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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu

ESTATUTO
DO MILITAR
ESTADUAL
DA BAHIA
LEI 7.990, DE 27 DE DEZEMBRO, DE 2001
ANOTADO COM LEGISLAÇÃO CORRELATA
ATUALIZADO ATÉ JANEIRO DE 2022

POR CAPITÃO TADEU


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6ª EDIÇÃO

EPM Anotado pelo Capitão Tadeu

SUMÁRIO
MENSAGEM AOS POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES 5
BUSCA FÁCIL POR ASSUNTO 6
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DA BAHIA 15
LEI Nº 7.990 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001 16
TÍTULO I - GENERALIDADES ..........................................................................................................16
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 16
CAPÍTULO II - DO INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR 18
SEÇÃO I - DOS REQUISITOS E CONDIÇÕES PARA O INGRESSO .....................................................18
SEÇÃO II - DO COMPROMISSO POLICIAL MILITAR ...............................................................................21
CAPÍTULO III - DA HIERARQUIA POLICIAL MILITAR 21
SEÇÃO I - DA ESCALA HIERÁRQUICA .......................................................................................................21
SEÇÃO II - DA PRECEDÊNCIA......................................................................................................................22
TÍTULO II ............................................................................................................................................28
CAPÍTULO I - DAS FORMAS DE PROVIMENTO 28
CAPÍTULO II - DAS SITUAÇÕES INSTITUCIONAIS DA POLÍCIA MILITAR 30
CAPÍTULO III - DA ESTABILIDADE 43
TÍTULO III - DA DEONTOLOGIA POLICIAL MILITAR ....................................................................44
CAPÍTULO I - DAS OBRIGAÇÕES POLICIAIS MILITARES 44
SEÇÃO I - DOS VALORES POLICIAIS MILITARES ...................................................................................44
SEÇÃO II - DA ÉTICA POLICIAL MILITAR ..................................................................................................45
TÍTULO IV - DO REGIME DISCIPLINAR .........................................................................................47
CAPÍTULO I - DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES 47
SEÇÃO I - CONCEITUAÇÃO..........................................................................................................................47
SEÇÃO II - DO COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO ...............................................................................47
CAPÍTULO II - DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES 53
SEÇÃO I - DA ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES. .......................................................................53
SEÇÃO II - DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES .............................................................................54
SEÇÃO III - DAS PENALIDADES ..................................................................................................................55
CAPÍTULO III - DA APURAÇÃO DISCIPLINAR 61
SEÇÃO I - DA SINDICÂNCIA ..........................................................................................................................61
SEÇÃO II - DO PROCESSO DISCIPLINAR .................................................................................................62
SEÇÃO III - DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS ................................................................................64
SEÇÃO IV - DA INSTRUÇÃO ........................................................................................................................65
SEÇÃO V - DO JULGAMENTO .....................................................................................................................67
SEÇÃO VI - REVISÃO DO PROCESSO .......................................................................................................67
TÍTULO V - DOS DIREITOS E PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS MILITARES .........................68
CAPÍTULO I - DOS DIREITOS 68

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SEÇÃO I - ENUMERAÇÃO .............................................................................................................................68
SEÇÃO III - DO DIREITO DE PETIÇÃO .......................................................................................................80
SEÇÃO IV - DOS DIREITOS POLÍTICOS .....................................................................................................81
SEÇÃO V - DA REMUNERAÇÃO ..................................................................................................................83
SEÇÃO VI - DA PROMOÇÃO ......................................................................................................................104
Subseção I - GENERALIDADES 105
Subseção II - DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÕES 105
Subseção III - DAS LISTAS DE ACESSO 108
Subseção IV - DAS CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A PROMOÇÃO 111
Subseção V - DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES 113
SEÇÃO VII - DAS FÉRIAS E DOS AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO ......................115
SEÇÃO VIII - DAS LICENÇAS .......................................................................................................................118
Subseção I - GENERALIDADES 118
Subseção II - DAS ESPÉCIES DE LICENÇA 118
CAPÍTULO II - DAS PRERROGATIVAS 128
SEÇÃO I - CONSTITUIÇÃO E ENUMERAÇÃO ........................................................................................128
Subseção Única - DO USO DOS UNIFORMES 129
TÍTULO VI - DO SERVIÇO POLICIAL MILITAR ..............................................................................130
CAPÍTULO I - DO SERVIÇO E DA CARREIRA POLICIAL MILITAR 130
CAPÍTULO II - DO CARGO E FUNÇÃO POLICIAIS MILITARES 133
SEÇÃO I - DO CARGO POLICIAL MILITAR ..............................................................................................133
SEÇÃO II - DA FUNÇÃO POLICIAL MILITAR ...........................................................................................134
CAPÍTULO III - DO DESLIGAMENTO DO SERVIÇO ATIVO 134
SEÇÃO II - DA PASSAGEM PARA A RESERVA REMUNERADA ..........................................................135
SEÇÃO III - DA REFORMA ............................................................................................................................142
SEÇÃO IV - DA EXONERAÇÃO ...................................................................................................................147
SEÇÃO V - DA PERDA DO POSTO, DA PATENTE E DA GRADUAÇÃO ...........................................148
SEÇÃO VI - DA DEMISSÃO ..........................................................................................................................149
SEÇÃO VII - DA DESERÇÃO ........................................................................................................................149
SEÇÃO VIII - DO FALECIMENTO E DO EXTRAVIO ................................................................................151
CAPÍTULO IV - DO TEMPO DE SERVIÇO 152
CAPÍTULO V - DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO ATIVO 154
TÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E REGRAS DE TRANSIÇÃO .......................155
CAPÍTULO ÚNICO - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS 155
AS CONQUISTAS OBTIDAS 158
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 174

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MENSAGEM AOS POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES


Com este trabalho, entrego aos nobres colegas PM/BM, o nosso Estatuto, a nossa Lei
especí ca, que rege os nossos direitos e deveres, com algumas NOTAS ESCLARECEDORAS e
LEIS FEDERAIS E ESTADUAIS correlatas com o Estatuto.
Tive a honra de contribuir, como Deputado Estadual em 2001, com esta importante Lei. Tive a
honra, também, de aperfeiçoá-la, como Deputado, com muitas Emendas aprovadas.
Em 2014, tive a imensa alegria de compor um seleto Grupo de Trabalho, GT, para elaborar, por
cerca de 8 meses, um novo Estatuto do PM/BM. Muitos avanços conseguimos colocar no
Anteprojeto do Novo Estatuto. Que contou com, além da nossa participação, das seguintes
associações: Força Invicta, APPM, ABSSO, ASPRA, Dois de Julho, AOAPM. Além da valiosa
contribuição de todas as Associações da capital e do interior e Observatório da Cidadania - OBCI,
que não zeram parte do GT, mas que tiveram participação ativa.
Tiveram participação importante, também, na elaboração do anteprojeto, o Secretário de
Segurança Pública, dr. Maurício Barbosa e sua equipe, do CMT Geral Cel Castro e equipe, do Cel
PM Telles, hoje, CMT Geral do Corpo de Bombeiros, da Drª Maria do Carmo, Procuradora do
Estado e do Deputado Deraldo Damasceno.
Infelizmente, depois de 8 meses de um trabalho intenso e próspero, o Governo do Estado
“engavetou” a proposta.
A luta, agora, é para resgatar e atualizar as propostas previstas, até porque, com a recente
legislação federal, será necessário atualizar este Estatuto PM/BM.

Salvador/Bahia, 1º de setembro de 2020

CAPITÃO TADEU

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BUSCA FÁCIL POR ASSUNTO


CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
‣ Competência do Governador para iniciativa legislativa sobre a PM/BM. Art 48 Constituição
Estadual.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
‣ Fundamento Constitucional do Estatuto PM/BM. Nota no Art. 1,°.
INGRESSO NA PM/BM
CRITÉRIOS PARA INGRESSO
‣ Ingresso na PM/BM. Art. 5°.
‣ Ingresso por Concurso Público. Art. 6°.
MILITAR ESTADUAL TEMPORÁRIO
‣ Ingresso de Militar Estadual Temporário. Nota no Art. 6°.
COMPROMISSO PROFISSIONAL
‣ Juramento. Art. 7°.
HIERARQUIA
‣ Escala Hierárquica. Art. 9 °.
‣ Precedência e Antiguidade. Art. 11.
FORMAS DE PROVIMENTO. SITUAÇÃO DO MILITAR ESTADUAL ELEITO
SITUAÇÃO DO MILITAR ELEITO. LEI DOS DEPUTADOS CAPITÃO TADEU E CAPITÃO FÁBIO NA PARTE
DE REVERSÃO APÓS MANDATO ELETIVO.
‣ Reversão ao Serviço Ativo. Art. 14. Vide art. 101
RESERVA REMUNERADA
CONVOCAÇÃO DE RR
‣ Convocação de Reserva Remunerada Para a Ativa. Art. 18.
TRABALHO EM SERVIÇO PÚBLICO.
‣ Reserva Remunerada: Prestação de Serviço Público em Órgãos Civis. Nota no Art. 28.
SITUAÇÕES INSTITUCIONAIS. PRAÇAS ESPECIAIS
‣ Praças Especiais. Art 19.
‣ Remuneração de Aluno Oriundo da Tropa. Art. 20.
LEI DO DEPUTADO CAP TADEU
‣ Remuneração de Aluno O cial. Art. 20.
‣ SITUAÇÕES INSTITUCIONAIS. AGREGAÇÃO
‣ Agregação. Art. 21.
INATIVIDADES
‣ Reserva Remunerada. Art. 32. Vide art. 176.
‣ Reforma. Art. 33. Vide arts. 178 a 184.
‣ Ex PM/BM. Reserva Não Remunerada. Art. 34. Vide art. 186, §3º.

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ESTABILIDADE E ESTÁGIO PROBATÓRIO
‣ Estabilidade. Art. 35.
‣ Estágio Probatório. Art. 36.
VALORES INSTITUCIONAIS E ÉTICA.
‣ Valores Institucionais. Art . 37.
‣ Ética. Art. 39.
PARTICIPAÇÃO DE MILITAR ESTADUAL EM EMPRESA
‣ Participação de PM/BM em Empresas. Art. 40.
REGIME DISCIPLINAR.
‣ Deveres. Art. 41.
COMANDO E SUBORDINAÇÃO
‣ Comando. Art. 42.
FUNÇÕES DOS OFICIAIS POR QUADRO
‣ Funções do O cial QOPM, QOBM, QOAPM e QOABM. Art. 44. Vide art. 44-A.
QOA E QETA.
‣ QOAPM. QETAPM. QOABM. QETABM. ART. 44-A. Legislação Complementar. Vide art. 44.
FUNÇÕES DE GRADUADOS
‣ Funções e Emprego de Graduados. Art. 45.
‣ Sd em Função de Cmd°. Art. 46.
EMPREGO DE ALUNO
‣ Emprego Operacional e Administrativo de Aluno. Art. 47.
RESPONSABILIDADES
‣ Responsabilidade da Função de CMD°. Art. 48.
‣ Responsabilidade Civil, Penal e Administrativa do PM/BM. Art. 50.
TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
‣ Transgressões Disciplinares. Art. 51.
‣ Atestado Médico Forjado. Vide nota no Art 51.
PENALIDADES DISCIPLINARES. LEI FEDERAL SOBRE DETENÇÃO
‣ Penalidades Administrativas. Art. 52.
DETENÇÃO. ILEGALIDADE.
‣ Penalidade de Detenção. Ilegalidade. Revogado. Art. 55. Vide art. 195.
‣ Cancelamento de Registro de Advertência e Detenção. Art. 56.
‣ Demissão. Art. 57.
CASSAÇÃO DE PROVENTOS DE INATIVIDADE
‣ Cassação de Proventos de Inatividade. Art. 57. Parágrafo Único. Decisões do STF sobre
Cassação de Proventos de Inativos.
APURAÇÃO DISCIPLINAR
‣ Apuração Disciplinar. Art. 58. Lei 13.967/2019, Obriga Edição de Código de Ética e Disciplina.
Estabelece Princípios para o Processo Administrativo Disciplinar.

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‣ Medida Cautelar. Art. 59.
‣ Sindicância. Art. 60.
‣ Processo Disciplinar Sumário-PDS. Art. 61.
‣ Processo Administrativo Disciplinar-PAD. Art. 62.
‣ Reserva Remunerada e Reformado: Submissão a Processo Disciplinar. Art. 65
‣ Indignidade no O cialato. Art. 66.
‣ Independência e Imparcialidade dos Membros da Comissão. Art. 67.
‣ Audiências Públicas. Art. 67. Parágrafo Único.
‣ Atos e Termos Processuais dos Processos Administrativos. Art. 68.
‣ Da Instrução dos Processos Administrativos. Art. 71.
‣ Do Julgamento dos Processos Administrativos. Art. 86.
‣ Da Revisão de Processo Disciplinar. Art. 91.
DIREITOS DOS MILITARES ESTADUAIS
‣ Direitos dos Militares Estaduais. Art. 92.
REMUNERAÇÃO DO "POSTO IMEDIATO”. LEI DO DEPUTADO CAPITÃO TADEU.
Remuneração do "Posto Imediato". Art. 92, III.
"SALTO" DE 1° SGT PARA 1° TEN. LEI DO DEPUTADO CAPITÃO TADEU.
"Salto" de 1° Sgt para 1° Ten na Remuneração do "Posto Imediato". Nota no Art. 92, III.
REMUNERAÇÃO NA RR NO ÚLTIMO POSTO DO QUADRO. LEI DO DEPUTADO CAPITÃO TADEU
MANTEVE.
20% na Inatividade no Último Posto dos Quadros de O ciais. Art. 92, IV.
AUXÍLIO TRANSPORTE. SMART CARD. CONQUISTA DO VEREADOR CAPITÃO TADEU
‣ Auxílio Transporte. Regulamentação. Nota no Art. 92, V, h).
ESTABILIDADE ECONÔMICA. LEI DO DEPUTADO CAPITÃO TADEU E CAPITÃO FÁBIO, QUANDO EM
MANDATO ELETIVO.
‣ Estabilidade Econômica. Revogada. Nota no Redação, V, u).
AUXÍLIO ACIDENTE
‣ Auxílio Acidente. Art. 92, VI.
ACÚMULO DE CARGOS PÚBLICOS
MILITAR ESTADUAL PODE ACUMULAR CARGOS PÚBLICOS
‣ Acúmulo de Cargos Públicos. Nota ao Art. 92, Inciso VII.
‣ Pro ssões da Área de Saúde que podem Acumular. Nota no Art. 92, VII.
ABONO PERMANÊNCIA
‣ Abono Permanência. Art. 92, VII. Nota no Art. 92, Inciso VII.
DEPENDENTES
‣ Dos Dependentes. Art. 93.
DIREITO DE PETIÇÃO
‣ Pedido de Reconsideração de Ato. Art. 95.
‣ Recurso. Art. 96.
‣ Prescrição do Direito de Requerer. Art. 97.
‣ Suspensão da Prescrição. Art. 98.
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‣ Revisão dos Atos Ilegais da Administração. Art. 100.
DIREITOS POLÍTICOS
‣ Direitos Políticos dos Militares Estaduais. Art. 101. Vide art. 14. Lei dos Deputados Capitão
Tadeu e Capitão Fábio.
REMUNERAÇÃO
‣ Subsídio. Vide nota Art. 102.
‣ Da Remuneração. Art. 102.
SOLDO X SALÁRIO MÍNIMO
‣ Soldo abaixo do salário mínimo. Nota no Art. 102.
‣ Cargo de Provimento. Art. 103.
SUBSTITUIÇÃO DE FUNÇÃO
‣ Substituição de Função. Art. 103. Parágrafo Único.
ESTABILIDADE ECONÔMICA
‣ Estabilidade Econômica. Art. 104. Revogado.
‣ Regras de Transição da Estabilidade Econômica. Nota no Art.104.
CONTAGEM DO TEMPO DE MANDATO ELETIVO LEI DOS DEPUTADOS CAP TADEU E CAP FÁBIO
‣ Contagem do Tempo de Mandato eletivo Eletivo. Art. 104-A.
‣ 13° Salário. Art. 103.
‣ Adicional por Tempo de Serviço. Art. 106.
INSALUBRIDADE
‣ Adicional de Insalubridade. Art. 107.
LICENÇA MATERNIDADE LEI DO DEPUTADO CAP TADEU
‣ Licença Maternidade 6 Meses. Art. 107.
‣ Serviço Extraordinário. Art. 108.
‣ Serviço Noturno. Art. 109.
GAP
‣ GAP - Grati cação de Atividade Policial. Art 110.
‣ Níveis de GAP. Art. 110, 1°.
JORNADA DE TRABALHO E ESCALA DE SERVIÇO
CARGA HORÁRIA DE TRABALHO PARTICIPAÇÃO DO DEPUTADO CAPITÃO TADEU.
‣ Carga Horária de Trabalho. 40 horas por Semana. Art. 110. Vide art. 162, § 2º. Compensação
e Complementação
‣ Regras de Compensação e Complementação de Carga Horária. Nota no Art. 110. Portaria 01/
CG/13.
‣ Princípios Jurídicos para Escala de Serviço. Nota no Art. 110.
CÔMPUTO DAS 40H SEMANAIS
‣ Cômputo das 40h semanais. Portaria 067-CG/11. Princípios Jurídicos Aplicáveis. Nota no Art.
110.
DIREITO À FOLGA DO SERVIÇO
‣ Direito à Folga do Serviço. Portaria 067-CG/11. Nota no Art. 110.

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GAP - GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE POLICIAL LEI DO DEPUTADO CAP TADEU.
‣ Recebimento da GAP quando Preso. Art. 110.
‣ Casos de Perda do Direito à GAP. Art. 110.
‣ Paridade de Reajuste entre a GAP e o Soldo. Art. 110, 3°. Revogado.
‣ Incorporação da GAP na Inatividade. Art. 110, 4°.
LEI DO DEPUTADO CAP TADEU
‣ Incapacidade De nitiva. GAP Integral. Independente do Tempo de Percepção. Art. 110, 8°.
‣ RTI. Grati cação pelo Exercício Funcional em Regime de Tempo Integral e Dedicação
Exclusiva. Art. 110-A.
CET - CONDIÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO. CET PARA PRAÇAS: PARTICIPAÇÃO DO DEPUTADO CAPITÃO TADEU
‣ CET - Condições Especiais de Trabalho. Art. 110-B. CET para praças.
‣ CET na Remuneração do "Posto Imediato" do Sub Ten e do Sgt. Nota no Art. 110-B.
‣ Incidência da CET e da RTI sobre o Soldo. Art. 110-C
‣ Incorporação da CET e RTI na RR. Média dos Últimos 12 Meses. Art. 110-D.
LEI DO DEPUTADO CAP TADEU
‣ Incorporação Integral da CET em Casos de Incapacidade De nitiva. Independente do Tempo
de Percepção. Art. 110-D, 2°.
AJUDA DE CUSTO
‣ Ajuda de Custo. Art. 111.
‣ Devolução da ajuda de Custo. Art. 112.
DIÁRIAS PARA HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO
‣ Diárias para Alimentação e Hospedagem. Art. 113.
‣ Devolução das Diárias. Art. 113, 3°.
TRANSPORTE
‣ Indenização de Transporte. Art. 114.
AUXILIO INVALIDEZ.
‣ Auxílio Invalidez. Art. 115.
‣ Valor do Auxílio Invalidez. Art. 115, 6°.
ADICIONAL DE INATIVIDADE
‣ Adicional de Inatividade. Cálculo. Art. 116. Revogado.
REMUNERAÇÃO.
‣ Impenhorabilidade de Remuneração. Art. 117.
PARIDADE ENTRE SOLDOS
‣ Paridade de Valor entre o Soldo de Ativos e Inativos no Mesmo Grau Hierárquico. Art. 118.
RESERVA REMUNERADA PROPORCIONAL
‣ Quotas de Soldo na Inatividade. Art. 119.
‣ Proibição de Acúmulo de Proventos. Art. 120.
PARIDADE REMUNERATÓRIA
‣ Paridade entre Ativos e Inativos. Art. 121. Decreto Lei 667, Art, 24-A, III.
‣ Decreto Lei 667, Art, 24-B,I, II, III.
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‣ Paridade entre Ativos e Pensionistas. Nota no Art. 121.
ISENÇÃO DE TAXA DO DETRAN LEI DO DEPUTADO CAP TADEU.
‣ Isenção de Pagamento de Taxas no Detran. Art. 121-A. PROMOÇÕES.
‣ Acesso na Hierarquia. Art. 122.
‣ Finalidade da Promoção. Art. 123.
‣ Declaração de Aspirante a O cial. Art. 124.
‣ Promoção após Conclusão de Curso de Formação de Praças. Art. 125.
‣ Critérios de Promoção. Art. 126.
‣ Promoção por Antiguidade. Art. 126, 1°.
‣ Promoção por Merecimento. Art. 125, 2°.
‣ Promoção por Bravura. Art. 126, 3°.
‣ Promoção "Post Morrem". Art. 126, 4°.
‣ Promoção por Ressarcimento de Preterição. Art. 126, 5°.118.
‣ Alternância de Promoções: Antiguidade e Merecimento. Art 127.
‣ Lista de Acesso para Promoção. Art. 128.
‣ Critérios para Acesso à Lista de Pré-Quali cação. Art. 130.
‣ Inconstitucionalidade. Critérios que Proíbem Promoção. Nota no Art. 130
‣ Condições Básicas para Promoção. Art. 134.
INTERSTÍCIO PARA PROMOÇÃO
‣ Interstício para Promoção. Art. 134, 2°.
DISPENSA DE INTERSTÍCIO DE CB PARA 1° SGT. LEI DO DEPUTADO CAP TADEU.
‣ Dispensa de Interstício de Cb para 1° Sgt. Art. 134, 2°, g).
‣ Redução se Interstício e de Prazo de Arregimentação. Art. 134, 5°.
‣ Promoção por Antiguidade. Art. 135.
‣ Recurso para promoção. Art. 136.
‣ Processamento das Promoções. Art. 137.
‣ Comissões de Promoção. Art. 139.
AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS: FÉRIAS E LICENÇAS
‣ Férias. Art. 140
‣ Licença Prêmio. Art. 143. Revogado.
‣ Licença para Tratar de Interesse Particular. Art. 147.
‣ Licença para Tratamento de Saúde de Familiar. Art. 148.
‣ Licença para Tratamento da Própria Saúde. Art. 149.
‣ Licença por Motivo de Acidente. Art. 150.
‣ Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge. Art. 151.
LICENÇA PARA MILITAR ESTADUAL ATLETA
‣ Licença para Militar Estadual Atleta. Art. 152.

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LICENÇA GESTANTE 6 MESES - LEI DO DEPUTADO CAP TADEU.
‣ Licença Gestante 6 Meses. Art. 153. Licença Paternidade. Art. 154.
‣ Licença Adoção. Art. 154, 1°.
PRERROGATIVAS
‣ Prerrogativas. Art. 155.
‣ Porte de Arma. Prerrogativa. Art. 156, e).
‣ Prisão de Militar Estadual. Prerrogativa. Art. 156.
‣ Dispensa do Serviço do Júri. Art. 157.
CÉDULA DE IDENTIDADE. PORTE DE ARMA. LEI DO DEPUTADO CAP TADEU.
‣ Cédula de Identidade. Porte de Arma. Art. 158, 4°.
‣ Uso de Uniformes. Art. 159.
SERVIÇO PM/BM
‣ Jornada de Trabalho. Art. 162, 2°. Vide art. 110.
CARREIRA PM/BM
‣ Carreira do O cial. Art. 164.
‣ Carreira do Praça. Art. 165.
ACESSO A 1° SGT PM/BM EXCLUSIVO DE PRAÇA - PARTICIPAÇÃO NA LEI DO DEPUTADO CAP
TADEU.
‣ Carreira do Praça. Art. 165. 1°.
Acesso a 1° SGT PM/BM EXCLUSIVO DE PRAÇA. Antigamente Civil podia concorrer. - O
Deputado Estadual Cap Tadeu teve participação na lei que vetou civis ingressarem como SGT.
Seleção Interna para o CFSgt.
‣ Seleção Interna para o CFSgt. Art. 165, 2°.
‣ Curso Especial de Sgt. Antiguidade dentre os Cb's. Art. 165, 4°.
———-
‣ Competência para Nomear Cargo de DAS 1 a DAI 4. Art. 166, 3°.
‣ Vacância de Cargo. Art. 168.
‣ Sequências de Substituições. Art. 169.
‣ Função PM/BM. Art. 171
RESERVA REMUNERADA
‣ Tempo de Serviço. Art. 176. Vide art. 32.
‣ Tempo de Serviço de Natureza Militar. Decreto Lei 667, art 24-A, a).
‣ Averbação de Tempo de Serviço Civil. Decreto Lei 667, art 24-A, I, a).
PEDÁGIO PARA INATIVAR
‣ Pedágio para Inativar. Nota no Art. 176. Decreto Lei 667/1969, Art. 24-G.
‣ Indenização à Fazenda Pública ao Inativar Após Curso/ Estágio. Art. 176, 1°.
‣ Consequência da Não Indenização ao Inativar Após Curso. Art. 176, 2°.
‣ Proibições de Inativar. Art. 176, 2°.
‣ Inconstitucionalidade na Proibição de Inativar. Nota no Art. 176, 3°.
‣ Transferência Ex Ofício para a RR. Art. 177.
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‣ Compulsória por Idade. Art. 177, I. Decreto Lei 667, Art. 24-A, IV. Estatuto do Militar Federal.
‣ Compulsória por Tempo no Posto. Art. 177, II. Decreto Lei 667, Art. 24-A, IV, Parágrafo Único.
‣ Diplomação em Cargo Eletivo. Art. 177, III.
‣ Outras causas de RR Ex Of cio. Art. 277, IV, V, VI e VII.
‣ Cargos que Blindam a RR Ex Of cio. Art. 177, 1°.
‣ Quota Compulsória para a RR por Quadro. Art. 177-A.
REFORMA
‣ Reforma por Idade. Art. 178, I. Vide art. 33.
‣ Reforma por Incapacidade De nitiva (Saúde). Art. 178, II.
‣ Outras Causas de Reforma. Art. 178, III e IV.
‣ Possibilidades se Retorno à Ativa Após Reforma. Art. 178, Parágrafo Único.
‣ Causas se Incapacidade De nitiva. Art.179.
‣ Incapacidade De nitiva. Art. 180.
‣ Reforma por Incapacidade De nitiva. Art. 181. Decreto Lei 667, Art. 24-A, I, II b).
‣ Reforma com Remuneração Integral. Nota no Art. 181. Decreto Lei 667/1969, Art. 24-A, II.
‣ Reforma com Remuneração Proporcional. Art. 182.
‣ Retorno à Ativa Após Reforma por Incapacidade De nitiva. Art. 183.
‣ Reforma por Alienação Mental. Art. 184.
EXONERAÇÃO DE PM/ BM
‣ Exoneração de PM/BM. Art. 185.
‣ Pedido de Exoneração Após Conclusão de Curso/ Estágio. Art. 186.
RESERVA NÃO REMUNERADA
‣ Reserva Não Remunerada. Art. 186, 3°. Vide art. 34.
EXONERAÇÃO "EX OFFICIO"
‣ Casos de Exoneração Ex Of cio. Art. 187.
INDIGNIDADE NO OFICIALATO
‣ Perda do Posto e da Patente. Art. 189.
‣ O cial Indigno ao O cialato. Art. 189, Parágrafo Único.
‣ Demissão de O cial. Art. 190.
‣ Casos de Indignidade para o O cialato. Art.191.
PERDA DA GRADUAÇÃO
‣ Perda da Graduação. Art. 192.
DEMISSÃO: COMPETÊNCIA
‣ Demissão. Art. 193.
‣ Ato do Governador Demissão de O cial. Art. 194.
‣ Ato do Comandante Geral Demissão de Praça. Art. 194, Parágrafo Único.
DEMISSÃO E INDENIZAÇÃO
‣ Demissão Pode Gerar Obrigação de Indenização por Parte do Demitido. Art. 195. Vide art. 55.

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
‣ Demissão não Gera Direito à Remuneração ou Indenização por Parte do Estado. Art.195,
Parágrafo Único.
‣ Lei da Ficha Limpa. Inelegibilidade por Demissão. Nota no Parágrafo único do Art. 75.
DESERÇÃO
‣ Deserção. Art. 196.
‣ Crimes Correlatos à Deserção no CPM. Nota no Art. 196.
FALECIMENTO, EXTRAVIO E REAPARECIMENTO
‣ Falecimento de Militar Estadual. Art. 197.
‣ Extravio de Militar Estadual. Art. 198.
‣ Militar Estadual Desaparecido. Art. 199.
TEMPO DE SERVIÇO
‣ Contagem do Tempo de Serviço. Art. 200.
‣ Distinção entre Tempo de Efetivo Serviço e Anos de Serviço. Art. 201.
‣ Contagem de Tempo de Serviço de militar Estadual RR Convocado. Art. 201, 1°, a).
‣ Casos de Afastamento do Serviço que Contam como Efetivo Tempo de Serviço. Art. 201,1°, c).
TEMPO DE SERVIÇO EM MANDATO ELETIVO - LEI DOS DEPUTADOS CAP TADEU E CAP FÁBIO.
‣ Cômputo do Tempo de Serviço em Mandato Eletivo. Art. 201, 1°, e). Anos de Serviço. Art. 201,
2°.
‣ Casos em que não Serão Computados como Tempo de Serviço. Art. 203.
‣ Tempo de Serviço em Campanha. Art. 204.
‣ Cômputo do Tempo de Serviço de Militar Estadual Anistiado. Art. 205.
TEMPOS DE SERVIÇO SIMULTÂNEOS
‣ Proibição de Contagem de Tempos de Serviços Simultâneos, Superpostos. Art. 207.
RECOMPENSAS
‣ Tipos de Recompensas. Art. 208, 1°.
‣ Dispensa do Serviço. Art. 209.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
‣ Assistência Religiosa. Art. 210.
‣ Readaptação para o Serviço Administrativo. Art. 212.
‣ Programa de Readaptação. Art. 215

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu

CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DA BAHIA


Art. 48 - Os direitos, deveres, garantias, subsídios e vantagens dos policiais militares, bem
como as normas sobre admissão, acesso na carreira, estabilidade, jornada de trabalho,
remuneração de trabalho noturno e extraordinário, readmissão, limites de idade e condições de
transferência para a inatividade serão estabelecidos em estatuto próprio, de iniciativa do
Governador do Estado,(...)
NOTA:
Veja que só o governador pode apresentar Projeto sobre os PMs/BMs.
Deputado Estadual pode apresentar Indicação, uma espécie de sugestão, ao governador, que
não é obrigado a aceitar.
Dessa forma, qualquer conquista para os PMs/BMs, deve passar, obrigatoriamente, pela
articulação e diálogo com o governador. É a Constituição Estadual que assim determina.
“Oba oba", xingamentos, ofensas, bravatas nas Redes Sociais, até “lava a alma” das pessoas,
mas nada resolve.
Ter projetos e poder de articulação é o caminho.

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu

LEI Nº 7.990 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001


Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I - GENERALIDADES
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - Este Estatuto regula o ingresso, as situações institucionais, as obrigações, os deveres,
direitos, garantias e prerrogativas dos integrantes da Polícia Militar do Estado da Bahia.
Nota 1: este Estatuto se aplica, também, aos Bombeiros Militares da Bahia.
Nota 2: respaldo Constitucional do Estatuto PM/BM.
A CF, no Art 22, XXI, estabelece que a União só pode legislar, com NORMAS GERAIS, sobre as
Policias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, nos seguintes temas:
▪ organização,
▪ efetivos,
▪ material bélico,
▪ garantias,
▪ convocação,
▪ mobilização,
▪ inatividades,
▪ pensões.
Note que, a União não pode legislar para as PMs e BMs sobre grati cações, salários , salvo se
cobrir os custos.
A Própria CF estabelece que BM, PM e PC devem receber Subsídio, mas não estipula valores.
Nota 3: Constituição Federal.
“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
(...)
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização,
inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares;” 
Por outro lado, o art 142, § 3º, X, combinado com o art. 42, § 1º, ambos da CF, estabelece que,
somente o Estado pode legislar para os militares estaduais sobre:
▪Ingresso na PM/BM;
▪limites de idade;
▪Estabilidade;
▪Condições de transferência para a inatividade;
▪ Direitos e deveres;
▪ Remuneração;

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▪ Prerrogativas;
▪ e outras situações especí cas, consideradas as peculiaridades das atividades PM/BM.
Nota 4: Constituição Federal
"Art. 42 - Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições
organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios."  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a
ser xado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 3º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a
lei estadual especí ca dispor sobre as matérias do art. 142, 3º, inciso X, sendo as patentes dos
o ciais conferidas pelos respectivos Governadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
18, de 1998)
§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios aplica-se o
que for xado em lei especí ca do respectivo ente estatal.    (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 41, 19.12.2003)
§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37,
inciso XVI, com prevalência da atividade militar.    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 101, de
2019)
(...)
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria,
à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
(...)
§ 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
(...)
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das
que vierem a ser xadas em lei, as seguintes disposições: (Incluído pela Emenda Constitucional nº
18, de 1998)
(...)
X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras
condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as
prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas
atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de
guerra. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
Nota 5: Decreto-Lei 667, de 2/7/69 é a Lei Geral das Polícias Militares do Brasil, mas que, de
acordo com o art. 22, XXI, da CF, só pode dispor sobre “normas gerais”.
Normas especí cas, detalhadas sobre as PMs/BMs, cabe aos Estados legislar, de acordo com o
art. 142, 3°, X da CF.
O Decreto Federal 88.777/83, regulamenta o Decreto-Lei 667, mas não pode extrapolar as
“normas gerais”, previstas no Decreto-Lei 667.
Decreto-Lei era uma norma jurídica no passado. Foi substituída pela Medida Provisória. Isso
mostra como a Lei Geral das PMs/BMs está defasada.

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Categoria Especial de Servidores Públicos
Art. 2º - Os integrantes da Polícia Militar do Estado da Bahia constituem a categoria especial de
servidores públicos militares estaduais denominados policiais militares, cuja carreira é integrada
por cargos técnicos estruturados hierarquicamente.
Hierarquia e Disciplina
Art. 3º - A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar.
Hierarquia
§ 1º - A hierarquia policial militar é a organização em carreira da autoridade em níveis diferentes,
dentro da estrutura da Polícia Militar, consubstanciada no espírito de acatamento à seqüência de
autoridade.
Disciplina
§ 2º - Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos,
normas e disposições que fundamentam o organismo policial militar e coordenam seu
funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte
de todos e de cada um dos componentes desse organismo.
§ 3º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser observados e mantidos em todas as
circunstâncias da vida, entre os policiais militares.
Situação Jurídica
Art. 4º - A situação jurídica dos policiais militares é de nida pelos dispositivos constitucionais
que lhe forem aplicáveis, por este Estatuto e por legislação especí ca e peculiar que lhes
outorguem direitos e prerrogativas e lhes imponham deveres e obrigações.

CAPÍTULO II - DO INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR


SEÇÃO I - DOS REQUISITOS E CONDIÇÕES PARA O INGRESSO
Ingresso na Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar
Art. 5º - São requisitos e condições para o ingresso na Polícia Militar:
I - ser brasileiro nato ou naturalizado;
II - ter o mínimo de dezoito e o máximo de trinta anos de idade;
Nota 1: esses requisitos e condições para ingresso na PM/BM devem ser exigíveis no ingresso,
que é no ato de matrícula ao curso de formação.
Nota 2: para a PROCURADORIA GERAL DO ESTADO - PGR, a idade limite para ingresso na PM/
BM é de 30 anos, 11 meses e 29 dias. 1 dia antes de completar 31 anos de idade.
O caput deste artigo estabelece condições para ingresso na PM. O praça ingressa na PM/BM até
os 30 anos, por isso não deve ter limitação de idade para ingresso no CFO, pois ele não estará
ingressando na PM/BM, mas sim no CFO.
Com este argumento, o Deputado Estadual Capitão Tadeu apresentou proposta ao Cmd° da PM
para liberar a idade para o praça ingressar no CFO, o que foi acatado à época.
Em seguida, anos depois, a PGE deu Parecer contrário, di cultando o acesso do praça com mais
de 30 anos ao o cialato via CFO.
III - estar em dia com o Serviço Militar Obrigatório;
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IV - ser eleitor e achar-se em gozo dos seus direitos políticos;
V - possuir idoneidade moral, comprovada por meio de folha corrida policial militar e judicial, na
forma prevista em edital;
VI - aptidão física e mental, comprovada mediante exames médicos, testes físicos e exames
psicológicos, na forma prevista em edital;
Nota: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: SÚMULA VINCULANTE 44     
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.
VII - possuir estatura mínima de 1,60 m para candidatos do sexo masculino e 1,55m para as
candidatas do sexo feminino;
VIII - possuir a escolaridade ou formação pro ssional exigida ao acompanhamento do curso de
formação a que se candidata, na forma prevista em edital.
IX - possuir Carteira Nacional de Habilitação válida, categoria B.
Nota: Inciso IX acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de 06 de janeiro de 2009.
Ingresso por Concurso Público
Art. 6º - O ingresso na Polícia Militar é assegurado aos aprovados em concurso público de
provas ou de provas e títulos, mediante matrícula em curso pro ssionalizante, observadas as
condições prescritas nesta Lei, nos Regulamentos e nos respectivos editais de concurso da
Instituição.
Nota 1: Militar Estadual Temporário
DECRETO LEI 667/1969
Art. 24-I. Lei especí ca do ente federativo pode estabelecer:  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
(...)
II - requisitos para o ingresso de militares temporários, mediante processo seletivo, cujo prazo
máximo de permanência no serviço ativo será de 8 (oito) anos, observado percentual máximo de
50% (cinquenta por cento) do efetivo do respectivo posto ou graduação.    (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
§ 1º O militar temporário de que trata o inciso II do caput deste artigo contribuirá de acordo com o
disposto no art. 24-C deste Decreto-Lei e fará jus aos benefícios de inatividade por invalidez e
pensão militar durante a permanência no serviço ativo. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
§ 2º Cessada a vinculação do militar temporário à respectiva corporação, o tempo de serviço
militar será objeto de contagem recíproca para ns de aposentadoria no Regime Geral de
Previdência Social ou em regime próprio de previdência social, sendo devida a compensação
nanceira entre os regimes. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Nota 2: Decisão do STF sobre Contratação de Militar Estadual Temporário.
OBS: "Segundo a relatora, ministra Cármen Lúcia, as normas federais sobre a matéria não
preveem a possibilidade de contratação temporária de PMs." Essa foi a fundamentação da Min
Carmem Lúcia para declarar inconstitucional a Lei Estadual do Rio Grande do Sul que permite a
contratação temporária de militar estadual.
A questão: em Dezembro de 2019, A Lei Federal 13.954 acrescentou o Art. 24-I, II, 1° e 2°, ao
Decreto-lei 667/1969, criando a possibilidade de militar estadual temporário .
Vide a decisão do STF: Publicado no site do STF: 24/08/2020 15h55 -

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu


"Lei do RS que criou gura de policial militar temporário é inconstitucional
Segundo a relatora, ministra Cármen Lúcia, as normas federais sobre a matéria não preveem a
possibilidade de contratação temporária de PMs.
Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade
da Lei estadual 11.991/2003 do Rio Grande do Sul, que criou a gura do policial militar temporário. A
decisão se deu na sessão virtual encerrada em 17/8, no julgamento da Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) 3222, ajuizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
A norma previa que o soldado PM temporário seria contratado por processo seletivo simpli cado
e se submeteria ao Regime Geral de Previdência Social, remuneração de um salário mínimo
regional durante o curso de formação e, posteriormente, de 75% a 80% do vencimento bruto inicial
do soldado de carreira. Na ação, a PGR argumentava que a gura do policial militar temporário não
está prevista na legislação nacional, e que a atividade a ser prestada é privativa do policial militar
de carreira.
De acordo com a relatora, ministra Cármen Lúcia, a lei estadual viola a competência privativa da
União para legislar sobre normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias,
convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares (artigo 22, inciso
XXI, da Constituição Federal). Ela apontou ainda que as normas gerais federais sobre a matéria
(Decreto-Lei 667/1969, Decreto 88.777/1983 e Lei 10.029/2000) não preveem a possibilidade de
contratação temporária de PM.
A ministra observou que, embora a Constituição reconheça a possibilidade de contratação por
tempo determinado, no caso está evidenciado que o problema da falta de contingente policial no
Rio Grande do Sul, que estaria agravando a violência no estado, não tem natureza temporária.
Segundo ela, a simples determinação de prazo de duração do contrato não elimina o vício de
inconstitucionalidade da lei gaúcha, porque normas posteriores foram aprovadas e autorizaram a
prorrogação dessas contratações.
Soluções provisórias
Para a ministra Cármen Lúcia, tanto o problema da violência, agravado pela falta de contingente
policial, principal razão para a aprovação da lei gaúcha, quanto o do desemprego são demandas
sociais conhecidas que exigem soluções abrangentes, efetivas e duradouras. “Privilegiar soluções
provisórias para problemas permanentes acaba por agravar as di culdades já enfrentadas pela
sociedade gaúcha, que se tem servido de prestações públicas afeitas à segurança que não
atendem ao princípio da e ciência, executadas por policiais que não passaram pelo crivo de
processos seletivos realizados segundo princípios de mérito e impessoalidade”, salientou.
A relatora ressaltou ainda que a norma viola o princípio constitucional da igualdade, pois os
policiais temporários vinculam-se, obrigatoriamente, ao Regime Geral da Previdência Social,
enquanto os policiais de carreira regem-se pelo regime jurídico previsto na Lei Complementar
estadual 10.990/1997.
RP/AS//CF"

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
SEÇÃO II - DO COMPROMISSO POLICIAL MILITAR
Juramento Comum a Todo Militar Estadual
Art. 7º - Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar, prestará compromisso de honra, no
qual a rmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres policiais militares e
manifestará a sua rme disposição de bem cumpri-los.
Art. 8º - O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter solene e será prestado
pelo policial militar na presença da tropa, no ato de sua investidura, conforme os seguintes
dizeres: "Ao ingressar na Polícia Militar do Estado da Bahia, prometo regular a minha conduta
pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens legais das autoridades a que estiver
subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço policial militar, à manutenção da ordem pública
e à segurança da sociedade mesmo com o risco da própria vida".
Nota: todos que ingressarem na PM/BM, independentemente da “porta de acesso”, (CFSD ou
CFO) prestarão o mesmo compromisso.
Juramento Comum a Todo O cial Militar Estadual
Parágrafo único - Ao ser promovido ou nomeado ao primeiro posto, o O cial prestará
compromisso, em solenidade especial, nos seguintes termos: "Perante as Bandeiras do Brasil e
da Bahia, pela minha honra, prometo cumprir os deveres de O cial da Polícia Militar do Estado da
Bahia e dedicar-me inteiramente ao seu serviço".
Nota: no caso do O cial PM/BM serão dois compromissos: no ingresso no CFO e ao ser
promovido ao primeiro posto.
O praça só presta um compromisso: ao ser investido no cargo, no ingresso na PM/BM.

CAPÍTULO III - DA HIERARQUIA POLICIAL MILITAR


SEÇÃO I - DA ESCALA HIERÁRQUICA
Escala Hierárquica
Art. 9º - Os postos e graduações da escala hierárquica são os seguintes:
I - O ciais:
a) Coronel PM;
b) Tenente Coronel PM;
c) Major PM;
d) Capitão PM;
e) 1º Tenente PM.
II - Praças Especiais:
a) Aspirante-a-O cial PM;
b) Aluno-a-O cial PM;
c) Aluno do Curso de Formação de Sargentos PM;
d) Aluno do Curso de Formação de Cabos PM;
e) Aluno do Curso de Formação de Soldados PM.

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Nota 1: redação de acordo com o art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Nota 2: redação original: "II - Praças Especiais: a) Aspirante a O cial PM; b) Aluno a O cial PM; c)
Aluno do Curso de Formação de Sargentos PM; d) Aluno do Curso de Formação de Soldados PM.
Nota 3: Decreto Federal nº 88.777/1983, art. 2º, 29): “PRAÇAS ESPECIAIS – Denominação
atribuída aos policiais – militares, não enquadrados na escala hierárquica como o ciais ou praças.”.
Nota 4: no Estatuto PM/BM não existe o Instituto do Rebaixamento.
Salvo em caso de nulidade dos atos que zeram os mesmos ingressarem nos Cursos, ou por
decisão judicial, não poderá haver rebaixamento entre os praças especiais.
Havendo desligamento de curso por insu ciência de notas, por faltas, desistência ou indisciplina,
entendo que não haverá possibilidade de retorno à graduação anterior. Salvo, como dito, por
nulidade ou decisão judicial.
III - Praças:
a) Subtenente PM;
b) 1º Sargento PM;
c) Cabo PM;
d) Soldado 1ª Classe PM.
Nota 1: redação de acordo com o art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Nota 2: redação original: "III - Praças: a) Sargento PM; b) Soldado PM 1ª Classe."
Nota 3: o Decreto-Lei 667, 2/7/1969, art. 8º, § 2º, b), permite a supressão de um ou mais postos ou
graduações. Assim fez a PMBA ao suprimir Sd 2° Cl; Cb; 3º; 2º sgt; Sub ten; Asp Of e 2º Ten,
através da chamada Lei da GAP, Lei ° 7.145, de 19 de Agosto de 1997.
Posteriormente, retornou Cb, Sub Ten e Asp Of, através da Lei nº 11.356/2009
Posto e Graduação
Art. 10 - Posto é o grau hierárquico do O cial, conferido por ato do Governador do Estado e
registrado em Carta Patente; Graduação é o grau hierárquico do Praça conferido pelo
Comandante Geral da Polícia Militar.
§ 1º - A todos os postos e graduações de que trata este artigo será acrescida a designação
"PM".
§ 2º - Quando se tratar de policial militar dos Quadros Complementar e Auxiliar, o posto será
seguido da designação policial militar e da abreviatura da especialidade.
§ 3º - Sempre que o policial militar da reserva remunerada ou reformado zer uso do posto ou
graduação, deverá fazê-lo com as abreviaturas indicadoras de sua situação.

SEÇÃO II - DA PRECEDÊNCIA
Precedência pela Antiguidade, pelo Quadro e Precedência Funcional
Art. 11 - A precedência entre policiais militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é
assegurada pela antigüidade no posto ou graduação e pelo Quadro, salvo nos casos de
precedência funcional estabelecida em Lei.
Nota: precedência pela antiguidade, pelo Quadro e pela precedência funcional.
A precedência indica uma preferência, uma prioridade de um militar sobre outro de igual posto ou
graduação.
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O Decreto Federal 88.777/1983, que aprovou o Regulamento das Polícias Militares (R-200),
estabelece no Art. 2º: Para efeito do Decreto-lei nº 667, (...)
30) Precedência - Primazia para efeito de continência e sinais de respeito.
Signi cado de Primazia: que tem prioridade. Entretanto, esse conceito não atende a todas as
necessidades do dia a dia do vida pro ssional dos militares estaduais, como escalas de serviço,
etc.
PRECEDÊNCIA PELA ANTIGUIDADE
A regra geral é que a precedência deriva da antiguidade entre militares: o mais antigo tem
precedência.
No caso da precedência, a legislação envolve, textualmente, a antiguidade, os Quadros e a
função.
Já na antiguidade, a lei só se refere à data de promoção.
Portanto, não há que se falar em antiguidade em razão do Quadro. Ademais, antiguidade vem de
antigo. O mais antigo é o que chegou primeiro, no posto ou graduação, independente das
prerrogativas dadas ao menos antigo pela legislação na precedência.
Existem exceções à regra, onde a função pode estabelecer a precedência. O menos antigo pode
ter a precedência. Essa precedência funcional deve ser estabelecida em lei.
PRECEDÊNCIA FUNCIONAL
A função pode estabelecer a precedência em detrimento da antiguidade. O menos antigo pode
ter precedência sobre o mais antigo.
Esta deve ser estabelecida em lei.
Exemplos:
• Do Cmt Geral, que tem precedência sobre todos os coronéis, pela função.
• Do Sub Cmt Geral, que tem precedência sobre todos os demais coronéis.
• Do Cmt de Operações, que tem precedência sobre os Cmts Regionais.
• Do Coordenador de Área sobre os demais companheiros de igual hierarquia.
A rigor, a antiguidade gera uma "SUPERIORIDADE HIERÁRQUICA HORIZONTAL”, uma espécie de
"superioridade entre iguais", visto que o mais antigo assume a primazia, o controle, o cmd° em
todas as situações que envolvam menos antigos. Até mesmo a responsabilidade maior por crime
militar, só por ser o mais antigo.
Se por lei a precedência retira do mais antigo certas prerrogativas, conferindo-as aos menos
antigos, claro que a precedência, também, gera essa "Superioridade Horizontal". O problema é que
o Decreto Federal 88.777/1983 limitou os efeitos da precedência aos casos de Continência e Sinais
de Respeito. Aí cou uma situação esdrúxula, sem nexo, porque a lei, nesse caso, confundiu mais
ainda: não regula todas as situações na caserna.
Independente do mérito e das razões dos Quadros, a legislação atual só ajuda a estabelecer
con itos desnecessários entre companheiros.
Existe a precedência pelo Quadro, que veremos nos parágrafos seguintes.
Antiguidade Pela Data de Promoção
§ 1º - A antigüidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura do
ato da respectiva promoção ou nomeação, salvo quando for xada outra data.
Nota 1: antiguidade pela data de promoção.

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A regra para se estabelecer a antiguidade é a data de promoção. Quem foi promovido primeiro,
no mesmo posto ou graduação, em data anterior, é mais antigo, independente do Quadro.
Veja que no quesito antiguidade, a lei não distingue Quadro, para efeito de antiguidade. A
precedência, sim, tem relação com o Quadro. Veja no Art. 11, 6°.
Nota 2: a antiguidade é estabelecida apenas em razão do mesmo posto ou graduação.
Posto ou graduação acima, não é antiguidade, é superioridade.
Nota 3: quando da transferência dos Cabos BM para a Polícia Militar, em razão da independência
do Corpo de Bombeiros, gerou uma série de questionamentos no que se refere a antiguidade em
que um cabo BM retornou para a PM.
LEI 13.202 DE 9 DE DEZEMBRO DE 2014
Art. 64 (...)
"§ 4º Ao ser efetivada a transferência, o bombeiro militar passará ao Posto ou Graduação do
Quadro de destino, gurando como o menos antigo dentre os policiais militares com a mesma data
de ingresso, bem como daqueles com data de ingresso anterior à sua."
1. A legislação estabelece que o BM que migrou para a PM deve ocupar a vaga como o "menos
antigo" dentre os PM’s "com a mesma data de ingresso ou com data de ingresso anterior à sua.".
2. A legislação foi imprecisa ao falar de "menos antigo" e "data de ingresso".
3. Quando se refere a "menos antigo", remete obrigatoriamente ao mesmo posto ou graduação. E
quando se refere a "data de ingresso" deixa transparecer que se refere a data de matrícula na PM,
como AL SD.
4. Como a dúvida ocorreu na graduação de Cb, não poderia usar a data de ingresso na PM. O
argumento da Corporação é que se usasse a data de ingresso na PM, os Cbs que vieram do BM
cariam menos antigos do que os Sds. O que não é permitido por lei: um Cb não pode ser menos
antigo do que um Sd: é superior
5. Considerando essa questão, a PM interpretou que o Cb BM ao retornar, cou como "menos
antigo", dentre os Cbs PM promovidos na mesma data que os Cbs BM. Justi cando que o Cb BM
não poderia car menos antigo do que Sd ou do que Cb promovido depois dele, mesmo que da
mesma turma de Sd.
6. Esse problema ocorreu porque como eram Quadros diferentes, PM e BM, no Quadro BM os
Sds foram promovidos mais rápido a Cb do que os Sds colegas da PM. Isso gerou essa mudança
de antiguidade, visto, que, por lei, o Cb mais antigo é o que foi promovido primeiro.
Critérios de Desempate de Antiguidade
§ 2º - No caso do parágrafo anterior, havendo igualdade, a antigüidade será estabelecida:
Antiguidade Pela Escala Numérica
a) entre policiais militares do mesmo Quadro, pela posição, nas respectivas escalas numéricas
ou registros existentes na Instituição;
Nota: precedência no mesmo Quadro em razão da posição na escala numérica.
A escala numérica é elaborada com base na antiguidade, excluindo aqueles em que a lei
estabelecer o afastamento da escala numérica.
Ordem de Desempate de Antiguidade
b) nos demais casos, pela antiguidade no posto ou graduação anterior se, ainda assim, subsistir
a igualdade, recorrer-se-á, sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores, à data de praça e

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à data de nascimento para de nir a precedência, sendo considerados mais antigos,
respectivamente, os de data de praça mais antiga e de maior idade;
Nota: critérios de desempate para efeito de antiguidade.
Havendo igualdade na escala numérica, o que é muito improvável, segue-se a seguinte ordem
para estabelecer a antiguidade:
• Quem era mais antigo no posto ou graduação anterior.
• Quem era superior anteriormente.
• Data de praça. Quem entrou primeiro na PM/BM é mais antigo.
• Data de Nascimento. O mais velho é mais antigo, como critério de desempate.
Essas situações são reservas da lei para evitar a inexistência de critérios de desempate. Mas é
muito improvável que exista igualdade de antiguidade entre militares.
Antiguidade Durante Curso
c) entre os alunos de um mesmo órgão de formação de policiais militares, de acordo com o
regulamento do respectivo órgão, se não estiverem especi camente enquadrados nas alíneas “a”
e “b” deste parágrafo.
Nota: antiguidade durante curso.
Durante a realização dos Cursos na Corporação, a ordem de antiguidade entre os Alunos será:
• A antiguidade anterior à matrícula no curso.
• Não existindo antiguidade anterior, como nos Cursos de Formação de O cial e de Formação de
Soldado, a antiguidade será estabelecida pelo Regulamento da Respectiva Escola de Formação.
Normalmente é pela classi cação no concurso.
Antiguidade Após Conclusão de Curso
§ 3º - Nos casos de nomeação coletiva por conclusão de curso e promoção ao primeiro posto
ou graduação, prevalecerá, para efeito de antiguidade, a ordem de classi cação obtida no curso.
Nota: antiguidade após conclusão de curso, com nomeação coletiva e promoção ao primeiro
posto ou graduação.
Nomeação coletiva por conclusão de curso e promoção ao primeiro posto ou graduação, são
referências à conclusão dos Cursos de Formação de O cial (primeiro posto) e Curso de Formação
de Soldado (primeira graduação).
A antiguidade, após conclusão de curso, só levará em consideração a classi cação por nota nos
Cursos de Formação de Soldado e de Formação de O cial.
Nos demais cursos, como de CFCb, CAS, CAO e CSP, após o curso, deverá, de acordo com este
dispositivo, permanecer a antiguidade anterior, pois nesses cursos não existe nomeação coletiva
ou promoção ao primeiro posto ou graduação.
Antigamente, existia Concurso Público EXTERNO para SGT. Assim, o civil era promovido à
"primeira graduação ": Sgt.
Assim, a nota nal do curso, a classi cação pela média era o critério da lei para estabelecer a
antiguidade, visto que os civis no CFSgt, não possuíam antiguidade anterior.
Como acabou o concurso externo para Sgt, com a participação do Deputado Estadual Cap Tadeu,
o acesso passou a ser interno, onde existe a antiguidade anterior. E não é “promoção à primeira
graduação".

