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Estatuto Da PMBA 2022.1 Atualizado
Estatuto Da PMBA 2022.1 Atualizado
ESTATUTO
DO MILITAR
ESTADUAL
DA BAHIA
LEI 7.990, DE 27 DE DEZEMBRO, DE 2001
ANOTADO COM LEGISLAÇÃO CORRELATA
ATUALIZADO ATÉ JANEIRO DE 2022
SUMÁRIO
MENSAGEM AOS POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES 5
BUSCA FÁCIL POR ASSUNTO 6
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DA BAHIA 15
LEI Nº 7.990 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001 16
TÍTULO I - GENERALIDADES ..........................................................................................................16
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 16
CAPÍTULO II - DO INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR 18
SEÇÃO I - DOS REQUISITOS E CONDIÇÕES PARA O INGRESSO .....................................................18
SEÇÃO II - DO COMPROMISSO POLICIAL MILITAR ...............................................................................21
CAPÍTULO III - DA HIERARQUIA POLICIAL MILITAR 21
SEÇÃO I - DA ESCALA HIERÁRQUICA .......................................................................................................21
SEÇÃO II - DA PRECEDÊNCIA......................................................................................................................22
TÍTULO II ............................................................................................................................................28
CAPÍTULO I - DAS FORMAS DE PROVIMENTO 28
CAPÍTULO II - DAS SITUAÇÕES INSTITUCIONAIS DA POLÍCIA MILITAR 30
CAPÍTULO III - DA ESTABILIDADE 43
TÍTULO III - DA DEONTOLOGIA POLICIAL MILITAR ....................................................................44
CAPÍTULO I - DAS OBRIGAÇÕES POLICIAIS MILITARES 44
SEÇÃO I - DOS VALORES POLICIAIS MILITARES ...................................................................................44
SEÇÃO II - DA ÉTICA POLICIAL MILITAR ..................................................................................................45
TÍTULO IV - DO REGIME DISCIPLINAR .........................................................................................47
CAPÍTULO I - DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES 47
SEÇÃO I - CONCEITUAÇÃO..........................................................................................................................47
SEÇÃO II - DO COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO ...............................................................................47
CAPÍTULO II - DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES 53
SEÇÃO I - DA ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES. .......................................................................53
SEÇÃO II - DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES .............................................................................54
SEÇÃO III - DAS PENALIDADES ..................................................................................................................55
CAPÍTULO III - DA APURAÇÃO DISCIPLINAR 61
SEÇÃO I - DA SINDICÂNCIA ..........................................................................................................................61
SEÇÃO II - DO PROCESSO DISCIPLINAR .................................................................................................62
SEÇÃO III - DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS ................................................................................64
SEÇÃO IV - DA INSTRUÇÃO ........................................................................................................................65
SEÇÃO V - DO JULGAMENTO .....................................................................................................................67
SEÇÃO VI - REVISÃO DO PROCESSO .......................................................................................................67
TÍTULO V - DOS DIREITOS E PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS MILITARES .........................68
CAPÍTULO I - DOS DIREITOS 68
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CAPITÃO TADEU
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
‣ Revisão dos Atos Ilegais da Administração. Art. 100.
DIREITOS POLÍTICOS
‣ Direitos Políticos dos Militares Estaduais. Art. 101. Vide art. 14. Lei dos Deputados Capitão
Tadeu e Capitão Fábio.
REMUNERAÇÃO
‣ Subsídio. Vide nota Art. 102.
‣ Da Remuneração. Art. 102.
SOLDO X SALÁRIO MÍNIMO
‣ Soldo abaixo do salário mínimo. Nota no Art. 102.
‣ Cargo de Provimento. Art. 103.
SUBSTITUIÇÃO DE FUNÇÃO
‣ Substituição de Função. Art. 103. Parágrafo Único.
ESTABILIDADE ECONÔMICA
‣ Estabilidade Econômica. Art. 104. Revogado.
‣ Regras de Transição da Estabilidade Econômica. Nota no Art.104.
CONTAGEM DO TEMPO DE MANDATO ELETIVO LEI DOS DEPUTADOS CAP TADEU E CAP FÁBIO
‣ Contagem do Tempo de Mandato eletivo Eletivo. Art. 104-A.
‣ 13° Salário. Art. 103.
‣ Adicional por Tempo de Serviço. Art. 106.
INSALUBRIDADE
‣ Adicional de Insalubridade. Art. 107.
LICENÇA MATERNIDADE LEI DO DEPUTADO CAP TADEU
‣ Licença Maternidade 6 Meses. Art. 107.
‣ Serviço Extraordinário. Art. 108.
‣ Serviço Noturno. Art. 109.
GAP
‣ GAP - Grati cação de Atividade Policial. Art 110.
‣ Níveis de GAP. Art. 110, 1°.
JORNADA DE TRABALHO E ESCALA DE SERVIÇO
CARGA HORÁRIA DE TRABALHO PARTICIPAÇÃO DO DEPUTADO CAPITÃO TADEU.
‣ Carga Horária de Trabalho. 40 horas por Semana. Art. 110. Vide art. 162, § 2º. Compensação
e Complementação
‣ Regras de Compensação e Complementação de Carga Horária. Nota no Art. 110. Portaria 01/
CG/13.
‣ Princípios Jurídicos para Escala de Serviço. Nota no Art. 110.
CÔMPUTO DAS 40H SEMANAIS
‣ Cômputo das 40h semanais. Portaria 067-CG/11. Princípios Jurídicos Aplicáveis. Nota no Art.
110.
DIREITO À FOLGA DO SERVIÇO
‣ Direito à Folga do Serviço. Portaria 067-CG/11. Nota no Art. 110.
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‣ Demissão não Gera Direito à Remuneração ou Indenização por Parte do Estado. Art.195,
Parágrafo Único.
‣ Lei da Ficha Limpa. Inelegibilidade por Demissão. Nota no Parágrafo único do Art. 75.
DESERÇÃO
‣ Deserção. Art. 196.
‣ Crimes Correlatos à Deserção no CPM. Nota no Art. 196.
FALECIMENTO, EXTRAVIO E REAPARECIMENTO
‣ Falecimento de Militar Estadual. Art. 197.
‣ Extravio de Militar Estadual. Art. 198.
‣ Militar Estadual Desaparecido. Art. 199.
TEMPO DE SERVIÇO
‣ Contagem do Tempo de Serviço. Art. 200.
‣ Distinção entre Tempo de Efetivo Serviço e Anos de Serviço. Art. 201.
‣ Contagem de Tempo de Serviço de militar Estadual RR Convocado. Art. 201, 1°, a).
‣ Casos de Afastamento do Serviço que Contam como Efetivo Tempo de Serviço. Art. 201,1°, c).
TEMPO DE SERVIÇO EM MANDATO ELETIVO - LEI DOS DEPUTADOS CAP TADEU E CAP FÁBIO.
‣ Cômputo do Tempo de Serviço em Mandato Eletivo. Art. 201, 1°, e). Anos de Serviço. Art. 201,
2°.
‣ Casos em que não Serão Computados como Tempo de Serviço. Art. 203.
‣ Tempo de Serviço em Campanha. Art. 204.
‣ Cômputo do Tempo de Serviço de Militar Estadual Anistiado. Art. 205.
TEMPOS DE SERVIÇO SIMULTÂNEOS
‣ Proibição de Contagem de Tempos de Serviços Simultâneos, Superpostos. Art. 207.
RECOMPENSAS
‣ Tipos de Recompensas. Art. 208, 1°.
‣ Dispensa do Serviço. Art. 209.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
‣ Assistência Religiosa. Art. 210.
‣ Readaptação para o Serviço Administrativo. Art. 212.
‣ Programa de Readaptação. Art. 215
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TÍTULO I - GENERALIDADES
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - Este Estatuto regula o ingresso, as situações institucionais, as obrigações, os deveres,
direitos, garantias e prerrogativas dos integrantes da Polícia Militar do Estado da Bahia.
Nota 1: este Estatuto se aplica, também, aos Bombeiros Militares da Bahia.
Nota 2: respaldo Constitucional do Estatuto PM/BM.
A CF, no Art 22, XXI, estabelece que a União só pode legislar, com NORMAS GERAIS, sobre as
Policias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, nos seguintes temas:
▪ organização,
▪ efetivos,
▪ material bélico,
▪ garantias,
▪ convocação,
▪ mobilização,
▪ inatividades,
▪ pensões.
Note que, a União não pode legislar para as PMs e BMs sobre grati cações, salários , salvo se
cobrir os custos.
A Própria CF estabelece que BM, PM e PC devem receber Subsídio, mas não estipula valores.
Nota 3: Constituição Federal.
“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
(...)
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização,
inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares;”
Por outro lado, o art 142, § 3º, X, combinado com o art. 42, § 1º, ambos da CF, estabelece que,
somente o Estado pode legislar para os militares estaduais sobre:
▪Ingresso na PM/BM;
▪limites de idade;
▪Estabilidade;
▪Condições de transferência para a inatividade;
▪ Direitos e deveres;
▪ Remuneração;
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
SEÇÃO II - DO COMPROMISSO POLICIAL MILITAR
Juramento Comum a Todo Militar Estadual
Art. 7º - Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar, prestará compromisso de honra, no
qual a rmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres policiais militares e
manifestará a sua rme disposição de bem cumpri-los.
Art. 8º - O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter solene e será prestado
pelo policial militar na presença da tropa, no ato de sua investidura, conforme os seguintes
dizeres: "Ao ingressar na Polícia Militar do Estado da Bahia, prometo regular a minha conduta
pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens legais das autoridades a que estiver
subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço policial militar, à manutenção da ordem pública
e à segurança da sociedade mesmo com o risco da própria vida".
Nota: todos que ingressarem na PM/BM, independentemente da “porta de acesso”, (CFSD ou
CFO) prestarão o mesmo compromisso.
Juramento Comum a Todo O cial Militar Estadual
Parágrafo único - Ao ser promovido ou nomeado ao primeiro posto, o O cial prestará
compromisso, em solenidade especial, nos seguintes termos: "Perante as Bandeiras do Brasil e
da Bahia, pela minha honra, prometo cumprir os deveres de O cial da Polícia Militar do Estado da
Bahia e dedicar-me inteiramente ao seu serviço".
Nota: no caso do O cial PM/BM serão dois compromissos: no ingresso no CFO e ao ser
promovido ao primeiro posto.
O praça só presta um compromisso: ao ser investido no cargo, no ingresso na PM/BM.
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SEÇÃO II - DA PRECEDÊNCIA
Precedência pela Antiguidade, pelo Quadro e Precedência Funcional
Art. 11 - A precedência entre policiais militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é
assegurada pela antigüidade no posto ou graduação e pelo Quadro, salvo nos casos de
precedência funcional estabelecida em Lei.
Nota: precedência pela antiguidade, pelo Quadro e pela precedência funcional.
A precedência indica uma preferência, uma prioridade de um militar sobre outro de igual posto ou
graduação.
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TÍTULO II
CAPÍTULO I - DAS FORMAS DE PROVIMENTO
Formas de Provimento do Cargo Público de Militar Estadual
Art. 12 - São formas de provimento do cargo de policial militar:
I - nomeação;
II - reversão;
III - reintegração.
Nomeação
Art. 13 - A nomeação far-se-á em caráter permanente, quando se tratar de provimento em cargo
da carreira ou em caráter temporário, para cargos de livre nomeação e exoneração.
Posse no Cargo de Militar Estadual
§ 1º - A investidura nos cargos dar-se-á com a posse e o efetivo exercício com o desempenho
das atribuições inerentes aos cargos.
§ 2º - São competentes para dar posse o Governador do Estado e o Comandante Geral da
Polícia Militar.
Reversão ao Serviço Ativo
Art. 14 - A reversão é o ato pelo qual o Policial Militar retorna ao serviço ativo e ocorrerá nas
seguintes hipóteses:
I - quando cessar o motivo que determinou a sua agregação, devendo retornar à escala
hierárquica, ocupando o lugar que lhe competir na respectiva escala numérica, na primeira vaga
que ocorrer;
Inciso II de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio
Inciso II - Declarado inconstitucional Pelo TJ BA
II - quando cessar o período de exercício de mandato eletivo, devendo retornar ao mesmo grau
hierárquico ocupado e mesmo lugar que lhe competir na escala numérica no momento de sua
transferência para a reserva remunerada.
Nota 1: Inciso II de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio.
Nota 2: Inciso II Declarado Inconstitucional pelo TJBA, na ADIN 0017099-46.2015.8.05.0000,
com efeito “EX NUNC”, desta data em diante, em 28/03/18. Vide nota no nal do artigo.
§ 1º de autoria dos Deputados Estaduais Capitão Tadeu e Major Fábio
§ 1º - Declarado inconstitucional Pelo TJ BA
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se o cial, a pena é agravada.
Casos assimilados
Art. 188. Na mesma pena incorre o militar que:
I - não se apresenta no lugar designado, dentro de oito dias, ndo o prazo de trânsito ou férias;
II - deixa de se apresentar a autoridade competente, dentro do prazo de oito dias, contados
daquele em que termina ou é cassada a licença ou agregação ou em que é declarado o estado de
sítio ou de guerra;
III - tendo cumprido a pena, deixa de se apresentar, dentro do prazo de oito dias;
IV - consegue exclusão do serviço ativo ou situação de inatividade, criando ou simulando
incapacidade.
Art. 189. Nos crimes dos arts. 187 e 188, ns. I, II e III:
Atenuante especial
I - se o agente se apresenta voluntariamente dentro em oito dias após a consumação do crime, a
pena é diminuída de metade; e de um têrço, se de mais de oito dias e até sessenta;
Agravante especial
II - se a deserção ocorre em unidade estacionada em fronteira ou país estrangeiro, a pena é
agravada de um têrço.
Deserção especial
Art. 190. Deixar o militar de apresentar-se no momento da partida do navio ou aeronave, de que é
tripulante, ou do deslocamento da unidade ou força em que serve: (Redação dada pela Lei nº
9.764, de 18.12.1998)
Pena - detenção, até três meses, se após a partida ou deslocamento se apresentar, dentro de
vinte e quatro horas, à autoridade militar do lugar, ou, na falta desta, à autoridade policial, para ser
comunicada a apresentação ao comando militar competente. (Redação dada pela Lei nº 9.764, de
18.12.1998)
§ 1º Se a apresentação se der dentro de prazo superior a vinte e quatro horas e não excedente a
cinco dias:
Pena - detenção, de dois a oito meses.
§ 2o Se superior a cinco dias e não excedente a oito dias: (Redação dada pela Lei nº 9.764, de
18.12.1998)
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 2o-A. Se superior a oito dias: (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.764, de 18.12.1998)
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Aumento de pena
§ 3o A pena é aumentada de um terço, se se tratar de sargento, subtenente ou subo cial, e de
metade, se o cial. (Redação dada pela Lei nº 9.764, de 18.12.1998)
Concêrto para deserção
Art. 191. Concertarem-se militares para a prática da deserção:
I - se a deserção não chega a consumar-se:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Modalidade complexa
II - se consumada a deserção:
Pena - reclusão, de dois a quatro anos.
Deserção por evasão ou fuga
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
pro ssional no meio civil, desde que compatível com as atribuições do seu cargo e com o horário
de trabalho, respeitadas as limitações constitucionais.
Nota 1: Proibições enquanto no serviço ativo:
1. Comerciar. Ser comerciante.
2. Fazer parte da Administração ou da Gerência de Sociedade.
3. Ser sócio ou participar de Sociedade.
Nota 2: Permissões enquanto no Serviço Ativo:
1. Acionista em Sociedade Anônima.
2. Quotista em Sociedade de Responsabilidade Limitada.
Nota 3: a proibição se refere à Sociedade, que signi ca mais de uma pessoa. Assim, o
Microempreendedor individual e Empresário Individual, por não serem "sociedade", não estão
enquadrados nessa proibição. É a nossa posição. Há de ser ver, entretanto, se o militar estadual
microempreendedor, não estaria contrariando dispositivos que o tornaria incompatível com a
pro ssão PM/BM.
Nota 4: essas proibições não se aplicam aos militares estaduais inativos.
Nota 5: comércio é troca voluntária de produtos, incluindo aí a troca de um produto por dinheiro.
Comerciar, é, portanto, praticar o comércio: trocar mercadorias por outras, ou por dinheiro.
Nota 6: Sociedade anônima é um modelo de companhia com ns lucrativos, caracterizada por ter
o seu capital nanceiro dividido por ações. Os donos das ações são chamados de acionistas e,
neste caso, a empresa deve ter sempre dois ou mais acionistas.
Nota 7: a sociedade de responsabilidade limitada, LTDA. ou Ltda, é um tipo especí co
de empresa em que os sócios não podem ser responsabilizados pelos prejuízos advindos da
atividade da sociedade para além das suas participações nas quotas, salvo em casos especiais,
previstos em lei, como no abuso da personalidade jurídica e relativamente aos tributos devidos,
após a liquidação da sociedade.
Nota 8: Empresário Individual.
Como o nome já diz, trata-se de uma Empresa de um só proprietário.
O Empresário Individual tem uma variedade muito maior de atividades em relação ao MEI.
O Empresário Individual não tem limite de colaboradores. Pode contratar vários empregados.
Nota 9: MEI é o Microempreendedor Individual.
O MEI é formado por um pro ssional que trabalha por conta própria, sem sócios, e que quer ter a
formalização do seu negócio.
Em 2019, o faturamento permitido para o MEI: R$ 81.000,00, ao ano. Acima desse valor deixa de
ser MEI e passa a ser Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, a depender do faturamento
anual.
O MEI é mais voltado a atividades tidas como operacionais.
O MEI pode contratar apenas um funcionário, recebendo o teto da categoria.
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Art. 44 - As funções de comando, de che a, de coordenação e de direção de organização
policial militar são privativas dos integrantes do Quadro de O ciais Policiais Militares.
Nota: veja que as funções de Sub Che a, Sub Coordenação e Sub Direção de OPM/OBM não são
privativas de QOPM/BM.
Competência dos O ciais Auxiliares
§ 1º - Compete aos O ciais Auxiliares do Quadro de O ciais Auxiliares da Polícia Militar -
QOAPM e do Quadro de O ciais Auxiliares Bombeiros Militares - QOABM o exercício de
atividades operacionais e administrativas, excetuando-se o comando de Unidades e Subunidades
e o subcomando de Unidades.
Nota 1: redação de acordo com o art. 3º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 2: redação original: "§ 1º - Os integrantes do Quadro de O ciais Auxiliares da Polícia Militar
exercerão funções auxiliares e complementares de Comando, de Che a, de Coordenação e de
direção de organização policial militar."
Nota 3: este parágrafo veda ao O cial QOA o Cmd° de Unidade, o Sub Cmd° de Unidade e o
Cmd° de Sub Unidade.
Nota 4: resumindo: pela lei, observando o contraposto, o lado inverso desse artigo, pode o o cial
QOA:
No exercício de atividades operacionais:
• Sub Cmd° de Sub Unidade.
• Cmd°de Pelotão.
OBS 1:
o Art 44, 1°, veda ao O cial QOA:
• O Cmd° de Unidade.
• O Sub Cmd de Unidade.
• O Cmd°de Sub Unidade.
É vedado ao o cial QOA o Cmd° de Subunidade. Historicamente, Unidade Policial Militar/
Bombeiro Militar é Batalhão ou Grupamento BM. E Subunidade, uma Companhia orgânica, ou Sub
Grupamento, subordinado ao Batalhão PM ou Grupamento BM. Abaixo do Sub Grupamento ou da
Companhia, temos o Pelotão. Pelotão não é Subunidade. Portanto, pode ser comandado por o cial
QOA.
Obs 2: aqui ca mais uma incongruência: Se existir um maj QOA em uma Unidade, por lei, este
não pode assumir o Sub Cmd° ou mesmo o Cmd°da Unidade. E se o próximo na hierárquica for um
cap QO, este assumirá o Cmd° da Unidade. O maj QOA receberá ordens de um cap QO? O cap QO
no Cmd° da unidade poderia punir o maj QOA? Isso não quebraria o Princípio da Hierarquia e
Disciplina?
A nossa legislação deixa margem a muitos questionamentos, além de criar situações
embaraçosas.
No exercício de atividades administrativas, por lei, pode o o cial QOA assumir, se tiver na OPM/
OBM:
• Sub Che a.
• Sub Coordenação.
• Sub Direção.
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
O caput do art 44 diz que é privativo de o cial QOPM/QOBM as funções de Cmd°, Che a,
Coordenação e Direção de OPM.
As funções de Sub Che a, Sub Coordenação e Sub Direção de OPM/OBM, portanto, se existirem
na OPM, não são privativas de QOPM ou QOBM. Podendo ser exercidas por QOA.
Obs 3: outro detalhe: funções de Che a, Coordenação e Direção, se existirem dentro da estrutura
de uma OPM/OBM, podem ser assumidas por o cial QOA. O caput do art 44 estabelece que é
privativo de O cial QOPM/BM Cmd°, Che a, Coordenação e Direção de OPM/OBM. Che as,
Coordenações e Direções de estruturas internas, subordinadas à OPM/OBM, podem ser assumidas
por o cial QOA.
Competência dos O ciais do Quadro Complementar
§ 2º - Aos integrantes do Quadro Complementar de O ciais Policiais Militares cabe, ao longo da
carreira, o exercício das funções técnicas de suas respectivas especialidades.
