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CI 6-40/1

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

Caderno de Instrução

COMPUTADOR PALMAR
MILITAR

1ª Edição 2005
ÍNDICE DE ASSUNTOS

Pag
CAPÍTULO 1 – PRESSUPOSTOS BÁSICOS
ARTIGO I - INTRODUÇÃO
1-1. Finalidade .......................................................................................1-1
1-2. Objetivo ..........................................................................................1-1
1-3. Organização ................................................................................. 1-2
1-4. D 1-2
CAPÍTULO 2-APRESENTAÇÃO
ARTIGO I - DESCRIÇÃO GERAL ........................................................2-1
2-1. Generalidades ................................................................................2-1
2-2.Composição do CPM-ArtCmp .........................................................2-2
ARTIGO II DESCRIÇÃO DAS PARTES COMPONENTES ..................2-3
2-5. Características Ambientais do CPM...............................................2-5
2-6. Características Técnicas do CPM ..................................................2-5
2-7. Características Técnicas do Carregador de Bateria ......................2-6
CAPÍTULO 3 – INSTALAÇÕES
ARTIGO I - PREPARAÇÃO DO MATERIAL .........................................3-1
3 ....................................................................3-1
ARTIGO II - INSTALAÇÃO DO CPM-ArtCmp E DE SEUS
COMPONENTES ....................................................................................3-1
3-2. Fonte de Alimentação do CPM ......................................................3-2
CAPÍTULO 4 – OPERAÇÃO DO CPM-ArtCmp
ARTIGO I - Operação do CPDT ...........................................................4-1
4-1. Generalidades ................................................................................4-1
4-2. Inicialização ....................................................................................4-1
4-3. Acerto do Relógio ...........................................................................4-2
4-4. Iluminação .....................................................................................4-2
4-5. Conectores ....................................................................................4-3
4-6. Bateria ............................................................................................4-3
4-7. Carregador de Bateria....................................................................4-4
4-8. Introdução de Dados no CPDT ......................................................4-5
4-9. Operação do CPDT para a Realização da Depuração ................4-13
4-10. Operação do CPDT para a Realização do Tiro de Artilharia ......4-13
4-11. Operação do CPDT para a Realização da Regulação ...............4-16
4-12. Operação do CPDT para a Neutralização .................................4-21
4-13. Término da Operação do CPDT.................................................4-29
CAPÍTULO 5 – MANUTENÇÃO DE 1º E 2º ESCALÕES
5-1. Generalidades ................................................................................5-1
5-2. Manutenção de 1º Escalão ............................................................5-2
5-3. Manutenção de 2º Escalão ............................................................5-3
ANEXOS
“A” Exemplo de Central de Tiro Com CPM-ArtCmp em Barraca ......12
“B” Exemplo de Central de Tiro Com CPM-ArtCmp Embarcada ......13
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CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

1-1. FINALIDADE

características, instruções para instalação, operação e manutenção orgânica de


1º e 2º escalões do COMPUTADOR PALMAR MILITAR PARA ARTILHARIA DE
CAMPANNHA (CPM-Art Cmp) versão Computador Portátil de Direção de Tiro
(CPDT).

PASSADO PRESENTE

Fig 1-1. Central de Tiro sem CPM e Central de Tiro com CPM

1-2. OBJETIVO
a. Orientar os operadores quanto à correta instalação, operação e
manutenção de 1º e 2º escalões do CPM - Art Cmp e de seus acessórios.
b. Estabelecer as diferenças da técnica de tiro tradicional e do trabalho com
o CPM nas versões da Artilharia de Campanha.

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1-3. ORGANIZAÇÃO
a. O presente CI está dividido em cinco capítulos:
(1) O primeiro faz uma introdução ao próprio CI;
(2) O segundo apresenta o CPM de uma forma geral, enfatizando suas
características técnicas;
(3) O terceiro apresenta procedimentos de instalação do CPM;
(4) O quarto apresenta as formas de operação do CPM-ArtCmp;
(5) O último capítulo (quinto) apresenta os procedimentos de manutenção
de 1º e 2º escalões;

1-4. DEFINIÇÕES
a. Para melhor entendimento do programa, o operador deverá se familiarizar

especial no programa:
(1) SELECIONAR: utilizar as setas verticais (para cima ou para baixo),
fazendo com que uma barra de contraste percorra o menu de opções. Ao
posicionar a barra de contraste na opção desejada basta pressionar “ENTER”.
Se uma tecla diferente das que foram descritas acima for pressionada, aparecerá
a mensagem “TECLA INVÁLIDA!” seguida de um sinal sonoro.
(2) CONFIRMAR: Esta ação permite a validação dos dados digitados
para que o programa possa prosseguir. Para isso pressiona-se a tecla “F2”, que
na realidade são duas teclas “2ndF” e “2” – uma de cada vez e nesta ordem.
Para rejeitar os dados digitados e abandonar o que estava sendo feito, basta
pressionar “ESC”. Um cuidado especial deve ser observado quando, em uma tela

de todos os dados. Isto fará com que sejam armazenados os dados padrão,

do CLF sem ter sido digitado um valor para o lançamento de pontaria, este será
considerado zero, e, assim, o CPM irá processar as informações como se a
bateria estivesse apontada no lançamento zero.
(3) CAMPO: É o local onde efetivamente são digitados os dados. Estes

campo que espera ser digitada uma coordenada, só aceita que sejam digitados
algarismos de 0 a 9 e nada mais. Numa tela que possui mais de um campo para
entrada de dados, a alternância entre os campos se faz da seguinte forma:
(a) Preenchendo todo o campo com os caracteres esperados, passa
automaticamente para o campo seguinte;
(b) Pressionando “ENTER”, mesmo sem ter digitado algum dado, ou
se digitou, antes de o campo ser totalmente preenchido, passa a ser enfocado o
campo seguinte;
(c) Pelas setas verticais (para cima e para baixo), pode-se passar aos
campos anteriores ou posteriores. Convém lembrar que a seqüência dos campos
é circular, ou seja, o campo seguinte ao último campo apresentado na tela é o
primeiro, e o campo anterior ao primeiro campo é o último.
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CAPÍTULO 2

APRESENTAÇÃO

ARTIGO I

DESCRIÇÃO GERAL

2-1. GENERALIDADES
a. O Computador Palmar Militar para Artilharia de Campanha (CPM-Art
Cmp) é composto basicamente pelo Computador Palmar Militar (CPM-1196).
Dependendo do software carregado, transforma-se em três versões para a
Artilharia de Campanha:
(1) O Computador Portátil de Direção de Tiro (CPDT): com um software
balístico capaz de fornecer ao Comandante da Linha de Fogo (CLF) comandos
de tiro para as peças, permite o cálculo de elementos para o tiro de todos os
tipos de obuseiros empregados pelo Exército Brasileiro e proporciona maior
precisão e rapidez nas operações de controle técnico dos tiros da Artilharia de
Campanha.
(2) O Terminal de Observação e Ligação (TOL): opera um software
destinado à observação do tiro de Artilharia.
(3) O Terminal de Visualização da Peça (TVP): permite a interação
informatizada entre o Chefe da Peça (CP) e o Comandante da Linha de Fogo
(CLF). Opera um software que recebe comandos de tiro calculados pelo CPDT e
transmite o status da peça, através de rádio “spreadspectrum”, de baixa potência
e curto alcance, localizado em seu interior, muito pouco suscetível à guerra
eletrônica.

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2-2. COMPOSIÇÃO DO CPM-ArtCmp
a. Componente básico (Fig. 2-1):
(1) Computador Palmar Militar (CPM-1196), contendo os seguintes
acessórios:
(a) Bateria recarregável de níquel metal hidreto (NiMH) - DR-10;
(b) Bolsa de Lona (BLO-2239);
(c) Caixa de transporte militarizada (CTM-2280).

