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Liderança Cristã

"Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio"


CNPJ: nº 12.324.198/0001-48

Palestra:
Tema: Liderança Cristã

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Prof. Rev. Augusto César Campos Mendes
Seja bem-vindo!
É um imenso prazer ter você conosco. Sua escolha pelo Curso de
Liderança Cristã é a certeza de que seus estudos serão orientados pela
fidelidade aos princípios cristãos. Afinal, esposamos uma TEOLOGIA ortodoxa,
bíblica e pentecostal. Nenhuma exposição sobre Deus seria completa se não
contemplasse Suas obras e Seus caminhos no universo que Ele criou, além de
Sua Pessoa. Toda ciência provém e mantém, relação com o Criador de todas
as coisas e com Seu propósito na criação. E toda verdade é verdade de Deus,
onde quer que ela seja encontrada. Deus se revelou na criação e nas
Escrituras, e a verdade achada pelas ciências naturais e sociais, por cristãos
ou profanos, não é verdade profana; é verdade sagrada de Deus (Cl. 2: 3).

O termo TEOLOGIA, segundo seus aspectos etimológicos, é composto


de duas palavras gregas: Theos = (Deus) e logos = (palavra, fala
expressão). Tanto Cristo, a Palavra Viva, como a Bíblia, a Palavra Escrita, são
o Logos de Deus. Eles são para Deus o que a expressão é para o pensamento
e o que a fala é para a razão. A TEOLOGIA é, portanto, uma Theo-logia, isto é,
uma palavra, uma fala ou expressão sobre Deus; uma doutrina sobre Deus. É o
estudo sobre a revelação de Deus que é a expressão dos Seus pensamentos
e, logo, é, também, o estudo sobre Sua própria Pessoa. Portanto TEOLOGIA é
o estudo sobre Deus, sua obra e sua revelação.

“Formando Obreiros Aprovados”


CIÊNCIAS TEOLÓGICAS

Prof.º (a)________________________________________________________

Aluno
(a)________________________________________________________

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ÍNDICE

1. Introdução

2. I - O que é Liderança

5. IV - Liderança no Novo Testamento

6. V - Liderança na Igreja

1. Líder Eficaz para a Igreja

1.2 - Liderando para todos

1.3 - Influência Interpessoal

1.4 - Líderes de Organizações e Departamentos da Igreja

1.5 - Comportamento do Líder à frente do seu grupo

1.6 - O líder, a Crítica e a Repreensão

7. VI - As Leis da Liderança

8. VI - Estilo de Liderança

9. VII - Liderança Cristã na Igreja Contemporânea

10. JESUS E AS 21 LEIS IRREFUTÁVEIS DE LIDERANÇA

11. Conclusão

12. Bibliografia

“Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com


conhecimento e com inteligência” (Jr 3:15)

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INTRODUÇÃO

LIDERANÇA CRISTÃ

Quando Deus criou os céus e a terra, lá nos versículos 16,17 e 18, do


primeiro capítulo de Gênesis, registra: “Fez Deus os dois grandes luzeiros: o
maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as
estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, para
governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu
Deus que isso era bom”.

Reparem que Deus fez os grandes luzeiros (sol e lua) e as estrelas, e


disse: “...para governar ...fazerem separação entre luz e trevas...”. O que me
chama a atenção neste texto é a palavra governar. É claro, estes astros não
exprimem palavras, são objetos inanimados, mas Deus os colocou como
referência, como luz e para diferenciar a claridade e a escuridão, e de certa
forma eles, principalmente, o sol e a lua, influenciam o clima e as estações do
ano terrestre, quer dizer governam, exercem os seus poderes sobre o homem,
animais, plantas e a vida em geral na terra. Há coordenação até na natureza. É
a natureza comandada por Deus preservando a vida no Planeta Terra. Ao
homem Deus passou também o censo de coordenação, isto é, de liderança.

Na sequência da criação, quando Deus resolveu formar o homem, está


escrito: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a
nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar sobre as aves
dos céus, sobre os animais domésticos, sobre a terra e sobre todos os répteis
que rastejam pela terra”. O que destacamos nesta passagem é a palavra
domínio (algumas traduções falam em sujeitai-a; e dominai).

Observamos nestes textos, que Deus é um Deus organizado e


disciplinado, as suas ações, seus feitos, tanto na natureza como no homem,
reflete o equilíbrio, harmonia, boa administração, governo, coordenação e
porque não dizer a liderança. Deus foi criterioso na sua criação e O é também
na preservação e na manutenção da ordem.

Então, nas ações do homem, notadamente para o governo da Igreja,


Deus requer as mesmas atitudes, e que os seus servos ajam com zelo na sua
obra.
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O Espírito Santo, com poder e sabedoria, estará sempre escolhendo
bons líderes, capacitando-os para o governo da Igreja, para que esta prossiga
anunciando a Obra da Redenção.

I - O QUE É LIDERANÇA

É dirigir, coordenar, guiar e orientar na condição de líder.

O dirigente de uma empresa tem o dever, e porque não dizer o poder, de


escolher seus diretores e líderes para que esta tenha o desempenho
necessário para competir ou ter o sucesso desejado num mercado competitivo.
Ele preocupa-se em formar uma boa equipe para consecução de seus
empreendimentos. Então, ele vai escolher pessoas capazes, de boa formação
secular e curricular, o melhor possível para a liderança.

Líderes, ainda que tenham excelentes qualidades para dirigir, não


trabalham sozinhos. Precisam lidar com seguidores, subordinados e pessoas
de várias índoles. Devem manter-se com sobriedade e equilíbrio.