Artigo 44-A Revogado Tacitamente
Quadro de O ciais Auxiliares PM/BM
Art. 44-A - O Quadro de O ciais Auxiliares da Polícia Militar - QOAPM e o Quadro de O ciais
Auxiliares Bombeiros Militares - QOABM serão integrados por policiais militares oriundos do
círculo de praças, cujo acesso ocorrerá por promoção, preenchidos os requisitos previstos neste
Estatuto e em regulamento de conclusão e aprovação no respectivo Curso de Formação previsto
em regulamento.
§ 1º - O maior grau hierárquico do Quadro de O ciais Auxiliares da Polícia Militar - QOAPM e do
Quadro de O ciais Auxiliares Bombeiros Militares - QOABM é o Posto de Major.
§ 2º - Somente poderão concorrer à promoção ao posto de Major do QOAPM e do QOABM os
Capitães que possuam graduação em curso de nível superior reconhecido pelo Ministério da
Educação, preenchidos os demais requisitos legais, inclusive conclusão com aproveitamento do
Curso de Especialização no Serviço Público - CESP promovido pela Polícia Militar.
Nota 1: Art. 44-A acrescido pelo art. 4º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 2: revogação Tácita do Art. 44-A.
O art. 44-A foi revogado, tacitamente, pelo art. 51 da Lei 13.201/2014 (que foi alterado pelo art. 2°
da Lei 13.588/2016). Posteriormente, o art. 2º da Lei 14.186, de 15/01/20, alterou, novamente, o art.
51 referido.
Nota 3: QUADRO DE OFICIAIS AUXILIARES POLICIAIS MILITARES - QOAPM
LEI N° 13.201/2014 (Já atualizado pela Lei 14.186, de 15/1/2020)
"Art. 51 - O Quadro de O ciais Auxiliares Policiais Militares - QOAPM é integrado pelos O ciais
existentes no seu Quadro e destina-se aos policiais militares oriundos da carreira de Praças,
unicamente ocupantes da graduação de Subtenente PM, competindo-lhes o exercício de atividades
operacionais e administrativas da Corporação. (Alterado pela Lei 14.186, de 15/01/20.)
§ 1º O ingresso no QOAPM se dará após a conclusão, com aproveitamento, do Curso de
Formação de O ciais especí co, atendidos os requisitos estabelecidos na Lei nº 7.990, de 27 de
dezembro de 2001, e na regulamentação relativa ao ingresso no referido Quadro.
§ 2º - Os ocupantes da graduação de Subtenente PM poderão participar do processo seletivo
para ingresso no QOAPM, respeitada a proporção de 50% (cinquenta por cento) das vagas pelo
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
critério de antiguidade e 50% (cinquenta por cento) mediante a realização de provas de
desempenho pro ssional e intelectual. (Alterado pela Lei 14.186, de 15/01/20.)
§ 3º O maior grau hierárquico do Quadro de O ciais Auxiliares Policiais Militares é o Posto de
Tenente Coronel.
§ 4º Somente poderão concorrer à promoção ao posto de Major e ao subsequente de Tenente
Coronel do QOAPM, os Capitães portadores de diploma de nível superior em cursos devidamente
reconhecidos pelo Ministério da Educação - MEC, preenchidos os demais requisitos legais,
inclusive conclusão com aproveitamento do Curso de Aperfeiçoamento de O ciais ou equivalente
promovido pela Polícia Militar da Bahia ou pelo Corpo de Bombeiros Militar da Bahia.
§ 5º É vedada a inscrição e a matrícula dos integrantes do Quadro de O ciais Auxiliares Policiais
Militares no Curso Superior de Polícia ou equivalente.
§ 6º As funções a serem exercidas pelos O ciais Superiores do QOAPM serão preferencialmente
desempenhadas em unidades administrativas da estrutura organizacional da Polícia Militar, nas
áreas pro ssionais demandadas a serem de nidas por ato do Comandante-Geral."
A LEI 13.588/2016 não revogou explicitamente o Art 44-A do Estatuto PM /BM.
Entretanto, o conteúdo da Lei 13.588/2016, alterado pela Lei 14.186, de 15/01/20, mudou o
conteúdo do Art. 44-A do EPM. Isso é revogação tácita, implícita.
Nota 4: QUADRO DE OFICIAIS AUXILIARES BOMBEIROS MILITARES - QOABM
LEI 13.202, 09/12/14, alterada pelo art. 4º da lei 14.186, de 15/01/20
Art. 36 - O Quadro de O ciais Auxiliares Bombeiros Militares - QOABM é integrado pelos O ciais
existentes no seu Quadro e destina-se aos bombeiros militares oriundos da carreira de Praças, da
graduação de Subtenente, competindo-lhes o exercício de atividades operacionais e
administrativas da Corporação.( Alterado pelo Art. 4° da Lei 14.186, de 15/01/20).
§ 1º - O ingresso no QOABM se dará após a conclusão, com aproveitamento, do Curso de
Formação de O ciais especí co, atendidos os requisitos estabelecidos na Lei nº 7.990, de 27 de
dezembro de 2001, e na regulamentação relativa ao ingresso no referido Quadro.
§ 2º - Os ocupantes da graduação de Subtenente poderão participar do processo seletivo para
ingresso no QOABM, respeitada a proporção de 50% (cinquenta por cento) das vagas pelo critério
de antiguidade e 50% (cinquenta por cento) mediante a realização de provas de desempenho
pro ssional e intelectual. (alterado pelo art. 4º da lei 14.186, de 15/01/20)
§ 3º - O maior grau hierárquico do Quadro de O ciais Auxiliares Bombeiros Militares é o Posto de
Tenente Coronel.
§ 4º - Somente poderão concorrer à promoção ao posto de Major e ao subsequente de Tenente
Coronel do QOABM, os Capitães portadores de diploma de nível superior em cursos devidamente
reconhecidos pelo Ministério da Educação - MEC, preenchidos os demais requisitos legais,
inclusive a conclusão com aproveitamento do Curso de Aperfeiçoamento de O ciais ou
equivalente promovido pela Polícia Militar da Bahia ou pelo Corpo de Bombeiros Militar da Bahia.
§ 5º - É vedada a inscrição e a matrícula dos integrantes do Quadro de O ciais Auxiliares
Bombeiros Militares no Curso Superior de Bombeiro ou equivalente.
§ 6º - As funções a serem exercidas pelos O ciais Superiores do QOABM serão
preferencialmente desempenhadas em unidades administrativas da estrutura organizacional do
Corpo de Bombeiros Militar, nas áreas pro ssionais demandadas a serem de nidas por ato do
Comandante-Geral.
Nota 5: QUADRO ESPECIAL DE TENENTES AUXILIARES - QETAPM
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Nota: na condição de instruendo, a título de aprendizado prático nos cursos, o praça especial
pode ser empregado em atividades operacionais ou administrativas.
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
XVIII - deixar de portar o seu documento de identidade ou de exibi-lo quando solicitado.
XIX - deixar deliberadamente de corresponder a cumprimento de subordinado ou deixar o
subordinado, quer uniformizado, quer em traje civil, de cumprimentar superior, uniformizado ou
não, neste caso desde que o conheça ou prestar-lhe as homenagens e sinais regulamentares de
consideração e respeito;
XX - dar, por escrito ou verbalmente, ordem ilegal ou claramente inexeqüível, que possa
acarretar ao subordinado responsabilidade ainda que não chegue a ser cumprida;
XXI - prestar informação a superior hierárquico induzindo-o a erro, deliberadamente.
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
artigo 53 será aplicada a penalidade de cassação de proventos de inatividade, respeitado, no
caso dos O ciais, o disposto no art. 189 deste Estatuto.
Nota 1: Parágrafo único acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Nota 2: o Deputado Capitão Tadeu tentou retirar o parágrafo único do Projeto de Lei que o
inseriu no Estatuto do Policial Militar, através de uma Emenda Supressiva, porém o governo não
acatou.
Nossa Justi cativa : o PM/BM RR, por ter contribuído por 30 anos para a Previdência, ADQUIRE O
DIREITO AOS PROVENTOS DA INATIVIDADE.
Isso é Direito Adquirido!
Foi um ato jurídico perfeito porque concluiu todas as etapas previstas em lei, inclusive
reconhecimento e publicação, da reserva remunerada.
E a Constituição Federal é clara:
"ART. 5°. (...)
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada ".
Evidente que o dispositivo do EPM, que estabeleceu a CASSAÇÃO DE PROVENTOS, é
inconstitucional, porque prejudica o direito adquirido e o ato jurídico perfeito.
Concluindo: na nossa visão, o EPM/BM pode excluir o inativo dos quadros da PM/BM, Mas não
pode cassar os proventos, visto que contribuiu para a Previdência por 30 anos.
Reconheço, entretanto, que existem decisões do STF no sentido de reconhecer a
constitucionalidade da Cassação dos Proventos dos Inativos. Vide nota a seguir.
Nota 3: Submissão de Militares Inativos ao Regulamento Disciplinar. Súmulas do STF.
• Súmula 55 - Supremo Tribunal Federal
Enunciado
Militar da reserva está sujeito à pena disciplinar.
Data de Aprovação Sessão Plenária de 13/12/1963
• Súmula 56 do Supremo Tribunal Federal
Enunciado
Militar reformado não está sujeito à pena disciplinar.
Data de Aprovação: Sessão Plenária de 13/12/1963
Nota 4: por julgar didaticamente bem colocado e dentro do contexto, transcrevo o seguinte
PARECER, obtido no Site Conteúdo Jurídico, postado em 17/Julho/2015, às 04:15:
" POR: DOUGLAS PEREIRA DA SILVA
RESUMO: O presente artigo analisa a situação jurídica do militar da reserva remunerada e
reforma quanto à possibilidade deles se sujeitarem ao regulamento disciplinar, inclusive com a
perda da condição de inativo e as re exões dessa decisão no âmbito previdenciário.
HISTÓRICO DAS SÚMULAS N. 55 E 56 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Quanto aos militares reformados o Supremo Tribunal Federal editou a súmula n. 56 que
estabelece que o “militar reformado não está sujeito à pena disciplinar” (Sessão plenária de
13-12-1963, publicação: Imprensa Nacional, 1964, p. 52). A decisão teve como precedente o Habeas
Corpus n. 38.410, interposto por um Almirante reformado a m de evitar a prisão disciplinar, em
virtude de atividades, a princípio, contrárias à disciplina militar.
Quanto aos militares da Reserva, o Supremo Tribunal Federal editou a súmula n. 55 que
estabelece que “militar da reserva está sujeito à pena disciplinar” (Sessão plenária de 13-12-1963,
publicação: Imprensa Nacional, 1964, p. 51).
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SEÇÃO I - DA SINDICÂNCIA
Sindicância
Art. 60 - A sindicância será instaurada para apurar irregularidades ocorridas no serviço público,
identi cando a autoria e materialidade da transgressão, dela podendo resultar:
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
Processo Administrativo Disciplinar-PAD
Art. 62 - O processo administrativo disciplinar destina-se a apurar responsabilidade do policial
militar por infração praticada no exercício de suas funções ou relacionada com as atribuições do
seu cargo, inclusive conduta irregular do mesmo, veri cada em sua vida privada, que tenha
repercussão nas atribuições do cargo ou no serviço público.
§ 1º - Para a apuração prevista no caput deste artigo, a autoridade competente nomeará a
Comissão Processante que observará as normas previstas neste Capítulo.
§ 2º - O processo administrativo disciplinar somente será precedido de sindicância quando não
houver elementos su cientes para a constatação da materialidade do fato ou identi cação da
autoria.
Fases do Processo Administrativo Disciplinar
Art. 63 - O processo administrativo disciplinar desenvolver-se-á com as seguintes fases:
I - instauração, com a publicação da portaria do ato que constituir Comissão Processante
responsável pelo feito;
II - lavratura do termo de acusação;
III - citação, defesa inicial, instrução, defesa nal e relatório;
IV - julgamento.
§ 1º - A autoridade competente, mediante portaria, designará a Comissão, composta por três
policiais militares de hierarquia igual ou superior à do acusado, determinará que esta lavre o
termo de acusação, descrevendo detalhadamente os fatos imputados ao policial militar além
indicar o dispositivo legal supostamente violado e as penalidades a que o acusado estará sujeito.
§ 2º - A cópia do termo mencionado no parágrafo anterior integrará o ato de citação, sendo peça
indispensável, sob pena de nulidade da citação.
§ 3º - Na portaria será indicado também o membro que será o presidente da Comissão,
permitindo livremente a escolha por este do secretário dos trabalhos.
§ 4º - O prazo para a conclusão do processo disciplinar será de sessenta dias, prorrogável por
igual período pela autoridade competente.
§ 5º - Sempre que necessário, e mediante requerimento fundamentado à autoridade que
instaurou o feito, os membros da Comissão dedicarão tempo integral aos seus trabalhos, cando
dispensados de suas funções, até a entrega do relatório nal.
§ 6º - A Comissão deverá iniciar seus trabalhos, no prazo de cinco dias, contados da data de
sua instauração, só podendo ultrapassar o período previsto nesta Lei para sua conclusão na
hipótese de pedido motivado pelo seu Presidente e despacho fundamentado da autoridade
competente, desde que comprovada a existência de circunstância excepcional.
§7º - A Comissão, ao emitir o seu relatório nal, indicará se a falta praticada torna o Praça ou o
O cial indigno para permanecer na Polícia Militar ou com a Instituição incompatível.
Proibições de Participação nas Comissões
Art. 64 - Não poderá participar de comissão cônjuge, companheiro ou parente do indiciando,
consangüíneo ou a m, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.
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Submissão de Reserva Remunerada e Reformado a Processo Disciplinar
Art. 65 - O policial militar da reserva remunerada e o reformado poderão ser também
submetidos a Processo Disciplinar, podendo ser apenados com sanções compatíveis com sua
situação institucional.
Indignidade no O cialato
Art. 66 - O processo administrativo disciplinar de que possa resultar a indignidade ou
incompatibilidade do O cial para permanência na Polícia Militar será julgado pelo Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia para decisão quanto a perda do posto e da patente.
Independência e Imparcialidade dos Membros da Comissão
Art. 67 - Os membros da Comissão exercerão suas atividades com independência e
imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou quando exigido pelo
interesse publico, sob pena da responsabilidade.
Audiências Serão Públicas
Parágrafo único - As reuniões e as audiências da Comissão terão caráter público, excetuando-
se as sessões de julgamento e os casos em que o interesse da disciplina assim não o
recomende.
SEÇÃO IV - DA INSTRUÇÃO
Art. 71 - A instrução respeitará o princípio do contraditório, assegurando-se ao acusado ampla
defesa, com meios e recursos a ela inerentes.
Art. 72 - Os autos da sindicância, se realizada, integrarão o processo disciplinar como peça
informativa.
Art. 73 - A Comissão promoverá o interrogatório do acusado, a tomada de depoimentos,
acareações e a produção de outras provas, inclusive a pericial, se necessária.
§ 1º - No caso de mais de um acusado, cada um será ouvido separadamente podendo ser
promovida a acareação, sempre que divergirem em suas declarações.
§ 2º - A designação dos peritos recairá, preferencialmente, em policiais militares com
capacidade técnica especializada, e na falta deles, em pessoas estranhas ao serviço público
estadual, com a mesma capacidade técnica especí ca para a investigação a ser procedida,
assegurado ao acusado a faculdade de formular quesitos.
§ 3º - O presidente da Comissão poderá indeferir pedidos considerados impertinentes,
meramente protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.
Art. 74 - A defesa do acusado será promovida por advogado por ele constituído ou por defensor
público ou dativo.
§ 1º - Caso o acusado, regularmente intimado, não compareça sem motivo justi cado, o
presidente da Comissão designará defensor público ou dativo.
§ 2º - Nenhum ato da instrução poderá ser praticado sem a prévia intimação do acusado e do
seu defensor.
Art. 75 - Em qualquer fase do processo poderá ser juntado documento aos autos, antes do
relatório.
Art. 76 - As testemunhas serão intimadas através de ato expedido pelo presidente da
Comissão, devendo a segunda via, com o ciente delas, ser anexada aos autos.
§ 1º - Se a testemunha for policial militar, a intimação poderá ser feita mediante requisição ao
chefe da repartição onde serve, com indicação do dia, hora e local marcados para a audiência.
§ 2º - Se as testemunhas arroladas pela defesa não forem encontradas e o acusado, intimado
para tanto, não zer a substituição dentro do prazo de três dias úteis, prosseguir-se-á nos demais
termos do processo.
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Art. 77 - O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à
testemunha trazê-lo por escrito.
§ 1º - As testemunhas serão inquiridas separadamente.
§ 2º - Antes de depor, a testemunha será quali cada, não sendo compromissada em caso de
amizade íntima ou inimizade capital ou parentesco com o acusado ou denunciante, em linha reta
ou colateral até o terceiro grau.
Art. 78 - Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a Comissão proporá à
autoridade competente que ele seja submetido a exame por Junta Médica o cial, da qual
participe, pelo menos, um médico psiquiatra, que emitirá o respectivo laudo, facultada ao acusado
a indicação de assistente técnico.
Parágrafo único - O incidente de insanidade mental será processado em autos apartados e
apensos ao processo principal, cando este sobrestado até a apresentação do laudo, sem
prejuízo da realização de diligências imprescindíveis.
Art. 79 - O acusado que mudar de residência ca obrigado a comunicar a Comissão o local
onde será encontrado.
Art. 80 - Compete à Comissão tomar conhecimento de novas imputações que surgirem, durante
o curso do processo, contra o acusado, caso em que este poderá produzir novas provas
objetivando a defesa.
Art. 81 - Ultimada a instrução, intimar-se-á o acusado, através de seu defensor, a apresentar
defesa no prazo de dez dias, assegurando-lhe vista do processo.
Parágrafo único - Havendo dois ou mais acusados, o prazo será comum de vinte dias,
correndo na repartição.
Art. 82 - A ausência do policial militar acusado, regularmente citado, não importará no
reconhecimento da verdade dos fatos.
Art. 83 - Apresentada a defesa nal, a Comissão elaborará relatório minucioso, no qual resumirá
as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se basear para formar a sua
convicção e será conclusivo quanto à inocência ou responsabilidade do policial militar, indicando
o dispositivo legal transgredido, bem como a natureza e a gravidade da infração cometida, os
antecedentes funcionais, os danos que dela provierem para o serviço público e, em especial, para
o serviço policial militar propriamente dito, além das circunstâncias agravantes e atenuantes.
§ 1º - A Comissão apreciará separadamente as irregularidades que forem imputadas a cada
acusado.
§ 2º - A Comissão poderá sugerir providências para evitar reiteração de fatos semelhantes aos
que originaram o processo e quaisquer outras que lhe pareçam de interesse público.
Art. 84 - A Comissão terá o prazo de vinte dias, prorrogável por mais dez, para entregar o
relatório nal à autoridade competente que a instituiu, a contar do término do prazo de
apresentação da defesa nal.
Art. 85 - O processo disciplinar, com o relatório da Comissão, será remetido para julgamento
pela autoridade que determinou a instauração.
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SEÇÃO V - DO JULGAMENTO
Art. 86 - No prazo de trinta dias, contados do recebimento do processo, a autoridade que o
instaurou, investida no papel de julgadora, proferirá a sua decisão.
§ 1º - Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo,
este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo.
§ 2º - Havendo acusados pertencentes a unidades diversas e pluralidade de sanções, o
julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da pena mais grave.
§ 3º - Se a penalidade prevista for a demissão, a sanção, no tocante aos O ciais, caberá ao
Governador do Estado.
§ 4º - Reconhecida pela Comissão a inocência do policial militar, a autoridade instauradora do
processo determinará o seu arquivamento.
Art. 87 - O julgamento acatará, ordinariamente, o relatório da Comissão, salvo quando contrário
às provas dos autos.
§ 1º - Quando o relatório contrariar as evidências dos autos, a autoridade julgadora poderá,
motivadamente, discordar das conclusões do colegiado, e, fundamentadamente, com base nas
provas intra-autos, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o policial militar de
responsabilidade.
§ 2º - Se constatado que a Comissão laborou propositadamente em erro, de modo a conduzir as
conclusões no sentido da absolvição ou da condenação, será imposta a seus membros
penalidade disciplinar correspondente à transgressão e na medida de sua culpa, mediante
procedimento disciplinar próprio, com as garantias constitucionais a este inerente, em especial o
contraditório e a ampla defesa.
§ 3º - O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo, ressalvada a hipótese
de procrastinação intencional.
Art. 88 - A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o art. 50, § 5º será
responsabilizada na forma do Capítulo II, do Título IV, deste Estatuto.
Art. 89 - Quando a transgressão disciplinar também estiver capitulada como crime, o processo
disciplinar será remetido ao Ministério Público para instauração da ação penal, cando os autos
suplementares arquivados na repartição.
Art. 90 - O policial militar submetido a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido ou
passar, voluntariamente, para a reserva, após a conclusão do processo e o cumprimento da
penalidade, acaso aplicada.
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Nota 1: a remuneração do posto imediato para quem estiver no último posto do seu quadro, será
de 20% sobre a sua remuneração, desde que possua 35 anos ou mais de serviço. Neste caso,
pode se somar ao efetivo tempo de serviço, a licença prêmio contada em dobro e o tempo de
serviço fora da corporação e averbado.
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Nota 2: último posto em cada Quadro:
QO e QOS: Último posto é Coronel.
QOA: Último Posto é Ten Cel.
QETA: último posto é 1° Ten.