Caixa de transporte
militarizada

Bolsa de Lona

Fig 2-1. Computador Palmar Militar (CPM) e acessórios.

b. Componente complementar (Fig. 2-2):


(1) Carregador de bateria (CB-2274), acompanhado de três cabos de
alimentação:
(a) Cabo de alimentação AC (CAB-2433);
(b) Cabo de alimentação DC (CAB-2434);
(c) Cabo de alimentação do CPM (CAB-2435).

2-2
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Cabo de alimentação
do CPM
Carregador de bateria

Cabo de alimentação
DC

Cabo de alimentação
AC
Fig 2-2 – Componente complementar (Carregador de Bateria e Cabos).

ARTIGO II

DESCRIÇÃO DAS PARTES COMPONENTES

2-3. COMPONENTE BÁSICO


a. Computador Palmar Militar (CPM-1196)
(1) O Computador Palmar Militar (CPM-1196) é um equipamento
robusto projetado pela IMBEL-FMCE e pela empresa brasileira TRIGON. É um
computador de mão compatível com o IBM-PC. Como opcional, pode receber um
cartão rádio “spreadspectrum”, permitindo sua integração a uma rede “wireless”
(sem conecção física). Ele também pode receber um leitor de código de barras,
permitindo seu emprego no controle de estoques;
(2) O Computador Palmar Militar (CPM-1196) é um computador que
permite a coleta e o processamento de dados. Permite a programação de
qualquer rotina de trabalho a critério do usuário e a comunicação com qualquer
computador padrão PC existente no mercado. Dependendo do programa que
estiver instalado, o CPM pode ser empregado em diversas aplicações como por
exemplo:
- Controle de almoxarifado, reserva de armamento e paióis;
- Leitura de medidores;
- Apontamento de mão-de-obra;
- Cálculo balístico para obuseiros e morteiros (CPDT); etc.
OBSERVAÇÃO - O carregamento de qualquer software no CPM-1196 só
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poderá ser executado pela IMBEL-FMCE.


(3) Funciona com o sistema operacional ROM-DOS, compatível com o
MS/DOS 6.22;
(4) O Computador Palmar Militar (CPM-1196) possui uma bolsa de lona
(BLO-2239) com uma alça para auxiliar o transporte fora da caixa de transporte
militarizada (CTM-2280). Além de auxiliar o transporte, a bolsa o protege contra
pequenos choques, condições climáticas adversas e umidade;
(5) O teclado permite ao operador fornecer os dados necessários à

ambientes sem luminosidade (operações noturnas);


(6) Pode ser alimentado por uma bateria recarregável (DR-10) de
tecnologia NiMH (não sujeita ao efeito memória) (1,8 Ah), com autonomia de 15
horas à temperatura ambiente, ou pelo carregador de bateria (CB-2274);
OBSERVAÇÃO - A autonomia reduzirá gradativamente a medida que a
bateria envelhecer.
(7) Possui um visor de cristal líquido de 08 linhas por 16 colunas,
compatível com o padrão CGA, dotado de iluminação acionada pelo teclado,

(8) Na parte inferior do computador, existem dois conectores: um de


04 (quatro) pinos para alimentação do equipamento através do carregador de
bateria (CB-2274) e outro de 06 (seis) pinos para a comunicação de dados com
outros equipamentos através da interface serial padrão RS232C. Entre os dois
conectores, existe um orifício de inicialização do computador, a semelhança do
botão “reset” dos PC. Quando for necessário, este dispositivo deve ser acionado
com um objeto não pontiagudo (um clips aberto por exemplo).
ADVERTÊNCIA – O uso de objeto pontiagudo, como agulhas, poderá
comprometer a impermeabilização do CPM.

2-4. COMPONENTE COMPLEMENTAR


a. Carregador de Bateria (CB-2274)
(1) O CB-2274 é um acessório do CPM-1196. Ele pode ser utilizado
como fonte de alimentação para o CPM ou como carregador/descarregador
de bateria rápido para a bateria DR-10 (do CPM) ou DR-11 (da Unidade
Controladora de Comunicações – UCC) ou similares (capacidades de 1,8 AH
e 3,6 AH respectivamente, tecnologia NiMH), ou, ainda, nas duas funções
simultaneamente;
(2) Este equipamento é acompanhado de 01 (um) cabo de alimentação
AC (corrente alternada) (CAB-2433), 01 (um) cabo de alimentação DC (corrente
contínua) (CAB-2434), e 01 (um) cabo de alimentação do CPM (CAB-2435). O
capítulo 3 mostra o emprego de cada um desses cabos.

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ARTIGO III

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

2-5. CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS DO COMPUTADOR PALMAR


MILITAR (CPM-1196)
a. Faixa de temperatura de operação: -10ºC a +50ºC;
b. Faixa de temperatura de armazenamento: -15ºC a +60ºC;

2-6. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO COMPUTADOR PALMAR MILITAR


(CPM-1196)
a. Gerais
(1) CPU de 16 bits com arquitetura compatível com o IBM PC-XT;

tinta fosforescente com 56 teclas;


(3) Visor: cristal líquido de 8 linhas por 16 colunas, compatível com o
padrão CGA, com iluminação acionada pelo teclado;
(4) Memória: RAM de 2 MB em um cartão PCMCIA tipo II;
(5) Interface serial: RS-232C;
(6) Sistema Operacional: ROM-DOS, compatível com o MS/DOS 6.22;
(7) Bateria: recarregável de tecnologia NiMH (1,8 Ah), com 15 horas de
autonomia à temperatura ambiente (25ºC);
(8) Vedação de proteção contra poeira, chuva e respingos.
OBSERVAÇÃO - O equipamento não é imersível.
b. Elétricas
(1) Tensão: 8,87 VDC ± 10%;
(2) Corrente: 0 a 500 mA;
(3) Limite máximo de corrente: 600 mA, com proteção contra curto-
circuito.

c. Mecânicas
(1) Peso: 1000 g, com bateria.
(2) Dimensões:
(a) Comprimento: 29,2 cm;
(b) Largura: 11,5 cm;
(c) Profundidade: 5,6 cm.

2-7. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO CARREGADOR DE BATERIA (CB-


2274)
a. Gerais

de tecnologias NiMH ou NiCd, sem necessidade de ajustes;


(2) Carga rápida com corrente constante de aproximadamente 1,8 A (1
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C) em um tempo estimado de 01 (uma) hora (bateria DR-10) ou 2 (duas) horas
(bateria DR-11);
(3) Após o tempo de carga rápida, segue-se um período de carga lenta
com corrente constante de aproximadamente 1,8 A (1 C) durante 4 seg a cada
34 seg, para que a bateria atinja o nível máximo de carga;
(4) Término de carga quando a variação da temperatura interna exceder
1º C/min, quando a tensão da bateria ultrapassar 9V ou quando sua temperatura
interna atingir 55º C;
(5) Descarga iniciada manualmente através de chave em um tempo máximo
de 4,5 h (DR-10) ou 9 h (DR-11), com corrente constante de aproximadamente 400
mA, até que a tensão da bateria atinja 5V e início da carga automaticamente;

processo de carga e inibição automática caso a temperatura esteja fora da faixa


de 10º C a 55º C e/ou tensão seja maior do que 9V ou menor do que 5V;
(7) Para proteção da bateria, em qualquer etapa da carga ou descarga,
a operação é interrompida quando a tensão da bateria ultrapassa 9V ou quando
sua temperatura interna atingir 55º C.
OBSERVAÇÃO - O carregador indica que a temperatura máxima da bateria
foi excedida através do acendimento do led temperatura da bateria. Neste caso,
retire a bateria do carregador e aguarde até que a mesma atinja a temperatura
ambiente.
b. Elétricas
(1) Alimentação DC (corrente contínua):
(a) Tensão: 10 a 34 VDC (o equipamento é desligado automaticamente
caso a tensão seja menor do que 10 VDC);
(b) Corrente Máxima: 4,0 A;
(c) Proteção fusível: 6 A;
(d) Cabo com 2 m de comprimento, tendo em uma das extremidades

(+) e PRETA (-)] e, na outra, um conector macho circular de 5 (cinco) pinos.


