Você está na página 1de 18

1

PEQUENO MANUAL PARA ELABORAÇÃO


DE TRABALHOS ACADÊMICOS

1 Introdução

Este manual tem por objetivo estabelecer diretrizes básicas para a elabo
ração dos trabalhos acadêmicos. As normas aqui apresentadas foram definidas
tendo como base as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
Nosso objetivo aqui não é aprofundar estudos sobre as matérias tratadas
nas páginas que se seguem, mas sim fornecer diretrizes básicas para a elaboração
de trabalhos monográficos no que diz respeito à organização do conteúdo e à forma
de apresentação.
Por pretender apenas servir como diretriz inicial, este material certamente
apresenta muitas lacunas. Por isso, a consulta a ele não substitui o estudo mais
aprofundado de Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico.

2 Organização do Conteúdo do Trabalho de Pesquisa

Referencial teórico ou revisão de literatura

Entende-se por referencial teórico o capítulo que tem por objetivo apresen
tar uma revisão da literatura existente sobre o tema que está sendo investigado. A
revisão de literatura é a fundamentação teórica do estudo proposto. É a partir dela
que a pesquisa é contextualizada e ganha consistência.
O material bibliográfico necessário para a construção do referencial teórico
pode ser obtido a partir de livros, periódicos, teses, dissertações, relatórios de pes
quisa e outros materiais escritos, bem como na mídia eletrônica ou até mesmo em
conversas com outros pesquisadores.

3 Organização da Forma de Apresentação do Trabalho de Pesquisa

Os trabalhos de pesquisa estão divididos em três partes: elementos pré


textuais, textuais e pós-textuais.

1. Elementos pré-textuais
- Capa (obrigatória)
- Folha de rosto (obrigatória)
- Folha de aprovação (obrigatória para trabalhos de nível superior)
- Dedicatória (opcional)
- Agradecimentos (opcional)
- Epígrafe (opcional)
- Resumo em português (obrigatório para trabalhos de nível
superior) - Sumário (obrigatório)
- Lista de ilustrações (opcional)
- Lista de quadros (opcional)
- Lista de tabelas (opcional)
- Lista de abreviaturas, siglas ou símbolos (obrigatória para trabalhos de nível
superior)
2

2. Elementos textuais
- Introdução: apresentação sumária do estudo.
- Desenvolvimento: revisão de literatura.
- Conclusão
3. Elementos pós-textuais
- Referências bibliográficas (obrigatória)
- Anexos (opcional)

MODELOS

Nas folhas a seguir serão apresentados modelos dos elementos pré


textuais.
3

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL HENRIQUE LAGE


CURSO DE ESTÉTICA E COSMETOLOGIA

CURSO DE ELETRÔNICA

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DAS


EMPRESAS por
Ângela Vitória de Almeida

Niterói
2016
4

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL HENRIQUE LAGE


CURSO DE ELETRÔNICA

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DAS EMPRESAS

Trabalho de pesquisa apresentado ao


Curso de Eletrônica da ETEHL, como par
te dos requisitos para aprovação na disci
plina de Organização e Normas.
Por:
Ângela Vitória de Almeida

Professor:
Antonio Lopes

Niterói
2016
5

ÂNGELA VITÓRIA DE ALMEIDA

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DAS EMPRESAS

Banca Examinadora composta para a defesa de Monografia para obtenção do grau


de Técnico em Eletrônica.
APROVADA em: ___ de _______________ de 2016.

Professor-Orientador: _______________________________________________

Professor Convidado: _________________________________________________

Professor Convidado: _________________________________________________

Niterói
2016
6
DEDICATÓRIA

Aos meus pais pelo apoio que me deram


durante minha trajetória acadêmica; e ao
meu esposo Paulo Eduardo Figueiredo, pela
compreensão e apoio na produção deste
trabalho.
7
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus por me ajudar ao


longo da minha caminhada.

A minha família, que é meu alicerce.

A meus colegas, pelos momentos importan


tes que passamos juntos.

A todos os professores do curso de Eletrô


nica, em especial ao meu querido professor
Antonio Lopes, pela paciência e dedicação
contribuindo para minha formação.

A todos, o meu muito obrigado...


8
O mundo não é. O mundo está sendo.
Como subjetividade curiosa, inteligente, in
terferidora na objetividade com que dialeti
camente me relaciono, meu papel no mundo
não é o de quem constata o que ocorre mas
também o de quem intervém como sujeito
de ocorrências. Não sou apenas objeto da
história mas seu sujeito igualmente. No
mundo da história, da cultura, da política,
constato não para me adaptar mas para
mudar (FREIRE, 1996, p. 85-86).
9
ALMEIDA, Ângela Vitória de. Estrutura organizacional das empresas. Rio de Janei ro,
2010, 47 p. Monografia (Graduação de Eletrônica). Escola Técnica Estadual
Henrique Lage. ETEHL.