Nesses Quadros, a remuneração do último posto, para quem fechar as condições de requerer a
RR até 31/12/2021, e possuir 35 anos de serviço, será com um acréscimo de 20% sobre a
remuneração.
Nota 3: Inciso IV revogado pela Lei 14.186, de 15/1/2020. Entretanto, o parágrafo único do Art 7°,
dessa mesma Lei, considera em vigor até 31/12/2021, exclusivamente para garantir o Direito
Adquirido de quem fechar o tempo até 31/12/2021. Vide nota no inciso anterior.
V- nas condições ou nas limitações impostas na legislação e regulamentação peculiares:
a) o uso das designações hierárquicas;
b) a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação, satisfeitas as exigências de
quali cação e competência para o seu exercício;
c) a percepção de remuneração;
d) a alimentação, assim entendida as refeições ou subsídios com esse objetivo, fornecido aos
policiais militares durante o serviço;
Nota: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: SÚMULA VINCULANTE 55
O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos
e) o fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes necessários ao desempenho de suas
atividades, incluindo-se as roupas indispensáveis no alojamento;
f) indenização de transporte;
g) indenização de diárias;
h) auxílio transporte, devido ao policial militar nos deslocamentos da residência para o trabalho
e vice-versa, na forma e condições estabelecidas em regulamento;
Nota 1: em 1997 o vereador Capitão Tadeu conseguiu garantir a gratuidade no transporte público
de Salvador, sem farda, através do sistema “smart card" a toda a tropa, inclusive os inativos e
funcionários civis. Na época, foi uma grande vitória.
Nota 2: em 02/01/19, o Governo do Estado regulamentou e inseriu no contracheque o auxilio
transporte para todos os militares estaduais da ativa.
DECRETO Nº 18.825 DE 02 DE JANEIRO DE 2019
Regulamenta a alínea "h” do inciso V do art. 92 da Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001, que
dispõe sobre o auxílio-transporte para policiais militares e bombeiros militares do Estado.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições e à vista do disposto no
inciso V do art. 105 da Constituição Estadual,
DECRETA
Art. 1º - O auxílio-transporte instituído pela alínea "h” do inciso V do art. 92 da Lei 7.990, de 27 de
dezembro de 2001, tem como objetivo indenizar os policiais militares e os bombeiros militares em
atividade no tocante as despesas efetuadas com transporte, inclusive coletivo municipal,
intermunicipal e interestadual, nos deslocamentos de suas residências para os locais de trabalho e
vice-versa.
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s) o auxílio-natalidade, licença-maternidade e paternidade, garantindo-se à gestante a mudança
de função, nos casos em que houver recomendação médica, sem prejuízo de seus vencimentos e
demais vantagens do cargo, posto ou graduação;
t) seguro contra acidentes do trabalho;
Estabilidade Econômica
u) - Revogada pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
u) estabilidade econômica pelo exercício de cargo comissionado.
Nota: esta alínea tratava da estabilidade econômica pelo exercício de cargo comissionado. Esta
estabilidade foi extinta, pala Lei 13.471/2015, Art. 15, para quem ingressou ou ingressar na PMBA e
BM/BA a partir de 31/12/16.
Para quem entrou nessas duas corporações militares até 30/12/15, foi garantido o direito à
estabilidade econômica. Vide art. 104 deste Estatuto, onde comentamos as regras de transição
para quem já estava na corporação até 30/12/15.
Auxílio Acidente
VI - o policial militar acidentado em serviço, que necessite de tratamento especializado,
recomendado por Junta Médica O cial, terá garantido os recursos médico-hospitalares,
medicamentos e próteses necessários à sua recuperação conforme dispuser o regulamento;
VII - outros direitos previstos em Lei.
Nota 1: Acúmulo de Cargos Públicos por Militar Estadual
Conjunto da Legislação:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ART. 37.
(...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou cientí co; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
c) a de dois cargos ou empregos privativos de pro ssionais de saúde, com pro ssões
regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)
Constituição Federal
(...)
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições
organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
(...)
§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37,
inciso XVI, com prevalência da atividade militar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 101, de
2019)
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
(...)
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES
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h) para o dependente em geral, pela perda o posto ou graduação aquele de quem depende.
§ 10 - A qualidade de dependente é intransmissível.
Nota: pensões:
DECRETO-LEI 667/1969.
(...)
Art. 24-B. Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes
normas gerais relativas à pensão militar: (Incluído pela, Lei nº 13.954, de 2019)
I - o benefício da pensão militar é igual ao valor da remuneração do militar da ativa ou em
inatividade; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
II - o benefício da pensão militar é irredutível e deve ser revisto automaticamente, na mesma data
da revisão das remunerações dos militares da ativa, para preservar o valor equivalente à
remuneração do militar da ativa do posto ou graduação que lhe deu origem; e (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
III - a relação de bene ciários dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, para
ns de recebimento da pensão militar, é a mesma estabelecida para os militares das Forças
Armadas. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
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candidato militar a realização de todos os atos de campanha, mesmo que seu registro esteja ainda
em discussão.
3. Consulta respondida na linha de que o militar elegível que não ocupe função de comando
deverá estar afastado do serviço ativo no momento em que for requerido o seu Registro de
Candidatura.”
(Ac. de 20.2.2018 na CTA 60106664, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho.)
Nota 4: Inelegibilidade.
São Inelegíveis:
LEI COMPLEMENTAR 135, DE 4 DE JUNHO DE 2010
Art.°. (...)
I- (...)
e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial
colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da
pena, pelos crimes:
(...)
5. de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à
inabilitação para o exercício de função pública;
7. de trá co de entorpecentes e drogas a ns, racismo, tortura, terrorismo e hediondos;
(...)
f) os que forem declarados indignos do o cialato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de 8
(oito) anos;
(...)
o) os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou
judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou
anulado pelo Poder Judiciário;
SEÇÃO V - DA REMUNERAÇÃO
Nota: DECRETO-LEI 667/1969.
(...)
Art. 24-A. Observado o disposto nos arts. 24-F e 24-G deste Decreto-Lei, aplicam-se aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes normas gerais relativas à
inatividade: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
I - a remuneração na inatividade, calculada com base na remuneração do posto ou da graduação
que o militar possuir por ocasião da transferência para a inatividade remunerada, a pedido, pode
ser: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
a) integral, desde que cumprido o tempo mínimo de 35 (trinta e cinco) anos de serviço, dos quais
no mínimo 30 (trinta) anos de exercício de atividade de natureza militar; ou (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
b) proporcional, com base em tantas quotas de remuneração do posto ou da graduação quantos
forem os anos de serviço, se transferido para a inatividade sem atingir o referido tempo
mínimo; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
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b) grati cações incorporáveis.
§ 1º - São grati cações a que faz jus o policial militar no serviço ativo:
a) pelo exercício de cargo de provimento temporário;
b) natalina;
c) adicional por tempo de serviço, sob a forma de anuênio;
d) adicional por exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;
e) adicional por prestação de serviço extraordinário;
f) adicional noturno;
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Parágrafo único – Para efeito de integralização do tempo necessário à xação da vantagem
pessoal de que trata o caput deste artigo, é permitida aos militares estaduais a soma de 02 (dois)
períodos de exercício em cargos sucessivos, xando-se, nesta hipótese, a vantagem pelo menor
valor.
Art. 4º - Ao servidor ocupante de cargo público efetivo estadual e ao empregado
público que, até a data de publicação desta Emenda Constitucional, tenha cumprido o requisito
temporal de exercício, por 10 (dez) anos, contínuos ou não, de cargos em comissão, funções de
con ança ou mandato eletivo estadual, é assegurado, independente de exoneração, dispensa ou
término do mandato, o direito de continuar a perceber, como vantagem pessoal, o valor do
vencimento ou subsídio correspondente ao mandato ou cargo de maior hierarquia que, até aquela
data, já tenha exercido por mais de 02 (dois) anos contínuos, obedecido para cálculo o dispositivo
na Lei até então vigente.
Lei 13.471 de 30/12/15, publicado no DOE em 31/12/15
Art. 9º- Ao militar estadual que tenha ingressado na Corporação até a data da publicação desta
Lei e que exercer cargos de provimento temporário é assegurada estabilidade econômica,
consistente no direito de continuar a perceber, no caso de exoneração ou dispensa, como
vantagem pessoal, retribuição equivalente a 30% (trinta por cento) do valor do símbolo, ou a
diferença entre o maior valor e o vencimento do cargo de provimento permanente, observados os
critérios da tabela a seguir:
Período de exercício,
contínuo ou não, de cargos Período exigido de Período total de exercício de
em comissão, funções de exercício contínuo de cargos em comissão, funções
con ança ou mandato cargo ou mandato eletivo de con ança ou mandato
eletivo estadual estadual no qual se dará a eletivo estadual necessário
completado até a data de xação da vantagem para a concessão de
publicação desta Emenda pessoal (em anos) vantagem pessoal (em anos)
Constitucional (em anos)
acima de 09 2,5 10,5
de 08 a 09 3 11
de 07 a 08 3,5 11,5
de 06 a 07 4 12
de 05 a 06 4,5 12,5
de 04 a 05 5 13
de 03 a 04 5,5 13,5
de 0 a 03 6 14
§ 1º - Para efeito de integralização do tempo necessário à xação da vantagem pessoal de que
trata o caput deste artigo, é permitida aos militares estaduais a soma de 02 (dois) períodos de
exercício em cargos sucessivos, xando-se, nesta hipótese, a vantagem pelo menor valor.
§ 2º - O direito à estabilidade econômica constitui-se com a exoneração ou dispensa do cargo de
provimento temporário, sendo o valor correspondente xado neste momento.
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
§ 3º - A vantagem pessoal por estabilidade econômica será reajustada sempre que houver
modi cação no valor do símbolo em que foi xada, observando-se as correlações e transformações
estabelecidas em Lei.
§ 4º - O militar estadual bene ciado pela estabilidade econômica, que vier a ocupar outro cargo
de provimento temporário, deverá optar, enquanto perdurar essa situação, entre a vantagem
pessoal já adquirida e o valor da grati cação pertinente ao exercício do novo cargo.
§ 5º - O militar estadual bene ciado pela estabilidade econômica que vier a ocupar outro cargo
de provimento temporário poderá obter a modi cação do valor da vantagem pessoal, passando
esta a ser calculada com base no valor do símbolo correspondente ao novo cargo exercido,
observados os critérios da tabela a seguir:
§ 6º - O valor da estabilidade econômica não servirá de base para cálculo de qualquer outra
parcela remuneratória.
Período de exercício contínuo de novo Período total de exercício contínuo de novo
cargo de provimento temporário, após a cargo de provimento temporário exigido
aquisição da estabilidade, completado até para a modi cação da estabilidade
a data de publicação desta Lei (em meses). econômica (em anos).
acima de 18 2,5
de 12 a 18 3,0
de 06 a 12 3,5
de 0 a 06 4,0
§ 7º - O militar estadual bene ciado pela estabilidade econômica, na forma do caput deste artigo,
terá o adicional por tempo de serviço a que faça jus, calculado sobre o valor do símbolo do cargo
em que tenha se estabilizado, quando for este superior ao soldo do posto ou graduação que
ocupe.
(...)
Art. 13 - É assegurado o direito à vantagem pessoal de estabilidade econômica, bem como à sua
modi cação, aos servidores públicos civis e aos militares estaduais que, até a data de publicação
desta Lei, tenham cumprido todos os requisitos para a obtenção desses direitos com base nos
critérios da legislação então vigente.
Parágrafo único - Para a aplicação da regra prevista no caput deste artigo, considera-se adquirido
o direito à estabilidade econômica ou à sua modi cação com o cumprimento do requisito temporal
exigido, independente de dispensa, exoneração do cargo ou término do mandato.
Tempo de Serviço no Parlamento – Lei dos Deputados Capitão Tadeu e Capitão Fábio
Art. 104-A - No caso de policiais militares transferidos, compulsoriamente, para a reserva
remunerada em razão de diplomação para cargo eletivo, previsto no art. 14, § 8º, II da
Constituição Federal, o tempo de exercício do cargo eletivo será computado, ao nal do exercício
e a partir de então, para revisão dos respectivos proventos de reservistas, inclusive quanto ao
adicional por tempo de contribuição.
§ 1º - O tempo de serviço prestado no cargo eletivo estadual será contado para todos os efeitos
legais.
Nota 1: redação de acordo com o art. 8º da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
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§ 3º - A policial militar gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e lactação,
das operações, condições e locais previstos neste artigo, para exercer suas atividades em locais
compatíveis com o seu bem-estar, sendo-lhe assegurada a licença-maternidade de 180 (cento e
oitenta) dias.
Nota 1: este § 3º foi aprovado, através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu ao Projeto de
Lei n 18.627/2010, que virou a Lei no 11.920, de 29 de junho de 2010, para garantir às PM's/BM's
femininas dois meses a mais de licença maternidade, passando de 4 para 6 meses.
Nota 2: redação de acordo com o art. 3º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 3: redação original: "§ 3º - A policial militar gestante ou lactante será afastada, enquanto
durar a gestação e a lactação, das operações, condições e locais previstos neste artigo, para
exercer suas atividades em outros locais."
Serviço Extraordinário
Art. 108 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por
cento) em relação à hora normal de trabalho, incidindo sobre o soldo e a grati cação de atividade
policial ou outra que a substitua, na forma disciplinada em regulamento.
Parágrafo único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender
situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas diárias, podendo
ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção.
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
Art. 4º - A compensação, nos casos de extrapolação da carga horária por necessidade do serviço,
deverá ocorrer na primeira oportunidade do período (semana) seguinte;
(...)
Alfredo Braga de Castro Cel PM - Comandante Geral
Nota 3: Princípios Jurídicos da Razoabilidade e da Proporcionalidade, que podem e devem ser
Aplicáveis na complementação de horas:
1- ao escalar na complementação, é recomendável que se noti que o militar estadual com
antecedência, para não atrapalhar a vida familiar do escalado;
2- respeitar um dia de folga na semana, pelo menos;
3- Não escalar em todos os nais de semana;
4- Na complementação de horas, os serviços noturnos, feriados e nais de semana, devem ter
uma carga horária menor, em relação ao que se deve complementar;
5- Por acordo, vale o que for acordado e aceito por ambas as parte.
6. No serviço de complementação, o PM/BM tem direito ao auxílio transporte e auxílio
Alimentação. O cálculo atual feito para o Auxílio Alimentação, não prevê o serviço de
complementação.
Sobre os Princípios Jurídicos, o grande Jurista Bandeira de Mello assim esclareceu:
"Violar um princípio é muito mais grave que transgredir uma norma qualquer. A desatenção ao
princípio implica ofensa não apenas a um especí co mandamento obrigatório mas a todo o sistema
de comandos. É a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade, conforme o escalão do
princípio atingido, porque representa insurgência contra todo o sistema, subversão de seus valores
fundamentais, contumélia irremissível a seu arcabouço lógico e corrosão de sua estrutura mestra."
Nota 4: CÔMPUTO DAS 40 HS SEMANAIS DE SERVIÇO
Portaria
N° 067-CG/11, do Comando Geral da PMBA
Art. 10 – O tempo previsto para a duração dos serviços constantes nesta Portaria refere-se ao
tempo de permanência no serviço, excluído o necessário à locomoção do policial ou bombeiro
militar e sua apresentação para pronto emprego.
Nota 5: Princípios Jurídicos Universais e Naturais do Trabalho
Considera-se hora trabalhada, de acordo com o art 10 da Portaria N° 067- CG/11, o " (...) tempo de
permanência no serviço (...)", excluído o tempo de locomoção até apresentação.
O tempo de locomoção entre a casa e o trabalho, e vice-versa, não conta como hora trabalhada,
mas conta como acidente de trabalho.
Assim, deve ser enquadrado nas 40h/semanais o seguinte:
1) Horário estabelecido em qualquer escala de serviço para início e término do serviço;
2) Horário em que o subordinado for chamado para se apresentar no local de trabalho ou para
cumprir alguma missão, desse a apresentação até a liberação;
3) Horário que extrapolar o previsto na escala lavrando agrante ou em diligência continuada que
ultrapasse o horário estabelecido;
4) Horário de reuniões, paradas e instrução;
5) Tempo entre o horário determinado para apresentação para deslocamento para missão, até a
liberação;
6) Tempo destinado a apresentação na Justiça, Delegacia de Polícia ou
Ministério Público;
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Nota: § 7º acrescido pelo art. 4º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
GAP Integral. Incapacidade De nitiva. Lei Deputado Capitão Tadeu
§ 8º - Na reforma por incapacidade de nitiva decorrente da hipótese prevista no inciso I do art.
179 desta Lei, a grati cação de atividade policial militar será incorporada aos proventos de
inatividade, independentemente do tempo de percepção, na referência de maior valor percebida.
Nota 1: § 8º acrescido pelo art. 4º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 2: este §8º foi aprovado, através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu ao Projeto de
Lei n 18.627/2010, que virou a Lei no 11.920, de 29 de junho de 2010 para garantir a GAP integral
aos PMs com menos de cinco anos de serviço reformados por incapacidade de nitiva.
Grati cação pelo Exercício Funcional em Regime de Tempo Integral e Dedicação
Exclusiva - RTI
Art. 110-A - A Grati cação pelo Exercício Funcional em Regime de Tempo Integral e Dedicação
Exclusiva - RTI poderá ser concedida aos policiais militares com o objetivo de remunerar o
aumento da produtividade de unidades operacionais e administrativas ou de seus setores ou a
realização de trabalhos especializados.
§ 1º - A grati cação de que trata este artigo poderá ser concedida nos percentuais mínimo de
50% (cinqüenta por cento) e máximo de 150% (cento e cinqüenta por cento), na forma xada em
regulamento.
§ 2º - O Conselho de Políticas de Recursos Humanos - COPE expedirá resolução xando os
percentuais da Grati cação pelo Exercício Funcional em Regime de Tempo Integral e Dedicação
Exclusiva - RTI.
Nota: Artigo 110-A acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
CET - Condições Especiais de Trabalho
Art. 110-B - A Grati cação por Condições Especiais de Trabalho - CET somente poderá ser
concedida no limite máximo de 125% (cento e vinte e cinco por cento) na forma que for xada em
regulamento, com vistas a:
I - compensar o trabalho extraordinário, não eventual, prestado antes ou depois do horário
normal;
II - remunerar o exercício de atribuições que exijam habilitação especí ca ou demorados
estudos e criteriosos trabalhos técnicos;
III - xar o servidor em determinadas regiões. Parágrafo único - O Conselho de Políticas de
Recursos Humanos - COPE expedirá resolução xando os percentuais da Grati cação por
Condições Especiais de Trabalho - CET.
Nota 1: Artigo 110-B acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Nota 2: O Art 110 - B, estabelece que a CET terá um limite máximo de 125%.
A SAEB/COPE) regulamentou os percentuais. (Art. 110-B. Parágrafo único).
• O cial 125%.
• Praça motorista 60%.
• Praça operacional 45%.
• Praça administrativo 25%.
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
As Assistências Militares estabelecem percentuais maiores para os Praças, variando entre 100% e
125%.
Na verdade, é um desrespeito, uma desvalorização da atividade m da PM/BM: POR QUE NAS
ASSISTÊNCIAS MILITARES A CET É BEM MAIOR DO QUE QUEM ARRISCA A VIDA NAS RUAS?..
3. Só incorpora na RR se perceber por 5 anos consecutivos ou 10 interpolados.
4.Calcula-se para a RR pela média percentual dos últimos 12 meses anteriores ao pedido de
reserva.
5. No cálculo do SGT e do Sub Ten para os PROVENTOS da RR, o Governo considera o Soldo de
Ten, mas o percentual de Praça que recebia, 60%, 45% e 25%.
Aí é que está a questão:
O Art 92, III, do EPM estabelece os Proventos da RR com a REMUNERAÇÃO INTEGRAL DO
POSTO IMEDIATO. Remuneração integral de Ten é com a CET DE 125%.
Detalhe: se o governo cumprisse a C F, teria que pagar em Subsídio e este seria, para o Ten, no
mínimo, pelo somatório de tudo, inclusive com a CET DE 125%. Nesse caso, o Sgt e o Sub ten da
RR receberiam o "Posto Imediato" com o Subsídio integral de Ten, com o CET DE 125% de Ten no
bojo.
É meu entendimento que cabe ação na Justiça para equiparar todos os percentuais em 125%,
principalmente porque fere:
• o PRINCÍPIO DA EQUIDADE, pela variação de percentuais sem justi cativa razoável.
• Os PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE e da PROPORCIONALIDADE, pois paga um percentual
maior a quem está em Gabinete e um percentual menor a quem realmente está em CET -
Condições Especiais de Trabalho, arriscando a vida na operacionalidade.
Incidência da CET e RTI Sobre o Soldo
Art. 110-C - A Grati cação por Condições Especiais de Trabalho - CET e a Grati cação pelo
Exercício Funcional em Regime de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva - RTI incidirão sobre o
soldo recebido pelo bene ciário e não servirão de base para cálculo de qualquer outra vantagem,
salvo as relativas à remuneração de férias, abono pecuniário e grati cação natalina.
Manutenção deste direito, previsto no Parágrafo Único, por interferência do Deputado
Capitão Tadeu
Parágrafo único - Quando se tratar de ocupante de cargo ou função de provimento temporário,
a base de cálculo será o valor do vencimento do cargo ou função, salvo se o militar optar
expressamente pelo soldo do posto ou graduação.
