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Introdução à Responsabilidade Civil/Noções Gerais

Constitucionalização do Direito Civil


• Força normativa da CF
• ‘DRITTWIRKUNG’
• DDHH
• Tratados

Localização da matéria

- Ato ilícito Elementos/Requisitos: CONDUTA, DANO, NEXO e CULPA/DOLO

-FÇ? - Repara (Plena?)


✗ Dano Material/Moral

-Sistema Simples Sistema Complexo: Indistrialização, Massificação, Produção, Consumo.


✗ “Sociedade do Risco”

“INDENIZAR”

✗ “Status Quo Ante”


-”Restitutio in Integrum”
-P. do Imperador
- Reparação Integral

-Direito?
-Relação?
-Relação?

Anotações

• Onde a Responsabilidade Civil está localizada e como se relaciona com outras disciplinas:
• Tradicionalmente, a Responsabilidade Civil está situada dentro do Direito
Civil.
• Noção clássica de Direito civil: Direito Privado, fechado, entre particulares.
Vista como uma matéria isolada das outras.
• Atualmente, tem-se cada vez mai uma interligação dos vários ramos do direito.
• Qual a visão que se tem hoje do Direito Civil?
• Atualmente, tem-se uma aproximação cada vez maior com o direito
Constitucional. O CC de 2002 tem uma grande influência da CF. É contrário ao CC de
1916, que era evidentemente privatista.
• A Responsabilidade civil cada vez tem mais influência do Direito
Constitucional.
• Constitucionalização do Direito Civil: princípios (influenciam na
interpretação), função social da sociedade. A Constituição permeando todo o Direito,
inclusive o Direito Civil.
• Força normativa da CF: deve levar em conta os princípios na CF na
interpretação dos institutos da Responsabilidade Civil.
• “Drittwirkung”: Possibilidade da aplicação dos direitos fundamentais entre
particulares.
• Classicamente e até historicamente, os direitos humanos surgem com os
indivíduos querendo proteger esses direitos contra o Estado. Coma influencia da CF
no Direito Privado (que trata basicamente da relação entre particulares) e nas relações
privadas, tem-se essa teoria alemã que fala da possibilidade da aplicação dos direitos
fundamentais entre particulares.
• “Drittwirkung”: Os direitos fundamentais não mais se opõe apenas ao Estado
(relação vertical), mas também aos indivíduos. Influência dos direitos fundamentais
nas relações privadas. Efeitos horizontais ou eficacia horizontal dos direitos
fundamentais.
• Temos os direitos fundamentais influenciando na Responsabilidade Civil
também.
• Questões de direitos humanos, questões de tratados.
• Corte Interamericana tem diversos julgados de aplicação da responsabilidade
civil (trabalho final). Ex: Estado como violador de direitos humanos e indivíduos que
não conseguiram a reparação devida no âmbito interno e ele vai recorrer na Corte
Interamericana de Direitos humanos para conseguir a reparação.
• A Corte Interamericana e a Corte Europeia de Direitos Humanos têm vários
exemplos de tentativa de uma reparação mais plena, de uma reparação mais integral e
não apenas financeira.
• Está incito na ideia de responsabilidade civil a ocorrência, a prática de um ato ilícito.
• Ato ilícito: é um pressuposto da Responsabilidade. Para que se possa valer em obrigação de
indenizar, tem que partir por tum ato ilícito.
• Requisitos do ato ilícito: Conduta humana, Dano (tem que ter
necessariamente o dano, se não houve dano não há o que indenizar), Nexo de
causalidade entre a conduta e o dano, culpa/dolo?
• Sistema simples e sistema complexo de Responsabilidade Civil:
• Tradicionalmente, se olharmos o sistema do CC/16, tínhamos como regra a
responsabilidade subjetiva, a qual necessariamente demanda culpa
comprovada. Nesse Código, existe apenas quase um artigo tratando da
Responsabilidade Civil (art. 159, CC/16).
• “Art.159. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou
imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a
reparar o dano. A verificação da culpa e a avaliação da responsabilidade
regulam-se pelo disposto neste Código…”
• Com o decorrer do tempo e com a complexização das relações sociais, a ideia
de culpa ficou insuficiente para dar conta dos problemas que foram surgindo e
que vão surgindo cada vez mais.
• A partir da Revolução Industrial, tem-se a industrialização, a massificação da
produção e do consumo. Não é possível mais pensar da ideia simples de culpa
para resolver as diversas demandas, diversos problemas.
• Hoje em dia, identificar em uma cadeia produtiva e em uma cadeia de
distribuição onde foi que aconteceu a falha e ir atrás dessa pessoa já não é tão
fácil assim.
• Hoje em dia, existem tratados que tratam da Responsabilidade Civil.
• Existe toda uma cadeia de produção e é mais complicado encontrar quem foi o
responsável pelo problema.
• A Responsabilidade Civil precisa dar respostas para esses problemas.
• Com o CC/2002, temos uma inversão do que tínhamos no CC/16. Se no CC/16
a regra geral era a ideia de responsabilidade subjetiva, o que temos hoje
permeando o sistema da Responsabillidade Civil no Brasil (até mesmo no
mundo) é a Responsabilidade Objeto – que não se baseia na ideia de culpa,
mas na ideia de RISCO.
• Teoria do risco/Sociedade do risco
• Algumas regras do Dir. do Consumidor que tratam da Responsabilidade Civil: imputam
responsabilidade a um fornecedor/produtor pela simples fato da atividade ser uma atividade
de risco. Pela simples prática da atividade já existe um risco e a legislação já vai prever uma
responsabilidade.
• Alteração do paradigma da culpa para o paradigma do Risco.
• Baseado na teoria do risco.
• Massificação: É cada vez maior a ideia do Dano Coletivo (jurisprudência do STJ) – Dano
que não é possível individualizar seja quem praticou o dano, seja quem sofreu o dano. Ex:
direito ambiental – poluição de um rio
• Dano Moral coletivo/Dano em série/Dono em massa: entra de novo na ideia de reparação,
que é um dos principais objetos da rep. civil.
• Ideia de reparação: é um dos principais objetivos da resp. civil.
• Visão criticas de algum autor, como Cavaleire, sobre reparação plena.
• É possível alcançar de fato uma indenização/reparação plena?
• Indenização plena: que consiga por meio da reparação/indenização, o retor ao estado
anterior, ao “status quo ante”.
• Já existe dificuldade em identificar o dano moral, como reparar/indenizar plenamente?
• Ideia repetida pelos manuais de que a função da Resp. civil é atingir a reparação/indenização
plena. É possível pensar nisso como um objetivo, mas que talvez nunca seja de fato
alcançada.
• Talvez a reparação plena não seja possível, mesmo no dano material. Esse retorno ao estado
anterior é um mito, mas pode ser pensado como um ideal/ objetivo da Responsabilidade
Civil.
• Por exemplo, o carro batido pode nunca voltar a ficar exatamente o mesmo.