O líder é alguém que se sobressai por possuir uma capacidade inata de


fazer com as pessoas o sigam. Nem sempre é nomeado formalmente. Seus
principais instrumentos, para fazer com que os seus liderados trabalhem, é sua
capacidade de motivação e influência que exerce no grupo ou equipe.

Líder é aquele que conduz, guia, orienta. “É aquele que vê mais que os
outros, vê mais longe que os outros e vê antes dos outros”

Chefe é aquele que com autoridade e hierarquia, dirige, governa.

Existe certa semelhança entre o Líder e o Chefe, porque ambos


trabalham com grupo de pessoas. Mas há uma sutil diferença. O primeiro
trabalha exercendo a sua influência, capacidade, qualidade e identificação com
o grupo. O segundo trabalha exercendo a autoridade e hierarquia, é mais
pautado pela formalidade. É claro que este também deve ser dotado de
capacidade e qualidade. De fato, ambos lideram

Para qualquer atividade de um grupo em qualquer área, sempre haverá


a necessidade de coordenação e orientação, ou mesmo a imposição de
normas para disciplinar o comportamento do grupo. Na obra de Deus não é
diferente.

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IV – LIDERANÇA NO NOVO TESTAMENTO

As promessas da Redenção e do nascimento do Messias vêm desde o


Éden (Gn 3:15) e se estendem por todo o Velho Testamento. O profeta Isaias
descreve com muita clareza o nascimento, a crucificação e a ressurreição de
Jesus. Porém Isaias profetiza também a respeito de João Batista, segundo
narra São Marcos em seu Evangelho: “Conforme está escrito na profecia de
Isaias: Eis aí envio diante de tua face o meu mensageiro, o qual preparará o
teu caminho; voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor,
endireitai as suas veredas” (Mc 1:2-3).

1) João Batista: Primo de Jesus preparou o caminho para o Messias, Sua


pregação era sem rodeios e contundente, falava com autoridade quando
convocava o povo ao arrependimento. Assim pregava João Batista até
apresentar Jesus como “...o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo)” (Jo 1:19).

João Batista exerceu uma liderança corajosa, convicta e decisiva. Ele


aplicou a lei da influência, da qual adiante nos reportaremos, e
convenceu muita gente. João Batista não persuadiu, mas convenceu,
pois apresentava firmeza e segurança nas suas palavras. Ele também
aplicou a lei do respeito, pois foi humilde quando falou de Jesus.

Como Mensageiro de Deus, João Batista cumpriu o que lhe estava


determinado e, ao seu tempo, demonstrou uma liderança corajosa.

2) Jesus Cristo: Obviamente, sem qualquer comparação ou crítica, o


maior de todos os líderes, dentro das escrituras e fora dela, em todos os
tempos, foi o Senhor Jesus, no qual toda a liderança cristã está
baseada, tanto na sua escola como no seu exemplo.

Jesus foi submisso e obediente ao Pai. Deu exemplo de humildade,


amor, compaixão, justiça e mansidão. Jesus exerceu seu ministério com
sabedoria e autoridade.

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É notório que o Espírito do Senhor estava com Ele, como diz Lc 4:18: “O
Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar
os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e
restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos”. Ma
Jesus exerceu o seu ministério como homem. Ele foi cem por cento
homem e cem por cento Deus, todavia padeceu e sofreu como homem.

Jesus se intitulou como o Bom Pastor. No Evangelho de João, capítulo


10, Ele dá uma aula sobre o que é ser pastor e o que é ser mercenário. Em
outras palavras, o verdadeiro pastor e o falso pastor, uma vez que as ovelhas
conhecem a voz do seu pastor. Em determinado momento, chagou a exclamar:
“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas”, e ainda:
“Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a
mim” (Jo 10:11 e 14). É claro que Jesus estava usando ovelhas animais para
fazer uma comparação de como um bom pastor, um líder cuida e protege suas
ovelhas, e se necessário, até dá a sua vida por elas. Quem lidera, quem
pastoreia trabalhando na obra do Senhor, tem que ser conhecido e conhecer
suas ovelhas; cuidar com zelo, com amor, mansidão, compaixão e
compreensão.

Se as ovelhas seguem o seu pastor, é porque ele atende as


necessidades delas. As ovelhas, isto é, as pessoas se sentem bem com o seu
líder. Ele exerce influência sobre seus liderados ou sua equipe.

Liderando uma equipe de 12 homens, seus discípulos, Jesus atraiu para


si, praticamente todo o Estado Judeu, inclusive as autoridades religiosas. O
seu modo de agir e de falar contagiava as pessoas e as deixava desejosas de
sempre estar com Ele, pois Sua Palavra e Seu ensino satisfaziam aos anseios
do povo. É claro, Jesus encontrou oposição, foi criticado e questionado, mas de
todas as situações tirou proveito e se saiu muito bem, ao ponto de afirmarem:
“Responderam eles: Jamais alguém falou como este homem” (Jo 7:46).

Falar sobre o que Jesus fez, de seus atos, sua influência, seus ensinos
neste breve ensaio, é tarefa difícil, senão impossível, mas podemos ver que ao
longo do seu ministério, três anos apenas, Jesus nos deixou grandes lições
sobre liderança. Então, toda a liderança cristã deve estar baseada nos ensinos
e exemplo que Jesus deixou registrados na Bíblia Sagrada, a Bendita Palavra
de Deus.

