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0s DIScURSO Angela C. Bern Dee eed No final 6 cm mci fered debate nee daca esouturalsme decir evisenciia Sedona enucde cia pel iva d don, da ene #4 Unneidade, da di hreola don esate em mai de 1988 sslojado de Esots Normal Superiog Lacan 20 Seino XVI: O ae rent nor nap £ pose een Jacq Laan, tem alg # cio que d ads ea 0 gon, Um dics no lacanino, um mod de que set fo nada m8 do ue 2 atic ue pode srg de falas” (Laat 1969-70) a gfe eprom co Eo quew ‘para outro significant, Um sigan pron (S20 inter vie no camp conta do signiicane (8) cem por eto © sujewo(), Concomiante ao srgimento do sujet como cee da arial igen algo produ como res, sed res, dxprega come peda. Fo que Laan chama de objeto rm reer 0 objeto perdido Frinno na crigem do des, 8, — sr 2 cae te 0 maton do deca de met (nt er ane, done ue conta mata ar dau route dcton vo te npn Tinos ain qin men 5, Sy a, $e gum lugares que se mantém fixos: : sete talho verdad produ [A cxclago dos rrmos, na eam oem, por ets ligazee val geraror outs dicuros,rotlnando o quate dicts absi- 10, espectiament dcano do mere, diana de hii, die cura universe dicuro do anal pat Dit." Du Da “ ee ee oe isis) a a Meméria de gona 0 dixumo do mete époranto cacao sobre a aniculasSo de ums sigan (5) owe (S).5, 60 sigaiicance mest, semhot no agar de comand. Em sigiicane que reprsnt 0 io para a outro significa §, € out signieante mas € também @ ugar ‘nde ov outros sigificanerentio artculados ene siya rede Sigifcnote propramenve dit, S, ¢ que Lacan chama, aqui de (© saber, eto Lacan si te se prime baa no di ‘conn do mente 0 nivel doco. Tats de uma ovata a llc do seabored era de Hegel da quale que €coleado no ‘eit no mas como noni do seu ensno a have do main tho ha moral de puto prsigo mata aso 9 sabe, (rs en nova pespestva que e abt em ela s0 saber nes teseminiis de Lacan nos permite avangara spit daaticlaio owe saber e real a expec de anise. O lugar do ber no ‘dacs do meste no nie do ectavo, saber que nfo s sabe, diz recto a finconamentedoinconsciene repo por algo maisdo {que principio do prize (0 aber no lat do ea, saber que taal em 6s, € sinculo ag repetigFendana ara expires roclaracompulo repesitono’Além do principio de pant” (Freud, 1920) primeira exprinca de sais perdi nao em d atvidade plguice Eta arcu, als, sempre foi feta por Lacan em su eitara do texto de 1920, o ua segundo cle 6 Feafima + dacoberta inaugural de Feud, ou sea, "a concept da, ‘meré mplcada em eu inconscen’ (Lean, 1966). Tred erred, plies mos desde, 8 fora no edo dass do dejo, eno aetna do palo io deeeneanta una ietiade pei em el 98299 rnd da percept da princi experitciade ao da exe ‘Se. Analogament, a segindo dos “Tis nos para us tein ‘ds salidade” Cre, 1905), «plo pci édefinida como bossa ‘dum pease “apinds um pane expsimentado undo da pe us rnc sso da necenidade. © eemplo net ni 0 do rer em chupar ded que corespondris excita de ums ona egena ral ~que sim se dlineu pari sisi experimen com cli cones do ee mero que ea vindo iar uma neces le, Ou ja ina reagent o impulo libidinal ea stig de uma necsiade, die epi & marc qu eae dead, Aus, “ideniade de percep" como tendnca do apartho sia peti da percept iad prime saci Freud, 1900). Ei outs eermos, uma bus da “epg de wna pe cep impose” (Coventino, 1992). J- C. Cosentne demons, em su anv do cpl VI da epae deronbe qu i neste momento consi de Fre podemos