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LINGUAGEM ORAL
Vamos pensar...
Para a avaliação da escrita, devemos observar o que o aluno aprendeu e como ele aprendeu...
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BioPsicopedagogia
O PROCESSO DE LEITURA
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LINGUAGEM ORAL
CASA
“CASA”
casa
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BioPsicopedagogia
DISTÚRBIOS DE LEITURA
a) MEMÓRIA: A criança apresenta dificuldade auditiva e visual de reter informações. Ela pode ser
incapaz de recordar os sons das letras, de juntar os sons para formar palavras ou ainda de
memorizar sequências, não conseguindo lembrar a ordem das letras ou sons dentro das
palavras. Esse distúrbio de memória resulta de disfunções do sistema nervoso central e
frequentemente se manifesta só no aspecto visual ou só no auditivo.
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LINGUAGEM ORAL
Existem dois tipos de problemas ligados à discriminação visual: a criança pode apresentar um
defeito de visão (corrigível com o uso de lentes apropriadas) ou uma incapacidade para diferenciar,
interpretar ou recordar palavras, devido a uma disfunção do sistema nervoso central. Caso ela não se
enquadre nos dois casos acima citados, poderá ainda ter dificuldades de descriminação visual no início
da alfabetização, por falta de estímulo dessa habilidade na época pré-
escolar.
Entre as dificuldades de discriminação visual, podemos
destacar:
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BioPsicopedagogia
✓ Confusão de letras ou palavras semelhantes: a criança não nota detalhes, não consegue ver
configurações gerais. Exemplo: Bolo, Bola, Bala
✓ Dificuldade no ritmo da leitura: a criança percebe a palavra quando ela é mostrada
lentamente, mas não consegue ler as palavras mostradas com rapidez.
✓ Reversão: troca o b pelo d; o p pelo q. Exemplo: bebo, a criança lê dedo.
✓ Inversão: Lê o u em lugar do n, o p no lugar do b. Exemplo: pouco/poncho; pala/bala.
✓ Dificuldade em seguir sequências visuais: a criança lê a palavra mas quando é pedido para
organizá-la em sílabas ou letras, erra a ordem e a soletração. Exemplo: ave – vea.
✓ Dificuldade em ler da esquerda para a direita: a criança não respeita o sentido correto da
leitura, o que resulta na escrita especular ou em espelho. Exemplo: Tatu – UTAT.
✓ Adição: a criança lê frases adicionando palavras que não estavam no texto: Exemplo: O
menino é grande. O menino é bem grande mesmo.
✓ Omissão: Lê omitindo palavras ou frases inteiras. Exemplo: o vestido vermelho da menina
é bonito. O vestido bonito.
✓ Repetição: Repete palavras, linhas e parágrafos. Exemplo: Eu vi um lindo cachorro no
parque. Eu vi um lindo lindo cachorro no parque.
✓ Substituição: Troca as palavras, mantendo ou alterando o significado da frase: Exemplo: A
menina vestiu a blusa. A menina colocou a blusa. O gato subiu no muro. O gato fugiu
no muro.
✓ Agregação: Lê acrescentando letras às palavras. Exemplo: caderneta – carderneta.
✓ Troca de consoante surda por sonora: f/v; p/b; ch/j;t/d;c/g. Exemplo: CAMA – GAMA
✓ Troca de vogal oral por nasal: na/a; en/e; in/i; on/o; un/u. Exemplo: acendeu – acedeu.
✓ Pontuação ausente ou inadequada;
✓ Elocução hesitante ou inexpressiva;
✓ Incapacidade para ouvir sons iniciais ou finais das palavras. Exemplo: a palavra é dia e a
criança ouve deu
✓ Análise e síntese auditiva deficientes: a criança não é capaz de separar uma palavra em
sílabas ou em sons individuais e juntá-los na formação de outras palavras.
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LINGUAGEM ORAL
Leitura silenciosa é o ato de ler frente a uma estimulação escrita, mantendo o corpo na
mesma posição, sem movimentar os lábios, usando apenas os olhos como elementos indicadores.
