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Nome da empresa Código do Documento:

Data emissão:
PLANO DE CONTROLE DE CALIBRAÇÃO ____/_____/______
Revisão nº:
Data:___/____/_____
Cópia confidencial Cópia controlada Folha 1/10
Identificação
Objetivo Estabelecer a metodologia de controle da calibração dos
equipamentos/instrumentos de medição utilizados no processo de
produção de alimentos da empresa, assegurando a adequação aos fins
a que se destinam e a reprodução de resultados válidos, visando a
qualidade e a segurança dos produtos.
Responsável
pela
elaboração
Campo de Aplica-se a todos os equipamentos de medição direta ou indireta, que
aplicação possa interferir na qualidade ou segurança do alimento produzido.
Base legal - Circular nº 175/2005 (Itens 13, 13.1, 13.2, 12.3.1, 12.3.2).
- Resolução RDC nº 275/2002 (Itens 2.1.8, 4.2.5, 5.2.5).
Definições Metrologia: Ciência que estuda as medições.
Calibração: Conjunto de operações que estabelece, sob condições
especificadas, a relação entre os valores indicados por um
instrumento de medição ou sistema de medição ou valores
representados por uma medida materializada ou um material de
referência, e os valores correspondentes das grandezas
estabelecidos por padrões.
Ajuste: Operação destinada a fazer com que um instrumento de
medição tenha desempenho compatível com o seu uso.
Aferição: É uma palavra utilizada hoje para o processo e não para o
equipamento. Exemplo: aferir (no sentido de medir) a temperatura
interna da carne cozida.
Padrão: Medida materializada, instrumento de medição, material de
referência ou sistema de medição destinado a definir, realizar,
conservar ou reproduzir uma unidade ou um ou mais valores de
uma grandeza para servir como referência.
Rastreabilidade: Propriedade do resultado de uma medição ou
do valor de um padrão estar relacionado a referências
estabelecidas, geralmente a padrões nacionais ou internacionais,
através de uma cadeia contínua de comparações, todas tendo
incertezas estabelecidas.
Metodologia: Para assegurar ao cliente que as calibrações ou ensaios
são realizados com a exatidão requerida, o laboratório deve ser
capaz de demonstrar que os instrumentos de medição que utiliza
produzem resultados corretos e são controlados de forma apropriada.
Exatidão de medição: Grau de concordância entre o resultado de uma
medição e um valor convencional do mensurando.
Incerteza: Parâmetro, associado ao resultado de uma medição,
que caracteriza a dispersão dos valores que podem ser
fundamentalmente atribuídos a um mensurando.
Exatidão: Aptidão de um instrumento de medição para dar respostas
próximas a um valor verdadeiro.

Aprovação Data _____/______/______ Supervisão Data _____/_____/____


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PLANO DE CONTROLE DE CALIBRAÇÃO ____/_____/______
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Cópia confidencial Cópia controlada Folha 2/10
Definições Tolerância: Significa o máximo desvio da variável de processo, para um
determinado ponto, sem comprometer as especificações do produto.
Critério de aceitação/adequação ao uso: É uma fração considerada, da
amplitude da tolerância do processo. Define o erro permissível que pode
determinar ajuste no instrumento ou comprovação da adequação ao uso. O
critério de aceitação especificado é individual e está definido em cada POP, ou
ficha técnica do equipamento (FT).
Descrição ou etapas do plano
ETAPA 1 – Aquisição e identificação dos equipamentos de medição
1.1 – Os equipamentos após serem adquiridos somente são colocados em uso após
realização de inspeção de um técnico representante do fornecedor ou um funcionário
habilitado para testar e aprovar todos os parâmetros, sendo que esta inspeção deve
ser documentada na ficha técnica do equipamento.
1.2 - Os equipamentos de medição têm registro de identificação clara, referenciada em
número de série ou código, data de aquisição, nome do fabricante e data de calibração
e previsão da próxima.
1.3 - Todo equipamento é identificado (antes do início do uso) através de placa,
adesivo ou outro sistema semelhante que assegura a perfeita identificação do mesmo
e se possível a data de calibração e da prevista e a expressão “SUJEITO À
CALIBRAÇÃO” ou “EQUIPAMENTO CALIBRÁVEL” ou similar. (Modelo de etiqueta –
anexo 1)
Nesta etiqueta constam ainda:
• Data da calibração
• Validade
• Responsável
• Nº Certificado de calibração
1.4– Relação dos equipamentos
Os equipamentos que necessitam de calibração estão relacionados no formulário FLXX
– Lista de equipamentos de medição. (Anexo 2)
Esta relação é feita por setor de produção e é a base utilizada para elaboração deste
plano de controle de calibração.
1.5 – Manual do fabricante
Todo equipamento é acompanhado de manual entregue pelo fornecedor em português,
mas que não susbstitui o POP (procedimento operacional de utilização, manutenção,
calibração e verificação)
1.6 - Ficha técnica dos equipamentos de medição
A descrição dos equipamentos de medição é individualizada e consta no anexo 3 em FT
XX – Ficha técnica de equipamentos de medição.
Nesta estão informações sobre:
• Marca, modelo, garantia;
• Freqüência de uso;
• Localização, número;
• Nº do POP específico da calibração;
• Histórico das calibrações, etc.

