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Introdução ao Direito Coletivo do Trabalho

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Dr. José Ribeiro de Campos

Revisão Textual:
Prof. Esp. Luciano Vieira Francisco
Introdução ao Direito Coletivo do Trabalho

Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:


• Introdução ao Tema;
• Orientações para Leitura Obrigatória;
• Material Complementar.

Fonte: iStock/Getty Images


Objetivos
• Estudar os institutos introdutórios do Direito Coletivo do Trabalho, as fontes do Direito
Coletivo e os princípios que regem este ramo do Direito do Trabalho.

Caro Aluno(a)!

Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.

Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.

No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões


de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.

Bons Estudos!
UNIDADE
Introdução ao Direito Coletivo do Trabalho

Introdução ao Tema
Caro(a) aluno(a),

Na presente Unidade analisaremos as fontes e os princípios do Direito Coletivo do


Trabalho, bem com as referências aos institutos específicos desse ramo do Direito do
Trabalho, tais como as categorias profissional e econômica e a base territorial.

A principal distinção entre os direitos Individual e Coletivo do Trabalho está nos sujei-
tos: no Direito Coletivo os sujeitos são os grupos, a categoria profissional ou econômica,
a entidade que os represente, ou seja, os sindicatos; já o Direito Coletivo é a parte do
Direito do Trabalho que trata da organização sindical, da negociação coletiva, dos acor-
dos e das convenções coletivas, da solução dos conflitos coletivos.

Os sujeitos do Direito Coletivo são essencialmente os sindicatos, por isso, concentra-se


nas entidades sindicais, principalmente de empregados, já que os empregadores podem
atuar isoladamente. Sindicatos são entidades associativas permanentes que representam
trabalhadores e empregadores, visando a defesa de seus interesses coletivos.

São fontes do Direito Coletivo: a Constituição Federal (CF), nos artigos 8º, incisos I
a VIII, do 9º ao 11 e 114, parágrafos 1º, 2º, 3º; a Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT); a Lei de greve (Lei n.º 7.783/89); convenções internacionais da Organização
Internacional do Trabalho (OIT) ratificadas pelo Brasil e a jurisprudência do Tribunal
Superior do Trabalho (TST) expressada em súmulas e precedentes normativos.

O Direito Coletivo do Trabalho tem princípios específicos, por exemplo: da liberdade


sindical, da autonomia sindical, da autonomia privada coletiva, da interveniência sindical
nas normas coletivas e da adequação setorial negociada.

O Direito Coletivo do Trabalho trata das denominadas categorias econômicas e pro-


fissionais e do enquadramento sindical.

Categoria é uma criação do Direito Coletivo do Trabalho, segundo o qual os empre-


gados ou empregadores, exercentes de atividades idênticas, similares ou conexas, fazem
parte, cada qual, de uma dada categoria, surgida, a princípio, da atividade desenvolvida
pelo empregador.

Todo empregado e empregador pertencem a determinado ramo de produção, a que


se atribui a noção de categoria (Art. 511, § 1º, 2º, 3º da CLT).

É fundamental a definição da categoria ao enquadramento sindical, afinal, o enqua-


dramento sindical em categorias é verificado, a princípio, pela atividade econômica exer-
cida pelo empregador.

A categoria diferenciada é criada por Lei específica para determinadas profissões,


independentemente da atividade desenvolvida pelo empregador, portanto, apenas
para empregados.

O sindicato representa os interesses da categoria, é a razão da existência da entidade


sindical – tal representação está prevista na Lei.

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Ademais, independentemente da representação pode ocorrer a filiação.

Enquanto a representação legal da categoria pelo sindicato é automática e incondi-


cional, a filiação – associação – é espontânea, sendo a liberdade de filiação uma garantia
constitucional (Art. 8º, V da CF).

O sindicato representa determinada categoria profissional ou econômica, ou mesmo


profissão diferenciada, de modo que tal representação se dá em certo espaço geográfi-
co, que se denomina base territorial. Nos termos do disposto no Artigo 8º, Inciso II da
Constituição Federal, no mínimo em município figura unicidade sindical.

Ocorrendo representação sindical mais ampla, poderão os membros de uma categoria


característica criar um sindicato mais específico, mediante o desmembramento da catego-
ria ou base territorial.

Trataremos da denominada conduta antissindical, que é o conjunto de atos prejudi-


ciais ao livre exercício da atividade sindical, envolvendo, principalmente, práticas desle-
ais, atos de ingerência, discriminação.

As medidas protetivas visam proteger não apenas o grupo profissional, mas também o
trabalhador individualmente considerado; entre tais medidas, destacam-se as estabilidades
provisórias do dirigente sindical e do cipeiro.

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UNIDADE
Introdução ao Direito Coletivo do Trabalho

Orientações para Leitura Obrigatória


Caro(a) aluno(a),

Para atender aos objetivos da presente Unidade, no livro Curso de Direito do Trabalho,
de Amauri Mascaro Nascimento, publicado pela Editora Saraiva, encontraremos o Norte
ao estudo dos temas propostos.

Nascimento desenvolve teoria pertinente ao Direito Coletivo do Trabalho, destacando


as fontes, os princípios, bem como todos os institutos do direito coletivo, em especial as
categorias econômica e profissional, além da representação sindical.

Boa leitura!

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

 Livros
Curso de Direito do Trabalho
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 11. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2017.

 Leitura
Direito Coletivo do Trabalho: sindicatos
MATOS, Fillipe. Direito Coletivo do Trabalho: sindicatos. Jus Navigandi, nov. 2015.
https://goo.gl/paqhXT

O papel dos direitos humanos na valorização do Direito Coletivo do Trabalho


SANTOS, Enoque Ribeiro dos. O papel dos direitos humanos na valorização do Direito
Coletivo do Trabalho. Jus Navigandi, dez. 2003.
https://goo.gl/wPdRfy

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UNIDADE
Introdução ao Direito Coletivo do Trabalho

Referências
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 11. ed. Rio de Ja-
neiro: Forense, 2017.

LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito do Trabalho. 8. ed. São Paulo:
Saraiva, 2017.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro; NASCIMENTO, Sonia Mascaro. Curso de Direito


do Trabalho: história e teoria geral, relações individuais e coletivas. 29. ed. São Paulo:
Saraiva, 2014.

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