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V - LIDERANÇA NA IGREJA

1) A Igreja: Uma Instituição divina, o Corpo de Cristo, onde Ele é a cabeça


da Igreja (Cl 1:18). É também uma organização administrativa admitindo,
portanto, pessoas qualificadas para a sua administração em vários
órgãos: departamentos, secretaria, tesouraria, etc.

Deve o pastor prover a igreja de pessoas capacitadas, profissionais para


gerir os atos administrativos junto aos órgãos estatais, sendo que dos assuntos
eclesiásticos o Senhor Jesus se encarrega do provimento, conforme Ef 4:11-
12: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento
dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”.
Deus chama, capacita e coloca líderes no lugar certo no Corpo de Cristo.

Quando Jesus falava aos discípulos sobre a Igreja, antes de sua


crucificação, Ele disse que a Igreja seria forte e combatente, a tal ponto que:
“...as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16:18). Ora! O que é a
Igreja? São os salvos na pessoa do Senhor Jesus Cristo, composta de
membros e seus líderes obreiros. Portanto, são eles a continuidade do Plano
da Redenção, iniciado na Terra desde a antiguidade. Assim, a Igreja continua
anunciando o Reino de Deus, as Boas Novas de salvação.

Depois da ressurreição Jesus disse a Pedro: “...apascenta as minhas


ovelhas” (Jo 21:16-17). Com essas palavras Jesus estava dizendo que a Igreja
ficaria sob a liderança dos seus obreiros, pastores e líderes. É evidente que o
Espírito Santo é quem cuida da Igreja, orientando seus líderes, instruindo-os
para o bom desempenho da evangelização.

2) Pedro: Originalmente chamado Simão. Sempre encabeça a lista dos


discípulos de Jesus e fazia parte do círculo mais íntimo do Mestre. Era
considerado como homem sem letra e indouto pelos líderes judaicos de
Jerusalém (At 4:313), mas ele exercia certa liderança entre os
discípulos. Estava sempre questionando e respondendo. Era tido como
afoito, arrojado, como no caso de se lançar ao mar ao encontro de Jesus
quando caminhava sobre as ondas (Mt 14:28-29). Foi ele que recebeu a
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Revelação Divina a respeito de Jesus (Mt 16:16). Por outro lado negou
Jesus, porém foi perdoado e indicado para apascentar o rebanho da
Igreja.

Na “descida” do Espírito Santo, com ousadia proferiu um veemente


discurso em defesa daquele movimento, no qual discorreu desde as
profecias do Antigo Testamento, nascimento, morte e ressurreição de
Jesus (At 2:14 e seguintes), quando houve milhares de conversões. Ali
nascia uma Igreja poderosa e operosa, e Pedro com coragem e fé
continuou atuando de maneira eficaz ao ponto de escrever duas cartas,
1 Pedro e 2 Pedro, fortalecendo assim o cristianismo.

3) Paulo: Considerado um dos mais, se não o mais influente de todos os


apóstolos. Homem culto, letrado e conhecedor profundo do judaísmo e
da Lei. Conforme ele mesmo disse: “Quanto a mim, sou varão judeu,
nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade aos pés de
Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso
para com Deus, como todos vós hoje sois” (At 22:3). Paulo não andou
com Jesus, como os demais discípulos, mas foi o próprio Jesus que se
apresentou a ele, então Saulo.

O legado de Paulo para o cristianismo constitui-se, na sua maioria, em


ensinos para todas as épocas e classes de pessoas, porquanto, escreveu 13
Epístolas, as quais contêm narrativas de caráter pessoal, universal e pastoral.

Paulo exerceu seu ministério com firmeza, mostrando-se um líder eficaz.


Deus usou-o como instrumento para desmistificar o cristianismo e o judaísmo,
uma vez que ele, como homem erudito, direcionando o conhecimento de Paulo
para a Sua Obra. Em suma, também é difícil falar a respeito de Paulo em
poucas linhas mas eis aí uma síntese do que foi esse grande apóstolo de
Jesus.

1.Líder Eficaz para a Igreja

No Livro da Revelação, intitulado Apocalipse de João, logo no primeiro


capítulo, a partir do versículo quatro, onde algumas versões dão o título como
Dedicatória às sete Igrejas da Ásia ou Dedicação às sete Igrejas da Ásia,
dentre outros nomes, está narrado que o próprio Jesus diz: “Quanto ao mistério
das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de

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ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são
as sete igrejas” (Ap 1:20).

Jesus está se referindo aos líderes daquelas Igrejas, onde Ele os


denomina anjos, dando assim a entender o grau de importância que aplica aos
obreiros, pastores e líderes das igrejas. Jesus faz elogios, advertências e
recomendações. É o cuidado que Ele tem pela Igreja que lhe custou caro. É
por isso que o Espírito Santo está no meio dela, orientado seus obreiros. Então
vamos corresponder à altura a importância que Jesus nos dá.

O apóstolo Paulo, um dos maiores líderes da era cristã disse: “...se


alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja” (I Tm 3:1). Paulo disse
isso porque o Senhor se agrada daqueles que desejam servi-Lo.

Apesar da necessidade, principalmente nos dias de hoje, do obreiro


procurar estudar em colégio ou faculdade e outros cursos, para obter
conhecimentos seculares, não deve ele desprezar a chamada e vocação
ministerial se lhe for dada essa oportunidade, pois trabalhar na Obra do Senhor
é um privilégio. Não devemos pensar que ter o conhecimento escolar, técnico
ou profissional apropriados bastam para ser qualificado como líder. Tudo isso é
necessário, mas não o suficiente.