RESUMO

Desde o início da história da organização das empresas...

Palavras-chave: Empresa; Organização; Organograma; Hierarquia.


10

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 14

2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................ 17 2.1


Histórico da organização das empresas ................................................... 17 2.2
Hierarquia nas empresas ............................................................................ 19 2.2.1
Organograma ................................................................................................. 19

3 CONCLUSÃO ................................................................................................ 27

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 28

ANEXOS ................................................................................................................. 30
Anexo 1 .................................................................................................................. 30
Anexo 2 .................................................................................................................. 31
11

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CIHDOTT – Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Trans


plante

CNCDO – Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos

CNNCDO – Central Nacional de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos

IML – Instituto Médico Legal

ME – Morte Encefálica
MS – Ministério da Saúde

SNT – Sistema Nacional de Transplante

UTI – Unidades de Terapia Intensiva


12

4 Apresentação Gráfica do Trabalho

4.1 Formato

O papel branco, formato A-4 (padrão internacional) de dimensão 21cm x


29,7cm, é o indicado pela ABNT para trabalhos de teor didático-científico, devendo
ser impresso apenas em um lado e com tinta preta.

4.2 Fonte

Recomenda-se a utilização de fontes: Times New Roman ou Arial (a letra


escolhida terá que ser usada em todo o documento) nos tamanhos 12 para o texto,
exceto em citações diretas longas (com mais de três linhas), nota de rodapé, pagi
nação e legenda; estes elementos deverão ser apresentados com fonte menor, su
gere-se tamanho 10. O texto deverá vir justificado.

4.3 Margens

A margem superior e a esquerda são de 3 cm e a direita e a inferior são de


2 cm. Os parágrafos são de 2 cm a partir da margem esquerda.

4.4 Espaço entre linhas

Geralmente, para Monografias, o espaço deve ser duplo em todo o corpo


do texto. Para os títulos e subtítulos: dois espaços duplos antes e depois de cada
novo título ou subtítulo.
Para Trabalhos de Pesquisa o espaço deve ser 1,5 em todo o corpo do
texto. Existem algumas exceções:
a) quando é feita uma citação direta longa (com mais de três linhas), utili
za-se espaço simples entre as linhas e letra tamanho 10;
b) nas notas de rodapé também o espaço entre as linhas é simples; c) nas
referências bibliográficas utiliza-se espaço simples; separando-as entre si por dois
espaços simples;
d) para os títulos e subtítulos dois espaços de 1,5 antes e depois de cada
novo título ou subtítulo.

4.5 Paginação

A capa, apesar de obrigatória, não recebe numeração. Todas as folhas da parte


pré-textual do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequen
cialmente (considerando somente o anverso), mas não numeradas. A numeração é
colocada a partir da primeira folha da parte textual, de maneira contínua, em alga
rismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior.
Os anexos e apêndices devem ter suas folhas numeradas de maneira
contínua, seguindo a paginação do texto.

4.6 Indicativos de seção

O indicativo numérico de uma seção precede seu título com alinhamento


esquerdo, separado por um espaço de caractere. Não devem ser utilizados ponto,
13

hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título. Todas
as seções devem conter um texto relacionado com elas.
Nota: Os títulos, sem indicativo numérico (sumário, resumo, referências e
outros) devem ser centralizados.

4.7 Títulos de seção

São destacados gradativamente, usando-se racionalmente os recursos de


grifos de texto (negrito e caixa alta).
Deve ser adotado o seguinte padrão:
a) título de capítulos (títulos primários): impressos em letra maiúscula, ne
grito, fonte tamanho 12, sem parágrafo;
b) os itens (títulos secundárias): devem ser impressos com a primeira le tra
das palavras principais em maiúscula, negrito, fonte tamanho 12; c) a partir do 3º
nível devem ser impressos com a primeira letra maiúscula e as demais minúsculas e
itálico (mesmo que contenha várias palavras). Todos os títulos de capítulos (títulos
primários) devem ser iniciados em páginas próprias, ainda que haja espaço útil na
folha.
Nota: No sumário a apresentação dos títulos deverá estar de forma idênti
ca do texto.