As dificuldades mais comuns desse tipo de leitura são:
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BioPsicopedagogia
A Dislexia
Você já aprendeu que a dislexia pode ser uma das causas dos problemas de leitura. Isso
pode ser explicado pelas dificuldades que o disléxico tem na identificação de símbolos gráficos no
início da alfabetização, o que provoca problemas também em outras áreas que dependem da leitura e da
escrita. Vamos aprofundar um pouco mais:
A dislexia é caracterizada por dificuldades de reconhecimento de palavras, de soletração,
decodificação, lentidão na leitura e na escrita, inversão de letras e números e problemas de
memorização. O fracasso do desenvolvimento da leitura fluente (capacidade de ler um texto não
somente com precisão, mas com rapidez e expressão adequada) também é uma característica do
distúrbio que persiste na adolescência e idade adulta. Trata-se de uma condição hereditária, com
alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
A PRÉ-ESCOLA é, de certa forma, um divisor de águas para a identificação do distúrbio. A
aparente facilidade com a qual a maioria das crianças aprende a ler, contrasta fortemente com o dilema
de um subgrupo surpreendentemente grande de crianças que tentam extrair o significado de palavras
impressas. De acordo com a definição da International Dyslexia Association (IDA, 2002), tal dificuldade
ocorre “apesar de haver uma HABILIDADE INTELECTUAL ADEQUADA e uma exposição a uma educação
efetiva”.
Os sinais de dislexia variam dependendo da idade. Acompanhe: A fase das primeiras palavras
de uma criança é uma alegria em toda família: é encantador vê-la começando a se comunicar. Geralmente
o pequeno pronuncia suas primeiras palavras por volta de um ano e as primeiras frases por volta de um
ano e meio a dois anos. Um atraso na fala deve acender um sinal de alerta – porque pode ser o primeiro
indicativo de dislexia. Crianças vulneráveis à dislexia talvez não começam a pronunciar as primeiras
palavras antes de cerca de um ano e três meses de vida. E talvez não pronunciem frases antes de
completar dois anos.
É preciso ficar atento ao desenvolvimento da criança de forma geral e se notar qualquer
dificuldade, procurar orientação de especialistas.
A maioria dos disléxicos exibirá cerca de 10 dos seguintes traços e comportamentos. Estas
características podem variar de dia-a-dia ou minuto-a-minuto.
• Crianças e adultos disléxicos podem se tornar ávidos leitores quando dadas as ferramentas de
aprendizagem que se encaixam no seu estilo de aprendizagem criativa.
• Inteligente e articulado, mas incapaz de ler, escrever ou soletrar ao nível da classe.
• Marcado como preguiçoso, mudo, descuidado, imaturo, “não tentando o suficiente” ou com
“problema de comportamento”.
• Não é “atrasado o suficiente” ou “ruim o suficiente” para ser ajudado no ambiente escolar.
• Vai bem em testes orais, mas não em testes escritos.
• Tem baixa auto-estima; Esconde ou encobre suas fraquezas com estratégias compensatórias
engenhosas; Facilmente frustrado sobre a leitura da escola ou a realização de testes.
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LINGUAGEM ORAL
• Talentoso em arte, drama, música, esportes, mecânica, contador de histórias, vendas, negócios,
projeto, construção ou engenharia.
• Parece viajar ou sonhar acordado muitas vezes; Se perde facilmente ou perde a noção do tempo.
• Dificuldade em manter a atenção;
• Aprende melhor com a prática, demonstrações, experimentação, observação e ajudas visuais.
• Queixa-se de tonturas, dores de cabeça ou dores de estômago durante a leitura.
• É confundido por letras, números, palavras, sequências ou explicações verbais.
• Ao ler ou escrever mostra repetições, adições, transposições, omissões, substituições e reversões
em letras, números e / ou palavras.
• Queixa-se de sentir ou ver movimento inexistente durante a leitura, escrita ou cópia.
• Parece ter dificuldade com a visão, mas exames oculares não revelam um problema.
• Tem visão extremamente aguçada e é excelente observador. Possui falta de percepção de
profundidade e visão periférica.
• Lê e relê com pouca compreensão.
• Soletra foneticamente e inconsistentemente.
• Tem audição prolongada; ouve coisas não ditas para os outros; É facilmente distraído por sons.
• Possui dificuldade em colocar pensamentos em palavras; Deixa frases incompletas;
• Gagueja sob estresse;
• Pronuncia incorretamente palavras longas, ou transpõe frases, palavras e sílabas ao falar.
• Apresenta problemas com a escrita ou cópia; O aperto do lápis é incomum;
• É desajeitado, desordenado, possui dificuldade na prática de esportes de bola ou de equipe;
• Dificuldades com habilidades e tarefas motrizes finas e/ou grossas;
• Pode ser ambidestro, e muitas vezes confunde esquerda/direita, sobre/sob
• Tem dificuldade em gerenciar o tempo, aprender informações, tarefas sequenciadas, ou estar no
horário.
• Computação matemática mostra dependência na contagem de dedos e outros truques;
• Sabe respostas, mas não pode fazê-lo no papel.
• Pode contar, mas tem dificuldade em contar objetos e lidar com dinheiro.
• Pode fazer aritmética, mas falha em problemas de palavra.
• Possui excelente memória de longo prazo para experiências, locais e rostos.
• Má memória para sequências, fatos e informações que não tenham sido experimentadas.