A vocação e a chamada ministerial são os itens mais relevantes para a


vida de um líder que deseja ver seu ministério crescer, frutificar. O preparo
intelectual e o conhecimento específico em geral são de suma importância para
uma vocação administrativa empresarial secular. Mas para a Obra de Deus, a
sua Igreja, que tem suas doutrinas baseadas na Bíblia, o conhecimento da
Palavra de Deus é indispensável, como disse Paulo: que “maneje bem a
palavra da verdade”. No entanto não deve o obreiro desprezar o conhecimento
secular também para ser usado na Obra de Deus. Muito pelo contrário, deve
buscá-lo.

O verdadeiro líder, seja ele pastor ou tenha outra qualificação de obreiro,


dirigente de uma Igreja, grande ou pequena, regente de coral, de conjunto,
orquestra, líder de mocidade, professor da Escola Dominical e demais
ocupações, em suas atitudes e tomadas de decisões deve sempre contar com
a parceria do Espírito Santo.

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Resumindo: o Líder que quer ver seu trabalho prosperar deve submeter-
se à liderança do Espírito Santo.

1.2 - Liderando para todos

Podemos, com muita propriedade, dar o exemplo de Paulo, pois, sabia


ser flexível no seu comportamento para influenciar as pessoas. Em um dos
seus ensinamentos, falando sobre o seu apostolado, escreveu:

“Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar


o maior número possível. Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de
ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo
assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu
debaixo da lei”... Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os
fracos. “Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos salvar
alguns” (1Co 9:19, 20 e 22). No v 23 ele conclui: “Tudo faço por causa do
evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele”.

Observamos aí que o apostolo sabia se identificar e posicionar-se de


acordo com a classe de pessoas com que ele queria se relacionar.

O líder eficaz deve pelo menos observar como ele mesmo está se
comportando à frente dos seus liderados, pois fazendo esta avaliação estará
mais seguro para exercer sua liderança. Contudo, deve observar os seguintes
aspectos, dentre outros:

a) Sensibilidade Situacional - deve fazer a leitura da situação;

b) Flexibilidade de Estilo ou Comportamento - capacidade de mudar o


Estilo, a maneira de liderança de acordo com as circunstâncias;

c) Gestão Situacional – Ter a habilidade de mudar determinada situação,


se necessário, ou de reformá-la.

1.3 - Influência interpessoal


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Quando um pastor ou um líder procura atingir o comportamento de um
membro ou liderado, está exercendo uma influencia interpessoal, a relação
está diretamente ligada ao líder e à pessoa, como nos casos do:

• Vendedor - freguês

• Professor - aluno

• Pastor - membro

No estudo da influência interpessoal não se deve confundir liderança e


poder. Uma pessoa pode ter poder e não desempenhar a liderança. A
influência deve ser exercida sem a imposição de força, sem coação ou
imposição por lei, mas sim com a sensibilidade de quem conhece sua equipe,
seus grupos ou seus liderados.

Paulo, para atingir e influenciar as pessoas de diversas classes, teve


que se identificar com o grupo ou pessoas, a fim de atingir seus objetivos.

Poderíamos falar ainda de muitos outros líderes da Igreja primitiva, como


os outros apóstolos e os grandes líderes dos primeiros séculos da Igreja, da
reforma e dos atuais, mas o tempo e o espaço nos limitam.

1.4 - Líderes de Organizações e Departamentos da Igreja

Na Igreja local existem corais, orquestras, Escola Dominical,


organização de mocidade, adolescentes, crianças, etc. Todavia, os lideres
dessas organizações ou departamentos devem ser qualificados de acordo com
o serviço ou ocupação do grupo.

O pastor ou o obreiro dirigente, certamente não vai nomear uma pessoa


sem conhecimento musical para reger o coral ou a orquestra, e assim por
diante. Pela orientação do Espírito Santo, o pastor vai querer o melhor para a
igreja, e o bom censo do obreiro vai colocar cada pessoa líder no seu devido
lugar. Deus tem o líder preparado, chamado e capacitado, próprio para cada
função na sua Igreja.

Os líderes devem exercer a comunicação, isto é, a linguagem


apropriada, a influência, a imparcialidade e, sobretudo, a humildade para tratar
com os membros desses grupos, pois, muitas vezes, são grupos heterogêneos,
e se esse líder não possuir tais habilidades poderá fracassar na sua tarefa. Não
esqueçamos: o líder deve sempre estar em sintonia com o Espírito Santo.

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1.5 Comportamento do líder à frente do seu grupo

a) Identificação: O líder deve identificar-se com o grupo que lidera. O seu


comportamento tem que ser voltado para seus liderados. Por exemplo:
O pastor conhece as suas ovelhas e as ovelhas, o seu pastor – Jo
10:14. O pastor deve conhecer os hábitos da ovelha. Conhecer como o
general conhece seus soldados; o professor, os seus alunos; o maestro,
os seus músicos. Ou seja, cada um conhecendo perfeitamente seus
comandados.

b) Comunicação: A comunicação é a ponte, é o elo da corrente. Se o líder


não se comunicar adequadamente, não haverá entendimento entre as
partes. O pastor tem que falar a linguagem que a ovelha entende; o
general dá o comando que o soldado entende. É fundamental que as
pessoas saibam quem você é quando fala com elas.

c) Relacionamento: O líder que não se relaciona com seus liderados, está


fadado ao fracasso. O contato faz com que os líderes se aproximem do
grupo, departamento ou equipe, pois, ele vai acompanhar de perto o
resultado, o crescimento e o objetivo proposto. É no relacionamento que
ele vai descobrir as atitudes, virtudes, esforço, desempenho e a força de
vontade de cada membro da sua equipe. Jesus de continuo mantinha o
relacionamento com seus discípulos. Ele se identificava, se comunicava
e mantinha um bom relacionamento, ao ponto de Pedro exclamar:
“...para quem iremos...” (Jo 6:68).