Nota 1: através do Projeto de Lei no 17.774, de 28 de janeiro de 2009, o governo tentou revogar o
parágrafo único acima. Por interferência do Capitão Tadeu e do Cel Mascarenhas, Comandante
Geral, e por alerta do Capitão Fernando da Associação dos O ciais/Força Invicta, o Governo
decidiu manter este parágrafo.
Nota 2: Artigo 110-C acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Incorporação da CET e RTI na RR. Média dos Últimos 12 Meses
Art. 110-D - Incluem-se na xação dos proventos integrais ou proporcionais as Grati cações por
Condições Especiais de Trabalho - CET e pelo Exercício Funcional em Regime de Tempo Integral
e Dedicação Exclusiva - RTI percebidas por 5 (cinco) anos consecutivos ou 10 (dez) interpolados,
calculados pela média percentual dos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao mês
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
§ 1º - O total de diárias atribuídas ao policial militar não poderá exceder a cento e oitenta dias
por ano, salvo em casos especiais expressamente autorizados pelo Chefe do Poder Executivo.
§ 2º - O policial militar que receber diárias e não se afastar da sede, sem justi cativa, ca
obrigado a restituí-la integralmente e de uma só vez, no prazo de cinco dias.
Devolução das Diárias
§ 3º - Na hipótese do policial militar retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o
seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo de cinco dias do seu
retorno.
§ 4º - Os valores das diárias de alimentação e hospedagem serão xadas em tabela própria,
considerando os diversos postos e graduações que deverão ser agrupados segundo critérios
estabelecidos em regulamento.
Nota: as diárias são pagas para atender as despesas com alimentação e hospedagem. Se o
PM/BM receber alimentação e hospedagem, legalmente, não fará jus às diárias.
As diárias, quando devidas, devem ser pagas e recebidas antes da viagem para custear as
despesas com alimentação e hospedagem, sem esse recebimento, nenhum PM/BM pode ser
obrigado a custear, com recursos próprios, a hospedagem e alimentação.
Indenização de Transporte
Art. 114 - Conceder-se-á indenização de transporte ao policial militar que realizar despesas com
a utilização de meio próprio de locomoção para execução de serviços externos, na sede ou fora
dela, no interesse da administração, na forma e condições estabelecidas em regulamento.
Auxílio Invalidez
Art. 115 - O policial militar da ativa que venha a ser reformado por incapacidade de nitiva e
considerado inválido, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho, não
podendo prover os meios de sua subsistência, fará jus a um auxílio-invalidez no valor de 25%
(vinte e cinco por cento) do soldo com a grati cação de tempo de serviço, desde que satisfaça a
uma das condições abaixo especi cada, devidamente declaradas por junta o cial de saúde:
I - necessitar de internamento em instituição apropriada, policial militar ou não;
II - necessitar de assistência ou de cuidados permanentes de enfermagem.
§ 1º - Quando, por de ciência hospitalar ou prescrição médica comprovada por Junta Policial
Militar de Saúde, o policial militar em uma das condições previstas neste artigo, receber
tratamento na própria residência, também fará jus ao auxílio-invalidez.
§ 2º - Para continuidade do direito ao recebimento do auxílio-invalidez o policial militar cará
obrigado a apresentar, anualmente, declaração de que não exerce qualquer atividade
remunerada pública ou privada e, a critério da administração, submeter-se periodicamente, a
inspeção de saúde de controle.
§ 3º - No caso de o cial ou praça mentalmente enfermo, a declaração de que trata este artigo
deverá ser rmada por 2 (dois) o ciais da ativa da Polícia Militar.
§ 4º - O auxílio-invalidez será suspenso automaticamente pela autoridade competente, se for
veri cado que o policial militar nas condições deste artigo, exerça ou tenha exercido, após o
recebimento do auxílio, qualquer atividade remunerada, sem prejuízo de outras sanções cabíveis,
bem como for julgado apto em inspeção de saúde a que se refere o parágrafo anterior.
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§ 5º - O policial militar de que trata este capítulo terá direito ao transporte dentro do Estado,
quando for obrigado a se afastar de seu domicílio para ser submetido à inspeção de saúde,
prevista no § 2º deste artigo.
Valor do Auxílio Invalidez
§ 6º - O auxílio-invalidez não poderá ser inferior ao valor do soldo do posto de Sargento PM.
Adicional de Inatividade. Revogado
Art 116 Revogado pelo art 6º da lei 14.186, de 15/01/20
Art. 116 - O adicional de inatividade será calculado e pago mensalmente ao policial militar na
inatividade, incidindo sobre o soldo do posto ou graduação e em função da soma do tempo de
efetivo serviço, com os acréscimos assegurados na legislação em vigor para esse m, nas
seguintes condições:
I - de 30% (trinta por cento), quando o tempo for de 35 (trinta e cinco) anos;
II - de 25% (vinte e cinco por cento), quando o tempo computado for de 30 (trinta) anos;
III - de 5% (cinco por cento), quando o tempo computado for inferior a 30 (trinta) anos.
Parágrafo único - O adicional de inatividade de que trata este artigo será devido
exclusivamente aos policiais militares que tenham ingressado na Instituição até a data da vigência
desta Lei.
Nota 1: só tem Direito ao Adicional de Inatividade quem ingressou na PM até 28/12/2001. E, de
acordo com a lei Estadual 14.186, de 15/01/20, quem fechar as condições de requerer a reserva
remunerada em 31/12/21
O tempo calculado para receber esse Adicional de Inatividade é o de "Efetivo Serviço,". Não conta
o tempo fora da PM/BM. As licenças não gozadas são contadas para efeito de Grati cação de
Inatividade.
Incide só sobre o Soldo. Por isso a importância que havia registrado sobre ser melhor um bom
aumento no Soldo do que um pequeno aumento no Soldo e na GAP.
OBS 1: quem pede RR com menos de 30 anos de “Efetivo Serviço", leva de Adicional de
Inatividade de apenas 5% do Soldo.
OBS 2: quem pede reserva com 30 anos de “Efetivo Serviço”, leva 25% sobre o Soldo na
Inatividade.
OBS 3: quem pede reserva com 35 anos, ou mais, de "Efetivo Serviço", leva 30% de Inatividade.
OBS 4: cabe a cada um avaliar na hora de pedir a RR se vale a pena aguardar mais um pouco e
ganhar 20% ou 25% a mais sobre o Soldo para o resto da vida.
Resumindo: quem usa o tempo averbado para fechar os 30 anos de serviço, perde entre 20 e
25% sobre o soldo, a título de grati cação de inatividade.
Nota 2: TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO
EPM . Art. 201 - Na apuração do tempo de serviço do policial militar será feita a distinção entre
tempo de efetivo serviço e anos de serviço.
§ 1º - Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo computado dia a dia entre a data do
ingresso e a data limite estabelecida para sua contagem ou a data do desligamento do serviço
ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado, devendo ser observadas as seguintes
peculiaridades:
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Parágrafo único - É vedada aos integrantes dos quadros de O ciais de Administração e de
O ciais Especialistas, a matrícula no Curso de Aperfeiçoamento de O ciais.
SUBSEÇÃO I - GENERALIDADES
Acesso na Hierarquia
Art. 122 - O acesso na hierarquia policial militar, fundamentado principalmente no desempenho
pro ssional e valor moral, é seletivo, gradual e sucessivo e será feito mediante promoções, de
conformidade com a legislação e regulamentação de promoções de modo a obter-se um uxo
ascensional regular e equilibrado de carreira.
Parágrafo único - O planejamento da carreira dos policiais militares é atribuição do Comando
Geral da Polícia Militar.
Nota: o caput deste artigo, estabelece que a promoção será gradual, o que signi ca, que será de
graduação em graduação ou de posto em posto, sem salto na escala hierárquica prevista.
Finalidade da Promoção
Art. 123 - A promoção tem como nalidade básica o preenchimento de vagas pertinentes ao
grau hierárquico superior, com base nos efetivos xados em Lei para os diferentes quadros.
Parágrafo único - A forma gradual e sucessiva da promoção resultará de um planejamento
organizado de acordo com as suas peculiaridades e dependerá, além do atendimento aos
requisitos estabelecidos neste Estatuto e em regulamento, do desempenho satisfatório de cargo
ou função e de aprovação em curso programado para os diversos postos e graduações.
Nota: por este artigo, ca evidente que a promoção deverá ocorrer ao “grau hierárquico superior”
e não ao grau superior ao superior.
Declaração de Aspirante a O cial
Art. 124 - Os Alunos O ciais que concluírem o Curso de Formação de O ciais serão declarados
Aspirantes a O cial pelo Comandante Geral da Policia Militar.
Promoção por Conclusão de Curso de Formação de Praças
Art. 125 - Os alunos dos diversos cursos de formação de Praças que concluírem os respectivos
Cursos serão promovidos pelo Comandante Geral às respectivas graduações.
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Merecimento
§ 2º - Promoção por merecimento é a que se baseia no conjunto de atributos e qualidades que
distinguem e realçam o valor do policial militar entre seus pares, avaliados no decurso da carreira
e no desempenho de cargos e comissões exercidos, em particular no posto que ocupa.
Bravura
§ 3º - A promoção por bravura é a que corresponde ao reconhecimento, pela Instituição, da
prática, pelo policial militar, de ato ou atos não comuns de coragem e audácia, em razão do
serviço que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representem feitos
indispensáveis ou úteis às operações policiais militares, pelos resultados alcançados ou pelo
exemplo positivo deles emanados, observando-se o seguinte:
a) ato de bravura, considerado altamente meritório, é apurado em sindicância procedida por um
Conselho Especial para este m designado pelo Comandante Geral;
b) na promoção por bravura não se aplicam as exigências estipuladas para promoção por outro
critério previsto nesta Lei;
c) será concedida ao o cial promovido por bravura, quando for o caso, a oportunidade de
satisfazer as condições de acesso ao posto ou graduação a que foi promovido, de acordo com o
regulamento desta Lei.
Post Mortem
§ 4º - A promoção post mortem é a que visa expressar o reconhecimento do Estado ao policial
militar falecido no cumprimento do dever, ou em conseqüência deste, em situação em que haja
ação para a preservação da ordem pública, ou em conseqüência de ferimento, quando no
exercício da sua atividade ou em razão de acidente em serviço, doença, moléstia ou
enfermidades contraídas no cumprimento do dever ou que neste tenham tido sua origem.
a) os casos de morte por ferimento, doença, moléstia ou enfermidades referidos neste artigo,
serão comprovados por atestado de origem ou inquérito sanitário de origem, quando não houver
outro procedimento apuratório, sendo utilizados como meios subsidiários para esclarecer a
situação os termos relativos ao acidente, à baixa ao hospital, bem como as papeletas de
tratamento nas enfermarias e hospitais e os respectivos registros de baixa;
b) no caso de falecimento do policial militar, a promoção por bravura exclui a promoção post
mortem que resulte das conseqüências do ato de bravura.
Ressarcimento de Preterição
§ 5º - Em casos extraordinários, poderá haver promoção em ressarcimento de preterição,
outorgada após ser reconhecido, administrativa ou judicialmente, o direito ao policial militar
preterido à promoção que lhe caberia, observado o seguinte:
a) caracteriza-se essa hipótese e o seu direito à promoção quando o policial militar.
1. tiver solução favorável a recurso interposto;
2. tiver cessada sua situação de desaparecido ou extraviado;
3. for absolvido ou impronunciado no processo a que estiver respondendo, quando a sentença
transitar em julgado;
4. for considerado não culpado em processo administrativo disciplinar.
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b) a promoção em ressarcimento de preterição será considerada efetuada segundo os critérios
de antigüidade, recebendo o policial militar promovido o número que lhe competia na escala
hierárquica, como se houvesse sido promovido na época devida.
Alternância de Promoções. Antiguidade e Merecimento
Art. 127 - As promoções são efetuadas:
I - para as vagas de Coronel PM, somente pelo critério de merecimento;
II - para as vagas de Tenente Coronel PM, Major PM, Capitão PM, 1º Tenente PM, e 1º Sargento
PM, pelos critérios de antigüidade e merecimento, de acordo com a seguinte proporcionalidade
em relação ao número de vagas;
III - para o posto de Tenente Coronel - uma por antigüidade e quatro por merecimento;
IV - para o posto de Major PM - uma por antigüidade e duas por merecimento;
V - para o posto de Capitão PM - uma por antigüidade e uma por merecimento;
VI - para o posto de 1º Tenente PM - somente pelo critério de antigüidade;
VII - para a graduação de Subtenente PM - uma por antiguidade e uma por merecimento;
(Alterado pela Lei nº 14.186, de 15 de Janeiro de 2020)
Nota 1: redação de acordo com a Lei nº 14.186, de 15 de Janeiro de 2020.
Nota 2: redação original: "VII - para a graduação de Subtenente PM - uma por antiguidade e três
por merecimento."
VIII - para a graduação de 1º Sargento PM - somente pelo critério de antiguidade; (Alterado
pela Lei nº 14.186, de 15 de Janeiro de 2020)
Nota 1: redação de acordo com a Lei nº 14.186, de 15 de Janeiro de 2020.
Nota 2: redação original: "VII - para a graduação de 1º Sargento PM - uma por antiguidade e duas
por merecimento."
IX - para a graduação de Cabo PM - somente pelo critério de antiguidade.
Nota 1: redação de acordo com o art. 3º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 2: redação anterior de acordo com o art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009, que
acrescentou este inciso ao art. 127: "IX - para a graduação de Cabo PM: uma por antiguidade e uma
por merecimento;"
X - para a graduação de Soldado 1ª Cl PM - somente pelo critério de antiguidade.
Nota: Inciso X acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
§ 1º - Quando o policial militar concorrer à promoção por ambos os critérios, o preenchimento
da vaga de antiguidade poderá ser feito pelo critério de merecimento, sem prejuízo do cômputo
das futuras quotas de merecimento.
Nota: § 1º acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
§ 2º - Para o posto de 1º Tenente do QOAPM e QOABM, a proporcionalidade de preenchimento
das vagas é de uma por antiguidade e duas por merecimento.
Nota: § 2º revogado pelo art. 6º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
§ 2º acrescido pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
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Critérios Para Acesso à Lista de Pré-quali cação
Art. 130 - O O cial e o Praça não poderá constar da Lista de Pré-quali cação, quando:
I - não satis zer aos requisitos de:
a) interstício;
b) aptidão física; ou
c) as peculiaridades inerentes a cada posto ou graduação dos diferentes quadros.
II - for considerado não habilitado para o acesso, em caráter provisório, a juízo da Subcomissão
de Avaliação de Desempenho (SAD), por incapacidade de atendimento aos requisitos de:
a) desempenho pro ssional;
b) conceito moral.
III - encontrar-se preso por motivação processual penal ou penal;
IV - for denunciado ou pronunciado em processo crime, enquanto a sentença nal não transitar
em julgado;
V - estiver submetido a processo administrativo disciplinar;
VI - estiver preso preventivamente, em virtude de inquérito policial militar ou instrução penal de
quaisquer jurisdições;
VII - encontrar-se no cumprimento de sentença penal transitada em julgado por crime de
jurisdição penal militar ou comum, enquanto durar o cumprimento da pena, devendo, no caso de
suspensão condicional, ser computado o tempo acrescido à pena original;
VIII - estiver licenciado para tratar de interesse particular;
IX - for condenado à pena de suspensão do exercício do posto ou graduação, cargo ou função
prevista no Código Penal Militar ou em legislação penal ou extra-penal extravagante, durante o
prazo de suspensão;
X - for considerado desaparecido;
XI - for considerado extraviado;
XII - for considerado desertor;
XIII - estiver em débito para com a Fazenda Estadual, por alcance;
XIV - estiver cumprindo pena acessória de interdição para o exercício de função pelo dobro do
prazo da pena aplicada por condenação por crime de tortura;
XV - estiver cumprindo sanção administrativa de suspensão do cargo, função ou posto ou
graduação, ou pena de impedimento de exercício de funções no município da culpa, por
condenação em processo por abuso de autoridade.
§ 1º - Na hipótese do inciso II deste artigo o O cial ou Praça será submetido a Processo
Administrativo Disciplinar.
§ 2º - Recebido o relatório da Comissão, instaurado na forma do parágrafo anterior, o
Governador do Estado ou o Comandante Geral decidirá sobre a inabilitação para o acesso.
§ 3º - Além das hipóteses previstas neste artigo, será excluído de qualquer Lista de Acesso o
O cial ou Praça que:
a) nela houver sido incluído indevidamente;
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b) houver sido promovido;
c) houver falecido;
d) houver passado para a inatividade.
Nota 1: CONSTITUIÇÃO FEDERAL
PRINCÍPIO DA INOCÊNCIA PRESUMIDA
ART.5°(...) LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
Nota 2: pelo Princípio da Inocência Presumida, todos são inocentes, até que termine todos os
prazos para recursos e a última instância conclua o processo.
Signi ca, também, que enquanto não transitar em julgado a sentença penal condenatória,
ninguém poderá ser proibido de exercer direitos só por estar respondendo processo penal.
Ex 1: nenhuma lei pode impedir que quem responde processo penal seja promovido.
Ex 2: com o argumento do Princípio da Presunção de inocência, o então deputado Cap Tadeu
conseguiu aprovar Emenda para mudar o Estatuto para garantir a todo PM/BM o recebimento da
GAP enquanto estiver preso. Hoje se respeita esse direito por conta dessa mudança no Estatuto.
JURISPRUDÊNCIA DO STF
"Recurso Extraordinário RE 782649-MS do STF.
Decisão
POLÍCIA MILITAR DE MATO GROSSO DO SUL. PROMOÇÃO DE POLICIAL MILITAR INDEFERIDA,
PELO FATO DE EXISTIR, CONTRA ELE, PROCEDIMENTO PENAL EM FASE DE TRAMITAÇÃO
JUDICIAL. IMPOSSIBILIDADE. TRANSGRESSÃO AO POSTULADO CONSTITUCIONAL DA
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (CF, ART. 5º, LVII). RECURSO EXTRAORDINÁRIO IMPROVIDO.
- A recusa administrativa de promover policial militar, motivada, unicamente, pelo fato de haver
sido instaurado, contra ele, procedimento penal, inexistindo, contudo, condenação criminal
transitada em julgado, transgride, de modo direto, a presunção constitucional de inocência,
consagrada no art. 5º, inciso LVII, da Lei Fundamental da República. Precedentes.
- O postulado constitucional da presunção de inocência impede que o Poder Público trate, como
se culpado fosse, aquele que ainda não sofreu condenação penal irrecorrível."
RESUMINDO: O STF já decidiu que é inconstitucional lei que proíbe que processado
criminalmente seja promovido.
Art. 131 - Será excluído da Lista de Acesso por Merecimento (LAM) já organizada, ou dela não
poderá constar, o O cial ou Praça que estiver ou vier a estar agregado:
I - por motivo de gozo de licença para tratamento de saúde de pessoa da família, por prazo
superior a seis meses contínuos;
II - em virtude de exercício de cargo, emprego ou função pública de provimento temporário,
inclusive da administração indireta;
III - por ter passado à disposição de órgão do Governo Federal, do Governo do Estado ou de
outro Estado ou do Distrito Federal, para exercer função de natureza civil.
Parágrafo único - Para ser incluído ou reincluído na Lista de Acesso por Merecimento (LAM), o
O cial ou Praça a que se refere este artigo deve reverter ao serviço ativo da Instituição, pelo
menos noventa dias antes da data de reunião da Comissão de Promoções para avaliação dos
concorrentes à promoção para o período ao qual se referir.
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Nota 1: redação anterior: "g) na graduação de Cabo PM - noventa e seis meses;"
Nota 2: Dispensa de Interstício de Cb para Sgt: (Originalmente, Lei do Deputado Cap Tadeu. Vide
Nota 3)
Lei n° 14.186, de 15 de Janeiro de 2020.
(...)
Art. 6º - Os ocupantes da graduação de Cabo PM e Cabo BM em atividade na data de vigência
desta Lei cam dispensados do cumprimento do interstício previsto na alínea "i” do § 2º do art. 134
da Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001, para o ingresso no Curso Especial de Formação de
Sargentos, pelo critério de antiguidade, desde que, observados os demais requisitos legais,
existam vagas disponíveis para preenchimento.
Nota 3: através da Lei no 11.920, de 29 de junho de 2010, que alterou o art. 9° da lei 11.356/2009,
houve extinção do interstício para a promoção de Cabo para 1° Sargento.
“Art. 9º, § 3º - Fica assegurado aos Cabos PM, pelo critério de antiguidade, o ingresso direto no
Curso Especial de Sargento, cando dispensado do cumprimento do interstício previsto no art. 134,
§2º, alíneas “g”, da Lei no 7.990, de 27 de dezembro de 2001, desde que observados os demais
requisitos legais.” (Emenda do Deputado Capitão Tadeu)
O §3º da Lei 11.356/09 foi alterado e aprovado através do Deputado Capitão Tadeu e incorporado
a Lei no 11.920, de 29 de junho de 2010. Com essa iniciativa, o Cb não precisa esperar 8 anos para
ir ao curso de Sgt. Esses 8 anos poderiam ser normais se a promoção do Sd a Cb ocorresse no
interstício correto.
j) na graduação de Soldado 1ª Classe PM - cento e vinte meses. (Alterado pela Lei n° 14.186,
de 15 de Janeiro de 2020)
Nota: redação anterior: h) na graduação de Soldado 1ª Cl PM - cento e vinte meses.
