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Manual de Operação

241-500-005PTB
Edição 3
Setembro/2000
MANUAL DE OPERAÇÃO

SOBRE A PUBLICAÇÃO

Este manual tem a finalidade de transmitir ao leitor, de forma clara e precisa, os


conceitos e características que melhor definem a central BZ5000.

Lucent Technologies se reserva o direito de alterar as informações contidas neste


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Índice

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Índice

Índice

1. APRESENTAÇÃO 1-1
1.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 1-1
1.2 ESTRUTURA BÁSICA ............................................................................................................................. 1-1
1.2.1 Descrição das Partes da Estrutura da Central BZ5000 ............................................................ 1-2
1.2.1.1 Estrutura de Controle ...................................................................................................... 1-2
1.2.1.2 Estrutura de Comutação................................................................................................. 1-2
1.2.1.3 Estrutura de Sincronismo .............................................................................................. 1-3
1.2.1.4 Equipamentos de Manutenção e Supervisão ............................................................ 1-3
1.3 BLOCO BÁSICO ..................................................................................................................................... 1-3
2. TERMINAIS TELEFÔNICOS 2-1
2.1 INTERFACES TERMINAIS ....................................................................................................................... 2-1
2.2 PLACAS E MODULARIDADE ................................................................................................................... 2-1
3. ENTRONCAMENTOS 3-1
3.1 PLACAS E MODULARIDADE ................................................................................................................... 3-1
3.2 TIPOS DE SINALIZAÇÃO ......................................................................................................................... 3-1
4. ESTRUTURA DE COMUTAÇÃO 4-1
4.1 DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DE COMUTAÇÃO ....................................................................................... 4-1
4.1.1 Arquitetura ................................................................................................................................. 4-1
4.2 DISTRIBUIÇÃO DOS ENLACES INTRAMODULARES.................................................................................. 4-3
4.2.1 Introdução.................................................................................................................................. 4-3
4.2.2 Definição de Enlace ................................................................................................................... 4-3
4.2.3 Utilização dos Enlaces............................................................................................................... 4-3
4.2.4 Distribuição dos Enlaces Intramodulares.................................................................................. 4-4
4.3 CONFIGURAÇÃO DOS PLANOS DE COMUTAÇÃO .................................................................................... 4-7
4.4 CONFIGURAÇÃO DOS ENLACES INTERMODULARES ............................................................................... 4-8
4.4.1 Distribuição de Enlaces Intermodulares.................................................................................... 4-8
4.4.2 Associação entre os Enlaces Intramodulares e os Enlaces Intermodulares ............................ 4-12
5. ESTRUTURA DE SINCRONISMO 5-1
5.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 5-1
5.2 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................................ 5-1
5.3 ESTRUTURA DE SINCRONISMO DA CENTRAL ......................................................................................... 5-2
5.4 DISTRIBUIÇÃO DOS SINAIS DE RELÓGIO ................................................................................................ 5-2
6. ESTRUTURA DE CONTROLE 6-1
6.1 ARQUITETURA ...................................................................................................................................... 6-1
6.2 HIERARQUIA BÁSICA ............................................................................................................................. 6-1
6.3 REDE DE COMUNICAÇÃO ENTRE PROCESSADORES ............................................................................... 6-2
7. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 7-1
7.1 EQUIPAMENTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO .................................................................................. 7-1
7.2 INDICAÇÃO DOS LEDS DA UCP ............................................................................................................ 7-1
7.3 CHAVES NUM/TIPO E CMD ............................................................................................................... 7-3
8. PLACAS 8-1
8.1 JEM 93075A: JUNTOR ANALÓGICO E & M A 6 FIOS ........................................................................... 8-1
8.1.1 Introdução.................................................................................................................................. 8-1
8.1.2 Modularidade............................................................................................................................. 8-1
8.1.3 Procedimentos de Substituição da Placa ................................................................................... 8-1

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8.2 JLE 94150A: JUNTOR ANALÓGICO A DOIS FIOS DE ENTRADA ............................................................. 8-1
8.2.1 Introdução.................................................................................................................................. 8-1
8.2.2 Modularidade............................................................................................................................. 8-2
8.2.3 Procedimentos de Substituição da Placa ................................................................................... 8-2
8.2.4 Estrapes...................................................................................................................................... 8-2
8.3 JLT: JUNTOR ANALÓGICO A DOIS FIOS DE SAÍDA ................................................................................. 8-3
8.3.1 Introdução.................................................................................................................................. 8-3
8.3.2 Modularidade............................................................................................................................. 8-3
8.3.3 Procedimentos de Substituição da Placa ................................................................................... 8-3
8.3.4 Características de Operação ..................................................................................................... 8-4
8.3.5 Estrapes...................................................................................................................................... 8-4
8.4 JMS 93115A: JUNTOR ANALÓGICO E & M A 7 FIOS............................................................................ 8-6
8.4.1 Introdução.................................................................................................................................. 8-6
8.4.2 Modularidade............................................................................................................................. 8-6
8.4.3 Procedimentos de Substituição da Placa ................................................................................... 8-6
8.4.4 Estrapes...................................................................................................................................... 8-6
8.4.5 Funcionamento do Sétimo Fio ................................................................................................... 8-7
8.5 JTS 97186A: JUNTOR E TERMINAL DE SINALIZAÇÃO ........................................................................... 8-7
8.5.1 Introdução.................................................................................................................................. 8-7
8.5.2 Modularidade............................................................................................................................. 8-7
8.5.3 Programa Controlador da Placa JTS ........................................................................................ 8-8
8.5.4 Placa de Conectores (SUN 94109D) ......................................................................................... 8-8
8.5.5 Display ....................................................................................................................................... 8-8
8.5.5.1 Reset da Placa........................................................................................................................ 8-9
8.5.5.2 Carga de Programa .............................................................................................................. 8-10
8.5.5.3 Indicadores das Fases Operacionais do Terminal de Sinalização SS7 ................................ 8-10
8.5.5.4 Indicação de Utilização (envio de MSU) do terminal de Sinalização ................................. 8-11
8.5.5.5 Indicação de Falha............................................................................................................... 8-11
8.5.5.6 Indicação de Enlace em serviço........................................................................................... 8-11
8.5.6 Procedimentos de Substituição da Placa ................................................................................. 8-12
8.5.7 Estrapes.................................................................................................................................... 8-12
8.5.8 Chaves...................................................................................................................................... 8-12
8.5.9 Indicação dos LEDs ................................................................................................................. 8-13
8.6 MAB 97021A: MÓDULO DE ACESSO BÁSICO .................................................................................... 8-13
8.6.1 Introdução................................................................................................................................ 8-13
8.6.2 Modularidade........................................................................................................................... 8-14
8.6.3 Procedimentos de Substituição da Placa ................................................................................. 8-14
8.6.4 Indicação do LED .................................................................................................................... 8-14
8.7 MAP 97038A: MÓDULO DE ACESSO PRIMÁRIO ................................................................................. 8-15
8.7.1 Introdução................................................................................................................................ 8-15
8.7.2 Modularidade........................................................................................................................... 8-15
8.7.3 Procedimentos de Substituição da Placa ................................................................................. 8-15
8.7.4 Placa de Conectores (SUN 94109D) ....................................................................................... 8-16
8.7.5 Indicação do Display ............................................................................................................... 8-16
8.7.5.1 Reset da Placa...................................................................................................................... 8-16
8.7.5.2 Carga de Programa .............................................................................................................. 8-17
8.7.5.3 Indicação de Falha............................................................................................................... 8-18
8.7.5.4 Indicação de Enlace em Serviço.......................................................................................... 8-18
8.8 MCI 99131A: MÓDULO DE MATRIZ DE COMUTAÇÃO INTERMODULAR .............................................. 8-18
8.8.1 Introdução................................................................................................................................ 8-18
8.8.2 Modularidade........................................................................................................................... 8-18
8.8.3 Procedimentos de Substituição da Placa ................................................................................. 8-18
8.9 MFT: MÓDULO DE FONTE DE ALIMENTAÇÃO E CORRENTE DE TOQUE .............................................. 8-19
8.9.1 Introdução................................................................................................................................ 8-19
8.9.2 Modularidade........................................................................................................................... 8-19

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8.9.3 Procedimentos de Substituição da Placa ................................................................................. 8-19


8.9.4 Indicação dos LEDs ................................................................................................................. 8-20
8.10 MMC 93078B: MÓDULO DE MATRIZ DE COMUTAÇÃO INTRAMODULAR E GERADOR DE RELÓGIO
TIPO R2 8-20
8.10.1 Introdução .............................................................................................................................. 8-20
8.10.2 Modularidade ......................................................................................................................... 8-20
8.10.3 Procedimentos de Substituição da Placa ............................................................................... 8-20
8.10.4 Chaves de Configuração ........................................................................................................ 8-21
8.10.5 Ajuste dos Relógios................................................................................................................. 8-22
8.11 MPS: MÓDULO DE PROCESSAMENTO DE SINAIS ............................................................................ 8-22
8.11.1 Introdução .............................................................................................................................. 8-22
8.11.2 Modularidade ......................................................................................................................... 8-22
8.11.3 Procedimentos de Substituição da Placa ............................................................................... 8-22
8.11.4 Estrapes .................................................................................................................................. 8-23
8.11.5 Indicação do LED .................................................................................................................. 8-24
8.11.6 Chave de Gravação ................................................................................................................ 8-24
8.12 MTA: MÓDULO DE TERMINAL DE ASSINANTE .............................................................................. 8-24
8.12.1 Introdução .............................................................................................................................. 8-24
8.12.2 Modularidade ......................................................................................................................... 8-24
8.12.3 Procedimentos de Substituição da Placa ............................................................................... 8-24
8.12.4 Ajuste na Rede de Balanceamento.......................................................................................... 8-25
8.13 MTL: MÓDULO DE TESTE DE LINHA ............................................................................................. 8-26
8.13.1 Introdução .............................................................................................................................. 8-26
8.13.2 Modularidade ......................................................................................................................... 8-26
8.13.3 Procedimentos para Substituição da Placa............................................................................ 8-26
8.13.4 Sensores e Atuadores.............................................................................................................. 8-27
8.13.4.1 Sensores............................................................................................................................... 8-27
8.13.4.2 Atuadores ............................................................................................................................ 8-28
8.13.5 Distribuição do Robô de Teste ............................................................................................... 8-29
8.14 UCP: UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO ............................................................................ 8-32
8.14.1 Introdução .............................................................................................................................. 8-32
8.14.2 Modularidade ......................................................................................................................... 8-32
8.14.3 Procedimentos de Substituição da Placa ............................................................................... 8-33
8.14.3.1 Instruções para a Substituição de Placas UMM .................................................................. 8-35
8.14.4 Configuração da CMOS ......................................................................................................... 8-37
8.14.5 Configuração do MODEM e Portas Seriais........................................................................... 8-38
8.14.6 Configuração da Placa de Rede............................................................................................. 8-38
8.15 POLARIZAÇÃO ................................................................................................................................ 8-38
8.15.1 Sistema de polarização de placas do BZ5000 ........................................................................ 8-38
9. DESCRIÇÃO GERAL DO CSR 9-1
9.1 FACILIDADES DO CSR........................................................................................................................... 9-1
9.2 FUNÇÕES AJUDA................................................................................................................................... 9-3
10. INSTALAÇÃO 10-1
10.1 REQUISITOS DO CSR...................................................................................................................... 10-1
10.2 CONTEÚDO DOS DISQUETES DE INSTALAÇÃO DO CSR PARA WINDOWS ......................................... 10-2
10.2.1 Disco Instalação..................................................................................................................... 10-2
10.2.2 Disco 1.................................................................................................................................... 10-2
10.2.3 Disco 2.................................................................................................................................... 10-2
10.2.4 Disco 3.................................................................................................................................... 10-2
10.2.5 Disco 4.................................................................................................................................... 10-2
10.2.6 Disco 5.................................................................................................................................... 10-3
10.2.7 Disco 6.................................................................................................................................... 10-3
10.3 INSTALANDO O CSR PARA WINDOWS ............................................................................................ 10-3
10.4 ATIVAÇÃO DO PROGRAMA CSR ................................................................................................... 10-11

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11. AMBIENTE DE TRABALHO 11-1


11.1 DESCRIÇÃO DA TELA PRINCIPAL DO PROGRAMA CSR .................................................................... 11-1
11.1.1 Descrição dos elementos ........................................................................................................ 11-1

12. CONFIGURAÇÃO DO CSR 12-1


12.1 SESSÃO DE OPERAÇÃO ................................................................................................................... 12-1
12.2 PRIMEIRA SESSÃO DE OPERAÇÃO ................................................................................................... 12-2
12.3 ENTRADA DE COMANDOS ............................................................................................................... 12-3
12.3.1 Modo direto ............................................................................................................................ 12-3
12.3.2 Arquivos de comandos............................................................................................................ 12-3
12.3.3 Programação de macros de comandos .................................................................................. 12-4
12.4 INTERPRETAÇÃO E EXECUÇÃO DE COMANDOS .............................................................................. 12-5
12.5 RESPOSTA DO SISTEMA .................................................................................................................. 12-5
12.6 UTILIZAÇÃO DA IMPRESSORA ......................................................................................................... 12-6
12.7 CONTROLE DE ACESSO AO SISTEMA............................................................................................... 12-7
12.7.1 Cadastro de Operadores ........................................................................................................ 12-8
12.7.2 Cadastramento de centrais................................................................................................... 12-10
12.8 ARQUIVO DE LOG ....................................................................................................................... 12-13
12.9 HISTÓRICO DE COMANDOS DA CENTRAL ..................................................................................... 12-14
13. CONEXÃO DO CSR 13-1
13.1 PROGRAMAÇÃO DOS PARÂMETROS DE COMUNICAÇÃO DO CSR.................................................... 13-1
13.1.1 Programação dos parâmetros de comunicação via menu Opções......................................... 13-1
13.1.2 Programação dos parâmetros de comunicação via comandos do CSR ................................. 13-3
13.2 CONEXÃO LOCAL........................................................................................................................... 13-6
13.2.1 Modificar o tipo de conexão do CSR para local .................................................................... 13-6
13.2.2 Conexão do CSR a central ..................................................................................................... 13-6
13.2.3 Estabelecimento da conexão .................................................................................................. 13-7
13.2.4 Protocolo ................................................................................................................................ 13-8
13.3 CONEXÃO REMOTA........................................................................................................................ 13-8
13.3.1 Modificar o tipo de conexão do CSR para remota ................................................................. 13-8
13.3.2 Conexão do CSR a central ..................................................................................................... 13-9
13.3.3 Estabelecimento da conexão .................................................................................................. 13-9
13.3.4 Protocolo .............................................................................................................................. 13-11
13.3.5 Temporização de Desconexão .............................................................................................. 13-11
14. AGENDA 14-1
15. INICIAÇÃO DA CENTRAL 15-1
15.1 VERSÕES DE PROGRAMA CONTROLADOR ...................................................................................... 15-1
15.2 CARGA DO PROGRAMA CONTROLADOR ......................................................................................... 15-1
15.3 CARGA DO PROGRAMA CONTROLADOR PELO OPERADOR .............................................................. 15-2
15.3.1 Carga do Programa Controlador SOF 98119 ou SOF 98158 ............................................... 15-2
15.3.1.1 Central em Modo Carga de Programa ................................................................................. 15-2
15.3.1.2 Central em Modo Operação................................................................................................. 15-3
15.4 CARGA DA CONFIGURAÇÃO ........................................................................................................... 15-4
15.5 CARGA DA CONFIGURAÇÃO PELO CSR .......................................................................................... 15-4
15.6 ARQUIVO DE COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO ............................................................................... 15-6
15.7 PROCEDIMENTOS DE EXPANSÃO .................................................................................................... 15-7
16. PROGRAMAÇÃO DA CENTRAL 16-1
16.1 PROGRAMAÇÃO DO CÓDIGO NACIONAL E PREFIXO DA CENTRAL .................................................. 16-1
16.2 PROGRAMAÇÃO DA SENHA DA CENTRAL ....................................................................................... 16-1
16.3 PROGRAMAÇÃO DAS UNIDADES..................................................................................................... 16-2
16.4 CRIAÇÃO DAS PLACAS DA CENTRAL .............................................................................................. 16-2

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16.5 PROGRAMAÇÃO DE ASSINANTES.................................................................................................... 16-3


16.5.1 Programação da Classe de Terminal ..................................................................................... 16-4
16.5.2 Criação de Assinante.............................................................................................................. 16-6
16.5.3 Alteração dos Dados de Assinantes........................................................................................ 16-8
16.5.4 Alteração do Ganho do Terminal........................................................................................... 16-9
16.5.5 Bloqueio e Desbloqueio de Assinante .................................................................................. 16-10
16.5.6 Supressão de Assinante ........................................................................................................ 16-11
16.5.7 Alteração de Número de Lista de Assinante......................................................................... 16-12
16.5.8 Alteração de Número de Terminal de Assinante .................................................................. 16-13
16.6 PROGRAMAÇÃO DO RESPONDEDOR AUTOMÁTICO ....................................................................... 16-14
16.7 PROGRAMAÇÃO DE DTMF .......................................................................................................... 16-14
16.7.1 Programação........................................................................................................................ 16-14
16.7.2 Alteração do Estado Operacional ........................................................................................ 16-15
16.8 PROGRAMAÇÃO DE MFC ............................................................................................................. 16-16
16.8.1 Programação........................................................................................................................ 16-16
16.8.2 Alteração do Estado Operacional ........................................................................................ 16-17
16.9 PROGRAMAÇÃO DE GRUPOS CPCT ............................................................................................. 16-18
16.9.1 Criação de Assinantes em Grupo CPCT .............................................................................. 16-19
16.9.2 Bloqueio e Desbloqueio de Assinantes em Grupo CPCT ..................................................... 16-21
16.9.3 Supressão de Assinante em Grupo CPCT............................................................................. 16-21
16.10 CONEXÃO A UM PABX DDR....................................................................................................... 16-22
16.10.1 PABX DDR........................................................................................................................ 16-22
16.10.1.1 Programação ................................................................................................................. 16-23
16.10.2 PABX DDR ISDN .............................................................................................................. 16-25
16.10.2.1 Programação ................................................................................................................. 16-26
16.10.3 Tarifação das Chamadas .................................................................................................. 16-28
16.10.4 Chamadas Originadas....................................................................................................... 16-29
16.11 PROGRAMAÇÃO DE ROTAS .......................................................................................................... 16-29
16.11.1 Dados de juntores.............................................................................................................. 16-32
16.11.2 Criação de Rotas e Juntores ............................................................................................. 16-32
16.11.3 Alteração de Rota.............................................................................................................. 16-34
16.11.4 Alteração dos Juntores...................................................................................................... 16-35
16.11.5 Supressão de Rotas............................................................................................................ 16-35
16.11.6 Bloqueio e Desbloqueio de Juntor .................................................................................... 16-36
16.12 PROGRAMAÇÃO DA TARIFAÇÃO DAS CHAMADAS ........................................................................ 16-36
16.12.1 Programação das tabelas de Modalidade de Tarifa ......................................................... 16-38
16.12.2 Programação das tabelas de Classe de Tarifação............................................................ 16-43
16.12.3 Programação de Feriados ................................................................................................ 16-45
16.13 PROGRAMAÇÃO DOS PLANOS DE ENCAMINHAMENTO ORIGINADO............................................... 16-45
16.13.1 Tratamento dos Planos de Encaminhamento .................................................................... 16-46
16.13.2 Parâmetros dos Planos de Encaminhamento.................................................................... 16-48
16.13.3 Alteração dos dados do Plano Auxiliar ............................................................................ 16-51
16.13.4 Programação de Reencaminhamento de Chamadas......................................................... 16-57
16.13.5 Programação de Registro de Chamadas........................................................................... 16-59
16.13.6 Serviços Especiais Locais ................................................................................................. 16-61
16.13.7 Matriz de Código de B ...................................................................................................... 16-63
16.14 PROGRAMAÇÃO DE TEMPORIZAÇÕES TELEFÔNICAS .................................................................... 16-64
16.15 PROGRAMAÇÃO DO SINCRONISMO ............................................................................................... 16-66
16.15.1 Programação dos Relógios de Sincronismo...................................................................... 16-66
16.15.2 Estado dos Votadores de Maioria ..................................................................................... 16-67
16.15.3 Programação dos Parâmetros de Sincronismo................................................................. 16-68
16.15.4 Programação da Tabela de Referências de Sincronismo ................................................. 16-68
16.15.5 Programação dos Enlaces Intermodulares ....................................................................... 16-69
16.16 PROGRAMAÇÃO DOS PLANOS DE COMUTAÇÃO ............................................................................ 16-69
16.17 PROGRAMAÇÃO DE PARÂMETROS DE OPERAÇÃO DA CENTRAL ................................................... 16-70

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16.18 PORTAS DE COMUNICAÇÃO SERIAL DA CENTRAL ........................................................................ 16-71


16.19 PROGRAMAÇÃO DO NÚMERO DE ATENDIMENTO DO CSR............................................................ 16-74
16.20 PROGRAMAÇÃO DA JUNÇÃO PARA MÁQUINA ANUNCIADORA...................................................... 16-75
16.20.1 Configuração da Máquina Anunciadora .......................................................................... 16-75
16.20.2 Criação da Junção de Máquina Anunciadora .................................................................. 16-75
16.21 RELATÓRIOS DE CONFIGURAÇÃO ................................................................................................. 16-76
16.22 PROGRAMAÇÃO DO ATENDENTE.................................................................................................. 16-77
16.23 COMUTAÇÃO SEMI-PERMANENTE ................................................................................................ 16-78
16.24 SISTEMA DE SINALIZAÇÃO POR CANAL COMUM NÚMERO 7 ........................................................ 16-79
16.24.1 Configuração da Rede de Sinalização .............................................................................. 16-79
16.24.1.1 Configuração do Ponto de Sinalização ......................................................................... 16-79
16.24.1.2 Conjunto de Enlace de Sinalização............................................................................... 16-79
16.24.1.3 Enlace de Sinalização ................................................................................................... 16-80
16.24.1.4 Rota do Sistema de Sinalização No. 7 .......................................................................... 16-81
16.24.1.5 Estados Operacionais.................................................................................................... 16-82
16.24.1.6 Método de Correção de Erro ........................................................................................ 16-83
16.24.2 Configuração dos caminhos de voz................................................................................... 16-84
16.25 PROGRAMAÇÃO DOS ACESSOS ISDN........................................................................................... 16-84
16.25.1 Número ISDN .................................................................................................................... 16-84
16.25.2 Acesso Básico (BRI) .......................................................................................................... 16-85
16.25.2.1 Criação de Acesso Básico ISDN .................................................................................. 16-85
16.25.2.2 Alteração dos Dados dos Acessos Básicos ................................................................... 16-86
16.25.2.3 Geração de Tons na Central.......................................................................................... 16-86
16.25.2.4 Telealimentação............................................................................................................ 16-86
16.25.2.5 Restrição ao Serviço de Suporte Solicitado .................................................................. 16-86
16.25.2.6 Bloqueio e Desbloqueio do Acesso Básico .................................................................. 16-87
16.25.2.7 Bloqueio e Desbloqueio dos Números de Lista Acesso Básico.................................... 16-88
16.25.2.8 Supressão de Acesso Básico ......................................................................................... 16-88
16.25.2.9 Alteração de Número Default do Acesso Básico.......................................................... 16-89
16.25.2.10 Alteração do Número de Terminal do Acesso Básico .................................................. 16-90
16.25.3 Acesso Primário (PRI) ...................................................................................................... 16-91
16.25.3.1 Criação de Acesso Primário ISDN ............................................................................... 16-91
16.25.3.2 Alteração dos Dados dos Acessos Primários ................................................................ 16-92
16.25.3.3 Geração de Tons na Central.......................................................................................... 16-93
16.25.3.4 Restrição ao Serviço de Suporte Solicitado .................................................................. 16-93
16.25.3.5 Bloqueio e Desbloqueio do Acesso Primário ............................................................... 16-93
16.25.3.6 Supressão de Acesso Primário...................................................................................... 16-94
16.25.3.7 Alteração do Número do Acesso Primário ................................................................... 16-95
16.25.3.8 Alteração do Número de Terminal do Acesso Primário .............................................. 16-96
16.25.4 Programação de Rotas ISDN ............................................................................................ 16-97
17. SUPERVISÕES NA CENTRAL 17-1
17.1 SUPERVISÃO DE CHAMADAS .......................................................................................................... 17-1
17.1.1 Programação.......................................................................................................................... 17-1
17.1.2 Ativação e Desativação .......................................................................................................... 17-2
17.1.3 Histórico ................................................................................................................................. 17-2
17.1.4 Descrição da Janela ............................................................................................................... 17-9
17.2 SUPERVISÃO DE MENSAGENS SS#7 ............................................................................................. 17-13
17.2.1 Programação........................................................................................................................ 17-13
17.2.2 Ativação e Desativação ........................................................................................................ 17-14
17.2.3 Histórico ............................................................................................................................... 17-14
17.2.4 Descrição da Janela ............................................................................................................. 17-17
17.3 SUPERVISÃO DE LOOP DE ASSINANTE .......................................................................................... 17-20
17.3.1 Descrição da Janela de Supervisão de Loop de Assinante .................................................. 17-20
17.4 SUPERVISÃO DE FALHAS .............................................................................................................. 17-22

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17.4.1 Programação de Supervisão de Falha ................................................................................. 17-25


17.5 SUPERVISÃO DE TRÁFEGO ........................................................................................................... 17-26
17.5.1 Supervisão de Tráfego por Órgão ........................................................................................ 17-26
17.5.1.1 Programação...................................................................................................................... 17-27
17.5.1.2 Consulta e Análise dos Resultados .................................................................................... 17-27
17.5.2 Supervisão de Tráfego por Tipo de Chamada...................................................................... 17-28
17.5.2.1 Programação...................................................................................................................... 17-29
17.5.2.2 Consulta e Análise dos Resultados .................................................................................... 17-29
17.5.3 Supervisão de Tráfego para Determinação de HMM .......................................................... 17-31
17.5.3.1 Programação...................................................................................................................... 17-31
17.5.3.2 Consulta e Análise dos Resultados .................................................................................... 17-31
17.5.4 Supervisão de Congestionamento por Rota.......................................................................... 17-31
17.5.4.1 Programação...................................................................................................................... 17-32
17.5.4.2 Consulta de Resultados...................................................................................................... 17-32
17.5.4.3 Análise dos Resultados...................................................................................................... 17-32
17.5.5 Relatórios de Supervisão de Tráfego.................................................................................... 17-32
17.6 SUPERVISÃO DE DESEMPENHO..................................................................................................... 17-33
17.6.1 Programação de Supervisão de Desempenho ...................................................................... 17-33
17.6.2 Supervisão de Desempenho de Juntores............................................................................... 17-33
17.6.3 Supervisão de Desempenho de Enviadores/Receptores MFC .............................................. 17-35
17.6.4 Supervisão de Desempenho de MTA .................................................................................... 17-36
17.6.5 Supervisão de Desempenho de Assinantes ........................................................................... 17-36
17.6.6 Supervisão de Desempenho de Rotas ................................................................................... 17-37
17.6.7 Supervisão de Tarifação....................................................................................................... 17-37
17.6.8 Relatórios de Supervisão de Desempenho............................................................................ 17-38
17.7 SUPERVISÃO DE COFRE DE TELEFONE PÚBLICO ........................................................................... 17-38
17.8 SUPERVISÃO DE INTERLOCUTOR .................................................................................................. 17-39
17.9 SUPERVISÃO DE ESCORREGAMENTO ............................................................................................ 17-39
17.10 SUPERVISÃO DE NÍVEL 2 DE MTP ............................................................................................... 17-39
17.11 SUPERVISÃO DE REDE LAN ......................................................................................................... 17-41
17.12 SUPERVISÃO DE ACESSO BÁSICO ISDN....................................................................................... 17-43
18. TARIFAÇÃO 18-1
18.1 CONTADORES DE TARIFAÇÃO ........................................................................................................ 18-1
18.2 INTERROGAÇÃO DOS CONTADORES DE TARIFAÇÃO ....................................................................... 18-1
18.3 RELATÓRIO DE TARIFAÇÃO ............................................................................................................ 18-2
19. SERVIÇOS SUPLEMENTARES 19-1
19.1 PROGRAMAÇÃO ............................................................................................................................. 19-1
19.2 SERVIÇOS SUPLEMENTARES DISPONÍVEIS PARA ASSINANTES ANALÓGICOS .................................. 19-2
19.2.1 Despertador Automático......................................................................................................... 19-4
19.2.1.1 Programação........................................................................................................................ 19-4
19.2.1.2 Cancelamento da Programação ........................................................................................... 19-4
19.2.1.3 Verificação da Programação................................................................................................ 19-5
19.2.1.4 Observações ........................................................................................................................ 19-5
19.2.2 Transferência Temporária...................................................................................................... 19-5
19.2.2.1 Programação........................................................................................................................ 19-5
19.2.2.2 Cancelamento da Programação ........................................................................................... 19-6
19.2.2.3 Verificação da Programação................................................................................................ 19-6
19.2.2.4 Observações ........................................................................................................................ 19-6
19.2.3 Não Perturbe .......................................................................................................................... 19-7
19.2.3.1 Programação........................................................................................................................ 19-7
19.2.3.2 Cancelamento da Programação ........................................................................................... 19-7
19.2.3.3 Verificação da Programação................................................................................................ 19-7
19.2.3.4 Observações ........................................................................................................................ 19-8
19.2.4 Bloqueio Controlado de Chamadas Originadas .................................................................... 19-8

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19.2.4.1 Programação........................................................................................................................ 19-8


19.2.4.2 Cancelamento da Programação ........................................................................................... 19-9
19.2.4.3 Verificação da Programação................................................................................................ 19-9
19.2.4.4 Observações ........................................................................................................................ 19-9
19.2.5 Chamada em Espera............................................................................................................. 19-10
19.2.5.1 Programação...................................................................................................................... 19-10
19.2.5.2 Cancelamento da Programação ......................................................................................... 19-10
19.2.5.3 Verificação da Programação.............................................................................................. 19-11
19.2.5.4 Utilização do Serviço ........................................................................................................ 19-11
19.2.5.5 Observações ...................................................................................................................... 19-12
19.2.6 Consulta................................................................................................................................ 19-12
19.2.6.1 Procedimentos do Assinante.............................................................................................. 19-12
19.2.6.2 Observações ...................................................................................................................... 19-13
19.2.7 Consulta/Transferência ........................................................................................................ 19-13
19.2.7.1 Procedimento do Assinante ............................................................................................... 19-13
19.2.7.2 Transferência de Chamada ................................................................................................ 19-13
19.2.7.3 Observações ...................................................................................................................... 19-13
19.2.8 Consulta/Transferência/Conferência.................................................................................... 19-13
19.2.8.1 Procedimentos do Assinante.............................................................................................. 19-13
19.2.8.2 Observações ...................................................................................................................... 19-14
19.2.9 Linha Executiva .................................................................................................................... 19-14
19.2.9.1 Programação...................................................................................................................... 19-14
19.2.9.2 Cancelamento .................................................................................................................... 19-14
19.2.9.3 Verificação ........................................................................................................................ 19-15
19.2.9.4 Utilização do Serviço ........................................................................................................ 19-15
19.2.9.5 Observações ...................................................................................................................... 19-15
19.2.10 Discagem Abreviada ......................................................................................................... 19-15
19.2.10.1 Programação ................................................................................................................. 19-15
19.2.10.2 Cancelamento ............................................................................................................... 19-16
19.2.10.3 Verificação ................................................................................................................... 19-16
19.2.10.4 Utilização do Serviço.................................................................................................... 19-16
19.2.10.5 Observações.................................................................................................................. 19-17
19.2.11 Chamada Registrada......................................................................................................... 19-17
19.2.11.1 Utilização Efetiva ......................................................................................................... 19-17
19.2.11.2 Observações.................................................................................................................. 19-17
19.2.12 Transferência Automática em Caso de Não Responde ..................................................... 19-17
19.2.12.1 Programação ................................................................................................................. 19-18
19.2.12.2 Cancelamento ............................................................................................................... 19-18
19.2.12.3 Verificação ................................................................................................................... 19-18
19.2.12.4 Observações.................................................................................................................. 19-19
19.2.13 Transferência Automática em Caso de Ocupado .............................................................. 19-19
19.2.13.1 Programação ................................................................................................................. 19-19
19.2.13.2 Cancelamento ............................................................................................................... 19-19
19.2.13.3 Verificação ................................................................................................................... 19-19
19.2.13.4 Observações.................................................................................................................. 19-20
19.2.14 Linha Direta ...................................................................................................................... 19-20
19.2.14.1 Utilização Efetiva ......................................................................................................... 19-20
19.2.14.2 Observações.................................................................................................................. 19-20
19.2.15 Registro Detalhado de Chamadas..................................................................................... 19-21
19.2.15.1 Observações.................................................................................................................. 19-22
19.2.16 Identificação do Terminal Chamador ............................................................................... 19-22
19.2.16.1 Utilização Efetiva ......................................................................................................... 19-22
19.2.16.2 Observações.................................................................................................................. 19-22
19.2.17 Prioridade ......................................................................................................................... 19-22
19.2.17.1 Utilização Efetiva ......................................................................................................... 19-23

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19.2.17.2 Observações.................................................................................................................. 19-23


19.2.18 Tarifação Reversa ............................................................................................................. 19-23
19.2.18.1 Programação ................................................................................................................. 19-23
19.2.18.2 Cancelamento ............................................................................................................... 19-24
19.3 TARIFAÇÃO DOS SERVIÇOS SUPLEMENTARES .............................................................................. 19-24
19.4 SERVIÇOS SUPLEMENTARES ISDN .............................................................................................. 19-25
19.4.1 Múltiplos Números de Usuário............................................................................................. 19-25
19.4.1.1 Descrição:.......................................................................................................................... 19-25
19.4.1.2 Programação na Central: ................................................................................................... 19-26
19.4.1.3 Supressão de Múltiplo Número de Usuário....................................................................... 19-27
19.4.1.4 Interação com outros Serviços Suplementares: ................................................................. 19-27
19.4.2 Restrição da Apresentação da Identificação do Assinante Chamador ................................ 19-28
19.4.2.1 Descrição:.......................................................................................................................... 19-28
19.4.2.2 Programação na Central: ................................................................................................... 19-28
19.4.3 Apresentação da Identificação do Número Conectado ........................................................ 19-28
19.4.3.1 Descrição:.......................................................................................................................... 19-28
19.4.3.2 Programação na Central: ................................................................................................... 19-28
19.4.3.3 Interação com a RTPC: ..................................................................................................... 19-29
19.4.4 Restrição da Apresentação da Identificação do Número Conectado................................... 19-29
19.4.4.1 Descrição:.......................................................................................................................... 19-29
19.4.4.2 Programação na Central: ................................................................................................... 19-29
19.4.5 Subendereçamento................................................................................................................ 19-29
19.4.5.1 Descrição:.......................................................................................................................... 19-29
19.4.5.2 Programação na Central: ................................................................................................... 19-30
19.4.5.3 Interação com outros Serviços Suplementares: ................................................................. 19-30
19.4.5.4 Interação com a RTPC: ..................................................................................................... 19-30
19.4.6 Portabilidade de Terminais .................................................................................................. 19-30
19.4.6.1 Descrição:.......................................................................................................................... 19-30
19.4.6.2 Programação na Central: ................................................................................................... 19-31
19.4.6.3 Interação com outros Serviços Suplementares: ................................................................. 19-31
19.4.6.4 Interação com a RTPC: ..................................................................................................... 19-31
19.4.7 Sinalização Usuário-Usuário ............................................................................................... 19-31
19.4.7.1 Descrição:.......................................................................................................................... 19-31
19.4.7.2 Programação na Central: ................................................................................................... 19-31
19.5 SUPRESSÃO DE SERVIÇOS SUPLEMENTARES ISDN ...................................................................... 19-32
20. PABX VIRTUAL 20-1
20.1 FORMAÇÃO DE GRUPOS ................................................................................................................. 20-1
20.2 CHAMADAS INTERNAS ................................................................................................................... 20-1
20.3 CHAMADAS EXTERNAS .................................................................................................................. 20-2
20.4 CATEGORIZAÇÃO DE RAMAIS......................................................................................................... 20-2
20.5 SERVIÇO NOTURNO ....................................................................................................................... 20-3
20.5.1 Programação.......................................................................................................................... 20-3
20.5.2 Cancelamento da Programação............................................................................................. 20-3
20.5.3 Verificação da Programação ................................................................................................. 20-3
20.5.4 Observações ........................................................................................................................... 20-4
20.6 TERMINAL ATENDENTE ................................................................................................................. 20-4
20.7 GRUPO DE BUSCA AUTOMÁTICA ................................................................................................... 20-4
20.8 OUTRAS FACILIDADES ................................................................................................................... 20-4
20.8.1 Consulta/Transferência .......................................................................................................... 20-5
20.8.1.1 Procedimento do Assinante ................................................................................................. 20-5
20.8.2 Discagem Abreviada .............................................................................................................. 20-5
20.8.2.1 Utilização do Serviço .......................................................................................................... 20-5
20.8.3 Captura de Chamada Dirigida............................................................................................... 20-6
20.8.3.1 Utilização do Serviço .......................................................................................................... 20-6

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20.8.4 Captura de Chamada Genérica (Dentro de um grupo CPCT)............................................... 20-6


20.8.4.1 Utilização do Serviço .......................................................................................................... 20-6
20.9 TARIFAÇÃO .................................................................................................................................... 20-6
21. ALARMES 21-1
21.1 REGISTRO DE ALARMES NA CENTRAL............................................................................................ 21-1
21.2 PAINEL DE ALARMES DO CSR........................................................................................................ 21-1
21.3 SINALIZAÇÃO DE ALARMES ........................................................................................................... 21-1
21.4 CONSULTA DE ALARMES ............................................................................................................... 21-3
21.5 CONSULTA DO HISTÓRICO DE OPERAÇÃO ...................................................................................... 21-3
21.6 ALARMES DE FALHA EXTERNA ...................................................................................................... 21-4
21.6.1 Mensagens de Alarmes Externos ............................................................................................ 21-4
21.7 INDICAÇÃO DAS FALHAS ................................................................................................................ 21-4
21.8 FALHAS URGENTES ........................................................................................................................ 21-6
21.9 FALHAS SEMI-URGENTES ............................................................................................................. 21-20
21.10 FALHAS NÃO-URGENTES.............................................................................................................. 21-27
21.11 OCORRÊNCIAS ............................................................................................................................. 21-30
21.12 ATIVAÇÃO DOS RELÉS ATUADORES ............................................................................................. 21-48
21.12.1 Operação Manual ............................................................................................................. 21-49
21.12.2 Operação Associado ......................................................................................................... 21-49
22. TESTES 22-1
22.1 FACILIDADES DE TESTES DO APARELHO TELEFÔNICO ................................................................... 22-1
22.2 TESTES UTILIZANDO AS PLACAS MTL ........................................................................................... 22-2
22.2.1 Programação do Robô de Teste ............................................................................................. 22-2
22.2.2 Testes realizados pela Placa MTL.......................................................................................... 22-2
22.2.2.1 Testes da Linha do Assinante .............................................................................................. 22-3
22.2.2.2 Testes da Interface de Assinante ......................................................................................... 22-6
22.2.2.3 Outras Facilidades Oferecidas pela MTL ............................................................................ 22-9
22.3 CHAMADAS DE TESTE .................................................................................................................. 22-10
22.3.1 Programação de Chamadas de Teste ................................................................................... 22-10
22.3.2 Geração Automática de Chamadas de Teste........................................................................ 22-11
22.4 TESTE DE ENLACES...................................................................................................................... 22-11
23. GRAVAÇÃO DE MENSAGENS 23-1
23.1 TIPOS DE GRAVAÇÃO ..................................................................................................................... 23-1
23.2 GRAVAÇÃO ATRAVÉS DE UM TERMINAL ....................................................................................... 23-1
23.3 GRAVAÇÃO ATRAVÉS DE GRAVADOR EXTERNO ........................................................................... 23-3
24. ESTÁGIO REMOTO 24-1
24.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................. 24-1
24.2 CONFIGURAÇÃO DO CSR............................................................................................................. 24-2
24.3 CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA....................................................................................................... 24-3
24.3.1Configuração do LE ............................................................................................................. 24-4
24.3.2Configuração do Estágio Remoto...................................................................................... 24-9
24.3.3Comutação Semi-Permanente em Interfaces V5.......................................................... 24-16
24.3.3.1 Aplicações da Comutação Semi-Permanente....................................................... 24-17
24.3.4Funcionamento do Estágio Remoto no modo Survivability.......................................... 24-21
24.4 OPERAÇÃO DO SISTEMA ............................................................................................................ 24-22
24.4.1Operação do CSR.............................................................................................................. 24-22
24.4.2Alarmes ............................................................................................................................... 24-24
24.4.2.1 Tratamento dos alarmes quando a central está conectada ao CSR.................. 24-24
24.4.2.2 Envio Espontâneo de Alarmes................................................................................. 24-26
24.4.2.3 Alarmes Externos....................................................................................................... 24-26
25. BILHETAGEM AUTOMÁTICA 25-1
25.1 BILHETADOR ................................................................................................................................. 25-1

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25.2 FUNCIONAMENTO.......................................................................................................................... 25-2