(2) Alimentação AC (corrente alternada):
(a) Freqüência: 60 Hz ± 10%;
(b) Tensão: 100 a 240 VAC (não há chave comutadora 110/220 VAC);
(c) Corrente Máxima: 0,6 A;
(c) Proteção fusível: 2 A;
(d) Cabo com 2 m de comprimento, tendo em uma das extremidades um
plugue macho 90º e, na outra, um conector macho circular de 5 (cinco) pinos.
(3) Saída de alimentação do Computador Palmar Militar (CPM-1196):
(a) Tensão: 8,87 VDC ± 10%;
(b) Corrente: 0 a 500 mA;
(c) Limite máximo de corrente: 600 mA, com proteção contra curto-
circuito.
c. Mecânicas
(1) Peso: 4350 g
(2) Dimensões:
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(a) Comprimento: 33,3 cm;
(b) Largura: 11,6 cm;
(c) Altura: 12,6 cm.

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CAPÍTULO 3

INSTALAÇÃO

ARTIGO I

PREPARAÇÃO DO MATERIAL

3-1. VERIFICAÇÃO PRELIMINAR

Computador Palmar Militar (CPM) conferem com a listagem de componentes


apresentada no parágrafo 2-2;
b. Inspecionar visualmente os componentes para a avaliação de possíveis
danos ocorridos durante o transporte.
ARTIGO II

INSTALAÇÃO DO CPM-ArtCmp E DE SEUS EQUIPAMENTOS

3-2. FONTE DE ALIMENTAÇÃO DO COMPUTADOR PALMAR MILITAR


(CPM-1196)
a. Generalidades

(2) O Computador Palmar Militar (CPM-1196) deve ser instalado


preferencialmente em um lugar que amenize condições climáticas extremas
como a exposição direta aos raios solares, chuva intensa ou de granizo, e outras

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(3) O CPM-1196 pode ser alimentado de duas maneiras distintas:


(a) Alimentação Interna: utilizando a bateria DR-10;
(b) Alimentação Externa: Pelo Carregador de Bateria (CB-2274),
utilizando uma fonte externa de corrente alternada (AC) (rede elétrica comercial
de 110/220V ou gerador AC); ou uma fonte de corrente contínua (DC) (bateria
veicular ou gerador DC).
b. Alimentação Interna (Fig. 3-2):
(1) Abrir a Caixa de Transporte Militarizada (CTM-2280), agindo nos dois
parafusos tipo borboleta existentes em sua parte superior, girando-os no sentido
anti-horário, e retirar o CPM-1196, que deverá estar dentro da Bolsa de Lona
(BLO-2239);
(2) Abrir a tampa da bateria, localizada na parte posterior do computador,
agindo no seu parafuso;
(3) retirar uma bateria carregada do seu alojamento na Caixa de Transporte
Militarizada (CTM-2280), inseri-la no seu alojamento no computador observando
a disposição dos pinos e fechá-lo.

Alojamento da Bateria
DR-10

Bateria DR-10

Fig 3-2. Alimentação Interna (Bateria DR-10)


c. Alimentação Externa
(1) A alimentação externa será sempre feita utilizando o Carregador de

1.

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COMPONENTES FUNÇÃO
Pode ser utilizado como fonte de alimentação para o
Computador Palmar Militar (CPM-1196) e/ou como carregador/
Carregador de Bateria
descarregador de bateria para a bateria DR-10
(CB-2274)

Cabo com 2 (dois) metros de comprimento, tendo em uma


das extremidades um plugue macho 90º para conexão em
rede elétrica comercial ou gerador AC, e na outra um conector
Cabo de alimentação AC
macho circular de 5 (cinco) pinos para conexão no Carregador
(CAB-2433);
de Bateria (CB-2274)

Cabo com 2 (dois) metros de comprimento, tendo em


uma extremidades duas garras tipo jacaré com cores de
de polaridade [Vermelha (+) e Preta (-)] para
Cabo de alimentação DC
conexão em bateria ou gerador DC, e, na outra, um conector
(CAB-2434)
macho circular de 5 (cinco) pinos para conexão no Carregador
de Bateria (CB-2274)

Cabo com 2 (dois) metros de comprimento, tendo em suas


extremidades 2 (dois) conectores machos circulares de 4
(quatro) pinos para conexão no Carregador de Bateria (CB-
2274) e no Computador Palmar Militar (CPM-1196). Serve
Cabo de alimentação do para alimentar o Computador Palmar Militar (CPM-1196)
CPM(CAB-2435) quando ele não estiver sendo alimentado pela bateria DR-10

Tab. 3-1. Função dos componentes do Carregador de Bateria (CB-2274).


(2) A alimentação externa pode ser por corrente alternada ou contínua:

- Desligar a chave Liga/Desliga, localizada na parte interna do CB-


2274, caso se encontre ligada;
- Conectar uma extremidade do cabo de alimentação do CPM-
1196 (CAB-2435) ao conector externo SAÍDA VDC do carregador de bateria
(CB-2274), e a outra extremidade ao conector de alimentação do CPM-1196,
localizado na parte inferior do CPM-1196 (borne fêmea para quatro pinos);
- Conectar uma extremidade do cabo de alimentação AC (CAB-
2433) ao Carregador de Bateria (CB-2274) no borne ALIMENTAÇÃO, e a outra
extremidade à rede elétrica comercial ou a um gerador de corrente alternada;
NOTA - O CB-2274 não possui chave comutadora 110/220 VAC.
- Ligar a chave Liga/Desliga do carregador de bateria (CB-2274).
O led “Ligado” do carregador deverá acender, indicando que a alimentação
está sendo fornecida.

3-3
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Carregador de bateria

Cabo de alimentação
do CPM

Cabo de alimentação
AC
Fig 3-3. Alimentação externa por corrente alternada.

- Desligar a chave Liga/Desliga, localizada na parte interna do CB-


2274, caso se encontre ligada;
- Conectar uma extremidade do cabo de alimentação do CPM-
1196 (CAB-2435) ao conector externo SAÍDA VDC do carregador de bateria
(CB-2274), e a outra extremidade ao conector de alimentação do CPM-1196,
localizado na parte inferior do CPM-1196;
- Conectar uma extremidade do cabo de alimentação DC (CAB-
2434) ao carregador de bateria (CB-2274), e, na outra extremidade, conectar
as garras tipo jacaré do CAB-2434 a um gerador de corrente contínua (bateria
veicular de 12 ou 24 volts), tendo o cuidado de não inverter as polaridades
[Vermelha (+) e Preta (-)];
OBSERVAÇÃO - Caso a polaridade seja invertida, haverá neces-
sidade da troca de fusível da alimentação DC (6 A). Não usar, em hipótese
alguma, fusível com capacidade acima de 6 amperes.
- Ligar a chave Liga/Desliga do Carregador de Bateria (CB-2274).
O led “Ligado” do carregador deverá acender, indicando que a alimentação
está sendo fornecida.
OBSERVAÇÃO - O Computador Palmar Militar (CPM-1196) não
funciona como carregador de bateria. O Carregador de Bateria - CB-2274 é o

descarregada dentro do Computador Palmar Militar (CPM-1196) enquanto ele


estiver sendo alimentado através do Carregador de Bateria (CB-2274) não
implica o carregamento desta bateria.

3-4
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Carregador de bateria

Cabo de alimentação Cabo de alimentação


AC do CPM
Fig 3-4. Alimentação externa por corrente contínua.

3-5
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CAPÍTULO 4

OPERAÇÃO DO CPM-ArtCmp

ARTIGO I

OPERAÇÃO DO COMPUTADOR PORTÁTIL DE DIREÇÃO DE TIRO (CPDT)

4-1. GENERALIDADES
a. A operação do Computador Palmar Militar (CPM) é bem simples. Antes
de iniciar os trabalhos com o CPM, o operador deve realizar o acerto do relógio

bateria ou com ela descarregada, o sistema é inicializado com data e hora em


31 Dez 1980, às 12:00 h (ex.:12 – 31 – 1980; no computador o dia e o mês são
invertidos).
O processo para realizar o acerto do relógio é descrito no item 4-3.

