PARECER
Re la tór io
2 . E m 2 5/ 0 7 / 2 00 7 req u er eu - s e a c onver s ã o.
P r et en d eu- s e obt ê- la , não med ia nt e of er ec iment o de n ov os
elementos documentais, ma s simp lesmen te atra vés da declaração
complementar feita de que “as o b rig aç õ e s h i p ot e c á ri a s já n ã o s ã o s u j ei t a s
a r eg i s t o , d e a c o rd o c om a l e i v i g en t e” , d ess e m o d o e x ped i t o int en t an d o
1
O quadro normativo ficaria completo com a publicação dos Avisos n.ºs 5, 6, 7 e 8/2006
do Banco de Portugal, publicados no DR, I Série, de 11-10.
1
levar o sr. C onservador, após reexame da ma téria, a emendar a mão,
retirando do regist o a infundad a prov isoriedade.
3 . F ru st ra d o o int en t o, d ad o qu e o s r. C o n s e r v a d or i n d ef e r i u o
p e d i d o p or n ã o c on s i d e r a r r em o v i d os os impedimentos que em seu cr itério
acert a dament e su scit ara, f oi int e rp o sto o pr e s ent e r e cu rso .
I n s u r g e- s e a r e c o r r en t e c on t ra a não c on v e r s ã o do r eg i s t o
p o r qu ant o, s e gun do a le g a, a in da q uand o f os s e d e ent e n de r s e r d e r e g i st a r
a afectação do créd ito ao cumprimento d e ob rigaç ões h ipot ecárias – o q u e
n ega à c a b eça , em f a c e do n ovo en qu ad rament o n ormat ivo da mat éria
i n t ro du z i do p e l o D L n . º 5 9/ 20 0 6 –, nem assim a circunstância de haver
prioritárias inscrições de hipoteca seria motivo para que o registo da
h i p ot e ca s e n ã o f iz e s s e a t í t u l o d ef in it iv o, dado q ue a ref erid a afec t aç ão
se resumiria a mera cláu sula aces sória – c l á us ul a cu jo re g i st o nã o se
requereu nem se deseja e pelo qual consequentemente será ilegítimo que
v en h a a c o b r a r- s e e m o l u m ent o a l g u m.
E m a i s d i z , p o r out r o l a d o, q u e s e n o n ov o d ip l o m a s e n ã o p r evê ,
co mo n a q u el e q u e r ev og ou ex p res s a mente se previa, a sujeição a registo
d a af ec t aç ã o, e ss e r e g i st o s e m p re con t i n u ar á a i m p or- s e p o r f o r ç a d o
disposto n o art. 94.º do C RP, “ enqu ant o cl áu su la ou c onv en ç ão ac ess óri a
d o n egócio ju rí di co”, manten do por isso plena actualidade o que a seu
2
r e s p e it o s u p e r i o r men t e h ou v e p o r bem d e t ermi n a r qua n t o a o m o d o d e
f az e r e d e tr ibu t ar . 2
Nu m p on t o, p o r ém , cor r i ge a q u alif icação qu e elab ora ra : é que,
admite, à face do preceituado no n.º 2 d o a rt . 1 6 . º, s o men t e a s h i p o t ec as
d a s i n s cr i ç õ e s C - 3 e C - 4 s e c on st i t u em e m o b s t á c u l o a o r e g i s t o d ef i n i t iv o
d a qu e ora s e p ede, qu e n ão j á a s h i p o t ec a s d a s in sc r iç õ e s C - 5 e C - 6,
p o st o que t od as as ú l t i m as se en con t r a m n a t it u l a r id a d e do mesmo
3
s u j e it o.
*** **
E x p ost a s a s p os i ç õe s e m con f r on t o e n ã o s e s u s c it an do qu e st õe s
prév ias ou prejudiciais qu e obst em a o c on h ec i men t o d o mér i t o , é ch e ga d o
o momento de emitir parecer.
