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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Sumário
Douglas Xavier
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Antonio Barbosa Lima - , vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Cartão de Débito
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Segundo o Bacen, são considerados serviços essenciais, ou seja, aqueles que os bancos
devem oferecer sem cobrança de tarifas:
1. Fornecimento de cartão de débito;
2. Fornecimento de segunda via de cartão, exceto nos casos de pedido de reposição
formulados pelo correntista decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros
motivos não imputáveis à instituição emitente (ou seja, caso, seja “culpa do cliente”, o
banco pode cobrar tarifas);
3. 10 folhas de cheque por mês;
4. Compensação de cheques;
5. 4 saques por mês;
6. 2 extratos por mês;
7. Fornecimento anual de extrato consolidado, discriminando movimentação mês a mês
8. 2 transferências entre contas do mesmo banco;
9. Realização de consultas pela internet.
Cartão de Crédito
Características Gerais
O cartão de crédito é aquele por meio do qual o cliente pode fazer compras ou pagamentos
de serviços a prazo, mediante a utilização de um limite de crédito. Ele pode ser de dois tipos:
básico e diferenciado. Vamos ver a diferença entre eles. É muito simples!
O cartão básico é de uso exclusivo para pagamento de compras, contas e serviços. É o
cartão mais simples que a instituição financeira oferece. E, por isso, deve ter a menor tarifa de
anuidade em relação aos demais cartões oferecidos pela instituição.
O PULO DO GATO
O cartão de crédito básico NÃO PODE oferecer programas de benefícios ou recompensas, que
são aqueles nos quais se junta pontos para trocar em produtos ou se acumula milhas para
comprar passagens aéreas, por exemplo.
Esse é um ponto muito importante, pois as bancas costumam cobrar a diferença entre cartões
básicos e diferenciados e, se você tiver em mente que os básicos não possuem planos de
benefícios e recompensas e que devem possuir a menor anuidade entre os cartões, poderá
acertar algumas questões com facilidade.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Art. 10. As instituições que emitam cartão de crédito ficam obrigadas a ofertar a pessoas naturais
cartão de crédito básico, nacional e/ou internacional.§ 2º A exigência de que trata o caput pode ser
atendida pelo oferecimento de cartão de crédito de âmbito regional ou local, caso a instituição não
disponibilize, entre os seus cartões, algum de âmbito nacional ou internacional.
O cartão de crédito básico nacional é, por óbvio, aquele utilizado em âmbito nacional. En-
quanto o cartão de crédito básico internacional é o que pode ser utilizado fora do País, situa-
ção na qual as compras e pagamentos são convertidos em real, utilizando a cotação do dia da
transação.
Outra diferença bem simples que precisamos saber é que a anuidade do cartão básico na-
cional deve ser inferior a anuidade do cartão básico internacional.
Resumindo: a anuidade do cartão básico deve ser menor que a anuidade do cartão di-
ferenciado.
Entre os básicos: o nacional deve ter anuidade menor que o internacional.
Exemplo: além de explicar a matéria, gosto de, às vezes, trazer informações que julgo interes-
santes para nossa vida real (rs)!
Essa questão sobre as compras feitas em outros países serem convertidas utilizando a cota-
ção do dia é recente.
Até o dia 29/02/2020, você comprava um produto fora do país hoje e só saberia efetivamente
o valor, em reais, que iria pagar por ele quando vencesse sua fatura do cartão de crédito. Isso
ocorria, pois a conversão se dava utilizando a cotação do dia do fechamento da fatura. Se o dólar
tivesse subido no intervalo entre sua compra e o vencimento da fatura, você “se dava mal”.
A partir do dia 01/03/2020 o BC instituiu o seguinte: os cartões são obrigados a utilizar a cota-
ção do dólar do dia da compra para converter o valor gasto para o real.
Essa mudança facilita muito, uma vez que é possível o cliente planejar melhor seus gastos.
Fique atento(a), pois talvez você encontre por aí questões mais antigas que ainda citem a
conversão no vencimento da fatura. No entanto, para provas futuras leve o entendimento
atualizado.
Vamos lá! Voltando ao estudo dos cartões de crédito. Já falamos sobre os cartões básicos.
Agora vamos tratar dos diferenciados, aqueles que fazem os clientes se sentirem especiais! 😜
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Como você é um(a) concurseiro(a) esperto(a) já deve estar supondo que os cartões dife-
renciados são os que oferecem serviços diferenciados (está brincando comigo, professor?). É
isso mesmo! Entre esses serviços estão os programas de benefícios ou recompensas.
Devido à diferença nos serviços, essa modalidade de cartão de crédito pode cobrar uma
tarifa de anuidade diferenciada, tal como preceitua a Resolução n. 3.919 do Conselho Mone-
tário Nacional.
Tarifas
Vamos ver quais as tarifas que os cartões de crédito (sejam básicos ou diferenciados)
podem cobrar. São cinco:
1. Anuidade: valor cobrado anualmente dos usuários de cartão de crédito. Pode ser par-
celado ou pago à vista;
2. Emissão de 2ª via do cartão: tarifa cobrada em caso de perda, roubo e danos causa-
dos pelo usuário, por exemplo. Lembre-se que a emissão de 2ª via não pode ser cobrada
se “o erro” for do banco ou o cartão estiver vencido;
3. Saques no cartão de crédito: alguns cartões oferecem um limite para que o cliente
possa sacar dinheiro do cartão de crédito. A pessoa se dirige a um caixa eletrônico e
realiza o saque em espécie. Esse valor sacado é incluído na fatura. No entanto, essa
operação possui cobrança de tarifas;
4. Tarifas quando utilizado para pagamento de contas: algumas contas podem ser
pagas utilizando o limite do cartão de crédito. Para tanto, a instituição financeira pode
cobrar tarifas;
5. Avaliação emergencial de crédito: é um serviço que pode ser contratado pelo cliente.
Ele permite que, caso o limite do cartão seja ultrapassado no momento de uma compra,
o banco realize uma análise emergencial e libere ou não uma espécie de “limite extra”.
Tente gravar bem essas 5 tarifas, pois aparecem com frequência em prova, como vamos
ver a seguir.
Segundo a resolução 3.919 do Conselho Monetário Nacional, a qual trata da cobrança de ta-
rifas para prestação de serviços por parte de instituições financeiras, podem ser cobradas 5
tarifas dos usuários de cartão de crédito. São elas:
1. anuidade;
2. para emissão de 2ª via do cartão;
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Vamos lá! Sigamos nosso estudo sobre cartão de crédito! Calma! Falta pouco para acabar-
mos essa parte. Vamos falar de inadimplência, algo que aparece em prova.
Se você possui no momento ou já possuiu um cartão de crédito, sabe que na fatura que nós
recebemos todos os meses para efetuar o pagamento aparece dois valores: pagamento total
e pagamento mínimo.
O pagamento total, obviamente, é o valor total da sua fatura. E o mínimo é o menor valor
que é permitido que você pague da fatura. Portanto, é possível pagar qualquer valor entre o
mínimo e o total, sem que seja considerado inadimplência.
No entanto, o que precisamos saber, para a vida e para as provas de concurso, é que, quan-
do pagamos o valor mínimo ou algum outro valor acima do mínimo e abaixo do valor total,
estamos tomando dinheiro emprestado da instituição financeira, por meio de uma modalidade
chamada crédito rotativo.
Crédito Rotativo
Suponha que a cliente Ana tenha uma fatura de 800 reais para pagar, com pagamento mí-
nimo de 200. Caso ela pague o mínimo (200 reais) ou qualquer valor entre 200 e 800 reais, o
saldo devedor restante será financiado pelo crédito rotativo.
O que acontece é que essa operação, é claro, possui um custo para o cliente, que são: ju-
ros e outros encargos, que virão na próxima fatura. É por isso que tanto se fala na mídia que é
muito perigoso deixar de pagar o valor integral da fatura de cartão de crédito. Pense: se você
ficar devendo na fatura atual, a próxima virá com os seguintes valores:
A parte não paga dessa fatura + juros do rotativo + encargos + o valor da próxima fatura.
A Resolução 4.549 do Conselho Monetário Nacional, que entrou em vigor em abril de 2017,
instituiu que o saldo devedor da fatura só poder mantido em crédito rotativo até o vencimento
da próxima fatura (geralmente, 30 dias).
Caso, o(a) cliente não consiga efetuar o pagamento na próxima fatura, a instituição deve,
obrigatoriamente, disponibilizar uma proposta de parcelamento, com condições melhores que
a do crédito rotativo (menores taxas de juros).