4-2. INICIALIZAÇÃO
a. O equipamento possui a tecla Power, que permite ligar e desligar o
computador, alternando suas funções.

automaticamente, porém não sairá do programa que estiver executando. Assim,


não há perda de dados nem danos na operação que estava sendo realizada.
Esta medida é utilizada para economia de bateria.
A perda de dados só ocorrerá se a bateria descarregar por completo e não
for substituída rapidamente.

4-1
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b. Para que o computador seja reinicializado, em qualquer instante de


sua operação, basta pressionar as teclas Ctl + Alt + Del simultaneamente ou o
botão Reset, localizado dentro do orifício situado entre os conectores, na parte
inferior do CPM. Se, após alguma dessas operações, o computador não chamar
automaticamente o programa de artilharia, ele pode estar com defeito.

“Se o Tiro Não


Comandas Com
Justeza...”

Figura 4-1. Tela inicial do CPM.

c. Se, ao invés da tela inicial, o computador apresentar o “prompt” C:\ART>,


o operador deve digitar “art” e pressionar a tecla ENTER. Dessa maneira, o
computador passará para a tela inicial. Na hipótese de o computador apresentar
somente C:\> , o operador deve digitar “cd art”, e continuar como descrito. Caso
o computador apresente o diretório D:\> , o operador deve digitar “c:” e continuar
conforme os passos já citados.
4-3. ACERTO DO RELÓGIO
Para acertar o relógio do CPM, deve-se inicializar o computador, conforme
o item 4-2, e quando aparecer os primeiros passos da inicialização, pressionar a
tecla SHIFT, sem largá-la, até que apareça o cursor na tela (pequeno traço preto
piscante) logo abaixo do ano 1980. Neste local deve ser digitado o mês, o dia
e o ano (com quatro dígitos), nesta ordem (ex.: 09 – 15 – 2005) e separado por
traço. Ao pressionar ENTER a nova data entrará em vigor e aparecerá o local
para inserir a hora (ex.: 22:40, hora e minuto separados por dois pontos e no sis-
tema de 24h) que entrará em vigor ao ser pressionada a tecla ENTER. Deve-se
inicializar o computador novamente para que sejam salvas as alterações feitas
(CTL-ALT-DEL).
4-4. ILUMINAÇÃO
Para iluminar ou apagar a luz do visor basta apertar a tecla de iluminação.

4-2
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4-5. CONECTORES
Na parte inferior do CPM existem dois conectores, um de quatro pinos para
alimentação do equipamento através de uma fonte externa e outro de seis pinos

interface serial padrão RS232C.

Figura 4-2. Conectores do CPM.

4-6. BATERIA
a. Para avaliar a carga da bateria basta pressionar a tecla de bateria que
dará o seguinte alerta:
(1) Um sinal sonoro (bip), bateria em condições de uso.
(2) Dois bips, bateria necessitando de recarga.
b. Se o CPM estiver desligando automaticamente, logo após ter sido ligado,
é um indício de que sua bateria está fraca, devendo ser recarregada ou substi-
tuída.

(1) Abrir a tampa da bateria, localizada na parte posterior do computador,


agindo no seu retém.
(2) Retirar a bateria do seu alojamento.
(3) Inserir uma bateria carregada, observando a disposição dos pinos,
que devem coincidir com os encaixes do alojamento e fechar a tampa.

4-3
CI 06-40-1

Figura 4-3. Alojamento da Bateria do CPM.

4-7. CARREGADOR DE BATERIA

Figura 4-4. Carregador de Bateria do CPM.

a. Operação como carregador de bateria


(1) Instalar o cabo de alimentação apropriado à corrente que vai ser utili-
zada (AC ou DC).
(2) Ligar a chave Liga/ Desliga. O Led ligado deverá acender.

4-4
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encaixes.
(4) Fechar a tampa da caixa.
- O Led carga deverá acender, indicando carga rápida da bateria.
Após o período de carga rápida, inicia-se a carga lenta, na qual o Led carga pis-
cará com intermitência rápida. Ao terminar o processo, o Led carga permanecerá
com luz intermitente.
- A bateria pode ser retirada a qualquer momento, após a intermitência

recebendo apenas uma pequena corrente para manutenção da carga.


b. Operação como descarregador de bateria
(1) Instalar o cabo de alimentação apropriado à corrente que vai ser utili-
zada (AC ou DC).
(2) Ligar a chave Liga/ Desliga. O Led ligado deverá acender.

encaixes.
(4) Acionar a chave descarga, localizada no interior do aparelho. O Led
descarga deverá acender e o Led carga iluminar-se-á de modo intermitente, per-
manecendo nesta situação até a descarga completa da bateria.
(5) Após a descarga, segue-se automaticamente um ciclo completo de
carga.
c. Operação como fonte de alimentação
(1) Instalar o cabo de alimentação apropriado à corrente que vai ser utili-
zada (AC ou DC).
(2) Conectar uma extremidade do cabo para alimentação do CPM ao co-
nector Saída 9 V, localizado na parte externa do equipamento e a outra extremi-
dade ao conector de alimentação do CPM.
(3) Ligar a chave Liga/ Desliga. O Led ligado deverá acender. Neste mo-
mento o CPM estará recebendo a tensão de alimentação.
d. Operação simultânea carregador/descarregador e fonte de alimentação
O Carregador de Bateria pode ser usado simultaneamente como carrega-
dor/descarregador de bateria e fonte de alimentação do CPM. Para isso, basta
conjugar as instruções da letra “a” (carregador) ou “b” (descarregador) com as
da letra “c”.
4-8. INTRODUÇÃO DE DADOS NO CPDT

4-5
CI 06-40-1
versão do programa.
b. Novamente digitando qualquer tecla, passa-se à tela seguinte, que exibe

c. Se a tecla ESC for pressionada antes de ser selecionada uma tabela, o

for digitada qualquer tecla, o CPDT inicializar-se-á automaticamente, apresen-

CPDT
Versão M1 A6
09/06/02

Figura 4-5. Tela da versão do CPDT.

105 M101AR H-7


105 M108AP AS2
105 Light Gun
105 Oto Melare
155 M114AR Q-1
155 M109 AP AM2
DT 14.5mm Pe
DT 14.5mm TE

Figura 4-6. Tabelas de tiro do CPDT.

d. Depois de escolhida a tabela, o programa perguntará se os dados ante-

que estavam armazenados no CPDT, tais como coordenadas, informações do


Comandante da Linha de Fogo (CLF), entre outras, serão apagados. A opção

4-6
CI 06-40-1
Sim mantém os dados intactos, permitindo a continuação das operações que
estavam sendo executadas antes de iniciar o programa.
e. Executada essa operação, o programa fornecerá o Menu Principal
4-8), onde estão as operações necessárias à realização do tiro.
f. A opção Dados CLF selecionada faz com que apareça uma nova tela que

Manter Dados

Anteriores?

CONFIRMA
NÃO
SIM

DADOS CLF105
DADOS TOPO
DADOS SEG
DEPURAÇÃO
MISS de TIRO
VISUALIZAR
FIM do PROG

Figura 4-8. Tela do menu principal do CPDT.

4-7
CI 06-40-1

ENTRAR DADOS105
MOSTRAR DADOS
EXCLUI DADOS

Figura 4-9. Tela de opções para dados.

(1) Exclui dados permite apagar apenas as informações do CLF que es-
tão armazenadas no CPDT.
(2) Mostra dados permite a visualização dos dados do CLF armazenados
(se houver). A mudança de telas é feita através das setas “para cima” (PgUp) ou
“para baixo” (PgDn). Para sair desse modo de exibição, pressione ESC.
(3) Entra dados permite a introdução ou alteração de dados do CLF. Os

CONFIRMA: F2
BIA Ap L: 5445
Temp Polv: 21.1
Der Vig: 2800
Num Pç: 4
C. Dr 2 C. Es 3

Figura 4-10. Tela de campos a serem preenchidos pelo CLF.

