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Anápolis, 2013
Gabriel Moura de Barcelos
Anápolis, 2013
Gabriel Moura de Barcelos
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________________________
Prof. Eng. Almiro Martins da Silva Neto
________________________________________________________________
Prof. Diego Freire
________________________________________________________________
Prof. Leonardo de Almeida
________________________________________________________________
Prof. Leonardo Caixeta
Dedicamos este trabalho aos nossos familiares e amigos.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, gostaríamos de agradecer a Deus que nos deu força para continuarmos
a trilhar nossos caminhos, com foco e determinação, para que pudéssemos concluir mais esta
etapa de nossas vidas.
Agradecemos também aos nossos familiares que nos incentivaram e motivaram e que
nos orientaram em nossas escolhas.
Agradecemos ao Professor Engenheiro Almiro Martins da Silva Neto, que foi nosso
orientador neste trabalho e que disponibilizou de seu tempo para prestação de mais
esclarecimentos sobre nossa área técnica.
Agradecemos ao Grupo Competec que nos forneceu todo o apoio necessário para que
pudéssemos realizar nosso trabalho, fornecendo a nós o espaço físico e todos os materiais
necessários para o projeto.
“Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito. Não sou
o que deveria ser, mas graças a Deus, não sou o que era antes.”’
Marthin Luther King
RESUMO
Muitas indústrias já estão buscando métodos mais eficientes de controle como por exemplo a
automação, devido à exigência por qualidade do mercado competitivo. Tudo isso é fruto da
evolução tecnológica, onde a otimização de processos vem se tornando cada vez mais frequente
com a finalidade de melhorar a qualidade de um processo já estabelecido ou transformar o
trabalho realizado pelo homem, utilizando máquinas e robôs preparados para devida
necessidade. O projeto apresentado implementa um controlador e mostra a importância do
controle das grandezas, conhecidas como variáveis de processo, dentro de um processo
industrial. Neste trabalho, controlamos uma variável de processo, temperatura em uma
autoclave vertical, com ointuito de garantir a qualidade de esterilização de produtos e materiais.
É importante apontar que para a nossa qualidade de vida e saúde, como em caso de produção
de medicamentos, é necessário um eficiente processo de esterilização de materiais. O projeto
irá melhorar significativamente estas condições.
Palavras-chave: Automação, autoclave vertical, esterilização.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
2.1.2 Esterilização.......................................................................................................... 6
3 METODOLOGIA............................................................................................................. 20
4 MEMORIAL DESCRITIVO............................................................................................ 26
5 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 32
6 BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 33
APÊNDICES ............................................................................................................................ 36
ANEXOS .................................................................................................................................. 38
1
1 INTRODUÇÃO
Com os recursos atuais, várias empresas vêm adotando esse método de otimização e
aplicando em determinados processos com intuito de se obter melhores resultados em qualidade
e confiabilidade sobre o produto final, fazendo com que os mesmos atendam rigorosamente as
normas de regulamentação e padronização, conquistando cada vez mais o mercado.
Buscando melhorar o controle das variáveis do processo, o projeto tem como objetivo
fazer uma automação em uma autoclave vertical, para garantir a eficiência no processo de
esterilização.
1.3 Justificativa
O trabalho foi produzido para gerar uma melhoria no controle de temperatura dentro do
processo de esterilização de autoclaves verticais. Tal situação é exigida pela norma ABNT NBR
ISO 17665-1, que trata de esterilização em produtos para saúde.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Autoclave
1
Desenho técnico demonstrativo da autoclave em apêndices (apêndice A).
4
Possui uma tampa com parafusos com orelhas que fazem com que a autoclave fique
completamente fechada (fig.3), sem que haja qualquer influência do ambiente externo dentro
de seu processo de funcionamento.
Juntamente com a tampa está a válvula de alívio (fig.4), que te, como principal
função a extração do ar atmosférico que é encontrado dentro da autoclave ao fechar-se a tampa.
5
E por último, possui uma chave de comando (fig. 6), que tem a função de controlar o
sistema dentro da autoclave, que aquecerá a água, e assim fazendo que ocorra a esterilização
dos produtos desejados.