4.8 Resumo

O resumo será redigido em português, em texto corrido, sem parágrafos,


espaço simples, utilizando a terceira pessoa do singular e verbo na voz ativa. Deve
ter aproximadamente quinhentas palavras distribuídas em aproxima damente mil e
quatrocentos caracteres, constituindo cerca de vinte linhas. O resu mo tem a
finalidade de apresentar uma descrição breve do problema estudado e das soluções
encontradas. Deverá conter os seguintes itens: exposição do objetivo da sua
monografia; citação da metodologia; apresentação dos principais resultados;
conclusões.
O resumo não deve conter aspectos do trabalho não descritos no texto,
nem tabelas, figuras e fórmulas; referências a outros autores.
Antecipando o resumo, deve vir uma referência do trabalho científico a
presentado pelo aluno. Ao final, devem ser colocadas as palavras-chave do traba
lho.

4.9 Palavras-chave

Vocábulos ou expressões que sintetizam os principais assuntos tratados


na monografia.
4.10 Notas de rodapé

São indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou


editor. Constituem recurso de que dispõe o autor para indicar as fontes dos
diferentes tipos de citação, no caso das notas bibliográficas. As notas explicati vas,
porém, destinam-se ao registro de comentários adicionais não cabíveis no tex to, ou
ainda para remeter o leitor a outras partes do trabalho ou a outras obras que
14

tratam da mesma temática. Ambas são apresentadas em algarismos arábicos, de


vendo ter numeração única e consecutiva para todo o capítulo ou parte.

4.11 Lista de siglas

Consiste na elaboração de lista alfabética das abreviaturas e siglas utiliza


das no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por
extenso. Quando forem usadas poucas siglas ou abreviaturas não há necessidade
de elaboração de uma lista. Neste caso, a sigla ou abreviatura deve ser grafada,
seguida da denominação correspondente, por extenso e nas aparições seguintes
apenas a sigla ou abreviatura.

4.12 Lista de símbolos

Deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com o


devido significado.

LISTA DE SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
FACNEC – Faculdade Cenecista de Itaboraí
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
STJ – Superior Tribunal de Justiça
STF – Suprema Tribunal Federal
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente
LISTA DE SÍMBOLOS
§ - Parágrafo
@ - Arroba
© - Copyright

5 Normas para Redação do Texto

5.1 Título e partes do texto

De acordo com a NBR 10719 da ABNT, o texto deve ser dividido em três
seções básicas: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Todavia, cada uma destas partes pode ser subdividida de acordo com a
natureza do trabalho.
O título de um trabalho não é seu resumo. Assim, devem ser evitados títu los longos,
os quais devem ser objetivos e conter apenas as palavras essenciais sem, todavia,
prejudicar a clareza e entendimento da natureza do trabalho.
A introdução deve ambientar o leitor ao contexto do trabalho. Deve con ter,
por exemplo, fatos históricos importantes e trabalhos clássicos, fornecendo as
motivações contextuais que levaram o autor a conduzir o trabalho.
O desenvolvimento varia muito conforme o tipo do trabalho, mas em qual
quer tipo de pesquisa é importante apresentar os trabalhos realizados por outros
pesquisadores. O texto deve apresentar as principais contribuições dos teóricos que
estudaram a questão. Para facilitar a redação, uma opção bastante usual é dividir a
revisão da literatura em subcapítulos, conforme os assuntos.
A conclusão deve apresentar, de maneira objetiva, o desfecho do trabalho.
É sempre importante apresentar a conclusão de maneira relativa, ou seja, tentando
demonstrar que o pesquisador compreende que seus resultados são parciais e que
podem ser refutados em estudos posteriores.
15

6 Referenciação Bibliográfica

O registro das referências bibliográficas, ou seja, o conjunto padronizado


de elementos descritivos de um determinado documento deve ser feito de acordo
com as normas da ABNT em vigor desde 29 de setembro de 2002 (NBR 6023).
A referenciação de documentos consultados deve conter elementos es
senciais para a identificação dos mesmos pelo leitor do texto produzido. Estão
estritamente vinculados ao suporte documental, variando conforme o tipo.
São considerados elementos essenciais: o nome do autor do documento,
título, número da edição, local da publicação (nome da cidade onde está situado o
editor), editor, ano de publicação. Esses dados devem ser apresentados segundo
uma sequência padronizada.

6.1 Obra considerada no todo

a. Livros

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Nú


mero da edição. Local da publicação: Nome da editora, ano da publicação. Número
total de páginas ou de volumes, no caso de coleção.

LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico: procedimentos


básicos. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1991.

b. Dicionários

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor/editor. Título: subtítulo (se hou


ver). Número da edição. Local da publicação: Nome da editora, ano da publicação.
Número total de páginas ou de volumes (Coleção ou Série).

