêmea se alimentar, ela deposita seus ovos próximo ao solo,
sendo que quando acaba o período de ovoposição as fêmeas ixodidaes
morrem, enquanto que as argasidaes permanecem vivas. Em seguida o ovo
passa para o estado de larva e estas sobem na vegetação e esperam a
passagem do hospedeiro, transferindo-se para eles. Após se alimentarem do
hospedeiro, as larvas sofrem a muda passando para o estádio de ninfa. Esta
última alimenta-se, ficando ingurgitada, sofrendo nova muda e tornando-se
adulta.
Dependendo da espécie, este ácaro pode ser monóxeno, ou seja, realiza
todas as suas mudas no mesmo hospedeiro, alimentando-se apenas dele, ou
heteróxeno, possuindo mais de um hospedeiro realizando as mudas no solo.
O controle deste vetor pode ser feito através da aplicação de acaricidas
nas paredes e pisos das instalações, aplicação de banhos carrapaticidas,
sendo que este é mais prático para animais domésticos, enquanto que para
grandes animais, podem ser usados pour-on (forma de apresentação do
carrapaticida) em seu dorso, realizando também limpeza das pastagens,
mudando sua vegetação, realizando calagem e drenagem que contribuem para
uma redução na carga parasitária presente na pastagem.

Aplicação: Sistema de fechamento.


Referencias: http://www.infoescola.com/artropodes/carrapato/
CRACA
Função: Fixar / Aderir
Sistema Natural: Craca
Nome Científico: Balanus tintinabulum
Características: As cracas podem agarrar-se ao casco de um navio em tal
quantidade que chegam a deformá-lo e assim a retardar seu deslocamento.
Animal artrópode, da classe dos crustáceos, subclasse dos cirrípedes, a craca
faz parte de um grupo que abriga mais de mil espécies. Na fase livre, as cracas
aderem à superfície que escolhem e aí vão se desenvolvendo e cobrindo-se de
sais calcários, que vão formar sua carapaça. Agarram-se tanto às rochas,
paredes, cascos de navio e madeira flutuante quanto  ao corpo de seres vivos
marinhos, como algas, moluscos, tartarugas e baleias. Quando estão presas a
pedras no nível das marés, abrem a concha debaixo da água, e fecham
quando a maré baixa. Em alto-mar, não existem larvas desses mariscos, que
vivem somente nas águas litorâneas, onde se incrustam no suporte onde
formarão a concha. Uma vez fixadas, começam a se desenvolver, mesmo que
a superfície à qual aderiram se movimente, como no caso das embarcações ou
das tartarugas e baleias.

Aplicação: Vasos fixos na parede, bancos fixos.

Referencias: http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=3156
PICÃO
Função: Fixar / Aderir
Sistema Natural: Picão
Nome Científico: Bidens pilosa
Características: Planta da família das Compostas, trata-se de uma erva anual
que floresce em todo o Brasil. Conhecida também como macela-do-campo,
erva-picão, picão-do-campo, picão-preto, piolho-de-padre, carrapicho, seco de
amor, aceitilla, cadillo, chilca. pacunga,cuambu, erva picão, alfiler, clavelito de
monte.
Possui um caule ereto, quadrangula de até l,5 cm de altura, ramosa, glabra, às
vezes pouco pubescente, ramos opostos; suas folhas pecioladas, opostas,
superiores às alternas, deltóides, até 10 cm de comprimento, membranosas,
simples ou decompostas, 3-5 pinadas, segmentos ovais até lanceolados,
agudos ou acuminados, serrados, capítulos poucos, pedunculados, reunidos
em corimbos frouxos de 30 e até 40 flores, amareladas ou brancacentas e
perfumadas.
O invólucro é campanulado, com escamas exteriores em geral foliáceas, quase
sempre as interiores mais curtas, membranosas, brancacentas e ciliadas nas
margens.
Comestível, usada como "legume" no Congo Belga e no Transwaal, pelos
indígenas e até mesmo por alguns europeus. Considerada "erva-má", porque
devasta as plantações, porém, apreciada pelos animais que dela fazem grande
uso.
É nativo das áreas tropicais da América do Sul, África, Caribe, e Filipinas.
Vegeta nos terrenos baldios ou expostos assim como nos campos de
preferência silicosos.

Aplicação: Sistema de abertura e fechamento.