(a) BIA Ap L: valor do lançamento (0 a 6400 milésimos) no qual a ba-


teria está apontada (ângulo de pontaria).
- Caso o processo escolhido seja o ângulo de vigilância (AV), será
solicitada também, a entrada do lançamento do ponto afastado. Os valores re-

evitando-se aproximações.
(b) Temp Polv: temperatura da pólvora, em graus Celsius.

4-8
CI 06-40-1
(c) Der Vig: deriva de vigilância do material selecionado.
(d) C Dr/C Es: número das peças do centro direito e do centro esquer-
do, respectivamente.

Elevador

Mínimas?

CONFIRMA
NÃO
SIM

(5) Caso selecione a opção Sim, nova tela surgirá para que o CLF possa

4-12).

CONFIRMA: F2

Esp Im = 200 m

Alça Cob = 30

Figura 4-12. Tela para introdução do espaço imediato e alça de cobertura.

4-9
CI 06-40-1

Cg 1 : 84

Cg 2 : 80

Cg 3 : 76

Figura 4-13. Tela de elevações mínimas.

Esc), os dados digitados serão ignorados,


como se na pergunta elevações mínimas tivesse sido respondido Não. O pro-
grama passa à tela seguinte, solicitando a distribuição das peças em relação ao

(8) Se o CLF optar por Sim, aparecerá uma tela que se repete tantas
vezes quanto for o número de peças, para que sejam introduzidos os dados co-

Distribuição

das Peças?

CONFIRMA
NÃO
SIM

4-10
CI 06-40-1

CONFIRMA : F2

Peça 01
Dir D 50
Alc F 10
Alt N
Figura 4-15. Tela de distribuição de peças.

(a) Peça: número da peça.


(b) Dir: afastamento em direção, da peça em relação ao CB, seguido
do valor efetivo da correção, que pode variar de 0 a 9999 metros. Utiliza-se N,
caso não haja correções; E, caso a peça esteja à esquerda do CB; ou D, caso
esteja à direita.
(c) Alc: afastamento em alcance, da peça em relação ao CB, seguido
do valor efetivo da correção, que pode variar de 0 a 9999 metros. Utiliza-se N,
caso não haja correções; F, caso a peça esteja à frente do CB ou R, caso esteja
à retaguarda.
(d) Alt: correção de altura da peça em relação ao CB, seguido do valor
efetivo da correção, que pode variar de 0 a 9999 metros. Utiliza-se N, caso não
haja correções; C, caso a peça esteja acima do CB; ou B, caso esteja abaixo.
(09) Para abandonar a entrada de dados, deve-se pressionar ESC.
(10) Se o CLF optar por Não, as posições relativas das peças não serão

4-8). Caso não tenha sido digitada a distribuição, quando ela for necessária, o
programa cobrará a entrada desses valores para cada peça.
g. A opção DadosTopo
(1) Exclui dados selecionado, permite a exclusão das coordenadas de

cancelar a exclusão e voltar ao menu anterior, pressione Esc.


(2) Mostra dados permite a visualização das coordenadas de pontos le-

ordenadas, pressione Pg Up / Pg Dn. Para sair desse modo de exibição, em


qualquer instante, pressione Esc.
(3) Entra dados permite a introdução de coordenadas e, ao ser seleciona-

4-11
CI 06-40-1

INCLUSÃO TOPO:
CB
PV
AA
OBSERVADORES

(a) CB, PV e AA permitem a inclusão das coordenadas respectivas


do centro de bateria, do ponto de vigilância e de alvos auxiliares. O nome dos
pontos deverá ter até cinco caracteres alfanuméricos. As coordenadas E e N de-
verão ser inteiras, com até cinco algarismos. A coordenada H deverá ser inteira,
com até quatro algarismos.
(b) Somente AA permite a alteração do nome do ponto. Nos demais, o

no respectivo menu (CB e PV).


(c) Observadores
dos três observadores avançados (OA1, OA2 e OA3) e do posto de observação
(PO).
h. Executada esta operação, o programa fornecerá novamente o Menu prin-
cipal Dados Seg selecionada leva à tela de opções

(1) Exclui dados e Mostra dados já foram explicados anteriormente.


(2) Entra dados
dos limites de segurança.

CONFIRMA: F2
L Lim Es 5190
L Lim Dr 5650
Ang Tiro 460
Alc Min 1900
Alc Max 5100

Figura 4-17. Tela de limites de segurança.

4-12
CI 06-40-1
(a) Lim Es e Lim Dr: lançamentos dos limites esquerdo e direito, res-
pectivamente. Esse valor varia de 0 a 6400 milésimos.
(b) Ang Tiro: é apenas um campo informativo que permite ao usuário

inversão de dados.
(c) Alc Min: valor do alcance de prancheta (de 0 a 40.000 metros) do
CB até o limite anterior da manga de segurança.
(d) Alc Máx: valor do alcance de prancheta (de 0 a 40.000 metros) do
CB até o limite posterior da manga de segurança.

sejam gravados, permitindo o seu acesso através do Mostra dados. Caso seja
pressionado ESC, os dados digitados serão ignorados e não utilizados pelo
CPDT.

apagados na opção Exclui dados e não apenas digitando-se ESC na opção En-
tra dados. Se o usuário entrar na opção Entra dados e sair dela digitando F2,
sem ter digitado valor algum, fará com que seja armazenado zero para todos os
campos e, por conseguinte, qualquer tiro certamente cairá fora dos limites de
segurança (o limite de segurança forma uma área poligonal fechada onde o tiro
é permitido).
4-9. OPERAÇÃO DO CPDT PARA REALIZAÇÃO DA DEPURAÇÃO
a. A opção Depuração

CONFIRMA: F2
ABANDONA: ESC

Alvo: AA1

Figura 4-18. Tela do alvo para depuração.

CPDT dará um alerta para que o usuário vá para Dados topo, onde deve regis-
trar as coordenadas do alvo e retornar à Depuração em seguida.

4-13
CI 06-40-1

sionando ESC.
(1) Exclui dados selecionado permite a exclusão dos dados da depura-
ção. O CPDT passa a mostrar outros dados (se existirem) do mesmo alvo (cada
alvo poderá ter até cinco lotes diferentes de dados, correspondentes a cinco
regulações). Para cancelar a exclusão e voltar ao menu anterior, pressiona-se
ESC.
(2) Mostra dados permite a visualização dos dados da depuração. A visu-
alização dos demais lotes de depuração para o mesmo alvo se faz através das
setas direcionais “PgUp / PgDn”, que permitem a alternância das telas.
(3) Entra dados mostra a tela para a introdução dos dados para a depu-

(a) Data: dia, mês e ano da regulação (dd/mm/aa).


(b) Hora: hora da regulação (de 00:00 a 23:59 h).
(c) Lote: letra que representa o lote da munição da regulação.
(d) Traj: trajetória mergulhante (M) ou vertical (V).
(e) Cg: carga utilizada na regulação. Dependendo do material, pode
ter dois dígitos.
EXEMPLO - a Cg 3 Bis do material Oto Melara será representada por
3+ no CPDT
(f) C Der: correção de deriva. N, caso não possua correção e D ou E,
para correção à direita ou à esquerda, respectivamente. D ou E implica um novo
campo para introdução do valor da correção em metros e números inteiros ou
fracionários (Dr 43.13, por exemplo).

DEPURAÇÃO
CONFIRMA: F2
DATA: 01/10/01
HORA: 12:00
Lote: A Traj: M
Cg: 5
C Der Es 43.13
K ALC + 39.05

Figura 4-19. Tela para os dados de depuração.


(g) K Alc: correção de alcance. N, caso não possua correção e “+” ou
“-”, para correção de alcance positiva ou negativa, respectivamente, que implica
um novo campo para a introdução do valor da correção, em metros por quilôme-
tro (m/Km), número inteiro ou fracionário.

