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1.1 – Minério de ferro O aço é, basicamente, uma liga de ferro e carbono. Suas
principais aplicações são na construção civil, indústria automobilística
O ferro é um dos elementos mais abundantes da crosta terrestre, e produção de eletrodomésticos.
onde entra na proporção de 4,2%. Entre todos os metais o ferro é o A produção de aço abrange três fases: redução do minério de
mais produzido e o que está mais presente em nossa vida. Inúmeros ferro, refino e laminação. A redução é feita nos altos-fornos cuja carga
minerais têm ferro como componente essencial, mas somente os consiste basicamente de minério ferro (granulados ou aglomerados),
óxidos apresentam grandes concentrações. Os principais minerais que calcário e coque (ou carvão vegetal). A redução consiste na retirada
contêm ferro são: hematita (Fe2O3), magnetita (Fe3O4), goethita do oxigênio dos óxidos de ferro e fusão da carga, produzindo o ferro
(FeO/OH) e siderita (FeCO3). As formações ferríferas compostas de gusa (liga de ferro e carbono contendo ainda silício, manganês,
hematita e sílica, denominadas itabiritos, se constituem nos maiores fósforo e enxofre). Na fase de refino o ferro gusa é transferido para
depósitos de ferro. as aciarias para ser transformado em aço, mediante a queima de
Cerca de 99,0% do minério de ferro produzido são utilizados na impurezas e adições. O refino do aço é feito em fornos a oxigênio
fabricação de aço e ferro fundido. Outras aplicações são as indústrias ou elétricos, onde o ferro gusa (líquido ou sólido) ou sucata de ferro
de ferro-ligas e cimento. são transformados em aço líquido. O aço líquido é solidificado em
A produção de minério de ferro no Brasil se desenvolve em minas equipamentos de lingotamento, para produzir semi-acabados, lingotes
a céu aberto. A lavra é em bancadas com desmonte por explosivos, e blocos. A terceira fase da produção de aço é a laminação, onde o
escavadeiras, carregamento em pás carregadeiras, transporte em os semi-acabados, lingotes e blocos são deformados mecanicamente e
caminhões fora-de-estrada. O beneficiamento consiste de britagem, transformados numa grande variedade de produtos siderúrgicos como
peneiramento, lavagem, classificação, concentração e pelotização. chapas grossas e finas, bobinas, vergalhões, arames, perfis, etc. 99
As usinas de aço, de acordo com o seu processo produtivo, 2. RESERVAS
classificam-se em integradas – que operam as três fases básicas:
redução, refino e laminação; semi-integradas – que produzem o aço O art. 26 do Regulamento do Código de Mineração (Decreto nº
a partir do ferro esponja ou sucata metálica adquiridas de terceiras 62.934/1968) classifica as reservas minerais em medidas, indicadas
e não integradas – que operam apenas uma das fases de redução e inferidas. Os recursos brasileiros de minério de ferro (soma das
(produtores de ferro gusa) ou laminação (relaminadores, geralmente reservas medidas, indicadas e inferidas) reconhecidos oficialmente
de placas e tarugos adquiridos de integradas ou semi-integradas e os pelo Departamento Nacional de Produção Mineral-DNPM são da ordem
que laminam material sucatado). de 73,7 bilhões de toneladas.
Tabela 1
RESERVAS BRASILEIRAS DE MINÉRIO DE FERRO
Unidade: tonelada – Ano-base: 2007
(Por UF-Unidade da Federação)
MEDIDA
INDICADA INFERIDA TOTAL
UF Teor
Minério Contido (t de Fé) Minério Minério Minério
(% de Fé)
AL 209.005 54,95 114.848 209.205
AM 11.856.115 65,92 7.815.551 60.077.694 1.889.559 73.823.368
BA 234.600 56,00 131.376 1.812.058 2.046.658
CE 7.948.043 35,69 2.836.657 17.729.278 25.677.321
DF 1.189.610 50,00 594.805 2.000 2.000 1.193.610
GO 4.269.208 50,00 2.134.604 30.902.263.956 30.906.533.164
MG 10.775.189.338 51,53 5.552.455.066 8.584.715.973 1.645.581.838 21.005.487.149
MS 3.142.749.710 55,09 1.731.340.815 1.329.598.857 4.472.348.567
PA 3.231.140.438 67,37 2.176.819.313 1.385.737.000 12.175.427.000 16.792.304.438
PE 3.860.367 60,62 2.340154 5.082.437 8.178.648 17.121.452
RN 1.086.925 57,91 629.438 1.086.925
SP 203.495.171 31,91 64.935.309 141.082.437 18.198.381 362.775.914
TOTAL 17.383.228.530 54,89 9.542.147.937 11.525.837.659 44.751.541.382 73.660.607.571
100 Fonte: DNPM/DIDEM
Considerando-se as reservas medidas e indicadas o Brasil detem Podemos concluir que, mesmo com o aumento de produção
cerca de 28,9 bilhões de toneladas de minério, assim distribuídas: projetado para os próximos anos, o Brasil tem uma posição bastante
Minas Gerais – 67,0%, Pará – 16,0%, Mato Grosso do Sul – 15,5% e confortável em relação a seus recursos de minério de ferro.