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O Estatuto PM/ BM é claro: Art. 11. (...) " § 3º - (...) conclusão de curso e promoção ao primeiro
posto ou graduação, prevalecerá, para efeito de antiguidade, a ordem de classi cação obtida no
curso. “
Entretanto, com o advento da Lei 14.394, de 15/12/2021, § 2º e § 4º, a antiguidade, após a
conclusão do Curso de Formação de Sgt e do Curso Especial de Sgt, será a da nota, a da
classi cação nal no CFSgt e CESgt.
"Lei 14.394, de 15/12/2021.
§ 2º - O Curso de Formação de Sargentos é destinado aos ocupantes das graduações de Cabo e
de Soldado 1ª Classe, independentemente do tempo de serviço e interstício, e seu acesso se dará
através de processo seletivo interno, realizado conforme conveniência e oportunidade da
Administração Pública, para promoção à graduação de 1º Sargento, prevalecendo, para efeito de
antiguidade, a ordem de classi cação obtida no curso.
§ 4º - O Curso Especial de Formação de Sargentos é privativo dos ocupantes da graduação de
Cabo e seu acesso se dará pelo critério de antiguidade, atendidos os demais requisitos normativos,
realizado conforme conveniência e oportunidade da Administração Pública, para promoção à
graduação de 1º Sargento, prevalecendo, para efeito de antiguidade, a ordem de classi cação
obtida no curso."
Em se tratando de formatura em curso de formação de o cial PM/BM, a antiguidade, no primeiro
posto, independente de quadro, será determinada pela classi cação no curso. Vide Art. 164, §1º.
Precedência entre Militares Estaduais Ativos e Inativos.
§ 4º - Em igualdade de posto ou graduação, os policiais militares da ativa têm precedência
sobre os da inatividade.
Nota: essa precedência entre ativos e inativos prevalece, em favor dos da ativa, ainda que o
inativo tenha sido superior ao da ativa, quando ambos estavam em atividade.
Precedência Entre Militares da Ativa e os da Reserva Remunerada Convocados.
§ 5º - Em igualdade de posto ou graduação, a precedência entre os policiais militares de
carreira na ativa e os convocados é de nida pelo tempo de efetivo serviço no posto ou graduação
destes.
Nota: aqui se refere à militares estaduais da ativa e os RR convocados, em igualdade de posto ou
graduação, onde a precedência será aferida pelo tempo em que ambos permaneceram no posto
ou graduação, enquanto na ativa.
O tempo a ser aferido é o tempo em que o convocado estava na ativa. O tempo na reserva
remunerada não entra na conta.
▪ Ex: um Sgt RR convocado, quando estava na ativa, cou 4 anos na graduação e outro Sgt da
ativa, com 3 anos na graduação: o Sgt RR convocado, que cou 4 anos na ativa, na graduação de
Sgt, terá precedência sobre o Sgt da ativa com 3 anos na graduação, porque o Sgt PM RR
Convocado, teve mais tempo na ativa na graduação do que o Sgt PM da Ativa.
Precedência Entre Quadro de O ciais
§ 6º - Em igualdade de posto, os O ciais do Quadro de Segurança terão precedência sobre os
O ciais do Quadro de O ciais Auxiliares da Polícia Militar e estes terão precedência sobre os
O ciais do Quadro Complementar de O ciais Policiais Militares.

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Nota 1: o Decreto Federal 88. 777/1983, que aprovou o Regulamento das Polícias Militares
(R-200), estabelece o signi cado de Precedência:
Art. 2º: (...)
30) Precedência - Primazia para efeito de continência e sinais de respeito. Primazia é prioridade.
A legislação federal, da qual estamos subordinados, limitou a abrangência dos efeitos da
precedência à prioridade de continência e sinais de respeito. Isso criou um entrave para interpretar
a legislação estadual, visto que não abrange todas as nossas situações hierárquicas. Na verdade, a
legislação estadual busca uma direção, mas esbarra na sua própria imprecisão e no conceito legal
da legislação federal sobre precedência.
Criou assim uma situação esdrúxula, principalmente, entre o QO e o QOA, que embora sejam
Quadros distintos, exercem algumas atividades em conjunto. E, nesse caso, onde e como aplicar
essa precedência? Só nos sinais de respeito e continência? Não tem sentido. Não abrange todas
as situações de atividades comuns aos dois Quadros.
A realidade vai muito mais além do que Sinais de Respeito e Continência.
O caso do Cel menos antigo que assume como Cmt Geral, ele tem precedência funcional, que vai
além dos sinais de respeito e continência. Ele passa a ser superior a todos.
Mas na questão dos Quadros, falta uma de nição legal mais clara sobre os efeitos práticos da
antiguidade e dos efeitos da precedência. Na ausência dessa objetividade legal, busca-se
interpretações extensivas, usa-se a analogia, de todos os lados, que, embora convincentes todas
as interpretações, só em buscar uma interpretação extensiva, uma analogia, já ca claro que a
situação não é de fácil solução.
Exatamente por isso, a questão da legislação sobre antiguidade e precedência entre os Quadros,
dá margem a várias interpretações, sendo que nenhuma delas é su ciente para esclarecer as
nossas questões e regulamentar as situações práticas na Corporação. E isso nos remete à
necessidade de alterar a legislação, visto que os conceitos não respondem a todas as
necessidades reais.
Essa questão precisa de uma de nição legal mais clara porque na prática, tanto a antiguidade
quanto a precedência, geram uma "superioridade" entre iguais. E superioridade vai além do
conceito estabelecido de Precedência.
Falta clareza na legislação sobre os limites da precedência entre quadros.
Nota 2:
CFSGT X CESGT
1. Não existe antiguidade ou precedência entre os Sgts dos Cursos de Formação de Sargento e
Curso Especial de Sargento.
Quem foi promovido primeiro é mais antigo e tem precedência.
2. Sargento de Curso Especial pode fazer o CAS. Não existe proibição.
Resumindo: do ponto de vista jurídico, da ANTIGUIDADE e da PRECEDÊNCIA, não existe
diferença entre o CFSGT e o CESGT.
Superioridade Hierárquica entre Praças Especiais
§ 7º - A precedência entre os Praças Especiais e aos demais é assim regulada:
a) o Aspirante O cial é hierarquicamente superior aos praças;
b) o Aluno O cial é hierarquicamente superior aos Subtenentes;
c) o Aluno do Curso de Formação de Sargentos é hierarquicamente superior ao Cabo.
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Nota: mas uma vez a legislação di culta a interpretação dos conceitos de precedência,
antiguidade e superioridade: no §7°, o texto se refere a precedência. Já nas alíneas subsequentes,
do mesmo parágrafo, os textos se referem a superioridade.
O que nos leva a interpretar que quem tem precedência, tem superioridade.
De qualquer forma, insisto que é necessária uma legislação mais clara sobre esses conceitos.

TÍTULO II
CAPÍTULO I - DAS FORMAS DE PROVIMENTO
Formas de Provimento do Cargo Público de Militar Estadual
Art. 12 - São formas de provimento do cargo de policial militar:
I - nomeação;
II - reversão;
III - reintegração.
Nomeação
Art. 13 - A nomeação far-se-á em caráter permanente, quando se tratar de provimento em cargo
da carreira ou em caráter temporário, para cargos de livre nomeação e exoneração.
Posse no Cargo de Militar Estadual
§ 1º - A investidura nos cargos dar-se-á com a posse e o efetivo exercício com o desempenho
das atribuições inerentes aos cargos.
§ 2º - São competentes para dar posse o Governador do Estado e o Comandante Geral da
Polícia Militar.
Reversão ao Serviço Ativo
Art. 14 - A reversão é o ato pelo qual o Policial Militar retorna ao serviço ativo e ocorrerá nas
seguintes hipóteses:
I - quando cessar o motivo que determinou a sua agregação, devendo retornar à escala
hierárquica, ocupando o lugar que lhe competir na respectiva escala numérica, na primeira vaga
que ocorrer;
Inciso II de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio
Inciso II - Declarado inconstitucional Pelo TJ BA
II - quando cessar o período de exercício de mandato eletivo, devendo retornar ao mesmo grau
hierárquico ocupado e mesmo lugar que lhe competir na escala numérica no momento de sua
transferência para a reserva remunerada.
Nota 1: Inciso II de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio.
Nota 2: Inciso II Declarado Inconstitucional pelo TJBA, na ADIN 0017099-46.2015.8.05.0000,
com efeito “EX NUNC”, desta data em diante, em 28/03/18. Vide nota no nal do artigo.
§ 1º de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio
§ 1º - Declarado inconstitucional Pelo TJ BA

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§ 1º - O Policial Militar revertido nos termos do inciso II, deste artigo, que for promovido, passará
a ocupar o mesmo lugar na escala numérica, observado o novo grau hierárquico, sendo tal
previsão aplicada, tão somente, à primeira promoção ocorrida após a reversão.
Nota 1: § 1º de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio.
Nota 2: § 1º Declarado Inconstitucional pelo TJBA, na ADIN 0017099-46.2015.8.05.0000, com
efeito “EX NUNC”, desta data em diante, em 28/03/18. Vide nota no nal do artigo.
Autoridade Competente para a Reversão ao Serviço Ativo
§ 2º - A competência para a reversão será:
I - da mesma autoridade que efetuou a agregação, nos termos do art. 26, desta Lei;
II - da autoridade competente para efetuar a transferência do Policial Militar para a reserva
remunerada, nos termos da legislação vigente.
§ 3º de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio
§ 3º - Declarado inconstitucional Pelo TJ BA
§ 3º - Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, o retorno ao serviço ativo deverá ocorrer no
primeiro dia útil imediatamente subseqüente ao término do mandato eletivo.
Nota 1: § 3º de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio.
Nota 2: § 3º Declarado Inconstitucional pelo TJBA, na ADIN 0017099-46.2015.8.05.0000, com
efeito “EX NUNC”, desta data em diante, em 28/03/18. Vide nota no nal do artigo.
§ 4º de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio
§ 4º - Declarado inconstitucional Pelo TJ BA
§ 4º - Não poderá haver interrupção entre o momento da transferência do Policial Militar para a
inatividade, em razão do exercício de mandato eletivo, e o seu posterior retorno à Corporação,
em face do disposto no inciso II deste artigo.
Nota 1: § 4º de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio.
Nota 2: § 4º Declarado Inconstitucional pelo TJBA, na ADIN 0017099-46.2015.8.05.0000, com
efeito “EX NUNC”, desta data em diante, em 28/03/18. Vide nota no nal do artigo.
§ 5º de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio
§ 5º - Declarado inconstitucional Pelo TJ BA
§ 5º - O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos Policiais Militares que tenham exercido
ou que se encontrem no exercício de mandato eletivo estadual no momento da edição desta Lei,
vedado o pagamento, em caráter retroativo, de diferenças remuneratórias de qualquer natureza
em decorrência da aplicação do disposto neste parágrafo.
Nota 1: § 5º de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio.
Nota 2: § 5º Declarado Inconstitucional pelo TJBA, na ADIN 0017099-46.2015.8.05.0000, com
efeito “EX NUNC”, desta data em diante, em 28/03/18. Vide nota no nal do artigo.
§ 6º de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio
§ 6º - Declarado inconstitucional Pelo TJ BA
§ 6º - Para ns de reversão, prevista no inciso II deste artigo, é obrigatório que o Policial Militar
não tenha atingido a idade limite de 60 (sessenta) anos.
Nota 1: § 6º de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio.

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Nota 2: § 6º Declarado Inconstitucional pelo TJBA, na ADIN 0017099-46.2015.8.05.0000, com
efeito “EX NUNC”, desta data em diante, em 28/03/18. Vide nota no nal do artigo.
Nota 3: Redação de acordo com o art. 3º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 4: Redação original: "Art. 14 - A reversão é o ato pelo qual o policial militar agregado retorna à
escala hierárquica, tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação, ocupando lugar que
lhe competir na respectiva escala numérica, na primeira vaga que ocorrer.
Parágrafo único - A competência para a reversão é da mesma autoridade que efetuou a
agregação, nos termos do art. 26 desta Lei."
Nota geral ao art. 14:
TRIBUBAL DE JUSTIÇA DA BAHIA- TRIBUNAL PLENO. EMBARGO DE DECLARAÇÃO n°
0017099-46.2015.8.05.0000/50000,
ACORDAM os Desembargadores do Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à
unanimidade, (...)
Acórdão ora embargado, no sentido de declarar a inconstitucionalidade do Art. 14, inciso II, da Lei
Estadual n° 7.990/01 Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia, por violar diretamente o art
48, § 1°, incisos I e II, da Constituição do Estado da Bahia, e , por arrastamento, declarar a
inconstitucionalidade dos §1°, 3°, 4°, 5° e 6° do art. 14 da Lei Estadual n° 7.990/01, com efeito ex-
nunc, mantendo- se no quadro dos policiais militares do Estado da Bahia os servidores que a ele
retornaram após o mandato eletivo, os que ainda se encontram em exercício de mandato eletivo ou
que não lograram eleição ao tempo da vigência dos dispositivos legais acima referidos, e assim o
fazem pelas razões que integram o voto do eminente Desembargador Relator.
28 de março de 2018.
Presidente
DESEMBARGADOR BALTAZAR MIRANDA SARAIVA - RELATOR
Reintegração ao Serviço Ativo
Art. 15 - A reintegração é o retorno do policial militar demitido ao cargo anteriormente ocupado
ou o resultante de sua transformação, quando invalidado o ato de afastamento pela via judicial,
por sentença transitada em julgado, ou pela via administrativa, nos termos do art. 91 desta Lei.

CAPÍTULO II - DAS SITUAÇÕES INSTITUCIONAIS DA POLÍCIA MILITAR


Situações Institucionais
Art. 16 - O policiais militares encontram-se organizados em carreira, em uma das seguintes
situações institucionais:
I - na ativa:
a) os de carreira;
b) os convocados;
c) os praças especiais.
d) os agregados;
e) os excedentes;
f) os ausentes e desertores;

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g) os desaparecidos e extraviados.
II - na inatividade:
a) os da reserva remunerada;
b) os reformados.
III - os da reserva não remunerada.
Nota: Militar Estadual Temporário
DECRETO LEI 667/1969
Art. 24-I. Lei especí ca do ente federativo pode estabelecer:  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
(...)
II - requisitos para o ingresso de militares temporários, mediante processo seletivo, cujo prazo
máximo de permanência no serviço ativo será de 8 (oito) anos, observado percentual máximo de
50% (cinquenta por cento) do efetivo do respectivo posto ou graduação.    (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
§ 1º O militar temporário de que trata o inciso II do caput deste artigo contribuirá de acordo com o
disposto no art. 24-C deste Decreto-Lei e fará jus aos benefícios de inatividade por invalidez e
pensão militar durante a permanência no serviço ativo. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
§ 2º Cessada a vinculação do militar temporário à respectiva corporação, o tempo de serviço
militar será objeto de contagem recíproca para ns de aposentadoria no Regime Geral de
Previdência Social ou em regime próprio de previdência social, sendo devida a compensação
nanceira entre os regimes. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Vide na Nota do Art 6, decisão do STF sobre Militar Estadual Temporário.
Militar Estadual de Carreira
Art. 17 - O policial militar de carreira é aquele que se encontra no desempenho do serviço
policial militar a partir da conclusão com aproveitamento, do respectivo curso de formação.
Convocação de Militar Estadual da Reserva Remunerada
Art. 18 - O policial militar da reserva remunerada, por conveniência da Administração, em
caráter transitório e mediante aceitação voluntária, poderá ser convocado, por ato do Governador
do Estado para o exercício das funções a serem estabelecidas em regulamento. (Alterado pela
Lei nº 14.039, de 2/12/18)
§ 1º - O policial militar convocado nos termos deste artigo permanece na condição de inativo,
fazendo jus a uma indenização a ser xada em regulamento, enquanto perdurar a convocação.
(Alterado pela Lei nº 14.039, de 2/12/18)
§ 2º - Sobre a indenização de que trata o § 1º deste artigo, não incidirá contribuição
previdenciária. (Alterado pela Lei nº 14.039, de 2/12/18)
§ 3º - Fica vedado o recebimento, por parte dos convocados, de qualquer acréscimo
remuneratório durante o período da convocação. (Alterado pela Lei nº 14.039, de 2/12/18)
§ 4º - A indenização de que trata o § 1º deste artigo tem caráter transitório, devida apenas
durante o período de convocação, não constitui base de cálculo para qualquer vantagem,
inclusive as decorrentes de tempo de serviço e não é passível de incorporação aos proventos.
(Alterado pela Lei nº 14.039, de 2/12/18)

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§ 5º - A convocação de que trata este artigo possui caráter excepcional e terá a duração de até
24 (vinte e quatro) meses, admitida 01 (uma) única prorrogação por igual período, vedado o
exercício de cargo ou função de comando, direção e che a. (Alterado pela Lei nº 14.039, de
2/12/18)
§ 6º - Não implicará em convocação, a nomeação para cargo em comissão. (Alterado pela Lei
nº 14.039, de 2/12/18)
§ 7º - O policial militar convocado deverá atender aos seguintes requisitos: (Alterado pela Lei nº
14.039, de 2/12/18)
I - ter sido transferido para a reserva remunerada nos termos da lei;
II - ter aptidão física e mental para o exercício da atividade, comprovada por inspeção de saúde,
renovada anualmente;
III - não se encontrar em exercício de cargo, de função ou de emprego público no âmbito do
Estado da Bahia, da União, de outros Estados e de Municípios;
IV - não estar respondendo a inquérito policial, processo disciplinar ou processo criminal.
§ 8º - Sempre que a demanda exceder a oferta de vagas para a convocação, o policial militar
será selecionado atendendo aos seguintes critérios, por ordem de preferência: (Alterado pela Lei
nº 14.039, de 2/12/18)
I - menor tempo de inatividade;
II - menor idade;
III - residência na área territorial de responsabilidade do órgão ou da entidade onde exercerá
suas atividades;
IV - melhor comportamento quando da passagem para a inatividade.
§ 9º - A dispensa antes do término do prazo xado para a convocação poderá ocorrer nas
seguintes hipóteses: (Alterado pela Lei nº 14.039, de 2/12/18)
I - por requerimento do policial militar convocado;
II - pelo não atendimento dos requisitos previstos no § 7º deste artigo;
III - por ato do Governador, mediante solicitação fundamentada do Comandante Geral, para
garantia da hierarquia e disciplina;
IV - pelo alcance da idade limite prevista para a reforma ex of cio;
V - quando cessada a necessidade do serviço.
§ 10 - O policial militar convocado, além da indenização prevista no § 1º deste artigo, também
fará jus: (Alterado pela Lei nº 14.039, de 2/12/18)
I - ao uso do uniforme e equipamentos;
II - a diárias de viagem e transporte, nos termos da legislação vigente;
III - ao auxílio transporte e auxílio alimentação, nos termos da legislação vigente;
IV - a 30 (trinta) dias de descanso após 12 (doze) meses de exercício, não sendo devido o
pagamento da indenização a que se refere o § 1º deste artigo no período.
§ 11 - Durante o período da convocação, cam os policiais militares sujeitos às normas
administrativas e de serviço em vigor nos órgãos em que atuarem, e às normas de hierarquia e
disciplina da Corporação. (Alterado pela Lei nº 14.039, de 2/12/18)
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§ 12 - O número de convocados nos termos deste artigo não poderá ultrapassar o equivalente a
25% (vinte e cinco por cento) do efetivo da Corporação. (Alterado pela Lei nº 14.039, de 2/12/18)
§ 13 - O policial militar convocado poderá ser designado para atuar nos Poderes Judiciário e
Legislativo, no Ministério Público, na Defensoria Pública do Estado, no Tribunal de Contas do
Estado e no Tribunal de Contas dos Municípios, bem como nos Órgãos Federais e de outros
Estados e Municípios, mediante celebração de convênio do qual não resulte ônus para o Poder
Executivo. (Alterado pela Lei nº 14.039, de 2/12/18)
Nota 1: Art. Alterado pela LEI Nº 14.039 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2018, que alterou as Leis nº
8.261, de 29 de maio de 2002, nº 8.352, de 02 de setembro de 2002, nº 10.963, de 16 de abril de
2008, nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001
Nota 2: DECRETO Nº 19.552 DE 20 DE MARÇO DE 2020
Regulamenta o art. 18 da Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001, que dispõe sobre a
convocação de militares estaduais da reserva remunerada.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso V do art.
105 da Constituição Estadual, e tendo em vista o disposto no art. 18 da Lei nº 7.990, de 27 de
dezembro de 2001,
DECRETA
Art. 1º - A convocação do militar estadual da reserva remunerada se dará por ato do Governador
do Estado, em caráter transitório e por conveniência da Administração, e está condicionada à
aceitação do convocado, conforme o disposto neste Decreto.
Art. 2º  - A nomeação de militar estadual da reserva remunerada para cargo em comissão não
implica em convocação.
Art. 3º  - O militar estadual da reserva remunerada convocado nos termos deste Decreto
permanece na condição de inativo e terá direito à indenização nos valores seguintes:
I -  de R$3.600,00 (três mil e seiscentos reais), a ser paga mensalmente durante o período da
convocação, para Coordenação Administrativa;
II -  de R$2.600,00 (dois mil e seiscentos reais), a ser paga mensalmente durante o período da
convocação, para as demais funções a serem exercidas.
§ 1º - A indenização de que trata o  caput  deste artigo tem caráter transitório, devida apenas
durante o período de convocação, não constitui base de cálculo para qualquer vantagem, inclusive
as decorrentes de tempo de serviço, e não é passível de recolhimento de contribuição
previdenciária e de incorporação aos proventos da reserva remunerada.
§ 2º - É vedado o pagamento de qualquer acréscimo remuneratório em razão da convocação.
§ 3º - Os valores estabelecidos nos incisos deste artigo serão reajustados no mesmo percentual
do reajuste dado ao soldo do militar estadual.
Art. 4º  - O militar estadual convocado, além da indenização prevista no art. 3º deste Decreto,
também fará jus:
I - ao uso do uniforme e equipamentos;
II - as diárias de viagem e transporte, nos termos da legislação vigente;
III - ao auxílio transporte e ao auxílio alimentação, nos termos da legislação vigente;
IV - a 30 (trinta) dias de descanso após 12 (doze) meses de exercício, período em que não será
devida a indenização a que se refere o art. 3º deste Decreto.

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu


Art. 5º - Ato do Comandante-Geral das respectivas Corporações Militares Estaduais estabelecerá
as funções a serem exercidas pelos convocados, as unidades em que serão alocados e as regras
quanto ao uso do uniforme e de equipamentos.
§ 1º - É vedado o exercício de cargo ou função de comando, direção e che a pelos convocados.
§ 2º - Durante o período da convocação, cam os convocados sujeitos às normas administrativas
e de serviço em vigor nos órgãos em que atuarem, e às normas de hierarquia e disciplina da Polícia
Militar da Bahia e do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia.
Art. 6º - Os casos omissos serão resolvidos pelos Comandantes-Gerais da Polícia Militar da Bahia
e do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia.      
Art. 7º - Fica revogado o Decreto nº 18.903, de 08 de fevereiro de 2019.
Art. 8º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 20 de março de 2020.
RUI COSTA - Governador
Nota 3: PORTARIA n.º 010-CG/19
”Disciplina a convocação dos Policiais Militares da reserva remunerada para prestação de
serviços especí cos e dá outras providências."
O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais
previstas nos termos do art. 57, inciso I, alínea “j” da Lei n.º13.201 de 09 de dezembro de 2014.
RESOLVE
Art. 1º- Os Policiais Militares da reserva remunerada convocados nos termos do art. 18 da Lei n.º
7.990, de 27 de dezembro de 2001 e do Decreto n.º 18.903, de 08 de fevereiro de 2019, serão
regidos por esta portaria e demais dispositivos normativos próprios do serviço policial militar.
Art. 2º- A convocação do Policial Militar da reserva remunerada dar-se-á por ato do Governador
do Estado, em caráter transitório e por conveniência da Administração e está condicionada à
aceitação do convocado, para as seguintes atividades:
I- Motorista Administrativo;
II- Auxiliar Administrativo;
III- Auxiliar de Apoio Logístico e Almoxarifado;
IV- Auxiliar de Informática;
V- Auxiliar de Coordenação de Serviços Gerais e de Saúde;
VI- Recepção e Secretaria;
VII- Monitor Escolar;
VIII- Músico/Instrumentista;
IX- Coordenador Administrativo;
X- Suporte Técnico de Aeronaves;
XI- Guarda de Quartéis da Polícia Militar e de Prédios Públicos;
XII- Operador de Central de Rádio e Telefonia;
XIII- Operador/Monitor de Câmera e Circuito Fechado de TV;
§1º- As atividades previstas nos incisos I a X serão desenvolvidas exclusivamente no âmbito da
Polícia Militar;
§ 2º- As atividades previstas nos incisos XII e XIII serão desenvolvidas no âmbito da Polícia Militar
ou no âmbito da Secretaria de Segurança Pública;
§ 3º- O Policial Militar convocado será empregado conforme escala de serviço da unidade e
expediente próprio da atividade a ser desempenhada.
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§4º- O Policial Militar convocado que estiver na reserva remunerada há mais de um ano será
submetido a treinamento de atualização pro ssional na unidade onde servirá e só após a sua
conclusão poderá concorrer à escala de serviço.
§ 5º- Além das hipóteses previstas no caput, poderá o Policial Militar da reserva ser designado
para atuar em atividades vinculadas às assistências militares.
Art. 3º- O Policial Militar convocado será lotado em unidade administrativa da Polícia Militar.
§1º A lotação do Policial Militar convocado será publicada em Boletim Geral Ostensivo (BGO) e
seu emprego será publicado em Boletim Interno Ostensivo (BIO) da OPM à qual estiver vinculado.
§ 2º O Policial Militar convocado terá seus registros funcionais na unidade onde
estiver servindo.
§3º. O policial militar convocado que servir em órgão Federal, Municipal ou de outros Estados,
terá seus registros funcionais e demais expedientes administrativos vinculados ao Departamento
de Pessoal.
Art.4º- Durante o período de vigência, cam os convocados sujeitos às normas administrativas e
de serviço em vigor nos órgãos em que atuarem, e às normas de hierarquia e disciplina da
Corporação.
Art. 5º- O Comandante Geral da PMBA publicará em BGO o número de vagas existentes
conforme necessidade do serviço, informando o período de inscrição e os documentos
necessários a serem juntados pelos voluntários.
Art. 6º- Para a composição da lista dos voluntários a serem selecionados para a convocação, o
Comandante-Geral constituirá Comissão de Avaliação que veri cará se cada um dos candidatos
preenche os seguintes requisitos:
I - ter sido transferido para a reserva remunerada nos termos da lei;
II - ter aptidão física e mental para o exercício da atividade, comprovada por
inspeção de saúde, realizada pelo Departamento de Saúde da PMBA;
III- não se encontrar em exercício de cargo, de função ou de emprego público
no âmbito do Estado da Bahia, da União, de outros Estados e de Municípios;
IV- não estar respondendo a inquérito policial, processo disciplinar ou processo criminal.
§1º. Em caso de oferta de vagas inferior ao número de voluntários, a Comissão de Avaliação
deverá realizar a seleção atendendo os seguintes critérios por ordem de preferência:
I - menor tempo de inatividade;
II- menor idade;
III- residência na área territorial de responsabilidade do órgão ou entidade onde exercerá suas
atividades;
IV- melhor comportamento quando da passagem para a inatividade.
§2º- Na hipótese de empate entre voluntários, a decisão cará a cargo do Comandante-Geral.
§3º- Após a aferição dos requisitos previstos no caput e aplicação dos critérios previstos no §1º
deste artigo, a Comissão de Avaliação encaminhará lista classi catória contendo os nomes dos
Policiais Militares da reserva aptos a serem convocados ao Comandante-Geral que adotará as
providências pertinentes para a convocação.
Art.7º- Os Policiais Militares, durante o período da convocação e para o desenvolvimento de suas
atividades especí cas, farão uso do uniforme e de armamento em conformidade com legislação
especí ca da Polícia Militar.

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Art. 8º- Situações não previstas neste dispositivo serão deliberadas pelo Comandante-Geral da
Corporação.
Art. 9º- Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário.
PORTARIA n.º 010-CG/19
BGO 032, de 14 Fev 19
Nota 4: quanto à precedência entre os da ativa e os convocados, estabelece o Art 11, § 5º do
Estatuto PM/BM, que em "igualdade de posto ou graduação, a precedência entre os policiais
militares de carreira na ativa e os convocados é de nida pelo tempo de efetivo serviço no posto ou
graduação destes.".
Não se trata de data mais antiga de promoção, mas sim de quanto tempo de efetivo serviço cada
um tem no posto ou graduação. O que, enquanto na ativa, teve ou tiver mais tempo, terá
precedência. O tempo na reserva não é computado para essa aferição.
Nota 4: Militar Estadual RR. Prestação de Serviço Público Civil
DECRETO-LEI 667/1969
Art. 24-I. Lei especí ca do ente federativo pode estabelecer:  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
I - regras para permitir que o militar transferido para a reserva exerça atividades civis em qualquer
órgão do ente federativo mediante o pagamento de adicional, o qual não será incorporado ou
contabilizado para revisão do benefício na inatividade, não servirá de base de cálculo para outros
benefícios ou vantagens e não integrará a base de contribuição do militar; e   (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
Praças Especiais
Art. 19 - Os Praças Especiais são os Aspirantes a O cial, Alunos dos diversos cursos de
formação.
Art. 20 - Integram a categoria dos Praças Especiais:
I - os Aspirantes a O cial;
II - os Alunos do Curso de Formação de O ciais do Quadro de O ciais Policiais Militares;
III - os Alunos do Curso de Formação de O ciais do Quadro Complementar;
IV - os Alunos do Curso de Formação O ciais Auxiliares;
V - os Alunos do Curso de Formação de Sargentos;
VI - os Alunos do Curso de Formação de Soldados.
§ 1º - Equiparam-se aos Alunos do Curso de Formação de O ciais do Quadro de O ciais
Policiais Militares, os Alunos do Curso de Formação de O ciais do Quadro de O ciais Bombeiros
Militares realizados na Polícia Militar da Bahia ou em outras Instituições militares.
§ 2º Lei de autoria do Deputado Estadual Capitão Tadeu
§ 2º - Durante o período de realização do curso pro ssionalizante, os alunos o ciais receberão,
a título de bolsa de estudo, o equivalente a 30% (trinta por cento) os do 1º ano, 35% (trinta e
cinco por cento) os do 2º ano e 40% (quarenta por cento) os do 3º ano, da remuneração do posto
de 1º Tenente.
Nota 1: redação de acordo com o art. 3º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 2: alteração aprovada por Emenda do Deputado Capitão Tadeu, por sugestão do então AL
OF PM Tiago.
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Nota 3: redação original: "§ 2º - Durante o período de realização do curso pro ssionalizante, o
Aluno O cial receberá, a título de bolsa de estudo, o equivalente a 30% (trinta por cento) da
remuneração do posto de Tenente e o Aluno a Soldado o equivalente a um salário mínimo."
Nota 4: Decreto Federal nº 88.777/1983, art. 2º, 29): “PRAÇAS ESPECIAIS – Denominação
atribuída aos policiais – militares, não enquadrados na escala hierárquica como o ciais ou praças.”.
Remuneração de Aluno Oriundo da Tropa
§ 3º - Na hipótese de ser policial militar de carreira, o Aluno poderá optar pela percepção da
bolsa de estudo de que trata o parágrafo anterior ou pela remuneração do seu posto ou
graduação, acrescida das vantagens pessoais.
Agregação de Militar Estadual
Art. 21 - A agregação é a situação na qual o policial militar da ativa deixa de ocupar vaga na
escala hierárquica de seu Quadro, nela permanecendo sem número.
Art. 22 - O policial militar será agregado e considerado, para todos os efeitos legais, como em
serviço ativo, quando:
I - nomeado para cargo policial militar ou considerado de natureza policial militar, estabelecido
em Lei, não previsto no Quadro de Organização da Polícia Militar;
II - estiver aguardando sua transferência, a pedido ou "ex of cio", para a reserva remunerada,
por ter sido enquadrado em quaisquer dos requisitos que a motivarem.
§ 1º - A agregação do policial militar, no caso do inciso I, é contada a partir da data de posse no
novo cargo até o regresso à Polícia Militar ou à transferência "ex of cio" para a reserva
remunerada.
§ 2º - A agregação do policial militar, no caso do inciso II deste artigo, é contada a partir da data
indicada no ato que a torna pública.
Art. 23 - O policial militar será agregado quando for afastado, temporariamente, do serviço ativo
por motivo de:
I - ter sido julgado incapacitado, temporariamente, para o serviço policial militar e submetido a
gozo de licença para tratamento de saúde própria, a pedido ou ex of cio, ou por motivo de
acidente;
II - ter ultrapassado doze meses em licença para tratamento de saúde própria;
III - ter entrado em gozo de licença para tratar de interesse particular ou para acompanhar
cônjuge ou companheiro;
IV - ter ultrapassado seis meses contínuos em gozo de licença para tratar de saúde de pessoa
da família;
V - ter sido julgado incapaz de nitivamente, enquanto tramita o processo de reforma;
VI - ter sido considerado o cialmente extraviado;
VII - ter-se esgotado o prazo que caracteriza o crime de deserção previsto no Código Penal
Militar, se o cial ou praça com estabilidade assegurada;
VIII - ter, como desertor, se apresentado voluntariamente, ou ter sido capturado e reincluído a
m de se ver processar;

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IX - se ver processar administrativamente ou através de processo judicial, após car
exclusivamente à disposição da Justiça;
X - ter sido condenado a pena restritiva de liberdade superior a seis meses, por sentença
transitada em julgado, enquanto durar a execução, incluído o período de sua suspensão
condicional, se concedida esta, ou até ser declarado indigno de pertencer à Polícia Militar ou com
ela incompatível;
XI - ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou
função prevista no Código Penal Militar ou em outros diplomas legais, penais ou extra-penais;
XII - ter passado à disposição de órgão ou entidade da União, de outros Estados, do Estado ou
do Município, para exercer cargo ou função de natureza civil;
XIII - ter sido nomeado para qualquer cargo, emprego ou função público civil temporário, não
eletivo, inclusive da administração indireta;
XIV - ter se candidatado a cargo eletivo, desde que conte dez ou mais anos de serviço;
XV - permanecer desaparecido por mais de trinta dias, na forma do art. 30 desta Lei.
Parágrafo único - A agregação do policial militar é contada da seguinte forma:
a) nos casos dos incisos I, II e IV, a partir do primeiro dia após os respectivos prazos e enquanto
durar o evento;
b) nos casos dos incisos III, V, VI VII, VIII, IX, X, XI e XV, a partir da data indicada no ato que
tornar público o respectivo evento;
c) nos casos dos incisos XII e XIII, a partir da data da posse no cargo até o regresso à Polícia
Militar ou transferência "ex of cio" para a reserva;
d) no caso do inciso XIV, a partir da data do registro como candidato até sua diplomação ou seu
regresso à Polícia Militar, se não houver sido eleito.
Obrigações Disciplinares do Militar Estadual Agregado
Art. 24 - O policial militar agregado ca sujeito às obrigações disciplinares concernentes às suas
relações com outros policiais militares e autoridades civis, salvo quando titular de cargo que lhe
dê precedência funcional sobre outros policiais militares ou militares mais graduados ou antigos.
Militar Estadual Adido
Art. 25 - O policial militar agregado cará adido, para efeito de alterações e remuneração, ao
órgão de pessoal da Instituição, continuando a gurar no respectivo registro, sem número, no
lugar que até então ocupava.
Promoção de Militar Estadual Agregado
Parágrafo único - O policial militar agregado, quando no desempenho de cargo policial militar,
ou considerado de natureza policial militar, concorrerá à promoção, por qualquer dos critérios,
sem prejuízo do número de concorrentes regularmente estipulado.
Art. 26 - A agregação se faz:
I - por ato do Governador do Estado ou da autoridade por ele delegada, quanto aos O ciais;
II - por ato do Comandante Geral ou da autoridade por ele delegada, quanto aos praças.
Militar Estadual Excedente
Art. 27 - Excedente é a situação transitória a que, automaticamente, passa o policial militar que:
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I - tendo cessado o motivo que determinou sua agregação, seja revertido ao respectivo Quadro,
estando o mesmo com seu efetivo completo;
II - seja promovido por bravura, sem haver vaga;
III - sendo o mais moderno da respectiva escala hierárquica, ultrapasse o efetivo de seu
Quadro, em virtude da promoção de outro policial militar em ressarcimento de preterição;
IV - tendo cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade, retorne ao
respectivo Quadro, estando este com seu efetivo completo.
§ 1º - O policial militar, cuja situação é de excedente, ocupará a mesma posição relativa, em
antigüidade, que lhe cabe na escala hierárquica e receberá o número que lhe competir, em
conseqüência da primeira vaga que se veri car.
§ 2º - O policial militar, na situação de excedente, é considerado para todos os efeitos como em
efetivo serviço e a ele se aplicam, respeitados os requisitos legais, em igualdade de condições e
sem nenhuma restrição, as normas para indicação para cargo policial militar, curso ou promoção.
Militar Estadual Excedente por Promoção por Bravura
§ 3º - O policial militar, excedente por haver sido promovido por bravura sem haver vaga,
ocupará a primeira vaga aberta, deslocando o critério de promoção a ser seguido para a vaga
seguinte.
Militar Estadual Ausente
Art. 28 - É considerado ausente o policial militar que, por mais de vinte e quatro horas
consecutivas:
I - deixar de comparecer à sua organização policial militar sem comunicar motivo de
impedimento;
II - ausentar-se, sem licença, da organização policial militar onde serve ou do local onde deva
permanecer;
III - deixar de se apresentar no lugar designado, ndo o prazo de trânsito ou férias;
IV - deixar de se apresentar à autoridade competente após a cassação ou término de licença ou
agregação ou ainda no momento em que é efetivada mobilização, declarado o estado de defesa,
de sítio ou de guerra;
V - deixar de se apresentar a autoridade competente, após o término de cumprimento de pena.
§ 1º - É também considerado ausente o policial militar que deixar de se apresentar no momento
da partida de comboio que deva integrar, por ocasião de deslocamento da unidade em que serve.
§ 2º - Decorrido o prazo mencionado neste artigo, serão adotadas as providências cabíveis para
a averiguação da ausência, observando-se os procedimentos disciplinares previstos neste
Estatuto e/ou criminais.
Militar Estadual Desertor
Art. 29 - O policial militar é considerado desertor nos casos previstos na legislação penal militar.
Nota: Deserção
Código Penal Militar
Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve
permanecer, por mais de oito dias:

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Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se o cial, a pena é agravada.
Casos assimilados
Art. 188. Na mesma pena incorre o militar que:
I - não se apresenta no lugar designado, dentro de oito dias, ndo o prazo de trânsito ou férias;
II - deixa de se apresentar a autoridade competente, dentro do prazo de oito dias, contados
daquele em que termina ou é cassada a licença ou agregação ou em que é declarado o estado de
sítio ou de guerra;
III - tendo cumprido a pena, deixa de se apresentar, dentro do prazo de oito dias;
IV - consegue exclusão do serviço ativo ou situação de inatividade, criando ou simulando
incapacidade.
Art. 189. Nos crimes dos arts. 187 e 188, ns. I, II e III:
Atenuante especial
I - se o agente se apresenta voluntariamente dentro em oito dias após a consumação do crime, a
pena é diminuída de metade; e de um têrço, se de mais de oito dias e até sessenta;
Agravante especial
II - se a deserção ocorre em unidade estacionada em fronteira ou país estrangeiro, a pena é
agravada de um têrço.
Deserção especial
Art. 190. Deixar o militar de apresentar-se no momento da partida do navio ou aeronave, de que é
tripulante, ou do deslocamento da unidade ou força em que serve:  (Redação dada pela Lei nº
9.764, de 18.12.1998)
Pena - detenção, até três meses, se após a partida ou deslocamento se apresentar, dentro de
vinte e quatro horas, à autoridade militar do lugar, ou, na falta desta, à autoridade policial, para ser
comunicada a apresentação ao comando militar competente. (Redação dada pela Lei nº 9.764, de
18.12.1998)
 § 1º Se a apresentação se der dentro de prazo superior a vinte e quatro horas e não excedente a
cinco dias:
Pena - detenção, de dois a oito meses.
§ 2o Se superior a cinco dias e não excedente a oito dias: (Redação dada pela Lei nº 9.764, de
18.12.1998)
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 2o-A. Se superior a oito dias: (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.764, de 18.12.1998)
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Aumento de pena
§ 3o A pena é aumentada de um terço, se se tratar de sargento, subtenente ou subo cial, e de
metade, se o cial. (Redação dada pela Lei nº 9.764, de 18.12.1998)
Concêrto para deserção
Art. 191. Concertarem-se militares para a prática da deserção:
I - se a deserção não chega a consumar-se:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Modalidade complexa
II - se consumada a deserção:
Pena - reclusão, de dois a quatro anos.
Deserção por evasão ou fuga
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Art. 192. Evadir-se o militar do poder da escolta, ou de recinto de detenção ou de prisão, ou fugir
em seguida à prática de crime para evitar prisão, permanecendo ausente por mais de oito dias:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Favorecimento a desertor
Art. 193. Dar asilo a desertor, ou tomá-lo a seu serviço, ou proporcionar-lhe ou facilitar-lhe
transporte ou meio de ocultação, sabendo ou tendo razão para saber que cometeu qualquer dos
crimes previstos neste capítulo:
Pena - detenção, de quatro meses a um ano.
Isenção de pena
Parágrafo único. Se o favorecedor é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso,
ca isento de pena.
Omissão de o cial
Art.  194. Deixar o o cial de proceder contra desertor, sabendo, ou devendo saber encontrar-se
entre os seus comandados:
Pena - detenção, de seis meses a um ano.

Militar Estadual Desaparecido


Art. 30 - É considerado desaparecido o policial militar na ativa, assim declarado por ato do
Comandante Geral, quando no desempenho de qualquer serviço, em viagem, em operação
policial militar ou em caso de calamidade pública, tiver paradeiro ignorado por mais de oito dias.
Parágrafo único - A situação de desaparecimento só será considerada quando não houver
indício de deserção.
Militar Estadual Extraviado
Art. 31 - O policial militar que, na forma do artigo anterior, permanecer desaparecido por mais
de trinta dias, será o cialmente considerado extraviado e agregado na forma do art. 23, inciso XV.
Militar Estadual da Reserva Remunerada
Art. 32 - O policial militar da reserva remunerada é aquele afastado do serviço que, nessa
situação, perceba remuneração do Estado, cando sujeito à ação disciplinar da Instituição e à
prestação de serviços na ativa, nos termos do art. 18 deste Estatuto.
Nota 1: o militar estadual da reserva remunerada pode ser convocado para o serviço ativo. E está
sujeito ao Regulamento Disciplinar.
Nota 2: vide Art 18 deste Estatuto, que trata das condições da convocação de Inativos da RR para
o serviço ativo.
Nota 3: o militar estadual da RR poderá prestar serviço público em órgão público civil. Vide nota
no Art. 18.
Militar Estadual Reformado
Art. 33 - O policial militar reformado é o que está dispensado de nitivamente da prestação do
serviço ativo, percebendo remuneração pelo Estado e permanecendo sujeito ao controle
disciplinar da Instituição.
Nota 1: o militar estadual reformado não poderá ser convocado para o serviço ativo, entretanto,
mesmo na reforma estará sujeito ao Regulamento Disciplinar.
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Do ponto de vista da remuneração, nada altera. Nenhuma diferença existe entre a reserva
remunerada e a reforma, do ponto de vista da remuneração. Os descontos, como Imposto de
Renda, SPSM (EX-FUNPREV), etc., continuam sendo efetuados na reforma
Nota 2: o artigo 178, deste Estatuto, estabelece as idades para mudar a condição de reserva
remunerada para reforma. Não se trata de tempo de reserva para ser reformado, mas sim a idade.
Veja o teor do artigo:
EPM - Art. 178 - A reforma dar-se-á "ex o cio" e será aplicada ao policial militar que:
I - atingir as seguintes idades-limite para permanência na reserva remunerada:
a) se o cial superior, 64 anos;
b) se o cial intermediário ou subalterno, 60 anos;
c) se praça, 60 anos. (Alterado pela Lei 14.171, de 4 de Novembro de 2019.) Anteriormente eram
56 anos para os praças RR reformarem.
Nota 3: diferença entre RR e reforma: na RR pode ser convocado. Na reforma não pode. No mais,
não existe diferença entre RR e Ref. Os impostos e descontos são os mesmos.
Reserva Não Remunerada
Art. 34 - O o cial militar da reserva não remunerada é aquele ex-integrante do serviço ativo
exonerado na forma do art. 186.
Parágrafo único - O o cial da reserva não remunerada não está sujeito à ação disciplinar da
Instituição nem a convocação.
Nota 1: não faz sentido é a referência ao " O cial militar da reserva não remunerada ". O praça
que solicita a exoneração, também, faz parte da reserva não remunerada. Veja que o Art. 186, 3°, se
refere a policial militar exonerado como integrante da reserva não remunerada.
Nota 2: EPM. Art. 186 - A exoneração, a pedido, será concedida mediante requerimento do
interessado.
§ 1º - A exoneração, a pedido não implicará indenização aos cofres públicos pela preparação e
formação pro ssionais, quando contar o policial militar com mais de cinco anos de carreira,
ressalvada a hipótese de realização de curso ou estágio com ônus para a Instituição;
§ 2º - Quando o policial militar tiver realizado qualquer curso ou estágio, no País ou Exterior, não
será concedida a exoneração a pedido antes de decorrido período igual ao do afastamento,
ressalvada a hipótese de ressarcimento das despesas correspondentes.
§ 3º - O policial militar exonerado, a pedido, passa a integrar o contingente da reserva não
remunerada, sem direito a qualquer remuneração, sendo a sua situação militar de nida pela Lei do
Serviço Militar.
§ 4º - O direito à exoneração, a pedido, poderá ser suspenso na vigência do estado de defesa,
estado de sítio ou em caso de mobilização, calamidade pública ou grave perturbação da ordem
pública.
Nota 3. Outros esclarecimentos sobre a Reserva Não Remunerada:
1. Não tem direito a remuneração.
2. Não tem direito a porte de arma.
3. Não pode ser convocado para a ativa.
4. Não deve satisfação regulamentar aos antigos superiores.
5. Não está sujeito aos rigores da disciplina.
6. Não pode exigir direitos dos antigos subordinados.

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7. Não pode usar os serviços de saúde da PM/BM.
8. Se usar o título de reserva, deve registrar que é não remunerada: PM RNR, BM RNR.
Assim como a reserva remunerada é obrigada a registrar: PM RR, BM RR.
9. Não tem nenhuma prerrogativa de Militar Estadual: nem obrigação e nem deveres.
10. Em caso de convocação do Exército, é chamado como reservista.
11. O título de Reserva Não Remunerada da PM/BM é para manter o vínculo com o serviço militar
do Exército, em caso de convocação. Igual ao Sd EB reservista e ao O cial R-2. Que não fazem
parte dos Quadros das FFAA, mas são convocados em caso de necessidade.
12. Tanto quanto os reservistas das Forças Armadas, na PM/BM, o reservista não remunerado é
civil. Não é militar.
13. É um título simbólico na PM/BM. Nenhum efeito legal produz.

CAPÍTULO III - DA ESTABILIDADE


Estabilidade de Militar Estadual
Art. 35 - O policial militar, habilitado em concurso público e nomeado para cargo de sua carreira,
adquirirá estabilidade ao completar três anos de efetivo exercício, desde que seja aprovado no
estágio probatório, por ato homologado pela autoridade competente.
Estágio Probatório de Militar Estadual
Art. 36 - O estágio probatório compreende um período de trinta e seis meses, durante o qual
serão observadas a aptidão e capacidade para o desempenho do cargo, observados, entre
outros, os seguintes fatores:
I - assiduidade;
II - disciplina;
III - observância das normas hierárquicas e ética militar;
IV - responsabilidade;
V - capacidade de adequação para cumprimento dos deveres militares;
VI - e ciência.
§ 1º - A autoridade competente terá o prazo improrrogável de trinta dias para a homologação do
resultado do estágio probatório.
§ 2º - O período em que o praça especial encontrar-se no curso de formação será computado
para o estágio probatório de que trata este artigo.
Nota: o estágio probatório começa a contar com o início do Curso de Formação.

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TÍTULO III - DA DEONTOLOGIA POLICIAL MILITAR


CAPÍTULO I - DAS OBRIGAÇÕES POLICIAIS MILITARES
SEÇÃO I - DOS VALORES POLICIAIS MILITARES
Valores Institucionais
Art. 37 - São valores institucionais:
I - da organização:
a) a dignidade do homem;
b) a disciplina;
c) a hierarquia;
d) a credibilidade;
e) a ética;
f) a efetividade;
g) a solidariedade;
h) a capacitação pro ssional;
i) a doutrina;
j) a tradição.
II - do pro ssional:
a) a e ciência e a e cácia;
b) o espírito pro ssional;
c) a aparência pessoal;
d) a auto-estima;
e) o pro ssionalismo;
f) a bravura;
g) a solidariedade;
h) a dedicação.
Manifestações Essenciais dos Valores
Art. 38 - São manifestações essenciais dos valores policiais militares:
I - o sentimento de servir à sociedade, traduzido pela vontade de cumprir o dever policial militar
e pelo integral devotamento à preservação da ordem pública e à garantia dos direitos
fundamentais da pessoa humana;
II - o civismo e o respeito às tradições históricas;
III - a fé na elevada missão da Polícia Militar;
IV - o orgulho do policial militar pela Instituição;
V - o amor à pro ssão policial militar e o entusiasmo com que é exercida;
VI - o aprimoramento técnico-pro ssional.

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SEÇÃO II - DA ÉTICA POLICIAL MILITAR
Ética
Art. 39 - O sentimento do dever, a dignidade policial militar e o decoro da classe impõem a cada
um dos integrantes da Polícia Militar conduta moral e pro ssional irrepreensíveis, tanto durante o
serviço quanto fora dele, com observância dos seguintes preceitos da ética policial militar:
I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal;
II - exercer com autoridade, e ciência, e cácia, efetividade e probidade as funções que lhe
couberem em decorrência do cargo;
III - respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV - cumprir e fazer cumprir as Leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades
competentes, à exceção das manifestamente ilegais;
V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
VI - zelar pelo preparo moral, intelectual e físico próprio e dos subordinados, tendo em vista o
cumprimento da missão comum;
VII - praticar a solidariedade e desenvolver permanentemente o espírito de cooperação;
VIII - ser discreto em suas atitudes e maneiras e polido em sua linguagem falada e escrita;
IX - abster-se de tratar de matéria sigilosa, de qualquer natureza, fora do âmbito apropriado;
X - cumprir seus deveres de cidadão;
XI - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
XII - comportar-se educadamente em todas as situações;
XIII - conduzir-se de modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e
do decoro policial militar;
XIV - abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de
qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XV - abster-se, na inatividade, do uso das designações hierárquicas quando:
a) em atividade político-partidária;
b) em atividade comercial ou industrial;
c) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou
policiais militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente
autorizado;
d) no exercício de funções de natureza não policiais militares, mesmo o ciais.
XVI - zelar pelo bom conceito da Polícia Militar;
XVII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público.
Participação de Militar Estadual em Empresa
Art. 40 - Ao policial militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou
gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em
sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.
Parágrafo único - No intuito de aperfeiçoar a prática pro ssional é permitido aos o ciais do
Quadro Complementar de O ciais Policiais Militares o exercício de sua atividade técnico-
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pro ssional no meio civil, desde que compatível com as atribuições do seu cargo e com o horário
de trabalho, respeitadas as limitações constitucionais.
Nota 1: Proibições enquanto no serviço ativo:
1. Comerciar. Ser comerciante.
2. Fazer parte da Administração ou da Gerência de Sociedade.
3. Ser sócio ou participar de Sociedade.
Nota 2: Permissões enquanto no Serviço Ativo:
1. Acionista em Sociedade Anônima.
2. Quotista em Sociedade de Responsabilidade Limitada.
Nota 3: a proibição se refere à Sociedade, que signi ca mais de uma pessoa. Assim, o
Microempreendedor individual e Empresário Individual, por não serem "sociedade", não estão
enquadrados nessa proibição. É a nossa posição. Há de ser ver, entretanto, se o militar estadual
microempreendedor, não estaria contrariando dispositivos que o tornaria incompatível com a
pro ssão PM/BM.
Nota 4: essas proibições não se aplicam aos militares estaduais inativos.
Nota 5: comércio é troca voluntária de produtos, incluindo aí a troca de um produto por dinheiro.
Comerciar, é, portanto, praticar o comércio: trocar mercadorias por outras, ou por dinheiro.
Nota 6: Sociedade anônima é um modelo de companhia com ns lucrativos, caracterizada por ter
o seu capital nanceiro dividido por ações. Os donos das ações são chamados de  acionistas  e,
neste caso, a empresa deve ter sempre dois ou mais acionistas.
Nota 7: a sociedade de responsabilidade limitada, LTDA.  ou  Ltda, é um tipo especí co
de  empresa  em que os sócios não podem ser responsabilizados pelos prejuízos advindos da
atividade da sociedade para além das suas participações nas quotas, salvo em casos especiais,
previstos em lei, como no abuso da  personalidade jurídica e relativamente aos  tributos devidos,
após a liquidação da sociedade.
Nota 8: Empresário Individual.
Como o nome já diz, trata-se de uma Empresa de um só proprietário.
O Empresário Individual tem uma variedade muito maior de atividades em relação ao MEI.
O Empresário Individual não tem limite de colaboradores. Pode contratar vários empregados.
Nota 9: MEI é o Microempreendedor Individual.
O MEI é formado por um pro ssional que trabalha por conta própria, sem sócios, e que quer ter a
formalização do seu negócio.
Em 2019, o faturamento permitido para o MEI: R$ 81.000,00, ao ano. Acima desse valor deixa de
ser MEI e passa a ser Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, a depender do faturamento
anual.
O MEI é mais voltado a atividades tidas como operacionais.
O MEI pode contratar apenas um funcionário, recebendo o teto da categoria.

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TÍTULO IV - DO REGIME DISCIPLINAR


CAPÍTULO I - DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES
SEÇÃO I - CONCEITUAÇÃO
Deveres dos Militares Estaduais
Art. 41 - Os deveres policiais militares emanam de um conjunto de vínculos morais e racionais,
que ligam o policial militar à pátria, à Instituição e à segurança da sociedade e do ser humano, e
compreendem, essencialmente:
I - a dedicação integral ao serviço policial militar e a delidade à Instituição a que pertence;
II - o respeito aos Símbolos Nacionais;
III - a submissão aos princípios da legalidade, da probidade, da moralidade e da lealdade em
todas as circunstâncias;
IV - a disciplina e o respeito à hierarquia;
V - o cumprimento das obrigações e ordens recebidas, salvo as manifestamente ilegais;
VI - o trato condigno e com urbanidade a todos;
VII - o compromisso de atender com presteza ao público em geral, prestando com solicitude as
informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;
VIII - a assiduidade e pontualidade ao serviço, inclusive quando convocado para cumprimento
de atividades em horário extraordinário.

SEÇÃO II - DO COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO


COMANDO
Art. 42 - Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial militar
é investido legalmente, quando conduz seres humanos ou dirige uma organização policial militar,
sendo vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o
policial militar se de ne e se caracteriza como chefe.
Parágrafo único - Aplica-se aos Comandantes de Operações Policiais Militares e de Bombeiros
Militares, Comandantes de Policiamento Regional e Comandante de Policiamento Especializado,
à Direção, à Coordenação, à Che a de Organização Policial Militar, no que couber o estabelecido
para o comando.
Nota 1: redação de acordo com o art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Nota 2: redação original: "Parágrafo único - Aplica-se à direção, à coordenação e à che a de
organização policial militar, no que couber, o estabelecido para o comando."
Subordinação entre Militares Estaduais
Art. 43 - A subordinação é o respeito ao princípio da hierarquia, em face do qual as ordens dos
superiores, salvo as manifestamente ilegais, devem ser plena e prontamente acatadas.
Parágrafo único - A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do policial
militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia Militar.
Funções de Comando, Che a, Coordenação e Direção

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Art. 44 - As funções de comando, de che a, de coordenação e de direção de organização
policial militar são privativas dos integrantes do Quadro de O ciais Policiais Militares.
Nota: veja que as funções de Sub Che a, Sub Coordenação e Sub Direção de OPM/OBM não são
privativas de QOPM/BM.
Competência dos O ciais Auxiliares
§ 1º - Compete aos O ciais Auxiliares do Quadro de O ciais Auxiliares da Polícia Militar -
QOAPM e do Quadro de O ciais Auxiliares Bombeiros Militares - QOABM o exercício de
atividades operacionais e administrativas, excetuando-se o comando de Unidades e Subunidades
e o subcomando de Unidades.
Nota 1: redação de acordo com o art. 3º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 2: redação original: "§ 1º - Os integrantes do Quadro de O ciais Auxiliares da Polícia Militar
exercerão funções auxiliares e complementares de Comando, de Che a, de Coordenação e de
direção de organização policial militar."
Nota 3: este parágrafo veda ao O cial QOA o Cmd° de Unidade, o Sub Cmd° de Unidade e o
Cmd° de Sub Unidade.
Nota 4: resumindo: pela lei, observando o contraposto, o lado inverso desse artigo, pode o o cial
QOA:
No exercício de atividades operacionais:
• Sub Cmd° de Sub Unidade.
• Cmd°de Pelotão.
OBS 1:
o Art 44, 1°, veda ao O cial QOA:
• O Cmd° de Unidade.
• O Sub Cmd de Unidade.
• O Cmd°de Sub Unidade.
É vedado ao o cial QOA o Cmd° de Subunidade. Historicamente, Unidade Policial Militar/
Bombeiro Militar é Batalhão ou Grupamento BM. E Subunidade, uma Companhia orgânica, ou Sub
Grupamento, subordinado ao Batalhão PM ou Grupamento BM. Abaixo do Sub Grupamento ou da
Companhia, temos o Pelotão. Pelotão não é Subunidade. Portanto, pode ser comandado por o cial
QOA.
Obs 2: aqui ca mais uma incongruência: Se existir um maj QOA em uma Unidade, por lei, este
não pode assumir o Sub Cmd° ou mesmo o Cmd°da Unidade. E se o próximo na hierárquica for um
cap QO, este assumirá o Cmd° da Unidade. O maj QOA receberá ordens de um cap QO? O cap QO
no Cmd° da unidade poderia punir o maj QOA? Isso não quebraria o Princípio da Hierarquia e
Disciplina?
A nossa legislação deixa margem a muitos questionamentos, além de criar situações
embaraçosas.
No exercício de atividades administrativas, por lei, pode o o cial QOA assumir, se tiver na OPM/
OBM:
• Sub Che a.
• Sub Coordenação.
• Sub Direção.