O líder, seja ele pastor de igreja, líder de grupo, departamento como Escola
Dominical, professor, regente, etc. têm que exercitar os itens acima
enumerados. Isso faz com que ele seja conhecido e ao mesmo tempo conheça
as pessoas que estão sob sua liderança.

Os líderes de departamentos e organizações da igreja não devem ter a


visão voltada só para seu grupo, sem se importar com o crescimento da Igreja.
Eles têm que ter uma visão ampliada, ver a Igreja como um todo, isto é, ter um
macro visão, pois, afinal, de contas ele está prestando um serviço para Deus.

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1.4 - O Líder, a Crítica e a Repreensão

Quem lidera deve estar ciente de que é susceptível de receber críticas,


as quais podem ser construtivas ou destrutivas. O líder deve estar pronto para
receber críticas, seja ela boa ou má, pois, pode tirar proveito. Às vezes, por
causa de uma crítica, mudamos a direção de certas decisões ou posições
equivocadas que tomamos ou deixamos de tomá-las. Basta ter humildade para
aceitá-las. Moisés recebeu de bom grado as críticas e conselhos de Jetro seu
sogro, e teve a humildade de tomar decisões corretas ao estabelecer maiorais
de mil, de cem, de cinquenta e de dez (Ex 18), o que foi um alívio para ele.

Moisés foi muito criticado, mas teve a humildade de receber e suportá-la,


e quando injustiçado, Deus sempre estava ao seu lado, tomando-lhe as dores e
repreendendo os criticadores.

Por outro lado, Moisés compreendeu que se não repreendesse a pessoa


que errava, muito provavelmente o caso se agravaria. Assim Moisés
estabeleceu diretrizes para tratar os que se comportavam mal: “Não
aborrecerás teu irmão no teu íntimo; mas repreenderás o teu próximo, e por
causa dele não levarás sobre ti o pecado. Não te vingarás nem guardarás ira
contra os filhos de teu povo; mas amarás a teu próximo como a ti mesmo”.
Repreender será bom tanto para nós quanto para a pessoa repreendida. A
raiva e amargura reprimidas, tanto para quem repreende como quem recebe
deve ser um alívio.

A disciplina aplicada no momento certo com serenidade, sem ódio,


rancor ou vingança e não com objetivo de humilhar, faz bem. Aqui está se
praticando a correção cristã dentro da Palavra de Deus.

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V - AS LEIS DA LIDERANÇA

O escritor, palestrante e conferencista de reconhecimento internacional,


John C. Maxwel, um dos mais renomados conhecedores do tema Liderança,
entre tantas publicações, escreveu recentemente a obra: “As 21 Irrefutáveis
Leis da Liderança”. Antes de falar e descrever essas leis que estabeleceu para
liderança, o escritor fez o seguinte comentário: “Não importa em qual ponto
você está no processo de liderança, saiba o seguinte: quanto mais leis você
aprender, melhor líder se tornará.

Cada lei é como uma ferramenta, pronta para ser apanhada e usada
para ajudá-lo a realizar seus sonhos e agregar valor às outras pessoas.
Escolha pelo menos uma, e você se tornará um líder melhor. Aprenda e todas
e as pessoas o seguirão alegremente” (pg-19)

Naturalmente o escritor não se refere às leis emanadas do Estado, mas


sim leis, digamos assim, didáticas no sentido de uma melhor aplicação na
liderança, quer seja cristã ou secular, sendo que apresentaremos a seguir,
algumas, que julgamos úteis para o estudo da nossa disciplina:

1) A Lei do Limite: A capacidade de liderança é o limite que determina o


grau de eficácia de uma pessoa. Quanto mais baixa a capacidade de
liderança de uma pessoa, mais baixo o limite em seu potencial. Quanto
maior a capacidade de liderar, maior o limite em seu potencial. Onde
quer que procure, você pode encontrar pessoas inteligentes, talentosas
e de sucesso que não são capazes de ir mais longe por causa dos
limites de sua liderança.

2) A Lei da Influência: A pessoa só é líder se tem seguidores, e isso


sempre exige o estabelecimento de relações. Sendo assim, a verdadeira
medida da liderança é a influência. Basta observar a dinâmica que há
entre as pessoas em quase todos os setores da vida e verá algumas
liderando e outras seguindo. “A verdadeira essência de todo o poder de
influenciar está em levar outra pessoa a participar”
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3) A Lei do Processo: O objetivo de cada dia deve ser um pouco melhor
que o do dia anterior. Assim, é possível edificar a partir do progresso
conquistado diariamente.

4) A Lei do Respeito: As pessoas não seguem as outras por acaso. Elas


seguem indivíduos cuja liderança elas respeitam. Quando os líderes
demonstram respeito pelos outros, especialmente pelas pessoas que
têm menos poder e uma posição inferior à deles, conquistam o respeito
dos outros. As pessoas querem seguir pessoas que elas respeitam
muito.

5) A Lei do Círculo Íntimo: nenhum líder caminha sozinho. Um dos


segredos do sucesso da liderança é a capacidade de influenciar as
pessoas que influenciam as outras. Como fazer isso? Levem
influenciadores para o seu círculo íntimo.

6) A Lei do Fortalecimento: Só líderes seguros dão poder aos outros. A


liderança se firmará e se fortalecerá. Mas antes, os lideres deve avaliar
o potencial de cada pessoa.