25.3 TRANSFERÊNCIA DOS BILHETES PARA MÍDIA MAGNÉTICA ........................................................... 25-3
25.4 TRANSFERÊNCIA PARA O CSR .................................................................................................... 25-5
25.5 DADOS DE BILHETAGEM ............................................................................................................... 25-5
25.6 INICIALIZAÇÃO DO BILHETADOR ................................................................................................... 25-7
26. SERVIÇO PRÉ-PAGO 26-1
26.1 DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................... 26-1
26.2 FUNCIONAMENTO .......................................................................................................................... 26-1
26.3 IMPLEMENTAÇÃO........................................................................................................................... 26-2
27. CNF - SUPORTE À CONFIGURAÇÃO 27-1
27.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 27-1
27.2 OPERAÇÃO..................................................................................................................................... 27-1
27.2.1 Geração do arquivo de comandos de configuração............................................................... 27-2
27.2.2 Geração do relatório de configuração ................................................................................... 27-3
27.2.3 Alteração da fonte de caracteres utilizada no relatório......................................................... 27-3
27.2.4 Configuração da impressora .................................................................................................. 27-3
27.3 OPÇÕES DE MENU.......................................................................................................................... 27-3
27.3.1 Opção Arquivo|Gerar arquivo de comandos ......................................................................... 27-3
27.3.2 Opção Arquivo|Gerar relatório de configuração................................................................... 27-4
27.3.3 Opção Arquivo|Visualizar impressão..................................................................................... 27-5
27.3.4 Opção Arquivo|Imprimir... ..................................................................................................... 27-5
27.3.5 Opção Arquivo|Configurar impressora.................................................................................. 27-5
27.3.6 Opção Arquivo|Sair................................................................................................................ 27-6
27.3.7 Opções Fontes|Cabeçalho, Fontes|Conteúdo, e Fontes|Todos .............................................. 27-6
27.3.8 Opções Página|Página anterior e Página|Próxima página................................................... 27-6
27.3.9 Opção ?|Conteúdo.................................................................................................................. 27-6
27.3.10 Opção ?|Como usar a Ajuda ............................................................................................... 27-6
27.3.11 Opção ?|Sobre o CNF... ...................................................................................................... 27-7
27.4 DIÁLOGOS ...................................................................................................................................... 27-7
27.4.1 Diálogo Gerar arquivo de comandos de configuração .......................................................... 27-7
27.4.2 Campo Diretório corrente ...................................................................................................... 27-7
27.4.3 Campo Localidade.................................................................................................................. 27-7
27.4.4 Campo Tipo de configuração ................................................................................................. 27-7
27.4.5 Campo Senha.......................................................................................................................... 27-8
27.4.6 Campo Nome da localidade ................................................................................................... 27-9
27.4.7 Campo Operadora.................................................................................................................. 27-9
27.4.8 Campo Operador.................................................................................................................... 27-9
27.4.9 Campo Nome do arquivo de comandos.................................................................................. 27-9
27.4.10 Diálogo Gerar relatório de configuração........................................................................... 27-9
27.4.11 Diálogo Imprimir .............................................................................................................. 27-10
27.4.12 Diálogo Configurar impressão ......................................................................................... 27-10
27.4.13 Diálogo Fontes.................................................................................................................. 27-10
27.5 EXIBIÇÃO DOS RELATÓRIOS EM VÍDEO ......................................................................................... 27-10
27.6 FORMATO DOS RELATÓRIOS ......................................................................................................... 27-10
27.7 ARQUIVOS ................................................................................................................................... 27-10
28. RELBIL - RELATÓRIO DE REGISTRO DETALHADO DE CHAMADAS 28-1
28.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 28-1
28.2 OPERAÇÃO..................................................................................................................................... 28-1
28.2.1 Geração do relatório de registro detalhado de chamadas..................................................... 28-2
28.2.2 Alteração da fonte de caracteres utilizada no relatório......................................................... 28-3
28.2.3 Configuração da impressora .................................................................................................. 28-3
28.3 OPÇÕES DE MENU.......................................................................................................................... 28-3
28.3.1 Opção Arquivo|Definir relatório............................................................................................ 28-3

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias xi


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Manual de Operação Índice

28.3.2 Opção Arquivo|Visualizar impressão..................................................................................... 28-4


28.3.3 Opção Arquivo|Imprimir... ..................................................................................................... 28-4
28.3.4 Opção Arquivo|Configurar impressora.................................................................................. 28-5
28.3.5 Opção Arquivo|Sair................................................................................................................ 28-5
28.3.6 Opções Fontes|Cabeçalho, Fontes|Conteúdo, e Fontes|Todos .............................................. 28-5
28.3.7 Opções Página|Página anterior e Página|Próxima página................................................... 28-5
28.3.8 Opção ?|Conteúdo.................................................................................................................. 28-6
28.3.9 Opção ?|Como usar a Ajuda .................................................................................................. 28-6
28.3.10 Opção ?|Sobre o RELBIL.................................................................................................... 28-6
28.4 DIÁLOGOS ...................................................................................................................................... 28-6
28.4.1 Diálogo Definir relatório ....................................................................................................... 28-6
28.4.1.1 Campo Diretório corrente ........................................................................................... 28-6
28.4.1.2 Campo Localidade ....................................................................................................... 28-6
28.4.1.3 Campos Data de início e Data de término ............................................................... 28-7
28.4.1.4 Campo Número de Lista ............................................................................................. 28-7
28.4.2 Diálogo Imprimir.................................................................................................................... 28-7
28.4.3 Diálogo Configurar impressão............................................................................................... 28-7
28.4.4 Diálogo Fontes ....................................................................................................................... 28-7
28.5 EXIBIÇÃO DO RELATÓRIO EM VÍDEO............................................................................................... 28-7
28.6 FORMATO DO RELATÓRIO .............................................................................................................. 28-7
28.7 ARQUIVO DE REGISTRO DETALHADO DE CHAMADAS .................................................................... 28-8
28.7.1 Nome do arquivo .................................................................................................................... 28-8
28.7.2 Formato do arquivo................................................................................................................ 28-8
28.7.3 Formato do registro Cabeçalho ............................................................................................. 28-8
28.7.4 Formato do registro Código Nacional ................................................................................... 28-9
28.7.5 Formato do registro Detalhado de Chamada ........................................................................ 28-9
29. RELCTF - RELATÓRIO DE CONTADORES DE TARIFAÇÃO 29-1
29.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 29-1
29.2 OPERAÇÃO..................................................................................................................................... 29-1
29.2.1 Geração do relatório de contadores de tarifação .................................................................. 29-3
29.2.2 Conversão do formato do arquivo de contadores de tarifação .............................................. 29-3
29.2.3 Alteração da fonte de caracteres utilizada no relatório......................................................... 29-3
29.2.4 Configuração da impressora .................................................................................................. 29-3
29.3 OPÇÕES DE MENU.......................................................................................................................... 29-3
29.3.1 Opção Arquivo|Definir relatório............................................................................................ 29-4
29.3.2 Opção Arquivo|Converter formato......................................................................................... 29-5
29.3.3 Opção Arquivo|Visualizar impressão..................................................................................... 29-5
29.3.4 Opção Arquivo|Imprimir... ..................................................................................................... 29-5
29.3.5 Opção Arquivo|Configurar impressora.................................................................................. 29-6
29.3.6 Opção Arquivo|Sair................................................................................................................ 29-6
29.3.7 Opções Fontes|Cabeçalho, Fontes|Conteúdo, e Fontes|Todos .............................................. 29-6
29.3.8 Opções Página|Página anterior e Página|Próxima página................................................... 29-7
29.3.9 Opção ?|Conteúdo.................................................................................................................. 29-7
29.3.10 Opção ?|Como usar a Ajuda ............................................................................................... 29-7
29.3.11 Opção ?|Sobre o RELCTF... ............................................................................................... 29-7
29.4 DIÁLOGOS ...................................................................................................................................... 29-7
29.4.1 Diálogo Definir relatório ....................................................................................................... 29-7
29.4.1.1 Campo Diretório corrente ........................................................................................... 29-7
29.4.1.2 Campo Localidade ....................................................................................................... 29-7
29.4.1.3 Campo Arquivo............................................................................................................. 29-8
29.4.1.4 Campo Blocos por página .......................................................................................... 29-8
29.4.2 Diálogo Converter formato .................................................................................................... 29-8
29.4.2.1 Campo Formato ........................................................................................................... 29-8
29.4.2.2 Campo Arquivo Novo .................................................................................................. 29-9

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Manual de Operação Índice

29.4.3 Diálogo Imprimir.................................................................................................................... 29-9


29.4.4 Diálogo Configurar impressão............................................................................................... 29-9
29.4.5 Diálogo Fontes ....................................................................................................................... 29-9
29.5 EXIBIÇÃO DO RELATÓRIO EM VÍDEO............................................................................................... 29-9
29.6 FORMATO DO RELATÓRIO .............................................................................................................. 29-9
29.7 ARQUIVO DE CONTADORES DE TARIFAÇÃO ................................................................................. 29-10
29.7.1 Nome do arquivo .................................................................................................................. 29-10
29.7.2 Formato do arquivo.............................................................................................................. 29-10
29.7.3 Formato do registro Cabeçalho ........................................................................................... 29-11
29.7.4 Formato do registro Bloco de Contadores de Tarifação ..................................................... 29-11
29.7.5 Outros formatos para o Arquivo de Contadores de Tarifação............................................. 29-12
A. REGISTRO DETALHADO DE CHAMADAS A-1
B. RELATÓRIO DE TARIFAÇÃO B-1

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PARTE I
Estrutura da Central

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1. Apresentação

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Manual de Operação Apresentação

1. Apresentação

1.1 Introdução
Este documento descreve os procedimentos de operação e manutenção da central BZ5000,
apresentando características gerais do funcionamento como central pública de comutação
telefônica, controlada por programa armazenado e com comutação temporal (CPA-T).

1.2 Estrutura Básica


Este item fornece uma visão geral da central BZ5000, conceituando alguns dos seus
elementos básicos ilustrados na figura a seguir:

Figura 1.1: Estrutura do BZ5000.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 1-1


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Manual de Operação Apresentação

1.2.1 Descrição das Partes da Estrutura da Central BZ5000

1.2.1.1 Estrutura de Controle

A estrutura de controle da central BZ5000 é baseada em uma arquitetura de processamento


distribuído, na qual uma determinada unidade possui seu processamento independente das
demais unidades do sistema.

Cada unidade é equipada com sua unidade central de processamento (UCP), responsável pelo
controle da unidade. A UCP é composta pelas seguintes placas, sendo algumas opcionais de
acordo com a configuração da central:

 Placa de processador 80586 ou superior;

 Placa de interface de controle (ITC);

 Placa de memória (UMM);

 Placa de rede local Ethernet (LAN - NE 2100);

 Placa de MODEM;

A comunicação entre os processadores é implementada através de uma rede local (LAN)


ETHERNET, conforme ilustrado na Figura 1.1. Para maior confiabilidade, aplica-se ao
sistema a utilização da configuração de rede redundante. Desta forma, a comunicação entre
processadores é feita de forma compartilhada. Com a queda de uma das redes LAN, a outra
assume o processamento em sua totalidade.

1.2.1.2 Estrutura de Comutação

A estrutura de comutação do BZ5000 tem como base os órgãos descritos abaixo:

 Matriz Intramodular: Esta matriz é responsável pela comutação interna de cada


unidade, ou seja, pela comutação dos enlaces dedicados aos diversos módulos internos
de um Bloco Básico. Todos os sinais provenientes das placas de assinantes, juntores e
serviços de uma unidade chegam na matriz intramodular através dos Enlaces
Intramodulares.

 Matriz Intermodular: É a matriz responsável pela comutação entre as unidades da


central. Esta matriz recebe os enlaces das matrizes intramodulares dedicados à
comutação entre as unidades, conforme ilustrado na Figura 1.1. As matrizes
intermodulares constituem os Planos de Comutação. Na figura 1.1, a central está
equipada com 4 planos de comutação.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 1-2


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Manual de Operação Apresentação

1.2.1.3 Estrutura de Sincronismo

Três unidades são responsáveis pela geração do relógio de sincronismo. Os sinais gerados
são distribuídos entre as unidades através da cabeação traseira. Cada unidade realiza a
escolha de um dos sinais e o utiliza para a referência de sincronismo da unidade.

A central pode extrair a referência de sincronismo do tronco digital ou operar no modo


autônomo ou plesiócrono.

A central possui também opção para entrada de sinal de referência de sincronismo externo,
independente do tronco E1, por meio das placas JTS ou MAP.

1.2.1.4 Equipamentos de Manutenção e Supervisão

O sistema permite a operação e manutenção local e/ou remota. Os equipamentos utilizados


são micro computadores IBM-PC® compatíveis, 80386 ou superiores, que se comunicam
com a central através de porta serial (local) ou através de MODEM (remoto).

O programa de Operação e Manutenção opera no ambiente Windows. Os equipamentos de


operação e manutenção são descritos na Parte II deste manual.

1.3 Bloco Básico


O bloco básico é o elemento construtivo básico da central BZ5000. Cada Bloco Básico é uma
unidade independente que agrega funções próprias de controle e comutação.

Com capacidade de até 544 terminais de assinantes, os blocos básicos possuem diversas
possibilidades de configuração conforme indicado na Figura 1.2 abaixo, porém com a
configuração básica de uma MFT, uma UCP, uma MMC e duas MPS.

Figura 1.2: Estrutura do Bloco Básico.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 1-3


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2. Terminais Telefônicos

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Edição 3, Setembro 2000 Ver Informações na primeira página
Manual de Operação Terminais Telefônicos

2. Terminais Telefônicos

2.1 Interfaces Terminais


A central BZ5000 possui interfaces disponíveis para:

 Assinantes analógicos com discagem por pulso ou multi-freqüencial;

 Telefones públicos comunitários ou não, moedeiros ou a cartão indutivo, para


chamadas locais ou interurbanas (fichas de baixo e alto valor), funcionando com
inversão rampada simples ou dupla de polaridade e com 12 kHz / 16 kHz, com
discagem por pulso ou multi-freqüencial;

 Telefones semi-públicos moedeiros funcionando com pulso de identificação com


inversão de polaridade não rampada e com discagem por pulso ou multi-freqüencial;

 Equipamento CPCT tipo PABX com ou sem inversão de polaridade para tarifação;

 Equipamento controlador de terminal de assinante (BINA-DTMF).

 Acesso básico ISDN - FE;

 Acesso primário ISDN - FE.

2.2 Placas e Modularidade


Na central BZ5000 existem quatro tipos de placas de terminais de assinantes:

 MTA (Módulo de Terminais de Assinante);

 MAB (Módulo de Acesso Básico);

 MAP (Módulo de Acesso Primário).

A placa MTA é composta por 32 circuitos de assinantes, sendo todos os circuitos


configuráveis para TP/TSP com inversão de polaridade e TP com 12 kHz / 16 kHz, podendo
ser instalada nas posições 1 a 17 de cada sub-bastidor.

A placa MAB é composta por 16 acessos básicos ISDN. Pode ser instalada nas posições
ímpares de 1 a 16. A posição posterior àquela onde a MAB for instalada deve ser deixada
vaga, ou seja, não deve receber outra placa.

A placa MAP é composta por um acesso primário ISDN e pode ser instalada nas posições
ímpares de 1 a 16 . A posição posterior àquela onde a MAP for instalada deve ser deixada
vaga.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 2-1


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3. Entroncamentos

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Entroncamentos

3. Entroncamentos

3.1 Placas e Modularidade


A central BZ5000 pode ser interligada a outras centrais através de entroncamentos analógicos
e/ou digitais.

O entroncamento analógico é realizado pelas placas JEM (Juntor Analógico E & M a 6 fios),
JLE (Juntor Analógico de Loop de Entrada), JMS (Juntor Analógico E & M a 7 fios) e JLT
(Juntor Analógico de Loop de Saída e a nível de Tronco).

As placas JEM, JLE e JLT possuem 8 circuitos de juntores, enquanto a placa JMS possui 7
circuitos de juntores. Tais placas podem utilizar as posições 13 a 19.

O entroncamento digital (E1) é realizado pela JTS (Juntor e Terminal de Sinalização),


através de um enlace PCM por placa. As placas de tronco digital podem ocupar as posições 1
a 19 do sub-bastidor.

A placa MAP quando utilizada como entroncamento via interface V5, pode ser instalada nas
posições ímpares de 1 a 16 e posições de 17 a 19, conforme figura 1.2.
OBS.:
a) O número de placas de tronco digital por unidade irá depender da capacidade de
tráfego por unidade.

b) Em centrais com mais de uma unidade, o ideal é que os juntores fiquem o mais
distribuídos quanto possível em todas as unidades, visando melhor distribuição
de tráfego na central.

3.2 Tipos de Sinalização


A central BZ5000 pode operar com as seguintes sinalizações:

a. Sinalização de Linha:

 Sinalização E&M contínua;

 Sinalização E&M pulsada;

 Sinalização R2 Digital;

 Sinalização por Corrente Contínua.

b. Sinalização de Registro:

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 3-1


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Manual de Operação Entroncamentos

 Sinalização MFC variantes 5C e 5B;

c. Sinalização 5S.

d. Sinalização a Nível de Assinante, para aplicação em CPCTs.

e. Sinalização por Canal Comum - SS#7.

f. Sinalização V5.1 e V5.2.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 3-2


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4. Estrutura de Comutação

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Estrutura de Comutação

4. Estrutura de Comutação

4.1 Descrição da Estrutura de Comutação


Conforme já foi dito anteriormente, os dois elementos básicos responsáveis pela comutação
na central BZ5000 são: matriz intramodular, responsável pela comutação interna das
unidades e matriz intermodular, responsável pela comutação entre as diversas unidades.

O elemento construtivo básico da central BZ5000 é o bloco básico, já citada nos capítulos
anteriores.

A diferença portanto fica a cargo das diferentes capacidades de tráfego da central e da


localização física destas matrizes.

As matrizes intramodulares, localizadas sempre na placa MMC (Módulo de Matriz de


Comutação) podem assumir as seguinte configuração:

 Matriz de 24x24 enlaces PCM, sendo dezesseis enlaces dedicados aos módulos
internos da unidade e oito enlaces dedicados à comutação entre as unidades.

Já as matrizes intermodulares, podem assumir a seguinte capacidade:

 Matriz de 16x16 enlaces, também localizada nas placas MCI (Módulo de Matriz
de Comutação Intermodular).

4.1.1 Arquitetura

A central BZ5000 utiliza matrizes intramodulares de 24x24 enlaces e intermodulares de


16x16 enlaces, sendo implementadas nas placas MMC e MCI, respectivamente. Conforme
citado anteriormente, as matrizes intramodulares dedicam, 16 enlaces aos módulos internos
da unidade e 8 enlaces à comutação entre as unidades .

Este modelo de arquitetura está apresentado na figura 1.1, onde tem-se oito planos de
comutação, ou seja, oito matrizes intermodulares. A capacidade máxima desta arquitetura é
de dezesseis blocos básicos, sendo oito deles responsáveis por suportar as matrizes
intermodulares.

O número de planos de comutação a serem utilizados irá depender da capacidade que se


deseja alcançar, podendo variar de 1 a 8 planos.

A figura abaixo ilustra a forma de interligação dos enlaces intramodulares aos planos de
comutação.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-1


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Manual de Operação Estrutura de Comutação

MATRIZ INTRAMODULAR MATRIZ INTERMODULAR

BASTIDOR 01 - Blocos básicos

Uni 04 Uni 03 Uni 02 Uni 01


1

MCI
2
16x16
16
1

2 MCI
16x16
16
BASTIDOR 02 - Blocos básicos
2
Uni 08 Uni 07 Uni 06 Uni 05

2 MCI
16x16
16
3

BASTIDOR 04 - Blocos básicos

Uni 16 Uni 15 Uni 14 Uni 13

MCI
2
16x16
16
8

Figura 4.1 – Estrutura de Comutação


OBS.: Em centrais equipadas com até 2 unidades não existe plano de comutação.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-2


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4.2 Distribuição dos Enlaces Intramodulares

4.2.1 Introdução

A distribuição dos enlaces da central consiste na associação de um determinado enlace da


matriz intramodular com a posição da placa que vai utilizá-lo no sub-bastidor. Esta
distribuição é fixa a determinadas posições do sub-bastidor.

Para efetuar ou modificar a distribuição dos enlaces, é necessário configurar estrapes e/ou
chaves de configuração em algumas placas e alterar a configuração da central. Este capítulo
esclarece os procedimentos de alteração destas configurações nas placas. A alteração da
configuração da central é descrita no capítulo 16, item 16.4 - Criação das Placas da Central.

4.2.2 Definição de Enlace

No BZ5000 toda a informação que trafega na central é digital, ou seja, a transmissão de


informação de áudio interna da central é feita através de enlaces PCM a 2048 kbit/s. Cada
enlace é composto por 32 canais.

4.2.3 Utilização dos Enlaces

Este item define a forma pela qual cada placa da central utiliza seus enlaces.

As placas de terminais de assinantes MTA ocupam 32 canais cada uma. Duas destas placas
em posições adjacentes no sub-bastidor, ocupam um enlace, havendo disputa por canais.

As placas de juntores analógicos (JEM, JLE e JLT) ocupam 8 canais. Na central, duas placas
de juntores que ocupam posições adjacentes no sub-bastidor ocupam metade de um enlace,
sendo que a outra metade não é utilizada. Apesar de usar 7 canais, a placa JMS utiliza o
mesmo princípio de funcionamento das demais placas de juntores.

A placa de juntor digital (JTS), equipada com um circuito de tronco digital, ocupa 30 canais
e consequentemente um enlace. A placa MCI não ocupa enlace. A placa MPS versão C
ocupa dois enlaces.

A placa de acesso básico ISDN (MAB) ocupa 32 canais. Isto significa que uma placa MAB
ocupa um enlace completo, portanto, quando instalada em posições que possuem enlaces
compartilhados , a posição adjacente posterior àquela onde a MAB estiver instalada deve ser
deixada vaga.

A placa de acesso primário ISDN (MAP) ocupa 30 canais. Com isto, a descrição feita
anteriormente para a placa MAB também se aplica para esta placa..

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-3


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4.2.4 Distribuição dos Enlaces Intramodulares

A distribuição dos enlaces no painel traseiro do bloco básico segue o indicado na figura
abaixo. A alocação dos pares de enlaces destinados às posições 21, 22 e UCP é feita através
de chaves de configuração localizadas na placa MMC.

A figura a seguir ilustra as possibilidades de distribuição dos enlaces intramodulares nas


blocos básicos da central BZ5000.

Figura 4.2: Distribuição dos enlaces intramodulares no bloco básico.

Todos os blocos básicos da central possuem, na parte traseira, uma tabela de identificação
dos enlaces intramodulares.

A tabela a seguir mostra os enlaces e as placas que podem ser associados a cada posição do
sub-bastidor.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-4


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Posição do sub-bastidor Placa que pode ser utilizada Enlace Intramodular


1 MTA, MAB, MAP, JTS 1
2 MTA, JTS 1
3 MTA, , MAB, MAP, JTS 2
4 MTA, JTS 2
5 MTA, MAB, MAP, JTS 3
6 MTA, JTS 3
7 MTA, MAB, MAP, JTS 4
8 MTA, JTS 4
9 MTA, MAB, MAP, JTS 5
10 MTA, JTS 5
11 MTA, MAB, MAP, JTS 6
12 MTA, JTS 6
13 MTA, JEM, JLE, JLT, JMS, MAB, MAP, JTS 7 e 15
14 MTA, JEM, JLE, JLT, JMS, JTS 7 e 15
15 MTA, JEM, JLE, JLT, JMS, MAB, MAP, JTS 8 e 16
16 MTA, JEM, JLE, JLT, JMS, JTS 8 e 16
17 MTA, JEM, JLE, JLT, JMS,JTS, MAP 9 e 10
18 JEM, JLE, JLT, JMS, JTS, MAP 9 e 10
19 JEM, JLE, JLT, JMS, JTS, MAP, MTL 11 e 12
20 MPS, MTL 11 e 12
21* MPS, MTL 7 e 10 , 7 e 13 ou
10 e 13
22 MTL, MCI 8 e 12, 8 e 14 ou
10 e 12
Tabela 4.1: Distribuição dos Enlaces Intramodulares.
(*) Os enlaces selecionados para a posição 21 também são disponibilizados para a posição
UCP.

Através de DIP SWITCHES localizados na placa MMC, é possível configurar os enlaces


destinados às posições 21, 22 e UCP das unidades de terminais.

A figura a seguir apresenta as possíveis configurações das DIP SWITCHES na placa MMC.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-5


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Manual de Operação Estrutura de Comutação

Figura 4.3 - Configuração das chaves (DIP SWITCHES) das placas MMC.

Chave1: Deve ser mantida em OFF, com a finalidade de implementar na MMC a matriz
intramodular de 24x24 enlaces PCM.

Chave2: Deve ser mantida em ON, para que seja feita a distribuição dos enlaces da matriz
intramodular, de forma a selecionar 16 enlaces para uso interno à unidade e 8 enlaces para
interligação aos planos intermodulares.

Chave 3: Habilita ou desabilita Relógio

ON: Relógio Desabilitado

OFF: Relógio Habilitado

Chaves 4, 5 6 e 7:

Seleciona enlaces para as posições 21, 22 e UCP – Esta chave é utilizada para
selecionar os enlaces presentes nas posições 21, 22 e UCP dos blocos básicos

A seleção dos enlaces é feita de acordo com a tabela acima.

Quando configurada como “ ON ON ON OFF ” , por exemplo, permite a utilização


dos enlaces 10 e 13 nas posições 21 e UCP e enlaces 12 e 14 na posição 22.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-6


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Manual de Operação Estrutura de Comutação

Obs.:

A seleção de determinados enlaces para as posições 21, 22 e UCP não impede que
estes mesmos enlaces sejam utilizados em outras posições, desde que não seja
simultaneamente. Por exemplo, caso as chaves 4, 5, 6 e 7 sejam configuradas como
“ON ON ON ON ” e apenas o enlace 10 seja usado na posição 21, é possível
utilizar o outro enlace do grupo, enlace 7, na posição 14. Do mesmo modo, caso não
sejam utilizados nenhum dos dois enlaces selecionados para a posição 22, enlaces 8
e 12, estes enlaces podem ser alocados para outras posições internas da unidade.

As posições 13/14, 15/16, 17/18 e 19/20 recebem dois enlaces conforme indicado na tabela.
Para utilizar placas que necessitam de um enlace (MSPB e juntores analógicos), é necessário
posicionar o estrape de distribuição de enlaces localizado na própria placa. Este estrape
permite a utilização de enlace baixo ou enlace alto. As outras placas possuem seleção
automática de enlaces.

As posições 21, UCP e 22 recebem dois enlaces dentre os três disponíveis mostrados na
tabela. Estes enlaces podem ser selecionados através de chaves de configuração localizados
na placa MMC. Por exemplo, a posição 21 e UCP podem ser atendidas pelas seguintes
combinações:

 Enlaces 7 e 10

 Enlaces 10 e 13

O mesmo raciocínio é válido para a posição 22.

4.3 Configuração dos Planos de Comutação


Na central BZ5000, as matrizes intermodulares ou planos de comutação são localizados nas
placas MCI, e as matrizes intramodulares na placa MMC.

A posição das matrizes intermodulares para cada configuração da central está apresentada no
quadro a seguir:

Número de Unidades Número de Matrizes Unidades que possuem


Intermodulares matrizes Intermodulares

1 ----------- -----------

2, 3, 4 2 2e3

5, 6, 7 ou 8 4 2, 3, 4 e 5

9 a 16 8 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9

Tabela 4.2: Distribuição de matrizes intermodulares .

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-7


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No arquivo de configuração devem ser criados os planos de comutação da central. Neste


caso, deve ser fornecido o número de identificação do plano e a unidade na qual o plano está
localizado, como será descrito no capítulo 16. A configuração dos planos de comutação deve
obedecer à tabela 4.2.

4.4 Configuração dos Enlaces Intermodulares

4.4.1 Distribuição de Enlaces Intermodulares

Os enlaces intermodulares são responsáveis pela conexão entre duas ou mais unidades. A
distribuição dos enlaces e sinais de relógio é feita através de cabos, localizados na parte
traseira do bastidor e da placa SUN 94060A, localizada na parte traseira inferior do bastidor.

A distribuição de enlaces e sinais de relógio em centrais configuradas com quantidades


diferentes de bastidores é feita utilizando cabos diferentes. Desta forma, em caso de expansão
do número de bastidores da central, é necessário alterar apenas a cabeação de distribuição de
enlaces.

A seguir estão listados os cabos que devem ser utilizados para cada configuração da central
utilizando o BBE 93123B, considerando que o cabo CAB 99194A é o mesmo utilizado para
todas as configurações, sendo que o que está demonstrado nas figuras são as conexões
utilizadas, ou seja, onde a conexão não deve ser feita, o conector e/ou parte do cabo não estão
desenhados.

As conexões demonstradas nas vistas traseiras (cabo CAB 99149A), referem-se às posições
das placas MMC e MCI, ou seja, quando a placa MCI não for utilizada, a conexão não deve
ser feita (neste caso, a figura apresenta somente um conector, referente à posição da MMC).

1. Central com um bloco básico:

 A central com bloco básico não necessita de cabos para distribuição de enlaces e sinais
de relógio.

2. Central com 1 bastidor e dois blocos básicos:

 CAB 99194A: Este cabo é utilizado para interligar os blocos básicos e a placa SUN
94060A.

 CAB 99184A: Este cabo é utilizado para a multiplação dos enlaces e sinais de relógio
na placa SUN 94060A, sendo que, para essa configuração, deve-se utilizar os
conectores com etiqueta amarela.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-8


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Figura 4.4: cabos utilizados em centrais com 1 bastidor e dois blocos básicos.

3. Central com 1 bastidor e mais de dois blocos básicos:

 CAB 99194A: Este cabo é utilizado para interligar os blocos básicos e a placa SUN
94060A.

 CAB 99184A: Este cabo é utilizado para a multiplação dos enlaces e sinais de relógio
na placa SUN 94060A, sendo que, para essa configuração, deve-se utilizar os
conectores com etiqueta cinza.

Figura 4.5: cabos utilizados em centrais com 1 bastidor e mais de dois blocos básicos .

4. Centrais com 2 bastidores:

Neste caso utilizamos 4 matrizes intermodulares nos blocos básicos 2, 3, 4 e 5.

 CAB 99194A: Cabo utilizado para interligar os blocos básicos e a placa SUN 94060A.
Cada bastidor deve ser equipado com um cabo CAB 99194A.

 CAB 99186A: Este cabo é utilizado para a multiplação entre as placas SUN 94060A
dos bastidores.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-9


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Figura 4.6: cabos utilizados em centrais com 2 bastidores e 4 matrizes intermodulares.

5. Centrais com 3 bastidores:

 CAB 99194A: Cabo utilizado para interligar os blocos básicos e a placa SUN 94060A.

 CAB 99185A: Cabo utilizado para a multiplação entre as placas SUN 94060A dos
bastidores.

Figura 4.7: cabos utilizados em centrais com 3 bastidores.

6. Centrais com 4 bastidores:

 CAB 99194A: Cabo utilizado para interligar os blocos básicos e a placa SUN 94060A.

 CAB 99187A: Cabo utilizado para a multiplação entre as placas SUN 94060A dos
bastidores.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-10


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Figura 4.8: cabos utilizados em centrais com 4 bastidores.


OBS.:
1. Todos os cabos são fornecidos configurados de acordo com a central na qual serão
utilizados.

2. Os cabos possuem identificação para facilitar a sua instalação (ver Manual de


Instalação da Central BZ5000).

A seguir estão listados os cabos que devem ser utilizados para cada configuração da central
utilizando o BBE 99156A, considerando que o cabo CAB 99181A é o mesmo utilizado para
as duas configurações, sendo que o que está demonstrado nas figuras são as conexões
utilizadas, ou seja, onde a conexão não deve ser feita, o conector e/ou parte do cabo não estão
desenhados.

As conexões demonstradas nas vistas traseiras (cabo CAB 99181A), se referem às posições
das placas MMC e MCI, ou seja, quando a placa MCI não for utilizada, a conexão não deve
ser feita (neste caso, a figura apresenta somente um conector, referente à posição da MMC).:

1. Central com um sub-bastidor:

 A central com um sub-bastidor não necessita de cabos para distribuição de enlaces e


sinais de relógio.

2. Central com um bastidor e dois sub-bastidores:

 CAB 99181A: Este cabo é utilizado para interligar os sub-bastidores e a placa SUN
94060A.

 CAB 99102A: Este cabo é utilizado para a multiplação dos enlaces e sinais de relógio
na placa SUN 94060A.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-11


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Figura 4.9: cabos utilizados em centrais com 1 bastidor e duas unidades.

3. Centrais com 2 bastidores:

Neste caso utilizamos 2 matrizes intermodulares nos sub-bastidores 2 e 3.

 CAB 99181A: Cabo utilizado para interligar os sub-bastidores e a placa SUN


99180A..

 CAB 99186A: Este cabo é utilizado para a multiplação entre as placas SUN 94060A
dos bastidores.

Figura 4.10: cabos utilizados em centrais com 2 bastidores e 2 matrizes intermodulares.

4.4.2 Associação entre os Enlaces Intramodulares e os Enlaces


Intermodulares

Na configuração da central, é necessário indicar a associação entre os enlaces intermodulares


e os enlaces intramodulares. Para cada configuração de central existe uma associação entre
estes enlaces, conforme os itens abaixo:

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-12


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a) Distribuição de enlaces para centrais de três a quatro unidades.

Planos de comutação criados nas unidades dois e três

Enlace Intramodular Enlace Intermodular

ENLI = 01-17 ENLE = 02-01

ENLI = 01-18 ENLE = 02-02

ENLI = 01-19 ENLE = 02-03

ENLI = 01-20 ENLE = 02-04

ENLI = 01-21 ENLE = 03-01

ENLI = 01-22 ENLE = 03-02

ENLI = 01-23 ENLE = 03-03

ENLI = 01-24 ENLE = 03-04

ENLI = 02-17 ENLE = 02-05

ENLI = 02-18 ENLE = 02-06

ENLI = 02-19 ENLE = 02-07

ENLI = 02-20 ENLE = 02-08

ENLI = 02-21 ENLE = 03-05

ENLI = 02-22 ENLE = 03-06

ENLI = 02-23 ENLE = 03-07

ENLI = 02-24 ENLE = 03-08

ENLI = 03-17 ENLE = 02-09

ENLI = 03-18 ENLE = 02-10

ENLI = 03-19 ENLE = 02-11

ENLI = 03-20 ENLE = 02-12

ENLI = 03-21 ENLE = 03-09

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-13


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ENLI = 03-22 ENLE = 03-10

ENLI = 03-23 ENLE = 03-11

ENLI = 03-24 ENLE = 03-12

ENLI = 04-17 ENLE = 02-13

ENLI = 04-18 ENLE = 02-14

ENLI = 04-19 ENLE = 02-15

ENLI = 04-20 ENLE = 02-16

ENLI = 04-21 ENLE = 03-13

ENLI = 04-22 ENLE = 03-14

ENLI = 04-23 ENLE = 03-15

ENLI = 04-24 ENLE = 03-16

b) Distribuição de enlaces para centrais de cinco a oito unidades.

Planos de comutação criados nas unidades dois, três, quatro e cinco.

Enlace Intramodular Enlace Intermodular

ENLI = 01-17 ENLE = 02-01

ENLI = 01-18 ENLE = 02-02

ENLI = 01-19 ENLE = 03-01

ENLI = 01-20 ENLE = 03-02

ENLI = 01-21 ENLE = 04-01

ENLI = 01-22 ENLE = 04-02

ENLI = 01-23 ENLE = 05-01

ENLI = 01-24 ENLE = 05-02

ENLI = 02-17 ENLE = 02-03

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-14


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ENLI = 02-18 ENLE = 02-04

ENLI = 02-19 ENLE = 03-03

ENLI = 02-20 ENLE = 03-04

ENLI = 02-21 ENLE = 04-03

ENLI = 02-22 ENLE = 04-04

ENLI = 02-23 ENLE = 05-03

ENLI = 02-24 ENLE = 05-04

ENLI = 03-17 ENLE = 02-05

ENLI = 03-18 ENLE = 02-06

ENLI = 03-19 ENLE = 03-05

ENLI = 03-20 ENLE = 03-06

ENLI = 03-21 ENLE = 04-05

ENLI = 03-22 ENLE = 04-06

ENLI = 03-23 ENLE = 05-05

ENLI = 03-24 ENLE = 05-06

ENLI = 04-17 ENLE = 02-07

ENLI = 04-18 ENLE = 02-08

ENLI = 04-19 ENLE = 03-07

ENLI = 04-20 ENLE = 03-08

ENLI = 04-21 ENLE = 04-07

ENLI = 04-22 ENLE = 04-08

ENLI = 04-23 ENLE = 05-07

ENLI = 04-24 ENLE = 05-08

ENLI = 05-17 ENLE = 02-09

ENLI = 05-18 ENLE = 02-10

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-15


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ENLI = 05-19 ENLE = 03-09

ENLI = 05-20 ENLE = 03-10

ENLI = 05-21 ENLE = 04-09

ENLI = 05-22 ENLE = 04-10

ENLI = 05-23 ENLE = 05-09

ENLI = 05-24 ENLE = 05-10

ENLI = 06-17 ENLE = 02-11

ENLI = 06-18 ENLE = 02-12

ENLI = 06-19 ENLE = 03-11

ENLI = 06-20 ENLE = 03-12

ENLI = 06-21 ENLE = 04-11

ENLI = 06-22 ENLE = 04-12

ENLI = 06-23 ENLE = 05-11

ENLI = 06-24 ENLE = 05-12

ENLI = 07-17 ENLE = 02-13

ENLI = 07-18 ENLE = 02-14

ENLI = 07-19 ENLE = 03-13

ENLI = 07-20 ENLE = 03-14

ENLI = 07-21 ENLE = 04-13

ENLI = 07-22 ENLE = 04-14

ENLI = 07-23 ENLE = 05-13

ENLI = 07-24 ENLE = 05-14

ENLI = 08-17 ENLE = 02-15

ENLI = 08-18 ENLE = 02-16

ENLI = 08-19 ENLE = 03-15

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-16


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Manual de Operação Estrutura de Comutação

ENLI = 08-20 ENLE = 03-16

ENLI = 08-21 ENLE = 04-15

ENLI = 08-22 ENLE = 04-16

ENLI = 08-23 ENLE = 05-15

ENLI = 08-24 ENLE = 05-16

c) Distribuição de enlaces para centrais de nove a dezesseis unidades.

Planos de comutação criados nas unidades dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito e nove.

Enlace Intramodular Enlace Intermodular

ENLI = 01-17 ENLE = 02-01

ENLI = 01-18 ENLE = 03-01

ENLI = 01-19 ENLE = 04-01

ENLI = 01-20 ENLE = 05-01

ENLI = 01-21 ENLE = 06-01

ENLI = 01-22 ENLE = 07-01

ENLI = 01-23 ENLE = 08-01

ENLI = 01-24 ENLE = 09-01

ENLI = 02-17 ENLE = 02-02

ENLI = 02-18 ENLE = 03-02

ENLI = 02-19 ENLE = 04-02

ENLI = 02-20 ENLE = 05-02

ENLI = 02-21 ENLE = 06-02

ENLI = 02-22 ENLE = 07-02

ENLI = 02-23 ENLE = 08-02

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-17


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Manual de Operação Estrutura de Comutação

ENLI = 02-24 ENLE = 09-02

ENLI = 03-17 ENLE = 02-03

ENLI = 03-18 ENLE = 03-03

ENLI = 03-19 ENLE = 04-03

ENLI = 03-20 ENLE = 05-03

ENLI = 03-21 ENLE = 06-03

ENLI = 03-22 ENLE = 07-03

ENLI = 03-23 ENLE = 08-03

ENLI = 03-24 ENLE = 09-03

ENLI = 04-17 ENLE = 02-04

ENLI = 04-18 ENLE = 03-04

ENLI = 04-19 ENLE = 04-04

ENLI = 04-20 ENLE = 05-04

ENLI = 04-21 ENLE = 06-04

ENLI = 04-22 ENLE = 07-04

ENLI = 04-23 ENLE = 08-04

ENLI = 04-24 ENLE = 09-04

ENLI = 05-17 ENLE = 02-05

ENLI = 05-18 ENLE = 03-05

ENLI = 05-19 ENLE = 04-05

ENLI = 05-20 ENLE = 05-05

ENLI = 05-21 ENLE = 06-05

ENLI = 05-22 ENLE = 07-05

ENLI = 05-23 ENLE = 08-05

ENLI = 05-24 ENLE = 09-05

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-18


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Manual de Operação Estrutura de Comutação

ENLI = 06-17 ENLE = 02-06

ENLI = 06-18 ENLE = 03-06

ENLI = 06-19 ENLE = 04-06

ENLI = 06-20 ENLE = 05-06

ENLI = 06-21 ENLE = 06-06

ENLI = 06-22 ENLE = 07-06

ENLI = 06-23 ENLE = 08-06

ENLI = 06-24 ENLE = 09-06

ENLI = 07-17 ENLE = 02-07

ENLI = 07-18 ENLE = 03-07

ENLI = 07-19 ENLE = 04-07

ENLI = 07-20 ENLE = 05-07

ENLI = 07-21 ENLE = 06-07

ENLI = 07-22 ENLE = 07-07

ENLI = 07-23 ENLE = 08-07

ENLI = 07-24 ENLE = 09-07

ENLI = 08-17 ENLE = 02-08

ENLI = 08-18 ENLE = 03-08

ENLI = 08-19 ENLE = 04-08

ENLI = 08-20 ENLE = 05-08

ENLI = 08-21 ENLE = 06-08

ENLI = 08-22 ENLE = 07-08

ENLI = 08-23 ENLE = 08-08

ENLI = 08-24 ENLE = 09-08

ENLI = 09-17 ENLE = 02-09

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-19


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Manual de Operação Estrutura de Comutação

ENLI = 09-18 ENLE = 03-09

ENLI = 09-19 ENLE = 04-09

ENLI = 09-20 ENLE = 05-09

ENLI = 09-21 ENLE = 06-09

ENLI = 09-22 ENLE = 07-09

ENLI = 09-23 ENLE = 08-09

ENLI = 09-24 ENLE = 09-09

ENLI = 10-17 ENLE = 02-10

ENLI = 10-18 ENLE = 03-10

ENLI = 10-19 ENLE = 04-10

ENLI = 10-20 ENLE = 05-10

ENLI = 10-21 ENLE = 06-10

ENLI = 10-22 ENLE = 07-10

ENLI = 10-23 ENLE = 08-10

ENLI = 10-24 ENLE = 09-10

ENLI = 11-17 ENLE = 02-11

ENLI = 11-18 ENLE = 03-11

ENLI = 11-19 ENLE = 04-11

ENLI = 11-20 ENLE = 05-11

ENLI = 11-21 ENLE = 06-11

ENLI = 11-22 ENLE = 07-11

ENLI = 11-23 ENLE = 08-11

ENLI = 11-24 ENLE = 09-11

ENLI = 12-17 ENLE = 02-12

ENLI = 12-18 ENLE = 03-12

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-20


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Manual de Operação Estrutura de Comutação

ENLI = 12-19 ENLE = 04-12

ENLI = 12-20 ENLE = 05-12

ENLI = 12-21 ENLE = 06-12

ENLI = 12-22 ENLE = 07-12

ENLI = 12-23 ENLE = 08-12

ENLI = 12-24 ENLE = 09-12

ENLI = 13-17 ENLE = 02-13

ENLI = 13-18 ENLE = 03-13

ENLI = 13-19 ENLE = 04-13

ENLI = 13-20 ENLE = 05-13

ENLI = 13-21 ENLE = 06-13

ENLI = 13-22 ENLE = 07-13

ENLI = 13-23 ENLE = 08-13

ENLI = 13-24 ENLE = 09-13

ENLI = 14-17 ENLE = 02-14

ENLI = 14-18 ENLE = 03-14

ENLI = 14-19 ENLE = 04-14

ENLI = 14-20 ENLE = 05-14

ENLI = 14-21 ENLE = 06-14

ENLI = 14-22 ENLE = 07-14

ENLI = 14-23 ENLE = 08-14

ENLI = 14-24 ENLE = 09-14

ENLI = 15-17 ENLE = 02-15

ENLI = 15-18 ENLE = 03-15

ENLI = 15-19 ENLE = 04-15

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-21


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Manual de Operação Estrutura de Comutação

ENLI = 15-20 ENLE = 05-15

ENLI = 15-21 ENLE = 06-15

ENLI = 15-22 ENLE = 07-15

ENLI = 15-23 ENLE = 08-15

ENLI = 15-24 ENLE = 09-15

ENLI = 16-17 ENLE = 02-16

ENLI = 16-18 ENLE = 03-16

ENLI = 16-19 ENLE = 04-16

ENLI = 16-20 ENLE = 05-16

ENLI = 16-21 ENLE = 06-16

ENLI = 16-22 ENLE = 07-16

ENLI = 16-23 ENLE = 08-16

ENLI = 16-24 ENLE = 09-16

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 4-22


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5. Estrutura de Sincronismo

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Estrutura de Sincronismo

5. Estrutura de Sincronismo

5.1 Introdução
A operação dos circuitos de sincronismo da central BZ5000 não necessita de intervenções do
operador. O BZ5000 inicia o processo de sincronismo automaticamente, quando entroncado
com uma referência externa presente na tabela de hierarquia da central, ou através da entrada
de sinal de referência de sincronismo externo por meio das placas JTS e MAP. Em caso de
queda desta referência, a central comuta para a referência de hierarquia imediatamente
inferior que estiver em operação ou passa ao modo de sincronismo plesiócrono ou autônomo.