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O caput do art 44 diz que é privativo de o cial QOPM/QOBM as funções de Cmd°, Che a,
Coordenação e Direção de OPM.
As funções de Sub Che a, Sub Coordenação e Sub Direção de OPM/OBM, portanto, se existirem
na OPM, não são privativas de QOPM ou QOBM. Podendo ser exercidas por QOA.
Obs 3: outro detalhe: funções de Che a, Coordenação e Direção, se existirem dentro da estrutura
de uma OPM/OBM, podem ser assumidas por o cial QOA. O caput do art 44 estabelece que é
privativo de O cial QOPM/BM Cmd°, Che a, Coordenação e Direção de OPM/OBM. Che as,
Coordenações e Direções de estruturas internas, subordinadas à OPM/OBM, podem ser assumidas
por o cial QOA.
Competência dos O ciais do Quadro Complementar
§ 2º - Aos integrantes do Quadro Complementar de O ciais Policiais Militares cabe, ao longo da
carreira, o exercício das funções técnicas de suas respectivas especialidades.
Artigo 44-A Revogado Tacitamente
Quadro de O ciais Auxiliares PM/BM
Art. 44-A - O Quadro de O ciais Auxiliares da Polícia Militar - QOAPM e o Quadro de O ciais
Auxiliares Bombeiros Militares - QOABM serão integrados por policiais militares oriundos do
círculo de praças, cujo acesso ocorrerá por promoção, preenchidos os requisitos previstos neste
Estatuto e em regulamento de conclusão e aprovação no respectivo Curso de Formação previsto
em regulamento.
§ 1º - O maior grau hierárquico do Quadro de O ciais Auxiliares da Polícia Militar - QOAPM e do
Quadro de O ciais Auxiliares Bombeiros Militares - QOABM é o Posto de Major.
§ 2º - Somente poderão concorrer à promoção ao posto de Major do QOAPM e do QOABM os
Capitães que possuam graduação em curso de nível superior reconhecido pelo Ministério da
Educação, preenchidos os demais requisitos legais, inclusive conclusão com aproveitamento do
Curso de Especialização no Serviço Público - CESP promovido pela Polícia Militar.
Nota 1: Art. 44-A acrescido pelo art. 4º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 2: revogação Tácita do Art. 44-A.
O art. 44-A foi revogado, tacitamente, pelo art. 51 da Lei 13.201/2014 (que foi alterado pelo art. 2°
da Lei 13.588/2016). Posteriormente, o art. 2º da Lei 14.186, de 15/01/20, alterou, novamente, o art.
51 referido.
Nota 3: QUADRO DE OFICIAIS AUXILIARES POLICIAIS MILITARES - QOAPM
LEI N° 13.201/2014 (Já atualizado pela Lei 14.186, de 15/1/2020)
"Art. 51 - O Quadro de O ciais Auxiliares Policiais Militares - QOAPM é integrado pelos O ciais
existentes no seu Quadro e destina-se aos policiais militares oriundos da carreira de Praças,
unicamente ocupantes da graduação de Subtenente PM, competindo-lhes o exercício de atividades
operacionais e administrativas da Corporação. (Alterado pela Lei 14.186, de 15/01/20.)
§ 1º O ingresso no QOAPM se dará após a conclusão, com aproveitamento, do Curso de
Formação de O ciais especí co, atendidos os requisitos estabelecidos na Lei nº 7.990, de 27 de
dezembro de 2001, e na regulamentação relativa ao ingresso no referido Quadro.
§ 2º - Os ocupantes da graduação de Subtenente PM poderão participar do processo seletivo
para ingresso no QOAPM, respeitada a proporção de 50% (cinquenta por cento) das vagas pelo

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critério de antiguidade e 50% (cinquenta por cento) mediante a realização de provas de
desempenho pro ssional e intelectual. (Alterado pela Lei 14.186, de 15/01/20.)
§ 3º O maior grau hierárquico do Quadro de O ciais Auxiliares Policiais Militares é o Posto de
Tenente Coronel.
§ 4º Somente poderão concorrer à promoção ao posto de Major e ao subsequente de Tenente
Coronel do QOAPM, os Capitães portadores de diploma de nível superior em cursos devidamente
reconhecidos pelo Ministério da Educação - MEC, preenchidos os demais requisitos legais,
inclusive conclusão com aproveitamento do Curso de Aperfeiçoamento de O ciais ou equivalente
promovido pela Polícia Militar da Bahia ou pelo Corpo de Bombeiros Militar da Bahia.
§ 5º É vedada a inscrição e a matrícula dos integrantes do Quadro de O ciais Auxiliares Policiais
Militares no Curso Superior de Polícia ou equivalente.
§ 6º As funções a serem exercidas pelos O ciais Superiores do QOAPM serão preferencialmente
desempenhadas em unidades administrativas da estrutura organizacional da Polícia Militar, nas
áreas pro ssionais demandadas a serem de nidas por ato do Comandante-Geral."
A LEI 13.588/2016 não revogou explicitamente o Art 44-A do Estatuto PM /BM.
Entretanto, o conteúdo da Lei 13.588/2016, alterado pela Lei 14.186, de 15/01/20, mudou o
conteúdo do Art. 44-A do EPM. Isso é revogação tácita, implícita.
Nota 4: QUADRO DE OFICIAIS AUXILIARES BOMBEIROS MILITARES - QOABM
LEI 13.202, 09/12/14, alterada pelo art. 4º da lei 14.186, de 15/01/20
Art. 36 - O Quadro de O ciais Auxiliares Bombeiros Militares - QOABM é integrado pelos O ciais
existentes no seu Quadro e destina-se aos bombeiros militares oriundos da carreira de Praças, da
graduação de Subtenente, competindo-lhes o exercício de atividades operacionais e
administrativas da Corporação.( Alterado pelo Art. 4° da Lei 14.186, de 15/01/20).
§ 1º  - O ingresso no QOABM se dará após a conclusão, com aproveitamento, do Curso de
Formação de O ciais especí co, atendidos os requisitos estabelecidos na Lei nº 7.990, de 27 de
dezembro de 2001, e na regulamentação relativa ao ingresso no referido Quadro.
§ 2º - Os ocupantes da graduação de Subtenente poderão participar do processo seletivo para
ingresso no QOABM, respeitada a proporção de 50% (cinquenta por cento) das vagas pelo critério
de antiguidade e 50% (cinquenta por cento) mediante a realização de provas de desempenho
pro ssional e intelectual. (alterado pelo art. 4º da lei 14.186, de 15/01/20)
§ 3º - O maior grau hierárquico do Quadro de O ciais Auxiliares Bombeiros Militares é o Posto de
Tenente Coronel.
§ 4º - Somente poderão concorrer à promoção ao posto de Major e ao subsequente de Tenente
Coronel do QOABM, os Capitães portadores de diploma de nível superior em cursos devidamente
reconhecidos pelo Ministério da Educação - MEC, preenchidos os demais requisitos legais,
inclusive a conclusão com aproveitamento do Curso de Aperfeiçoamento de O ciais ou
equivalente promovido pela Polícia Militar da Bahia ou pelo Corpo de Bombeiros Militar da Bahia.
§ 5º  - É vedada a inscrição e a matrícula dos integrantes do Quadro de O ciais Auxiliares
Bombeiros Militares no Curso Superior de Bombeiro ou equivalente.
§ 6º  - As funções a serem exercidas pelos O ciais Superiores do QOABM serão
preferencialmente desempenhadas em unidades administrativas da estrutura organizacional do
Corpo de Bombeiros Militar, nas áreas pro ssionais demandadas a serem de nidas por ato do
Comandante-Geral.
Nota 5: QUADRO ESPECIAL DE TENENTES AUXILIARES - QETAPM
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A Lei 14.186, de 15/01/20, acrescentando à lei 13.201 de 09/12/14, criou o QETAPM, Quadro
Especial de Tenentes Auxiliares Policiais Militares.
Art. 51-A - O Quadro Especial de Tenentes Auxiliares Policiais Militares - QETAPM é integrado
pelos 1º Tenentes que ingressarem no Quadro e destina-se aos policiais militares oriundos da
carreira de Praças, unicamente dos ocupantes da graduação de Subtenente PM, competindo-lhes
preferencialmente o exercício de atividades operacionais da Corporação.
§ 1º - O ingresso no QETAPM se dará após a conclusão, com aproveitamento, do Curso de
Formação de O ciais especí co e do estágio supervisionado, atendidos os requisitos
estabelecidos na Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001, e na regulamentação relativa ao
ingresso no referido Quadro.
§ 2º - Para participar do Curso de Formação de O ciais especí co para ingresso no QETAPM, o
Subtenente PM deverá contar, no mínimo, com 27 (vinte e sete) anos de efetivo serviço na data de
publicação do edital de abertura do processo seletivo e ser aprovado nos exames de saúde física e
mental e teste de aptidão física.
§ 3º - Havendo igualdade de tempo de efetivo serviço entre os candidatos ao ingresso no
QETAPM, terá preferência de acesso o Subtenente PM de maior antiguidade.
§ 4º - O único grau hierárquico do QETAPM é o posto de 1º Tenente QETAPM.
§ 5º - O ingresso no QETAPM ocorrerá voluntariamente, em caráter irretratável e irrevogável, e
estará sujeito à formalização de declaração escrita, atestando a opção.
Art. 51-B - É vedada a migração de militares estaduais entre quaisquer dos Quadros que
compõem a estrutura da Polícia Militar, e entre os Quadros da Polícia Militar da Bahia e do
Nota 6: QUADRO ESPECIAL DE TENENTES AUXILIARES BOMBEIROS MILITARES - QETABM
A Lei 14.186, de 15/01/20, acrescentando à lei 13.202 de 09/12/14, criou o QETABM, Quadro
Especial de Tenentes Auxiliares Bombeiros Militares.
(...)
Art. 36-A - O Quadro Especial de Tenentes Auxiliares Bombeiros Militares - QETABM é composto
por todos os 1º Tenentes que ingressarem no Quadro e destina-se aos bombeiros militares
oriundos da carreira de Praças, unicamente da graduação de Subtenente BM, competindo-lhes
preferencialmente o exercício de atividades operacionais da Corporação.
§ 1º - O ingresso no QETABM se dará após a conclusão, com aproveitamento, do Curso de
Formação de O ciais especí co e do estágio supervisionado, atendidos os requisitos
estabelecidos na Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001, e na regulamentação relativa ao
ingresso no referido Quadro.
§ 2º - Para participar do Curso de Formação de O ciais especí co para ingresso no QETABM, o
Subtenente BM deverá contar, no mínimo, com 27 (vinte e sete) anos de efetivo serviço na data de
publicação do edital de abertura do processo seletivo e ser aprovado nos exames de saúde física e
mental e teste de aptidão física.
§ 3º - Havendo igualdade de tempo de efetivo serviço entre os candidatos ao ingresso no
QETABM, terá preferência de acesso o Subtenente BM de maior antiguidade.
§ 4º - O único grau hierárquico do QETABM é o posto de 1º Tenente QETABM.
§ 5º - O ingresso no QETABM ocorrerá voluntariamente, em caráter irretratável e irrevogável, e
estará sujeito à formalização de declaração escrita, atestando a opção.

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Art. 36-B - É vedada a migração de militares estaduais entre quaisquer dos Quadros que
compõem a estrutura do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, e entre os Quadros do Corpo de
Bombeiros Militar da Bahia e da Polícia Militar da Bahia.
Funções e Emprego dos Graduados
Art. 45 - Os graduados auxiliam e complementam as atividades dos O ciais no emprego de
meios, na instrução e na administração da Unidade, devendo ser empregados na supervisão da
execução das atividades inerentes à missão institucional da Polícia Militar.
Parágrafo único - No exercício das suas atividades pro ssionais e no comando de
subordinados, os Subtenentes, 1º Sargentos e Cabos deverão impor-se pela capacidade técnico-
pro ssional, pelo exemplo e pela lealdade, incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e
ininterrupta das ordens, das regras de serviço e das normas operativas, pelos Praças que lhes
estiverem diretamente subordinados, bem como a manutenção da coesão e do moral da tropa,
em todas as circunstâncias.
Nota 1: redação de acordo com o art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Nota 2: redação original: "Parágrafo único - No exercício das suas atividades pro ssionais e no
comando de subordinados, os Sargentos deverão impor-se pela capacidade técnico-pro ssional,
pelo exemplo e pela lealdade, incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e ininterrupta
das ordens, das regras de serviço e das normas operativas, pelos praças que lhes estiverem
diretamente subordinadas, bem como a manutenção da coesão e do moral da tropa, em todas as
circunstâncias."
Nota 3: Atribuições dos Graduados.
O papel dos graduados é o de auxiliar e complementar as atividades dos o ciais na supervisão
da execução das atividades da PM/BM e no emprego dos meios, na instrução e na administração
da unidade PM/BM.
É papel, ainda, dos graduados, a supervisão e comando de subordinados na execução das
atividades próprias da PM/BM.
Sendo assim, os graduados podem ser empregados na execução do Policiamento Ostensivo a
pé, se for na supervisão e comando de subordinados, ainda que seja em um determinado espaço
territorial sob seu comando ou supervisão.
Não pode o graduado ser empregado em dupla de PO a Pé, mas pode comandar fração de tropa
no PO a Pé, ou na supervisão de duplas de PO a Pé.
Durante essa supervisão ou comando, os graduados têm obrigação de executar qualquer ação
que vise a manutenção da ordem pública, assim como, também, os o ciais.
SD em Cmd ° de Fração de Tropa
Art. 46 - Os soldados poderão, excepcional e temporariamente, exercer o comando de fração
de tropa em locais e situações que assim o exijam.
Emprego de Praça Especial
Art. 47 - Aos praças especiais, em curso de formação, cabe a rigorosa observância das
prescrições dos regulamentos que lhes são pertinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicação ao
estudo e ao aprendizado técnico-pro ssional, cando vedado o emprego em atividade
operacional ou administrativa, salvo em caráter de instrução.

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Nota: na condição de instruendo, a título de aprendizado prático nos cursos, o praça especial
pode ser empregado em atividades operacionais ou administrativas.

CAPÍTULO II - DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES


SEÇÃO I - DA ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES.
Responsabilidade da Função de Cmd°
Art. 48 - O policial militar em função de comando responde integralmente pelas decisões que
tomar, pelas ordens que emitir, pelos atos que praticar, bem como pelas conseqüências que deles
advierem.
§ 1º - Cabe ao policial militar subordinado, ao receber uma ordem, solicitar os esclarecimentos
necessários ao seu total entendimento e compreensão.
§ 2º - Cabe ao executante que exorbitar no cumprimento de ordem recebida, a responsabilidade
pessoal e integral pelos excessos e abusos que cometer.
Violação das Obrigações e Deveres
Art. 49 - A violação das obrigações ou dos deveres policiais militares poderá constituir crime ou
transgressão disciplinar, segundo disposto na legislação especí ca.
Responsabilidade Cível, Penal e Administrativa do Militar Estadual
Art. 50 - O policial militar responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de
suas atribuições.
§ 1º - A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo do erário ou de terceiros, na seguinte forma:
a) a indenização de prejuízos causados ao erário será feita por intermédio de imposição legal ou
mandado judicial, sendo descontada em parcelas mensais não excedentes à terça parte da
remuneração ou dos proventos do policial militar;
b) tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o policial militar perante a Fazenda
Pública, em ação regressiva, de iniciativa da Procuradoria Geral do Estado.
§ 2º - A responsabilidade penal abrange os crimes militares, bem como os crimes de
competência da Justiça comum e as contravenções imputados ao policial militar nessa qualidade.
§ 3º - A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo, praticado no
desempenho de cargo ou função capaz de con gurar, à luz da legislação própria, transgressão
disciplinar.
§ 4º - As responsabilidades civil, penal e administrativa poderão cumular-se, sendo
independentes entre si.
§ 5º - A responsabilidade administrativa do policial militar policial militar sujeita-se aos efeitos da
elisão e da prescrição na seguinte forma:
a) será elidida no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou de sua autoria;
b) prescreverá:
1. em cinco anos, quanto às infrações puníveis com demissão;
2. em três anos, quanto às infrações puníveis com sanções de detenção;

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3. em cento e oitenta dias, quanto às demais infrações.
c) o prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido;
d) sendo a falta tipi cada penalmente, prescreverá juntamente com o crime;
e) a abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição
até a decisão nal por autoridade competente.

SEÇÃO II - DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES


Transgressões Disciplinares
Art. 51 - São transgressões do policial militar:
I - não levar ao conhecimento da autoridade competente, no mais curto prazo, falta ou
irregularidade que presenciar ou de que tiver ciência e couber reprimir;
II - deixar de punir o transgressor da disciplina;
III - retardar a execução de qualquer ordem, sem justi cativa;
IV - não cumprir ordem legal recebida;
Nota: o dispositivo é bem claro: ordem ilegal não se cumpre.
V – simular doença para esquivar-se ao cumprimento de qualquer dever, serviço ou instrução;
Nota: apresentar atestado médico forjado pode ser enquadrado aqui.
VI - deixar, imotivadamente, de participar a tempo à autoridade imediatamente superior,
impossibilidade de comparecer ä OPM ou a qualquer ato de serviço;
VII - faltar ou chegar atrasado injusti cadamente qualquer ato de serviço em que deva tomar
parte ou assistir;
VIII - permutar serviço sem permissão da autoridade competente;
IX - abandonar serviço para o qual tenha sido designado;
X - afastar-se de qualquer lugar em que deva estar por força de disposição legal ou ordem;
XI - deixar de apresentar-se à OPM para a qual tenha sido transferido ou classi cado e às
autoridades competentes nos casos de comissão ou serviços extraordinários para os quais tenha
sido designado;
XII - não se apresentar, ndo qualquer afastamento do serviço ou ainda, logo que souber que o
mesmo foi interrompido;
XIII - deixar de providenciar a tempo, na esfera de suas atribuições, por negligência ou incúria,
medidas contra qualquer irregularidade de que venha a tomar conhecimento;
XIV - portar arma sem registro;
XV - sobrepor ao uniforme insígnia ou medalha não regulamentar, bem como, indevidamente,
distintivo ou condecoração;
XVI - sair ou tentar sair da OPM com tropa ou fração de tropa, sem ordem expressa da
autoridade competente;
XVII - abrir ou tentar abrir qualquer dependência da OPM fora das horas de expediente, desde
que não seja o respectivo chefe ou sem sua ordem escrita com a expressa declaração de motivo,
salvo em situações de emergência;
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XVIII - deixar de portar o seu documento de identidade ou de exibi-lo quando solicitado.
XIX - deixar deliberadamente de corresponder a cumprimento de subordinado ou deixar o
subordinado, quer uniformizado, quer em traje civil, de cumprimentar superior, uniformizado ou
não, neste caso desde que o conheça ou prestar-lhe as homenagens e sinais regulamentares de
consideração e respeito;
XX - dar, por escrito ou verbalmente, ordem ilegal ou claramente inexeqüível, que possa
acarretar ao subordinado responsabilidade ainda que não chegue a ser cumprida;
XXI - prestar informação a superior hierárquico induzindo-o a erro, deliberadamente.

SEÇÃO III - DAS PENALIDADES


Penalidades Disciplinares
Nota: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: SÚMULA VINCULANTE 5
A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a
Constituição.
Art. 52 - São sanções disciplinares a que estão sujeitos os policiais militares:
I - advertência;
Inciso II Revogado pela Lei 13.967 de 26/12/19
II - detenção;
Nota: a penalidade de detenção foi extinta pela Lei 13.967 de 26/12/19. Vide nota no art. 55
III - demissão;
IV- cassação de proventos de inatividade. (vide Art. 57, parágrafo único)
Nota: Inciso IV acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Parágrafo único - Decorrerão da aplicação das sanções disciplinares, a que forem submetidos
os policiais militares, submissão a programa de reeducação, suspensão de férias ou licenças em
gozo ou desligamento de curso, conforme decisão da autoridade competente, constante do ato
de julgamento.
Dosimetria da Penalidade
Art. 53 - Na aplicação das penalidades, serão consideradas a natureza e a gravidade da
infração cometida, os antecedentes funcionais, os danos que dela provierem para o serviço
público e as circunstâncias agravantes e atenuantes.
Advertência
Art. 54 - A advertência será aplicada, por escrito, nos casos de violação de proibição e de
inobservância de dever funcional previstos em Lei, regulamento ou norma interna, que não
justi quem imposição de penalidade mais grave.
Penalidade de Detenção proibida pela Lei 13.967 de 26/12/19
Detenção - Revogado
Art. 55 - A detenção será aplicada em caso de reincidência em faltas punidas com advertência e
de violação das demais proibições que não tipi quem infração sujeita a demissão, não podendo
exceder de trinta dias, devendo ser cumprida em área livre do quartel.

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Nota 1: a Lei Federal n° 13.967, de 26 de dezembro de 2019, alterou o Art 18 do Decreto-Lei 667/,
e proibiu medida privativa e restritiva de liberdade.
Nota 2: DECRETO-LEI 667/1969.
(...)
Art. 18. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares serão regidos por Código de Ética
e Disciplina, aprovado por lei estadual ou federal para o Distrito Federal, especí ca, que tem por
nalidade de nir, especi car e classi car as transgressões disciplinares e estabelecer normas
relativas a sanções disciplinares, conceitos, recursos, recompensas, bem como regulamentar o
processo administrativo disciplinar e o funcionamento do Conselho de Ética e Disciplina Militares,
observados, dentre outros, os seguintes princípios:
I - dignidade da pessoa humana;
II - legalidade;
III - presunção de inocência;
IV - devido processo legal;
V - contraditório e ampla defesa;
VI - razoabilidade e proporcionalidade;
VII - vedação de medida privativa e restritiva de liberdade. (Alterado pela Lei 13.967, de 26/12/219)
Nota 3: está proibida a Detenção, a prisão, disciplinar ou qualquer punição restritiva ou proibitiva
de liberdade de militares estaduais no Brasil.
Nota 4: LEI 13.967, 26 de Dezembro de 2019.
(...)
Art. 3º Os Estados e o Distrito Federal têm o prazo de doze meses para regulamentar e
implementar esta Lei.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 26 de dezembro de 2019;
Nota 5: até 25 de Dezembro de 2020 os Estados precisarão regulamentar essa Lei, substituindo
a Detenção por outra penalidade não restritiva de liberdade.
Nota 6: por consequência do Inciso VII, do Art 18, do Decreto-Lei 667/1969, que proíbe "medida
privativa e restritiva de liberdade", as Escolas e Academias de Formação de Militares Estaduais não
mais poderão estabelecer os "Impedimentos" ou "LC" (Licença Cassada), nos nais de semana.
Cancelamento de Registro de Advertência e Detenção
Art. 56 - A penalidade de advertência e a de detenção terão seus registros cancelados, após o
decurso de dois anos, quanto à primeira, e quatro anos, quanto a segunda, de efetivo exercício,
se o policial militar não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
Parágrafo único - O cancelamento da penalidade não produzirá efeitos retroativos.
Demissão
Art. 57 - A pena de demissão, observada as disposições do art. 53 desta Lei, será aplicada nos
seguintes casos:
I - a prática de violência física ou moral, tortura ou coação contra os cidadãos, pelos policiais
militares, ainda que cometida fora do serviço;
II - a consumação ou tentativa como autor, co-autor ou partícipe em crimes que o
incompatibilizem com o serviço policial militar, especialmente os tipi cados como:

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a) de homicídio (art. 121 do Código Penal Brasileiro);
1. quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só
agente;
2. quali cado (art. 121, § 2º, I, II, III, IV e V do Código Penal Brasileiro).
b) de latrocínio (art. 157, § 3º do Código Penal Brasileiro, in ne);
c) de extorsão:
1. quali cado pela morte (art. 158, § 2º do Código Penal Brasileiro);
2. mediante seqüestro e na forma quali cada (art. 159, caput e §§ 1º, 2º e 3º do Código Penal
Brasileiro).
d) de estupro (art. 213 e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo único, ambos do
Código Penal Brasileiro);
e) de atentado violento ao pudor (art. 214 e sua combinação com art. 223, caput e parágrafo
único do Código Penal Brasileiro);
f) de epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º do Código Penal Brasileiro);
g) contra a fé pública, puníveis com pena de reclusão;
h) contra a administração pública;
i) de deserção.
III - trá co ilícito de entorpecentes e drogas a ns;
IV - prática de terrorismo;
V - integração ou formação de quadrilha;
VI - revelação de segredo apropriado em razão do cargo ou função;
VII - a insubordinação ou desrespeito grave contra superior hierárquico (art. 163 a 166 do CPM);
VIII - improbidade administrativa;
IX - deixar de punir o transgressor da disciplina nos casos previstos neste artigo;
X - utilizar pessoal ou recurso material da repartição ou sob a guarda desta em serviço ou em
atividades particulares;
XI - fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natureza
ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XII - participar o policial militar da ativa de rma comercial, de emprego industrial de qualquer
natureza, ou nelas exercer função ou emprego remunerado, exceto como acionista ou quotista
em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada;
XIII - dar, por escrito ou verbalmente, ordem ilegal ou claramente inexeqüível, que possa
acarretar ao subordinado responsabilidade, ainda que não chegue a ser cumprida;
XIV - permanecer no mau comportamento por período superior a dezoito meses, caracterizado
este pela reincidência de atitudes que importem nas transgressões previstas nos incisos I a XX,
do art. 51, desta Lei.
Cassação de Proventos de Inatividade (vide nota no Art. 52, IV)
Parágrafo único - Aos policiais militares da reserva remunerada e reformados incursos em
infrações disciplinares para qual esteja prevista a pena de demissão nos termos deste artigo e do

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artigo 53 será aplicada a penalidade de cassação de proventos de inatividade, respeitado, no
caso dos O ciais, o disposto no art. 189 deste Estatuto.
Nota 1: Parágrafo único acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Nota 2: o Deputado Capitão Tadeu tentou retirar o parágrafo único do Projeto de Lei que o
inseriu no Estatuto do Policial Militar, através de uma Emenda Supressiva, porém o governo não
acatou.
Nossa Justi cativa : o PM/BM RR, por ter contribuído por 30 anos para a Previdência, ADQUIRE O
DIREITO AOS PROVENTOS DA INATIVIDADE.
Isso é Direito Adquirido!
Foi um ato jurídico perfeito porque concluiu todas as etapas previstas em lei, inclusive
reconhecimento e publicação, da reserva remunerada.
E a Constituição Federal é clara:
"ART. 5°. (...)
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada ".
Evidente que o dispositivo do EPM, que estabeleceu a CASSAÇÃO DE PROVENTOS, é
inconstitucional, porque prejudica o direito adquirido e o ato jurídico perfeito.
Concluindo: na nossa visão, o EPM/BM pode excluir o inativo dos quadros da PM/BM, Mas não
pode cassar os proventos, visto que contribuiu para a Previdência por 30 anos.
Reconheço, entretanto, que existem decisões do STF no sentido de reconhecer a
constitucionalidade da Cassação dos Proventos dos Inativos. Vide nota a seguir.
Nota 3: Submissão de Militares Inativos ao Regulamento Disciplinar. Súmulas do STF.
• Súmula 55 - Supremo Tribunal Federal
Enunciado
Militar da reserva está sujeito à pena disciplinar.
Data de Aprovação Sessão Plenária de 13/12/1963
• Súmula 56 do Supremo Tribunal Federal
Enunciado
Militar reformado não está sujeito à pena disciplinar.
Data de Aprovação: Sessão Plenária de 13/12/1963
Nota 4: por julgar didaticamente bem colocado e dentro do contexto, transcrevo o seguinte
PARECER, obtido no Site Conteúdo Jurídico, postado em 17/Julho/2015, às 04:15:
" POR: DOUGLAS PEREIRA DA SILVA
RESUMO: O presente artigo analisa a situação jurídica do militar da reserva remunerada e
reforma quanto à possibilidade deles se sujeitarem ao regulamento disciplinar, inclusive com a
perda da condição de inativo e as re exões dessa decisão no âmbito previdenciário.
HISTÓRICO DAS SÚMULAS N. 55 E 56 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Quanto aos militares reformados o Supremo Tribunal Federal editou a súmula n. 56 que
estabelece que o “militar reformado não está sujeito à pena disciplinar” (Sessão plenária de
13-12-1963, publicação: Imprensa Nacional, 1964, p. 52). A decisão teve como precedente o Habeas
Corpus n. 38.410, interposto por um Almirante reformado a m de evitar a prisão disciplinar, em
virtude de atividades, a princípio, contrárias à disciplina militar.
Quanto aos militares da Reserva, o Supremo Tribunal Federal editou a súmula n. 55 que
estabelece que “militar da reserva está sujeito à pena disciplinar” (Sessão plenária de 13-12-1963,
publicação: Imprensa Nacional, 1964, p. 51).
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2.1  Atual entendimento jurisprudencial
Na atualidade não prevalece o enunciado da súmula 56 do Supremo Tribunal Federal (militar
reformado não está sujeito à pena disciplinar). Hoje o entendimento é de que havendo legislação
especí ca, pode ocorrer a punição do militar reformado, inclusive sujeito à pena de demissão,
exclusão ou licenciamento.
O próprio Supremo Tribunal federal já decidiu que não cabe Reclamação àquela Corte no caso de
descumprimento da Súmula 56/STF: “Reclamação. Processo administrativo disciplinar instaurado
contra militar reformado. Alegado descumprimento da súmula 56 do Supremo Tribunal Federal.
Ausência de efeito vinculante da súmula. reclamação à qual se nega seguimento” (Reclamação n.
11117/ SP relatora: Min. Cármen Lúcia, Julgamento: 25-01-2011, publicação DJe-023,    divulgação
03-02-2011, publicação 04-02-2011).
O Superior Tribunal de Justiça também vem sistematicamente decidindo que:
[....] 1.  O Superior Tribunal de Justiça rmou a orientação de que estando prevista na legislação
regente a possibilidade de imposição de sanção disciplinar ao militar inativo, não há como ser
invocada a Súmula nº 56/STF, segundo a qual ‘militar reformado não está sujeito à pena disciplinar.
(AgRg no RMS 27.306/PE, Rel. Ministro Walter De Almeida Guilherme, Desembargador convocado
do TJ/SP, quinta turma, julgado em 23/10/2014, DJe 05/11/2014, g. n.).
(...)
Por m, relevante destacar que hoje a súmula 56/STF  encontra-se superada e a submissão do
militar da reserva remunerada e do reformado ao regulamento disciplinar é uma questão
praticamente incontroversa, quer no âmbito federal, quer no âmbito das unidades federadas.
Nota 5: algumas decisões do STF:
"Mantida pena de cassação de aposentadoria imposta a servidor público.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento (julgou inviável)
ao Recurso Ordinário em Mandado de Segurança (RMS) 33778, mantendo a pena de cassação de
aposentadoria imposta a um servidor público federal. Segundo o relator, os fatos que ensejaram a
cassação da aposentadoria se deram no exercício do cargo e, o fato de o servidor ter atendido aos
requisitos para a inatividade, não impede a instauração de processo administrativo para apuração
de falta funcional.
No recurso interposto contra decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o servidor alegou que
a aposentadoria é um ato administrativo perfeito e teria direito adquirido ao recebimento de seu
provento ou  à restituição das contribuições pagas a União. A rma que não foi citado para
responder ao processo administrativo disciplinar, o que acarretaria sua nulidade absoluta.
Sustentou ainda que não foi comprovada a autoria dos fatos imputados, tendo como consequência
a sua absolvição no âmbito judicial. Pediu assim o provimento do recurso para declarar a nulidade
do processo administrativo e da Portaria 411/2008, do Ministério da Justiça, que cassou sua
aposentadoria.
Relator
O ministro Edson Fachin a rmou que o Plenário do Supremo já assentou a validade da pena
administrativa de cassação de aposentadoria, apesar do caráter contributivo do benefício
previdenciário, e citou precedente (MS 21948) no qual se assentou a aplicabilidade da pena  a
servidor já inativo em decorrência de apuração de falta disciplinar grave ocorrida quando em
atividade.

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A respeito da alegação de nulidade pela falta de intimação pessoal, o ministro a rma que o
servidor foi citado via edital e representado por defensor dativo antes de constituir advogado. O
ministro lembrou que constam nos autos documentos que comprovam as diversas tentativas
infrutíferas de intimação pessoal do servidor, situação que justi ca a expedição de edital de
noti cação publicado no Diário O cial da União. “Assim, não tendo sido demonstrado prejuízo à
sua defesa, não se reconhece a nulidade do ato, nos termos da jurisprudência desta Corte”,
a rmou.
Apesar de as imputações terem sido afastadas no âmbito penal, explicou o relator, as
consequências das ações do servidor repercutiram negativamente na instituição em que atuava.
Fachin explicou que a jurisprudência do Supremo é no sentido de somente haver comunicabilidade
das esferas administrativa e penal quando esta reconhecer a inexistência do fato ou a negativa de
autoria. Não é o caso dos autos, segundo o ministro, já que não houve na esfera criminal juízo
negativo sobre a existência do fato, mas tão somente relativo à insu ciência das provas.
SP/CR”
Nota 6: Militar reformado submetido a pena disciplinar e súmulas 279 e 280 do STF
Trata-se de agravo cujo objeto é a decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto em
face do acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, assim ementado (eDOC7, p.
1)APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. POLICIAL MILITAR REFORMADO
SUBMETIDO A PROCEDIMENTO DISCIPLINAR E EXCLUÍDO DAS FILEIRAS DA CORPORAÇÃO.
POSTERIOR SUSPENSÃO DA REMUNERAÇÃO. PEDIDO DE RESTABELECIMENTO. SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA. RECURSO DO AUTOR. MANUTENÇÃO DO JULGADO.(...). No recurso
extraordinário, com fundamento no art. 102, III, "a", do permissivo constitucional, aponta-se ofensa
aos arts. 5º, XXXVI; 7º, XXIV; 37, caput; 71, III; 142, § 3º e inciso X; 194; e 201, § 9º, da Constituição
Federal, bem como à  Súmula Vinculante 3  e à  Súmula 56  do STF. (...). É o relatório. Decido. A
irresignação não merece prosperar. Inicialmente, veri ca-se que o Tribunal de origem assim
asseverou (eDOC7, p. 3): o Apelante é Cabo da Polícia Militar Reformado, portanto, pertencente aos
Quadros da Corporação e sujeita-se às sanções disciplinares previstas na legislação aplicável –
Estatuto dos Policiais Militares e Decreto Estadual 6.579/83. (...). Com efeito, constato que eventual
divergência em relação ao entendimento adotado pelo juízo a quo demandaria o reexame de fatos
e provas e da legislação local aplicável à espécie (Decreto Estadual 6.579/83 - Estatuto dos
Policiais Militares), o que inviabiliza o processamento do apelo extremo, nos termos da vedação
contida nas Súmulas 279 e 280 do STF.
[ARE 920.105, rel. min. Edson Fachin, dec. monocrática, j.15-01-2016, DJE 19 de 2-2-2016.]
Nota 7: Controle Concentrado de Constitucionalidade.
“NOVO: A aplicação da penalidade de cassação de aposentadoria ou disponibilidade é
compatível com o caráter contributivo e solidário do regime próprio de previdência dos servidores
públicos. (...) A impossibilidade de aplicação de sanção administrativa a servidor aposentado, a
quem a penalidade de cassação de aposentadoria se mostra como única sanção à disposição da
Administração, resultaria em tratamento diverso entre servidores ativos e inativos, para o
sancionamento dos mesmos ilícitos, em prejuízo do princípio isonômico e da moralidade
administrativa, e representaria indevida restrição ao poder disciplinar da Administração em relação
a servidores aposentados que cometeram faltas graves enquanto em atividade, favorecendo a
impunidade.”
[ADPF 418, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 15-4-2020, P, DJE de 30-4-2020.
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CAPÍTULO III - DA APURAÇÃO DISCIPLINAR


Nota 1: CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art. 5°. (...)
Direito à Ampla Defesa e ao Contraditório
"LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;"
Nota 2: DECRETO-LEI 667/1969.
(...)
Art. 18.  As polícias militares e os corpos de bombeiros militares serão regidos por Código de
Ética e Disciplina, aprovado por lei estadual ou federal para o Distrito Federal, especí ca, que tem
por nalidade de nir, especi car e classi car as transgressões disciplinares e estabelecer normas
relativas a sanções disciplinares, conceitos, recursos, recompensas, bem como regulamentar o
processo administrativo disciplinar e o funcionamento do Conselho de Ética e Disciplina Militares,
observados, dentre outros, os seguintes princípios:
I - dignidade da pessoa humana;
II - legalidade;
III - presunção de inocência;
IV - devido processo legal;
V - contraditório e ampla defesa;
VI - razoabilidade e proporcionalidade;
VII - vedação de medida privativa e restritiva de liberdade. (Alterado pela Lei 13.967, de
26/12/2019)
Art. 58 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço é obrigada a promover a sua
imediata apuração mediante sindicância ou processo disciplinar.
Parágrafo único - Quando o fato narrado não con gurar evidente infração disciplinar ou ilícito
penal, a denúncia será arquivada por falta de objeto.
Medida Cautelar
Art. 59 - Como medida cautelar, e a m de que o policial militar acusado do cometimento de
falta disciplinar não inter ra na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo
disciplinar poderá, fundamentadamente, de ofício ou por provocação de encarregado de feito
investigatório, requerer ao escalão competente o seu afastamento do exercício do cargo ou da
função, pelo prazo de trinta dias, sem prejuízo da remuneração, devendo permanecer à
disposição da Instituição para efeito da instrução da apuração da falta.
Parágrafo único - O afastamento deverá determinar a proibição temporária do uso de uniforme
e arma e ser prorrogado por igual prazo, ndo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não
concluído o processo de apuração regular da falta.

SEÇÃO I - DA SINDICÂNCIA
Sindicância
Art. 60 - A sindicância será instaurada para apurar irregularidades ocorridas no serviço público,
identi cando a autoria e materialidade da transgressão, dela podendo resultar:

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I - arquivamento do procedimento;
II - instauração de processo disciplinar sumario;
III - instauração de processo administrativo disciplinar;
IV - instauração de inquérito policial militar;
V - encaminhamento ao Ministério Público, quando resultar provado o cometimento de ilícito
penal de competência da Justiça Comum.
§ 1º - A sindicância poderá ser conduzida por um ou mais policiais militares, que poderão ser
dispensados de suas atribuições normais, até a apresentação do relatório nal.
§ 2º - O prazo para conclusão da sindicância não excederá trinta dias, podendo ser prorrogado
por metade deste período, a critério da autoridade competente.
§ 3º - O processo disciplinar sumario destina-se a apuração de falta que, em tese, seja aplicada
a pena de advertência e detenção.
§ 4º - O processo administrativo disciplinar será instaurado quando, em tese, sobre a falta se
aplique a pena de demissão, mediante a nomeação pela autoridade competente da Comissão do
Processo Administrativo Disciplinar.

SEÇÃO II - DO PROCESSO DISCIPLINAR


Processo Disciplinar Sumário-PDS
Art. 61 - O processo disciplinar sumário desenvolver-se-á com as seguintes fases:
I - publicação da portaria, com descrição do fato objeto da apuração e indicação do dispositivo
legal supostamente violado, além da nomeação de um ou mais policiais militares que conduzirão
o processo, bem como o presidente dos trabalhos na hipótese de mais de um policial militar na
comissão apuradora;
II - citação, defesa inicial, instrução, defesa nal e o relatório;
III - julgamento.
§ 1º - O policial militar ou a Comissão escolherá livremente o secretário para os trabalhos,
observada a hierarquia.
§ 2º - O prazo para a conclusão do processo disciplinar será de trinta dias, prorrogável pela
metade do período mediante ato da autoridade competente.
§ 3º - Para garantir a celeridade da instrução no curso do processo disciplinar sumario, o policial
militar ou a comissão apuradora poderá car dispensados dos demais trabalhos regulares.
§ 4º - O policial militar ou a comissão apuradora deverá iniciar seus trabalhos, no prazo máximo
de trinta dias, contados da sua instauração, só podendo ultrapassar o período de trinta dias, na
hipótese de pedido motivado e despacho fundamentado da autoridade competente, desde que
comprovada a existência de circunstância excepcional.
§ 5º - O processo disciplinar sumario não poderá ser conduzido por cônjuge, companheiro ou
parente do acusado, consangüíneo ou a m, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.
§ 6º - Aplicam-se, no que couber, ao presente processo as regras previstas nas Seções III, IV, V
e VI deste Capítulo.

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Processo Administrativo Disciplinar-PAD
Art. 62 - O processo administrativo disciplinar destina-se a apurar responsabilidade do policial
militar por infração praticada no exercício de suas funções ou relacionada com as atribuições do
seu cargo, inclusive conduta irregular do mesmo, veri cada em sua vida privada, que tenha
repercussão nas atribuições do cargo ou no serviço público.
§ 1º - Para a apuração prevista no caput deste artigo, a autoridade competente nomeará a
Comissão Processante que observará as normas previstas neste Capítulo.
§ 2º - O processo administrativo disciplinar somente será precedido de sindicância quando não
houver elementos su cientes para a constatação da materialidade do fato ou identi cação da
autoria.
Fases do Processo Administrativo Disciplinar
Art. 63 - O processo administrativo disciplinar desenvolver-se-á com as seguintes fases:
I - instauração, com a publicação da portaria do ato que constituir Comissão Processante
responsável pelo feito;
II - lavratura do termo de acusação;
III - citação, defesa inicial, instrução, defesa nal e relatório;
IV - julgamento.
§ 1º - A autoridade competente, mediante portaria, designará a Comissão, composta por três
policiais militares de hierarquia igual ou superior à do acusado, determinará que esta lavre o
termo de acusação, descrevendo detalhadamente os fatos imputados ao policial militar além
indicar o dispositivo legal supostamente violado e as penalidades a que o acusado estará sujeito.
§ 2º - A cópia do termo mencionado no parágrafo anterior integrará o ato de citação, sendo peça
indispensável, sob pena de nulidade da citação.
§ 3º - Na portaria será indicado também o membro que será o presidente da Comissão,
permitindo livremente a escolha por este do secretário dos trabalhos.
§ 4º - O prazo para a conclusão do processo disciplinar será de sessenta dias, prorrogável por
igual período pela autoridade competente.
§ 5º - Sempre que necessário, e mediante requerimento fundamentado à autoridade que
instaurou o feito, os membros da Comissão dedicarão tempo integral aos seus trabalhos, cando
dispensados de suas funções, até a entrega do relatório nal.
§ 6º - A Comissão deverá iniciar seus trabalhos, no prazo de cinco dias, contados da data de
sua instauração, só podendo ultrapassar o período previsto nesta Lei para sua conclusão na
hipótese de pedido motivado pelo seu Presidente e despacho fundamentado da autoridade
competente, desde que comprovada a existência de circunstância excepcional.
§7º - A Comissão, ao emitir o seu relatório nal, indicará se a falta praticada torna o Praça ou o
O cial indigno para permanecer na Polícia Militar ou com a Instituição incompatível.
Proibições de Participação nas Comissões
Art. 64 - Não poderá participar de comissão cônjuge, companheiro ou parente do indiciando,
consangüíneo ou a m, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

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Submissão de Reserva Remunerada e Reformado a Processo Disciplinar
Art. 65 - O policial militar da reserva remunerada e o reformado poderão ser também
submetidos a Processo Disciplinar, podendo ser apenados com sanções compatíveis com sua
situação institucional.
Indignidade no O cialato
Art. 66 - O processo administrativo disciplinar de que possa resultar a indignidade ou
incompatibilidade do O cial para permanência na Polícia Militar será julgado pelo Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia para decisão quanto a perda do posto e da patente.
Independência e Imparcialidade dos Membros da Comissão
Art. 67 - Os membros da Comissão exercerão suas atividades com independência e
imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou quando exigido pelo
interesse publico, sob pena da responsabilidade.
Audiências Serão Públicas
Parágrafo único - As reuniões e as audiências da Comissão terão caráter público, excetuando-
se as sessões de julgamento e os casos em que o interesse da disciplina assim não o
recomende.

SEÇÃO III - DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS


Art. 68 - O presidente da Comissão, após nomear o secretário, determinará a autuação da
portaria e das demais peças existentes e instalará os trabalhos, designando dia, hora e local para
as reuniões e ordenará a citação do acusado para apresentar defesa inicial e indicar provas,
inclusive rol de testemunhas com no máximo de cinco nomes.
Art. 69 - Os termos serão lavrados pelo secretário da Comissão e terão forma processual.
§ 1º - A juntada de qualquer documento aos autos será feita por ordem cronológica de
apresentação, devendo o presidente rubricar todas as folhas.
§ 2º - Constará dos autos do processo a folha de antecedentes funcionais do acusado.
§ 3º - As reuniões da Comissão serão registradas em atas circunstanciadas.
§ 4º - Todos os atos, documentos e termos do processo serão extraídos em duas vias ou
reproduzidas em cópias autenticadas, formando autos suplementares.
Art. 70 - A citação do acusado será feita pessoalmente ou por edital e deverá conter:
I - a descrição dos fatos e os fundamentos da imputação;
II - data, hora e local do comparecimento do acusado, para apresentação da defesa e
interrogatório;
III - a obrigatoriedade do acusado fazer-se representar por advogado;
IV - a informação quanto à continuidade do processo independentemente do não
comparecimento do acusado.
§ 1º - A citação pessoal será feita, preferencialmente, pelo secretário da Comissão,
apresentando ao destinatário o instrumento correspondente em duas vias, devidamente
assinadas pelo Presidente e acompanhadas do termo de acusação.
§ 2º - O comparecimento voluntário do acusado perante a Comissão supre a citação.
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§ 3º - Quando o acusado se encontrar em lugar incerto ou não sabido ou quando houver
fundada suspeita de ocultação para frustrar a diligência, a citação será feita por edital.
§ 4º - O edital será publicado, por uma vez, no Diário O cial do Estado e em jornal de grande
circulação da localidade do último domicílio conhecido, se houver, e fará remissão expressa ao
termo de acusação.
§ 5º - Recusando-se o acusado a receber a citação, deverá o fato ser certi cado à vista de duas
testemunhas.
§ 6º - A designação da data para apresentação da defesa inicial e o interrogatório do acusado
respeitará o interstício mínimo de cinco dias contados da data da citação.

SEÇÃO IV - DA INSTRUÇÃO
Art. 71 - A instrução respeitará o princípio do contraditório, assegurando-se ao acusado ampla
defesa, com meios e recursos a ela inerentes.
Art. 72 - Os autos da sindicância, se realizada, integrarão o processo disciplinar como peça
informativa.
Art. 73 - A Comissão promoverá o interrogatório do acusado, a tomada de depoimentos,
acareações e a produção de outras provas, inclusive a pericial, se necessária.
§ 1º - No caso de mais de um acusado, cada um será ouvido separadamente podendo ser
promovida a acareação, sempre que divergirem em suas declarações.
§ 2º - A designação dos peritos recairá, preferencialmente, em policiais militares com
capacidade técnica especializada, e na falta deles, em pessoas estranhas ao serviço público
estadual, com a mesma capacidade técnica especí ca para a investigação a ser procedida,
assegurado ao acusado a faculdade de formular quesitos.
§ 3º - O presidente da Comissão poderá indeferir pedidos considerados impertinentes,
meramente protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.
Art. 74 - A defesa do acusado será promovida por advogado por ele constituído ou por defensor
público ou dativo.
§ 1º - Caso o acusado, regularmente intimado, não compareça sem motivo justi cado, o
presidente da Comissão designará defensor público ou dativo.
§ 2º - Nenhum ato da instrução poderá ser praticado sem a prévia intimação do acusado e do
seu defensor.
Art. 75 - Em qualquer fase do processo poderá ser juntado documento aos autos, antes do
relatório.
Art. 76 - As testemunhas serão intimadas através de ato expedido pelo presidente da
Comissão, devendo a segunda via, com o ciente delas, ser anexada aos autos.
§ 1º - Se a testemunha for policial militar, a intimação poderá ser feita mediante requisição ao
chefe da repartição onde serve, com indicação do dia, hora e local marcados para a audiência.
§ 2º - Se as testemunhas arroladas pela defesa não forem encontradas e o acusado, intimado
para tanto, não zer a substituição dentro do prazo de três dias úteis, prosseguir-se-á nos demais
termos do processo.

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Art. 77 - O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à
testemunha trazê-lo por escrito.
§ 1º - As testemunhas serão inquiridas separadamente.
§ 2º - Antes de depor, a testemunha será quali cada, não sendo compromissada em caso de
amizade íntima ou inimizade capital ou parentesco com o acusado ou denunciante, em linha reta
ou colateral até o terceiro grau.
Art. 78 - Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a Comissão proporá à
autoridade competente que ele seja submetido a exame por Junta Médica o cial, da qual
participe, pelo menos, um médico psiquiatra, que emitirá o respectivo laudo, facultada ao acusado
a indicação de assistente técnico.
Parágrafo único - O incidente de insanidade mental será processado em autos apartados e
apensos ao processo principal, cando este sobrestado até a apresentação do laudo, sem
prejuízo da realização de diligências imprescindíveis.
Art. 79 - O acusado que mudar de residência ca obrigado a comunicar a Comissão o local
onde será encontrado.
Art. 80 - Compete à Comissão tomar conhecimento de novas imputações que surgirem, durante
o curso do processo, contra o acusado, caso em que este poderá produzir novas provas
objetivando a defesa.
Art. 81 - Ultimada a instrução, intimar-se-á o acusado, através de seu defensor, a apresentar
defesa no prazo de dez dias, assegurando-lhe vista do processo.
Parágrafo único - Havendo dois ou mais acusados, o prazo será comum de vinte dias,
correndo na repartição.
Art. 82 - A ausência do policial militar acusado, regularmente citado, não importará no
reconhecimento da verdade dos fatos.
Art. 83 - Apresentada a defesa nal, a Comissão elaborará relatório minucioso, no qual resumirá
as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se basear para formar a sua
convicção e será conclusivo quanto à inocência ou responsabilidade do policial militar, indicando
o dispositivo legal transgredido, bem como a natureza e a gravidade da infração cometida, os
antecedentes funcionais, os danos que dela provierem para o serviço público e, em especial, para
o serviço policial militar propriamente dito, além das circunstâncias agravantes e atenuantes.
§ 1º - A Comissão apreciará separadamente as irregularidades que forem imputadas a cada
acusado.
§ 2º - A Comissão poderá sugerir providências para evitar reiteração de fatos semelhantes aos
que originaram o processo e quaisquer outras que lhe pareçam de interesse público.
Art. 84 - A Comissão terá o prazo de vinte dias, prorrogável por mais dez, para entregar o
relatório nal à autoridade competente que a instituiu, a contar do término do prazo de
apresentação da defesa nal.
Art. 85 - O processo disciplinar, com o relatório da Comissão, será remetido para julgamento
pela autoridade que determinou a instauração.

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SEÇÃO V - DO JULGAMENTO
Art. 86 - No prazo de trinta dias, contados do recebimento do processo, a autoridade que o
instaurou, investida no papel de julgadora, proferirá a sua decisão.
§ 1º - Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo,
este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo.
§ 2º - Havendo acusados pertencentes a unidades diversas e pluralidade de sanções, o
julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da pena mais grave.
§ 3º - Se a penalidade prevista for a demissão, a sanção, no tocante aos O ciais, caberá ao
Governador do Estado.
§ 4º - Reconhecida pela Comissão a inocência do policial militar, a autoridade instauradora do
processo determinará o seu arquivamento.
Art. 87 - O julgamento acatará, ordinariamente, o relatório da Comissão, salvo quando contrário
às provas dos autos.
§ 1º - Quando o relatório contrariar as evidências dos autos, a autoridade julgadora poderá,
motivadamente, discordar das conclusões do colegiado, e, fundamentadamente, com base nas
provas intra-autos, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o policial militar de
responsabilidade.
§ 2º - Se constatado que a Comissão laborou propositadamente em erro, de modo a conduzir as
conclusões no sentido da absolvição ou da condenação, será imposta a seus membros
penalidade disciplinar correspondente à transgressão e na medida de sua culpa, mediante
procedimento disciplinar próprio, com as garantias constitucionais a este inerente, em especial o
contraditório e a ampla defesa.
§ 3º - O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo, ressalvada a hipótese
de procrastinação intencional.
Art. 88 - A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o art. 50, § 5º será
responsabilizada na forma do Capítulo II, do Título IV, deste Estatuto.
Art. 89 - Quando a transgressão disciplinar também estiver capitulada como crime, o processo
disciplinar será remetido ao Ministério Público para instauração da ação penal, cando os autos
suplementares arquivados na repartição.
Art. 90 - O policial militar submetido a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido ou
passar, voluntariamente, para a reserva, após a conclusão do processo e o cumprimento da
penalidade, acaso aplicada.

SEÇÃO VI - REVISÃO DO PROCESSO


Revisão da Decisão no Processo Disciplinar
Art. 91 - O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício,
quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justi car a inocência do punido
ou a inadequação da penalidade aplicada.
Parágrafo único - Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

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TÍTULO V - DOS DIREITOS E PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS MILITARES


CAPÍTULO I - DOS DIREITOS
SEÇÃO I - ENUMERAÇÃO
Nota: FUNPREV X BAPREV : TETO DO INSS. VALOR DOS PROVENTOS 80%.
Lei nº 11.357 de 06 de janeiro de 2009
"Art. 20 - É garantida a passagem do policial militar segurado à situação de inatividade, mediante
transferência para a reserva remunerada ou reforma, devendo ser observadas as regras previstas
no Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia. 
Parágrafo único - Os direitos, vantagens e garantias assegurados ao policial militar do Estado da
Bahia serão aqueles previstos em sua legislação especí ca quando da passagem para a
inatividade."
A Lei 11.357/2009, trata das Regras Gerais da Previdência dos Servidores Do Estado Da Bahia,
onde incluía os militares estaduais nessas regras gerais. Algumas das regras dessa lei, são: a
proibição do “Posto Imediato”, da contagem em Dobro da Licença Especial para a Reserva,
aposentadoria aos 35 anos de Serviço compulsória aos 70 anos de idade e proibição de contagem
do tempo de curso de formação para efeito de reserva remunerada.
O Parágrafo Único, Art 20, da lei 11.357/2009, de Autoria do então deputado Capitão Tadeu, em
2009, garantiu aos PMs e BMs da Bahia, que os Direitos, Vantagens e Garantias para a inatividade
são os assegurados pelo Estatuto PM/BM. Com isso, o que passou a valer para os militares
estaduais, como regras para a reserva remunerada, foram as regras do Estatuto!
Já o Estatuto PM/BM, por sua vez, continuou assegurando o direito à remuneração do “Posto
Imediato”, com vencimentos integrais, para todos os militares estaduais, contagem em dobro da
Licença Especial, Compulsória aos 60 anos e contagem do tempo do curso de formação para a
reserva.
Em razão dessa Emenda aprovada pelo então Deputado Cap Tadeu, as regras do Baprev,
referentes ao teto do INSS e valor de 80% para os proventos de Inatividade, NÃO FORAM
APLICADAS AOS PMs e BMs!
Entretanto, com a reforma da previdência federal em Dezembro de 2019, Lei 13.954/2019, tudo
mudou.
Na sequência explicitaremos essas mudanças.
Direitos dos Militares Estaduais
Art. 92 - São direitos dos Policiais Militares:
I - a garantia da patente e da graduação, em toda a sua plenitude, com as vantagens,
prerrogativas e deveres a ela inerentes;
Remuneração Integral Por RR Decorrente de Quota Compulsória
II - os proventos calculados com base na remuneração integral do seu posto ou graduação
quando, não contando com trinta anos de serviço, for transferido para a reserva remunerada ex
of cio por ter atingido a idade limite de permanência em atividade no posto ou na graduação;
Nota 1: DECRETO-LEI 667/ 1969.
(...)