§ 3º - É, ainda, condição essencial ao ingresso na Lista de Pré-quali cação para promoção ao
posto de coronel do QOPM o exercício de função arregimentada, como o cial superior, por vinte e
quatro meses, consecutivos ou não, sendo pelo menos doze meses, na che a, comando, direção
ou coordenação ou no exercício de cargo de direção e assessoramento superior, exercido na
atividade policial militar ou de natureza policial militar no âmbito da administração pública
estadual.
§ 4º - O regulamento de promoções de nirá e discriminará as condições de acesso, de
arregimentação, as unidades com autonomia administrativa e os procedimentos para a avaliação
dos conceitos pro ssional e moral.
Redução de Interstícios e Prazos de Arregimentação
§ 5º - Os períodos de interstício e de serviço arregimentado previstos nesta Lei, só poderão ser
reduzidos pelo Governador do Estado quando justi cada a modi cação em face da necessidade
excepcional do serviço policial militar.
Antiguidade
Art. 135 - A promoção pelo critério de antigüidade competirá ao policial militar que, estando na
Lista de Acesso, for o mais antigo da escala numérica em que se achar.
Parágrafo único - A antigüidade para a promoção é contada no posto ou graduação, deduzido
o tempo relativo:
a) ausência não justi cada;
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estejam em exercício de cargo da Polícia Militar previsto em QO, podendo haver recondução para
igual período.
Nota 1: redação de acordo com o art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
Nota 2: redação original: "b) os membros efetivos da Comissão são quatro Coronéis do Quadro
de O ciais Policiais militares (QOPM), designados pelo Comandante Geral da Instituição, pelo prazo
de um ano, que estejam em exercício de cargo da Polícia Militar previsto em QO, há mais de seis
meses, podendo haver recondução para igual período."
§ 3º - A Comissão de Promoções de Praças, de caráter permanente, presidida pelo
Subcomandante Geral da Instituição é constituída de membros natos e efetivos sob as seguintes
condições:
a) são membros natos da Comissão de Promoções de Praças o Subcomandante Geral, o
Diretor do Departamento de Administração, o Coordenador de Operações, e o Diretor do Instituto
de Ensino e o Chefe de Gabinete da Casa Militar;
b) os membros efetivos 03 (três) O ciais Superiores, Comandantes de Unidade Operacional da
Capital e 03 (três) O ciais Superiores, Comandantes de Unidade Operacional do Interior,
designados pelo Comandante Geral da Instituição, pelo prazo de um ano, que estejam, há mais
de seis meses, podendo haver recondução para igual período.
§ 4º - As Subcomissões de Avaliação têm como nalidade subsidiar o processo promocional
através da indicação dos policiais militares aptos à elevação por excelência de desempenho,
sendo constituídas sob as seguintes condições:
a) os membros serão designados pelo Comandante Geral da Instituição, dentre os O ciais que
estejam no exercício de cargo em Unidade Administrativa ou Operacional da Polícia Militar
prevista no QO há mais de seis meses;
b) o mandato é de um ano sem direito à recondução no posto.
§ 5º - A critério do Comandante Geral poderão ser criadas, em cada Unidade Administrativa ou
Operacional, órgãos colegiados, de composição compatível como o seu efetivo, denominados
Subcomissões Setoriais de Avaliação de Desempenho, destinados a subsidiar o processo de
avaliação.
§ 6º - As subcomissões de que trata o parágrafo anterior serão integradas pelo Comandante,
Chefe ou Diretor, Subcomandante, Subchefe, e Subdiretor, Chefe da UPO, Chefe da UAAF e um
representante eleito pela unidade, do posto ou graduação avaliado.
§ 7º - O regulamento de Promoções de nirá as atribuições e o funcionamento das Comissões
de Promoções de O ciais e de Praças e, das Subcomissões de Avaliação de Desempenho.
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
ser gozadas dentro do exercício a que se refere, segundo previsão constante de Plano de Férias,
de responsabilidade da Unidade em que serve.
§ 2º - Serão responsabilizados os Comandantes, Diretores, Coordenadores e Chefes que
prejudicarem, injusti cadamente, a concessão regular das férias.
§ 3º - A concessão de férias não será prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento
de saúde, licença prêmio por assiduidade, nem por punição anterior, decorrente de transgressão
disciplinar, pelo estado de guerra, de emergência ou de sítio ou para que sejam cumpridos atos
de serviço, bem como não anula o direito àquelas licenças.
§ 4º - Revogado pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
§ 4º - Somente em casos de interesse da segurança nacional, de grave perturbação da ordem,
de calamidade pública, comoção interna, transferência para a inatividade ou como medida
administrativa de cunho disciplinar, seja por afastamento preventivo ou para cumprimento de
punição decorrente de transgressão disciplinar de natureza grave e em caso de internamento
hospitalar, terá o policial militar interrompido ou deixará de gozar na época prevista o período de
férias a que tiver direito, registrando-se o fato nos seus assentamentos.
§ 5º - Revogado pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
§ 5º - Na impossibilidade de gozo de férias no momento oportuno pelos motivos previstos no
parágrafo anterior, ressalvados os casos de cumprimento de punição decorrente de transgressão
disciplinar de natureza grave, o período de férias não usufruído será indenizado pelo Estado.
§ 6º - Independentemente de solicitação será pago ao policial militar, por ocasião das férias, um
acréscimo de 1/3 (um terço) da remuneração correspondente ao período de gozo.
§ 7º - As férias serão gozadas de acordo com escala organizada pela unidade administrativa ou
operacional competente.
§ 8º - Revogado pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
§ 8º - É facultado ao policial militar converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver
direito em abono pecuniário, desde que o requeira com antecedência mínima de sessenta dias.
§ 9º - O pagamento do acréscimo previsto no § 6º deste artigo será efetuado no mês anterior ao
início das férias.
Nota 1: redação de acordo com o art. 8º da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
Nota 2: redação original: "§ 9º - No cálculo do abono pecuniário será considerado o valor do
acréscimo de férias previsto no § 6º deste artigo, sendo o pagamento dos benefícios efetuado no
mês anterior ao do início das férias."
§ 10 - A não observância ao prazo máximo de fruição previsto no caput deste artigo somente
será admitida por motivo de interesse de segurança nacional, de grave perturbação da ordem, de
calamidade pública, comoção interna e, ainda, em razão de imperiosa necessidade do serviço.
Nota: § 10 acrescido ao art. 140 pelo art. 8º da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
§ 11 - Na hipótese prevista no § 10 deste artigo, o Comandante Geral solicitará, motivadamente,
ao Chefe do Poder Executivo, autorização para a suspensão das férias do policial militar.
Nota: § 11 acrescido ao art. 140 pelo art. 8º da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
§ 12 - As férias somente serão interrompidas por motivo de interesse de segurança nacional, de
grave perturbação da ordem, de calamidade pública, comoção interna, transferência para a
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I - Revogado pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de dezembro de 2015.
I - prêmio por assiduidade;
II - para tratar de interesse particular;
III - para tratamento de saúde de pessoa da família;
IV - para tratamento da própria saúde;
V - por motivo de acidente;
VI - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;
VII - para o policial militar atleta participar de competição o cial;
VIII - à gestante;
IX - paternidade e à (o) adotante.
Licença Prêmio
Art. 146 - Revogado pelo art. 15 da Lei nº 13.471, de 30 de Dezembro de 2015.
Licença Prêmio Por Assiduidade
Art. 146 - Licença prêmio por assiduidade é a autorização para o afastamento total do serviço,
concedida a título de reconhecimento da Administração pela constância de freqüência ao
expediente ou às atividades da missão policial militar, relativa a cada qüinqüênio de tempo de
efetivo serviço prestado, sem qualquer restrição para a sua carreira ou redução em sua
remuneração.
§ 1º - A licença prêmio por assiduidade tem a duração de três meses, a ser gozada de uma só
vez quando solicitada pelo interessado e julgado conveniente pela autoridade competente,
poderá ser parcelada em períodos não inferiores a trinta dias.
§ 2º - O período de licença prêmio por assiduidade não interrompe a contagem de tempo de
efetivo serviço.
Licença Prêmio não Gozada Contada em Dobro - Lei do Capitão Tadeu, MAteve esse direito em
2010
§ 3º - Os períodos de licença prêmio por assiduidade não gozados pelo policial militar são
computados em dobro para ns exclusivos de contagem de tempo para a passagem à inatividade
e, nesta situação, para todos os efeitos legais.
§ 4º - A licença prêmio por assiduidade não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para
tratamento de saúde própria e para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o
direito àquelas licenças.
§ 5º - O direito de requerer licença prêmio por assiduidade não prescreve nem está sujeito a
caducidade.
§ 6º - Uma vez concedida a licença prêmio por assiduidade, o policial militar, dispensado do
exercício das funções que exercer, cará à disposição do órgão de pessoal da Polícia Militar.
§ 7º - Não se concederá licença prêmio por assiduidade a policial militar que no período
aquisitivo:
a) sofrer sanção disciplinar de detenção;
b) afastar-se do cargo em virtude de:
1.licença para tratamento de saúde de pessoa da família;
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2.licença para tratar de interesse particular;
3.condenação a pena privativa de liberdade, por sentença de nitiva;
4.autorização para acompanhar cônjuge ou companheiro.
Nota: este artigo tratava da licença prêmio por assiduidade.
Em Janeiro de 2009, o governo tentou revogar este dispositivo, que concede a contagem em
dobro de licença prêmio não gozada para efeito de reserva remunerada.
Através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu e da pressão da tropa, dos voluntários do
Observatório da Cidadania e de todas as Associações de O ciais e Praças da capital e do interior,
esse benefício foi mantido.
Julgo importante esclarecer, de início, o seguinte: a licença prêmio, é um “prêmio”, pela
assiduidade. Assim, se não houver assiduidade, não haverá o “prêmio”, que é a licença de três
meses a cada período de cinco anos de serviço com assiduidade.
De acordo com o § 7º anterior, perde a licença prêmio, por falta de assiduidade, o PM que:
• for punido com detenção;
• gozar de licença para tratamento de saúde da pessoa da família;
• gozar licença para tratar de interesse particular;
• for condenado a pena privativa de liberdade por sentença de nitiva;
• obtiver autorização para acompanhar esposa(o) ou companheiro(a).
Já em 31/12/15, o Governo do Estado publicou a Lei 13.471 e a Emenda Constitucional no 22,
extinguindo, de nitivamente a licença prêmio para quem ingressar na corporação a partir de
01/01/16.
Para quem ingressou na corporação até 31/12/15, está mantida a licença prêmio por assiduidade,
nos seguintes termos:
EMENDA CONSTITUCIONAL No 22, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2015
Publicado no DOE/BA 31/12/15
(…)
Art. 5°- Ao servidor que tenha sido investido em cargo público efetivo estadual até a data de
publicação desta Emenda Constitucional ca assegurado, na forma da Lei, o direito a licença
prêmio de 03 (três) meses por quinquênio de serviços prestados à Administração Pública Estadual
direta, autárquica e fundacional, mantido o recebimento integral das grati cações percebidas,
ininterruptamente, há mais de 06 (seis) meses, salvo as relativas ao exercício de cargo em
comissão ou função de con ança.
LEI Nº 13.471 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2015
(…)
Art. 10 - Ao militar estadual que tenha ingressado na Corporação até a data da publicação desta
Lei ca assegurado o direito a licença prêmio por assiduidade, consistente na autorização para o
afastamento total do serviço, concedida a título de reconhecimento da Administração pela
constância de frequência ao expediente ou às atividades da missão militar, relativa a cada
quinquênio de tempo de efetivo serviço prestado, sem qualquer restrição para a sua carreira ou
redução em sua remuneração.
§ 1º - A licença prêmio por assiduidade tem a duração de 03(três) meses e, ressalvada a hipótese
do § 8º deste artigo, deve ser fruída, obrigatoriamente, dentro dos 05 (cinco) anos subsequentes
àquele em que foi completado o período aquisitivo de referência.
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§ 2º - A licença prêmio por assiduidade será concedida no prazo previsto no § 1º deste artigo,
observada a necessidade do serviço.
§ 3º - A não observância ao prazo máximo de fruição previsto no § 1º deste artigo somente será
admitida por motivo de interesse de segurança nacional, de grave perturbação da ordem, de
calamidade pública, comoção interna, medida administrativa de cunho disciplinar, seja por
afastamento preventivo ou para cumprimento de punição decorrente de transgressão disciplinar de
natureza grave e, ainda, em razão de imperiosa necessidade do serviço.
§ 4º - Na hipótese prevista no § 3º deste artigo, o titular do órgão solicitará, motivadamente, ao
Chefe do Poder Executivo, autorização para a suspensão da fruição da licença prêmio por
assiduidade do militar estadual.
§ 5º - O militar estadual cujo período de fruição tenha sido suspenso na forma do § 3º
deste artigo, o terá assegurado, logo que seja dispensado da correspondente obrigação,
observado o período máximo de 24 (vinte e quatro) meses.
§ 6º - A licença prêmio por assiduidade será fruída em um único período ou, quando solicitada
pelo interessado e julgado conveniente pela autoridade competente, parceladamente em períodos
não inferiores a 30 (trinta) dias.
§ 7º - O período de licença prêmio por assiduidade não interrompe a contagem de tempo de
efetivo serviço.
§ 8º - Os períodos de licença prêmio por assiduidade não gozados pelo militar estadual poderão
ser computados em dobro, para ns exclusivos de contagem de tempo para a passagem à
inatividade e, nesta situação, para todos os efeitos legais.
§ 9º - A licença prêmio por assiduidade não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para
tratamento de saúde própria e para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o
direito àquelas licenças.
§ 10 - Uma vez concedida a licença prêmio por assiduidade, o militar estadual, dispensado do
exercício das funções que exercer, cará à disposição do órgão de pessoal da Polícia Militar e do
Corpo de Bombeiros Militar.
§ 11 - Não se concederá licença prêmio por assiduidade a militar estadual que, no período
aquisitivo:
I - sofrer sanção disciplinar de detenção;
II - afastar-se do cargo em virtude de:
a) licença para tratamento de saúde de pessoa da família;
b) licença para tratar de interesse particular;
c) condenação a pena privativa de liberdade, por sentença de nitiva;
d) autorização para acompanhar cônjuge ou companheiro.
§ 12 - Ressalvada a superveniência de reforma por incapacidade temporária ou de nitiva, a
ausência de requerimento da licença prêmio por assiduidade, no prazo estabelecido no § 1º deste
artigo, implica renúncia à sua fruição.
§ 13 - Ressalvado o exercício da opção prevista no § 8º deste artigo, o requerimento de inativação
voluntária ou de exoneração implica renúncia ao saldo de licenças prêmio por assiduidade
existente na data da publicação dos respectivos atos de inativação e exoneração.
§ 14 - Ressalvado o disposto no art. 144 da Lei no 7.990, de 27 de dezembro de 2001, a fruição de
licença prêmio por assiduidade somente poderá ser interrompida por motivo de interesse de
segurança nacional, de grave perturbação da ordem, de calamidade pública, comoção interna,
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transferência para a inatividade ou como medida administrativa de cunho disciplinar, seja por
afastamento preventivo ou para cumprimento de punição decorrente de transgressão disciplinar de
natureza grave e, ainda, em razão de imperiosa necessidade do serviço, registrando-se o fato nos
assentamentos do militar estadual.
§ 15 - O militar estadual, cujo período de licença tenha sido interrompido na forma do
§ 14 deste artigo, terá assegurado o direito a fruir os dias restantes, logo que seja dispensado da
correspondente obrigação.
§ 16 - À che a imediata incumbe veri car a regularidade da programação de licenças prêmio por
assiduidade do militar estadual.
§ 17 - Os agentes públicos que injusti cadamente impeçam a concessão regular da fruição de
licença prêmio por assiduidade, bem como deixem de observar as regras dispostas nos §§ 1º a 16
deste artigo, estarão sujeitos a apuração de responsabilidade funcional, inclusive quanto a
eventual ressarcimento ao erário.
Art. 11 - Os períodos de licença prêmio por assiduidade adquiridos até a data de vigência desta Lei
deverão ser fruídos pelo militar estadual até a data de sua inativação, observado o disposto nos §§
5º a 11 e 13 a 17 do art. 10 desta Lei.
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a) o cônjuge ou companheiro(a);
b) os pais, o padastro ou madrasta;
c) os lhos, enteados,
d) menor sob guarda ou tutela;
e) os avós;
f) os irmãos menores ou incapazes.
§ 4º - A licença somente será deferida se a assistência direta do policial militar for indispensável
e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado
através de sindicância social.
§ 5º - É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença, constituindo
a constatação de burla motivo para a sua cassação e apuração de responsabilidade
administrativa.
§ 6º - A remuneração da licença para tratamento de saúde de pessoa da família será concedida:
a) com remuneração integral - até três meses;
b) com 2/3 (dois terços) da remuneração - quando exceder a três e não ultrapassar seis meses;
c) com 1/3 (um terço) da remuneração - quando exceder a seis e não ultrapassar doze meses.
§ 7º - O policial militar não poderá permanecer de licença para tratamento de saúde de pessoa
de família, por mais de vinte e quatro meses, consecutivos ou interpolados.
Licença para Tratamento da Própria Saúde
Art. 149 - Licença para tratamento da própria saúde é o afastamento total do serviço, concedido
ao policial militar até o período máximo de dois anos, a pedido ou compulsoriamente, de o cio,
com base em perícia realizada por junta médica o cial, sem prejuízo do cômputo do tempo de
serviço e da remuneração a que zer jus:
§ 1º - Para licença até quinze dias, a inspeção poderá ser feita por médico de setor de
assistência médica da Polícia Militar, Médico O cial ou credenciado sob as seguintes condições:
a) sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do policial militar ou
no estabelecimento hospitalar onde ele se encontrar internado;
b) inexistindo médico da Instituição ou vinculado a sistema o cial de saúde no local onde se
encontrar o policial militar, será aceito atestado fornecido por médico particular, com validade
condicionada a homologação pelo setor de assistência de saúde da Instituição.
Nota: LICENÇA MÉDICA
O atestado médico de pro ssional particular, depende de homologação na corporação. O que
pode implicar em investigação caso haja suspeita de fraude.
▪ Ex: Carnaval, Páscoa, São João, Natal, Ano Novo e outro feriados, são épocas em que
aumentam muito os atestados médicos. Isso pode levantar suspeitas e gerar uma rigorosa
investigação.
Além do que, quem apresenta atestado médico forjado, está colocando em risco a vida do colega
escalado no mesmo serviço, visto que deixará o efetivo desfalcado. Essa atitude além de ilegal,
enfraquece a força reativa da tropa e coloca em risco a vida dos colegas.
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§ 2º - Durante os primeiros doze meses, o policial militar será considerado temporariamente
incapacitado para o serviço; decorrido esse prazo, será agregado na forma do inciso I do art. 23
desta Lei.
De nitivamente Incapaz para o Serviço
§ 3º - Decorrido um ano de agregação, na forma do parágrafo anterior, o policial militar será
submetido a nova inspeção médica e, se for considerado física ou mentalmente inapto para o
exercício das funções do seu cargo, será julgado de nitivamente incapaz para o serviço e
reformado na forma do inciso II, do art. 177, desta Lei.
Nota: DECRETO-LEI 667/1969.
(...)
Art. 24-A. Observado o disposto nos arts. 24-F e 24-G deste Decreto-Lei, aplicam-se aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes normas gerais relativas à
inatividade: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
I - a remuneração na inatividade, calculada com base na remuneração do posto ou da graduação
que o militar possuir por ocasião da transferência para a inatividade remunerada, a pedido, pode
ser: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
(...)
b) proporcional, com base em tantas quotas de remuneração do posto ou da graduação quantos
forem os anos de serviço, se transferido para a inatividade sem atingir o referido tempo
mínimo; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
II - a remuneração do militar reformado por invalidez decorrente do exercício da função ou em
razão dela é integral, calculada com base na remuneração do posto ou da graduação que possuir
por ocasião da transferência para a inatividade remunerada; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
§ 4º - Se for considerado apto, na inspeção médica a que se refere o parágrafo anterior, para o
exercício de funções burocráticas, o policial militar deverá ser a elas adaptado.
§ 5º - Contar-se-á como de prorrogação o período compreendido entre o dia do término da
licença e o do conhecimento, pelo interessado, do resultado de nova avaliação a que for
submetido se julgado apto para reassumir o exercício de suas funções;
§ 6º - Veri cada a cura clínica, o policial militar voltará à atividade, ainda quando, a juízo de
médico o cial deva continuar o tratamento, desde que as funções sejam compatíveis com suas
condições orgânicas.
§ 7º - Para efeito da concessão de licença de ofício, o policial militar é obrigado a submeter-se à
inspeção médica determinada pela autoridade competente para licenciar. No caso de recusa
injusti cada, sujeitar-se-á às medidas disciplinares previstas nesta Lei.
§ 8º - O policial militar poderá desistir da licença a pedido desde que, a juízo de inspeção
médica, seja julgado apto para o exercício.
§ 9º - A licença para tratamento de saúde será concedida sem prejuízo da remuneração, sendo
vedado ao policial militar o exercício de qualquer atividade remunerada, sob pena de cassação da
licença, sem prejuízo da apuração da sua responsabilidade funcional.
§ 10 - A modalidade de licença compulsória para tratamento de saúde será aplicada quando
restar veri cado que o policial militar é portador de uma das moléstias graves enumeradas nos
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b) em se tratando de aborto não criminoso, devidamente atestado por médico o cial, a policial
militar terá direito a trinta dias de repouso;
c) em caso de parto antecipado, a mulher conservará o direito a 120 dias consecutivos previstos
neste artigo.