4-14
CI 06-40-1
d. Para encerrar o preenchimento de dados, pressione a tecla F2. Para
abortá-lo e sair, pressione ESC, que apaga qualquer dado digitado e volta ao
menu principal. Se for pressionado F2 antes da inserção dos dados corretos,
serão armazenados dados padrão (C Der e K Alc iguais a zero e a data-hora do
CPDT). Caso a carga não tenha sido preenchida, será cobrada ao usuário.
4-10. OPERAÇÃO DO CPDT PARA REALIZAÇÃO DO TIRO DE ARTILHARIA

PV, o CPDT já está em condições de realizar missões de tiro. Caso o usuário


tente fazê-lo sem esses dados, o programa o alertará sobre a falta de dados e
não prosseguirá até que os mesmos sejam inseridos.

submenus do menu principal, na rotina Mostra dados, se os dados estão corre-


tos.
c. Se no meio de uma missão de tiro for necessário algum dado que não foi
digitado, este será devidamente cobrado a seu tempo, para que o programa não
prossiga com os dados padrão do CPDT, ocasionando erros no tiro.
d. Quando se desejar fazer testes ou exercícios de instrução com dados
aleatórios com o CPDT, deve-se ter cuidado de dar coerência aos dados, para
que os resultados possam estar dentro da normalidade. Para evitar erros, reco-

do material, se o alcance do tiro não ultrapassa o alcance máximo do material,


se a deriva e o alcance para o tiro estão dentro dos limites de segurança e se a

alcance máximo, impeditiva para o tiro por não existirem dados de tabela que
excedam seu valor, funcionam apenas como alerta ao usuário. Caso o tiro esteja
fora dos parâmetros, haverá um questionamento ao CLF se deseja realizá-lo ou
não.
f. Ao selecionar Missão de tiro

pelo CPDT.

4-15
CI 06-40-1

REGURALAÇÃO
NEU

Figura 4-20. Tela das missões de tiro.

4-11. OPERAÇÃO DO CPDT PARA A REALIZAÇÃO DE REGULAÇÕES

preenchimento dos campos necessários ao cálculo da regulação. Esta tela só

que o programa retorne ao menu principal.


(1) Nome AA: nome do alvo auxiliar, com até cinco caracteres alfanumé-
ricos, onde será realizada a regulação. Se o AA ainda não possuir coordenadas,
será aberta uma tela para a entrada desses dados.
(2) Observ: nome do observador (até cinco caracteres alfanuméricos).
(3) Lanç alvo: lançamento do observador para o alvo (de 0 a 6400 mi-
lésimos).

CONFIRMA: F2
REGULAÇÃO:

NOME AA: PV
OBSERV: PO
Lanç Alvo: 5170

Figura 4-21. Tela de dados para regulação.

Or-
dem de tiro

4-16
CI 06-40-1

CONFIRMA: F2
ORDEM TIRO:
U Aj: 03
Granada: AE
Peso: 2
Espoleta: I
Lote: A
Traj: M
Cg: 5
Desenc: QP

Figura 4-22. Tela da ordem de tiro.


(1) U Aj: número da peça, variando de 01 (um) até o número de peças
preenchido nas informações do CLF anteriormente.
(2) Granada: tipo de granada que está sendo utilizada na regulação.
Pode ser granada auto-explosiva (AE), granada fumígena fósforo branco (WP)
ou fumígena hexacloretana (HC).
(3) Peso: peso em quadrados da granada.
(4) Espoleta: espoleta instantânea (I) ou espoleta retardo (R).
(5) Lote: letra representativa do lote da munição utilizada.
(6) Traj: trajetória mergulhante (M) ou trajetória vertical (V).
(7) Cg: carga utilizada na regulação.
(8) Desenc: modo de desencadeamento, a meu comando (AMC) ou
quando pronto (QP).
c. Pressionando ESC, o CPDT perguntará se deseja abandonar a regula-
Sim), os dados digitados serão desprezados e volta-se
ao menu principal. Caso negado (Não), o programa irá para o menu principal
sem perder os dados.
Ordem de tiro, será apresentada a tela CMDO INIC
TIRO
que será repassado aos chefes de peça (CP).

4-17
CI 06-40-1

CMDO INIC TIRO:


03 At REG
Proj AE Lote A
Cg 5 Esp 1
U Atirar 03
Por 1
Controle QP
Dap 16

Figura 4-23. Tela de comando inicial de tiro.

mostra o resultado dos cálculos da deriva e elevação, o número de ordem do tiro


da regulação, o volume de fogo e o alcance utilizado para o cálculo da alça do
tiro, pressione qualquer tecla.

REG ABREVIADA
Tiro 1
Deriva 2792 Q 1
Elv 194
Alc 3264

Figura 4-24. Tela informativa dos elementos de tiro.

f. A tela de Mensagens subseqüentes


ções para o tiro.
(1) Dir: correção em direção. R para repita direção, D para direita ou E para
esquerda. D ou E implica um campo para a introdução do valor da correção (de
1 a 999 metros). Se for digitado zero, a correção passará para R.

4-18
CI 06-40-1

MSG SUBSEQ
CORREÇÕES
Dir E 60
Contro N
Alc R
CONFIRMA: F2

Figura 4-25. Tela de mensagens subseqüentes.


(2) Controle: controle do tiro. N, caso não possua um controle novo, T
para regulação terminada ou Q para volume de fogo. Q implica um novo campo
para a introdução do volume.
(3) Alc: correção em alcance. R, A ou E, respectivamente para repita al-
cance, alongue ou encurte. A ou E implica um novo campo para o preenchimento
do valor numérico da correção. Se for digitado zero, ao mudar de campo, a refe-
rência da correção passará para R e o valor numérico desaparecerá da tela.

A tela mostrará os dados atualizados da deriva e elevação para o próximo tiro

REG ABREVIADA
Tiro 2
Deriva 2810 Q 1
Elv 193
Alc 3248

Figura 4-26. Tela de deriva e elevação para o próximo tiro.

h. O processo se repete até que o usuário digite controle T (regulação ter-

4-19
CI 06-40-1

MSG SUBSEQ
CORREÇÕES
Dir R
Contro T
Alc R
CONFIRMA: F2

Figura 4-27. Tela do controle “T” (regulação terminada).

após a última correção (não será mais dado tiro com estes elementos), bem

REG ABREVIATURA
TERMINADA
Tiro 8
Deriva 2835
Elv 202

Figura 4-28. Tela de resultados da regulação terminada.

j. Ao ser pressionada qualquer tecla, o programa solicitará algum dado pen-


dente, se for o caso, ou passará para a tela de apresentação dos dados da De-

“PgUp /
PgDn”.
l. Ao pressionar ESC, surgirá a pergunta Outro lote?
da, abrirá nova tela para sua inclusão e, posteriormente, passar para a tela de
CMDO INIC TIRO
continuamente, até que se responda negativamente a opção Outro lote?, ou até
que se esgotem as cinco opções de regulação para cada alvo, quando o CPDT
voltará para o Menu principal

4-20
CI 06-40-1

Sair ESC
DEPURAÇÃO
Alvo.. PV
E....... 60000
N....... 73970
H....... 30
Batida em
09 0845 Set 5
Figura 4-29. Tela 1 de apresentação de dados da depuração.

Sair ESC
Carga: 5
Cor Der:
Es 43.12

K Alc:
+43.13 m/Km

Figura 4-30. Tela 2 de apresentação de dados da depuração.

como artifício, registrar uma correção falsa para o próximo tiro, com valor inverso

menos na contagem do CPDT, pois houve um incremento.


n. Para voltar ao Menu principal, durante o processo, deve-se pressionar
ESC tantas vezes quantas forem necessárias, até que apareça a pergunta Aban-
donar regulação?. Selecionando Não, o CPDT mostra o Menu principal, manten-
do, contudo, os dados da regulação, que pode ser retomada na opção Missão de
Tiro. Selecionando Sim, todos os dados serão apagados.
4.12. OPERAÇÃO DO CPDT (NÍVEL BATERIA) PARA A NEUTRALIZAÇÃO
a. Selecionando Missão de tiro na tela do Menu principal

4-21
CI 06-40-1
seguida, Neutralização na tela das Missões de Tiro
a inclusão do nome do observador. Ato contínuo, passa-se à tela de seleção do

Transporte

Polar
Retangular
Ass CZA

Figura 4-31. Tela para seleção do processo de locação do alvo.

b. Locação por transporte


(1) Ao selecionar Transporte, será pedido o nome da base de transporte
(com até cinco caracteres alfanuméricos). Se o nome não estiver armazenado no

CONFIRMA: F2
TRANSPORTE:
BASE: PV
Lanç Alvo: 5020
Dir E 300
Alc E 100
Alt E 20

Figura 4-32. Tela de dados para transporte.