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Art. 24-A. Observado o disposto nos arts. 24-F e 24-G deste Decreto-Lei, aplicam-se aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes normas gerais relativas à
inatividade: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) 
(...)
IV - a transferência para a reserva remunerada, de ofício, por atingimento da idade-limite do posto
ou graduação, se prevista, deve ser disciplinada por lei especí ca do ente federativo, observada
como parâmetro mínimo a idade-limite estabelecida para os militares das Forças Armadas do
correspondente posto ou graduação.  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Parágrafo único. A transferência para a reserva remunerada, de ofício, por inclusão em quota
compulsória, se prevista, deve ser disciplinada por lei do ente federativo.      (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
Nota 2: resumindo: caso a compulsória por idade atinja um militar estadual antes de fechar o
tempo necessário para requerer a inativação, a remuneração será integral.
Remuneração do “Posto Imediato”. Lei do Deputado Cap Tadeu.

Inciso III Revogado pela Lei 14.186/15/01/20

III - os proventos calculados com base na remuneração integral do posto ou graduação


imediatamente superior quando, contando com trinta anos ou mais de serviço, for transferido para
a reserva remunerada;
Nota 1: em 2009, o governo da Bahia tentou acabar com a remuneração do " Posto Imediato",
alterando a lei Previdenciária. Emenda aprovada do Deputado Capitão Tadeu manteve o “Posto
Imediato” na Lei 11.357/1/2009, que Organiza o Regime Próprio de Previdenciária dos Servidores
Públicos do Estado da Bahia.
A Lei de Previdência do Estado da Bahia, Lei 11.357/2009, proíbe que na inatividade se receba
mais do que se recebia na ativa. Consta, ainda, nessa Lei, que a PM/BM está inserida nas
disposições dessa lei.
Emenda do Deputado Capitão Tadeu acrescentou o parágrafo único ao art 20 dessa Lei
Previdenciária, remetendo ao Estatuto PM/BM os Direitos na hora de ir para a reserva remunerada.
Com essa Emenda do Deputado Cap Tadeu, foi garantido ao PM/BM a remuneração do “Posto
Imediato”, os 30 anos de serviço e a contagem em dobro das Licenças Especiais não usufruídas.
Nota 2: “Salto" de 1° Sgt para 1° Ten na Remuneração do Posto Imediato.
Outra Emenda do então Deputado estadual Cap Tadeu, na Lei 11.356/1/2009, Art. 8º, garantiu a
remuneração do “Posto Imediato”, com o “salto” de 1º sgt para 1º ten PM, para quem ingressou na
corporação até 1º de janeiro de 2009, visto que até esta data não existia a graduação de sub
tenente.
“Art. 8º  - Aos Praças ingressos na Corporação até a data de início de vigência desta Lei, que
vierem a alcançar a graduação de 1º Sargento e na data da inatividade possuírem 30 (trinta) anos
ou mais de serviço, ca assegurado o direito de cálculo dos proventos com base na remuneração
integral do posto de 1º Tenente, independentemente de promoção à graduação de Subtenente.” 
Esta lei é de autoria do então deputado CAP TADEU e entrou em vigor em 1°/1/2009.
Obs.: lembrando que, de acordo com a reforma da previdência dos militares estaduais, de Janeiro
de 2020, só terá direito à remuneração do “posto imediato” quem fechar as condições de requerer
a inatividade até 31/12/21.

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Nota 3: Conjunto da legislação federal e estadual que acabou com a remuneração do "Posto
Imediato":
๏DECRETO-LEI 667/ 1969.
(...)
Art. 24-A. Observado o disposto nos arts. 24-F e 24-G deste Decreto-Lei, aplicam-se aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes normas gerais relativas à
inatividade:  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
I - a remuneração na inatividade, calculada com base na remuneração do posto ou da graduação
que o militar possuir por ocasião da transferência para a inatividade remunerada, a pedido, pode
ser:  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
a) integral, desde que cumprido o tempo mínimo de 35 (trinta e cinco) anos de serviço, dos quais
no mínimo 30 (trinta) anos de exercício de atividade de natureza militar; ou     (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
b) proporcional, com base em tantas quotas de remuneração do posto ou da graduação quantos
forem os anos de serviço, se transferido para a inatividade sem atingir o referido tempo
mínimo;  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Obs: ca claro que a remuneração ao ser transferido para a RR com tempo integral cumprido na
ativa, não poderá ser superior ao da ativa.
Signi ca o m da remuneração do "Posto Imediato" na legislação federal. DECRETO-LEI 667/1969.
Direito Adquirido
Art. 24-F. É assegurado o direito adquirido na concessão de inatividade remunerada aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, e de pensão militar aos seus bene ciários, a
qualquer tempo, desde que tenham sido cumpridos, até 31 de dezembro de 2019, os requisitos
exigidos pela lei vigente do ente federativo para obtenção desses benefícios, observados os
critérios de concessão e de cálculo em vigor na data de atendimento dos requisitos. (Incluído pela
Lei nº 13.954, de 2019)
Art 26 da Lei 13.954, de 16/12/2919, autorizou aos Governadores dos Estados, se quisessem, a
prorrogação até 31/12/2021 o Direito Adquirido:
๏LEI 13.954, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2019
(...)
Art. 26. Ato do Poder Executivo do ente federativo, a ser editado no prazo de 30 (trinta) dias e
cujos efeitos retroagirão à data de publicação desta Lei, poderá autorizar, em relação aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios em atividade na data de publicação desta Lei, que
a data prevista no art. 24-F e no caput do art. 24-G do Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969,
incluídos por esta Lei, seja transferida para até 31 de dezembro de 2021.
๏LEI ESTADUAL N° 14.186, DE 15 DE JANEIRO DE 2020 prorrogou o Direito Adquirido até
31/12/2021:
(...)
Art. 7º  - Fica assegurada aos militares estaduais em atividade, em 17 de dezembro de 2019, a
aplicação da legislação até então vigente para a inativação remunerada e para a pensão de seus
bene ciários, desde que preenchidos os requisitos legais até 31 de dezembro de 2021, consoante
o quanto previsto no art. 26 da Lei Federal nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019.
Obs: Chamo a atenção para o seguinte detalhe : o Art. 7° da LEI 14.186, de 15/1/2019 estabelece :
"(...) assegurada aos militares estaduais em atividade, em 17 de dezembro de 2019, a aplicação da
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legislação até então vigente para a inativação remunerada e para a pensão de seus bene ciários,
desde que preenchidos os requisitos legais até 31 de dezembro de 2021,(...).
Dessa forma, compreendo que a legislação vigente em 17/12/2019 é a que se aplica a quem
fechar o tempo em 31/12/2021.
Art.7°. (...)
Parágrafo único - Exclusivamente para aplicação do caput deste artigo, considera-se vigente, até
31 de dezembro de 2021, o disposto nos incisos III e IV do art. 92, na alínea "g” do § 1º do art. 102 e
no art. 116, todos da Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001.
Art. 8º - Aplicam-se as regras previstas no art. 24-G do Decreto-Lei Federal nº 667, de 02 de julho
de 1969, aos militares estaduais em atividade em 17 de dezembro de 2019 que não tenham
preenchido os requisitos de que trata o art. 7º desta Lei até 31 de dezembro de 2021.
Obs: o Inciso III do Art. 92, deste Estatuto, foi revogado pela Lei 14.186, de 15/1/2020. Entretanto, o
parágrafo único do Art 7°, dessa mesma Lei, considera em vigor até 31/12/2021, exclusivamente
para garantir o Direito Adquirido de quem fechar o tampo até 31/12/2021).
๏DECRETO N° 19.405, DE 15 DE JANEIRO de 2020
Dispõe sobre as normas de transição de que trata o art. 26 da Lei Federal nº 13.954, de 16 de
dezembro de 2019 e os arts. 7º e 8º da Lei nº 14.186, de 15 de janeiro de 2020.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA,  no uso de suas atribuições e à vista do disposto no
inciso V do art. 105 da Constituição Estadual,
DECRETA
Art. 1º  - Ficam estendidos para 31 de dezembro de 2021 os prazos previstos no art. 24-F e no
caput do art. 24-G do Decreto-Lei Federal nº 667, de 02 de julho de 1969, em relação aos militares
estaduais em atividade na data de 17 de dezembro de 2019, conforme o disposto no art. 26 da Lei
Federal nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019 e nos arts. 7º e 8º da Lei nº 14.186, de 15 de janeiro
de 2020.
Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos ao dia 17
de dezembro de 2019.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 15 de janeiro de 2020.
RUI COSTA
Governador
“Posto Imediato” no Último Posto do Quadro.

Emenda do Deputado Cap Tadeu.

Inciso IV Revogado pela Lei 14.186/15/01/20

IV - os proventos calculados com base na remuneração integral do seu próprio posto ou


graduação acrescida de 20% (vinte por cento) quando, contando com trinta e cinco anos ou mais
de serviço, for ocupante do último posto da estrutura hierárquica da Corporação no seu quadro e,
nessa condição, seja transferido para a reserva remunerada;

Nota 1: a remuneração do posto imediato para quem estiver no último posto do seu quadro, será
de 20% sobre a sua remuneração, desde que possua 35 anos ou mais de serviço. Neste caso,
pode se somar ao efetivo tempo de serviço, a licença prêmio contada em dobro e o tempo de
serviço fora da corporação e averbado.

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Nota 2: último posto em cada Quadro:
QO e QOS: Último posto é Coronel.
QOA: Último Posto é Ten Cel.
QETA: último posto é 1° Ten.
Nesses Quadros, a remuneração do último posto, para quem fechar as condições de requerer a
RR até 31/12/2021, e possuir 35 anos de serviço, será com um acréscimo de 20% sobre a
remuneração.
Nota 3: Inciso IV revogado pela Lei 14.186, de 15/1/2020. Entretanto, o parágrafo único do Art 7°,
dessa mesma Lei, considera em vigor até 31/12/2021, exclusivamente para garantir o Direito
Adquirido de quem fechar o tempo até 31/12/2021. Vide nota no inciso anterior.
V- nas condições ou nas limitações impostas na legislação e regulamentação peculiares:
a) o uso das designações hierárquicas;
b) a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação, satisfeitas as exigências de
quali cação e competência para o seu exercício;
c) a percepção de remuneração;
d) a alimentação, assim entendida as refeições ou subsídios com esse objetivo, fornecido aos
policiais militares durante o serviço;
Nota: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: SÚMULA VINCULANTE 55   
O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos
e) o fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes necessários ao desempenho de suas
atividades, incluindo-se as roupas indispensáveis no alojamento;
f) indenização de transporte;
g) indenização de diárias;
h) auxílio transporte, devido ao policial militar nos deslocamentos da residência para o trabalho
e vice-versa, na forma e condições estabelecidas em regulamento;
Nota 1: em 1997 o vereador Capitão Tadeu conseguiu garantir a gratuidade no transporte público
de Salvador, sem farda, através do sistema “smart card" a toda a tropa, inclusive os inativos e
funcionários civis. Na época, foi uma grande vitória.
Nota 2: em 02/01/19, o Governo do Estado regulamentou e inseriu no contracheque o auxilio
transporte para todos os militares estaduais da ativa.
DECRETO Nº 18.825 DE 02 DE JANEIRO DE 2019
Regulamenta a alínea "h” do inciso V do art. 92 da Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001, que
dispõe sobre o auxílio-transporte para policiais militares e bombeiros militares do Estado.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições e à vista do disposto no
inciso V do art. 105 da Constituição Estadual,
DECRETA
Art. 1º - O auxílio-transporte instituído pela alínea "h” do inciso V do art. 92 da Lei 7.990, de 27 de
dezembro de 2001, tem como objetivo indenizar os policiais militares e os bombeiros militares em
atividade no tocante as despesas efetuadas com transporte, inclusive coletivo municipal,
intermunicipal e interestadual, nos deslocamentos de suas residências para os locais de trabalho e
vice-versa.

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Art. 2º - São bene ciários do auxílio-transporte de que trata este Decreto, os praças, os o ciais e
os praças especiais dos quadros da Polícia Militar da Bahia e do Corpo de Bombeiros Militar da
Bahia.
Parágrafo único - Não farão jus ao auxílio-transporte os militares estaduais que:
I - por qualquer motivo, inclusive férias e licenças, se afastarem do exercício efetivo, enquanto
durar o afastamento;
II - façam uso exclusivo de veículo de representação funcional.
Art. 3º - O auxílio-transporte será pago mensalmente e em valor xo, independentemente do
posto ou graduação ocupado, no valor de R$162,80 (cento e sessenta e dois reais e oitenta
centavos), reajustável na mesma data e percentual aplicado à tarifa o cial do transporte coletivo
regular de passageiros do Município de Salvador, sendo creditado com a remuneração mensal do
militar estadual.
Art. 4º - O auxílio-transporte não tem natureza remuneratória, não se incorporando aos proventos
da reserva remunerada ou da reforma, qualquer que seja o tempo de sua percepção, nem se
constituindo em base de cálculo para:
I - xação do valor de qualquer vantagem, inclusive, grati cação natalina e acréscimo à
remuneração de férias;
II - incidência de contribuições devidas à Previdência Estadual ou outros descontos de qualquer
natureza.
Art. 5º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 02 de janeiro de 2019.
RUI COSTA - GOVERNADOR
i) honorário de ensino, observado o disposto em regulamento;
j) a promoção;
Nota: através da luta pela LOB de 2015, o Capitão Tadeu, junto com quase todas as Associações
e demais lideranças, foi possível aumentar as vagas para promoções de o ciais e praças. Em 2015
foram 5.000 PMs/BMs promovidos. Em 2016, 4.000, em 2017 foram cerca de 3.000 promoções. Em
2018 também cerca de 3.000. Em 2019 foram cerca de 3.000 promoções. Totalizando cerca de
18.000 promoções em 5 anos. A proposta da LOB foi do CMDo Geral, que contou com o apoio da
maioria das associações e lideranças.
Sem essa LOB hoje as promoções estariam muito mais estagnadas.
k) a transferência, a pedido, para a reserva remunerada;
l) as férias, os afastamentos temporários do serviço e as licenças;
m) a exoneração a pedido;
n) adicional de férias correspondente a um terço da remuneração percebida;
o) redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
p) adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na mesma
forma e condições dos funcionários públicos civis;
q) adicional noturno;
r) adicional por serviço extraordinário;

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s) o auxílio-natalidade, licença-maternidade e paternidade, garantindo-se à gestante a mudança
de função, nos casos em que houver recomendação médica, sem prejuízo de seus vencimentos e
demais vantagens do cargo, posto ou graduação;
t) seguro contra acidentes do trabalho;
Estabilidade Econômica
u) - Revogada pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
u) estabilidade econômica pelo exercício de cargo comissionado.
Nota: esta alínea tratava da estabilidade econômica pelo exercício de cargo comissionado. Esta
estabilidade foi extinta, pala Lei 13.471/2015, Art. 15, para quem ingressou ou ingressar na PMBA e
BM/BA a partir de 31/12/16.
Para quem entrou nessas duas corporações militares até 30/12/15, foi garantido o direito à
estabilidade econômica. Vide art. 104 deste Estatuto, onde comentamos as regras de transição
para quem já estava na corporação até 30/12/15.
Auxílio Acidente
VI - o policial militar acidentado em serviço, que necessite de tratamento especializado,
recomendado por Junta Médica O cial, terá garantido os recursos médico-hospitalares,
medicamentos e próteses necessários à sua recuperação conforme dispuser o regulamento;
VII - outros direitos previstos em Lei.
Nota 1: Acúmulo de Cargos Públicos por Militar Estadual
Conjunto da Legislação:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ART. 37.
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:    (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou cientí co;    (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
c) a de dois cargos ou empregos privativos de pro ssionais de saúde, com pro ssões
regulamentadas;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)
Constituição Federal
(...)
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições
organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
(...)
§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37,
inciso XVI, com prevalência da atividade militar.    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 101, de
2019)
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
(...)
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES

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(...)
Art. 46 - São servidores militares estaduais os integrantes da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros Militar, cuja disciplina será estabelecida em estatuto próprio.
(...)
§ 3º - O servidor militar estadual em atividade que tomar posse em  cargo público civil
permanente será transferido para a reserva, na forma da lei, salvo quando se tratar de um cargo de
professor ou privativo de pro ssional de saúde com pro ssão regulamentada, sendo assegurada a
acumulação desde que haja compatibilidade de horários e não ultrapasse 20 (vinte) horas
semanais. (Alterado pela Emenda à Constituição Estadual nº 23, de 16 de agosto de 2016.)
MINISTÉRIO DA SAÚDE. RESOLUÇÃO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE N° 218 de 6 de
Março de 1997
TRATA SOBRE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE:
Ministério da Saúde
Conselho Nacional de Saúde
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 06 DE MARÇO DE 1997
O Plenário do Conselho Nacional de Saúde em Sexagésima Terceira Reunião Ordinária, realizada
no dia 05 e 06 de março de 1997, no uso de suas competências regimentais e atribuições
conferidas pela Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, e pela Lei n.º 8.142, de 28 de dezembro
de 1990;
Considerando que a 8ª Conferência Nacional de Saúde concebeu a saúde como “direito de todos
e dever do Estado” e ampliou a compreensão da relação saúde/doença como decorrência de vida
e trabalho, bem como do acesso igualitário de todos aos serviços de promoção e recuperação da
saúde, colando como uma das questões fundamentais a integralidade da atenção à saúde e a
participação social;
Considerando que a 10ª CNS rea rmou a necessidade de consolidar o Sistema Único de Saúde,
com todos os seus princípios e objetivos;
Considerando que a importância da ação interdisciplinar no âmbito da saúde; e
Considerando que o reconhecimento da imprescindibilidade das ações realizadas pelos
diferentes pro ssionais de nível superior constitui um avanço no que tange á concepção de saúde
e a à integralidade da atenção, resolve:
I – Reconhecer como pro ssionais de saúde de nível superior as seguintes categorias:
1. Assistentes Sociais
2. Biólogos;
3. Pro ssionais de Educação Física;
4. Enfermeiros;
5. Farmacêuticos;
6. Fisioterapeutas;
7. Fonoaudiólogos;
8. Médicos;
9. Médicos Veterinários;
10. Nutricionistas;
11. Odontólogos;
12. Psicólogos; e
13. Terapeutas Ocupacionais.
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II – Com referência aos itens 1, 2 e 9 a caracterização como pro ssional de saúde dever ater-se a
dispositivos legais do Ministério da Educação e do Desporto, Ministério do Trabalho e aos
Conselhos dessas categorias.
CARLOS CÉSAR S. DE ALBUQUERQUE
Presidente do Conselho Nacional de Saúde
Homologo a Resolução nº 218, de 06 de março de 1997, nos termos de Decreto de Delegação de
Competência de 12 de novembro de 1991.
CARLOS CÉSAR S. DE ALBUQUERQUE
Ministro de Estado da Saúde
Nota 2: LEI Nº 14.262 DE 13 DE MAIO DE 2020
LEI DO ABONO DE PERMANÊNCIA
Disciplina o abono de permanência dos militares estaduais e servidores públicos civis do Estado
da Bahia.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
ASSEGURA O ABONO PERMANÊNCIA
Art. 1º  -  Fica assegurado, o abono de permanência, no valor equivalente ao da contribuição
previdenciária ou para o respectivo sistema de proteção social, aos servidores públicos civis e aos
militares que já o percebam ou que tenham preenchido os requisitos para a sua percepção até a
data de entrada em vigor desta Lei.
Obs: quem já recebe o Abono Permanência e quem preencheu os requisitos para inativar até
13/5/2020, ca assegurado o direito ao Abono Permanência.
Observe que a lei garante o Abono Permanência para quem conseguiu fechar o tempo até
13/5/2020. Não exigiu, a lei, que tenha feito a solicitação até 13/5/2020. Quem fechou o tempo até
13/5/2020 e ainda não requereu, pode requerer que tem direto. É o que está na lei.
Quem não fechou o tempo até 13/5/2020, perdeu o direito ao Abono Permanência. Infelizmente.
MILITARES ESTADUAIS. COMPULSÓRIA.
§ 1º - Os militares estaduais farão jus ao abono de que trata o caput deste artigo até o implemento
dos requisitos para a transferência para a reserva remunerada ex o cio.
Obs: quando a compulsória atingir o militar estadual, obrigando-o a ir para a RR, cessará o direito
Abono Permanência.
Signi ca, também, que militares inativos não possuem o direito ao Abono Permanência.
SERVIDORES CIVIS. COMPULSÓRIA
§ 2º  - Os servidores públicos civis farão jus ao abono de que trata o  caput  deste artigo até o
implemento dos requisitos para aposentadoria compulsória.
Obs: os servidores públicos estaduais civis, perderão o direito ao Abono Permanência quando
atingirem a idade ou tempo de serviço limite para permanecer na ativa.
Signi ca, também, que os servidores públicos estaduais civis não possuem o direito ao Abono
Permanência na aposentadoria.
PROIBIÇÃO DE NOVAS CONCESSÕES DE ABONO PERMANÊNCIA
Art. 2º  - Ressalvado o direito previsto no art. 1º desta Lei, cam vedadas novas concessões de
abono de permanência até 31 de dezembro de 2021.
Obs: essa proibição de concessão de novos Abonos Permanência, até 31/12/21, não se aplica a
quem fechou o tempo de serviço até 13/5/2020, ou que já percebe na atualidade o referido Abono.
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Em outras palavras: quem fechou o tempo até 13/5/2020 e não requereu ou se requereu e ainda
não recebeu o Abono Permanência, tem direito de receber.
Quem não fechou o tempo até 13/5/2020, não poderá receber até 31/12/2021. Nesse caso,
poderá receber a partir de 1°/1/2022, dentro de novas regras. As regras a seguir.
"POSSIBILIDADE" DE NOVAS CONCESSÕES DE ABONO
Art. 3º-  A partir de 1º de janeiro de 2022, poderáser concedido abono de permanência, no valor
equivalente ao da contribuição previdenciária ou para o respectivo sistema de proteção social, aos
servidores públicos civis e aos militares que tenham preenchido os requisitos para a aposentadoria
e reserva remunerada voluntárias, desde que observado o disposto neste artigo.
Obs: a partir de 1°/1/2022, o governo estadual PODERÁ conceder novos Abonos, para quem
fechar o tempo de serviço a partir de 14/5/2020.
PODERÁ signi ca vontade, interesse do governo. Não será obrigatória a concessão. E ainda
assim, existirão regras novas para essa nova concessão.
LIMITE DE 10%
§ 1º -  As concessões do abono de permanência, no âmbito de cada Poder e do Ministério
Público, não poderão ultrapassar, em nenhuma hipótese, o limite de 10% (dez por cento) em relação
ao número de servidores efetivos em atividade, sob pena de apuração de responsabilidade.
Obs: esses 10% do quantitativo de servidores em atividade, será calculado por Poder e Ministério
público. Esse percentual não é interligado entre os Poderes. Cada qual tem o seu quantitativo.
Aqui serei enfático na crítica : o governo e os deputados estaduais levaram em consideração o
quantitativo, quando deveriam levar em consideração a qualidade dos serviços a serem prestados.
Explico: sem demérito para as pro ssões, mas no serviço público existem os chamados serviços
essenciais, como Saúde, Educação, Segurança Pública, Fisco, e outras.
Da forma que foi aprovada a lei, médicos, enfermeiros, policiais, bombeiros e professores,
auditores scais, etc, poderão perder a vaga para permanecer na ativa, para servidores que não
prestam serviços essenciais.
Imagine nessa PANDEMIA DO COVUD-19 atual, médicos, enfermeiros, bombeiros e policiais,
tendo que ir para a inatividade porque servidores de serviços não essenciais, estão ocupando a
cota de 10%?...... como sempre: Serviço Público se preocupa com quantidade, quando deveria se
preocupar com qualidade.
Errou o governo e a Assembleia legislativa da Bahia em não ter previsto essa essencialidade no
serviço público.
CÔMPUTO DOS 10% POR PODER
§ 2º - Para efeito do limite de que trata o § 1º deste artigo, serão computados:
PODER EXECUTIVO
I - no Poder Executivo, os membros e servidores efetivos em atividade da Defensoria Pública;
Obs: a Defensoria Pública entra na cota do Poder Executivo.
PODER LEGISLATIVO  
II - no Poder Legislativo, os membros e servidores efetivos em atividade do Tribunal de Contas do
Estado e do Tribunal de Contas dos Municípios.
Obs: Os Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios entram na cota da Assembleia
legislativa.
PRAZO DE CONTAGEM DA COTA DE 10%

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§ 3º- O limite de que trata o § 1º deste artigo será apurado no mês subsequente ao término de
cada quadrimestre, e o início do pagamento ocorrerá no mês seguinte ao da apuração, vedada a
concessão de qualquer efeito retroativo.
Obs: para a concessão de novos abonos, haverá períodos para aferir a disponibilidade de vagas.
A cada 4 meses. Havendo vaga e o governo querendo, será concedido no mês seguinte à
apuração da disponibilidade de vagas.
Não será pago valores retroativos. Mais una perda.
ORDEM DE PRIORIDADE DE CONCESSÃO
§ 4 - Na concessão do abono de permanência de que trata este artigo será observada a seguinte
ordem sucessiva de preferência:
ANTIGUIDADE NO FECHAMENTO DO TEMPO DE SERVIÇO
I - data do implemento dos requisitos para a aposentadoria ou reserva remunerada voluntárias;
Obs: quem fechou o tempo de inatividade primeiro, tem prioridade em caso de insu ciência de
vagas.
 PRIORIDADE POR IDADE
II - idade mais avançada.
Obs: havendo empate na data de aquisição do direito, e insu ciência de vagas para concessão
do Abono, os mais velhos de idade levam a vaga.
LIMITE DE PERCEPÇÃO DO ABONO DOS MILITARES ESTADUAIS
§ 5º- Os militares estaduais farão jus ao abono de que trata o caput deste artigo até o implemento
dos requisitos para a transferência para a reserva remunerada ex o cio.
Obs: os militares estaduais perderão o direito ao Abono Permanência quando forem atingidos
pela compulsória, seja na idade para inativar ou no tempo de permanência no posto.
LIMITE DE PERCEPÇÃO DO ABONO DOS SERVIDORES CIVIS
§ 6º  - Os servidores públicos civis farão jus ao abono de que trata o  caput  deste artigo até o
implemento dos requisitos para aposentadoria compulsória.
Obs: os servidores públicos civis perderão o direito ao Abono Permanência quando forem
atingidos pela compulsória da aposentadoria.
REVOGAÇÃO
Art. 4º - Ficam revogados o art. 1º da Lei nº 10.957, de 02 de janeiro de 2008, e o art. 64 da Lei nº
11.357, de 06 de janeiro de 2009.
ENTRADA EM VIGOR
Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 13 de maio de 2020 .
RUI COSTA - Governador
Dependentes
Art. 93 - Consideram-se dependentes econômicos do policial militar:
I - para efeito de previdência social:
a) cônjuge ou o(a) companheiro(a);
b) os lhos solteiros, desde que civilmente menores;
c) os lhos solteiros inválidos de qualquer idade;
d) os pais inválidos de qualquer idade.

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II - para efeito de fruição dos serviços de assistência à saúde:
a) cônjuge, ou o(a) companheiro(a);
b) os lhos solteiros, menores de 18 anos;
c) os lhos solteiros inválidos com dependência econômica.
§ 1º - A dependência econômica das pessoas indicadas nas alíneas "a" e "b", dos incisos I e II, é
presumida e a das demais deve ser comprovada.
§ 2º - Equiparam-se aos lhos, nas condições dos incisos I e II deste artigo, os dependentes nos
termos da legislação previdenciária estadual.
§ 3º - É considerado companheiro(a), nos termos do inciso I deste artigo, a pessoa que, sem ser
casado(a), mantém união estável com o policial militar solteiro(a), viúvo(a), separado(a)
judicialmente ou divorciado(a), ainda que este(a) preste alimentos ao ex-cônjuge, e desde que
resulte comprovada vida em comum.
§ 4º - Considera-se dependente econômico, para os ns desta Lei, a pessoa que não tenha
renda, não disponha de bens e tenha suas necessidades básicas integralmente atendidas pelo
policial militar.
§ 5º - Perdurará até vinte e quatro anos de idade, para efeitos previdenciários a condição de
dependente para o lho solteiro, desde que não percebam qualquer rendimento, na forma do
parágrafo anterior, e sejam comprovadas, semestralmente, suas matrículas e freqüência regular
em curso de nível superior ou a sujeição a ensino especial, nas hipóteses previstas no art. 9º, da
Lei Federal nº 5.692, de 11 de agosto de 1971.
§ 6º - Dos dependentes inválidos exigir-se-á prova de não serem bene ciários, como segurados
ou dependentes, de outros segurados de qualquer sistema previdenciário o cial, ressalvada a
hipótese do parágrafo seguinte.
§ 7º - No caso de lho maior, solteiro, inválido e economicamente dependente, admitir-se-á a
duplicidade de vinculação previdenciária como dependente, unicamente em relação aos
genitores, segurados de qualquer regime previdenciário.
§ 8º - A condição de invalidez será apurada por Junta Médica O cial do Estado ou por instituição
credenciada pelo Poder Público, devendo ser veri cada no prazo nunca superior a seis meses
nos casos de invalidez temporária.
§ 9º - A perda da qualidade de dependente ocorrerá:
a) para o cônjuge, pela separação judicial ou pelo divórcio, desde que não lhe tenha sido
assegurada a percepção de alimentos, ou pela anulação do casamento;
b) para o companheiro(a), quando revogada a sua indicação pelo policial militar ou
desaparecidas as condições inerentes a essa qualidade;
c) para o lho e os referidos no § 2º, deste artigo, ao alcançarem a maioridade civil, ressalvado
o disposto no § 5º, do mesmo artigo, ou na hipótese de emancipação;
d) para o maior inválido, pela cessação da invalidez;
e) para o solteiro, viúvo ou divorciado, pelo casamento ou concubinato;
f) para o separado judicialmente com percepção de alimentos, pelo concubinato;
g) para os bene ciários economicamente dependentes, quando cessar esta situação;

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h) para o dependente em geral, pela perda o posto ou graduação aquele de quem depende.
§ 10 - A qualidade de dependente é intransmissível.
Nota: pensões:
DECRETO-LEI 667/1969.
(...)
Art. 24-B. Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes
normas gerais relativas à pensão militar:  (Incluído pela, Lei nº 13.954, de 2019) 
I - o benefício da pensão militar é igual ao valor da remuneração do militar da ativa ou em
inatividade;  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
II - o benefício da pensão militar é irredutível e deve ser revisto automaticamente, na mesma data
da revisão das remunerações dos militares da ativa, para preservar o valor equivalente à
remuneração do militar da ativa do posto ou graduação que lhe deu origem; e (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
III - a relação de bene ciários dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, para
ns de recebimento da pensão militar, é a mesma estabelecida para os militares das Forças
Armadas. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)

SEÇÃO III - DO DIREITO DE PETIÇÃO


Direito de Petição
Art. 94 - É assegurado ao policial militar o direito de requerer, representar, pedir reconsideração
e recorrer, dirigindo o seu pedido, por escrito, à autoridade competente.
§ 1º - Para o exercício do direito de que trata este artigo, é assegurada vista do processo ou
documento na repartição, e cópia, esta última mediante o ressarcimento das respectivas
despesas, ressalvado o disposto na Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994.
§ 2º - Se não houver pronunciamento da autoridade competente no prazo de trinta dias,
considerar-se-á indeferido o pedido.
§ 3º - Preclui, em trinta dias, a contar da publicação, ou da ciência, pelo policial militar
interessado, do ato, decisão ou omissão, para apresentar pedido de reconsideração ou interpor
recurso.
Pedido de Reconsideração de Ato
Reconsideração de Ato
Art. 95 - Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a
primeira decisão, não podendo ser renovado, devendo ser apresentado em quinze dias corridos,
a contar do recebimento da comunicação o cial ou do efetivo conhecimento pelo interessado,
quanto a ato relacionado com a lista de composição para acesso.
Parágrafo único - Em caso de deferimento do requerimento ou provimento do pedido de
reconsideração, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.
Recurso
Art. 96 - Caberá recurso, nas hipóteses de indeferimento ou não apreciação do pedido de
reconsideração, sendo competente para apreciar o recurso a autoridade hierarquicamente
superior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão.

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§ 1º - Entende-se indeferido, para todos os efeitos, o recurso que não for examinado pela
autoridade competente, no prazo de trinta dias do seu encaminhamento pelo policial militar
interessado.
§ 2º - Acolhido o recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.
§ 3º - O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente,
em despacho fundamentado.
Prescrição do Direito de Requerer
Art. 97 - O direito de requerer prescreve em cinco anos, quanto aos atos de demissão e de
cassação de inatividade ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes da relação
funcional e nos demais casos em cento e vinte dias.
Parágrafo único - O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado
ou da ciência, pelo policial militar, quando não for publicado.
Suspensão da Prescrição
Art. 98 - O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, suspendem a prescrição
administrativa, recomeçando a correr, pelo restante, no dia em que cessar a causa da suspensão.
Art. 99 - São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo, salvo quando o
policial militar provar evento imprevisto, alheio à sua vontade, que o impediu de exercer o direito
de petição.

Revisão dos Atos Ilegais da Administração


Art. 100 - A administração deverá rever seus atos a qualquer tempo, quando eivados de
ilegalidade.

SEÇÃO IV - DOS DIREITOS POLÍTICOS


Nota: Constituição Federal.
DOS DIREITOS POLÍTICOS
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto,
com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
(...)
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito,
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
Direitos Políticos
Art. 101 - Os policiais militares são alistáveis como eleitores e elegíveis segundo as regras
seguintes:
I - se contar com menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
Nota: esse afastamento é exoneração do serviço público, em caráter de nitivo, já no momento da
homologação da candidatura.

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II - se contar mais de dez anos de serviço será, ao se candidatar a cargo eletivo, três meses
antes da data limite para realização das convenções dos partidos políticos, agregado ex of cio e
considerado em gozo de licença para tratar de interesse particular; se eleito, passará,
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade, fazendo jus a remuneração
proporcional ao seu tempo de serviço.
Nota: através de uma Emenda dos Deputados Capitão Tadeu e Capitão Fábio, os militares
estaduais poderiam retornar ao serviço ativo, após o mandato eletivo. Entretanto, decisão do
Tribunal de Justiça da Bahia considerou inconstitucional esta lei. Hoje, o militar estadual que se
eleger, tendo mais de 10 anos de serviço, irá para a reserva remunerada, proporcional ao tempo de
serviço e não mais retornará à ativa. Vide comentários no art. 14, deste Estatuto.
Proibição de Filiação a Partido Político
Parágrafo único - Enquanto em atividade, os policiais militares não podem liar-se a partidos
políticos.
Nota 1: Constituição Federal.
Art. 142. (...).
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar liado a partidos políticos; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
Nota 2: como os policiais militares são alistáveis como eleitores e elegíveis, mas não podem se
liar a partido político, condição esta obrigatória para um eleitor poder ser elegível, o Tribunal
Superior Eleitoral editou uma Resolução estabelecendo que o PM/BM pode se candidatar a cargo
eletivo sem precisar se liar. Para tanto, o PM/BM se inscreve no partido político durante a
convenção partidária.
RESOLUÇÃO Nº 21.787, DE 1º DE JUNHO DE 2004.
CONSULTA. MILITAR DA ATIVA. CONCORRÊNCIA. CARGO ELETIVO. FILIAÇÃO PARTIDÁRIA.
INEXIGIBILIDADE. RESOLUÇÃO-TSE Nº 21.608/2004, ART. 14, § 1º.
1. A liação partidária contida no art. 14, § 3º, V, Constituição Federal não é exigível ao militar da
ativa que pretenda concorrer a cargo eletivo, bastando o pedido de registro de candidatura após
prévia escolha em convenção partidária (Res.-TSE nº 21.608/2004, art. 14, § 1º).
Nota 3: Desincompatibilização de Militar Estadual para Participar de Eleição. Militar Sem Função
de Cmd°.
O militar estadual deve ser afastado no momento em que o partido requerer o Registro da sua
Candidatura na Justiça Eleitoral.
Fundamentação:
“Consulta realizada por deputado federal. Elegibilidade dos militares. Questionamento a respeito
de qual momento o militar que não exerce cargo de comando deve se afastar de suas atividades
para concorrer a cargo eletivo. Resposta. Afastamento a ser veri cado no momento em que
requerido o registro de candidatura.
1. In casu, questiona-se qual o momento em que o militar elegível que não exerce função de
comando deverá estar afastado de suas atividades para concorrer a cargo eletivo.
2. O prazo xado pelo Estatuto dos Militares para a agregação do militar em geral há de ser
compreendido como o momento em que é requerido o Registro de Candidatura, tendo em vista
que, com a reforma da Lei Eleitoral em 2009, a condição de candidato é obtida com a formalização
do pedido de registro, e não após o seu deferimento pela Justiça Eleitoral, o que garantirá ao

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candidato militar a realização de todos os atos de campanha, mesmo que seu registro esteja ainda
em discussão.
3. Consulta respondida na linha de que o militar elegível que não ocupe função de comando
deverá estar afastado do serviço ativo no momento em que for requerido o seu Registro de
Candidatura.”
(Ac. de 20.2.2018 na CTA 60106664, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho.)
Nota 4: Inelegibilidade.
São Inelegíveis:
LEI COMPLEMENTAR 135, DE 4 DE JUNHO DE 2010
Art.°. (...)
I- (...)
e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial
colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da
pena, pelos crimes: 
(...)
5. de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à
inabilitação para o exercício de função pública; 
7. de trá co de entorpecentes e drogas a ns, racismo, tortura, terrorismo e hediondos; 
(...)
f) os que forem declarados indignos do o cialato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de  8
(oito) anos; 
(...)
o) os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou
judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou
anulado pelo Poder Judiciário; 

SEÇÃO V - DA REMUNERAÇÃO
Nota: DECRETO-LEI 667/1969.
(...)
Art. 24-A. Observado o disposto nos arts. 24-F e 24-G deste Decreto-Lei, aplicam-se aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes normas gerais relativas à
inatividade:  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) 
I - a remuneração na inatividade, calculada com base na remuneração do posto ou da graduação
que o militar possuir por ocasião da transferência para a inatividade remunerada, a pedido, pode
ser:  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
a) integral, desde que cumprido o tempo mínimo de 35 (trinta e cinco) anos de serviço, dos quais
no mínimo 30 (trinta) anos de exercício de atividade de natureza militar; ou    (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
b) proporcional, com base em tantas quotas de remuneração do posto ou da graduação quantos
forem os anos de serviço, se transferido para a inatividade sem atingir o referido tempo
mínimo;  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)

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II - a remuneração do militar reformado por invalidez decorrente do exercício da função ou em
razão dela é integral, calculada com base na remuneração do posto ou da graduação que possuir
por ocasião da transferência para a inatividade remunerada;  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
III - a remuneração na inatividade é irredutível e deve ser revista automaticamente na mesma data
da revisão da remuneração dos militares da ativa, para preservar o valor equivalente à
remuneração do militar da ativa do correspondente posto ou graduação; e   (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
IV - a transferência para a reserva remunerada, de ofício, por atingimento da idade-limite do posto
ou graduação, se prevista, deve ser disciplinada por lei especí ca do ente federativo, observada
como parâmetro mínimo a idade-limite estabelecida para os militares das Forças Armadas do
correspondente posto ou graduação.  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Parágrafo único. A transferência para a reserva remunerada, de ofício, por inclusão em quota
compulsória, se prevista, deve ser disciplinada por lei do ente federativo.    (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
Remuneração do Militar Estadual
Art. 102 - A remuneração dos policiais militares é devida em bases estabelecidas em legislação
peculiar, compreendendo:
I - na ativa:
1. vencimentos constituído de:
a) soldo;
b) grati cações.
Nota 1: SUBSÍDIO
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
(…)
ART. 39.
(...)
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários
Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio xado em parcela única,
vedado o acréscimo de qualquer grati cação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou
outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
(...)
Segurança Pública
 Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos
seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
104, de 2019)
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(...)
Guarda Municipal
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
Subsídio
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo
será xada na forma do § 4º do art. 39.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Nota 2: CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. SOLDO IGUAL AO SALÁRIO MÍNIMO.
Constituição Estadual.
(...)
Art. 47 - Lei disporá sobre a isonomia entre as carreiras de policiais civis e militares, xando os
vencimentos de forma escalonada entre os níveis e classes, para os civis, e correspondentes
postos e graduações, para os militares.
§ 1º - O soldo nunca será inferior ao salário mínimo xado em lei.
Nota 3: CONSTITUIÇÃO FEDERAL: PROIBIÇÃO DE EQUIPARAR SOLDO A SALÁRIO MÍNIMO
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, (...):
IV - salário mínimo, xado em lei, nacionalmente uni cado, capaz de atender a suas necessidades
vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário,
higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer m; (os grifos são nossos).
Nota 4: JURISPRUDÊNCIA DO STF: Soldo Abaixo do Salário Mínimo.
JURISPRUDÊNCIA.
• Súmula Vinculante 16 - "Os arts. 7º , IV , e 39 , § 3º (redação da EC 19 /98), da Constituição,
referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor público".
“Estado do Rio Grande do Sul. Constituição Estadual. Art. 29, I, que assegura aos servidores
militares vencimento básico nunca inferior ao salário mínimo xado pela união.
Inconstitucionalidade formal. (...), havendo de entender-se, entretanto, como referida à
remuneração global do servidor, visto destinar-se a assegurar o atendimento das necessidades
vitais básicas deste, sendo vedada, ademais, sua vinculação para qualquer m.
Inconstitucionalidade que se declara, no art. 47 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, da
referência feita ao inciso I do art. 29 da mesma Carta. (RE 198.982, Rel. Min. Ilmar Galvão,
julgamento em 5-8-1998, Plenário, DJ de 19-4-2002.).
• “Servidor público. Piso de vencimento. Vinculação ao salário mínimo. O art. 7º, IV, da
Constituição Federal, refere-se à remuneração, e não somente ao salário-base. Jurisprudência
assentada.” (RE 522.661-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 6-11-2007, Segunda Turma,
DJE de1º-2-2008.)
•“O Supremo assentou o entendimento de que não é possível a vinculação do piso-base ao
salário-mínimo, nos termos do disposto na parte nal do inciso IV do art. 7º da Constituição do
Brasil.” (AI 763.641-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 17-11-2009,
Segunda Turma, DJE de 4-12-2009.)
2. Indenizações.
II. na inatividade, proventos constituídos das seguintes parcelas:
a) soldo ou quotas de soldo

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b) grati cações incorporáveis.
§ 1º - São grati cações a que faz jus o policial militar no serviço ativo:
a) pelo exercício de cargo de provimento temporário;
b) natalina;
c) adicional por tempo de serviço, sob a forma de anuênio;
d) adicional por exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;
e) adicional por prestação de serviço extraordinário;
f) adicional noturno;

Alínea “g” Revogada pelo art 6º da lei 14.186, de 15/01/20


g) adicional de inatividade;
Nota: a alínea g), do Art. 102, 1°, foi revogada pelo Art. 6° da Lei 14.186, de 15/1/2020. Entretanto, o
parágrafo único do Art 7°, dessa mesma Lei, considera em vigor até 31/12/2021, exclusivamente
para garantir o Direito Adquirido de quem fechar o tempo até 31/12/2021.
Vide nota no Art. 116.
h) grati cação de atividade policial militar;
i) honorários de ensino.
CET para Praças – Conquistado com Participação do Capitão
j) Grati cação por Condições Especiais de Trabalho - CET;
Nota: Alínea "j" acrescida pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
k) Grati cação pelo Exercício Funcional em Regime de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva
RTI.".
Nota 1: Alínea "k" acrescida pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Nota 2: a inclusão do CET e do RTI na composição dos vencimentos dos PMs foi uma vitória da
luta de todos nós PMs/BMs, que começou em maio de 2008, com a participação do Deputado
Capitão Tadeu, dos voluntários do Observatório da Cidadania e de todas as Associações de
O ciais e Praças, da capital e interior, que exigíamos melhores vencimentos.
§ 2º - São indenizações devidas ao policial militar no serviço ativo:
a) ajuda de custo;
b) diária;
c) transporte;
d) transporte de bagagem;
e) auxílio acidente;
f) auxílio moradia;
g) auxílio invalidez;
h) auxílio fardamento.
§ 3º - O policial militar fará jus, ainda, a seguro de vida ou invalidez permanente em face de
riscos pro ssionais custeado integralmente pelo Estado.
Cargo de Provimento

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Art. 103 - O policial militar terá direito a perceber, pelo exercício do cargo de provimento
temporário, grati cação equivalente a 30% (trinta por cento) do valor correspondente ao símbolo
respectivo ou optar pelo valor integral do símbolo, que neste caso, será pago como vencimento
básico enquanto perdurar a investidura ou ainda pela diferença entre este e o soldo respectivo.
Substituição de Função
Parágrafo único - O policial militar substituto perceberá, a partir do décimo dia consecutivo, a
remuneração do cargo do substituído, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, sendo-
lhe facultado exercer qualquer das opções previstas neste artigo.
Art. 104 Revogado pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
Estabilidade Econômica
Art. 104 - Ao policial militar que tiver exercido, por dez anos contínuos ou não, cargo de
provimento temporário, é assegurada estabilidade econômica, consistente no direito de continuar
a perceber, no caso de exoneração ou dispensa, como vantagem pessoal, retribuição equivalente
a 30% (trinta por cento) do valor do símbolo correspondente ao cargo de maior hierarquia que
tenha exercido por mais de dois anos ou a diferença entre o maior valor e o vencimento do cargo
de provimento permanente.
§ 1º - O direito à estabilidade econômica constitui-se com a exoneração ou dispensa do cargo
de provimento temporário, sendo o valor correspondente xado neste momento.
§ 2º - A vantagem pessoal por estabilidade econômica será reajustada sempre que houver
modi cação no valor do símbolo em que foi xada, observando-se as correlações e
transformações estabelecidas em Lei.
§ 3º - O policial militar bene ciado pela estabilidade econômica que vier a ocupar outro cargo de
provimento temporário deverá optar, enquanto perdurar esta situação entre a vantagem pessoal
já adquirida e o valor da grati cação pertinente ao exercício do novo cargo.
§ 4º - O policial militar bene ciado pela estabilidade econômica que vier a ocupar, por mais de
dois anos, outro cargo de provimento temporário, poderá obter a modi cação do valor da
vantagem pessoal, passando esta a ser calculada com base no valor do símbolo correspondente
ao novo cargo.
§ 5º - o valor da estabilidade econômica não servirá de base para cálculo de qualquer outra
parcela remuneratória.
Nota: este artigo tratava da estabilidade econômica para quem tivesse exercido, por dez anos
contínuos ou não, cargo de provimento temporário. A Lei 13.471 de 30/12/15, extinguiu esse direito
para o militar estadual que ingressar na corporação, a partir de 01/01/16.
Para os militares estaduais que ingressaram nas corporações até 31/12/15, foi mantida a
estabilidade econômica, nos termos a seguir:
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 2, DE 28/12/15 – Publicado no DOE 31/12/15
Art. 3º- Ao servidor ocupante de cargo público efetivo e ao empregado público que tenha
ingressado no serviço público estadual até a data de publicação desta Emenda Constitucional, e
que exercer cargos em comissão, funções de con ança ou mandato eletivo estadual, ca
assegurado o direito de continuar a perceber, no caso de exoneração, dispensa ou término do
mandato eletivo, vantagem pessoal a ser calculada na forma da lei, observados os critérios da
tabela a seguir:
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Parágrafo único – Para efeito de integralização do tempo necessário à xação da vantagem
pessoal de que trata o caput deste artigo, é permitida aos militares estaduais a soma de 02 (dois)
períodos de exercício em cargos sucessivos, xando-se, nesta hipótese, a vantagem pelo menor
valor.
Art. 4º - Ao servidor ocupante de cargo público efetivo estadual e ao empregado
público que, até a data de publicação desta Emenda Constitucional, tenha cumprido o requisito
temporal de exercício, por 10 (dez) anos, contínuos ou não, de cargos em comissão, funções de
con ança ou mandato eletivo estadual, é assegurado, independente de exoneração, dispensa ou
término do mandato, o direito de continuar a perceber, como vantagem pessoal, o valor do
vencimento ou subsídio correspondente ao mandato ou cargo de maior hierarquia que, até aquela
data, já tenha exercido por mais de 02 (dois) anos contínuos, obedecido para cálculo o dispositivo
na Lei até então vigente.
Lei 13.471 de 30/12/15, publicado no DOE em 31/12/15
Art. 9º- Ao militar estadual que tenha ingressado na Corporação até a data da publicação desta
Lei e que exercer cargos de provimento temporário é assegurada estabilidade econômica,
consistente no direito de continuar a perceber, no caso de exoneração ou dispensa, como
vantagem pessoal, retribuição equivalente a 30% (trinta por cento) do valor do símbolo, ou a
diferença entre o maior valor e o vencimento do cargo de provimento permanente, observados os
critérios da tabela a seguir:

Período de exercício,
contínuo ou não, de cargos Período exigido de Período total de exercício de
em comissão, funções de exercício contínuo de cargos em comissão, funções
con ança ou mandato cargo ou mandato eletivo de con ança ou mandato
eletivo estadual estadual no qual se dará a eletivo estadual necessário
completado até a data de xação da vantagem para a concessão de
publicação desta Emenda pessoal (em anos) vantagem pessoal (em anos)
Constitucional (em anos)
acima de 09 2,5 10,5
de 08 a 09 3 11
de 07 a 08 3,5 11,5
de 06 a 07 4 12
de 05 a 06 4,5 12,5
de 04 a 05 5 13
de 03 a 04 5,5 13,5
de 0 a 03 6 14
§ 1º - Para efeito de integralização do tempo necessário à xação da vantagem pessoal de que
trata o caput deste artigo, é permitida aos militares estaduais a soma de 02 (dois) períodos de
exercício em cargos sucessivos, xando-se, nesta hipótese, a vantagem pelo menor valor.
§ 2º - O direito à estabilidade econômica constitui-se com a exoneração ou dispensa do cargo de
provimento temporário, sendo o valor correspondente xado neste momento.

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§ 3º - A vantagem pessoal por estabilidade econômica será reajustada sempre que houver
modi cação no valor do símbolo em que foi xada, observando-se as correlações e transformações
estabelecidas em Lei.
§ 4º - O militar estadual bene ciado pela estabilidade econômica, que vier a ocupar outro cargo
de provimento temporário, deverá optar, enquanto perdurar essa situação, entre a vantagem
pessoal já adquirida e o valor da grati cação pertinente ao exercício do novo cargo.
§ 5º - O militar estadual bene ciado pela estabilidade econômica que vier a ocupar outro cargo
de provimento temporário poderá obter a modi cação do valor da vantagem pessoal, passando
esta a ser calculada com base no valor do símbolo correspondente ao novo cargo exercido,
observados os critérios da tabela a seguir:
§ 6º - O valor da estabilidade econômica não servirá de base para cálculo de qualquer outra
parcela remuneratória.
Período de exercício contínuo de novo Período total de exercício contínuo de novo
cargo de provimento temporário, após a cargo de provimento temporário exigido
aquisição da estabilidade, completado até para a modi cação da estabilidade
a data de publicação desta Lei (em meses). econômica (em anos).
acima de 18 2,5
de 12 a 18 3,0
de 06 a 12 3,5
de 0 a 06 4,0

§ 7º - O militar estadual bene ciado pela estabilidade econômica, na forma do caput deste artigo,
terá o adicional por tempo de serviço a que faça jus, calculado sobre o valor do símbolo do cargo
em que tenha se estabilizado, quando for este superior ao soldo do posto ou graduação que
ocupe.
(...)
Art. 13 - É assegurado o direito à vantagem pessoal de estabilidade econômica, bem como à sua
modi cação, aos servidores públicos civis e aos militares estaduais que, até a data de publicação
desta Lei, tenham cumprido todos os requisitos para a obtenção desses direitos com base nos
critérios da legislação então vigente.
Parágrafo único - Para a aplicação da regra prevista no caput deste artigo, considera-se adquirido
o direito à estabilidade econômica ou à sua modi cação com o cumprimento do requisito temporal
exigido, independente de dispensa, exoneração do cargo ou término do mandato.
Tempo de Serviço no Parlamento – Lei dos Deputados Capitão Tadeu e Capitão Fábio
Art. 104-A - No caso de policiais militares transferidos, compulsoriamente, para a reserva
remunerada em razão de diplomação para cargo eletivo, previsto no art. 14, § 8º, II da
Constituição Federal, o tempo de exercício do cargo eletivo será computado, ao nal do exercício
e a partir de então, para revisão dos respectivos proventos de reservistas, inclusive quanto ao
adicional por tempo de contribuição.
§ 1º - O tempo de serviço prestado no cargo eletivo estadual será contado para todos os efeitos
legais.
Nota 1: redação de acordo com o art. 8º da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.

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Nota 2: redação original: "§ 1º - O tempo de serviço prestado no cargo eletivo será contado para
todos os efeitos legais, inclusive para integralização do decênio aquisitivo do direito à vantagem
prevista no art. 104 da Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001, cuja xação do valor será feita, no
caso de permanência neste cargo por mais de 02 (dois) anos, no símbolo correspondente ao cargo
de provimento temporário da Polícia Militar que mais se aproxime do valor percebido no cargo
eletivo e o período decenal."
Nota 3: CF - Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:   
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de
serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
§ 2º - A e cácia das disposições deste artigo e seus parágrafos é garantida àqueles que
estiverem em exercício de mandato eletivo a partir da publicação desta Lei e ca condicionada ao
recolhimento, pelo interessado, durante o exercício do cargo eletivo, de contribuição mensal para
o FUNPREV, sobre a diferença entre o valor dos proventos de reservista percebidos e aquele dos
vencimentos de que trata este artigo.
Nota: Artigo 104-A, caput e § 2º foram acrescidos pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
13° Salário
Art. 105 - A grati cação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o
policial militar ativo zer jus, no mês de exercício, no respectivo ano, considerando a fração igual
ou superior a quinze dias como mês integral, não servindo de base para cálculo de qualquer
parcela remuneratória.
§ 1º - A grati cação será paga no mês de dezembro de cada ano, cando assegurado o seu
adiantamento no mês do aniversário do servidor policial militar, em valor não excedente à metade
da remuneração mensal percebida, salvo opção expressa do bene ciário manifestada com a
antecedência mínima de trinta dias da data do seu aniversário para percepção da vantagem no
ensejo das suas férias ou época em que o funcionalismo público em geral a perceba.
Nota 1: redação do § 1º do art. 105 de acordo com o art. 1º da Lei nº 8.639, de 15 de julho de
2003.
Nota 2: redação original: "§ 1º - A grati cação será paga até o dia vinte do mês de dezembro de
cada ano ou no ensejo das férias do policial militar, sempre que este requerer até trinta dias antes
do período de gozo, não podendo exceder à metade da remuneração por este percebida no mês."
13° Salário para Inativos
§ 2º - Ao policial militar inativo, com exceção da reserva não remunerada, será devida a
grati cação natalina em valor equivalente aos respectivos proventos.
§ 3º - Ao policial militar exonerado ou demitido será devida a grati cação na proporcionalidade
dos meses de efetivo exercício, calculada sobre a remuneração do mês do afastamento do
serviço.
§ 4º - Na hipótese de ter havido adiantamento do valor superior ao devido no mês da
exoneração ou demissão, o excesso será devolvido, no prazo de trinta dias, ndo o qual, sem
devolução, será o débito inscrito na dívida ativa.

