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Resumo de Aula

“Manejo Geral de Búfalos ”

Profa. Rosana Colatino Soares Reis


Instituto de
Zootecnia

1. Aptidão Leiteira

Os búfalos são tradicionalmente considerados como animais de tração e produtores de carne, porém, com
a escolha de animais selecionados e a obtenção de melhores níveis de desempenho dos rebanhos, os
produtores têm demonstrado um crescente interesse pela produção leiteira, com vistas, sobretudo, ao
fornecimento de leite para elaboração de derivados.
A pecuária leiteira bubalina, com sua matéria prima sendo transformada em derivados de alto valor
agregado, tem resultado numa maior remuneração aos produtores o que, aliado à alta fertilidade e baixa
mortalidade da espécie, bem como a sua dupla aptidão, tem atraído de forma expressiva, tanto pequenos
estabelecimentos industriais quanto pequenos rurais.
Em alguns países a menor produtividade leiteira das búfalas é compensada pelo preço superior pago por
litro de leite, como na Itália para se fazer à mozarela e na Bulgária onde produz um iogurte.
Há na realidade enormes possibilidades de melhoramento para a produção leiteira, uma vez que
atualmente são obtidas produtividades muito superiores as décadas passadas. É na qualidade que reside a
maior vantagem do produto. É mais concentrado que o leite bovino, apresentado menos água e mais matéria
seca. Possui maiores teores de proteína, gordura e minerais, permitindo que seja adicionado até cerca de 30%
de água no leite bubalino e ainda obter um produto semelhante ao bovino integral, em valor nutritivo.

2. Tratamento Pré-Natal

Sessenta dias antes de parirem, as búfalas devem ser separadas das demais em um piquete perto do
curral. Diariamente essas búfalas devem ser encaminhadas para o curral, aonde vão se acostumando com o
ambiente. Segundo Punia e Singh (2001), o período de gestação da búfala pode variar entre 300 e 310 dias.
Na oportunidade, esses animais receberão uma ração balanceada apropriada para vacas gestantes e
deverão ser avaliadas quanto ao seu escore de condição corporal (ECC) e temperamental. O ideal é que a
búfala venha a parir com um ECC entre 3 e 4 e temperamental de 4 ou 5, conforme tabela abaixo. Búfalas
dóceis têm mais facilidade de aceitar a ordenha sem bezerro ao pé.

ESCORE TEMPERAMENTAL
1 MUITO AGRESSIVA
2 AGRESSIVA
MEDIANAMENTE
3 AGRESSIVA
4 DÓCIL
5 MUITO DÓCIL

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2. Manejo de Bezerras (Bufalinhas)

Os cuidados com os bezerros iniciam-se no pré-parto. A lactação da búfala deve ser encerrada 90 dias
antes do parto para que ela recupere as reservas corporais perdidas na lactação precedente, a glândula
mamária involua normalmente e possa produzir colostro em volume e qualidade adequada para o recém
nascido. Após o nascimento os bezerros devem ficar com as búfalas por cinco dias, sendo posteriormente
agrupados com outros bezerros da mesma faixa etária. A separação dos bezerros em grupos de diferentes
faixas etárias minimiza a transmissão de doenças e evita acidentes, como por exemplo, os traumatismos.

2.1. Cuidados ao Nascimento

- Local seco e seguro;


- Limpeza das narinas e olhos;
- Observar se é capaz de realizar a mamada;
- Não enxugar o corpo da cria: ao lamber a mãe está reconhecendo a sua cria.

Colostro

A placenta da búfala é do tipo endotélio-corial e não permite a passagem de anticorpos para o feto durante
a gestação. O sistema imune do bezerro recém nascido é funcionalmente imaturo. Assim, a ingestão de
colostro após o nascimento é muito importante. O colostro é rico em imunoglobulinas, principalmente da
classe IgG. Porém, para a absorção ser máxima, a primeira mamada deve ocorrer no máximo até as primeiras
seis (06) horas de vida, porque com o passar do tempo a absorção das imunoglobulinas pelas vilosidades
intestinais diminui gradualmente. Após 24 horas de vida, o intestino não absorve mais as imunoglobulinas,
que permanecem ativas no lúmen intestinal atuando como mecanismo de defesa local contra agentes que
possam ter sido ingeridos por via oral, como o Rotavirus (Quigley, 2003).
Além das imunoglobulinas o colostro possui na sua constituição, duas vezes mais sólidos totais, três
vezes mais minerais, e também altas concentrações de vitaminas A, D e E . Além disso, possui grande
quantidade de fatores de crescimento e fatores não específicos antimicrobianos em maiores concentrações,
quando comparados ao leite comum (Mowrey, 2001). O colostro é rico em gordura, grande fonte de energia
que promove a termo-regulação do bezerro. Por isso, a ingestão de colostro nas primeiras oito (08) horas de
vida é muito importante, ajudando a manter o corpo aquecido nas primeiras horas de vida (Quigley, 2003).
Os anticorpos transmitidos pelo colostro podem proteger o bezerro por até seis semanas. Nesse período, o
animal entra em contato com os agentes infecciosos presentes no ambiente, que estimulam gradualmente o
desenvolvimento do seu próprio sistema imune (Radostits et al., 2000).