Referencias:
http://www.plantasquecuram.com.br/ervas/picao.html#.VVKbZY5Viko
BESOURO
Função: Fixar / Aderir
Sistema Natural: Besouro-do-esterco; escaravelho 
Nome Científico: Scarabeus sacer
Características:
Três pares de pernas. Vôo pesado e barulhento.
Quando os sábios do antigo Egito viam o besouro-do-esterco fazendo rolar
uma grande bola de lama ou esterco, imaginavam-se admirando a criação
simbólica da Terra. A cabeça do besouro, com sua coroa franjada, significa o
Sol e seus raios; a bola de esterco era a Terra girando no espaço. Assim, essa
espécie de besouro tornou-se um símbolo sagrado, usado em arquitetura e
joalheria.
Outras espécies de escaravelho ou besouro-do-esterco são encontradas
praticamente em todos os lugares. A bola que eles fazem rolar, de excremento
de animais, principalmente de cavalos, pode ter até 4 cm de diâmetro. Quando
terminam depreparar a bola, enterram-na em uma toca subterrânea, a fim de
alimentar-se em paz.
Na época de reprodução, macho e fêmea juntos fazem uma bola em forma de
pêra. Nela, a fêmea deposita os ovos e, assim, as larvas ao nascer encontram
o alimento esperando por elas.
Há mais de 20 mil espécies de escaravelhos no mundo. Um grupo aparentado
com eles, os fitófagos, aliemntam-se de vegetais.
Aplicação:. APLICAÇÃO EM MOVÉIS

Referencias:

http://www.saudeanimal.com.br/besouro_do_esterco.htm
LAGARTAS

Função: Fixar / Aderir


Sistema Natural: Lagarta
Nome Científico: Saturnídeos
Características:
As taturanas, de forma geral, apresentam uma coloração variada que fascina
pela sua beleza, atraindo com muita facilidade principalmente crianças. Ao
tocá-las, cerdas contidas no corpo do inseto perfuram a pele humana
desencadeando acidentes dermatológicos.
Nas taturanas urticantes, as cerdas são estruturas de ponta aguda e resistente,
contendo glândulas produtoras de veneno. Existem diferenças morfológicas
que variam conforme a família. Nos Megalopigídios, a base da cerda apresenta
uma única glândula inserida no tegumento da lagarta. Quando pressionada por
ocasião do contato, a glândula libera o veneno que percorre um canal, sendo
injetado na pele humana. A principal característica dos Megalopigídeos é a
presença de longas cerdas, frágeis, sedosas e inofensivas, semelhantes a
“pêlos” que camuflam os verdadeiros “espinhos” venenosos.
Nos Saturnídeos, a cerda é constituída por um eixo central com ramificações
laterais, com glândulas de veneno no ápice. Estas cerdas, cujo nome científico
é Scoli, são facilmente identificáveis devido à semelhança com pequenos
“pinheiros” . Geralmente, a gravidade do acidente é diretamente proporcional
ao número de cerdas envolvidas.
Aplicação:. APLICAÇÃO EM ROBÔS QUÍMICOS
Referencias: http://borboletasbr.blogspot.com.br/2011/03/taturanas-lagartas-
urticantes.html
ESTRELA DO MAR
Função: Fixar / Aderir
Sistema Natural: Estrela do Mar
Nome Científico: Asteroidea ou asteróides
Características:
As estrelas-do-mar constituem um grupo particular de animais marinhos, que
compreende cerca de 1500 espécies presentes em quase todas as latitudes. É
um equinodermo pentâmero, com um disco central e braços dispostos
radialmente.
A sua superfície aboral ou superior é geralmente coberta de espinhos calcários,
os quais são partes do esqueleto, dando um aspecto rijo e áspero se eretos, ou
suave e liso quando achatados. Locomove-se com os pés ambulacrários. Se
colocada com a região oral para cima, a estrela-do-mar dobra os braços até
encontrar apoio para os pés ambulacrários e desvira o corpo para que a região
oral fique voltada para baixo. A boca encontra-se no centro da superfície oral,
virada diretamente para o substrato, rodeada por cinco mandíbulas triangulares
de placas múltiplas.
Não possuem dentes e a boca está geralmente protegida por uma espécie de
armadura formada pelos espinhos mais internos dos sulcos ambulacrários. Um
sulco ambulacrário mediano, orlado de espinhos, estende-se ao longo da
superfície oral de cada braço e dele se projetam muitos pés ambulacrários,
dispostos em duas ou quatro séries. Pequenas brânquias dérmicas (pápulas ou
papilas) projetam-se da cavidade do corpo entre os espinhos para a respiração
e excreção.
Ao redor dos espinhos e pápulas há diminutos pedicelários em forma de pinça,
que têm como função manter a superfície do corpo livre de detritos e de
pequenos organismos, podendo auxiliar ainda na captura de alimento. Na
extremidade de cada braço há um tentáculo mole, tátil e uma mancha ocelar,
sensível à luz. O orifício retal é uma abertura diminuta próxima ao centro da
superfície aboral e nas proximidades da placa madrepórita.
Aplicação: Aplicação em objetos de decoração.
Referencias: http://www.saudeanimal.com.br/estrela_do_mar.htm
ARRAIA
Função: Fixar / Aderir
Sistema Natural: araia
Nome Científico: Brycon sp
Características:
As arraias – ou raias – são peixes fora do desenho clássico, mas da mesma
subclasse dos tubarões, dos quais difere pelo formato achatado de corpo e
pela localização das fendas branquiais. A boca é transversal, com as narinas
entre a boca e a extremidade anterior do rosto. Olhos sem pálpebras. Possuem
cauda longa, que, na parte superior, junto ao corpo, apresenta um, dois ou
mais ferrões. Visíveis ou não, essas armas estão perigosamente preparadas
contra a vítima, homem ou animal, que nelas esbarra ou que perturbe os
peixes que as possuem. Ao longo do ferrão, dezenas de pontas recurvadas;
assim, esses ferrões serrilhados penetram nos músculos e aí se fixam como
anzóis. Nas bases desses pequenos anzóis, estão glândulas que injetam na
vítima um veneno violento, semelhante ao das serpentes. Ao contrário das
espécies marinhas, que nem sempre têm ferrões, as arraias de água doce
possuem ferrões desde seu nascimento e, se de algum modo é danificado, ele
se desprende e cresce um novo. As arraias marítimas, de 1,50 m a 1,90 m de
comprimento, são relativamente comuns e podem alcançar 4 m.
Hábitos: Normalmente vivem solitárias, junto ao fundo arenoso, ou de
pequenas pedras. Podem formar pequenos grupos durante a época da
migração. Alimentam-se de moluscos, crustáceos e peixes. Parece que seu
formato é conseqüência de uma adaptação ao meio em que vive: o fundo do
mar, onde ficam esparramadas quando repousam horas seguidas. Convém
dizer que algumas vezes o ventre não fica em contato com o solo.
Curiosidades: Os ictiologistas criaram especialmente para elas uma ordem, a
que deram o nome Hipotremata. Isso quer dizer que o animal tem fendas
branquiais no ventre, embaixo, atrás da parte anterior das nadadeiras peitorais.
Onde encontrar: No Brasil, são conhecidas cerca de 30 espécies, encontradas
em toda a costa, mais abundantes no litoral sul. Há dezenas de espécies
diferentes de arraias em todos os mares tropicais e nos lagos e rios da América
do Sul. Nas águas brasileiras encontram-se na subordem Narcobatoidea, a
família Torpedinidae, em que há duas espécies de raias elétricas e na
subordem Batoidea, as seguintes famílias: Myliobatidae, Mantidae, Pristidae,
Rhinobatidae, Rajidae, Dasyatidae e Potamotrygonidae, na última das quais se
encontram as raias de água doce.
Aplicação: Aplicação em objetos como aspirador de pó.
Referencias:http://revistapescaecompanhia.com.br/wp-content/uploads/old/peixes-do-
brasil/130_arraias_gd.jpg