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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O PULO DO GATO
Se a pessoa paga o valor igual ou superior ao mínimo, mas inferior ao valor total =crédito rotativo
Não paga nada ou valor menor que o mínimo = inadimplente.
Cartões de Loja
A última coisa que vamos ver sobre cartões de crédito refere-se aos cartões oferecidos
pelas lojas de departamento (C&A, Renner, Pernambucanas etc.). É muito comum, atualmente,
que tais lojas ofereçam cartões de crédito para seus clientes.
Os cartões de crédito de loja podem ser de dois tipos:
• Private label: cartões que só podem ser utilizados para compras na própria loja. Tente
associar private com privativo. Assim, você se lembrará que esses cartões são de uso
privativo das lojas que os oferecem;
• Co-Branded: é emitido em parceria com as bandeiras de cartão de crédito (Visa, Master-
card, Elo) e, por isso, pode ser utilizado em estabelecimentos para além da própria loja.
Esse cartão é o que tem sido mais oferecido pelas lojas de departamento na atualidade.
Cartões Múltiplos
Pois bem! Nós estudamos algumas características essenciais dos cartões de débito e cré-
dito. A última observação que tenho a fazer sobre esse assunto é a seguinte: apesar de termos
feito essa divisão para efeitos didáticos, muitos cartões atualmente são múltiplos, isto é, pos-
suem as funções de débito e crédito, bastando que o(a) cliente escolha na hora de utilizar se
deseja pagar no débito ou no crédito, mas isso certamente você já sabe.
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Anuidade
2ª via (por motivos não imputáveis ao banco)
Saques
Tarifas permitidas
Utilização para pagamento de contas
crédito
Cliente paga o valor mínimo ou valor maior
que o mínimo e menor que o valor total
Só pode ser utilizado até o vencimento da Depois disso, a instituição deve
Crédito rotativo próxima fatura oferecer opção de parcelamento
com condições melhores que do
rotativo
Mesmo que você não tenha percebido e não saiba o que é, com certeza, você já utilizou o
Crédito Direto ao Consumidor (CDC). Você já vai entender!
O CDC é uma modalidade de crédito destinado a consumidores, seja pessoa física ou pes-
soa jurídica, com a finalidade de aquisição de bens e serviços, com pagamento parcelado. Ou
seja, o CDC é, em tese, vinculado a uma finalidade específica.
Exceção: os bancos costumam oferecer outra opção de CDC a alguns clientes, o qual fun-
ciona como um crédito pessoal comum. Já é pré-aprovado, ou seja, basta o(a) cliente aderir e
recebe rapidamente o dinheiro em conta. Esse tipo de CDC não possui finalidade específica,
podendo ser utilizado para qualquer fim que o(a) cliente quiser. No entanto, para a prova, é
preciso que tenhamos em mente que, em tese, o CDC é uma modalidade de crédito com vin-
culação específica.
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O consumidor que adquire um bem por meio de CDC o recebe imediatamente e se com-
promete a realizar o pagamento das parcelas com sua renda futura. Parece óbvio, mas isso já
apareceu em prova.
Os cartões de crédito também concedem CDC. Se no nosso exemplo da compra da TV
você, ao invés do crediário, utilizar o cartão de crédito para parcelar com juros, certamente,
utilizará o CDC da mesma forma.
As instituições que oferecem CDC os bancos múltiplos com carteira de crédito, financia-
mento e investimento e as financeiras (sociedades de crédito, financiamento e investimento).
Essas últimas são muito utilizadas pelas lojas de departamento para a concessão de CDC-i.
Importante dizer que no CDC, após realizada a contratação da operação de crédito, não é
possível alterações nas taxas de juros ou no valor das parcelas. No entanto, é possível a ante-
cipação das parcelas a qualquer momento.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Vamos supor que você tenha um computador caríssimo que parcelou em 24 vezes. Você
já pagou 10 parcelas. Entretanto, você passou em um concurso e agora está rica(o)!!! Não dá
para quitar todas as parcelas restantes, mas dá para pagar a parcela do mês atual e mais umas
5 de uma vez, o que já adianta o seu lado. Não é mesmo? Nesse caso, você pode solicitar a
antecipação de 5 parcelas e, com isso, receber um desconto no pagamento delas.
Geralmente, se antecipam as parcelas finais. Isto é, no nosso exemplo, você pagaria adian-
tado as parcelas de números 20 a 24. Terminando mais rápido o financiamento e pagando
menos juros. Que beleza!
Encargos e Tributação
Como é de se deduzir, por ser uma operação de crédito, há cobrança de juros e taxas de
contratação do CDC, as quais variam em cada instituição.
Além disso, há incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
Garantias
Como é característico das operações de crédito, o CDC conta com garantias contra a ina-
dimplência. Na maioria dos casos, a garantia é o próprio bem financiado. Esse tipo de garantia
é denominado alienação fiduciária. Nesse caso, embora o consumidor realize a compra do
bem, a posse fica com a instituição que concedeu o CDC. Isso significa que, caso os pagamen-
tos não sejam realizados, ela pode “tomar” o bem do cliente, pois ele foi dado como garantia.
Com certeza, você já ouviu alguém dizer: “Esse carro não é meu. É o banco!”. Na próxima
vez que você ouvir essa frase já vai saber que se trata de uma alienação fiduciária!
Para finalizar o estudo sobre CDC, vamos ver uma questão de prova e, na sequência, um
mapa mental resumindo as características desse produto.
Exatamente! O CDC-interveniente (CDC-i) é a forma pela qual muitas empresas comerciais ven-
dem seus produtos a prazo. Elas procuram uma instituição financeira que tenha interesse em
financiar os produtos para seus clientes. Dessa forma, apesar de a loja negociar as condições
de pagamento (prazos, quantidades de parcelas etc.), quem, na verdade, concede o financia-
mento é uma financeira ou um banco.
A vantagem desse tipo de operação. É que o(a) comerciante recebe o valor das vendas à vista,
enquanto o cliente paga parcelado para a instituição financeira.
Certo.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Destinado a consumidores
Há cobrança de juros e IOF.
Crédito Rural
Conceito e Objetivos
Perceba que podem operar em crédito rural tanto bancos públicos, quanto privados, além
de cooperativas e financeiras, desde que possuam a carteira de crédito rural.
Agora vamos à definição formal, que pode cair em prova. A lei n. 4829 de 5 de novembro de
1965, a qual institucionaliza o crédito rural, o define da seguinte forma:
Art. 2º Considera-se crédito rural o suprimento de recursos financeiros por entidades públicas e
estabelecimentos de crédito particulares a produtores rurais ou a suas cooperativas para aplicação
exclusiva em atividades que se enquadrem nos objetivos indicados na legislação em vigor.
Como é possível depreender do artigo supracitado, o crédito rural é uma modalidade de cré-
dito ofertada para produtores ou cooperativas de produtores rurais para aplicação nas ativida-
des que visam cumprir os objetivos traçados na própria lei. Vejamos quais objetivos são esses:
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Nós vimos, que a legislação coloca que crédito rural é direcionado para produtores rurais e
cooperativas de produtores rurais. No entanto, o Banco Central do Brasil coloca mais um agen-
te que pode fazer uso desse tipo de crédito. Trata-se de pessoa física ou jurídica que, embora
não seja produtor rural, dedique-se a atividades de pesquisa e outros serviços agropecuários
(pesquisa ou produção de mudas, por exemplo).
Modalidades
É importante dizer, também, que a Lei n. 4829/65 classifica os financiamentos rurais em al-
gumas modalidades a depender da finalidade para a qual o produtor o toma. Vejamos quais são!
1. Custeio: utilizado para cobrir despesas normais de produção agrícola ou pecuária. Esse
tipo de crédito é destinado a um ciclo produtivo. O produtor rural pode tomar esse tipo de cré-
dito para, por exemplo, adquirir insumos, antecipadamente, aproveitando de melhores preços
e assim planejar a próxima safra.
2. Investimento: destinam-se a investimentos em bens e serviços, cujos desfrutes se reali-
zem no curso de vários períodos (ex. compra de máquinas);
3. Comercialização: utilizado para cobrir despesas pós-produção, tais como custos de es-
tocagem, transporte, por exemplo.
4. Industrialização: destinado a industrialização de produtos agropecuários, tanto a reali-
zada por produtor na sua propriedade rural quanto a de cooperativas.
Peço que você releia com bastante atenção as modalidades de crédito rural que acabamos
de ver acima, pois aparecem muito em prova. Quer ver como pode cair?