5.2 Princípio de Funcionamento


A central BZ5000 pode operar sincronizada com uma referência externa ou no modo
plesiócrono ou autônomo.

Para operar sincronizada, a central precisa estar configurada com uma tabela de referências
externas. Nesta tabela, as referências externas de sincronismo estão dispostas em ordem de
prioridade, ou seja, a primeira referência da tabela é prioritária em relação às demais e assim
sucessivamente. A central supervisiona o "status" das referências desta tabela para colocá-las
no modo "operação" ou modo "em falha".

Caso todas as referências estejam operando sem falhas, a central sincroniza o seu relógio
interno com a primeira referência da tabela. Caso esta referência apresente falha, a central
passa a se sincronizar com a segunda referência da tabela e assim sucessivamente.

Caso todas as referências das tabelas estejam em falha, a central passa a operar no modo
autônomo, ou seja, passa a operar sem referência externa de sincronismo. Quando uma
referência externa voltar a operação sem falha, a central passa a sincronizar o seu relógio
interno com esta referência externa. Assim que as referências externas de maior prioridade na
tabela de referências externas vão voltando à operação sem falha, a central vai se
sincronizando com a referência de maior prioridade.

Uma referência externa é abandonada por falha por dois motivos:

 Falhas alarmadas no tronco digital;

 Abandono de referência pelo método de MERIT.

Na central BZ5000, os relógios internos obedecem a uma certa hierarquia. Desta forma,
existe um relógio mestre e os demais relógios, quando existem, são escravos.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 5-1


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Manual de Operação Estrutura de Sincronismo

Na iniciação da central, o relógio REL = 1 assume a mestria e os demais (2 e 3) assumem a


condição de escravos e passam a buscar o sincronismo com o relógio mestre. O relógio
mestre é o responsável pelo sincronismo com a referência externa, de acordo com o descrito
anteriormente.

Em caso de falha do relógio mestre, o relógio de número menor assume a mestria e o outro
relógio continua na condição de escravo, porém passa a se sincronizar com o novo mestre.
Quando o antigo mestre volta a condição normal de funcionamento (cessa a condição de
falha), ele começa a operar no modo escravo sincronizado com o mestre atual da central.

Estes três relógios são distribuídos a todas as unidades onde, através de um circuito votador
de maioria, é escolhido um dos três sinais para uso interno na unidade. Estes circuitos são
implementados nas placas MMC.

5.3 Estrutura de Sincronismo da Central


A central pode ser equipada com 1, 2 ou 3 relógios de sincronismo, dependendo da
configuração da central. Estes relógios estão fisicamente presentes nas placas MMC que
equipam a central. A tabela a seguir mostra a associação entre o número de relógios que
equipam uma central e o número de unidades da central:

Número de Unidades Número de Relógios

1 1

2 2

3 ou mais 3

Tabela 5.1: Configuração dos Relógios da Central.

As placas MMC possuem unidades fixas na central e não podem ser trocadas de sub-
bastidor.

A central pode ser equipada com relógios R1 ou R2. Portanto, em caso de substituição da
placa é necessário verificar se a placa nova está equipada com o mesmo tipo de relógio da
placa anterior.

5.4 Distribuição dos Sinais de Relógio


A distribuição dos sinais de relógio é feita através dos mesmos cabos utilizados para
distribuição de enlaces, descrita no item 4.4.1 - Distribuição de Enlaces Intermodulares

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 5-2


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6. Estrutura de Controle

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Estrutura de Controle

6. Estrutura de Controle

6.1 Arquitetura
A central possui uma arquitetura de controle totalmente distribuída, ou seja, o controle de
cada sub-bastidor é implementado de maneira individual. No caso de parada em um
processador, somente os órgãos da unidade em questão serão afetados.

O BZ5000 permite a carga e alteração do programa controlador via CSR, dispensando


alterações no hardware da central. Os procedimentos de carga e versões do programa
controlador estão descritos no Capítulo 15 deste manual.

6.2 Hierarquia básica


As unidades da central são classificadas em Unidade de Manutenção, Unidade Mestre e
Unidade Normal, de acordo com sua função. Apesar dessa classificação, o programa
controlador é o mesmo para todas as unidades:

a) UNIDADE DE MANUTENÇÃO: A Unidade de Manutenção tem a função de não


permitir que uma determinada alteração nos dados da central seja perdida por um
conjunto de falhas nas diversas unidades, sem que haja possibilidade de se alarmar o
evento. A Unidade de Manutenção é a unidade n° 01.

Caso a Unidade de Manutenção não esteja em funcionamento, não é permitida a alteração


dos dados configuráveis da central.

Operando normalmente, esta unidade é a Unidade Mestre. No caso de alteração nos


dados de configuração da Central, ela informa e atualiza os dados das demais, após a
ocorrência de cada uma delas.

No caso de falha nesta unidade, a unidade ativa de número imediatamente superior é


eleita como nova Unidade Mestre. Assim que a Unidade de Manutenção voltar à
operação normal ela é novamente eleita mestre.

A inicialização da Unidade de Manutenção durante a instalação da central se baseia na


carga do programa controlador e dos dados de configuração pelo equipamento de
supervisão através de comando específico. Ao final deste processo, esta unidade será a
responsável pela inicialização das demais unidades.

b) UNIDADE MESTRE: A Unidade Mestre tem como função manter a homogeneidade dos
dados de configuração entre as unidades. Esta homogeneidade é mantida através da
verificação da consistência destes dados no instante de ativação ou reativação de uma
unidade.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 6-1


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Manual de Operação Estrutura de Controle

No caso de falha nesta unidade, a unidade ativa de número imediatamente superior é


eleita nova Unidade Mestre. Qualquer unidade ativa pode ser eleita mestre.

Para evitar chamadas de alarme simultâneas para o CSR, apenas esta unidade pode
efetuar estas chamadas. A unidade onde está presente o alarme informa à Mestre esta
situação.

Cada unidade possui um LED para sinalizar a condição de mestre.

c) UNIDADE NORMAL: Unidade Normal é aquela que não possui classificação de


Unidade Mestre nem de Unidade de Manutenção.

6.3 Rede de Comunicação entre Processadores


A comunicação entre as unidades é feita através de rede local (LAN) Ethernet a 10/100
Mbit/s. Estas redes são fisicamente independentes e operam em regime de partição de carga.
Em caso de falha em uma das redes, é gerado um alarme na central e todas as informações
passam a ser transmitidas através da rede ativa. O funcionamento das redes pode ser
supervisionado pelo CSR.

Para maior confiabilidade e flexibilidade do sistema são utilizados HUBs para a interligação
da rede. Cada HUB, padrão Ethernet 10Base-T, possui 8 portas para conexão às unidades da
central e para interligação a outros HUBs (ver figura 6.1).

Figura 6.1: Painel traseiro do HUB.

As placas de rede local NE 2100 de cada UCP são equipadas com conectores RJ-45 fêmea de
8 vias, que devem ser interligados às portas RJ-45 dos HUBs através dos cabos contidos no
KIT 99183A (quando utilizado o BBE 99123B) ou KIT 99197A (quando utilizado o BBE
99156A).

Quando da utilização de mais de um bastidor, a fim de implementar uma única rede entre os
processadores de todos os bastidores, deve-se fazer a interligação em cascata dos HUB’s de
cada bastidor. Esta interligação é feita utilizando um cabo de rede do tipo UTP, fornecido
exclusivamente nos KITs 99183A e 99197A. Quando da existência de rede redundante,
deve-se fazer a interligação entre seus HUB’s, de modo a constituir duas redes isoladas, uma
principal e outra redundante.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 6-2


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Manual de Operação Estrutura de Controle

Todos os HUB’s possuem oito portas para cabo UTP, sendo a oitava configurável para
ligação em cascata. Desta forma, a interligação entre HUB’s deve ser feita interligando-se
uma das portas do primeiro HUB à oitava porta do segundo HUB e pressionando-se a chave
seletora MDI/X, associada à oitava porta, localizada no painel traseiro do HUB. Essa
interligação está ilustrada na figura 6.2.

Figura 6.2: Interligação de HUB’s em cascata

A figura 6.3 fornece o diagrama de conexões para cabos de rede do tipo UTP, caso seja
necessária a manutenção de um destes cabos em campo.

Figura 6.3: Cabo para interligação da UCP ao HUB.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 6-3


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7. Operação e Manutenção

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Operação e Manutenção

7. Operação e Manutenção

7.1 Equipamentos de Operação e Manutenção


O equipamento de operação e manutenção da central é o Centro de Supervisão Remota
(CSR) que permite o atendimento remoto ou local.

Utiliza um microcomputador PC compatível, Pentium ou superior, operando no ambiente


WINDOWS. A comunicação do CSR com a central é feita através de linha telefônica
comutada ou linha privativa, via MODEM, no caso de atendimento remoto, ou através de
interface serial no caso de atendimento local e permite alteração, inclusão ou consulta de
dados configuráveis do Sistema, bloqueio / desbloqueio de órgãos, consulta dos contadores
de tarifação e carga do programa controlador.

O CSR local é conectado à central através de interface serial RS 232-C. As portas seriais da
unidade estão localizadas no painel frontal e na parte traseira da UCP.

O atendimento via MODEM pode ser feito utilizando uma placa de MODEM interno
montada na UCP. Esse atendimento deve ser configurado como linha comutada. O
atendimento através de linha comutada deve ser disponibilizado através da interface para
MODEM interno de qualquer uma das placas MPS da central. A programação das portas de
acesso para o CSR está descrita no capítulo 16, item 16.19.

7.2 Indicação dos LEDs da UCP


O painel de LEDs montado na UCP apresenta a estrutura mostrada abaixo:

Figura 7.1: Painel de LEDs

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 7-1


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Manual de Operação Operação e Manutenção

Significado de cada LED:

LED SIGNIFICADO APLICAÇÃO

LIG Ligado Indica que a UCP está


energizada.

WDT Watch Dog Timer Indica que a CPU está sendo


reiniciada.

MST Mestre Indica que a unidade é a


unidade mestre da central.

AUR Alarme Urgente Indica a presença de uma


falha de prioridade máxima.

ASU Alarme Semi-urgente Indica a presença de uma


falha de prioridade média.

ANU Alarme Não-urgente Indica a presença de uma


falha de menor prioridade.

CNF Modo Configuração Indica que a central está no


modo configuração.

INI Iniciação Indica que a unidade está no


estado de iniciação

CMD Comandos Este LED sinaliza a resposta


do sistema à determinados
comandos e a carga do
programa controlador.

Tabela 7.1: Indicação dos LEDs.


OBS.:
1. WDT ("Watch Dog Timer"): Procedimento interno de reiniciação do processador
da central. Indica, portanto, que a unidade está sendo "resetada". Se permanecer
aceso, indica falha na iniciação da UCP.

2. MST (Mestre): Indica que a respectiva unidade é a unidade mestre da central.

3. AUR (Alarme Urgente): Este alarme indica a ocorrência de uma falha que
degrada seriamente o funcionamento da central.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 7-2


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Manual de Operação Operação e Manutenção

4. ASU (Alarme Semi-urgente): A permanência do problema pode degradar o


funcionamento da central. O operador deve identificar o alarme via CSR e
realizar os procedimentos para eliminar a falha (ver capítulo 21 - Alarmes).

5. ANU (Alarmes Não-urgentes): Ocorrências de menor gravidade.

6. CNF (Modo Configuração): O operador seleciona o modo configuração através


das chaves de comandos localizadas na UCP (ver item 7.3). O modo
configuração é utilizado para a carga da configuração da central através do CSR.

7. INI (Iniciação): Indica estado de iniciação. Sempre que for "resetada", a unidade
verifica a integridade do programa controlador, armazenado na memória Flash ou
disco, e transfere este programa para a RAM quando o resultado de verificação
indica que o programa é válido. Após este procedimento, a unidade entra no
estado de iniciação, ou seja, verifica a integridade dos dados de configuração.
Caso seja verificado que a configuração da unidade não é válida, a unidade fica
aguardando a carga da configuração por outra unidade ou via CSR. Durante o
tempo em que está verificando a configuração, aguardando a carga e efetuando a
carga da configuração por outra unidade, a unidade permanece no estado de
iniciação e o LED INI permanece aceso.

8. CMD (Comandos): Esse LED é utilizado nas seguintes situações:

 Após determinados comandos do operador e durante a carga do programa


controlador, este LED fica piscando indicando que a operação desejada está
sendo processada.

 Durante o procedimento de “boot” no momento da inicialização da UCP.

 Quando uma unidade é desativada pelo comando DT-INST, o LED CMD


permanece aceso até a mesma ser desligada ou inicializada.

Para diferenciar a sinalização dos comandos, o LED CMD pisca de duas formas
diferentes. Para indicar a carga do programa controlador, o LED CMD pisca em
uma cadência fixa, ou seja o tempo de acendimento é igual ao tempo de
apagamento. Para indicar uma resposta a comandos (item 7.3 exceto letras a/g), o
LED CMD pisca em uma cadência alternada, ou seja, o tempo de acendimento é
maior que o tempo de apagamento.

7.3 Chaves NUM/TIPO e CMD


As chaves localizadas na UCP têm as seguintes funções:

NUM / TIPO: Este conjunto de chaves, numeradas de 1 a 8, indicam o endereço da


respectiva unidade. As unidades devem ser endereçadas de acordo com a regra de
crescimento da central, ou seja, da esquerda para a direita e de baixo para cima. Desta forma,
a unidade 1 é a unidade inferior do primeiro bastidor à esquerda.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 7-3


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Manual de Operação Operação e Manutenção

A figura abaixo indica o endereçamento a ser feito para as unidades de 1 a 16:

Figura 7.2: Endereçamento das unidades 1 a 16.

CMD: Este conjunto de chaves é responsável por comandos do operador. A seguir serão
apresentados as operações comandadas através das chaves CMD e os procedimentos
necessários para a execução dos comandos:

a. Colocação de uma unidade no modo operação:

Durante a operação normal da central, todas as unidades devem estar no modo


operação.

a.1. Posicionar as chaves CMD da respectiva unidade conforme a figura abaixo:

Figura 7.3: Chaves CMD no modo Operação.

a.2. Efetuar um “reset” na unidade através do botão do painel frontal da UCP.

Aguardar a reiniciação da unidade. Durante a operação normal os LEDs CMD, INI e


CNF permanecem apagados.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 7-4


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Manual de Operação Operação e Manutenção

b. Invalidação da configuração de uma unidade:

b.1. Posicionar as chaves CMD da respectiva unidade conforme a figura abaixo:

Figura 7.4: Chaves CMD no modo invalidação da configuração.

b.2. Efetuar um “reset” na unidade através do botão do painel frontal da UCP.

O LED CMD da UCP da unidade ficará piscando (acendimento longo e apagamento


curto) se a operação for bem sucedida.

b.3. Executar os procedimentos a.1 e a.2.

Esta operação deve ser efetuada para marcar como inválida a configuração da
unidade, de modo a forçar que ela seja reconfigurada pela unidade mestre da central.

c. Inicialização dos contadores de tarifação da central.

c.1. Desalimentar todas as unidades da central, exceto a unidade de manutenção;

c.2. Posicionar as chaves CMD da unidade de manutenção conforme a figura abaixo:

Figura 7.5: Chaves CMD no modo inicialização dos contadores de tarifação da central.

c.3. Efetuar um “reset” na unidade de manutenção através do botão do painel frontal


da UCP.

O LED CMD da UCP da unidade ficará piscando (acendimento longo e apagamento


curto) se operação for bem sucedida.

c.4. Executar os procedimentos a.1 e a.2.

c.5. Posicionar as chaves CMD de todas as outras unidades conforme a figura 7.7.

c.6 Alimentar tais unidades.

Os LEDs CMD das UCPs das respectivas unidades ficarão piscando (acendimento
longo e apagamento curto) se operação for bem sucedida.

c.7. Executar os procedimentos a.1 e a.2 para tais unidades.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 7-5


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Manual de Operação Operação e Manutenção

Esta operação deve ser efetuada quando for necessário zerar os contadores de
tarifação armazenados na placa UMM da unidade de manutenção durante a instalação
da central ou na recuperação de falhas que exijam a inicialização dos contadores de
tarifação de todas as unidades da central.

Este comando também é usado para formatar a tabela de associação de contadores a


assinantes quando a mesma estiver danificada. Caso esta tabela esteja danificada,
além de inicializar os contadores de tarifação e formatar a tabela, este comando
também irá provocar a colocação da unidade de manutenção em modo configuração.

d. Inicializar a tabela de registros detalhados de chamadas da unidade

d.1. Posicionar as chaves CMD da respectiva unidade conforme a figura abaixo:

Figura 7.8: Chaves CMD no modo de inicializar a tabela de RDC da unidade.

d.2. Efetuar um “reset” na unidade através do botão do painel frontal da UCP.

O LED CMD da UCP da unidade ficará piscando (acendimento longo e apagamento


curto) se a operação for bem sucedida.

d.3. Executar os procedimentos a.1 e a.2.

Esta operação deve ser efetuada para limpar a tabela de registros detalhados de
chamadas da unidade.

e. Preparação da unidade para a carga de um novo programa controlador.

e.1. Posicionar as chaves CMD da respectiva unidade conforme a figura abaixo:

Figura 7.9: Chaves CMD no modo de carga de programa controlador.

e.2. Efetuar um “reset” na unidade através do botão do painel frontal da UCP.

O LED CMD da UCP da unidade ficará piscando em uma cadência fixa por alguns
instantes (período de acendimento igual ao de apagamento) se a operação for bem
sucedida, permanecendo aceso em seguida.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 7-6


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Manual de Operação Operação e Manutenção

Esta operação deve ser efetuada para indicar que a unidade deve receber uma nova
carga do programa controlador. Se for desejada a realização da carga de programa por
outra unidade da central através da rede, executar os procedimentos a.1 e a.2.

f. Colocação da unidade de manutenção em modo configuração:

f.1. Posicionar as chaves CMD da unidade de manutenção conforme a figura 7.10.

Figura 7.10: Chaves CMD no modo configuração.

f.2. Efetuar um “reset” na unidade de manutenção através do botão do painel frontal


da UCP.

O LED CMD da UCP da unidade ficará piscando (acendimento longo e apagamento


curto) se a operação for bem sucedida.

f.3. Executar os procedimentos a.1 e a.2.

Caso a operação seja bem sucedida a central passará ao modo de configuração,


indicando este estado através do acendimento do LED CNF do painel frontal da UCP.
Caso após a execução do procedimento a.2., a central não entre no modo
configuração, e indique inconsistência das tabelas de configuração através do
acendimento do LED INI, deverá ser executado do procedimento de inicialização dos
contadores de tarifação conforme item 7.3 letra c.

A operação de colocação da unidade de manutenção em modo configuração deve ser


efetuada sempre que necessário preparar a placa UMM da unidade de manutenção
para receber a configuração da central através de equipamento de supervisão local,
durante a instalação da central ou na recuperação de falhas que exijam a
reconfiguração completa da central.

g. Inicialização de todas as tabelas de Operação:

g.1. Posicionar as chaves CMD da unidade de manutenção conforme a figura abaixo:

Figura 7.11: Chaves CMD no modo de inicializar tabela de operação.

g.2. Efetuar um “reset” na unidade através do botão do painel frontal da UCP.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 7-7


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Manual de Operação Operação e Manutenção

Esta operação deve ser efetuada quando for necessário zerar as tabelas de operação,
ou seja, os valores dos contadores de tarifação e registros detalhados de chamadas
(RDC) e histórico de alarmes das centrais.

h. Invalidação de todas as tabelas de Operação:

h.1. Posicionar as chaves CMD da unidade de manutenção conforme a figura abaixo:

Figura 7.12: Chaves CMD no modo de invalidação das tabelas de operação.

h.2. Efetuar um “reset” na unidade através do botão do painel frontal da UCP.

Este procedimento, provoca a invalidação dos contadores de tarifação, registros


detalhados de chamadas (RDC) e histórico de alarmes da unidade das centrais. Esta
invalidação ocorre para que a unidade receba as tabelas de operação de outra unidade.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 7-8


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8. Placas

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Placas

8. Placas

8.1 JEM 93075A: Juntor Analógico E & M a 6 Fios

8.1.1 Introdução

A placa JEM (Juntor Analógico E & M a 6 fios) é composta de juntores analógicos,


bidirecionais, com seleção de sentido tráfego por software. O sentido de tráfego é
configurado através de comandos via CSR (ver Capítulo 16, item 16.9.2).

8.1.2 Modularidade

As placas JEM podem equipar os sub-bastidores de terminais da central nas posições 13 a


19. Cada placa é composta por 8 juntores.

A seleção de enlaces desta placa é fixa para a utilização dos enlaces baixos correspondentes
às posições citadas acima, devendo ser programada na configuração da central. Os demais
parâmetros relativos à placa JEM podem ser alterados a qualquer momento, através de
comandos via CSR (ver Manual de Comandos do CSR).

8.1.3 Procedimentos de Substituição da Placa

Em casos onde existe a necessidade de retirar uma placa JEM, o operador deve seguir os
procedimentos descritos a seguir:

a. Bloquear os juntores pertencentes àquela placa (ver Manual de Comandos do


CSR);

b. Retirar a placa utilizando o extrator de placas;

c. Após retornar a placa para a posição correta, o operador deve desbloquear os


juntores pertencentes àquela placa (ver Manual de Comandos do CSR).

A central registra uma ocorrência sempre que uma placa JEM for retirada e recolocada.

8.2 JLE 94150A: Juntor Analógico a Dois Fios de Entrada

8.2.1 Introdução

A placa JLE (Juntor Analógico a 2 Fios de Entrada) é composta por juntores analógicos para
tráfego de entrada.

Estes juntores utilizam sinalização de linha por corrente contínua.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-1


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Manual de Operação Placas

8.2.2 Modularidade

As placas JLE podem equipar os sub-bastidores de terminais da central nas posições 13 a 19.
Cada placa é composta por 8 juntores.

A configuração desta placa é feita por software durante a configuração da central e pode ser
alterada a qualquer momento durante a sua operação através de comandos via CSR (Manual
de Comandos do CSR).

8.2.3 Procedimentos de Substituição da Placa

Em casos onde existe a necessidade de retirar uma placa JLE, o operador deve seguir os
procedimentos descritos a seguir:

a. Bloquear os juntores pertencentes àquela placa (ver Manual de Comandos do


CSR);

b. Retirar a placa utilizando o extrator de placas;

c. Após retornar a placa para a posição correta, o operador deve desbloquear os


juntores pertencentes àquela placa (ver Manual de Comandos do CSR).

A central registra uma ocorrência sempre que uma placa JLE for retirada e recolocada.

8.2.4 Estrapes

A placa JLE permite a seleção de enlace, conforme apresentado no item 4.2.4. Esta seleção é
feita através de estrapes, conforme apresentado a seguir:

Seleção de Enlace Baixo:

 ST1: AB

 ST2: AB

Seleção de Enlace Alto:

 ST1: BC

 ST2: BC

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-2


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Manual de Operação Placas

Os juntores da placa JLE permitem a seleção da rede de balanceamento através de estrapes,


conforme apresentado a seguir:

ST3

BA 900 + 2 nF

BC 1100 + 30 nF

Tabela 8.1: Estrape de seleção da rede de balanceamento.

8.3 JLT: Juntor Analógico a Dois Fios de Saída

8.3.1 Introdução

A placa JLT (Juntor Analógico a 2 Fios de Saída) é composta de juntores analógicos para
tráfego de saída. Esta placa possui 8 circuitos de juntores que podem ser utilizados nas
seguintes aplicações:

 Juntor a nível de assinante, para aplicação em centrais de condomínio;

 Juntor de saída a dois fios com sinalização de linha por corrente contínua.

8.3.2 Modularidade

As placas JLT podem equipar os sub-bastidores de terminais da central nas posições 13 a 19.

A configuração desta placa é feita por software durante a configuração da central e pode ser
alterada a qualquer momento durante a sua operação, através de comandos via CSR (Manual
de Comandos do CSR).

8.3.3 Procedimentos de Substituição da Placa

Em casos onde existe a necessidade de retirar uma placa JLT, o operador deve seguir os
procedimentos descritos a seguir:

a. Bloquear os juntores pertencentes àquela placa (ver Manual de Comandos do


CSR);

b. Retirar a placa utilizando o extrator de placas;

c. Após retornar a placa para a posição correta, o operador deve desbloquear os


juntores pertencentes àquela placa (ver Manual de Comandos do CSR).

A central registra uma ocorrência sempre que uma placa JLT for retirada e recolocada.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-3


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Manual de Operação Placas

8.3.4 Características de Operação

A placa JLT pode operar como juntor a nível de assinante ou como juntor de saída a dois fios
com sinalização por corrente contínua. A seleção do modo de operação do juntor é feita
através da programação do tipo de sinalização a ser utilizada pelo juntor. Se for programada
a sinalização DEC, o juntor opera como juntor a nível de assinante.

Se for programada a sinalização CC, o juntor opera como saída a dois fios com sinalização
de linha por corrente contínua.

Quando operando com juntores a nível de assinante, a placa JLT apresenta as seguintes
características:

 Permite a recepção de sinalização de atendimento e tarifação através do fio C.


Permite a seleção do tipo de pulso que se deseja detectar através de estrapes,
conforme apresentado no item 8.14.5;

 Permite a detecção de pulsos de 12 kHz / 16 kHz para tarifação;

 Permite a detecção de inversão de polaridade para tarifação.

Obs.: No caso de juntor JLT operando a nível de assinante e a central remota não possuir a
facilidade de enviar pulso de tarifação para o juntor, a tarifação das chamadas de saída deve
ser feita através de temporização. A programação desta forma de operação é feita através da
programação da temporização para início de tarifação (TITF).

8.3.5 Estrapes

A placa JLT permite a seleção de enlace, conforme apresentado no item 4.2.4. Esta seleção é
feita através de estrapes, conforme apresentado a seguir:

Seleção de Enlace Baixo:

 ST1: BA
 ST2: BA
Seleção de Enlace Alto:

 ST1: BC
 ST2: BC
Os juntores da placa JLT permitem a seleção da polaridade e do valor da tensão de
alimentação da linha. Esta seleção é feita através de estrapes, conforme apresentado a seguir:

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-4


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Manual de Operação Placas

Tensão de alimentação da linha:

ST4

BA Tensão de alimentação da linha: - 12 Vdc

BC Tensão de alimentação da linha: - 24 Vdc

Aberto Tensão de alimentação da linha: - 48 Vdc

Tabela 8.2: Estrape de seleção de tensão de alimentação.

Polaridade da linha:

ST3

AD e BC Polaridade normal ( " a- " e " b+ " )

BA e CD Polaridade invertida ( " a+ " e " b- " )

Tabela 8.3 Estrape de seleção de polaridade.

Os juntores da placa JLT permitem a seleção da rede de balanceamento através de estrapes,


conforme apresentado a seguir:

ST5

BA 900 + 2 nF

BC 1100 + 30 nF

Tabela 8.4: Estrape de seleção da rede de balanceamento.

O tipo de pulso a ser detectado no fio "C" nos juntores operando a nível de assinante pode
ser selecionado por estrape conforme apresentado a seguir:

ST6

AF Terra

BE + 48 Vdc

CD - 48 Vdc

Tabela 8.5: Estrape de seleção do tipo de pulso no fio C.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-5


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Manual de Operação Placas

8.4 JMS 93115A: Juntor Analógico E & M a 7 Fios

8.4.1 Introdução

A placa JMS (Juntor Analógico E&M a 7 fios) é composta de juntores analógicos,


bidirecionais com seleção de sentido tráfego por software. O sentido de tráfego é
configurado através de comandos via CSR (ver Capítulo 16, item 16.9.2).

8.4.2 Modularidade

As placas JMS podem equipar os sub-bastidores de terminais da central nas posições 13 a 19.
Cada placa é composta por 7 juntores.

A configuração desta placa é feita por software durante a configuração da central e pode ser
alterada a qualquer momento durante a sua operação através de comandos via CSR (Manual
de Comandos do CSR).

8.4.3 Procedimentos de Substituição da Placa

Em casos onde existe a necessidade de retirar uma placa JMS, o operador deve seguir os
procedimentos descritos a seguir:

a. Bloquear os juntores pertencentes àquela placa (ver Manual de Comandos do CSR);

b. Retirar a placa utilizando o extrator de placas;

c. Após retornar a placa para a posição correta, o operador deve desbloquear os


juntores pertencentes àquela placa (ver Manual de Comandos do CSR).

A central registra uma ocorrência sempre que uma placa JMS for retirada e recolocada.

8.4.4 Estrapes

A placa JMS permite a seleção de enlace, conforme apresentado no item 4.2.4. Esta seleção é
feita através de estrapes, conforme apresentado a seguir:
Seleção de Enlace Baixo:
 ST1: AB
 ST2: AB
Seleção de Enlace Alto:
 ST1: BC
 ST2: BC

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-6


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8.4.5 Funcionamento do Sétimo Fio

O sétimo fio dos juntores da placa JMS 93115A é utilizado para ativar o equipamento
supressor de eco em chamadas realizadas via satélite. O equipamento supressor de eco é
ativado quando o sétimo fio do juntor passa para o potencial de “terra”.

O princípio de funcionamento do sétimo fio é o seguinte:

 Em chamadas de saída, a central BZ5000 verifica a categoria do assinante


originador. Caso a categoria seja 6 (comunicação de dados), a central não ativa o
sétimo fio do juntor para esta chamada. Caso contrário (categoria diferente de 6) a
central, após receber o sinal de atendimento do assinante chamado, comuta o sétimo
fio do juntor para o potencial de “terra”, de forma a ativar o equipamento supressor
de eco.

 Em chamadas de entrada, a central BZ5000 verifica a categoria do assinante


chamador. Caso a categoria seja 6 (comunicação de dados), a central não ativa o
sétimo fio do juntor para esta chamada. Caso contrário (categoria diferente de 6), a
central, após detectar o atendimento do assinante chamado, comuta o sétimo fio do
juntor para o potencial de “terra”, de forma a ativar o equipamento supressor de eco.

8.5 JTS 97186A: Juntor e Terminal de Sinalização

8.5.1 Introdução

A placa JTS provê o entroncamento digital da central, utilizando tecnologia PCM a 2 Mbit/s
e possui uma interface para o sistema de sinalização SS#7, dispensando o uso da placa de
terminal de sinalização na UCP.

8.5.2 Modularidade

A placa JTS é equipada com uma interface E1 e um terminal de sinalização. Uma interface
E1 implementa 30 canais de conversação a 64 Kbit/s.

As placas JTS podem equipar os sub-bastidores de terminais da central nas posições 01 a 19.

As posições de 1 a 12 possuem apenas um enlace para cada duas posições, portanto, a


utilização de uma placa de juntor digital em uma delas, impede a utilização de qualquer outra
placa na posição adjacente que compartilha o mesmo enlace.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-7


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8.5.3 Programa Controlador da Placa JTS


A placa JTS é equipada com um microcontrolador interno, no qual é executado um programa
para controlar o terminal de sinalização SS#7 da placa. O arquivo binário deste programa
fica armazenado juntamente com o programa controlador nas UCPs das unidades da central
BZ5000. Para que o programa controlador da JTS seja executado, este deve ser transferido
da UCP da unidade onde a placa estiver instalada para a memória interna da placa. A carga
do programa da JTS é realizada automaticamente, durante a reinicialização da placa nas
seguintes situações:
 Quando não há programa armazenado na placa JTS.
 Quando a versão do programa armazenado na placa JTS for incompatível com a
versão armazenada na UCP da unidade.

8.5.4 Placa de Conectores (SUN 94109D)

A placa SUN 94109D possui 1 conector de 15 pinos (DB15) para conexão à interface RS-
232 da UCP, quatro conectores para entroncamento digital e 1 conector spinner para entrada
do relógio de sincronismo. Cada placa JTS deve ser acompanhada por uma placa SUN
94109D. A placa SUN 94109D é inserida pela parte traseira do sub-bastidor, no conector da
posição onde estiver a placa JTS.

Na placa SUN 94109D existe uma identificação dos conectores de Tx e Rx para cada
interface E1. A placa possui também, três estrapes (ST1, ST2 e ST3) para aterramento do
lado do transmissor.

8.5.5 Display
A placa JTS 97186A possui um display de 7 segmentos e o ponto decimal no painel frontal,
que indica os vários estados de funcionamento da placa.

Figura 8.1: Display.


O segmento “ponto” indica o estado do processador. Este estado pode ser ativo (ponto aceso)
ou inativo (ponto apagado). O demais estados representados pelo display estão descritos nos
itens a seguir.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-8


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8.5.5.1 Reset da Placa


No caso de reset da placa JTS ou da unidade, é executado um procedimento de teste dos
segmentos do display, que os acende na seqüência e intervalos de tempo indicados a seguir.

Figura 8.2: Seqüência de teste dos segmentos.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-9


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8.5.5.2 Carga de Programa


Sempre que é realizada a carga do programa controlador da JTS, os segmentos externos do
display são acesos em seqüência horária, como na figura 8.3.

Figura 8.3: Seqüência de acendimento do display para carga de programa controlador.

8.5.5.3 Indicadores das Fases Operacionais do Terminal de Sinalização SS7

Figura 8.4: Indicadores de estado da placa JTS.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-10


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8.5.5.4 Indicação de Utilização (envio de MSU) do terminal de Sinalização

Figura 8.5: Indicadores do tráfego de mensagens de sinalização por canal comum.

8.5.5.5 Indicação de Falha


Caso ocorra uma falha, esta será representada no display conforme a figura 8.6.
Esta supervisão detecta problemas nos seguintes órgãos:
 Processador interno da placa;
 Memória;
 Dispositivo controlador do hardware interno da placa;
 Comunicação com a UCP da unidade.

Figura 8.6: Indicação de falha.

8.5.5.6 Indicação de Enlace em serviço


Quando o enlace estiver em condição de serviço normal e não ocorrer nenhuma das falhas
acima, apenas o segmento “ponto” estará aceso.

Figura 8.7: Indicação de atividade normal.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-11


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8.5.6 Procedimentos de Substituição da Placa

Em casos onde existe a necessidade de retirar uma placa JTS, o operador deve seguir os
procedimentos descritos a seguir:

a. Inibir os enlaces de sinalização associados àquela placa (ver Manual de


Comandos do CSR);

b. Bloquear os juntores pertencentes àquela placa (ver Manual de Comandos do


CSR);

b. Retirar a placa utilizando o extrator de placas;

c. Após retornar a placa para a posição correta, o operador deve desbloquear os


juntores pertencentes àquela placa e habilitar os enlaces de sinalização (ver
Manual de Comandos do CSR).

A central registra uma ocorrência sempre que uma placa JTS for retirada e recolocada.

8.5.7 Estrapes

Os estrapes ST1 e ST2 da placa JTS devem permanecer fechados na posição A-B para
referência de sincronismo, extraída do tronco digital. No caso de referência externa, os
estrapes devem ser fechados na posição B-C.

8.5.8 Chaves

A placa JTS possui uma chave SW1 (switch) de 4 posições, para definir comandos e modos
de operação da placa. As chaves são numeradas de 1 a 4 e podem estar abertas (open) ou
fechadas.

Para invalidar o programa armazenado na placa, a chave SW1 deverá estar configurada
conforme o mapa de posições abaixo:

Figura 8.8: Mapa da chave SW1 para invalidação do programa armazenado na placa JTS.

As demais combinações de posições não representam nenhum comando , ficando a placa em


modo de operação normal.

O procedimento para invalidar o programa armazenado na placa JTS força nova carga do
programa controlador da placa JTS. Este procedimento segue os seguintes passos:

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Passo 1: Colocar as chave SW1 na posição de comando de invalidar programa,


conforme a Figura 8.8.

Passo 2: Colocar a placa na posição correta, de acordo com a configuração da central.

Passo 3: A UCP da unidade deverá realizar nova carga de programa na placa JTS.
Através do Display da placa JTS, o operador poderá acompanhar a carga. do
programa controlador da placa JTS, como já descrito na seção 8.7.5.2 (Carga
de programa).
Passo 4: Após término da carga do programa, deve-se retirar a placa, voltar a chave
SW1 para uma posição anterior e recolocar a placa JTS no sub-bastidor.

Passo 5: Ao recolocar a placa JTS, o programa controlador da placa já estará


armazenado em memória não volátil da placa. Portanto, a carga de programa
não deverá ser realizada pela UCP da unidade.

8.5.9 Indicação dos LEDs

A placa JTS é equipada com LEDs indicativos de alguns estados da placa. Cada uma das
duas interfaces que podem equipar a placa possui um conjunto de três LEDs.

O painel frontal da placa JTS traz a identificação de cada LED, descrita a seguir:

1) LED OCP/BLQ: ocupação e bloqueio. Quando verde indica que existe pelo
menos um canal de conversação ocupado. Quando vermelho indica que todos os
canais estão bloqueados.

2) LED AMC: alarme de manutenção corretiva. Quando aceso indica a ocorrência


de escorregamento no tronco digital. O escorregamento ocorre devido,
principalmente, à problemas de sincronismo entre as centrais.

3) LED AS: alarme de serviço. Indica a ocorrência de uma falha urgente no tronco
digital. O operador deve identificar a falha ocorrida através do CSR (ver Capítulo
21 - Alarmes).

Os procedimentos a serem executados pelo operador em caso de falhas nos troncos


digitais estão descritos no Capítulo 21 - Alarmes.

8.6 MAB 97021A: Módulo de Acesso Básico

8.6.1 Introdução

A placa MAB 97021A faz uso de um moderno conjunto de controladores HDLC, chips de
interface U, micro processador, EPLD e outros componentes de última geração para
implementar, em uma só placa, 16 acessos básicos (2B+D) ISDN ponto-multiponto.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-13


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Estes acessos básicos são configuráveis, individualmente, via CSR, para trabalharem
colocando ou não telealimentação na linha.

Na MAB, os canais B (64 kbit/s) de dados são encaminhados para a matriz de comutação e o
canal D (16 kbit/s) de sinalização recebe o tratamento adequado.

O tratamento do nível 2 da sinalização ISDN (LAPD) é feito na própria MAB, enquanto que
o nível 3 (Q931) é tratado na UCP.

8.6.2 Modularidade

A placa MAB pode ocupar os sub-bastidores de terminais da central nas posições ímpares de
1 a 16. Como cada acesso ISDN permite que se estabeleça duas conversações simultâneas, a
posição adjacente posterior àquela onde a MAB estiver instalada deve ser deixada vaga.

Por não necessitar de nenhuma alteração no sub-bastidor ou na fonte de alimentação, esta


placa pode ser instalada diretamente em substituição a, por exemplo, uma placa de assinantes
analógicos.

8.6.3 Procedimentos de Substituição da Placa

Caso seja necessário retirar a placa MAB, o operador deve seguir os procedimentos descritos
a seguir:

a. Bloquear os assinantes pertencentes àquela placa (ver Manual de Comandos do


CSR);

b. Retirar a placa utilizando o extrator de placas;

c. Após retornar a placa para a posição correta, o operador deve desbloquear os


assinantes pertencentes àquela placa (ver Manual de Comandos do CSR).

A central registra uma ocorrência sempre que a placa MAB for retirada.