(a) Lanç Alvo: lançamento do observador para o alvo.


(b) Dir: correção de direção, seguido do valor, em metros.
(c) Alc: correção de alcance. N, A ou E, respectivamente para não
correção, alongue ou encurte, seguido do valor, em metros.
(d) Alt: correção em altura. N, C ou B, respectivamente para não cor-
reção, aCima ou aBaixo, seguido do valor, em metros.
F2) ou vol-

4-22
CI 06-40-1
tar para o Menu principal (ESC).
c. Locação por coordenadas polares
(1) Ao selecionar Polares, será pedido o nome do observador (base)
(com até cinco caracteres alfanuméricos). Se o nome não estiver armazenado

trário, o CPDT remete diretamente para a Tela de dados para Locação Polar
4-33).

CONFIRMA: F2
POLAR:
Lanç Alvo: 5020
Dist: 3740
Alt C 40

Figura 4-33. Tela de dados para locação polar.

NOTA - Os dados a serem preenchidos são semelhantes aos da loca-


ção por transporte (Lanç Alvo, Dist, Alc, Alt).

tar para o Menu principal (ESC).


d. Locação por coordenadas retangulares
(1) Ao selecionar Retangulares, será aberta a Tela de dados para locação
por coordenadas Retangulares

CONFIRMAR: F2
RETANGULAR:
Lanç Alvo: 5170
E= 60000
N= 73970
H= 30

Figura 4-34. Tela de dados para Coor Retangulares.

4-23
CI 06-40-1

(a) Lanç Alvo: lançamento do observador para o alvo.


(b) E: coordenada E do alvo.
(c) N: coordenada N do alvo.
(d) H: coordenada H do alvo (altitude).

voltar para o Menu principal (ESC).


e. Assinale o centro da zona de ação (CZA)
(1) Ao selecionar Ass CZA, será aberta a Tela de dados para Ass CZA

CONFIRMA: F2
Ass CZA:
Lanç Obs: 5170
Lanç Bia: 5545
Dist: 1840
Alt B 50

Figura 4-35. Tela de dados para Ass CZA.

(a) Lanç Obs: lançamento do observador para o alvo.


(b) Lanç Bia: lançamento da bateria para o alvo (lançamento de pon-
taria).
(c) Dist: distância do observador para o alvo.
(d) Alt : correção em altura. N, C ou B, respectivamente para não cor-
reção, acima ou abaixo, seguido do valor, em metros.
F2) ou vol-
tar para o Menu principal (ESC).

(1) Ao selecionar , será solicitado o nome da base de posicio-

Tela de dados

(a) Lanç Obs: lançamento do observador para o alvo.


(b) LAT: correção em latitude em relação à base escolhida. Pode ser
“–” para não correção, N para norte e S para sul, seguido do valor, em metros.
(c) LONG: correção em longitude em relação à base escolhida. Pode

4-24
CI 06-40-1
ser “–” para não correção, E para leste e O para oeste, seguido do valor, em
metros.

CONFIRMA: F2
GEOGRÁFICA:
BASE: 5170
Lanç Alvo: 5545
LAT: 1840
LONG 0 100
Alt B 10

(d) Alt: correção em altura em relação à base escolhida. Pode ser “–”
para não correção, C para acima e B para abaixo.
F2) ou voltar para o
Menu principal (ESC).

h. Ao ser pressionada qualquer tecla, apresenta-se a Ordem de tiro em duas

CONFIRMA: F2
ORDEM TIRO:
Base Cor: PV
Cor Esp: N
Controle: A
U Aj: CQ1
Feixe: N
M Tiro: R
Esc A/1/2: A
Vol Fogo: 4
Traj: M
Carga: 5
Figura 4-37. Tela 1 da ordem de tiro.
(1) Base Cor: campo informativo. Mostra uma base da correção que con-
tém dados de depuração para o alvo em questão, se for o caso.
(2) Cor Esp: campo informativo. Mostra se existem correções especiais

4-25
CI 06-40-1
no tiro.
(3) Controle
(4) U Aj: unidade que ajusta. C para CQ1 (centro por um) ou B para BQ1
(bateria por um).
(5) Feixe: C para feixe convergente, N para feixe normal ou M para feixe
em metros, convergente ou divergente. Neste caso surgirá um campo para a
introdução da correção do feixe. Caso seja digitado zero, será considerado feixe
normal.
(6) M Tiro: método de tiro. R para rajada, P para tiro por peça ou S para

em rajada.
(7) Esc A/1/2: escalonamento. A para alça única, “1” para zona 1 ou “2”
para zona 2.
(8) Vol Fogo: volume de fogo. Dependendo dos dados anteriores este
campo pode ter valores diferentes de um.
(9) Traj: trajetória. M para mergulhante ou V para vertical.
(10) Cg: carga utilizada na regulação.

Proj Aj: AE
Peso Aj: 2
Epl Aj: 1
Lote Aj: A
AE
2
1
A
Desenc: QP
CON: AB102
Figura 4-38. Tela 2 da ordem de tiro.

(11) Proj Aj: projetil da ajustagem. Granada auto-explosiva (AE), granada


fumígena fósforo branco (WP) ou fumígena hexacloretana (HC).
(12) Peso Aj: peso do projetil da ajustagem, em quadrados.
(13) Epl Aj: espoleta utilizada na ajustagem. I para instantânea ou R para
retardo.
(14) Lote Aj: lote da munição da ajustagem.
OBSERVAÇÃO – Os campos dos itens (11) a (14) só estarão disponíveis
se o controle da missão for do tipo ajustarei.
(15)
(16)
(17)

4-26
CI 06-40-1

(18) Desenc: modo de desencadeamento. A meu comando (AMC) ou


quando pronto (QP).
(19) CON: nome que será dado à concentração (até cinco caracteres
alfanuméricos).
F2). Se esta opera-
ção for realizada sem que todos os campos sejam preenchidos, serão atribuídos
valores padrão para eles. Pressionando ESC, aparecerá um questionamento de
Abandonar neutralização?. Se a resposta for positiva, todos os dados digitados
serão apagados e o CPDT volta ao Menu principal. Caso contrário, o programa
irá para o Menu principal sem perder os dados.
j. Selecionada Missão de tiro novamente, o programa passará agora para
a tela de CMDO INIC TIRO, não mais executando todas as entradas de dados
citadas.
Ordem de tiro, será aberta a tela de CMDO INIC

CMDO INIC TIRO


Bia At CON
Proj AE Lote A
Cg 5 Esp 1
U Atira CQ1
Por 04
Controle QP

Figura 4-39. Tela de comando inicial de tiro.

l. Esta tela deverá ser repassada para o chefe de peça.


m. Ao pressionar qualquer tecla, passa-se para outra tela informativa, na
qual aparecem a deriva e elevação calculados, o número do tiro da neutraliza-

n. Pressionando-se qualquer tecla, passa-se à tela de Mensagens subse-


qüentes
poderão ser introduzidas sucessivamente até que seja digitado controle T, signi-

4-27
CI 06-40-1

MSG SUBSEQ
CORREÇÕES
Dir D 20
Controle T
Lanç Alvo 5020
CONFIRMA: F2

Figura 4-40. Tela de mensagens subseqüentes.

o. Sendo assim, o CPDT exibirá a tela de Missão cumprida (Fig. 4-41). Para
passar adiante, pressione qualquer tecla e o computador perguntará Relocar?.
Se Não, o programa irá diretamente para o Menu principal
novos comandos. Se Sim, será aberta a tela de Elementos relocados
42).