Jéssica Fernanda de Moura


Pesquisas de biônica- animais ou plantas com função aderir/fixar
Salamandra
Função: Aderir/ fixar
Sistema Natural: Anfíbios da família Salamandridae, as Salamandras medem
aproximadamente 20 cm. Tem origem em alguns países da Europa - como
Espanha, França, Alemanha – e ao norte da África. Em alguns países
asiáticos, como o Japão, não é raro encontrá-las como animais de estimação.
Características: Sua constituição física é semelhante à de algumas espécies
de lagarto, embora a salamandra não apresente escamas em sua pele.
Apresentam cores e manchas variadas, sendo mais comuns as salamandras
de pele preta com manchas amarelas brilhantes. Outra característica das
salamandras é sua capacidade de regeneração de membros amputados,
inclusive de sua cauda. Essa capacidade é objeto de estudos e pesquisas.
Apesar de tratar-se de animal de hábitos noturnos, eventualmente são vistas
em dias de chuva. As salamandras habitam as margens de florestas, encostas
perto de água e em lugares úmidos em geral. São animais sedentários, que se
movem lentamente. Durante o dia, permanecem entre rochas ou em pequenas
cavernas, onde se escondem do sol. No inverno, hibernam escondidas entre
troncos ou em ocos de árvores. As salamandras têm mecanismos de defesa
semelhantes ao de outros anfíbios, como o sapo. Possui glândulas capazes de
secretar, e inclusive lançar um líquido leitoso, que contém uma toxina chamada
de Salamandrina, cujos efeitos são neurotoxicos. Sua coloração aposemática
afasta os predadores, pois geralmente animais com esse tipo de coloração são
venenosos. Os principais inimigos naturais das salamandras são as cobras e
algumas aves e mamíferos, como a doninha, aves de rapina em geral, lontras e
javalis.
Salamandras adultas alimentam-se de artrópodes, aracnídeos, vermes,
lesmas, minhocas, caracóis, cupins, formigas, besouros e invertebrados em
geral. O acasalamento das salamandras ocorre em terra, apesar do
nascimento ocorrer na água. Na época da reprodução, os machos correm a
procura das fêmeas de um esconderijo a outro. As salamandras são
ovovivíperas, ou seja, diferente da maioria dos anfíbios, os ovos não são
depositados na água, mas se desenvolvem dentro da fêmea, que depositam as
larvas na água, após a gestação. As larvas deixam a água ao atingirem
aproximadamente 15 cm. As jovens salamandras atingem a maturidade sexual
aproximadamente aos 3 anos de idade. Uma salamandra pode viver 20 anos.
Aplicação: solas de sapatos, pneus.
Esponja do Mar
Função: Aderir/ fixar
Sistema Natural: Porífera é um filo (filos são os agrupamentos mais elevados
em cada um dos reinos em que os seres vivos foram divididos) do reino
Animália (também chamado de Reino Animal ou Metazoa, é composto por
seres vivos multicelulares cujas células formem tecidos biológicos, com
capacidade de responder ao ambiente que os envolve), sub-reino Parazoa,
onde se enquadram os animais conhecidos como esponjas.
Características: O nome do filo vem do Latim porus "poro" e ferre "carregar".
Estes organismos são primitivos e sésseis (não se deslocam voluntariamente
do seu local de fixação). Sua maior parte é marinha, estes seres alimentam-se
por filtração, bombeando a água através das paredes do corpo e retendo as
partículas de alimento nas suas células. As esponjas estão entre os animais
mais simples, com tecidos parcialmente diferenciados (parazoas), porém sem
músculos, sistema nervoso, nem órgãos internos.
Eles são muito próximos a uma colônia celular de coanoflagelados,(o que
mostra o provável salto evolutivo de unicelulares para pluricelulares) pois cada
célula alimenta-se por si própria. Existem mais de 15.000 espécies modernas
de esponjas conhecidas, que podem ser encontradas desde a superficie da
água até mais de 8.000 metros de profundidade, e muitas outras são
descobertas a cada dia.
Reprodução: Pedaços de esponjas são capazes de se regenerar até se
transformarem em uma nova esponja. Este processo é conhecido como
reprodução assexuada, podendo ocorrer através de gemulação ou
gemiparidade (processo de reprodução no qual ocorre a formação de gemas
ou gomos no progenitor, que após se separarem deste, desenvolvem-se dando
origem a novos indivíduos), e também, por fragmentação (processo no qual o
corpo do progenitor é quebrado em vários pedaços, onde cada uma destas
partes é capaz de se regenerar individualmente até assumir forma semelhante
de seu progenitor).
Aplicação: tapetes aderentes para carros.