er quea mens rediana, 2 pari da experiencia de sii, ind uma dimenefo 50 homsowcs do peter, Ou sj, ne movimento, que Freud chara de des (1900), iagara uma dimen antiadapariv,afitada ox props bilge, O rato mnémiod primeira expr ade sso mare corpo como sere, "ser" (pekr) ‘A dimens da sto €0 que nos emoslacanians se ha made gora, De mode que a experitncia inaugu do sujet €a da pera de goo. Em outs temo 0 gon0— no rentido de enconto tox com o objew da sfc ~ ext para sempre perdido pata sgude que flO que nie € sem ret, como veremos Pde- er al nadefinig feiana da atividde pigica le ivetimenta do tago maémico da vndacia de goo, algo da corded rept, pars lém do principio de pene, do scone mento rama Foiaconsataio na clinica de uma compulso A epetigo que condusi Freud formar a pulso de more como tennis a inanimada.O gov tm er com eal eendénla Desde o Sind VIl A din da rcanie Lacan pnsa © ve como fad 3 pulse de morte. Ena verent ind cent 6 no Seminiio XVI: "0 camo pars amore nada mas do que quia que se chama gs" (Lacan, 196-70), Encontramos quia teerncia ao goo come agilo que Fea conebe em termos de ssisigio masoquina abe lenbraro que dc Fred sobre peti do scone to raumco no “Alm dopincipio de prs” (1920), Eaminando ct sonhoe taumssicnso jogo inl ea repeiona tanec, Fr peru como é posed que pao, sendocomandado lo pincipio do par endEnciaa maneracaoabeigo dos stimu lo), prot pete sussex que provocam a esimulagio delves, primeira pes bald por Feud questa sei uma forma Ae clabora (sarin «experiencia imprsionante eas domi ta etm excesiv. Nee eo, era repeio por anc ia” pguca de cnr ive (obo comand do principio do pra)? A respon de ed ima em els as sons wae mikios, Ent, Fred él, sebread a parti da consider- ‘so da eet na trait aconntstaramavndéncina epetic Como prépria do pusonal e que por x6 ont de uma isso alla ao principio do praer © que leva Lacan diet qe "sep ‘lo é fandads sobre um eorno de on" (1969-7) [Nam primero moment da sua concep de gozo, Lacan co eae de un Ido, emperang do principio do pz" 0 sib, ee out 4 xe, iro tama ogo, ln ko principio do prae" Ea penpectesmabas d ditingo ita por Lacan no Seno XI ent iu? e atomaton ma pes, "O. reomn,aissnca designe x0 gut ns veto comandader pelo rincpo de pease” (1964, dolad dee dossgiiames” pra 10 6 de otro ado, maim do automo, 0 el «ipso do 7 Kenran 999). Fe (Wome Apri 988, eau, No Seminiio XI, Lacan resale 2 Fangio do ral na compulaio 8 repetigio em oposigio & reprodugto dos clichés iifcnie. Ao paso ue no Senso XVI Lacan loca o ala do pincpio do pans o pepsi Funcionamento blo, Verosal ‘am edmensonament mporanteda questo ie pode ser eu asequint firma “ober €um mio de pox ec ber mnt aque i porguat rept, fore cage nips comes ever ae om doen = dogma precamene ne meds gu lta olin imporos abo {emo pry ten us dvd (Laci, 196970) (0 sabe, ono moses Lacan neta passage, ems orig 2, Lacan expusera tora do ago union orgem d significa? Orig unio so ago und, Anoraney, «por diverse 6 digas, cement em jogo a identifcago simi, © que ct na ue das outa denies marcia hii E inereeante considers a ee propio, que Lacan rere _Lrepesgio como “densificago de goss" (1969-70) Podese let ‘sabj ed 921, Soers dg i we Samii tl ln gal ine cha gfe pre oe ‘ipl tn mn” 2 een 96) «Sei oN onde 8" o emp do Outs gu ermine fo do ea ‘en dra por Pola ea, Joe: Doe ito tanto no sentido de sepetiio como busca da “identidade percep! com aexptincia