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Adicional por Tempo de Serviço
Art. 106 - O policial militar com mais de cinco anos de efetivo exercício no serviço público terá
direito por anuênio, contínuo ou não, à percepção de adicional calculado à razão de 1% (um por
cento) sobre o valor do soldo do cargo que é ocupante, a contar do mês em que o policial militar
completar o anuênio.
§ 1º - Para efeito desta grati cação, considera-se de efetivo exercício o tempo de serviço
prestado, sob qualquer regime de trabalho, na administração pública estadual, suas autarquias,
fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
§ 2º - Para o cálculo do adicional não serão computadas quaisquer parcelas pecuniárias, ainda
que incorporadas ao vencimento para outros efeitos legais.
§ 3º - Revogado pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de Dezembro de 2015.
§ 3º - O policial militar bene ciado pela estabilidade econômica na forma do art. 104 desta Lei,
terá o adicional por tempo de serviço a que faça jus calculado sobre o valor do símbolo do cargo
em que tenha se estabilizado, quando for este superior ao soldo do posto ou graduação que
ocupe.
Adicional de Insalubridade
Art. 107 - Os policiais militares que trabalharem com habitualidade em condições insalubres,
perigosas ou penosas farão jus ao adicional correspondente, conforme de nido em regulamento.
§ 1º - O direito aos adicionais de que trata este artigo cessa com a eliminação das condições ou
dos riscos que deram causa à concessão.
§ 2º - Haverá permanente controle da atividade do policial militar em operações ou locais
considerados insalubres, perigosos ou penosos.
Licença Gestante de 6 Meses – Lei do Deputado Capitão Tadeu

§ 3º - A policial militar gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e lactação,
das operações, condições e locais previstos neste artigo, para exercer suas atividades em locais
compatíveis com o seu bem-estar, sendo-lhe assegurada a licença-maternidade de 180 (cento e
oitenta) dias.
Nota 1: este § 3º foi aprovado, através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu ao Projeto de
Lei n 18.627/2010, que virou a Lei no 11.920, de 29 de junho de 2010, para garantir às PM's/BM's
femininas dois meses a mais de licença maternidade, passando de 4 para 6 meses.
Nota 2: redação de acordo com o art. 3º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 3: redação original: "§ 3º - A policial militar gestante ou lactante será afastada, enquanto
durar a gestação e a lactação, das operações, condições e locais previstos neste artigo, para
exercer suas atividades em outros locais."
Serviço Extraordinário
Art. 108 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por
cento) em relação à hora normal de trabalho, incidindo sobre o soldo e a grati cação de atividade
policial ou outra que a substitua, na forma disciplinada em regulamento.
Parágrafo único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender
situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas diárias, podendo
ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção.
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Serviço Noturno
Art. 109 - O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre vinte e duas horas de um
dia e cinco do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de cinqüenta por cento sobre o soldo na
forma da regulamentação correspondente.
Parágrafo único - Tratando-se de serviço extraordinário, o acréscimo a que se refere este
artigo incidirá sobre a remuneração prevista no artigo anterior.
GAP e Carga Horária Semanal de Serviço.
Art. 110 - A grati cação de atividade policial militar será concedida ao policial militar a m de
compensá-lo pelo exercício de suas atividades e os riscos dele decorrentes, considerando,
conjuntamente, a natureza do exercício funcional, o grau de risco inerente às atribuições normais
do posto ou graduação e o conceito e nível de desempenho do policial militar.
Nota: Constituição Estadual.
(...)
Art. 47 - Lei disporá sobre a isonomia entre as carreiras de policiais civis e militares, xando os
vencimentos de forma escalonada entre os níveis e classes, para os civis, e correspondentes
postos e graduações, para os militares.
(...)
§ 2º- O limite mínimo de grati cação devida aos praças pelo exercício da atividade policial-militar
nunca será inferior a sessenta e cinco por cento do máximo xado em lei.
Níveis de GAP
§ 1º - A grati cação será escalonada em referências de I a V, com xação de valor para cada
uma delas sendo concedida ou alterada para as referências III, IV ou V em razão, também, da
remuneração do regime de trabalho de quarenta horas semanais a que o policial militar cará
sujeito.
Nota 1: quem recebe GAP III, IV e V deve trabalhar 40 horas por semana. A lei diz 40 h por
semana. Note que não diz por mês.
Assim, não conte as horas trabalhadas por mês. Cada mês tem uma quantidade diferente de
semanas. Se contar por mês dará errada a conta.
Não existe na lei 160h ou 180h por mês, mas sim 40h por semana. Esse detalhe é importante!
Conte de segunda feira, a partir de 8h, até a segunda feira seguinte, até 8h. Deve somar 40h na
semana.
Recomece a contar na segunda até a segunda feira seguinte e assim sucessivamente. A média
deve ser 40 horas por semana.
Nota 2: REGRAS PARA COMPENSAÇÃO E COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
INSTRUÇÃO NORMATIVA PROCEDIMENTAL N.º 01-CG/13, O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA
MILITAR DA BAHIA,
(..)
Art. 3º - A complementação da carga horária semanal, quando necessária para o atendimento das
40h previstas, deverá ocorrer, preferencialmente, no próximo 2º dia de folga (nos casos de regime
de escala), ou ser computada em banco de horas, sendo que a referida complementação deverá
ocorrer no período máximo de 12 semanas;

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Art. 4º - A compensação, nos casos de extrapolação da carga horária por necessidade do serviço,
deverá ocorrer na primeira oportunidade do período (semana) seguinte;
(...)
Alfredo Braga de Castro Cel PM - Comandante Geral
Nota 3: Princípios Jurídicos da Razoabilidade e da Proporcionalidade, que podem e devem ser
Aplicáveis na complementação de horas:
1- ao escalar na complementação, é recomendável que se noti que o militar estadual com
antecedência, para não atrapalhar a vida familiar do escalado;
2- respeitar um dia de folga na semana, pelo menos;
3- Não escalar em todos os nais de semana;
4- Na complementação de horas, os serviços noturnos, feriados e nais de semana, devem ter
uma carga horária menor, em relação ao que se deve complementar;
5- Por acordo, vale o que for acordado e aceito por ambas as parte.
6. No serviço de complementação, o PM/BM tem direito ao auxílio transporte e auxílio
Alimentação. O cálculo atual feito para o Auxílio Alimentação, não prevê o serviço de
complementação.
Sobre os Princípios Jurídicos, o grande Jurista Bandeira de Mello assim esclareceu:
"Violar um princípio é muito mais grave que transgredir uma norma qualquer. A desatenção ao
princípio implica ofensa não apenas a um especí co mandamento obrigatório mas a todo o sistema
de comandos. É a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade, conforme o escalão do
princípio atingido, porque representa insurgência contra todo o sistema, subversão de seus valores
fundamentais, contumélia irremissível a seu arcabouço lógico e corrosão de sua estrutura mestra."
Nota 4: CÔMPUTO DAS 40 HS SEMANAIS DE SERVIÇO
Portaria
N° 067-CG/11, do Comando Geral da PMBA
Art. 10 – O tempo previsto para a duração dos serviços constantes nesta Portaria refere-se ao
tempo de permanência no serviço, excluído o necessário à locomoção do policial ou bombeiro
militar e sua apresentação para pronto emprego.
Nota 5: Princípios Jurídicos Universais e Naturais do Trabalho
Considera-se hora trabalhada, de acordo com o art 10 da Portaria N° 067- CG/11, o " (...) tempo de
permanência no serviço (...)", excluído o tempo de locomoção até apresentação.
O tempo de locomoção entre a casa e o trabalho, e vice-versa, não conta como hora trabalhada,
mas conta como acidente de trabalho.
Assim, deve ser enquadrado nas 40h/semanais o seguinte:
1) Horário estabelecido em qualquer escala de serviço para início e término do serviço;
2) Horário em que o subordinado for chamado para se apresentar no local de trabalho ou para
cumprir alguma missão, desse a apresentação até a liberação;
3) Horário que extrapolar o previsto na escala lavrando agrante ou em diligência continuada que
ultrapasse o horário estabelecido;
4) Horário de reuniões, paradas e instrução;
5) Tempo entre o horário determinado para apresentação para deslocamento para missão, até a
liberação;
6) Tempo destinado a apresentação na Justiça, Delegacia de Polícia ou
Ministério Público;
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7) Tempo em que é ouvido em Sindicância, PDS, PAD, IP ou IPM. Aplica-se, também, aos
Encarregados das apurações.
8) Tempo que car de prontidão, de sobre aviso, em casa, a disposição do
Superior.
Por m, registro que o Art 2º da mesma Portaria estabelece que "A jornada diária de trabalho do
militar estadual será contemplada com turnos de serviço com duração prevista para 06, 08, ou 12
horas consecutivas, conforme o caso, não podendo exceder ao limite legal de 40 horas semanais,
de acordo com a necessidade do serviço, considerando-se o mês de trinta dias.
Nota 6: DIREITO À FOLGA DO SERVIÇO
Portaria N° 067-CG/11, do Comando Geral da PMBA
(...)
"Art. 3º– Entende-se por folga o período de descanso compreendido entre o término do turno
trabalhado e o início do próximo turno de trabalho contemplados em uma Escala de Serviço.
§ 1º – Só fará jus à respectiva folga o militar estadual que efetivamente prestar o serviço que lhe
confere o benefício.
§ 2º – O militar estadual que deixar de comparecer ao serviço não terá o direito ao benefício da
folga, devendo ser empregado nos dias em que estiver fora de Escala, e em turnos compatíveis e
necessários à complementação da carga horária semanal de 40 horas."
Esse assunto tem despertado muita controvérsia.
Diz o dispositivo que a folga só será concedida a quem efetivamente prestar serviço. E se não
prestar, deve trabalhar em outro dia para compensar o (s) dia(s) ausente(s).
Aí surge uma questão: e a falta ao serviço por licença médica?
Alguns cmts consideram como dias não trabalhados e exigem a complementação em dia que
seria a folga.
Essa complementação é exigida, quando exigida, para poucos dias de licença médica. Quando se
trata de semanas ou meses de dispensa médica, não se faz a exigência de complementação na
folga. O que por si só já demonstra que o assunto não é pací co. Por que não se exige a
complementação quando a dispensa é de muitos dias, e se exige para poucos dias?
Na verdade, é preciso uma regulamentação mais adequada acerca do atestado médico para
evitar que se dê interpretações diversas sobre se a dispensa médica deve ser compensada, ou
não.
Eu entendo que o PM/BM não deve ter que compensar na folga com serviço os dias de licença
médica, salvo se a licença for para não exercer atividade operacional e permitir que se exerça
atividade administrativa.
Todos são honestos até que se prove o contrário. Havendo suspeita fundada de atestado médico
falso, forjado, que se abra uma investigação, mas não deve tratar a todos com descon ança.
§ 2º, Lei do Deputado Capitão Tadeu.
GAP para Preso.
Casos de Perda da GAP
§ 2º - O Policial Militar perderá o direito a grati cação quando afastado do exercício das funções
inerentes ao seu posto ou graduação, salvo nas hipóteses de férias, núpcias, luto, instalação,
trânsito, licença gestante, licença paternidade, licença para tratamento de saúde, cumprimento de

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sentença penal condenatória não transitada em julgado e licença prêmio por assiduidade, esta
última se a grati cação vier sendo percebida há mais de 06 (seis) meses.
Nota 1: Lei do Deputado Capitão Tadeu. Aprovou o pagamento da GAP a militar estadual
enquanto estiver cumprindo pena privativa de liberdade e não for julgado em de nitivo. Argumento
utilizado: PRINCÍPIO DA INOCÊNCIA PRESUMIDA.
Nota 2: redação de acordo com o art. 3º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 3: redação original: "§ 2º - O policial militar perderá o direito a grati cação quando afastado
do exercício das funções inerentes ao seu posto ou graduação, salvo nas hipóteses de férias,
núpcias, luto, instalação, trânsito, licença gestante, licença paternidade, licença para tratamento de
saúde e licença prêmio por assiduidade, esta última se a grati cação vier sendo percebida há mais
de seis meses."
§ 3º revogado pelo art. 6º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Paridade entre Reajustes do Soldo e da GAP. Revogado
§ 3º - Os valores da grati cação de atividade policial militar serão revistos na mesma época e no
mesmo percentual de reajuste do soldo.
Nota 1: § 3º revogado pelo art. 6º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Isso signi ca que o governo poderá reajustar o soldo e não reajustar a GRATIFICAÇÃO DE
ATIVIDADE POLICIAL – GAP.
Nota 2: o deputado Cap Tadeu apresentou Emenda para manter a Paridade, em termos de
reajuste, entre o Soldo e a GAP. Infelizmente, os demais deputados não acataram.
Incorporação da GAP na Inatividade
§ 4º - A Grati cação de Atividade Policial Militar incorpora-se aos proventos de inatividade
quando percebida por 05 (cinco) anos consecutivos ou 10 (dez) interpolados, sendo xada na
Referência de maior valor percebida por, pelo menos, 12 (doze) meses contínuos, ou a média
destes, sendo assegurada a melhor opção de maior vantagem que se apresente ao Policial
Militar.
Nota 1: redação de acordo com o art. 3º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 2: redação original: "§ 4º - A grati cação de atividade policial militar incorpora-se aos
proventos de inatividade quando percebida por cinco anos consecutivas ou dez interpolados,
calculados pela média percentual dos últimos doze meses imediatamente anteriores ao mês civil
em que for protocolado o pedido de inativação ou àquele em que for adquirido o direito à
inatividade."
§ 5º - Fica assegurada aos atuais policiais militares a incorporação, aos proventos de
inatividade, da grati cação de atividade policial militar, qualquer que seja o seu tempo de
percepção.
§ 6º - Na hipótese de nomeação para exercício de cargo de provimento temporário, o
pagamento da grati cação somente será mantido se o cargo em que esta se efetivar for
estabelecido em Lei, como sendo policial militar ou de natureza policial militar e na hipótese de
substituição de cargo de provimento temporário o policial militar perceberá, durante tal período, a
grati cação do substituído.
§ 7º - O cálculo previsto no § 4º deste artigo será efetuado observando-se o quanto xado no
art. 92, incisos III e IV, deste diploma legal.
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Nota: § 7º acrescido pelo art. 4º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
GAP Integral. Incapacidade De nitiva. Lei Deputado Capitão Tadeu
§ 8º - Na reforma por incapacidade de nitiva decorrente da hipótese prevista no inciso I do art.
179 desta Lei, a grati cação de atividade policial militar será incorporada aos proventos de
inatividade, independentemente do tempo de percepção, na referência de maior valor percebida.
Nota 1: § 8º acrescido pelo art. 4º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 2: este §8º foi aprovado, através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu ao Projeto de
Lei n 18.627/2010, que virou a Lei no 11.920, de 29 de junho de 2010 para garantir a GAP integral
aos PMs com menos de cinco anos de serviço reformados por incapacidade de nitiva.
Grati cação pelo Exercício Funcional em Regime de Tempo Integral e Dedicação
Exclusiva - RTI
Art. 110-A - A Grati cação pelo Exercício Funcional em Regime de Tempo Integral e Dedicação
Exclusiva - RTI poderá ser concedida aos policiais militares com o objetivo de remunerar o
aumento da produtividade de unidades operacionais e administrativas ou de seus setores ou a
realização de trabalhos especializados.
§ 1º - A grati cação de que trata este artigo poderá ser concedida nos percentuais mínimo de
50% (cinqüenta por cento) e máximo de 150% (cento e cinqüenta por cento), na forma xada em
regulamento.
§ 2º - O Conselho de Políticas de Recursos Humanos - COPE expedirá resolução xando os
percentuais da Grati cação pelo Exercício Funcional em Regime de Tempo Integral e Dedicação
Exclusiva - RTI.
Nota: Artigo 110-A acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
CET - Condições Especiais de Trabalho
Art. 110-B - A Grati cação por Condições Especiais de Trabalho - CET somente poderá ser
concedida no limite máximo de 125% (cento e vinte e cinco por cento) na forma que for xada em
regulamento, com vistas a:
I - compensar o trabalho extraordinário, não eventual, prestado antes ou depois do horário
normal;
II - remunerar o exercício de atribuições que exijam habilitação especí ca ou demorados
estudos e criteriosos trabalhos técnicos;
III - xar o servidor em determinadas regiões. Parágrafo único - O Conselho de Políticas de
Recursos Humanos - COPE expedirá resolução xando os percentuais da Grati cação por
Condições Especiais de Trabalho - CET.
Nota 1: Artigo 110-B acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Nota 2: O Art 110 - B, estabelece que a CET terá um limite máximo de 125%.
A SAEB/COPE) regulamentou os percentuais. (Art. 110-B. Parágrafo único).
• O cial 125%.
• Praça motorista 60%.
• Praça operacional 45%.
• Praça administrativo 25%.

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As Assistências Militares estabelecem percentuais maiores para os Praças, variando entre 100% e
125%.
Na verdade, é um desrespeito, uma desvalorização da atividade m da PM/BM: POR QUE NAS
ASSISTÊNCIAS MILITARES A CET É BEM MAIOR DO QUE QUEM ARRISCA A VIDA NAS RUAS?..
3. Só incorpora na RR se perceber por 5 anos consecutivos ou 10 interpolados.
4.Calcula-se para a RR pela média percentual dos últimos 12 meses anteriores ao pedido de
reserva.
5. No cálculo do SGT e do Sub Ten para os PROVENTOS da RR, o Governo considera o Soldo de
Ten, mas o percentual de Praça que recebia, 60%, 45% e 25%.
Aí é que está a questão:
O Art 92, III, do EPM estabelece os Proventos da RR com a REMUNERAÇÃO INTEGRAL DO
POSTO IMEDIATO. Remuneração integral de Ten é com a CET DE 125%.
Detalhe: se o governo cumprisse a C F, teria que pagar em Subsídio e este seria, para o Ten, no
mínimo, pelo somatório de tudo, inclusive com a CET DE 125%. Nesse caso, o Sgt e o Sub ten da
RR receberiam o "Posto Imediato" com o Subsídio integral de Ten, com o CET DE 125% de Ten no
bojo.
É meu entendimento que cabe ação na Justiça para equiparar todos os percentuais em 125%,
principalmente porque fere:
• o PRINCÍPIO DA EQUIDADE, pela variação de percentuais sem justi cativa razoável.
• Os PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE e da PROPORCIONALIDADE, pois paga um percentual
maior a quem está em Gabinete e um percentual menor a quem realmente está em CET -
Condições Especiais de Trabalho, arriscando a vida na operacionalidade.
Incidência da CET e RTI Sobre o Soldo
Art. 110-C - A Grati cação por Condições Especiais de Trabalho - CET e a Grati cação pelo
Exercício Funcional em Regime de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva - RTI incidirão sobre o
soldo recebido pelo bene ciário e não servirão de base para cálculo de qualquer outra vantagem,
salvo as relativas à remuneração de férias, abono pecuniário e grati cação natalina.
Manutenção deste direito, previsto no Parágrafo Único, por interferência do Deputado
Capitão Tadeu
Parágrafo único - Quando se tratar de ocupante de cargo ou função de provimento temporário,
a base de cálculo será o valor do vencimento do cargo ou função, salvo se o militar optar
expressamente pelo soldo do posto ou graduação.
Nota 1: através do Projeto de Lei no 17.774, de 28 de janeiro de 2009, o governo tentou revogar o
parágrafo único acima. Por interferência do Capitão Tadeu e do Cel Mascarenhas, Comandante
Geral, e por alerta do Capitão Fernando da Associação dos O ciais/Força Invicta, o Governo
decidiu manter este parágrafo.
Nota 2: Artigo 110-C acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Incorporação da CET e RTI na RR. Média dos Últimos 12 Meses
Art. 110-D - Incluem-se na xação dos proventos integrais ou proporcionais as Grati cações por
Condições Especiais de Trabalho - CET e pelo Exercício Funcional em Regime de Tempo Integral
e Dedicação Exclusiva - RTI percebidas por 5 (cinco) anos consecutivos ou 10 (dez) interpolados,
calculados pela média percentual dos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao mês

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civil em que for protocolado o pedido de inativação ou àquele em que for adquirido o direito à
inatividade.
§ 1º - Na incorporação aos proventos de inatividade dos policiais militares somam-se
indistintamente os períodos de percepção da Grati cação pelo Exercício Funcional em Regime de
Tempo Integral e Dedicação Exclusiva - RTI e a Grati cação por Condições Especiais de Trabalho
- CET.
Lei do Deputado Cap Tadeu. CET integral na Reforma por Incapacidade De nitiva
§ 2º - Na reforma por incapacidade de nitiva, as grati cações incorporáveis integrarão os
proventos de inatividade independentemente do tempo de percepção.
§ 3º - Fica assegurada aos policiais militares a contagem de tempo de percepção das vantagens
recebidas a título de grati cações por Condições Especiais de Trabalho e pelo Regime de Tempo
Integral e Dedicação Exclusiva, no período anterior a 1º de janeiro de 2009.
Nota: Artigo 110-D acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Ajuda de Custo
Art. 111 - A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do policial militar
que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio, ou
que se deslocar a serviço ou por motivo de curso, no país ou para o exterior.
§ 1º - Correm por conta da administração as despesas de transporte do policial militar e sua
família.
§ 2º - É assegurada aos dependentes do policial militar que falecer na nova sede, a ajuda de
custo e transporte para a localidade de origem dentro do prazo de cento e oitenta dias, contados
do óbito.
§ 3º - A ajuda de custo não poderá exceder a importância correspondente a quinze vezes o
valor do menor soldo pago, excetuando da regra a hipótese de curso no exterior, competindo a
sua xação ao Governador do Estado.
§ 4º - Não será concedida ajuda de custo:
a) ao policial militar que for afastado para servir em outro órgão ou entidade dos Poderes da
União, de outros Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
b) ao policial militar que for removido a pedido;
c) a um dos cônjuges, sendo ambos servidores estaduais, quando o outro tiver direito à ajuda
de custo pela mesma mudança.
Devolução da Ajuda de Custo
Art. 112 - O policial militar cará obrigado a restituir a ajuda de custo quando,
injusti cadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de trinta dias.
Parágrafo único - Não haverá obrigação de restituir a ajuda de custo nos casos de exoneração
de ofício ou de retorno por motivo de doença comprovada.
Diárias para Alimentação e Hospedagem
Art. 113 - Ao policial militar que se deslocar da sede em caráter eventual ou transitório, no
interesse do serviço, serão concedidas, além de transporte, diárias para atender às despesas de
alimentação e hospedagem, desde que o deslocamento não implique desligamento da sede.

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§ 1º - O total de diárias atribuídas ao policial militar não poderá exceder a cento e oitenta dias
por ano, salvo em casos especiais expressamente autorizados pelo Chefe do Poder Executivo.
§ 2º - O policial militar que receber diárias e não se afastar da sede, sem justi cativa, ca
obrigado a restituí-la integralmente e de uma só vez, no prazo de cinco dias.
Devolução das Diárias
§ 3º - Na hipótese do policial militar retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o
seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo de cinco dias do seu
retorno.
§ 4º - Os valores das diárias de alimentação e hospedagem serão xadas em tabela própria,
considerando os diversos postos e graduações que deverão ser agrupados segundo critérios
estabelecidos em regulamento.
Nota: as diárias são pagas para atender as despesas com alimentação e hospedagem. Se o
PM/BM receber alimentação e hospedagem, legalmente, não fará jus às diárias.

As diárias, quando devidas, devem ser pagas e recebidas antes da viagem para custear as
despesas com alimentação e hospedagem, sem esse recebimento, nenhum PM/BM pode ser
obrigado a custear, com recursos próprios, a hospedagem e alimentação.
Indenização de Transporte
Art. 114 - Conceder-se-á indenização de transporte ao policial militar que realizar despesas com
a utilização de meio próprio de locomoção para execução de serviços externos, na sede ou fora
dela, no interesse da administração, na forma e condições estabelecidas em regulamento.
Auxílio Invalidez
Art. 115 - O policial militar da ativa que venha a ser reformado por incapacidade de nitiva e
considerado inválido, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho, não
podendo prover os meios de sua subsistência, fará jus a um auxílio-invalidez no valor de 25%
(vinte e cinco por cento) do soldo com a grati cação de tempo de serviço, desde que satisfaça a
uma das condições abaixo especi cada, devidamente declaradas por junta o cial de saúde:
I - necessitar de internamento em instituição apropriada, policial militar ou não;
II - necessitar de assistência ou de cuidados permanentes de enfermagem.
§ 1º - Quando, por de ciência hospitalar ou prescrição médica comprovada por Junta Policial
Militar de Saúde, o policial militar em uma das condições previstas neste artigo, receber
tratamento na própria residência, também fará jus ao auxílio-invalidez.
§ 2º - Para continuidade do direito ao recebimento do auxílio-invalidez o policial militar cará
obrigado a apresentar, anualmente, declaração de que não exerce qualquer atividade
remunerada pública ou privada e, a critério da administração, submeter-se periodicamente, a
inspeção de saúde de controle.
§ 3º - No caso de o cial ou praça mentalmente enfermo, a declaração de que trata este artigo
deverá ser rmada por 2 (dois) o ciais da ativa da Polícia Militar.
§ 4º - O auxílio-invalidez será suspenso automaticamente pela autoridade competente, se for
veri cado que o policial militar nas condições deste artigo, exerça ou tenha exercido, após o
recebimento do auxílio, qualquer atividade remunerada, sem prejuízo de outras sanções cabíveis,
bem como for julgado apto em inspeção de saúde a que se refere o parágrafo anterior.

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§ 5º - O policial militar de que trata este capítulo terá direito ao transporte dentro do Estado,
quando for obrigado a se afastar de seu domicílio para ser submetido à inspeção de saúde,
prevista no § 2º deste artigo.
Valor do Auxílio Invalidez
§ 6º - O auxílio-invalidez não poderá ser inferior ao valor do soldo do posto de Sargento PM.
Adicional de Inatividade. Revogado
Art 116 Revogado pelo art 6º da lei 14.186, de 15/01/20
Art. 116 - O adicional de inatividade será calculado e pago mensalmente ao policial militar na
inatividade, incidindo sobre o soldo do posto ou graduação e em função da soma do tempo de
efetivo serviço, com os acréscimos assegurados na legislação em vigor para esse m, nas
seguintes condições:
I - de 30% (trinta por cento), quando o tempo for de 35 (trinta e cinco) anos;
II - de 25% (vinte e cinco por cento), quando o tempo computado for de 30 (trinta) anos;
III - de 5% (cinco por cento), quando o tempo computado for inferior a 30 (trinta) anos.
Parágrafo único - O adicional de inatividade de que trata este artigo será devido
exclusivamente aos policiais militares que tenham ingressado na Instituição até a data da vigência
desta Lei.
Nota 1: só tem Direito ao Adicional de Inatividade quem ingressou na PM até 28/12/2001. E, de
acordo com a lei Estadual 14.186, de 15/01/20, quem fechar as condições de requerer a reserva
remunerada em 31/12/21
O tempo calculado para receber esse Adicional de Inatividade é o de "Efetivo Serviço,". Não conta
o tempo fora da PM/BM. As licenças não gozadas são contadas para efeito de Grati cação de
Inatividade.
Incide só sobre o Soldo. Por isso a importância que havia registrado sobre ser melhor um bom
aumento no Soldo do que um pequeno aumento no Soldo e na GAP.
OBS 1: quem pede RR com menos de 30 anos de “Efetivo Serviço", leva de Adicional de
Inatividade de apenas 5% do Soldo.
OBS 2: quem pede reserva com 30 anos de “Efetivo Serviço”, leva 25% sobre o Soldo na
Inatividade.
OBS 3: quem pede reserva com 35 anos, ou mais, de "Efetivo Serviço", leva 30% de Inatividade.
OBS 4: cabe a cada um avaliar na hora de pedir a RR se vale a pena aguardar mais um pouco e
ganhar 20% ou 25% a mais sobre o Soldo para o resto da vida.
Resumindo: quem usa o tempo averbado para fechar os 30 anos de serviço, perde entre 20 e
25% sobre o soldo, a título de grati cação de inatividade.
Nota 2: TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO
EPM . Art. 201 - Na apuração do tempo de serviço do policial militar será feita a distinção entre
tempo de efetivo serviço e anos de serviço.
§ 1º - Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo computado dia a dia entre a data do
ingresso e a data limite estabelecida para sua contagem ou a data do desligamento do serviço
ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado, devendo ser observadas as seguintes
peculiaridades:

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a) será também computado como tempo de efetivo serviço o tempo passado dia-a-dia pelo
policial militar da reserva remunerada que for convocado para o exercício de funções policiais
militares.
b) o tempo de serviço em campanha é computado pelo dobro, como tempo de efetivo serviço,
para todos os efeitos.
c) não serão deduzidos do tempo de efetivo serviço os períodos em que o policial militar estiver
afastado do exercício de suas funções em gozo de licença prêmio à assiduidade nem nos
afastamentos previstos nos arts. 141, incisos I a VI, 145 incisos IV, V, VIII e IX desta Lei.
d) ao tempo de efetivo serviço de que trata este artigo, apurado e totalizado em dias, será
aplicado o divisor trezentos e sessenta e cinco, para a correspondente obtenção dos anos de
efetivo serviço, até uma casa decimal arredondável para mais;"
Nota 3: EPM. Art. 204 - Entende-se por tempo de serviço em campanha o período em que o
policial militar estiver em operações de guerra.
Parágrafo único - O tempo de serviço passado pelo policial militar no exercício de atividades
decorrentes ou dependentes de operações de guerra, será regulado em legislação especí ca.
Nota 4: o Art 116 foi revogado pelo Art. 6° da Lei 14.186, de 15/1/2020. Entretanto, o parágrafo
único do Art 7°, dessa mesma Lei, considera em vigor até 31/12/2021, exclusivamente para garantir
o Direito Adquirido de quem fechar o tampo até 31/12/2021)
Impenhorabilidade da Remuneração e dos Proventos
Art. 117 - A remuneração e proventos não estão sujeitos a penhora, seqüestro ou arresto,
exceto em casos previstos em Lei.
Igualdade de Soldo entre Ativos e Inativos
Art. 118 - O valor do soldo de um mesmo grau hierárquico é igual para o policial militar da ativa
e da inatividade, ressalvado o disposto no inciso II, do art. 92, desta Lei.
Quotas de Soldo na Inatividade
Art. 119 - Por ocasião de sua passagem para a inatividade, o policial militar terá direito a tantas
quotas de soldo quantos forem os anos de serviço, computáveis para a inatividade até o máximo
de trinta anos, ressalvado o disposto do inciso II, do art. 92, desta Lei.
Parágrafo único - Para efeito de contagem dessas quotas, a fração de tempo igual ou superior
a cento e oitenta dias será considerada um ano.
Nota: quotas é a forma de se calcular o valor da remuneração no momento da inativação.
É a proporcionalidade da remuneração de acordo com o tempo de serviço.
Ex: divide-se a remuneração total por 30 (correspondente aos anos necessários para fechar o
tempo de serviço para a inativação).
Em seguida multiplica-se pelos anos de serviço.
Encontra-se aí a remuneração da inatividade.
Cada ano de serviço corresponde a uma quota
15 anos, 15 quotas. Metade da remuneração.
30 anos, 30 quotas. Remuneração Integral.
Obs 1: para o militar estadual que tiver que cumprir 35 anos, de acordo com a nova Lei, esse
cálculo levará em conta 35 anos, 35 quotas.

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Obs 2: é equivocada a ideia que alguns têm de que essa quota é uma indenização no momento
da inativação. Não é indenização. É cálculo da remuneração na Inatividade.
Proibição de Acúmulo de Proventos
Art. 120 - A proibição de acumular proventos de inatividade não se aplica aos policiais militares
da reserva remunerada e aos reformados quanto ao exercício de mandato eletivo, observado o
que dispõe a Constituição Federal.
Nota: Militar Estadual RR. Prestação de Serviço Público Civil
DECRETO-LEI 667/1969
Art. 24-I. Lei especí ca do ente federativo pode estabelecer:  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
I - regras para permitir que o militar transferido para a reserva exerça atividades civis em qualquer
órgão do ente federativo mediante o pagamento de adicional, o qual não será incorporado ou
contabilizado para revisão do benefício na inatividade, não servirá de base de cálculo para outros
benefícios ou vantagens e não integrará a base de contribuição do militar; e   (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
Paridade Ativos e Inativos
Art. 121 - A remuneração na inatividade é irredutível e deve ser revista automaticamente, na
mesma data da revisão da remuneração dos militares da ativa, para preservar o valor equivalente
à remuneração do militar da ativa do correspondente posto ou graduação.
Parágrafo único - Os proventos da inatividade não poderão exceder à remuneração percebida
pelo militar estadual da ativa no posto ou graduação correspondente aos seus proventos.
(Alterado pela LEI Nº 14.186, de 15 de JANEIRO de 2020)
Nota 1: redação anterior: Art. 121 - Os proventos da inatividade serão revistos na mesma
proporção e na mesma data, sempre que se modi car a remuneração dos policiais militares em
atividade, sendo também estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens
posteriormente concedidos aos policiais militares em atividade, inclusive quando decorrentes da
transformação ou reclassi cação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria, na forma da
Lei.
Nota 2: em 19/8/1997, a Lei da GAP, n° 7.145, extinguiu Sd 2° CL; Cb; 3° e ° Sgt; Sub Ten; Asp a Of e
2° Ten.
Na sequência, o Cmt GERAL reclassi cou, os Sd 2° CL a Sd 1° CL.
Os Cb foram reclassi cados a 1°Sgt e os 3° e 2° Sgt foram a 1° Sgt.
Os Sub Ten foram reclassi cados como 1° Ten e os 2° Ten foram a 1 ° Ten.
Como o Art 121 do EPM garante aos inativos as reclassi cações que forem dadas à ativa, cabia ao
pessoal da reserva ingressar na Justiça pleiteando a mesma reclassi cação.
Quem estava na reserva na época e seguiu nossa orientação, entrando na Justiça pleiteando a
reclassi cação, agora está colhendo os frutos: promoção a 1° Ten e posto imediato de Cap.
Igualmente os Cb da RR na época com Direito a reclassi cação a 1° Sgt.
Por isso que vários Sub Ten que estavam na reserva em 19/8/1997, agora estão sendo promovidos
a 1° Ten e recebendo como Cap.
Esse Direito era para quem estava na RR em Ago/97.
Nota 3: DECRETO-LEI 667/1969.
(...)

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Art. 24-A. Observado o disposto nos arts. 24-F e 24-G deste Decreto-Lei, aplicam-se aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes normas gerais relativas à
inatividade:  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) 
(...)
III - a remuneração na inatividade é irredutível e deve ser revista automaticamente na mesma data
da revisão da remuneração dos militares da ativa, para preservar o valor equivalente à
remuneração do militar da ativa do correspondente posto ou graduação; e (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019).
Nota 4: DECRETO-LEI 667/1969. Pensão e paridade entre ativos e pensionistas.
(...)
Art. 24-B. Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes
normas gerais relativas à pensão militar:  (Incluído pela, Lei nº 13.954, de 2019) 
I - o benefício da pensão militar é igual ao valor da remuneração do militar da ativa ou em
inatividade;  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
II - o benefício da pensão militar é irredutível e deve ser revisto automaticamente, na mesma data
da revisão das remunerações dos militares da ativa, para preservar o valor equivalente à
remuneração do militar da ativa do posto ou graduação que lhe deu origem; e (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
III - a relação de bene ciários dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, para
ns de recebimento da pensão militar, é a mesma estabelecida para os militares das Forças
Armadas. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Nota 5: tanto o Decreto-lei 667/1969, Art.24-A, III e Art.24-B, I, II e III, quanto o Art 121, ora
esclarecido, deixam claro que sempre que houver revisão da remuneração da ativa, deve ocorrer a
revisão, automaticamente, na mesma data, de modo a "preservar o valor equivalente à
remuneração do militar da ativa do correspondente posto ou graduação " , em relação aos inativos
e pensionistas.
Ora, se é irredutível a remuneração dos Inativos e Pensionistas e se é para preservar o valor da
remuneração destes, em relação aos da ativa, óbvio que os inativos e pensionistas devem ganhar
remuneração equivalente aos mesmos postos e graduações da ativa.
Claro que parcelas como Horas Extras, Salário Noturno, Alimentação, Transporte, Honorários de
Ensino, Diárias, Ajuda de custo e outras verbas não incorporáveis na Inatividade, por serem
temporárias e especí cas do serviço ativo, não entram nesses cálculos.
Isenção de Pagamento de Taxas – DETRAN. Lei do Deputado Capitão Tadeu
Art. 121-A - Aos policiais militares que exerçam atribuição de motorista e motociclista de viatura
ca concedida isenção de pagamento das taxas devidas ao Departamento Estadual de Trânsito
para renovação e mudança na categoria da Carteira Nacional de Habilitação. (Acrescido pelo art.
4º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010)
Nota: este art. 121-A foi aprovado, através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu ao
Projeto de Lei n 18.627/2010, que virou a Lei no 11.920, de 29 de junho de 2010, para garantir a
todo PM/BM, praças e o ciais, motoristas e motociclistas de viaturas o ciais, a gratuidade nas taxas
do DETRAN para renovar e/ou mudar de categoria de CNH.

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SEÇÃO VI - DA PROMOÇÃO
Nota 1: Decreto-Lei 667, de 2 de Julho, de 1969.
"Art 12. O acesso na escala hierárquica tanto de o ciais como de praça será gradual e sucessivo,
por promoção, de acôrdo com legislação peculiar a cada Unidade da Federarão, exigidos os
seguintes requisitos básicos: (...)."
A Constituição Federal no seu art 22, XXI, estabelece a competência privativa da União para
legislar sobre "Normas Gerais" das Polícias Militares.
Em outras palavras: a União não pode legislar sobre normas detalhadas das Polícias Militares.
Normas federais sobre as Policias Militares que não sejam gerais, que adentrem em detalhes, são
inconstitucionais. Veja que o art 12, aqui anotado, não entra em detalhe sobre promoções na PM/
BM, já que seria inconstitucional fugir da competência de norma geral.
Por outro lado, diz este artigo aqui focado, que "o acesso na escala hierárquica tanto de o ciais
como de praças será gradual e sucessivo, por promoção de acordo com a legislação peculiar a
cada unidade da federação, (...)". Assim, o Decreto Lei 667 delega a competência à legislação
peculiar a cada Estado, as regras para a promoção. Decreto Federal, portanto, não pode legislar
sobre promoção, muito menos, criar critérios.
Promoção gradual é aquela que segue de grau em grau, sem pular grau na escala hierárquica.
Assim, cabe apenas à Legislação peculiar a cada Estado, o Estatuto PM/BM, Lei 7990 /2001,
estabelecer os detalhes, os critérios e condições de promoção.
O Decreto-Lei 667 é a "Norma Geral" que trata das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros
Militares. O Decreto Federal 88.777/1983 regulamenta o Decreto-Lei 667/1969, mas não pode
extrapolar sua competência regulamentadora. Não pode criar novas regras de promoção.
Decreto Federal 88.777/1983, que Regulamenta o Decreto-Lei 667/1969.
Art. 14 - O acesso na escala hierárquica, tanto de o ciais como de praças, será gradual e
sucessivo, por promoção, de acordo com a legislação peculiar de cada Unidade da Federação,
exigidos dentre outros, os seguintes requisitos básicos:
1) para todos os postos e graduações, exceto 3º Sgt e Cabo PM:
- Tempo de serviço arregimentado, tempo mínimo de permanência no posto ou graduação,
condições de merecimento e antigüidade, conforme dispuser a legislação peculiar;
2) para promoção a Cabo: Curso de Formação de Cabo PM;
3) para promoção a 3º Sargento PM: Curso de Formação de Sargento PM;
4) para promoção a 1º Sargento PM: Curso de Aperfeiçoamento de Sargento PM;
Nota 2: este dispositivo exige o Curso de Aperfeiçoamento de Sargento para promoção a 1º Sgt.
Como na PM/BM Bahia não existe 2º e 3º Sgt, caria uma situação esdrúxula se exigir o CAS dos
Cbs, já que são estes que são promovidos a 1º Sgt. Assim, diante dessa peculiaridade na Bahia, só
o Estatuto PMBA pode criar critérios de promoção de 1º Sgt a Sub Ten.
5) para promoção ao posto de Major PM: Curso de Aperfeiçoamento de O ciais PM;
6) para promoção ao posto de Coronel PM: Curso Superior de Polícia, desde que haja o Curso na
Corporação.
Art . 15 - Para ingresso nos quadros de O ciais de Administração ou de O ciais Especialistas,
concorrerão os Sub tenentes e 1º Sargentos, atendidos os seguintes requisitos básicos:
1) possuir o Ensino de 2º Grau completo ou equivalente;
2) possuir o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos.

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
Parágrafo único - É vedada aos integrantes dos quadros de O ciais de Administração e de
O ciais Especialistas, a matrícula no Curso de Aperfeiçoamento de O ciais.

SUBSEÇÃO I - GENERALIDADES
Acesso na Hierarquia
Art. 122 - O acesso na hierarquia policial militar, fundamentado principalmente no desempenho
pro ssional e valor moral, é seletivo, gradual e sucessivo e será feito mediante promoções, de
conformidade com a legislação e regulamentação de promoções de modo a obter-se um uxo
ascensional regular e equilibrado de carreira.
Parágrafo único - O planejamento da carreira dos policiais militares é atribuição do Comando
Geral da Polícia Militar.
Nota: o caput deste artigo, estabelece que a promoção será gradual, o que signi ca, que será de
graduação em graduação ou de posto em posto, sem salto na escala hierárquica prevista.
Finalidade da Promoção
Art. 123 - A promoção tem como nalidade básica o preenchimento de vagas pertinentes ao
grau hierárquico superior, com base nos efetivos xados em Lei para os diferentes quadros.
Parágrafo único - A forma gradual e sucessiva da promoção resultará de um planejamento
organizado de acordo com as suas peculiaridades e dependerá, além do atendimento aos
requisitos estabelecidos neste Estatuto e em regulamento, do desempenho satisfatório de cargo
ou função e de aprovação em curso programado para os diversos postos e graduações.
Nota: por este artigo, ca evidente que a promoção deverá ocorrer ao “grau hierárquico superior”
e não ao grau superior ao superior.
Declaração de Aspirante a O cial
Art. 124 - Os Alunos O ciais que concluírem o Curso de Formação de O ciais serão declarados
Aspirantes a O cial pelo Comandante Geral da Policia Militar.
Promoção por Conclusão de Curso de Formação de Praças
Art. 125 - Os alunos dos diversos cursos de formação de Praças que concluírem os respectivos
Cursos serão promovidos pelo Comandante Geral às respectivas graduações.

SUBSEÇÃO II - DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÕES


Critérios de Promoção
Art. 126 - As promoções serão efetuadas pelos critérios de:
I - antigüidade;
II - merecimento;
III - bravura;
IV - "post mortem";
V - ressarcimento de preterição.
Antiguidade
§ 1º - Promoção por antigüidade é a que se baseia na precedência hierárquica de um o cial PM
sobre os demais de igual posto, dentro de um mesmo Quadro, decorrente do tempo de serviço.
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Merecimento
§ 2º - Promoção por merecimento é a que se baseia no conjunto de atributos e qualidades que
distinguem e realçam o valor do policial militar entre seus pares, avaliados no decurso da carreira
e no desempenho de cargos e comissões exercidos, em particular no posto que ocupa.
Bravura
§ 3º - A promoção por bravura é a que corresponde ao reconhecimento, pela Instituição, da
prática, pelo policial militar, de ato ou atos não comuns de coragem e audácia, em razão do
serviço que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representem feitos
indispensáveis ou úteis às operações policiais militares, pelos resultados alcançados ou pelo
exemplo positivo deles emanados, observando-se o seguinte:
a) ato de bravura, considerado altamente meritório, é apurado em sindicância procedida por um
Conselho Especial para este m designado pelo Comandante Geral;
b) na promoção por bravura não se aplicam as exigências estipuladas para promoção por outro
critério previsto nesta Lei;
c) será concedida ao o cial promovido por bravura, quando for o caso, a oportunidade de
satisfazer as condições de acesso ao posto ou graduação a que foi promovido, de acordo com o
regulamento desta Lei.
Post Mortem
§ 4º - A promoção post mortem é a que visa expressar o reconhecimento do Estado ao policial
militar falecido no cumprimento do dever, ou em conseqüência deste, em situação em que haja
ação para a preservação da ordem pública, ou em conseqüência de ferimento, quando no
exercício da sua atividade ou em razão de acidente em serviço, doença, moléstia ou
enfermidades contraídas no cumprimento do dever ou que neste tenham tido sua origem.
a) os casos de morte por ferimento, doença, moléstia ou enfermidades referidos neste artigo,
serão comprovados por atestado de origem ou inquérito sanitário de origem, quando não houver
outro procedimento apuratório, sendo utilizados como meios subsidiários para esclarecer a
situação os termos relativos ao acidente, à baixa ao hospital, bem como as papeletas de
tratamento nas enfermarias e hospitais e os respectivos registros de baixa;
b) no caso de falecimento do policial militar, a promoção por bravura exclui a promoção post
mortem que resulte das conseqüências do ato de bravura.
Ressarcimento de Preterição
§ 5º - Em casos extraordinários, poderá haver promoção em ressarcimento de preterição,
outorgada após ser reconhecido, administrativa ou judicialmente, o direito ao policial militar
preterido à promoção que lhe caberia, observado o seguinte:
a) caracteriza-se essa hipótese e o seu direito à promoção quando o policial militar.
1. tiver solução favorável a recurso interposto;
2. tiver cessada sua situação de desaparecido ou extraviado;
3. for absolvido ou impronunciado no processo a que estiver respondendo, quando a sentença
transitar em julgado;
4. for considerado não culpado em processo administrativo disciplinar.

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b) a promoção em ressarcimento de preterição será considerada efetuada segundo os critérios
de antigüidade, recebendo o policial militar promovido o número que lhe competia na escala
hierárquica, como se houvesse sido promovido na época devida.
Alternância de Promoções. Antiguidade e Merecimento
Art. 127 - As promoções são efetuadas:
I - para as vagas de Coronel PM, somente pelo critério de merecimento;
II - para as vagas de Tenente Coronel PM, Major PM, Capitão PM, 1º Tenente PM, e 1º Sargento
PM, pelos critérios de antigüidade e merecimento, de acordo com a seguinte proporcionalidade
em relação ao número de vagas;
III - para o posto de Tenente Coronel - uma por antigüidade e quatro por merecimento;
IV - para o posto de Major PM - uma por antigüidade e duas por merecimento;
V - para o posto de Capitão PM - uma por antigüidade e uma por merecimento;
VI - para o posto de 1º Tenente PM - somente pelo critério de antigüidade;
VII - para a graduação de Subtenente PM - uma por antiguidade e uma por merecimento;
(Alterado pela Lei nº 14.186, de 15 de Janeiro de 2020)
Nota 1: redação de acordo com a Lei nº 14.186, de 15 de Janeiro de 2020.
Nota 2: redação original: "VII - para a graduação de Subtenente PM - uma por antiguidade e três
por merecimento."
VIII - para a graduação de 1º Sargento PM - somente pelo critério de antiguidade; (Alterado
pela Lei nº 14.186, de 15 de Janeiro de 2020)
Nota 1: redação de acordo com a Lei nº 14.186, de 15 de Janeiro de 2020.
Nota 2: redação original: "VII - para a graduação de 1º Sargento PM - uma por antiguidade e duas
por merecimento."
IX - para a graduação de Cabo PM - somente pelo critério de antiguidade.
Nota 1: redação de acordo com o art. 3º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 2: redação anterior de acordo com o art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009, que
acrescentou este inciso ao art. 127: "IX - para a graduação de Cabo PM: uma por antiguidade e uma
por merecimento;"
X - para a graduação de Soldado 1ª Cl PM - somente pelo critério de antiguidade.
Nota: Inciso X acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
§ 1º - Quando o policial militar concorrer à promoção por ambos os critérios, o preenchimento
da vaga de antiguidade poderá ser feito pelo critério de merecimento, sem prejuízo do cômputo
das futuras quotas de merecimento.
Nota: § 1º acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
§ 2º - Para o posto de 1º Tenente do QOAPM e QOABM, a proporcionalidade de preenchimento
das vagas é de uma por antiguidade e duas por merecimento.
Nota: § 2º revogado pelo art. 6º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
§ 2º acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu


Art. 127-A - Para ser promovido à graduação de Cabo é indispensável que o Soldado de 1ª
Classe esteja incluído na Lista de Acesso por Antiguidade, tenha bom comportamento e que
sejam observados os demais requisitos legais.
Nota: Art. 127-A acrescido pelo art. 4º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.

SUBSEÇÃO III - DAS LISTAS DE ACESSO


Listas de Acesso para Promoção
Art. 128 - Listas de Acesso à promoção são relações de O ciais e Praças dos diferentes
Quadros, organizadas por postos e graduações, objetivando o enquadramento dos concorrentes
sob os pontos de vista da Pré-quali cação para a Promoção(Lista de Pré-quali cação - LPQ), do
critério de Antigüidade (Lista de Acesso por Antigüidade - LAA) , do critério de Merecimento (Lista
de Acesso por Merecimento - LAM) e dos concorrentes nais à elevação (Lista de Acesso
Preferencial - LAP).
§ 1º - A Lista de Pré-quali cação (LPQ) é a relação dos O ciais e Praças concorrentes que
satisfazem às condições de acesso e estão compreendidos nos limites quantitativos de
antigüidade, xados no Regulamento de Promoções.
§ 2º - A Lista de Acesso por Antigüidade (LAA) é a relação dos O ciais e Praças pré-
quali cados, concorrentes ao acesso por esse critério, dispostos em ordem decrescente de
antigüidade.
§ 3º - A Lista de Acesso por Merecimento (LAM) é a relação dos O ciais e Praças pré-
quali cados e habilitados ao acesso, por pontuação igual ou superior à média do total de pontos
dos concorrentes em face da apreciação do seu desempenho pro ssional, mérito e qualidades
exigidas para a promoção.
§ 4º - A Lista de Acesso Preferencial (LAP) é o elenco de O ciais e Praças pré-quali cados e
habilitados segundo o número e espécie de vagas existentes sob cada critério.
Art. 129 - As Listas de Acesso serão organizadas na data e na forma da regulamentação da
presente Lei.
§ 1º - Os parâmetros para a avaliação do desempenho utilizados para a composição das Listas
devem considerar, além dos requisitos compatíveis com as características pro ssiográ cas do
posto e graduação visados:
a) a e ciência revelada no desempenho de cargos e comissões;
b) a potencialidade para o desempenho de cargos mais elevados;
c) a capacidade de liderança, iniciativa e presteza nas decisões;
d) os resultados obtidos em cursos de interesse da Instituição;
e) realce do o cial entre seus pares;
f) a conduta moral e social;
g) satisfatório condicionamento físico, apurado em teste de aptidão física.
§ 2º - O mérito e as qualidades consideradas para ns de pontuação são aferidos a partir dos
itens constantes de chas de informações, elaboradas e tabuladas pelas Subcomissões de
Avaliação de Desempenho.

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Critérios Para Acesso à Lista de Pré-quali cação
Art. 130 - O O cial e o Praça não poderá constar da Lista de Pré-quali cação, quando:
I - não satis zer aos requisitos de:
a) interstício;
b) aptidão física; ou
c) as peculiaridades inerentes a cada posto ou graduação dos diferentes quadros.
II - for considerado não habilitado para o acesso, em caráter provisório, a juízo da Subcomissão
de Avaliação de Desempenho (SAD), por incapacidade de atendimento aos requisitos de:
a) desempenho pro ssional;
b) conceito moral.
III - encontrar-se preso por motivação processual penal ou penal;
IV - for denunciado ou pronunciado em processo crime, enquanto a sentença nal não transitar
em julgado;
V - estiver submetido a processo administrativo disciplinar;
VI - estiver preso preventivamente, em virtude de inquérito policial militar ou instrução penal de
quaisquer jurisdições;
VII - encontrar-se no cumprimento de sentença penal transitada em julgado por crime de
jurisdição penal militar ou comum, enquanto durar o cumprimento da pena, devendo, no caso de
suspensão condicional, ser computado o tempo acrescido à pena original;
VIII - estiver licenciado para tratar de interesse particular;
IX - for condenado à pena de suspensão do exercício do posto ou graduação, cargo ou função
prevista no Código Penal Militar ou em legislação penal ou extra-penal extravagante, durante o
prazo de suspensão;
X - for considerado desaparecido;
XI - for considerado extraviado;
XII - for considerado desertor;
XIII - estiver em débito para com a Fazenda Estadual, por alcance;
XIV - estiver cumprindo pena acessória de interdição para o exercício de função pelo dobro do
prazo da pena aplicada por condenação por crime de tortura;
XV - estiver cumprindo sanção administrativa de suspensão do cargo, função ou posto ou
graduação, ou pena de impedimento de exercício de funções no município da culpa, por
condenação em processo por abuso de autoridade.
§ 1º - Na hipótese do inciso II deste artigo o O cial ou Praça será submetido a Processo
Administrativo Disciplinar.
§ 2º - Recebido o relatório da Comissão, instaurado na forma do parágrafo anterior, o
Governador do Estado ou o Comandante Geral decidirá sobre a inabilitação para o acesso.
§ 3º - Além das hipóteses previstas neste artigo, será excluído de qualquer Lista de Acesso o
O cial ou Praça que:
a) nela houver sido incluído indevidamente;

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
b) houver sido promovido;
c) houver falecido;
d) houver passado para a inatividade.
Nota 1: CONSTITUIÇÃO FEDERAL  
PRINCÍPIO DA INOCÊNCIA PRESUMIDA  
ART.5°(...) LVII -  ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
Nota 2: pelo Princípio da Inocência Presumida, todos são inocentes, até que termine todos os
prazos para recursos e a última instância conclua o processo.
Signi ca, também, que enquanto não transitar em julgado a sentença penal condenatória,
ninguém poderá ser proibido de exercer direitos só por estar respondendo processo penal.
Ex 1: nenhuma lei pode impedir que quem responde processo penal seja promovido.
Ex 2: com o argumento do Princípio da Presunção de inocência, o então deputado Cap Tadeu
conseguiu aprovar Emenda para mudar o Estatuto para garantir a todo PM/BM o recebimento da
GAP enquanto estiver preso. Hoje se respeita esse direito por conta dessa mudança no Estatuto.
JURISPRUDÊNCIA DO STF
"Recurso Extraordinário RE 782649-MS do STF.
Decisão
POLÍCIA MILITAR DE MATO GROSSO DO SUL. PROMOÇÃO DE POLICIAL MILITAR INDEFERIDA,
PELO FATO DE EXISTIR, CONTRA ELE, PROCEDIMENTO PENAL EM FASE DE TRAMITAÇÃO
JUDICIAL. IMPOSSIBILIDADE. TRANSGRESSÃO AO POSTULADO CONSTITUCIONAL DA
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (CF, ART. 5º, LVII). RECURSO EXTRAORDINÁRIO IMPROVIDO.
- A recusa administrativa de promover policial militar, motivada, unicamente, pelo fato de haver
sido instaurado, contra ele, procedimento penal, inexistindo, contudo, condenação criminal
transitada em julgado, transgride, de modo direto, a presunção constitucional de inocência,
consagrada no art. 5º, inciso LVII, da Lei Fundamental da República. Precedentes.
- O postulado constitucional da presunção de inocência impede que o Poder Público trate, como
se culpado fosse, aquele que ainda não sofreu condenação penal irrecorrível."
RESUMINDO: O STF já decidiu que é inconstitucional lei que proíbe que processado
criminalmente seja promovido.
Art. 131 - Será excluído da Lista de Acesso por Merecimento (LAM) já organizada, ou dela não
poderá constar, o O cial ou Praça que estiver ou vier a estar agregado:
I - por motivo de gozo de licença para tratamento de saúde de pessoa da família, por prazo
superior a seis meses contínuos;
II - em virtude de exercício de cargo, emprego ou função pública de provimento temporário,
inclusive da administração indireta;
III - por ter passado à disposição de órgão do Governo Federal, do Governo do Estado ou de
outro Estado ou do Distrito Federal, para exercer função de natureza civil.
Parágrafo único - Para ser incluído ou reincluído na Lista de Acesso por Merecimento (LAM), o
O cial ou Praça a que se refere este artigo deve reverter ao serviço ativo da Instituição, pelo
menos noventa dias antes da data de reunião da Comissão de Promoções para avaliação dos
concorrentes à promoção para o período ao qual se referir.

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu


Art. 132 - O O cial ou Praça que deixar no posto ou graduação, de gurar por três vezes
consecutivas ou não, em Lista de Acesso por Merecimento (LAM) por insu ciência de
desempenho, se cada uma delas foi integrada por o cial com menos tempo de serviço no posto,
é considerado inabilitado para a promoção ao posto imediato pelo critério de merecimento.
Art. 133 - A inabilitação do O cial ou Praça para o acesso, em caráter de nitivo, somente
resultará de ato do Governador do Estado, para o primeiro e, do Comandante Geral da PMBA,
em decorrência de processo administrativo disciplinar.