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Cópia confidencial Cópia controlada Folha 3/10
1.7 – Equipamentos fora de uso

Equipamentos descalibrados, ou com desvios acima do aceitável para as condições de


uso, são identificados com um etiqueta “FORA DE USO” ou similiar, afixada em local
de fácil visibilidade, não sendo possível sua utilização por engano ou equívoco.
Preferencialmente são segregados em outro ambiente fora de sua área de uso , até
que sejam efetuados os reparos e a calibração, caso não seja possível a segregação os
mesmos devem ser de alguma forma isolados.

São incluídos os equipamentos que:


• Apresentarem mau funcionamento;
• Sofrerem danos ou sobrecarga;
• Durante o monitoramento ou ajuste forem classificados como não possíveis de
serem ajustados imediatamente, necessitando calibração específica;
• Apresentarem dúvidas quanto ao resultado fornecido.

1.8 – Equipamentos “não sujeitos à calibração”

Equipamentos com utilização onde o nível de precisão não interfere na qualidade ou


segurança do produto podem ser identificados como ‘NÃO SUJEITOS À CALIBRAÇÃO”,
como por exemplo aqueles utilizados para comparação ou conferência, em atividades
sem especificação de medição.

Também estes equipamentos são identificados e têm registros próprios constando da


lista de equipamentos da empresa e do programa de manutenção.

ETAPA 2 – Padrões de calibração


2.1 - Os padrões utilizados são reconhecidos nacional e internacionalmente. Quando
não existem padrões oficiais o laboratório/empresa documenta a base utilizada para a
calibração.

2.2 - A empresa tem procedimentos para a calibração dos seus padrões de


referência, estes são calibrados/ajustados por um organismo que possa prover
rastreabilidade, relacionado na planilha de fornecedores (anexo 5) . PLXXN

2.3 - Tais padrões de medição mantidos pela empresa são utilizados somente para a
calibração e não para outras finalidades, a não ser que se possa demonstrar que seu
desempenho como padrão de referência não seria invalidado. Os padrões de referência
são calibrados antes e depois de qualquer ajuste.

ETAPA 3 – Realização das calibrações


3.1 – Cronograma das calibrações
A empresa possui um cronograma de calibração dos equipamentos de medição. PL XXX
- Planilha de cronograma de calibração (anexo 4)

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Cópia confidencial Cópia controlada Folha 4/10
3.2 – O cronograma é elaborado de acordo com:

• Tipo de instrumento
• Recomendação do fabricante
• Histórico das calibrações (observar tendências)
• Condições agressivas de utilização
• Extensão de uso
• Histórico de manutenção e assistência técnica
• Tendência a desgaste e derivação
• Freqüência e formalismo das aferições em uso
• Condições ambientais
• Exatidão pretendida na medição
• Conseqüências de um valor medido incorretamente ser aceito como correto
devido a defeito do equipamento

3.3 - A empresa utiliza dois critérios básicos e opostos que precisam estar em
equilíbrio quando da decisão sobe os intervalos de comprovação para cada
equipamento de medição. São eles:

• risco de o equipamento de medição não estar em conformidade com a


especificação, quando em uso, dever ser tão pequeno quanto possível ;
• os custos de comprovação devem ser mantidos no mínimo.