outros estados (Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Pernambuco,
Rio Grande do Norte e São Paulo) – 1,5%. As reservas brasileiras
representam 7,2% das reservas mundiais, o que coloca o Brasil em
quinto lugar entre os países detentores de maiores quantidades de
3. PRODUÇÃO
minério. Os altos teores de ferro nos minérios brasileiros levam o país
3.1 – Minério de ferro
a ocupar um lugar de destaque no cenário mundial, em termos de
ferro contido no minério.
As principais empresas produtoras de minério de ferro no
Brasil são: VALE, Minerações Brasileiras Reunidas S/A-MBR, Samarco
Tabela 2
RESERVAS BRASILEIRAS DE MINÉRIO DE FERRO Mineração S/A e Companhia Siderúrgica Nacional-CSN.
(MEDIDAS + INDICADAS) Com a incorporação da S/A Mineração da Trindade-SAMITRI,
Unidade: tonelada – Ano-base: 2007 Ferteco Mineração S/A, Mineração Socoimex Ltda. e a participação
acionária na Samarco Mineração S/A (50,0%) e na Minerações
UNIDADE DA FEDERAÇÃO RESERVAS (%) Brasileiras Reunidas S/A (100,0% do Grupo CAEMI) a VALE passou a
Alagoas 209.005 0,001 ser a maior produtora de minério de ferro em nível mundial.
A VALE (composição acionária: VALESPAR – 34,10%, ADRS –
Amazonas 71.933.809 0,249
33,80%, BNDESPAR – 4,80%, Outros – 27,3%) lavra minério de ferro
Bahia 2.046.658 0,007 nos estados de Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul.
Ceará 25.677.321 0,089 Em Minas Gerais a VALE opera as minas Cauê e Conceição
Distrito Federal 1.191.610 0,004 (município de Itabira), Fábrica (Ouro Preto/Congonhas/Belo Vale),
Goiás 4.269.208 0,015 Fazendão (Catas Altas), Gongo Soco (Barão de Cocais), Timbopeba
(Ouro Preto), Água Limpa (Santa Bárbara/Rio Piracicaba), Alegria
Minas Gerais 19.359.905.311 66,968
(Mariana), Brucutu (São Gonçalo do Rio Abaixo), Córrego do Feijão
Mato Grosso do Sul 4.472.348.567 15,470 (Brumadinho) e Fábrica Nova (Mariana). A capacidade instalada de
Pará 4.616.877.438 15,97 produção nessas minas é da ordem de 181,1Mt-milhões de toneladas./
Pernambuco 8.942.804 0,031 ano (ROM) e as usinas de beneficiamento nelas instaladas têm uma
Rio Grande do Norte 1.086.925 0,004
capacidade instalada de 140,6 Mt/ano.
São Paulo 344.577.533 1,192
TOTAL 28.909.066.189 100,000
Fonte: DNPM/DIDEM
101
Tabela 3
CAPACIDADE INSTALADA DE PRODUÇÃO NAS MINAS/USINAS DA CVRD – Minas Gerais
Dados em toneladas/ano
No Pará a VALE opera a mina de Ferro de Carajás (município de – 22,0Mt/ano) e Nova Lima ( ITM-Mutuca – 8,5Mt/ano, ITM-Vargem
Parauapebas), com capacidade instalada de produção de 114,0 Mt/ano Grande – 27,5Mt/Ano e ITM Abóbora – 6,5Mt/ano). A capacidade total
(ROM) e 100,0 Mt/ano (minério beneficiado). instalada de produção das usinas da MBR é de cerca de 69,0MT/Ano.
No Mato Grosso do Sul a VALE (através da Mineração Urucum Em 2008 a VALE arrendou os direitos minerários da MBR e passou a ser
S/A) opera a mina Morro do Urucum (município de Corumbá), com responsável pela operação de suas minas e usinas.
capacidade instalada de 2,2 Mt/ano (ROM) e 2,1Mt/ano (minério A Samarco Mineração S/A (VALE – 50,0%, BHP Bilinton do
beneficiado). Brasil – 50,0%) lavra minério de ferro na Mina de Alegria (Mariana/
A Minerações Brasileiras Reunidas S/A-MBR lavra minério de Ouro Preto/MG), com capacidade instalada de 26,0Mt/ano(ROM). O
ferro no estado de Minas Gerais nos municípios de Brumadinho (Mina minério é beneficiado na Usina do Germano (Mariana/MG) (capacidade:
da Jangada – capacidade instalada de produção de 6,5Mt/ano-ROM), 15,5 Mt/ano).