SUBSEÇÃO IV - DAS CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A PROMOÇÃO


Condições Básicas para Promoção
Art. 134 - Para ser promovido pelo critério de antigüidade ou de merecimento, é indispensável
que o policial militar esteja incluído na Lista de Pré-quali cação.
§ 1º - Para ingressar na Lista de Pré-quali cação, é necessário que o O cial ou Praça PM
satisfaça os seguintes requisitos essenciais, estabelecidos para cada posto ou graduação:
a) condições de acesso;
b) interstício;
c) aptidão física;
d) as peculiaridades dos diferentes quadros, reconhecidas através da aprovação em Curso
preparatório para o novo posto ou graduação.
e) conceito pro ssional;
f) conceito moral.
Interstício
§ 2º - Interstício, para ns de ingresso em Lista de Pré-quali cação, é o tempo mínimo de
permanência em cada posto ou graduação:
a) no posto de Tenente-Coronel PM - trinta meses;
b) no posto de Major PM - trinta e seis meses;
c) no posto de Capitão PM - quarenta e oito meses;
d) no posto de 1º Tenente PM - quarenta e oito meses;
e) na graduação de Aspirante-a-O cial PM - doze meses;
f) na graduação de Aspirante-a-O cial QOAPM - três meses; (Alterado pela Lei n° 14.186, de 15
de Janeiro de 2020)
g) na graduação de Aspirante-a-O cial QETAPM e na graduação de Aspirante-a-O cial
QETABM - três meses; (Alterado pela Lei n° 14.186, de 15 de Janeiro de 2020)
h) na graduação de 1º Sargento PM - trinta e seis meses; (Alterado pela Lei n° 14.186, de 15 de
Janeiro de 2020)
Nota: redação anterior: "na graduação de 1° Sargento PM - oitenta e quatro meses;”
Interstício de Cabo para Sargento Dispensado. Lei do Deputado Capitão Tadeu
i) na graduação de Cabo PM - sessenta meses; (Alterado pela Lei n° 14.186, de 15 de Janeiro
de 2020)

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Nota 1: redação anterior: "g) na graduação de Cabo PM - noventa e seis meses;"
Nota 2: Dispensa de Interstício de Cb para Sgt: (Originalmente, Lei do Deputado Cap Tadeu. Vide
Nota 3)
Lei n° 14.186, de 15 de Janeiro de 2020.
(...)
Art. 6º - Os ocupantes da graduação de Cabo PM e Cabo BM em atividade na data de vigência
desta Lei cam dispensados do cumprimento do interstício previsto na alínea "i” do § 2º do art. 134
da Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001, para o ingresso no Curso Especial de Formação de
Sargentos, pelo critério de antiguidade, desde que, observados os demais requisitos legais,
existam vagas disponíveis para preenchimento.
Nota 3: através da Lei no 11.920, de 29 de junho de 2010, que alterou o art. 9° da lei 11.356/2009,
houve extinção do interstício para a promoção de Cabo para 1° Sargento.
“Art. 9º, § 3º - Fica assegurado aos Cabos PM, pelo critério de antiguidade, o ingresso direto no
Curso Especial de Sargento, cando dispensado do cumprimento do interstício previsto no art. 134,
§2º, alíneas “g”, da Lei no 7.990, de 27 de dezembro de 2001, desde que observados os demais
requisitos legais.” (Emenda do Deputado Capitão Tadeu)
O §3º da Lei 11.356/09 foi alterado e aprovado através do Deputado Capitão Tadeu e incorporado
a Lei no 11.920, de 29 de junho de 2010. Com essa iniciativa, o Cb não precisa esperar 8 anos para
ir ao curso de Sgt. Esses 8 anos poderiam ser normais se a promoção do Sd a Cb ocorresse no
interstício correto.
j) na graduação de Soldado 1ª Classe PM - cento e vinte meses. (Alterado pela Lei n° 14.186,
de 15 de Janeiro de 2020)
Nota: redação anterior: h) na graduação de Soldado 1ª Cl PM - cento e vinte meses.
§ 3º - É, ainda, condição essencial ao ingresso na Lista de Pré-quali cação para promoção ao
posto de coronel do QOPM o exercício de função arregimentada, como o cial superior, por vinte e
quatro meses, consecutivos ou não, sendo pelo menos doze meses, na che a, comando, direção
ou coordenação ou no exercício de cargo de direção e assessoramento superior, exercido na
atividade policial militar ou de natureza policial militar no âmbito da administração pública
estadual.
§ 4º - O regulamento de promoções de nirá e discriminará as condições de acesso, de
arregimentação, as unidades com autonomia administrativa e os procedimentos para a avaliação
dos conceitos pro ssional e moral.
Redução de Interstícios e Prazos de Arregimentação
§ 5º - Os períodos de interstício e de serviço arregimentado previstos nesta Lei, só poderão ser
reduzidos pelo Governador do Estado quando justi cada a modi cação em face da necessidade
excepcional do serviço policial militar.
Antiguidade
Art. 135 - A promoção pelo critério de antigüidade competirá ao policial militar que, estando na
Lista de Acesso, for o mais antigo da escala numérica em que se achar.
Parágrafo único - A antigüidade para a promoção é contada no posto ou graduação, deduzido
o tempo relativo:
a) ausência não justi cada;
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b) prisão disciplinar com prejuízo do serviço;
c) cumprimento de pena judicial privativa da liberdade;
d) suspensão das funções, por determinação judicial ou administrativa;
e) licença para tratar de assunto particular;
f) agregação, como excedente, por ter sido promovido indevidamente;
g) afastamento para realização de curso ou estágio, custeado pelo Estado, em que não tenha
logrado aprovação.
Recurso
Art. 136 - O policial militar que se julgar prejudicado em seu direito à promoção em
conseqüência de composição de Lista de Acesso poderá impetrar recurso ao Comandante Geral
da Instituição, como primeira instância na esfera administrativa, conforme previsto no art. 96
desta Lei.
Parágrafo único - Os recursos referentes à composição de Lista de Acesso e à promoção
deverão ser solucionados no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de seu recebimento.

SUBSEÇÃO V - DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES


Processamento das Promoções
Art. 137 - O ato de promoção dos O ciais é consubstanciado por decreto do Governador do
Estado, sendo o das Praças efetivado por ato administrativo do Comandante Geral.
§ 1º - O ato de nomeação para o posto inicial de carreira, bem como o de promoção ao primeiro
posto de o cial superior, acarreta expedição de Carta Patente, pelo Governador do Estado.
§ 2º - A promoção aos demais postos é apostilada à última Carta Patente expedida.
Art. 138 - Nos diferentes Quadros, as vagas que se devem considerar para a promoção serão
provenientes de:
I - promoção ao posto ou graduação superior;
II - agregação;
III - passagem à situação de inatividade;
IV - demissão;
V - falecimento;
VI - aumento de efetivo.
§ 1º - As vagas são consideradas abertas:
a) na data da assinatura do ato que promover, passar para a inatividade, demitir ou agregar o
policial militar;
b) na data do óbito do policial militar;
c) como dispuser a Lei, no caso de aumento de efetivo.
§ 2º - Cada vaga aberta em determinado posto ou graduação acarretará vaga nos postos ou
graduações inferiores, sendo esta seqüência interrompida no posto ou graduação em que houver
preenchimento por excedente.

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§ 3º - Serão também consideradas as vagas que resultarem das transferências "ex of cio" para
a reserva remunerada já previstas, até a data da promoção, inclusive por implemento de idade.
§ 4º - Não preenche vaga o policial militar que, estando agregado, venha a ser promovido e
continue na mesma situação.
Comissões de Promoção
Art. 139 - As promoções serão coordenadas e processadas pela Comissão de Promoções de
O ciais, com base no exame de mérito procedido pelas Subcomissões de Avaliação de
Desempenho.
§ 1º - Integram a Comissão de Promoções de O ciais as seguintes Subcomissões de Avaliação
de Desempenho:
a) Subcomissão "A" - para avaliação de desempenho de Tenentes constituída por dois Majores
e dois Tenentes Coronéis, e presidida por um Coronel, designados pelo Comandante Geral;
b) Subcomissão "B" - para avaliação de desempenho de Capitães constituída por quatro
Tenentes Coronéis e presidida por um Coronel designados pelo Comandante Geral;
c) Subcomissão "C" - para avaliação de desempenho de Majores e Tenentes Coronéis,
constituída por quatro Coronéis designados pelo Comandante Geral e presidida pelo Diretor de
Administração.
d) Subcomissão "D" - para avaliação de desempenho de Subtenentes, 1ºs Sargentos e Cabos,
constituída por cinco Tenentes Coronéis ou Majores Comandantes de Unidades Operacionais, o
Coordenador de Operações e o Diretor do Departamento de Pessoal, que a presidirá;
Nota1: redação de acordo com o art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Nota 2: redação original: "d) Subcomissão "D" - para avaliação de desempenho de Sargentos
constituída por cinco Tenentes Coronéis ou Majores Comandantes de Unidades Operacionais, o
Coordenador de Operações e o Diretor de Administração, que a presidirá;"
Nota 3: o Deputado Capitão Tadeu tentou incluir, em janeiro de 2009, os praças mais antigos de
cada graduação na Comissão de Promoção de Praças para dar mais transparência às promoções
de praças. O governo não aprovou.
e) Subcomissão "E" - para avaliação de desempenho de Soldados constituída por seis Tenentes
Coronéis ou Majores Comandantes de Unidades Operacionais, o Comandante de Policiamento
da Capital, o Comandante de Policiamento do Interior e o Diretor de Administração, que a
presidirá.
§ 2º - A Comissão de Promoções de O ciais, de caráter permanente, presidida pelo
Comandante Geral da Instituição é constituída de membros natos e efetivos sob as seguintes
condições:
a) são membros natos da Comissão de Promoções de O ciais o Comandante Geral, o
Subcomandante Geral e o Diretor do Departamento de Pessoal;
Redação de acordo com o art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.

Redação original: "a) são membros natos da Comissão de Promoções de O ciais o Comandante
Geral, o Subcomandante Geral e o Diretor do Departamento de Administração; "
b) os membros efetivos da Comissão são 04 (quatro) Coronéis do Quadro de O ciais Policiais
Militares (QOPM), designados pelo Governador do Estado, pelo prazo de 01 (um) ano, que

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estejam em exercício de cargo da Polícia Militar previsto em QO, podendo haver recondução para
igual período.
Nota 1: redação de acordo com o art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Nota 2: redação original: "b) os membros efetivos da Comissão são quatro Coronéis do Quadro
de O ciais Policiais militares (QOPM), designados pelo Comandante Geral da Instituição, pelo prazo
de um ano, que estejam em exercício de cargo da Polícia Militar previsto em QO, há mais de seis
meses, podendo haver recondução para igual período."
§ 3º - A Comissão de Promoções de Praças, de caráter permanente, presidida pelo
Subcomandante Geral da Instituição é constituída de membros natos e efetivos sob as seguintes
condições:
a) são membros natos da Comissão de Promoções de Praças o Subcomandante Geral, o
Diretor do Departamento de Administração, o Coordenador de Operações, e o Diretor do Instituto
de Ensino e o Chefe de Gabinete da Casa Militar;
b) os membros efetivos 03 (três) O ciais Superiores, Comandantes de Unidade Operacional da
Capital e 03 (três) O ciais Superiores, Comandantes de Unidade Operacional do Interior,
designados pelo Comandante Geral da Instituição, pelo prazo de um ano, que estejam, há mais
de seis meses, podendo haver recondução para igual período.
§ 4º - As Subcomissões de Avaliação têm como nalidade subsidiar o processo promocional
através da indicação dos policiais militares aptos à elevação por excelência de desempenho,
sendo constituídas sob as seguintes condições:
a) os membros serão designados pelo Comandante Geral da Instituição, dentre os O ciais que
estejam no exercício de cargo em Unidade Administrativa ou Operacional da Polícia Militar
prevista no QO há mais de seis meses;
b) o mandato é de um ano sem direito à recondução no posto.
§ 5º - A critério do Comandante Geral poderão ser criadas, em cada Unidade Administrativa ou
Operacional, órgãos colegiados, de composição compatível como o seu efetivo, denominados
Subcomissões Setoriais de Avaliação de Desempenho, destinados a subsidiar o processo de
avaliação.
§ 6º - As subcomissões de que trata o parágrafo anterior serão integradas pelo Comandante,
Chefe ou Diretor, Subcomandante, Subchefe, e Subdiretor, Chefe da UPO, Chefe da UAAF e um
representante eleito pela unidade, do posto ou graduação avaliado.
§ 7º - O regulamento de Promoções de nirá as atribuições e o funcionamento das Comissões
de Promoções de O ciais e de Praças e, das Subcomissões de Avaliação de Desempenho.

SEÇÃO VII - DAS FÉRIAS E DOS AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO


Férias
Art. 140 - O policial militar fará jus, anualmente, a trinta dias consecutivos de férias, que, no
caso de necessidade do serviço, podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, sob as
condições dos parágrafos seguintes:
§ 1º - Para o primeiro período aquisitivo serão exigidos doze meses de exercício; para os
demais, o direito será reconhecido após cada período de doze meses de efetivo serviço, podendo
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ser gozadas dentro do exercício a que se refere, segundo previsão constante de Plano de Férias,
de responsabilidade da Unidade em que serve.
§ 2º - Serão responsabilizados os Comandantes, Diretores, Coordenadores e Chefes que
prejudicarem, injusti cadamente, a concessão regular das férias.
§ 3º - A concessão de férias não será prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento
de saúde, licença prêmio por assiduidade, nem por punição anterior, decorrente de transgressão
disciplinar, pelo estado de guerra, de emergência ou de sítio ou para que sejam cumpridos atos
de serviço, bem como não anula o direito àquelas licenças.
§ 4º - Revogado pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
§ 4º - Somente em casos de interesse da segurança nacional, de grave perturbação da ordem,
de calamidade pública, comoção interna, transferência para a inatividade ou como medida
administrativa de cunho disciplinar, seja por afastamento preventivo ou para cumprimento de
punição decorrente de transgressão disciplinar de natureza grave e em caso de internamento
hospitalar, terá o policial militar interrompido ou deixará de gozar na época prevista o período de
férias a que tiver direito, registrando-se o fato nos seus assentamentos.
§ 5º - Revogado pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
§ 5º - Na impossibilidade de gozo de férias no momento oportuno pelos motivos previstos no
parágrafo anterior, ressalvados os casos de cumprimento de punição decorrente de transgressão
disciplinar de natureza grave, o período de férias não usufruído será indenizado pelo Estado.
§ 6º - Independentemente de solicitação será pago ao policial militar, por ocasião das férias, um
acréscimo de 1/3 (um terço) da remuneração correspondente ao período de gozo.
§ 7º - As férias serão gozadas de acordo com escala organizada pela unidade administrativa ou
operacional competente.
§ 8º - Revogado pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
§ 8º - É facultado ao policial militar converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver
direito em abono pecuniário, desde que o requeira com antecedência mínima de sessenta dias.
§ 9º - O pagamento do acréscimo previsto no § 6º deste artigo será efetuado no mês anterior ao
início das férias.
Nota 1: redação de acordo com o art. 8º da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
Nota 2: redação original: "§ 9º - No cálculo do abono pecuniário será considerado o valor do
acréscimo de férias previsto no § 6º deste artigo, sendo o pagamento dos benefícios efetuado no
mês anterior ao do início das férias."
§ 10 - A não observância ao prazo máximo de fruição previsto no caput deste artigo somente
será admitida por motivo de interesse de segurança nacional, de grave perturbação da ordem, de
calamidade pública, comoção interna e, ainda, em razão de imperiosa necessidade do serviço.
Nota: § 10 acrescido ao art. 140 pelo art. 8º da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
§ 11 - Na hipótese prevista no § 10 deste artigo, o Comandante Geral solicitará, motivadamente,
ao Chefe do Poder Executivo, autorização para a suspensão das férias do policial militar.
Nota: § 11 acrescido ao art. 140 pelo art. 8º da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
§ 12 - As férias somente serão interrompidas por motivo de interesse de segurança nacional, de
grave perturbação da ordem, de calamidade pública, comoção interna, transferência para a
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inatividade ou como medida administrativa de cunho disciplinar, seja por afastamento preventivo
ou para cumprimento de punição decorrente de transgressão disciplinar de natureza grave,
registrando-se o fato nos assentamentos do policial militar.
Nota: § 12 acrescido ao art. 140 pelo art. 8º da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
§ 13 - O policial militar, cujo período de férias tenha sido interrompido na forma deste artigo, terá
assegurado, no que couber, o direito a fruir os dias restantes, logo que seja dispensado da
correspondente obrigação.
Nota: § 13 acrescido ao art. 140 pelo art. 8º da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
§ 14 - Os agentes públicos que injusti cadamente impeçam a concessão regular das férias, bem
como deixem de observar as regras dispostas nos §§ 1º a 13 deste artigo, estarão sujeitos a
apuração de responsabilidade funcional, inclusive quanto a eventual ressarcimento ao erário.
Nota: § 14 acrescido ao art. 140 pelo art. 8º da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
Art. 141  - Obedecidas as disposições legais e regulamentares, o policial militar tem direito,
ainda, aos seguintes períodos de afastamento total do serviço sem qualquer prejuízo, por motivo
de: 
I - núpcias: oito dias; 
II - luto: oito dias; 
III - instalação: até dez dias; 
IV - trânsito: até trinta dias; 
V - amamentação; 
VI - doação de sangue: um dia, por semestre. 
§ 1º - O afastamento por luto é relativo ao falecimento de cônjuge, companheiro(a), pais,
padrasto ou madrasta, lhos, enteados, menor sob guarda e tutela e irmãos, desde que
comprovados mediante documento hábil.
§ 2º - O afastamento para amamentação do próprio lho ou adotado, é devido até que este
complete seis meses e consistirá em dois descansos na jornada de trabalho, de meia hora cada
um, quando o exigir a saúde do lactente, este período poderá ser dilatado, a critério da autoridade
competente, em despacho fundamentado
Nota 1: Licença Gestante de 6 Meses – Lei do Deputado Capitão Tadeu
Lei 7.990/2001
Art. 107 (...)
§ 3º - A policial militar gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e lactação,
das operações, condições e locais previstos neste artigo, para exercer suas atividades em locais
compatíveis com o seu bem-estar, sendo-lhe assegurada a licença-maternidade de 180 (cento e
oitenta) dias.
Nota 2: este § 3º foi aprovado, através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu ao Projeto
de Lei n° 18.627/2010, que virou a Lei no 11.920, de 29 de junho de 2010, para garantir às PM/ BM
dois meses a mais de licença maternidade, passando de 4 para 6 meses.
Escala de Serviço Com Horário Especial de PM/BM Estudante
3º - Preservado o interesse do serviço e carga horária a que está obrigado o policial militar,
poderá ser concedido horário especial ao policial militar estudante, quando comprovada a
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incompatibilidade do horário escolar com o da Unidade, sem prejuízo do exercício do cargo e
respeitada a duração semanal do trabalho, condicionada à compensação de horários.
Nota: o horário especial na escala de serviço para o militar estadual que estude, pela lei, cará
sujeito à preservação do "interesse do serviço".
Essa condição, embora subjetiva, deve ser fundamentada pelo Cmt. Não é simplesmente negar
uma escala que permita ao PM/BM estudar. Deve demonstrar que a mudança prejudicaria a escala
ou o interesse público.
A regra primeira é que é um direto. A exceção que impedirá o exercício desse direito, é se
prejudicar o interesse público.
Por outro lado, se o militar estadual estudante demonstrar que não prejudicará ou apresentar
uma alternativa viável que não prejudique o serviço, ao CMT não restará outra alternativa a não ser
conceder uma escala diferenciada.
De qualquer forma, o militar estadual terá que cumprir 40h por semana e demonstrar, com
documentação escolar, que os horários das aulas coincidem com os horários dos serviços.
Por m, destaco que não existe nenhuma restrição na lei quanto ao tipo de estudo.
Art. 142 - As férias e outros afastamentos mencionados nos arts. 140 e 141 são concedidos
com a remuneração do respectivo posto ou graduação, cargo e vantagens deste decorrentes e
computados como tempo de efetivo serviço para todos os efeitos legais.

SEÇÃO VIII - DAS LICENÇAS


SUBSEÇÃO I - GENERALIDADES
Licenças
Art. 143 - Licenças são autorizações para afastamento total do serviço, em caráter temporário,
concedidas ao policial militar em consonância com as disposições legais e regulamentares que
lhes são pertinentes.
Art. 144 - As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas condições estabelecidas neste
artigo.
Parágrafo único - A interrupção da licença para tratar de interesse particular poderá ocorrer:
Nota: redação de acordo com o art. 8º da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
Redação original: "Parágrafo único - A interrupção da licença prêmio por assiduidade e da licença
para tratar de interesse particular poderá ocorrer:"
a) em caso de mobilização e estado de guerra;
b) em caso de decretação de estado de defesa ou estado de sítio;
c) para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade individual;
d) para cumprimento de punição disciplinar, conforme regulado pelo Comando Geral;
e) em caso de denúncia ou de pronúncia em processo criminal ou indiciamento em inquérito
policial militar, a juízo da autoridade que efetivou a denúncia ou a indiciação.

SUBSEÇÃO II - DAS ESPÉCIES DE LICENÇA


Art. 145 - São licenças do serviço policial militar:

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I - Revogado pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
I - prêmio por assiduidade;
II - para tratar de interesse particular;
III - para tratamento de saúde de pessoa da família;
IV - para tratamento da própria saúde;
V - por motivo de acidente;
VI - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;
VII - para o policial militar atleta participar de competição o cial;
VIII - à gestante;
IX - paternidade e à (o) adotante.
Licença Prêmio
Art. 146 - Revogado pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de Dezembro de 2015.
Licença Prêmio Por Assiduidade
Art. 146 - Licença prêmio por assiduidade é a autorização para o afastamento total do serviço,
concedida a título de reconhecimento da Administração pela constância de freqüência ao
expediente ou às atividades da missão policial militar, relativa a cada qüinqüênio de tempo de
efetivo serviço prestado, sem qualquer restrição para a sua carreira ou redução em sua
remuneração.
§ 1º - A licença prêmio por assiduidade tem a duração de três meses, a ser gozada de uma só
vez quando solicitada pelo interessado e julgado conveniente pela autoridade competente,
poderá ser parcelada em períodos não inferiores a trinta dias.
§ 2º - O período de licença prêmio por assiduidade não interrompe a contagem de tempo de
efetivo serviço.
Licença Prêmio não Gozada Contada em Dobro - Lei do Capitão Tadeu, MAteve esse direito em
2010
§ 3º - Os períodos de licença prêmio por assiduidade não gozados pelo policial militar são
computados em dobro para ns exclusivos de contagem de tempo para a passagem à inatividade
e, nesta situação, para todos os efeitos legais.
§ 4º - A licença prêmio por assiduidade não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para
tratamento de saúde própria e para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o
direito àquelas licenças.
§ 5º - O direito de requerer licença prêmio por assiduidade não prescreve nem está sujeito a
caducidade.
§ 6º - Uma vez concedida a licença prêmio por assiduidade, o policial militar, dispensado do
exercício das funções que exercer, cará à disposição do órgão de pessoal da Polícia Militar.
§ 7º - Não se concederá licença prêmio por assiduidade a policial militar que no período
aquisitivo:
a) sofrer sanção disciplinar de detenção;
b) afastar-se do cargo em virtude de:
1.licença para tratamento de saúde de pessoa da família;
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2.licença para tratar de interesse particular;
3.condenação a pena privativa de liberdade, por sentença de nitiva;
4.autorização para acompanhar cônjuge ou companheiro.
Nota: este artigo tratava da licença prêmio por assiduidade.
Em Janeiro de 2009, o governo tentou revogar este dispositivo, que concede a contagem em
dobro de licença prêmio não gozada para efeito de reserva remunerada.
Através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu e da pressão da tropa, dos voluntários do
Observatório da Cidadania e de todas as Associações de O ciais e Praças da capital e do interior,
esse benefício foi mantido.
Julgo importante esclarecer, de início, o seguinte: a licença prêmio, é um “prêmio”, pela
assiduidade. Assim, se não houver assiduidade, não haverá o “prêmio”, que é a licença de três
meses a cada período de cinco anos de serviço com assiduidade.
De acordo com o § 7º anterior, perde a licença prêmio, por falta de assiduidade, o PM que:
• for punido com detenção;
• gozar de licença para tratamento de saúde da pessoa da família;
• gozar licença para tratar de interesse particular;
• for condenado a pena privativa de liberdade por sentença de nitiva;
• obtiver autorização para acompanhar esposa(o) ou companheiro(a).
Já em 31/12/15, o Governo do Estado publicou a Lei 13.471 e a Emenda Constitucional no 22,
extinguindo, de nitivamente a licença prêmio para quem ingressar na corporação a partir de
01/01/16.
Para quem ingressou na corporação até 31/12/15, está mantida a licença prêmio por assiduidade,
nos seguintes termos:
EMENDA CONSTITUCIONAL No 22, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2015
Publicado no DOE/BA 31/12/15
(…)
Art. 5°- Ao servidor que tenha sido investido em cargo público efetivo estadual até a data de
publicação desta Emenda Constitucional ca assegurado, na forma da Lei, o direito a licença
prêmio de 03 (três) meses por quinquênio de serviços prestados à Administração Pública Estadual
direta, autárquica e fundacional, mantido o recebimento integral das grati cações percebidas,
ininterruptamente, há mais de 06 (seis) meses, salvo as relativas ao exercício de cargo em
comissão ou função de con ança.
LEI Nº 13.471 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2015
(…)
Art. 10 - Ao militar estadual que tenha ingressado na Corporação até a data da publicação desta
Lei ca assegurado o direito a licença prêmio por assiduidade, consistente na autorização para o
afastamento total do serviço, concedida a título de reconhecimento da Administração pela
constância de frequência ao expediente ou às atividades da missão militar, relativa a cada
quinquênio de tempo de efetivo serviço prestado, sem qualquer restrição para a sua carreira ou
redução em sua remuneração.
§ 1º - A licença prêmio por assiduidade tem a duração de 03(três) meses e, ressalvada a hipótese
do § 8º deste artigo, deve ser fruída, obrigatoriamente, dentro dos 05 (cinco) anos subsequentes
àquele em que foi completado o período aquisitivo de referência.

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§ 2º - A licença prêmio por assiduidade será concedida no prazo previsto no § 1º deste artigo,
observada a necessidade do serviço.
§ 3º - A não observância ao prazo máximo de fruição previsto no § 1º deste artigo somente será
admitida por motivo de interesse de segurança nacional, de grave perturbação da ordem, de
calamidade pública, comoção interna, medida administrativa de cunho disciplinar, seja por
afastamento preventivo ou para cumprimento de punição decorrente de transgressão disciplinar de
natureza grave e, ainda, em razão de imperiosa necessidade do serviço.
§ 4º - Na hipótese prevista no § 3º deste artigo, o titular do órgão solicitará, motivadamente, ao
Chefe do Poder Executivo, autorização para a suspensão da fruição da licença prêmio por
assiduidade do militar estadual.
§ 5º - O militar estadual cujo período de fruição tenha sido suspenso na forma do § 3º
deste artigo, o terá assegurado, logo que seja dispensado da correspondente obrigação,
observado o período máximo de 24 (vinte e quatro) meses.
§ 6º - A licença prêmio por assiduidade será fruída em um único período ou, quando solicitada
pelo interessado e julgado conveniente pela autoridade competente, parceladamente em períodos
não inferiores a 30 (trinta) dias.
§ 7º - O período de licença prêmio por assiduidade não interrompe a contagem de tempo de
efetivo serviço.
§ 8º - Os períodos de licença prêmio por assiduidade não gozados pelo militar estadual poderão
ser computados em dobro, para ns exclusivos de contagem de tempo para a passagem à
inatividade e, nesta situação, para todos os efeitos legais.
§ 9º - A licença prêmio por assiduidade não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para
tratamento de saúde própria e para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o
direito àquelas licenças.
§ 10 - Uma vez concedida a licença prêmio por assiduidade, o militar estadual, dispensado do
exercício das funções que exercer, cará à disposição do órgão de pessoal da Polícia Militar e do
Corpo de Bombeiros Militar.
§ 11 - Não se concederá licença prêmio por assiduidade a militar estadual que, no período
aquisitivo:
I - sofrer sanção disciplinar de detenção;
II - afastar-se do cargo em virtude de:
a) licença para tratamento de saúde de pessoa da família;
b) licença para tratar de interesse particular;
c) condenação a pena privativa de liberdade, por sentença de nitiva;
d) autorização para acompanhar cônjuge ou companheiro.
§ 12 - Ressalvada a superveniência de reforma por incapacidade temporária ou de nitiva, a
ausência de requerimento da licença prêmio por assiduidade, no prazo estabelecido no § 1º deste
artigo, implica renúncia à sua fruição.
§ 13 - Ressalvado o exercício da opção prevista no § 8º deste artigo, o requerimento de inativação
voluntária ou de exoneração implica renúncia ao saldo de licenças prêmio por assiduidade
existente na data da publicação dos respectivos atos de inativação e exoneração.
§ 14 - Ressalvado o disposto no art. 144 da Lei no 7.990, de 27 de dezembro de 2001, a fruição de
licença prêmio por assiduidade somente poderá ser interrompida por motivo de interesse de
segurança nacional, de grave perturbação da ordem, de calamidade pública, comoção interna,
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transferência para a inatividade ou como medida administrativa de cunho disciplinar, seja por
afastamento preventivo ou para cumprimento de punição decorrente de transgressão disciplinar de
natureza grave e, ainda, em razão de imperiosa necessidade do serviço, registrando-se o fato nos
assentamentos do militar estadual.
§ 15 - O militar estadual, cujo período de licença tenha sido interrompido na forma do
§ 14 deste artigo, terá assegurado o direito a fruir os dias restantes, logo que seja dispensado da
correspondente obrigação.
§ 16 - À che a imediata incumbe veri car a regularidade da programação de licenças prêmio por
assiduidade do militar estadual.
§ 17 - Os agentes públicos que injusti cadamente impeçam a concessão regular da fruição de
licença prêmio por assiduidade, bem como deixem de observar as regras dispostas nos §§ 1º a 16
deste artigo, estarão sujeitos a apuração de responsabilidade funcional, inclusive quanto a
eventual ressarcimento ao erário.
Art. 11 - Os períodos de licença prêmio por assiduidade adquiridos até a data de vigência desta Lei
deverão ser fruídos pelo militar estadual até a data de sua inativação, observado o disposto nos §§
5º a 11 e 13 a 17 do art. 10 desta Lei.

Licença para Tratar de Interesse Particular


Art. 147 - Licença para tratar de interesse particular é a autorização para o afastamento total do
serviço, concedida ao policial militar com mais de dez anos de efetivo serviço que a requerer com
aquela nalidade, pelo prazo de até três anos, sem remuneração e com prejuízo do cômputo do
tempo de efetivo serviço.
§1º - O policial militar deverá aguardar a concessão da licença em serviço.
§2º - A licença para tratar de interesse particular poderá ser interrompida a qualquer tempo, a
pedido do policial militar ou por motivo de interesse público, mediante ato fundamentado da
autoridade que a concedeu.
§3º - Não será concedida nova licença para tratar de interesse particular antes de decorridos
dois anos do término da anterior, salvo para completar o período de que trata este artigo.
§4º - A licença para tratar de interesse particular ca condicionada à indicação, pelo bene ciário,
do local onde poderá ser encontrado, para ns de mobilização ou interrupção, respondendo
omissão, falsidade ou mudança não comunicada de domicilio à Administração.
Licença para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família
Art. 148 - Licença para tratamento de saúde de pessoa da família é o afastamento total do
serviço que poderá ser concedido ao policial militar, mediante prévia comprovação do estado de
saúde do familiar adoentado por meio de junta médica o cial.
§ 1º - A interrupção de licença para tratamento de saúde de pessoa da família para cumprimento
de pena disciplinar que importe em restrição da liberdade individual, será regulada pelo Comando
Geral.
§ 2º - A licença para tratamento de saúde de pessoa da família será sempre concedida com
prejuízo da contagem de tempo de efetivo serviço e a remuneração durante seu gozo obedecerá
aos termos do parágrafo 6º deste artigo.
§ 3º - Pessoas da família para efeito da concessão de que trata o caput deste artigo são:
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a) o cônjuge ou companheiro(a);
b) os pais, o padastro ou madrasta;
c) os lhos, enteados,
d) menor sob guarda ou tutela;
e) os avós;
f) os irmãos menores ou incapazes.
§ 4º - A licença somente será deferida se a assistência direta do policial militar for indispensável
e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado
através de sindicância social.
§ 5º - É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença, constituindo
a constatação de burla motivo para a sua cassação e apuração de responsabilidade
administrativa.
§ 6º - A remuneração da licença para tratamento de saúde de pessoa da família será concedida:
a) com remuneração integral - até três meses;
b) com 2/3 (dois terços) da remuneração - quando exceder a três e não ultrapassar seis meses;
c) com 1/3 (um terço) da remuneração - quando exceder a seis e não ultrapassar doze meses.
§ 7º - O policial militar não poderá permanecer de licença para tratamento de saúde de pessoa
de família, por mais de vinte e quatro meses, consecutivos ou interpolados.
Licença para Tratamento da Própria Saúde
Art. 149 - Licença para tratamento da própria saúde é o afastamento total do serviço, concedido
ao policial militar até o período máximo de dois anos, a pedido ou compulsoriamente, de o cio,
com base em perícia realizada por junta médica o cial, sem prejuízo do cômputo do tempo de
serviço e da remuneração a que zer jus:
§ 1º - Para licença até quinze dias, a inspeção poderá ser feita por médico de setor de
assistência médica da Polícia Militar, Médico O cial ou credenciado sob as seguintes condições:
a) sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do policial militar ou
no estabelecimento hospitalar onde ele se encontrar internado;
b) inexistindo médico da Instituição ou vinculado a sistema o cial de saúde no local onde se
encontrar o policial militar, será aceito atestado fornecido por médico particular, com validade
condicionada a homologação pelo setor de assistência de saúde da Instituição.
Nota: LICENÇA MÉDICA
O atestado médico de pro ssional particular, depende de homologação na corporação. O que
pode implicar em investigação caso haja suspeita de fraude.
▪ Ex: Carnaval, Páscoa, São João, Natal, Ano Novo e outro feriados, são épocas em que
aumentam muito os atestados médicos. Isso pode levantar suspeitas e gerar uma rigorosa
investigação.
Além do que, quem apresenta atestado médico forjado, está colocando em risco a vida do colega
escalado no mesmo serviço, visto que deixará o efetivo desfalcado. Essa atitude além de ilegal,
enfraquece a força reativa da tropa e coloca em risco a vida dos colegas.

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§ 2º - Durante os primeiros doze meses, o policial militar será considerado temporariamente
incapacitado para o serviço; decorrido esse prazo, será agregado na forma do inciso I do art. 23
desta Lei.
De nitivamente Incapaz para o Serviço
§ 3º - Decorrido um ano de agregação, na forma do parágrafo anterior, o policial militar será
submetido a nova inspeção médica e, se for considerado física ou mentalmente inapto para o
exercício das funções do seu cargo, será julgado de nitivamente incapaz para o serviço e
reformado na forma do inciso II, do art. 177, desta Lei.
Nota: DECRETO-LEI 667/1969.
(...)
Art. 24-A. Observado o disposto nos arts. 24-F e 24-G deste Decreto-Lei, aplicam-se aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes normas gerais relativas à
inatividade:  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) 
I - a remuneração na inatividade, calculada com base na remuneração do posto ou da graduação
que o militar possuir por ocasião da transferência para a inatividade remunerada, a pedido, pode
ser:  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
(...)
b) proporcional, com base em tantas quotas de remuneração do posto ou da graduação quantos
forem os anos de serviço, se transferido para a inatividade sem atingir o referido tempo
mínimo;  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
II - a remuneração do militar reformado por invalidez decorrente do exercício da função ou em
razão dela é integral, calculada com base na remuneração do posto ou da graduação que possuir
por ocasião da transferência para a inatividade remunerada;  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
§ 4º - Se for considerado apto, na inspeção médica a que se refere o parágrafo anterior, para o
exercício de funções burocráticas, o policial militar deverá ser a elas adaptado.
§ 5º - Contar-se-á como de prorrogação o período compreendido entre o dia do término da
licença e o do conhecimento, pelo interessado, do resultado de nova avaliação a que for
submetido se julgado apto para reassumir o exercício de suas funções;
§ 6º - Veri cada a cura clínica, o policial militar voltará à atividade, ainda quando, a juízo de
médico o cial deva continuar o tratamento, desde que as funções sejam compatíveis com suas
condições orgânicas.
§ 7º - Para efeito da concessão de licença de ofício, o policial militar é obrigado a submeter-se à
inspeção médica determinada pela autoridade competente para licenciar. No caso de recusa
injusti cada, sujeitar-se-á às medidas disciplinares previstas nesta Lei.
§ 8º - O policial militar poderá desistir da licença a pedido desde que, a juízo de inspeção
médica, seja julgado apto para o exercício.
§ 9º - A licença para tratamento de saúde será concedida sem prejuízo da remuneração, sendo
vedado ao policial militar o exercício de qualquer atividade remunerada, sob pena de cassação da
licença, sem prejuízo da apuração da sua responsabilidade funcional.
§ 10 - A modalidade de licença compulsória para tratamento de saúde será aplicada quando
restar veri cado que o policial militar é portador de uma das moléstias graves enumeradas nos

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diversos incisos deste parágrafo cujo estado, a juízo clínico, se tornou incompatível com o
exercício das funções do cargo ou arriscado para as pessoas que o cercam:
a) tuberculose ativa;
b) hanseníase;
c) alienação mental;
d) neoplasia maligna;
e) cegueira posterior ao ingresso no serviço público;
f) paralisia irreversível e incapacitante;
g) cardiopatia grave;
h) doença de Parkinson;
i) espondiloartrose anquilosante;
j) nefropatia grave;
k) estado avançado da doença de Paget (osteite deformante);
l) síndrome da de ciência imunológica adquirida (AIDS);
m) esclerose múltipla;
n) contaminação por radiação;
o) outras que a Lei indicar, com base na medicina especializada.
Licença por Motivo de Acidente
Art. 150 - Licença por motivo de acidente é o afastamento com remuneração integral e sem
prejuízo do cômputo do tempo de serviço a que faz jus o policial militar acidentado em serviço ou
em decorrência deste que for vitimado em ocorrência policial militar de que participou ou em que
foi envolvido, estando ou não escalado, o cialmente, de serviço.
Acidente em Serviço
§ 1º - Equipara-se a acidente em serviço, para efeitos desta Lei:
a) o fato ligado ao serviço, dele decorrente ou em cuja etiologia, de qualquer modo se
identi que relação com o cargo, a função ou a missão do serviço policial militar, que, mesmo não
tendo sido a causa exclusiva do acidente, haja contribuído diretamente para a provocação de
lesão corporal, redução ou perda da sua capacidade para o serviço ou produzido quadro clínico
que exija repouso e atenção médica na sua recuperação;
b) o dano sofrido pelo policial militar no local e no horário do serviço, dele decorrente ou em cuja
etiologia, de qualquer modo, exista relação de causa e efeito com o serviço, em conseqüência de:
1. ato de agressão ou sabotagem praticado por terceiro;
2. ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o
serviço e não constitua falta disciplinar do policial militar bene ciário;
3. ato de imprudência, negligência ou imperícia de terceiro;
4. desabamentos, inundações, incêndios e outros sinistros;
5. casos fortuitos ou decorrentes de força maior.
c) a doença proveniente de contaminação acidental do policial militar no exercício de sua
atividade por substância tóxica e/ou ionizante ou radioativa;
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d) o dano sofrido em deslocamento ou viagem para o serviço ou a serviço da polícia militar,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do policial
militar.
§ 2º - Não é considerada agravação ou complicação de acidente em serviço a lesão
superveniente absolutamente independente, resultante de acidente de outra origem que se
associe ou se superponha as conseqüências do anterior.
Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge
Art. 151 - Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro (a) é o afastamento
do serviço, com prejuízo da remuneração e do cômputo do tempo de serviço, de possível
concessão ao policial militar que necessitar acompanhar companheiro ou cônjuge, policial militar
público estadual, que for deslocado para outro ponto do Estado, do País ou do exterior, para
realização de curso, treinamento ou missão ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes
Executivo e Legislativo.
Parágrafo único - Ocorrendo o deslocamento no território estadual o policial militar poderá ser
lotado provisoriamente em Unidade Administrativa ou Operacional, desde que para exercício de
atividade compatível com posto ou graduação.
Licença para Militar Estadual Atleta
Art. 152 - Licença para o policial militar atleta participar de competição o cial é o afastamento
do serviço concedível ao praticante de desporto amador o cialmente reconhecido, durante o
período da competição o cial.
Parágrafo único - A licença para participação de competição desportiva será concedida sem
prejuízo da remuneração e do cômputo do tempo de serviço.
Licença Gestante. 6 Meses. Lei do Deputado Cap Tadeu
Art. 153 - Licença à gestante é o afastamento total do serviço, sem prejuízo da remuneração e
do cômputo do tempo de serviço, concedido à policial militar no período de 120 dias consecutivos
depois do parto.
§ 1º - Para os ns previstos neste artigo, o início do afastamento da policial militar será
determinado por atestado médico emitido por órgão o cial, observado o seguinte:
a) a licença poderá, a depender das condições clínicas, ter início no nono mês de gestação, ou
antes, por prescrição médica;
b) no caso de nascimento prematuro, a licença terá início na data do parto;
c) no caso de natimorto, a licença terá início na data do parto;
Licença Gestante de 6 Meses – Lei do Deputado Capitão Tadeu - Lei
7.990/2001
§ 2º - Em casos excepcionais, os períodos de repouso antes e depois do parto poderão ser
aumentados de mais duas semanas cada um, mediante justi cativa constante de atestado
médico, observado o seguinte:
a) no caso de natimorto, a policial militar será submetida, trinta dias após o evento, a exame
médico para veri cação de suas condições para reassunção das funções;
Aborto não Criminoso

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b) em se tratando de aborto não criminoso, devidamente atestado por médico o cial, a policial
militar terá direito a trinta dias de repouso;
c) em caso de parto antecipado, a mulher conservará o direito a 120 dias consecutivos previstos
neste artigo.
Nota 1: Licença Gestante de 6 Meses – Lei do Deputado Capitão Tadeu
Lei 7.990/2001
Art. 107 (...)
§ 3º - A policial militar gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e lactação,
das operações, condições e locais previstos neste artigo, para exercer suas atividades em locais
compatíveis com o seu bem-estar, sendo-lhe assegurada a licença-maternidade de 180 (cento e
oitenta) dias.
Nota 2: este § 3º foi aprovado, através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu ao Projeto
de Lei n° 18.627/2010, que virou a Lei no 11.920, de 29 de junho de 2010, para garantir às PM/ BM
dois meses a mais de licença maternidade, passando de 4 para 6 meses.
Licença Paternidade
Art. 154 - Licença à paternidade é o afastamento total do serviço pelo prazo de cinco dias
consecutivos, e imediatos ao nascimento do lho ou acolhimento do adotado, destinado ao apoio
do policial militar à sua família por ocasião do nascimento ou adoção de lho, sem prejuízo da
remuneração e do cômputo do tempo de serviço.
Nota: os Direitos, Vantagens e Garantias dos militares estaduais são garantidos por legislação
especí ca dos Estados. (CF, Art 142, 3°, X). No caso, o ESTATUTO BM/PM.
Assim, a Lei Federal que estendeu a licença paternidade para 20 dias, não se aplica aos militares
estaduais.
No caso da Licença Paternidade já está legislado no Estatuto PM/BM: são "5 dias consecutivos”!
Detalhe: só o governador pode apresentar PL para aumentar de 5 para 20 dias essa licença. Os
Deputados Estaduais podem sugerir ao Governador através de INDICAÇÃO.
A lei diz, ainda,"(...) e imediatos ao nascimento do lho ou acolhimento do adotado,(...). Em razão
dessa disposição legal, é bom requerer com antecedência, para evitar que interpretem que não
pode gozar essa licença, se não pedir de " imediato ao nascimento ou adoção ". Quem requerer
dias após o nascimento, ou adoção, corre esse risco de ter negada a licença. É só um risco!
Licença Adoção
§ 1º - Ao policial militar que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até um ano de idade
serão concedidos cento e vinte dias de licença, para ajustamento da criança, a contar do dia em
que este chegar ao novo lar.
§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, em se tratando de criança com mais de um ano de
idade, o prazo será de sessenta dias.
Nota 1:
• LICENÇA PATERNIDADE: 5 Dias.
• LICENÇA ADOÇÃO CRIANCA ATÉ 1 ANO: 120 Dias.
• LICENÇA ADOÇÃO CRIANÇA MAIS DE 1 ANO: 60 Dias.

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• LICENÇA MATERNIDADE: 180 Dias. (Art. 107, 3°, EPM. Eram 120 dias a Licença Maternidade. Foi
aprovada Emenda do Deputado Cap Tadeu que elevou para 180 dias a Licença Maternidade das
militares estaduais ).
• Entendo que para as militares estaduais que adotarem, se aplica as mesmas regras da Licença
Maternidade. As razões sociais e familiares da Adoção são as mesmas da Maternidade. Porém, é a
minha interpretação. Tem quem interprete que a Adoção tem regra própria e abrange homens e
mulheres igualmente.
Nota 2: existe uma incoerência para os PMs e BMs (masculino): licença Paternidade 5 Dias.
Licença Adoção, criança com menos de 1 ano, 120 dias. Criança com mais de 1 ano, 60 dias.
Os fundamentos sociais e familiares para a Licença Paternidade Natural e para a Licença por
Adoção são os mesmos. Porque essa diferença? Claro que precisa aumentar a Licença
Paternidade!
É uma Cultura Machista, também: 180 dias para as mulheres e 5 dias para os homens. É como se
só as mulheres devessem car em casa para cuidar do bebê e os homens, não. Hoje, os homens
devem compartilhar os cuidados com o bebê, junto com a mãe. Daí não justi car mais só os 5 dias
de Licença Paternidade para os homens.

CAPÍTULO II - DAS PRERROGATIVAS


SEÇÃO I - CONSTITUIÇÃO E ENUMERAÇÃO
Prerrogativas
Art. 155 - As prerrogativas do policial militar são constituídas pelas honras, dignidades e
distinções devidas aos graus hierárquicos e aos cargos.
Parágrafo único - São prerrogativas do policial militar:
a) uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas da Polícia Militar do Estado,
correspondentes ao posto ou à graduação;
b) honras, tratamento e sinais de respeito que lhes sejam assegurados em Leis e regulamentos;
c) cumprimento das penas disciplinares de prisão ou detenção somente em organização policial
militar cujo Comandante, Coordenador, Chefe ou Diretor tenha precedência hierárquica sobre o
preso ou detido;
d) julgamento em foro especial, nos crimes militares;
Porte de Arma. Prerrogativa
e) o porte de arma, na conformidade da legislação federal pertinente.
Prisão de Militar Estadual. Prerrogativa
Art. 156 - Somente em caso de agrante delito ou em cumprimento de mandado judicial, o
policial militar poderá ser preso por autoridade policial civil, cando esta obrigada a entregá-lo
imediatamente à autoridade policial militar mais próxima, só podendo retê-lo em dependência
policial civil durante o tempo necessário à lavratura do agrante.

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§ 1º - Cabe ao Comandante Geral da Polícia Militar a iniciativa de responsabilizar a autoridade
policial que não cumprir o disposto neste artigo e que maltratar ou consentir que seja maltratado
preso policial militar, ou não lhe der o tratamento devido.
§ 2º - O Comandante Geral da Polícia Militar providenciará junto às autoridades competentes os
meios de segurança do policial militar submetido a processo criminal na Justiça comum ou militar,
em razão de ato praticado em serviço.
Dispensa do Serviço do Juri
Art. 157 - O policial militar da ativa no exercício de funções policiais militares é dispensado do
serviço do júri na Justiça Comum e do serviço na Justiça Eleitoral, na forma da legislação
competente.
Porte de Arma
Art. 158 - O porte de arma é inerente ao policial militar, sendo impostas restrições ao seu uso
apenas aos que revelarem conduta contra-indicada ou inaptidão psicológica para essa
prerrogativa.
§ 1º - Os policiais militares somente poderão portar arma de fogo, desde que legalmente
registrada no seu nome ou pertencente à Instituição, nos limites do Território Federal , na forma
da legislação especí ca.
§ 2º - As aquisições e transferências de arma de fogo deverão ser obrigatoriamente
comunicadas ao órgão próprio da Instituição, para registro junto ao órgão competente.
§ 3º - Somente em relação aos policiais militares de bom comportamento presume-se a aptidão
para adquirir armas, nas condições e prazos xados pela legislação federal.
Porte de Arma. Cédula de Identidade. Lei do Deputado Cap Tadeu
§ 4º - A cédula de Identidade Funcional da Polícia Militar é, para todos os efeitos legais,
documento comprobatório do porte de arma.
Nota: § 4º acrescido pelo art. 4º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010, de autoria do Dep Cap
Tadeu.
§ 5º - Havendo contra-indicação para o porte de arma, em conformidade com o caput deste
artigo, o comando da corporação adotará medidas para substituir a cédula de identidade
funcional por outra em que conste a restrição.
Nota: § 5º acrescido pelo art. 4º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.

SUBSEÇÃO ÚNICA - DO USO DOS UNIFORMES


Uso dos Uniformes
Art. 159 - Os uniformes da Polícia Militar, com seus distintivos, insígnias, emblemas, são
privativos dos policiais militares e simbolizam as prerrogativas que lhes são inerentes.
Art. 160 - O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem como os
modelos, descrição, composição, peças acessórias e outras disposições são estabelecidos na
regulamentação peculiar.
Parágrafo único - É proibido ao policial militar o uso de uniformes:
a) em manifestação de caráter político-partidária, desde que não esteja de serviço;

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b) em evento não policial militar no exterior, salvo quando expressamente determinado ou
autorizado;
c) na inatividade, salvo para comparecer a solenidades policiais militares e a cerimônias cívicas
comemorativas de datas nacionais ou a atos sociais solenes de caráter particular, desde que
autorizado pelo Diretor de Administração.
Art. 161 - É vedado a pessoas ou organizações civis de qualquer natureza usar uniformes,
mesmo que semelhantes, ou ostentar distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser
confundidos com os adotados na Polícia Militar.
Parágrafo único - São responsáveis civil, penal e administrativamente pela infração das
disposições deste artigo, além dos comitentes, os proprietários, gerentes, diretores ou chefes de
repartições das referidas organizações.

TÍTULO VI - DO SERVIÇO POLICIAL MILITAR


CAPÍTULO I - DO SERVIÇO E DA CARREIRA POLICIAL MILITAR
Serviço PM/BM
Art. 162 - O serviço policial militar consiste no desempenho das funções inerentes ao cargo
policial militar e no exercício das atividades inerentes à missão institucional da Polícia Militar,
compreendendo todos os encargos previstos na legislação peculiar e especí ca relacionados com
a preservação da ordem pública no Estado.
Jornada de Trabalho. Lei com Participação do Cap Tadeu
§ 1º - O regime de trabalho dos militares estaduais é de 40 (quarenta) horas semanais, sendo
vedada a sua redução. (Alterado pela Lei 14.394, de 15/12/202)
Nota 1: a carga horária, desde a Lei 7.145, de 19/8/1997, Lei da GAP, para as GAP's III, IV e V,
sempre foi de 40 Hs semanais.
A única alteração neste novo dispositivo, é que agora não pode mais reduzir de 40 para 30 hs
semanais.
Anteriormente, era possível reduzir a carga horária de 40 para 30hs semanais, desde que se
reduzisse, também, da GAP V, IV ou III para a GAP II.
Agora não pode mais reduzir.
Nota 2: redação original, revogada
§ 1º - A jornada de trabalho do policial militar será de 30 (trinta) horas semanais ou de 40
(quarenta) horas semanais, de acordo com a necessidade do serviço.
Nota 3: Lei 14.394, de 15/12/2021.
"Art.  4º  - O militar estadual que tenha ingressado na Polícia Militar da Bahia ou no Corpo de
Bombeiros Militar da Bahia até a data da entrada em vigor desta Lei e que esteja submetido ao
regime de trabalho de 30 (trinta) horas semanais poderá ter a sua carga horária ampliada para
acesso ao regime de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais, desde que atendida a necessidade
do serviço e observada a existência de disponibilidade orçamentária e nanceira."
Em outras palavras: aquele militar estadual que em 16 de Dezembro de 2021 estava submetido à
carga horária de 30hs semanais, poderá, a critério da necessidade do serviço e observada a

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existência de disponibilidade orçamentária e nanceira, ter a carga horária ampliada para 40 Hs
semanais.
Diz, ainda, o Parágrafo único do  Art. 4° acima: - "A alteração do regime de trabalho de que trata
o  caput  deste artigo será realizada em caráter de nitivo, sendo vedada a sua redução para o
regime anterior".
 
§ 2º - São equivalentes as expressões na ativa, da ativa, em serviço ativo, em serviço na ativa, em
serviço, em atividade, em efetivo serviço, atividade policial militar ou em atividade de natureza
policial militar, quando referentes aos policiais militares no desempenho de encargo, incumbência,
missão ou tarefa, serviço ou atividade policial militar, nas organizações policiais militares, bem
como em outros órgãos do Estado, desde que previstos em Lei ou Regulamento.
Nota 1: registro que a APPM teve, também, uma participação intensa nessa luta referida acima.
Carreira PM BM
Nota: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: SÚMULA VINCULANTE 43
É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia
aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira
na qual anteriormente investido.
Art. 163 - A carreira policial militar é caracterizada pela atividade continuada e inteiramente
devotada às nalidades da Instituição denominada atividade policial militar e pela possibilidade de
ascensão hierárquica, na conformidade do merecimento e antigüidade do policial militar.
Parágrafo único - A carreira policial militar inicia-se com o ingresso e obedece à seqüência de
graus hierárquicos, sendo privativa do pessoal da ativa.
Carreira do O cial PM/BM
Art. 164 - O ingresso na carreira de o cial PM é feito no posto de Tenente PM, satisfeitas as
exigências legais, mediante curso de formação realizado na própria Instituição.
Nota: vide nota ao Art 165 a seguir.
§ - A posição hierárquica do o cial PM no posto inicial resulta da sua classi cação no curso de
formação.
Nota: a média nal no Curso de Formação de O cial irá determinar a antiguidade no posto de 1°
Ten PM/BM, aí envolvendo todos os Quadros de O cial.
As notas nos Cursos de Aperfeiçoamento de O cial e Superior de Polícia não alteram a
antiguidade existente antes dos Cursos.
Sobre Precedência e Antiguidade, vide Art 11 do EPM.
§ 2º - A ascensão aos demais postos dependerá de aprovação em curso programado para
habilitar o O cial à assunção das responsabilidades do novo grau, cujo acesso dar-se-á mediante
teste seletivo de provas ou de provas e títulos, respeitada a antigüidade.
§ 3º - A reprovação em dois cursos, consecutivos ou não, implicará em presunção de inaptidão
para a continuidade na carreira policial militar, sujeitando o O cial PM à apuração da sua aptidão
para permanência na carreira, assegurados o contraditório e ampla defesa.
§ 4º - O ingresso na carreira de O cial PM no Quadro Auxiliar de Segurança é privativo de
policial militar, dar-se-á, mediante curso de formação realizado na própria Instituição, na forma
estabelecida neste artigo.
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§ 5º - O processo de seleção para o ingresso na carreira de O cial observará o disposto em
regulamento.
Carreira do Praça PM/BM
Art. 165 - O ingresso na carreira de Praça da Polícia Militar ocorrerá na graduação de soldado
PM 1ª classe, mediante curso de formação realizado na própria Instituição, observadas as
exigências previstas nesta Lei e no respectivo edital convocatório do concurso.
Nota: Carreira de O cial PM/BM e Carreira de Praça PM/BM
Por lei, as carreiras de O cial e de Praça são distintas. Sobre a possibilidade de mudança de
carreira, o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, editou a seguinte Súmula vinculante n°43:
"É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem
prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a
carreira na qual anteriormente investido. "STF. Plenário. Aprovada em 08/04/2015 .
§ 1º - O acesso à graduação de 1º Sargento, privativo de militar estadual de carreira, se dará
mediante Curso de Formação de Sargentos e Curso Especial de Formação de Sargentos.
(Alterado pela Lei 14.394, de 15/12/2021)
§ 2º - O Curso de Formação de Sargentos é destinado aos ocupantes das graduações de Cabo
e de Soldado 1ª Classe, independentemente do tempo de serviço e interstício, e seu acesso se
dará através de processo seletivo interno, realizado conforme conveniência e oportunidade da
Administração Pública, para promoção à graduação de 1º Sargento, prevalecendo, para efeito de
antiguidade, a ordem de classi cação obtida no curso. (Alterado pela Lei 14.394, de 15/12/2021)
§  3º  - O processo seletivo interno de que trata o § 2º deste artigo observará o disposto em
regulamento. (Alterado pela Lei 14.394, de 15/12/2021)
§ 4º - O Curso Especial de Formação de Sargentos é privativo dos ocupantes da graduação de
Cabo e seu acesso se dará pelo critério de antiguidade, atendidos os demais requisitos
normativos, realizado conforme conveniência e oportunidade da Administração Pública, para
promoção à graduação de 1º Sargento, prevalecendo, para efeito de antiguidade, a ordem de
classi cação obtida no curso. (Alterado pela Lei 14.394, de 15/12/2021)
Nota 1: o ingresso no Curso Especial de Sgt - CESgt será, como sempre foi, por antiguidade,
dentre o Cbs.
Nota 2: o ingresso no Curso de Formação de Sargento - CFSgt se dará por processo seletivo
interno, dentre os Cbs e Sds.
Nota 3: não se exigirá interstício e nem tempo de serviço mínimo para os Cbs e Sds.
Nota 4: a antiguidade ao nal do CFSgt e do CESgt, dentre os novos Sgts, será pela nota,
média, obtida por todos ao término do curso. É o que deixa claro esta nova lei.
Nota 5: não existe diferenciação legal na antiguidade entre os Cursos De Formação de
Sargento e o Curso Especial de Sargento. Quem for ou foi promovido primeiro, é o mais antigo.
Nota 6: Parágrafos revogados.
Os parágrafos a seguir, foram aprovados com a participação do Deputado Cap Tadeu.
Antigamente, civis podiam fazer concurso externo para ingresso no CFSgt.
Hoje, os dois parágrafos abaixo, estão revogados.