6
2.1.2 Esterilização
É o processo que tem como função a morte de micro-organismos por meio da elevação
da temperatura dentro de um ciclo adiabático, assim garantindo total descontaminação do meio
esterilizado.
2.1.3 Características
2.1.4 Funcionamento
2.1.5 Aplicação
As autoclaves geralmente são aplicadas em empresas que estão ligadas à área da saúde
ou microbiologia, tais quais: hospitais e indústrias farmacêuticas. Empresas que necessitam da
total extinção de micro-organismos na prestação de serviços (no caso de hospitais), ou em
empresas que tem como fonte de produção produtos estéreis, (no caso de indústrias
farmacêuticas)
8
2.2 Automação
2.2.1 Histórico
2.2.2.1 Instrumentos
2.2.2.1.1 Indicador
“Instrumento que dispõe de um ponteiro e de uma escala graduada na qual podemos ler
o valor da variável. Existem também indicadores digitais que indicam a variável em forma
numérica com dígitos ou barras gráficas.” (Teixeira, Stebel e Faria. 2006. p. 9).
13
2.2.2.1.2 Transmissor
2.2.2.1.3 Transdutor
Teixeira, Stebel e Faria (2006) delibera que transdutor é um instrumento que recebe
informações na forma de uma ou mais quantidades físicas, modifica, caso necessário, essas
informações e fornece um sinal de saída resultante. Dependendo da aplicação, o transdutor pode
ser um elemento primário, um transmissor ou outro dispositivo. O conversor é um tipo de
transdutor que trabalha apenas com sinal de entrada e saída padronizado.
2.2.2.1.4 Controlador
Como diz Teixeira, Stebel e Faria (2006) é o instrumento que modifica diretamente o
valor da variável manipulada de uma malha de controle.
2.2.2.2.3 Pressostato
Pressostatos são instrumentos controladores de pressão (fig. 11), que funcionam a partir
da variação de pressão dentro de um sistema. Tais mudanças fazem com que ele consiga acionar
inúmeros outros aparelhos.
Os manômetros são instrumentos indicadores de pressão (fig. 13), os quais tem a função
de indicar a pressão dentro de um processo, equipamento e etc.
2.3.1 Terminologia
2.3.1.1 Medição
O Inmetro (2012) define medição por “Processo de obtenção experimental dum ou mais
valores que podem ser, razoavelmente, atribuídos a uma grandeza”.
2.3.1.2 Mensurando
2.3.1.3 Grandezas
“Propriedade dum fenômeno dum corpo ou duma substância, que pode ser expressa
quantitativamente sob a forma dum número e duma referência.” (INMETRO, 2012)
2.3.1.3.1 Temperatura
Temperatura é a grandeza responsável por indicar o grau de agitação das moléculas de
um determinado corpo, essa definição se dá mediante o conceito de quente e frio, onde, quente
é a definição para um corpo com elevado grau de agitação de suas moléculas e frio para um
corpo com um baixo nível de agitação molecular.
2.3.1.4 Padrão
2.3.1.5 Calibração
Conforme o Inmetro (2012) erro de medição é definido como a “Diferença entre o valor
medido duma grandeza e um valor de referência.”
2.4 Certificação
2
Norma ABNT NBR ISO 17665-1, em anexo (anexo C).
20
3 METODOLOGIA
3.1 Especificações Técnicas Controlador de Temperatura N-480D
É um controlador que substitui com inúmeras vantagens controles analógicos
(ultrapassados) por reunir simplicidade de operação com alta precisão de instrumentos digitais
micro processados. De fácil implementação, aceita termopares e termo resistências PT-100.
Com sintonia automática dos parâmetros de controle proporcional-integral-derivativo (PID) e
menu de funções de fácil programação permite ser manipulado por operadores com pouca
experiência em instrumentação. (NOVUS, 2013)
• Alimentação: 100-240 Vca/CC ±10% (50/60 Hz)
• Temperatura de controle: Termorresistência PT-100 -199,9 °C a 850°C
• Consumo Máximo: 6 VA
• Dimensões: 48 x 48 x 110 mm
• Temperatura de operação: 5 a 50ºC / 30 a 80% UR
Com o controlador Novus N480D instalado (Figura 17), a empresa não terá mais esse
problema, porque o controlador permite uma interação que substitui com vantagem a obsoleta
chave de controle por reunir uma extrema simplicidade de operação e não será mais preciso um
operador ficar monitorando a autoclave por uma eventual elevação ou queda de temperatura e
pressão, pois o controlador tem a função de tender a manter constante a temperatura através do
controle PID. O pressostato após ajustado abre ao ser exercida uma pressão acima do limite
estabelecido. Ainda além, o controlador trabalha durante o tempo de patamar configurado após
alcançado o valor de set-point.
