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A crise dos 9 anos – como lidar | ANTES QUE ELES CRESÇAM https://antesqueelescrescam.

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A crise dos 9 anos – como lidar

Publicado por cris leao18/12/2014

Na vida de todos nós existe um importante ponto de mutação entre as idades de nove e dez anos. Neste período, acontece alguma coisa que
funciona como um fator determinante no destino futuro daquele ser humano. Jorgen Smit (h p://en.wikipedia.org/wiki/J%C3%B6rgen_Smit)

Diversas vezes Rudolf Steiner apontou o período entre os nove e os dez anos como a mudança mais importante na biografia
humana. E, nesta mudança, toda criança atravessa uma crise de solidão – com maior ou menor intensidade, de maneira
perceptível ou não. Vemos isto particularmente em seus olhos. Pois, não veremos mais os olhos alegres, inquietos e brilhantes,
mas, ao contrário, um olhar firme e modificado, com um toque de melancolia. No caso do João, vejo uma mudança radical na
maneira como ele anda. É como se seus pés agora fossem mais pesados. Nessa idade, podem acontecer pesadelos e a criança
frequentemente reclama de sintomas físicos, como dores de cabeça e de estômago. Vemos que ela vivencia uma crise absoluta. E
alguns pais, que desconhecem este processo pelo qual seu filho está passando, ficam desorientados e preocupados. Como
podemos ajudar a criança a sair de sua caverna escura? Como ajudá-la, de tal maneira que ela possa colher na terra o fruto da
saída do paraíso?

Este post é baseado no pouco que aprendi sobre essa fase com a leitura do livro “A Criança aos 9 anos. A Queda do Paraíso.”
(h:p://www.omnisciencia.com.br/a-crianca-de-9-anos.html) de Hermann Koepke. Coloco aqui o meu resumo e minha visão
pessoal. Mas encorajo a todos que se interessem pelo assunto, a ler o livro. O autor é professor de uma escola Waldorf na
Alemanha. Ele cita histórias reais de crianças que passaram por essa fase tendo medo, muitos pesadelos, algumas com
agressividade e sentimento de revolta perante a vida. Ele fala da importância do apoio, atenção e amor dos pais nessa fase. E
também cita o currículo Waldorf e entra em detalhes sobre como a leitura do velho testamento e a história da Criação do Mundo
ajudam a criança nessa fase. Resumindo em minhas palavras, nessa idade a inocência da infância é rompida. Eles entendem o que
até então não entendiam. O medo da morte ganha uma presença real. Assim como o bem e o mal. Por isso, nessa fase é importante
que as crianças reconheçam que existe um Deus, uma força maior que criou tudo entre nós. Com isso estamos fortalecendo sua
espiritualidade e, do ponto de vista da Antroposofia, o calor do querer. O fogo (literalmente) também ajuda nesse processo. O livro
conta como isso foi trabalhado pelo professor com seus alunos em sala de aula, mas acredito que cada um possa criar o seu ritual.
Não é a toa que as crianças são tão fascinadas pelas fogueiras e velas.

Abro uma parênteses para citar um texto do professor de filosofia e escritor, Eduardo Oyakawa: “Em muitas culturas seculares o sol é
sinônimo da própria vida. Quando explícito, ao sabor do dia, transmite energia e calor necessários à qualquer forma mínima de existência. E
quando escondido, durante as noites , sugere o Deus que embrenhado na escuridão, está aí, pronto para desvelar a vida em eterno recomeço….”
Acredito que este texto transmite muito bem a sensação do que as crianças precisam receber nessa fase da vida. Seja qual for sua
religião, expor as crianças à beleza da natureza e à sua força pode trazer o conforto que elas precisam. Ajude seu filho a
contemplar essa beleza e a fé em algo maior vai surgir.

