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Niels Henrik David Bohr

 Nasceu em Copenhague, na Dinamarca, no dia 7 de outubro


de 1885. Filho de Christian Bohr, professor de Fisiologia na
Universidade de Copenhague e de Ellen Adler, descendente
de família judia. Aos 12 anos entrou para o Sortedam
Gymnasium onde estudou Humanidades e Ciências.
Ingressou na Universidade de Copenhague e com 22 anos
recebeu a medalha de ouro da Sociedade Científica
Dinamarquesa por seus estudos sobre tensão superficial.
Estudou na Universidade Victoria, em Manchester na Inglaterra, com o
físico neozelandês, Ernest Rutherford. Os trabalhos de Bohr sobre
a estrutura do átomo rendeu a ele o Prêmio Nobel de Física, em 1922
com suas pesquisas e descobertas Essas pesquisas, além de trazer
compreensões fundamentais para o estudo de átomos, moléculas e
elementos no geral, contribuíram também para a área de Física
Quântica.
Bohr mostrou talento e dedicação à pesquisa cientista quando ainda era
estudante. A Academia de Ciências de Copenhague anunciou um prêmio
para quem resolvesse um determinado problema científico.
Prontamente, Bohr iniciou uma investigação teórica e experimental sobre
a tensão da superfície provocada pela oscilação de jatos fluidos. Este
trabalho, desenvolvido no laboratório de seu pai, ganhou o prêmio da
Academia e foi publicado em “Transactions of the Royal Society”, em
1908. Sua tese de Doutorado abordou propriedades dos metais, com a
ajuda da teoria dos elétrons que ainda hoje é um clássico no campo da
Física.
No outono de 1911, Bohr mudou-se para Cambridge, onde trabalhou no
Laboratório Cavendish e foi orientado por Joseph John Thomson, que
havia desenvolvido uma pesquisa a respeito de modelos atômicos. O
seu ficou popular e conhecido como Modelo Atômico de Thomson, o
“pudim de passas”.
No ano seguinte, Bohr passou a trabalhar no laboratório do professor
Ernest Rutherford, em Manchester. Ali, realizou um trabalho sobre
a absorção de raios alpha, que foi pu blicado em 1913.
Bohr passou a dedicar-se ao estudo da estrutura do átomo,
baseando-se na descoberta do núcleo atômico, realizada por
Rutherford. No mesmo ano, Bohr se casou com Margrethe Norlund, com
quem viria a ter seis filhos. Casado, porém não afastado de seus
estudos, Bohr procurou estender ao modelo atômico proposto por
Rutherford os conceitos quânticos de Planck.
Planck foi um físico alemão, considerado o pai da Física Quântica. Suas
pesquisas serviram de base para vários outros cientistas ampliarem
teorias em diversas áreas, como a mecânica quântica e a energia
nuclear.
Bohr acreditava que, criando este novo modelo atômico, seria possível
explicar a forma como os elétrons absorvem e emitem energia radiante.
Estudando o átomo de hidrogênio, Bohr formulou um novo modelo
atômico, concluindo que o elétron do átomo não emitia radiações
enquanto permanecesse na mesma órbita, emitindo-as apenas quando
em deslocamento de um nível de maior energia para outro de menor
energia.
A teoria de Bohr foi sucessivamente enriquecida e representou um
passo decisivo no conhecimento do átomo. A publicação de tal trabalho
sobre a constituição do átomo teve uma enorme repercussão no mundo
científico. Com apenas 28 anos de idade, Bohr ganhou fama e traçou
carreira brilhante. De 1914 a 1916, foi professor de Física Teórica na
Universidade de Victoria, em Manchester.
Mais tarde, voltou para Copenhagem, onde foi nomeado diretor do
Instituto de Física Teórica, em 1920. Dois anos depois, recebeu
o Prêmio Nobel de Física, que tornou sua produção internacionalmente
reconhecida.
Nesse mesmo período, Bohr escreveu o livro “The Theory of Spectra and
Atomic Constitution”.
Bohr dedicou-se, também, ao estudo do núcleo atômico. O modelo de
núcleo em forma de “gota de água” revelou-se muito favorável para a
interpretação do fenômeno da fissão do urânio, que abriu caminho para
a utilização da energia nuclear. 
O físico viu uma grande oportunidade de se aproveitar essa energia e foi
até a Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, para se encontrar
com Einstein e Fermi, a fim de analisar estas questões.
Com as perseguições na Segunda Guerra Mundial, Bohr teve de
interromper suas pesquisas para escapar dos nazistas com sua mãe e
sua esposa. Afinal, eram de origem judaica. Seguiram para os Estados
Unidos e para o projeto atômico de Los Alamos, no Novo México, e só
retornou com o fim da Guerra. Quando a bomba atômica mostrou seu
poder de destruição, causando uma grande catástrofe em Hiroshima e
Nagasaki, Bohr pediu imediato controle internacional, sem êxito.
Nomeado presidente da Comissão de Energia Atômica da Dinamarca, no
ano de 1955, em Genebra, Bohr recebeu o Prêmio Ford “Átomos para a
Paz”. Niels Bohr faleceu em Copenhague, na Dinamarca, no dia 18 de
novembro de 1962