Nota 1: Licença Gestante de 6 Meses – Lei do Deputado Capitão Tadeu
Lei 7.990/2001
Art. 107 (...)
§ 3º - A policial militar gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e lactação,
das operações, condições e locais previstos neste artigo, para exercer suas atividades em locais
compatíveis com o seu bem-estar, sendo-lhe assegurada a licença-maternidade de 180 (cento e
oitenta) dias.
Nota 2: este § 3º foi aprovado, através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu ao Projeto
de Lei n° 18.627/2010, que virou a Lei no 11.920, de 29 de junho de 2010, para garantir às PM/ BM
dois meses a mais de licença maternidade, passando de 4 para 6 meses.
Licença Paternidade
Art. 154 - Licença à paternidade é o afastamento total do serviço pelo prazo de cinco dias
consecutivos, e imediatos ao nascimento do lho ou acolhimento do adotado, destinado ao apoio
do policial militar à sua família por ocasião do nascimento ou adoção de lho, sem prejuízo da
remuneração e do cômputo do tempo de serviço.
Nota: os Direitos, Vantagens e Garantias dos militares estaduais são garantidos por legislação
especí ca dos Estados. (CF, Art 142, 3°, X). No caso, o ESTATUTO BM/PM.
Assim, a Lei Federal que estendeu a licença paternidade para 20 dias, não se aplica aos militares
estaduais.
No caso da Licença Paternidade já está legislado no Estatuto PM/BM: são "5 dias consecutivos”!
Detalhe: só o governador pode apresentar PL para aumentar de 5 para 20 dias essa licença. Os
Deputados Estaduais podem sugerir ao Governador através de INDICAÇÃO.
A lei diz, ainda,"(...) e imediatos ao nascimento do lho ou acolhimento do adotado,(...). Em razão
dessa disposição legal, é bom requerer com antecedência, para evitar que interpretem que não
pode gozar essa licença, se não pedir de " imediato ao nascimento ou adoção ". Quem requerer
dias após o nascimento, ou adoção, corre esse risco de ter negada a licença. É só um risco!
Licença Adoção
§ 1º - Ao policial militar que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até um ano de idade
serão concedidos cento e vinte dias de licença, para ajustamento da criança, a contar do dia em
que este chegar ao novo lar.
§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, em se tratando de criança com mais de um ano de
idade, o prazo será de sessenta dias.
Nota 1:
• LICENÇA PATERNIDADE: 5 Dias.
• LICENÇA ADOÇÃO CRIANCA ATÉ 1 ANO: 120 Dias.
• LICENÇA ADOÇÃO CRIANÇA MAIS DE 1 ANO: 60 Dias.
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IV - falecimento;
V - extravio;
VI - deserção.
§ 1º - Ocorrendo vaga, considerar-se-ão abertas, na mesma data, as vagas decorrentes de seu
preenchimento.
§ 2º - A exoneração de policial militar ocupante de cargo de provimento temporário, dar-se-á a
seu pedido ou por iniciativa da autoridade competente para a nomeação.
§ 3º - A demissão de policiais militares será aplicada exclusivamente como sanção disciplinar.
§ 4º - A data de abertura de vaga por extravio é a que for o cialmente considerada para os
efeitos dessa ocorrência.
§ 5º - A data de abertura de vaga por deserção é aquela assim considerada pela legislação
penal militar.
Sequência de Substituições
Art. 169 - Dentro de uma mesma organização policial militar a seqüência de substituições bem
como as normas, atribuições e responsabilidades a elas relativas, são as estabelecidas na
legislação peculiar, respeitadas as quali cações exigidas para o cargo ou para o exercício da
função.
Art. 170 - O policial militar ocupante de cargo provido em caráter efetivo permanente ou
temporário gozará dos direitos correspondentes ao cargo, conforme previsto em dispositivo legal.
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V - exoneração;
VI - deserção;
VII - falecimento;
VIII - extravio.
Desligamento De nitivo Do Militar Estadual
Art. 174 - O policial militar da ativa, enquadrado em um dos incisos I, II e V do artigo anterior, ou
tendo requerido exoneração a pedido, continuará no exercício de suas funções até ser desligado
da organização policial militar em que serve.
§ 1º - O desligamento do policial militar da organização em que serve deverá ser feito após a
publicação em Diário O cial, ou boletim de sua organização policial militar, do ato o cial
correspondente e não poderá exceder a 45 (quarenta e cinco) dias da data desse ato.
§ 2º - Ultrapassado o prazo a que se refere o parágrafo anterior, o policial militar será
considerado desligado da organização a que estiver vinculado, deixando de contar tempo de
serviço, para ns de transferência para a inatividade.
Nota 1: o prazo de 45 dias referido neste dispositivo, para efeito de desligamento do serviço
ativo, conta após a publicação no Diário O cial ou do BGO da OPM.
Caso não desligue nesses 45 dias, o desligamento é automático.
Nota 2: tem sido um abuso irreparável por parte do Estado, o tempo em que leva entre o pedido
de Reserva Remunerada e a publicação no BGO da efetivação da RR. O Governo abusa ao obrigar,
por meio de inaceitável burocracia, o militar estadual a continuar por longos meses a trabalhar além
do que tem obrigação.
Nota 3: este artigo estabelece o prazo de 45 dias para desligar o militar estadual do serviço ativo,
após a publicação da RR em BGO. Entretanto, a lei não estabelece um prazo para desligamento a
partir do pedido de RR. E é aí que ocorre o abuso, respaldado na burocracia.
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▪︎ 9.5% a partir de 1° de Janeiro de 2020.
▪︎ 10.5% a partir de 1° se Janeiro de 2021.
Nota 3: legislação das Forças Armadas sobre alíquota do SPSM, aplicável, também, aos militares
estaduais:
Lei 13.954/2019:
(...)
Art. 4º A Lei nº 3.765, de 4 de maio de 1960, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“CAPÍTULO I
DOS CONTRIBUINTES, DAS CONTRIBUIÇÕES E DOS DESCONTOS”
“Art. 1º São contribuintes obrigatórios da pensão militar, mediante desconto mensal em folha de
pagamento, os militares das Forças Armadas e os seus pensionistas.
Parágrafo único. O desconto mensal da pensão militar de que trata o caput deste artigo será
aplicado, a partir de 1º de janeiro de 2020, para:
“Art. 3º-A. A contribuição para a pensão militar incidirá sobre as parcelas que compõem os
proventos na inatividade e sobre o valor integral da quota-parte percebida a título de pensão
militar.
§ 1º ( ...)
§ 2º A alíquota referida no § 1º deste artigo será:
I - de 9,5% (nove e meio por cento), a partir de 1º de janeiro de 2020;
II - de 10,5% (dez e meio por cento), a partir de 1º de janeiro de 2021.
Art. 175 - A passagem do policial militar à situação de inatividade, mediante transferência para a
reserva remunerada, se efetua:
I - a pedido;
II - "ex of cio”.
Nota: DECRETO LEI 667/1969
(...)
Art. 24-A. Observado o disposto nos arts. 24-F e 24-G deste Decreto-Lei, aplicam-se aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes normas gerais relativas à
inatividade: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
I - a remuneração na inatividade, calculada com base na remuneração do posto ou da graduação
que o militar possuir por ocasião da transferência para a inatividade remunerada, a pedido, pode
ser: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
a) integral, desde que cumprido o tempo mínimo de 35 (trinta e cinco) anos de serviço, dos quais
no mínimo 30 (trinta) anos de exercício de atividade de natureza militar; ou (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
b) proporcional, com base em tantas quotas de remuneração do posto ou da graduação quantos
forem os anos de serviço, se transferido para a inatividade sem atingir o referido tempo
mínimo; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Suspensão da transferência da RR
Parágrafo único - A transferência para a reserva remunerada pode ser suspensa na vigência
do estado de sítio, estado de defesa ou em caso de mobilização, calamidade pública ou
perturbação da ordem pública.
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e) 64 (sessenta e quatro) anos, no posto de Major do QOSPM/Médico e QOSBM/Médico, do
QOSPM/Odontólogo e QOSBM/Odontólogo, do QOAPM e do QOABM;
f) 60 (sessenta) anos, no posto de Capitão;
g) 63 (sessenta e três) anos, no posto de Capitão do QOSPM/Médico e QOSBM/Médico, do
QOSPM/Odontólogo e QOSBM/Odontólogo, do QOAPM e do QOABM;
h) 60 (sessenta) anos, no posto de 1º Tenente;
i) 63 (sessenta e três) anos no posto de 1º Tenente do QOSPM/Médico e QOSBM/Médico, do
QOSPM/Odontólogo e QOSBM/Odontólogo, do QOAPM, do QOABM, do QETAPM e do
QETABM;
j) 63 (sessenta e três) anos, na graduação de Subtenente;
k) 60 (sessenta) anos, na graduação de 1º Sargento;
l) 60 (sessenta) anos, na graduação de Cabo;
m) 60 (sessenta) anos, na graduação de Soldado 1ª Classe; (Redação alterada pela lei
Estadual 14.186, de 15/1/2020).
Nota 1: redação anterior: "I- atingir a idade-limite de 60 anos para o ciais e praças;"
Nota 2: o Inciso I, alterado em 15/1/2020, pela Lei 14.186, estabelece compulsórias por idade
próprias da PM/BM da Bahia, seguindo o preconizado pelo no Art. 24-A, IV, do Decreto-lei
667/1969: que os Estados podem estabelecer compulsórias próprias, desde que sejam iguais ou
superiores às compulsórias por idade das Forças Armadas.
Nota 3: a RR compulsória por idade, deve ser estabelecida em lei estadual, mas não pode ser
inferior à estabelecida para as Forças Armadas (vide idades abaixo)
Decreto-Lei 667/1969
(...)
ART. 24-A.
(...)
IV - a transferência para a reserva remunerada, de ofício, por atingimento da idade-limite do posto
ou graduação, se prevista, deve ser disciplinada por lei especí ca do ente federativo, observada
como parâmetro mínimo a idade-limite estabelecida para os militares das Forças Armadas do
correspondente posto ou graduação. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
Nota 4: no caso de Cel BM/PM e Ten Cel BM/PM, que tiveram as compulsórias por idade
aumentadas, em relação às idades anteriores, ainda assim cam mantidas as compulsórias por
tempo no posto, estabelecidas no Inciso II desde Artigo.
Nota 5: Compulsória por Idade nas Forças Armadas: limite Mínimo para os Militares Estaduais
Os Estados podem estabelecer idades maiores para a Compulsória por Idade.
Segue a Compulsória por Idade nas Forças Armadas, que são parâmetros mínimos, onde lei
estadual pode estabelecer idades maiores:
Lei 6.880, de 9 de Dezembro de 1980. (Alterado pela Lei 13.9513.954/2019)- ESTATUTO DOS
MILITARES.
(...)
Art. 98. A transferência de ofício para a reserva remunerada ocorrerá sempre que o militar se
enquadrar em uma das seguintes hipóteses:
I - atingir as seguintes idades-limites:
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b) se a reforma decorrer de subsunção à hipótese do inciso I, letra "a", do caput deste artigo,
em se tratando de moléstia curável responsável por afastamento durante período inferior a dois
anos, houver recuperado a saúde, segundo laudo de junta de inspeção.
Causas de Incapacidade De nitiva
Art. 179 - A incapacidade de nitiva pode sobrevir em conseqüência de:
I - ferimento recebido em operações policiais militares ou na manutenção da ordem pública ou
enfermidade contraída nessa situação ou que tenha nela sua causa e ciente;
II - acidente em serviço ou em decorrência do serviço;
III - qualquer doença, moléstia ou enfermidade adquirida, com relação de causa e efeito às
condições inerentes ao serviço;
IV - qualquer das doenças constantes do § 10, do art. 149 deste Estatuto;
V - acidente ou doença, moléstia ou enfermidade sem relação de causa e efeito com o serviço.
§ 1º - Os casos de que tratam os incisos I, II e III deste artigo serão comprovados por atestado
de origem ou Inquérito Sanitário de Origem, sendo os termos do acidente, baixa a hospital,
papeletas de tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros de baixa utilizados como
meios subsidiários para esclarecer a situação.
§ 2º - O policial militar julgado incapaz por um dos motivos constantes do inciso IV deste artigo,
somente poderá ser reformado após a homologação, por Junta de Saúde ou Junta Médica
credenciada, de inspeção que concluir pela incapacidade de nitiva, obedecida a regulamentação
especial da Polícia Militar.
Incapacidade De nitiva
Art. 180 - O policial militar da ativa, julgado incapaz de nitivamente por um dos motivos
constantes dos incisos I, II, III e IV do artigo anterior, será reformado com qualquer tempo de
serviço.
Reforma por Incapacidade De nitiva com Remuneração Integral
Art. 181 - O policial militar da ativa, julgado incapaz de nitivamente por um dos motivos
constantes do inciso I, do art. 179, desta Lei, será reformado com a remuneração integral.
Nota 1: Lei 7.990/1981.
(...)
Art. 179 - A incapacidade de nitiva pode sobrevir em conseqüência de:
I - ferimento recebido em operações policiais militares ou na manutenção da ordem pública ou
enfermidade contraída nessa situação ou que tenha nela sua causa e ciente;
Nota 2: DECRETO-LEI 667/1969.
(...)
Art. 24-A. (…)
I - (...)
b) proporcional, com base em tantas quotas de remuneração do posto ou da graduação quantos
forem os anos de serviço, se transferido para a inatividade sem atingir o referido tempo
mínimo; (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
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SEÇÃO IV - DA EXONERAÇÃO
Exoneração de Militar Estadual
Art. 185 - A exoneração de policiais militares e conseqüente extinção do vínculo funcional e o
desligamento da Instituição se efetuará:
I - a pedido;
II - "ex of cio".
Pedido de Exoneração Após Realização de Curso/Estágio
Art. 186 - A exoneração, a pedido, será concedida mediante requerimento do interessado.
§ 1º - A exoneração a pedido não implicará indenização aos cofres públicos pela preparação e
formação pro ssionais, quando contar o policial militar com mais de cinco anos de carreira,
ressalvada a hipótese de realização de curso ou estágio com ônus para a Instituição;
Nota: até cinco anos de carreira (entendo ser 5 anos após a formatura), o pedido de exoneração
implicará em indenização ao Estado pelos custos da formação.
Após cinco da formação, não caberá indenização em caso de pedido de indenização.
§ 2º - Quando o policial militar tiver realizado qualquer curso ou estágio, no País ou Exterior, não
será concedida a exoneração a pedido antes de decorrido período igual ao do afastamento,
ressalvada a hipótese de ressarcimento das despesas correspondentes.
Nota: em caso de pedido de exoneração, após realização de curso/estágio no país, entendo ser
fora do Estado da Bahia (exterior ou outra unidade da Federação), este só será aceito se houver
indenização. Se não houver indenização, o deferimento do pedido de exoneração só ocorrerá após
o tempo correspondente ao tempo em que o militar estadual cou no curso/estágio.
O pedido de exoneração após o tempo igual ou superior ao do curso/estágio, não importará
indenização.
Reserva Não Remunerada. Título Simbólico. Não é Militar Estadual
§ 3º - O policial militar exonerado, a pedido, passa a integrar o contingente da reserva não
remunerada, sem direito a qualquer remuneração, sendo a sua situação militar de nida pela Lei
do Serviço Militar.
§ 4º - O direito à exoneração, a pedido, poderá ser suspenso na vigência do estado de defesa,
estado de sítio ou em caso de mobilização, calamidade pública ou grave perturbação da ordem
pública.
Casos de Exoneração “Ex Of cio”
Art. 187 - A exoneração "ex of cio" será aplicada ao policial militar nas seguintes hipóteses:
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I - por motivo de licença para tratar de interesses particulares, além de três anos contínuos;
II - quando não satis zer as condições do estágio probatório;
III - quando ultrapassar dois anos contínuos ou não, em licença para tratamento de saúde de
pessoa de sua família;
IV - quando permanecer agregado por prazo superior a dois anos, contínuos ou não, por haver
passado à disposição de órgão ou entidade da União, do Estado, de outro Estado da Federação
ou de Município, para exercer função de natureza civil.
§ 1º - As hipóteses previstas neste artigo serão examinadas em procedimento administrativo
regular, devendo a autoridade competente fundamentar o ato que dele resulte.
§ 2º - O policial militar exonerado "ex of cio" passa a integrar o contingente da reserva não
remunerada, não terá direito a qualquer remuneração, sendo a sua situação militar de nida pela
Lei do Serviço Militar.
Art. 188 - Não se concederá exoneração a pedido:
I - ao policial militar que esteja em débito com a Fazenda Pública;
II - ao policial militar agregado por estar sendo processado no foro militar ou comum ou
respondendo a processo administrativo disciplinar.
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Perda da Graduação
Art. 192 - Perderá a graduação o Praça que incidir nas situações previstas nos incisos II e III, do
artigo anterior.
SEÇÃO VI - DA DEMISSÃO
Demissão
Art. 193 - A demissão será aplicada como sanção aos policiais militares de carreira, após a
instauração de processo administrativo em que seja assegurada a ampla defesa e o contraditório
nos seguintes casos:
I - incursão numa das situações constantes do art. 57 desta Lei ;
II - quando assim se pronunciar a Justiça Militar ou Tribunal de Justiça, após terem sido
condenados, por sentença transitada em julgado, a pena privativa ou restritiva de liberdade
individual superior a dois anos;
III - que incidirem nos casos que motivarem a apuração em processo administrativo disciplinar e
nele forem considerados culpados.
Parágrafo único - O policial militar que houver sido demitido a bem da disciplina só poderá
readquirir a situação policial militar anterior :
a) por sentença judicial, em qualquer caso;
b) por outra decisão da autoridade julgadora do processo administrativo disciplinar na hipótese
de revisão do mesmo.
Ato do Governador a Demissão de O cial
Art. 194 - Será do Governador do Estado a competência do ato de demissão do O cial.
Parágrafo único - A competência para o ato de demissão do Praça é do Comandante Geral da
Polícia Militar.
Demissão Pode Gerar Obrigação de Indenização
Art. 195 - A demissão do O cial ou Praça não o isenta das indenizações dos prejuízos
causados ao Erário.
Demissão Não Gera Direito a Remuneração ou Indenização
Parágrafo único - O O cial ou Praça demitido não terá direito a qualquer remuneração ou
indenização e a sua situação será de nida pela Lei do Serviço Militar.
Nota: Lei da Ficha Limpa. Inelegibilidade.
De acordo com a Lei Complementar 64/1990, alterada pela Lei 135/2010 (“Lei da Ficha Limpa”), no
art 1o, I, o), servidor público demitido por processo administrativo ou judicial, ca inelegível por 8
anos para qualquer cargo.
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EPM Anotado pelo Capitão Tadeu
§ 1º - A demissão do policial militar desertor, com estabilidade assegurada, processar-se-á após
um ano de agregação, se não houver captura ou apresentação voluntária antes desse prazo.
§ 2º - O policial militar, sem estabilidade assegurada, será automaticamente demitido após
o cialmente declarado desertor, mediante devido processo legal.
§ 3º - O policial militar desertor que for capturado ou que se apresentar voluntariamente, depois
de haver sido demitido será reintegrado ao serviço ativo e, a seguir, agregado para se ver
processar.
§ 4º - O O cial desertor terá sua situação de nida pelos dispositivos que lhe são aplicáveis pela
legislação penal militar.
§ 5º - O policial militar desertor não fará jus a qualquer remuneração, exceto na hipótese
prevista no parágrafo anterior restrita esta, todavia, ao soldo.
Nota: CÓDIGO PENAL MILITAR - Deserção
Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve
permanecer, por mais de oito dias:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se o cial, a pena é agravada.
Casos assimilados
Art. 188. Na mesma pena incorre o militar que:
I - não se apresenta no lugar designado, dentro de oito dias, ndo o prazo de trânsito ou férias;
II - deixa de se apresentar a autoridade competente, dentro do prazo de oito dias, contados
daquele em que termina ou é cassada a licença ou agregação ou em que é declarado o estado de
sítio ou de guerra;
III - tendo cumprido a pena, deixa de se apresentar, dentro do prazo de oito dias;
IV - consegue exclusão do serviço ativo ou situação de inatividade, criando ou simulando
incapacidade.
Art. 189. Nos crimes dos arts. 187 e 188, ns. I, II e III:
Atenuante especial
I - se o agente se apresenta voluntàriamente dentro em oito dias após a consumação do crime, a
pena é diminuída de metade; e de um têrço, se de mais de oito dias e até sessenta;
Agravante especial
II - se a deserção ocorre em unidade estacionada em fronteira ou país estrangeiro, a pena é
agravada de um têrço.
Deserção especial
Art. 190. Deixar o militar de apresentar-se no momento da partida do navio ou aeronave, de que é
tripulante, ou do deslocamento da unidade ou força em que serve: (Redação dada pela Lei nº
9.764, de 18.12.1998)
Pena - detenção, até três meses, se após a partida ou deslocamento se apresentar, dentro de
vinte e quatro horas, à autoridade militar do lugar, ou, na falta desta, à autoridade policial, para ser
comunicada a apresentação ao comando militar competente. (Redação dada pela Lei nº 9.764, de
18.12.1998)
§ 1º Se a apresentação se der dentro de prazo superior a vinte e quatro horas e não excedente a
cinco dias:
Pena - detenção, de dois a oito meses.