8.6.4 Indicação do LED

A placa MAB é equipada com um LED bicolor e um LED verde que sinalizam eventos que
podem ocorrer na placa, permitindo que o operador saiba, a cada instante, o que está
acontecendo nas interfaces dos acessos ISDN.

O LED bicolor, identificado no painel frontal da MAB como OCP/ALM, indica os seguintes
eventos na placa:

1) LED verde: pelo menos um dos acessos da placa está ativo.

2) LED vermelho: falha urgente no processador da placa.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-14


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3) LED piscando nas cores verde, vermelho e laranja: procedimento de auto-teste da


MAB.

4) LED piscando na cor verde: carga do software da placa MAB.

O LED verde, identificado no painel frontal da MAB como FTL (Fonte de Telealimentação),
indica o estado da fonte responsável pela telealimentação dos acessos ISDN. Quando aceso,
indica que a fonte está operando normalmente.

Os procedimentos a serem executados pelo operador em caso de falhas nos acessos estão
descritos no Capítulo 21.

8.7 MAP 97038A: Módulo de Acesso Primário

8.7.1 Introdução

A placa MAP 97038A utiliza micro processador, chip de interface digital, EPLD,
controladores HDLC entre outros para implementar o acesso primário (30B+D) ISDN ponto-
a-ponto.

A placa possui um acesso primário ISDN e é responsável pelo tratamento do canal D de


sinalização (64 kbit/s) e pelo encaminhamento dos 30 canais B de dados (64 kbit/s) para a
matriz de comutação.

O tratamento do nível 2 da sinalização ISDN (LAPD) é feito na própria MAP, enquanto que
o nível 3 (Q931) é tratado na UCP.

8.7.2 Modularidade

A placa MAP pode ocupar os sub-bastidores de terminais da central nas posições ímpares de
1 a 16 do sub-bastidor, caso a central esteja funcionando como LE, ou ocupar as posições de
1 a 19 do sub-bastidor, caso a central esteja funcionando como AN. Esta placa utiliza um
enlace completo, ou seja, se a posição onde ela for instalada compartilhar enlace com a
posição adjacente, esta última deverá ficar vaga.

Por não necessitar de nenhuma alteração no sub-bastidor ou na fonte de alimentação, esta


placa pode ser instalada diretamente em substituição a, por exemplo, uma placa de assinantes
analógicos.

8.7.3 Procedimentos de Substituição da Placa

Caso seja necessário retirar a placa MAP, o operador deve seguir os procedimentos descritos
a seguir:

a. Bloquear o acesso pertencente àquela placa (ver Manual de Comandos do CSR);

b. Retirar a placa utilizando o extrator de placas;

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c. Após retornar a placa para a posição correta, o operador deve desbloquear o acesso
pertencente àquela placa (ver Manual de Comandos do CSR).

A central registra uma ocorrência sempre que a placa MAP for retirada.

8.7.4 Placa de Conectores (SUN 94109D)

A placa SUN 94109D possui 1 conector de 15 pinos (DB15) para conexão à interface RS-
232 da UCP, quatro conectores para entroncamento digital e 1 conector spinner para entrada
do relógio de sincronismo. Cada placa MAP deve ser acompanhada por uma placa SUN
94109D. A placa SUN 94109D é inserida pela parte traseira do sub-bastidor, no conector da
posição onde estiver a placa MAP.

Na placa SUN 94109D existe uma identificação dos conectores de Tx e Rx para cada
interface E1. A placa possui também, três estrapes (ST1, ST2 e ST3) para aterramento do
lado do transmissor.

8.7.5 Indicação do Display


A placa MAP 97038A possui um display de 7 segmentos e o ponto decimal no painel frontal,
que indica os vários estados de funcionamento da placa.

Figura 8.9: Display.


O segmento “ponto” indica o estado do processador. Este estado pode ser ativo (ponto aceso)
ou inativo (ponto apagado).
O demais estados representados pelo display estão descritos nos itens a seguir.

8.7.5.1 Reset da Placa


No caso de reset da placa MAP ou da unidade, é executado um procedimento de teste dos
segmentos do display, que os acende na seqüência e intervalos de tempo indicados a seguir.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-16


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Figura 8.10: Seqüência de teste dos segmentos.

8.7.5.2 Carga de Programa


Sempre que é realizada a carga do programa controlador da MAP, os segmentos externos do
display são acesos em seqüência horária, como na figura 8.3.

Figura 8.11: Seqüência de acendimento do display para carga de programa controlador.

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8.7.5.3 Indicação de Falha


Caso ocorra uma falha, esta será representada no display conforme a figura 8.6.
Esta supervisão detecta problemas nos seguintes órgãos:
 Processador interno da placa;
 Memória;
 Dispositivo controlador do hardware interno da placa;
 Comunicação com a UCP da unidade.

Figura 8.12: Indicação de falha.

8.7.5.4 Indicação de Enlace em Serviço


Quando o enlace estiver em condição de serviço normal e não ocorrer nenhuma das falhas
acima, apenas o segmento “ponto” estará aceso.

Figura 8.13: Indicação de atividade normal.

8.8 MCI 99131A: Módulo de Matriz de Comutação Intermodular

8.8.1 Introdução

A placa MCI é responsável pelas matrizes de comutação intermodulares.

8.8.2 Modularidade

Esta placa equipa a central na posição 22 dos sub-bastidores de terminais.

As placas MCI implementam uma matriz intermodular de 16x16 enlaces.

8.8.3 Procedimentos de Substituição da Placa

A retirada da placa MCI de uma unidade em operação implica na interrupção da unidade e


degradação dos serviços de toda a central.

Em casos onde existe a necessidade de retirar uma placa MCI, o operador deve seguir os
procedimentos descritos a seguir:

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-18


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a. Bloquear todos os enlaces intermodulares referentes ao plano de comutação da


MCI;

b. Retirar a placa utilizando o extrator de placas;

c. Após retornar a placa para a posição correta, o operador deve desbloquear todos
os enlaces bloqueados conforme item a.

A central registra um alarme urgente sempre que uma placa MCI for retirada e uma
ocorrência quando for recolocada.

8.9 MFT: Módulo de Fonte de Alimentação e Corrente de Toque

8.9.1 Introdução

A placa MFT é responsável pela alimentação e pela geração da corrente de toque da unidade.
A central BZ5000 pode ser equipada por uma das quatro versões de placas MFT:

 MFT 93077C: módulo de fonte de alimentação que opera com entrada de -41V a -
60V e saídas:
 +5 V @ 35 A.
 -5 V @ 3 A
 + 3,3 V @ 15 A
 +12 V @ 3 A
 -12 V @ 3 A
 -48 V @ 4 A

8.9.2 Modularidade

Esta placa equipa a central na posição MFT de todos os sub-bastidores.

8.9.3 Procedimentos de Substituição da Placa

A retirada da placa MFT de uma unidade em operação implica na queda desta unidade. Por
este motivo, a retirada desta placa deve ser evitada sempre que possível.

Em casos onde existe a necessidade de retirar uma placa MFT, o operador deve seguir os
procedimentos descritos a seguir:

a. Bloquear todos os assinantes, juntores e órgãos da unidade (ver capítulo 16);

b. Retirar o fusível de alimentação da unidade, localizado na parte traseira do sub-


bastidor;

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-19


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c. Retirar a placa utilizando o extrator de placas;

d. Após retornar a placa para a posição correta, o operador deve recolocar o fusível
da unidade e verificar se o LED indicador de alimentação (verde) se acende;

e. Desbloquear os assinantes, juntores e órgãos da unidade após sua reiniciação.

8.9.4 Indicação dos LEDs

A placa MFT possui dois LEDs localizados no painel frontal da placa. Estes LEDs têm as
seguintes funções:

a. LED verde: Quando aceso, indica que a fonte está ligada.

b. LED vermelho: Quando aceso, indica que o fusível interno da fonte está
queimado.

Logo, durante o funcionamento normal da central, o LED verde deve estar aceso e o LED
vermelho deve estar apagado.

8.10 MMC 93078B: Módulo de Matriz de Comutação Intramodular e


Gerador de Relógio tipo R2

8.10.1 Introdução

A placa MMC é responsável pelas matrizes de comutação intramodulares e pelos circuitos de


sincronismo da central.

8.10.2 Modularidade

Esta placa equipa a central na posição 23 (posição MMC) dos sub-bastidores de terminais.
Todas as unidades de terminais devem ser equipadas com uma placa MMC.

As placas MMC implementam uma matriz intramodular de 24x24 enlaces, sendo equipadas
com gerador de relógio tipo R2.

8.10.3 Procedimentos de Substituição da Placa

A retirada da placa MMC de uma unidade em operação implica na interrupção da unidade e


degradação dos serviços de toda a central.

Em casos onde existe a necessidade de retirar uma placa MMC, o operador deve seguir os
procedimentos descritos a seguir:

a. Bloquear todos os assinantes, juntores e órgãos pertencentes àquela unidade (ver


Capítulo 16);

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-20


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b. Retirar a placa utilizando o extrator de placas;

c. Após retornar a placa para a posição correta, o operador deve desbloquear todos
os assinantes, juntores e órgãos pertencentes àquela unidade (ver Capítulo 16).

d. Em placas equipadas com relógio de sincronismo, o operador deve aguardar de 5


a 10 minutos para que este entre em sincronismo com os demais relógios ou possa
fornecer um sinal de referência confiável, devido ao período necessário para o
aquecimento ideal do componente.

A central registra um alarme urgente sempre que uma placa MMC for retirada e uma
ocorrência quando for recolocada.

Devido às várias configurações possíveis para a placa MMC, o operador deve conferir se a
placa nova possui a mesma configuração da placa substituída.

8.10.4 Chaves de Configuração

A placa MMC possui oito chaves cujas possíveis configurações estão apresentadas na figura
a seguir (ver item 4.2.4 para maiores detalhes):

Figura 8.14 - Configuração das chaves (DIP SWITCHES) das placas MMC.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-21


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8.10.5 Ajuste dos Relógios

Alguns osciladores possuem um trimmer interno para o ajuste de freqüência. Entretanto,


devido à exigente especificação de estabilidade e precisão desses osciladores, o ajuste do
mesmo é feito na Lucent. O operador não deve, de maneira alguma, tentar ajustar os
osciladores em campo.

Quando for detectada a necessidade de ajuste dos osciladores, a respectiva placa MMC deve
ser enviada à Lucent para calibração.

8.11 MPS: Módulo de Processamento de Sinais

8.11.1 Introdução

A placa MPS é responsável pela geração dos tons de 425 Hz e 1600 Hz, detecção e emissão
DTMF, envio e recepção de MFC, conferência, geração de 12 kHz / 16 kHz, envio de música
externa e música sintetizada, detecção de sinal de 425 Hz, interface de MODEM interno e
gravação, armazenamento e reprodução de mensagens da máquina anunciadora interna.

8.11.2 Modularidade

Esta placa equipa cada sub-bastidor de terminais nas posições 20 e 21. Todas as unidades
devem ser equipadas com, no mínimo, uma placa MPS.

Esta placa é equipada com 10 detetores DTMF e no máximo 12 receptores/enviadores MFC.


Dentre os 12 receptores/enviadores MFC, até 10 destes podem ser configurados como
detetores/enviadores DTMF. Pode ser programada para fornecer um total de 16 mensagens
para o serviço de máquina anunciadora interna.

8.11.3 Procedimentos de Substituição da Placa

A retirada da placa MPS de uma unidade em operação implica na interrupção dos serviços
desta unidade. Por este motivo, a retirada desta placa deve ser evitada sempre que possível.
Em casos onde existe a necessidade de retirar uma placa MPS, o operador deve seguir os
procedimentos descritos a seguir:

a. Bloquear todos os órgãos pertencentes àquela unidade (ver Capítulo 16);

b. Retirar a placa utilizando o extrator de placas;

c. Após retornar a placa para a posição correta, o operador deve desbloquear todos
os órgãos pertencentes àquela unidade (ver Capítulo 16).

A central registra uma falha urgente sempre que uma placa MPS for retirada e uma
ocorrência sempre que for recolocada.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-22


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Manual de Operação Placas

A placa MPS pode ser configurada de acordo com a necessidade de cada aplicação. Por este
motivo, é necessário verificar, no instante de substituição da placa, se a placa nova mantém a
mesma configuração da placa anterior.

São dois os tipos de placas MPS, a saber:

 MPS 94196B: Realiza as funções de recepção e geração DTMF, recepção e emissão


MFC (12 circuitos), geração de música interna, geração de tons, geração de 12 kHz
para tarifação em TP, conferência, interface para MODEM interno e máquina
anunciadora interna.

 MPS 94196C: Realiza as mesmas funções da MPS 94196B, além da possibilidade de


gerar uma frequência de 16 kHz para tarifação em TP.

No caso de substituição da placa , é necessário verificar se a nova placa já está com as


mensagens gravadas. Caso negativo, é necessário realizar a gravação das mensagens. Este
procedimento é descrito no capítulo 23.

Para garantir a continuidade dos serviços prestados pela máquina anunciadora, é conveniente
equipar a central com duas placas MPS.

8.11.4 Estrapes

A placa MPS 94196C possui seleção automática de enlaces e a geração de 12 kHz ou 16


kHz é programada via CSR, enquanto que a MPS 94196B executa a seleção de enlaces e
geração de 12 kHz de acordo com a posição dos estrapes nela contidos, conforme descrito a
seguir:

Estrapes J1 e J2:
 Enlace Baixo: J1 e J2 na posição 2-3;

 Enlace Alto: J1 e J2 na posição 1-3.

Os estrapes J5, J4 e J6 são programados em fábrica da seguinte forma:

 J4: 1-2

 J5: 1-2

 J6: OFF

O estrape J8 habilita ou desabilita a geração do frequência de 12kHz para o sub-bastidor. Na


posição ligado, o estrape J8 habilita a geração e, na posição desligado, o estrape J8 desabilita
a geração de frequência de 12kHz.

Este estrape deve permanecer na posição ligado, exceto nos casos abaixo:

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-23


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 Sub-bastidor com mais de uma placa MPS, sendo todas MPS 94196B: neste caso,
apenas uma das placas deverá permanecer com o estrape J8 na posição ligado.

 Sub-bastidor com mais de uma placa MPS, tendo uma ou mais MPS 94196C: neste caso,
todas as placas MPS 94196B devem permanecer com o estrape J8 na posição desligado,
deixando a geração de frequência como função de uma das placas MPS 94196C.

Observações:

 Os enlaces que podem ser associados às placas MPS estão indicados no item 4.2.4.;

 No caso de se utilizar mais de uma placa MPS em um sub-bastidor, apenas uma delas
deverá gerar a frequência para tarifação em TP.

8.11.5 Indicação do LED

 LED localizado no painel frontal das placas MPS tem a finalidade de indicar que a placa
está em processo de gravação de mensagens na máquina anunciadora interna, conforme
apresentado no capítulo 23.

8.11.6 Chave de Gravação

A chave de gravação localizada no painel frontal das placas MPS habilita e desabilita a
gravação de mensagens na máquina anunciadora interna, conforme apresentado no capítulo
23.

8.12 MTA: Módulo de Terminal de Assinante

8.12.1 Introdução

As placas MTA 98038A e MTA 98039A são equipadas com 32 circuitos de assinante, sendo
todos configuráveis para TP/TSPs e TPs tarifados por 12KHz / 16 kHz. A placa MTA
98039A possui relés para conexão ao robô de teste (Módulo de Teste de Linha) para
execução de testes internos das placas. Estas placas, utilizam em quase sua totalidade,
componentes eletrônicos SMD (montagem em Superfície).

8.12.2 Modularidade

As placas MTA podem equipar os sub-bastidores de terminais da central nas posições 1 a 17.

A configuração da MTA é feita por software durante a configuração da central.

8.12.3 Procedimentos de Substituição da Placa

Em casos onde existe a necessidade de se retirar uma placa MTA, o operador deve seguir os
procedimentos descritos a seguir:

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a. Bloquear os assinantes pertencentes àquela placa (ver Manual de Comandos do


CSR);

b. Retirar a placa utilizando o extrator de placas;

c. Verificar se o ajuste das redes de balanceamento da nova placa está configurado


de maneira correta.

d. Após retornar com a placa para a posição correta, o operador deve desbloquear os
assinantes pertencentes àquela placa.

A central registra uma ocorrência sempre que uma placa MTA for retirada e recolocada.

8.12.4 Ajuste na Rede de Balanceamento

É possível selecionar o tipo de rede de balanceamento de acordo com as características da


linha.

Nas placas MTA 98038A e MTA 98039A, a seleção da rede de balanceamento é feita
através de software, no nível de transmissão e recepção, conforme tabela a seguir:

Zb GAN Entrada (Rx) Saída (Tx)


1 0 dBr -3 dBr
2 0 dBr -5 dBr
Zbc 3 (Default) 0 dBr -7 dBr
4 -2 dBr -5 dBr
5 +3 dBr -7 dBr
6 0 dBr -3 dBr
7 0 dBr -5 dBr
Zbp 8 0 dBr -7 dBr
9 -2 dBr -5 dBr
10 +3 dBr -7 dBr
11 0 dBr -3 dBr
12 0 dBr -5 dBr
Zbt 13 0 dBr -7 dBr
14 -2 dBr -5 dBr
15 +3 dBr -7 dBr

Tabela 8.6: Tabela de rede de balanceamento.

Onde: Zbc - Impedância de linha comum;

Zbp - Impedância de linha pupinizada.

Zbt - Impedância de teste;

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A programação da rede de balanceamento (item 16.5.4) deverá ser realizada via software,
com o assinante em estado bloqueado, através do comando MD-TER (Modifica Terminal). O
parâmetro GAN (Ganho) poderá assumir uma das quinze combinações apresentadas na
primeira coluna da tabela acima. Como default, o parâmetro GAN é configurado para o valor
3, ou seja, TX = -7 dBr e RX = 0 dBr.

8.13 MTL: Módulo de Teste de Linha

8.13.1 Introdução

As placas MTL são responsáveis pelo equipamento de testes da central BZ5000. . A placa
MTL 97086A realiza teste de linha de assinante e de interface de assinante. Possui ainda
gerador e medidor de freqüência, sensores e atuadores da central. A descrição detalhada dos
testes realizados por este módulo está no Capítulo 22 - Testes.

8.13.2 Modularidade

As placas MTL ocupam as posições 19, 20, 21 ou 22 dos sub-bastidores de terminais.

As centrais BZ5000 permitem configurar quais unidades terão seus terminais de assinante
testados por cada placa MTL da central.

8.13.3 Procedimentos para Substituição da Placa

Em casos onde existe a necessidade de retirar uma placa MTL, o operador deve seguir os
procedimentos descritos a seguir:

a. Verificar se a central está realizando um teste periódico de linha de assinante.


Caso a placa seja retirada, o teste será interrompido;

b. Verificar se os atuadores estão ativos. Caso estejam, verificar se os mesmos


podem ser desligados. Ao se retirar a placa os atuadores serão desligados;

c. Desprogramar teste de linha de assinante;

d. Desativar os atuadores da placa;

e. Substituir a placa utilizando o extrator de placas;

f. Ao recolocar a placa, reprogramar o teste de linha de assinante e reprogramar os


atuadores.

A central registra uma ocorrência sempre que uma placa MTL for retirada e recolocada.

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8.13.4 Sensores e Atuadores

A tabela abaixo mostra o número de sensores e atuadores presentes nas placas MTL.

MTL 97086A
SENSORES EXTERNOS 16
ATUADORES 16
Tabela 8.7: Sensores e Atuadores da placa MTL.

8.13.4.1 Sensores

Os sensores externos identificam a presença de potencial zero (terra) no pino correspondente.


Desta forma, o sensor pode receber informações de qualquer dispositivo que forneça um
potencial terra de saída, desde que seja o mesmo utilizado pela central.

Os sensores são utilizados para detectar alarmes externos na central.

Cada sensor deve ser programado via CSR. Esta configuração consiste em informar para a
central qual o alarme que deve ser gerado por um determinado sensor (alarmes externos).
Para maiores detalhes sobre o comando de configuração dos alarmes externos ver Capítulo
21, item 21.6.

Os sensores estão disponíveis no conector superior da posição da placa MTL, ou seja, nas
posições 19, 20, 21 ou 22, da seguinte maneira:

Nas placas MTL 97086A, os sensores se encontram nos seguintes pinos:


SENSOR 1: PINO 19A SENSOR 9: PINO 3B
SENSOR 2: PINO 19C SENSOR 10: PINO 4B
SENSOR 3: PINO 20A SENSOR 11: PINO 5B
SENSOR 4: PINO 20C SENSOR 12: PINO 6B
SENSOR 5: PINO 21A SENSOR 13: PINO 7B
SENSOR 6: PINO 21C SENSOR 14: PINO 8B
SENSOR 7: PINO 1B SENSOR 15: PINO 9B
SENSOR 8: PINO 2B SENSOR 16: PINO 10B

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8.13.4.2 Atuadores

As centrais BZ5000 possuem relés destinados à comandos em equipamentos externos. Estes


relés são chamados atuadores e estão na placa MTL da central.

Na placa MTL 97086A existem 16 atuadores, que são contatos secos de relés que suportam
2A. Os 8 primeiros atuadores disponibilizam, no conector superior da placa MTL 97086A,
os contatos NA e NF, e os outros 8 restantes só disponibilizam o contato NA.

Os atuadores estão disponíveis no conector superior da posição da placa MTL 97086A, ou


seja, nas posições 19, 20, 21 ou 22, da seguinte maneira:

ATUADOR 1: AT0A = PINO 22A, AT0B = PINO 22C e AT0C = 19B


ATUADOR 2: AT1A = PINO 23A, AT1B = PINO 23C e AT1C = 20B
ATUADOR 3: AT2A = PINO 24A, AT2B = PINO 24C e AT2C = 21B
ATUADOR 4: AT3A = PINO 25A, AT3B = PINO 25C e AT3C = 22B
ATUADOR 5: AT4A = PINO 11B, AT4B = PINO 15B e AT4C = 23B
ATUADOR 6: AT5A = PINO 12B, AT5B = PINO 16B e AT5C = 24B
ATUADOR 7: AT6A = PINO 13B, AT6B = PINO 17B e AT6C = 25B
ATUADOR 8: AT7A = PINO 14B, AT7B = PINO 18B e AT7C = 17C
ATUADOR 9: AT8A = PINO 7A e AT8B = 7C
ATUADOR 10: AT9A = PINO 8A e AT9B = 8C
ATUADOR 11: AT10A = PINO 9A e AT10B = 9C
ATUADOR 12: AT11A = PINO 10A e AT11B = 10C
ATUADOR 13: AT12A = PINO 11A e AT12B = 11C
ATUADOR 14: AT13A = PINO 12A e AT13B = 12C
ATUADOR 15: AT14A = PINO 13A e AT14B = 13C
ATUADOR 16: AT15A = PINO 14A e AT15B = 14C

OBS.: Nos 8 primeiros atuadores, os pinos 22C, 20B, 21B, 22B, 23B, 24B, 25B e 26B
correspondem ao contato NF dos relés atuadores.

Estes relés podem operar de duas formas diferentes. Na primeira, o operador comanda a
atuação do relé manualmente. Na segunda forma de operação, o relé é associado à ocorrência
de um alarme com um determinado nível de urgência.

Para maiores detalhes sobre os modos de operação dos relés atuadores e os comando de
configuração dos mesmos, ver Capítulo 21, item 21.13.

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8.13.5 Distribuição do Robô de Teste

As centrais BZ5000 podem ser equipadas com mais de uma placa MTL, ou seja, com mais
de um equipamento de teste de linha de assinante e um número maior de sensores e
atuadores. Desta forma, é necessário realizar a distribuição de quais linhas serão testadas por
cada um dos robôs. A distribuição é feita da seguinte forma: no comando que cria o robô de
testes deve(m) ser especificada(s) qual(is) unidade(s) terá(ão) seus assinantes testados por
esse robô. Nos casos em que o robô testar mais de uma unidade, as mesmas devem ser
interligadas através de cabos, permitindo assim que o robô instalado em uma unidade possa
testar assinantes de outras unidades. Cada placa MTL é capaz de testar os assinantes de 16
(dezesseis) unidades. Porém, devido ao tempo necessário para a realização dos testes de
linha e de interface em um assinante, recomenda-se que cada placa MTL seja responsável
pelos testes em um grupo de 2.000 assinantes. Entretanto, não há nenhum impedimento
técnico que impeça que um número maior de assinantes seja testado por uma única placa
MTL.

Inicialmente consideremos uma central com um bastidor de terminais, equipada com um


robô de teste de linha de assinante. A unidade 1 está equipada com a placa MTL e é
necessário que esta placa atenda a todas as unidades da central. A distribuição do robô de
teste é feita através de cabos, conforme a figura a seguir:

Figura 8.15: Distribuição do Robô ( Vista traseira dos bastidores ).

Caso a central tenha dois bastidores de terminais e dois robôs de teste, sendo um montado na
unidade 1 e o outro montado na unidade 5, a configuração dos cabos é a seguinte:

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Figura 8.16: Distribuição do Robô ( Vista traseira dos bastidores ).

Nesta figura 8.10 o robô da unidade 1 atende as unidades 1 a 4 e o robô da unidade 5 atende
as unidades 5 a 8. Neste caso deve ser discriminado, no instante de criação dos robôs de teste
de linha, quais unidades serão servidas por cada robô.

Caso a central tenha dois bastidores de terminais e um robô de teste, montado na unidade 1, a
configuração de cabos é a seguinte:

Figura 8.17: Distribuição do Robô ( Vista traseira dos bastidores ).

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-30


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Nesta figura 8.17 o robô da unidade 1 atende as unidades 1 a 8. Neste caso deve ser
discriminado, no instante de criação dos robôs de teste, quais unidades serão servidas pelo
robô.

A placa MTL 97086A utiliza um canal/enlace para a realização de alguns testes de áudio na
interface de assinante. A tabela abaixo ilustra os enlaces utilizados pela placa MTL para cada
posição selecionada. No momento da configuração da central, é necessário associar um
enlace à placa MTL 97086A, conforme tabela 8.8. Caso os enlaces 10 ou 12 sejam
utilizados, os estrapes da matriz devem ser configurados para a posição BC (veja figura
8.17). O robô utilizará apenas um canal de um dos enlaces mostrados a seguir.
Posição da MTL
19 20 21 22
Central c/ 1 Enlace 11 ou 12 Enlace 11 ou 12 Enlace 10 ou 13 Enlace 12 ou 14
unidade
Central c/ 2 ou + Enlace 11 ou 12 Enlace 11 ou 12 Enlace 7 ou 10 Enlace 8 ou 12
unidades
Tabela 8.8: Distribuição de enlaces disponíveis para a placa MTL 97086A.

A escolha do enlace e canal é realizada baseada na posição em que a MTL 97086A estiver
instalada e também na existência de alguma placa que já esteja utilizando canais dos enlaces
disponíveis.

A busca de enlaces começa pelo enlace alto que está disponível na posição da MTL. Se
nenhuma outra placa utilizar este enlace, é assumido o canal-1 para testes do robô. Caso
contrário, é feita uma análise do tipo da placa para se determinar um canal livre, como
mostrado abaixo:

Tipo de placa que compartilha enlace com MTL Canal escolhido (1-32)

MTA 1 (se assinante não criado ou bloqueado)


JEM, JLT, JLE e JMS 9
JTS, MAP e MAB 1
MPS sem canal disponível
Tabela 8.9: Enlaces usados pela MTL 97086A para testes de áudio nas interfaces
No caso do enlace estar sendo completamente utilizado, como é o caso da placa MPS, o
programa controlador tenta o enlace baixo, refazendo esta análise se necessário. Se mesmo
assim não for encontrado um enlace/canal disponível, os testes de áudio que necessitam de
um canal para sua realização são abortados e é acusada essa falha.
É importante observar que, caso o enlace esteja sendo utilizado por uma MTA, o primeiro
canal fica sacrificado para ser usado pelo robô. Assim, a configuração da central não deve
permitir que um assinante seja criado no primeiro circuito da MTA que utiliza o mesmo
enlace que o robô.

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8.14 UCP: Unidade Central de Processamento

8.14.1 Introdução

O conjunto UCP é composto por uma estrutura mecânica e uma série de placas responsáveis
pelo processamento central do BZ5000.

Existem duas versões: UCP 99050A e UCP 99051A.

8.14.2 Modularidade

A UCP 99050A, utilizada nas unidades básicas, é equipada obrigatoriamente com os


seguintes itens:

 Placa do processador (back plane cód.: 98180 e cartão CPU 98182).

 32MB de memória RAM.

 ITC 96076A: Interface de controle para barramento PCI.

 UMM 96077A: Placa de Memória para barramento PCI.

 SUN 99024A: Placa de interface entre a ITC e o painel traseiro do sub-bastidor e


sinalização.

As placas abaixo equipam a UCP 99050A e podem ser utilizadas em quantidades diferentes
de acordo com a configuração utilizada:

 Placa de Rede PCI (98605).

 Placa de MODEM (98123): Utilizada para acesso remoto via CSR ou comunicação
entre estágios da central.

A UCP 99051A, utilizada na unidade de serviços, é equipada obrigatoriamente com as


seguintes placas:

 Placa do processador (back plane cód.: 98180 e cartão CPU 98182).

 64M de memória RAM.

 1 Floppy drive de 3 ½” (1.44Mb).

 Disco rígido.

 SUN 99094A: Placa de interface entre a ITC e o painel traseiro do sub-bastidor e


sinalização.

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As placas abaixo equipam a UCP 99051A e podem ser utilizadas em quantidades diferentes
de acordo com a configuração utilizada:

 Placa de Rede PCI (98605).

As placas UMM, ITC, Placa de Rede 1, Placa de Rede 2 e MODEM são conectadas nos slots
da placa de processador. A posição destas placas nos slots não é fixa, mas é recomendável
obedecer ao especificado na figura a seguir:

Figura 8.18: Posição das placas nos slots da UCP

Obs.: As UCPs possuem 4 slots com barramento PCI , 3 slots ISA e 2 slots ISA/PCI para
inserção do cartão CPU. A UMM 96077 montada no slot 7 da figura 8.18, corresponde à
UMM com barramento PCI das UCPs. As placas de rede poderão ocupar os slots 5 ou 6,
conforme a etiqueta de identificação na estrutura da UCP.

8.14.3 Procedimentos de Substituição da Placa

A UCP é responsável pelo funcionamento da unidade correspondente. Logo, a sua retirada


interrompe o funcionamento da unidade e, por este motivo, deve ser feita somente em casos
de extrema necessidade e em horários de tráfego menor na central.

Os procedimentos para a retirada da UCP estão descritos a seguir:

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a. Após verificada a necessidade de retirar uma UCP, o operador deve bloquear


todos os assinantes, juntores e órgãos da unidade em questão (ver Capítulo 16) ou
o próprio bilhetador, quando for o caso. Caso seja uma unidade de comutação,
deve ser utilizado o comando DT-INST (ver manual de comandos);

b. Retirar o fusível de alimentação do sub-bastidor;

c. Desconectar o(s) cabo(s) da(s) porta(s) RS-232C, quando presente(s). O acesso a


este(s) cabo(s) é realizado tanto pelo painel frontal quanto pela parte traseira da
UCP;

d. Desconectar o(s) cabo do(s) MODEM(s) interno(s), quando presente(s). O acesso


a este(s) cabo(s) é realizado pela parte traseira da UCP;

e. Desconectar o cabo da rede de comunicação dos processadores da respectiva UCP,


quando presente. Se houver redundância na rede, o procedimento descrito acima
será então duplicado;

f. Retirar o cabo da placa de sinalização, se houver;

g. Retirar a UCP.

Para reinstalar a UCP na unidade, os seguintes procedimentos devem ser executados:

a. Verificar se as chaves da UCP estão na posição correta (ver item 7.3);

b. Verificar se o fusível da respectiva unidade foi retirado;

c. Verificar se a UCP está equipada com todas as placas necessárias;

d. Colocar a UCP em sua posição específica;

e. Conectar o(s) cabo(s) de RS 232, quando utilizado(s);

f. Conectar o(s) cabo(s) do(s) MODEM(s), quando utilizado(s);

g. Conectar o cabo da placa de terminal de sinalização, caso exista;

h. Conectar o cabo da rede de comunicação dos processadores, quando utilizado;

i. Recolocar o fusível de alimentação do sub-bastidor;

j. Verificar se os LEDs indicativos de alimentação estão ligados. Neste instante, a


unidade inicia os procedimentos de boot (ver item 8.14.3.i);

k. Para a UCP 99050A, após a iniciação da unidade (após o LED INI se apagar), o
operador deve interrogar o estado da central através do comando IT-INST (ver
Manual de Comandos do CSR), para se certificar que a respectiva unidade está
ativa;

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l. Desbloquear os juntores, assinantes e órgãos da unidade.

Estes procedimentos descrevem, de forma geral, como devem ser efetuadas as substituições
das UCPs de uma unidade. Entretanto, existem procedimentos específicos que devem ser
efetuados para a troca da placa UMM de uma unidade.

8.14.3.1 Instruções para a Substituição de Placas UMM

A substituição de placa UMM de uma unidade deve ser efetuada quando for detectado
alarme de UMM com bateria fraca. A posição do estrape ST1 da placa UMM é A-C.

1. Substituição em Centrais com uma Unidade

1.1 - Substituição em Central com Contadores de Tarifação Inconsistentes

a. Listar assinantes bloqueados por falta de pagamento;

b. Gerar relatório de registro detalhado de chamadas originadas (capítulo 26);

c. Gerar relatório de configuração da central (capítulo 25);

d. Substituir a placa UMM da UCP seguindo os procedimentos citados no item 8.14.3;

e. Carregar o programa controlador (item 15.2);

f. Configurar a central conforme item 15.4;

g. Inicializar tabelas de operação da central (contadores, registros detalhados de chamadas e


histórico de alarmes - item 7.3);

h. Conectar o CSR à central;

i. Bloquear assinantes bloqueados por falta de pagamento;

j. Notificar a ocorrência de inconsistência nos contadores de tarifação dos assinantes da


central ao setor de emissão de contas telefônicas, esclarecendo que no processamento da
próxima leitura deve ser considerado que eles foram zerados.

1.2 - Substituição em Central com Contadores de Tarifação Consistentes

a. Listar e/ou gerar relatório dos contadores de tarifação dos assinantes da central;

b. Listar assinantes bloqueados por falta de pagamento;

c. Gerar relatório de registro detalhado de chamadas originadas (capítulo 26);

d. Gerar relatório de configuração da central (capítulo 25);

e. Substituir a placa UMM da UCP seguindo os procedimentos citados no item 8.13.3;

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f. Carregar o programa controlador (item 15.2);

g. Configurar a central conforme item 15.4;

h. Inicializar tabelas de operação da central (contadores, registros detalhados de chamadas e

histórico de alarmes - item 7.3);

i. Conectar o CSR à central;

j. Bloquear assinantes marcados por falta de pagamento;

k. Enviar listagem e/ou arquivo dos contadores de tarifação dos assinantes da central para o
setor de emissão de contas telefônicas, esclarecendo que no processamento da nova leitura
deve ser considerado que eles foram zerados.

2. Substituição em Centrais com mais de uma Unidade

2.1 - Substituição em Unidades com Contadores de Tarifação Inconsistentes

a. Substituir a placa UMM da UCP, seguindo os procedimentos citados no item 8.14.3;

b. Invalidar o programa controlador da unidade (item 7.3) e aguardar o procedimento de


carga do programa controlador (item 15.1);

c. Invalidar configuração da unidade (item 7.3) e aguardar o recebimento da configuração a


partir da unidade mestre da central (item 15.3);

d. Inicializar as tabelas de operação da central (contadores, registros detalhados de chamadas


e histórico de alarmes - item 7.3);

e. Notificar a ocorrência de inconsistência nos contadores de tarifação dos assinantes da


unidade no setor de emissão de contas telefônicas, esclarecendo que no processamento da
próxima leitura deve ser considerado que eles foram zerados.

2.2 - Substituição em Unidades com Contadores de Tarifação Consistentes

a. Substituir a placa UMM da UCP, seguindo os procedimentos citados no item 8.14.3;

b. Invalidar o programa controlador da unidade (item 7.3) e aguardar o procedimento de


carga do programa controlador (item 15.1);

c. Invalidar configuração da unidade (item 7.3);

d. Efetuar invalidação das tabelas de operação da central (contadores, registros detalhados de


chamadas e histórico de alarmes - item 7.3);

e. Após o retorno para o modo operação, aguardar o recebimento da configuração, incluindo


a unidade mestre da central (item 15.3).

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8.14.4 Configuração da CMOS

Todas as placas de processador utilizadas nas UCPs das centrais BZ5000 possuem uma
configuração interna necessária para a operação normal da placa. Em caso de alguma falha
no dispositivo de armazenamento destes dados, a placa pode perder esta configuração, sendo
necessário recarregá-la novamente.

Esta perda de configuração interna de uma placa de processador é chamada de perda da


configuração da CMOS. A perda da configuração da CMOS impede que a UCP inicialize,
permanecendo inativa, com o LED WDT aceso.

Este problema ocorre, normalmente, em placas de processador que ficam muito tempo (mais
de quatro meses) sem ser utilizadas. Os procedimentos para verificação se uma placa de
processador perdeu a configuração da CMOS estão descritos a seguir:

Passo 1: Com a unidade desligada, coloque a UCP;


Passo 2: Após alimentar a unidade (LED LIG aceso), verificar se o LED CMD começa
a piscar. O LED CMD piscando garante que a UCP não perdeu a configuração
da CMOS. Caso contrário, o LED WDT permanecerá aceso indicando a
necessidade de se reconfigurar a CMOS.

Para reconfigurar uma placa de processador que tenha perdido a configuração da CMOS, é
necessário utilizar a EPROM fornecida avulsa para cada UCP da central. Esta EPROM está
fixa no trilho superior da UCP e identificada como EPROM DE SETUP. Os procedimentos
para reconfiguração da CMOS estão descritos a seguir:
Passo 1: Após verificar que a UCP perdeu a configuração da CMOS, desligar a unidade;
Passo 2: Retirar a UCP da unidade (cuidado com o cabeamento traseiro) e retirar todas
as placas internas da UCP que possam dificultar o acesso à EPROM de BIOS
da placa de processador, com atenção para os cabos de interligação da placa
ITC;
Passo 3: Substituir a EPROM de BIOS da placa de processador pela EPROM DE
SETUP fornecida junto com cada UCP;
Passo 4: Recolocar a UCP e alimentar a unidade;
Passo 5: Após verificar o acendimento do LED LIG da UCP, aguardar a reconfiguração
da CMOS por aproximadamente 2 minutos (obs.: não há indicação visual da
reconfiguração da CMOS);
Passo 6: Tirar a alimentação da unidade e retirar a UCP;
Passo 7: Recolocar a EPROM de BIOS da placa de processador no lugar da EPROM
DE SETUP e recolocar as placas internas da UCP. Deve ser verificada a
posição das placas (ver item 8.13.2) e a posição dos cabos;
Passo 8: Recolocar a UCP na unidade e verificar se a reconfiguração da CMOS foi bem
sucedida (LED CMD piscando).

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OBS.: Cada modelo de placa de processador utilizada tem sua própria EPROM de
SETUP para configuração da CMOS. Estas EPROMs não devem ser trocadas entre
as UCPs, evitando assim problemas de incompatibilidade.

8.14.5 Configuração do MODEM e Portas Seriais

As placas de MODEM utilizadas nas UCPs das centrais BZ5000 são placas comerciais. Estas
placas possuem estrapes para a programação das interrupções, previamente configurados em
fábrica.

No caso da utilização de placas não adquiridas da Lucent ou da necessidade de se instalar


placas multi I/O (interfaces seriais) avulsas, ou ainda da programação das interrupções em
campo, o estrapeamento deverá ser realizado de acordo com a instrução a seguir:

 COM 1: IRQ 4
 COM 2: IRQ 3
 COM 3: IRQ 7
O estrapeamento deverá ser realizado a partir de consulta aos manuais das respectivas placas,
de forma a identificar as posições dos estrapes que configuram cada placa de acordo com a
instrução anterior.

8.14.6 Configuração da Placa de Rede

As placas de rede utilizadas para comunicação entre os processadores da central são placas
comerciais NE 2100 para barramento PCI. Para o tratamento com redundância da rede,
deverá ser utilizada 2 placas NE 2100 devidamente identificadas como LAN1 e LAN2,
conforme a etiqueta afixada na estrutura mecânica da UCP. Desta forma, aumenta-se a
confiabilidade do sistema devido ao compartilhamento da comunicação entre processadores.

8.15 Polarização

8.15.1 Sistema de polarização de placas do BZ5000

Cada tipo de placa da central BZ5000 apresenta uma polarização diferente, o que torna a
placa exclusiva para determinadas posições no sub-bastidor. Desta forma, a polarização
impossibilita a conexão equivocada de uma placa não correspondente à posição desejada na
unidade.

As polarizações são montadas conforme a combinação de três pinos quebrados, dentre os 16


disponíveis, o que possibilita a criação de até 560 identificadores. O polarizador da placa é
um polarizador tipo fêmea e está situado no conector CON2 da respectiva placa, que
corresponde ao polarizador macho do CON2 do painel traseiro para as variações previstas de
posição, para cada tipo de placa na unidade. Desta forma, os conectores são polarizados
conforme o plano de face de cada unidade, entretanto podem ser facilmente alterados em
campo pelo operador.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-38


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Manual de Operação Placas

Cada tipo de placa apresenta uma determinada combinação de pinos de identificação,


conforme tabela abaixo.