de gro, come tabla no endo fem que © que reper, 4 pte nos sens cridos pelos agos significanes dena xprinca peda, Nes sentido, ober como ssc dese signifianes,¢"memsria de goo, ciando ex: presio de E Lauren (1992) em aa confréaca sobre Sesto XVII de Lacan por oct desu langamento na Argentina ‘Obvervese que, come bem rerune a expresso “meméria de 000, Lacan fiz uma conexfo ener 0 simblic © sats Pulkonal, na pein concep da atidade do inconscene E precio lembrar qu, el como a expevicin de sto da neces na orgem da tvidade plquica para Freud, ogo. an reir so tag sigieante¢ am momento mic logiament ne casro. Ou sa, 0 gota, desde sempre, € eco do signin. (Como resume JA, Miller, "nfo h goo rato no sr flan, Nes ts, 0 gon ¢onsequnis d ignficamte (1999). Essasempee fol concep de Lacan. © que, lem dso, Lacan demonstra o Ser advo XVI, é quel um goo a peti funcionamento simbsli: co.0 oso da eps, mais alm do principio dept.” (Ou sj, saber como meio de goa nfo contradis prope: mente, mat compli, © muito, twadiconal ida da simbolizaso como areca a go TO Bacon resp sig qu nor a com come cer oh Miler cee i 0 praia (cman 1727p 53 Manes premio cman oe oy O mis oer ‘© saber meio de gor a eps, Lacan o demonstra através da rsiculago, que viemor de expr. cate o saber ¢ além do print io de rae reuano, A sepetisio via 0 goo fang do ago de mem «campo do sabe, & gua na identidade de percep smcjuda. Ora, nappa epi, como enaiva de enon com o objeto da satis, o que ae pte € wna per. O € petecbido como pend. E af que ene sFormulsio propria. ‘ment lacanians, No pospio aged peda surge fang do obj to perdido que ee chama objeto a. O saber tabahando produa Algo como peda como un Esabelecese deste modo uma dingo ene goo, pedo, inert a quem fils, una tcuperagfo de gov que se produ ma ssi pea de ono que repeio ined. Bassin que enten- demos objeto «no ugar do prodato no discus do metre Lacan fax una analogia dese prodo com amait-vali de Mare aque a nas que o tabaho rende pars © dono dos meio de produ. © objeto no duro do mes & Tmaigoae"* Un mai-gorar aque se dsprende do saber rablhando, obj peice da palo parc O objet da pl Fred odie Lacan inst sobre nt, indiorente” Ea fang do je ped da sais que aquiem jogo, como ji id. A ida cxpemanos Titsenis pa uate da selidad” (Fred, P ps 1905), como vm, é de que sis ved pla ple expe tr rata da objet de ura slo “lb, Ober dasa ent, “O enone com objet éna edad um eco fact pdido desde sempre: Melhor dando, objeto const tui come perl, é const quando pari do copa am objeto epee send lga, end ‘lua rg coma fl (Lac, 1964) Em igo} plo on, poresemplo aqua do exempla pins 4 eso em Pren,o que Lacan fr aba como cn € que objeo nda equal do qua eof desmarido no €mais jogo no 0 bin do eke queaiow oso mas ada para cle), Exot a preng dem on, dem yao, cup or di Freud, porqulguer queso objeto, ecuinstincin sé conhecemes naforma do jew pedo mine” (iden. Podemos dizer que objeto perio feudine que contra na ergem ~ como cas ~ da atvdade do apart, & ee prsprio podisido,poscvado~ com presen de um lugar vio, cj r= aidade, come diz Lacan, éexclusivamentevpoligica— pelo saber cwabalhando io 6 pelo exerci do significant Aa star abet cd plo como mt gor produide pelo ‘she, Lacan nical sigoitiante esis pulional deal forma que o sentido do “inonscienteesraturado como ums Linguagen Fa inteiramente modifado, © inconsiene tem aero de uma lnguagem Quando, na ini de seu