Samambaias
Função: aderir/ fixar
Sistema Natural: Pleopeltis pleopeltifolia (Raddi) Alston. Plantas epífitas.
Caule curto-reptante, com escamas lanceoladas, margem hialina, fimbriada,
ápice agudo, com uma faixa central negra. Frondes monomorfas ou um pouco
dimorfas; pecíolo sulcado adaxialmente, com escamas peltadas, arredondadas
ou ovais, margem denticulada, ápice acuminado; lâmina pinatissecta;
segmentos lineares, ascendentes, base assimétrica, lado basiscópico oblíquo
em relação à raque, lado acroscópico decurrente, margem crenada ou
ondulada, ápice agudo, os segmentos basais, medianos e apicais de
dimensões aproximadamente iguais, às vezes os apicais são um pouco
menores; superfícies adaxial e abaxial com escamas ovais, peltadas, centro
negro, margem hialina, denteada, dentes bifurcados, ápice acuminado,
localizadas sobre a raque, nervuras e tecido laminar; nervuras areoladas,
aréolas costais alongadas sem vênulas livres inclusas, aréolas maiores com
vênulas anastomosadas, aréolas marginais pequenas sem vênulas livres
inclusas. Soros arredondados, medianos, geralmente na porção mediano-distal
dos segmentos (SAKAGAMI, 2006, p. 140).
Características: Pode ser reconhecida pelo caule curto-reptante, revestido e
por escamas lanceoladas, lâmina subdicotomicamente dividida, raramente
inteira, margens fimbriadas e hialinas na superfície adaxial e ainda pelos soros
oblongos, medianos, entre a margem e a costa. Difere de Polypodium typicum
Fee e Polypodium pleopeltidis Fee, pelos segmentos marcadamente oblÍquos à
raque (em ângulo de aprox. 45° com a raque), e pela lâmina com aspecto
palmatilobado; enquanto que P. typicum e P. pleopeltidis apresentam os
segmentos perpendiculares ou levemente oblíquos à raque (ca. De 70-80° com
a raque), e lâmina não palmatilobada. Pleopeltis angusta Humb. & Bonpl. ex
Willd., é bastante semelhante a P. pleopeltifolia, diferindo por apresentar o
caule longo-reptante, com as frondes distanciadas entre si, enquanto que em
P. pelopeltifolia o caule é curto-reptante, com as frondes próximas entre si.
Aplicação: sistema para fixação de quadro e objetos decorativos na parede.

Sequóias

Função: Aderir/ fixar


Sistema Natural: A Sequoia possui três gêneros da família Cupressaceae
(alguns autores ainda podem trata-la como da família Taxodiaceae, porém a
classificação foi alterada após novos estudos filogenéticos). O nome sequoia
foi dado em homenagem a um grande chefe da tribo indígena norte americana
Cherokee, seu nome era Sequoyah.
Características: A Sequoia sempervirens, é popularmente chamada de
sequoia sempre verde, chega a mais de 90 metros de altura, aproximadamente
o mesmo que um edifício de 30 andares. Os galhos mais baixos ficam a 45
metros de distância do chão e seu tronco pode chegar a medir 3 metros de
diâmetro. A coloração desta árvore pode variar entre o castanho-avermelhado
e o castanho-canela, sua casca pode possuir em média de 15 a 30 cm e sulcos
profundos. Nos últimos anos esta espécie tem sido plantada no sul do Brasil
para fins ornamentais. Um exemplar da espécie foi apelidada de Hyperion, a
maior árvore do mundo, que foi descoberta em 2006 em São Francisco,
medindo 115,55 metros.
A família Sequoiadendron, com uma única espécie existe, a Sequoiadendron
giganteum, popularmente chamada de sequoia gigante, considerada a maior
árvore do mundo em termos de volume. Esta é uma das maiores espécies de
árvores que se conhece na Terra, a mais velha registrada possui cerca de
4.650 anos de idade e se encontra na Califórnia. Esta espécie apresenta um
tronco grosso e fibroso na base e sua cor é avermelhada, seus sulcos podem
chegar a 60 cm de grossura, que servem de proteção contra o fogo.
Existe ainda um terceiro gênero encontrado na China que é a sequoia do
gênero Metasequoia, que possui uma única espécie viva que é a Metasequoia
glyptostroboides, ela é caracterizada por seus ramos frondosos que mudam de
cor de acordo com a estação, possui a cor verde-claro na Primavera, azul no
Verão, amarelo no Outono e vermelho no Inverno. Esta árvore é útil tanto na
arborização quanto na ornamentação. Também é considerada um fóssil vivo,
podendo atingir 60 metros de altura, aguentam ventos frios e geadas. Se
adaptam a qualquer tipo de solo desde que sejam bem drenados.
Aplicação: buchas e parafusos.