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Contagem de Tempo de Efetivo Serviço do Militar Estadual RR Convocado
a) será também computado como tempo de efetivo serviço o tempo passado dia-a-dia pelo
policial militar da reserva remunerada que for convocado para o exercício de funções policiais
militares.
b) o tempo de serviço em campanha é computado pelo dobro, como tempo de efetivo serviço,
para todos os efeitos.
Casos de Afastamento do Serviço que Contam como Efetivo Serviço
c) não serão deduzidos do tempo de efetivo serviço os períodos em que o policial militar estiver
afastado do exercício de suas funções em gozo de licença prêmio à assiduidade nem nos
afastamentos previstos nos arts. 141, incisos I a VI, 145 incisos IV, V, VIII e IX desta Lei.
d) ao tempo de efetivo serviço de que trata este artigo, apurado e totalizado em dias, será
aplicado o divisor trezentos e sessenta e cinco, para a correspondente obtenção dos anos de
efetivo serviço, até uma casa decimal arredondável para mais;
Alínea “e" – LEI dos Deputados Capitão Tadeu e Capitão Fábio
Cômputo do Tempo de Mandato Eletivo
e) o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou
distrital será computado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.
Nota 1: Alínea "e" acrescida pelo art. 4º da Lei nº 11.920, de 29 de junho de 2010.
Nota 2: esta alínea e) é uma repetição do art 38, IV , da Constituição Federal e foi inserida no
Estatuto do Policial Militar por proposta do Cap Tadeu e Cap Fabio, então deputados estaduais à
época.
Anos de Serviço
§ 2º - Anos de serviço é a expressão que designa o tempo de efetivo serviço a que se refere o
parágrafo anterior, com o acréscimo do tempo de serviço público federal, estadual ou municipal,
prestado pelo policial militar anteriormente ao seu ingresso na Polícia Militar.
Nota 1: o cômputo de tempo de serviço anterior ao ingresso na PM/BM, não traz nenhuma perda
de direito no momento da inativação. Mas tem limite para averbar tempo civil. Vide Decreto Lei 667,
Art 24-A, I, g).
Nota 2 : DECRETO-LEI 667/1969
(...)
Art. 24-A. Observado o disposto nos Arts. 24-F e 24-G deste Decreto-Lei, aplicam-se aos militares
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios as seguintes normas gerais relativas à
inatividade: (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
I - (...)
a) integral, desde que cumprido o tempo mínimo de 35 (trinta e cinco) anos de serviço, dos quais
no mínimo 30 (trinta) anos de exercício de atividade de natureza militar; ou (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019)
Art. 202 - O acréscimo a que se refere o § 2º, do art. 198, desta Lei será computado para a
transferência para a inatividade.
Casos em que Não Serão Computados como Tampo de Serviço
Art. 203 - Não é computável, para efeito algum, o tempo:
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Dispensa do Serviço
Art. 209 - As dispensas de serviço são autorizações concedidas ao policial militar para o
afastamento total do serviço, em caráter temporário.
§ 1º - As dispensas de serviço podem ser concedidas ao policial militar:
a) como recompensa;
b) para desconto em férias.
§ 2º - As dispensas de serviço serão concedidas com a remuneração integral e computadas
como tempo de efetivo serviço.
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Art. 221 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 222 - Revogam-se as disposições em contrário.
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AS CONQUISTAS OBTIDAS
Ações Diretas e Indiretas do CAPITÃO TADEU, junto com as Lutas da Tropa, da AGEPOL/
CENAJUR, do Observatório da Cidadania - OBCI, de outras Lideranças, das Associações de
O ciais e Praças, da Capital e do Interior.
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12º) 21% de Aumento Salarial para Policiais Civis e Militares, além do aumento normal
(2001)
Em 2001, em razão da greve da PM, que teve a participação decisiva do Capitão Tadeu e de
várias outras lideranças e associações, o governo, sob pressão, concedeu um reajuste de 21%,
parcelado em três vezes. Esse aumento não estava previsto e só saiu em função da pressão de
todos nós.
13º) Vagas para Filhos de Policiais no CPM (2001)
Até 2001 só indicados por políticos tinham acesso ao CPM.
Em 2001, em razão da greve da PM, os lhos dos policiais passaram a ter acesso ao CPM. Foi
uma vitória conquistada com a luta de todos.
14º) 10% de Aumento, sob a Forma de Auxílio Fardamento (2001)
Até 2001 os praças não recebiam auxílio fardamento.
Em 2001, com a greve da PM, os praças passaram a receber 10% a título de auxílio
fardamento.
Esse valor, pelo acordo em 2001, é para a manutenção da farda e da aparência (cabelo, barba
e etc.) e não para aquisição de farda. Foi uma vitória da luta de todos nós!
15º) GAP III Para Todos os Policiais (2001)
Entre 1997 e 2001, poucos policiais da capital recebiam a GAP III. Os demais só recebiam a
GAP II.
Em razão da greve de 2001, que teve a participação decisiva do Capitão Tadeu e de várias
outras lideranças, todos passaram a receber a GAP III, o que signi cou um aumento de cerca de
25% no salário de todos os policiais.
16º) Fim da Absurda Punição do “Detido à Disposição do CMDº” (2001)
Em 2001, em razão das denúncias e pressões do deputado Capitão Tadeu e da própria tropa,
foi aprovado o novo Estatuto do Policial Militar, que acabou com as punições sumárias.
17º) Seguro de Vida para os Policiais (2001)
Em 2001, em razão da luta de todos, na greve de 2001, passamos a ter direito ao Seguro de
Vida, que não tínhamos.
18º) Curso Especial de SGT para os Soldados (2001)
Os cabos é que realizavam o Curso Especial de SGT. Com a extinção da graduação de Cabo
em 1997, camos sem Curso Especial de SGT, o que impossibilitava que o Sd PM pudesse ir
para a reserva remunerada com os proventos de 1º Ten.
Só em 2001, em razão da luta de todos nós, na greve, é que os soldados passaram a fazer o
Curso Especial de Sargento, o que possibilitou a reserva com os proventos de 1º Ten PM.
Durante as negociações da greve de 2001, na madrugada de 5 para 6 de Julho de 2001, no
gabinete do CMT Geral Cel Jorge, o Capitão Tadeu mostrou ao CMT Geral, junto com Cb Pires e
o Sd Pinto, que se não havia mais a graduação de cabo, era natural que se interpretasse que o
Sd PM era que teria que fazer o Curso Especial de SGT. O que bene ciou os soldados, durante
todos esses anos.
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19º) Seleção Interna para o Curso de Formação de Sargento (2001)
Até 2001, o concurso para seleção para o Curso de Formação de Sargento era aberto para
civis. Poucos soldados passavam porque não tinham tempo para estudar.
Em razão da luta de todos nós, na greve de 2001, os soldados não mais concorreram com os
civis para o Curso de Sargento.
20º) Auxílio Alimentação para os Policiais da Capital (2001)
Em 2001 conquistamos o Auxílio Alimentação em função da luta de todos nós na greve.
21º) Porte de Arma para os Policiais na Folga (2001)
Quando governador em 1991, ACM editou Decreto proibindo o porte de arma dos praças na
folga, alegando despreparo.
Depois de alguns protestos, em 2001, o Capitão Tadeu informou ao governo que iria fazer uma
campanha para que os policiais não carregassem armas para o serviço, já que eram taxados de
despreparados. Assim, sem arma no serviço, os policiais nada poderiam fazer. Na prática seria
uma greve.
A argumentação do Capitão Tadeu para o governo era que se os praças eram despreparados
na folga, eram também no serviço, visto que o homem era o mesmo na folga ou no serviço e que
o governo tinha que preparar os policiais, ao invés de proibi-los de se proteger na folga. Que
punisse quem usasse a arma indevidamente, mas não punisse todos os praças.
Assim, foi concedido o porte de arma na folga aos praças.
22º) Capitão Tadeu evita a morte de Policiais Militares Durante a Tentativa de Greve no
Antigo 8º BPM, em São Joaquim (Salvador, 2002)
Uma tentativa em greve de 8 de janeiro de 2002, no 8ºBPM, em São Joaquim, Salvador,
liderada pelo Sgt Dias e Sd Prisco, foi sufocada pelo governador Cesar Borges a tiros.
Para evitar a morte do Sgt Dias e Sd Prisco, o Capitão Tadeu se postou à frente da tropa
enviada pelo Governador Cesar Borges, que invadiu o quartel atirando, fazendo cessar os tiros e
dando tempo para a fuga de Sgt Dias e Sd Prisco.
Esse episódio está documentado no Diário O cial de 09/01/2002.
23º) Fundação do CENAJUR (Centro de Apoio Jurídico para Policiais) (2002)
Até Julho de 2002, os policiais tinham sérias di culdades para a busca e respeito aos seus
direitos, porque não possuíam recursos para contratação de advogados.
A partir de Julho de 2002, com o projeto do Capitão Tadeu que criou o CENAJUR, os policiais,
tiveram expressivas vantagens e vitórias.
O CENAJUR é um gigante na defesa jurídica dos policiais. Graças ao CENAJUR, milhares de
policiais são bene ciados, com o reconhecimento de seus direitos.
Ninguém pode negar a importância do Projeto CENAJUR, do CAPITÃO TADEU, que trouxe
SEGURANÇA JURÍDICA para milhares de policiais.
24º) Início na Justiça do Retorno Gradativo da Grati cação de Habilitação (2002)
Em 2002, por alerta e organização do Capitão Tadeu, milhares de policiais ingressaram na
justiça, através do CENAJUR, para pleitear o retorno da Grati cação de Habilitação, que foi
extinta em 1997, em desrespeito ao Direito Adquirido.
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Milhares de PMs já estão recebendo a Grati cação de Habilitação e muitos outros estão com
processos em andamento. Foi e está sendo uma vitória conquistada com a organização jurídica
do CENAJUR pelo Capitão Tadeu.
25º) Início do Pagamento na Justiça da GAP para os PMs Inativos (2002)
Em 1997, quando foi criada a GAP, os PMs inativos não recebiam.
Em 2002, por alerta e organização do Capitão Tadeu, milhares de PMs inativos ingressaram na
Justiça, através do CENAJUR, para pleitear a implantação da GAP.
Milhares de PMs inativos já estão recebendo e outros milhares estão com processos em
andamento. É uma vitória da organização jurídica do CENAJUR, idealizado pelo Capitão Tadeu.
26º) Aumento de 22% sobre o valor da GAP, com Pagamento Parcelado do Retroativo
(2005).
Em 2002, o Governador César Borges aumentou o Soldo em 33%, mas não aumentou a GAP
no mesmo percentual, contrariando a lei da época.
De 2002 a 2005 lutamos, denunciamos, cobramos e estimulamos aos policiais a entrarem na
Justiça cobrando esse reajuste de 33% sobre a GAP. O Cenajur ingressou com milhares de
processos.
Em 2005, diante da pressão do Cenajur na Justiça e do ganho no STF do Sindipoc, o governo
propôs um acordo aos policiais civis e militares, onde aumentou a GAP em 22% e parcelou parte
do retroativo.
27º) Fundação do Observatório da Cidadania - OBCI - (2005)
No carnaval de Salvador de 2005, algumas organizações se uniram e criaram o Observatório de
Combate à Violência Policial. Na época, nós protestamos porque eles não incluíram a violência
contra os policiais.
Como protesto, criamos o Observatório de Respeito aos Direitos Humanos dos Policiais.
Nos carnavais seguintes, mantivemos o serviço em Salvador e em algumas micaretas do
interior. Devido ao crescimento das necessidades e da importância desse serviço, em 2008 o
tornamos permanente e simpli camos o nome para OBSERVATÓRIO DA CIDADANIA – OBCI.
Algumas ações do OBCI realizadas:
‣ Fiscalizaçãodas condições de trabalho dos policiais com pedidos de providências para
correção dos abusos;
‣ Apoio aos policiais nos carnavais e micaretas;
‣ Acompanhamento e pressão pela aprovação da PEC 300;
‣ Protesto pelos 10 anos de calote da GAP IV e V, no Plenário da Assembleia Legislativa, em
2007;
‣ Carreata em protesto pelas mortes de policiais em Salvador, dos Dendezeiros à Itapuã, em
2008;
‣ Protesto com cruzes na Assembleia Legislativa pelas mortes de policiais, em 2008;
‣ Protesto com cruzes na orla marítima de Salvador pelas mortes de policiais, em 2008;
‣ Protesto com distribuição de “PIZZA” pelos 12 anos de desrespeito à GAP IV e V, em 2009;
‣ Movimento Polícia Legal, em 2009;
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‣ Operação Policial Vivo, 2009/2010, em protesto pelas mortes de policiais e pela falta de
condições de trabalho;
‣ Manual da Escala de Serviço em 2013;
‣ Advocacia preventiva permanente.
28º) Melhoria no Tratamento aos Policiais no Carnaval de Salvador e Micaretas do Interior
(2005 a 2013)
Os policiais sempre tiveram um tratamento desumano durante os carnavais e micaretas, seja na
escala de serviço, na alimentação, no transporte, na diária ou no alojamento.
Através do Observatório da Cidadania, com suas ações de apoio e scalização das condições
de trabalho, muita coisa melhorou no tratamento dos policiais.
Hoje ainda não está bom, mas graças ao trabalho do Observatório da Cidadania melhorou
muito.
29º) Manutenção da Gratuidade no Transporte Coletivo de Salvador (2005)
Em 2005, a Câmara Municipal de Salvador elaborou uma Lei sobre o transporte coletivo, onde
os policiais iriam perder a gratuidade e teriam que receber o auxílio transporte do Governo do
Estado. Como nós sabemos que o governo é mau pagador, os policiais terminariam tendo que
pagar do próprio bolso.
Na condição de vereador de Salvador, o Capitão Tadeu pressionou o prefeito João Henrique e
os demais vereadores e aprovou uma Emenda na lei garantindo que enquanto o governo do
Estado não pagasse o auxílio transporte, os policiais da ativa e reserva, inclusive os servidores
civis, continuariam usando o SMART CARD gratuitamente. Até hoje está mantida a gratuidade!
Foi a 2ª Vitória da luta do Capitão Tadeu sobre gratuidade no transporte coletivo dos policiais.
30º) Fundação da Escola de Direito e Cidadania - CENAJUR - EDC (2005)
Convencido de que a educação jurídica era fundamental para o fortalecimento da cidadania e
crescimento pro ssional dos policiais e dos demais cidadãos, o Capitão Tadeu fundou a Escola
de Direito e Cidadania do CENAJUR (CENAJUR – EDC).
Com o CENAJUR-EDC, milhares de policiais, familiares de policiais e demais cidadãos
concluíram diversos cursos na área jurídica. Muitos passaram em concursos públicos para o
CFOPM, CFOAPM, curso para SGT, Guarda Municipal, etc.
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Mas o principal resultado obtido pelo CENAJUR-EDC não foi a aprovação de seus alunos em
concursos, mas sim, o crescimento como cidadãos, conhecedores de seus direitos e deveres.
Veja os importantes números do CENAJUR-EDC:
31º) Soldo Equivalente ao Salário Mínimo (2007)
Em 2006, o governador Paulo Souto colocou o soldo abaixo do salário mínimo, para dar
reajustes menores do que o concedido ao salário mínimo, que são sempre acima da in ação.
De 2006 a 2007 cobramos e apresentamos Indicação para que o soldo voltasse a ser igual ao
salário mínimo.
Através da luta de todos nós, do OBSERVATÓRIO DA CIDADANIA, das ASSOCIAÇÕES e,
principalmente dos protestos da tropa, ampli cados na Assembleia Legislativa pelas denúncias do
deputado Capitão Tadeu, o governador Jaques Wagner em 2007 equiparou o soldo ao salário
mínimo.
Em 2007, o Governador Wagner concedeu um reajuste aos soldados de 17,28% para equiparar
o soldo ao salário mínimo. Foi um bom aumento sobre o soldo e GAP, porém em 2009 e 2010 o
governo Wagner retirou parte da GAP e incorporou ao soldo para fugir do aumento do salário
mínimo, o que foi motivo de nossos protestos.
32º) Extensão do Auxílio Alimentação para a Tropa do Interior (2008)
Em 2008, após Indicação do Deputado Capitão Tadeu, Emenda ao orçamento do Estado,
denúncias, o governo Wagner estendeu o auxílio alimentação para os policiais do interior.
33º) Aumento de 40% sobre o valor do auxílio alimentação de todos os PMs, para
Equiparar ao Valor do Auxílio dos Servidores Civis (2008)
No Governo César Borges em 2001, foi concedido o auxílio alimentação para os policiais
militares da capital, após a pressão de todos nós. Mas o valor era 40% menor do que o pago aos
civis. Era uma discriminação!
Em 2008, após muita pressão de todos nós, o governo Wagner equiparou o valor do auxílio
alimentação dos PM’s aos civis, o que signi cou um aumento de 40%.
34º) Aumento de 28,57% sobre o Valor do Auxílio Alimentação, Após Equiparação dos
PMs aos Demais Servidores (2008)
Em 2008, na esteira das nossas lutas, conseguimos, ainda, além da equiparação do valor do
auxílio alimentação dos PMs com os servidores civis, um outro reajuste do auxílio alimentação, o
que signi cou mais um aumento de 28,57%, além dos 40% referentes à equiparação com os
servidores civis.
35º) Aumento de 30% para 50% na Grati cação para os PM’s R/R Convocados para Ativa
(2008)
Em 2008, o Deputado Capitão Tadeu foi o Relator do Projeto que virou Lei e aumentou essa
grati cação.
36º) Regulamentação do Abono Permanência (2008)
Em 2008 o governo suspendeu o abono permanência para os policiais militares alegando falta
de regulamentação.
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O abono permanência consiste na devolução do valor do FUNPREV ao PM que completar 30
anos de serviço e optar por continuar na ativa. O deputado Capitão Tadeu foi o relator do Projeto
de Lei que garantiu o Abono Permanência.
37º) Porte de Arma para os Policiais Militares Recém Formados (2008)
Em 2008, por solicitação dos Alunos a Soldado do Núcleo de Simões Filho ao Capitão Tadeu,
através do Observatório da Cidadania, foi intensi cada uma campanha para conceder o porte de
arma aos soldados recém formados.
Por solicitação do Capitão Tadeu, o CMT Geral, Cel Mascarenhas, autorizou o porte de arma
aos soldados recém formados, aceitando a argumentação do Capitão Tadeu de que, os marginais
não distinguiam soldado veterano de soldado novo e que isso era uma questão de segurança.
38º) Liberação da Idade para os Praças Ingressarem na Academia de Polícia Militar (2008)
Por proposta verbal do Capitão Tadeu, o CMT Geral, Cel Mascarenhas, aceitou e facilitou o
acesso dos praças à Academia de Polícia Militar sem limite de idade.
39º) Fundação do Clube da Solidariedade (2009)
O Observatório da Cidadania cresceu de importância, tomou dimensões maiores e até criou o
CLUBE DA SOLIDARIEDADE, que tem ajudado colegas.
Hoje, tanto o OBSERVATÓRIO DA CIDADANIA quanto o CLUBE DA SOLIDARIEDADE são
patrimônios sociais e culturais de cada cidadão, de cada pro ssional, de cada policial, pois
expandiu seus horizontes e seus ideais.
Algumas ações do Clube da Solidariedade:
‣ Internamento de policiais e familiares com di culdade de vaga em hospitais;
‣ Providência para a realização de exames médicos;
‣ Providência de medicamentos a companheiros doentes;
‣ Auxílio funeral para companheiros em di culdade;
‣ Providência de cestas básica para colegas em di culdade;
‣ Auxílio viagem para policiais doentes;
‣ Auxílio hospedagem para colegas em di culdade;
‣ Campanhas de arrecadação de recursos nanceiros para apoio a colegas e familiares em
di culdade;
‣ Advocacia preventiva.
40º) Manual de Sobrevivência Policial (2008)
Em função do grande número de policiais assassinados, o Capitão Tadeu elaborou o Manual de
Sobrevivência Policial com medidas de segurança para evitar essa grande violência contra os
policiais.
41º) Manutenção do “Posto Imediato” (2009)
Em 2009, o governo tentou acabar com o “Posto Imediato”, alegando que era inconstitucional e
que não existia nas outras categorias. Através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu, foi
mantido o “posto imediato”, bene ciando o ciais e praças. Apenas quem entrou na PMBA a partir
de 2009 é que perdeu o “salto” de 1º Sgt para 1º Ten, mas manteve o “posto imediato” de 1º Sgt
para 1º SubTen.
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42º) Manutenção dos 30 anos de Serviço (2009)
Em 2009, o governo tentou aumentar o tempo de serviço do PM de 30 para 35 anos, como é
com os servidores civis.
Através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu, foi mantido os 30 anos para efeito de
reserva remunerada.
43º) Manutenção dos 60 anos para a Compulsória na PM (2009)
Em 2009, o governo tentou aumentar a compulsória dos PMs de 60 para 70 anos, como é para
os demais servidores civis.
Através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu, foi mantida a compulsória na PM aos 60
anos.
44º) Pagamento da GAP III para os Aspirantes a O cial (2009)
De 1997 a 2008 os aspirantes não recebiam a GAP III.
Por sugestão do Major Sílvio, Presidente da “Força Invicta”, o deputado Capitão Tadeu elaborou
um ante projeto de lei para garantir a GAP III para os aspirantes. Ante projeto esse que em 2009
foi aproveitado pelo CMT Geral, Cel Mascarenhas, que apresentou ao governo que aprovou.
