Você está na página 1de 25

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS GOIAS

CIÊNCIAS BIOLOGIAS
GESTÃO E PANEJAMENTO AMBIENTAL

RECUPERAÇÃO DE NASCENTES DA BACIA HIDRGRAFICA DO RIO DAS


ALMAS, NO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DE GOIAS

Francielly Alves; Bethânia Cavalcante; Bruno Moura; Geislene Batista; Vitória Xavier; Yasmin
Pelissoli

Projeto submetido à Secretaria do


Meio Ambiente e dos Recursos
Hídricos – SEMARH e Fundo
Estadual do Meio Ambiente –
FEMA para avaliação de acordo
com Edital de seleção pública de
projetos nº 003/2006.

SÃO FRANCISCO DE GOIAS

2018
RESUMO

O projeto de recuperação das nascentes tem como objetivo, promover a preservação e


recuperação dos recursos hídricos que compõe a bacia do rio da Almas localizada na região de
São Francisco de Goiás visando a sustentabilidade de pequenas propriedades por meio de uma
inclusão da população local atuando como protagonista tanto na recuperação como na
manutenção. Para a execução do projeto a metodologia utilizada é a participativa e informativa.
Como resultado espera-se obter conscientização em relação a proteção das nascentes, a partir de
um modelo que possa ser replicado em outros projetos e também recuperação e a manutenção
das nascentes beneficiadas pelo projeto.
1. LINHA TEMÁTICA A SER TRABALHADA

O projeto tem como linha temática a política de gestão de recursos hídricos: recuperação
de nascente, nas áreas próxima aos municípios de são Francisco e Jaraguá com hidrografia
formada por cursos d'água, córregos e rios que compõem a bacia do rio da Almas, dentre eles:
Córrego São Francisco, Córrego Caba Vida, Córrego da Raposa, Córrego Palmital, Córrego
Tome Pinto, Córrego da Rocinha, Córrego Bicudo, Córrego Taquaral, Córrego Forquilha, Rio
Padre Sousa, Rio Pari, Rio Lagoa Alegre, Rio Lagoinha e Rio das Almas.
2. AREA DE ABRANGENCIA

Figura 1: mapa de uso de terra e cobertura vegetal, com foco no município de são Francisco de
Goiás, e os rios que que compõe a área.

Fonte: http://www.sieg.go.gov.br/

Figura 2: mapa de uso e cobertura vegetal, com uma visão geral dos municípios e rios entorno o
município de São Francisco de Goiás.

Fonte: http://www.sieg.go.gov.br/
Figura 3: visão de satélite da entrada para as fazendas onde será realizado o projeto no
município de são Francisco de Goiás

Fonte: Google Maps.

Figura 4: área de abrangência e localidade de prováveis nascentes

Fonte: Google Maps.


3. OBJETIVO GERAL

Este trabalho visa contribuir para restauração das nascentes do município de São
Francisco de Goiás cadastradas na prefeitura, em uma estimativa de 90 % das nascentes da área
estimada advindas da bacia do rio da Almas a partir de um modelo de uma localizada próxima ao
município de são Francisco de Goiás, integrando a população por meio da conscientização em
questão de manutenção, preservação da área e gerar informações que possam ser utilizadas na
recuperação de outras nascentes próximas. Sendo destacado 12 focos de provável nascente,
sendo definido a recuperação de cada propriedade no máximo 6 nascentes, espera se no total 72
nascentes a serem recuperadas.

3.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Escolher uma nascente degradada como modelo para recuperação de importância para
mais de uma família, onde será realizada a capacitação dos envolvidos.
Propiciar o aumento da vazão de água, assim como transporte reduzindo o risco de
escassez nas áreas que faz uso da mesma para produção econômica local.
Recuperar a vegetação e as funções ecológicas das APPs de nascentes, por meio de
plantio, e cercamento total da área.
Eliminar os fatores de degradação do local: presença de animais domésticos, espécies
invasoras, formiga, erosão, resíduos e outros.
Possibilitar a redução do risco de contaminação e melhoria da qualidade da água
disponibilizada para uso na propriedade rural;
Assegurar o incremento na qualidade ambiental das propriedades rurais através do
incentivo ao reflorestamento;
Conscientizar a população rural quanto aos benefícios da implementação de processos de
proteção de nascentes e tratamento contínuo da água captada.
4. JUSTIFICATIVA