Pino Polarizador 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Placa
MTA * * * - - - - - - - - - - - - -
MTL * * - - * - - - - - - - - - - -
MPS * * - - - * - - - - - - - - - -
MMC * * - - - - * - - - - - - - - -
MCI * * - - - - - * - - - - - - - -
MAB * * - - - - - - * - - - - - - -
MAP * * - - - - - - - * - - - - - -
JTS * * - - - - - - - - - - * - - -
JEM * * - - - - - - - - - - - * - -
JMS * * - - - - - - - - - - - - * -
JLT * * - - - - - - - - - - - - - *
JLE * - * - - - - - - - - - - - - *

Tabela 8.10: Tabela de polarização

Pino Polarizador 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
Placa
MFT 93077C * - - - - - - - - - - * -
CON 1
MFT 93077C - - - - - - - - - - - - - *
CON 2
Tabela 8.11: Tabela de polarização da fonte

OBS.: Para o conector CON2 das placas (Fêmea):


( * ) Significa pino quebrado;
( - ) Significa pino inteiro.
Para os conectores do Painel Traseiro (Machos):

( * ) Significa furo ocupado;


( - ) Significa furo vazio.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 8-39


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PARTE II
Centro de Supervisão Remota

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9. Descrição Geral do CSR

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Manual de Operação Descrição Geral do CSR

9. Descrição Geral do CSR

O CSR - Centro de Supervisão Remota é um sistema desenvolvido especialmente para


controle operacional da central BZ5000. Para isto, ele é composto por um microcomputador
equipado com o Programa CSR para Windows. Este programa permite a consulta e alteração
dos dados configuráveis das centrais BZ5000, além de permitir a sua supervisão.

9.1 Facilidades do CSR


O CSR dispõe das seguintes funções de operação, manutenção e supervisão:

 Carga do programa controlador da central via CSR conectado localmente à central;

 Programação da configuração da central;

 Consulta de dados sobre a configuração da central;

 Consulta de contadores de tarifação de assinantes;

 Consulta e alteração do relógio e calendário da central;

 Consulta de condições de alarme da central;

 Bloqueio e desbloqueio de assinantes e órgãos da central;

 Supervisão de chamadas originadas e terminadas;

 Supervisão de mensagens SS#7;

 Rastreamento das chamadas em curso, identificando os interlocutores;

 Marcação de órgãos para chamada de teste;

 Supervisão de loop de assinantes;

 Ativação do teste imediato e programação de teste periódico das linhas de assinantes;

 Consulta de resultados de teste de linhas de assinantes;

 Programação de Serviços Suplementares;

 Configuração e geração de mensagens na máquina anunciadora;

 Programação de agenda para coleta de dados de supervisão;

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Manual de Operação Descrição Geral do CSR

 Programação de supervisão de tráfego da central;

 Consulta de resultados de supervisão de tráfego;

 Programação de supervisão de desempenho de órgãos da central;

 Consulta de resultados de supervisão de desempenho de órgãos da central;

 Programação de parâmetros para supervisão de falhas de juntores e


enviadores/receptores MFC e receptores DTMF da central;

 Programação de supervisão de cofre cheio de telefones públicos;

 Consulta de resultados de supervisão de cofre cheio de telefones públicos;

 Função de "Ajuda".

O CSR possibilita a manutenção e supervisão da central à distância ou local. A comunicação


remota do CSR com a central é feita através de linha telefônica discada ou privativa
(dedicada), sendo o equipamento ligado à Rede Nacional de Telefonia por meio de um
MODEM analógico. Conectando-se o CSR localmente, a porta serial do microcomputador
onde está instalado o programa CSR deve ser conectada à porta serial da UCP da central.

O CSR deve permanecer sempre ativado para sinalizar as situações de alarme que são
detectadas na central e lhe são transmitidas.

O CSR foi projetado para supervisionar até 150 centrais. Cada central a ser supervisionada
deve ser previamente cadastrada no sistema, através do código da localidade em que está
instalada e uma senha de acesso. A senha é utilizada no estabelecimento da comunicação da
central com o equipamento de supervisão, visando impossibilitar o acesso à central por
programas não autorizados. Veja maiores detalhes no capítulo 12 - Configuração do CSR.

A interação do operador com o sistema de supervisão é feita através de uma Linguagem de


Comandos, projetada segundo as recomendações CCITT Z.301-Z.341 ("Man-Machine
Language: MML").

O operador deve ser cadastrado no sistema através da sua identificação e deve possuir uma
senha de acesso individual. A exigência de senha visa restringir o acesso ao sistema apenas a
pessoas autorizadas.

O sistema permite selecionar o conjunto de comandos que cada operador terá permissão de
utilizar, possibilitando a especialização dos operadores por função. O conjunto de comandos
permitidos para cada operador é definido pela classe de operadores.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 9-2


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Manual de Operação Descrição Geral do CSR

9.2 Funções Ajuda


O CSR das centrais BZ5000 possui a facilidade Ajuda. Esta facilidade permite a consulta dos
comandos e das funções de operação e manutenção da central sem sair do programa CSR. A
Ajuda do CSR possui as mesmas interfaces do programas de ajuda utilizados pelo Windows.

O acesso ao Ajuda CSR é feito apontando o cursor do "mouse" para o menu "?" localizado
no canto superior esquerdo da tela principal do CSR descrita no capítulo 11.

O acesso às informações contidas na Ajuda pode ser feito através dos seguintes botões:

Conteúdo Lista o conteúdo do programa Ajuda. Ao acionar este botão, o programa


retorna para a primeira página e exibe os tópicos: Lista de Comandos e
Introdução.

Localizar Lista as palavras-chave usadas na execução dos comandos via CSR,


como parâmetros e argumentos.

Voltar Retorna para o último tópico de ajuda consultado.

Imprimir Permite imprimir o tópico sob consulta.

Introdução Apresenta links para os seguintes tópicos: Objetivo do Manual;


Estrutura de comandos; Descrição dos comandos; Mensagens de erro;
Internacionalização.

Comandos Apresenta links para os comandos que podem ser utilizados sem o CSR
estar conectado a uma central BZ5000, ou somente com o CSR
conectado a uma central BZ5000.

Coleta Apresenta o programa Coleta, que é associado ao CSR, que possibilita a


coleta automática dos contadores de tarifação de assinantes das centrais
BZ5000.

Anterior (<<) Seleciona o tópico anterior do Programa Ajuda.

Próxima (>>) Seleciona o próximo tópico do Programa Ajuda.

Além destes botões, o programa Ajuda possui a facilidade Hipertexto. Através desta, os
textos sublinhados do programa Ajuda, quando selecionados com o mouse, permitem a
abertura de uma nova página ou de uma caixa explicativa. Os parâmetros usados na
execução dos comandos via CSR estão dispostos em caixas explicativas, como é apresentado
na Figura 9.1.

Uma outra forma de consultar a descrição e a sintaxe do comando a ser executado é através
da função sensitiva acessada pelo atalho Crtl+F1, que deve ser teclado após a digitação do
comando. Realizando esta operação, o programa de ajuda será aberto em uma janela,
exatamente no tópico relacionado ao comando digitado.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 9-3


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Manual de Operação Descrição Geral do CSR

Figura 9.1: Janela do Programa Ajuda, com exemplo da Facilidade Hipertexto (caixa explicativa).

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 9-4


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10. Instalação

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Instalação

10. Instalação

10.1 Requisitos do CSR


Para que o CSR funcione corretamente, é necessário que sejam destinados os seguintes itens:

Microcomputador compatível com IBM-PC® composto por:

 Processador Pentium ou superior;

 16 Mbytes de RAM, no mínimo;

 1 drive para disquetes de 3,5“;

 Disco rígido (hard disk) com no mínimo 50 Mbytes livres;

 Interfaces seriais: uma para mouse e a outra para conexão do CSR;

 Interface paralela tipo Centronics;

 Monitor de vídeo;

 Ambiente WINDOWS 95 ou mais recente;

 MODEM analógico, duplex a dois fios com resposta automática, padrão Hayes (para
conexão remota);

 Mouse;

 Cabo de conexão entre microcomputador e central (CAB 94047A);

 Impressora matricial com interface paralela tipo Centronics (opcional), ou qualquer


impressora compatível com o Windows a ser configurada na caixa de diálogo
"Propriedade do CSR";

 Cabo de conexão entre impressora e microcomputador (opcional);

 Disquetes contendo os arquivos necessários para a operação do programa CSR.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 10-1


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Manual de Operação Instalação

10.2 Conteúdo dos disquetes de Instalação do CSR para Windows


Os disquetes de instalação do CSR para Windows contém os seguintes arquivos:

10.2.1 Disco Instalação

INSTALA.EXE Arquivo executável usado para instalar o CSR.

INSTALA.DEF Arquivo ASCII utilizado pelo INSTALA.EXE que define os


parâmetros de instalação.

INSTALA.OV_ Arquivo temporário que é copiado para o disco rígido durante a


instalação do CSR e excluído ao término da instalação.

CONFIG.EXE Arquivo executável usado para obter o diagnóstico e informações


da cópia.

HPROT203.DLL Arquivo de vínculo dinâmico utilizado pelos programas.

CSR.SHR Arquivo oculto que controla o uso em rede.

CSR.CTR Arquivo oculto que mantém informações da cópia. Este arquivo não
pode ser alterado, o que fará com que a cópia deixe de funcionar.

DISCO.7 Arquivo que contém a quinta parte dos módulos compactados do


CSR.

10.2.2 Disco 1

DISCO.1 Arquivo que contém a primeira parte dos módulos compactados do


CSR.

10.2.3 Disco 2

DISCO.2 Arquivo que contém a segunda parte dos módulos compactados do


CSR.

10.2.4 Disco 3

DISCO.3 Arquivo que contém a terceira parte dos módulos compactados do


CSR.

10.2.5 Disco 4

DISCO.4 Arquivo que contém a quarta parte dos módulos compactados do


CSR.

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Manual de Operação Instalação

10.2.6 Disco 5

DISCO.5 Arquivo que contém a terceira parte dos módulos compactados do


CSR.

10.2.7 Disco 6

DISCO.6 Arquivo que contém a quarta parte dos módulos compactados do


CSR.

10.3 Instalando o CSR para Windows


Para proceder a instalação do CSR para Windows, o operador deve seguir atentamente os
passos abaixo:

1) Clique no botão Iniciar e em seguida selecione a opção Executar;

Figura 10.1: Opção Executar do menu Iniciar.

2) Introduzir o disquete Instalação no drive A e digitar o comando “A:INSTALA” na linha


de comando da janela Executar do Windows:

Figura 10.2: Janela Executar.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 10-3


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Manual de Operação Instalação

3) A primeira janela do programa de instalação se abrirá, com os seguintes campos já


preenchidos:

 Número de série;

 Espaço disponível em 'C:' ;

 Espaço necessário para a instalação.

 Diretório de Instalação.

e com o seguinte campo a preencher:

 Empresa / Usuário.

O Campo Diretório Instalação já vem preenchido com o diretório normal de instalação. Este
diretório pode ser modificado, permitindo, com isto, instalar o software em outro diretório.

Para iniciar a instalação, basta acionar o Botão Instala. Aparecerá então uma janela de
confirmação que dará início ao processo de Instalação.

Obs.: O CSR para Windows não pode ser executado mais de uma vez simultaneamente,
inclusive em rede.

Figura 10.3: Janela do Instalador.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 10-4


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Manual de Operação Instalação

4) Após clicar em Instala, o programa instalador solicitará confirmação do diretório de


instalação do CSR.

Figura 10.4: Janela de confirmação do instalador.

5) Confira o diretório apresentado e clique na opção “Sim”. Será aberta uma janela pedindo
para colocar o disco 1 do CSR no Drive.

Figura 10.5: Opção de inserir o disco 1.

6) Após a troca do disquete, clique no botão OK. Uma nova janela surgirá na tela, mostrando
que os arquivos do disco 1 estão sendo copiados. A barra de porcentagem mostra a
parcela do processo de instalação já efetuada, enquanto o gráfico tipo torta ilustra a
porcentagem copiada de cada arquivo.

Figura 10.6: Janela de informação do processamento do disco 1.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 10-5


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Manual de Operação Instalação

7) Efetuada a cópia do disco 1, surgirá na tela a informação para efetuar a troca do disquete.
Retire o disco 1 e insira o disco 2 no drive. Clique em OK.

Figura 10.7: Janela de Troca do disco 1 para o disco 2.

8) Assim como descrito no passo 6, surgirá uma tela ilustrando a porcentagem de instalação
efetuada do disco 2.

Figura 10.8: Janela de informação do processamento do disco 2.

9) Efetuada a cópia do disco 2, surgirá na tela a informação para efetuar a troca do disquete.
Retire o disco 2 e insira o disco 3 no drive. Clique em OK.

Figura 10.9: Janela de Troca do disco 2 para o disco 3.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 10-6


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Manual de Operação Instalação

10) Assim como descrito no passo 6, surgirá uma tela ilustrando a porcentagem de instalação
efetuada do disco 3.

Figura 10.10: Janela de informação do processamento do disco 3.

11) Efetuada a cópia do disco 3, surgirá na tela a informação para efetuar a troca do disquete.
Retire o disco 3 e insira o disco 4 no drive. Clique em OK.

Figura 10.11: Janela de Troca do disco 3 para o disco 4.

12) Assim como descrito no passo 6, surgirá uma tela ilustrando a porcentagem de instalação
efetuada do disco 4.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 10-7


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Manual de Operação Instalação

Figura 10.12: Janela de informação do processamento do disco 4.

9) Efetuada a cópia do disco 4, surgirá na tela a informação para efetuar a troca do disquete.
Retire o disco 4 e insira o disco 5 no drive. Clique em OK.

Figura 10.13: Janela de Troca do disco 4 para o disco 5.

10) Assim como descrito no passo 6, surgirá uma tela ilustrando a porcentagem de instalação
efetuada do disco 5.

Figura 10.14: Janela de informação do processamento do disco 5.

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9) Efetuada a cópia do disco 5, surgirá na tela a informação para efetuar a troca do disquete.
Retire o disco 5 e insira o disco 6 no drive. Clique em OK.

Figura 10.15: Janela de Troca do disco 5 para o disco 6.

10) Assim como descrito no passo 6, surgirá uma tela ilustrando a porcentagem de instalação
efetuada do disco 6.

Figura 10.16: Janela de informação do processamento do disco 6.

13) Efetuada a cópia do disco 6, será aberta uma tela solicitando a troca do disco 6 pelo disco
de instalação. Clique no botão OK.

Figura 10.17: Janela de Troca do disco 6 para o disco de instalação.

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Manual de Operação Instalação

14) Assim como descrito nos passos 6, 8, 10 e 12, surgirá uma tela ilustrando a porcentagem
de instalação efetuada do disco de instalação.

Figura 10.18: Janela de informação do processamento do disco de instalação.

15) Após copiados, os arquivos serão então descompactados.

Figura 10.19: Janela de informação da descompactação dos arquivos.

16) Será aberta uma nova janela, informando que está sendo feita a habilitação da utilização
do CSR.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 10-10


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Manual de Operação Instalação

Figura 10.20: Janela de informação do processamento para habilitação do CSR.

17) Caso já exista uma outra versão do CSR instalada, será aberta uma janela pedindo
confirmação para substituir a autorização anterior. Clique no botão Sim.

Figura 10.21: Opção de substituição da autorização anterior do CSR.

Após o término da instalação, acione o Prompt do MS-DOS, utilizando o menu Iniciar, mude
para o diretório CSR. Execute o arquivo converte.exe, para atualização do cadastro de
operadores, centrais e configuração do CSR da versão anterior.

10.4 Ativação do programa CSR


Como acontece com todo aplicativo para Windows, o programa de instalação cria um grupo
de programas para o respectivo aplicativo ao término dos procedimentos de instalação. Neste
novo grupo de programas serão alocados os ícones do CSR.

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Manual de Operação Instalação

Figura 10.22: Grupo de Programas do CSR.

Para ativar o CSR, o operador deve apontar o ponteiro do mouse para o ícone “CSR para
Windows” e executar um clique duplo sobre o mesmo.

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11. Ambiente de Trabalho

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Ambiente de Trabalho

11. Ambiente de Trabalho

O diálogo do operador com o sistema é feito através de comandos e símbolos presentes na


tela do Programa CSR. O ciclo de execução de um comando segue as seguintes etapas:

 Leitura do comando editado pelo operador;

 Interpretação e execução do comando;

 Exibição da resposta ao comando.


Além das respostas aos comandos, o sistema produz saídas autônomas, que informam a
conexão ou desconexão do equipamento de supervisão com a central e o recebimento de
alarmes ou mensagens.

11.1 Descrição da tela principal do programa CSR


Como o CSR foi desenvolvido para ambiente Windows, a sua tela apresenta os elementos já
conhecidos dos programas que são executados neste ambiente, como por exemplo: botões,
área de edição, barras de título, barras de rolagem de tela e campos.

11.1.1 Descrição dos elementos

Barra de Título Está localizada na parte superior da janela.


Contém o nome do programa e os botões de
controle da janela.

Função Ajuda (?) Acessa o programa Ajuda do CSR para Windows.

Botão de rolagem de janelas ativas Usado para alternar entre as janelas de supervisão
ativas e a janela Console. As janelas de
supervisão são descritas no capítulo 17.

Botão Propriedades do CSR Abre a janela Propriedades do CSR, utilizada


para alterar a fonte e as cores das janelas Console
e Supervisão de Chamadas.

Botões de maximização/restauração, O botão de minimização reduz a janela a um


minimização e fechar ícone. O botão de maximização amplia a janela
de modo a ocupar toda a tela. Quando a janela é
maximizada, o botão de maximização é
substituído pelo botão de restauração, que faz a
janela retornar ao tamanho anterior. O botão
fechar encerra a execução do CSR.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 11-1


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Manual de Operação Ambiente de Trabalho

Barra indicadora de janelas de Mostra, quando na cor vermelha, que existe(m)


supervisão ativas janela(s) de supervisão ativas (abertas).

Menu Opções Dá acesso às opções “Propriedades do CSR”


(descrita acima), “Parâmetros de Comunicação”,
que define todos os parâmetros de conexão do
CSR à central e “Formatação de Saída” que
define o formato de saída do parâmetro ASS.

Menu Ferramentas Dá acesso às opções de coleta de contadores de


tarifação e seleção do modelo do arquivo de
tarifação segundo as operadoras relacionadas.

Botões de macros programáveis Estes botões executam comandos programáveis


pelo operador. Ao se posicionar o cursor do
mouse sobre um deles, poderá ser visualizada
uma descrição (também programável) de sua
respectiva função. São correspondentes às teclas
F1 a F12 do teclado.

Ícone de modo e status da conexão Símbolo que apresenta o estado da conexão, isto
é, se conectado ou não, e se o modo da conexão é
local ou remota (por linha discada ou privativa).

Barras de rolagem horizontal e vertical A tela do programa CSR possui barras e setas de
da tela rolagem que permitem ao operador visualizar
todas as informações da janela. As setas de cada
extremidade das barras são usadas para rolar a
tela de forma progressiva.

Botão de rolagem de comandos Este botão permite deslizar o campo de edição de


comandos, de forma que os 31 últimos comandos
executados possam ser selecionados e
modificados.

Botão de execução de comando Um comando digitado pode ser executado através


do pressionamento da tecla <ENTER> ou com
um click do mouse sobre o botão Executa.
Durante a execução de comandos de interrogação
podem ser exibidos dados que preencham toda a
tela, sendo necessário existir uma pausa para que
o operador possa visualizar as respostas. Neste
momento aparecerá o botão Continua sobreposto
ao botão Executa, para que o operador possa
observar as respostas subseqüentes.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 11-2


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Manual de Operação Ambiente de Trabalho

Botão de mudança de ambiente e Permite a alternância entre os ambientes de


indicador do ambiente de trabalho trabalho da central: Estágio Central e Estágios
ativo Remotos. Ao lado esquerdo do botão há a
indicação do ambiente de trabalho ativo.

Botão de alarme Informa a presença de alarmes urgentes enviados


pela central e permite a sua consulta. A indicação
desaparece quando cessada a causa do alarme.

Spin Barra indicadora de progresso (porcentagem) da


execução de um arquivo de comandos ou carga
do programa controlador da central via CSR.

Campo de edição de comandos Área reservada para edição dos comandos antes
de sua execução. Neste campo há uma seta (botão
de rolagem de comandos) que permite visualizar
os últimos 31 comandos executados durante a
sessão. Para isto, clique sobre a seta, mantenha o
botão do mouse pressionado, deslize para o
comando desejado e solte o botão do mouse. O
comando selecionado aparecerá no campo de
edição, podendo ser alterado e em seguida
executado.

Indicadores de LOG e Agenda ativos O indicador “relógio” informa que a agenda está
ativada quando apresenta fundo branco. O
indicador “disquete”, quando colorido, indica que
o LOG da central foi habilitado pelo comando
“HAB-LOG”.

Botão de visualização de mensagem Aparece quando o equipamento de supervisão


recebe mensagem de confirmação de bloqueio de
assinante ou juntor, comandado pelo operador.

Botão de cancelamento de comando Quando um comando está sendo executado, este


pode ser cancelado através do pressionamento da
tecla <ESC> ou com um click do mouse sobre o
botão Cancela.

"<" (prompt do CSR) O sistema exibe na tela o sinal de pronto (menor


que) a cada comando do operador.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 11-3


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Manual de Operação Ambiente de Trabalho

Semáforo de alarmes: Informa a ocorrência de alarmes por nível de


urgência, permitindo interrogá-los. É composto
por 3 botões que “acendem” de acordo com o
nível de urgência do alarme, nas cores:

Semáforo Cor Nível de urgência


Vermelho Urgente
Amarelo Semi-urgente
Verde Não urgente

Figura 11.1: Componentes da Janela Console do Programa CSR.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 11-4


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Manual de Operação Ambiente de Trabalho

Legenda dos Componentes da Janela Console

A Barra de título

B Menu Ferramentas (Coleta de Contadores de Tarifação)

C Função Ajuda

D Barra indicadora de janelas de supervisão ativas

E Botão de rolagem de janelas ativas

F Botão Propriedades do CSR

G Semáforo de alarmes

H Botão Minimizar

I Botão Maximizar (ou Restaurar)

J Botão Fechar

K Menu Opções (Propriedades do CSR e Parâmetros de Comunicação)

L Teclas de macros programáveis

M Ícone de modo e status da conexão

N Indicação da localidade da central conectada

O Barras de rolagem horizontal e vertical da tela

P Botão de rolagem de comandos

Q Botão de execução de comando

R Botão de mudança de ambiente e indicador do ambiente de trabalho ativo

S Spin - Barra indicadora de progresso na execução de um arquivo ou carga de programa

T Campo de edição de comandos

U Botão de alarme

V Botão de visualização de mensagem

W Indicadores de LOG e Agenda ativos

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 11-5


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Manual de Operação Ambiente de Trabalho

X Indicador da unidade à qual o CSR está conectado

Y Botão de cancelamento de comando

Z Nome do operador que iniciou a sessão

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12. Configuração do CSR

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Configuração do CSR

12. Configuração do CSR

12.1 Sessão de operação


A sessão de operação é iniciada pelo comando INI-SESSAO e terminada pelo comando
FIM-SESSAO.

Para iniciar a sessão, o operador deve informar a sua identificação e a sua senha. A sessão só
é iniciada se o operador estiver cadastrado no sistema e a sua senha estiver correta.

Durante uma sessão de operação, o operador pode submeter vários comandos ao sistema,
indicando as atividades que deseja executar.

Apenas os seguintes comandos podem ser executados quando não há sessão de operação
aberta.

 INI-SESSAO (Inicia Sessão);

 INI-CON (Inicia Conexão com a Central);

 FIM-CON (Termina Conexão com a Central);

 EX-CMD (Executa Arquivo de Comandos);

 HAB-IMP (Habilita Impressão);

 DSB-IMP (Desabilita Impressão);

 IT-CSRCOM (Interroga parâmetros de comunicação de CSR);

 MD-CSRCOM (Modifica parâmetros de comunicação do CSR);

 FIM-CSR (Termina a execução do CSR);

 IT-LOG (Interroga histórico de LOG);

 HAB-LOG (Habilita histórico de LOG);

 DSB-LOG (Desabilita histórico de LOG);

 PR-MACRO (Programa Macro de Comandos);

 RP-MACRO (Remove Programação de Macro de Comandos);

 IP-MACRO (Interroga Programação de Macro de Comandos);

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 12-1


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 IMP-LOG (Imprime arquivo de LOG);

 RE-LOG (Remove arquivo de LOG) .

12.2 Primeira sessão de operação


O programa CSR é fornecido ao usuário com um único operador cadastrado. O operador tem
a identificação "LUCENT" e a senha de acesso "LUCENT", que devem ser utilizadas para
iniciar a primeira sessão de operação no sistema.

Durante a primeira sessão de operação deve ser cadastrado um operador com classe de
operação 1, que será o responsável pelo controle de acesso do sistema. A senha do operador
é criada pelo sistema e possui a mesma identificação do operador. Após o cadastro do novo
operador, o operador deve finalizar a sessão e abri-la novamente usando os dados do
operador recém-cadastrado.

O operador "LUCENT" deve ser suprimido imediatamente após o cadastramento desse novo
operador, evitando que permaneça cadastrado no sistema um operador com identificação e
senha de domínio público. O exemplo abaixo descreve a seqüência de passos que o operador
deve realizar durante a abertura da primeira sessão.

<INI SESSAO OPE = "LUCENT", SEN = "LUCENT"

OPE = LUCENT DATA = 97-08-29 HOR = 08:53:49

<CR OPE OPE = "JOSE", CLO = 1

OK

<FIM SESSAO

OK

<INI SESSAO OPE = "JOSE", SEN = "JOSE"

OPE = JOSE DATA = 97-08-29 HOR = 08:55:37

<SU OPE OPE = "LUCENT"

OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 12-2


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12.3 Entrada de comandos


A entrada de comandos pode ser feita em modo direto (através do teclado), por meio de um
arquivo de comandos ou por meio de macro de comandos.

12.3.1 Modo direto

Na entrada de comandos em modo direto, o operador deve digitar o comando desejado no


campo de edição de comandos a cada vez que for submetê-lo ao sistema. A entrada de
comandos é feita teclando o código e os parâmetros de cada comando e pressionando a tecla
ENTER ao final da edição ou ativando o botão Executa.

As teclas ENTER e ESC são usadas, respectivamente, para confirmar e cancelar um


comando editado.

12.3.2 Arquivos de comandos

As centrais BZ5000 estão preparadas para permitir a execução de arquivos de comandos.


Este recurso deve ser utilizado com o objetivo de executar uma lista de comandos de forma
mais rápida e segura.

Cada comando pode ocupar uma ou mais linhas no arquivo e deve ser terminado pelo
caracter ";" (ponto e vírgula). Os caracteres encontrados entre o caracter ";" e o final de uma
linha do arquivo são ignorados, sendo tratados como comentário.

O exemplo a seguir ilustra uma linha de comando para execução de um arquivo de


comandos.

<EX CMD ARQ = "C:\CSR\LUCENT1"

O parâmetro ARQ indica o path (caminho) em que deve ser encontrado o arquivo de
comandos (C:\CSR\) e o nome do arquivo (LUCENT1). Se a extensão do arquivo não for
especificada, o CSR irá procurar o arquivo de mesmo nome e extensão ".cmd". Caso o path
seja omitido, o sistema buscará pelo arquivo no drive e diretório correntes.

Os comandos do arquivo são executados seqüencialmente. Cada comando é exibido na tela,


seguido da resposta correspondente. A execução dos comandos do arquivo pode ser
cancelada, pressionando ESC.

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12.3.3 Programação de macros de comandos

As teclas de função F1 até F12 podem ser associadas a um comando ou a uma série de
comandos. Cada tecla de função pode ser associada a um texto, conforme os comandos
programados. Esse texto pode ser identificado ao se apontar o ponteiro do mouse para a tecla
de função. Para selecionar as funções programadas a cada macro, pressione a tecla de função
correspondente ou execute um clique do mouse sobre a macro programada.

Os exemplos abaixo exibem a programação, consulta e remoção de macros de comandos.

<PR MACRO MACRO = 1, TXT = "INICIA SESSÃO", CMD = "INI SESSAO OPE = ‘JOSE’,
SEN = ‘OPER1’"

OK

<PR MACRO MACRO = 2, TXT = "FINALIZA SESSÃO", CMD = "FIM SESSAO"

OK

<IP MACRO

MACRO = 01 TXT = INICIA SESSÃO

CMD = INI SESSAO OPE='JOSE’, SEN=‘OPER1’

MACRO = 02 TXT = FINALIZA SESSÃO

CMD = FIM SESSAO

<RP MACRO MACRO = 1

OK

<RP MACRO MACRO = 2

OK

<IP MACRO

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 12-4


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NÃO EXISTEM MACROS PROGRAMADAS

O texto programado para cada macro é exibido quando o operador aponta o ponteiro do
mouse para o botão da respectiva tecla de função (F1 a F12). Tais textos são definidos no
parâmetro TXT.

12.4 Interpretação e Execução de Comandos


Para que um comando seja executado, ele deve estar sintaticamente correto e deve conter
todos os dados necessários à sua interpretação.

A correção sintática e semântica de um comando é avaliada através dos seguintes testes:

 Verificação de correção do formato de entrada do comando, de acordo com as regras


de linguagem de comandos;

 Verificação de associação correta dos parâmetros ao comando;

 Verificação do tipo e limites de valor dos argumentos dos parâmetros.

O comando incorreto é rejeitado pelo sistema, que exibe na tela a mensagem de erro
correspondente. A execução destes comandos é feita através de troca de mensagens entre o
CSR e a central, exigindo que a comunicação esteja estabelecida.

A programação ou alteração de dados de configuração da central é controlada pela Unidade


de Manutenção. Nenhuma alteração poderá ser feita sobre os dados de configuração da
central caso a sua Unidade de Manutenção esteja fora de operação.

12.5 Resposta do Sistema


A resposta do sistema a um comando editado pelo operador poderá ser de três formas:

 Uma mensagem de erro, em caso de problemas na interpretação ou execução do


comando;

 A mensagem "OK" para comandos de alteração processados com sucesso;

 Dados sobre a configuração ou operação da central, em resposta a comandos de


consulta executados com sucesso.

Em alguns comandos de consulta, o volume de dados da resposta do comando não permite


que ela seja exibida em uma única tela. Neste caso, quando a tela é preenchida, a consulta é
interrompida e aparece o botão Continua sobreposto ao botão Executa. Para que os dados
restantes da resposta do comando de consulta possam ser exibidos, pressione a tecla ENTER.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 12-5


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Todos os comandos têm resposta imediata. O bloqueio de um assinante ou de um juntor,


entretanto, pode ser comandado de modo que seja efetuado somente quando o assinante ou
juntor não estiver cursando uma chamada. Neste caso, se no momento do bloqueio o
assinante ou juntor estiver livre, a resposta ao comando será OK e o bloqueio será efetuado
imediatamente. Caso contrário, a resposta será "Bloqueio Pendente" e o bloqueio será
efetuado no instante em que o assinante ou juntor estiver livre. A chegada de mensagem de
confirmação de bloqueio é sinalizada pelo botão Mensagem, exibido na barra de status no
canto esquerdo. O comando IT-MENS (Interroga Mensagem) permite consultar as
mensagens recebidas.

12.6 Utilização da impressora


O CSR permite a impressão de relatórios por meio da execução de comandos. Neste caso, a
impressora deverá estar pronta para receber as informações a serem impressas. A situação de
impressora não pronta é identificada pelo sistema e provoca o cancelamento do comando de
execução.

A impressora usada para imprimir arquivos ou relatórios do CSR pode ser qualquer uma
dentre as instaladas no sistema, escolhida através da caixa de diálogo do CSR, ou uma
impressora matricial ligada à porta paralela do PC utilizado para CSR.

Para proceder à configuração da impressora via CSR para Windows, o operador deve seguir
atentamente os passos abaixo:

1) Clique no botão "Opções" e em seguida selecione o item "Propriedades do CSR";

Figura 12.1: Opção "Propriedades do CSR" do menu Opções.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 12-6


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2) A primeira janela da opção "Propriedades do CSR" se abrirá; selecione a aba


"Impressoras";

Figura 12.2: Janela "Propriedades do CSR".

3) Selecione a impressora desejada na caixa "Impressoras disponíveis". Defina o tamanho e o


tipo de fonte para impressão nos campos correspondentes e clique "OK".

Figura 12.3: Janela "Impressoras".

Ao final deste procedimento o arquivo será impresso.

12.7 Controle de Acesso ao sistema


O controle de acesso ao sistema é feito:

 cadastrando novos operadores autorizados;

 definindo a classe de operação dos operadores;

 cadastrando as centrais que serão supervisionadas.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 12-7


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12.7.1 Cadastro de Operadores

O sistema permite cadastrar até 32 operadores. O cadastramento é feito através do comando


CR-OPE (Cria Operador), especificando a identificação do operador e a sua classe de
operação.

O operador é cadastrado com senha de acesso igual à sua identificação. O operador pode
alterar a sua senha de acesso através do comando MD-OPESEN (Modifica Senha de
Operador). A supressão de um operador é feita através do comando SU-OPE (Suprime
Operador do Cadastro de Operadores). O comando IT-OPE (Interroga Operador) permite
obter a relação de operadores do sistema e a sua respectiva classe de operação.

<IT OPE

OPE = JOSE CLO = 01

<CR OPE OPE = "JOAO", CLO = 01

OK

<MD OPESEN SEN = "OPER1"

OK

OBS.: O comando MD-OPESEN modifica a senha do operador que iniciou a sessão ativa.
Este comando não é válido para modificar a senha de outro operador.
O comando SU-OPE não permite suprimir o operador que iniciou a sessão ativa.

O conceito de classe de operação é usado no sistema para especificar o conjunto de


comandos que cada operador tem autorização para utilizar.

Para saber se um operador de uma classe de operação determinada pode executar um


comando, este operador deve conhecer a sua classe e executar o comando IT-CMDCLO,
caso a sua classe permita. No exemplo abaixo, o operador interroga a classe de operação do
operador "JOAO" e a sua permissão para executar o comando IT-OPE.

<IT OPE OPE = "JOAO"

OPE = JOAO CLO = 1

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 12-8


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<IT CMDCLO CMD = IT OPE

CMD = IT-OPE CLO = 1

O sistema dispõe de 16 classes de operação, identificadas pelos números 1 a 16. O conjunto


de comandos que compõem cada classe de operação é definido utilizando sucessivamente o
comando MD-CMDCLO (Modifica Classificação de Comando), para especificar, para cada
comando do sistema, as classes de operação que estarão autorizadas a utilizá-lo. No exemplo
abaixo, o operador libera os comandos IT-OPE e IT-CMDCLO para os operadores de classe
1, 2 e 3.

<MD CMDCLO CMD = IT OPE, CLO = 1&&3

OK

<MD CMDCLO CMD = IT CMDCLO, CLO = 1&&3

OK

Os seguintes comandos são autorizados para todas as classes de operação, e não são aceitos
como argumento do parâmetro CMD no comando MD-CMDCLO:

 INI-SESSAO (Inicia Sessão);

 FIM-SESSAO (Finaliza Sessão);

 INI-CON (Inicia Conexão com a Central);

 FIM-CON (Termina Conexão com a Central) ;

 HAB-IMP (Habilita Impressão);

 DSB-IMP (Desabilita Impressão);

 EX-CMD (Executa Arquivo de Comandos);

 MD-OPESEN (Modifica Senha de Operador);

 FIM-CSR (Finaliza CSR);

 IT-CSRCOM (Interroga Parâmetros de Comunicação do CSR);

 MD-CSRCOM (Modifica Parâmetros de Comunicação do CSR);

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 PR-MACRO (Programa Macro de Comandos);

 RP-MACRO (Remove Programação de Macro de Comandos);

 IT-MACRO (Interroga Programação de Macro de Comandos);

 IT-LOG (Interroga Histórico de LOG);

 HAB-LOG (Habilita Histórico de LOG);

 DSB-LOG (Desabilita Histórico de LOG);

 MP-LOG (Imprime arquivo de LOG);

 RE-LOG (Remove arquivo de LOG) .

A classe de operação 1 é a classe de autorização máxima no sistema. Todos os comandos são


autorizados para a classe 1, mesmo que ela não tenha sido especificada na lista de classes de
operação do comando.

A lista de classes de operação com autorização para utilizar cada comando do sistema é
consultada através do comando IT-CMDCLO (Interroga Classificação de Comando).

12.7.2 Cadastramento de centrais

O cadastramento de uma central é feito através do comando CR-CEN (Cria Central),


informando o código da localidade em que ela está instalada, a sua senha de acesso, o
número de acesso e, opcionalmente, o nome do diretório. Este número de acesso é utilizado
pelo comando INI-CON (nome da localidade) quando o CSR está conectado à distância
(remoto). A consulta das centrais cadastradas é feito pelo comando IT-CEN.

<CR CEN LOC="BRASIL", SEN="BR", DADOS="C:\CSR\BRASIL\", NUM="0313896000"

OK

<CR CEN LOC="LUCENT", SEN="LUCENT", DADOS="C:\LUCENT\", NUM="0313896400"

OK

<CR CEN LOC="BZ5000", SEN="ELC", DADOS = "C:\CSR\BZ5000\",


NUM="0313896001"

OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 12-10


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<IT CEN

LOC = BRASIL DSB-ALARM DADOS = C:\CSR\BRASIL\ NUM = 0313896000

LOC = LUCENT DSB-ALARM DADOS = C:\LUCENT\ NUM = 0313896400

LOC = BZ5000 DSB-ALARM DADOS = C:\CSR\BZ5000\ NUM = 0313896001

Ao executar o comando de cadastramento da central, o sistema questiona sobre a criação do


diretório da central, como mostrado a seguir. É neste diretório que serão armazenados todos
os arquivos de históricos, de alarmes e configuração da central.

Figura 12.4: Criação do diretório da central.

Caso a resposta a pergunta acima seja "sim", o sistema cria um diretório cujo nome foi
especificado no comando CR-CEN. Caso contrário, o diretório deverá ser criado fora do
programa CSR e o nome é escolhido pelo operador.

Depois de ter efetuado o cadastro da central, o operador pode mudar o nome da localidade, a
senha, o diretório, número ou suprimir a central.

O código de localidade da central e a senha de acesso devem programados na central,


durante a configuração inicial, utilizando os comandos MD-CENLOC (Modifica Código da
Central) e MD-CENSEN (Modifica Senha da Central). Os mesmos comandos devem ser
usados para alterar o código da localidade ou a senha da central, quando necessário.

A central deve ser estar conectada para execução desses comandos.

<MD CENLOC LOC = "LUCENT001"

OK

<MD CENSEN SEN = "LUC001"

OK

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No exemplo acima a central conectada passa ter novo código de localidade (LUCENT001) e
nova senha (LUC001).

Caso o código da localidade ou a senha de acesso programados sejam alterados, a mesma


alteração deve ser efetuada no cadastro de centrais do CSR, de modo a garantir o
estabelecimento de comunicação entre ambos.

Se apenas a senha de acesso for modificada, a alteração correspondente no cadastro de


centrais pode ser feita utilizando o comando MD-CEN (Modifica Central).

Se o código da localidade for alterado, o antigo código deve ser suprimido do cadastro de
centrais e a central deve ser recadastrada com o novo código.

Se o número de atendimento do CSR na central for modificado, a alteração correspondente


no cadastro de centrais pode ser feita utilizando o comando MD-CEN (Modifica Central).

O cadastro de centrais pode ser consultado através do comando IT-CEN (Interroga Central).
Para cada central cadastrada no sistema, deve ser criado um diretório com nome igual ao
código da localidade da central.

<SU CEN LOC = "BRASIL"


OK

<CR CEN LOC = "LUCENT001", SEM =" LUCENT001", NUM = "0313856680",

DADOS = "C:\CSR\TESTE\LUCENT001"

OK

<MD CEN LOC = "LUCENT001", SEN = "LUC001"

OK

<MD CEN LOC = "LUCENT001", DADOS = "C:\CSR\TESTE\LUC001"

OK

O cadastro de centrais pode ser consultado através do comando IT-CEN (Interroga central).
Cada central cadastrada no sistema deve possuir um diretório próprio, no qual serão gravados
os arquivos contendo os dados de configuração da central.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 12-12


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12.8 Arquivo de LOG


O CSR permite que o registro de todos os comandos executados pelo operador e suas
respectivas respostas, seja gravado em arquivo. A habilitação e desabilitação do registro de
LOG são feitas pelos comandos HAB-LOG e DSB-LOG. No exemplo abaixo, o registro de
LOG será gravado no arquivo TESTE do diretório C:\LUCENT.

<HAB LOG ARQ = "C:\LUCENT\TESTE", SEN = "1234"

OK

<DSB LOG

OK

A extensão dos arquivos de registro de LOG é .log, mas podem ser criados arquivos de
registro de LOG com outras extensões. Se o parâmetro ARQ não for especificado, o nome do
arquivo gravado será LUCENT.LOG dentro do diretório do CSR. Os arquivos LOG são
acumulativos, ou seja, cada comando HAB-LOG executado com o parâmetro ARQ não
especificado, fará com que os comandos digitados pelo operador sejam adicionados ao
arquivo existente. Quando o nome do arquivo é especificado, poderá ser colocada uma senha
para abrir ou imprimir este arquivo. Os arquivos que não possuem senhas poderão ser lidos
em editor de texto comum, enquanto que os arquivos dotados de senha só poderão ser lidos
no CSR como no exemplo a seguir.

<IT LOG ARQ = "C:\LUCENT\TESTE", SEN = "1234"

A gravação do arquivo de registro de log termina com o comando DSB LOG.

Para imprimir um arquivo de log, utilizar o comando abaixo.

<IMP LOG ARQ = "C:\LUCENT\TESTE", SEN = "1234"

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 12-13


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O comando acima, define que a impressão será destinada para uma impressora qualquer
configurada no CSR, através da caixa de diálogo "Propriedades do CSR" pasta
"Impressoras", ou através da impressora padrão do Windows. Outra forma de imprimir os
comandos executados pelo CSR é enviando diretamente para uma impressora matricial,
conectada à porta paralela, os comandos executados pelo CSR, evitando assim o gerenciador
de impressão do Windows. O comando utilizado para isto é o HAB-IMP.

Para apagar um arquivo de log é usado o comando RE-LOG, seguido do nome do arquivo.

12.9 Histórico de Comandos da Central


O CSR permite que o registro dos últimos 1000 comandos executados com êxito pelo
operador seja gravado em arquivo. A gravação do arquivo é feita de forma automática, ou
seja, o operador não terá acesso à habilitação e desabilitação do registro de Histórico de
comandos.

