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Código: 708221267
Juma Nicolau
Delegação de Nampula
Código: 708221267
Juma Nicolau
Índice
Introdução.....................................................................................................................................4
Introdução/motivação...................................................................................................................6
Mediação/assimilação...................................................................................................................8
Domínio/consolidação..................................................................................................................9
Controle/avaliação......................................................................................................................10
Objecto da avaliação..................................................................................................................10
Conclusão...................................................................................................................................13
Bibliografia.....................................................................................................................................14
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Introdução
O presente trabalho aborda Descrição completa das quatro funções didácticas. E tem por fim
caracterizar as actividades básicas dos alunos em cada momento da aula.
Devemos entender a aula como o conjunto dos meio e condiçãoes pelos quais o professor dirige e
estimula o processo de ensino e em função da actividade propria do aluno no precesso da
aprendizagem escolar, ou seja, a assimilação consciente e activa dos conteudos. Em outras
palavras, o processo de ensino, atraves das aulas, possibilita o encontrio entre os alunos e a
materia de ensino, preparada didaticamente no plano de ensino e nos planos de aula.
A realização de uma aula ou conjunto de aula requer uma estruturação didatica, isto é, etapas ou
passos mais ou menos constantes que estabelecem de, instrumentalizam os alunos a pensarem
metodicamente, a raciocinar, a desenvolver a capacidades de abstração, em fim, a pensar a
propria prática. Ultrapassam, por tanto, o nivel das coisas simplesmentes pratica, para alcansar
um nivel de experiencia e pensamento compativel com o conhecimentocientífico e teorico. Agir
praticamente significa utilizar o poder intelectuar frente às tarefas da vida, sejá na escola, sejá na
sociedade.
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Cada etapa ou passo da aula corresponde a uma função didáctica, que é dominante, o que
significa que pode haver o envolvimento das restantes, com o fim de, no conjunto, elas
assegurarem a eficácia da assimilação da matéria. Em cada função didáctica é proposto o tempo
da sua duração, o método dominante, o conjunto de meios e formas de ensino e também as
actividades do professor e do aluno. (LIBANEO, 1990).
Assim, as funções didácticas encontram-se interligadas e fazem parte integrante de uma aula que
compreende um sistema, sobressaindo a ideia de que, na prática docente, elas devem ser usadas
de forma integrada, ou seja, numa relação dialéctica entre todas elas. Por esse facto, enquanto
num dado momento o professor realiza uma certa função didáctica como sendo a predominante,
nela integra elementos doutras funções didácticas.
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Introdução/motivação
Para (LIBANEO, 1990), esta função didáctica visa a preparação e introdução da matéria,
correspondendo especificamente ao momento inicial de preparação para o estudo da matéria nova
e compreende actividades interligadas, tais como:
Preparação prévia do professor;
Preparação dos alunos;
Introdução da matéria nova;
Colocação didáctica dos objectivos.
Antes de entrar na sala e iniciar a aula, o professor precisa de se preparar, através de uma
planificação sistemática da aula ou conjunto de aulas.
No início da aula, a preparação dos alunos visa criar condições de estudo, mobilização da
atenção, para criar uma atitude favorável ao estudo, organização do ambiente, suscitar interesse e
ligar a matéria nova à anterior. (LIBANEO, 1990).
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Como foi referido, a introdução do assunto é a ligação da matéria anterior com a matéria nova.
Constitui, desta forma, a ligação entre as noções que os alunos já possuem em relação à matéria
nova, bem como o estabelecimento de vínculos entre a prática quotidiana e o assunto. É
importante que os alunos tenham amplas oportunidades de expressar as ideias que já possuem,
pois, crianças têm conhecimentos tácitos, dos quais não são necessariamente conscientes, até que
sejam encorajadas a verbalizá-los.
O professor fará, então, a colocação didáctica dos objectivos, uma vez que é o estudo da nova
matéria que possibilitará o encontro de soluções. Os objectivos indicam o rumo do trabalho
docente e ajudam os alunos a terem certeza dos resultados a atingir.