45º) Redução do Tempo de Permanência na ativa dos Coronéis e dos Ten Coronéis (2009)
Os coronéis permaneciam na ativa por 8 anos, enquanto o Ten Cel por 12 anos, o que
di cultava o plano de carreira dos o ciais.
Através de um Ante Projeto de lei, o deputado Capitão Tadeu apresentou a proposta de redução
do tempo de permanência na ativa para coronel e tenente coronel. Na proposta do Capitão
Tadeu, o Cel PM deveria permanecer 5 anos e o Ten Cel PM 10 anos.
O CMT Geral, Cel Mascarenhas, aceitou a proposta e levou ao governo, que aprovou a redução
da permanência para 6 anos o coronel e para 9 anos o Tenente Coronel, bene ciando todos os
o ciais.
46º) Garantia de que todo 1º SGT irá para a R/R com os proventos de 1º Ten PM, mesmo
que não sejam promovidos a Sub Ten (2009)
Em 2009, através de uma Emenda do deputado Capitão Tadeu, cou assegurado em lei que o
1º SGT que não for promovido a Sub Ten, terá direito aos proventos de 1º Ten PM na inatividade.
Esse direito vale para quem ingressou na PM até 06/01/2009. A Emenda foi do Capitão Tadeu,
mas a proposta foi do Sub Ten PM R/R Leal.
47º) Garantia de que todo soldado irá, por antiguidade, ao Curso Especial de Sargento,
Independentemente de ser Promovido a Cabo (2009)
Em 2009, através de uma Emenda do deputado Capitão Tadeu, cou assegurado em lei que
todo Soldado terá direito a ingressar por antiguidade no Curso Especial de Sargento,
independentemente de ser promovido a Cabo. Posteriormente o governo revogou essa lei,
obrigando que para ser 1º Sgt, o Sd PM tem que ser promovido primeiramente a Cb.
48°) Contagem do Tempo de Serviço nos Parlamentos para Efeito de Estabilidade
Econômica (Incorporação de grati cação aos proventos após 10 anos de percepção) (2009)
Os servidores públicos civis têm estabilidade econômica por 10 anos recebendo grati cação,
quanto investido do mandato de deputado estadual.
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Pela luta dos deputados estaduais Capitão Tadeu e Capitão Fábio, essa estabilidade econômica
foi estendida aos policiais militares que se tornarem parlamentares.
Pela nossa proposta, que consta no art. 104-A do Estatuto do Policial Militar, a estabilidade
econômica, vale para os cargos de vereador, deputado estadual e federal.
Posteriormente, a Constituição Estadual, no art. 39, reconheceu essa estabilidade econômica
apenas para deputados estaduais.
Essa divergência deve ser dirimida pela justiça.
49º) Fim do Interstício de 7 Anos do Cabo para 1º SGT (2010)
Os soldados não estavam sendo promovidos a Cabo porque não valia a pena esperar mais 7
anos para ser promovido a SGT.
Com o m desse interstício de 7 anos, os soldados puderam ser promovidos a Cabo sem
prejuízo da promoção menos demorada a SGT.
Foi uma Emenda do Capitão Tadeu ao Projeto de Lei nº 18.627/2010.
50º) Fim da Absurda “GAP Percentual”, que reduzia gradativamente a GAP dos PMs
Inativos, com Reajuste da GAP dos Inativados entre 27/12/2001 e Junho de 2010 (2010)
Desde 27/12/2001 que os praças e o ciais eram prejudicados com a redução da GAP quando
da passagem para a reserva remunerada. A cada reajuste da GAP para a ativa, reduzia-se o
percentual da GAP dos PM's R/R em relação à ativa.
Com o m da “GAP PERCENTUAL”, foram bene ciados:
‣ Todosos PM's da ativa, que têm agora a garantia de que quando forem para a reserva
remunerada não mais terão redução do valor da GAP.
‣ Todos os PM's que foram para a reserva remunerada, entre 27/12/2001 e 18/05/2010, tiveram
suas GAP's reajustadas e equiparadas às da ativa.
Foi uma grande vitória de todos, que lutaram no Movimento Polícia Legal. A Emenda foi do
Capitão Tadeu ao Projeto de Lei nº 18.627/2010, mas a proposta foi da Força Invicta.
51º) CET para os Praças Operacionais (2010)
A CET (Condições Especiais de Trabalho) era paga somente para os o ciais. Sempre cobramos
a CET para praças e todos os governos se recusaram a pagar a CET para os praças.
Em razão do Movimento Polícia Legal, o Governo cedeu e resolveu pagar a CET para praças.
Foi uma grande vitória porque quebrou um tabu contra os praças e permitirá o direito adquirido de
incorporar na inatividade quando recebido por 5 anos.
O percentual da CET para praças foi pequeno e não contemplou a todos, mas com a
continuidade da luta poderemos aumentar esse percentual e estender a todos os PM's.
52º) Grati cação Diferenciada para Motorista PM (2010)
Todos os governos se recusavam a admitir a necessidade de uma grati cação para motoristas
na PM, como forma de compensar os riscos inerentes à condução veicular.
Somente com a luta de todos nós no Movimento Polícia Legal – MPL o governo cedeu e em
fevereiro/2010 implantou uma grati cação diferenciada para os motoristas na PM, principalmente
porque o MPL se baseava na inexistência de obrigatoriedade dos motoristas dirigirem na PM.
A grati cação é pequena, mas é o primeiro passo, pois vamos lutar para aumentá-la.
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É importante registrar outra vantagem: quem receber essa grati cação (CET) por 5 anos
consecutivos, adquire o direito (direito adquirido) de incorporar aos proventos da inatividade.
53°) Ascensão do O cial QOAPM ao Posto de Major PM (2010)
Os o ciais do QOAPM e os praças que pretendiam ser o cial do QOAPM lutaram por cerca de
10 anos para que pudessem ser promovidos ao o cialato superior da PM e BM.
O CAP QOAPM UBIRACY e toda diretoria da Associações dos O ciais QOA lutaram por esse
ideal por uma década, mas essa luta só foi vitoriosa através do Movimento Polícia Legal.
Na verdade, a nossa proposta era bem melhor para a PMBA, já que previa o ingresso do
soldado PM com nível superior e ascensão na carreira, até o posto de Cel PM, para a área
administrativa da PM. Com isso, acabaríamos com o estigma do QOAPM e valorizaríamos o
crescimento do praça através dos estudos.
A promoção do CAP QOAPM ao posto de Major foi um “cala boca” para impedir a implantação
de um projeto mais avançado.
54º) Aumento do Soldo dos Cap, Maj, TenCel e Cel, com Repercussão nas demais
Grati cações, com a retirada de R$100,00 da GAP e Incorporação no Soldo (2010), o que
Signi cou um Ganho médio de 1,9% (2010)
Em razão do Movimento Polícia Legal, o Governo retirou R$ 100,00 da GAP dos Cap, Maj, Ten
Cel e Cel e incorporou ao soldo.
Essa medida resultou em aumentos nos soldos desses o ciais na ativa e reserva, signi cando
percentuais de aumentos iguais nas demais grati cações desses o ciais, inclusive dos inativos.
No geral, isso representou um reajuste médio de 1,9% de capitão a coronel, acima do reajuste
geral para todos.
Propomos aumentar esses valores e estender aos tenentes e praças. Infelizmente, o Governo
não aprovou. Na votação da nossa proposta de aumentar o soldo dos o ciais em R$ 400,00 e R$
200,00 o dos praças, retirando da GAP, o que resultaria em um aumento salarial signi cativo para
o ciais e praças.
O resultado foi de 24 votos a favor e 24 votos contrários. Perdemos um bom reajuste nos soldos
e demais grati cações que incidem sobre o soldo por apenas um voto, o de desempate do
Presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Marcelo Nilo.
55º) Aquisição de 3500 Coletes Balísticos para Proteção da Vida dos Policiais (2010)
Através do Movimento Polícia Legal, forçamos o Governo a comprar 3.500 coletes balísticos, o
que salvará vidas de muitos policiais. A luta por melhores salários deve ser paralela à luta pela
proteção da vida do policial, já que de nada adianta um bom salário para policial morto.
56°) Retorno Para a Ativa dos PM's Após Término de Mandato Parlamentar, para
Continuidade da Carreira (2010)
Um grande entrave ao fortalecimento político da PM era a reserva compulsória com
vencimentos proporcionais quando da eleição.
Agora, através da luta dos deputados Capitão Tadeu e Capitão Fábio, o PM, após o mandato
eletivo, poderá voltar ao serviço ativo e continuar a carreira militar estadual, sem prejuízo algum.
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Sem esse prejuízo, poderemos nalmente ter parlamentares em todos os municípios da Bahia
e, com isso, fortalecer a nossa luta. Em todos os Estados do Brasil, isso só ocorre na PM/BA e
CBM/BA.
57°) Contagem do Tempo de Serviço Durante o Exercício de Mandato Eletivo para Efeito
de Revisão dos Vencimentos (2010)
Todo PM eleito ia para reserva com os vencimentos proporcionais ao tempo de serviço. Após o
mandato, passava di culdades de sobrevivência com os vencimentos reduzidos.
Agora, o tempo de serviço nos parlamentos municipal, estadual e federal contará para revisão
dos vencimentos dos PM's.
Foi uma luta dos deputados estaduais Capitão Tadeu e Capitão Fábio.
58°) Garantia de Percepção da GAP Integral dos PM's Reformados por Ferimentos em
Serviço, com Menos de 5 anos de Serviço (2010)
Pelo Projeto de Lei n° 18.627/10, o Governo pretendia incorporar a GAP aos PM's na
inatividade apenas aos PM's que tivessem recebido a mesma por 5 anos consecutivos ou 10
intercalados, deixando de fora os PM's reformados com menos de 5 anos de serviços feridos no
trabalho.
Por proposta do Capitão Tadeu, o Governo alterou o projeto e incorporou também essa garantia
aos PM's com menos de 5 anos e reformados em razão de ferimentos em serviço.
59º) Isenção das Taxas do DETRAN para Renovação e Mudança de Categoria de CNH para
os Condutores da PM (2010)
Através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu, ao Projeto de Lei 18.627/2010, os
motoristas e motociclistas da PM caram isentos do pagamento do laudo para renovação da CNH
no DETRAN.
Foram bene ciados cerca de 6.000 condutores PM’s.
60º) Licença Maternidade de 6 meses para as PFem’s (2010)
Em 2010, através de uma Emenda ao Projeto de Lei 18.627/2010, de autoria do Deputado
CAPITÃO TADEU, a licença maternidade, das policiais militares femininas, foi ampliada de 04
para 06 meses, o que traz enormes benefícios para os bebês das nossas policiais.
Através deste benefício, todas as servidoras públicas civis foram bene ciadas, em seguida.
61º) Pagamento da GAP aos PM’s Presos Até que Sejam Julgados em Última Instância
(2010)
Até 2010, o PM preso perdia a GAP e cava só com o soldo, o que trazia prejuízos à família dos
PM’s presos.
Em 2010, através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu ao Projeto de Lei 18.627/2010,
foi aprovado o pagamento da GAP aos PM’s presos até que sejam julgados em última instância. A
ideia foi dada ao Capitão Tadeu pela Força Invicta.
62º) Aumento da Bolsa de Estudos dos Cadetes, com Diferenciação por Ano de Estudo
(2010)
Até 2010, os cadetes da PM, independente do ano, recebiam 30% dos vencimentos de um 1º
Ten PM.
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Em 2010, através de uma Emenda do Deputado Capitão Tadeu ao Projeto de Lei 18.627/2010,
os cadetes do 2º ano passaram a receber 35% e os do 3º ano 40%. O projeto foi do Capitão
Tadeu, mas a sugestão foi do então Al Of, hoje 1ºTen PM Thiago Seida.
63º) Equivalência da Cédula de Identidade Funcional da Polícia Militar ao Documento
Comprobatório do Porte de Arma (2010)
Um desejo antigo dos PM’s era ter o porte de arma na cédula de identidade funcional, já que
lhes eram negados o porte de arma formal.
Em 2010, o Deputado Capitão Tadeu apresentou uma Emenda ao Projeto de Lei 18.627/2010
estabelecendo que a cédula de identidade funcional da PM é, para todos os efeitos legais,
documento comprobatório do porte de arma. A Emenda foi aprovada e hoje é lei.
64º) Aumento de 28 Vagas para Capitão QOAPM (2010)
A estagnação dos 1º Ten QOAPM sempre foi um problema sério.
Através da luta de todos nós, no Movimento Polícia Legal, do Capitão Ubiracy, do Cel PM
Mascarenhas, na época, Comandante Geral da PMBA e do Deputado Capitão Tadeu, foi possível
essa vitória de aumentar 28 vagas de capitão QOAPM para desafogar as promoções QOAPM.
65º) Informação
Alguém já disse que informação é poder. E é verdade! A informação liberta as pessoas das
correntes da ignorância.
A informação “abre portas” e, através disso, a acesso a novas conquistas, pois ninguém obtém
conquistas sem informação.
Com base nessa verdade, é que organizamos um modelo de comunicação para manter a todos
informados de tudo, que é composto de:
‣ Informativos eletrônicos;
Até Agosto de 2013, foram 340 informativos eletrônicos, o que propicia um enorme benefício
para os policiais, com informações úteis.
‣ Visitas as Unidades;
Através de visitas, no corpo a corpo, conseguimos manter os policiais informados.
‣ Livros distribuídos gratuitamente;
‣ Respostas às Consultas;
Através de emails e telefonemas, milhares de policiais recebem informações esclarecedoras
acerca de suas dúvidas.
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‣ Pan etos;
Os pan etos são utilizados como meio de informação aos policiais em complementação aos
Informativos Eletrônicos.
Exemplar Quantidade
1ª Edição do Estatuto do Policial Militar (2002) 40.000
Manual Gratuidade do Transporte Coletivo (2005) 40.000
Manual Lei da GAP Comentada (2006) 40.000
Manual Sistema Remuneratório da Polícia Militar (2007) 40.000
Estudos Propositivos Sobre as Necessidades dos PM’s PC’s. (2007) 40.000
2ª Edição do Estatuto do Policial Militar (2008) 40.000
Manual de Sobrevivência Policial (2008) 40.000
A Questão do Auxílio Alimentação dos PM’s (2008) 40.000
Manual Operação Policial Vivo (2009) 40.000
Direitos Constitucionais do Cidadão (2009) 50.000
Manual Polícia Legal (2010) 40.000
Embriaguez no Trânsito - Aspectos Jurídicos e Sociais (2010) 22.000
Plano de Ação do Observatório da Cidadania (2010) 40.000
3ª Edição do Estatuto do Policial Militar (2010) 40.000
Normas Constitucionais Aplicáveis ao Policial Militar (2013) 40.000
Manual da Escala de Serviço (2013) 40.000
‣ Reuniões;
Centenas de reuniões foram realizadas na capital e no interior, para o debate de diversos temas
de interesse dos policiais.
‣ Torpedos;
Através das mensagens de texto pelo celular, o Capitão Tadeu mantém a tropa informada e
atualizada.
66º) Aumento da Quantidade de Consultas Médicas pelo PLANSERV
Através do Projeto de Lei nº 19.394/2011, o governo tentou estabelecer restrições e limitações
ao uso do Planserv.
Através de uma Emenda, o Deputado Capitão Tadeu aprovou o aumento de seis para doze
consultas ao ano.
É pouco, mas houve uma melhoria.
67º) Aumento da Quantidade de Exames Laboratoriais pelo PLANSERV (2012)
O governo tentou limitar, no PLANSERV, em 10 exames laboratoriais por ano, através do projeto
de Lei nº 19.394/2011. Após muita pressão e negociação de deputados, associações e sindicatos,
com a participação do Deputado Capitão Tadeu, foi aumentado para 30 exames laboratoriais ao
ano.
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68º) Aumento da Quantidade de Consultas Pediátrica pelo PLANSERV (2012)
O governo tentou limitar para 12 consultas pediátrica por ano, através do projeto de Lei nº
19.394/2011. Após pressão e negociação de deputados, associações e sindicatos, com a
participação do Deputado Capitão Tadeu, conseguimos aumentar para 24 consultas, além das 12
consultas presentes no projeto original.
69º) Liberação do Tratamento de doenças Crônicas pelo PLANSERV (2012)
Através da pressão e negociação de vários deputados, associações e sindicatos, com a
participação do Deputado Capitão Tadeu, conseguimos liberar a quantidade de atendimentos em
casos de doenças crônicas, que seria limitado pelo projeto de Lei nº 19.394/2011.
70º) Criação da UPPOL - União Política dos Pro ssionais de Segurança Pública (2012)
Em 2013, visando a união e fortalecimento da classe dos pro ssionais da segurança pública, o
Deputado Capitão Tadeu criou a UPPOL - União Política dos Pro ssionais de Segurança Pública,
com cerca de 52 vereadores. Esse crescimento do nº de vereadores PM só foi possível graças ao
Capitão Tadeu e Capitão Fábio, que permitiu o PM ex-parlamentar retornar ao serviço ativo, sem
prejuízo dos vencimentos e da grati cação por tempo de serviço.
71º) Pagamento da GAP IV e V (2012)
Em agosto de 1997, diante da possibilidade de início de greve da PMBA, liderada pelo então
vereador Capitão Tadeu, no Palace Hotel na Rua Chile, o Governador Paulo Souto à época,
editou a Lei da GAP, prevendo as GAP’s I, II, III, IV e V, mas enganou a tropa e só pagou a GAP
II. Contudo, ao criar a lei, sob nossa pressão, abriu o caminho para o pagamento futuro.
Com a greve da PM de 2001, com as lideranças decisivas do Deputado Estadual Capitão
Tadeu, do Sgt Isidório (líder mentor), Ten Everton, Sd Pinto, Sgt Donavan, Sd Andrea, Sd Freitas,
Sd Amparo, Sgt Joel, Sd Jesus, Sgt Dias, Sd Prisco, Cap Germano, dentre muitos outros, o
Governador Cesar Borges pagou a GAP III. Acordou que pagaria a GAP IV e V, mas não cumpriu.
Em 2012, sob a liderança do Sd Prisco e dos diretores da ASPRA, mentores e líderes da
paralisação da PM, com o apoio fundamental do Capitão Tadeu, que segurou a tropa do Exército
e evitou um massacre, garantindo, fortalecendo e fazendo crescer a paralisação reinvidicatória, o
Governador Wagner resolveu pagar a GAP IV e V.
Obs.: em 2002, no 8º BPM, em São Joaquim, Salvador, em uma tentativa de greve da PM, o
Capitão Tadeu evitou a morte do Sgt Dias e do Sd Prisco, cando à frente da tropa do
Governador Cesar Borges, que sufocou o movimento à bala (Veja a documentação, que
comprova esse episódio, o cializada no Diário O cial de 09/01/2002, onde está registrado o
episódio no 8º BPM/São Joaquim no item 22 deste trabalho).
Em 2012, dez anos depois, mais uma vez, o Capitão Tadeu evitou um massacre em movimento
reivindicatório, na Assembleia Legislativa, cando entre a tropa do Exército e os PM’s
manifestantes.
72º) Elaboração do Manual da Escala de Serviço (2013)
Junto com o Observatório da Cidadania e do Cenajur, o Capitão Tadeu elaborou o Manual da
Escala de Serviço para garantir uma escala de serviço mais justa, humana e dentro da lei.
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73º) Retorno do Cartão do Transporte Coletivo em Salvador (2013)
Com a suspensão do SALVADOR CARD para os PM’s, BM’s e servidores civis em 2013, o
Deputado estadual Capitão Tadeu articulou com o Governo do Estado dois Mandados de
Segurança para garantir o retorno desse benefício para os mesmos.
Não foi possível para os inativos, porque a lei só garante o transporte para a ativa.
74º) Aprovação da LOB (2015)
Através da luta do Capitão Tadeu e da maioria das Associações de Policiais e Bombeiros
Militares, da capital e do interior, conseguimos a aprovação da Lei de Organização Básica da
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
Com a LOB aprovada, milhares de praças e o ciais da PM e do BM foram e estão sendo
promovidos na escala hierárquica de suas corporações.
75º) Rede Informe-se (2015)
Grupos de WhatsApp criados e administrados pelo Capitão Tadeu voltado para a difusão de
informações importantes entre os policiais.
76º) Manual da Escala de Serviço 2a edição (2016)
Junto com o OBCI e o CENAJUR, o Capitão Tadeu elaborou a segunda edição do Manual da
Escala de Serviço. Através desse manual, a tropa pode tomar conhecimento da legalidade de sua
carga horária de trabalho e cobrar a restauração da legalidade.
77º) Projeto Policial/Bombeiro Legal (2016)
Desenvolvido pelo capitão Tadeu com o objetivo de mostrar à sociedade o valoroso serviço
prestado pelos PM/BM. Além de levar informações jurídicas aos militares estaduais.
78º) Duplo Vínculo (2016)
Capitão Tadeu participou, juntamente, com diversas lideranças e associações de policiais e
bombeiros militares, do processo de convencimento para a aprovação da Emenda Constitucional
23, que autorizou o duplo vínculo dos PM/BM.
79º) Serviço de Informação e Consultoria Pro ssional. De 1997 a 2020.
Atualmente através de Palestras Virtuais Toda Segunda Feira.
▪︎ Whatsapp, permanentemente.
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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988, disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm, acessado em 30 de julho de 2020.
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