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§ 1º - O acesso à graduação de 1º Sargento, privativo de policial militar de carreira, dar-lhe
mediante curso de formação realizado na própria Instituição e será precedido de avaliação de
desempenho dos candidatos à matrícula no referido curso, sob responsabilidade de Comissão
especialmente designada pelo Comandante Geral, com mandato de dois anos, permitida a
recondução.
§ 2º - O processo de seleção de que trata o parágrafo anterior observará o disposto em
regulamento.

CAPÍTULO II - DO CARGO E FUNÇÃO POLICIAIS MILITARES


SEÇÃO I - DO CARGO POLICIAL MILITAR
Cargo PM/BM
Art. 166 - Cargo policial militar é o conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades
cometidos a um policial militar em serviço ativo, com as características essenciais de criação por
Lei, denominação própria, número certo e pagamento pelos cofres públicos, em caráter
permanente ou temporário.
§ 1º - O cargo policial militar a que se refere este artigo é o que se encontra especi cado no
Quadro de Organização e legislação especí ca.
§ 2º - As obrigações inerentes ao cargo policial militar devem ser compatíveis com o
correspondente grau hierárquico e de nidas em legislação peculiar.
Nomeação de Cargos de DAS 1 a DAI 4
§ 3º - A competência para a nomeação dos ocupantes dos cargos de provimento temporário da
estrutura da Polícia Militar, símbolo DAS-1 a DAI-4, é do Governador do Estado, competindo ao
Comandante Geral prover os demais.
Provimento de Cargo PM/BM
Art. 167 - Os cargos policiais militares são providos com pessoal que satisfaça os requisitos de
grau hierárquico e de quali cação exigidos para o seu desempenho.
§ 1º - O desempenho a que se refere o caput deste artigo será avaliado por uma Comissão
Especial, cuja composição, competência, organização e atribuições serão regulamentadas.
§ 2º - O objetivo da avaliação de desempenho em razão do cargo é veri car a efetividade do
cumprimento das metas do planejamento estratégico da Instituição, bem como da adequação do
avaliado aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e aos parâmetros
de e ciência e economicidade no trato com a coisa pública.
§ 3º - A constatação, pela Comissão, de rendimento insatisfatório no exercício do cargo
ensejará, sem prejuízo das medidas administrativas cabíveis, o afastamento do seu titular,
assegurados o contraditório e a ampla defesa.
Vacância do Cargo
Art. 168 - A vacância do cargo policial militar decorrerá de:
I - exoneração;
II - demissão;
III - inatividade;
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IV - falecimento;
V - extravio;
VI - deserção.
§ 1º - Ocorrendo vaga, considerar-se-ão abertas, na mesma data, as vagas decorrentes de seu
preenchimento.
§ 2º - A exoneração de policial militar ocupante de cargo de provimento temporário, dar-se-á a
seu pedido ou por iniciativa da autoridade competente para a nomeação.
§ 3º - A demissão de policiais militares será aplicada exclusivamente como sanção disciplinar.
§ 4º - A data de abertura de vaga por extravio é a que for o cialmente considerada para os
efeitos dessa ocorrência.
§ 5º - A data de abertura de vaga por deserção é aquela assim considerada pela legislação
penal militar.
Sequência de Substituições
Art. 169 - Dentro de uma mesma organização policial militar a seqüência de substituições bem
como as normas, atribuições e responsabilidades a elas relativas, são as estabelecidas na
legislação peculiar, respeitadas as quali cações exigidas para o cargo ou para o exercício da
função.
Art. 170 - O policial militar ocupante de cargo provido em caráter efetivo permanente ou
temporário gozará dos direitos correspondentes ao cargo, conforme previsto em dispositivo legal.

SEÇÃO II - DA FUNÇÃO POLICIAL MILITAR


Função PM/BM
Art. 171 - Função policial militar é o exercício das atribuições inerentes ao cargo policial militar.
Art. 172 - As obrigações que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza não
são catalogadas como posições tituladas em Quadro de Organização ou dispositivo legal, são
cumpridas como encargo, incumbência, serviço, comissão ou atividade policial militar ou de
natureza policial militar.
Parágrafo único - Aplica-se, no que couber, ao encargo, incumbência, serviço, comissão ou
atividade policial militar ou de natureza policial militar, o disposto neste Capítulo para o cargo
policial militar.

CAPÍTULO III - DO DESLIGAMENTO DO SERVIÇO ATIVO


Desligamento do Serviço Ativo
Art. 173 - A exclusão do serviço ativo e o conseqüente desligamento da organização a que
estiver vinculado o policial militar, decorrem dos seguintes motivos:
I - transferência para a reserva remunerada;
II - reforma;
III - demissão;
IV - perda do posto, da patente e da graduação;
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V - exoneração;
VI - deserção;
VII - falecimento;
VIII - extravio.
Desligamento De nitivo Do Militar Estadual

Art. 174 - O policial militar da ativa, enquadrado em um dos incisos I, II e V do artigo anterior, ou
tendo requerido exoneração a pedido, continuará no exercício de suas funções até ser desligado
da organização policial militar em que serve.
§ 1º - O desligamento do policial militar da organização em que serve deverá ser feito após a
publicação em Diário O cial, ou boletim de sua organização policial militar, do ato o cial
correspondente e não poderá exceder a 45 (quarenta e cinco) dias da data desse ato.
§ 2º - Ultrapassado o prazo a que se refere o parágrafo anterior, o policial militar será
considerado desligado da organização a que estiver vinculado, deixando de contar tempo de
serviço, para ns de transferência para a inatividade.
Nota 1: o prazo de 45 dias referido neste dispositivo, para efeito de desligamento do serviço
ativo, conta após a publicação no Diário O cial ou do BGO da OPM.
Caso não desligue nesses 45 dias, o desligamento é automático.
Nota 2: tem sido um abuso irreparável por parte do Estado, o tempo em que leva entre o pedido
de Reserva Remunerada e a publicação no BGO da efetivação da RR. O Governo abusa ao obrigar,
por meio de inaceitável burocracia, o militar estadual a continuar por longos meses a trabalhar além
do que tem obrigação.
Nota 3: este artigo estabelece o prazo de 45 dias para desligar o militar estadual do serviço ativo,
após a publicação da RR em BGO. Entretanto, a lei não estabelece um prazo para desligamento a
partir do pedido de RR. E é aí que ocorre o abuso, respaldado na burocracia.

SEÇÃO II - DA PASSAGEM PARA A RESERVA REMUNERADA


Nota 1: Incidência Percentual do SPSM - Sistema de Proteção Social do Militar.
DECRETO-LEI 667/ 1969
(…)
Art. 24-C. Incide contribuição sobre a totalidade da remuneração dos militares dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios, ativos ou inativos, e de seus pensionistas, com alíquota igual à
aplicável às Forças Armadas, cuja receita é destinada ao custeio das pensões militares e da
inatividade dos militares. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)  
§ 1º Compete ao ente federativo a cobertura de eventuais insu ciências nanceiras decorrentes
do pagamento das pensões militares e da remuneração da inatividade, que não tem natureza
contributiva.  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
§ 2º Somente a partir de 1º de janeiro de 2025 os entes federativos poderão alterar, por lei
ordinária, as alíquotas da contribuição de que trata este artigo, nos termos e limites de nidos em lei
federal.  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Nota 2: percentual do SPSM aplicável às Forças Armadas e às Polícias Militares e Bombeiros
Militares, sobre remuneração bruta:

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▪︎ 9.5% a partir de 1° de Janeiro de 2020.
▪︎ 10.5% a partir de 1° se Janeiro de 2021.
Nota 3: legislação das Forças Armadas sobre alíquota do SPSM, aplicável, também, aos militares
estaduais:
Lei 13.954/2019:
(...)
Art. 4º A Lei nº 3.765, de 4 de maio de 1960, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“CAPÍTULO I
DOS CONTRIBUINTES, DAS CONTRIBUIÇÕES E DOS DESCONTOS”
“Art. 1º São contribuintes obrigatórios da pensão militar, mediante desconto mensal em folha de
pagamento, os militares das Forças Armadas e os seus pensionistas.
Parágrafo único. O desconto mensal da pensão militar de que trata o  caput  deste artigo será
aplicado, a partir de 1º de janeiro de 2020, para:
“Art. 3º-A.  A contribuição para a pensão militar incidirá sobre as parcelas que compõem os
proventos na inatividade e sobre o valor integral da quota-parte percebida a título de pensão
militar.
§ 1º ( ...)
§ 2º A alíquota referida no § 1º deste artigo será:
I - de 9,5% (nove e meio por cento), a partir de 1º de janeiro de 2020;
II - de 10,5% (dez e meio por cento), a partir de 1º de janeiro de 2021.
Art. 175 - A passagem do policial militar à situação de inatividade, mediante transferência para a
reserva remunerada, se efetua:
I - a pedido;
II - "ex of cio”.
Nota: DECRETO LEI 667/1969
(...)
Art. 24-A. Observado o disposto nos arts. 24-F e 24-G deste Decreto-Lei, aplicam-se aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes normas gerais relativas à
inatividade: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)  
I - a remuneração na inatividade, calculada com base na remuneração do posto ou da graduação
que o militar possuir por ocasião da transferência para a inatividade remunerada, a pedido, pode
ser: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
a) integral, desde que cumprido o tempo mínimo de 35 (trinta e cinco) anos de serviço, dos quais
no mínimo 30 (trinta) anos de exercício de atividade de natureza militar; ou    (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
b) proporcional, com base em tantas quotas de remuneração do posto ou da graduação quantos
forem os anos de serviço, se transferido para a inatividade sem atingir o referido tempo
mínimo;  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Suspensão da transferência da RR
Parágrafo único - A transferência para a reserva remunerada pode ser suspensa na vigência
do estado de sítio, estado de defesa ou em caso de mobilização, calamidade pública ou
perturbação da ordem pública.

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Reserva Remunerada a Pedido.Tempo de Serviço - Pedágio
Art. 176 - A transferência para a reserva remunerada, a pedido, será concedida mediante
requerimento escrito, ao policial militar, nas seguintes hipóteses:
I - com remuneração integral na inatividade, se contar 35 (trinta e cinco) anos de serviço, dos
quais pelo menos 30 (trinta) anos de exercício de atividade militar;
II - com remuneração proporcional na inatividade, com base em tantas quotas de remuneração
do posto ou da graduação quantos forem os anos de serviço, se não atingir o tempo mínimo
previsto no inciso I do caput deste artigo. (Redação alterada pela Lei Estadual 14.186/1/2020)
Nota 1: redação anterior: Art. 176 - A transferência para a reserva remunerada, a pedido, será
concedida mediante requerimento escrito, ao policial militar que contar, no mínimo, trinta anos de
serviço.
Nota 2: 35 Anos de Serviço.
Decreto-Lei 667/1969.
Art. 24-A. Observado o disposto nos arts. 24-F e 24-G deste Decreto-Lei, aplicam-se aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes normas gerais relativas à
inatividade: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019) 
I - a remuneração na inatividade, calculada com base na remuneração do posto ou da graduação
que o militar possuir por ocasião da transferência para a inatividade remunerada, a pedido, pode
ser:  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
a) integral, desde que cumprido o tempo mínimo de 35 (trinta e cinco) anos de serviço, dos quais
no mínimo 30 (trinta) anos de exercício de atividade de natureza militar; ou    (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
b) proporcional, com base em tantas quotas de remuneração do posto ou da graduação quantos
forem os anos de serviço, se transferido para a inatividade sem atingir o referido tempo
mínimo;  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Nota 3: Pedágio para Fechar o Tempo de Serviço.
Decreto-Lei 667/1969
Art. 24-G. Os militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios que não houverem
completado, até 31 de dezembro de 2019, o tempo mínimo exigido pela legislação do ente
federativo para ns de inatividade com remuneração integral do correspondente posto ou
graduação devem: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
I - se o tempo mínimo atualmente exigido pela legislação for de 30 (trinta) anos ou menos, cumprir
o tempo de serviço faltante para atingir o exigido na legislação do ente federativo, acrescido de
17% (dezessete por cento); e (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
II - se o tempo mínimo atualmente exigido pela legislação for de 35 (trinta e cinco) anos, cumprir o
tempo de serviço exigido na legislação do ente federativo.  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Parágrafo único. Além do disposto nos incisos I e II do caput deste artigo, o militar deve contar no
mínimo 25 (vinte e cinco) anos de exercício de atividade de natureza militar, acrescidos de 4
(quatro) meses a cada ano faltante para atingir o tempo mínimo exigido pela legislação do ente
federativo, a partir de 1º de janeiro de 2022, limitado a 5 (cinco) anos de acréscimo.  (Incluído pela
Lei nº 13.954, de 2019)
Nota 4: esses Pedágios, em função da prorrogação do Direito Adquirido até 31/12/2021, só
contarão sobre o tempo faltante para fechar 30 anos, a partir de 1°/1/2022.

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Indenização por Despesas de Curso/Estágio Realizado Fora do Estado
§ 1º - No caso de o policial militar haver realizado qualquer curso ou estágio de duração
superior a seis meses, por conta do Estado, em outra Unidade da Federação ou no exterior, sem
que hajam decorridos três anos de seu término, deverá informar no seu pedido tal fato, para que
seja calculada a indenização de todas as despesas correspondentes à realização do referido
curso ou estágio.
Nota:
1. O curso ou estágio deve ter sido realizado fora do Estado da Bahia, em outro Estado da
Federação ou no exterior.
Dentro da Bahia não existe necessidade de indenização.
2. O curso ou estágio tem que ser superior a seis meses. Até seis meses não há necessidade de
indenização.
3. Ultrapassado três anos de realização do curso ou estágio, não há mais impedimento para
requerer a RR sem ter que indenizar.
Não Pagamento da Indenização De Despesas Por Curso/Estágio
§ 2º - A falta de pagamento da indenização das despesas referidas no parágrafo anterior
determinará a inscrição na dívida ativa do débito.
Nota: a falta de indenização por ter realizado curso ou estágio fora do Estado antes de
completar três anos da realização dos estudos, não impedirá a efetivação da RR. Nesse caso de
não pagamento da indenização, caberá ao Estado cobrar administravam ou judicialmente. Além
da inscrição na Dívida Ativa do Estado.
§ 3º - Não será concedida transferência para a reserva remunerada, a pedido, ao policial militar
que:
a) estiver respondendo a processo criminal, processo civil por abuso de autoridade ou processo
administrativo;
b) estiver cumprindo pena de qualquer natureza.
Nota: pelo Princípio da inocência Presumida, (art. 5o, LVII, CF) “ninguém será considerado
culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.”. Compreendo que, fere este
Princípio, impedir que um PM/BM possa requerer a reserva remunerada se estiver respondendo
processo criminal ou administrativo.
Transferência “Ex Of cio” para a RR - Compulsórias
Art. 177 - A transferência para a reserva remunerada, "ex of cio", veri car-se-á sempre que o
policial militar incidir em um dos seguintes casos:
Compulsória por Idade no Posto ou Graduação
I - atingir as seguintes idades-limite: (Alterado pela lei Estadual 14.186, de 15/1/2020).
a) 67 (sessenta e sete) anos, no posto de Coronel;
b) 64 (sessenta e quatro) anos, no posto de Tenente-Coronel;
c) 65 (sessenta e cinco) anos, no posto de Tenente-Coronel do QOSPM/Médico e QOSBM/
Médico, do QOSPM/Odontólogo e QOSBM/Odontólogo, do QOAPM e do QOABM;
d) 61 (sessenta e um) anos, no posto de Major;

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e) 64 (sessenta e quatro) anos, no posto de Major do QOSPM/Médico e QOSBM/Médico, do
QOSPM/Odontólogo e QOSBM/Odontólogo, do QOAPM e do QOABM;
f) 60 (sessenta) anos, no posto de Capitão;
g) 63 (sessenta e três) anos, no posto de Capitão do QOSPM/Médico e QOSBM/Médico, do
QOSPM/Odontólogo e QOSBM/Odontólogo, do QOAPM e do QOABM;
h) 60 (sessenta) anos, no posto de 1º Tenente;
i) 63 (sessenta e três) anos no posto de 1º Tenente do QOSPM/Médico e QOSBM/Médico, do
QOSPM/Odontólogo e QOSBM/Odontólogo, do QOAPM, do QOABM, do QETAPM e do
QETABM;
j) 63 (sessenta e três) anos, na graduação de Subtenente;
k) 60 (sessenta) anos, na graduação de 1º Sargento;
l) 60 (sessenta) anos, na graduação de Cabo;
m) 60 (sessenta) anos, na graduação de Soldado 1ª Classe; (Redação alterada pela lei
Estadual 14.186, de 15/1/2020).
Nota 1: redação anterior: "I- atingir a idade-limite de 60 anos para o ciais e praças;"
Nota 2: o Inciso I, alterado em 15/1/2020, pela Lei 14.186, estabelece compulsórias por idade
próprias da PM/BM da Bahia, seguindo o preconizado pelo no Art. 24-A, IV, do Decreto-lei
667/1969: que os Estados podem estabelecer compulsórias próprias, desde que sejam iguais ou
superiores às compulsórias por idade das Forças Armadas.
Nota 3: a RR compulsória por idade, deve ser estabelecida em lei estadual, mas não pode ser
inferior à estabelecida para as Forças Armadas (vide idades abaixo)
Decreto-Lei 667/1969
(...)
ART. 24-A.
(...)
IV - a transferência para a reserva remunerada, de ofício, por atingimento da idade-limite do posto
ou graduação, se prevista, deve ser disciplinada por lei especí ca do ente federativo, observada
como parâmetro mínimo a idade-limite estabelecida para os militares das Forças Armadas do
correspondente posto ou graduação. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Nota 4: no caso de Cel BM/PM e Ten Cel BM/PM, que tiveram as compulsórias por idade
aumentadas, em relação às idades anteriores, ainda assim cam mantidas as compulsórias por
tempo no posto, estabelecidas no Inciso II desde Artigo.
Nota 5: Compulsória por Idade nas Forças Armadas: limite Mínimo para os Militares Estaduais
Os Estados podem estabelecer idades maiores para a Compulsória por Idade.
Segue a Compulsória por Idade nas Forças Armadas, que são parâmetros mínimos, onde lei
estadual pode estabelecer idades maiores:
Lei 6.880, de 9 de Dezembro de 1980. (Alterado pela Lei 13.9513.954/2019)- ESTATUTO DOS
MILITARES.
(...)
Art. 98. A transferência de ofício para a reserva remunerada ocorrerá sempre que o militar se
enquadrar em uma das seguintes hipóteses:
I - atingir as seguintes idades-limites:

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a) na Marinha, no Exército e na Aeronáutica, para todos os o ciais-generais e para os o ciais dos
Corpos, Quadros, Armas e Serviços não incluídos na alínea "b" deste inciso:
1. 70 (setenta) anos, nos postos de Almirante de Esquadra, General de Exército e Tenente-
Brigadeiro;
2. 69 (sessenta e nove) anos, nos postos de Vice-Almirante, General de Divisão e Major-
Brigadeiro;
3. 68 (sessenta e oito) anos, nos postos de Contra-Almirante, General de Brigada e Brigadeiro;
4. 67 (sessenta e sete) anos, nos postos de Capitão de Mar e Guerra e Coronel;
5. 64 (sessenta e quatro) anos, nos postos de Capitão de Fragata e Tenente-Coronel;
6. 61 (sessenta e um) anos, nos postos de Capitão de Corveta e Major;
7. 55 (cinquenta e cinco) anos, nos postos de Capitão-Tenente, Capitão e o ciais subalternos;
b) na Marinha, para os o ciais do Quadro de Cirurgiões-Dentistas (CD) e do Quadro de Apoio à
Saúde (S), integrantes do Corpo de Saúde da Marinha, e do Quadro Técnico (T), do Quadro Auxiliar
da Armada (AA) e do Quadro Auxiliar de Fuzileiros Navais (AFN), integrantes do Corpo Auxiliar da
Marinha; no Exército, para os o ciais do Quadro Complementar de O ciais (QCO), do Quadro
Auxiliar de O ciais (QAO), do Quadro de O ciais Médicos (QOM), do Quadro de O ciais
Farmacêuticos (QOF) e do Quadro de O ciais Dentistas (QOD); na Aeronáutica, para os o ciais do
Quadro de O ciais Médicos (QOMed), do Quadro de O ciais Farmacêuticos (QOFarm), do Quadro
de O ciais Dentistas (QODent), dos Quadros de O ciais Especialistas em Aviões (QOEAv), em
Comunicações (QOECom), em Armamento (QOEArm), em Fotogra a (QOEFot), em Meteorologia
(QOEMet), em Controle de Tráfego Aéreo (QOECTA), e em Suprimento Técnico (QOESup), do
Quadro de O ciais Especialistas da Aeronáutica (QOEA) e do Quadro de O ciais de Apoio (QOAp):
1. 67 (sessenta e sete) anos, nos postos de Capitão de Mar e Guerra e Coronel;
2. 65 (sessenta e cinco) anos, nos postos de Capitão de Fragata e Tenente-Coronel;
3. 64 (sessenta e quatro) anos, nos postos de Capitão de Corveta e Major;
4. 63 (sessenta e três) anos, nos postos de Capitão-Tenente, Capitão e o ciais subalternos;
c) na Marinha, no Exército e na Aeronáutica, para praças:
1. 63 (sessenta e três) anos, nas graduações de Subo cial e Subtenente;
2. 57 (cinquenta e sete) anos, nas graduações de Primeiro-Sargento e Taifeiro-Mor;
3. 56 (cinquenta e seis) anos, nas graduações de Segundo-Sargento e Taifeiro de Primeira Classe;
4. 55 (cinquenta e cinco) anos, na graduação de Terceiro-Sargento;
5. 54 (cinquenta e quatro) anos, nas graduações de Cabo e Taifeiro de Segunda Classe;
6. 50 (cinquenta) anos, nas graduações de Marinheiro, Soldado e Soldado de Primeira Classe;

Compulsória por Tempo no Posto - Lei do Deputado Capitão Tadeu


II - terem os o ciais ultrapassado 06 (seis) anos de permanência no último posto ou 09 (nove)
anos de permanência no penúltimo posto, previstos na hierarquia do seu Quadro, desde que,
também, contem 30 (trinta) ou mais anos de serviço;
Nota 1: redação de acordo com o art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Nota 2: redação original: "II - terem ultrapassado, os o ciais, oito anos de permanência no último
posto previsto na hierarquia do seu Quadro, desde que, também conte trinta ou mais anos de
contribuição."

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu


Nota 3: Lei do Deputado Capitão Tadeu, através de um ante projeto de lei que foi incorporada
pelo Cel Mascarenhas, Comandante Geral e pelo governo, cujo objetivo era o de acelerar o plano
de carreira dos o ciais. No Ante Projeto o Deputado Capitão Tadeu propôs 5 anos para Cel PM e 10
anos para Ten Cel PM. O governo aprovou 6 anos para Cel e 09 para Ten Cel.
Nota 4: Limite de Tempo no Posto.
De acordo com o Parágrafo Único do Art. 24-A, do Decreto-lei 667/1969, a inclusão em quota
compulsória por Tempo no Posto, será estabelecida em lei estadual, que no caso é o Art. 177, II.
DECRETO-LEI 667/1969.
ART. 24-A.
(...)
IV - (...)
Parágrafo único. A transferência para a reserva remunerada, de ofício, por inclusão em quota
compulsória, se prevista, deve ser disciplinada por lei do ente federativo.  (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
Nota 5: de acordo com o Parágrafo Único do Art. 24-A, do Decreto-lei 667/1969, os Estados
poderão estabelecer quota compulsória para a reserva remunerada, através de Lei Estadual.
Neste caso, o Inciso II, do Art. 176, está em vigor, foi recepcionado pela legislação federal, e deve
ser aplicado, ainda que a compulsória por idade no posto não tenha sido atingida.
Entre a compulsória por idade e a compulsória por tempo no posto, prevalecerá a que for atingida
primeiro.
III - ser diplomado em cargo eletivo, na forma do inciso II, do § 1º do art. 48, da Constituição
Estadual;
IV - for o o cial considerado não habilitado para o acesso em caráter de nitivo, no momento em
que vier a ser objeto de apreciação para o ingresso em Lista de Acesso;
V - tomar posse em cargo ou emprego publico civil permanente;
VI - permanecer afastado para exercício de cargo, emprego ou função publica civil ou
temporária não eletiva, ainda que da administração direta por mais de dois anos, contínuos ou
não.
VII - for o O cial alcançado pela quota compulsória e conte com 30 (trinta) anos de efetivo
serviço.
Nota: Inciso VII acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
VIII - ter o 1º Tenente QETAPM ou QETABM ultrapassado 03 (três) anos no posto, desde que
preencha os requisitos legais para a inativação voluntária. (Incluído pela lei Estadual 14.186, de
15/1/2020).
Nota 1: a compulsória ao ultrapassar os três anos, contará a partir da promoção a 1° Ten do QETA.
O aspirantado não conta para efeito desses três anos.
Detalhe que poderá ser importante para alguns: a compulsória não ocorrerá aos três anos, mas
sim aos três anos e um dia. Tem que ultrapassar os três anos. Se o militar estadual fechar um
determinado direito exatamente nos três anos, estará valendo. Se fechar um determinado direito
nos três anos e um dia, não poderá adquirir esse direto.
Nota 2: a compulsória dos três anos no QETA só valerá se o 1° Ten já possuir as condições para
requerer a RR (possuir tempo para solicitar, voluntariamente, a inatividade remunerada).

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu


Se fechar os 3 anos, mas não puder requerer a RR, voluntariamente, não será aplicada a
compulsória. Nesta hipótese, a compulsória será aplicada assim que o militar estadual fechar as
condições para solicitar a RR.
§ 1º - A transferência para a reserva remunerada não se processará quando o policial militar for
enquadrado nos incisos I, "a", e II deste artigo, encontrar-se exercendo cargo de Secretário de
Estado ou equivalente, Subsecretario, Chefe de Gabinete de Secretaria de Estado ou outro cargo
em comissão de hierarquia igual aos já mencionados, enquanto durar a investidura.
§ 2º - Para efeito do disposto neste artigo, a idade do policial militar considerada será a
consignada para o ingresso na Instituição, vedada qualquer alteração posterior.
§ 3º - Os o ciais do último e penúltimo posto, referidos no inciso II deste artigo, que estiverem
na ativa quando da entrada em vigor desta Lei, somente serão transferidos para a reserva
remunerada, ex-of cio, se ultrapassarem 08 (oito) e 12 (doze) anos de permanência no posto,
respectivamente, desde que, também, contem 30 (trinta) ou mais anos de serviço.
Nota: § 3º acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Art. 177-A - Com o m de manter a renovação, o equilíbrio e a regularidade de acesso ao posto
superior dos Quadros de O ciais de nidos na Lei de Organização Básica, haverá anualmente um
número de vagas à promoção, nas proporções a seguir indicadas:
I - QOPM, QOBM e QOSPM:
a) Coronel -1/12 do efetivo xado em lei;
b) Tenente Coronel -1/12 do efetivo xado em lei.
II - QCOPM
a) Tenente Coronel -1/12 do efetivo xado em lei.
III - QOAPM e QOABM
a) Capitão -1/8 do efetivo xado em lei.
§ 1º - As frações que resultarem da aplicação das proporções previstas neste artigo serão
aproximadas para o número inteiro imediatamente superior, computando assim vagas obrigatórias
para promoção, observado o disposto no § 2º deste artigo.
§ 2º - Quando o resultado da aplicação das proporções for inferior a 01 (um) inteiro, serão
adicionadas as frações obtidas cumulativamente aos cálculos correspondentes dos anos
seguintes, até completar-se 01 (um) inteiro para obtenção de uma vaga para promoção
obrigatória.
§ 3º - Quando o número de vagas xado para promoção na forma deste artigo não for
alcançado com as vagas ocorridas durante o ano-base, aplicar-se-á a quota compulsória.
§ 4º - Os critérios e requisitos para a aplicação da quota compulsória serão estabelecidos em
regulamento.
Nota: Artigo 177-A acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.

SEÇÃO III - DA REFORMA


Nota: Diferença entre Reserva Remunerada e Reforma

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu


EPM - Art. 32 - O policial militar da reserva remunerada é aquele afastado do serviço que, nessa
situação, perceba remuneração do Estado, cando sujeito à ação disciplinar da Instituição e à
prestação de serviços na ativa, nos termos do art. 18 deste Estatuto.
EPM - Art. 33 - O policial militar reformado é o que está dispensado de nitivamente da prestação
do serviço ativo, percebendo remuneração pelo Estado e permanecendo sujeito ao controle
disciplinar da Instituição.
A diferença básica entre a reserva remunerada e a reforma por idade é que o da reserva pode
ser convocado para a ativa e o da reforma não pode ser convocado.
Ambos, reserva e convocado, estão sujeitos ao controle disciplinar das suas corporações.
Inclusive quanto à perda dos proventos.
Financeiramente, não existe diferença.
Reforma “Ex Of cio”
Art. 178 - A reforma dar-se-á "ex of cio" e será aplicada ao policial militar que:
I - atingir as seguintes idades-limite para permanência na reserva remunerada:
a) se o cial superior, 64 anos;
b) se o cial intermediário ou subalterno, 60 anos;
c) se praça, 60 anos;
Nota 1: redação anterior: c) se praça, 56 anos;
Nota 2: alterado pela Lei 14.171, de 4 de Novembro de 2019.
Nota 3: diferença entre RR e Reforma: na RR pode ser convocado para o serviço ativo. Na
Reforma não pode. No mais, não existe, do ponto de vista da remuneração, diferença entre RR e
Ref. Os impostos, contribuições e descontos são os mesmos.
II - for julgado incapaz de nitivamente para o serviço ativo da Polícia Militar;
III - estiver agregado por mais de um ano, por ter sido julgado incapaz temporariamente,
mediante homologação de Junta de Saúde ou Junta Médica credenciada;
IV - for condenado à pena de reforma, prevista no Código Penal Militar, por sentença passada
em julgado, por decisão da Justiça Estadual em conseqüência do Conselho da Justi cação para
os Praças e O ciais.
Possibilidades de Retorno à Ativa Após Reforma
Parágrafo único - O policial militar reformado só poderá readquirir a situação policial militar
anterior:
a) se O cial, na hipótese do inciso IV do caput deste artigo, por outra sentença da Justiça Militar
ou do Tribunal de Justiça do Estado e nas condições nela estabelecidas;
b) se a reforma decorrer de subsunção à hipótese do inciso III do  caput  deste artigo, em se
tratando de moléstia curável responsável por afastamento durante período inferior a 02 (dois)
anos, houver recuperado a saúde, segundo laudo de junta de inspeção.
Nota 1: alterado pela Lei 14.171, de 4 de Novembro de 2016.
Nota 2: redação anterior do parágrafo único:
Parágrafo único - O policial militar reformado só readquirirá a situação policial militar anterior:
a) se O cial, na hipótese do inciso I, letra "c", do caput deste artigo, por outra sentença da
justiça Militar ou do Tribunal de Justiça do Estado e nas condições nela estabelecidas;
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
b) se a reforma decorrer de subsunção à hipótese do inciso I, letra "a", do caput deste artigo,
em se tratando de moléstia curável responsável por afastamento durante período inferior a dois
anos, houver recuperado a saúde, segundo laudo de junta de inspeção.
Causas de Incapacidade De nitiva
Art. 179 - A incapacidade de nitiva pode sobrevir em conseqüência de:
I - ferimento recebido em operações policiais militares ou na manutenção da ordem pública ou
enfermidade contraída nessa situação ou que tenha nela sua causa e ciente;
II - acidente em serviço ou em decorrência do serviço;
III - qualquer doença, moléstia ou enfermidade adquirida, com relação de causa e efeito às
condições inerentes ao serviço;
IV - qualquer das doenças constantes do § 10, do art. 149 deste Estatuto;
V - acidente ou doença, moléstia ou enfermidade sem relação de causa e efeito com o serviço.
§ 1º - Os casos de que tratam os incisos I, II e III deste artigo serão comprovados por atestado
de origem ou Inquérito Sanitário de Origem, sendo os termos do acidente, baixa a hospital,
papeletas de tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros de baixa utilizados como
meios subsidiários para esclarecer a situação.
§ 2º - O policial militar julgado incapaz por um dos motivos constantes do inciso IV deste artigo,
somente poderá ser reformado após a homologação, por Junta de Saúde ou Junta Médica
credenciada, de inspeção que concluir pela incapacidade de nitiva, obedecida a regulamentação
especial da Polícia Militar.
Incapacidade De nitiva
Art. 180 - O policial militar da ativa, julgado incapaz de nitivamente por um dos motivos
constantes dos incisos I, II, III e IV do artigo anterior, será reformado com qualquer tempo de
serviço.
Reforma por Incapacidade De nitiva com Remuneração Integral
Art. 181 - O policial militar da ativa, julgado incapaz de nitivamente por um dos motivos
constantes do inciso I, do art. 179, desta Lei, será reformado com a remuneração integral.
Nota 1: Lei 7.990/1981.
(...)
Art. 179 - A incapacidade de nitiva pode sobrevir em conseqüência de:
I  - ferimento recebido em operações policiais militares ou na manutenção da ordem pública ou
enfermidade contraída nessa situação ou que tenha nela sua causa e ciente;
Nota 2: DECRETO-LEI 667/1969.
(...)
Art. 24-A. (…)
I - (...)
b) proporcional, com base em tantas quotas de remuneração do posto ou da graduação quantos
forem os anos de serviço, se transferido para a inatividade sem atingir o referido tempo
mínimo;  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu


II - a remuneração do militar reformado por invalidez decorrente do exercício da função ou em
razão dela é integral, calculada com base na remuneração do posto ou da graduação que possuir
por ocasião da transferência para a inatividade remunerada; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
§ 1º - Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos II, III e IV, do art. 179,
desta Lei, quando, veri cada a incapacidade de nitiva, for o policial militar considerado inválido,
impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho.
Nota 1: as situações elencadas na Nota 2, abaixo, implicarão em reforma com remuneração
integral, apenas se o militar estadual for "considerado inválido, impossibilitado total e
permanentemente para qualquer trabalho".
Em outras palavras: nas situações da Nota 2, abaixo, se o militar estadual, apesar da incapacidade
de nitiva, puder desenvolver algum trabalho, a remuneração será proporcional ao tempo de
serviço.
Registro que, de acordo com o Inciso II, do Art. 24-A, do Decreto-Lei 667/1969, alterado pela Lei
13.954/2019, a remuneração será integral, calculada com base na remuneração do posto ou
graduação que possuir, se a invalidez for "decorrente do exercício da função ou em razão dela".
Em outra palavras: nesses casos, de incapacidade de nitiva em decorrência do exercício da
função ou em razão dela, não existe a necessidade de comprovar a incapacidade para qualquer
trabalho para perceber a remuneração integral.
Nota 2: Lei 7.990/2001
(...)
Art. 179 - A incapacidade de nitiva pode sobrevir em conseqüência de:
(...)
II - acidente em serviço ou em decorrência do serviço; 
III  - qualquer doença, moléstia ou enfermidade adquirida, com relação de causa e efeito às
condições inerentes ao serviço; 
IV - qualquer das doenças constantes do § 10, do art. 149 deste Estatuto; 
Art. 149 (...)
§ 10 - (...)
a) tuberculose ativa; 
b) hanseníase; 
c) alienação mental; 
d) neoplasia maligna; 
e) cegueira posterior ao ingresso no serviço público; 
f) paralisia irreversível e incapacitante; 
g) cardiopatia grave; 
h) doença de Parkinson; 
i) espondiloartrose anquilosante; 
j) nefropatia grave; 
k) estado avançado da doença de Paget (osteite deformante); 
l) síndrome da de ciência imunológica adquirida (AIDS); 
m) esclerose múltipla; 
n) contaminação por radiação; 
o) outras que a Lei indicar, com base na medicina especializada. 

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu


§ 2º - Ao benefício previsto neste artigo e seus parágrafos poderão ser acrescidos outros
relativos à remuneração, estabelecidos em Lei, desde que o policial militar, ao ser reformado, já
satisfaça às condições por ela exigidas.
Reforma com Remuneração Proporcional
Art. 182 - O policial militar da ativa, julgado incapaz de nitivamente por um dos motivos
constantes do inciso V, do art. 179, desta Lei, será reformado com remuneração proporcional ao
tempo de serviço.
Nota 1: Lei 7.990/2001
Art. 179 - A incapacidade de nitiva pode sobrevir em conseqüência de: 
(...)
V - acidente ou doença, moléstia ou enfermidade sem relação de causa e efeito com o serviço. 
Nota 2: Decreto Lei 667
Art. 24-A. Observado o disposto nos arts. 24-F e 24-G deste Decreto-Lei, aplicam-se aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes normas gerais relativas à
inatividade: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)   
I - a remuneração na inatividade, calculada com base na remuneração do posto ou da graduação
que o militar possuir por ocasião da transferência para a inatividade remunerada, a pedido, pode
ser: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
a) integral, desde que cumprido o tempo mínimo de 35 (trinta e cinco) anos de serviço, dos quais
no mínimo 30 (trinta) anos de exercício de atividade de natureza militar; ou  (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
b) proporcional, com base em tantas quotas de remuneração do posto ou da graduação quantos
forem os anos de serviço, se transferido para a inatividade sem atingir o referido tempo
mínimo; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Reforma por Incapacidade De nitiva - Retorno ao Serviço Ativo
Art. 183 - O policial militar reformado por incapacidade de nitiva que for julgado apto em
inspeção pela Junta de Saúde ou Junta Médica credenciada, em grau de recurso ou revisão,
poderá retornar ao serviço ativo ou ser transferido para a reserva.
§ 1º - O retorno ao serviço ativo ocorrerá se o tempo decorrido na situação de reformado não
ultrapassar dois anos devendo ser procedido na forma do disposto no §1º, do artigo 27, desta Lei.
§ 2º - A transferência para a reserva remunerada, observado o limite de idade para a
permanência nessa situação, ocorrerá se o tempo transcorrido como reformado ultrapassar de
dois anos.
Reforma por Alienação Mental
Art. 184 - O policial militar reformado por alienação mental, enquanto não ocorrer a designação
judicial de curador, terá sua remuneração paga aos seus bene ciários ou responsáveis, desde
que o tenham sob sua guarda e responsabilidade e lhe dispensem tratamento humano e
condigno, até sessenta dias após o ato de reforma.
§ 1º - O responsável pelo policial militar reformado providenciará a sua interdição judicial,
demonstrando a propositura da ação, sob pena de suspensão da respectiva remuneração até que
a medida seja providenciada.

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu


§ 2º - A interdição judicial do policial militar e seu internamento em instituição apropriada, policial
militar ou não, deverão ser providenciados pela Instituição quando não houver bene ciário,
parente ou responsável pelo mesmo ou, possuindo, não adotar a providência indicada no caput
deste artigo, no prazo de 60 (sessenta dias).
§ 3º - Os processos e os atos de registro de interdição de policial militar terão andamento
sumário, serão instruídos com laudo proferido pela Junta de Saúde ou Junta Médica credenciada
e isentos de custas.

SEÇÃO IV - DA EXONERAÇÃO
Exoneração de Militar Estadual
Art. 185 - A exoneração de policiais militares e conseqüente extinção do vínculo funcional e o
desligamento da Instituição se efetuará:
I - a pedido;
II - "ex of cio".
Pedido de Exoneração Após Realização de Curso/Estágio
Art. 186 - A exoneração, a pedido, será concedida mediante requerimento do interessado.
§ 1º - A exoneração a pedido não implicará indenização aos cofres públicos pela preparação e
formação pro ssionais, quando contar o policial militar com mais de cinco anos de carreira,
ressalvada a hipótese de realização de curso ou estágio com ônus para a Instituição;
Nota: até cinco anos de carreira (entendo ser 5 anos após a formatura), o pedido de exoneração
implicará em indenização ao Estado pelos custos da formação.
Após cinco da formação, não caberá indenização em caso de pedido de indenização.
§ 2º - Quando o policial militar tiver realizado qualquer curso ou estágio, no País ou Exterior, não
será concedida a exoneração a pedido antes de decorrido período igual ao do afastamento,
ressalvada a hipótese de ressarcimento das despesas correspondentes.
Nota: em caso de pedido de exoneração, após realização de curso/estágio no país, entendo ser
fora do Estado da Bahia (exterior ou outra unidade da Federação), este só será aceito se houver
indenização. Se não houver indenização, o deferimento do pedido de exoneração só ocorrerá após
o tempo correspondente ao tempo em que o militar estadual cou no curso/estágio.
O pedido de exoneração após o tempo igual ou superior ao do curso/estágio, não importará
indenização.
Reserva Não Remunerada. Título Simbólico. Não é Militar Estadual
§ 3º - O policial militar exonerado, a pedido, passa a integrar o contingente da reserva não
remunerada, sem direito a qualquer remuneração, sendo a sua situação militar de nida pela Lei
do Serviço Militar.
§ 4º - O direito à exoneração, a pedido, poderá ser suspenso na vigência do estado de defesa,
estado de sítio ou em caso de mobilização, calamidade pública ou grave perturbação da ordem
pública.
Casos de Exoneração “Ex Of cio”
Art. 187 - A exoneração "ex of cio" será aplicada ao policial militar nas seguintes hipóteses:

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
I - por motivo de licença para tratar de interesses particulares, além de três anos contínuos;
II - quando não satis zer as condições do estágio probatório;
III - quando ultrapassar dois anos contínuos ou não, em licença para tratamento de saúde de
pessoa de sua família;
IV - quando permanecer agregado por prazo superior a dois anos, contínuos ou não, por haver
passado à disposição de órgão ou entidade da União, do Estado, de outro Estado da Federação
ou de Município, para exercer função de natureza civil.
§ 1º - As hipóteses previstas neste artigo serão examinadas em procedimento administrativo
regular, devendo a autoridade competente fundamentar o ato que dele resulte.
§ 2º - O policial militar exonerado "ex of cio" passa a integrar o contingente da reserva não
remunerada, não terá direito a qualquer remuneração, sendo a sua situação militar de nida pela
Lei do Serviço Militar.
Art. 188 - Não se concederá exoneração a pedido:
I - ao policial militar que esteja em débito com a Fazenda Pública;
II - ao policial militar agregado por estar sendo processado no foro militar ou comum ou
respondendo a processo administrativo disciplinar.

SEÇÃO V - DA PERDA DO POSTO, DA PATENTE E DA GRADUAÇÃO


Perda do Posto e da Patente
Art. 189 - O O cial só perderá o posto e a patente se for declarado indigno para a permanência
na Polícia Militar ou tiver conduta com ela incompatível, por decisão do Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia, em decorrência de julgamento a que for submetido.
O cial Indigno ao O cialato
Parágrafo único - O O cial declarado indigno do o cialato, ou com ele incompatível,
condenado à perda do posto e patente só poderá readquirir a situação policial militar anterior por
outra sentença judicial e nas condições nela estabelecidas.
Demissão de O cial
Art. 190 - O O cial que houver perdido o posto e a patente será demitido sem direito a qualquer
remuneração e terá a sua situação militar de nida pela Lei do Serviço Militar.
Casos de Indignidade para o O cialato
Art. 191 - Ficará sujeito à declaração de indignidade para o o cialato e para permanência na
Instituição por incompatibilidade com a mesma, o O cial que:
I - for condenado, por tribunal civil ou militar, em sentença transitada em julgado a pena privativa
de liberdade individual superior a dois anos, após submissão a processo administrativo
disciplinar;
II - for condenado, em sentença transitada em julgado, por crimes para os quais o Código Penal
Militar comina a perda do posto e da patente como penas acessórias e por crimes previstos na
legislação especial concernente à Segurança Nacional;
III - incidir nos casos previstos em Lei, que motivam o julgamento por processo administrativo
disciplinar e neste for considerado culpado.
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
Perda da Graduação
Art. 192 - Perderá a graduação o Praça que incidir nas situações previstas nos incisos II e III, do
artigo anterior.

SEÇÃO VI - DA DEMISSÃO
Demissão
Art. 193 - A demissão será aplicada como sanção aos policiais militares de carreira, após a
instauração de processo administrativo em que seja assegurada a ampla defesa e o contraditório
nos seguintes casos:
I - incursão numa das situações constantes do art. 57 desta Lei ;
II - quando assim se pronunciar a Justiça Militar ou Tribunal de Justiça, após terem sido
condenados, por sentença transitada em julgado, a pena privativa ou restritiva de liberdade
individual superior a dois anos;
III - que incidirem nos casos que motivarem a apuração em processo administrativo disciplinar e
nele forem considerados culpados.
Parágrafo único - O policial militar que houver sido demitido a bem da disciplina só poderá
readquirir a situação policial militar anterior :
a) por sentença judicial, em qualquer caso;
b) por outra decisão da autoridade julgadora do processo administrativo disciplinar na hipótese
de revisão do mesmo.
Ato do Governador a Demissão de O cial
Art. 194 - Será do Governador do Estado a competência do ato de demissão do O cial.
Parágrafo único - A competência para o ato de demissão do Praça é do Comandante Geral da
Polícia Militar.
Demissão Pode Gerar Obrigação de Indenização
Art. 195 - A demissão do O cial ou Praça não o isenta das indenizações dos prejuízos
causados ao Erário.
Demissão Não Gera Direito a Remuneração ou Indenização
Parágrafo único - O O cial ou Praça demitido não terá direito a qualquer remuneração ou
indenização e a sua situação será de nida pela Lei do Serviço Militar.
Nota: Lei da Ficha Limpa. Inelegibilidade.
De acordo com a Lei Complementar 64/1990, alterada pela Lei 135/2010 (“Lei da Ficha Limpa”), no
art 1o, I, o), servidor público demitido por processo administrativo ou judicial, ca inelegível por 8
anos para qualquer cargo.

SEÇÃO VII - DA DESERÇÃO


Deserção
Art. 196 - A deserção do policial militar acarreta a interrupção do cômputo do tempo de serviço
policial militar e a conseqüente demissão "ex of cio".

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§ 1º - A demissão do policial militar desertor, com estabilidade assegurada, processar-se-á após
um ano de agregação, se não houver captura ou apresentação voluntária antes desse prazo.
§ 2º - O policial militar, sem estabilidade assegurada, será automaticamente demitido após
o cialmente declarado desertor, mediante devido processo legal.
§ 3º - O policial militar desertor que for capturado ou que se apresentar voluntariamente, depois
de haver sido demitido será reintegrado ao serviço ativo e, a seguir, agregado para se ver
processar.
§ 4º - O O cial desertor terá sua situação de nida pelos dispositivos que lhe são aplicáveis pela
legislação penal militar.
§ 5º - O policial militar desertor não fará jus a qualquer remuneração, exceto na hipótese
prevista no parágrafo anterior restrita esta, todavia, ao soldo.
Nota: CÓDIGO PENAL MILITAR - Deserção
Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve
permanecer, por mais de oito dias:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se o cial, a pena é agravada.
Casos assimilados
Art. 188. Na mesma pena incorre o militar que:
I - não se apresenta no lugar designado, dentro de oito dias, ndo o prazo de trânsito ou férias;
II - deixa de se apresentar a autoridade competente, dentro do prazo de oito dias, contados
daquele em que termina ou é cassada a licença ou agregação ou em que é declarado o estado de
sítio ou de guerra;
III - tendo cumprido a pena, deixa de se apresentar, dentro do prazo de oito dias;
IV - consegue exclusão do serviço ativo ou situação de inatividade, criando ou simulando
incapacidade.
Art. 189. Nos crimes dos arts. 187 e 188, ns. I, II e III:
Atenuante especial
I - se o agente se apresenta voluntàriamente dentro em oito dias após a consumação do crime, a
pena é diminuída de metade; e de um têrço, se de mais de oito dias e até sessenta;
Agravante especial
II - se a deserção ocorre em unidade estacionada em fronteira ou país estrangeiro, a pena é
agravada de um têrço.
Deserção especial
Art. 190. Deixar o militar de apresentar-se no momento da partida do navio ou aeronave, de que é
tripulante, ou do deslocamento da unidade ou força em que serve:  (Redação dada pela Lei nº
9.764, de 18.12.1998)
Pena - detenção, até três meses, se após a partida ou deslocamento se apresentar, dentro de
vinte e quatro horas, à autoridade militar do lugar, ou, na falta desta, à autoridade policial, para ser
comunicada a apresentação ao comando militar competente. (Redação dada pela Lei nº 9.764, de
18.12.1998)
 § 1º Se a apresentação se der dentro de prazo superior a vinte e quatro horas e não excedente a
cinco dias:
Pena - detenção, de dois a oito meses.

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§ 2o Se superior a cinco dias e não excedente a oito dias: (Redação dada pela Lei nº 9.764, de
18.12.1998)
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 2o-A. Se superior a oito dias: (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.764, de 18.12.1998)
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Aumento de pena
§ 3o A pena é aumentada de um terço, se se tratar de sargento, subtenente ou subo cial, e de
metade, se o cial. (Redação dada pela Lei nº 9.764, de 18.12.1998)
Concêrto para deserção
Art. 191. Concertarem-se militares para a prática da deserção:
 I - se a deserção não chega a consumar-se:
 Pena - detenção, de três meses a um ano.
 Modalidade complexa
 II - se consumada a deserção:
Pena - reclusão, de dois a quatro anos.
Deserção por evasão ou fuga
Art. 192. Evadir-se o militar do poder da escolta, ou de recinto de detenção ou de prisão, ou fugir
em seguida à prática de crime para evitar prisão, permanecendo ausente por mais de oito dias:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Favorecimento a desertor
Art. 193. Dar asilo a desertor, ou tomá-lo a seu serviço, ou proporcionar-lhe ou facilitar-lhe
transporte ou meio de ocultação, sabendo ou tendo razão para saber que cometeu qualquer dos
crimes previstos neste capítulo:
Pena - detenção, de quatro meses a um ano.
Isenção de pena
Parágrafo único. Se o favorecedor é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso,
ca isento de pena.
Omissão de o cial
Art.  194. Deixar o o cial de proceder contra desertor, sabendo, ou devendo saber encontrar-se
entre os seus comandados:
Pena - detenção, de seis meses a um ano.

SEÇÃO VIII - DO FALECIMENTO E DO EXTRAVIO


Falecimento de Militar Estadual
Art. 197 - O policial militar da ativa que vier a falecer será excluído do serviço ativo e desligado
da organização a que estava vinculado, a partir da data da ocorrência do óbito.
Extravio de Militar Estadual
Art. 198 - O extravio do policial militar da ativa acarreta interrupção da contagem do tempo de
serviço policial militar, com o conseqüente afastamento temporário do serviço ativo, a partir da
data em que o mesmo for o cialmente considerado extraviado.
§ 1º - A exclusão do serviço ativo será feita seis meses após a agregação por motivo de
extravio.

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§ 2º - Em caso de naufrágio, sinistro aéreo, catástrofe, calamidade pública ou outros acidentes
o cialmente reconhecidos, o extravio ou o desaparecimento do policial militar da ativa será
considerado, para ns deste Estatuto, como falecimento, tão logo sejam esgotados os prazos
máximos de possível sobrevivência ou quando se dêem por encerradas as providências de busca
e salvamento.
Militar Estadual Desaparecido
Art. 199 - O policial militar reaparecido será submetido a processo administrativo disciplinar, por
decisão do Comandante Geral, se assim for julgado necessário.
Parágrafo único - O reaparecimento de policial militar extraviado, já excluído do serviço ativo,
resultará em sua reintegração e nova agregação, pelo tempo necessário à apuração das causas
que deram origem ao extravio.

CAPÍTULO IV - DO TEMPO DE SERVIÇO


Contagem do Tempo de Serviço
Nota: AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO
DECRETO-LEI 667/1969
Art. 24-J. O tempo de serviço militar e o tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência
Social ou a regime próprio de previdência social terão contagem recíproca para ns de inativação
militar ou aposentadoria, e a compensação nanceira será devida entre as receitas de contribuição
referentes aos militares e as receitas de contribuição referentes aos demais regimes.  (Incluído pela
Lei nº 13.954, de 2019)
Art. 200 - O policial militar começa a contar tempo de serviço a partir da data de sua matrícula
no respectivo curso de formação.
§ 1º - O policial militar reintegrado recomeça a contar tempo de serviço na data de sua
reintegração.
§ 2º - A contagem do tempo de serviço é feita dia a dia, excluídos os períodos em que não
houve efetiva prestação de serviço nem tenham sido assim considerados por força desta Lei.
§ 3º - Quando, por motivo de força maior, o cialmente reconhecido, como nos casos de
inundação, naufrágio, incêndio, sinistro aéreo e outras calamidades, faltarem dados para
contagem do tempo de serviço, após processo administrativo onde se recolherão todos os
indícios existentes, caberá ao Comandante Geral da Polícia Militar decidir sobre o tempo a ser
computado, para cada caso particular, de acordo com os elementos disponíveis.
Distinção entre Efetivo Tempo de Serviço e Anos de Serviço
Art. 201 - Na apuração do tempo de serviço do policial militar será feita a distinção entre tempo
de efetivo serviço e anos de serviço.
§ 1º - Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo computado dia a dia entre a data do
ingresso e a data limite estabelecida para sua contagem ou a data do desligamento do serviço
ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado, devendo ser observadas as seguintes
peculiaridades:

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Contagem de Tempo de Efetivo Serviço do Militar Estadual RR Convocado
a) será também computado como tempo de efetivo serviço o tempo passado dia-a-dia pelo
policial militar da reserva remunerada que for convocado para o exercício de funções policiais
militares.
b) o tempo de serviço em campanha é computado pelo dobro, como tempo de efetivo serviço,
para todos os efeitos.
Casos de Afastamento do Serviço que Contam como Efetivo Serviço
c) não serão deduzidos do tempo de efetivo serviço os períodos em que o policial militar estiver
afastado do exercício de suas funções em gozo de licença prêmio à assiduidade nem nos
afastamentos previstos nos arts. 141, incisos I a VI, 145 incisos IV, V, VIII e IX desta Lei.
d) ao tempo de efetivo serviço de que trata este artigo, apurado e totalizado em dias, será
aplicado o divisor trezentos e sessenta e cinco, para a correspondente obtenção dos anos de
efetivo serviço, até uma casa decimal arredondável para mais;
Alínea “e" – LEI dos Deputados Capitão Tadeu e Capitão Fábio
Cômputo do Tempo de Mandato Eletivo
e) o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou
distrital será computado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.
Nota 1: Alínea "e" acrescida pelo art. 4º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 2: esta alínea e) é uma repetição do art 38, IV , da Constituição Federal e foi inserida no
Estatuto do Policial Militar por proposta do Cap Tadeu e Cap Fabio, então deputados estaduais à
época.
Anos de Serviço
§ 2º - Anos de serviço é a expressão que designa o tempo de efetivo serviço a que se refere o
parágrafo anterior, com o acréscimo do tempo de serviço público federal, estadual ou municipal,
prestado pelo policial militar anteriormente ao seu ingresso na Polícia Militar.
Nota 1: o cômputo de tempo de serviço anterior ao ingresso na PM/BM, não traz nenhuma perda
de direito no momento da inativação. Mas tem limite para averbar tempo civil. Vide Decreto Lei 667,
Art 24-A, I, g).
Nota 2 : DECRETO-LEI 667/1969
(...)
Art. 24-A. Observado o disposto nos Arts. 24-F e 24-G deste Decreto-Lei, aplicam-se aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes normas gerais relativas à
inatividade:  (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)  
I - (...)
a) integral, desde que cumprido o tempo mínimo de 35 (trinta e cinco) anos de serviço, dos quais
no mínimo 30 (trinta) anos de exercício de atividade de natureza militar; ou    (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
Art. 202 - O acréscimo a que se refere o § 2º, do art. 198, desta Lei será computado para a
transferência para a inatividade.
Casos em que Não Serão Computados como Tampo de Serviço
Art. 203 - Não é computável, para efeito algum, o tempo:

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I - decorrido por prazo superior a doze meses, em gozo de licença para tratamento de saúde de
pessoa da família;
II - passado em licença para tratar de interesse particular ou para acompanhamento de cônjuge;
III - passado como desertor;
IV - decorrido em cumprimento de pena de suspensão de exercício do posto, graduação, cargo
ou função, por sentença passada em julgado;
V - decorrido em cumprimento de sanção disciplinar que inter ra no exercício;
VI - decorrido em cumprimento de pena privativa de liberdade, por sentença transitada em
julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena, caso as condições
estipuladas na sentença não o impeçam.
Tempo de Serviço em Campanha
Art. 204 - Entende-se por tempo de serviço em campanha o período em que o policial militar
estiver em operações de guerra.
Parágrafo único - O tempo de serviço passado pelo policial militar no exercício de atividades
decorrentes ou dependentes de operações de guerra, será regulado em legislação especí ca.
Cômputo do Tempo de Serviço de Militar Estadual Anistiado
Art. 205 - O tempo de serviço dos policiais militares bene ciados por anistia será contado na
forma estabelecida no ato legal que a conceder.
Art. 206 - A data limite estabelecida para nal de contagem dos anos de serviço, para ns de
passagem para a inatividade, será a do desligamento da Unidade a que pertencia o policial
militar, em conseqüência da exclusão do serviço ativo.
Proibição de Contagem de Tempo Simultâneo, Superpostos
Art. 207 - Na contagem dos anos de serviço não poderá ser computada qualquer superposição
de tempo de serviço público federal, estadual e municipal.