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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A modalidade que assegura aos produtores e cooperativas rurais recursos destinados a finan-
ciar o abastecimento doméstico e o armazenamento dos estoques excedentes em períodos de
queda dos preços é denominada crédito
a) geral
b) especial
c) de investimento
d) de custeio
e) de comercialização
Veja que o “pulo do gato” aqui é a expressão “armazenamento dos estoques excedentes”. A
atividade de estocagem ocorre no período pós-produção. Não é? Para você manter estoques
já tem que ter produzido aquele produto.
Portanto, a assertiva define a modalidade de crédito de comercialização. Recuperando a definição:
Comercialização: utilizado para cobrir despesas pós-produção, tais como custos de estoca-
gem, transporte, por exemplo.
Letra e.
O Órgão que disciplina, ou seja, impõe as normas e diretrizes para a política de crédito rural no
Brasil é o Conselho Monetário Nacional (CMN).
Ao passo, que quem coordena a política de crédito rural estabelecida pelo CMN e fiscaliza o
cumprimento das normas impostas é o Banco Central do Brasil (BACEN).
CMN Disciplina
BACEN Coordena e fiscaliza
Fontes de Recursos
Apenas para recapitular, caro(a) concurseiro(a): nós já vimos o conceito de crédito rural, as
entidades que o operam, os objetivos desse tipo de financiamento e suas modalidades. Agora,
é importante sabermos de onde vem o dinheiro para a concessão de crédito rural, ou seja, as
fontes de recursos. São fontes de recursos para o crédito rural:
• Depósitos à vista: parte dos depósitos à vista captados pelos bancos deve ser direcio-
nado ao crédito rural;
• Poupança rural: são parecidas com a caderneta de poupança comum, mas a maior par-
te dos recursos que captam é destinada ao crédito rural. Podem ser oferecidas por coo-
perativas de crédito rural, por exemplo;
• Letras de Crédito do Agronegócio (LCA): é uma modalidade de investimento muito co-
mercializada por bancos. Os recursos captados por meio de LCA são direcionados a
empréstimos para o financiamento do agronegócio;
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Exigências
Garantias
Falamos no tópico anterior sobre as exigências para a concessão do crédito rural. Outra
característica essencial nos contratos de crédito é a apresentação de garantias de pagamento.
A instituição financeira, ao emprestar recursos, para se proteger em relação aos riscos de ina-
dimplência, solicita alguma garantia. Em relação ao crédito rural, elas podem ser as seguintes,
segundo o Banco Central do Brasil:
• penhor agrícola, pecuário, mercantil, florestal ou cedular;
• alienação fiduciária;
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Acredite! Eu sei que é muito detalhe. No entanto, à medida que formos resolvendo questões,
eles vão se fixando nas nossas mentes espertas. Fique tranquilo(a) e força! A recompensa virá! 😅
Proagro
Entre as garantias que listamos acima, está o Proagro, que é um programa governamental
muito importante e, por isso, vamos ver brevemente do que ele se trata. De acordo com o Mi-
nistério da Agricultura e Abasteciment:
Visando atender aos pequenos e médios produtores, o Programa de Garantia da Atividade
Agropecuária (Proagro) garante a exoneração de obrigações financeiras relativas à operação
de crédito rural de custeio, cuja liquidação seja dificultada pela ocorrência de fenômenos natu-
rais, pragas e doenças que atinjam rebanhos e plantações, na forma estabelecida pelo Conse-
lho Monetário Nacional – CMN (GOVERNO FEDERAL, 2021).
Nesse sentido, o Proagro é uma importante ferramenta de amparo a pequenos e médios
produtores, ao garantir junto a instituição financeira o pagamento do crédito caso o produtor
não possa arcar com ele, devido a condições alheias a sua vontade, tais como fenômenos na-
turais que prejudicam sua produção.
Ele funciona como uma espécie de seguro. O produtor ao tomar o crédito rural pode fazer
a adesão ao programa pagando um adicional que é incluído no contrato (prêmio do Proagro).
Dessa forma, a instituição financeira recebe sua garantia e o produtor rural fica seguro contra
intempéries que dificultem o cumprimento das obrigações contratuais.
Outras informações relevantes:
• o Proagro é regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional;
• administrado pelo Banco Central do Brasil;
• custeado pelas próprias contribuições dos produtores rurais (lembrando que eles pa-
gam o adicional para receber a garantia do programa), além de recursos transferidos
pela União.
Pronaf
Outro programa importante para o desenvolvimento social e econômico do País e para nosso
estudo sobre crédito rural é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pro-
naf). Como é possível perceber pelo nome, o Pronaf é destinado ao apoio à agricultura familiar.
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Agricultura familiar é, grosso modo, toda forma de atividade no meio rural que é realizado
em pequenos lotes de terra e com mão de obra da própria família, a qual possui sua renda
vinculada a essa produção.
A importância desse modo de produção se dá devido ao fato de que a agricultura familiar
é responsável pela maior parte dos alimentos que chega nas mesas da população brasileira.
Apenas para se ter uma ideia, o Censo Agropecuário de 2017, realizado pelo IBGE demonstrou
que 77% dos estabelecimentos agrícolas do Brasil são de agricultura familiar.
Devido a essa importância é que foi criado o Pronaf, um programa financiado pelo Banco Nacio-
nal de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o qual o define como sendo uma forma de:
Financiamento para custeio e investimentos em implantação, ampliação ou modernização
da estrutura de produção, beneficiamento, industrialização e de serviços no estabelecimento
rural ou em áreas comunitárias rurais próximas, visando à geração de renda e à melhora do uso
da mão de obra familiar (BNDES, 2021).
Traduzindo para nossas palavras: O Pronaf é um programa de financiamento a taxas sub-
sidiadas, que visa facilitar a modernização produtiva dos estabelecimentos ocupados por agri-
cultura familiar, de modo a contribuir para a geração de renda e melhoria das condições de vida
da população que se dedica a essa atividade.
Requisitos
Para ter acesso ao Pronaf, os produtores devem cumprir algumas condições. Vejamos
algumas delas:
• Devem utilizar mão de obra familiar e ter, no máximo, até 2 empregados fixos;
• A propriedade de posse do agricultor não deve ultrapassar 4 módulos fiscais (pequena
propriedade);
• Deve morar no próprio estabelecimento rural ou próximo a ele;
• Pelo menos 80% da renda bruta familiar deve ser fruto das atividades exercidas no es-
tabelecimento.
A seguir, apresentamos um mapa que resume as informações que vimos sobre crédito rural.
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Estimular investimentos
Facilitar custeio da produção e comercialização
Fortalecer o setor rural
Produtor rural
Adoção de métodos racionais de produção Objetivos Direcionado Cooperativa de produtores
Aquisição e regularização de terras
Desenvolver atividades florestais e pesqueiras Custeio
Geração de renda e melhor uso da mão de obra Investimento
Modalidades Comercialização
Títulos de Capitalização
Conceitos
Título de capitalização é um produto financeiro no qual uma parte dos pagamentos reali-
zados pela pessoa que o adquiriu (subscritor) é utilizada para a formação de um capital que
será pago a ela em determinada prazo máximo, segundo as condições gerais que constam no
próprio título. Outra parte dos pagamentos é usada para cobrir os custos administrativos das
sociedades de capitalização, bem como para custear os sorteios, que estão geralmente previs-
tos em tal produto financeiro.
Essa definição que acabamos de ver é a que encontramos no site da Superintendência de
Seguros Privados (Susep), com pequenas adaptações feitas para nossa melhor compreensão.
A partir da definição, vamos destacar as primeiras características importantes dos títulos de
capitalização.
• cota de capitalização: a parte que forma um capital que retornará ao subscritor, atualiza-
do monetariamente e acrescido de determinada rentabilidade
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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• cota de sorteio: destinada a cobrir os gastos com sorteio de prêmios, previstos nas con-
dições gerais do título.
• cota de carregamento: a parte que fica para cobrir as despesas administrativas da insti-
tuição que comercializa os títulos (sociedades de capitalização)
Considerando que apenas uma parte do valor pago formará o capital e que a atualização mo-
netária e a taxa de juros só serão aplicadas a essa cota de capitalização, é possível (e acontece
com frequência) que o titular receba de volta menos do que aplicou.
Como você é um(a) concurseiro(a) estudioso(a), sei que vai se lembrar, mas coloco abaixo
a estrutura do Sistema Financeiro Nacional, para que possamos ver a parte dele que estamos
estudando nesse momento!