3.4 - Os instrumentos são devidamente identificados e com registro da data que foi
realizada a calibração e a previsão da próxima.

3.5 - São feitas verificações freqüentes nos registros para assegurar que sejam
cumpridos os prazos das calibrações programadas, evitando que equipamentos fora do
padrão sejam utilizados.

3.6 – Freqüência
A freqüência de calibração está sujeita a alteração mediante o acompanhamento do
histórico e avaliação de performance a partir das comprovações.

3.7 – Os responsáveis pelas calibrações internas ou pelos ajustes são treinados e


somente os mesmos são autorizados a cumprir o procedimento.

3.8 – Os procedimentos de calibração estão devidamente explicitado em POPs


específicos para calibração/ajuste. Anexo 6 – POP calibração.

3.9 – Fluxograma das calibrações


a) Calibrações terceirizadas realizadas na própria empresa

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Data:___/____/_____
Cópia confidencial Cópia controlada Folha 5/10
- Responsável pelo plano de controle de calibração agenda com a empresa selecionada
para a realização do procedimento de acordo com o previsto no cronograma;e
- comunica ao encarregado/responsável do setor, com antecedência, a data que a
mesma será realizada para que este tome as medidas necessárias para que o
equipamento esteja apto a ser calibrado;
- Realização da calibração e validação da mesma pela empresa terceirizada na
data e o horário pré-agendados;
- Emissão de certificado de calibração;
- Alteração nas etiquetas nas datas de calibração e validade;
- Registro dos procedimentos.

b) Calibrações realizadas na instalações da empresa terceirizada


- Responsável pelo plano de controle de calibração agenda com a empresa selecionada
para a realização do procedimento de acordo com o previsto no cronograma;e
- comunica ao encarregado/responsável do setor, com antecedência, a data que a
mesma será realizada para que este tome as medidas necessárias para que o
equipamento esteja liberado para ser enviado para a ser calibrado;
- O responsável toma as providências no que diz respeito ao transporte do
equipamento pra a data agendada;
- Envio do equipamento com respectivo registro do mesmo na ficha técnica;
- Empresa selecionada realiza a calibração e emite certificado;
- Retorno do equipamento á empresa e os procedimentos pós-calibração adotados
estão descritos na ETAPA 7 deste plano.
- Registro dos procedimentos nos formulários específicos.

c) Calibrações internas
- Utilizando seus padrões de referência calibrados externamente, os laboratórios
de calibração devem, por sua vez, calibrar seus padrões de trabalho, garantindo
assim a rastreabilidade das medições produzidas por estes;

- A empresa possui procedimentos escritos detalhando a realização das calibrações


internas e pessoal treinado para o uso destes procedimentos; e

- Mantém um sistema para registro e guarda de todos os dados da calibração, de


forma que estão prontamente disponíveis indicando o responsável pela calibração, os
erros encontrados e as incertezas atribuídas a cada equipamento e definir os limites
de aceitação, bem como as ações a serem tomadas se os erros estiverem fora
destes limites;

São definidos procedimentos de manuseio e guarda dos padrões de referência, de


forma a garantir que seu desempenho não seja afetado, ou danificados, ou utilizados
indevidamente. POP 0XXX – procedimento operacional de manuseio e guarda dos
padrões de referência – Anexo 10

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Cópia confidencial Cópia controlada Folha 6/10
- Tais padrões de medição mantidos pela empresa são utilizados somente para a
calibração e não para outras finalidades, a não ser que se possa demonstrar que seu
desempenho como padrão de referência não seria invalidado. Os padrões de referência
são calibrados antes e depois de qualquer ajuste.