O aluno é o agente da própria aprendizagem, isso significa que a cada conteúdo que o professor
pretenda abordar, há sempre um e outro aluno que tenha um conhecimento mínimo sobre o
assunto, e poderá então associar este conhecimento anterior ao novo conhecimento que o
professor irá abordar. É neste contexto que se privilegia a troca de experiência dos alunos e o
estabelecimento de relações de causa-efeito, porque permitem ao aluno associar o conteúdo novo
com os conhecimentos da vida prática e, por sua vez, optimizar esses conhecimentos, ou seja,
usar esses novos conhecimentos com mais solidez ao longo das tarefas com que se deparar ao
longo da vida.
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A duração desta etapa depende da matéria, do tipo de aula, do preparo prévio ou nível de
assimilação dos alunos para enfrentarem o assunto novo. Evidentemente, se é início de uma
unidade de ensino, o tempo será maior.
Mediação/assimilação
Depois de suscitada a atenção e a actividade mental dos alunos na etapa anterior (Introdução e
Motivação), é o momento dos alunos familiarizarem-se com o conhecimento que irão
desenvolver e um dos procedimentos práticos é a apresentação do conteúdo como um problema a
ser resolvido, embora nem todos os conteúdos se prestem a isso. Assim, a “Mediação e
Assimilação” constituem a etapa ou passo da Aula, onde se realiza a percepção de fenómenos
ligados ao tema, a formação de conceitos, o desenvolvimento de capacidades cognitivas de
observação, imaginação e raciocínio dos alunos.
Pode também ser percebida como sendo o momento da aula, isto é, a função didáctica na qual o
mediador dá orientações, explicações necessárias, organiza as actividades dos alunos que os
possam conduzir à assimilação activa dos conhecimentos para desenvolver atitudes, convicções,
habilidades, hábitos, etc..
Para (AUSUBEL, 1980), um dos traços mais típicos da aprendizagem significativa é justamente o
facto de o conhecimento novo a ser internalizado estar logicamente relacionado com os
conhecimentos mais antigos existentes na mente do aluno. Ele diz que os conhecimentos antigos
(ou velhos) são como “âncoras” (que se usam para manter os barcos parados na
correnteza), com base nas quais são assimilados conhecimentos novos.
É nesta fase em que os alunos devem ter amplas oportunidades de se ocupar e empenhar com a
matéria da aula, de forma activa e colaborativa. A actividade dos alunos (seja individual, aos
pares, ou em grupos) pode ser iniciada ou seguida por uma exposição pelo professor. Desta
forma, os alunos não apenas decoram factos, mas sim adquirem e desenvolvem habilidades e
competências.
Podemos entender o processo de Mediação/ assimilação como um caminho que vai do ‘’não
saber’’ para o saber, admitindo-se que o ensino consiste no dominio do ‘’saber absoluto’’, pois os
alunos são portadores de conhecimentos e experiencias , seja da sua pratica quotidiana, seja
aquelas obtidas no processo de apreendizagem escolar ou não. (LIBANEO, 1990).
Domínio/consolidação
Esta etapa consiste na organização, aprimoramento e fixação dos conhecimentos por parte dos
alunos, a fim de que estejam disponíveis para orientá-los nas situações concretas de estudo e de
vida. Trata-se, também, de uma etapa em que, em paralelo com os conhecimentos e através deles,
se aprimora a formação de habilidades e hábitos para a utilização independente e criadora dos
conhecimentos. (LIBANEO, 1990).
Nesta etapa pretende-se conseguir o aprimoramento do novo saber dos alunos, por isso, o
professor deve criar condições de retenção e compreensão da matéria, através de exercícios e
actividades práticas para solicitar a compreensão.
Não é aconselhável apresentar aos alunos muitos conteúdos, sem que tenham a oportunidade de
pôr em prática o que têm aprendido e, muito menos, aproveitar- se do conteúdo aprendido para as
aprendizagens posteriores, através de repetição, sistematização e aplicação. Através da repetição
o professor pode: reafirmar os conhecimentos e capacidades fundamentais; controlar o nível da
situação inicial do aluno; obter uma base para avaliar a cada aluno ou a todo o grupo.