Sapos
Função: Aderir/fixar
Sistema Natural: Os sapos são anfíbios, assim como as rãs e as pererecas.
Existem mais de 4.500 espécies de sapos espalhadas por todo o mundo, com
exceção da Islândia e da Antártica, onde não são encontrados. A palavra
anfíbio tem origem grega, e significa “duas vidas”.
Características: Os sapos, assim como os demais anfíbios, parecem mesmo
ter duas vidas: nascem na forma de girinos, respirando por brânquias como os
peixes. Nessa fase tem a água como único habitat. Perdem a cauda ao se
tornarem adultos e suas brânquias transformam-se em pulmões, o que torna
possível aos sapos viverem também no meio terrestre. Porém, os pulmões dos
sapos possuem poucos alvéolos, o que explica o ao fato dos sapos também
absorverem oxigênio através da pele, ou seja, precisam manter a pele
constantemente úmida, para garantir sua respiração. Por esse motivo vivem
próximos a uma fonte de água, na própria água ou em ambientes muito úmidos
(somente algumas espécies).
Os sapos não bebem água. Além do oxigênio, os sapos absorvem pela pele a
água que seu organismo necessita, ao invés de bebê-la. Sua pele é permeável,
o que o torna vulnerável a substancias químicas, como por exemplo, os
venenos utilizados na agricultura. A maioria dos sapos sai de seu esconderijo
apenas à noite, quando a temperatura é mais amena e há a ausência do sol,
que facilmente desidrata sua pele. Algumas espécies conseguem saltar uma
altura equivalente a 20 vezes o seu próprio tamanho. As narinas e os olhos dos
sapos ficam bem no topo de sua cabeça, o que torna possível aos sapos
permanecerem com o corpo dentro da água, com os olhos e narinas fora. Os
sapos escutam muito bem, embora seus tímpanos fiquem do lado de fora do
ouvido. Como o sangue dos sapos é frio, sua temperatura corporal é sempre
parecida com a temperatura ambiente, o que leva algumas espécies a
hibernarem no inverno. Algumas espécies de sapos trocam de pele como
algumas cobras. Na época da reprodução, os sapos machos produzem um
som, ou coaxam, para atrair as fêmeas. Para coaxar, inclusive dentro da água,
os sapos enchem de ar o saco vocal que possuem. O som do coaxar varia de
acordo com a espécie. A reprodução dos sapos é sexuada externa, ou seja, a
fêmea libera seus óvulos da água, geralmente doce, e o macho libera seus
gametas, ocorrendo então a fecundação externa. Os ovos fecundados
permanecem na água até o nascimento dos girinos. O número de ovos varia de
acordo com a espécie. Enquanto algumas espécies liberam 25.000 ovos,
outras liberam apenas 4. Os tamanhos dos sapos também variam de acordo
com a espécie. O menor sapo do mundo é encontrado em Cuba, e mede meia
polegada, enquanto o maior vive no Oeste da África, e chega a até doze
polegadas. O Brasil é o país no qual é encontrada a maior variedade de
espécies de sapos. Só na Mata Atlântica, são encontradas aproximadamente
160 espécies diferentes.
Aplicações: roupas aderentes.

Caramujo-gigante-africano
Função: Aderir/ fixar
Sistema Natural: O Caramujo-gigante-africano (de nome científico Achatina
fulica) é um molusco da classe Gastropoda, de concha cônica marrom ou
mosqueada de tons claros. Nativo no leste-nordeste da África, foi introduzido
no Brasil em 1988 visando ao cultivo e comercialização do escargot.
Características: Os adultos da espécie atingem até 18 cm de comprimento de
concha e pesam até 500 g. No sudoeste do Brasil, eles chegam no máximo a
10 cm de concha e 100 g de peso total. Os jovens possuem as mesmas
características de concha dos adultos. É uma espécie extremamente prolífica,
alcançando a maturidade sexual aos 4 ou 5 meses. A fecundação é mútua,
pois os indivíduos são hermafroditas e podem realizar até cinco posturas por
ano, podendo atingir de 50 a 400 ovos por postura. É ativa no inverno,
resistente ao frio hibernal e à seca. Normalmente passa o dia escondido e sai
para se alimentar e reproduzir à noite, ou durante e logo após as chuvas. A
tonalidade do corpo é cinza-escuro e as conchas possuem faixas de coloração
variável, de castanho até levemente arroxeado. Os ovos são um pouco maiores
que uma semente de mamão, e possuem coloração branco-leitosa ou
amarelada.
Aplicações: sistema de fixação para prateleiras.

Referências
https://sites.google.com/site/florasbs/polypodiaceae/samambaia
http://www.hienaservicos.com.br/styled-12/styled-4/index.html
http://www.infoescola.com/anfibios/sapo/
http://www.infoescola.com/plantas/sequoia/
http://www.infoescola.com/anfibios/salamandras/

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