3
Desenho técnico demonstrativo do painel em apêndices (apêndice A).
24
• O furo da chave liga/desliga foi feito com uma broca de 11mm e retirado
rebarbas com o limatão.
• O rasgo do controlador foi feito nas dimensões 45,5 x 45,5 com uma lixadeira
e disco de corte, e as rebarbas foram retidas utilizando uma lima mursa.
• Foi instalado ainda o relé auxiliar e a chave estática dentro do painel. O relé foi
fixado em um trilho DIN por meio de rebites 3/16” e a chave estática foi
parafusada a chapa com parafusos allen de 5 x 15mm.
Após realizada as operações descritas acima o painel está representado nas (figs. 18 e 19)
abaixo:
4 MEMORIAL DESCRITIVO
4.1 Descrição do Diagrama Elétrico
Parte-se então para as ligações elétricas, conforme esquema mostrado na figura 21.
A ligação foi iniciada trazendo a fase e o neutro para o novo painel implementado a
partir do cabeamento da própria autoclave.
Da fase são conectados a chave liga/desliga e o relé de estado sólido (chave estática),
e ao neutro são feitas as ligações dos 4 sinalizadores, do controlador, do relé auxiliar e da
resistência da autoclave. O circuito tem a seguinte funcionalidade:
A partir da chave liga/desliga são energizados a lâmpada verde (L1) que sinaliza o
funcionamento do equipamento, o contato comum do pressostato e o controlador de
temperatura, ainda há a ligação ao contato normal aberto do relé auxiliar. Da chave estática são
ligadas as resistências da autoclave e o sinalizador de cor amarela (L2).
Nestas condições, após atingir o valor de setpoint e contabilizar o tempo de patamar,
o controlador de temperatura (CT) fechará seu contato de alarme (CT-AL1) que acionará o
27
Ciclo de Entrada
Função Descrição Parâmetro Adotado
tyPE Tipo de Entrada: Seleção do tipo de sensor de temperatura PT-100 - Pt
dP.Po Ponto Decimal: determina a apresentação de ponto decimal 1 casa após
unIt Unidade de Temperatura: indicação em °C ou °F °C
Act Ação de Controle: Reversa ou Direta Reversa
out.A Função da sáida Alarme 1 - AL1
out.B Função da sáida Controle - Ctr
SPLL Limite inferior de setpoint 25°C
SPHL Limite superior de setpoint 125°C
AIFu Função do alarme 1 Fim de Patamar - End.t
Tabela 1. Ciclo de Entrada
Ciclo de Sintonia
Função Descrição Parâmetro Adotado
Auto-Tune: Habilita a sintonia automática dos parâmetros Executar de modo
Atun
PID preciso - FULL
Tabela 2. Ciclo de Sintonia
Ciclo de Operação
Função Descrição Parâmetro Adotado
Tempo de Patamar: intervalo de tempo, em minutos, que o
t SP 45 min.
processo deve permanecer na temperatura de setpoint
run Run: Tela que habilita ou desabilita a atuação do controlador yes
Tabela 3. Ciclo de Operação
Materiais Utilizados
Descrição Qntd. Preço Unit. Vlr Total
Sinalizador Amarelo LED - 220V 1 R$ 6,72 R$ 6,72
Sinalizador (Verde e Vermelho) - 220V 2 R$ 7,12 R$ 14,24
Chave Liga/Desliga 1 R$ 22,85 R$ 22,85
Painel para Montagem 1 R$ 58,30 R$ 58,30
Pressostato 1 R$ 50,37 R$ 50,37
Relé Conversível 1 R$ 38,73 R$ 38,73
Relé Estado Sólido (Chave estática) 1 R$ 39,69 R$ 39,69
Controlador de Temperatura 1 R$ 419,00 R$ 419,00
Termorresistência PT-100 1 R$ 104,55 R$ 104,55
Sinalizador Acústico 1 R$ 120,50 R$ 120,50
Valor Total R$ 874,95
Tabela 4. Materiais Utilizados
Além dos custos com os materiais ainda há a mão-de-obra necessária para a execução
do projeto.
