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Relação professor-aluno e
1 ensino remoto
Acúmulo de funções e
3 esgotamento físico e/ou
psicológico
Temas Levantados
01 02 03 04 05
Articulação de Avaliação Acesso e Relação e Docência na
demandas da
docência com a
coordenação
quadrienal
CAPES e coleta
de dados para a
permanência no
ensino superior
comunicação
professor-aluno
pandemia
plataforma
Sucupira
Acesso e permanência 25%
O papel dos coordenadores dos PPGs
Art. 64. O Coordenador e o Vice-Coordenador de Art. 6º. A gestão de cada Curso ou Programa de Pós-
programa de Pós-Graduação stricto sensu são eleitos Graduação será exercida pela coordenação, órgão
simultaneamente pelos professores do quadro executivo, por comissões e órgãos deliberados pelo
permanente da Universidade que compõem o corpo Colegiado quando necessário.
docente do programa e pelos estudantes regularmente § 1º - Obrigatoriamente, o coordenador e o vice-
matriculadosno programa [...]. coordenador devem ser docentes permanentes do
A CAPES por meio da sua Diretoria de Avaliação – DAV, libera a cada final de ano, o calendário das atividades da CAPES e dos
programas de pós-graduação Stricto Sensu para o ano seguinte. Este calendário é composto pelos prazos de envio do Coleta Capes,
submissão de propostas de cursos novos – APCN, solicitações de mudanças de área básica|área de avaliação|Modalidade.
Cada programa de pós-graduação Stricto Sensu deve prestar conta uma vez por ano relativo às atividades desenvolvidas pelo
programa no Ano Base anterior. Isto é o que chamamos de Coleta CAPES. O fechamento dessas avaliações ocorre a cada 4 anos e é a
Avaliação Quadrienal.
Ficha de Avaliação Aprovada na
182ª Reunião do CTC-ES
[...] O ponto crucial da sistemática da avaliação aqui
proposta é a mudança do foco do processo avaliativo: ao
invés da CAPES receber os resultados da autoavaliação
realizada pelos programas, a Agência deverá acompanhar
como os programas de pós-graduação estão conduzindo
suas autoavaliações. Desta maneira, cada programa
poderá propor um delineamento de auto avaliação apto
a captar aspectos pertinentes a sua missão e seus
objetivos, incluindo aqueles relativos à sua inserção no
contexto social/internacional e a suas escolhas científicas
específicas. (VERHINE, et al., 2019)
A Dimensão do Planejamento na Coordenação
[...] A média das idades médias, nas universidades, é de 44,2 anos; a idade
média mínima é de 37,5 e a idade média máxima é de 49,8. De modo geral,
os resultados desmentem a ideia de que professores mais novos são mais
produtivos cientificamente do que os mais velhos. Ao que tudo indica, leva
um bom tempo até que se consiga publicar com profusão, algo que
depende da lenta formação de uma rede de pesquisadores formada por
colegas e ex-orientandos. (VIEIRA; FUKAYA; KUNZ, 2015, p. 642).
Considerações finais
Já se percebe há algum tempo uma mudança qualitativa na gestão dos PPG na Área da Educação, com uma
compreensão mais alargada e operativa do conceito de planejamento. Os programas têm constituído ações de
planejamento articuladas tanto com os objetivos do SNPG, quanto dos Planos Nacionais de Pós-Graduação e de
Educação, no que se refere à expansão do sistema e do acesso à pós-graduação. No entanto, ainda é incipiente a
noção de antecipação. Embora busquem lidar com aspectos e problemas historicamente postos em suas
realidades, produzindo leituras de cenários e incorporando noções de previsão, os PPG, em geral, não tem
avançado na construção de um planejamento macro que considere o desenvolvimento futuro do ambiente no
qual os próprios programas estão inseridos, inclusive sua instituição e seu PDI.
Por outro lado, não se tem visto, de forma universal, a inovação em termos de planejamento e antecipação, de
modo que poucos programas de fato organizam seu planejamento considerando os objetivos locais ou regionais,
dialogando com o desenho institucional do programa dentro das instituições e das realidades às quais pertencem.
Referências
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Paulo: Martins Fontes, 2005.
HORTA, José Silvério Baia. Avaliação da Pós-graduação: com a palavra os
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PIMENTA, Selma Garrido. Formação de professores: identidade e saberes da docência.
In: PIMENTA, Selma Garrido (org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 4. ed. São
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SALGADO, Monica Santos. Desafios da Coordenação de um programa de pós-
graduação: relato de uma experiência. Revista Brasileira de Pós-Graduação, Brasília, v.
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Referências
GIULIANI, A. A. et al. Proposição de diretrizes estratégicas para elevar o conceito da
pós-graduação: estudo de caso do PPGGEO. RBPG, Brasília, v. 13, n. 30, p. 225-249,
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http://ojs.rbpg.capes.gov.br/index.php/rbpg/article/view/903. Acesso em: 10 jan. 2020.
MARCON, S. R. A. Atribuições dos cargos de coordenação e subcoordenação de cursos
de graduação. In: XI COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO UNIVERSITÁRIA NA
AMÉRICA DO SUL: GESTÃO UNIVERSITÁRIA, COLABORAÇÃO INTERNACIONAL E
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VERHINE, R. et al. Avaliação dos Programas de Pós-Graduação. Brasília, 2019.
Disponível em:
https://www.capes.gov.br/images/novo_portal/documentos/DAV/avaliacao/06032019_R
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