A água é um recurso natural indispensável, apresentando influência direta na manutenção


da vida, que muitas vezes são negligenciados com mal-uso, poluição, sobretudo nas áreas de
nascentes, alterando a sua qualidade e quantidade (PINTO et al., 2004).
As nascentes são um afloramento do lençol freático, dando origem a um acumulo de água
como represas ou cursos de água, sendo considerada nascente ideal aquela que apresenta uma
boa qualidade de água e abundancia (CALHEIROS et al., 2004).
Considerando a urgência de recuperar as nascentes que exercem um papel fundamental na
formação e manutenção dos recursos hídricos não só como ponto de partida estratégico para
recuperação dos recursos hídricos, mas também para preservar a estabilidade geológica, a
biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo, gerar trabalho, manter e ampliar
a beleza cênica de uma paisagem, e assegurar o bem-estar das populações humanas.
A recuperação de nascentes de rios e córregos, além de contribuir para melhorar a
qualidade da água, funciona como instrumento de aproximação entre o curso d’água e a
comunidade que vive em suas proximidades. É também um mecanismo que exige menos
recursos e apresenta resultados em curto prazo (LACZYNSKI e OLIVEIRA, 2002).
O local escolhido e enquadrada dentre as fazendas cachoeirinha e forquilha, próximas
tanto do município de são Francisco como de Jaraguá, onde hidrografia formada por cursos
d'água, córregos e rios que compõem a bacia do rio da Almas, mais especificamente o rio pari.
A maioria da população da localidade movimenta uma atividade econômica,
como plantio de hortas em sua maioria, e criação de gado, além de manterem represas de
produção de peixe para o próprio consumo. Apresentando várias nascentes, que na sua maioria
como na nascente modelo não ocorre uma proteção da área em torno da mesma como área de
preservação permanente, apresentando em risco, tanto pelo uso excessivo sem cuidado como
pela compactação dos animais na área.
As nascentes são de extrema importância, mais como intensa exploração e falta de
cuidado sua qualidade e vazão são drasticamente reduzida, e assim os cursos da água podem
secar, afetando todos os seres vivos que dependem dela para sobrevier, tanto como
ecologicamente como economicamente.
Para uma manutenção desse recurso indispensável e necessário cuidar do seu entorno,
que é considerado legalmente como uma Área de Preservação Permanente (APP), essas
garantem integridade a mesma, tendo a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a
paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, quanto mais arvores, mais agua, mais
substrato no solo mais diversidade de microrganismos, mais fertilidade mais arvores mais agua
disponível para uso, além, de maiores área para vários outros animais como aves e mamíferos e
maior qualidade do ar e agua.
Decorrer sobre o tema água também é refletir diretamente no âmbito social, já que todos
os setores da atividade humana dependem dela. Tendo em vista sua vital importância deve ser
tratada como algo mais valioso existente entre a sociedade. No âmbito rural as nascentes são
usadas para diversas atividades, tanto para consumo próprio, quanto para a agricultura e
agropecuária, tendo como fator de preservação uma comunidade que da mesma faz uso conjunto,
tornando um dever de um todo, em prol de um bem maior
A partir da recuperação da nascente, que abastece as famílias da localidade não haveria
falta de abastecimento nas represas, que subsidiam a criação de gado, e cultivo de hortas, além
da preservação de várias espécies de peixes que são criadas para o consumo e das aves,
movimentando a economia da localidade além da preservação.
A água e um bem indispensável para qualquer atividade realizada tanta na zona rural
como qualquer outra área, onde a sua falta acarretaria no caso da zona rural uma não produção
de animais ou de qualquer plantio, havendo maiores gastos e prejuízos por parte dos produtores e
até atividades ilícitas como perfuração de poços artesianos irregulares.
5. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PROJETO

