Zona Respiratória – Revestida com alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas onde
participam: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e os sacos alveolares.
VC – 500 ml
Volume de Reserva Inspiratório – Volume que pode ser inspirado além do volume corrente.
VRI – 3.000 ml
Volume de Reserva Expiratório – Volume que pode ser exalado após a expiração do volume
corrente.
VRE – 1.100 ml
Volume Residual – Volume que permanece nos pulmões após uma expiração máxima.
VR – 1.200 ML
Além desses volumes, existem algumas capacidades pulmonares: cada capacidade inclui dois ou
mais volumes pulmonares.
CAPACIDADE INSPIRATÓRIA - Volume máximo de ar inalado após uma expiração normal.
CI ( VC + VRI ) = 500 + 3.000 = 3.500
CAPACIDADE VITAL - Volume de ar que pode ser expirado de forma forçada, que se inicia após
uma inspiração máxima forçada.
CV ( VC + VRI + VRE ) = 3.500 (pode utilizar valor de CI) + 1.200 = 4.700
MECANICA DA RESPIRAÇÃO
Músculos da Inspiração
O Diafragma é o músculo mais importante para inspiração. Quando o diafragma se contrai, os
conteúdos abdominais são empurrados para baixo, e as costelas são elevadas para cima e para
fora. Essas alterações produzem aumento do volume intratorácico, que reduz a pressão
intratorácica e inicia o fluxo de ar para os pulmões. Durante o exercício, quando a frequência
respiratória e o volume corrente aumentam, os músculos intercostais externos e músculos
auxiliares podem, também, ser usado para inspiração mais vigorosa.
Músculos da Expiração
A expiração, normalmente, é um processo passivo. Os músculos expiratórios incluem os
músculos abdominais, que comprimem a cavidade abdominal e empurram o diafragma para cima,
e os músculos intercostais internos, que empurram as costelas para baixo e para dentro.
Complacência
A complacência é a capacidade de distensão do pulmão. A capacidade de retorno ao estado
inicial é a elastância. Pulmão com complacência alta significa a alta habilidade de se estirar, ou
seja, com pouca pressão ja é possível aumentar o volume dele.
Parede torácica + pulmão tende a ter uma complacência baixa, pois a resistência ali presente é
maior, como por exemplo encher uma bexiga que esta dentro de outra bexiga.
A complacência pulmonar é uma medida da capacidade do pulmão de se expandir
(distensibilidade do tecido elástico). Ela é diferente da elastância que reflete a resistência a
distensão.
A complacência pulmonar é definida como uma mudança de volume ( V) provocada por uma
mudança de pressão ( P). V
V
Na pratica clínica, é separada em duas medidas diferentes, complacência estática e
complacência dinâmica
Complacência Estática: representa a complacência pulmonar quando não há fluxo e não existe
contração muscular, refletindo apenas as características elásticas deste sistema. É medida
através da seguinte formula.
C= V/ Pplat - PEEP
V
Complacência Dinâmica: Representa a complacência pulmonar sem que haja eliminação do
componente resistivo. Logo, leva em consideração a resistência do sistema, uma vez que o fluxo
aéreo não é eliminado. E é medida pela seguinte fórmula:
C= P/ Ppico – PEEP
V
Embora a complacência estática seja a mais utilizada, alguns autores defendem o uso da
complacência dinâmica, afirmando que a monitorização continua desta propriedade mecanida
pode ter seu valor nos ajustes dos parâmetros ventilatórios, principalmente no que se refere ao
nível de PEEP
Surfactante – Diminui a pressão superficial presente nos alvéolos, dessa forma facilitando na
distensibilidade pulmonar, ou seja, ele vai contribuir com o aumento na complacência pulmonar.
Além disso o surfactante contribui também com a diminuição do trabalho respiratório durante a
expansão pulmonar e isola a parede do alvéolo impedindo que extravase liquido do capilar para o
alveolo
O termo “normal” significa que a frequência respiratória, volume corrente e debito cardíaco
estiverem normais, a V/Q será de 0,8. Por outro lado, se a V/Q for normal, então a Pao2 estará no
valor normal de 100 mmHg, e a Paco2 estará no seu valor normal de 40 mmHg.
(500 – 150) x 12
VENTILAÇÃO
EFEITO SHUNT - V/Q baixa – pouca ventilação e muita perfusão, normalmente ocorre quando se
tem bloqueio de via aérea superior, casos de edema pulmonar ou obstrução por secreção.
V/Q elevada - muita ventilação e pouca perfusão, pois fluxo sanguíneo está diminuído. O fluxo
sanguíneo capilar dessas regiões tem a Po2 elevada e Pco2 baixa.
Relaciona-se V/Q elevada a embolia pulmonar (por mais que puxe o ar não se tem a troca gasosa
pela falta da perfusão)
EFEITO ESPAÇO MORTO ALVEOLAR V/Q – é a ventilação das regiões do pulmão que não são
perfundidas. Nenhuma troca gasosa é possível no espaço morto porque não existe fluxo
sanguíneo para receber o O2, a partir do gás alveolar, e para adicionar CO2 ao gás alveolar.
Essa situação é relacionada a embolia pulmonar
Desvio V/Q – Obstrução das vias aéreas e pelo desvio cardíaco direita-esquerda. A ventilação
fica barrada nos alvéolos devido obstrução, impedindo que ocorra a perfusão.
Zona 3 V/Q é menor, Pao2 menor, Paco2 maior. Pao2 – 100 mmHg