E depois de citar essas três etapas: velho testamento, criação do mundo, vela, quando então ele consegue fazer com que as crianças
se alimentem daquilo que lhes faltavam e se libertem da crise, o autor conclui: Home

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Que grande vivência é esta, que atravessa e liberta as almas das crianças? Elas pressentem que o mundo – que se expande à sua frente – quer
desvendar um grande segredo. Elas escutam a respiração de Deus no vento, a voz de Deus no trovão, sentem, no distante e profundo azul do
céu, a alma de Deus e reverenciam Sua enorme força quando olham para o sol. Um júbilo trespassa a alma infantil quando ela se conscientiza
que a natureza inteira é criação de Deus, na qual os passarinhos cantam, a chuva cai e os carneirinhos pulam. E ganham uma sensação cada vez
mais prazerosa porque também suas vidas têm uma origem divina. As crianças conseguem vivenciar seu corpo como novo, formado por Deus e
dado a elas. E, subitamente, que presente são os pés, que as carregam pelo mundo, as mãos, que fazem tantas coisas! E, deste júbilo, jorra amor e
gratidão para com o espírito de Deus.

Vejam como uma criança expressa estas vivências num salmo e faz a água “respingar” através de um senso de criatividade de linguística
inconsciente:

Obrigado Senhor,

Por pode respirar, por poder viver.

Por poder ver como os carneirinhos saltitam,

Como os pássaros gorjeiam, como a chuva cai,

Como a água espirra…

Obrigado por ter-me dado ouvidos, que me permitem ouvir

Quando Você quer falar comigo…

Por conseguir andar quando quero partir

Ou quando brinco de pega-pega

Por tudo isso, lhe agradeço.

Da mesma maneira que seu filho, mais ou menos com 2 anos de idade, disse a palavra “eu”, ele, quando passa pela crise de 9 anos,
pela primeira vez, consegue sentir o seu Eu como algo atuante.

Outra 2 dicas muito importantes que o autor do livro deu:

– Não vá longe demais nos seus questionamentos com a criança. (O que você está sentindo? Porque está assim?) Isso a fará
mergulhar ainda mais para dentro de si mesma e ficará deprimida. Deixe-a apenas seguir em frente e fazer o que gosta (algumas
crianças apresentam interesse por algo nessa idade, uma fuga ou forma de extravasar o que sentem internamente) E você vai ver
que ela usa esse “hobbie” como terapia. Outro dia li em algum lugar que os pais precisam ser os quiropratas das crianças. Ou seja,
nós precisamos ser os maestros do seu equilíbrio. Dar mais aquilo que está em falta, tirar os excessos. Em todas as fases, mas
principalmente nessa.

No meu caso foi o futebol. João nunca tinha feito esportes e agora o futebol com sua intensa demanda física, está ajudando muito a
drenar o excesso de sentimentos e emoções.

– É importante reconhecer que a criança nessa idade precisa ainda mais de bons exemplos, porque são eles que vão formar seu
caráter. Por outro lado, se nessa idade a criança começa a sentir o seu Eu, é natural que ‘as sombras” dos pais apareçam. O que é
um grande convite à auto educação dos pais. Uma vez que a tendência natural é a história se repetir. Mas podemos mudar esse
ciclo. Podemos nos reconhecer, quando reconhecemos alguns comportamentos nos nossos filhos. O diálogo nesse caso pode ajudar
muito. Quando os pais falam com as crianças, elas aprendem a lidar com suas próprias dificuldades de uma maneira bastante especial. Fale com
ele, isto é, fale sobre outras coisas além dos acontecimentos diários. As ideias que as mães e pais trocam com os filhos podem causar um grande
impacto neles. A falta de equilíbrio na criança pode ser corrigida pela harmonia entre o pai e a mãe. Isto é tão essencial para elas quanto comer e
beber.