• Pensa principalmente com imagens e sentimentos, não sons ou palavras (pouco diálogo interno).
• Extremamente desordenado ou compulsivamente ordenado.
• Pode ser o palhaço da classe, um gerador de problemas ou extremamente quieto.
• Pode possuir fases de desenvolvimento inusitadamente precoces ou tardias (conversando,
rastejando, andando, amarrando sapatos).
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BioPsicopedagogia
SINAIS IMPORTANTES:
Na Pré-escola
• Problemas de aprendizagem de rimas; falta de interesse pelas rimas; palavras mal
pronunciadas; dificuldade em aprender e lembrar o nome da letra; deficiência em saber o
nome das letras de seu próprio nome.
• Fala mais tardia do que a maioria das crianças.
• Maior dificuldade do que outras crianças ao pronunciar as palavras.
• Ser lento para adicionar novas palavras de vocabulário e ser incapaz de recordar a palavra
certa.
• Maior dificuldade em aprender o alfabeto, números, dias da semana, cores, formas, como
soletrar e como escrever seu nome.
• Demonstrar dificuldade ao tentar rimar palavras e reconhecer letras e fonemas.
• Lentidão para desenvolver habilidades motoras finas. Por exemplo, seu filho pode levar mais
tempo do que outros da mesma idade para aprender a segurar um lápis na posição de
escrever, usar botões e zíperes e escovar os dentes.
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LINGUAGEM ORAL
• Ter dificuldade em separar sons em palavras e misturar sons para fazer palavras.
No 1° até o 5° ano:
• Possuem dificuldade em entender que as palavras podem ser divididas em partes; dificuldade
em associar letras a sons; incapacidade de ler palavras simples; reclamações de o quanto é
difícil ler; histórico de problemas de leitura presente nos pais e irmãos.
• Tem dificuldade em ler palavras simples que não estão cercadas por outras palavras.
• Podem ser lentos para aprender a conexão entre letras e sons.
No 6° até o 9° ano:
• Possuem discurso não fluente (pausas ou hesitações frequentes, muitos “hummm…”);
• Não ser capaz de encontrar as palavras corretas, confundindo as que tenham a sonoridade
semelhante; problema ao lembrar datas, nomes, números de telefone, listas; medo de ler em
voz alta; desempenho fraco em testes de múltipla escolha;
• Ter dificuldade em terminar provas no tempo estabelecido; problemas na leitura dos
enunciados dos problemas matemáticos; leitura lenta e cansativa;
• Apresentar deveres de casa incompletos e intermináveis; necessitam de ajuda para ler o
enunciado; extrema dificuldade para aprender uma língua estrangeira.
Quanto mais cedo se fizer um diagnóstico, mais rápido a criança poderá contar com ajuda de
profissionais adequados. Assim, muito provavelmente também se conseguirá evitar problemas
decorrentes que atingem a auto-estima.
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BioPsicopedagogia
( ) Não ( ) Sim
b) Costuma trocar letras parecidas como J/L; M/N; G/C? Apresenta trocas fonológicas P/B; T/D; V/F?
____________________________________________________________________________________________________Vo
cê acha que o rendimento da capacidade de leitura, como correção, velocidade ou compreensão
g) Você acha que a leitura oral da criança apresenta distorções, substituições, omissões, e junto com
a silenciosa vem acompanhada por lentidão e erros na compreensão do texto?
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LINGUAGEM ORAL
Conceito de deficiência
Desde que a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2007) foi
constitucionalizada pelo Brasil através do Decreto nº 6.949/09, o ordenamento jurídico brasileiro consagra critérios
Assim, a legislação em vigor reconhece que a deficiência não é algo intrínseco à pessoa, e sim aos vários segmentos
da sociedade. Isto é, deficiência é RESULTADO da interação dos impedimentos que a pessoa apresenta (físico,
mental, intelectual ou sensorial) com as várias barreiras da sociedade (arquitetônicas, atitudinais, urbanísticas,
tecnológicas, comunicacionais etc.) que, consequentemente, obstruem a inserção social do indivíduo (participação
plena e efetiva).
Dislexia é deficiência?
da sociedade. Assim, para definir o que é ou não deficiência é preciso verificar os impactos da condição
diagnosticada que interferem no desenvolvimento e na funcionalidade da pessoa, em atenção ao meio em que ela
acompanha a pessoa até o final da vida (condição persistente) afetando diretamente o desempenho acadêmico,
pois em diversos graus (barreiras) interfere e/ou dificulta a apropriação do conhecimento e, consequentemente,
(neurobiológica), o qual, em interação com as barreiras (atitudinais, metodológicas e programáticas para a educação
e o trabalho), pode dificultar, limitar ou impedir a participação plena e efetiva da pessoa com dislexia na sociedade
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BioPsicopedagogia
Por fim, é importante ressaltar que conceituar deficiência para fins de inclusão social impõe a análise do
caso concreto em diferentes perspectivas da saúde (biológica, individual e social). Isso porque o modelo
biopsicossocial consagrado pela legislação brasileira mostra-se dinâmico e interativo, com vista a garantir
equiparação de direitos e oportunidades, independência, autonomia e protagonismo ao indivíduo com diferentes
estados de saúde, porém observando rigidamente a interação com o ambiente em que vive.
