Grupos familiares
Nosso
encargo é
edificar uma
igreja de
vencedores,
onde cada
membro é
um ministro
e cada casa
uma extensão da igreja conquistando assim
nossa cidade para Cristo, através de pequenos
grupos que se multiplicam uma vez por ano.
Os pequenos grupos (PQ) funcionam como uma porta de evangelismo para a igreja
local, sendo o principal meio de comunhão e integração dos membros e novos
convertidos entre si e com Deus, atuam como uma forma eficiente de discipulado,
buscando o envolvimento voluntario de todos com os serviços e ministérios, num
ambiente de verdadeira adoração e louvor a Deus. (PINHO, pg 27)
Segundo o estudo do novo testamento a igreja tem cinco propósitos definidos que são:
adoração, missões, comunhão, discipulados e serviço. Esses cincos propósitos tornam a
igreja local numa igreja equilibrada, na qual vidas transformadas possam contribuir no
processo de transformação de outras vidas, pois “a única vida digna de ser vivida é
aquela determinada a gerar a vida de Cristo em outros”. A função dos PQ é
contribuir nesse proposito. (IBID 25)
1. Através da adoração sem cerimonialismo.
Dentro de muitas igrejas a adoração tem se tornada fria e ritualística, os PGs
devem se tornar um estilo de vida.
2. Do evangelismo informal.
O evangelismo tem sido prejudicado quando fica dependendo do domingo
apenas, enquanto que nos PGs acontece de forma simultânea em toda a cidade.
3. Da comunhão pelo ministério leigo.
Muitos congregados so se veem no culto a noite não tendo tempo de ter
comunhão, porem nos PGs um relacionamento saldável acontece entre os novos
convertidos.
4. Do discipulado pela maturidade pratica e
Por essa razão os PQs conduzem os discípulos a um processo de crescimento
espiritual e maturidade.
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Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado,
que é as primícias da Acáia em Cristo. (Romanos 16:5 ,)
As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor áqüila e
Priscila, com a igreja que está em sua casa. (1 Coríntios 16:19,)
Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia e a Ninfa e à igreja que está em sua
casa. (Colossenses 4:15 ,)
A igreja so passou a ter templos como local de adoração, a partir de 324 d.C., quando Helena,
mae do imperador Constantino I, o grande (306-337) construiu o primeiro templo cristão em
Roma, e em outros locais espalhados pelo império.
podem buscar, quando precisarem uma ministração forte, uma aula para os filhos, um
ambiente agradável e assim por diante.
Quando por algum motivo os serviços da igreja caem de qualidade, esses consumidores
saem à procura de outro shopping espiritual mais eficiente. Verdadeiros parasitas!
Jesus nos chamou para fazer discípulos e não apenas convertidos (Mt 28.19-20,)
Quando um cristão compreende que ele foi chamado para produzi e não apenas
ser consumidor, uma verdadeira revolução acontece em sua relação com a igreja
local.
Como é o crente que se torna um ministro?
1. Ele náo se preocupa em saber o que a igreja pode lhe oferecer, antes
preocupa-se em saber como ele pode ser útil a ela.
2. Ele não responsabiliza o pastor ou algum líder pelo seu crescimento espiritual,
porque sabe que pode e deve ter intimidade com Deus sem intermédio de
alguém.
3. ele encara as próprias guerras e ainda tem disposição para dar apoio e socorro
aos novos convertidos nas guerras deles.
4. o crente parasita espera pão e peixe, o crente produtor é um pescador
5 . o crente parasita luta por crescer, o crente produtor luta por reproduzir.
6. o crente parasita se ganha, o crente produtor se faz.
7. o crente parasita gosta de visitas e mimos, o crente produtor gosta de servir e
do sacrifício.
8. o crente parasita entrega parte de si, o crente produtor entrega toda sua vida.
9. . o crente parasita ou a palavra e guarda para si, o crente produtor leva esta
palavra aos aflitos.
10. . o crente parasita espera ordens, o crente produtor é solicito em tomar
responsabilidades.
11. . o crente parasita sempre murmura e reclama, o crente produtor nega-se a si
mesmo.
12. . o crente parasita reclama para ser visitado, o crente produtor visita.
13. . o crente parasita conhece a bíblia de capa a capa, o crente produtor pratica a
palavra.
14. . o crente parasita carece de caridade, o crente produtor pratica o mais puro
amor.
15. . o crente parasita diz que obra linda, o crente produtor diz: eis-me aqui!
16. . o crente parasita aponta o dedo, o crente produtor aponta a solução.
17. . o crente parasita espera um avivamento, o crente produtor faz parte de um
avivamento.
18. . o crente parasita é decepcionado pelas circunstância, o crente produtor
aproveita as circunstância para exercitar sua fé.
19. . o crente parasita tem seu valor porque soma, o crente produtor vale porque
multiplica.
20. . o crente parasita tem sua importância, o crente produtor é indispensável.
