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MATRÍCULA 2120038
PORTO ALEGRE
2022
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
[...] não somente como garantia prática do direito subjetivo, garantia que de
perto sempre o circunda toda vez que a uma cláusula declaratória do direito
corresponde a respectiva cláusula assecuratória, se não também como o
próprio instrumento (remédio jurisdicional) que faz a eficácia, a segurança e
a proteção do direito violado.7
6
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais: uma teoria geral dos direitos
fundamentais na perspectiva constitucional. 11.ed. Porto Alegre: Livraria dos Advogados, 2012. p. 53
7
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2011. p. 532.
que deverá estar presente aquando da audição das testemunhas, seja nas
condições de legalidade para obtenção da confissão (...).8
Logo, o acusado pode, por exemplo, em seu interrogatório, afirmar que agiu
em legítima defesa e nada mais declarar, calando-se, neste momento a acusação
(Ministério Público ou querelante) ainda assim deverá comprovar os fatos alegados
na denúncia, ficando neste caso o réu até mesmo beneficiado pela confissão.
8
VILELA, Alexandra. Considerações Acerca da Presunção de Inocência em Direito Processual Penal.
Coimbra: Coimbra, 2000, p.38
9
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO DE 1789. Disponível em:
<https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/414/2018/10/1789.pdf>. Acesso 26 de abril de 2022.
10
PROCESSO JUSTO: O ÔNUS DA PROVA À LUZ DOS PRINCÍPIOS DA PRESUNÇÃO DE
INOCÊNCIA E DO IN DUBIO PRO REO.Disponível:
<file:///C:/Users/Windows%2010/Downloads/23103-74569-1-PB%20(4).pdf>. Disponível: 26 de abril
de 2022.
"(...) toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se presuma sua inocência,
enquanto não se comprove legalmente sua culpa"
No ano de 2019, o Supremo Tribunal Federal concluiu não caber prisão antes do
trânsito em julgado da sentença, ou seja, após a condenação em segunda instância
não poderá o réu ser submetido a execução provisória da pena, só podendo a prisão
ocorrer após o esgotamento de todas as vias recursais cabíveis.
Contudo, em relação aos crimes julgados pelo júri, embora muito criticada pelos
criminalistas a respeito deste trecho do pacote “anticrime”, é aceita a prisão após
decisão condenatória, em virtude do princípio da soberania dos vereditos do júri.
A Constituição prevê a competência do Tribunal do Júri para o julgamento de
crimes dolosos contra a vida (CF, art. 5º, XXXVIII).
Por fim, o Código Penal determina em seu art. 32, inciso I, que a pena privativa
de liberdade pode ser aplicada de duas formas: a reclusão e a detenção, conforme
exposto no art. 33-A da legislação supracitada, e dele é possível extrair que a
reclusão é a pena de prisão aplicada a punição dos delitos de maior gravidade, uma
vez impõe ao condenado, inicialmente, o regime mais severo, enquanto na detenção
é o contrário, se aplica para situações menos gravosas, e em início no regime
menos severo, embora seja possível a regressão.
CONCLUSÃO
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 26. ed. São Paulo: Malheiros,
2011. p. 532.
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais: uma teoria geral dos
direitos fundamentais na perspectiva constitucional. 11.ed. Porto Alegre: Livraria dos
Advogados, 2012.