Fundamenta ção
1 . A qu est ã o c en t ra l q u e n os p r es en t e s au t o s s e d eb at e é a d e sab e r
s e d ep o i s d a ent ra d a em v i g o r d o D L n . º 59 / 20 06 , d e 20 - 3 , d i p l o m a
atrav és d o q u a l s e p r oc ede u à re d efinição da regulamentaç ão jurídica
a p l i c á v e l à s ob r i g aç õ e s h i p ot e c ár ia s e à s e n t i d ad e s d e l a s e m i t ent es 4, é ou
n ã o ( a in da ) f ac to su j e it o a reg is to p redial a circun st ância de det ermin ado
c r é d it o h ip o t ec á r io n o r e sp e ct iv o t ítu lo c on s t i t u t i v o s e d ec l a r a r a f ec t o a o
c u m p r i m en t o d e o br i g a ç õ es h i p ot e cár i a s .
Na bus ca da r es po s t a qu e h av e m os de encon t r a r imp o rt a qu e
t en h a m os bem pr e s en t e o i n c on t o r n á v e l dado de qu e o n os so
ordenamento registral é dominado pelo princípio do num erus cl au sus –
so men te es t ão s u jei t os a r eg i s t o o s f ac tos qu e a lei p a ra t ant o des ign e.
Foi semp re assim, e é assim que cont i n u a a s e r e m f ac e, d e s i gn ad ame n t e,
d o d i sp o st o n a a l . u ) d o n . º 1 d o a rt . 2 . º C RP .
P o r c on seg u in te , pa r a ch eg ar m o s à c on c lu sã o de qu e a af e ct aç ã o d e
Instituto dos Registos e do Notariado . mod. 4
c r é d it o s h i p ot e cá r i o s à emi s s ã o d e o b r i g aç õ es h i p ot e cá r i a s c on t i n u a a
2
Refere-se à orientação divulgada no BRN n.º 4/2003, p. 12, e ao n.º 5 do Despacho n.º
23/2003, in BRN n.º 11/2003, p. 4 e ss.
3
Na lógica interna da qualificação expendida, a referida “auto-correcção”, diga-se já, é
manifestamente incoerente. Pois como claramente resulta do n.º 2 do art. 16.º, a
existência de hipotecas anteriores do mesmo titular só não constitui obstáculo à
afectação do novo crédito hipotecário contanto que os créditos garantidos por tais
hipotecas fiquem também eles afectos à mesma emissão. Requisito de cuja verificação
nos autos se não encontra vestígio.
4
Ao lado das obrigações hipotecárias, o diploma regulamenta a emissão das que designa
obrigações sobre o sector público, às quais, com adaptações, é aplicável o regime para
aquelas densificado (art. 32.º).
3
caber no registo, é mister que na lei encon t remos a previsão da
regist abilidade.
V e j a m os p o i s .
5
Alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 17/95, de 27-1, e 52/2006, de 15-3.
4
I s t o b ast a, cr e m os b e m , p ar a f i r m e m ent e con c l u ir t e r s i d o m a n if e sto
p r o pó s i t o d o l e g i s l a d o r f az er s a i r a afe ct aç ã o d e c r éd i t os h i pot ecá r i o s d o
regist o predial.
5
733. º e 751.º) , e é assim t ambém com o direit o de ret en ção (CC iv il, art.
7 5 9. º, n .º 2 ). N em por a í, p o rt anto, o nã o r e g is t o da a fe ct aç ã o –
a f ec t aç ã o q u e, u ma v ez f e i t a , t e m a v ir tud e de c on f er ir a qu e le e s p ec ial
e s t atut o à h ip ot e c a em t e r m os de g ra du a çã o p e r an t e c r é d itos
c on c o rr en t e s – s i gni f i c a r á qua l q u e r ent o r s e a o s is t e ma .
O l eg i s l a d or do DL 1 25 / 9 0, a l i á s , jus t if i c av a no s eu pr e â m bu lo o
l u g a r d e e x c ep çã o o u t o r ga do à h i p ot e c a n a s c on d i ç õ es d o r e g im e q u e
criava com o argu ment o de daí n ão advir prejuízo para a segurança
j u r í d i c a, v i s t o a a f e c t aç ã o es t ar con fin ad a a b en s s ob r e q u e, à dat a, n ã o
i n c i d i ss em qua i s qu e r ónu s ou en c a rg os .