7) As Leis da vitória: “Os melhores líderes sentem-se compelidos a


aceitar os desafios e a fazer todo o possível para conseguir a vitória
para o seu pessoal.

Na visão deles:

a) Liderança é responsável.

b) Perder é inaceitável.

c) Paixão é infindável

d) Criatividade é fundamental.

e) Desistência é impensável.

f) Compromisso é inquestionável.

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g) Vitória é inevitável.

Com essa disposição, abraçam a visão, abordam os desafios com


decisão e levam seu pessoal à vitória”.

8) A Lei do Sacrifício: Do que você estaria disposto a abrir mão em prol


das pessoas que o seguiram? Esse líder deu sua vida. Por quê? Porque
Ele compreendeu o poder da lei do sacrifício. Jesus estava tão
comprometido com sua missão, que foi capaz de permitir que pessoas
fracas o apanhassem, prendessem e crucificassem. Jesus abriu mão de
sua vida praticando a Lei do Sacrifício.

A vida de um líder pode ser glamorosa para as pessoas de fora. Mas a


realidade é que liderança exige sacrifício. O líder precisa abrir mão para
continuar. Mais recentemente, vemos líderes que usaram e abusaram
de suas organizações em benefício próprio, e os escândalos
empresariais resultantes são frutos dessa ganância e desse egoísmo. O
cerne da boa liderança é o sacrifício.

9) A Lei do Momento: Decisões tomadas na hora certa, no momento


próprio podem evitar catástrofes. Você já deve ter ouvido falar do
principio da oportunidade, onde um pequeno espaço de tempo é
importante para tomada de decisões.

A despeito desta lei, o autor, John C. Maxwel, se reporta ao furacão


Katrina que no final de agosto e início de setembro, praticamente varreu a
cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos. Se o prefeito daquela cidade
tivesse ordenado a evacuação no momento certo, muita gente teria se salvado.
O momento e o princípio da oportunidade não foram observados pelo prefeito.

A pregação das boas novas deve ser feita a tempo e fora de tempo (2Tm
4:2), mas algumas decisões não podem ser proteladas pelos líderes cristãos
em detrimento da Obra de Deus.

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VI - ESTILOS DE LIDERANÇA

Normalmente o líder quer imprimir um jeito pessoal na sua forma de


liderar, e se não tomar cuidado, dependendo do seu estilo, pode levar a
instituição ou grupo de trabalho ao fracasso. Citamos a seguir alguns tipos de
diferentes estilos de liderança:

1) O maquiavélico: Jamais reúne o grupo para trocar ideias, mas se


comunica com cada membro em particular; é mestre em intrigas; joga
um membro contra o outro e os usa como quer. É o tipo que divide
para governar.

2) O vaidoso e ambicioso: Favorece os membros do grupo que o


bajulam, não consegue ser imparcial, torna-se líder por causa de
títulos e/ou prestígio profissional.

3) O instável: Muda de ideia como troca de roupas. Por isso, a equipe


não consegue seguir suas instruções. Inicia muitas tarefas e não
conclui nenhuma.

4) O paternalista: É bondoso até demais, trata os membros do grupo


como seus filhos, procura lhes dar presentes, prêmios e conforto.
Mas exige retribuição com mais trabalho.

5) Imparcial: Trata com igualdade todos os membros do grupo. Aplica o


direito e deveres com imparcialidade. Na epístola universal de Tiago,
capítulo 3:17, diz: “Mas a sabedoria que vem do alto é,
primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de
misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia”.

A Bíblia contém ensinos e exemplos de boas lideranças. Todavia, não


seja maquiavélico e nem tão pouco vaidoso e ambicioso, pois Deus rejeita o
soberbo e dá graça ao humilde.

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Existem ainda, muitos pontos, tratados e literaturas sobre Liderança
Cristã e outros tipos, sejam empresarial, industrial e demais campos da vida
secular, mas o tempo e o período de aula são insuficientes para estudá-los
aqui.

VII – LIDERANÇA CRISTÃ NA IGREJA CONTEMPORÂNEA

Exercer a liderança não é um trabalho fácil, sobretudo, quando essa


liderança tem de ser exercida na Igreja, principalmente nos tempos atuais. No
exercício da liderança, notadamente os pastores e outros obreiros, tem sido
machucados ao longo de seus ministérios na vida cristã, pois, lideram pessoas
de todas as qualidades, como já dissemos anteriormente, grupos
heterogêneos. Os pastores e outros obreiros que lideram tem que aprender a
“desviar-se das lanças de Saul em sua própria casa”.

A Palavra de Deus, a mensagem da cruz, as boas novas são


mensagens atualíssimas, é ditada para todas as épocas, porém a metodologia
de transmissão, sem mudar a linguagem de Deus para os homens, devem ser
observadas para os tempos modernos.

O ser humano se modernizou, o conhecimento a sabedoria e a ciência


se multiplicaram, como escreveu o profeta Daniel: “E tu Daniel, fecha estas
palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte
para outra, e a ciência se multiplicará” (Dn 12:4). Hoje, devido à tecnologia, a
vida parece que se tornou mais fácil de ser vivida. Mas há uma correria geral,
para se obter sucesso, e até mesmo para se sobreviver. Na área de saúde, a
medicina com seus medicamentos e aparelhos sofisticados faz até cirurgias
usando a informática. Prolongou-se a expectativa de vida da humanidade. Na
Idade Antiga, a média era pouco mais de 20 anos; na Idade Média 33 anos. Do
início para o final do século XX, a expectativa de vida da população subiu de 45
para 75 anos, e segundo algumas fontes, a tendência é a média subir mais
ainda.