[1] Deficiência é o impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir a participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas (art. 1º Convenção Direitos da PcD/ONU ; art. 2º Lei n. 13.146/15 – Lei Brasileira
de Inclusão da Pessoa com Deficiência)
Sim, pois a Constituição Federal de 1988 (arts.205, 206, 208 e 208), as Normas Gerais da Educação e a Lei n.
13.146/15 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoal com Deficiência (arts. 27, 28 e 30) estabelecem que, no Brasil, vigora
a participação plena e efetiva do educando que apresente necessidades educacionais especiais independentemente
de a condição diagnóstica ser permanente ou transitória, com vista a garantir o DIREITO FUNDAMENTAL À
denominada educação especial. A educação inclusiva é algo muito maior, pois, além de considerar a diversidade
humana, perpassa transversalmente todos os níveis, etapas e modalidades de ensino que integram o sistema
educacional brasileiro.
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LINGUAGEM ORAL
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A BOLA
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LINGUAGEM ORAL
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O aniversário de Ana
No próximo mês é aniversário de Ana, uma menina sonhadora e muito estudiosa. Ana
adora ler e escrever cartas para suas amigas de classe. Em uma das cartinhas ela descreveu
como gostaria que fosse a sua festa de aniversário:
“ Já vou fazer onze anos! Queria tanto uma festa surpresa com todos os meus amigos
queridos reunidos e felizes comigo. Queria também um bolo cor-de-rosa, balões coloridos,
docinhos diferentes, pasteis, músicas animadas e muitos presentes divertidos. Mas, não
queria presentes comprados na loja de brinquedos, nem roupas, gostaria que meus amigos
fizessem presentes criativos para me dar neste dia, presentes que combinassem comigo e
com nossa amizade.”
A cartinha de Ana passou por todos os seus melhores amigos que logo arrumaram
uma festa surpresa para a menina, com tudo o que ela queria. O grande desafio deste dia
era fazer os presentes personalizados, como Ana pediu.
Maria, levou dobraduras para pendurar no
quarto. Carla, um colar de miçangas. João, um livro
para colorir que ele mesmo desenhou. Rosana levou
balões decorados com canetinhas. Pedro, um álbum
de figurinhas com as fotos das aventuras da turma.
Jessica, fez um diário para amiga escrever todas as
suas memórias e aventuras. Alê, decorou tampas de
canetas com fitas coloridas. Todos os presentes eram
muito criativos. Mas o presente favorito de Ana foi o
bolo rosa em formato de coração feito por sua mãe.
O bolo estava delicioso, era recheado com morangos, brigadeiro e leite condensado.
Sobre ele, na hora de cantar os parabéns, a mamãe colocou uma velinha do primeiro
aniversário de Ana que foi guardada com muito carinho por todo esse tempo.
Ana ficou emocionada com a atitude de todos que tanto se empenharam para realizar
o seu desejo de aniversário e esse, com certeza, foi o seu dia inesquecível e mais feliz.
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LINGUAGEM ORAL
Os golfinhos
Embora pareçam peixes grandes, os golfinhos são
mamíferos que pertencem a um grupo grande de animais
chamados cetáceos (o mesmo das baleias). Golfinhos são
também chamados popularmente de botos, mas geralmente são
maiores e têm focinho mais longo e bicudo que os botos.
As mais de 35 espécies de golfinho se dividem em dois
grupos: os golfinhos de água salgada e os golfinhos de água doce. As espécies mais
disseminadas são o golfinho comum e o golfinho-nariz-de-garrafa. Golfinhos de rio, ou seja,
que preferem água doce, vivem apenas na América do Sul e na Ásia.
A maioria dos golfinhos tem de 2 a 3 metros de comprimento, mas algumas espécies
podem medir até 4 metros. Sua pele é lisa e flexível. Em geral, sua cor é uma mistura de preto,
branco e cinza. Eles têm duas nadadeiras, ou barbatanas, uma de cada lado do corpo, além de
uma barbatana triangular no dorso. O golfinho precisa vir à superfície para respirar. Ele respira
através do espiráculo, uma narina que fica no alto da cabeça.