O local escolhido e enquadrada dentre as fazendas cachoeirinha e forquilha, próximas


tanto do município de são Francisco como de Jaraguá, onde hidrografia formada por cursos
d'água, córregos e rios que compõem a bacia do rio da Almas, mais especificamente o rio pari.
Sua vegetação compreende na sua maioria cerradão de transição entre a mata seca mais
afastadas dos cursos d’águas com uma alta quantidade de árvores frondosas, como o ipê, a
aroeira, o pau-d'óleo, etc, que por condições de adaptação, durante a estação seca, boa parte das
árvores perde as folhas. E o cerrado stricto sensu que possui árvores frondosas, mas também
espécies tortuosas, típicas do cerrado stricto sensu de alta densidade da vegetação de porte maior
que os arbustos. Apresentando também pequenos fragmentos de mata de galeria aquelas que
acompanham os cursos d’água com árvores atingem até 30 metros de altura, por isso formam
galerias em locais onde os cursos d’água são estreitos (CHAVEIRO, E.F.; CASTILHO, D., 2007)
A maioria da população da localidade movimenta uma atividade econômica, como plantio
de hortas em sua maioria, e criação de gado, além de manterem represas de produção de peixe
para o próprio consumo. Apresentando várias nascentes, que na sua maioria como na nascente
modelo não ocorre uma proteção da área em torno da mesma como área de preservação
permanente, apresentando em risco, tanto pelo uso excessivo sem cuidado como pela
compactação dos animais na área.
Figura 5: local da nascente modelo escolhida para o projeto.

Fonte: Google Maps.


6. METODOLOGIA
As propriedades participantes do projeto foram selecionadas e cadastradas
individualmente pela prefeitura de são Francisco de Goiás. A inscrição no projeto para
recuperação foi voluntária e sem custo. O cadastro contém dados da propriedade e de seu
proprietário e/ou responsável pelo imóvel. Com requisitos básicos de serem áreas de preservação
permanente de nascentes de propriedades pública ou privada inseridas na área rural ou urbana
com características rurais, as quais não existam obrigações administrativas ou judiciais
determinando a sua recuperação.
A metodologia empregada utilizara de pratica participativa, informativa e dialogada, onde
a transversalidade será o principal princípio na formação nos quais depositam conhecimentos e
informações a partir dos envolvidos em discussão, identificação e busca de soluções para
problemas que emergem de suas vidas cotidiana, assim como a construção do conhecimento
sobre ciclo da agua, e as inter-relações da natureza afim de um manejo e manutenção da
qualidade e quantidade da agua como de todos os recursos envolvidos, partir de práticas,
palestras, e exemplos do próprio cotidiano.
Será realizado uma capacitação em forma de cursos, palestras, reuniões e práticas
enfocando a recuperação e proteção de nascentes do município de são Francisco de Goiás para
qualificar produtores rurais e funcionários da prefeitura, na gestão da água de forma sustentável,
com foco na produção e qualidade de recurso hídrico. Eles receberão conhecimentos sobre a
legislação ambiental estadual e federal, características do local onde as nascentes se encontram,
como construir um ponto de captação, abrangendo conhecimentos de proteção utilizando cinco
passos: Identificação, cercarmento, limpeza, manutenção e replantio.
O cercamento será feito no mínimo 50 metros de distância das nascentes. Cavam-se
os buracos, fixam-se os postes de madeira, estica-se e prega-se o arame nos postes. Após o
cercamento da nascente a comunidade fica responsável por manter o bom estado da cerca e da
vegetação. 
Na primeira etapa, é feita a limpeza da área do olho d’água, tirando pedras, folhas e toda
lama até que se encontre solo firme, onde a água brota limpa e com força.
As mudas devem ser plantadas em covas de 30 x 30 x 30cm, ou até 50 x 50 x 50cm se o
solo estiver muito compactado, colocando-se 5 litros de esterco de curral/cova, fazendo o
coroamento de meio metro ao redor da muda. O plantio deve ser no início do período das chuvas.
As mudas deverão ser molhadas logo após o plantio com 5 litros de água/cova, repetindo essa
irrigação após uma semana.
Para a avaliação qualitativa da água das nascentes e conservação da vegetação em
seu entorno serão observados e anotados os impactos ambientais positivos e negativos, descritos
a seguir: presença de cerca, adoção de práticas conservacionistas, presença de serrapilheira,
presença de fragmentos de mata ciliar, constatação de focos de erosão, confirmação quanto à
aplicação de defensivos, acesso de animais domésticos no olho d’água, utilização da água para
irrigação, presença de atividade agropecuária e trânsito no entorno da nascente.
As amostras de água para a determinação dos parâmetros físico-químicos serão
coletadas em frascos de vidro borossilicato de 2 L. As amostras de água para análise
microbiológica serão coletadas em frascos de polietileno de 100 mL com lacre, previamente
esterilizados. As amostras serão acondicionadas em caixa térmica até a chegada ao Laboratório,
onde as análises serão realizadas. Temperatura, pH e Oxigênio dissolvido serão medidos no local
de coleta. Os parâmetros físico-químicos e microbiológicos determinados no laboratório.
O monitoramento após a realização do projeto será realizado apresentando relatórios de
acompanhamento ao final da execução de cada etapa e relatório final do projeto pôr meio de
vistorias nas áreas das nascentes e entrevistas com grupos de trabalho.
Espera se estipular um projeto de lei junto com a prefeitura na estipulação de pagamento
de multas ao mesmo, por degradação das nascentes.
7. METAS E ATIVIDADES