HOUAISS, A. (Ed.). Novo dicionário Folha Webster’s: inglês/português, portu


guês/inglês. São Paulo: Folha da Manhã, 1996.

c. Trabalhos acadêmicos (dissertações, monografias, teses, TCC)

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Data


da defesa. Total de folhas. Tese (Doutorado) ou Dissertação (Mestrado) – Institui ção,
local, data.
BRAZIELLAS, M.L.M. Coordenação: um processo de relações interpessoais. 1981.
170p. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal Fluminense, Ni
terói, 1981.

d. Revista

- Número especial, suplemento

TÍTULO DA REVISTA. Título do fascículo ou tema de número especial. Local, editor,


indicação de volume, número, data, número total das páginas do fascículo.
16

CADERNOS CEDES. Pesquisa participante e educação. São Paulo: Cortez, nº 12,


nov. 1985. 64 p.

- Separata

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Lo cal


de publicação: Editora, ano de publicação. Número total de páginas. Transcrição da
indicação da separata com os dados como aparecem na publicação.

SCHMIDT, S. Sistematização no uso de notas de rodapé e citações bibliográficas


nos textos e trabalhos acadêmicos. Brasília: UnB, 1981. 7p. Separata da Revista de
Biblioteconomia de Brasília, Brasília, vol. 9, nº 1, p. 35-41, jan./jun. 1981.

e. Documento de acesso em meio eletrônico

Inclui bases de dados, listas de discussão, arquivos em disco rígido, WWW (site),
programas, mensagens eletrônicas, entre outros. No caso de arquivos eletrônicos,
acrescentar a extensão à denominação atribuída ao arquivo.
As mensagens que circulam pelo correio eletrônico só deverão ser refe
renciadas se não for possível nenhuma outra fonte que aborde o assunto em ques
tão. As mensagens de e-mail têm um caráter informal, interpessoal e passageiro e,
por este motivo, não devem ser utilizadas como dado científico ou técnico em uma
pesquisa.
As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documen
tos monográficos no todo, acrescidas das informações relativas às descrições físicas
do meio eletrônico. Em obras consultadas on-line, são essenciais as informações
sobre o endereço eletrônico apresentado entre os sinais < >, precedidos da expres
são Disponível em: e seguida pela expressão Acesso em: (data completa, opcional
mente acrescida de dados referentes à hora, minutos e segundos).

KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral
de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1985. CD-ROM.

ALVES, C. Navio negreiro. [S.l.]: virtual books, 2000. Disponível em:


<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>. A
cesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.
6.2 Obra considerada em parte

a. A autoria da parte referenciada não é a mesma da obra como um todo

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor da parte referenciada. Título da


parte ou capítulo, etc. In: SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor do do
cumento no todo. Título do documento no todo: subtítulo (se houver). Número da
edição. Local de publicação: Nome da editora, ano da publicação.

LÜDKE, M. Aprendendo o caminho da pesquisa. In: FAZENDA, Ivani (Org.). Novos


enfoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1992.
17

b. Publicação periódica

Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista e jornal,


caderno na íntegra, bem como matérias existentes em um número, volume ou fascí
culo de periódicos, a saber, artigos, editoriais, seções, reportagens de revistas, jor
nais.

Extraído de revista

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor do artigo. Título do artigo: subtítu


lo (se houver). Título da revista, local de publicação, número do volume ou do fascí
culo, número da página inicial-final do artigo, mês e ano do fascículo.

TARGINO, M. G. Citações bibliográficas e notas de rodapé: um guia para a elabora


ção. Ciência e Cultura, São Paulo, vol. 38, nº 12, p. 1984-1991, dez. 1986.

Extraído de jornal

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título do artigo: subtítulo (se


houver). Nome do jornal, local, localização da matéria (nome do caderno, seção, pá
gina), data (mês abreviado).

PRIGOGINE, I. A missão da universidade hoje. O Globo, Rio de Janeiro, Segundo


Caderno, Seção Livros, p.7, 8 set. 1991.

6.3 Evento como um todo e trabalho apresentado

Inclui o conjunto de documentos agrupados como produto final de um e


vento. Dentre diferentes denominações, destacam-se atas, anais, resultados, pro
ceedings.

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor do trabalho. Título do trabalho. In:


TÍTULO DO EVENTO, número, ano, local da realização. Título do documento. Local:
Editor/Editora, ano da publicação. Número de volume ou total de páginas. Número
do volume onde se localiza o material referenciado, número de página inicial – final,
ano.
OLIVEIRA, B. Normas básicas para uso de expressões latinas, citações e referên
cias bibliográficas de documentos jurídicos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BI
BLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, no10, 1979, Curitiba. Anais. Curitiba: As
sociação Bibliotecária do Paraná, 3º vol., p. 633-655, 1979.