3 . F o ss e c o m o f os se , cr e m os qu e n ã o s e r i a n u n c a a s i m pl e s m e n ç ão
n o r eg i s t o d e h i p ot ec a d a af ec t aç ã o d o r e s p ec t iv o c r é d i t o a o cu m p r im e n t o
d e o b r i g aç õ e s h i p ot e c ár i a s q u e lh e p o d e ri a as s eg ura r o p ri m e i ro l ugar
entre as garantias concorrentes. Parec e-n os na v erd ad e d e ac omp an har
s e m res e rv a s e c o m a p l au so a p os i ç ã o d ef en d i da p e l o STJ n o s eu a c ó rd ã o
de 27 /1 1/ 2 00 7 6. Ta l como aí se escreveu, “quem in voca a garantia
p r e v is t a [ n o] n . º 2 d o a rt . º 6º [ d o D L n . º 1 2 5/ 90 ] t em d e a l eg a r e p r ov a r
( art .º 342 º, n. º 1, d o C ód. Ci vil ), por s e tr a tar d e el ement o c onst itu tiv o
do seu di reit o, qu e emiti u os tí tu los de crédit o qu e int egram as
o b r i g aç õ es h i p ot ec á ri a s com af ec t a ç ã o do c r é di t o c o n c e di d o a os
executados , g arant id o pela h ip ot ec a , ao c ump riment o daqu elas
o b r i g aç õ es , não sen do suf ic i en te prova de tan to o fa cto de c on sta r
po r a v e rbam en to q ue o c ré di to se e nc o n tra a f ec to a o cum pr im e nto
d e ob riga çõe s hipo te cária s.” 7
E n t e n d i me n t o e s t e c u j o ac er t o o n . º 2 d o a rt . 2 1 . º d o D L 5 9/ 20 06 ,
ao p rec eit u a r q u e “ a s o br ig a çõe s h ip o t ec á ri as , en qu ant o e s tiver e m n a
p o ss e d a e n t i da d e q u e as e m i t i u , n ã o g oz am d o r e g i m e pr ev i s t o n os
arti gos 3.º e 4. º” com o qu e v e io a p os t e ri o ri coon estar, pois daí resu lt a
Instituto dos Registos e do Notariado . mod. 4
s e r n ã o j á s eq u er a e m i s sã o d a s o br i ga ç õ e s, m as ant e s a s u a col o ca ç ã o e
s u b sc r i ç ão n o m e rc a d o, qu e e l e v a as h i p ot e cas g ar an t es d os cr éd i t o s a
elas afectos ao lugar cimeiro que lh es r es e r v a o n . º 2 d o a rt . 3.º . N ã o
b a st a a e m i s s ã o – t e m que h av e r s u b sc r i ç ão, s em o q u e a h i p o t ec a ,
6
Tirado no Processo 07A3680, in www.dgsi.pt. Na mesma linha, cfr o Ac. do STA de
03/07/2002 (Proc. 0773/02), colhido no mesmo local.
7
Os destaques do texto são de nossa autoria.
6
perant e out r as garant ias, v al e r á o v alor que lhe couber, como é norma,
n a d ef in i da es c a l a da pr i o r i d ad e r e g i st ral . 8
D o r eg i sto d a m en ç ã o da afe c t aç ã o a s e – e é e s t a a c on c lu s ã o mai o r
– jamais emergiu a pres unção da efectiva afectação, e portanto da mais-
v a l i a qu e p o r e l a e m s e de d e g rad u a ç ão pa r a a h ip o t ec a ad v i r i a. O
r e g i st o , n o c a so, er a p o rt ant o d e m er a pu b l i c id a d e-n ot í c i a , com e f i c ác i a
meramente enun ciat iv a 9, e s g o t an d o - s e a s u a f u n ção n a a d v er t ênc i a a o
comércio jurídico da virtual prevalência d aqu e l a h ip ot ec a – cont ant o q u e
p a r a t an t o s e v er i f i c a s s em os n ec e ss ár i o s p r es su post o s leg a i s, n os qu a i s
d ec ert o o r eg ist o s e n ã o c onta v a.