Na minha casa, além do futebol e do diálogo e auto educação, estou fazendo a leitura do velho testamento à noite antes de dormir.
E como isso ainda não estava resolvendo, trouxe um pouco dos meus exercícios de respiração de yoga (inspira expandindo o peito
e pensando “eu confio”, espira pensando “eu acredito”) e faço a oração de São Francisco. Porque realmente, para expulsar a
depressão, nada como tirar o foco de si mesmo. (Fazei-me instrumento de vossa paz…) Depois a oração que já comentei aqui
(h:ps://antesqueelescrescam.com/2013/11/28/hora-de-dormir-amem-2/) e uma lista de agradecimentos a todas as coisas boas que
aconteceram naquele dia. Quando falta energia, eu falo de forma genérica: agradeço o sol, as árvores, as frutas, o alimento, a cama
onde agora vamos dormir, e por aí vai. Para finalizar, uma inspiração profunda e um “om (h:p://en.wikipedia.org/wiki/Om)” e

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três “shanti” (h:p://en.wikipedia.org/wiki/Shanti). (mantra para paz interior) Além disso, uso o óleo essencial de Lavanda. (gente,
vale a pena se esforçar para ter uma noite inteira de sono) Coloco uma ou duas gotinhas no punho dele antes de dormir e uma
gotinha no travesseiro. O cheiro de Lavanda ajuda muito as minhas crianças dormirem bem a noite. Por isso, muitas vezes coloco
também em um difusor no quarto. Mas acho que a mãe, ou a pessoa que for colocar a criança para dormir, é quem precisa escolher
um ritual espiritual que faça mais sentido para ela. Porque claro, não vai valer nada se o adulto no comando estiver atuando sem
sentimento, sem acreditar.

Espero que este texto ajude quem está passando por essa fase na criação dos filhos. Quem tiver alguma ideia, sugestão ou for mais
especialista no assunto, por favor divida aqui com a gente.

Formar uma família, educar seres humanos, é um processo contínuo e exige trabalho. Se por um lado, eles estão muito
independentes fisicamente com 9 anos, talvez seja uma das fases onde eles mais precisam de cuidados nos outros níveis. Boa sorte
para nós! ; )

Cris Leão

Leia também: A Crise dos 9 anos. (h:ps://antesqueelescrescam.com/2013/10/22/a-crise-dos-9-anos/)

Publicado em: Educação, Maternidade, WaldorfMarcado: como lidar com a crise dos 9 anos, crianças com 9 anos, Crianças com
medo, crise dos 9 anosLink permanente31 Comentários

31 pensamentos em “A crise dos 9 anos – como lidar”

Simone Camargo Rocha disse:


18/12/2014 às 16:19
Adoooooooro muito o blog. Estou tomando contato com uma realidade que até então nem imaginava que existia. Que adoro e
que é muito daquilo que eu quero para a vida do meu filho. Ainda não li todo o conteúdo do blog, mas para mim, são bem
vindos posts que nos ajudem a colocar em prática essa filosofia no nosso dia-a-dia, informações onde podemos encontrar
lugares que a adotem, etc. Na verdade é tanta coisa que gostaria de dizer aqui… Parabéns, e muito obrigada.

Responder
cris leao disse:
18/12/2014 às 16:27
Obrigada, Simone. Volte sempre!

Responder
Cecilia Staubli disse:
18/12/2014 às 21:24
Muito bom cristina

Sent from my T-Mobile 4G LTE Device

Responder
cris leao disse:
19/12/2014 às 15:21
Que bom que gostou, Ceci.

Responder
Gidai Barbosa da Silva disse:
19/12/2014 às 1:58
Amei, vou aplicar nos meus netos. Em especial Luiza com 9 anos . Indentifiquei varias atitudes que vejo nela, vou seguir as
orientações, e principalmente falar de Deus com mais ênfase , porque não evangeliza-la . Tenho exercitado sempre o
agradecimento Pr tudo que ela t, e refletir na situação dos que não tem e interceder por eles como tendo os meos direitos, mas
são menos favorecidos . Agradeço de coração . Deus éaravilhoso !