CAPÍTULO V - DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO ATIVO


Recompensas
Art. 208 - As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestados pelo
policial militar.
§ 1º - São recompensas:
a) os prêmios de Honra ao Mérito;
b) as condecorações por serviços prestados;
c) os elogios, louvores e referências elogiosas individuais ou coletivos;
d) as dispensas de serviço.
§ 2º - As recompensas serão concedidas de acordo com as normas estabelecidas nos
regulamentos da Polícia Militar.

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Dispensa do Serviço
Art. 209 - As dispensas de serviço são autorizações concedidas ao policial militar para o
afastamento total do serviço, em caráter temporário.
§ 1º - As dispensas de serviço podem ser concedidas ao policial militar:
a) como recompensa;
b) para desconto em férias.
§ 2º - As dispensas de serviço serão concedidas com a remuneração integral e computadas
como tempo de efetivo serviço.

TÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E REGRAS DE TRANSIÇÃO


CAPÍTULO ÚNICO - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Assistência Religiosa
Art. 210 - A assistência religiosa à Polícia Militar será regulada por legislação especí ca.
Art. 211 - Aos O ciais do Quadro de O ciais Policiais Militares e do Quadro de O ciais
Auxiliares, portadores ou que venham a adquirir diploma de nível superior nas modalidades
pro ssionais contempladas pelas especialidades do Quadro Complementar de O ciais é
assegurado o direito de transferirem-se para este, sem submissão a curso de adaptação,
havendo conveniência para o serviço, respeitado o posto e a patente e condicionado o ingresso
no posto inicial do referido Quadro.
Parágrafo único - Aos O ciais do Quadro Complementar de O ciais Policiais Militares é
assegurada a matrícula em Curso de Formação de O ciais Policiais Militares, observadas a
conveniência para o serviço.
Readaptação para o Serviço Administrativo
Art. 212 - Aos policiais militares que se incapacitem para o serviço policial militar e que, á juízo
de junta médica o cial, reúnam condições de serem readaptados para o exercício de atividades
administrativas, ca assegurada a faculdade de optarem pela permanência no serviço ativo e,
nesta condição, prosseguirem na carreira.
Art. 213 - Aos Praças da Policia Militar possuidores ou que venham adquirir diploma de nível
superior nas modalidades pro ssionais contempladas pelas especialidades do Quadro
Complementar é assegurada a matrícula no Curso de Formação de O ciais respectivos, mediante
processo seletivo, observada a conveniência do serviço.
Art. 214 - É vedado o uso, por organização civil, de designações, símbolos, uniformes e
gra smos de veículos e uniformes que possam sugerir sua vinculação à Polícia Militar.
Parágrafo único - Excetuam-se da prescrição deste artigo as associações, clubes, círculos e
outras organizações que congreguem membros da Polícia Militar e que se destinem,
exclusivamente, a promover intercâmbio social e assistencial entre os policiais militares e suas
famílias e entre esses e a sociedade civil.

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Programa de Readaptação
Art. 215 - A Polícia Militar organizará e manterá um programa de readaptação, a ser
regulamentado, destinado à reciclagem dos valores morais, éticos e institucionais dos policiais
militares que revelem conduta caracterizada por:
I - insensibilidade às medidas correicionais;
II - violência gratuita;
III - envolvimento em episódios de confronto armado em serviço que resultem em morte;
IV - vícios de embriaguez alcoólica e/ou de dependência de substâncias entorpecentes;
V - desvios de conduta, caracterizados por reiterada inadaptação aos valores policiais militares;
VI - uso indevido de arma de fogo;
VII - baixo desempenho funcional;
VIII - ingresso no mau comportamento.
Art. 216 - Integram o Quadro Complementar de O ciais, os pro ssionais da área de saúde que
ingressarem na Policia Militar após a vigência desta Lei.
Art. 217 - Integram o Quadro de O ciais Policiais Militares para todos os efeitos legais os
o ciais que concluíram e que vierem a concluir com aproveitamento do Curso de Formação de
O ciais Bombeiros Militares em outras corporações por designação do Comando Geral da Polícia
Militar.
Art. 218 - A antiguidade dos o ciais de que trata o parágrafo anterior será de nida pela data de
promoção ao primeiro posto, sendo, em caso de nomeação coletiva, efetuada com base na
ordem de classi cação obtida pelas médias nais nos respectivos cursos.
Art. 219 - Após a entrada em vigor do presente Estatuto serão ajustados todos os dispositivos
legais e regulamentares que com ele tenham ou venham a ter pertinência devendo as normas
com implicações disciplinares ser editadas em cento e oitenta dias a contar da publicação desta
Lei.
§ 1º - Até que sejam devidamente regulamentados, os Conselhos de Justi cação e Disciplinares
em andamento e os que venham a ocorrer até a promulgação de sua normatização de nitiva,
deverão ser concluídos sob os aspectos procedimentais não contemplados por esta Lei,
observadas as prescrições legais em vigor.
§ 2º - Os atuais o ciais-capelães passam a integrar o Quadro Complementar de O ciais
Policiais Militares, nos postos em que se encontram.
§ 3º - O Quadro Suplementar de O ciais Bombeiros Militares será extinto à medida em que
ocorrer a vacância dos respectivos postos.
§ 4º - Os integrantes do Quadro de O ciais Especialista passam a compor o Quadro de O ciais
Auxiliares da Polícia Militar.
Sem Efeito na Atualidade
Art. 220 - Até que sejam extintas as graduações de Subtenente PM e Cabo PM, na forma
prevista na Lei nº 7.145, de 19 de agosto de 1997, serão as mesmas consideradas como
integrantes da escala hierárquica a que se refere o art. 9º, desta Lei, exclusivamente para os
efeitos nela previstos.

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Art. 221 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 222 - Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 27 de dezembro de 2001.


CÉSAR BORGES
Governador

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu

AS CONQUISTAS OBTIDAS
Ações Diretas e Indiretas do CAPITÃO TADEU, junto com as Lutas da Tropa, da AGEPOL/
CENAJUR, do Observatório da Cidadania - OBCI, de outras Lideranças, das Associações de
O ciais e Praças, da Capital e do Interior.

1º) Fundação do Centro de Estudos de Trânsito (1992)


Em 1992, o Capitão Tadeu, por idealismo, fundou o CENTRO DE ESTUDOS DE TRÂNSITO/
PROJETO SOS TRÂNSITO, com o objetivo de desenvolver o estudo, a pesquisa e o ensino de
disciplinas ligadas ao trânsito, na busca por um trânsito mais civilizado.
2º) Implantação do Salvar no Corpo de Bombeiros (1994)
Em agosto de 1994, o Capitão Tadeu, através do CENTRO DE ESTUDOS DE TRÂNSITO-CET,
realizou o 1º Curso de Primeiros Socorros e Resgate para Bombeiros e Policiais com médicos e
bombeiros do Estado de São Paulo, o que foi o embrião do atual Salvar. Pela 1ª vez praças
puderam fazer cursos com direito a brevê.
Em 1996, o Capitão Tadeu conseguiu com o Dr Jardivaldo Costa Batista, então Secretário de
Saúde do Estado, seis ambulâncias novas para dar início ao Salvar em 1997.
Esse trabalho, na verdade, foi a união de esforços do Capitão Tadeu com os Bombeiros da
Bahia, de São Paulo e do CET.
3º) Gratuidade sem Farda no Transporte Coletivo de Salvador (1997)
Em 1997, quando vereador de Salvador, o Capitão Tadeu conseguiu o SMART CARD para os
PMs da ativa, reserva, reforma e para os servidores civis, através de uma negociação com o Dr.
Horácio Brasil do SETPS, no CENTRO DE CONVENÇÕES com a participação de cerca de 100
PM’s.
Na época os PMs só podiam entrar gratuitamente nos ônibus com farda, o que era causa de
mortes. Muitos davam “carteirada” para entrar sem farda e alguns foram presos por isso.
4º) Devolução do Valor em Dinheiro de 10.000 Armas Adquiridas pelos PMs e não
Entregues (1997)
Em 1997, 10.000 armas foram compradas pelos PMs diretamente das fábricas, com a
intermediação da PM e não entregues pelo Governador Paulo Souto. Até o dinheiro pago pelos
PM’s o governo não queria devolver. O Capitão Tadeu colocou advogados para os PMs e após
centenas de vitórias no Juizado do Consumidor dos Barris o governo devolveu o dinheiro.
5º) Promoção de Todos os Sd PM 2ª Classe a 1ª Classe (1997)
Na época, a espera era de, no mínimo, 10 anos para a elevação de Sd 2ª Classe para 1ª
Classe. Era um desejo dos Sd PM’s 2ª classe usar a “bandinha” de 1ª Cl no ombro da farda. Com
a extinção da graduação de Cb PM essa elevação de Sd PM 2ª classe para a 1ª Classe
possibilitou que todos pudessem ser promovidos diretamente a 1º SGT e irem para reserva com
os proventos de 1º Ten PM. Antes dessa lei, a maioria dos Sd 1ª classe faziam o curso de Cb PM
“pé na cova” e iam para a reserva com os proventos de 3º Sgt PM.
Em Julho/97, na Bahia, o então vereador Capitão Tadeu liderou uma assembleia no antigo
Palace Hotel, em Salvador, para reivindicar direitos. O Governador Paulo Souto, preocupado com
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uma possível greve, aprovou às pressas a Lei 7.145 de 19/08/97, concedendo, sob pressão, essa
vantagem.
6º) Promoção de Todos os Cb PM, 3º SGT e 2º SGT a 1º SGT PM (1997)
Essa Promoção, combinada com a extinção de Sub Ten, possibilitou que hoje, todos os Sd PM
1ª Classe possam ir para a reserva com os proventos de 1º Ten PM. Essa conquista foi fruto da
Luta de Julho de 1997, encabeçado pelo capitão Tadeu junto com a tropa.
7º) Promoção de Todos os Sub Ten a 1º Ten PM (1997)
A lei 7.145/97 extinguiu a graduação de Sub Ten, o que possibilitou a promoção de todos os Sub
Ten, à época, a 1º Ten PM QOAPM. Essa conquista foi fruto das lutas de Julho de 1997,
explicada no item 5º. Registro a importante participação do Sub Ten PM Leal, nessa conquista.
8º) GAP III (1997)
Em 1997 a lei 7.145/97 criou a GAP I, II III, IV e V. A GAP III representou um aumento
signi cativo (cerca de 25%) em relação aos vencimentos anteriores à lei 7.145/97.
O Governador Paulo Souto pagou a GAP III a poucos PM’s e PC’s, mas com a continuidade das
lutas (a greve de 2001) conseguimos estender a todos. Essa conquista foi fruto das lutas de Julho
de 1997, combinada com a greve de 2001, explicada no item 5º.
9º) Limitação da jornada de Trabalho do PM em 40 horas/semana (1997)
Antes da pressão de todos nós e da lei 7.145/97, não havia limite para a escalação de PM’s em
serviço. Após a Pressão, o governo editou a lei 7.145/97 que limitou a carga horária do PM em 40
horas/semana para quem recebe a GAP III.
Só para comparar, todos os trabalhadores no Brasil trabalham 44 horas semanais e estão
lutando no Congresso Nacional, através de uma PEC, para reduzir para 40 horas semanais. Essa
conquista foi fruto da Luta de Julho de 1997, explicada no item 5º, organizada pelo vereador
Capitão Tadeu.
10º) Hospedagem para os Policiais do Interior (1997)
Em 1997, o vereador Capitão Tadeu montou e deixou a disposição dos policiais do interior um
apartamento mobiliado para hospedar os colegas no bairro da Boa Viagem em Salvador. Isso
ajudou centenas de companheiros.
Em 2001, o CMDº da PM implantou na VPMB um “hotel de acolhimento”, para evitar que os
PM’s fossem hospedados pelo Capitão Tadeu.
11º) Ampliação de 66 para Cerca de 660 Cargos de Con ança (DAS) (2000)
Até 2000 a PM possuía apenas 66 “DAS”, enquanto outros órgãos possuíam milhares.
Em 2000, o Capitão Tadeu fez um Estudo Comparativo dos Cargos em Comissão na PM e nos
demais órgãos para evidenciar o absurdo desnível e a discriminação contra a PMBA feita pelo
Governador César Borges à época.
Com o estudo pronto, o Capitão Tadeu fez uma MOÇÃO DE REPÚDIO e com a divulgação o
governo foi obrigado a aumentar a quantidade de “DAS” e “DAI” na PMBA de 66 para 660.

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12º) 21% de Aumento Salarial para Policiais Civis e Militares, além do aumento normal
(2001)
Em 2001, em razão da greve da PM, que teve a participação decisiva do Capitão Tadeu e de
várias outras lideranças e associações, o governo, sob pressão, concedeu um reajuste de 21%,
parcelado em três vezes. Esse aumento não estava previsto e só saiu em função da pressão de
todos nós.
13º) Vagas para Filhos de Policiais no CPM (2001)
Até 2001 só indicados por políticos tinham acesso ao CPM.
Em 2001, em razão da greve da PM, os lhos dos policiais passaram a ter acesso ao CPM. Foi
uma vitória conquistada com a luta de todos.
14º) 10% de Aumento, sob a Forma de Auxílio Fardamento (2001)
Até 2001 os praças não recebiam auxílio fardamento.
Em 2001, com a greve da PM, os praças passaram a receber 10% a título de auxílio
fardamento.
Esse valor, pelo acordo em 2001, é para a manutenção da farda e da aparência (cabelo, barba
e etc.) e não para aquisição de farda. Foi uma vitória da luta de todos nós!
15º) GAP III Para Todos os Policiais (2001)
Entre 1997 e 2001, poucos policiais da capital recebiam a GAP III. Os demais só recebiam a
GAP II.
Em razão da greve de 2001, que teve a participação decisiva do Capitão Tadeu e de várias
outras lideranças, todos passaram a receber a GAP III, o que signi cou um aumento de cerca de
25% no salário de todos os policiais.
16º) Fim da Absurda Punição do “Detido à Disposição do CMDº” (2001)
Em 2001, em razão das denúncias e pressões do deputado Capitão Tadeu e da própria tropa,
foi aprovado o novo Estatuto do Policial Militar, que acabou com as punições sumárias.
17º) Seguro de Vida para os Policiais (2001)
Em 2001, em razão da luta de todos, na greve de 2001, passamos a ter direito ao Seguro de
Vida, que não tínhamos.
18º) Curso Especial de SGT para os Soldados (2001)
Os cabos é que realizavam o Curso Especial de SGT. Com a extinção da graduação de Cabo
em 1997, camos sem Curso Especial de SGT, o que impossibilitava que o Sd PM pudesse ir
para a reserva remunerada com os proventos de 1º Ten.
Só em 2001, em razão da luta de todos nós, na greve, é que os soldados passaram a fazer o
Curso Especial de Sargento, o que possibilitou a reserva com os proventos de 1º Ten PM.
Durante as negociações da greve de 2001, na madrugada de 5 para 6 de Julho de 2001, no
gabinete do CMT Geral Cel Jorge, o Capitão Tadeu mostrou ao CMT Geral, junto com Cb Pires e
o Sd Pinto, que se não havia mais a graduação de cabo, era natural que se interpretasse que o
Sd PM era que teria que fazer o Curso Especial de SGT. O que bene ciou os soldados, durante
todos esses anos.

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19º) Seleção Interna para o Curso de Formação de Sargento (2001)
Até 2001, o concurso para seleção para o Curso de Formação de Sargento era aberto para
civis. Poucos soldados passavam porque não tinham tempo para estudar.
Em razão da luta de todos nós, na greve de 2001, os soldados não mais concorreram com os
civis para o Curso de Sargento.
20º) Auxílio Alimentação para os Policiais da Capital (2001)
Em 2001 conquistamos o Auxílio Alimentação em função da luta de todos nós na greve.
21º) Porte de Arma para os Policiais na Folga (2001)
Quando governador em 1991, ACM editou Decreto proibindo o porte de arma dos praças na
folga, alegando despreparo.
Depois de alguns protestos, em 2001, o Capitão Tadeu informou ao governo que iria fazer uma
campanha para que os policiais não carregassem armas para o serviço, já que eram taxados de
despreparados. Assim, sem arma no serviço, os policiais nada poderiam fazer. Na prática seria
uma greve.
A argumentação do Capitão Tadeu para o governo era que se os praças eram despreparados
na folga, eram também no serviço, visto que o homem era o mesmo na folga ou no serviço e que
o governo tinha que preparar os policiais, ao invés de proibi-los de se proteger na folga. Que
punisse quem usasse a arma indevidamente, mas não punisse todos os praças.
Assim, foi concedido o porte de arma na folga aos praças.
22º) Capitão Tadeu evita a morte de Policiais Militares Durante a Tentativa de Greve no
Antigo 8º BPM, em São Joaquim (Salvador, 2002)
Uma tentativa em greve de 8 de janeiro de 2002, no 8ºBPM, em São Joaquim, Salvador,
liderada pelo Sgt Dias e Sd Prisco, foi sufocada pelo governador Cesar Borges a tiros.
Para evitar a morte do Sgt Dias e Sd Prisco, o Capitão Tadeu se postou à frente da tropa
enviada pelo Governador Cesar Borges, que invadiu o quartel atirando, fazendo cessar os tiros e
dando tempo para a fuga de Sgt Dias e Sd Prisco.
Esse episódio está documentado no Diário O cial de 09/01/2002.
23º) Fundação do CENAJUR (Centro de Apoio Jurídico para Policiais) (2002)
Até Julho de 2002, os policiais tinham sérias di culdades para a busca e respeito aos seus
direitos, porque não possuíam recursos para contratação de advogados.
A partir de Julho de 2002, com o projeto do Capitão Tadeu que criou o CENAJUR, os policiais,
tiveram expressivas vantagens e vitórias.
O CENAJUR é um gigante na defesa jurídica dos policiais. Graças ao CENAJUR, milhares de
policiais são bene ciados, com o reconhecimento de seus direitos.
Ninguém pode negar a importância do Projeto CENAJUR, do CAPITÃO TADEU, que trouxe
SEGURANÇA JURÍDICA para milhares de policiais.
24º) Início na Justiça do Retorno Gradativo da Grati cação de Habilitação (2002)
Em 2002, por alerta e organização do Capitão Tadeu, milhares de policiais ingressaram na
justiça, através do CENAJUR, para pleitear o retorno da Grati cação de Habilitação, que foi
extinta em 1997, em desrespeito ao Direito Adquirido.

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Milhares de PMs já estão recebendo a Grati cação de Habilitação e muitos outros estão com
processos em andamento. Foi e está sendo uma vitória conquistada com a organização jurídica
do CENAJUR pelo Capitão Tadeu.
25º) Início do Pagamento na Justiça da GAP para os PMs Inativos (2002)
Em 1997, quando foi criada a GAP, os PMs inativos não recebiam.
Em 2002, por alerta e organização do Capitão Tadeu, milhares de PMs inativos ingressaram na
Justiça, através do CENAJUR, para pleitear a implantação da GAP.
Milhares de PMs inativos já estão recebendo e outros milhares estão com processos em
andamento. É uma vitória da organização jurídica do CENAJUR, idealizado pelo Capitão Tadeu.
26º) Aumento de 22% sobre o valor da GAP, com Pagamento Parcelado do Retroativo
(2005).
Em 2002, o Governador César Borges aumentou o Soldo em 33%, mas não aumentou a GAP
no mesmo percentual, contrariando a lei da época.
De 2002 a 2005 lutamos, denunciamos, cobramos e estimulamos aos policiais a entrarem na
Justiça cobrando esse reajuste de 33% sobre a GAP. O Cenajur ingressou com milhares de
processos.
Em 2005, diante da pressão do Cenajur na Justiça e do ganho no STF do Sindipoc, o governo
propôs um acordo aos policiais civis e militares, onde aumentou a GAP em 22% e parcelou parte
do retroativo.
27º) Fundação do Observatório da Cidadania - OBCI - (2005)
No carnaval de Salvador de 2005, algumas organizações se uniram e criaram o Observatório de
Combate à Violência Policial. Na época, nós protestamos porque eles não incluíram a violência
contra os policiais.
Como protesto, criamos o Observatório de Respeito aos Direitos Humanos dos Policiais.
Nos carnavais seguintes, mantivemos o serviço em Salvador e em algumas micaretas do
interior. Devido ao crescimento das necessidades e da importância desse serviço, em 2008 o
tornamos permanente e simpli camos o nome para OBSERVATÓRIO DA CIDADANIA – OBCI.
Algumas ações do OBCI realizadas:
‣ Fiscalizaçãodas condições de trabalho dos policiais com pedidos de providências para
correção dos abusos;
‣ Apoio aos policiais nos carnavais e micaretas;
‣ Acompanhamento e pressão pela aprovação da PEC 300;
‣ Protesto pelos 10 anos de calote da GAP IV e V, no Plenário da Assembleia Legislativa, em
2007;
‣ Carreata em protesto pelas mortes de policiais em Salvador, dos Dendezeiros à Itapuã, em
2008;
‣ Protesto com cruzes na Assembleia Legislativa pelas mortes de policiais, em 2008;
‣ Protesto com cruzes na orla marítima de Salvador pelas mortes de policiais, em 2008;
‣ Protesto com distribuição de “PIZZA” pelos 12 anos de desrespeito à GAP IV e V, em 2009;
‣ Movimento Polícia Legal, em 2009;
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‣ Operação Policial Vivo, 2009/2010, em protesto pelas mortes de policiais e pela falta de
condições de trabalho;
‣ Manual da Escala de Serviço em 2013;
‣ Advocacia preventiva permanente.
28º) Melhoria no Tratamento aos Policiais no Carnaval de Salvador e Micaretas do Interior
(2005 a 2013)
Os policiais sempre tiveram um tratamento desumano durante os carnavais e micaretas, seja na
escala de serviço, na alimentação, no transporte, na diária ou no alojamento.
Através do Observatório da Cidadania, com suas ações de apoio e scalização das condições
de trabalho, muita coisa melhorou no tratamento dos policiais.
Hoje ainda não está bom, mas graças ao trabalho do Observatório da Cidadania melhorou
muito.
29º) Manutenção da Gratuidade no Transporte Coletivo de Salvador (2005)
Em 2005, a Câmara Municipal de Salvador elaborou uma Lei sobre o transporte coletivo, onde
os policiais iriam perder a gratuidade e teriam que receber o auxílio transporte do Governo do
Estado. Como nós sabemos que o governo é mau pagador, os policiais terminariam tendo que
pagar do próprio bolso.
Na condição de vereador de Salvador, o Capitão Tadeu pressionou o prefeito João Henrique e
os demais vereadores e aprovou uma Emenda na lei garantindo que enquanto o governo do
Estado não pagasse o auxílio transporte, os policiais da ativa e reserva, inclusive os servidores
civis, continuariam usando o SMART CARD gratuitamente. Até hoje está mantida a gratuidade!
Foi a 2ª Vitória da luta do Capitão Tadeu sobre gratuidade no transporte coletivo dos policiais.
30º) Fundação da Escola de Direito e Cidadania - CENAJUR - EDC (2005)
Convencido de que a educação jurídica era fundamental para o fortalecimento da cidadania e
crescimento pro ssional dos policiais e dos demais cidadãos, o Capitão Tadeu fundou a Escola
de Direito e Cidadania do CENAJUR (CENAJUR – EDC).
Com o CENAJUR-EDC, milhares de policiais, familiares de policiais e demais cidadãos
concluíram diversos cursos na área jurídica. Muitos passaram em concursos públicos para o
CFOPM, CFOAPM, curso para SGT, Guarda Municipal, etc.

Quadro Resumo das Atividades do CENAJUR/EDC - 2005 a 2013


Cursos Nº de alunos
Curso Preparatório para o Cursos de Formação de O ciais, QOPM, QOAPM,
577
SGT e Soldado
Curso Direitos Constitucionais do Cidadão 1.029
Curso de Direito Penal 376
Ciclo de Palestras 836
Curso Fundamental de Direito 561
Curso de Direito do Trabalho 22
Total de Alunos 3.601

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Mas o principal resultado obtido pelo CENAJUR-EDC não foi a aprovação de seus alunos em
concursos, mas sim, o crescimento como cidadãos, conhecedores de seus direitos e deveres.
Veja os importantes números do CENAJUR-EDC:
31º) Soldo Equivalente ao Salário Mínimo (2007)
Em 2006, o governador Paulo Souto colocou o soldo abaixo do salário mínimo, para dar
reajustes menores do que o concedido ao salário mínimo, que são sempre acima da in ação.
De 2006 a 2007 cobramos e apresentamos Indicação para que o soldo voltasse a ser igual ao
salário mínimo.
Através da luta de todos nós, do OBSERVATÓRIO DA CIDADANIA, das ASSOCIAÇÕES e,
principalmente dos protestos da tropa, ampli cados na Assembleia Legislativa pelas denúncias do
deputado Capitão Tadeu, o governador Jaques Wagner em 2007 equiparou o soldo ao salário
mínimo.
Em 2007, o Governador Wagner concedeu um reajuste aos soldados de 17,28% para equiparar
o soldo ao salário mínimo. Foi um bom aumento sobre o soldo e GAP, porém em 2009 e 2010 o
governo Wagner retirou parte da GAP e incorporou ao soldo para fugir do aumento do salário
mínimo, o que foi motivo de nossos protestos.
32º) Extensão do Auxílio Alimentação para a Tropa do Interior (2008)
Em 2008, após Indicação do Deputado Capitão Tadeu, Emenda ao orçamento do Estado,
denúncias, o governo Wagner estendeu o auxílio alimentação para os policiais do interior.
33º) Aumento de 40% sobre o valor do auxílio alimentação de todos os PMs, para
Equiparar ao Valor do Auxílio dos Servidores Civis (2008)
No Governo César Borges em 2001, foi concedido o auxílio alimentação para os policiais
militares da capital, após a pressão de todos nós. Mas o valor era 40% menor do que o pago aos
civis. Era uma discriminação!
Em 2008, após muita pressão de todos nós, o governo Wagner equiparou o valor do auxílio
alimentação dos PM’s aos civis, o que signi cou um aumento de 40%.
34º) Aumento de 28,57% sobre o Valor do Auxílio Alimentação, Após Equiparação dos
PMs aos Demais Servidores (2008)
Em 2008, na esteira das nossas lutas, conseguimos, ainda, além da equiparação do valor do
auxílio alimentação dos PMs com os servidores civis, um outro reajuste do auxílio alimentação, o
que signi cou mais um aumento de 28,57%, além dos 40% referentes à equiparação com os
servidores civis.
35º) Aumento de 30% para 50% na Grati cação para os PM’s R/R Convocados para Ativa
(2008)
Em 2008, o Deputado Capitão Tadeu foi o Relator do Projeto que virou Lei e aumentou essa
grati cação.
36º) Regulamentação do Abono Permanência (2008)
Em 2008 o governo suspendeu o abono permanência para os policiais militares alegando falta
de regulamentação.

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O abono permanência consiste na devolução do valor do FUNPREV ao PM que completar 30
anos de serviço e optar por continuar na ativa. O deputado Capitão Tadeu foi o relator do Projeto
de Lei que garantiu o Abono Permanência.
37º) Porte de Arma para os Policiais Militares Recém Formados (2008)
Em 2008, por solicitação dos Alunos a Soldado do Núcleo de Simões Filho ao Capitão Tadeu,
através do Observatório da Cidadania, foi intensi cada uma campanha para conceder o porte de
arma aos soldados recém formados.
Por solicitação do Capitão Tadeu, o CMT Geral, Cel Mascarenhas, autorizou o porte de arma
aos soldados recém formados, aceitando a argumentação do Capitão Tadeu de que, os marginais
não distinguiam soldado veterano de soldado novo e que isso era uma questão de segurança.
38º) Liberação da Idade para os Praças Ingressarem na Academia de Polícia Militar (2008)
Por proposta verbal do Capitão Tadeu, o CMT Geral, Cel Mascarenhas, aceitou e facilitou o
acesso dos praças à Academia de Polícia Militar sem limite de idade.
39º) Fundação do Clube da Solidariedade (2009)
O Observatório da Cidadania cresceu de importância, tomou dimensões maiores e até criou o
CLUBE DA SOLIDARIEDADE, que tem ajudado colegas.
Hoje, tanto o OBSERVATÓRIO DA CIDADANIA quanto o CLUBE DA SOLIDARIEDADE são
patrimônios sociais e culturais de cada cidadão, de cada pro ssional, de cada policial, pois
expandiu seus horizontes e seus ideais.
Algumas ações do Clube da Solidariedade:
‣ Internamento de policiais e familiares com di culdade de vaga em hospitais;
‣ Providência para a realização de exames médicos;
‣ Providência de medicamentos a companheiros doentes;
‣ Auxílio funeral para companheiros em di culdade;
‣ Providência de cestas básica para colegas em di culdade;
‣ Auxílio viagem para policiais doentes;
‣ Auxílio hospedagem para colegas em di culdade;
‣ Campanhas de arrecadação de recursos nanceiros para apoio a colegas e familiares em
di culdade;
‣ Advocacia preventiva.
40º) Manual de Sobrevivência Policial (2008)
Em função do grande número de policiais assassinados, o Capitão Tadeu elaborou o Manual de
Sobrevivência Policial com medidas de segurança para evitar essa grande violência contra os
policiais.
41º) Manutenção do “Posto Imediato” (2009)
Em 2009, o governo tentou acabar com o “Posto Imediato”, alegando que era inconstitucional e
que não existia nas outras categorias. Através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu, foi
mantido o “posto imediato”, bene ciando o ciais e praças. Apenas quem entrou na PMBA a partir
de 2009 é que perdeu o “salto” de 1º Sgt para 1º Ten, mas manteve o “posto imediato” de 1º Sgt
para 1º SubTen.
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42º) Manutenção dos 30 anos de Serviço (2009)
Em 2009, o governo tentou aumentar o tempo de serviço do PM de 30 para 35 anos, como é
com os servidores civis.
Através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu, foi mantido os 30 anos para efeito de
reserva remunerada.
43º) Manutenção dos 60 anos para a Compulsória na PM (2009)
Em 2009, o governo tentou aumentar a compulsória dos PMs de 60 para 70 anos, como é para
os demais servidores civis.
Através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu, foi mantida a compulsória na PM aos 60
anos.
44º) Pagamento da GAP III para os Aspirantes a O cial (2009)
De 1997 a 2008 os aspirantes não recebiam a GAP III.
Por sugestão do Major Sílvio, Presidente da “Força Invicta”, o deputado Capitão Tadeu elaborou
um ante projeto de lei para garantir a GAP III para os aspirantes. Ante projeto esse que em 2009
foi aproveitado pelo CMT Geral, Cel Mascarenhas, que apresentou ao governo que aprovou.
45º) Redução do Tempo de Permanência na ativa dos Coronéis e dos Ten Coronéis (2009)
Os coronéis permaneciam na ativa por 8 anos, enquanto o Ten Cel por 12 anos, o que
di cultava o plano de carreira dos o ciais.
Através de um Ante Projeto de lei, o deputado Capitão Tadeu apresentou a proposta de redução
do tempo de permanência na ativa para coronel e tenente coronel. Na proposta do Capitão
Tadeu, o Cel PM deveria permanecer 5 anos e o Ten Cel PM 10 anos.
O CMT Geral, Cel Mascarenhas, aceitou a proposta e levou ao governo, que aprovou a redução
da permanência para 6 anos o coronel e para 9 anos o Tenente Coronel, bene ciando todos os
o ciais.
46º) Garantia de que todo 1º SGT irá para a R/R com os proventos de 1º Ten PM, mesmo
que não sejam promovidos a Sub Ten (2009)
Em 2009, através de uma Emenda do deputado Capitão Tadeu, cou assegurado em lei que o
1º SGT que não for promovido a Sub Ten, terá direito aos proventos de 1º Ten PM na inatividade.
Esse direito vale para quem ingressou na PM até 06/01/2009. A Emenda foi do Capitão Tadeu,
mas a proposta foi do Sub Ten PM R/R Leal.
47º) Garantia de que todo soldado irá, por antiguidade, ao Curso Especial de Sargento,
Independentemente de ser Promovido a Cabo (2009)
Em 2009, através de uma Emenda do deputado Capitão Tadeu, cou assegurado em lei que
todo Soldado terá direito a ingressar por antiguidade no Curso Especial de Sargento,
independentemente de ser promovido a Cabo. Posteriormente o governo revogou essa lei,
obrigando que para ser 1º Sgt, o Sd PM tem que ser promovido primeiramente a Cb.
48°) Contagem do Tempo de Serviço nos Parlamentos para Efeito de Estabilidade
Econômica (Incorporação de grati cação aos proventos após 10 anos de percepção) (2009)
Os servidores públicos civis têm estabilidade econômica por 10 anos recebendo grati cação,
quanto investido do mandato de deputado estadual.

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
Pela luta dos deputados estaduais Capitão Tadeu e Capitão Fábio, essa estabilidade econômica
foi estendida aos policiais militares que se tornarem parlamentares.
Pela nossa proposta, que consta no art. 104-A do Estatuto do Policial Militar, a estabilidade
econômica, vale para os cargos de vereador, deputado estadual e federal.
Posteriormente, a Constituição Estadual, no art. 39, reconheceu essa estabilidade econômica
apenas para deputados estaduais.
Essa divergência deve ser dirimida pela justiça.
49º) Fim do Interstício de 7 Anos do Cabo para 1º SGT (2010)
Os soldados não estavam sendo promovidos a Cabo porque não valia a pena esperar mais 7
anos para ser promovido a SGT.
Com o m desse interstício de 7 anos, os soldados puderam ser promovidos a Cabo sem
prejuízo da promoção menos demorada a SGT.
Foi uma Emenda do Capitão Tadeu ao Projeto de Lei nº 18.627/2010.
50º) Fim da Absurda “GAP Percentual”, que reduzia gradativamente a GAP dos PMs
Inativos, com Reajuste da GAP dos Inativados entre 27/12/2001 e Junho de 2010 (2010)
Desde 27/12/2001 que os praças e o ciais eram prejudicados com a redução da GAP quando
da passagem para a reserva remunerada. A cada reajuste da GAP para a ativa, reduzia-se o
percentual da GAP dos PM's R/R em relação à ativa.
Com o m da “GAP PERCENTUAL”, foram bene ciados:
‣ Todosos PM's da ativa, que têm agora a garantia de que quando forem para a reserva
remunerada não mais terão redução do valor da GAP.
‣ Todos os PM's que foram para a reserva remunerada, entre 27/12/2001 e 18/05/2010, tiveram
suas GAP's reajustadas e equiparadas às da ativa.
Foi uma grande vitória de todos, que lutaram no Movimento Polícia Legal. A Emenda foi do
Capitão Tadeu ao Projeto de Lei nº 18.627/2010, mas a proposta foi da Força Invicta.
51º) CET para os Praças Operacionais (2010)
A CET (Condições Especiais de Trabalho) era paga somente para os o ciais. Sempre cobramos
a CET para praças e todos os governos se recusaram a pagar a CET para os praças.
Em razão do Movimento Polícia Legal, o Governo cedeu e resolveu pagar a CET para praças.
Foi uma grande vitória porque quebrou um tabu contra os praças e permitirá o direito adquirido de
incorporar na inatividade quando recebido por 5 anos.
O percentual da CET para praças foi pequeno e não contemplou a todos, mas com a
continuidade da luta poderemos aumentar esse percentual e estender a todos os PM's.
52º) Grati cação Diferenciada para Motorista PM (2010)
Todos os governos se recusavam a admitir a necessidade de uma grati cação para motoristas
na PM, como forma de compensar os riscos inerentes à condução veicular.
Somente com a luta de todos nós no Movimento Polícia Legal – MPL o governo cedeu e em
fevereiro/2010 implantou uma grati cação diferenciada para os motoristas na PM, principalmente
porque o MPL se baseava na inexistência de obrigatoriedade dos motoristas dirigirem na PM.
A grati cação é pequena, mas é o primeiro passo, pois vamos lutar para aumentá-la.
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
É importante registrar outra vantagem: quem receber essa grati cação (CET) por 5 anos
consecutivos, adquire o direito (direito adquirido) de incorporar aos proventos da inatividade.
53°) Ascensão do O cial QOAPM ao Posto de Major PM (2010)
Os o ciais do QOAPM e os praças que pretendiam ser o cial do QOAPM lutaram por cerca de
10 anos para que pudessem ser promovidos ao o cialato superior da PM e BM.
O CAP QOAPM UBIRACY e toda diretoria da Associações dos O ciais QOA lutaram por esse
ideal por uma década, mas essa luta só foi vitoriosa através do Movimento Polícia Legal.
Na verdade, a nossa proposta era bem melhor para a PMBA, já que previa o ingresso do
soldado PM com nível superior e ascensão na carreira, até o posto de Cel PM, para a área
administrativa da PM. Com isso, acabaríamos com o estigma do QOAPM e valorizaríamos o
crescimento do praça através dos estudos.
A promoção do CAP QOAPM ao posto de Major foi um “cala boca” para impedir a implantação
de um projeto mais avançado.
54º) Aumento do Soldo dos Cap, Maj, TenCel e Cel, com Repercussão nas demais
Grati cações, com a retirada de R$100,00 da GAP e Incorporação no Soldo (2010), o que
Signi cou um Ganho médio de 1,9% (2010)
Em razão do Movimento Polícia Legal, o Governo retirou R$ 100,00 da GAP dos Cap, Maj, Ten
Cel e Cel e incorporou ao soldo.
Essa medida resultou em aumentos nos soldos desses o ciais na ativa e reserva, signi cando
percentuais de aumentos iguais nas demais grati cações desses o ciais, inclusive dos inativos.
No geral, isso representou um reajuste médio de 1,9% de capitão a coronel, acima do reajuste
geral para todos.
Propomos aumentar esses valores e estender aos tenentes e praças. Infelizmente, o Governo
não aprovou. Na votação da nossa proposta de aumentar o soldo dos o ciais em R$ 400,00 e R$
200,00 o dos praças, retirando da GAP, o que resultaria em um aumento salarial signi cativo para
o ciais e praças.
O resultado foi de 24 votos a favor e 24 votos contrários. Perdemos um bom reajuste nos soldos
e demais grati cações que incidem sobre o soldo por apenas um voto, o de desempate do
Presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Marcelo Nilo.
55º) Aquisição de 3500 Coletes Balísticos para Proteção da Vida dos Policiais (2010)
Através do Movimento Polícia Legal, forçamos o Governo a comprar 3.500 coletes balísticos, o
que salvará vidas de muitos policiais. A luta por melhores salários deve ser paralela à luta pela
proteção da vida do policial, já que de nada adianta um bom salário para policial morto.
56°) Retorno Para a Ativa dos PM's Após Término de Mandato Parlamentar, para
Continuidade da Carreira (2010)
Um grande entrave ao fortalecimento político da PM era a reserva compulsória com
vencimentos proporcionais quando da eleição.
Agora, através da luta dos deputados Capitão Tadeu e Capitão Fábio, o PM, após o mandato
eletivo, poderá voltar ao serviço ativo e continuar a carreira militar estadual, sem prejuízo algum.

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Sem esse prejuízo, poderemos nalmente ter parlamentares em todos os municípios da Bahia
e, com isso, fortalecer a nossa luta. Em todos os Estados do Brasil, isso só ocorre na PM/BA e
CBM/BA.
57°) Contagem do Tempo de Serviço Durante o Exercício de Mandato Eletivo para Efeito
de Revisão dos Vencimentos (2010)
Todo PM eleito ia para reserva com os vencimentos proporcionais ao tempo de serviço. Após o
mandato, passava di culdades de sobrevivência com os vencimentos reduzidos.
Agora, o tempo de serviço nos parlamentos municipal, estadual e federal contará para revisão
dos vencimentos dos PM's.
Foi uma luta dos deputados estaduais Capitão Tadeu e Capitão Fábio.
58°) Garantia de Percepção da GAP Integral dos PM's Reformados por Ferimentos em
Serviço, com Menos de 5 anos de Serviço (2010)
Pelo Projeto de Lei n° 18.627/10, o Governo pretendia incorporar a GAP aos PM's na
inatividade apenas aos PM's que tivessem recebido a mesma por 5 anos consecutivos ou 10
intercalados, deixando de fora os PM's reformados com menos de 5 anos de serviços feridos no
trabalho.
Por proposta do Capitão Tadeu, o Governo alterou o projeto e incorporou também essa garantia
aos PM's com menos de 5 anos e reformados em razão de ferimentos em serviço.
59º) Isenção das Taxas do DETRAN para Renovação e Mudança de Categoria de CNH para
os Condutores da PM (2010)
Através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu, ao Projeto de Lei 18.627/2010, os
motoristas e motociclistas da PM caram isentos do pagamento do laudo para renovação da CNH
no DETRAN.
Foram bene ciados cerca de 6.000 condutores PM’s.
60º) Licença Maternidade de 6 meses para as PFem’s (2010)
Em 2010, através de uma Emenda ao Projeto de Lei 18.627/2010, de autoria do Deputado
CAPITÃO TADEU, a licença maternidade, das policiais militares femininas, foi ampliada de 04
para 06 meses, o que traz enormes benefícios para os bebês das nossas policiais.
Através deste benefício, todas as servidoras públicas civis foram bene ciadas, em seguida.
61º) Pagamento da GAP aos PM’s Presos Até que Sejam Julgados em Última Instância
(2010)
Até 2010, o PM preso perdia a GAP e cava só com o soldo, o que trazia prejuízos à família dos
PM’s presos.
Em 2010, através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu ao Projeto de Lei 18.627/2010,
foi aprovado o pagamento da GAP aos PM’s presos até que sejam julgados em última instância. A
ideia foi dada ao Capitão Tadeu pela Força Invicta.
62º) Aumento da Bolsa de Estudos dos Cadetes, com Diferenciação por Ano de Estudo
(2010)
Até 2010, os cadetes da PM, independente do ano, recebiam 30% dos vencimentos de um 1º
Ten PM.

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Em 2010, através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu ao Projeto de Lei 18.627/2010,
os cadetes do 2º ano passaram a receber 35% e os do 3º ano 40%. O projeto foi do Capitão
Tadeu, mas a sugestão foi do então Al Of, hoje 1ºTen PM Thiago Seida.
63º) Equivalência da Cédula de Identidade Funcional da Polícia Militar ao Documento
Comprobatório do Porte de Arma (2010)
Um desejo antigo dos PM’s era ter o porte de arma na cédula de identidade funcional, já que
lhes eram negados o porte de arma formal.
Em 2010, o Deputado Capitão Tadeu apresentou uma Emenda ao Projeto de Lei 18.627/2010
estabelecendo que a cédula de identidade funcional da PM é, para todos os efeitos legais,
documento comprobatório do porte de arma. A Emenda foi aprovada e hoje é lei.
64º) Aumento de 28 Vagas para Capitão QOAPM (2010)
A estagnação dos 1º Ten QOAPM sempre foi um problema sério.
Através da luta de todos nós, no Movimento Polícia Legal, do Capitão Ubiracy, do Cel PM
Mascarenhas, na época, Comandante Geral da PMBA e do Deputado Capitão Tadeu, foi possível
essa vitória de aumentar 28 vagas de capitão QOAPM para desafogar as promoções QOAPM.
65º) Informação
Alguém já disse que informação é poder. E é verdade! A informação liberta as pessoas das
correntes da ignorância.
A informação “abre portas” e, através disso, a acesso a novas conquistas, pois ninguém obtém
conquistas sem informação.
Com base nessa verdade, é que organizamos um modelo de comunicação para manter a todos
informados de tudo, que é composto de:
‣ Informativos eletrônicos;
Até Agosto de 2013, foram 340 informativos eletrônicos, o que propicia um enorme benefício
para os policiais, com informações úteis.
‣ Visitas as Unidades;
Através de visitas, no corpo a corpo, conseguimos manter os policiais informados.
‣ Livros distribuídos gratuitamente;
‣ Respostas às Consultas;
Através de emails e telefonemas, milhares de policiais recebem informações esclarecedoras
acerca de suas dúvidas.

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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
‣ Pan etos;
Os pan etos são utilizados como meio de informação aos policiais em complementação aos
Informativos Eletrônicos.
Exemplar Quantidade
1ª Edição do Estatuto do Policial Militar (2002) 40.000
Manual Gratuidade do Transporte Coletivo (2005) 40.000
Manual Lei da GAP Comentada (2006) 40.000
Manual Sistema Remuneratório da Polícia Militar (2007) 40.000
Estudos Propositivos Sobre as Necessidades dos PM’s PC’s. (2007) 40.000
2ª Edição do Estatuto do Policial Militar (2008) 40.000
Manual de Sobrevivência Policial (2008) 40.000
A Questão do Auxílio Alimentação dos PM’s (2008) 40.000
Manual Operação Policial Vivo (2009) 40.000
Direitos Constitucionais do Cidadão (2009) 50.000
Manual Polícia Legal (2010) 40.000
Embriaguez no Trânsito - Aspectos Jurídicos e Sociais (2010) 22.000
Plano de Ação do Observatório da Cidadania (2010) 40.000
3ª Edição do Estatuto do Policial Militar (2010) 40.000
Normas Constitucionais Aplicáveis ao Policial Militar (2013) 40.000
Manual da Escala de Serviço (2013) 40.000

Total de livros distribuídos gratuitamente 672.000

‣ Reuniões;
Centenas de reuniões foram realizadas na capital e no interior, para o debate de diversos temas
de interesse dos policiais.
‣ Torpedos;
Através das mensagens de texto pelo celular, o Capitão Tadeu mantém a tropa informada e
atualizada.
66º) Aumento da Quantidade de Consultas Médicas pelo PLANSERV
Através do Projeto de Lei nº 19.394/2011, o governo tentou estabelecer restrições e limitações
ao uso do Planserv.
Através de uma Emenda, o Deputado Capitão Tadeu aprovou o aumento de seis para doze
consultas ao ano.
É pouco, mas houve uma melhoria.
67º) Aumento da Quantidade de Exames Laboratoriais pelo PLANSERV (2012)
O governo tentou limitar, no PLANSERV, em 10 exames laboratoriais por ano, através do projeto
de Lei nº 19.394/2011. Após muita pressão e negociação de deputados, associações e sindicatos,
com a participação do Deputado Capitão Tadeu, foi aumentado para 30 exames laboratoriais ao
ano.
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68º) Aumento da Quantidade de Consultas Pediátrica pelo PLANSERV (2012)
O governo tentou limitar para 12 consultas pediátrica por ano, através do projeto de Lei nº
19.394/2011. Após pressão e negociação de deputados, associações e sindicatos, com a
participação do Deputado Capitão Tadeu, conseguimos aumentar para 24 consultas, além das 12
consultas presentes no projeto original.
69º) Liberação do Tratamento de doenças Crônicas pelo PLANSERV (2012)
Através da pressão e negociação de vários deputados, associações e sindicatos, com a
participação do Deputado Capitão Tadeu, conseguimos liberar a quantidade de atendimentos em
casos de doenças crônicas, que seria limitado pelo projeto de Lei nº 19.394/2011.
70º) Criação da UPPOL - União Política dos Pro ssionais de Segurança Pública (2012)
Em 2013, visando a união e fortalecimento da classe dos pro ssionais da segurança pública, o
Deputado Capitão Tadeu criou a UPPOL - União Política dos Pro ssionais de Segurança Pública,
com cerca de 52 vereadores. Esse crescimento do nº de vereadores PM só foi possível graças ao
Capitão Tadeu e Capitão Fábio, que permitiu o PM ex-parlamentar retornar ao serviço ativo, sem
prejuízo dos vencimentos e da grati cação por tempo de serviço.
71º) Pagamento da GAP IV e V (2012)
Em agosto de 1997, diante da possibilidade de início de greve da PMBA, liderada pelo então
vereador Capitão Tadeu, no Palace Hotel na Rua Chile, o Governador Paulo Souto à época,
editou a Lei da GAP, prevendo as GAP’s I, II, III, IV e V, mas enganou a tropa e só pagou a GAP
II. Contudo, ao criar a lei, sob nossa pressão, abriu o caminho para o pagamento futuro.
Com a greve da PM de 2001, com as lideranças decisivas do Deputado Estadual Capitão
Tadeu, do Sgt Isidório (líder mentor), Ten Everton, Sd Pinto, Sgt Donavan, Sd Andrea, Sd Freitas,
Sd Amparo, Sgt Joel, Sd Jesus, Sgt Dias, Sd Prisco, Cap Germano, dentre muitos outros, o
Governador Cesar Borges pagou a GAP III. Acordou que pagaria a GAP IV e V, mas não cumpriu.
Em 2012, sob a liderança do Sd Prisco e dos diretores da ASPRA, mentores e líderes da
paralisação da PM, com o apoio fundamental do Capitão Tadeu, que segurou a tropa do Exército
e evitou um massacre, garantindo, fortalecendo e fazendo crescer a paralisação reinvidicatória, o
Governador Wagner resolveu pagar a GAP IV e V.
Obs.: em 2002, no 8º BPM, em São Joaquim, Salvador, em uma tentativa de greve da PM, o
Capitão Tadeu evitou a morte do Sgt Dias e do Sd Prisco, cando à frente da tropa do
Governador Cesar Borges, que sufocou o movimento à bala (Veja a documentação, que
comprova esse episódio, o cializada no Diário O cial de 09/01/2002, onde está registrado o
episódio no 8º BPM/São Joaquim no item 22 deste trabalho).
Em 2012, dez anos depois, mais uma vez, o Capitão Tadeu evitou um massacre em movimento
reivindicatório, na Assembleia Legislativa, cando entre a tropa do Exército e os PM’s
manifestantes.
72º) Elaboração do Manual da Escala de Serviço (2013)
Junto com o Observatório da Cidadania e do Cenajur, o Capitão Tadeu elaborou o Manual da
Escala de Serviço para garantir uma escala de serviço mais justa, humana e dentro da lei.

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73º) Retorno do Cartão do Transporte Coletivo em Salvador (2013)
Com a suspensão do SALVADOR CARD para os PM’s, BM’s e servidores civis em 2013, o
Deputado estadual Capitão Tadeu articulou com o Governo do Estado dois Mandados de
Segurança para garantir o retorno desse benefício para os mesmos.
Não foi possível para os inativos, porque a lei só garante o transporte para a ativa.
74º) Aprovação da LOB (2015)
Através da luta do Capitão Tadeu e da maioria das Associações de Policiais e Bombeiros
Militares, da capital e do interior, conseguimos a aprovação da Lei de Organização Básica da
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
Com a LOB aprovada, milhares de praças e o ciais da PM e do BM foram e estão sendo
promovidos na escala hierárquica de suas corporações.
75º) Rede Informe-se (2015)
Grupos de WhatsApp criados e administrados pelo Capitão Tadeu voltado para a difusão de
informações importantes entre os policiais.
76º) Manual da Escala de Serviço 2a edição (2016)
Junto com o OBCI e o CENAJUR, o Capitão Tadeu elaborou a segunda edição do Manual da
Escala de Serviço. Através desse manual, a tropa pode tomar conhecimento da legalidade de sua
carga horária de trabalho e cobrar a restauração da legalidade.
77º) Projeto Policial/Bombeiro Legal (2016)
Desenvolvido pelo capitão Tadeu com o objetivo de mostrar à sociedade o valoroso serviço
prestado pelos PM/BM. Além de levar informações jurídicas aos militares estaduais.
78º) Duplo Vínculo (2016)
Capitão Tadeu participou, juntamente, com diversas lideranças e associações de policiais e
bombeiros militares, do processo de convencimento para a aprovação da Emenda Constitucional
23, que autorizou o duplo vínculo dos PM/BM.
79º) Serviço de Informação e Consultoria Pro ssional. De 1997 a 2020.
Atualmente através de Palestras Virtuais Toda Segunda Feira.

▪︎Live no Instagram, Face e YouTube.

▪︎ Whatsapp, permanentemente.

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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988, disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm, acessado em 30 de julho de 2020.

CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, 05 DE OUTUBRO DE 1989, disponível em: http://


www.mpba.mp.br/institucional/legislacao/constituicao_bahia.pdfconstituicao.htm, acessado em 25 de
Agosto de 2020.

LEI nº 7.524, de 17 de julho de 1986, disponível em:http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/


128189/lei-7524-86, acessado em 22 de Julho de 2020.
LEI nº 11.356 de 06 de janeiro de 2009, disponível em:http://governo-ba.jusbrasil.com.br/legislacao/
231128/lei-11356-09, acessado em 22 de Julho de 2020.

LEI Nº 11.357 de 06 de janeiro de 2009 disponível em: http://governo-ba.jusbrasil.com.br/legislacao/


231130/lei-11357-09, acessado em 22 de Julho de 2020.
LEI Nº 7.170, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1983, disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/l7170.htm , acessado em 22 de Julho de 2020.

LEI Nº 12.848, DE 2 DE AGOSTO DE 2013, disponível em http://www.legislabahia.ba.gov.br/


documentos/lei-no-14186-de-15-de-janeiro-de-2020, acessado em 22 de Julho de 2020.

LEI Nº 14.186, DE 15 DE JANEIRO DE 2020, disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/


_Ato2011-2014/2013/Lei/L12848.htm, acessado em 22 de Julho de 2020.

LEI Nº 13.201, DE 15 DE JANEIRO DE 2020, disponível emhttp://www.pm.ba.gov.br/index.php?


option=com_phocadownload&view=category&download=3071:bgo-149-13-
ago-15&id=185:agosto&Itemid=1170&start=5, acessado em 22 de Julho de 2020.

ESTATUTO DO POLICIAL MILITAR DA BAHIA, disponível em: http://www.capitaotadeu.com.br/news/


livro6.php, acessado em 13 de Julho de 2020.

JURISPRUDÊNCIAS DO STF, disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/


pesquisarJurisprudencia.asp, acessado em 26 de Julho de 2020.

JURISPRUDÊNCIAS DO STJ, disponível em: http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp,


acessado em 26 de Julho de 2020.

JURISPRUDÊNCIAS DO STE, disponível em: http://www.tse.jus.br/jurisprudencia/pesquisa-de-


jurisprudencia, acessado em 26 de Julho de 2020.

DECRETO-LEI Nº 667, DE 2 DE JULHO DE 1969, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/


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DECRETO No 88.777, DE 30 DE SETEMBRO DE 1983,disponível em: http://www.planalto.gov.br/


ccivil_03/decreto/D88777.htm, acessado em 24 de Julho de 2020.
Decisão do STF sobre Contratação de Militar Estadual Temporário, disponível em:http://
www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoPeca.asp?id=309395629&tipoApp=.pdf, acessado em
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