8
De notar que antes da plena entrada em vigor do novo regime – o que só aconteceria no
último trimestre de 2006, com a publicação dos referidos Avisos do Banco de Portugal –
terão sido escassíssimas as emissões de obrigações hipotecárias no mercado financeiro
português, o que claramente contrasta com a prática então adoptada por algumas
instituições bancárias de fazer incluir nos seus modelos-tipo de clausulado aplicável aos
mútuos com hipoteca, e em especial nos destinados a financiar a aquisição de habitação,
Instituto dos Registos e do Notariado . mod. 4
7
D e lad o nenhu m, bem n os qu er parecer.
8
art. 9 4. º . 10 P a t en t e m e n t e, ela não faz pa r t e da “ e c on om i a ” da
c on t ra t u a li z a ç ão d o m ú t u o com h i p ot ec a , as s erç ã o e st a q u e g an h a f o r os
d e ev i d ênc i a qu ando n a dev id a c on t a s e t o m a o d ad o da m a i s c om p l e t a
i r r e l e v ân ci a d a v on t a d e d o dev e d or n a d e c i s ã o d e a f ect aç ã o d o c ré d i t o à
emissão de ob r i g a ções h i pote c á ri a s. Ta l c ré d i t o f az p a rt e d o p at ri mó ni o da
entidade emitente, e usá-lo como act i v o s u b ja c en t e à e m i s s ã o é s ó u m
acto – desde qu e cu mp rida a part icular disciplin a ju rídica para o efeito
def in ida – de ren d ib iliz ação desse patr imón io, a qu e a esf era ju rídica do
d e v ed o r é c o m p l et am e n t e i n dif e r en t e. S e a ss i m n ã o f os s e – e p o rt ant o , s e
fosse verdade que a afectação in terfere com a relação devedor / credor
h i p ot e cá r i o – , c o mo p e r ce be r o qu e n o n . º 4 d o ar t . 6 . º d o d i p l o m a
r e v og a do s e es t at u ía , a o p r ev e r qu e par a as h ip o t ec as qu e já es t iv e ss e m
c on st i t u í da s à d at a d a sua e n t r ad a em v i g or o r e g i st o d a af e ct a ç ã o s e
f a r i a à v i s t a d a d ec l ar a çã o d a e n t i d ad e em i t ent e ( s e m, p o r t a n t o, p r ov a
a lg u ma de anu ên c ia do d ev ed o r h i p o t ec á r i o ) ?
10
E não cremos que o aqui defendido verdadeiramente afronte o teor do n.º 3 do
despacho n.º 23/2003. Este despacho foi proferido para obviar a dúvidas interpretativas
relacionadas com a aplicação do Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado,
no seguimento das alterações que lhe foram introduzidas pelo DL n.º 194/2003, de 23-8,
e cremos que deve ser adequadamente lido – ou deveria tê-lo sido – unicamente a essa
luz. A despeito dos seus literais dizeres, não foi com certeza seu propósito emitir
veredicto sobre a natureza de cláusula acessória da declaração de afectação. E no que
toca à “orientação” publicada no BRN n.º 4/2003, ela parece mesmo pressupor a
autonomia, diante do mútuo com hipoteca, da afectação – pois de outro modo mal se
compreenderia a referência feita à al. a) do n.º 1 do art. 101.º, em cujos termos a
afectação manifestamente se registaria não fosse o facto de o art. 6.º do DL 125/90
dispor por outro modo.