MISSÃO
CUMPRIDA!

Figura 4-41. Tela de Missão Cumprida!

Elementos Reloc
Nome Con AB102
E = 60026
N = 73569
H = 10
Espoleta: 1

Figura 4-42. Tela de elementos relocados.

4-28
CI 06-40-1
4.13. TÉRMINO DE OPERAÇÃO DO CPDT
a. Para encerrar a operação do CPDT, na seqüência do item anterior, pres-
sione qualquer tecla para retornar ao Menu principal. Ao ser selecionada a opção
Fim do prog, na tela do Menu principal

da IMBEL-FMCE – Projeto Gênesis (Fig. 4-44)

CONFIRMA
NÃO
SIM

Este projeto foi concebido pela


IMBEL-FMCE
Para sugestões e
aperfeiçoamentos ligue para:
PROJETO GENESIS
(021) 2580 6797

Figura 4-44. Tela de encerramento do programa.

b. Prescrições diversas
(1) Para retornar ao Menu principal em qualquer situação, pressione ESC
tantas vezes quantas forem necessárias.
(2) Quando for perguntado sobre abandonar qualquer etapa, se selecio-
nado Sim, os dados serão perdidos. Se a resposta for Não, ao retornar àquela
etapa, os dados permanecerão intactos.
(3) Ao aparecerem as perguntas de ignorar campo de tiro ou ignorar limite

4-29
CI 06-40-1

4-30
CI 06-40-1

CAPÍTULO 5

MANUTENÇÃO DE 1º E 2º ESCALÕES

5-1. GENERALIDADES
O Computador Palmar Militar (CPM-1196) foi desenvolvido atendendo
as exigências de rusticidade necessárias para sua utilização em campanha.
Sendo assim, é um equipamento que resiste a choques, umidade e
variações climáticas. A correta manutenção, contudo, englobando a inspeção
periódica do equipamento, sua limpeza, transporte, uso e acondicionamento
adequados, constitui atividade imprescindível para o aumento da durabilidade
do material.
O CPM só possui dois escalões de manutenção: o 1º escalão, conjunto
de atividades simples sob responsabilidade do usuário; e a manutenção de
2º escalão, realizada pela Indústria de Material Bélico – Fábrica de Material
de Comunicações e Eletrônica (IMBel-FMCE).
5-2. MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO
a. Acondicionamento
(1) Sempre que o CPM não estiver sendo utilizado, deverá estar na
bolsa de lona (BLO-2239) e, este conjunto, na caixa de transporte militarizada
(CTM-2280). Para o acondicionamento convém que o usuário retire a bateria
recarregável de NiMH (DR-10) do CPM. Há um espaço reservado para o
acondicionamento da DR-10 na caixa de transporte.
(2) O equipamento suporta, conforme descrito nas características
técnicas do material, temperaturas de armazenamento na faixa de –15O C
a +60O C. Não é necessário seu armazenamento em sala climatizada.

5-1
CI 06-40-1
ERRADO CORRETO

Fig 5-1: Forma errada e correta de acondicionamento


(3) O CPM não precisa ser guardado sob fonte de luz incandescente,
como é feito com instrumentos ópticos.

ERRADO CORRETO

Fig 5-2: Forma errada e correta de acondicionamento do CPM


b. Transporte
(1) O CPM possui dois acessórios apropriados para transportes:
(a) A Bolsa de Lona (BLO-2239);
(b) A Caixa de Transporte Militarizada (CTM-2280).
c. Cuidados durante o manuseio
(1) O CPM foi projetado atendendo a normas anatômicas. A parte delgada,

que pode ser ajustado à mão do operador.


(3) Apesar de o CPM ter obtido sucesso em testes operando na faixa de

por longos períodos. A não observância deste procedimento poderá resultar em


deformação da caixa plástica, levando a perda da sua impermeabilização. Além
disso, se a tela de cristal líquido se aquecer demasiadamente, os caracteres
aparecerão “borrados”. Ao levar o equipamento para a sombra e esperar seu
resfriamento, o display voltará a exibir os caracteres normalmente.
5-2
CI 06-40-1
(4) Os protetores dos bornes de conexão devem estar encaixados quando
os bornes não estiverem sendo usados.
(5) O botão “Reset” não deverá ser tocado com objeto pontiagudo (uma

d. Limpeza
(1) O CPM deve ser limpo com produtos não abrasivos. Para limpá-lo,
basta passar um pano úmido e, em seguida, um pano seco.
(2) A limpeza dos conectores pode ser feita com um pincel seco.
e. Bateria recarregável de Ni-MH (DR-10)
Embora as baterias de níquel-metal hidreto não apresentem efeito
memória, recomenda-se sua descarga completa a cada vinte ciclos de carga
para prolongar a vida útil da bateria.
f. Prescrições diversas
(1) Não há necessidade de desmontagem do CPM-1196 na manutenção
de 1o escalão. O usuário, em hipótese nenhuma, deverá tentar desmontar o

(2) Se não houver nenhum problema, o CPM deverá ser enviado para a
IMBEL-FMCE a cada dois anos para manutenção de 2o escalão (tempo médio
de vida da bateria interna).

5-3. MANUTENÇÃO DE 2º ESCALÃO


a. A manutenção de 2o escalão é realizada por pessoal especializado
(engenheiros e técnicos) da IMBEL-FMCE.
b. A manutenção de 2o escalão envolve as seguintes atividades:
(1) Teste da impermeabilização e substituição da caixa plástica s.f.c.;
(2) Teste do teclado e conserto ou substituição s.f.c.;
(3) Substituição da bateria interna;
(4) Atualização de software;
(5) Up grade de hardware.
c. Quando necessária a manutenção de 2o escalão, os CPM deverão ser
enviados à IMBEL-FMCE, mediante guia de remessa.

5-3
CI 06-40-1

ANEXO “A”

EXEMPLO DE CENTRAL DE TIRO COM CPM-ArtCmp EM BARRACA

A-1. FINALIDADE

uma Central de Tiro de GAC utilizando o CPM-Art Cmp.

Caixa de material
da C Tir

Prancheta para
acompanhamento
Adj S3
Quadro para
C1 R Op 1
anotações

C2 R Op 2
Cabide para
C3 C2 R Op 3 armamento

Fig A-1. Organização da C Tir

A-1
CI 06-40-1

Fig A-2. Central de Tiro do GAC

C1
C2
C3

Adj S3

Fig A-3. Disposição dos calculadores e do Adj S3

A-2
CI 06-40-1

R Op 1
R Op 2
R Op 3

R Op Tir

Fig A-3. Disposição dos radioperadores

Caixa de material da
C Tir

Prancheta para
acompanhamento

Fig A-3. Prancheta de acompanhamento dos dados.

A-3
CI 06-40-1

ANEXO “B”

EXEMPLO DE CENTRAL DE TIRO COM CPM-ArtCmp


EMBARCADA

A-1. FINALIDADE

de uma Central de Tiro de GAC utilizando o CPM-Art Cmp.

Caixa de material
da C Tir
Adj S3
Prancheta para
acompanhamento

Quadro para
C1 CC R Op 1
anotações

C2 R Op 2
Cabide para
C3 R Op 3 armamento

Fig B-1. Organização da C Tir

B-1
CI 06-40-1

Fig B-2. Visão geral da C Tir embarcada

Fig B-3. Visão geral da C Tir embarcada

B-2
CI 06-40-1

C2 C1
C3

Fig B-4. Disposição dos calculadores

Caixa de material Adj S3


da C Tir
R Op 1
R Op 2

Prancheta para
acompanhamento

Fig B-5. Disposição dos radioperadores e Adj S3

B-3
CI 06-40-1

Caixa de material
da C Tir

Prancheta para
acompanhamento

Fig B-6. Disposição do radioperador da C Tir

B-4

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