Apesar de todo o saber, conhecimento e ciência, a ética e a moral


parecem não ter acompanhado desenvolvimento social. Pelo contrário, a
violência, a prostituição, a corrupção e toda espécie de pecado, tem grassado
nos tempos modernos. O homem, na sua pecaminosidade desafia a Deus,

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ignorando a mensagem da cruz. Chegamos a Ap 22:11: “...quem é injusto faça
injustiça ainda: quem está sujo suje-se ainda...”.

O líder cristão deve estar bem atualizado no seu tempo. As ovelhas que
estão chegando à igreja trazem consigo um alto grau de conhecimento,
escolaridade e um estilo de vida cheio de vícios. Não falamos aqui de vícios
como drogas, alcoolismos e outros, mas sim do sistema de vida da atual
sociedade, onde os valores referenciais de condutas não são observados. Se o
líder não estiver atento, perde a comunicação com o seu rebanho, por isso é
importante os pastores e obreiros, de um modo geral, acompanhar a evolução
social e estarem bem informados.

JESUS E AS 21 LEIS IRREFUTÁVEIS DE LIDERANÇA


“Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos
outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos
para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que,
crendo, tenhais vida em seu nome”. (Jo. 20:30-31)

Os Evangelhos demonstravam que Jesus incorporou cada uma das 21 leis


irrefutáveis de liderança:

1. A Lei da Tampa – A habilidade de um líder determina o nível de efetividade


de uma pessoa.

• Jo. 1.35-37 – João Batista sabia que Jesus poderia conduzir seus discípulos
muito além do que ele poderia.

• Jo. 6.66-68 – Pedro confessou que os discípulos não tinham líder melhor do
que Jesus para seguir.

2. A Lei da Influência – A verdadeira medida de um líder é sua influência,


nem mais, nem menos.

• Mt 4.18-20 – Jesus chamou seus discípulos, os quais deixaram tudo para trás
para segui-lo.

• Jo 11.47-48 – Os fariseus temiam que, se Jesus prosseguisse, todo mundo o


seguiria.

3. A Lei do Processo – A liderança se desenvolve diariamente e não em um


dia.

• Lc 2.52 – E Jesus crescia em sabedoria, estrutura e graça diante de Deus e


dos homens.

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• Hb 5.7-9 – apesar de ser Filho de Deus, Jesus cresceu e aprendeu por meio
de sofrimentos.

4. A Lei da Navegação – Qualquer pessoa pode pilotar o barco, mas só o líder


traça o caminho a navegar.

• Mt 10.1-23 – Jesus, ao enviar seus discípulos, deu-lhes orientações


específicas.

• Lc 14.25-35 – Jesus ensinou o valor de se planejar e calcular quantos


recursos existe.

5. A Lei de E. F. Hutton – Quando realmente aquele líder fala, os outros


ouvem.

• Mc 1.21-28 – O ensinamento de Jesus deixava as pessoas maravilhadas, e


sua palavra ia se espalhando.

• Mc 11.15-23 – Jesus falou tanto para cobradores de impostos, como para


líderes e até figueiras; todos lhe obedeciam.

6. A Lei da Base Sólida – A base da liderança é a confiabilidade.

• Mt 17. 24-27 – Para não causar ofensas a ninguém. Jesus pagou até a menor
das taxas.

• Mt 22.15-46 – Jesus refutou a posição de seus inimigos e respondeu a seus


questionamentos com integridade.

7. A Lei do Respeito – As pessoas seguem as pessoas que são mais fortes


do que elas naturalmente.

• Mt 3.11-15 – João Batista reconheceu a superioridade do ministério de Jesus


sobre o seu.

• Mt 8.5-10 – Um centurião procurou Jesus, reconhecendo sua autoridade


sobre todas as coisas.

8. A Lei da Intuição – Líderes avaliam todas as coisas com a perspectiva da


liderança.

• Mt 9. 35-38 – Jesus olhava para as pessoas e sabia como poderia atingi-las.

• Lc 5.1-11 – Jesus viu o potencial da liderança que Simão Pedro tinha, quando
ele, por si só, não o podia fazer.

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9. A Lei do Magnetismo – Você é quem atrai para junto de si.

• Mc 10.28-31 – Pedro relembra a Jesus que ele deixou tudo para trás para
segui-lo, como Cristo fez.

• Jo 17.13-21 – Jesus afirmou que Deus lhe tinha dado semelhanças e unidade
com os homens.

10. A Lei da Ligação – Líderes, primeiro, tocam no coração; depois, podem


que lhes deem as mãos.

• Lc 8.22; 9.1 – Jesus supriu as necessidades de seus discípulos, de um


endemoninhado, de Jairo; só depois o enviou para servir.

• Jo 4.7-26 – Jesus criou laços com uma mulher samaritana lá onde ela vivia.

11. A Lei do Círculo Íntimo – O potencial de um líder é determinado pelas


pessoas que estão próximas a ela.

• Lc 9.1; 10.42 – Jesus enviou os doze e os setenta, os quais multiplicaram o


seu impacto.

• Jo 17.1-26 – Jesus usou toda uma noite para orar pelo sucesso de seu círculo
íntimo de pessoas.

12. A Lei da Delegação do Poder – Somente líderes seguros delegam poder


a outros.

• Jo 13.1-20 – Jesus sentiu-se suficientemente seguro para lavar os pés dos


discípulos e para pedir-lhes que fizesse o mesmo.

