De onde viemos?
Onde estamos?
Princípios Norteadores:
Assim, nota-se que entre os objetivos da Política Nacional das Relações de Consumo
estão o respeito à dignidade, o atendimento à saúde e segurança dos consumidores, a
proteção dos interesses econômicos e a transparência e harmonia nas relações de
consumo, por intermédio do reconhecimento do Princípio da vulnerabilidade.
1
MIRAGEM, Bruno Nunes. Direito do consumidor: fundamentos do direito do consumidor; direito
material e processual do consumidor; proteção administrava do consumidor; direito penal do
consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008, p. 61-64.
2
MIRAGEM, Bruno Nunes. Direito do consumidor: fundamentos do direito do consumidor; direito
material e processual do consumidor; proteção administrava do consumidor; direito penal do
consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008, p. 63.
De outro lado, a vulnerabilidade jurídica é aquela em que o consumidor não entende
quais as consequências de firmar um contrato ou estabelecer uma relação de consumo.
Para Claudia Lima Marques estaria incluída aqui a vulnerabilidade além de jurídica,
também a contábil e a econômica. Em linhas gerais, verifica-se quando é marcante que,
enquanto o fornecedor trabalha frequentemente com seu ramo econômico, contando
com assessoramento jurídico especializado, habitualmente defendendo causas
semelhantes, o consumidor que precisa com ele litigar (defender-se ou ajuizar ação
judicial), terá, em contraste, poucos recursos. Obviamente, a experiência, os
argumentos, os documentos e provas nestes assuntos já estão previamente
organizados pelo fornecedor.
3
MARQUES, Claudia Lima. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor / Claudia Lima Marques,
Antônio Herman V. Benjamin, Bruno Miragem. 5 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016. P.
263.
4
MARQUES, Claudia Lima. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor / Claudia Lima Marques,
Antônio Herman V. Benjamin, Bruno Miragem. 5 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016. P.
260.
econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem
econômica, sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e
fornecedores.
Instrumentos
Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder
público com os seguintes instrumentos, entre outros:
TÍTULO IV
III - prestar aos consumidores orientação permanente sobre seus direitos e garantias;