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Uma última informação geral: é permitido que se adquira um título de capitalização para ou-
tra pessoa, bastando o subscritor indicar a pessoa como titular, a qual terá o direito de resgatar o
valor e concorrer aos sorteios.
Rentabilidade
A rentabilidade dos títulos de capitalização é expressa nas Condições Gerais de cada títu-
lo. A legislação estabelece apenas que o rendimento do título de capitalização deve ser de, no
mínimo, 20% da taxa de juros da poupança + a TR (taxa Referencial, utilizada para atualização
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
monetária) . Isso faz com que eles sejam uma forma de aplicação de recursos pouco atrativa,
1
Modalidades
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Por favor, concurseiro(a) esperto(a), não vamos confundir os tipos (considerando a forma de
pagamento) com as modalidades de títulos de capitalização.
Prazos de Vigência
Os prazos de vigência dos títulos de capitalização variam conforme sua modalidade. Ela-
borei um mapa para facilitar a compreensão. Vejamos!
Tradicional
mínimo de 12 meses
Popular
Instrumento de garantia
Vigência - Títulos mínimo de 6 meses
de Capitalização Compra programada
Incentivo
60 dias
Filantropia premiável
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Previdência
A palavra Previdência pode ser encontrada no dicionário online de português (2021) como
sendo “condição daquilo que é previdente, que prevê ou busca evitar previamente transtornos:
medidas de previdência”. Nesse sentido, podemos dizer que o objetivo central da Previdência
é evitar transtornos no futuro, caracterizando, assim, como uma atividade de poupar recur-
sos para eventuais dificuldades, como acidentes, perda do emprego, doenças, dentre outras.
Além de doenças e imprevistos, visa garantir situações que exigem afastamento do trabalho, a
exemplo de gravidez e aposentadoria.
Fica clara a importância dos regimes de previdência para a garantia da subsistência das
pessoas e o bom funcionamento da economia e sociedade como um todo. Em poucas pala-
vras: é o seguro da trabalhadora e do trabalhador brasileiros. Além disso, é tema recorrente em
concursos, motivo pelo qual vamos estudar.
A parte que mais interessa, no que tange à disciplina de Conhecimentos Bancários, é
o tema da previdência privada (ou complementar). No entanto, antes de entrarmos nesse
assunto, precisamos ter uma visão mais ampla de todo o sistema de previdência brasilei-
ro. Vamos lá!
A primeira questão que precisamos saber é que no Brasil existem dois sistemas de
previdência:
• Previdência Pública, a qual abarca o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e o
Regime Geral de Previdência Social (RGPS);
• Previdência Privada ou complementar
PREVIDÊNCIA
Pública Privada
RGPS RPPS
Previdência Pública
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Perceba que usamos a expressão “pode ser mantido”, uma vez que nem todos os entes
possuem RPPS.
Alguns municípios, sobretudo os menores, não possuem condições de manter um RPPS para
seus servidores. O que acontece nesse caso? Eles ficam desamparados? De maneira nenhu-
ma! Os servidores públicos não amparados por regimes próprios de previdência social são
amparados pelo regime geral. A propósito, vamos falar um pouquinho dele!
O RGPS é o regime para o qual a maioria dos trabalhadores brasileiros contribuem. Ele é gerido
pelo Instituto Nacional do Seguro Social, o famoso INSS. Se você, concurseiro(a) trabalha com
carteira assinada, com certeza, é segurado(a) do INSS e, portanto, suas contribuições previ-
denciárias são direcionadas ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
Portanto, o RGPS é destinado a todos os trabalhadores regidos pela CLT (Consolidação das
Leis Trabalhistas) e aos servidores públicos titulares de cargo efetivo (estatutários) que não
estejam amparados por RPPS.
A previdência pública brasileira (ou Previdência Social) adota o modelo de repartição sim-
ples, que consiste no seguinte mecanismo: a contribuição dos trabalhadores ativos financia as
aposentadorias, pensões e demais benefícios dos trabalhadores inativos.
Com a recente mudança no perfil demográfico da população brasileira, causado pelo au-
mento da expectativa de vida (eleva o tempo de recebimento de aposentadorias) e da queda
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Previdência Privada
Antes de entrarmos nos tipos de previdência privada, temos que saber como esse sistema
funciona. Nós já vimos que a previdência pública funciona sob o regime de repartição simples.
Não é mesmo? Lembre-se a contribuição dos trabalhadores ativos financia a aposentadoria
dos inativos. Pois bem! Na previdência privada é um pouco diferente, uma vez que é adotado
o regime de capitalização.
Explicando de maneira bem simplificada: no regime de capitalização, a pessoa é que forma
a própria “poupança” para sua aposentadoria.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Como assim?
A pessoa que ingressa em um plano de previdência complementar disponibiliza periodica-
mente recursos que vão sendo “guardados” pela entidade administradora. Tais recursos são
aplicados em ativos financeiros, visando não só a guarda do capital, mas sua ampliação ao
longo do tempo.
Tipos de Benefício
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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• Renda mensal vitalícia com prazo garantido: é paga também até o falecimento do par-
ticipante. No entanto, existe um prazo mínimo garantido. Suponhamos que esse prazo
seja de 20 anos. Caso o falecimento do participante ocorra antes desse período, a renda
mensal continua sendo paga para aos beneficiários indicados na proposta. É uma forma
de garantir uma renda aos herdeiros.
Taxas
Tributação
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Progressiva
Esse regime é igual ao pago no regime de previdência social. Ou seja, a tributação vai de
0% a 27,5% e sobe conforme a renda da pessoa.
Tabela Progressiva (2021)
Tabela Regressiva
Como é possível perceber, o regime regressivo é mais indicado para quem pretende ficar por
muito tempo contribuindo para o plano de previdência, de preferência mais de 10 anos. Ou
seja, ainda vai demorar para se aposentar, por exemplo.
Enquanto o regime progressivo é mais indicado para quem pretende ficar menos tempo con-
tribuindo ao plano de previdência ou objetiva receber um benefício relativamente baixo, que
provavelmente será isento de IR ou pagará uma alíquota inferior a 10%, para compensar a não
escolha do regime regressivo.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Porque nem tudo é perfeito! Quando você for resgatar o valor aplicado no PGBL (em razão
da sua aposentaria, por exemplo), será cobrado Imposto de Renda sobre o valor de seu resga-
te. Portanto, essa modalidade de plano só é interessante para quem paga muito Imposto de
Renda, para que os abatimentos presentes compensem a tributação na hora do resgaste.
2) Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL): essa modalidade de plano de previdência
complementar aberta não permite o abatimento no Imposto de Renda. Portanto, ao contrário
do PGBL, é mais interessante para quem não possui renda tributável ou declara IR no regime
simplificado (o que não permite deduções/abatimentos).
No VGBL o titular só pagará imposto de renda sobre o ganho de capital. Explico: quando ele
for resgatar o valor aplicado, o IR incidirá somente sobre a rentabilidade auferida e não sobre
todo o capital que será resgatado. Essa é outra diferença em relação ao PGBL, no qual o IR
incide sobre todo o valor resgatado.
Portabilidade
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma instituição privada sem fins lucrativos, sustentada por
contribuições de instituições financeiras. Um dos objetivos do FGC é dar maior segurança aos
investidores, protegendo-os, até um limite, de eventuais falências das instituições financeiras.
Como dissemos, a poupança possui a garantia do FGC. Isso significa que caso você aplique re-
cursos em determinado banco e ele entre em falência, você não corre o risco de perder seu di-
nheiro. No entanto, existe um limite de valor para essa garantia que é atualmente é de 250.000
por pessoa ou empresa (CPF ou CNPJ).
Oferecidas por
Fiscalizada
entidades abertas
pela Susep
PGBL (permite de previdência renda por sobrevivência
dedução no IR)
complementar
VGBL (não permite Principais planos
Previdência renda por invalidez
(EAPC)
dedução) pensão por morte
Complementar
pecúlio por morte
Progressiva (sobe Aberta Tipos de benefício pecúlio por invalidez
conforme a renda)
Regressiva: alíquota Tributação de administração
cai conforme o tempo
de contribuição sobre a renda de carregamento
Taxas
de saída
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Como vimos no tópico anterior, os planos de previdência complementar aberta podem ser
adquiridos por qualquer pessoa interessada. Isso não ocorre com os planos de previdência
complementar fechada, populares fundos de pensão, visto que são constituídos por empresas
privadas ou entes públicos e oferecidos exclusivamente para os funcionários de tais entidades.