Itabirito (Mina do Pico – 22,0Mt/ano), Nova Lima (Minas: Capão Xavier – A Companhia Siderúrgica Nacional-CSN (Vicunha Siderurgia –
17,5Mt/ano e Tamanduá – 31,0Mt/ano). A capacidade total de produção 42,74%, ADR – 18.07%, BNDESPAR – 6,28, Outros – 32,91%) lavra e
dessas minas é de 65,8 Mt/ano. O minério é beneficiado nos municípios beneficia minério de ferro em Congonhas/MG, na Mina Casa de Pedra,
de Brumadinho (Instalação de Tratamento de Minérios-ITM-Jangada– que tem capacidade instalada de produção de 21,0Mt/ano (ROM) e de
102 capacidade instalada de produção de 4,5Mt/ano, Itabirito (ITM-Pico 20,0Mt/ano(minério beneficiado).
Tabela 4
MINÉRIO DE FERRO – PRODUÇÃO BENEFICIADA – 2008
Unidade: t
Tabela 6
Siderúrgica Norte Brasil S/A-SINOBRAS. O parque siderúrgico brasileiro PRODUÇÃO BRASILEIRA DE AÇO BRUTO – 2008
é relativamente novo e passa por um processo de modernização
tecnológica. As empresas têm capacidade de disponibilizar ao mercado EMPRESA PRODUÇÃO (1.000t) 2008/2007 ( % )
qualquer tipo de produto siderúrgico, desde que sua produção se GRUPO USIMINAS 8.020,6 -7,5
justifique economicamente. Cerca de 75,0% da produção brasileira GRUPO GERDAU 8.694,6 19,6
de aço são provenientes de usinas integradas (a partir de minério de CSN 4.987,6 -21,1
ferro) e 25,0% de usinas semi-integradas, através da reciclagem de
ARCELOR/MITAL TUBARÃO 6.167,1 8,3
aproximadamente 8,0Mt/ano de sucata.
ARCELORMITAL AÇOS LONGOS 3.504,8 -6,3
A produção brasileira de aço bruto em 2008 atingiu 33.700,0mt
(mil toneladas), o que representa uma diminuição de 3,1% em relação VILARES METALS 134,8 -0,1
a 2007. O Brasil foi o nono maior produtor mundial e o primeiro da ARCELORMITAL INOX BRASIL 775,1 -2,7
América Latina. O consumo de aço no Brasil está assim distribuído: V & M DO BRASIL 674,0 -1,7
construção civil – 33,4%, setor automotivo – 25,5%, bens de capital VOTORANTIM SIDERURGIA 707,7 -
– 20,9%, utilidades domésticas e comerciais – 5,9%, embalagens – SINOBRAS 33,7 -
3,6% e outros – 10,7%.
TOTAL 33.700,0 -3,1
4. EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO
As tabelas seguintes mostram a evolução da produção de minério, pelotas, gusa e aço no período 1996/2008, destacando que em 2000 a
produção brasileira de minério de ferro passou do patamar de 100,0 Mt/ano para 200,0Mt/ano e a partir de 2006 atingiu o nível de 300,0Mt/ano.
Tabela 7
Evolução da Produção de Minério de Ferro por Tipo de Produto – 1996/2008
Unidade: 1.000t
Tabela 9
ANO CONSUMO EFETIVO DE MINÉRIO DE FERRO (1.000 t )
1996 70.000
5. CONSUMO 1997
1998
71.472
77.100
1999 79.606
O consumo efetivo interno de minério de ferro está concentrado na 2000 91.732
produção de ferro gusa (usinas integradas e produtores independentes) 2001 86.384
e na produção de pelotas. Esse consumo é determinado com base nos 2002 92.353
índices fornecidos pelas empresas produtoras de ferro gusa e pelotas 2003 103.404
(1,68t de minério/t de gusa e 1,08t de minério/t de pelotas). Os 2004 112.470
dados de consumo efetivo de minério de ferro no período 1996/2008 2005 113.147
estão relacionados na tabela abaixo 2006 109.082
O consumo aparente (Produção + Importação – Exportação) 2007 119.100
de minério, pelotas, ferro gusa e aço tiveram valores crescentes em, 2008 118.493
praticamente,todos os anos do período 1996/2008. Fonte: DNPM/DIDEM 107
Tabela 10
EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS DE FERRO – 1996/2008
Unidade: 1.000t
Tabela 11
COMÉRCIO EXTERIOR DE MINÉRIO DE FERRO – 1996/2008
109
Tabela 12
COMÉRCIO EXTERIOR DE PELOTAS – 1996/2008
110
Tabela 13
COMÉRCIO EXTERIOR DE FERRO-GUSA – 1996/2008
111