Responder
cris leao disse:
19/12/2014 às 15:20
Obrigada, Gidai.

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Responder
Viviane disse:
19/12/2014 às 8:09
Nossa Cris! Tudo agora me faz muito sentido! Não conhecia a pedagogia Waldorf, conheci agora por conta da escola do meu
filho (quintal do João Menino), e me encantei.
Lendo agora sobre esse momento dos 9/10 anos, lembro que foi nessa idade que comecei a fazer teatro, fiz por 10 anos e isso
mudou minha vida, minha maneira de encarar o mundo e me relacionar com as pessoas!

Obrigada pelo blog e por dividir um pouquinho da sua vida conosco.


Abraços e boas festas!
Vivi

Responder
cris leao disse:
19/12/2014 às 15:21
Obrigada, Viviane. Meus filhos estudaram no Quintal tb. Foi lá que tudo começou. ; ) Boas festas!

Responder
renataamemiya disse:
19/12/2014 às 22:33
Belíssimos exemplos

Responder
Márcia Garritano disse:
10/04/2015 às 21:25
Gratidão pelos ensinamentos. Chegou em excelente hora, estamos com mais um filhote bebê em casa e naturalmente o mais
velho está precisando que retornemos o olhar mais p ele. foi um chamado p q cuidemos mais deste olhar ao mais velho.

Responder
Andreza disse:
29/05/2015 às 3:39
Amei!!!! Minha filha está com 9 anos e quando li seu texto, suas dicas fiquei imensamente agradecida!! Pois pude entendê-la e
ter um oriente para ajudá-la!!.. muito obrigada!! Hoje tive a grande certeza de que o universo encontra meios de nos ajudar!!
Me senti completa!!

Responder
cris leao disse:
29/05/2015 às 15:06
Que bom ler seu comentário, Andreza. E tenha certeza que essa fase passa rápido. (também) Abs

Responder
Flávia disse:
14/09/2015 às 15:07
Fico muito contente que ainda existam pessoas para trocarmos informações e experiências. Meu filho tem 8 anos e esta
exatamente assim, com medo de tudo, com medo deu abandoná-lo, na escola eu tenho que assistir aula com ele senão ele não
fica na escola, eu não saio de casa sem ele, pois ele não fica com ninguém a não ser o pai. Dorme comigo. Muitos medos.. não
sei como agir, estou desesperada. Você acha que eu tenho que continuar indo a escola com ele e esperar o tempo dele, não sei
como agir nem por onde começar.. Me ajude por favor..Obrigada

Responder
antesqueelescrescam disse:
15/09/2015 às 18:37
Oi Flávia, acho que o melhor é pedir opinião para quem está mais próximo e conhece melhor o seu filho. O pediatra, a
professora. O que eu sei é que é normal sim. Dá uma olhada nesse livro que comentei no post. Ajuda muito. Acho que nessa
fase é muito importante as crianças terem um alimento espiritual, uma fé. Qualquer que seja. Mas algo que te faça sentir
bem. Porque ele vendo que você fica bem, pode ficar também. A vida é dura mesmo. Já pensou, de uma hora para a outra,
eles “descobrem” que vão morrer, que os pais vão morrer. É duro. Sem fé e esperança para aquecer o coração, acho que não
tem saída. Mas tenta fazer isso que eu falei no final do post. A respiração, o ritual de oração antes de dormir. E o que ajuda
muito aqui em casa são os óleos essenciais também. Procure uma boa marca, porque existe muita coisa ruim no mercado.
Mas o óleo de lavanda faz muito bem para os meus filhos. Se for bom, uma gota é o suficiente. Meu filho ficou tão
impressionado com o efeito que uma vez me disse “nossa mãe, isso foi a melhor coisa que você inventou” rsss. Mas acho
que cabe a você buscar também o que te acalma. E se não existe nada ainda, procure. Siga sua intuição. Converse com quem

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gosta e se identifica e tenho certeza que vai achar alguma coisa. Espero ter ajudado.