1-Divulgar o projeto nos meios de comunicação e executar palestras e reuniões com a


população da localidade, que tenha intensão de implementar o projeto, visando inscrição de 92%
das populações da localidade demarcada.
2-Promover ações de recuperação e preservação em uma estimativa de 80 % nascentes
como forma de melhorar a sustentabilidade da pequena propriedade, assim como conscientização
por meio de palestras, oficinas e visitas, sobre a perda de biodiversidade visando o alcance de
90% das pessoas escritas no projeto e mais 25% de dos servidores públicos
3-Efetuar treinamentos e capacitação permanente de 80% dos técnicos dos órgãos
públicos e privados, bem como dos produtores rurais, os quais visam à adoção de práticas
conservacionistas de recuperação e manejo dos recursos naturais.
4-Demarcar 100% das áreas das nascentes cadastradas com placas, nas dimensões legais
de 50 metros de raio, conforme o Código Florestal, onde deverá ser indicada a localização, o
fluxo e a qualidade da água, a área de recuperação poderá ter o formato circular.
5-Condução pelo menos 50% da regeneração natural por isolamento da área com cerca
para diminuir o assoreamento e aumentar a infiltração da água da chuva.
6-Implantar um viveiro de mudas de espécies nativas da comunidade, que será projetado
e instalado em conjunto com os produtores, como incentivo ao reflorestamento das áreas
degradadas e a recuperação das matas ciliares, com capacidade para um total de 2.000 mudas
7-Plantio total com cercamento. Fazer o replantio da área de recarga, se necessário for,
que deverá encobrir a área onde a nascente está situada. Dessa forma o plantio de árvores
manterá e aumentara em área plantada e preservada. benéficos, influenciando positivamente na
nascente, onde haverá a retenção da água de chuva, não permitindo enxurradas no local.
Enriquecimento de no mínimo 50% entorno da nascente.
8-Executar monitoramento da qualidade da água e dos solos das nascentes por meio de
análises da água conforme legislação pertinente, de 100% das propriedades cadastradas com
relatório mensal dos três primeiros meses e a cada três nos meses subsequentes.
9-Monitorar a quantidade e intensidade de chuva e vazão dos rios das microbacias, a fim
de avaliar o tipo de água e solo existentes na propriedade, que possibilitará o planejamento
futuro de outras etapas de preservação. Avaliação dos três primeiros meses de implementação e e
de três em três meses ate o termino do projeto.
8. RESULTADOS ESPERADOS

Desenvolvimento sustentável das nascentes e dos rios para a vida humana.


Solução ou minimização de problemas como a retirada da vegetação nativa, erosão do
solo e contaminações próximas as nascentes.
Preservação das áreas com uma atuação conjunta com setores sociais na preservação das
áreas onde se localizam as nascentes estão entre os princípios do projeto.
Sensibilizar os atores envolvidos quanto à importância do rio, das suas nascentes e da
biodiversidade que o compõe.
Abastecimento às principais represas abastecendo das famílias que fazem uso da mesma
para diferentes atividades econômicas.
Espera se que possa surgir outros estudos no local gerado a partir do projeto, tanto com
relação aos aspectos florísticos e ecológicos da vegetação em questão, quanto estudos de
espécies que apresentem interesse ecológico, evolutivo ou econômico.
9. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O monitoramento e avaliação do projeto será realizado pela prefeitura de são Francisco


de Goiás. Apresentando relatórios de acompanhamento ao final da execução de cada etapa e
relatório final do projeto pôr meio de vistorias nas áreas das nascentes e entrevistas com grupos
de trabalho.
Para avaliação da evolução do processo de recuperação será utilizado o modelo.