ensno, Laan forjou sua misma “in consent éestruturdo como uma lingager” rxtavae de dec fara Formas do inconsiente como endmenos de linguage, eiando de lado de ceria forma o quentum posonal para “bem iol 0 fendnenos de semi" (Miler, 1996) Todo o waesmento da formagées do inconsciene em “Fungo « campo da fala e da lingagen na pica” (1953) a nese seni: "snes se role intiramente numa andie de linguagem, porque cle pe ric €esruturdo como uma Hinguagem, por ser Tinguagem cua fla deve ser iberada (Lacan, 1966, Entrant, mum percureanlogo a0 de Freud, Lacan foi leva o, cadaver mss um torque no se dei, Hum gon que se infil nasntoma, come remalea Fred, por exrmpl, em biz, stoma angie sobrexedo em elo anise doobsesiv Feud 1926). Fam conseeasoo cond a afm uma ressénca do {zo que, come vimos, € objec da discuss sobre 0s impusss da aniliz cm “Anise teminveinermindvel” (1937). Nese sen ovo Freud de 1900 et pars de 1937 come o Lacan de 1983 ett pa de 1970, quando airma que hi um goro produrido pelo Sota Digumosqueseucomenitio em Tdi segundo o gual read {leva concrieas d pul aparis da formas significance do inconsiene, se plc a eu prprio percus:“E 20 progr num cidade quvocos, de metdforas, de meron, que Fred roca substan Nica qu cle inl ibid” Lacan, 1974) Panindo da imerpretao dos sonhos, sntomas¢ aos flhos, da sitio de semido plo dendobramento da tama de meeiors © smetonimia, Fed é leva a algo que nf far end eno sat: cola A ou toi ds pulse & oneal para exc ene for nei, em tlio eucur do inconscinte, asi como pata Freud fi nscetrio conceher a segunda pen para inclir uma inninca que emborsinconsciente no equiva xo realado — a insncado isso a bid Lacan também fi preciso in chur na erature ~delinguagem ~ um elemento no significance ‘Nog dos dscurtos conden palo de nguagem eco mia pibiona,ncluind ma “era” 0 pepo objew que se dlestacs do significa ‘Coma formula dos dicate," inconeiente estat como uma lnguaget” na medida que a pia Knguagem apare thao goo. Quand, no Semintio XX, Lacan afirma que existe um 2 pulonal no blbabli, scrcens "8 soo qu digo quando Aigo queoinconsiente exrturad omo uma inguager” (Laan. 1972-73. linguagem tem agi um sentido eo mais amp que o Inia que ais comsém cham “lingua” lengua), como pro ie Lacan, para insta num campo que nfo da ings EE precio dizer que segundo & hipdese que nos orienta ag mex ants defomularo concider, mito anes portanto ears rel esimbico da fora como Lacan ofr ao formar os dicuros, 2 dies da elise acnina sempre apontou pure sum toe que nos reais xsvamente significance. Ao conti, aconsiuago da tranfencia¢ de eu mangj implies ccessaramente na considevio da entimidade ete osigiicante ‘co eal ainda que io ove sido Formulae asim inicilmen- te. Vesfcamos ino no erataento do stor temporal da Facto da fil come at, da fango de um dejo em psn de objeto na supoigo de saber, para car alguns dos rcoees agai teaizados. Enetnt, a formulas dor dncuosexpliciao qu antes esava impli: uns rel innocent aber gon. A pice da montage dos discuss, ve com mis elaexa ve, apear de nia sr do eit do sibs, é parte dese rer que se pode ter acezo a0 abet. O saber, 20 contritio do conhecimento, cinge otal come impose (Laan, 1970). Ea 13 sim qu entender a pasion ue hava sid dito de dfn ces format por Lacan: 0 ato analico no ven sentido, 20 con ‘sro vs um mick rea sem sentido, iso requerentactano que se ruse peo seid, pla aociaso de ida. Ent, se por um