Responder
Flávia disse:
17/09/2015 às 9:35
Muito obrigada por tudo, farei isso mesmo e conto como foi. Temos que ter paciência com nossos filhos.. acho que isso é
principal.. As pessoas que convivem com ele estão assustadas com tudo que esta acontecendo, pois ele é um menino
hiperativo que era só alegria, agora vive triste, sempre ao meu lado, fala que tem medo deu abandoná-lo, vende-lo por
um diamante..coisinhas demais na cabecinha e por mais que eu explique, professora, amigos e familiares…e continua
com tudo isso na cabeça… Mas tenho Fé em Deus de que tudo isso irá passar… obrigada pela força.. e pelas dicas…

antesqueelescrescam disse:
17/09/2015 às 17:56
Oi Flávia, depois eu fiquei pensando: ele assiste jornal? Tem contato com essas tragédias todas? Porque isso faz muito
mal para as crianças. Principalmente nessa idade. Não custa nada protegê-los já que o corpo, a mente e a alma deles
ainda é tão pura e sensível. As coisas precisam acontecer aos poucos. As tragédias que vimos na televisão e redes sociais
são muito pesadas para nós adultos, para eles é pior ainda. Um abraço e boa sorte!

Areta disse:
23/09/2015 às 15:05
Estou impressionada com esse post…muito obrigada Cris, por compartilhar esse assunto, pois estou passando por isso com
minha filha de 8 anos a alguns dias e já estava ficando muito preocupada com essa mudança de comportamento dela, a alguns
dias a cachorrinha da casa morreu e ela desde então começou a apresentar uns medos, qualquer coisa que acontece ela acha
que vai morrer, reclama de muitas coisas, como dores na barriga, enjoo, dor de cabeça e dores nas pernas, acha que encostar no
outro cachorrinho da casa irá ficar doente,não quer ir a escola,se demoro a chegar do trabalho acha que morri ou aconteceu um
acidente, quando chega a segunda feira depois do fds inteiro com ela, fica naquele choro, melancólia,tristeza, levei a pediatra
que realizou varios exames e todos deram normais e assim fiquei mais tranquila, já estava pensando besteiras, mas depois que
descobri esses posts, estou aliviada…muito obrigada mesmo!!!!!!!!!!!!Vc poderia me indicar um livro??? ou poderia ser este do
post???Desde já agradeço de coração!!!!

Responder
antesqueelescrescam disse:
24/09/2015 às 20:54
Fico feliz que tenha ajudado. O livro que conheço é este mesmo referido no post. Vale muito a pena! Um abraço

Responder
Laura disse:
02/12/2015 às 22:57
Obrigada pelo post! Como outras mães comentaram, também minha filha se encontra nessa situação, e seu texto foi um
bálsamo, pois pude identificar e compreender melhor o que está acontecendo. Eu já estava dando todo o apoio possível, mas
agora fiquei mais tranqüila de que “está tudo bem”, é uma fase difícil mas vejo que é bem comum. Deu forças e luz para
continuar. Vou buscar o livro para aprofundar mais. Gratidão!

Responder
RAFAELA disse:
05/01/2016 às 6:43
Estou feliz por estar presente por aqui,parabéns

Responder
ALINE disse:
21/01/2016 às 22:49
Olá obrigada por ajudar estava preocupa com meu filho de 9 anos, diz ter medo de morrer, medo que eu e meu marido morra,
as vezes diz está com falta de ar, ficou muito preocupada mas não estou deixando ele perceber, falo pra ele que ele não tem
nada, que é saudavel e que Deus irá nós ajudar, ai tento distrailo, logo esquece obrigada já estava muito preocupada mas com o
texto estou mais tranquila

Responder
Regina Pereira disse:
09/03/2016 às 14:52
Onde encontro esse livro?