Além da participação exclusiva dos funcionários, existem outras diferenças dos planos de
pensão quando comparados aos planos de previdência complementar aberta, quais sejam:
• Além da contribuição do próprio participante, a empresa ou o órgão público também
costuma contribuir para o fundo de pensão, aumentando assim o montante acumulado
pelo funcionário;
• As taxas de administração costumam ser menores quando comparadas às cobradas no
mercado;
• Frequentemente, concedem empréstimos aos participantes com taxas de juros relativa-
mente mais baixas que as do mercado em geral.
Vamos treinar!
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Considerando que a cliente “sempre será isenta do imposto de renda”, o melhor plano para ela
seria o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), que é mais indicado para pessoas isentas de
pagamento de imposto de renda e que fazem a declaração pelo modelo simplificado – o que
não permite deduções. Lembrando que o VGBL não possui o benefício do abatimento de im-
posto de renda. Enquanto o PGBL permite. Pegou o macete da letra “p”?
Letra b.
Investimentos
Definindo investimento de forma bem simples, podemos dizer que nada mais é do que a
aplicação de determinado capital com a expectativa de retorno futuro. O investimento pode ser:
a) produtivo, que se refere a aplicação de recursos na produção de determinado bem ou serviço
para comercialização ou pode ser b) financeiro, que se trata da aplicação de recursos em ativos
do mercado financeiro e de capitais. É essa segunda modalidade que vamos estudar a partir de
agora, sobretudo alguns tipos de investimento oferecidos pelas instituições financeiras.
Uma primeira informação sobre a modalidade de investimentos que vamos estudar é que
eles podem ser classificados em:
• Renda fixa: no momento da aplicação, o investidor já é informado sobre o rendimento ou
o índice que será utilizado para avaliar a rentabilidade do seu investimento, bem como
o prazo. Devido a sua maior previsibilidade, esses são os investimentos mais seguros e,
por isso, muito procurados;
• Renda variável: são produtos cujo rendimento não é determinado previamente, depen-
dendo de elementos futuros, como a conjuntura econômica, por exemplo. O exemplo
mais comum são as ações. Esse tipo de investimento é de maior rico, mas pode gerar
uma maior rentabilidade.
Nessa aula, iremos tratar de investimentos em renda fixa, mais cobrados em provas de con-
curso. O assunto Renda variável, sobretudo ações, é tratado na aula sobre mercado de capitais.
Feita essa introdução importante, vamos aos produtos!
Caderneta de Poupança
Conceitos
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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corrente, os quais permitem a livre movimentação do dinheiro, pois são feitos sem prazo deter-
minado e não gozam de rendimentos.
O segundo conceito que vamos relembrar é o de depósitos a prazo que é quando o cliente
deposita determinada quantia na instituição financeira por um tempo que é determinado no
momento do depósito. Além do prazo determinado, outra diferença em relação aos depósitos
à vista é que o depósito a prazo gera rendimentos, pois, ao devolver os fundos ao cliente na
data futura que foi combinada, a instituição o faz com um acréscimo de juros.
Esses depósitos geram um título, uma espécie de recibo, que indica que o cliente possui o
direito de saque de seus recursos em data futura.
Exemplos de depósitos a prazo são:
• Certificado de Depósito Bancário (CDB) – são os mais utilizados pelos bancos;
• Recibo de Depósito Bancário (RDB).
E daí, professor?
Fizemos essa breve conceituação para lhe dizer o seguinte: a caderneta de poupança é
um terceiro tipo de depósito que mescla característica dos depósitos à vista e dos depósitos
a prazo. Explico: a caderneta de poupança é uma modalidade de depósito de livre movimenta-
ção, mas que pode gerar rendimentos, desde que o(a) cliente, que pode ser pessoa física ou
jurídica, deixe o dinheiro depositado pelo tempo previsto na legislação, que é de 30 dias. Já
vamos entender os detalhes desse tipo de aplicação. Sigamos!
Características
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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depositamos recursos em poupança, parte desse recurso será utilizado para o financiamento
de compra e construção de habitações.
A abertura da conta poupança é muito simples, um dos motivos pelos quais ela é tão popu-
lar entre a população brasileira. Para abrir uma conta poupança a pessoa física precisa apre-
sentar os seguintes documentos apenas:
• RG;
• CPF;
• Comprovante de residência.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Importante: os depósitos feitos até 03 de maio de 2012 continuam rendendo com base na
regra antiga.
Tributação
A conta poupança não pode ser utilizada como uma conta corrente. Por isso, possui alguns
limites que devem ser respeitados pelos usuários. Por exemplo:
• Limite de saques: até 4 por mês;
• Cartão: somente de débito;
• Não é movimentável por cheques;
• Segundo o artigo 1º da Resolução 2303 do Bacen, a conta está isenta de tarifa de manu-
tenção. No entanto, tal isenção não se aplica para as seguintes contas poupança:
I – cujo saldo seja igual ou inferior a R$20,00 (vinte reais); e
II – que não apresentem registros de depósitos ou saques, pelo período de seis meses
(conta sem movimentação)
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Nada disso! Como vimos, a poupança possui rendimento mensal para clientes pessoa física e
pessoa jurídica sem fins lucrativos e trimestral para pessoa jurídica com fins lucrativos.
A questão não fala se o recurso é de pessoa física ou jurídica. De qualquer modo, com menos
de 30 dias não é possível receber rentabilidade em nenhum tipo de conta poupança.
Errado.
O investidor receberá uma percentagem da taxa de referência. Vamos supor que o CDB renda
90% do CDI. Assim, o investidor já sabe de antemão que seu investimento renderá 90% da taxa
do CDI, que é variável. Portanto, observe que não é o rendimento que é fixo do tipo que você vai
receber tal valor, mas sim que você receberá uma porcentagem de determinada taxa, seja ela em
que valor estiver. No entanto, na prática, o rendimento não sofre grandes oscilações.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Importante para sua prova (e para a sua vida profissional futura). Sobre o CDB:
• Pode ser negociado no mercado secundário (vendido a outros investidores);
• Pode ser resgatado antes do prazo final, caso a instituição concorde;
• Possuem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito, até o limite de 250.000 reais por
CPF ou CNPJ (atualmente).
• Possuem alta liquidez. O dinheiro pode ser resgatado facilmente, caso o investidor necessite.
Fundos de Investimento
Vamos ver um dos produtos mais comercializados pelos bancos, que são os fundos de in-
vestimento. Trata-se de “uma comunhão de recursos, captados de pessoas físicas ou jurídicas,
com o objetivo de obter ganhos financeiros a partir da aplicação em títulos e valores mobiliá-
rios” (CVM,2021)2. Em outras palavras: é uma reunião de investidores, a fim de unirem recursos
para aplicá-los no mercado financeiro e de capitais.
O Patrimônio líquido do fundo de investimento é constituído pela soma do valor dos títulos
e demais recursos em posse dele. Esse patrimônio é dividido em cotas, motivo pelo qual os
investidores são chamados de cotistas.
Talvez, você more ou já tenha morado em um condomínio. Qual é a lógica de funciona-
mento desse tipo de organização? Cada casa ou apartamento deve contribuir com recursos
2
https://www.investidor.gov.br/ /menu/primeiros_passos/Investindo/Tipos_Investimento/Fundos_Investimento.html
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Obs.: uma vez que a base legal de constituição dos fundos de investimentos é o condomínio,
os integrantes também podem ser chamados de condôminos.
Tipos de Fundos
1. Abertos:
• Cotistas podem solicitar resgaste a qualquer momento;
• O número de cotas é variável;
• Recomendado para ativos com alta liquidez.
2. Fechados:
• Cotistas só podem resgatar ao final do prazo de duração do fundo;
• O prazo de duração do fundo é definido previamente.
Modalidades
De acordo com a instrução normativa 555 CVM, os fundos de investimento podem ser
classificados em 4 modalidades, quando se leva em conta a política de investimento (como
aplicam os recursos dos investidores):
• 1. Fundos de renda fixa;
• 2. Fundos de ações;
• 3. Fundos cambiais;
• 4. Fundos Multimercado.
A carteira de investimentos desses fundos é composta por ativos que rendem uma taxa
acordada previamente. Assim, quem aplica recursos nesses fundos sabe que receberá
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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um rendimento de acordo com tal taxa. Como já dissemos, não é o rendimento que é fixo,
mas sim que você receberá o equivalente a determinada taxa, seja ela em que valor estiver.
Não confunda!
Para ser considerado de renda fixa, o fundo de investimento deve aplicar, no mínimo, 80% de
seus recursos em ativos de renda fixa.