Arthur Holly Compton

 Artur Holly Compton nasceu em Wooster, no estado americano de


Ohio, no dia 10 de setembro de 1892. Filho de um ministro
presbiteriano que foi professor de filosofia,estudou em sua cidade
natal quando jovem e na Universidade de Princeton, onde obteve
seu doutorado em 1916.
Após obter seu doutorado Compton se casou com Betty Charity
McCloskey, com quem teria dois filhos. Nas horas em que não estava com a
mente na física, Compton relaxava jogando tênis ou em hobbys como fotografia
e música.
Em Princeton, Compton iniciou seus estudos sobre a rotação da Terra, mas
logo se interessaria pela área que envolvia os raios X. Mais precisamente no
espalhamento desses raios, estaria sua maior contribuição para a física.
Por volta de 1923, ele realizou um experimento que comprovaria a natureza
dual da radiação eletromagnética, evidenciando o fato de que essas radiações
podem, além de se comportarem como ondas, se comportar como partículas em
certas experiências. Esse fenômeno ocorreu no aparato montado Compton, onde
comprimentos de onda curtos (raios X) eram direcionados a elementos de baixo
peso atômico e sofriam espalhamento quando interagiam com a estrutura
cristalina de tal elemento. Ele verificou que alguns dos raios X espalhados pelo
elemento eram de maior comprimento de onda do que antes do espalhamento.
A física clássica não conseguia explicar o aumento do comprimento de onda
após uma dispersão, porém a física quântica que emergia na época encaixou
perfeitamente com os dados experimentais. Segundo Compton, um fóton de raios
X pode “colidir” com um elétron de um átomo de carbono, por exemplo,
transferindo parte de sua energia para este e, continuar sua trajetória com menor
energia, mas com comprimento de onda maior do que antes. Seu experimento lhe
rendeu uma parte do prêmio Nobel em física de 1927 e, o fenômeno ficaria
mundialmente conhecido por Efeito Compton. Ainda nessa área, Compton
descobriu a reflexão total dos raios X, o que propiciou determinar de forma
mais precisa o número de elétrons em um átomo.
E também foi o primeiro (junto de R.L. Doan) a obter espectros de raios X
através de grades reguladas, o que proporcionou medir de forma direta o
comprimento de onda desses raios. Este último acontecimento levaria
posteriormente à revisão do valor encontrado por Millikan para a carga
eletrônica.
A partir de 1930, Compton se dedicou a estudar os raios cósmicos e chegou a
vir para o Brasil em 1941, afim de verificar a pesquisa nessa área que estava
sendo desenvolvida pelo grupo de Gleb Wataghin na Universidade de São Paulo
(USP).
Sua visita ocorreu em plena 2ª Guerra Mundial e se tornou mais diplomática
do que científica numa tentativa de conquistar o povo brasileiro reduzindo a
influência dos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) sobre o país.
Mesmo assim, o físico conseguiu mostrar que a intensidade dos raios
cósmicos varia ao longo do dia do ano, com a rotação do Sol e, esta variação
surge devido ao fato de que a radiação penetra na galáxia de fora para dentro
desta.
Ainda nessa época, Compton trabalhou no projeto Manhattan e foi o
responsável por produzir o plutônio usado na bomba de Nagasaki e,
desempenhou um papel importante na decisão do governo de usar a bomba, fato
este relatado por ele mesmo em um de seus livros (Atomic Quest – a Personal
Narrative de 1956).
Compton faleceu no dia 15 de março de 1962, aos 69 anos, deixando claro
que suas contribuições seriam essenciais para a compreensão do mundo que nos
cerca.
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIATENEU
FRANCISCO RAFAEL SOARES CUNHA

OS FÍSICOS QUE TIVERAM IMPORTÂNCIA


E INFLUÊNCIA NA RADIOLOGIA
ARTHUR COMPTON E NIELS BOHR
CAUCAIA,26 DE MAIO DE 2022

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIATENEU

OS FÍSICOS QUE TIVERAM IMPORTÂNCIA E INFLUÊNCIA


NA RADIOLOGIA
ARTHUR COMPTON E NIELS BOHR

ALUNO: Francisco Rafael Soares Cunha


PROFESSOR: Eduardo Macieira
Caucaia, 26 de maio de 2022

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