Tabela 14
COMÉRCIO EXTERIOR DE AÇO – 1996/2008
112
7. PREÇOS transoceânico e condições de mercado na época da transação. Bônus
e penalidades são aplicados se os teores de ferro no minério estiverem
fora do padrão contratado. As vendas através de contratos podem,
Os preços de minério de ferro são determinados em negociações
também, determinar variação nas quantidades (em torno de 10,0%),
anuais entre os compradores (usinas siderúrgicas) e vendedores
quando da negociação do preço de cada ano
(empresas de mineração). Normalmente os contratos dos compradores
Os preços de minério de ferro se mantiveram estáveis no período
europeus são negociados em novembro de cada ano e os do compradores 1996/2003. A partir de 2003 a VALE vem conseguindo aumentos
do mercado asiático nos primeiros meses do ano. expressivos nos seus contratos de exportação. Os aumentos médios
O preço é fixado para um determinado teor de ferro (base acumulados no período são da ordem de 143,87% (granulados),
65,0%Fé) por unidade metálica (1%) em centavos de dólar (US$ cents) 132,31% (finos) e 120,04% (pelotas). Em fevereiro de 2008 foi
em base seca e em função do grau de beneficiamento a que o minério anunciado um aumento de 65,0% no preço do minério fino do Sistema
foi submetido. As variáveis que mais influenciam na formação do preço Sul da VALE (preço FOB – Porto de Tubarão) e de 71,0% no preço do
são: o custo de lavra, tratamento e concentração e os de transporte. minério fino de Carajás nos contratos com as siderúrgicas Nippon Steel
Outros fatores como tipo de transação, status do comprador, transporte (Japão) e POSCO (República da Coréia).
Tabela 15
EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DE MINÉRIO DE FERRO – 1996/2007
US$/t-FOB
Tabela 16 Tabela 17
BALANÇO PRODUÇÃO CONSUMO – MINÉRIO DE FERRO BALANÇO PRODUÇÃO CONSUMO – PELOTAS
Unidade: 1.000t Unidade: 1.000t
ANO PRODUÇÃO (A) CONSUMO ( B ) SALDO (A – B) ANO PRODUÇÃO (A) CONSUMO (B) SALDO (A – B)
1996 174.192 73.365 100.827 1996 29.900 1.737 27.163
1997 184.974 79.622 105.319 1997 31.200 2.427 28.773
1998 199.262 82.436 116.826 1998 33.000 (302) 33.302
1999 194,.05 88.379 106.126 1999 35.800 2.125 336.675
2000 208.000 91.770 116.230 2000 42.000 1.737 40.263
2001 201.438 87.464 113.974 2001 37.300 4.090 33.210
2002 214.560 82.730 131.830 2002 39.303 4.466 34.837
2003 234.478 97.569 136.909 2003 45.273 7.355 37.918
2004 262,029 104.544 157.485 2004 51.222 3.103 48.119
2005 281.420 104.505 176.915 2005 52.057 4.852 47.205
2006 317.800 120.925 196.875 2006 50.512 4.861 45.651
2007 355.173 135.277 219.896 2007 54.039 3.978 50.061
2008 351.246 119.554 231.692 2008 55.272 5.282 49,990
Fonte: DNPM/DIDEM Fonte: DNPM/DIDEM
114
Tabela 18 Tabela 19
BALANÇO PRODUÇÃO CONSUMO – FERRO GUSA BALANÇO PRODUÇÃO CONSUMO – AÇO
Unidade: 1.000t Unidade: 1.000t
ANO PRODUÇÃO (A) CONSUMO ( B ) SALDO (A – B) ANO PRODUÇÃO (A) CONSUMO ( B ) SALDO (A – B)
1996 23.978 21.440 2.538 1996 25.237 15.357 9.880
1997 25.013 22.450 2.563 1997 26.153 17.784 8.969
1998 25.211 21.889 3.222 1998 25.760 17.903 7.852
1999 24.550 21.522 3.028 1999 24.996 15.611 9.385
2000 27.810 20.007 6.803 2000 27.751 19.071 8.680
2001 27.441 23.376 4.065 2001 26.718 18.178 7.940
2002 29.667 25.266 4.401 2002 29..604 18.674 10.930
2003 32.036 28.068 3.968 2003 31.150 18.715 2.435
2004 34.579 28.390 6.189 2004 32.918 21.485 11.433
2005 34.003 26.207 7.796 2005 31.631 20.208 11.363
2006 32.452 26.201 6.251 2006 30.900 20.249 10.651
2007 35.571 29.617 5.954 2007 33.782 25.067 8.715
2008 33.396 27.176 6.220 2008 33.700 27.176 6.524
Fonte: DNPM/DIDEM Fonte: DNPM/DIDEM