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PEQUENA PESQUISA:

A pedido de Inglaterra , Portugal confiscou alguns navios alemães que estavam ancorados nos
nossos porto. A 9 de março de 1916, a Alemanha declarou guerra à Portugal. Num curto
período de tempo, e sob o comando do general Norton de Matos , foi treinado e preparado
um Corpo Expedicionário Português (CEP) que , a partir de janeiro de 1917 , começou a ser
enviado linhas da frente em França.
A 1.º Brigada do Corpo Expedicionário Português zarpou o Tejo em três navios britânicos, a 30
de janeiros 1917. Três dias depois, chegou ao porto de Brest, em França , e alguns dias mais
tarde estava na frente ocidental da guerra , na Flandres francesa. O CEP teve de se adaptar
rapidamente à guerra das trincheiras, onde, para além de combater o inimigo teve de lutar
contra um inverno longo e húmido que chegou a atingir 20 graus negativos.
As trincheiras cavadas pelo CEP eram pouco profundas. Na largura da trincheira mal cabia um
homem. A água , com 60 cm de profundidade, tinha de ser permanentemente bombeada. As
trincheiras estavam infestadas de ratos , larvas , piolhos e pulgas e isso atormentava os
soldados . O ambiente das trincheiras era propício ao aparecimento de várias doenças
infecciosas e o “pe de trincheira” , feridas que abriam os pés devido ao contacto com a
humidade.
Quando a segunda divisão do CEP se preparava para ser rendida pelas tropas inglesas , certa
de 1500 peças artilhadas pesada alemã lançaram fogo sobre as posições portuguesas que se
encontravam junto às margens do rio Lys. O balanço foi desastroso para os portugueses,
metade dos efetivos portugueses , colocados na linha da frente, morreram ou foram feitos
prisioneiros. Apesar da derreta , os Portugueses continuaram a resistir e permitiram aos
aliados ganhar tempo até à chegada de reforços! Por isso , a coragem e resistência dos
portugueses é todos os anos homenageada numa cerimónia no mosteiro da batalha.

NOTA: Mais de 20 000 recrutas foram mobilamos para a guerra , muitos deles eram
camponeses que recebiam um pequeno treino militar na “cidade de Paulona”, nome que se
deu pau e lona que alojavam os recrutas

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