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Obviamente, para que isso aconteça, é necessário que o pastor da igreja saiba
compartilhar sua autoridade pastoral com o líder do PG. Numa igreja com PG a carga
pastoral é distribuída com os líderes de pequenos grupos (LPG)
Mas a história ainda não acabou, imagine que depois de chorar e gritar por
horas, a criança entra num estado de prostração e tristeza. Se nenhum cachorro
a devora, é certo que morrerá esquecida pela mãe.
“Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles
que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a
É uma pessoa designada pelo líder do PG para ajudar na confecção dos preparativos
da reunião. Atendendo apenas a orientação do líder.
A reunião do PG
Qual a razão para um PG ser bem-sucedido? É a vida de Deus fluindo entre nós, na
pessoa do Senhor Jesus Cristo e do Espirito Santo. É a unção que permite uma
comunhão genuína e gratificante. Uma reunião bem sucedida, cheia do poder de Deus, é
resultado da unidade de proposito de todos em buscar o poder de Deus.
A principal característica do PG é a espontaneidade e a liberdade para a atuação do
Espirito Santo. Não há como padronizar a reunião, é preciso seguir o mover do Espirito,
o qual como o vento pode mover uma reunião para a adoração, noutra para o a
quebrantamento em outra ainda para a comunhão profunda. Cada líder deve procurar
perceber em qual direção o vento esta soprando. Porem numa reunião normal do PG,
pelo menos seis momentos devem acontecer:
1. Envolvimento ou quebra gelo
O quebra gelo é de suma importância no início do PG quando as pessoas ainda não
se conhecem. O objetivo é produzir um ambiente informal descontraído e não
ameaçador. As perguntas de apresentação têm sido usadas como quebra gelo como:
Onde você mora? Qual é a pessoa mais próxima de você? Qual foi a coisa mais
importante que aconteceu com você esta semana?
O quebra gelo não pode se prolongar mais de 10 minutos. Faça um rodizio,
deixando um irmão responsável pelo quebra gelo de toda reunião.
2. Louvor e adoração
O líder como já falamos é o modelo do PG inclusive no momento espiritual. Como
disse Paulo sejam meus imitadores, por isso o líder precisa dar exemplo de
espontaneidade, incentivando os irmãos a fazerem o mesmo. Ele deve ser o primeiro
a cantar, erguer as mãos a prostrar e adorar. Escolha como primeiro louvor cântico
de alegria (Sl 96.1, 66.17, 149. 6, Ap 5.9,), depois hinos de adoração mais profundo.
(Ef 5.19,) Se não tiver músicos, coloque uma caixa de som e adore ao Senhor.
Providencie folhas de cânticos para seu PG. O louvor deve ter dez minutos de
duração.
3. Ensino da palavra
No PG não é lugar para discutir doutrina, muito menos dá nossa opinião sobre a
igreja a ou b, os esboços são apenas auxílio para o líder que trabalha a semana toda
e não tem como preparar algo sistemático. O líder tem liberdade de ministrar algo
que o Espirito falou ao seu coração. Quando ministramos a palavra queremos que os
membros do PG pratiquem a palavra.
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No final da palavra que leva vinte minutos o líder pode orar o texto bíblico que foi
pregado com o PG ou fazer uma maravilhosa confissão do texto para melhor
memorização.
4. Compartilhamento da palavra
O alvo é que cada um possa compartilhar o que ouviu de Deus, se esta ou não
praticando o que foi ministrado. Todos devem falar ainda que por pouco minutos.
Porém não precisa pressionar ninguém. Não permita que membros do PG falem
assuntos fora do tema. Estimule o compartilhamento das lutas e dos problemas
pessoais com bom senso com o PG. Não deixe que uma pessoa monopolize o
tempo, fanado excessivamente. Estimules as pessoas fazendo perguntas. Não
permitas que os “amigos de Jo” falem ou seja aqueles irmãos prontos para dar
diagnósticos aos problemas.
5. Oração pelas necessidades
Essa oração deve deve estar incluído os projetos do PG e um apelo a salvação.
6. Comunhão ou lanche.
A principal característica da igreja deve ser o vínculo entre os irmãos. A igreja é
comparada a uma rede onde os vínculos são os nós. Quando esses nós são bem
firmes e bem ligados, os peixes são apanhados naturalmente. O PG deve ter um
ambiente que as pessoas gostem de estar.
Em cada reunião deve sempre haver um tempo de descontração entre os irmãos.
Este momento pode ser antes ou depois da reunião. O ideal é que haja algum tipo de
lanche.
Aqui como purê de batata, quando o nível sai de pessoas para comunitário. É
quando a nossa luz deve bilhar para que o mundo veja e glorifique a Deus. É quando
já não se pode ofuscar a luz. É quando o PG começa a criar eventos pontes como
projeto Natanael, visitas as pessoas, telefonemas ...
4. Multiplicação (final de ano)
Geralmente o tempo para a multiplicação será de seis meses a um ano. É quando o
líder em treinamento se sente preparado e o grupo alcançou um número de quinze a
vintes membros. Esse dia da multiplicação ou festa da colheita será realizado na
igreja com muita alegria!