• “INDENIZAR”: “inde minis” (que não teve prejuízo, livre de perda, livre de dano)- Ideia de
trazer para um estado anterior, livre de perdas, livre de danos. Desfazer o dano de qualquer
pessoa das suas perdas ou dos seus custos.
• Essa volta ao estado anterior é impossível, mas pode ser visto como um objetivo da Resp.
Civil.
• Objetivo: “Restitutio in Integrum”
• Principio do Imperador: Reparação integral. Retorno ao estado anterior
• De quanto deve ser a reparação? De quanto deve ser a indenização? Olhar como estava antes
(financeiramente falando) e subtrai o dano. Basicamente seria isso, mas isso não repara.
• Ex: em um contexto de extermínio, três crianças sumiram e chegou-se a conclusão de que
policiais mandaram matar essas crianças. Entre várias reparações que a Corte Interamerica
impôs: pedido de desculpas público e o nome da rua que as crianças foram vistas pela última
vez tinha que levar o nome das crianças. Isso não traz as crianças de volta, mas é uma forma
de conservar a memória. É preciso pensar em outras forma de reparação, para além da
compensação financeira, quando se tem esse ideal de reparação plena.
• Hoje existe quase que uma indústria da reparação civil: alta demanda de casos na justiça
que muitas vezes poderiam ser resolvidos de outra forma que não pela judicialização.
• Depp x Amber: não que casos com esse não exijam uma reparação, não exijam respeito aos
direitos humanos, mas nem sempre é levando ao judiciário que vai resolver o caso.
• Reparação Integral?
• Se quer se pensar em uma reparação integral, tem que se pensar além da reparação
financeira. Não pode monetizar e tabelar tudo.
• Responsabilidade Civil? Alguém praticou um ato ilícito que se materializou em um dano,
tem o dever de reparar o dano.
• Principio do próprio direito: não lesar ao outro. Se lesar surge a obrigação de reparar.
• Direito da responsabilidade tem essa signalidade, ideia bilateral. Tem que ter um dano
causado por um ato ilícito e isso gera a obrigação de indenizar
• Dois deveres: o primeiro é de não causar lesão. Se viola esse surge o segundo dever. Que é o
de reparar.
• Equilíbrio: talvez a função da responsabilidade civil e até mesmo do direito seja manter ou
restabelecer o equilíbrio das relações sociais.