Os arquivos poderão ser lidos no CSR ou interrogados a partir da programação dos


parâmetros opcionais: DAT (data) e PORT (porta de comunicação do CSR com a central),
como no exemplo a seguir.

<IT LOGCEN DAT = 06-26-98, PORT = 1-COM2

O exemplo acima interroga o registro de histórico de comandos da central a partir do dia 26


de Junho de 1998, para a porta de comunicação COM1 da unidade 1.

O arquivo de LOGCEN não poderá ser diretamente impresso, apenas interrogado no CSR.
Para remover o LOGCEN, utilizar o comando RE-LOGCEN.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 12-14


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13. Conexão do CSR

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Conexão do CSR

13. Conexão do CSR

Para realizar a conexão do CSR à central a ser supervisionada é necessário:

 Programar os parâmetros de comunicação do CSR (MD-CSRCOM ou opção


“Parâmetros de Comunicação” acessada através do menu “Opções”).

 Conectar o computador à central através de cabo se a conexão do CSR for local.

 Conectar o computador a um MODEM externo ou placa interna se a conexão do


CSR for remota.

 Executar o comando de conexão (INI-CON).

13.1 Programação dos Parâmetros de Comunicação do CSR


Antes de iniciar a conexão com a central, é necessário programar os parâmetros de
comunicação do CSR como, por exemplo, tipo de conexão, velocidade de comunicação e
porta serial utilizada. Tais parâmetros podem ser alterados através do comando MD-
CSRCOM ou da opção “Parâmetros de Comunicação” do menu “Opções” do CSR.

13.1.1 Programação dos parâmetros de comunicação via menu Opções


1) Através do menu opções do CSR para Windows, selecione o item Parâmetros de
Comunicação.

Figura 13.1: Item Parâmetros de Comunicação do menu Opções.

2) Por meio da janela Parâmetros de Comunicação, configure os Parâmetros conforme


exemplos abaixo e pressione OK.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 13-1


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Manual de Operação Conexão do CSR

Conexão Local:

Figura 13.2: Janela Parâmetros de Comunicação configurada para Conexão Local.

Obs.: O parâmetro Porta deve ser configurado conforme a porta serial disponível no
CSR.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 13-2


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Manual de Operação Conexão do CSR

Conexão Remota:

Figura 13.3: Janela Parâmetros de Comunicação configurada para Conexão Remota.

Para o exemplo acima foi adotada a velocidade de 9600bps, entretanto esta velocidade pode
variar dependendo do modem utilizado. O parâmetro Arquivo de inicialização do modem é
opcional. O parâmetro Porta deve ser configurado de acordo com a porta de comunicação
utilizada pelo modem.

13.1.2 Programação dos parâmetros de comunicação via comandos do CSR

Na linha de comandos do CSR para Windows, digitar os comandos abaixo para configurar,
respectivamente, conexão remota e local.

<MD CSRCOM TIP = RLD, VEL = 9600, PORT = COM3, ARQM = "MODEM.MDM"

OK

<MD CSRCOM TIP = LOC, VEL = 19200, PORT = COM2

OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 13-3


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<IT CSRCOM

TIP = LOC PORT=COM2 VEL=19200 STOP=1 PARID=SEM ARQM=C:\CSR\MODEM.MDM

Local Parâmetro TIP igual a LOC. O parâmetro PORT deve indicar a porta onde
o cabo está conectado.

Remota Parâmetro TIP igual a RLD (conexão Remota por Linha Discada) ou igual
a RLP (conexão Remota por Linha Privativa). O parâmetro PORT deve
indicar a porta de comunicação utilizada pelo MODEM e VEL deve ser
escolhido de acordo com o tipo de MODEM instalado.

Os parâmetros STOP e PARID são opcionais para o BZ5000. Caso seja necessário
reconfigurá-los, devem ser utilizados apenas os valores indicados no exemplo acima.

A seguir são apresentadas as linhas presentes no arquivo texto MODEM.MDM, genérico


para a compatibilidade com vários modelos de MODEM:

ATV1E0X4B0M1&C1

ATS0=2S2=43

ATS6=4S7=60

ATS8=3S9=1

Se o MODEM do CSR estiver interligado a um ramal de PABX, ou caso seja necessário que
o MODEM não aguarde pelo tom de discar, substitua a primeira linha do arquivo
MODEM.MDM acima por:

ATV1E0X3B0M1&C1

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 13-4


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Comandos que podem ser executados com a central desconectada:

 AT-AGENDA
 DT-AGENDA
 IP-AGENDA
 PR-AGENDA
 RP-AGENDA
 DSB-ALARM
 HAB-ALARM
 IP-ALARMEXT
 PR-ALARMEXT
 PR-ALARMEXT
 RP-ALARMEXT
 EX-CMD
 CR-CEN
 IT-CSRCOM
 MD-CSRCOM
 FIM-CSR
 MD-CEN
 SU-CEN
 IT-CMDCLO
 MD-CMDCLO
 INI-CON
 IT-HSTCSR
 DSB-IMP
 HAB-IMP
 IT-LOG
 DSB-LOG
 HAB-LOG
 IMP-LOG
 RE-LOG

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13.2 Conexão Local

13.2.1 Modificar o tipo de conexão do CSR para local

É feita pelo comando MD-CSRCOM, como no exemplo a seguir:

<MD CSRCOM TIP = LOC, PORT = COM2, VEL = 19200

OK

Após a execução desse comando, o ícone de modo de conexão será o apresentado abaixo:

Figura 13.4: Ícone de Modo de Conexão Local.

13.2.2 Conexão do CSR a central

O microcomputador deve ser instalado junto à central a ser supervisionada quando o CSR for
utilizado para conexão local. O cabo deve ser conectado à uma interface serial do
microcomputador, definida no comando MD-CSRCOM, e ao conector DB9 existente no
painel frontal ou traseiro de uma UCP da central.

O CSR pode ser conectado a qualquer uma das unidades ativas da central. Se a Unidade de
Manutenção da Central não estiver ativa, os comandos de configuração da central não serão
aceitos.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 13-6


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Manual de Operação Conexão do CSR

Figura 13.5: Conexão Local do CSR.

13.2.3 Estabelecimento da conexão

O próximo passo é a execução do comando INI-CON. O ícone de status de conexão indicará


o nome da central conectada, caso a operação seja bem-sucedida.
O CSR indica, também, se a central está em "modo operação", "modo configuração" ou
"modo carga de programa". O "modo configuração" é usado para carregar a configuração
inicial da central. O "modo operação" corresponde à operação normal da central, permitindo
operações de consulta ou de alteração de dados de configuração da central, ou ainda carga de
programa para uma área de memória temporária, após apagar o anterior. O "modo carga de
programa" é usado para carregar o programa controlador na central.

<INI COM

Detectado estabelecimento de comunicação

LOC = LUCENT UNI = 1 VER=SOF98119A1 DAT=97-09-15 HOR=15:00:08 VEL=9600

Central em modo operação

No instante em que é estabelecida a comunicação, a central verifica a senha de acesso do


CSR e desfaz a conexão, caso a senha não esteja correta, exibindo mensagem de erro
correspondente.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 13-7


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Manual de Operação Conexão do CSR

Se a senha de acesso estiver correta, é verificada a compatibilidade da linguagem de


comunicação entre o programa controlador da central e o CSR. Em caso de
incompatibilidade, a mensagem de erro correspondente é apresentada na tela e a conexão é
desfeita.
Neste caso, deverá ser obtida uma versão atualizada do programa CSR.

13.2.4 Protocolo

A comunicação do CSR local com a central é feita através de uma linha de alta velocidade,
sujeita a ruídos externos. Para evitar a perda de dados provocada por estes ruídos, o CSR e a
central se comunicam através de um protocolo. É comum observar ligeiros atrasos na
comunicação, provocados pelo mecanismo de retransmissão do protocolo, quando é
detectado algum erro.
Se a linha estiver muito ruidosa, o excesso de retransmissões pode provocar a queda da
comunicação e, consequentemente, o cancelamento do comando em execução.

13.3 Conexão Remota

13.3.1 Modificar o tipo de conexão do CSR para remota

É feita pelo comando MD-CSRCOM, como abaixo:

<MD CSRCOM TIP = RLD, VEL = 9600, PORT = COM3, ARQM = "MODEM.MDM"

OK

Figura 13.6: Ícones de Modos de Conexão Remota Discada e Privativa.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 13-8


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Manual de Operação Conexão do CSR

13.3.2 Conexão do CSR a central

Se o microcomputador de CSR estiver equipado com um MODEM interno, basta conectá-lo


à uma linha telefônica. Se o MODEM utilizado for externo, este deve ser conectado também
à uma porta serial do microcomputador definida no comando MD-CSRCOM, através de um
cabo serial não inversor.

A instalação do CSR remoto é feita como na Figura 13.7

Figura 13.7: Conexão Remota do CSR.

13.3.3 Estabelecimento da conexão

Antes de iniciar a conexão remota, verifique se a central a ser supervisionada está cadastrada.
A consulta das centrais cadastradas é feita pelo comando IT-CEN.

<IT CEN

LOC = BRASIL DSB-ALARM DADOS = \CSR\BRASIL\ NUM = 0313856766

LOC = LUCENT DSB-ALARM DADOS = \CSR\LUCENT\ NUM = 0313856880

LOC = BZ5000 HAB-ALARM DADOS = \CSR\BZ5000\ NUM = 0313856869

Caso a central não esteja cadastrada, utilize o comando CR-CEN (veja o capítulo anterior,
item 12.7.2). Para estabelecer a conexão, utilize o comando INI-CON.

O MODEM do padrão HAYES originará uma chamada para a localidade especificada,


usando o número de acesso programado no cadastro de centrais.
<INI CON LOC = "LUCENT", NTENT = 10, INT = 60

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 13-9


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Manual de Operação Conexão do CSR

OK

Neste caso, o programa CSR irá procurar no cadastro de centrais a seqüência associada à
localidade "LUCENT", a ser discada pelo MODEM. A conexão com a central será
automática a menos que o MODEM detecte algum problema (falta de tom de discar,
detecção de ocupado, assinante não responde, etc.). Pode-se ainda usar os parâmetros
NTENT e INT, para que sejam feitas novas tentativas de conexão caso ocorra algum
problema. No exemplo acima, serão realizadas, no máximo, 10 tentativas com intervalo de
60 segundos entre elas.

Uma chamada efetuada pelo CSR remoto pode ser atendida em qualquer unidade da central,
desde que a unidade possua juntor de entrada na rota de comunicação com o CSR remoto e
que tenha porta serial disponível. É aconselhável que mais de uma unidade da central possua
juntor de entrada na rota de comunicação com o CSR remoto, de modo a garantir a
supervisão da central em caso de queda de uma das unidades.

Se a conexão do CSR com a central for bem sucedida, a mensagem de estabelecimento de


comunicação é exibida na tela, como se mostra a seguir.

<INI CON LOC = LUCENT

Detectado estabelecimento de comunicação

LOC=LUCENT UNI= 1 VER=SOF95049A1 DAT=97-09-15 HOR=16:28:09


VEL=19200

Central em modo operação

A mensagem de estabelecimento da comunicação informa o código da localidade em que


está instalada a central, o número da unidade à qual o CSR está conectado, a velocidade
máxima de conexão, a versão do programa controlador da central e a data e hora da conexão.

No instante em que é estabelecida a comunicação, a central verifica a senha de acesso do


CSR remoto e desfaz a conexão, caso a senha não esteja correta, exibindo a mensagem de
erro correspondente.

Se a senha de acesso estiver correta, o sistema verifica a compatibilidade entre a linguagem


de comunicação dos programas da central e do CSR. Em caso de incompatibilidade, a
mensagem de erro correspondente é apresentada na tela e a conexão é desfeita.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 13-10


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Manual de Operação Conexão do CSR

Finalmente, o CSR verifica a existência do arquivo que contêm as mensagens associadas aos
alarmes externos programados na central, no diretório da central à qual o CSR está sendo
conectado. Caso o arquivo de mensagens de alarme não seja encontrado, a mensagem de erro
correspondente é apresentada na tela.

O operador receberá tom de ocupado em uma tentativa de conexão do CSR com uma central,
se ocorrer uma chamada para o terminal de supervisão fictício da central há menos de 40
segundos e essa chamada foi cancelada, sem que fosse aguardada a sinalização de fim de
comunicação do CSR;

13.3.4 Protocolo

A comunicação do CSR remoto com a central é feita através de uma linha discada ou linha
privativa, sujeita a ruídos externos. Para evitar a perda de dados provocada por estes ruídos,
o CSR e a central se comunicam através de um protocolo. É comum observar ligeiros atrasos
na comunicação, provocados pelo mecanismo de retransmissão do protocolo, quando é
detectado algum erro.

Se a linha estiver muito ruidosa, o excesso de retransmissões pode provocar a queda da


comunicação e, consequentemente, o cancelamento do comando em execução.

13.3.5 Temporização de Desconexão

As centrais BZ5000 permitem a programação da temporização entre comandos para


desconexão. Através desta programação é possível determinar um intervalo de tempo
máximo entre comandos de forma que, ultrapassado este tempo, a conexão do CSR com a
central é desfeita automaticamente.

A temporização de desconexão é programada no CSR, independentemente da central que


estiver conectada ao mesmo. A programação da temporização de desconexão é feita através
do comando AT-TDC (Ativa Temporização de Desconexão), especificando o intervalo de
tempo máximo entre comandos. Este intervalo de tempo pode variar entre 1 a 1440 minutos.
Caso não seja ativada a temporização para desconexão, a conexão do CSR com a central não
será desfeita automaticamente.

O exemplo a seguir ilustra a programação da temporização para desconexão. O intervalo de


tempo programado para este exemplo é de 20 minutos:

<AT TDC TDC = 20

OK

A temporização para desconexão pode ser desativada através do comando DT-TDC. Através
do comando IT-TDC é possível verificar a programação da temporização de desconexão
ativada no CSR.

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14. Agenda

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Manual de Operação Agenda

14. Agenda

A agenda é a facilidade do CSR que permite a realização de um ou mais comandos em data,


hora e periodicidade programadas.

O CSR permite a programação de até 10 agendas, numeradas de 1 a 10.

A agenda é normalmente usada quando o CSR precisa executar certas operações em horários
em que o operador não se encontra disponível como, por exemplo, feriados, finais de semana
e horários noturnos.

Utilizando a agenda, pode-se realizar cinco operações:

1. Ativar a agenda;

2. Desativar a agenda;

3 Interrogar as agendas programadas;

4. Programar a agenda;

5. Remover a programação da agenda.

A ativação da agenda é feita através do comando AT-AGENDA e a sua desativação pelo


comando DT-AGENDA. Ao ativar a agenda será exibido na barra de status um símbolo
próprio (  ) com fundo branco, identificando que a agenda está ativa.

<AT AGENDA

OK

<DT AGENDA

OK

Ao ativar a agenda, é aconselhável habilitar o registro de comandos em arquivo (HAB-LOG)


para que, ao executar a agenda, o operador saiba as condições de operação do CSR.

A consulta das agendas programadas é feita usando o comando IP-AGENDA. Na resposta à


consulta da agenda, é apresentado o número de agendamento e o comando associado, caso o
número da agenda (NAGD) não seja especificado.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 14-1


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Manual de Operação Agenda

Para programar a agenda, é necessário especificar a data ou periodicidade e a hora que deve
ser executado o comando. Se os parâmetros DAT e DIA não forem especificados, o comando
será executado todos os dias da semana.

A execução do comando pode ser interrompida pelo operador, pressionando a tecla <ESC>
ou o botão <CANCELA>.
<PR AGENDA NAGD = 01, DIA = SAB DOM QUA, CMD = "REL CTF", HOR = 1-00

OK

<PR AGENDA NAGD = 02, DAT = 95-06-24, CMD = "IT ALARMURG", HOR = 15-00

OK

<IT AGENDA

NAGD = 01 DIA = QUA SAB DOM

HOR = 1-00

CMD = REL CTF (PROGRAMADA)

NAGD = 02 DAT = 95-06-24

HOR = 15-00

CMD = IT ALARMURG (TERMINADA)

No exemplo, temos duas programações de agenda. A primeira define que o comando REL-
CTF deve ser executado todas as quartas-feiras, sábados e domingos à 1:00h. A segunda
programação define que o comando IT-ALARMURG foi executado às 15:00h do dia 24 de
junho de 1995.

Nas programações em que for especificado o parâmetro DIA, a data da última execução do
arquivo de comandos será exibida, entre parênteses, à direita do estado da programação.

A execução do comando requer que a agenda tenha sido ativada através do comando AT-
AGENDA.

É aceita a programação de qualquer comando do CSR na agenda, ficando ao operador a


responsabilidade do resultado da execução do mesmo.

Para remover as agendas programadas, utilize o comando RP-AGENDA.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 14-2


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Manual de Operação Agenda

<RP AGENDA NAGD = 1

OK

<RP AGENDA NAGD = 2

OK

<IP AGENDA

Não há agenda programada

Se o número da agenda não for especificado, todas as agendas serão removidas.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 14-3


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PARTE III
Programação da Central

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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15. Iniciação da central

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Iniciação da Central

15. Iniciação da central

Este capítulo define os procedimentos necessários para a carga do programa controlador e do


arquivo de configuração da central BZ5000. Estes procedimentos devem ser realizados no
instante de ativação da central, ou caso seja necessário substituir o programa controlador ou
alterar a configuração da central.

15.1 Versões de Programa Controlador


Existem 2 versões de programa controlador: SOF 98158 para AN’s interligados aos LE’s,
que utilizam interfaces V5.1 ou V5.2 e SOF 98119, utilizado em LE’s e em centrais com
configuração básica..

15.2 Carga do Programa Controlador


Após o "reset", a unidade inicia o procedimento interno de carga do programa controlador.
Todos os procedimentos descritos neste item são executados automaticamente pela central,
não sendo necessária interferência do operador.

Passo 1: A unidade verifica se existe um programa controlador válido armazenado.

Passo 2: Caso exista um programa controlador válido, a unidade carrega este programa na
memória RAM. Durante este procedimento, o LED CMD permanece piscando
rapidamente.
Passo 3: Ao término do Passo 2, a unidade passa para o estado de iniciação e o LED INI
permanece aceso por alguns segundos. Neste instante a unidade passa a carregar
a configuração, conforme procedimentos descritos no item 15.4.
Passo 4: Caso não exista um programa controlador válido, a unidade fica aguardando a
carga do programa controlador por uma outra unidade da central. Nesta situação,
o LED CMD permanece aceso. Entretanto, antes de acender o LED CMD em
definitivo, a unidade apaga o conteúdo da memória Flash. Durante este
procedimento, o LED CMD permanece piscando, só que um pouco mais
lentamente.
Passo 5: Caso uma outra unidade da central possua um programa controlador válido, este
programa é carregado automaticamente nas demais unidades que não o possuam.
Durante este procedimento, o LED CMD permanece piscando em uma
freqüência ainda mais lenta. Neste caso, o programa controlador é carregado na
memória Flash.
Passo 6: Ao término do Passo 5, a unidade é "resetada" automaticamente e volta à
condição descrita no Passo 1.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 15-1


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Manual de Operação Iniciação da Central

Passo 7: Caso nenhuma das unidades possua o programa controlador válido, todas as
unidades permanecem aguardando a carga do programa controlador. Nesta
situação, todas as unidades permanecem com o LED CMD aceso.

Caso o Passo 7 seja verificado, deve ser realizada a carga do programa controlador pelo
operador, conforme descrito no item a seguir.

Todas as UCPs saem da fábrica da Lucent equipadas com a versão mais recente do programa
controlador. Desta forma, normalmente não é necessário realizar a carga do programa
controlador durante o procedimento de iniciação da central.

15.3 Carga do Programa Controlador pelo Operador


O programa controlador pode ser carregado nas centrais BZ5000 em modo de operação ou
em modo de carga de programa. O modo carga de programa deixa a unidade de manutenção
inativa durante todo o processo de carga. Portanto, deve ser utilizado apenas para a carga
inicial ou durante a ativação da central, pois este procedimento apaga o programa anterior da
unidade, caso exista.

Com a central em modo de operação, o novo programa controlador é carregado em uma área
de memória temporária da unidade, ou seja, em memória Flash, para posterior substituição,
via comando do CSR.

15.3.1 Carga do Programa Controlador SOF 98119 ou SOF 98158

15.3.1.1 Central em Modo Carga de Programa

Passo 1: Selecionar a chave de comando (CMD) da unidade de manutenção da central


para o modo carga do programa controlador (ver item 7.3 - Chaves NUM/TIPO e
CMD).
Passo 2: Executar um reset na unidade de manutenção.

Passo 3: Neste instante o LED de Comandos (CMD) da unidade de manutenção começa a


piscar, indicando que a unidade está apagando o conteúdo da memória Flash.
Passo 4: Deve-se aguardar o término do procedimento do Passo 3. Quando o LED CMD
parar de piscar e ficar aceso em definitivo, conectar o CSR.
Passo 5: Copiar o programa controlador para a unidade. Usar o seguinte comando para a
cópia do programa:

COP PRG ARQ = "xxx"

onde xxx = nome do arquivo binário (indicar caminho completo se o arquivo não
estiver no mesmo diretório do CSR. Ex.: “C:\TEMP\SOF98119.BIN”).
Durante a execução deste comando, o LED CMD começa a piscar novamente,

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 15-2


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Manual de Operação Iniciação da Central

mais lentamente, indicando que a unidade está recebendo o programa


controlador. A carga do programa controlador via CSR demora de 20 a 30
minutos para ser finalizada. O término da cópia do programa controlador é
indicado no CSR. Ao mesmo tempo, aparece uma janela com a alternativa de
executar ou não o programa controlador. Não selecione nada por enquanto.
Passo 6: Colocar as chaves CMD no modo operação (ver item 7.3 - Chaves NUM/TIPO e
CMD). Em seguida, comandar a execução do programa controlador através do
CSR. Este comando provoca o "reset" da unidade de manutenção.

Após o "reset", a unidade de manutenção realiza os procedimentos descritos nos passos 1 a 3


do item 15.2. Caso a central esteja equipada com mais de uma unidade, a unidade de
manutenção transfere automaticamente o programa controlador para as demais unidades.

15.3.1.2 Central em Modo Operação

Passo 1: Observar se a chave de comando (CMD) da unidade de manutenção se encontra


em modo operação (ver item 7.3 - Chaves NUM/TIPO e CMD) e se o LED MST
se encontra aceso.
Passo 2: Copiar o programa controlador para a unidade de manutenção. Usar o seguinte
comando para a cópia do programa:

COP PRG ARQ = "xxx"

onde xxx = nome do arquivo binário (indicar caminho completo se o arquivo


não estiver no mesmo diretório do CSR. Ex.: “C:\TEMP\SOF98119.BIN”).
Durante a execução deste comando, o LED CMD da unidade de manutenção
começa a piscar, indicando que a unidade está apagando o conteúdo da
memória temporária. Em seguida, o LED CMD começa a piscar mais
lentamente, indicando que a unidade está recebendo outro programa controlador
que será armazenado em um espaço de memória temporária da Flash, sem que
ocorra a invalidação do programa controlador ativo. Durante a carga, o CSR
informa a porcentagem do programa já transferida, através da barra indicadora
de progresso.
A carga do programa controlador via CSR demora de 20 a 30 minutos para ser
finalizada. Após este tempo haverá dois programas controladores na unidade. O
programa controlador corrente continuará ativo, enquanto o novo programa
estará inativo, armazenado em memória temporária.

Passo 3: Substituição do programa controlador. Usar o seguinte comando para a


substituição do programa:

TR PRG

Passo 4: Após o comando “TR-PRG”, o CSR solicitará a confirmação da troca dos


programas controladores. Clique na opção “Sim”.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 15-3


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Manual de Operação Iniciação da Central

Figura 15.1: Janela de confirmação da troca dos programas controladores.

Passo 5: A confirmação da janela acima, provoca o reset da unidade de manutenção.


Neste instante, o LED de comandos (CMD) da unidade de manutenção começa
a piscar, indicando que a unidade está apagando o conteúdo da memória Flash
que estava ativa, ou seja, o programa principal.
Ao terminar, o LED CMD começa a piscar novamente, mais lentamente,
indicando que a unidade está copiando o novo programa controlador da
memória temporária para a memória ativa da Flash. Ao final do processo, a
unidade de manutenção se inicializará automaticamente.

Caso a central esteja equipada com mais de uma unidade, toda a central será
resetada. A unidade de manutenção transfere automaticamente o programa
controlador para as demais unidades, simultaneamente.

15.4 Carga da Configuração


Uma vez carregado o programa controlador, a central passa ao estado de iniciação. Neste
instante, a unidade verifica se existe ou não uma configuração válida. Durante este estado, o
LED INI permanece aceso.

Caso a unidade possua uma configuração válida, ela passa automaticamente para o modo
operação e o LED INI é apagado. Caso a unidade não possua uma configuração válida, ela
aguarda a carga da configuração por uma outra unidade da central. Durante o procedimento
de carga da configuração por uma outra unidade da central, o LED INI permanece aceso. Ao
final da carga, a unidade passa para o modo operação e o LED INI é apagado.

Caso nenhuma unidade possua configuração válida, é necessário realizar a carga da


configuração através do CSR. Os procedimentos necessários para a carga da configuração
pelo CSR estão descritos no item a seguir.

15.5 Carga da Configuração pelo CSR


O procedimento para carregar a configuração da central está descrito a seguir:

Passo 1: Ativar o CSR e conectá-lo à unidade de manutenção da central através do cabo


CAB 94047A.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 15-4


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Manual de Operação Iniciação da Central

Passo 2: Iniciar a sessão de operação.

Passo 3: Caso a central não esteja em modo configuração, ela deve ser colocada neste
modo através de comando via chave CMD (ver item 7., sub-item h). O efeito
deste comando é reinicializar as tabelas de configuração da central. Efetue um
"reset" na unidade de manutenção, diretamente no botão do painel frontal da
UCP ou através da execução do comando INI-CNF e aguarde que a UCP entre
em modo configuração (os valores dos contadores de tarifação não são
alterados).
Passo 4: Iniciar conexão local por meio do comando INI-CON. Neste caso, a unidade
deverá estar no modo configuração e o LED CNF deverá estar aceso.
Passo 5: Configurar a central, executando o arquivo de comandos de configuração da
localidade por meio do comando EX-CMD (Executa Arquivo de Comandos). O
conteúdo do arquivo de comandos da central é descrito no item a seguir.

Passo 6: Enquanto a unidade está transferindo o arquivo de configuração, coloque as


chaves CMD no modo de operação (ver item 7.3, sub-item a).

Passo 7: Aguardar o término da execução do arquivo de comandos de configuração,


verificando se todos os comandos foram executados com sucesso. Em caso de
erro, finalizar a conexão com a central, corrigir o comando correspondente no
arquivo e reiniciar o procedimento a partir do Passo 1.
Passo 8: Finalizar a configuração da central por meio do comando FIM-CNF (Finaliza
Configuração da Central). O efeito deste comando é provocar o "reset" na
unidade de manutenção, ocasionando a queda da comunicação com o CSR. É
possível que ao executar o comando FIM-CNF a central retorne a seguinte
mensagem de erro: “Tabela de contadores de tarifação cheia”. Neste caso, deve-
se primeiro certificar de que todos os assinantes da central estejam criados e
depois executar o comando EX-RSTCTF. O comando EX-RSTCTF irá apagar o
valor dos contadores de tarifação de todos os assinantes que não estejam criados
no momento de sua execução.
Passo 9: Iniciar conexão com a central. Neste caso, a unidade está no modo operação. A
própria unidade de manutenção se incumbe de repassar a configuração para as
demais unidades da central.

A reiniciação da central é realizada automaticamente, sem a interferência do operador. Logo


após o "reset" do processador, a respectiva unidade aguarda pela unidade mestre atual por um
tempo proporcional ao seu número de identificação. Ao fim deste período de espera, se a
configuração da unidade estiver correta e nenhuma outra unidade se antecipar na mestria, a
unidade em questão se ativa, passando então a ser a nova unidade mestre da central. A central
não se ativará se todas as unidades do sistema estiverem com inconsistência na configuração.
Somente neste caso é que será necessária a interferência do operador para a recarga da
configuração.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 15-5


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Manual de Operação Iniciação da Central

O item 7.3 - Chaves NUM/TIPO e CMD apresenta as funções das chaves localizadas na
UCP, utilizadas para enviar comandos e preparar a unidade para receber uma configuração.

15.6 Arquivo de Comandos de Configuração


O arquivo de comandos para a configuração completa de uma central deve conter comandos
para a programação dos seguintes dados:

1. Código da localidade da central;

2. Senha de acesso da central;

3. Número e tipo das unidades;

4. Criação de placas da central, indicando a posição da placa no sub-bastidor, o enlace


intramodular que a placa vai utilizar e o tipo de placa;

5. Classes de terminais da central;

6. Código nacional e prefixos da central;

7. Criação de assinantes, indicando no mínimo o número de lista, posição do terminal e


classe dos assinantes da central;

8. Modificação do estado operacional dos assinantes para “em serviço”;

9. Parâmetros de operação da central;

10. Criação de grupos CPCT;

11. Criação de grupos de PABX virtual;

12. Criação de respondedor automático, indicando o número de lista e a classe;

13. Número de lista reservado para o atendimento de chamadas do CSR;

14. Número de lista a ser chamado pela central para efetuar chamadas destinadas ao CSR;

15. Rotas de entrada, de saída ou bidirecionais, indicando os juntores de cada rota;

16. Criação de juntores, indicando o número do juntor, a rota a que ele pertence e o tipo de
sinalização que será utilizada;

17. Modificação do estado operacional dos juntores para “em serviço”;

18. Criação de MFC, indicando o número e direção;

19. Modificação do estado operacional dos MFC para “em serviço”;

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 15-6


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Manual de Operação Iniciação da Central

20. Criação de DTMF, indicando o número do DTMF;

21. Modificação do estado operacional dos DTMF para “em serviço”;

22. Criação dos enlaces, rotas e demais parâmetros relativos à sinalização número 7;

23. Criação de planos de comutação, indicando a unidade a que pertence o plano;

24. Criação de enlaces intermodulares, indicando a associação entre os enlaces


intramodulares dedicados à comunicação entre unidades e os enlaces intermodulares;

25. Dias e horários em que devem vigorar as modalidades de tarifa da central;

26. Classes de tarifação da central;

27. Datas consideradas como feriados para efeito de tarifação de chamadas;

28. Plano de encaminhamento de chamadas, indicando, para cada seqüência de dígitos que
caracterizam uma chamada e cada classe de terminal com permissão para efetuar esta
chamada, o tipo de chamada, a rota a ser tomada e a tarifação a ser aplicada aos
assinantes que efetuarem esta chamada;

29. Criação de relógio de sincronismo da central, indicando o número do relógio e a unidade


a que pertence;

30. Criação de tabela de referências externas de sincronismo, indicando a hierarquia das


referências externas;

31. Modificação dos parâmetros de operação e de sincronismo;

32. Modificação da programação das portas de comunicação das unidades;

33. Criação de junção de máquina anunciadora;

34. Criação dos AN’s;

35. Programação das comutações semi-permanentes.

Os procedimentos para programação ou alteração dos dados de configuração da central estão


descritos nos capítulos a seguir.

15.7 Procedimentos de Expansão


Em caso de expansão, os seguintes procedimentos devem ser executados:
a. Bloquear todos os assinantes, juntores e órgãos da central;
b. Caso forem adicionados também bastidores de terminais e não apenas novas
unidades aos bastidores já existentes, substituir o cabeamento de interligação dos

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 15-7


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Manual de Operação Iniciação da Central

enlaces e relógios de sincronismo da central ;


c. Conectar as novas UCPs à(s) rede(s) local(is) de comunicação entre os
processadores;
d. Acrescentar novos segmentos ao cabeamento do Robô de Teste;
e. Alimentar as novas unidades através dos respectivos fusíveis de alimentação. As
chaves CMD das novas unidades devem ser posicionadas no modo operação e as
chaves de endereço NUM/TIPO devem estar programadas de acordo com o
descrito no item 7.3 - Chaves NUM/TIPO e ;
f. Carregar o novo arquivo de configuração da central através da unidade de
manutenção;
A unidade de manutenção se encarrega de repassar a nova configuração para todas as demais
unidades da central.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 15-8


Edição 3, Setembro 2000 Veja Informações na primeira página
16. Programação da
Central

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Manual de Operação Programação da Central

16. Programação da Central

16.1 Programação do Código Nacional e Prefixo da Central


Nas centrais BZ5000 os assinantes são identificados por um número de 4 a 8 dígitos,
composto por um dos prefixos da central e os últimos 4 dígitos (MCDU).

O prefixo é utilizado no envio da identificação do assinante na troca de sinalização em


chamadas originadas, e na análise de encaminhamento de chamadas terminadas.

O código nacional e o prefixo da central são programados através do comando CR-CENPRE


(Cria Prefixo da Central) e podem ser alterados através do comando MD-CENPRE (Modifica
Prefixo da Central) ou suprimidos através do comando SU-CENPRE (Suprime Prefixo da
Central). A central BZ5000 permite a utilização de até 50 prefixos diferentes. O exemplo a
seguir mostra a criação de dois prefixos para uma central. Caso o parâmetro CENPRE não
seja especificado será considerado CENPRE = 1.

<CR CENPRE CENPRE = 1, PRE = 031-385


OK

<CR CENPRE CENPRE = 2, PRE = 031-386


OK

A alteração do código nacional e do prefixo da central não provoca queda das chamadas em
andamento. A alteração só é válida para as chamadas originadas ou recebidas após o
processamento da chamada.

16.2 Programação da Senha da Central


O sistema permite uma proteção contra acessos não permitidos através das senhas da central
e do CSR. Durante o estabelecimento da comunicação, é realizada uma verificação da senha
da central e do CSR. Caso as senhas não sejam as mesmas, a comunicação não é
estabelecida.

O comando que permite a alteração da senha da central é MD-CENSEN (Modifica Senha de


Acesso da Central). Ao modificar a senha da central deve ser modificada também a senha de
acesso do CSR de forma a permitir o estabelecimento de novas comunicações. A alteração da
senha do CSR é feita através do comando MD-CEN (Modifica Cadastro de Centrais). Para
maiores detalhes a respeito do comando MD-CEN, ver Manual de Comandos.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-1


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16.3 Programação das Unidades


As unidades são identificadas por um número. Para cada unidade deve ser associado um tipo,
que define o tipo de unidade. As unidades básicas devem receber o tipo UBT e as unidades
de serviços, o tipo UBS

A programação das unidades deve ser feita através do comando CR-INST (Cria Unidade). A
unidade de manutenção (unidade 1) sempre deve ser programada.

O exemplo a seguir ilustra a criação de três unidades de uma central BZ5000.

<CR INST UNI = 1, UNITIP = UBT


OK

<CR INST UNI = 2, UNITIP = UBT


OK

<CR INST UNI = 3, UNITIP = UBS


OK

Com exceção da unidade de manutenção, qualquer outra unidade pode ser suprimida da
configuração da central através do comando SU-INST (Suprime Unidade). A consulta à
programação de uma unidade é feita através do comando IT-INST (Interroga Unidade).

16.4 Criação das Placas da Central


Nas centrais BZ5000 todas as placas devem ser criadas, com exceção das placas de fonte de
alimentação (MFT) e da unidade central de processamento (UCP).

A criação de cada placa deve ser feita através do comando CR-PLACA. Neste comando deve
ser especificado a posição da placa, o tipo de placa e o enlace intramodular que vai ser
utilizado pela placa. Para maiores detalhes a respeito da definição de enlace nas centrais
BZ5000, consultar o capítulo 4 deste manual.

Os tipos de placas que devem ser criadas estão descritos no Manual de Comandos do CSR.

O exemplo a seguir ilustra a criação de uma placa MTA na posição 1 da unidade 1, de uma
placa JEM na posição 13 da unidade 1, de uma placa JTS na posição 17 da unidade 1, de
uma placa MPS na posição 22 da unidade 1, de uma placa MMCIIR na posição 23 da
unidade 1.

<CR PLACA PLACA = 01-01, TIP = MTA, ENL = 1


OK

<CR PLACA PLACA = 01-13, TIP = JEM, ENL = 7


OK

<CR PLACA PLACA = 01-17, TIP = JTS, ENL = 9


OK

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<CR PLACA PLACA = 01-22, TIP = MPSB, ENL = 12


OK

<CR PLACA PLACA = 01-23, TIP = MMCIIR


OK

No exemplo anterior, a placa MTA está utilizando o enlace 1, a placa JEM está utilizando o
enlace 7, a placa JTS está utilizando o enlace 9 e a placa MPS está utilizando o enlace 12. A
placa MMC não ocupa enlace. O capítulo 4 deste manual mostra como deve ser feita a
distribuição dos enlaces intramodulares entre as placas de uma unidade.

As placas da central podem ser suprimidas através do comando SU-PLACA (Suprime Placa).
A consulta sobre a programação das placas da central é feita através do comando IT-PLACA
(Interroga Placa). Este comando permite interrogar as placas de uma determinada unidade ou
as placas de toda a central. Pode ser especificada também a placa que se quer interrogar.

Para a utilização efetiva de todos os 32 assinantes, as placas MTA 98038A e MTA 98039A
devem ser configuradas com o parâmetro TIP=MTA32.

16.5 Programação de Assinantes


À cada linha de assinante conectada a um terminal da central deve ser associada uma classe
de terminal, a sinalização do aparelho telefônico, e um número de lista de assinante. Um
terminal da central é identificado pelo número da unidade em que está instalado, pela posição
da placa MTA a que pertence e pelo circuito de assinante por ele ocupado.

O conceito de classe de terminal é usado no sistema para agrupar as seguintes informações:

 Categoria de originação do terminal;

 Categoria de terminação do terminal;

 Restrição no encaminhamento de chamadas destinadas ao terminal;

 Restrição no encaminhamento de chamadas originadas pelo terminal;

 Parâmetro de discriminação de tarifação e encaminhamento (DTE);

 Parâmetro de serviço do terminal;

 Tipo de liberação do assinante para chamadas terminadas;

 Número máximo de fichas que podem ser coletadas no cofre de um telefone


público/semi-público, sobre o qual se deseja efetuar a supervisão de cofre cheio.

O sistema dispõe de comandos para criar, alterar, suprimir ou consultar dados das classes de
terminal e dos assinantes, como também para bloquear ou desbloquear linhas de assinantes.

Obs.: O parâmetro DTE é utilizado apenas na versão de software SOF00092A1.

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16.5.1 Programação da Classe de Terminal

A programação da classe de terminal é feita através do comando CR-CLA (Cria Classe de


Terminal). O exemplo a seguir ilustra a programação de uma classe de terminal de assinante
comum, sem restrição de terminação.

<CR CLA CLA = 02, NOM = "BASICA", RTO = TOREST, RTT = IRREST, TLIB = NRL,
CTO = 1, CTT = 1, PSV = SRVNOR, DTE=1
OK

Neste exemplo foram definidos os seguintes parâmetros para a classe número 2:

 O nome da classe número 2 é "BASICA";

 A sua categoria de originação é 1. A categoria de originação indica o sinal a ser


enviado na troca de sinalização em chamadas de saída, quando é solicitada a
categoria do terminal originador;

 A sua categoria de terminação é 1. A categoria de terminação indica o sinal de fim de


seleção a ser enviado na troca de sinalização, nas chamadas de entrada destinadas ao
terminal;

 Os terminais desta classe são totalmente restritos quanto a chamadas originadas;

 Os terminais desta classe não têm restrição quanto a chamadas terminadas;

 O tipo de liberação para chamadas terminadas é normal, isso é, ocorre temporização


para reatendimento do assinante chamado;

 O parâmetro de serviço é normal;

 O parâmetro DTE é usado pelo plano de encaminhamento para definir o tipo de


tarifação e encaminhamento aplicado ao terminal originador.
O exemplo a seguir ilustra a programação de uma classe de terminal de assinante comum,
com restrição de originação.
<CR CLA CLA=01, NOM="ASSCOMUM", RTO=DDD, RTT=IRREST, TLIB=NRL, CTO=1,
CTT=1, PSV=SRVNOR, DTE=1
OK
Neste exemplo foram definidos os seguintes parâmetros para a classe número 1:

 O nome da classe número 1 é “ASSCOMUM”;

 A sua categoria de originação é 1. A categoria de originação indica o sinal a ser


enviado na troca de sinalização em chamadas de saída, quando é solicitada a
categoria do terminal originador;

 A sua categoria de terminação é 1. A categoria de terminação indica o sinal de fim de


seleção a ser enviado na troca de sinalização, nas chamadas de entrada destinadas ao
terminal;

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-4


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 Os terminais desta classe são restritos a chamadas originadas do tipo DDD, ou seja,
não poderão originar chamadas para as sequências definidas com TIP=DDD no plano
de encaminhamento;

 Os terminais desta classe não têm restrição quanto a chamadas terminadas;

 O tipo de liberação para chamadas terminadas é normal, isso é, ocorre temporização


para reatendimento do assinante chamado;

 O parâmetro de serviço é normal,

 O parâmetro DTE é usado pelo plano de encaminhamento para definir o tipo de


tarifação e encaminhamento aplicado ao terminal originador.

Outro exemplo de programação de uma classe de terminal de assinante comum, com


restrição de originação.

<CR CLA CLA = 01, NOM = "ASSCOMUM", RTO = ESP1, RTT = IRREST, TLIB = NRL,
CTO = 1, CTT = 1, PSV = SRVNOR,DTE=1
OK

Neste exemplo foram definidos os mesmos parâmetros do exemplo anterior, estando


diferente o tipo de restrição de originação. O tipo de restrição de originação citado neste
exemplo é do tipo especial, ou seja, são casos especiais em que se restringe o assinante
originador a fazer determinados tipos de chamada.

O exemplo a seguir ilustra a programação de uma classe de terminal do tipo mesa operadora,
de uma classe de terminal do tipo telefone público comunitário com restrição para receber
chamadas de operadora e chamadas DDC (Discagem Direta a Cobrar), e de uma classe de
terminal do tipo telefone público local com coleta de fichas através de pulsos de 12 kHz.