2. Fundos de Ações
São fundos nos quais no mínimo 67% do patrimônio líquido é investido em ações. Assim, a
rentabilidade do fundo acompanha as oscilações das ações.
3. Fundos Cambiais
São fundos que aplicam no mínimo 80% do seu patrimônio líquido em ativos que variam
conforme a oscilação de moeda estrangeira ou cupom cambial. Ex: Fundos Cambiais atrela-
dos ao dólar.
4. Fundos Multimercado
Os fundos multimercados são uma mistura das modalidades que já vimos, uma vez que
podem aplicar os recursos com maior liberdade e realizam uma diversificação entre ativos de
renda fixa, cambiais e ações, por exemplo. Esse tipo de fundo, ao buscar uma maior rentabili-
dade, possui um grau de risco mais elevado.
Taxas e Despesas
A gestão dos fundos de investimento é feita mediante a cobrança de algumas taxas. Vejamos!
Taxa de administração: é um percentual cobrado para a remuneração dos serviços presta-
dos pela instituição gestora do fundo de investimento, tais como consultoria de investimentos
e gestão da carteira de ativos do fundo, por exemplo. É expressão em um percentual ao ano,
mas é cobrada diariamente.
Taxa de performance: é um percentual cobrado quando a rentabilidade supera determina-
do índice de referência. Alguns fundos deixam de cobrar essa taxa, como forma de competir
no mercado. Possui periodicidade semestral.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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imobiliário. Dessa forma, o investidor que aplica em LCI está emprestando recursos à insti-
tuição financeira, que, por sua vez, concederá financiamentos para aquisição e construção
de imóveis.
A LCI é um investimento lastreado em crédito imobiliário. Isso quer dizer que é baseado em
contratos de crédito imobiliário, garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária de imóvel
(grave essa informação).
Bancos comerciais.
Bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário.
Associações de poupança e empréstimo.
Companhias hipotecárias.
Demais instituições autorizadas pelo Bacen.
Os rendimentos provenientes de LCI são isentos de Imposto de Renda para pessoa física e os
investimentos são cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até o valor de 250.000.
Assim como a LCI, os rendimentos provenientes de LCA também são isentos de Imposto de
Renda para pessoa física e os investimentos são cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Cré-
dito) até o valor de 250.000.
Debêntures
Debênture trata -se de “um valor mobiliário emitido por sociedades por ações, representati-
vo de dívida, que assegura a seus detentores o direito de crédito contra a companhia emissora”
(GOVERNO FEDERAL, 2021).
Você, certamente, conhece ou já ouviu falar dos títulos públicos federais. Pois bem! Eles
são títulos que o governo federal emite e vende no mercado, a fim de captar recursos e finan-
ciar seus investimentos ou seu déficit. As debêntures seguem a mesma lógica, no entanto são
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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emitidas por sociedades anônimas (S.A.) não financeiras, sendo uma forma que essas empre-
sas utilizam para captarem recursos, a fim de financiar seus projetos, constituir capital de giro,
bem como administrar suas dívidas.
Os agentes que adquirem debêntures recebem uma remuneração periódica via juros, além
do pagamento do principal (valor do título) na data de vencimento. Os principais comprado-
res de debêntures são bancos, fundos de pensões, companhias seguradoras e investidores
individuais.
Quem emite debêntures são sociedades anônimas não financeiras. Isso significa que os ban-
cos, por exemplo, não podem emitir debêntures, podendo apenas comprá-las de empresas
emissoras.
Só para que fique mais claro na sua mente: a emissão de debêntures é muitas vezes utili-
zada como uma fase anterior à abertura de capital pelas empresas, uma vez que existe pos-
sibilidade de que as debêntures sejam convertidas em ações. Para tanto, são classificas em:
• Conversíveis: podem ser convertidas em ações ao final do prazo determinado ou a qual-
quer tempo, conforme expresse o contrato;
• Simples: não podem ser convertidas em ações.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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MAPAS MENTAIS
As instituições que emitem
Nacional { Deve possuir menor anuidade
cartões são obrigadas a
Básico Internacional ofertar um dos dois para
clientes que solicitarem
Anuidade
2ª via (por motivos não imputáveis ao banco)
Saques
Tarifas permitidas
Utilização para pagamento de contas
Crédito
Cliente paga o valor mínimo ou valor maior
que o mínimo e menor que o valor total
Só pode ser utilizado até o vencimento da Depois disso, a instituição deve
Crédito rotativo próxima fatura oferecer opção de parcelamento
com condições melhores que do
rotativo
Destinado a consumidores.
Há cobrança de juros e IOF.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Estimular investimentos
Facilitar custeio da produção e comercialização
Fortalecer o setor rural
Produtor rural
Adoção de métodos racionais de produção Objetivos Direcionado Cooperativa de produtores
Aquisição e regularização de terras
Desenvolver atividades florestais e pesqueiras Custeio
Geração de renda e melhor uso da mão de obra Investimento
Modalidades Comercialização
Popular
Instrumento de garantia
Vigência - Títulos mínimo de 6 meses
de Capitalização Compra programada
Incentivo
60 dias
Filantropia premiável
Oferecidas por
Fiscalizada
entidades abertas
pela Susep
PGBL (permite de previdência renda por sobrevivência
dedução no IR)
complementar renda por invalidez
VGBL (não permite Pricipais planos
Previdência
(EAPC) pensão por morte
dedução)
Complementar
pecúlio por morte
Progressiva (sobe Aberta Tipos de benefício pecúlio por invalidez
conforme a renda)
Regressiva: alíquota Tributação de administração
cai conforme o tempo
de contribuição sobre a renda de carregamento
Taxas
de saída
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
QUESTÕES DE CONCURSO
005. (CESGRANRIO/QUESTOES INÉDITAS/BB/ESCRITURÁRIO/10º/SIMULADO/2020/
Q1316763) O termo dinheiro de plástico é muitas vezes utilizado em reportagens sobre for-
mas de pagamento e opções de crédito em geral. Dinheiro de plástico significa “cartão de cré-
dito” ou “cartão de débito” que são usados para pagar contas em vez de o dinheiro em espécie,
o papel moeda comum. Dinheiro de plástico é, portanto, devido aos cartões serem feitos de
plástico e terem se tornado a principal forma de pagamento em vários tipos de estabelecimen-
tos. Postos de gasolina, restaurantes, supermercados e compras pela internet lideram o grupo
de serviços e produtos em que a principal forma de pagamento é o cartão. O motivo para isto
é a comodidade, segurança e atrativos oferecidos pelo cartão.
Com relação ao assunto acima apresentado, assinale a alternativa correta.
a) Os cartões de crédito conhecidos como cartões de loja, ou private label, são aqueles emiti-
dos por lojas e que podem ser usados em qualquer estabelecimento credenciado pela bandei-
ra do cartão.
b) O cartão de crédito é um serviço de intermediação que permite ao consumidor adquirir bens
e serviços em estabelecimentos comerciais previamente credenciados sem a necessidade da
comprovação de sua condição de usuário.
c) Quando um usuário de cartão de crédito preferir não pagar o total de sua fatura, tanto as
instituições financeiras quanto as bandeiras podem financiar o saldo devedor restante.
d) Na sistemática observada no Brasil, o titular do cartão de crédito não paga encargos finan-
ceiros quando as compras de mercadorias e serviços são pagas integralmente na primeira
data de vencimento seguinte à compra.
e) Os cartões com valor armazenado, conhecidos como charge cards, podem ser utilizados para
pagamentos de serviços diversos e para compras, desde que haja limite de crédito disponível.
a) Errada. Como vimos, atualmente, é muito comum que as lojas de departamento (C&A, Rener
etc.) ofereçam cartões de crédito para seus clientes. No entanto, o erro da questão é dizer que
o private label pode ser utilizado nos estabelecimentos em geral. Na verdade, essa modalidade
é emitida apenas para utilização na própria loja.
O cartão que recentemente tem sido oferecido pelas lojas de departamento em parcerias com
bandeiras (Visa, Elo etc.) é o co-Branded. Esse, sim, por possuir bandeira, pode ser utilizado em
outros estabelecimentos para além da própria loja.
b) Errada. Uma vez que é necessária a comprovação de usuário do cartão. Não à toa se utiliza
senhas e/ou assinatura do usuário.
c) Errada. Não é a bandeira (Visa, Elo etc.) que financia o saldo devedor. O financiamento é
feito por instituições financeiras.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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d) Certa. A compra no cartão de crédito sem parcelamento não comporta encargos financeiros.
e) Errada. Não há que se falar em limite de crédito, pois os cartões com valor armazenado pos-
suem determinado valor disponível para que seja gasto. Ou seja, só pode ser utilizado o valor
constante previamente no cartão. Exemplos são: vale alimentação e vale refeição.