09/07/2022

Direito vs. Responsabilidade


Força da Responsabilidade
• “Depp x Heard”
• Princípio da Reparação Integral
• CC, 944
• Excesso de Condenação
• Responsabilidade Civil na CF: Dano moral, Responsabilidade Objetiva, Responsabilidade
do Estado, Ato Judicial, MA
• Recapitulando: Risco, Macificação, Culpa: Insuficiência, Danos Coletivos.
• Cláusulas Gerais da Responsabilidade Objetiva
• “Responsabilidade”
Dever Jurídico: Originário ou Sucessivo
vs. Obrigação
• Conteúdos do dever Jurídico
• “Ato ilícito”
Fatos/Atos Jurídicos
Ilicitude

Anotações

• Direito: Normas, sociedade, justiça, conflitos


• Responsabilidade: conexão, dano, ato, reparação
• Não necessariamente para a pessoa ter um direito, ela precisa ter obrigações. Ex: só de
existir as pessoas já tem direitos humanos.
• Adriano Cançado: “consciência universal” – a violação ou defesa de determinados direitos
era tão clara que acabava ferindo a consciência universal dos povos da nação.
• Diferença entre Responsabilidade Civil e Responsabilidade Penal: bem jurídicos, princípio
da fragmentariedade,
• Ideal da responsabilidade civil de voltar ao estado anterior ao dano.
• Talvez a ideia do direito aplicado a responsabilidade civil é trazer o equilíbrio.
• Justiça e vingança não são iguais. Justiça tem a ver com equilíbrio.
• Direito tem muito mais a ver com equilíbrio.
• Originalmente em muitos países a ideia de vingança atrelada ao direto era muito presente,.
Até hoje alguns países ainda tem isso.
• Hoje em dia, o direito tem muito mais a ver com equilíbrio.
• Responsabilidade Civil: tem mais a ver com a busca pelo equilíbrio em vez de buscar essa
reparação plena, que é uma ilusão.
• Reparação integral/Reparação pura e simplesmente trata-se de uma ficção jurídica. Apesar
de se rum objetivo.
• O Direito precisa dar uma resposta as situações que acontecem no dia a dia da sociedade. Ao
longo da história, o Direito tentou dar respostas a sociedade da época. Ex: vingança privada,
desígnios de Deus (para saber se a pessoa era culpada).
• Hoje em dia: Direito penal com respeito as garantias para que se comprove ou não se a
pessoa é culpada e para dar uma resposta para a família da vítima.
• Não podemos deixar que o direito se confunda com vingança.
• Processo e garantias devem ser respeitadas para que ao final seja aplicada a pena justa.
• Direito precisa dar respostas as situações que acontecem no dia a dia.
• Quando se fala de Responsabilidade Civil:
• Qual é a função da Responsabilidade Civil?
• “Depp x Heard”: Preventiva/Desestimular/Dissuasiva, Reparadora, Pedagógica,
Sancionatória/Punição/Pena, Simbólica.
• “Law Fare”: prática de usar o Direito como forma/instrumento de desestimular certas
práticas. Utilização do processo para desestimular ações que em tese seriam legitimas.
• A Responsabilidade civil tenta caminhar com a evolução histórica para ir além da seimple
compensação/reparação. Tomar cuidado para que a Reparação civil não seja utilizado como
um instrumento para desestimular ações legítimas.
• Movimentar a máquina judiciaria nos Estados Unidos é muito caro.
• É essa a função do direito/ responsabilidade civil?
• Judiciário é o hospital da justiça. No Brasil, temos uma visão de que a justiça se identifica
com o judiciário. Tudo é levado para o judiciário, quando apenas os casos mais graves
deveriam ser levados.
• No EUA, tem um certo desestimulo ao acesso ao Judiciário. Ex: indenizações altíssimas.
• É desestimulando o acesso ao Judiciário é o caminho.

