Você está na página 1de 3

Dicas para todas essas trocas:

Óleo do motor: em média, o ideal é verificar o nível de óleo do motor a cada


abastecimento. O procedimento deve ser feito com o carro parado há mais de
cinco minutos em um terreno plano para que não aconteça um erro de leitura. “O
prazo para a troca do óleo é diferente para cada modelo. Por isso, o ideal é sempre
consultar o Manual do Proprietário”, ressalta o técnico. Geralmente, em condições
de rodagem ideal, a troca é aconselhada a cada 10 mil a 15 mil quilômetros (ou
um ano). Esse prazo pode cair para 5 mil ou 7 mil quilômetros (ou seis meses)
quando o carro é submetido a condições adversas, como no trânsito caótico das
grandes cidades, superfícies irregulares e altas temperaturas.
Óleo da caixa do câmbio: o especialista explica que, de modo geral, nos carro
com câmbio manual não é necessária a troca do óleo. Já no caso das
transmissões automáticas, a troca é aconselhada a cada 40 mil a 60 mil
quilômetros, dependendo do veículo e do fabricante – por isso é fundamental
seguir as orientações de cada montadora. O nível deve ser checado a cada
revisão ou a cada seis meses.
Fluido de freio: segundo a recomendação do consultor, a troca deve ser realizada
a cada 40 mil quilômetros ou dois anos. Ele explica que esse é um fluido que
absorve água e, portanto, sofre oxidação com o tempo. “Acontece principalmente
porque é um óleo submetido a altas temperaturas, já que a cada frenagem há
geração de calor.”
Lubrificante (ou óleo) da direção hidráulica: a maioria das montadoras não
considera sua troca necessária. Mas, caso o nível esteja abaixo do mínimo, a
reposição do lubrificante é necessária. “No médio prazo, a deficiência de
lubrificação pode provocar um desgaste do sistema de direção”

Medindo o nível do óleo corretamente.

O procedimento é simples: retire a vareta do motor e limpe a ponta dela,


certificando-se de que não ficou nenhum pedaço de pano ou qualquer outro
resíduo na vareta. Coloque-a de volta e retire novamente. Observe os dois
marcadores na ponta do medidor que indicam o máximo e o mínimo. Se o nível
está entre as duas barrinhas, não há necessidade de completar.

Importante: espere pelo menos 5 minutos com o motor desligado antes de


medir. Isso é o tempo de escorrer o óleo das partes mais altas do motor até a
base do carter. Se você checar antes disso, provavelmente o nível dele vai
estar um pouco abaixo do real.

Por isso o frentista picareta pede para verificar o óleo assim que você desliga o
carro.
Ok, o nível está realmente abaixo do mínimo. E agora? Completo? Troco? Vai
fundir meu motor?

Antes de tudo: descubra quantos quilômetros ainda faltam para fazer a troca
completa. É pra isso que colamos aquela etiquetinha no pára-brisa.

O recomendado é sempre fazer a troca completa. No entanto, em carros com


maior quilometragem é comum baixar o nível do óleo. Geralmente, 1 litro com
1mil quilômetros rodados. Isso, claro, é especificado no manual do proprietário.
Se você fez a troca há pouco tempo e o nível do seu óleo baixou muito, você
pode completar. Mas tenha muita atenção nessa hora.

Há dois fatores fundamentais que você precisa saber sobre o óleo que já está
no motor do seu carro antes de colocar qualquer produto.

 Base: Mineral, Semi-Sintético e Sintético.

 Viscosidade: 30, 40 e 50 para os monoviscosos ou 15w40, 5w40, etc


para os multiviscosos.

Você não precisa saber o que significa cada um desses itens e números.
Apenas garanta que o lubrificante que você está colocando no carro possui a
mesma base e viscosidade do que já está no motor.

Não tem idéia de qual lubrificante vai no motor? Olhe no manual. Ao contrário
de manual de celular e notebook, ter o manual do seu carro a disposição é
essencial. Se você perdeu seu manual e precisa desesperadamente trocar o
óleo do seu carro, minha recomendação: vá até um posto de troca
especializado. Locais assim sempre tem uma lista com todas as marcas e
modelos de carros existentes indicando qual o lubrificante ideal para o seu
carro.

Misturar óleos diferentes pode causar problemas sérios. O frentista picareta


provavelmente vai querer te empurrar o produto que ele tem em estoque. Se
seu óleo estiver baixo e aquele posto não tiver um de mesma base e
viscosidade, não tenha medo das profecias apocalípticas do frentista. Seu
motor não vai fundir se você rodar mais alguns quilômetros. É mais importante
colocar o produto correto no seu carro.
Dica: Quando fizer a troca de óleo, guarde a embalagem ou rótulo do produto
no seu carro. Assim você não corre o risco de esquecer o lubrificante que está
usando.

Troca de óleo

Cada base de lubrificante tem uma qualidade diferente e, por consequência,


preços e tempo de troca diferentes. Isso varia para cada fabricante de carro e
de quantos quilômetros rodados possui o seu veículo. O mais comum:

 Base Mineral: 5mil km

 Base Semi-Sintética: 10mil km

 Base Sintética: 20 mil km

Como eu disse anteriormente, o manual do seu veículo deve recomendar um


tipo de óleo específico para o carro. Isso não significa que você não pode
tentar outros tipos de base, desde que você faça a troca completa e
preferencialmente troque também o filtro.

Se o seu carro é esportivo ou tem um motor de alta performance, o mais


recomendado é que você utilize um óleo sintético que mantém a viscosidade
constante independente da temperatura. Isso garante a lubrificação correta das
peças.

Fique atento também se há necessidade de trocar o filtro - também consta no


manual (não falei que era importante?). O normal é fazer a troca do filtro a
cada duas trocas de lubrificante. No entanto, alguns fabricantes
recomendam trocar o filtro e o lubrificante ao mesmo tempo para evitar mistura
do novo com o residual que sobrou.

Quando fizer a troca, compre 1 ou 2 litros a mais e guarde dentro do carro.


Assim você não corre o risco de não encontrar o lubrificante correto pro seu
carro e completa sempre que precisar. Deixe a embalagem sempre bem
tampada pra evitar que entrem resíduos.

Você também pode gostar