9.1. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO:

Compromissário
Nome Imóvel ou
Propriedade
Identificação da
nascente
Município
Responsável Técnico
Data da Vistoria
Localização UTM

Estratégia de recuperação:

Condução da
regeneração
Plantio de mudas
Outras
(descrever)

Medidas complementares:
Condução da regeneração natural:

Área compromissada (ha)


Área efetivamente recuperada (ha)

Quesitos mínimo
1 Cercamento:
2 Proteção de perturbações:
3 Densidade dos indivíduos regenerantes: informar o número de plantas/ha
Homogeneidade da distribuição indicar em % a área com presença de
4
regenerantes
5 Riqueza: informar o número de espécies
6 Altura média dos indivíduos regenerantes: informar em metros a altura média
Presença de espécies exóticas invasoras: indicar em % a área ocupada por
7
espécies exóticas invasoras
Mato competição na coroa dos regenerantes: indicar em % a ocorrência de
8
competidoras na área da copa/coroa dos indivíduos arbóreos

Conclusão:

Número de mudas compromissadas

Número de mudas efetivamente


estabelecidas

Espaçamento Utilizado (m)

Plantio localizado efetivado na área


SIM NÃO
compromissada
10. EQUIPE TÉCNICA

NOME COMPELTO QUALIFICAÇÃO FUNÇÃO NO PROJETO


PROFISSIONAL
Bethânia Cavalcante Rocha Graduanda em Responsável por monitoramento e
Rodrigues Ciências Biológicas avaliação das áreas das nascentes e
entrevistas com grupos de trabalho.
Bruno Francisco de Sousa Moura Graduando em Responsável pela atividade e
Ciências Biológicas monitoramento de demarcação das
áreas das nascentes com placas, da
construção de cercas.
Francielly Alves de Sá Graduanda em Coordenadora geral do projeto,
Ciências Biológicas divulgar o projeto nos meios de
comunicação e executar palestras e
reuniões com a população da
localidade. Efetuar treinamentos e
capacitação permanente de técnicos
dos órgãos públicos e privados, bem
como dos produtores rurais.
Geislene Batista de Oliveira Graduanda em Responsável pela execução de
Siqueira Ciências Biológicas monitoramento da qualidade da
água e dos solos das nascentes, e
também efetuar treinamentos e
capacitação permanente de técnicos
dos órgãos públicos e privados, bem
como dos produtores rurais.
_________________________ Graduanda em Responsável pela implantação e
Ciências Biológicas monitoramento de um viveiro de
mudas de espécies nativas da
comunidade, e pelo replantio.
Vitória Alves Caixeta Xavier Graduanda em Responsável por divulgar o projeto
Ciências Biológicas nos meios de comunicação e
executar palestras e reuniões com a
população da localidade, e
monitorar a quantidade e
intensidade de chuva e vazão dos
rios das microbacias para avaliar o
tipo de água e solo existentes na
propriedade.
11. CRONOGRAMA FISICO

metas Ativ. desembolso 16 meses

Fema proponente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Meta 1.1 x x
1

Meta x x X
2

Meta 3.0 x x Xx X
3 3.1 x x Xx X

Meta x Xx Xx x
4

Meta Xx x x x
5

Meta x x x Xx Xx x x x
6

Meta Xx x x x X X
7

meta x x x Xx Xx x x x X X x
8

Meta 9.0 X x x x
9 9.1 X x x x
12.CUSTOS PRIVISTOS
Tabela 1. Gastos com analise de água, e palestras
Quantidade Valor Por Unidade Custo
Material (unidade) (R$) (R$)
Coletor universal 72 0,60 centavos 43,20
Saco plástico transparente 100 0.50 50,00
30X45CM
Caixa térmica de 26 litros 1 R$ 52,00 52,00
Luvas de procedimento 3 caixas 35,00 105,00
Etiqueta de identificação 25 0,25 c 6,25
Álcool etílico hidratado 70% 1 8,00 8,00
Aluguel de uso de 1 Dia 50 x 50 $ 250,00
laboratório
Apostilas e impressões 72 30 2.160
Banner infirmativos 3 25 75,00
Custo Total 2.749,45

Tabela 2. Gastos com mudas de espécies arbóreas do cerrado.