ETAPA 4 – Seleção de fornecedores


4.1 – A empresa estabelece critérios de seleção para as empresas que executam os
serviços de calibração de equipamentos, sendo preferencialmente empresas
credenciados à Rede Brasileira de Calibração.
As empresas selecionadas estão relacionadas no anexo 8 – PL XXK – planilha de
relação de empresas selecionadas para os procedimentos de calibração.

4.2 – Quando não é possível o serviço por uma empresa credenciada à RBC, esta deve
fornecer um certificado dos padrões empregados, que possibilite se necessário for a
rastreabilidade dos mesmos.

4.3 – Os padrões utilizados pelas empresas terceirizadas e selecionadas têm uma


relação válida conhecida com padrões nacionais ou internacionais reconhecidos.

4.4 – Quando os padrões não existem a empresa obrigatoriamente tem que


documentar a base utilizada para o procedimento.

4.5 – As especificações contidas na ficha técnica do equipamento são fornecidas para a


empresa que realizará a calibração.
ETAPA 5 – Utilização dos equipamentos calibrados
5.1 – Manuseio e na preservação dos equipamentos de medição
Os cuidados no manuseio e na preservação dos equipamentos de medição dependem:
• Das características individuais que estão relacionados na ficha técnica dos
mesmos;
• Instruções contidas no manual do fabricante.
5.2 - Os cuidados são estendidos do manuseio ao armazenamento do mesmo, para
que sejam asseguradas a exatidão e adequação do uso.
5.3 - Devido a importância deste equipamentos para assegurar a qualidade e
segurança dos produtos fabricados, estes equipamentos têm previsão de
procedimentos de manutenção e calibração, bem como o treinamento dos operadores
para o uso e guarda adequados.
5.4 - Os equipamentos são protegidos de forma que não sejam realizados ajustes por
pessoas não autorizadas, invalidando as condições de calibração. Como procedimento
de segurança os equipamentos que possam ser facilmente descalibrados possuem
dispositivo, com por exemplo lacres, para que somente pessoas autorizadas possam
utiliza-los.
5.5 – Os equipamento só são utilizados dentro do prazo de validade previsto no
certificado de calibração

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Cópia confidencial Cópia controlada Folha 7/10
5.6 - Equipamentos de medição de vidro ou com visor de vidro, devem ser evitados na
área de manipulação de alimentos, pois no caso de quebras, podem se constituir em
um perigo físico.
ETAPA 6 – AFERIR/AJUSTAR
6.1 – De acordo com orientação do fabricante, proceder a aferição periódica do
equipamento para assegurar que os parâmetros de calibração continuam válidos.
6.2 – Os procedimentos de ajuste/aferição devem ser registrados.
ETAPA 7 – Retorno de equipamento (pós-calibração)
7.1 - Após a calibração é necessário se verificar se o equipamentos está apto ou não a
ser utilizado, e esta verificação é feita pela comparação entre os erros encontrados na
calibração e descritos no certificado com os limites de erro especificados pelo
fabricante.
7.2 - Os certificados de calibração dos equipamentos apresentam resultados que
refletem o momento do equipamento e qual é o erro dos mesmos em relação aos
padrões nacionais. Desta forma um certificado de calibração não assegura que o
equipamento está apto a ser usado, é necessário verificar se o mesmo está dentro das
especificações metrológicas e que os erros evidenciados no certificado de calibração
são inferiores ao erro máximo aceitável para aquele equipamento.
7.3 – Alteração na etiqueta de calibração afixada no equipamento no que diz respeito
a data do procedimento e validade.
7.4 - Após passado um período de utilização e quando o equipamento é recalibrado o
novo certificado de calibração fornece os dados que devem ser comparados com as
especificações (erro máximo admissível) novamente e verificar se os erros
apresentados estão dentro do especificado para retorná-lo ao uso.