Os golfinhos são famosos pela inteligência e pelo gosto por brincadeiras. Sua excelente
inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-
los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São
extremamente brincalhões, pois nenhum animal, a não ser o homem, tem uma variedade tão
grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas
básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização
ou biossonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou
para caçar suas presas. Eles vivem em cardumes de até duzentos indivíduos e usam sons para
se comunicar.
Cerca de dez a doze meses após o acasalamento, a fêmea tem um só filhote. A mãe
empurra o recém-nascido até a superfície da água para que ele possa respirar pela primeira
vez. Alguns tipos de golfinho podem viver até trinta anos.
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BioPsicopedagogia
AVALIAÇÃO DA LEITURA
ALFABETO
D G L H B
I M A U K
Q E O N V
S R X J C
F P T Y W
a l q k e
h g b r n
d o s f z
u t i c w
j v p x f
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LINGUAGEM ORAL
AVALIAÇÃO DA LEITURA
ALFABETO
G H
K
N
F T
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BioPsicopedagogia
AVALIAÇÃO DA LEITURA
SÍLABAS
ME PA SU CA LA
BI TO GU RE DU
JO FI CO DE FO
GA ME VA TA SA
VE BU DO NI ZA
AI OI EU EI
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LINGUAGEM ORAL
AVALIAÇÃO DA LEITURA
3º Ano E.F.
CAVALO FOLHA BANCO AZEITE TEMPO
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BioPsicopedagogia
AVALIAÇÃO DA LEITURA
4º e 5º Ano E.F.
explicação Prontidão aclamar brasileira aflito
AVALIAÇÃO DA LEITURA
6º Ano E.F. e mais
Extravagante Precário aclamar coringa flexionado
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LINGUAGEM ORAL
2º e 3º ano
RADO BEDA TIGO TEFI BOPU
VIMO NUFA XIDO TULA ZOTE
FARI GUBO CAPU TORE GILE
4º e 5º ano
RITARE JILANTO BRUGA FISMOTE DALINO
6º ano e mais
ROTARIM JILANTERU BRUGLA FISMOTEM DALINOPIR
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BioPsicopedagogia
Avaliação da Leitura
NOME: _________________________________________
Data: ____/____/______ Série: ___________
Parâmetro Critérios Pontuação
PONTUAÇÃO OBTIDA:______________________
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LINGUAGEM ORAL
Observações Relevantes:
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
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BioPsicopedagogia
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LINGUAGEM ORAL
Reconhecimento de Palavras:
Tem dificuldade para reconhecer palavras comuns à primeira vista? ( ) Sim ( ) Não
Comete erros em palavras comuns? ( ) Sim ( ) Não
Decodifica com dificuldade palavras desconhecidas? ( ) Sim ( ) Não
Acrescenta palavras? ( ) Sim ( ) Não
Omite Palavras? ( ) Sim ( ) Não
Pula linhas? ( ) Sim ( ) Não
Substitui palavras por outras? ( ) Sim ( ) Não
Inverte sílabas ou palavras? ( ) Sim ( ) Não
Uso da voz:
Enuncia com dificuldade? ( ) Sim ( ) Não
Omite o final das palavras? ( ) Sim ( ) Não
Substitui os sons? ( ) Sim ( ) Não
Gagueja ao ler? ( ) Sim ( ) Não
Lê com atropelo? ( ) Sim ( ) Não
A voz parece tensa ou nervosa? ( ) Sim ( ) Não
O volume da voz é muito alto? ( ) Sim ( ) Não
O volume da voz é muito baixo? ( ) Sim ( ) Não
Lê como fala? ( ) Sim ( ) Não
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BioPsicopedagogia
O PROCESSO DE ESCRITA
CASA
“CASA” casa
Quando a criança já tem o significado do objeto interiorizado, seu processo de escrita fica
muito mais fácil. Ao copiar uma palavra, a criança deverá:
a) Fazer uma discriminação visual de cada detalhe da palavra;
b) Relacionar os símbolos impressos aos sons e aos movimentos fonoarticulatórios;
c) Observar o traçado gráfico de cada letra da palavra;
d) Ter em sua vivência o significado da palavra copiada;
e) Reproduzir graficamente a palavra no papel.