Nome popular Nome científico Quantidade Valor por Custo
(unidade) unidade (R$)
(R$)
Aroeira-braba Lithraea molleoides 220 3,40 680,00
Aroeira-vermelha Schinus terebinthifolius 220 3,40 680,00
Bico-de-pato Machaerium nictitans 220 3,60 720,00
Breu-vermelho Protium heptaphyllum 220 3,60 720,00
Cafeeiro-do- mato Lacistema hasslerianum 220 3,80 760,00
Copaíba Copaifera langsdorffii 220 4,20 840,00
Espinheiro Acacia glomerosa 220 3,60 720,00
Espirradeira 220 3,60 720,00
Folia-miúda Psychotria sessilis 220 3,80 760,00
Sangra d'água Croton urucurana 220 3,80 760,00
Ipê amarelo Tabebuia serratifolia 220 3,80 760,00
Jacarandá-branco Platypodium elegans 220 3,60 720,00
Mamica-de-porca Zanthoxylum rhoifolium 220 3,80 760,00
Negramina Siparuna quianensis 220 4,20 840,00
Ingá Inga vera ssp. Affinis 220 3,40 680,00
Tarumã Vi/ex cymosa 220 3,80 760,00
Jatobá-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 220 3,80 760,00
Lixeira Curatella americana 220 4,20 840,00
Pau d’óleo Copaifera langsdorffii 220 4,20 840,00
Ipê do brejo Tabebuia umbellata 220 3,80 760,00
Jenipapo Ganipa americana 220 3,40 680,00
Alçalzinho do cerrado Euterpe cf. precatoria 220 4,20 840,00
Angelim do cerrado Andira anthelmia 220 3,80 760,00
Angico Anadenanthera 220 3,60 720,00
macrocarpa
Urucum Bixa spp. 220 3,40 680,00
Custo Total 20.936,00
Tabela 3. Condução realizada por carros próprios, e maquinários da prefeitura.
Distância até a área Dias de trabalho Combustível gasto por dia (R$)
100 Km rodados na área
3 carros 40 gasolina 5.748,00
1 Trator 100 Diesel 3.000
1 Caminhão 100 Diesel 3.000
Custo total (R$) 11.748,00

Tabela 4. Matérias utilizados para recuperação das nascentes.


Material Quantidade Valor por unidade Custo
(unidade) (R$) (R$)
Mourão de eucalipto 9.072 9,80 88,905.6
Arame liso 16 Gerdau 1 375 11,00 4.125
rolo 60 metros
Cavadeira articulada 4 material da prefeitura 00,00
Alavanca (metal) 4 Material da prefeitura 00,00
Painel de sinalização 72 9,24 665,28
(caixeta)
Frete dos matérias - - 600,00
Total 94.295,88

Tabela 5. Gastos em diária trabalhada.


Equipe técnica Valor diário Dias trabalhados Tempo total Custo (R$)
(R$) do projeto
Bethânia Cavalcante Rocha 1,000 50 16 meses 50.000,00
Rodrigues
Bruno Francisco de Sousa 1,000 - 16 meses -
Moura
Francielly Alves de Sá 1,000 - 16 meses -
Geislene Batista de Oliveira 1,000 - 16 meses -
Siqueira
Vitória Alves Caixeta 1,000 - 16 meses -
Xavier
Yasmin Martins Pelissoli 1,000 - 16 meses -
Funcionário 1 100 72 16 meses 7.200
Funcionário 2 100 72 16 meses -
Funcionário 3 100 72 16 meses -
Funcionário 4 100 72 16 meses -
Custo total 328.800,00

Custo total estimado = 458.529,33


13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Tabai, Fernando César Vitti; Bosquilia, Sebastião Vainer;
Calamari, Márcia. Preservação e Recuperação das Nascentes. Piracicaba: Comitê das Bacias
Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivarí e Jundiaí. 2004.

CHAVEIRO, Eguimar Felício; CASTILHO, Denis. Cerrado: patrimônio genético, cultural e


simbólico. In: Revista Mirante, vol. 2, n.1. Pires do Rio - GO: UEG, 2007.

Laczynski, Patrícia; Oliveira, Fernanda. Recuperar as nascentes. Desenvolvimento urbano. Nº


192. 2002

MAPA. Macro zaee. 2018. Disponível em: http://www.sieg.go.gov.br/RGG/MacroZAEE/Mapa_-


_APTID%C3%83O_AGR%C3%8DCOLA_DAS_TERRAS.pdf. Acesso em: 22 de abril de
2018.