ETAPA 8 – Registro
8.1 – Os equipamentos são relacionados no formulário de lista de equipamentos de
medição – (Anexo 2)
8.2 – Todas as calibrações realizadas são registradas na planilha de controle de
calibração – PL NN (Anexo 7) e na ficha técnica do equipamento (Anexo 3)
8.3 – Todos os registros que são efetuados pela empresa que fazem parte do plano de
controle de calibração estão relacionados no item 11 (documentação) deste, sendo que
todas as planilhas, formulários, ficha são datados, aprovados e
supervisionados/verificados.
8.4 – Certificado de calibração emitido pela empresa selecionada que realiza o
procedimento. Este devem conter no mínimo:
a) Identificação da empresa que realizou o procedimento (Nome, endereço, CNPJ
etc);
b) Identificação e descrição do equipamento;
c) Método utilizado na calibração;
d) Condições ambientais relevantes;
e) Padrões utilizados
f) Identificação e descrição do equipamento;
g) Método utilizado na calibração;
h) Condições ambientais relevantes;

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PLANO DE CONTROLE DE POTABILIDADE ____/_____/______
Revisão nº:
E SEGURANÇA DA ÁGUA Data:___/____/_____
Cópia confidencial Cópia controlada Folha 8/10
i) Identificação e descrição do equipamento;
j) Método utilizado na calibração;
k) Condições ambientais relevantes;
l) Padrões utilizados;
m) Data do procedimento;
n) Validade;
o) Comparações realizadas, médias, erros e incerteza das medições;
p) Identificação da rastreabilidade utilizada;
q) Assinatura do executor e do revisor/aprovador.
Os padrões utilizados devem ser reconhecidos nacional e internacionalmente. Quando
não existirem padrões oficiais o laboratório/empresa deve documentar a base utilizada
para a calibração.
8.5 – Histórico dos equipamentos
A empresa mantém um histórico do equipamento que permita avaliar suas condições
durante toda sua vida útil, inclusive para verificar a necessidade de troca.
ETAPA 9 – Procedimentos de verificação
A empresa realiza procedimentos de verificação para garantir o cumprimento do plano
de controle de calibração de instrumentos de medição.
9.1 – Verificação dos registros
Todos os registros elencados na etapa documentação são verificados pelo responsável.
Os responsáveis pelos procedimentos e supervisão/verificação estão relacionados na
planilha PL NNV – Relação dos responsáveis pelos procedimentos e verificação do
plano controle de calibração – ANEXO 11.
Na verificação de registros são conferidos:
• Preenchimento dos registros (se corretos, rasuras, preenchidos em tempo real)
• Cumprimento dos cronogramas dentro do prazo;
• Cumprimentos dos POPs;
• Critério de seleção de fornecedores estão sendo cumpridos;
• Se os mesmos estão datados, assinados e aprovados.
9.2 – Check list verificação do plano
A empresa utiliza um “check list” para verificação geral do cumprimento do plano de
controle de calibração, tanto local (do equipamento) quanto documental. CL XXV –
Check list de verificação do plano de calibração – Anexo 12
ETAPA 10 – Ações corretivas
Sempre que forem detectadas não conformidades devem ser adotadas ações
corretivas.

10.1 Podem ser consideradas não conformidades:


• Falta de número de identificação.
• Troca de instrumentos sem a comunicação prévia.
• Desvio entre o valor lido e o valor especificado, fora da tolerância na calibração
inicial e/ou após o ajuste final.
• Validade da calibração do padrão ou do instrumento, vencida.
• Dano físico aparente, com comprometimento da leitura.
• Sobrecargas além das especificadas, com comprometimento da leitura.
• Mau uso ou manuseio, com comprometimento da leitura.

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PLANO DE CONTROLE DE POTABILIDADE ____/_____/______
Revisão nº:
E SEGURANÇA DA ÁGUA Data:___/____/_____
Cópia confidencial Cópia controlada Folha 9/10
• Violação do seu dispositivo de integridade.
• Capacidade ou adequação posta em dúvida, e se constatado o desvio de leitura.