Responder
antesqueelescrescam disse:

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09/03/2016 às 19:19
Livrarias Antroposóficas. Dá para comprar até na internet.

Responder
Kelly Vasconcelos disse:
10/03/2016 às 12:58
Estou passando por isso com meu filho Dudu. Ele tem 8 anos e começou a questionar muitas coisas, chora sem motivo antes de
dormir, só vai à escola se eu ficar na sala de aula com ele, está evitando sair em lugares onde não pode ficar perto de mim…
Fiquei muito preocupada no início, achando que pudesse ser uma depressão, mas depois desse texto vejo que tem muito mais
chance de ser essa fase… É realmente um momento difícil pra toda família, sofremos muito em vê-los sofrer… Agora estamos
fazendo acompanhamento com a psicóloga e vamos tentar remedinhos homeopáticos pra controlar um pouco a ansiedade que
ele sente. Nessas horas é que percebemos o quanto criar filhos é muito mais que prover para eles. É um desafio constante, uma
responsabilidade em formar um novo ser humano. Procuro dar bons exemplos, sempre falar de Deus e agir com muito amor
pra que ele cresça sabendo o quanto é amado… Agradeço pelo seu texto, me foi de grande ajuda… Que Deus nos fortaleça e
nos dê, a cada dia, a sabedoria necessária nesse grande desfio que é ser mãe e pai…

Responder
keila disse:
05/04/2016 às 10:03
não sabia que existia essa crise dos nove anos, meu filho está passando por ela e não estou sabendo como ajudá-lo, o medo dele
é muito intenso vou me aprofundar mais sobre o assunto e ler o livro pois estou ficando muito angustiada.

Responder
Ju disse:
08/04/2016 às 8:47
Texto excelente! Estou passando exatamente por essa fase com minha filha que irá completar 9 anos mês que vem… Estava
perdida… Ela com muito medo de dormir sozinha e eu achando que era manha…Depois começou com os assuntos de medo
da morte: “E se você morrer? E se o papai morrer? E se o vovô e a vovó morrerem? Quem vai ficar comigo?”…
Mas agora minha preocupação aumentou pois ela está muito teimosa e distraida para estudar e quando a obrigamos ela está
fazendo “drama” e chega a dizer que quer morrer. Isso também é normal nessa fase? Me apavorou essa frase dela!

Responder
Flavia Aparecida Oliveira Lima Vieira disse:
28/03/2017 às 21:08
Texto denso, pertinente e principalmente bem colocado. Estou com a minha filha de 09 anos passando por isso. Os últimos dois
anos tem sido bastante complicado. Perdemos minha mãe, ela por consequência a avó, companheira desde sempre (foi criada
por ela). Depois descobrimos uma possibilidade de menarca precoce, onde ela esta tendo de tomar injeções mensais. Imagina a
cabecinha dela?. Seu texto veio em apoio a como lidar com toda essa ansiedade. Grande abraço.

Responder
Dalciane Carvalho disse:
08/06/2017 às 21:04
Ótimos ensinamentos….nossos filhos são nossos maiores tesouros e não queremos cometer erros com eles, porém não existe
manual de estrucao…apenas muito, muito amor e grande dedicação.
Meu filho tem 9 anos e cada atitude que exige esforço dele que não seja prazeroso, ele não se concentra, chora, fica nervoso,
inseguro…e não sei dar á segurança que ele precisa.Nao entendia o que acontecia com ele, seu texto me mostrou alguns
recursos e atitudes. Muito obrigada

Responder
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Nina disse:
03/10/2017 às 2:18
Grata, grata e grata novamente!!

Responder
Silvia disse:
10/01/2018 às 14:40
Gostei muito, venho enfrentando uma crise com o meu pequeno!

Responder

6 de 7 17/01/2020, 03:42
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