2.3. Tetas Supranumerárias

Caso existam, devem ser cortadas por um médico veterinário, na primeira semana de vida, para evitar
problemas com mastite, futuramente. A ferida cirúrgica deve ser tratada e acompanhada até a sua completa
cicatrização.

2.4. Cura do Umbigo

O tratamento de umbigo tem grande importância após o nascimento evitando que o mesmo seja contaminado
e sirva como porta de entrada para agentes infecciosos, levando a grandes índices de mortalidade e de

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subdesenvolvimento dos animais (Rebhun, 2001). Esse risco aumenta quando as búfalas entram em trabalho
de parto em ambientes sujos ou muito contaminados, ou logo após o nascimento, quando os bezerros são
levados e mantidos no curral, o qual, na maioria das propriedades, é um dos locais mais contaminados
(Heinrichs e Radostits, 2002).
A cura do umbigo deve ser realizada nas primeiras horas de vida com tintura de iodo a 10%, duas
vezes ao dia, até secar, o que demora em média, três (03) dias.

3. Identificação

3.1. Marcação a fogo

- Não tem revelado resultado satisfatório, com o tempo ficam pouco legíveis e desaparecem.

3.2. Marcação Criogênica

Aplicação de marcadores ultra-resfriados, com nitrogênio liquido ou mistura de gelo seco e álcool
etílico absoluto. A transferência do super-resfriamento do marcador para a pele do animal provoca a
destruição dos melanócitos e conseqüentemente o surgimento de pelos brancos.

Procedimento para realização de uma eficaz marcação criogênica

Coloca-se gelo seco num isopor contendo álcool absoluto com intuito de ultra resfriar o álcool. Sabe-
se que a transferência do super frio ocorreu adequadamente quando o borbulhamento intenso se reduziu a
um mínimo estável. Em seguida, mergulha-se o marcador de cobre na mistura, o que provoca outro
borbulhamento intenso, representando a transferência do ultra frio da mistura para o marcador.
Quando o borbulhamento novamente se estabilizar no mínimo, o marcador já está pronto para ser
aplicado. Nesse momento, o animal já deve estar contido, com os pelos raspados na coxa. O local é então
umedecido com próprio álcool etílico absoluto e efetuada imediatamente a aplicação do marcador, por um
tempo de contato com a pele de 60 segundos.
Depois de dias começarão a surgir os pelos brancos na área marcada. Com o avanço da idade, os
pelos tendem a desaparecer, inclusive os brancos.

3.3. Marcação com Tatuagem

Processo de identificação que vem conseguindo êxito pelos produtores, porém apresenta a
desvantagem de não permitir uma leitura fácil, sendo necessária a contenção dos animais para a leitura, às
vezes necessitando de limpeza no local, principalmente quando as marcas se localizam na orelha.
A tatuadeira provoca pontos de perfuração na orelha onde posteriormente se esfrega tinta preta
“Pelikan” Outro local utilizado para tatuagem é a prega caudal. Nesse caso a leitura se dá apenas com o
levantamento da cauda.
No entanto, para obtenção de melhores resultados é imprescindível utilizar animais com painel da
prega desenvolvido, ou seja, o animal deve ter mais de 6 meses.

3.4. Marcação com picotes

Dá-se através de cortes com ou sem furos na orelha de acordo com o sistema convencional de
representação numérica.

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Desvantagens
∗ Leitura somente a pequenas distâncias
∗ Identificação sujeita a leitura errada
∗ Mistura dos picotes com cortes de piranha, rasgos e cortes.
∗ Prejuízo a estética do animal.
∗ Sistema de representação numérica tradicional é conhecido por marcação australiana, muito usada em
suínos.

3.5. Marcação Eletrônica

Apesar do custo alto, o sistema, que usa a identificação e o gerenciamento eletrônicos, promove o
aumento da produção, porque permite avaliar cada animal em tempo real, uma vez que os indicadores podem
ser anotados e analisados eletronicamente, além de facilitar o rastreamento dos animais, que é uma exigência
atual.

3.6. Sinal de propriedade na orelha

Em condições extensivas, é freqüente o emprego do sinal da propriedade na orelha, que consiste na


retirada de parte da orelha com faca ou alicate. Cada fazenda um desenho de corte específico.