<CR CLA CLA=05, NOM="OPERA", CTO=5, CTT=5, RTT=IRREST, PSV=SRVNOR, DTE=1


OK

<CR CLA CLA=06, NOM="TPCOM", CTO=4, CTT=1, RTT=5&DDC, PSV=DINVPOL, DTE=1


OK

<CR CLA CLA=09, NOM="TP12KHZ", CTO=4, CTT=1, RTT=TOREST, PSV=KHZ12, DTE=1


OK

Um terminal semi-público é definido através de duas classes de terminal de números


consecutivos. A primeira especifica os parâmetros para a operação do equipamento como
telefone comum e deve ter parâmetro de serviço CHVTSP. A classe subseqüente especifica
os parâmetros para a operação do equipamento como telefone público e deve ter parâmetro
de serviço DINVPOL. A programação das classes correspondentes a um terminal do tipo
telefone semi-público é ilustrada a seguir.

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<CR CLA CLA=07, NOM="TSP1", CTO=1, CTT=1, RTT=IRREST, PSV=CHVTSP,


MAXFICH=5000, DTE=1
OK

<CR CLA CLA=08, NOM="TSP2", CTO=4, CTT=7, RTT=IRREST, PSV=DINVPOL, DTE=1


OK

Para um maior esclarecimento a respeito dos parâmetros utilizados no comando CR-CLA,


consultar o Manual de Comandos do CSR.

Os parâmetros de uma classe de terminal podem ser alterados através do comando MD-CLA
(Modifica Classe de Terminal). Uma classe de terminal pode ser suprimida através do
comando SU-CLA (Suprime Classe de Terminal). A classe só será suprimida se não houver
nenhum assinante associado a um terminal desta classe.

O parâmetro CTT (Categoria de Terminação) de uma classe possui um tratamento especial


pelo programa controlador do BZ5000 quando este é igual a 6 (tratamento de chamada
maliciosa). Quando a central envia o sinal de fim de seleção B6, o BZ5000 registra no
histórico de operação a ocorrência, indicando o número do terminal chamado e o número da
junção associada. Quando a central recebe o sinal de fim de seleção B6 em chamadas
originadas, o assinante originador da chamada só consegue se liberar quando o lado B da
chamada desligar. O BZ5000 registra ainda no histórico de operação a ocorrência, indicando
o número do terminal originador e a junção associada.

Os dados das classes de terminal podem ser consultados através do comando IT-CLA
(Interroga Classe de Terminal).

Observação: O parâmetro DTE é utilizado apenas na versão de programa controlador


SOF00092A1.

16.5.2 Criação de Assinante

O procedimento de criação de um assinante na central é descrito a seguir:

Passo 1: Programar a classe do terminal de assinante (caso ainda não tenha sido criada),
usando o comando CR-CLA (Cria Classe de Terminal).
Passo 2: Criar o assinante, usando o comando (Cria Assinante). O assinante é criado no
estado bloqueado. Especificar a sinalização do aparelho telefônico (caso não seja
especificada, a sinalização assumida é a decádica). Se for informado apenas os
dígitos MCDU como número de lista do assinante a central entenderá que esse
assinante apresenta o prefixo associado ao CENPRE = 1 da central. Caso não
seja especificado o PMO do assinante o valor associado será o PMO = 1.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-6


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Passo 3: Consultar o valor inicial do contador de tarifação associado ao assinante, através


do comando IT-CTF (Interroga Contador de Tarifação de Assinante), registrando
este valor para possibilitar o cálculo da tarifa a ser cobrada do assinante.
Passo 4: Desbloquear o assinante através do comando MD-ASSEST (Modifica Estado
Operacional de Assinante), colocando-o em serviço.

O exemplo a seguir ilustra a criação de dois assinantes comuns. O primeiro está conectado ao
terminal 6 da placa 2 da unidade 1, com aparelho telefônico do tipo multifrequencial, ponto
de marcação de origem igual a 1e utilizando o primeiro prefixo da central. O segundo está
conectado ao terminal 1 da placa 3 da unidade 2, com aparelho telefônico multifreqüencial,
ponto de marcação de origem igual a 2 e utilizando o segundo prefixo da central. Neste
exemplo supõe-se previamente programada a classe de terminal de assinante comum e os
prefixos da central.

<CR ASS ASS = 388-1225, TER = 01-02-06, CLA = 01, SNL = MF, PMO = 1
OK

<CR ASS ASS = 389-2250, TER = 02-03-01, CLA = 01, SNL = MF, PMO = 2
OK

<IT CTF ASS = 388-1225


ASS = 388-1225 TER = 01-02-06 CTF = 00000078

<IT CTF ASS = 389-2250


ASS = 389-2250 TER = 02-03-01 CTF = 00000120

<MD ASSEST ASS = 388-1225&389-2250, EST = SRV


ASS = 388-1225 OK
ASS = 389-2250 OK

O parâmetro PMO define grupos de assinantes pertencentes a uma mesma área tarifária. Este
parâmetro será considerado na análise de encaminhamento e tarifação das chamadas cursadas
pela central.

É possível que ao executar o comando CR-ASS a central retorne a seguinte mensagem de


erro: “Tabela de contadores de tarifação cheia”. Neste caso deve-se executar o comando EX-
RSTCTF. Este comando irá apagar o valor dos contadores de tarifação de todos os assinantes
que não estejam criados no momento de sua execução.

O exemplo a seguir ilustra a criação de um assinante ao qual será conectado um telefone


semi-público. A classe de terminal a ser associada ao assinante é a primeira das classes
utilizadas para especificar o telefone semi-público.

<CR CLA CLA=07, NOM="TSP1", CTO=1, CTT=1, RTT=IRREST, PSV=CHVTSP


OK

<CR CLA CLA=08, NOM="TSP2", CTO=4, CTT=7, RTT=IRREST, PSV=DINVPOL


OK

<CR ASS ASS = 389-1335, TER = 01-02-16, CLA = 07


OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-7


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<IT CTF ASS = 389-1335


ASS = 389-1335 TER = 01-02-16 CTF = 00005466

<IT TPCOFRE ASS = 389-1335


ASS = 389-1335 TER = 01-02-16 NFICH = 0 PFICH = 0%

<MD ASSEST ASS = 389-1335, EST = SRV


ASS = 389-1335 OK

A consulta dos dados de um assinante (número do terminal, classe do terminal, estado do


assinante e tipo de sinalização do aparelho telefônico) é feita através do comando IT-ASS
(Interroga dados de Assinante).

A criação de assinantes poderá ser feita também através de listas. Os assinantes dessa lista
serão criados com a mesma sinalização, classe e prefixo da central. Se a criação da lista de
assinante for realizada em modo configuração, os assinantes são criados em estado de
serviço. Se a lista de assinantes for executada em modo operação, os assinantes serão criados
em modo bloqueado. Desta forma é necessário executar o comando MD-ASSEST para
desbloqueá-los. O parâmetro TER está associado ao terminal do primeiro assinante da lista e
os demais assinantes ocuparão os terminais consecutivos.

O exemplo a seguir ilustra a criação de uma lista de assinantes em modo configuração:

<CR ASS ASS = 296-0000&&1023, TER = 01-01-01, CLA = 01, SNL = MF


OK

OBS.:
Para a criação de grupos CPCT em modo de configuração, após a criação dos assinantes por
meio de lista, é necessário que os assinantes a serem incluídos nos grupos sejam
primeiramente bloqueados.
Para maiores informações a respeito do comando CR-ASS, consultar o Manual de Comandos
do CSR.

16.5.3 Alteração dos Dados de Assinantes

O sistema permite alterar os dados de um assinante através das seguintes operações:

 Alteração dos dados de todos os assinantes associados a terminais de uma dada


classe, modificando parâmetros da classe com o comando MD-CLA (Modifica
Classe de Terminal).

 Alteração dos dados de um assinante, modificando sua classe de terminal ou tipo de


sinalização do aparelho telefônico, através do comando MD-ASS (Modifica
Assinante).

A alteração dos dados de um assinante não provoca a queda da chamada do assinante em


curso. A alteração só é válida na análise das chamadas originadas ou recebidas após o

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-8


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processamento da chamada.

O exemplo a seguir ilustra a alteração da restrição de terminação da classe de terminal 1,


especificando que os terminais desta classe não podem receber chamada de terminais com
categoria de originação 9, 10 ou 12.

<MD CLA CLA = 1, RTT = 9&10&12


OK

O exemplo a seguir ilustra a alteração da classe de terminal e da sinalização associada do


assinante 1255, através do comando MD-ASS (Modifica Assinante). A classe de terminal é
criada através do comando CR-CLA (Cria Classe de Terminal).

<CR CLA CLA=12, NOM="SRVNTF", CTO=1, CTT=5, RTT=IRREST, PSV=SRVNOR


OK

<MD ASS ASS = 388-1255, CLA = 12, SNL = DEC


OK

16.5.4 Alteração do Ganho do Terminal

A programação do ganho do terminal de assinante deve ser realizada com o terminal em


estado bloqueado, através do comando MD-TER (Modifica Terminal), como no exemplo a
seguir. Este comando é válido apenas para terminais da placa MTA 98039A.

<MD TEREST TER = 01-01-01, EST = BLT


OK

<MD TER TER = 01-01-01, GAN = 5


OK

<MD TEREST TER = 01-01-01, EST = SRV


OK

 parâmetro GAN (Ganho) pode assumir uma das quinze combinações apresentadas na
segunda coluna da tabela abaixo. Como padrão, o parâmetro GAN é configurado com o
valor 3.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-9


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Zb GAN Entrada (Rx) Saída (Tx)


1 0 dBr -3 dBr
2 0 dBr -5 dBr
Zbc 3 0 dBr -7 dBr
4 -2 dBr -5 dBr
5 +3 dBr -7 dBr
6 0 dBr -3 dBr
7 0 dBr -5 dBr
Zbp 8 0 dBr -7 dBr
9 -2 dBr -5 dBr
10 +3 dBr -7 dBr
11 0 dBr -3 dBr
12 0 dBr -5 dBr
Zbt 13 0 dBr -7 dBr
14 -2 dBr -5 dBr
15 +3 dBr -7 dBr

Tabela 16.1: Tabela de valores para rede de balanceamento.

Onde: Zbc - Impedância para linha comum;


Zbp - Impedância para linha pupinizada;
Zbt - Impedância para testes.

16.5.5 Bloqueio e Desbloqueio de Assinante

O bloqueio ou desbloqueio de um assinante é possível através do comando MD-ASSEST


(Modifica Estado Operacional de Assinante). O assinante pode ser totalmente bloqueado ou
bloqueado apenas para originação. Normalmente, o bloqueio de um assinante não é imediato,
isto é, caso o assinante esteja originando ou recebendo chamada no instante em que o
bloqueio é comandado, seu bloqueio efetivo será retardado ao término da chamada. O
bloqueio imediato de um assinante é comandado ao ser especificado o parâmetro IMED.
Neste caso, a central provoca a queda da chamada e efetua o bloqueio imediatamente.

Caso seja comandado um bloqueio não imediato de um assinante e o assinante esteja


realizando uma chamada, o bloqueio fica pendente. Quando termina a chamada, o assinante é
bloqueado e uma indicação de mensagem aparece na tela do CSR. Para identificar a
mensagem, o operador pode selecionar o botão "MENSAGEM" com o mouse ou utilizar o
comando IT-MENS (Interroga Mensagem da Central). A resposta à este comando é a

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-10


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mensagem que estava pendente.

O exemplo a seguir ilustra o bloqueio para originação do assinante de número de lista 388-
1326, o bloqueio total imediato do assinante 388-1261 e o desbloqueio dos assinantes 388-
1588, 388-1601, 388-1602 e 388-1603.

<MD ASSEST ASS = 388-1326, EST = BLO


ASS = 388-1326 OK

<MD ASSEST ASS = 388-1261, EST = BLT, IMED


ASS = 388-1261 OK

<MD ASSEST ASS = 1588&1601&&1603, EST = SRV


ASS = 388-1588 OK
ASS = 388-1601 OK
ASS = 388-1602 OK
ASS = 388-1603 OK

16.5.6 Supressão de Assinante

O procedimento para supressão de um assinante da central é descrito a seguir:

Passo 1: Verificar se o assinante possui algum serviço associado. Caso exista, deve ser
primeiramente desativado.
Passo 2: Bloquear o assinante através do comando MD-ASSEST (Modifica Estado
Operacional de Assinante), especificando bloqueio imediato ou aguardando
confirmação de bloqueio não imediato.
Passo 3: Consultar o valor final do contador de tarifação através do comando IT-CTF
(Interroga Contador de Tarifação de Assinante), registrando o valor obtido para
cálculo da tarifa a ser cobrada do assinante. Se for um telefone semi-público
verificar também o número de fichas coletadas através do comando IT-
TPCOFRE (Interroga cofre de telefone público)
Passo 4: Suprimir o assinante, através do comando SU-ASS (Suprime Assinante).

O assinante suprimido é desassociado de seu terminal e passa para o estado operacional não
criado. A classe de terminal NVG (nível vago) é associada ao assinante suprimido, indicando
que a central deve enviar o sinal de fim de seleção B7 na troca de sinalização, em chamadas
destinadas ao assinante.

O exemplo a seguir ilustra a supressão do assinante 388-1225.

<MD ASSEST ASS = 388-1225, EST = BLT, IMED


ASS = 388-1225 OK

<IT CTF ASS = 388-1225


ASS = 388-1225 TER = 01-02-15 CTF = 00005466

<SU ASS ASS = 388-1225

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-11


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OK

16.5.7 Alteração de Número de Lista de Assinante

O procedimento para alteração do número de lista de um assinante da central é descrito a


seguir:

Passo 1: Verificar se o assinante possui algum serviço associado. Caso exista, deve ser
primeiramente desativado.
Passo 2: Bloquear o assinante pelo comando MD-ASSEST (Modifica o Estado
Operacional de Assinante).
Passo 3: Consultar o valor atual do contador de tarifação através do comando IT-CTF
(Interroga Contador de Tarifação de Assinante), registrando o valor obtido para
cálculo da tarifa a ser cobrada do assinante.
Passo 4: Suprimir o assinante através do comando SU-ASS (Suprime Assinante).

Passo 5: Criar o assinante através do comando CR-ASS (Cria Assinante), especificando o


novo número de lista mas mantendo a classe e o número de terminal anteriores.
Passo 6: Consultar o valor inicial do contador de tarifação associado ao novo número de
lista utilizado, através do comando IT-CTF (Interroga contador de tarifação de
assinante), registrando este valor para possibilitar o cálculo da tarifa a ser
cobrada do assinante.
Passo 7: Desbloquear o assinante pelo comando MD-ASSEST (Modifica Estado
Operacional de Assinante), colocando-o no estado em serviço.
Passo 8: Se for desejado que a central envie sinal de fim de seleção B3 na troca de
sinalização, em chamadas destinadas ao antigo número de lista do assinante, a
classe de terminal associada ao antigo número de lista deve ser alterada para
NMD (número mudado) através do comando MD-ASS (Modifica Assinante).
Posteriormente, o sinal de seleção poderá ser novamente alterado para B7,
especificando a classe NVG (nível vago).

O exemplo a seguir ilustra a alteração do número de lista do assinante do terminal 01-02-03,


passando de 1222 para 2761.

<MD ASSEST ASS = 389-1222, EST = BLT, IMED


ASS = 389-1222 OK

<IT CTF ASS = 389-1222


ASS = 389-1222 TER = 01-02-03 CTF =00013515

<SU ASS ASS = 389-1222


OK

<CR ASS ASS = 389-2761, TER = 01-02-03, CLA = 01


OK

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<IT CTF ASS = 389-2761


ASS = 389-2761 TER = 01-02-03 CTF =00000000

<MD ASSEST ASS = 389-2761, EST = SRV


ASS = 389-2761 OK

<MD ASS ASS = 389-1222, CLA = NMD


OK

16.5.8 Alteração de Número de Terminal de Assinante

O procedimento para alteração do número de terminal de um assinante da central é descrito a


seguir:

Passo 1: Verificar se o assinante possui algum serviço associado. Caso exista, deve ser
primeiramente desativado.
Passo 2: Bloquear o assinante pelo comando MD-ASSEST (Modifica o Estado
Operacional de Assinante).
Passo 3: Se for um telefone semi-público verificar o número de fichas coletadas através
do comando IT-TPCOFRE (Interroga cofre de telefone público), registrando o
valor obtido para cálculo da tarifa a ser cobrada do assinante.
Passo 4: Suprimir o assinante através do comando SU-ASS (Suprime Assinante).

Passo 5: Criar assinante através do comando CR-ASS (Cria Assinante), especificando o


novo número de terminal mas mantendo o número de lista e classe de terminal
anteriores.
Passo 6: Desbloquear o assinante pelo comando MD-ASSEST (Modifica Estado
Operacional de Assinante), colocando-o em estado de serviço.

O contador de tarifação do assinante após a troca de terminal permanecerá inalterado, pois o


contador de tarifação está vinculado ao número de lista de assinante e não à posição do
terminal. O número de fichas coletadas, entretanto, está associado à posição do terminal de
assinante.

O exemplo a seguir ilustra a alteração do número de terminal do assinante 389-1222,


passando do terminal 01-02-03 para o terminal 02-03-04.

<MD ASSEST ASS = 389-1222, EST = BLT, IMED


ASS = 389-1222 OK

<SU ASS ASS = 389-1222


OK

<CR ASS ASS = 389-1222, TER = 02-03-04, CLA = 01


OK

<MD ASSEST ASS = 389-1222, EST = SRV


ASS = 389-1222 OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-13


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Manual de Operação Programação da Central

16.6 Programação do Respondedor Automático


As centrais BZ5000 estão preparadas para efetuar a resposta automática de chamadas.

A placa MPS é a placa responsável pelo respondedor automático. Caso esta placa não esteja
instalada, o acesso ao respondedor automático será negado.

O respondedor automático deve ser criado através do comando CR-RSPAUT (Cria


Respondedor Automático). Neste comando são especificados o número de lista e a classe de
terminal do respondedor automático.
OBS.: O respondedor automático não está ligado a nenhum terminal da central.
O exemplo a seguir ilustra a utilização do comando CR-RSPAUT:

<CR RSPAUT ASS = 388-1999, CLA = 8


OK

No exemplo anterior, o número de acesso ao respondedor automático é 388-1999 e a classe


do respondedor automático é 8.

O sistema permite também interrogar o número de lista e a classe do respondedor automático


através do comando IT-RSPAUT (Interroga Respondedor Automático) e suprimir o
respondedor automático da central através do comando SU-RSPAUT (Suprime Respondedor
Automático).

16.7 Programação de DTMF


As centrais BZ5000 possuem comandos para criar, suprimir, modificar o estado operacional,
interrogar a programação e a condição de operação dos detectores DTMF.

16.7.1 Programação

O comando utilizado para programar um receptor DTMF da central é o CR-DTMF (Cria


Receptor DTMF). Neste comando é especificado a unidade, a placa e o circuito onde se
encontra o receptor.

O exemplo a seguir ilustra a criação de um detector DTMF na placa 22 da unidade 1, como


também a criação de 10 detectores DTMF nas placas MPS que ocupam a posição 21 das
unidades 2 e 3.

<CR DTMF DTMF = 01-22-01


DTMF = 01-22-01 OK

<CR DTMF DTMF = 02&-03-21-01&&-10


DTMF = 02-21-01 OK
DTMF = 02-21-02 OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-14


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Manual de Operação Programação da Central

DTMF = 02-21-03 OK
DTMF = 02-21-04 OK
DTMF = 02-21-05 OK
DTMF = 02-21-06 OK
DTMF = 02-21-07 OK
DTMF = 02-21-08 OK
DTMF = 02-21-09 OK
DTMF = 02-21-10 OK
DTMF = 03-21-01 OK
DTMF = 03-21-02 OK
DTMF = 03-21-03 OK
DTMF = 03-21-04 OK
DTMF = 03-21-05 OK
DTMF = 03-21-06 OK
DTMF = 03-21-07 OK
DTMF = 03-21-08 OK
DTMF = 03-21-09 OK
DTMF = 03-21-10 OK

Podem ser criados, no máximo, 20 detectores DTMF para cada placa MPS. Neste caso serão
usados apenas 2 receptores/enviadores MFC. Todos os detectores DTMF são criados no
estado operacional bloqueado.
OBS.: O 10° detector DTMF deverá ser bloqueado durante os procedimentos de gravação
de mensagens na máquina anunciadora interna.
A central permite também suprimir um receptor DTMF através do comando SU-DTMF
(Suprime Receptor DTMF). Um receptor DTMF só pode ser suprimido se estiver no estado
operacional bloqueado.

É possível interrogar a programação e o estado operacional de um receptor DTMF por meio


do comando IT-DTMF (Interroga Receptor DTMF).

16.7.2 Alteração do Estado Operacional

O sistema permite alterar o estado operacional dos detectores DTMF através do comando
MD-DTMFEST (Modifica Estado Operacional dos detectores DTMF). Neste comando é
possível bloquear ou desbloquear um receptor DTMF.

Ao ser bloqueado um receptor DTMF no momento em que estiver sob utilização, a central
aguarda o término da troca de sinalização sobre o respectivo receptor DTMF e depois altera
seu estado operacional para bloqueado.

O exemplo a seguir ilustra a alteração do estado operacional dos receptores DTMF criados no
exemplo anterior:

<MD DTMFEST DTMF = 01-22-01, EST = SRV


DTMF = 01-22-01 OK

<MD DTMFEST DTMF = 02&-03-21-01&&-10, EST = SRV


DTMF = 02-21-01 OK
DTMF = 02-21-02 OK
DTMF = 02-21-03 OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-15


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DTMF = 02-21-04 OK
DTMF = 02-21-05 OK
DTMF = 02-21-06 OK
DTMF = 02-21-07 OK
DTMF = 02-21-08 OK
DTMF = 02-21-09 OK
DTMF = 02-21-10 OK
DTMF = 03-21-01 OK
DTMF = 03-21-02 OK
DTMF = 03-21-03 OK
DTMF = 03-21-04 OK
DTMF = 03-21-05 OK
DTMF = 03-21-06 OK
DTMF = 03-21-07 OK
DTMF = 03-21-08 OK
DTMF = 03-21-09 OK
DTMF = 03-21-10 OK

16.8 Programação de MFC


As centrais BZ5000 possuem comandos para criar, suprimir, interrogar o estado e a
programação, e modificar o estado operacional dos enviadores/receptores MFC.

As centrais BZ5000 permitem especificar se o circuito MFC é de entrada ou de saída. Esta


especificação do sentido de tráfego não é obrigatória, uma vez que os circuitos são
transceptores, ou seja, podem funcionar como enviadores ou como receptores MFC de
acordo com a necessidade da central.

Desta forma o programa controlador da central, ao precisar de um circuito MFC de entrada,


procura um circuito MFC livre na central e o programa para atuar como circuito MFC de
entrada. O mesmo procedimento é válido para os MFC de saída.

16.8.1 Programação

O comando utilizado para programar um enviador/receptor MFC da central é o CR-MFC


(Cria Receptor/Enviador MFC). Neste comando é especificada a unidade, a placa e o circuito
onde se encontra o enviador/receptor MFC. Pode ser especificado também o sentido de
tráfego para cada enviador/receptor MFC.

Caso não seja especificado o sentido de tráfego, o enviador/receptor MFC é criado com
sentido de tráfego bidirecional.

O exemplo a seguir ilustra a criação de um enviador/receptor MFC de entrada na placa 22 da


unidade 1, como também a criação de 10 enviadores/receptores MFC de saída nas placas
MPS que ocupam a posição 21 das unidades 2 e 3.

<CR MFC MFC = 01-22-01, DIR = ENT


MFC = 01-22-01 OK

<CR MFC MFC = 02&-03-21-1&&-12, DIR = SAI


MFC = 02-21-01 OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-16


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Manual de Operação Programação da Central

MFC = 02-21-02 OK
MFC = 02-21-03 OK
MFC = 02-21-04 OK
MFC = 02-21-05 OK
MFC = 02-21-06 OK
MFC = 02-21-07 OK
MFC = 02-21-08 OK
MFC = 02-21-09 OK
MFC = 02-21-10 OK
MFC = 02-21-11 OK
MFC = 02-21-12 OK
MFC = 03-21-01 OK
MFC = 03-21-02 OK
MFC = 03-21-03 OK
MFC = 03-21-04 OK
MFC = 03-21-05 OK
MFC = 03-21-06 OK
MFC = 03-21-07 OK
MFC = 03-21-08 OK
MFC = 03-21-09 OK
MFC = 03-21-10 OK
MFC = 03-21-11 OK
MFC = 03-21-12 OK

Podem ser criados no máximo 12 enviadores/receptores MFC por placa. Neste caso serão
usados até 10 detetores DTMF. Todos os enviadores/receptores MFC são criados no estado
operacional bloqueado.
Obs.: Em centrais que utilizem juntores a dois fios entroncados a nível de assinante
(aplicação em condomínio), o número máximo de enviadores/receptores MFC deve
ser igual a 10 nas placas MPS das unidades onde forem criados juntores JLT.
A central permite também suprimir um receptor/enviador MFC através do comando SU-
MFC (Suprime Receptor/Enviador MFC). Um receptor/enviador MFC só pode ser suprimido
se estiver no estado operacional bloqueado.

É possível interrogar a programação e o estado operacional de um receptor/enviador MFC


através do comando IT-MFC (Interroga Receptor/Enviador MFC).

16.8.2 Alteração do Estado Operacional

O sistema permite alterar o estado operacional dos enviadores/receptores MFC através do


comando MD-MFCEST (Modifica Estado Operacional dos Receptores/Enviadores MFC).
Neste comando é possível bloquear ou desbloquear um enviador/receptor MFC.

Ao ser bloqueado um receptor/enviador MFC no momento de sua utilização, a central


aguarda o término da troca de sinalização sobre o receptor/enviador MFC e depois altera seu
estado operacional para bloqueado.

O exemplo a seguir ilustra a alteração do estado operacional dos MFC criados no item
anterior:
<MD MFCEST MFC = 01-22-01, EST = SRV

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-17


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MFC = 01-22-01 OK

<MD MFCEST MFC = 02&-03-21-1&&-12, EST = SRV


MFC = 02-21-01 OK
MFC = 02-21-02 OK
MFC = 02-21-03 OK
MFC = 02-21-04 OK
MFC = 02-21-05 OK
MFC = 02-21-06 OK
MFC = 02-21-07 OK
MFC = 02-21-08 OK
MFC = 02-21-09 OK
MFC = 02-21-10 OK
MFC = 02-21-11 OK
MFC = 02-21-12 OK
MFC = 03-21-01 OK
MFC = 03-21-02 OK
MFC = 03-21-03 OK
MFC = 03-21-04 OK
MFC = 03-21-05 OK
MFC = 03-21-06 OK
MFC = 03-21-07 OK
MFC = 03-21-08 OK
MFC = 03-21-09 OK
MFC = 03-21-10 OK
MFC = 03-21-11 OK
MFC = 03-21-12 OK

16.9 Programação de Grupos CPCT


Nas centrais BZ5000 um grupo CPCT é composto por um grupo de assinantes, dos quais um
é o assinante chave. Nas centrais BZ5000 equipadas com o programa controlador SOF 98119
podem ser criados até 256 grupos CPCT com até 128 assinantes cada um. As centrais
equipadas com o SOF 98158 permitem a criação de 256 grupos ou 10% do número de
terminais instalados (o que for maior), e, em cada grupo, a criação de até 200 assinantes.

O sistema dispõe de comando para criar, alterar e suprimir grupos CPCT ou assinantes de
grupos CPCT, e para consultar os grupos CPCT programados na central.

A busca dos ramais em um grupo CPCT pode ocorrer de cinco formas, mutuamente
exclusivas:

 Busca Seqüencial Uniforme: quando acessado através do número chave inicia um


algoritmo de busca de um terminal livre subsequente ao terminal alocado mais
recentemente para encaminhamento da chamada. Quando acessado através de um número
de assinante que não o chave, é acessado somente o terminal que possui esse número;

 Busca Seqüencial Preferencial: quando acessado através do número chave inicia a busca
sempre a partir do terminal chave. Quando acessado através de um número de assinante
que não o chave, é acessado somente o terminal que possui esse número;

 Acesso Geral: quando acessado através do número chave ou através de um número de

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-18


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assinante inicia um algoritmo de busca seqüencial uniforme entre terminais; não há como
acessar um assinante específico (DDR).

 Chave acessa não numerado: quando acessado através do número chave inicia um
algoritmo de busca seqüencial uniforme apenas nos terminais não numerados. Quando
acessado através de um número de assinante é acessado todos os terminais livres usando o
mesmo algoritmo de busca

 Captura genérica de ramal: quando uma chamada é dirigida a um ramal do Grupo


PABX Virtual, esta pode ser capturada e atendida por outro ramal do Grupo PABX
Virtual.

As centrais BZ5000 permitem também configurar o sentido de tráfego de cada um dos


assinantes de um grupo CPCT e tarifar cada assinante ou o número chave do grupo. A
tarifação por assinante significa que cada chamada será tarifada individualmente para cada
assinante do grupo, enquanto a tarifação pelo número chave indica que todas as chamadas do
grupo serão tarifadas para o número chave do grupo.

Assinantes pertencentes a um grupo CPCT podem ou não apresentarem numeração ativa.


Terminais não numerados em um grupo CPCT serão tarifados no assinante chave
independente do tipo de tarifação do grupo.

16.9.1 Criação de Assinantes em Grupo CPCT

Um assinante ou um grupo de assinantes é incluído em um grupo CPCT através do comando


CR-CPCT (Cria Grupo CPTC). O grupo CPCT é criado no instante em que é especificado o
primeiro assinante do grupo. Cada assinante a ser incluído no grupo deve ser previamente
criado e deve estar bloqueado. O procedimento para criação de assinantes em um grupo
CPCT é descrito a seguir:

Passo 1: Criar cada assinante a ser incluído no grupo CPCT através do comando CR-ASS
(Cria Assinante), especificando para cada assinante o seu número de lista, o
número do seu terminal e a classe do seu terminal.
Passo 2: Incluir os assinantes no grupo CPCT, através do comando CR-CPCT (Cria
Grupo CPCT), especificando o número do assinante chave do grupo e a lista dos
outros assinantes a serem incluídos, considerando que só podem ser incluidos em
um grupo CPCT, assinantes de no máximo quatro unidades diferentes.
Passo 3: Consultar o valor inicial dos contadores de tarifação dos assinantes do grupo
CPCT, através do comando IT-CTF (Interroga Contador de Tarifação),
registrando estes valores para possibilitar o cálculo da tarifa de cada assinante ou
de todo o grupo.
Passo 4: Desbloquear os assinantes do grupo CPCT através do comando MD-ASSEST
(Modifica Estado Operacional de Assinante).

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-19


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O exemplo a seguir ilustra a criação de um grupo CPCT com número chave 388-1020,
constituído pelos assinantes 388-1020, 388-1334, 388-1428 e 388-1430:

<CR ASS ASS = 388-1020, TER = 01-02-03, CLA = 01, SNL = MF


OK

<CR ASS ASS = 388-1334, TER = 01-04-04, CLA = 01


OK

<CR ASS ASS = 388-1428, TER = 01-06-06, CLA = 01


OK

<CR ASS ASS = 388-1430, TER = 01-06-08, CLA = 01


OK

<CR CPCT CHA = 388-1020, ASS = 388-1334&388-1428&388-1430


ASS = 388-1334 OK
ASS = 388-1428 OK
ASS = 388-1430 OK

<IT CTF CHA = 1020


CHA = 388-1020
ASS = 388-1020 TER = 01-02-03 CTF = 00002036
ASS = 388-1334 TER = 01-04-04 CTF = 00003009
ASS = 388-1428 TER = 01-06-06 CTF = 00001005
ASS = 388-1430 TER = 01-06-08 CTF = 00000119

<MD ASSEST ASS = 1020&1334&1428&14300, EST = SRV


ASS = 388-1020 OK
ASS = 388-1334 OK
ASS = 388-1428 OK
ASS = 388-1430 OK

Todo assinante do grupo CPCT é criado com sentido de tráfego bidirecional e com
numeração ativa. O grupo CPCT é criado com tarifação por assinante e com busca seqüencial
uniforme. A alteração do sentido de tráfego, do tipo de tarifação e do tipo de busca é feita
através do comando MD-CPCT (Modifica Grupo CPCT). Este comando permite especificar
o tipo de tráfego para cada assinante do grupo (tráfego de saída, de entrada ou bidirecional), a
numeração ou não do assinante (numeração ativa ou inativa), o modo de tarifação do grupo
(tarifação por assinante ou tarifação pelo número chave) e o tipo de busca (seqüencial
uniforme, seqüencial preferencial, acesso geral , chave acessa não numerados ou captura
genérica de ramal).

O exemplo a seguir ilustra a alteração do sentido de tráfego dos assinantes do grupo CPCT
criado no exemplo anterior, a alteração do modo de tarifação do grupo para tarifação pelo
número chave e do tipo de busca:

<MD CPCT CHA = 1020, ASS = 1020, DIR = ENT


OK

<MD CPCT CHA = 1020, ASS = 1344, DIR = ENT


OK

<MD CPCT CHA = 1020, ASS = 1428, DIR = SAI


OK

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<MD CPCT CHA = 1020, ASS = 1430, DIR = ENT


OK

<MD CPCT CHA = 1020, TTF = BILCHA


OK

<MD CPCT CHA = 1020, TBG = SPR


OK

As alterações comandadas pelo comando MD-CPCT são válidas para as chamadas em curso.

16.9.2 Bloqueio e Desbloqueio de Assinantes em Grupo CPCT

O bloqueio ou desbloqueio de um assinante pertencente a um grupo CPCT é efetuado do


mesmo modo que o bloqueio ou desbloqueio de um outro assinante qualquer.

16.9.3 Supressão de Assinante em Grupo CPCT

Um assinante ou um grupo de assinantes é suprimido de um grupo CPCT através do


comando SU-CPCT (Suprime Grupo CPCT). O assinante suprimido do grupo CPCT passa a
ser um assinante comum da central. Um grupo CPCT será suprimido quando forem
suprimidos todos os assinantes do grupo.

O procedimento para supressão de assinantes de um grupo CPCT é descrito a seguir:

Passo 1: Verificar se o assinante possui algum serviço associado. Caso exista, deve ser
primeiramente desativado.
Passo 2: Bloquear os assinantes a serem suprimidos do grupo CPCT, através do comando
MD-ASSEST (Modifica Estado Operacional de Assinante).
Passo 3: Consultar o valor dos contadores de tarifação dos assinantes do grupo CPCT, por
meio do comando IT-CTF (Interroga Contador de Tarifação), registrando estes
valores para posterior cálculo de tarifa correspondente aos assinantes a serem
suprimidos.
Passo 4: Um assinante excluído do grupo CPCT pode ser suprimido através do comando
SU-ASS (Suprime Assinante), ou pode ser mantido como um assinante comum,
devendo ser colocado em serviço através do comando MD-ASSEST (Modifica
Estado Operacional de Assinante).

O exemplo a seguir ilustra a supressão dos assinantes 388-1334 e 388-1430 do grupo CPCT
de número chave 388-1020:

<MD ASSEST ASS = 1334, EST = BLT, IMED


ASS = 388-1334 OK

<MD ASSEST ASS = 1430, EST = BLT, IMED


ASS = 388-1430 OK

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<IT CTF CHA = 1020


CHA = 388-1020
ASS = 388-1020 TER = 01-02-03 CTF = 00002036

ASS = 388-1334 TER = 01-04-04 CTF = 00003009

ASS = 388-1428 TER = 01-06-06 CTF = 00001005

ASS = 388-1430 TER = 01-06-08 CTF = 00000119

<SU CPCT CHA = 1020, ASS = 1334&1430


ASS = 388-1334 OK
ASS = 388-1430 OK

<SU ASS ASS = 1334


OK

<SU ASS ASS = 1430


OK

16.10 Conexão a um PABX DDR


A central BZ5000 pode ser interligada a sistemas PABX DDR, permitindo o
encaminhamento das chamadas diretamente aos ramais, bem como a tarifação de suas
chamadas originadas. Através de comandos de configuração, pode-se definir se a tarifação
das chamadas originadas será vinculada aos números dos ramais ou ao número-chave
associado ao PABX DDR.

Podem ser conectados à central BZ5000:

 PABX DDR: Sistema DDR conectado à central BZ5000 por meio de juntores analógicos
ou digitais. Estes juntores podem utilizar sinalização de linha R2D, EMP ou EMC,
definida pelo parâmetro SNL do comando CR-JUN e sinalização de registro MFC 5C ou
SS7.

 PABX DDR ISDN: Sistema DDR conectado à central BZ5000 por meio de acessos
básicos e/ou primários ISDN. Estes acessos possuem sinalização específica ISDN
(Q.931).

16.10.1 PABX DDR

A conexão da central ao PABX DDR é definida por meio da criação de uma rota DDR com
juntores analógicos ou digitais, de acordo com os troncos do PABX. Esta rota DDR deve ser
criada com o parâmetro TIP=DDR e um número-chave para a tarifação correta das
chamadas.

Os ramais deste PABX podem ser criados como assinantes fictícios da central, sendo
especificados apenas o número de lista e a rota DDR. A figura 16.1 ilustra a conexão de um
PABX DDR à central BZ5000.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-22


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BZ-5000

Figura 16.1: Conexão do PABX DDR à Central BZ5000

16.10.1.1 Programação

A programação da conexão do PABX DDR à central BZ5000 envolve os seguintes passos:

Passo 1: Criação da rota DDR, através do comando CR-ROTA (Cria Rota). Neste
comando são especificados os seguintes parâmetros:
ROTA = identificação da rota
A rota DDR pode ser uma rota de entrada ou bidirecional.
TIP = DDR;
TTF = parâmetro que define o tipo de tarifação a ser realizada na rota DDR:
TTF=BILASS para bilhetagem pelo número do ramal originador;
TTF=BILCHA para bilhetagem pelo número-chave.
CHA = número-chave da Rota. O número chave da rota deve ser um assinante
previamente criado e associado à rota DDR, conforme apresentado no
exemplo a seguir.
Passo 2: Se for programado o parâmetro de rota TTF=BILASS, é necessário criar os
assinantes através do comando CR-ASS (Cria Assinante). Neste comando são
especificados o número de lista, a classe e a rota DDR. Estes assinantes
correspondem aos ramais do DDR e são tratados como assinantes fictícios.
Passo 3: Criação do assinante associado à rota DDR, através do comando CR-ASS (Cria
Assinante). Neste comando, devem ser especificados o número de lista, a classe
de terminal e a rota. Para tarifar as chamadas originadas no PABX DDR através
dos números dos ramais, é necessário criar os assinantes com os números de lista
correspondentes aos números dos ramais do PABX DDR. Se a tarifação for

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-23


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realizada através de um único número de lista (número chave do PABX DDR)


então não é necessário criar assinantes com os números de lista de todos os
ramais, mas apenas o assinante chave do PABX DDR.
Passo 4: Criação dos juntores da rota através do comando CR-JUN (Cria Juntor). Os
juntores são criados no estado operacional bloqueado.
Passo 5: Desbloqueio dos juntores da rota através do comando MD-JUNEST (Modifica
Estado Operacional do Juntor).
Passo 6: No plano de encaminhamento, deve-se especificar a seqüência para o
encaminhamento das chamadas ao PABX DDR. O parâmetro TIP, que identifica
a classificação da chamada na rede de telefonia, deve ser definido para
TIP=DDR.

O exemplo a seguir ilustra a configuração da conexão de um PABX DDR interligado em


uma central BZ5000 de prefixo 388, com 100 ramais, 20 troncos e as chamadas bilhetadas
pelo número do assinante.

<CR ASS ASS = 388-1000, CLA = 01, ROTA = B1;


OK

<CR-ROTA ROTA=B1,NOM="PABX DDR", CHA=1000, TIP=DDR, CLR=1, TTF=BILASS;


OK

<CR-JUN JUN = 1-18-1, ROTA = B1, SNL = R2D;


.
.

<CR-JUN JUN = 1-18-20, ROTA = B1, SNL = R2D;


OK
<MD-JUNEST JUN = 1-18-1, EST = SRV;
.
.
<MD-JUNEST JUN = 1-18-20, EST = SRV;
OK

<CR ASS ASS = 388-1001, CLA = 01, ROTA = B1;


OK
.
.
<CR ASS ASS = 388-1099, CLA = 01, ROTA = B1;
OK

<INI ORI ORI = 1


OK

<MD ORI SEQ=3881, TIP=DDR, ROT1=B1-6-5, PTF=1, ATF=3, CLTF=03, CLA=01&&32


OK

<COP ORI ORI = 1


OK

<AT ORI ORI = 1


OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-24


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<FIM ORI
OK

Conforme o exemplo anterior, quando uma chamada é encaminhada à central, esta analisa a
seqüência de dígitos de entrada. Se a seqüência iniciar por 3881, a central BZ5000
encaminha esta chamada para a rota DDR (rota = B1). Os parâmetros PTF = 1 e ATF = 3,
indicam o plano de tarifação, que consiste nas informações necessárias à central para
tarifação das chamadas, e o tipo de tarifação das chamadas, respectivamente.

Convém ressaltar que os assinantes fictícios criados para a conexão de um PABX DDR à
central não possuem terminais de assinantes associados. Sendo assim, os assinantes fictícios
não possuem o mesmo tratamento de programação e consulta, relativos aos assinantes
conectados diretamente à central BZ5000. Comandos como MD-ASSEST, PR-SUPCHA,
AT-TSTCHA e outros vinculados a um terminal da central, não são utilizados neste caso.
Apenas os comandos IT-ASS, MD-ASS, IT-CTF, cuja ação interfere somente ou
isoladamente no número de lista do assinante, têm utilidade.

Para que as chamadas possam ser tarifadas pelo número-chave associado à rota, deve-se
executar o comando:

>CR-ROTA: ROTA=B1,NOM="PABX DDR", TIP=DDR, CHA=1000, CLR=1,TTF=BILCHA;


OK

Neste caso pode ser criado apenas o assinante chave, como apresentado no passo 1,
anteriormente.