Pinto, Lilian Vilela Andrade; Botelho, Soraya Alvarenga; Davide, Antonio Claudio; Ferreira,
Elizabeth. Estudo das nascentes da bacia hidrográfica do Ribeirão Santa Cruz, Lavras, MG.
Scientia Forestalis n. 65, p. 197-206, jun. 2004.
ANEXO A - CADASTRAMENTO DOS PROPRIETÁRIOS RURAIS

1 - DADOS DO IMÓVEL RURAL:


Nome do Imóvel
Endereço do Imóvel UTM porteira:
Bairro/Setor Microbacia:
Município Região:
Área (ha)
Principal uso econômico: pecuária/ cana de açúcar/ citricultura/ café/ reflorestamento/ outra cultura
perene/ cultura anua/l cultura semi perene

2- IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO:
Nome do proprietário: CPF:
Endereço para correspondência:
Município/Estado CEP:
Fone: ( ) Fax: ( ) email:

3 - ARRENDAMENTO E PARCERIA
Tem arrendatário que explora áreas no imóvel?
Não ( ) Sim ( ) Se sim quantos? ____________
Tem parceiro que explora áreas no imóvel?
Não ( ) Sim ( ) Se sim quantos? ____________

4- RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES (CONTATO)


Nome:
Função:
Telefone: email:

Data do levantamento
Responsável pelo levantamento
Cartas de anuência dos proprietários

Os proprietários ou responsável legalmente constituído, inseridos no programa de


recuperação de nascentes, concordaram com a recuperação e tratos culturais das APPs relacionadas
mediante uso da(s) técnica(s) de recuperação escolhida(s), adequada(s) às condições locais e
capacidade de resiliência da(s) área(s), conforme diagnosticado, de modo a garantir a
sustentabilidade do processo de recuperação e o restabelecimento dos processos ecológicos.
Para confirmar a participação no projeto, os proprietários e/ou responsável legal se
comprometeram formalmente:
- Permitir o livre acesso dos executores do projeto ao imóvel, para nele implantar o projeto, nas
áreas de preservação permanente de nascentes, podendo para tanto executar as obras, serviços e
trabalhos necessários à recuperação das APPs, conforme o Projeto Executivo.
- Zelar, após a execução dos trabalhos do projeto, pela constante preservação da área de preservação
permanente recuperada, nela não exercendo qualquer outra atividade e impedindo que terceiros a
perturbem.
- Permitir, em qualquer tempo, durante e após a execução dos trabalhos, que seja feita a fiscalização
e o monitoramento do projeto pelos respectivos agentes.
Para cada proprietário ou representante legal foi firmada uma carta de anuência constando as
nascentes a serem recuperadas e as sanções cabíveis em caso de descumprimento.
Anuência e Compromisso Projeto de Recuperação de APPs de Nascentes

Qualificação do Proprietário ou responsável legalmente constituído:

Nome:
Endereço: CEP:
CPF: RG:
Condição: Município:
(proprietário, posseiro, outros)

Propriedade:

Nome
Matricula nº Registro de Imóveis de
Cadastro INCRA sob nº
Microbacia
Município
Nascentes cadastradas para recuperação :

Por esta Carta o acima qualificado vem aderir ao Projeto de Recuperação de APPs de Nascentes,
executado sob a coordenação da PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DE GOIAS
comprometendo-se, por si e por seus herdeiros ou sucessores a qualquer título, a:
1º - Permitir o livre acesso dos executores do PROJETO ao imóvel acima referido para nele
implantar o PROJETO, nas áreas de preservação permanente de nascentes, podendo para tanto
executar as obras, serviços e trabalhos necessários à recuperação das APPs, conforme o Projeto
Executivo.

2º - Zelar, após a execução dos trabalhos do PROJETO, pela constante preservação da área de
preservação permanente recuperada, nela não exercendo qualquer outra atividade e impedindo que
terceiros a perturbem.
3º - Permitir, em qualquer tempo, durante e após a execução dos trabalhos, que seja feita a
fiscalização e o monitoramento do PROJETO pelos respectivos agentes.