Brincos, chapas de metal e colares: Desvantagens dos brincos


∗ Leitura a pequena distância
∗ Desaparecimento do brinco, quando retirado por outro animal por perda por engate em algum obstáculo.
∗ Enfraquecimento do brinco (sol, chuva, lama)
∗ Acúmulo de lama nos brincos.

Para sanear estes problemas costuma-se colocar brincos com a mesma numeração nas duas orelhas
do animal, possibilitando recolocar a numeração correta em caso de perda. As chapas metálicas têm as
mesmas desvantagens dos brincos, além de serem mais caras. Os colares são de custo mais elevado e além
das desvantagens semelhantes aos brincos chapas de metal, podem provocar asfixia quando engatam em
objetos.

4. Descorna ou Mochação

A descorna deve ser realizada até os sete (07) dias de idade em rebanhos comerciais, com a retirada
do botão córneo e posteriormente com a utilização de um ferro quente no tecido adjacente ao botão córneo.
Os animais pertencentes a rebanhos comerciais devem ser descornados, pois a ausência de chifres facilita o
manejo na propriedade; ocupando menos espaço no cocho, não causando feridas graves em outros animais e
ocupando menos espaço no caminhão de transporte.
Métodos:
Faca: primeiras semanas de vida.
Ferro mochador : idem.
Alicate de descornamento: 3 – 6 meses.

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5. Manejo de Ordenha

Diferentemente das vacas e cabras, o leite da búfala é expelido dos alvéolos da glândula mamária
para cisterna glandular apenas durante a fase ejeção do leite, não existindo fração de leite cisternal. A primeira
porção de leite produzido é chamada cisternal e a segunda é a alveolar (Aliev, 1969). O leite cisternal das
búfalas corresponde a 5% do leite total produzido. Com isso, quando as búfalas são utilizadas para a
exploração leiteira, a capacidade plena do úbere não é utilizada. O esvaziamento da porção alveolar do úbere
se dá apenas quando a cria é amamentada. As búfalas têm preservado este tipo de reflexo neuro-hormonal
de regulação da formação e ejeção do leite, devido mais precisamente a menor domesticação e forte instinto
maternal (Thomas et al., 2004).

5.1. Período latente de reflexo para ejeção do leite

O período de reflexo para ejeção do leite em búfala é maior do que em vaca bovina. A duração do
período pode variar em função de características individuais das búfalas, como produtividade, condições de
ordenha e outros fatores; apresentado a média aproximada de dois minutos. Thomas et al. (2004) observaram
que o período latente para ejeção de leite de búfalas induzidas com administração exógena de oxitocina em
níveis fisiológicos foi semelhante ao encontrado em vacas e cabras, ou seja, em torno de 25 segundos. O
período de latência foi menor no início da lactação e maior nos estádios mais avançados, demonstrando uma
correlação negativa do período de latência com produção de leite, sem diferenças entre animais novos e
velhos.

Alguns fatores podem incrementar a produção e também diminuir o período latente de ejeção do leite. O
banho do úbere com água morna e a subseqüente massagem por 30–40 segundos reduzem consideravelmente
a duração do período latente e promovem ejeção mais eficiente e completo esvaziamento do úbere. O banho
das búfalas sob chuveiro nos dias muito quentes do verão também diminui o período latente e incrementa a
produção (Aliev, 1969).
5.2. Ejeção do leite
A ejeção do leite depende do status funcional da glândula mamária, do estado de preparação e da
resposta do animal à ordenha. A ejeção do leite é uma condição reflexa e, assim, distúrbios nas condições de
ordenha prolongam o período latente, reduz a pressão intramamária e taxa de ejeção, com conseqüente
diminuição da produtividade dos animais. Segundo Thomas et al. (2004), como a área alveolar é a principal
responsável pelo acúmulo de leite, o seu grau de enchimento, o tempo até a liberação de ocitocina e a
manutenção da ejeção têm impacto direto no início da ejeção do leite e no esvaziamento do úbere. Na prática,
o estádio da lactação, a freqüência de ordenha e a estimulação dos procedimentos de ordenha podem
influenciar diretamente a produção de leite pelas búfalas.

5.3.Ordenha
Pode ser realizada uma ou duas ordenhas diárias. No sistema extensivo é comum apenas 1 ordenha e
nos intensivos 2. Quando se pratica 2 ordenhas, existe a tendência de aumento da produção de leite. A
ordenha manual predomina na bubalinocultura brasileira, entretanto na Itália a ordenhadeira mecânica já é
consagrada. Quando possível à sala de ordenha, deve estar próxima a uma lagoa, onde os animais
permanecerão por 10 minutos antes da ordenha. Este processo facilita a dissipação de calor e a limpeza, por
conseguinte os animais se tornam mais tranqüilos. Quando não há lagoa, os animais devem ser limpos com
água. Os úberes devem ser individualmente lavados e massageados. Pelo fato dos esfíncteres dos tetos das
búfalas serem mais rígidos, as teteiras mais pesadas são as mais apropriadas para a ordenha. Para vacas