Letra d.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Veja como esse assunto cai em prova. Novamente, as 5 tarifas previstas na resolução 3.919 do
CMN que podem ser cobradas dos usuários de cartão de crédito são as seguintes:
• 1. anuidade;
• 2. para emissão de 2ª via do cartão;
• 3. para retirada em espécie na função saque;
• 4. no uso do cartão para pagamento de contas; e
• 5. no caso de pedido de avaliação emergencial do limite de crédito.
Letra c.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Todas as alternativas estão corretas, não havendo nenhum reparo a ser feito. É o tipo de ques-
tão bem útil para revisarmos o conteúdo que estudamos em aula.
Letra d.
O enunciado da questão define o Crédito Direto ao Consumidor (CDC), que se trata de uma
modalidade de crédito destinado a consumidores, seja PF ou PJ, com a finalidade de aquisição
de bens e serviços, com pagamento parcelado. É muito comum nos bancos, financeiras (que a
questão chama de instituições de crédito) e lojas, sobretudo as de departamentos.
Letra c.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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O início da questão está correto, uma vez que a alienação fiduciária pode ocorrer, situação na
qual o próprio bem adquirido serve de garantia do Crédito Direto ao Consumidor. Nesse caso,
o bem é de propriedade da instituição que o financiou, tendo o cliente apenas o direito de uso
dele, enquanto paga as parcelas.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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No entanto, o erro da assertiva está em dizer que é um contrato “sem amortização obrigatória”.
Nada disso! O cliente possui a obrigação de amortizar a dívida, isto, é de pagar as prestações.
Nada mais lógico, não é mesmo?
Errado.
a) Errada. O CDC não é utilizado para o financiamento de imóveis. Pelo contrário, é uma moda-
lidade de crédito destinada a aquisição de bens móveis, além de serviços.
b) Errada. Dispensa comentários. Não é mesmo? De jeito nenhum! O CDC possui um prazo
estipulado para pagamento e, é claro, que conforme as parcelas vão sendo pagas, a dívida é
amortizada. Alternativa incorreta.
c) Certa. Define corretamente o CDC e é o gabarito.
d) Errada. As instituições que oferecem CDC são as financeiras (sociedades de crédito, finan-
ciamento e investimento) e os bancos múltiplos com carteira de crédito, financiamento e in-
vestimento.
e) Errada. Não há tal isenção de IOF.
Letra c.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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O enunciado da questão refere-se ao CDC-interveniente (CDC-i), que é a forma pela qual muitas
empresas comerciais vendem seus produtos a prazo. Elas procuram uma instituição financeira
que tenham interesse em financiar os produtos para seus clientes. A loja (chamada de interve-
niente) negocia as condições de pagamento (prazos, quantidades de parcelas etc.) e garante
o pagamento das parcelas junto ao banco ou financeira.
Letra b.
a) Certa. O tomador de recursos por meio do crédito rural arca com encargos financeiros (juros
e outras taxas), como é característica de qualquer operação de crédito.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Com relação à decisão do CMN, de 15.05.20, pode-se afirmar que a modalidade de crédito rural
denominada
a) custeio assegura aos produtores e cooperativas rurais recursos destinados a financiar o
abastecimento doméstico e o armazenamento dos estoques excedentes em períodos de que-
da dos preços.
b) investimento financia as despesas necessárias à fase seguinte à colheita da produ-
ção própria.
c) comercialização destina-se à cobertura das despesas do dia a dia da produção das ativida-
des agrícolas e pecuárias.
d) custeio destina-se a cobrir despesas habituais dos ciclos produtivos, da compra de insumos
do plantio à fase de colheita.
e) custeio ou investimento permitem o acesso aos recursos, sem que seja necessário que o
proponente comprove a sua condição de produtor rural.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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As fontes de recursos do crédito rural podem ser classificadas em dois grupos: controlados
(taxas controladas pelo governo) e não controlados (taxas livres).
Errado.
A única alternativa correta é a letra D, visto que o sindicato em nome próprio não é beneficiário
do crédito rural. São beneficiários: produtores rurais e suas cooperativas.
Errado.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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A única alternativa que apresenta uma correta definição para títulos de capitalização é a al-
ternativa E.
Letra e.
A elevada liquidez não é característica dos títulos de capitalização. Não é um recurso que está
sempre disponível para que você faça o saque, como é caso da poupança, por exemplo. Além
disso, a questão erra ao dizer que é vedada (proibida) a realização de sorteios. Pelo contrário,
a maioria dos títulos de capitalização fazem sorteio de prêmios, sendo o maior atrativo des-
ses produtos.
Errado.
Exatamente! Os valores pagos pelo subscritor (cliente) do título de capitalização são divididos
em 3 partes:
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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• Cota de capitalização: a parte que forma um capital que retornará ao subscritor, atuali-
zado monetariamente e acrescido de determinada rentabilidade;
• Cota de sorteio: destinada a cobrir os gastos com sorteio de prêmios, previstos nas
condições gerais do título;
• Cota de carregamento: a parte que fica para cobrir as despesas administrativas da insti-
tuição que comercializa os títulos (sociedades de capitalização)
Considerando que somente uma parte do valor aplicado retornará ao subscritor, é possível que
o valor de resgate seja inferior ao valor pago, mesmo considerando os juros recebidos (que,
geralmente, são baixos).
Certo.
Como vimos na questão anterior, o capital aplicado em Títulos de capitalização será atualizado mo-
netariamente pela TR e capitalizado pela taxa de juros informada nas Condições Gerais do título.
Errado.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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preferir, pode optar por um título com pagamento único. Comece agora a fazer seus novos
planos e conte com a sorte para concorrer a vários prêmios.
www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/voce/produtos-e
Essa questão é interessante por nos permitir uma boa revisão de características dos títulos de
capitalização. Vamos lá!
I. Incorreto. O prazo de vigência é o tempo no qual o título de capitalização será administrado
pela Sociedade de Capitalização, enquanto prazo de pagamento é o período durante o qual o
subscritor fica comprometido a realizar os pagamentos. Portanto, não são a mesma coisa.
II. Correto. O valor dos pagamentos realizados é dividido em três partes: cota de investimento,
cota de sorteio e cota de carregamento.
III. Incorreto. Uma vez que o montante de resgate pode ser inferior ao valor pago, já que parte
dos pagamentos é utilizada para os sorteios e os custos de administração.
IV. Incorreto. A remuneração dos títulos de capitalização é expressa nas Condições Gerais
de cada um, sendo, geralmente, inferior à poupança na verdade. A legislação estabelece ape-
nas que rendimento do título de capitalização deve ser de, no mínimo, 20% da taxa de juros
da poupança.
V. Incorreto. Não existe tal isenção para títulos de capitalização.
Portanto, somente o item II está correto.
Letra a.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Sim! É permitido que se adquira um título de capitalização para outra pessoa, bastante indicá-
-la como titular, a qual terá o direito de resgatar o valor e concorrer aos sorteios.
Errado.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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c) Errada. As entidades de previdência fechada (os fundos de pensão) são entidades sem fins
lucrativos.
d) Errada. Uma vez que não existe tal modelo de previdência privada mista.
e) Certa. Define corretamente os fundos de pensão.
Letra e.
A base de cálculo do imposto de renda é o valor que sobra da renda bruta após o total de dedu-
ções permitidas. Lembre-se que é permitido deduzir os valores pagos ao PGBL no imposto de
renda. No entanto, até o limite de 12% da renda bruta.
A questão dá o exemplo de renda bruta de R$ 200.000 por ano.
12% de R$ 200.000 = R$ 24.000. Esse é o limite do valor pago ao PGBL que será permitido dedu-
zir do imposto de renda, mesmo que a pessoa do nosso exemplo tenha contribuído com mais.
Portanto, a base de cálculo será:
200.000 – 24.000 – 50.000 (as demais deduções legais apresentadas na questão) = 126.000
Letra c.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
Douglas Xavier
Art. 36. As entidades abertas são constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas
e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em
forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas.