• Lc 10. 1-24 – Jesus delegou seu poder aos setenta de maneira que eles
pudessem servir a outros.

13. A Lei da Reprodução – É função do líder fazer outros líderes se


levantarem.

• Mt 28.28-20 – Jesus terminou de treinar seus doze discípulos e lhes pediu


que treinassem outros mais.

• Jo 15. 1-20 – Jesus treinou os doze discípulos para que pudessem ser iguais
a ele.

14. A Lei da Aceitação – As pessoas aceitam primeiramente o líder, depois, a


sua visão.

• Lc 5.3-11 – Jesus montou sua equipe antes mesmo que eles tivessem
conhecimento da sua visão.

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• Jesus confrontou as pessoas que o seguiam antes que conhecesse sua
visão.

15. A Lei da Vitória – Líderes encontram um meio de fazer sua equipe vencer.

• Mt 14. 13-33 – Jesus encontrou um meio de alimentar as massas e salvou


seus discípulos no barco.

• Mc 16. 1-20 – A ressurreição de Jesus surpreendeu a todos e lhes restaurou


a esperança.

16. A Lei do Grande Impulso – Saber a hora certa de fazer as coisas é o


melhor amigo de um líder.

• Mc 1.40-45 – A fama de Jesus cresceu de tal forma, que ele não podia mais
aparecer em público.

• Jo 12.9-19 – Depois da ressurreição de Lázaro, parecia que o mundo inteiro


estava procurando por Jesus.

17. A Lei das Prioridades – Líderes compreendem que estar ocupado não é
necessariamente estar fazendo algo relevante.

• Mc 1.32-38 – Jesus trabalhou aquela noite toda; depois, ficou sozinho e


decidiu ir para outro lugar.

• Lc 10.38-42 – Jesus resumiu a lista de tarefas de Marta a uma única coisa


necessária.

18. A Lei do Sacrifício – Um líder deve saber ceder para poder crescer.

• Mt 20.20-28 – Jesus revelou que, se você quiser ser grande, você deve ser
aquele que serve.

• Jo 10.10-18 – Jesus entregou sua vida voluntariamente por suas ovelhas.

19. A Lei da Oportunidade – Quando se está liderando, saber para onde se


vai é tão importante quanto saber o que fazer.

• Jo 7.6-8 – Jesus sabia em que hora ele deveria revelar o Reino de Deus.

• Jo 11.1-6 – Quando Lázaro ficou doente, Jesus esperou para ir vê-lo somente
depois que ele já estava morto.

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20. A Lei do Crescimento Explosivo – Para ter crescimento, lidere
seguidores; para multiplicar o crescimento, lidere líderes.

• Mc 16. 15-20 – Jesus treinou e enviou líderes, esperando que eles


alcançassem o mundo todo.

• Jo 14.12 – Jesus preparou os doze para que fizessem obras inda maiores que
as dele.

21. A Lei do Legado – O valor final de um líder é medido pela sua sucessão.

• At 1.6-8 – As palavras mais importantes de Jesus para a geração seguinte


foram as suas últimas palavras.

• At 17.1-6 – A reputação dos apóstolos espalhou-se. Eles puseram o mundo


de cabeça para baixo.

CONCLUSÃO

Devemos sempre agregar valores ao nosso conhecimento e colocá-los à


disposição da obra de Deus, pois Ele observa aqueles que querem se colocar
na brecha, conforme escreveu Ezequiel: “Busquei entre eles um homem que
tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, pra
que eu não a destruísse; mas ninguém achei” (Ez 22:30). Você pode ser esse
homem e certamente Deus te achará.

Encerrando este trabalho, sugiro aos prezados irmãos e amigos fazer


uma reflexão e uma análise, se possível, de cada personagem aqui citada.
Porque, sem dúvidas, iremos tirar lições, erros e acertos, para nossa edificação
e, porque não dizer, subsídios para exercer a liderança na obra de Deus.

Foram homens e mulheres dotados de coragem, perseverança, sacrifício


e, sobretudo, da fé que fortalecia a esperança nas promessas, e que
dependiam totalmente de Deus, sem outra alternativa para levarem a cabo a
missão que lhes fora confiada.

Com muita razão, o escritor aos Hebreus expressa: “Homens dos quais
o mundo não era digno, errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas,
pelos antros da terra” (Hb 11:38).

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BIBLIOGRAFIA

Bíblia de Estudo Pentecostal - 1995 por Life Publishers - Editoração e Fotolito –


CPAD.

Bíblia da Liderança Cristã – John C. Maxwel – Edição 2007 - Sociedade Bíblica


do Brasil.

Bíblia Shedd Antigo e Novo Testamento – Russell P. Shedd - 1ª Edição 1998 –


Edições Vida Nova – Sociedade Bíblica Brasileira.

Liderança Eficaz – Os desafios do líder cristão no século XXI - Samuel Costa


da Silva - Edição 2006 – Editora Palavra – DF.

As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança - John C. Maxwel - Edição Original por


Thomas Nelson – traduzida por Alexandre Martins – Edição 2007 Ed Thomaz
Nelson.

As Leis de Moisés para a Gerência – Davide Baron (com Lynette Padwa) –


Edição 2002 – Editora Record.

Um Líder Eficaz – Apostilha Faetel – Pr. Alcino Lopez Toledo – Faculdade de


Educação Teológica – Logos.

Manual Bíblico de Halley – Halley, Henry Hampton –Editora Vida 2001.

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“Os que forem sábios resplandecerão como o fulgor do firmamento, e os que a muito
ensinam a justiça refulgirão como as estrelas sempre e eternamente” Dn 12:3

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