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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – IFPR

ISADORA APARECIDA LEAL

FICHAMENTO POR CITAÇÃO


LIVRO DO CONTRATO SOCIAL JEAN-JACQUES ROUSSEAU

Trabalho acadêmico apresentado do 1° período do Curso de


Direito do Instituto Federal do Paraná – IFPR – Campus Palmas.

Professora Dra.: Gislaine de Paula

PALMAS – PR

2022
FICHAMENTO POR CITAÇÃO

REFERÊNCIA: JEAN-JACQUES Rousseau. (Tradução de Rolando Roque da Silva.) Ediçao


eletronica: Ed Ridendo Castigat Mores (www.jahr.org)

“(...) a ordem social é um direito sagrado que serve de alicerce a todos os outros. Esse direito,
todavia, não vem da Natureza; está, pois, fundamentado sobre convenções. M. Mas a ordem
social é um direito sagrado que serve de alicerce a todos os outros. Esse direito, todavia, não
vem da Natureza; está, pois, fundamentado sobre convenções.” (p.5)
“A força constituiu os primeiros escravos, a covardia os perpetuou” (p.6)
“Se é preciso obedecer pela força, não é necessário obedecer por dever, e se não mais se é
forçado a obedecer, não se é a isso mais obrigado. Vê-se, pois, que a palavra direito nada
acrescenta à força; não significa aqui coisa nenhuma.” (p.6)
“Dizer que um homem se dá gratuitamente é dizer coisa absurda e inconcebível; um tal ato é
ilegítimo e nulo, pelo simples fato de não se achar de posse de seu juízo quem isto comete.” (p.7)
“Renunciar à própria liberdade é o mesmo que renunciar à qualidade de homem, aos direitos da
Humanidade, inclusive aos seus deveres.” (p.7)
“Grotius e outros extraem da guerra uma outra origem do pretenso direito de escravatura.
Segundo eles, tendo o vencedor o direito de matar o vencido, pode este resgatar a vida às
expensas de sua liberdade, convenção tanto mais legítima porque beneficia os dois.” (p.7)
“Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja de toda a força comum a pessoa e os
bens de cada associado, e pela qual, cada um, unindo-se a todos, não obedeça portanto senão a
si mesmo, e permaneça tão livre como anteriormente.” (p.9)
“As cláusulas deste contrato são de tal modo determinadas pela natureza do ato, que a menor
modificação as tornaria vãs e de nenhum efeito; de sorte que, conquanto jamais tenham sido
formalmente enunciadas, são as mesmas em todas as partes, em todas as partes tacitamente
admitidas e reconhecidas” (p.10)
“A alienação total de cada associado, com todos os seus direitos, em favor de toda a
comunidade; porque, primeiramente, cada qual se entregando por completo e sendo a condição
igual para todos, a ninguém interessa torná-la onerosa para os outros.” (P.10)
“Cada um de nós põe em comum sua pessoa e toda a sua autoridade, sob o supremo comando
da vontade geral, e recebemos em conjunto cada membro como parte indivisível do todo.” (p.10)
“A pessoa pública, formada assim pela união de todas as outras, tomava outrora o nome de
cidade (3), e toma hoje o de república ou corpo político, o qual é chamado por seus membros:
Estado, quando é passivo; soberano, quando é ativo; autoridade, quando comparado a seus
semelhantes.” (P.10)
“A fim de que não constitua, pois, um formulário inútil, o pacto social contém tacitamente esta
obrigação, a única a poder dar forças às outra.” (P.11)
“A passagem do estado natural ao estado civil produziu no homem uma mudança considerável,
substituindo em sua conduta a justiça ao instinto, e imprimindo às suas ações a moralidade que
anteriormente lhes faltava.” (P.11,12)
“O que o homem perde pelo contrato social é a liberdade natural e um direito ilimitado a tudo que
o tenta e pode alcançar; o que ganha é a liberdade civil e a propriedade de tudo o que possui.”
(P.12)
“Todo homem tem naturalmente direito a tudo que lhe é necessário; mas o ato positivo que o faz
proprietário de algum bem o excluí de todo o resto.” (P.12)
“Primeiramente, que esse terreno ainda não se encontre habitado por ninguém; em segundo
lugar, que apenas seja ocupada a área de que se tem necessidade para subsistir; em terceiro,
que se tome posse dela, não em virtude de uma vã cerimônia, mas pelo trabalho e pela cultura,
único sinal de propriedade que, à falta de títulos jurídicos, deve ser respeitado por outrem.” (P.12)
“E que o pacto fundamental, ao invés de destruir a igualdade natural, substitui, ao contrário, por
uma igualdade moral e legítima a desigualdade física que a Natureza pode pôr entre os homens,
fazendo com que estes, conquanto possam ser desiguais em força ou em talento, se tornem
iguais por convenção e por direito.” (P.13)
“A primeira e mais importante conseqüência dos princípios acima estabelecidos está em que
somente avontade geral tem possibilidade de dirigir as forças do Estado, segundo o fim de sua
instituição, isto é, o bem comum;” (P.13)
“Pela mesma razão que a torna alienável, a soberania é indivisível, porque a vontade é geral (5),
ou não o é; é a vontade do corpo do povo, ou apenas de uma de suas partes.” (P.14)
“Há muitas vezes grande diferença entre a vontade de todos e a vontade geral: esta olha somente
o interesse comum, a outra o interesse privado, e outra coisa não é senão a soma de vontades
particulares; mas tirai dessas mesmas vontades as que em menor ou maior grau reciprocamente
se destroem (6), e resta como soma das diferenças a vontade geral.” (P.15)
“Convém que tudo quanto cada qual aliene em virtude do pacto social de seu poder, de seus
bens, de sua liberdade, seja apenas a parte cujo uso interesse à sociedade, todavia, é preciso
igualmente convir que só o soberano pode ser juiz desse interesse.” (P.16)

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