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A Guerra do Chaco foi um conflito armado entre a Bolívia e o Paraguai que se estendeu de
1932 a 1935.
Guerra do Chaco
Beligerantes
Paraguai Bolívia
Comandantes
Enrique Peñaranda
Hans Kundt
Forças
Exército Paraguaio, com 150 000 homens Exército Boliviano, com 250 000 homens
Baixas
Exército Paraguaio:
Exército Boliviano:
Em 12 de junho de 1935, sob pressão dos Estados Unidos, foi aprovada a cessação das
hostilidades.
Os antecedentes do conflito residem nas várias disputas entre a Bolívia e o Paraguai pela
posse de uma área da região do Chaco que vai até a margem direita do rio Paraguai e que na
época do antigo Vice-Reinado do Rio da Prata pertencia à Bolívia. Portanto, após a
independência dos dois países da Espanha, a região permaneceu em litígio, muito
despovoada e as quatro tentativas de acordos de limites de fronteiras entre 1884 e 1907
foram rejeitadas por ambos os países.
Anteriormente, a Bolívia já havia perdido o seu litoral e acesso ao Oceano Pacífico durante
um conflito com o Chile, entre 1879 e 1884, conhecido como Guerra do Pacífico, também
havia perdido o Acre, rico em seringueiras para produção da borracha, para o Brasil, através
do Tratado de Petrópolis em 1903.
A Bolívia desejava ter um acesso ao Oceano Atlântico via rio Paraguai e, para ter pleno
acesso àquele rio, necessitava ocupar o Chaco, em território paraguaio.
Recrutas paraguaios
Uma pequena ocupação e exploração do Chaco havia sido promovida na década de 1920
pelo Paraguai, com alguns assentamentos agrícolas iniciados por imigrantes alemães
menonitas.
Daniel Salamanca
História
Com a suposta descoberta de petróleo no sopé da cordilheira dos Andes, na região do Chaco
Boreal, eclodiu o conflito entre ambas as nações. A Bolívia e o Paraguai eram as duas
nações mais pobres da América do Sul, sendo que para o Paraguai o Chaco lhe
proporcionava grandes vantagens com quase 600 000 km², e as reservas petrolíferas já
existentes. A Bolívia devido às crises viu a necessidade de invadir o Chaco. Então em 1932, o
Exército Boliviano, sem autorização do presidente, entra no Chaco e nas margens do Lago
Pitiantuta, tenta guarnecer o local, mas os paraguaios descobrem e retomam o lago. Uma
expedição boliviana é enviada e expulsa os paraguaios e também consegue tomar os fortes
paraguaios de Corrales, Toledo e Boquerón. Com isso o presidente paraguaio Eusebio Ayala
declara guerra à Bolívia.
Eusebio Ayala
O Paraguai tinha duas vantagens. A primeira era que os paraguaios estavam mais perto do
teatro de operações, permitindo às tropas serem transportadas de navio até Puerto Casado e
de lá seguirem de trem até perto do QG em Isla Potí. A segunda era que os paraguaios
mobilizaram todo o exército, diferente dos bolivianos que tinham dificuldades e temiam um
desperdício mobilizando todos os homens. Também havia dificuldades para transportá-los
pelo Chaco, com estradas esburacadas, pouca água e temperatura de 40 ºC.
Anos antes da guerra, o Marechal alemão Hans Kundt, comandou o Exército Boliviano,
tentando sem sucesso modernizar o exército, melhorar a vida dos soldados e adquirir armas
modernas e reorganizar a administração. Era baseado nos princípios alemães, tentou
prussianizar o exército boliviano, que entretanto era carente de logística e experiência, assim
como de coordenação. Com a queda de Siles Reyes, o alemão foi demitido.
O Exército Paraguaio estava em menor número, mas tinha armas modernas e os paraguaios
estavam dispostos à lutar até o fim. O Paraguai havia mobilizado, no início, em torno de
15 000 homens, enquanto que os bolivianos mobilizaram, em Agosto, em torno de 10 000
homens. O Marechal paraguaio, José Félix Estigarribia, acreditando que havia em torno de 1
200 bolivianos, preparou um ataque para retomar o forte de Boquerón, o forte contava com
apenas 448 soldados, 350 fuzis, 13 metralhadoras pesadas e 27 leves, além de 2 canhões
Krupp, 1 canhão Schneider e 2 canhões anti-aéreos. No dia 8 de setembro, um avião
boliviano avistou os paraguaios marchando e avisou os bolivianos, no dia 9, iniciou-se a
Batalha de Boquerón, os bolivianos eram 500, permitindo repelir o ataque paraguaio,
somente nesse dia houve 7 tentativas frustradas de recuperar o forte. Depois de vários dias
de combates, os bolivianos exaustos, famintos e doentes, abandonaram o forte, permitindo
aos paraguaios avançarem para o norte.
Envolvimento estrangeiro
Conselheiros e voluntários
Companhias de petróleo
Notas
1. Hughes, Matthew. 2005. A logística e a guerra do Chaco: Bolívia contra o Paraguai, 1932–
1935
3. Farcau, p. 184
4. The Gran Chaco War: Fighting for Mirages in the Foothills of the Andes (http://worldatwar.
net/chandelle/v1/v1n3/chaco.html) , article from Chandelle Magazine availeable at The
World at War site.
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