Para a realização do projeto foi necessário um período de trabalho de 1 (um) dia (8
horas), realizando-se as atividades mecânicas e elétricas e mais 4 (quatro) horas para as
realizações dos testes e observações gerais. Adotando o valor da hora técnica de R$ 46,00,
obtivemos um custo total de mão-de-obra de R$ 552,00.
Observando os custos dos materiais juntamente aos gastos de mão-de-obra obtivemos
um projeto com custo total de R$ 1426,95.
4
Orçamentos em anexo (anexo A).
32
5 CONCLUSÃO
A automação foi o processo pelo qual todo o projeto se desenvolveu, alcançado com
êxito pelo grupo, o aumento da precisão no controle da temperatura veio mediante a instalação
de um controlador de temperatura digital, que dava uma medição correta e confiável da
temperatura da autoclave em seu ciclo. A conformidade com a nova norma da ABNT em vigor
(ABNT NBR ISO 17665-1: 2010) veio com a automatização da autoclave. A melhoria na
interface do equipamento está presente em seu novo de painel de controle, o que além de
auxiliar no processo da autoclave melhora a mesma em suas características estéticas. O aumento
da segurança no processo veio com a diminuição do contato humano com o equipamento,
devido a automação realizada.
Por fim, observa-se que os objetivos propostos foram alcançados por meio do trabalho
desenvolvido, todos os testes executados obtiveram resultados satisfatórios e o trabalho foi
concluído com êxito, ficando clara a importância do controle eficaz de uma variável de
processo.
33
6 BIBLIOGRAFIA
MENDES, Alexandre; ROSÁRIO, Pedro Paulo. Metrologia & Incerteza de Medição. São
Paulo: Epse, 2005. 128 p.
TEIXEIRA, Paulo Roberto Frade; STEBEL, Sergio Leandro; FARIA, Rubens Alexandre de.
Noções de Instrumentação Industrial. Rio de Janeiro: Petrobras – Petróleo Brasileiro S.a.,
2006.
APÊNDICES
Apêndice A – Desenhos Técnicos (Demonstrativo)
37
Apêndice B – Cronograma
38
ANEXOS
Anexo A – Orçamentos
39
40
41
KG ELETROMATERIAIS
HSMS ELETROMATERIAIS LTDA
Endereço.......: AVENIDA BRASIL NORTE, 1540 Telefone.......:
(0062) 3311-2525
Bairro.........: CIDADE JARDIM Fax............:
(0062) 3311-2525
Cidade.........: ANAPOLIS Estado.........:
GO
CNPJ(MF).......: 07.950.020/0001-72 Insc. estadual.:
10.400.045-7
PROPOSTA
Cliente........: GABRIEL Pedido.........:
471075
A/C............: GABRIEL
CNPJ / CPF.....: 111.111.111/11 Insc. estadual.:
ISENTO
Endereço.......: AVENIDA
Bairro.........: CENTRO Telefone.......:
(0000) 0000-0000
Cidade.........: ANAPOLIS Estado.........:
GO
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--------------------------------------Data emissão...: 20/11/2013 Prazo entrega..: 000001 dias
Frete..: CIF Data validade..: 30/11/2013
Cond. pagamento: DINHEIRO
Vendedor.......: REGIANE
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Item Quantidade UND Código Cód. original Descrição Marca
Preco unitário Valor total
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0001 1,00 PC 10134 16034001 SIRENE ACUSTICO HB 12 a 220 VCA COEL
120,50 120,50
Total dos itens...: 120,50
IPI...............: 0,00
Substituição tributária (R$).....: 0,00
Desconto (R$).....: 30,50
Frete (R$)........: 0,00
Outras Despesas (R$).....: 0,00
Líquido a pagar...: 90,00
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