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20. 1997, Poços de


Caldas. Química: academia, indústria, sociedade: livro de resumos. São Paulo: So
ciedade Brasileira de Química, 1997.

6.4 Enciclopédia

NOME DA ENCICLOPÉDIA. Total de volumes. Verbete, localização (número do vo


lume), página inicial – final. Local: editor, ano.
18

ENCICLOPÉDIA BARSA. 16 vol. Educação, vol. 5, p. 285-298. Rio de Janeiro: W.


Benton, 1972.

6.5 Documento jurídico

Legislação

Quando se tratar de Constituições e suas emendas, acrescenta-se, entre


o nome da jurisdição e o do título, o termo Constituição, seguido pelo ano da pro
mulgação entre parênteses.

BRASIL. Medida provisória nº 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial


[da] República Federativa do Brasil. Seção 1. p. 29514. Poder Executivo. Brasília,
DF: 14 dez. 1997.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de


1995. Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo
parágrafos. Lex: legislação federal e marginalia. São Paulo, vol. 59, p.1966,
out./dez.1995.

Jurisprudência

Inclui, dentre outras decisões judiciais, as súmulas, os enunciados, os a


córdãos, as sentenças.
JURISDIÇÃO. Órgão judiciário competente. Título (natureza da decisão ou ementa):
subtítulo (se houver). Partes envolvidas (se houver). Relator. Local, data. Dados da
publicação conforme o tipo do documento.

BRASIL. Tribunal Regional (5ª Região). Apelação cível nº 42.441-PE (94.05.01629-


6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Fe
deral de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex:
jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais. São Paulo, vol. 10, nº 103, p.
558-562, mar. 1998.
Doutrina

Inclui discussões técnicas sobre questões e textos legais em monografias,


artigos de periódicos, entre outros.

SOBRENOME, Abreviações do prenome do autor. Título: subtítulo (se houver). Da


dos da publicação conforme o tipo do documento.

BARROS, R. G. de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consu


midor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados. São Paulo, vol. 19, nº 139,
p. 53-72, ago.1995.

Legislação codificada

BRASIL. Código civil. Organização de textos, notas remissivas e índices por Juarez
de Oliveira. 67aed. São Paulo: Saraiva, 2002.
19

6.6 Obras publicadas por entidades coletivas

Obras publicadas por entidades coletivas são referenciadas usando essa


denominação no lugar do nome do autor. Caso a entidade tenha uma denominação
genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior ou da jurisprudência
geográfica a qual pertence.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Pró-reitoria de Assuntos Acadêmicos/


Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Apresentação de trabalhos monográficos
de conclusão de curso. Niterói, 1992. 59 p.

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília. DF, 1993. 28 p.

Caso a entidade esteja vinculada a um órgão maior que tenha uma deno
minação específica que a identifique, a entrada é feita diretamente pelo seu nome.
No caso de duplicação de nomes, sugere-se acrescentar entre parênteses a unidade
geográfica que a identifica.

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de Janeiro,


1985. 40 p.

6.7 Outros

a) A referenciação de material sem autoria declarada começa pelo título, grafando se


apenas a primeira palavra em letras maiúsculas. No caso de o título ser iniciado por
partícula (o, a, um, uma), esta deve ser colocada depois do título, entre parênte ses.

CRÉDITO educativo: MEC adverte escolas. O Globo, Rio de Janeiro, Caderno O


País, p. 4.13, jun. 1993.

CLIENTE tem sempre razão (O). O Globo, Rio de Janeiro, p. 20, 9 jan. 1994.
b) Obras onde são caracterizadas as contribuições de vários autores são referencia
das pelo responsável intelectual (organizador, coordenador, compilador), se em des
taque na obra, seguido da abreviatura da palavra que caracteriza o tipo de respon
sabilidade registrada entre parênteses: (Org.), (Coord.), (Comp.).

TUBINO, M. J. G. (Org.). A universidade ontem e hoje. São Paulo: IBRASA, 1984.

c) Outros tipos de responsabilidade, tais como revisor, tradutor, ilustrador, podem ser
acrescentados após o título, conforme aparecem no documento.

CHEVALIER, J.; GHEERBRANT. Ver Dicionário de símbolos. Tradução Vera da


Costa e Silva et al. 17. ed. Rev. e Aum. Rio de Janeiro: J. Olympio, 2002.

Você também pode gostar