9
a f ec t aç ã o d o c r éd i t o a o cu mp r i m e n t o d e o b r i gaç õ e s h i p ot e c ár i a s, s i g n if i c a
ao mesmo tempo entender que se nos afigura altamente duvidoso que nos
p o d e r es de a p r ec i aç ã o d o c on s er v a d o r c ou b es s e v e r if i c a r o cu mp r im e n t o
d o requ i s it o d e qu e t a l c r édi t o e s t i ves se g a rant id o p o r p rime i ra hi pote ca,
min gu ando- lh e a qu alif icação – à h ipot e c a d o c ré d it o d e c l a ra d o a f ec to –
s e m p re qu e as s i m n ã o f os s e – p o r h av er r eg i sto d e h i p ot e c a s a n t er i o r e s e
/ ou de outros ónus (cfr. a rt . 1 1. º d o D L 1 2 5/ 90 ) .
Se irregula ridade houvesse, ela seria d a af ec t aç ã o, n ã o d a h i p ot ec a .
S e a af e ct a çã o p r es su põe a h i p ot e ca, a h i p ot ec a p o r sua v ez , enq u a n t o
vínculo entre devedor e cred or e en quanto ónus sobre o prédio, precede e
“ d es conh ec e” a af ec t aç ã o; em v erd ade, n em a ev en tu a l a f ec t aç ã o n em a
ev en tu al d es af ec taç ão at in gem a v ida d a h ipot eca, q ue s egu e o s eu
próprio curs o. Há dois es t r at o s , ní ve is o u p a t am a re s s ob re p ost o s , s endo
q u e o que é p r ó pr i o d a h i p o t ec a – q u e p oder í a m o s d i z e r p r imá r i o o u
f u n d ant e – n ad a t em q u e v e r c o m o que s e p a ssa n o n í v e l o u p at ama r , d e
s e gun d o gr a u , d a afe c t aç ã o. Log o, s en do a s s im as c ois as , ma n if est ament e
d e s a jus t ad o s e n os a f i gu r a a d e c i são t an ta s v e z es r e p e t ida de f a z er
i m p r e gn a r o r e g i s t o d e h i pot e ca, d u v id an d o - o, d o v í c i o o u v íc i o s q u e
p orv en tu ra inqu inas s em a afec t aç ã o. 11
s e r f act o s u j e it o a r e g i st o .
11
Reconhecendo a discutível utilidade de nos pronunciarmos acerca dum modo de fazer
que, como se viu, pertence ao passado, não deixaremos contudo de assinalar que a
circunstância de a lei anterior expressamente determinar que o registo da afectação do
crédito ao cumprimento de obrigações hipotecárias se fizesse por menção no extracto do
registo de hipoteca de maneira nenhuma constituiria impedimento a que em sede de
qualificação claramente se “separassem as águas” da hipoteca e da afectação. As dúvidas
que houvesse de levantar relativamente à regularidade da afectação deveriam unicamente
reflectir-se no registo da afectação, não no registo da hipoteca a que circunstancialmente
ela se achasse unida. O problema não era da hipoteca, mas sim da afectação em si
mesma. E distinguindo assim substantivamente os dois planos, nenhuma dificuldade
haveria, cremos bem, em limitar uma eventual provisoriedade por dúvidas, ou mesmo
uma recusa, à afectação.
10
2 . A c l áu su la i n s er t a e m c on t r at o de mú t u o c o m h ip o t ec a p el a q u a l s e
faça constar que a entidade credor a afectará o crédit o à emissão de
o b r i g aç õ es h i p ot ecá r i a s não c o n st i t u i , n em no plano da r e l a ç ão
j u r í d i c a pes s o a l n em n o da r e l a ç ã o jur í d i c a r e al, c l áu su la a c es s ória
p a r a ef e i t o s do d i spo s t o n o a rt . 9 4. º C RP , p e l o que t a mb é m n ã o s e rá
por a í q u e s e m os t r a r á ac e rt a d o c onc lu i r p e l a m a nut en çã o d o re gis to
d o in d i ca do f a ct o.
L is b oa, 28 d e Maio d e 20 08
P a r ec e r ap r ov a d o , p o r u n an i m i d a d e, em s e s s ã o d o C on s elh o T éc n i co
d e 2 8 d e M a i o d e 20 0 8.
11