ldo algo no sincons que no x resolve uma anise delinguage - no sentido do “Discurso de Roma uma ver que obj da satsa0 af amalgamada no do registro align, pr utr ado, através da linguager satngs © jo, Na pedi associa igficane prods uma queda de sentido que sponta para o objet impose de dz, A verade € eft des qu No dlscuso do mest, que coresponde, por ssi diet, 2 ‘tru de inguagem do inconicene,éo mje dvidido pela ‘asta smb que se enconta nest gar de eda do di ‘Aquestio que ns ines pantie dal éade saber que dicur- $0 opera notable anal, (0s dacurtos na expeiénciaanaltcn (Quando algun cheps a alist, vem flr Verne apresenar¢ apresencar una queit,formular uma demanda, uma questo, tum pedido, Antes de mais nad, se spretenar, Quando alguén se presenta ~ conta shina ~ et no dscurse do mente Esse discurso, como eentamor mostat, €0 discurto em que ‘stamos quando flames, Or outor discurios so transforma es dst, Prdemos ento nos perguntar sea mudanss de posiso que coloc alguém no taba de anv ¢corelatva a uma mudanga de discus ee taulho ed num dos quatro discuss For mls por Lacan 54 Anes de ntrarmos nets dicusso, tales sj interessante brit um panties para lembrar que eta no € uma questio {que orienteo Semindsia XVI, Ao contro, por exemplo, do Seminio Xl onde o concsito da tansferéncia ¢profundamen te analsado por Laan « aticlado as outosconcits fande ments fcudianos, difcllment lemos segue o temo ‘tans cit no Semindco dos discarsos. © Semintio de 1964 & re lado no periodo em que Lacan Funda a Escola reudiana de Pars, no qual tema da formagio do analista € recorrente. come sea questo de fando nese semindrio fot ade da conta 20 que € que far um analisa, os fundaenenos da press anal ‘no duplo sentido da fate: sobre 0 que «come ele opera eo que se expera da ands de um anata. A pespctvaem 69 é outa ‘Ousando ama panorimica superical do contexto deste Semi nro, irlamos que se ata muito mais de ear asconseqitncias do sto analitic no discur, Ou melhor, a consoqiéncias na pls do discuso do anliva, “Taare de sua 9 espe revoaciondrio da época numa ‘etrutura que tena a po teforge do discus do meso {8 vos spiam como rovaaciondtos &2 um mest te”), De star © mete moderno no saber em posi dom ani no disco univer, asim, aetna como um mado 4d dominio eptlia. De sitar 0 diacune do psi io como consti 08 revolcionii, mas subvetsino: x subverso Aho ujeito no inconscente feudino, Eneetant,e por iso mes- mo, com a produ dot dicanios Lacan ns pai difrencar 3 picandie de qualquer ours eng we [De moda gue, prs fhar ese longo parts, 2 tmitica lst semindto€ polite, 2 questi do trabalho de eranaerncia {arf analsante popramente di, nfo a o avo da dscusio. 155 Lacan, em mais de uma pssgen, dstingue 0 que ele chama de “discuso do anal” do dscuroefivo do analisame De fo, mais do que encontrar um discus, dente os qu two formulados por Laca, que recubrasexperiénia de ands nosso questonamento ve sitar ocrabalho de andieem eli 00 erm ~ sito, eu signficanes mete, o abet € goxo ~ aos lugares ~ de agente de out, do produto e da verade — dos disa0s, Dito isto, vejamos o que podemosascular sobre aexperiéncia deans pari dos maremas dos dscarog, © trabalho da rememorago, a aoc dea, enquanto ‘amin som poems. dco do menrem aso, O nae esa or sigiticames meses ue marci sus hist, que 6 re presentam, A prdpeia record algo como se teenontat 0 ‘que um significant eves (pars outro). Num outro conteto, Lacan