SIGNIFICADO ASSOCIAÇÃO
DISCRIMINAÇÃO ESCRITA NO
PELA VIVÊNCIA DOS SONS AOS
AUDITIVA PAPEL
DO ALUNO SÍMBOLOS
Como existe sempre relação entre a palavra impressa e o som, A CRIANÇA PRECISA
PRIMEIRO APRENDER A LER PARA DEPOIS ESCREVER
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LINGUAGEM ORAL
DESENVOLVIMENTO GRÁFICO
“O gosto pela escrita cresce à medida que se
escreve." (Paulo Freire)
Para que seja possível escrever é necessário, primeiro de tudo, REFLETIR SOBRE A LÍNGUA
QUE FALAMOS E OUVIMOS. Estas habilidades envolvem funções cognitivas importantes como a
atenção, a memória, a praxia e linguagem. Além disso, para que se aprenda a escrever é necessário se
apropriar do sistema alfabético que envolve um aprendizado muito mais específico. A compreensão de
que existe relações entre os sons da fala e as letras é o modelo ideal do sistema alfabético. E para que
este entendimento ocorra é necessário o desenvolvimento da percepção de que as palavras são
formadas por unidades menores e que estas unidades darão forma às palavras que por sua vez, são
formadas por segmentos sonoros sem significados, os fonemas, para que posteriormente, consiga
realizar a correspondência grafofonêmica, havendo, então correspondência entre a escrita e a fala.
Para que este processo evolua é necessário desenvolver habilidades metalinguísticas
importantes, como a Consciência Fonológica. Tal habilidade evolui de uma atividade inconsciente e
desprovida de atenção para um pensamento intencional e intimamente dependente de atenção.
Assim a consciência fonológica está intimamente relacionada à habilidade de refletir e manipular os
segmentos da fala, envolvendo a capacidade de pensar sobre rimas, aliterações, sílabas e fonemas. Tal
atividade de pensar sobre a fala é altamente dependente da MEMÓRIA DE TRABALHO. É preciso
afirmar ainda que a consciência fonológica se desenvolve progressivamente ao longo da infância e este
desenvolvimento é totalmente dependente das experiências linguísticas às quais a criança foi ou é
exposta; do seu desenvolvimento cognitivo; exposição formal ao sistema alfabético com a
aquisição da leitura e da escrita.
A habilidade de consciência fonológica é maneira é bastante complexa e garante a reflexão sobre
as frases, palavras, sílabas e sons.
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BioPsicopedagogia
Como estudamos, a escrita como representação da linguagem oral passa por DIFERENTES
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO, que acabam sendo caracterizados pela ATIVIDADE GRÁFICA.
Sendo assim, a evolução gráfica da criança é resultado de uma tendência natural, expressiva,
representativa, que revela o seu mundo particular.
Antes de continuarmos é importante dizer que para as crianças aprendam a ler e escrever, é
necessário o desenvolvimento de algumas habilidades importantes:
a) A ideia de símbolo: A criança precisa saber que símbolos têm significados, como acontece com
as cores do semáforo que sinalizam quando devemos seguir ou parar, por exemplo.
b) Discriminação das formas das letras: Para quem não sabe ler, as letras são apenas risquinhos ou
desenhos. Para aprender a ler, é preciso entender que cada um desses desenhos representa uma
letra e, consequentemente, um som da nossa fala.
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LINGUAGEM ORAL
c) Discriminação dos sons da fala: Se as letras representam os sons da nossa fala, é preciso saber
ouvir as diferenças existentes entre os sons, para escolher uma letra para cada som.
d) Consciência da unidade da palavra: Quando falamos, emitimos vários sons. Quem está
aprendendo a escrever, precisa saber isolar as unidades que são as palavras.
e) Organização da página escrita: Antes de aprender a ler, é preciso saber como as informações se
organizam em uma página: a ordem das letras, vai da esquerda para a direita e de cima para baixo.
A evolução do grafismo se faz com ritmo pessoal, com um sentido que lhe é próprio.
Entretanto, características comuns aparecem nas representações gráficas de todas as crianças, dando
origem a diversas classificações, por diferentes autores, dos estágios de desenvolvimento gráfico.
Destacaremos, a seguir, a classificação proposta por Ajuriaguerra:
Desenvolvimento do Grafismo
Estágio Faixa Etária Características
Não possui perfeito domínio motor para os traçados gráficos;
Não tem controle na inclinação e dimensão das letras;
Pré-Caligráfico 5-7 anos Não faz margens ou apresenta-as de desordenada;
Tem postura errada do tronco, cabeça e braços ao escrever;
Copia as palavras letra por letra.
A criança já domina as dificuldades em pegar e manejar os
instrumentos gráficos;
Apresenta escrita mais rápida e regular;
Caligráfico 8 – 10 anos Distribui corretamente as margens;
Tem melhor postura da cabeça e do tronco (mais longe do papel);
Sua escrita imita o modelo: é ainda pouco pessoal.
Modifica a escrita, dada a necessidade de maior rapidez para
11 anos ou
Pós-Caligráfico acompanhar o pensamento e as atividades escolares;
mais Tem postura correta.