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bovinas usa-se normalmente 50 Kpa, entretanto para búfalas, devido a maior rigidez dos esfíncteres dos tetos,
usa-se 15% a mais, ou seja, 57,5 Kpa. Em vacas bovinas, o tempo de apojo se dá entre 6 a 7 minutos. Em
búfalas, existe uma pequena variação em torno de 30%, dependendo da búfala. O estímulo para o apojo
poderá ser provocado pelo bezerro, pela lavagem dos tetos ou mesmo com o barulho contínuo da
ordenhadeira. A hipófise recebe a mensagem através do sistema nervoso, com isso libera na corrente
sanguínea um hormônio chamado ocitocina, essencial para a liberação do leite da glândula mamária.
Pesquisas realizadas com vacas bovinas relatam que, caso o ordenhador não inicie a ordenha no começo do
apojo, a ocitocina irá cessar a sua função antes de ter expulsado todo o leite dos úberes. Os trabalhos relatam
também que o leite residual que porventura venha a ficar nos úberes dessas vacas, poderá causar mastite. É
utilizada uma pequena quantidade de concentrado para facilitar o apojo das vacas sem a presença das crias.

6. Contato da búfala com a cria


Contato direto das búfalas com os seus filhos
Após a ordenha, os bezerros permanecerão com suas mães por um pequeno período de tempo, o
suficiente para que elas reconheçam os seus filhos. Esse encontro garantirá a continuidade da lactação. A
prática tem como desvantagem proporcionar um aumento da incidência de mastite no rebanho.
Algumas búfalas, após a ordenha, estando com seus úberes secos, não permitem que os bezerros mamem,
mesmo tratando-se de seus filhos e, na tentativa de se livrar da impertinência dos mesmos, acabam-se por
deitar. Estando com os esfíncteres dos tetos ainda relaxados, devido a ordenha, o contato com a lama, propicia
a entrada de bactérias causadoras de mastites, pelo canal do teto. Por essa razão, aconselhamos o sistema a
seguir.
Contato das búfalas com seus bezerros sem que esses tenham acesso aos úberes de suas mães. O
curral de reconhecimento.
Para evitar que as búfalas sejam acometidas de mastite, moléstia que traz tantos prejuízos para a
produção e para o bolso do produtor, resolvemos desenvolver um modelo de curral em que as matrizes
possam reconhecer suas crias, apenas colocando as cabeças para dentro do mesmo. Desse modo, podem
acariciá-las o tempo que achar necessário, sem que os bezerros tenham acesso aos úberes das suas mães. A
passagem das búfalas ao lado desse curral é obrigatória, pois fica entre a sala de ordenha e um cocho com
comida farta e de boa qualidade. Com esse sistema, conseguimos diminuir consideravelmente a incidência
de mastite em nosso rebanho.

7. Vantagens do Manejo de Bezerros Bubalinos em uma Pecuária de Leite

7.1. Com relação aos bezerros

- Redução do número de óbitos (mortes);


- Melhor desenvolvimento ponderal (ganho de peso);
- Maior precocidade no desmame;
- Menor índice de infecção.
7.2 Com relação às matrizes

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- Redução da interrupção (“corte”) precoce da lactação;

- Maior produção de leite;

- Estímulo para a adequada involução uterina;

- Menor período de serviço (tempo entre parição e o primeiro cio fértil);

- Melhor adaptação ao sistema de ordenha sem bezerro ao pé.

7.3 Com relação ao produtor

- Maior produção de leite;

- Obtenção de leite de melhor qualidade;

- Maior crescimento do rebanho;

- Redução do número de funcionários.

8. Bezerro ao pé: sim ou não?

VANTAGENS DA ORDENHA SEM BEZERRO AO PÉ

- Menor tempo de ordenha.

- Maior tempo de pastagem para as búfalas.

- Menor no de funcionários.

- Menor tempo de serviço.

- Maior no de cria \búfala durante vida útil.

9. Literatura de apoio

ALIEV MG. Physiology of milk ejection in buffaloes. Dairy Sci Abstr, v.31, p.677-680, 1969.

TURTON, J.D. Modern needs for diferent genetic types. In: CATTLE GENETIC RESOURCE, WORLD
ANIMAL SCIENCE B7, Elsevier. Amsterdan, p.21-35, 1991.

VILLARES, J.B.; RAMOS, A. de A. & ROCHA, G.P. As vias cutâneas e respiratórias na termólise de
bubalinos sob extrema tensão térmica. In: RAMOS, A. de A.; VILLARES, J.B.; MOURA. J.C. de.
Bubalinos. Campinas: Fundação Cargill, 1979a, p.118-132.

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