16/07/2022

-Força da Responsabilidade Civil


-Responsabilidade Civil na CF: Dano Moral, Responsabilidade Objetiva, Responsabilidade do
Estado, Ato Judicial, Dano Nuclear, M.A.
-Cláusulas Gerais da Responsabilidade Objetiva:
1)
2)
3)
-“Responsabilidade”
• Dever Jurídico vs Obrigação
-Conteúdos do dever jurídico
1)
2)
3)
4)
5)
6)
-“Ato Ilícito”
-Conduta
• Pressupostos da Responsabilidade Civil ou Elementos Configuradores do Ato ilícito:
Conduta, Dano, Nexo e (Culpa?). O três primeiros devem sempre exitir na responsabilidade
objetiva e na responsabilidade subjetiva.
Anotações
• Função Histórica: Reparação
• Algumas funções escapam do ideal
• A função principal é a reparatória: as outras podem até acontecer, mas devemos tomar
cuidado. Principalmente se elas desvirtuarem a responsabilidade civil ou se impedirem ações
legitimas.
• Art. 944, CC: A reparação deve ser medida na extensão dos danos.
• Paragrafo único: excessiva desproporção – o juiz pode diminuir equitativamente a
indenização.
• Prezar pelo objetivo da ação de indenização da responsabilidade civil. Existindo uma grande
desproporção
• O processo da responsabilidade civil não serve para enriquecer ou empobrecer ninguém.
• A indenização não pode ser colocada em um tal patamas que a pessoa que vai pagar a
indenização não tenha meios de subsistência.
• Evitar o excesso na condenação.
• Responsabilidade Civil na CF:
• A própria ideia do dano moral já está prevista na Constituição, sendo que antes não havia
previsão na CC/19.
• Artigos da CF que falam de dano moral: art. 5
• Responsabilidade por ato Judicial: previsto no art. 5, inciso 75- Ex: ficar preso além do
tempo.
• Dano Nuclear: art. 21, inciso 23, alineá “d” – Independe da existência de culpa. É uma
responsabilidade objetiva – é uma das responsabilidades mais sui generis de
responsabilidade civil.
• A responsabilidade por dano nuclear é um dos exemplos da complexidade da relação social
e a ideia de culpa não é mais suficiente para lidar com a responsabilidade civil. Pelo simples
fato de praticar a atividade, já existe uma responsabilidade, pois a atividade já representa um
risco.
• Outra hipótese de responsabilidade objetiva: art. 225, paragrafo 3: Dano ao meio ambiente –
Sta bem explícito a independência das esferas – é possível que exista a condenação das três
esferas e isso não caracteriza bis in idem. Não necessariamente é um dano objetivo, mas no
geral é objetivo.
• Os danos ao meio ambiente quase sempre são hipóteses se responsabilidade objetiva. As
condutas potencialmente lesivas ao meio ambiente, em geral, estão incluídas na ideia
• Pela simples noção de responsabilização pela culpa, não conseguimos a responsabilização
por danos causados ao meio ambiente. É um dano difuso, não conseguimos determinar
exatamente quem deu a ordem de jogar os lixos no rio. Tentasse identificar, mas se não
conseguir identificar, pode ter a responsabilidade objetiva. Tentasse individualizar a decisão
da diretoria, o funcionário que efetivamente jogou o lixo, mas nem sempre é possível.
• Na responsabilidade penal, falar de responsabilidade objetiva é muito complicado. Na esfera
civil, existe essa discussão também, mas é um pouco menos complexo.
• Na esfera penal, estamos falando de restrições de liberdade.
• Atentar-se ao fundamentos utilizados nas súmulas e jurisprudências.
• Exemplos da complexidade da sociedade: dano ambiental, dano nuclear, etc.