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BioPsicopedagogia
SONDAGEM
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LINGUAGEM ORAL
de escrita talvez faça com que creiam ser impossível escrever algo com duas ou mais letras iguais. Por
exemplo: um aluno com hipótese silábica com valor sonoro convencional, que utiliza vogais, precisaria
escrever AAAI. Os monossílabos ficam para o fim do ditado. Esse cuidado deve ser tomado porque, no
caso de as crianças escreverem segundo a hipótese do número mínimo de letras, poderão se recusar a
escrever se tiverem de começar por ele.
É fundamental ficar atento às reações dos alunos enquanto escrevem e anotar o que eles falam,
sobretudo de forma espontânea, isso poderá ajudar a perceber quais as ideias deles sobre o sistema de
escrita. A cada palavra ditada, peça para que o aluno leia em voz alta o que acabou de escrever. É
imprescindível pedir que a criança leia o que escreveu. Por meio da interpretação dela sobre a própria
escrita, durante a leitura, é que se pode observar se ela estabelece ou não relações entre o que
escreveu e o que lê em voz alta - ou seja, entre o falado e o escrito - ou se lê aleatoriamente.
Anote em uma folha à parte como o aluno faz a leitura, se aponta com o dedo cada uma das
letras, se lê sem se deter em cada uma das partes, se associa aquilo que fala à escrita, em que sentido
faz a leitura etc.
Finalmente, analise qual hipótese de escrita o aluno demonstrou na atividade.
Hipóteses de escrita mais comuns:
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BioPsicopedagogia
• Silábica com letras não pertinentes (1): ou sem valor sonoro convencional. Cada letra ou
símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem
correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.
• Silábica com vogais e consoantes pertinentes (4). Cada letra corresponde a uma sílaba
falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba,
representada ora pela vogal, ora pela consoante. A leitura é silabada.
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LINGUAGEM ORAL
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BioPsicopedagogia
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LINGUAGEM ORAL
Frase ditada:
Escrita:
Leitura:
Observações Importantes:
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BioPsicopedagogia
Informações sobre postura corporal, lateralidade, posição do papel, preensão do instrumento de escrita,
uso de adaptador, aparente tensão ou cansaço, etc.
______________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
Rasuras: ( ) Não há ( ) Há
Correções: ( ) borracha ( ) Riscos ( ) Parênteses ( ) Outros
( ) frequentes ( ) Sem correções
Pontuação:
( ) Adequado ( ) Razoável sem comprometer a compreensão ( ) Inadequada ( ) Não usou
Acentuação:
( ) ok em mais de 60% ( ) Ok em 40-59% ( ) Ok em menos de 40% ( ) Não acentuou
Erros:
Falta de sinais de pontuação e acentuação de palavras ( ) Sim ( ) Não
Troca de letras ou sílabas ( ) Sim ( ) Não
Inversão de letras ( ) Sim ( ) Não
Omissão de letras ou sílabas ( ) Sim ( ) Não
Aglutinação ( ) Sim ( ) Não
Repetição de palavras ou sílabas ( ) Sim ( ) Não
Substituição de palavras por outras ( ) Sim ( ) Não
Acréscimo de letras ou sílabas ( ) Sim ( ) Não
Confusão de letras de formas parecidas ( ) Sim ( ) Não
Outras Observações:
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LINGUAGEM ORAL
O teste ADAPE foi elaborado em 2002 pelo pesquisador Firmino Fernandes Sisto. Ele
detecta as dificuldades linguísticas mais comuns de escrita. Assim, o teste é baseado em um
ditado “Uma tarde no campo” constituído por 114 palavras, das quais, 60 apresentam alguma
dificuldade.
José ficou bastante alegre quando lhe contaram sobre a festinha na chácara da Dona
Vanda. Era aniversário de Amparo.
Chegou o dia, todos comeram, beberam e fizeram muitas brincadeiras engraçadas.
Seus companheiros Cássio, Marcio e Adão iam brincar com o burrico. As crianças gostam
dos outros animais, mas não chegam perto do jumbo, o cachorro do vizinho. Ele é mau
e sai correndo atrás da gente.
Mario caiu jogando bola e machucou o joelho. O médico achou necessário passar
mercúrio e colocou um esparadrapo.
Valter estava certo. Foi difícil voltar para casa, pois estava divertido.
Pensando em dia quente de verão, tenho vontade de visitar meus velhos amigos.