10.2 Sempre que forem observados não conformidades, por não atendimento à data
de calibração programada, ou por nos procedimentos de verificação forem constados
que os equipamentos descalibraram antes do previsto, devem imediatamente ser
tomadas ações corretivas:

• Suspender e segregar imediatamente o instrumento ou equipamento;


• Identificação do mesmo;
• O responsável pelo programa de calibração deve ser contatado e o mesmo
agenda a calibração com empresa/laboratório selecionado;
• Somente após a calibração o equipamento/instrumento deve ser liberado para
uso.

10.3 São também passíveis de segregação os equipamentos/instrumentos de medição


que:

• Apresentarem defeitos ou mau funcionamento;


• Sofrerem danos ou sobrecarga;
• Apresentarem dúvidas quanto ao resultado apresentado.
Quando um equipamento é enviado para conserto, o mesmo deve ser enviado para
calibração, pois é necessário verificar se o mesmo ainda se mantém dentro das
especificações metrológicas.

10.4 – Não conformidades nos registros


10.4.1 - Quando durante a verificação dos registros forem detectadas não
conformidades como:
- Registros rasurados;
- Falta de registros ou incompletos;
- Procedimentos executados de maneira diferente do previsto;

Procede-se a verificação junto ao responsável pelo preenchimento sobre as causas que


levaram ao preenchimento incorreto e avalia-se a necessidade de novos treinamentos
e conscientização dos funcionários envolvidos para que os procedimentos e/ou
registros sejam efetuados corretamente.

Observação: Todas as ações corretivas são devidamente registradas em planilhas


específicas onde são relatados a não conformidade, quem observou, quando e as
medidas adotadas. PL XXX – Planilhas de ações corretivas – anexo nº 13.

ETAPA 11 – Tratamento de produtos em ocorrência de não conformidades

Aprovação Data _____/______/______ Supervisão Data _____/_____/____


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Data emissão:
PLANO DE CONTROLE DE POTABILIDADE ____/_____/______
Revisão nº:
E SEGURANÇA DA ÁGUA Data:___/____/_____
Cópia confidencial Cópia controlada Folha 10/10
11.1 – Quando da ocorrência de não conformidades em algum ponto do programa de
controle de potabilidade da água, o responsável determina as providências a serem
tomadas quanto ao destino dos produtos, levando em consideração a natureza da não
conformidade e a probabilidade de que a mesma tenha causado ou contribuído para
um desvio no padrão de qualidade e segurança dos mesmos.

11.2 – Dependendo da avaliação acima proceder:


- Continuação do processo produtivo;
- Interrupção imediata do processo;
- Desvio de linha dos produtos para processos mais adequados ao produto (Ex.
processamento térmico)
- Reprocessamento;
- Seqüestro e posterior avaliação para determinar o destino final após avaliação
laboratorial;
- Inutilização ou descarte;
- Outros destinos determinados após avaliação técnica e autorização do
responsável pela inspeção oficial.

ETAPA 12 - DOCUMENTAÇÃO
11.1 Relacionar todos os documentos (POPs, planilhas, relatórios, formulários,
cronogramas)que forem relacionados ao PLANO DE CONTROLE DE CALIBRAÇÃO.
Exemplo:
Nº Código Nome
01 M XX0 Modelos de etiquetas padrão de calibração e equipamentos em desuso
02 FL XX Formulário – lista de equipamentos de medição.
03 FT XX Ficha técnica de equipamentos de medição.
04 PL XXX Planilha – cronograma de calibração.
05 PL XXN Planilha de relação de fornecedores.
06 POP XX POP - procedimento de calibração.
07 PL NN Planilha de controle de calibração.
08 PL NX Planilha de relação de empresas selecionadas para calibração.
09 CC XXX Certificado de Calibração
10 POP 0XXX Procedimento operacional de manuseio e guarda dos padrões de
calibração.
11 Pl NNV Planilha de relação dos responsáveis pelos procedimentos e verificação do
plano de controle de calibração
12 CL XX Check list de verificação do plano de calibração.
13 PL XXX Planilhas de ações corretivas
14 IT NNN Modelo de (genérico) de Instrução de trabalho de operação, manutenção,
calibração do equipamento.
15 FM Formulário de registro de uso do equipamento.

Aprovação Data _____/______/______ Supervisão Data _____/_____/____


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