• Responsabilidade Objetiva e Responsabilidade do Estado: A hipótese do Art. 37, paragrafo
6º, da CF é uma hipote de atuação do Estado como causador do dano. Por exemplo, ao meio
ambiente.
• No caso de um dano ambiental causado por uma empresa privada, seria possível falar
também de uma responsabilidade do Estado por omissão na fiscalização.
• No sistema anterior, a regra geral era a responsabilidade objetiva.
• Hoje, temos um título todo sobre a responsabilidade civil. A regra hoje é a responsabilidade
objetiva. Existem cláusulas gerais, de onde se extrai a sistematização da responsabilidade
civil.
• Cláusulas Gerais da Responsabilidade Civil
1) Art. 927 c/c art. 187: Aquele que por ao ilícito causar dano a outrem fica obrigado a
indenizar.
Art. 187: Está tratando de abuso de direito. Caso se excede nesse exercício, tambem praticou
um ato ilícito.
2) art. 927, Paragrafo único: Risco – Gera a responsabilidade objetiva.
3) Art. 931: exemplo específico da responsabilidade objetiva decorrente da complexização
das relações sociais. Não é casuístico, é genérico. O simples fato de existir um artigo no CC
não quer dizer que existe uma resposta para o caso concreto. Ex: caso do cirurgião plástico
que tem uma clínica, atividade-meio, atividade-fim.
• Responsabilidade:
• Sinônimos: Obrigação, Encargo e Contraprestação. Cada uma delas tem um aplicação
específica.
• Quando estamos falando de responsabilidade (independentemente da palavra que utilizamo),
estamos falando da responsabilidade de indenizar, compensar, reparar, etc.
• Campo da responsabilidade:
• Dever Jurídico Primário: a violação desse dever causa um Dever Jurídico Secundário ou
Sucessivo (dever de indenizar).
• Como saber se houve a violação de um dever jurídico primário? Primeiramente, buscaremos
na lei. Contudo, nem sempre é claro onde podemos encontrar esse dever primáro
Possibilidade de conteúdo do dever jurídico: Onde conseguimos encontrar o dever jurídico
1) Ato ilícito: art. 187, art. 186, art. 927
2)Ilícito Contratual
3)Violação de deveres especiais: segurança, incolumidade, garantia impostos pela lei aquele
que exercem atividades de risco ou fazem coisas perigosas.
4)Obrigação contratual de reparar o dano: como, por exemplo, no contrato de seguro e no
contrato de fiança. Hipóteses em que aquele que praticou o ato danoso não vai se aquele que
vai ter a obrigação de indenizar. Ex: não foi a seguradora que praticou o dano, mas ela que
vai pagar. Hipótese de responsabilidade civil indireta.
5)Tutor/Curador/Pais ou Responsáveis: Responsabilidade pelos atos do menor. Também é
uma hipótese de Responsabilidade Indireta.
6)Ato lício: Estado de Necessidade, Legítima Defesa, Estrito Cumprimento de Dever Legar
e Exercício Regular do Direito. De forma generica, ainda que as excludentes de ilicitude
serem licitas, é possível falar em obrigação de indenizar danos causados a terceiro. Ex: A
estava dirigindo e B se joga na frente do carro, A desvia do carro e bate no muro de C.
Em todas as hipóteses existe uma espécie de ilicitude
• Art. 5, inciso II: ninguém é obrigado a fazer algo que não está previsto na lei.
• Texto do Fillipiv: responsabilidade de quem cria grupos no Whatsapp. Responsabilização de
administrador de Whatsapp. Precisa estar previsto em lei para ter responsabilização.
• Responsabilidade Contratual e Extracontratual.

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