Controle/avaliação
Esta etapa permite o acompanhamento de todo o processo de ensino-aprendizagem e forma ao
mesmo tempo a conclusão das unidades do ensino. O professor pode dirigir efectivamente o
processo de ensino-aprendizagem e conhecer permanentemente o grau das dificuldades dos
alunos na compreensão da matéria. Este controle vai consistir, também, em acompanhar o PEA
avaliando as actividades do professor e do aluno em função dos objectivos definidos. Através do
controlo e avaliação, o professor pode providenciar e, se necessário, rectificar, suplementar ou
mesmo reorganizar a aprendizagem.
Segundo (LIBANEO, 1990), pela avaliação é possível saber-se se a aprendizagem está a efectuar-
se conforme o previsto ou não e, ao mesmo tempo, permite ao professor certificar-se sobre o que
o aluno aprendeu e, então, saber que rumo dar aos trabalhos das novas aulas (se é para repetir, ou
prosseguir dependendo da situação vivida no momento quanto ao saber, saber fazer e saber ser-
estar dos alunos).
Objecto da avaliação
Ao falarmos de objecto da avalição pretendemos saber o que se avalia. E , nesse caso, é evidente
que a avaliação dirige-se essencialmente ao progresso nos resultados de aprendizagem
demostrando ao longo e ao fim do ano lectivo.
Acompanham
Funções Método/ ento e
Tempo Conteúdo/Passo
didácticas Organização/Material avaliação da
aprendizagem
Observação
Apresentação do
directa
tema
Toda turma Conversa com
Introdução Apresentação dum
Demonstração alunos
e motivação 5 –10 min. problema,
Imagem/texto/objectos Tarefas
(Introdução) fenómeno ou duma
concretos práticas
questão /Informação
Apontamentos
sobre a aula
dos alunos
Exploração do tema
Mediação e Exposição do Trabalho
assimilação assunto a explorar Colectivo
(Exploração Experiências ou Em pequenos
15 – 20 min.
do tema, actividades práticas grupos
situações de Discussão Por pares
descoberta) Resolução de Individual
problemas
resultados
Apresentação do
trabalho (em
grupos, por pares,
Consolidaçã Colectivo
individual)
o (Síntese, Em pequenos
Discussão
integração, grupos
Resolução de
aprofundame Por pares
exercícios
nto) Individual
Registo dos
resultados (no
quadro/nos
cadernos)
Síntese e
sistematização do
trabalho
Resumo dos
Controle e assuntos tratados
avaliação Avaliação dos
5 – 10 min.
(aplicação, resultados de
exercício) aprendizagem
Registo dos
resultados (no
quadro/nos
cadernos)
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Conclusão
Terminado este trabalho concluiu-se que, as funções didácticas são elementos ou partes que
constituem a actividade principal do processo de ensino-aprendizagem, o qual se manifesta na
coordenação, subordinação, combinação e relação destas, de modo a garantir que o PEA se
realize de forma eficaz, isto é, que as várias partes do PEA possam constituir uma unidade de
conhecimentos.
A indicação de etapas do desenvolvimento da aula não significa que todas as aulas devem seguir
um esquema rigido. A opção por qual etapa ou passo didáctico é mais adequado para iniciar a
aula ou a conjugação de vários passos numa mesma aula ou conjunto de aulas depende dos
objetivos e conteúdos da matéria, das características do grupo de alunos, dos recursos didácticos
disponíveis ,das informações obtidas na avaliação diagnósticas. por causa disso,ao estuadar os
passos didácticos, é importante assinar que a estruturacao da aula é um processo que implica
criactividades e flexiblidade do professor, isto é, a perspicácia de saber o que fazer frente a
situações didácticas específicas, cujo rumo nem sempre e possível.
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Bibliografia
AUSUBEL, D. P. (1980). Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericana.
LIBANEO, J. C. (1990). Os conteudos escolares e a sua dimensao critico-social, revista da
ande. são paulo: Cortez.