Declara também que:


· tem pleno conhecimento do Projeto de Recuperação de APPs de Nascentes referido no
preâmbulo deste Termo.
· que não está obrigado, por força de decisões administrativas ou judiciais, nem de acordos de
qualquer natureza, a fazer a recuperação das áreas referidas no preâmbulo deste Termo.
· tem ciência de que o cumprimento das obrigações ora assumidas é de relevante interesse
ambiental, sendo que seu descumprimento caracteriza o crime contra a administração ambiental
previsto no artigo 68 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, bem como infração
administrativa prevista no artigo 70 da mesma Lei.

Proprietário Instituição proponente


Testemunha Testemunha
Local Data

Cadastro e diagnóstico das APPs

a) o uso das terras no local e no entorno,


b) a presença ou ausência de regeneração natural,
c) a presença de fragmentos florestais naturais na proximidade,
d) presença de animais causadores de degradação,
e) vazão atual do curso d’água,
f) localização geográfica em UTM,
g) tipo de solo,
h) presença de espécies invasoras,
i) impedimentos naturais,
j) fisionomia do terreno,
k) fatores de degradação (presença de formiga, fogo, erosão, resíduos... etc.),
l) Outras informações relevantes.
Definição da técnica de recuperação das APPs de nascente

Técnica 1: Condução da regeneração natural por isolamento da área com cerca


Técnica 2: Plantio total
Técnica 3: Plantio total com cercamento
Técnica 4: Enriquecimento com até 500 mudas/ha
Técnica 5: Enriquecimento com até 500 mudas/ha com cercamento
Técnica 6: Nucleação
Técnica 7: Nucleação com cercamento
Para cada técnica estão previstos os custos em área e durante.

APENDECE A- LISTA DE ESPECIES NATIVAS PARA O REFLORESTAMENTO

Nome vulgar Nome científico Grupo áreas dispersão N0 de


ecológico Indicada mudas
Aroeira-braba Lithraea molleoides Pioneira (P) Úmida/Bem zoocórica 220
drenada
Aroeira- Schinus terebinthifolius Pioneira (P) Úmida Zoocórica 220
vermelha
Bico-de-pato Machaerium nictitans Clímax Úmida anemocórica, 220
polinização
(CL)
por abelha
Breu-vermelho Protium heptaphyllum Clímax Úmida/Bem zoocórica 220
(CL) drenada
Cafeeiro-do- Lacistema hasslerianum Clímax Bem drenada zoocórica 220
mato (CS)
Copaíba Copaifera langsdorffii Clímax Bem drenada hidrocória e 220
(CS) zoocórica
Espinheiro Acacia glomerosa Clímax Bem drenada Autocórica 220
(CL)
Espirradeira Hedyosmum brasiliense Clímax Encharcada Zoocórica 220
(CL)
Folia-miúda Psychotria sessilis Pioneira (P) Úmida/Bem zoocórica 220
drenada
Sangra d'água Croton urucurana Pioneira (P) Encharcada zoocórica 220
Ipê amarelo Tabebuia serratifolia Clímax Bem drenada  anemocórica 220
(CS)
Jacarandá- Platypodium elegans Clímax Bem drenada anemocórica 220
branco (CL)
Mamica-de- Zanthoxylum rhoifolium Clímax Úmida zoocórica 220
barocórica,
porca (CL)
hidrocória e
ictiológica
Negramina Siparuna quianensis Clímax Úmida/Bem zoocóricos  220
(CS) drenada
Ingá Inga vera ssp. affinis pioneira Solos úmidos zoocórica e 220
hidrocória
Jatobá-do- Hymenaea stigonocarpa Secundaria Solos de baixa zoocórica 220
cerrado tardia fertilidade

Lixeira Curatella americana Pioneira. _________ Zoocoria 220


Tarumã Vi/ex cymosa ________ Solos bem zoocórica 220
drenados,
solos ácidos
pau d’óleo Copaifera langsdorffii Secundária __________ Hidrocória, 220
tardia, zoocorica
ipê do brejo Tabebuia umbellata secundárias Não toleram Anemocórica 220
tardias sombras
Jenipapo Ganipa americana pioneira Solos úmidos zoocorica 220
a brejos
Alçalzinho do Euterpe cf. precatoria ________ úmidos zoocorica
cerrado
Angelim do Andira anthelmia pioneira Recuperação zoocorica
cerrado solos
Angico Anadenanthera Secundaria recuperação autocórica
macrocarpa tardia
Urucum Bixa spp. pioneira Áreas úmidas zoocorica

P= Pioneira CL= clímax exigente de luz CS= clímax tolerante à sombra

Você também pode gostar