PALAVRAS ESCRITAS
CATEGORIA ALUNOS NO 3º ANO
ERRADO
Até 20 erros 0 Sem indícios de Dificuldades
50 – 79 erros 2 Dificuldade LEVE
80 ou mais erros 3 Dificuldade de aprendizagem
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BioPsicopedagogia
PALAVRAS ESCRITAS
CATEGORIA ALUNOS NO 4º ANO
ERRADO
Até 10 erros 1A Sem indícios de Dificuldades
11 - 19 erros 1B Dificuldade LEVE
20 - 49 erros 3 Dificuldade MODERADA
50 ou mais erros 4 Dificuldade ACENTUADA
Os processos cognitivos que devem ser observados na escrita pouco diferem daqueles
solicitados na leitura, com exceção de algumas habilidades que são requisitadas pelo ato de
escrever. Para identifica-las, destaco: atenção, síntese visual, lateralidade, coordenação
visomotoa e motora fina (grafomotora) relação parte-todo, orientação espacial e temporal;
orientação sequencial, noção de causalidade, simbolização, compreensão verbal e estruturação
linguística, organização do pensamento, pensamento de análise e síntese, planejamento e
conceituação.
Em relação ao conteúdo estruturante da escrita, é importante que seja avaliado em suas
3 formas: ditado, cópia, produção textual. Isso porque em um ditado, o indivíduo escuta e
escreve, em uma cópia, ele visualiza e escreve e em uma produção textual, ele elabora e escreve.
Cada uma dessas formas do ato de escrever está relacionada a um aspecto funcional e
cognitivo. Às vezes, por exemplo, a queixa é de que a criança “não sabe escrever” ou ainda “não
escreve nada”. Por esse motivo é necessário isolar qual aspecto funcional ou cognitivo da escrita
está comprometido. Para isso é importante:
a) Aplicar um ditado por dia (palavra, frase, texto);
b) Antes de aplicar o ditado, ler o material para que o aprendente saia o que irá escrever;
c) As palavras devem ser lidas de modo natural, isto é, do modo como são pronunciadas nas
conversações. Não forçara pronuncia artificial da palavra, ou seja, não produzir a palavra
do modo como se escreve quando este é diferente do modo de falar.
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LINGUAGEM ORAL
d) Não dar nenhuma pista sobre o modo como as palavras devem ser escritas. O objetivo é
verificar como o aluno acredita ser a forma de escrever as palavras apresentadas.
DITADO DE PALAVRAS
DITADO DE FRASES
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BioPsicopedagogia
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LINGUAGEM ORAL
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BioPsicopedagogia
DISTÚRBIOS DE ESCRITA
“A escrita é a única forma perfeita do tempo." (Paulo
Freire)
Disgrafia:
É a dificuldade em passar para a escrita o estímulo visual da palavra impressa. Caracteriza-
se pelo lento traçado das letras, que em geral são ilegíveis.
A criança disgráfica não é portadora de defeito visual nem motor, e tampouco de qualquer
comprometimento intelectual ou neurológico. No entanto, ela não consegue idealizar no plano motor
o que captou no plano visual.
Existem vários níveis de disgrafia, desde a incapacidade de segurar um lápis ou traçar uma
linha, até a apresentada por crianças que são capazes de fazer desenhos simples mas não de copiar figuras
ou palavras mais complexas.
As crianças disgráficas mais velhas conseguem reproduzir legivelmente uma palavra, mas
distorcem a sequência dos movimentos quando escrevem.
Os principais tipos de erros da criança disgráfica são:
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LINGUAGEM ORAL
Disortografia:
Caracteriza-se pela incapacidade de transcrever corretamente a linguagem oral, havendo
trocas ortográficas e confusão de letras. Essa dificuldade não implica na diminuição da qualidade do
traçado das letras.
As trocas ortográficas são normais durante o primeiro e segundo ano, porque a relação entre
a palavra impressa e os sons ainda não está totalmente dominada. A partir daí os professores devem
avaliar as dificuldades ortográficas apresentadas por seus alunos, principalmente por aqueles que trocam
letras ou sílabas de palavras já conhecidas e trabalhadas em sala de aula.
Os principais tipos de erros que a criança com disortografia costuma apresentar são:
a) Confusão de letras (trocas auditivas): Consoantes surdas por sonoras: f/v; p/b; ch/j; Vogais nasais
por orais na/a; em/e; in/i; on/o; un/u;
b) Confusão de sílabas com tonicidade semelhante: cantarão/cantaram;
c) Confusão de letras (trocas visuais): Silábicas: b/d; p/q; Semelhantes: e/a; b/h; f/t.
d) Confusão de palavras com configurações semelhantes: pato/pelo;
e) Uso de palavras com um mesmo som para várias letras: casa/caza; azar/asar; exame/exame.
Além dessas trocas podem surgir dificuldades em recordar a sequência dos sons das
palavras que são elaboradas mentalmente. Surgem então: omissões (caxa/caixa); adições
(árvovore/árvore); inversões (picoca/pipoca); fragmentações (en contrar/encontrar); junções (umdia o
menino/um dia o menino); contaminação, ou inclusão de uma letra próxima (brincadeira/brindadeira).
A memória visual da criança que apresenta disortografia deve ser estimulada constantemente.
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