Errado.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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para aquela instituição financeira, que, por sua vez, vai remunerar o cliente por esse emprésti-
mo - são os famosos juros da poupança. É importante não confundir a caderneta com o ato de
poupar. Ou seja, fazer uma poupança é um passo importante para juntar dinheiro, concretizar
metas e investir para aumentar o patrimônio. O que não é recomendável, contudo, é usar a ca-
derneta como aplicação financeira, pois há opções muito mais rentáveis e igualmente seguras
no mercado.
https://blog.rico.com.vc/rendimento-da-poupanca
Por falar em rentabilidade da poupança, tendo em conta que, na mais recente reunião do Co-
pom, encerrada em 17.06, foi definida a Taxa Selic Meta de 2,25% a.a., pode-se afirmar que
quem efetuar algum depósito na caderneta de poupança em 22.06 receberá, em 22.07, rendi-
mentos correspondentes a
a) 70% de 2,25% a.a., mensalizada, mais a TR.
b) 130% de 2,25% a.a., mensalizada, mais a TR.
c) 2,25% a.a., mensalizada.
d) 70% de 2,25% a.a., mensalizada.
e) 130% de 2,25, mensalizada.
A regra atual da poupança, aplicada quando a SELIC for igual ou menor que 8,5% ao ano, esta-
belece que a rentabilidade seja a seguinte: 70% da SELIC + a TR. Lembrando, também, que a
rentabilidade da poupança é mensal (mensalizada).
Segue a tabela das regras da poupança, apenas para revisar:
REGRA ANTIGA REGRA NOVA
A rentabilidade dos títulos de capitalização é expressa nas Condições Gerais de cada um. A
legislação estabelece apenas que o rendimento do título de capitalização deve ser de, no mínimo,
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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20% da taxa de juros da poupança + a TR. Além disso, o rendimento incide somente em uma
parte do valor pago (aquela que forma o capital), visto que existe a cota que vai para os sor-
teios e a cota para custos administrativos. Tudo isso faz com que os títulos de capitalização,
na prática, possuam rentabilidade inferior à poupança.
Certo.
O erro da questão está na taxa utilizada para a atualização monetária. Não é TRLP, mas sim TR.
Errado.
Segundo o artigo 1º da Resolução 2303 do Bacen, a conta está isenta de tarifa de manutenção.
No entanto, tal isenção não se aplica no caso de contas:
• cujo saldo seja igual ou inferior a R$20,00 (vinte reais); e
• que não apresentem registros de depósitos ou saques, pelo período de seis meses.
Errado.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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ilimitada, nem todos os tipos de créditos que um cliente possua junto a uma instituição do
sistema financeiro. Os créditos garantidos pelo FGC, junto a uma instituição bancária, incluem
depósitos em caderneta de poupança.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Os bancos devem oferecer, pelo menos, 2 extratos gratuitos por mês. A partir desse número
podem cobrar tarifas para emissão de tal documento.
Errado.
O saldo depositado em caderneta de poupança pode ser sacado a qualquer momento (liquidez
diária). O que ocorre é a perda da rentabilidade, caso o saque se dê antes da data do aniversá-
rio da aplicação (30 dias).
Errado.
a) Errada. O CDB é um título de renda fixa, que pode ser adquirido por pessoas físicas ou ju-
rídicas, emitido por bancos comerciais, bancos de investimento ou bancos múltiplos. Grosso
modo, é como se o investidor fizesse um empréstimo para a instituição, que, por sua vez, de-
volverá o capital acrescido de rendimentos. É, portanto, uma obrigação de pagamento futura
por parte da instituição financeira.
b) Errada. Os rendimentos provenientes do CDB não são isentos de IR.
c) Errada. Pode ser negociado livremente antes do vencimento. Essa é uma das diferenças em
relação ao RDB (Recibo de Depósito Bancário), o qual é inegociável e intransferível.
d) Certa. A rentabilidade do CDB pode ser de duas formas:
Pré-fixada: é uma remuneração fixa. (por exemplo, 6% ao ano).
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Pós-fixada: a rentabilidade é baseada em algum índice de referência. Esse é o tipo mais co-
mum de CDB. O índice de referência comumente utilizado é o CDI (uma taxa bem próxima da
taxa básica da economia, a Selic).
e) Errada. É um investimento de baixo risco, pois possui cobertura do Fundo Garantidor de Cré-
dito, até o limite de 250.000 reais.
Letra d.
Os fundos de investimento não são garantidos pelo FGC. Aproveitando, vamos relembrar: entre
os investimentos que vimos na aula, são garantidos pelo FGC, até o limite de R$ 250.000:
• Poupança;
• CDB e RDB;
• LCI;
• LCA.
Além dos que vimos, são cobertos também:
• depósitos à vista;
• letras de câmbio (LC);
• letras Hipotecárias (LH).
Errado.
A única alternativa possível é a letra D, uma vez que tanto o Recibo de Depósito Bancário (RDB)
quanto o Certificado de Depósito Bancário (CDB) são depósitos a prazo. Trata-se de uma for-
ma de captação de recursos, na qual o cliente deposita determinada quantia na instituição
financeira por um tempo que é determinado no momento do depósito. Tais depósitos geram
rendimentos.
Letra d.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Veja como é importante essa questão do FGC. Vamos relembrar mais uma vez: são garantidos
pelo FGC, até o limite de R$ 250.000:
• Poupança;
• CDB e RDB;
• LCI;
• LCA;
• Depósitos à vista;
• Letras de câmbio (LC);
• Letras Hipotecárias (LH).
Portanto, entre as alternativas apresentadas, somente a Letra Financeira não possui a garantia do FGC.
Letra e.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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Fechados:
• Cotistas só podem resgatar ao final do prazo de duração do fundo;
• O prazo de duração do fundo é definido previamente.
Errado.
047. (INÉDITA/2021) Os fundos de renda fixa são uma boa opção para o investidor que de-
seja correr menos riscos, uma vez que a carteira de investimentos desses fundos é composta
por ativos que rendem um percentual de uma taxa acordada previamente. Assim, quem aplica
recursos nesses fundos sabe que receberá um rendimento de acordo com tal taxa (X% do CDI,
por exemplo). Para ser considerado de renda fixa, o fundo de investimento deve aplicar, no mí-
nimo, todo o seu patrimônio líquido em ativos de renda fixa.
A assertiva define corretamente o que seria um fundo de investimento de renda fixa. No entan-
to, o erro está em dizer que “todo o patrimônio do fundo deve ser aplicado em ativos de renda
fixa”. Na verdade, é necessário que seja aplicado, ao menos, 80%.
Errado.
048. (INÉDITA/2021) As debêntures são títulos emitidos por bancos, sendo uma forma que
essas empresas utilizam para captação de recursos, a fim de financiar seus projetos, constituir
capital de giro, bem como administrar suas dívidas.
Cuidado! As debêntures são emitidas por sociedades anônimas (S.A.) não financeiras. Ou seja,
não podem ser emitidas por instituições financeiras, tais como bancos.
Errado.
049. (INÉDITA/2021) As debêntures incentivadas são isentas do Imposto de Renda para pes-
soa física e IOF (imposto sobre operações financeiras).
Isso mesmo. As debêntures incentivadas são emitidas por empresas que atuam no ramo da
infraestrutura do País, como construção de estradas e aeroportos, por exemplo. A fim de fo-
mentar o investimento nesses setores tão importantes para o desenvolvimento econômico do
País, essa modalidade de debêntures goza de isenção de IR e IOF.
Certo.
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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GABARITO
5. d 41. E
6. e 42. d
7. c 43. E
8. d 44. d
9. c 45. e
10. E 46. E
11. c 47. E
12. E 48. E
13. c 49. C
14. b 50. E
15. a 51. C
16. d
17. E
18. E
19. e
20. E
21. C
22. C
23. E
24. a
25. E
26. C
27. e
28. c
29. C
30. E
31. E
32. a
33. C
34. E
35. E
36. E
37. C
38. E
39. b
40. E
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Produtos e Serviços Financeiros – Parte I
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REFERÊNCIAS
BCB. Banco Central do Brasil. Resolução n. 3.919 do Conselho Monetário Nacional. Disponível
em: https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/res/2010/pdf/res_3919_v4_P.pdf
https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/downloadNormativo.asp?arquivo=/Lists/Nor-
mativos/Attachments/50330/Res_4549_v1_O.pdf
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agropecuário 2017. Disponível em:
https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Douglas Xavier
Mestre em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e graduado em Ciências Econômicas
pela mesma instituição. Aprovado e convocado nos concursos de escriturário do Banco do Brasil (2013)
e escrevente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (2017), cargo que ocupa atualmente. Ministra
aulas na disciplina de Conhecimentos Bancários e na área de Economia.
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