fa, acs spit, um jogo de palavas com seven ouvert sob um igi qu me repens”: (2) "Numa posiso maser, po asim die 2oabaho ana: lio, o paiente pode se mantra peepectiva da aeatia, do clio puro e simples E mesmo durante urna andl, « moe pare lo tempo € iso que se pass. Ou ss memo depos de una receagio qu colo: sjeeo no rbalho de anise, cm muitos ‘momentos o dicurso dominane& 9 comndao po, fzendo 2 ‘adi absar oa associa delembrangas TS "Dec i, jee me apple pa St apd gle ot ee me pt pst a oe igi. ene poe 2s prt.) fee mi ape pla ase fn ep ‘don Gane me rouge ae npn tp ue abv (mpm eee spent gle dt.) “ca, 19670 156 Fal, po sit tom cites, Deimedin, far de sm ita pode er um eto de alto, Michel Siest, em se atgo sobre A uansfenénc”, comenta qu osiguifcamte, por menos que esa so lugar creo, decarrega omit do peo de um certo goes (Si este, 1987). por iso que toda salhing ewe tem um efeito terapéutic, Ese cto weraplutic se deve Fano sgnifcante no lugar de comand que cacao dicusa do mes i, por wm ado, ali de encontar pra un abriga sob eros sigan prviegado. lo, em si, pode amb eforat -alenaso do uso no sgicanes do Outro. 0 cto de cress prcaseraptuccas em grapes do gnero AA ~Aleaios Anon Mas, por ou lado, acontce que ness tetaiva de represen. tare no igfeate emp fe abo de Fr. Por nis qe eu ten- ‘eval do mea "se, do meu deseo, escapa is represenases que meg Ee rete que ao eau na cds que no recora a ociaio de ids, ne coloes por vere em ato obvacliza 2 rememoraso.E anim que entendemos 0 dgien Freudian qua oa rememoragoatiage um limite, que Lacan chama teal eesge rma madane de psio na tanafertcia para que taboo tinue. A, diz Fred, sobre exe obsclo, & que se do tabalho ‘ropriamenteanliico, a praboract, Eni, seria ao de dee que a paager a abo prop mente analco & uma vada a discus do anal? Néo parece ser eta opinito de Lacan. Em elo isto, encontaos uma pager bastance clara no Semindrio XVI, onde diz: (Oust lard dcr da pani, como sino quiee lz urn exit. (.) Ha dsc do ni nono fue com o dicino pacman, com 0 dicino eeivamete mando ns epee aalticeO qo ait inte cams ex naan po sede simplamente és hice do 17 aca. Die de one mda 6x insodogo tural poco ede sii, do dca d ine (aca, 1969-7 ‘Astra do dtc da irica na creada da nie sign x, one made o sujet em psn desejanteinerogande Out para produzic um sabe. Dee se Vere pies a Se ‘Acatrnda em ailie, come fo dt, implica numa eifcasto subjea tl que instal a hipsese de um sber nconsiete se edad no eal. A ineoduo do dicuro da hide na en trad em andliecorsponde a istaursfo da dslica do dejo pein o anata on saps de mbes (© Ouero quem o sus sedge no discuro d hina € investi da pura do mene que ee, 0 ut histo, fins pas imterroglowobre «abe do seu goo. A hire Fabrica. umn ‘outro, 8 alma de um senhor, animado pelo dessjo de aber. De saber © que cla vale pura le gen fi dco, a iti ue que ane aa, Tnguaem dep sb «ampli do que ela ode abi como ruber prt gaze. Marni gio qcimpora pts ahi. {ues importa €guee our que chama «home abe gue ja pen clacton pats cle nee contr dedacro (Lac 19970. Que © outa siba que objet precios sujet se trns pars cle 0 que est supsto a pergunta sobre © Che moma base da transeréncia. Laan comencaa seguir: "Nio ea a pda base bs capeincia anal” ide Enrrtant, © € preciso uma hinerinaio do discs para = cntada em aniline 04 es, aro entabelecinento da anf 158

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