16.10.2 PABX DDR ISDN

Quando se interliga um PABX DDR ISDN à central BZ5000, deve ser criada uma rota DDR
composta de acessos básicos e /ou primários ISDN. Esta rota DDR possui o parâmetro de
operação POP=DDRI e número-chave associado.

Os ramais deste PABX podem ser criados como assinantes fictícios da central, especificando
apenas número de lista e a rota DDRI. A figura 16.2, ilustra a conexão de um PABX DDR
ISDN à central BZ5000.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-25


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BZ-5000

Figura 16.2: Conexão do PABX ISDN à central BZ5000

16.10.2.1 Programação

O procedimento de configuração do PABX DDR ISDN envolve os seguintes passos:

Passo 1: Criar os assinantes ISDN, através do comando CR-ASS (Cria Assinante). Neste
comando são especificados os parâmetros:
ASS = xxx[x]-xxxx (número de lista)
TER = xx-xx-xx
SNL = sinalização do assinante ISDN:
PRI acesso primário
BRI acesso básico
Estes assinantes são associados a terminais físicos da central.
Passo 2: Caso o entroncamento com o PABX DDR ISDN seja composto por mais de um
acesso ISDN, é necessário agrupar todos os acessos destinados ao PABX em um
grupo CPCT, cujo número chave é o mesmo número chave da rota DDRI e os
assinantes são os demais acessos destinados ao PABX DDR ISDN. A
programação do grupo CPCT é realizada através do comando CR-CPCT (Cria
Grupo CPCT).
Incluir os assinantes no grupo CPCT, através do comando CR-CPCT (Cria
Grupo CPCT), especificando o número do assinante chave do grupo e a lista dos
outros assinantes a serem incluídos. É necessário a criação de um grupo CPCT
quando se utilizar mais de um acesso ISDN para conectar a central ao PABX.
Passo 3: Consultar o valor inicial dos contadores de tarifação dos assinantes do grupo

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-26


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CPCT, através do comando IT-CTF (Interroga Contador de Tarifação),


registrando estes valores para possibilitar o cálculo da tarifa de cada assinante ou
de todo o grupo.
Passo 4: Desbloquear os assinantes do grupo CPCT através do comando MD-ASSEST
(Modifica Estado Operacional de Assinante).
Passo 5: Criar a rota DDR, através do comando CR-ROTA (Cria Rota). Neste comando
são especificados :
ROTA = xx
TIP = DDRI;
TTF = parâmetro que define o tipo de tarifação a ser realizada na rota DDR:
TTF=BILASS para bilhetagem por assinante o número
TTF=BILCHA para bilhetagem pelo número-chave
CHA = número-chave da Rota
Passo 6: Criar os assinantes através do comando CR-ASS (Cria Assinante), especificando
o novo número de lista, a classe e a rota DDR. Estes assinantes correspondem
aos ramais do DDR e são tratados como assinantes fictícios. Os números de lista
destinado aos assinantes fictícios deverão ser exclusivos e diferentes dos
números de assinantes criados no passo 1.

O exemplo a seguir ilustra a configuração da conexão de um PABX DDR ISDN com 100
ramais, 2 acessos primários e as chamadas bilhetadas pelo número do assinante. O PABX
está interligado em uma central BZ5000 de prefixo 388, no plano de tarifação 1 e ambiente
de tarifação 3.

<CR-ASS ASS = 388-1000, TER = 1-1-1, CLA = 01, SNL = PRI;


OK

<CR-ASS ASS = 388-1001, TER = 1-3-1, CLA = 01, SNL = PRI;


OK

<CR-ROTA ROTA=B1, NOM ="PABX DDR", TIP=DDRI, CHA=1000, CLR=1,TTF=BILASS;


OK

<CR ASS ASS = 388-1002&&-1119, CLA = 01, ROTA = B1;


OK

<CR-CPCT CHA = 1000, ASS = 1001;


OK

<MD-ASSEST ASS = 388-1000&&-1119, EST = SRV;


ASS = 388-1000 OK
ASS = 388-1001 OK
ASS = 388-1002 OK
.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-27


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.
ASS = 388-1020 OK

<INI ORI ORI = 1


OK

<MD ORI SEQ = 3881, TIP = DDR, ROT1 = S1-6-5, ROT2 = S2-6-5, PTF = 1,
ATF = 3, CLTF = 03, CLA=01&&32
OK

<COP ORI ORI = 1


OK

<AT ORI ORI = 1


OK

<FIM ORI
OK

Convém ressaltar que a rota criada neste exemplo é um rota composta de acessos ISDN cujo
número-chave é 1000. Nesta forma de conexão há assinantes fictícios e assinantes físicos. Os
assinantes fictícios possuem apenas números de lista associados.

Para que as chamadas possam ser tarifadas pelo número-chave associado à rota, deve-se
executar o comando:

<CR-ROTA: ROTA=B1,NOM="PABX DDR", TIP=DDRI, CHA=1000, CLR=1,TTF=BILCHA;


OK

16.10.3 Tarifação das Chamadas

As chamadas originadas a partir de um dos ramais do PABX DDR interligado à central


BZ5000 podem ser tarifadas no número do assinante ou no número-chave associado à rota. O
parâmetro TTF do comando CR-ROTA define o tipo de tarifação a ser aplicada ao PABX
DDR.

Para que as chamadas originadas possam ser tarifadas pelo número de lista associado ao
ramal que originou a chamada, configura-se TTF=BILASS no comando CR-ROTA.
Configurando-se TTF=BILCHA no comando CR-ROTA, as chamadas originadas no PABX
DDR serão tarifadas no número-chave associado à rota.

A seguir são apresentados os comandos com as duas formas de tarifação das chamadas
originadas pelos ramais do PABX DDR.

<CR-ROTA: ROTA=B1, NOM="PABX DDR", TIP=DDR, CHA=1000, CLR=1, TTF=BILCHA;


OK

<CR-ROTA: ROTA=B1, NOM="PABX DDR", TIP=DDR, CHA=1000, CLR=1, TTF=BILASS;


OK

As chamadas locais são multimedidas e as chamadas regionais são bilhetadas, de acordo com
a programação do plano de encaminhamento de chamadas.

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16.10.4 Chamadas Originadas

A central BZ5000 possui um tratamento diferenciado para as chamadas originadas por ramais
do PABX DDR, de acordo com o tipo de tarifação programado para a rota DDR.
Nas chamadas originadas pelos ramais do PABX e com a rota DDR programada para a
tarifação pelo número-chave (TTF=BILCHA), a central BZ5000 não solicita ao PABX o
número de lista do ramal. Estas chamadas são tarifadas no número-chave associado à rota
DDR.
Se as centrais à frente na cadeia de comutação solicitarem a identidade do assinante originador
da chamada, a central BZ5000 envia o número-chave associado à rota DDR.
Nas chamadas originadas pelos ramais do PABX e com a rota DDR programada para a
tarifação pelo número do ramal (TTF=BILASS), a central BZ5000 solicita ao PABX o
número de lista correspondente ao ramal. A central BZ5000 faz a verificação do número de
lista enviado pelo PABX. Se o número de lista for válido, ou seja, existente na tabela de
assinantes da central, a chamada será tarifada no número de lista correspondente ao ramal. Se
o número de lista for inválido, ou seja, não criado anteriormente através do comando CR-
ASS, a chamada será cancelada.
Se as centrais à frente na cadeia de comutação solicitarem a identidade do assinante originador
da chamada, a central BZ5000 envia o número de lista correspondente ao ramal.

16.11 Programação de Rotas


Os juntores da central devem ser agrupados em rotas de entrada, rotas de saída ou rotas
bidirecionais.

Cada juntor é controlado pela respectiva unidade da central, que será responsável por manter
a informação de estado operacional e de ocupação do juntor.
As centrais BZ5000 permitem a programação dos seguintes parâmetros relacionados às rotas:
Dígitos recebidos na entrada: O parâmetro DGE é utilizado em rotas de entrada ou
bidirecionais e tem a função de permitir que, em chamadas de
entrada, não sejam recebidos todos os dígitos correspondentes
ao número do assinante chamado. Ao receber uma chamada
de entrada proveniente de uma rota programada com o
parâmetro DGE, a central acrescenta aos dígitos recebidos os
dígitos faltantes para se obter o prefixo associado ao
CENPRE= 1.

Classe de rota: Este parâmetro deve ser especificado para rotas de entrada ou
bidirecionais e é utilizado para a discriminação do
encaminhamento de chamadas. Corresponde à modalidade de
origem.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-29


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Código do Ponto de Destino: O código do ponto de destino ou DPC deve ser programado
em rotas quando for utilizada a sinalização número 7. Este
parâmetro corresponde ao DPC da central de destino.

Método de alocação de juntor: O método de alocação dos juntores permite a definição da


regra a ser utilizada pela central para a alocação dos juntores
em chamadas de saída. Este parâmetro pode indicar a
ocupação cíclica (MAJ = 1), ocupação do juntor de menor
número para o juntor de maior número (MAJ = 2), ocupação
do juntor de maior número para o juntor de menor número
(MAJ = 3) e ocupação dependente da comparação do OPC
com o DPC (MAJ = 4 em rotas de sinalização número 7).

Reserva para entrada: Este parâmetro permite reservar uma porcentagem dos
juntores de uma rota bidirecional para chamadas de entrada,
de modo que a central não permita que novas chamadas sejam
encaminhadas para esta rota uma vez que a taxa de juntores
livres e juntores utilizados em chamadas de entrada seja
inferior ao estabelecido neste parâmetro.

Código nacional de origem: Indica o código nacional de origem a ser acrescentado à


identidade do assinante originador em chamadas trânsito. Em
chamadas originadas é acrescentado o CNO definido no
prefixo da central, associado ao CENPRE 1. Esse parâmetro é
específico para rotas de entrada e bidirecionais. É obrigatório
para chamadas trânsito bilhetadas. Para desprogramar o
código nacional, deve-se fazer CNO = NCNO, somente para
rotas bidirecionais e de saída.

Fator de rejeição de ruído: Indica o fator de rejeição de ruído na troca de sinalização


multifrequêncial atuando no filtro da relação Sinal/Ruído.
Este parâmetro pode indicar a rejeição máxima (FRRM = 0 -
Default) ou a rejeição mínima (FRRM = 7).

As centrais BZ5000 permitem a programação de parâmetros de operação para as rotas. Estes


parâmetros indicam o modo de operação da central no tratamento de cada rota criada. Todos
os parâmetros são opcionais e estão apresentados a seguir.
TATE: Indica que a central deve considerar o pulso de atendimento como
primeiro pulso de tarifação em chamadas multimedidas
externamente. Este parâmetro é específico para as rotas bidirecionais
e de saída.
PUAL: Indica que a central deve inibir o primeiro pulso aleatório de tarifação
em chamadas multimedidas externamente, originadas em telefone
públicos. Este parâmetro é específico para as rotas bidirecionais e de
saída.

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REAT: Indica que a central deve temporizar o atendimento e reatendimento


em chamadas de saída quando for detectado sinal de fim de seleção
B5. Este parâmetro é específico para as rotas bidirecionais e de saída.
DEFO: Indica que a central deve efetuar a desconexão forçada de juntor em
chamadas de entrada, quando houver vencimento da temporização
durante a troca de sinalização MF. Este parâmetro é específico para
as rotas bidirecionais e de entrada.
MF5B: Indica que a central deve utilizar sinalização de registrador MFC 5B
nos juntores da rota especificada. Este parâmetro é específico para as
rotas bidirecionais e de entrada.
NIDENT: Indica, para sinalização por canal associado, que a central não deve
enviar a identificação do assinante originador quando solicitado pela
central à frente. Para as rotas com sinalização TUP/ISUP, indica que
a identificação do assinante originador só deve ser enviada quando
solicitado pela central à frente. Este parâmetro é específico para as
rotas bidirecionais e de saída.
PSAI: Indica que, em caso de ocupações simultâneas de juntores da rota
(colisão), a central deverá dar prioridade para as chamadas de saída.
Caso a rota não esteja programada com este parâmetro, a prioridade,
em caso de ocupações simultâneas, é das chamadas de entrada. Este
parâmetro é específico para as rotas bidirecionais.
SAT: Este parâmetro deve ser especificado apenas em rotas via satélite que
utilizem sinalização por canal comum número 7 ou sinalização 5S.
Indica que a central deve sempre solicitar a identificação do assinante
A para a central de origem, para as chamadas a serem cursadas por
essa rota. Este parâmetro é específico para as rotas bidirecionais e de
saída.
SUPE: Este parâmetro deve ser utilizado em rotas que necessitem de
inserção de semi-supressor de eco e que utilizem sinalização por
canal comum número 7. É específico para as rotas de saída e
bidirecionais.
PTV: Indica que a central deve solicitar a identidade do assinante A e trocar
sinalização de registro com a central à frente. Esse parâmetro é
específico para rotas bidirecionais e de entrada.

O sistema dispõe de comandos para criar e suprimir rotas, para alterar parâmetros da rota,
para incluir e excluir juntores de uma rota, para consultar a programação de rotas da central,
para bloquear e desbloquear juntores de uma rota e para consultar o estado operacional de
juntores de uma rota.

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16.11.1 Dados de juntores

As centrais BZ5000 permitem a programação dos seguintes parâmetros associados aos


juntores:

Rota: Permite associar o juntor a uma rota da central. Cada juntor pode ser
associado a apenas uma rota.

Sinalização: Indica o tipo de sinalização a ser utilizada pelo juntor.

CIC: Indica o número do CIC associado ao juntor. Este parâmetro deve ser
utilizado apenas em juntores que utilizem sinalização número 7.

Acessibilidade: O parâmetro ACS é utilizado para indicar se o juntor está protegido ou não
para ocupação em rotas alternativas. Quando programado com o tipo igual
a PRT (protegido), o juntor somente é ocupado quando sua rota estiver
sendo utilizada como rota de primeira escolha. Quando programado como
NRL (normal), o juntor pode ser ocupado mesmo que sua rota esteja sendo
utilizada como rota alternativa.

16.11.2 Criação de Rotas e Juntores

O procedimento para criação de uma rota na central é o seguinte:

Passo 1: Criar a rota pelo comando CR-ROTA (Cria Rota), especificando o número, o
nome da rota e seus parâmetros de operação. Para rotas de entrada e
bidirecionais, os parâmetros classe da rota e, opcionalmente, número de dígitos
recebidos na entrada e o DPC devem ser especificados. Para rotas de saída e
bidirecionais, o método de alocação dos juntores deve ser especificado e para
rotas bidirecionais, a reserva para entrada.
Passo 2: Criar os juntores da rota através do comando CR-JUN (Cria Juntor). Os juntores
são criados no estado operacional bloqueado.
Passo 3: Desbloquear os juntores da rota através do comando MD-JUNEST (Modifica
Estado Operacional dos Juntores), colocando os juntores no estado em serviço.

O exemplo a seguir ilustra a criação de uma rota de entrada (E1):

<CR ROTA ROTA = E1, NOM = "ENTRADA1", DGE = 4, CLR = 1


OK

<CR JUN JUN = 01-14-01&&-08, ROTA = E1, SNL = EMP


JUN = 01-14-01&&-08 OK

<MD JUNEST JUN = 01-14-01&&-08, EST = SRV


JUN = 01-14-01&&-08 OK

No exemplo acima, foi criada a rota de entrada E1 com os seguintes parâmetros:

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-32


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DGE = 4: Indica que a central vai receber os últimos 4 dígitos (MCDU) do número de lista
do assinante.

CLR = 1: Indica que a classe da rota é 1.

A criação dos juntores poderá ser feita também através de listas para juntores da mesma rota
que possuam o mesmo tipo de sinalização. Se a criação de juntores por meio de lista for
realizada em modo configuração, os juntores serão criados em estado de serviço. Se a lista de
criação de juntores for executada em modo operação, os juntores serão criados em modo
bloqueado. Desta forma, é necessário executar o comando MD-JUNEST para desbloqueá-
los.

O exemplo a seguir ilustra a criação de juntores por meio de lista.

<CR JUN JUN = 01-14-01&&-08, ROTA = E1, SNL = EMP


OK

Os juntores que fazem parte da rota E1 são os juntores dos circuitos de 1 a 8 da placa 14 da
unidade 1. A sinalização de linha utilizada é a sinalização E&M pulsada.

O exemplo a seguir ilustra a criação de uma rota de saída (S1):

<CR ROTA ROTA = S1, NOM = "SAÍDA", POP = TATE&PUAL


OK

<CR JUN JUN = 02-14-01&&-08, ROTA = S1, SNL = EMP


JUN = 02-14-01&&-08 OK

<MD JUNEST JUN = 02-14-01&&-08, EST = SRV


JUN = 02-14-01 OK
JUN = 02-14-02 OK
JUN = 02-14-03 OK
JUN = 02-14-04 OK
JUN = 02-14-05 OK
JUN = 02-14-06 OK
JUN = 02-14-07 OK
JUN = 02-14-08 OK

No exemplo acima foi criada a rota de saída S1. Os juntores que fazem parte desta rota são os
juntores dos circuitos 1 a 8 da placa 14 da unidade 2.
As centrais BZ5000 estão também preparadas para associar números de lista de assinante à
rotas bidirecionais ou de entrada para PABX com DDR, possibilitando que a bilhetagem das
chamadas provenientes de tais rotas seja aplicada ao número de assinante correspondente. Ou
seja, é enviado para a central à frente as informações do assinante associado à rota, como

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-33


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Manual de Operação Programação da Central

sendo o assinante originador da chamada.

Para maiores esclarecimentos a respeito dos comandos ilustrados nos exemplos anteriores,
consultar o Manual de Comandos do CSR.

16.11.3 Alteração de Rota

O nome, o número de dígitos na entrada, a classe, o método de alocação dos juntores, o DPC,
o CNO e os parâmetros de operação de uma rota podem ser alterados através do comando
MD-ROTA (Modifica Rota).

O exemplo a seguir ilustra a alteração do número de dígitos na entrada, da classe e dos


parâmetros de operação da rota de entrada E1, criada anteriormente:

<MD ROTA ROTA = E1, DGE = 7, POP = DEFO, CLR = 4


OK

A inclusão de juntores em uma rota é feita através do comando CR-JUN (Cria Juntor). Os
juntores criados devem ser desbloqueados através do comando MD-JUNEST (Modifica
Estado Operacional dos Juntores). Se o parâmetro SNL for omitido na criação de um juntor,
a sinalização de linha será E&M pulsada. No caso de utilização de sinalização número 7,
cada juntor da rota deve ser associado a um CIC.

O exemplo a seguir ilustra a inclusão dos juntores 01-15-01 ao 01-15-08 na rota de entrada
E1 criada anteriormente:
<CR JUN JUN = 01-15-01&&-08, ROTA = E1, SNL = R2D
JUN = 01-15-01&&-08 OK

<MD JUNEST JUN = 01-15-01&&-08, EST = SRV


JUN = 01-15-01 OK
JUN = 01-15-02 OK
JUN = 01-15-03 OK
JUN = 01-15-04 OK
JUN = 01-15-05 OK
JUN = 01-15-06 OK
JUN = 01-15-07 OK
JUN = 01-15-08 OK

A supressão de juntores de uma rota é feita através do comando SU-JUN (Suprime Juntor).
Os juntores a serem suprimidos devem ser previamente bloqueados através do comando MD-
JUNEST (Modifica Estado Operacional dos Juntores). O exemplo a seguir ilustra a supressão
do juntor 01-14-03 da rota E1.

<MD JUNEST JUN = 01-14-03, EST = BLT, IMED


JUN = 01-14-03 OK

<SU JUN JUN = 01-14-03


JUN = 01-14-03 OK

Para maiores detalhes a respeito dos comandos ilustrados acima consultar o Manual de

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-34


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Manual de Operação Programação da Central

Comandos do CSR.

16.11.4 Alteração dos Juntores

A central BZ5000 permite a alteração dos ganhos de transmissão e recepção dos juntores e da
sinalização de linha do juntor. Esta alteração é feita através do comando MD-JUN (Modifica
Juntor).
O exemplo a seguir ilustra como deve ser feita a alteração dos ganhos dos juntores:

<MD JUN JUN = 01-14-01, GRX = +1, GTX = +2


OK

No exemplo anterior, o ganho de recepção GRX do juntor 01-14-01 foi alterado para +1 dB e
o ganho de transmissão foi alterado para +2 dB.

Os valores de ganho possíveis para cada tipo de juntor da central são valores inteiros e estão
apresentados a seguir:

 Juntores Digitais: Tx = -6 a +1 dB
Rx = -6 a +1 dB
 Juntores Analógicos: Tx = -5, -4, -3, -2, 0, +1, +2, +6 dB
Rx = -5, -4, -3, -2, 0, +1, +2, +6 dB
OBS.: o ganho dos juntores da placa JTS não pode ser alterado.
Para maiores detalhes a respeito do comando MD-JUN consultar o Manual de Comandos do
CSR.

16.11.5 Supressão de Rotas

Para suprimir uma rota nas centrais BZ5000 é necessário que não exista juntor na rota. O
procedimento para supressão de uma rota da central é descrito a seguir:

Passo 1: Bloquear todos os juntores pertencentes à rota, utilizando o comando MD-


JUNEST (Modifica Estado Operacional do Juntor).
Passo 2: Suprimir todos os juntores da rota através do comando SU-JUN (Suprime
Juntor).
Passo 3: Suprimir a rota através do comando SU-ROTA (Suprime Rota).

O exemplo a seguir ilustra a supressão da rota E1 criada anteriormente:

<MD JUNEST JUN = 01-14-01&&-08, EST = BLT, IMED


JUN = 01-14-01 OK
JUN = 01-14-02 OK
JUN = 01-14-03 OK
JUN = 01-14-04 OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-35


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JUN = 01-14-05 OK
JUN = 01-14-06 OK
JUN = 01-14-07 OK
JUN = 01-14-08 OK

<SU JUN JUN = 01-14-01&&-08, ROTA = E1


JUN = 01-14-01 OK
JUN = 01-14-02 OK
JUN = 01-14-03 OK
JUN = 01-14-04 OK
JUN = 01-14-05 OK
JUN = 01-14-06 OK
JUN = 01-14-07 OK
JUN = 01-14-08 OK

<SU ROTA ROTA = E1


OK

16.11.6 Bloqueio e Desbloqueio de Juntor

O bloqueio ou desbloqueio de um juntor é feito através do comando MD-JUNEST (Modifica


Estado Operacional do Juntor). O bloqueio do juntor não é imediato. Caso o juntor esteja
cursando uma chamada no instante em que o bloqueio é comandado, o bloqueio efetivo será
retardado até o término da chamada. O bloqueio imediato de um juntor pode ser comandado
especificando o parâmetro IMED. Neste caso, a central provoca a queda da chamada em
curso através do juntor e efetua o bloqueio imediatamente. O exemplo a seguir ilustra o
bloqueio e desbloqueio de juntores:

<MD JUNEST JUN = 01-14-01, EST = BLT


JUN = 01-14-01 OK

<MD JUNEST JUN = 01-14-02, EST = BLT, IMED


JUN = 01-14-02 OK

<MD JUNEST JUN = 01-14-01, EST = SRV


JUN = 01-14-01 OK

Caso seja comandado um bloqueio não imediato de um juntor e o juntor esteja cursando uma
chamada, o bloqueio fica pendente. Quando termina a chamada, o juntor é bloqueado e uma
indicação de mensagem aparece na tela do CSR. Para identificar a mensagem, o operador
pode selecionar o botão "MENSAGEM" com o mouse ou utilizar o comando IT-MENS
(Interroga Mensagem da Central). A resposta à este comando é a mensagem que estava
pendente.

16.12 Programação da Tarifação das Chamadas


Nas centrais BZ5000 a definição da tarifação das chamadas é feita em função da análise da
data e hora da chamada e do resultado da análise do plano de encaminhamento.

Da análise do plano de encaminhamento são obtidos 3 (três) parâmetros necessários para a


definição da tarifação da chamada, que são o plano de tarifação, o ambiente de tarifação e a
classe de tarifação a serem aplicados à chamada. A seguir estão apresentados os conceitos

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-36


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destes parâmetros.

Plano de tarifação (PTF): Nas centrais BZ5000, as informações necessárias para a


tarifação das chamadas estão organizadas nas tabelas de modalidade de tarifa e
classe de tarifação. O plano de tarifação consiste no conjunto de todas tabelas de
modalidade de tarifa e classe de tarifação necessárias para que a central possa
realizar a tarifação das chamadas. A utilização de múltiplos planos de tarifação tem
sua principal aplicação em um ambiente com mais de uma prestadora de serviço
telefônico, onde cada prestadora defina seu próprio plano de tarifação. Nesta
aplicação, a programação da central deve ser realizada de forma a definir, para cada
prestadora do serviço, um plano de tarifação independente.

Ambiente de Tarifação (ATF): Conceito utilizado para diferenciar os tipos de


tarifas a serem aplicados nas chamadas em função da área tarifária de destino. Para
cada ambiente de tarifação definido na central deve ser configurada uma tabela de
modalidade de tarifa. Este conceito permite que as tabelas de modalidade de tarifa
das chamadas destinadas a áreas tarifárias de destino diferentes sejam programadas
de forma independente. Para cada ambiente de tarifação definidos na central, podem
ser definidos até 8 tipos de tarifação.

Classe de Tarifação (CLTF): A classe de tarifação é um apontador que, em


conjunto com a modalidade de tarifa em vigor na central, definem o método de
tarifação, a cadência e o número de pulsos no atendimento em função da classe do
assinante originador ou classe de rota de entrada e categoria do assinante originador
e da seqüência discada. A tabela de classe de tarifação é única para cada plano de
tarifação definido na central.

Da análise da data e hora da chamada é obtida a modalidade de tarifa em vigor na central. O


conceito de modalidade de tarifa está apresentado a seguir:

Modalidade de Tarifa (MTF): Conceito que permite especificar reduções na tarifa


a ser aplicada a uma chamada em função da data e do horário da mesma. As
modalidades de tarifa são configuradas de forma independente para cada ambiente
de tarifação definido na central.

Para determinar a modalidade de tarifa a ser aplicada à chamada, a central identifica, através
da análise do plano de encaminhamento, o plano de tarifação e o ambiente de tarifação
aplicados à chamada, e através da consulta ao relógio/calendário, a data e a hora.

Uma vez definidas a modalidade de tarifa e a classe de tarifação, a central analisa a tabela de
classes de tarifação para identificar o método de tarifação, a cadência e o número de pulsos
no atendimento a serem aplicados à chamada.

A figura a seguir ilustra graficamente como é a estrutura de tarifação das centrais BZ5000:

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Figura 16.3: Estrutura dos Planos de Tarifação.

Qualquer alteração dos dados de Tarifação (plano de tarifação, ambiente de tarifação, classes
de tarifação, modalidades de tarifa e feriados) é imediatamente refletida na tarifação das
chamadas em andamento.

16.12.1 Programação das tabelas de Modalidade de Tarifa

Nas centrais BZ5000 as tabelas de modalidade de tarifa devem ser programadas de forma
independente para cada ambiente e plano de tarifação. As tabelas de modalidade de tarifa são
programadas especificando, para cada horário e dia da semana e feriado, a modalidade de
tarifa a ser utilizada em cada ambiente de tarifação e em cada plano de tarifação.

Esta programação é realizada através do comandos MD-MTF (Modifica Modalidade de


Tarifa), especificando o dia da semana e o horário nos quais cada modalidade de tarifa deve
entrar em vigor, para cada plano e ambiente de tarifação. Todas as tabelas de modalidade de

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-38


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tarifa da central são inicializadas com modalidade de tarifa 1, para todos os horários e para
todos os dias da semana e feriados.

O exemplo a seguir ilustra a programação das seguintes tabelas de modalidade de tarifa:

Plano de tarifação 1:

Ambiente de tarifação 1:
 Modalidade de tarifa 2 para todos os horários de domingos e feriados.
 Modalidade de tarifa 1 para os demais dias da semana nos horários de 8:00 às
19:59.

Ambiente de tarifação 2:
 Modalidade de tarifa 3 para todos os horários de domingos e feriados.
 Modalidade de tarifa 4 para os demais dias da semana.

Plano de tarifação 2:

Ambiente de tarifação 1:
 Modalidade de tarifa 2 para todos os horários de domingos e feriados.
 Modalidade de tarifa 1 para os demais dias da semana nos horários de 8:00 às
19:59.
 Modalidade de tarifa 3 para os demais dias da semana nos horários de 00:00 às
7:59 e de 20:00 às 23:59.

Ambiente de tarifação 2:
 Modalidade de tarifa 4 para todos os horários de domingos e feriados.
 Modalidade de tarifa 5 para os demais dias da semana.

Plano de tarifação 1:

Ambiente de tarifação 1:
 Modalidade de tarifa 2 para todos os horários de domingos e feriados.

<MD MTF PTF = 1, ATF = 1, MTF = 2, DIA = DOM, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 1, MTF = 2, DIA = FER, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 1 OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-39


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 Modalidade de tarifa 1 para os demais dias da semana nos horários de 8:00 às


19:59.

<MD MTF PTF = 1, ATF = 1, MTF = 1, DIA = SEG, HOR = 08-00 && 19-30
HOR = 08-00 && 19-30 MTF = 1, ATF = 1, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 1, MTF = 1, DIA = TER, HOR = 08-00 && 19-30
HOR = 08-00 && 19-30 MTF = 1, ATF = 1, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 1, MTF = 1, DIA = QUA, HOR = 08-00 && 19-30
HOR = 08-00 && 19-30 MTF = 1, ATF = 1, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 1, MTF = 1, DIA = QUI, HOR = 08-00 && 19-30
HOR = 08-00 && 19-30 MTF = 1, ATF = 1, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 1, MTF = 1, DIA = SEX, HOR = 08-00 && 19-30
HOR = 08-00 && 19-30 MTF = 1, ATF = 1, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 1, MTF = 1, DIA = SAB, HOR = 08-00 && 19-30
HOR = 08-00 && 19-30 MTF = 1, ATF = 1, PTF = 1 OK

 Modalidade de tarifa 2 para os demais dias da semana nos horários de 00:00 às


7:59 e de 20:00 às 23:59.

<MD MTF PTF = 1, ATF = 1, MTF = 2, DIA = SEG, HOR=00-00&&7-30&20-00&&23-30


HOR = 00-00 && 07-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 1 OK
HOR = 20-00 && 23-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 1, MTF = 2, DIA = TER, HOR=00-00&&7-30&20-00&&23-30


HOR = 00-00 && 07-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 1 OK
HOR = 20-00 && 23-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 1, MTF = 2, DIA = QUA, HOR=00-00&&7-30&20-00&&23-30


HOR = 00-00 && 07-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 1 OK
HOR = 20-00 && 23-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 1, MTF = 2, DIA = QUI, HOR=00-00&&7-30&20-00&&23-30


HOR = 00-00 && 07-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 1 OK
HOR = 20-00 && 23-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 1, MTF = 2, DIA = SEX, HOR=00-00&&7-30&20-00&&23-30


HOR = 00-00 && 07-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 1 OK
HOR = 20-00 && 23-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 1, MTF = 2, DIA = SAB, HOR=00-00&&7-30&20-00&&23-30


HOR = 00-00 && 07-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 1 OK
HOR = 20-00 && 23-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 1 OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-40


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Ambiente de tarifação 2:

 Modalidade de tarifa 3 para todos os horários de domingos e feriados.

<MD MTF PTF = 1, ATF = 2, MTF = 3, DIA = DOM, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 3, ATF = 2, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 2, MTF = 3, DIA = FER, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 3, ATF = 2, PTF = 1 OK

 Modalidade de tarifa 4 para os demais dias da semana.

<MD MTF PTF = 1, ATF = 2, MTF = 4, DIA = SEG, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 4, ATF = 2, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 2, MTF = 4, DIA = TER, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 4, ATF = 2, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 2, MTF = 4, DIA = QUA, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 4, ATF = 2, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 2, MTF = 4, DIA = QUI, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 4, ATF = 2, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 2, MTF = 4, DIA = SEX, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 4, ATF = 2, PTF = 1 OK

<MD MTF PTF = 1, ATF = 2, MTF = 4, DIA = SAB, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 4, ATF = 2, PTF = 1 OK

Plano de tarifação 2:

Ambiente de tarifação 1:

 Modalidade de tarifa 2 para todos os horários de domingos e feriados.

<MD MTF PTF = 2, ATF = 1, MTF = 2, DIA = DOM, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 1, MTF = 2, DIA = FER, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 2, ATF = 1, PTF = 2 OK

 Modalidade de tarifa 1 para os demais dias da semana nos horários de 8:00 às


19:59.

<MD MTF PTF = 2, ATF = 1, MTF = 1, DIA = SEG, HOR = 08-00 && 19-30
HOR = 08-00 && 19-30 MTF = 1, ATF = 1, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 1, MTF = 1, DIA = TER, HOR = 08-00 && 19-30
HOR = 08-00 && 19-30 MTF = 1, ATF = 1, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 1, MTF = 1, DIA = QUA, HOR = 08-00 && 19-30
HOR = 08-00 && 19-30 MTF = 1, ATF = 1, PTF = 2 OK
<MD MTF PTF = 2, ATF = 1, MTF = 1, DIA = QUI, HOR = 08-00 && 19-30

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-41


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HOR = 08-00 && 19-30 MTF = 1, ATF = 1, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 1, MTF = 1, DIA = SEX, HOR = 08-00 && 19-30
HOR = 08-00 && 19-30 MTF = 1, ATF = 1, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 1, MTF = 1, DIA = SAB, HOR = 08-00 && 19-30
HOR = 08-00 && 19-30 MTF = 1, ATF = 1, PTF = 2 OK

 Modalidade de tarifa 3 para os demais dias da semana nos horários de 00:00 às


7:59 e de 20:00 às 23:59.

<MD MTF PTF = 2, ATF = 1, MTF = 3, DIA = SEG, HOR=00-00&&7-30&20-00&&23-30


HOR = 00-00 && 07-30 MTF = 3, ATF = 1, PTF = 2 OK
HOR = 20-00 && 23-30 MTF = 3, ATF = 1, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 1, MTF = 3, DIA = TER, HOR=00-00&&7-30&20-00&&23-30


HOR = 00-00 && 07-30 MTF = 3, ATF = 1, PTF = 2 OK
HOR = 20-00 && 23-30 MTF = 3, ATF = 1, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 1, MTF = 3, DIA = QUA, HOR=00-00&&7-30&20-00&&23-30


HOR = 00-00 && 07-30 MTF = 3, ATF = 1, PTF = 2 OK
HOR = 20-00 && 23-30 MTF = 3, ATF = 1, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 1, MTF = 3, DIA = QUI, HOR=00-00&&7-30&20-00&&23-30


HOR = 00-00 && 07-30 MTF = 3, ATF = 1, PTF = 2 OK
HOR = 20-00 && 23-30 MTF = 3, ATF = 1, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 1, MTF = 3, DIA = SEX, HOR=00-00&&7-30&20-00&&23-30


HOR = 00-00 && 07-30 MTF = 3, ATF = 1, PTF = 2 OK
HOR = 20-00 && 23-30 MTF = 3, ATF = 1, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 1, MTF = 3, DIA = SAB, HOR=00-00&&7-30&20-00&&23-30


HOR = 00-00 && 07-30 MTF = 3, ATF = 1, PTF = 2 OK
HOR = 20-00 && 23-30 MTF = 3, ATF = 1, PTF = 2 OK

Ambiente de tarifação 2:

 Modalidade de tarifa 4 para todos os horários de domingos e feriados.

<MD MTF PTF = 2, ATF = 2, MTF = 4, DIA = DOM, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 4, ATF = 2, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 2, MTF = 4, DIA = FER, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 4, ATF = 2, PTF = 2 OK

 Modalidade de tarifa 5 para os demais dias da semana.

<MD MTF PTF = 2, ATF = 2, MTF = 5, DIA = SEG, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 5, ATF = 2, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 2, MTF = 5, DIA = TER, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 5, ATF = 2, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 2, MTF = 5, DIA = QUA, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 5, ATF = 2, PTF = 2 OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-42


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<MD MTF PTF = 2, ATF = 2, MTF = 5, DIA = QUI, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 5, ATF = 2, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 2, MTF = 5, DIA = SEX, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 5, ATF = 2, PTF = 2 OK

<MD MTF PTF = 2, ATF = 2, MTF = 5, DIA = SAB, HOR = 00-00 && 23-30
HOR = 00-00 && 23-30 MTF = 5, ATF = 2, PTF = 2 OK

As tabelas de modalidade de tarifa são consultadas através do comando IT-MTF (Interroga


Modalidade de Tarifa).

As centrais BZ5000 permitem a criação de até 32 modalidades de tarifa.

16.12.2 Programação das tabelas de Classe de Tarifação

As tabelas de classe de tarifação permitem a associação das classes de tarifação e


modalidades de tarifa com as informações necessárias para a multimedição das chamadas. As
informações obtidas das tabelas de classe de tarifação são:

 Método de tarifação: Permite a programação dos métodos pulsos por chamada, não
tarifado, Karlson puro, acrescido e modificado e sincronizado com o atendimento.

 Cadência: Indica a cadência dos pulsos de multimedição a serem aplicados na chamada.


Nas centrais BZ5000 a variação da cadência é de 100 ms, o valor mínimo programável é
de 0,4 segundo e o máximo é de 160 minutos.

 Número de pulsos no atendimento: Indica o número de pulsos de tarifação a serem


gerados no instante do atendimento da chamada.

A programação da tabela de classe de tarifação é realizada através do comando MD-CLTF


(Modifica Classe de Tarifação), especificando o método de tarifação, a cadência dos pulsos e
o número de pulsos no atendimento que devem ser utilizados em cada modalidade de tarifa
programada na central.

As centrais BZ5000 permitem a utilização de tabelas de classe de tarifação independentes


para cada plano de tarifação definido. Esta facilidade deve ser utilizada para permitir total
independência entre planos de tarifação de diferentes prestadores de serviço telefônicos. Para
utilizar esta facilidade, na programação da tabela de classe de tarifação, deve ser especificado
adicionalmente qual o plano de tarifação no qual esta tabela deve ser utilizada.

O exemplo a seguir ilustra a programação das tabelas de classes de tarifação com as


seguintes características:

Plano de Tarifação 1:

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 Classe 01: Especifica o método de tarifação PPC (pulsos por chamada), com geração de
um pulso no atendimento para modalidade de tarifa 2 e o método KAP (Karlson puro),
com cadência de 240 segundos para modalidade de tarifa 1. Essa classe pode ser utilizada
para especificar a tarifação de assinantes comuns, em chamadas locais.

<MD CLTF CLTF = 01, PTF = 1, MTF = 1, MET = KAP, CAD = 2400
OK

<MD CLTF CLTF = 01, PTF = 1, MTF = 2, MET = PPC, NPUL = 1


OK

 Classe 02: Especifica o método de tarifação SINC (Sincronizado), com cadência de 180
segundos e geração de 1 pulso no atendimento para modalidades de tarifa 1 e 2. Essa
classe pode ser utilizada para especificar a tarifação de telefones públicos, em chamadas
locais.

<MD CLTF CLTF = 02, PTF = 1, MTF = 1, MET = SINC, CAD = 1800, NPUL = 1
OK

<MD CLTF CLTF = 02, PTF = 1, MTF = 2, MET = SINC, CAD = 1800, NPUL = 1
OK

Plano de Tarifação 2:

 Classe 01: Especifica o método de tarifação KAC (Kalrson acrescido), com cadência de
240 segundos para modalidades de tarifa 1 e 2 e o método KAP (Karlson puro), com
cadência de 240 segundos para modalidade de tarifa 3. Essa classe pode ser utilizada para
especificar a tarifação de assinantes comuns, em chamadas locais.

<MD CLTF CLTF = 01, PTF = 1, MTF = 1, MET = KAC, CAD = 2400
OK

<MD CLTF CLTF = 01, PTF = 1, MTF = 2, MET = KAC, CAD = 2400
OK

<MD CLTF CLTF = 01, PTF = 1, MTF = 3, MET = KAP, CAD = 2400
OK

 Classe 02: Especifica o método de tarifação SINC (Sincronizado), com cadência de 200
segundos e geração de 1 pulso no atendimento para modalidades de tarifa 1 e 2. Essa
classe pode ser utilizada para especificar a tarifação de telefones públicos, em chamadas
locais.

<MD CLTF CLTF = 02, PTF = 1, MTF = 1, MET = SINC, CAD = 2000, NPUL = 1
OK

<MD CLTF CLTF = 02, PTF = 1, MTF = 2, MET = SINC, CAD = 2000, NPUL = 1
OK

As tabelas de classe de tarifação são inicializadas com método de tarifação não definido para
todas as classes de tarifação. Para as classes de tarifação não alteradas, permanece válido o

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-44


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método de tarifação não definido, em todas as modalidades de tarifa.

Para cancelar o método de tarifação programado para uma modalidade de tarifa em uma
classe de tarifação, deve ser utilizado o comando MD-CLTF (Modifica Classe de Tarifação),
especificando o método de tarifação MET = NMET.

As classes de tarifação programadas na central podem ser consultadas através do comando


IT-CLTF (Interroga Classes de Tarifação).

16.12.3 Programação de Feriados

A programação da tabela de feriados na central BZ5000 é necessária para permitir a


diferenciação da tarifação a ser aplicada às chamadas em dias de feriados. Esta tabela deve
ser programada para o ano corrente. Caso a central não esteja programada com a tabela de
feriados do ano corrente, um alarme urgente é gerado, indicando a necessidade de
programação da tabela de feriados.

A tabela de feriados da central pode ser alterada através dos comandos CR-FER (Cria
Feriado) e SU-FER (Suprime Feriado), como é ilustrado a seguir:

<CR FER DAT = 99-12-25


OK

<SU FER DAT = 99-03-15


OK

16.13 Programação dos Planos de Encaminhamento Originado


Os Planos de Encaminhamento Originado especificam os parâmetros de encaminhamento
das chamadas originadas, trânsito e terminadas na central. As centrais BZ5000 permitem a
programação de 2 planos de encaminhamento, se equipadas com o programas controladores
SOF 98119 e SOF 98158, que podem ser alterados, modificados e ativados através de
comandos no CSR.

Para cada seqüência de dígitos que define uma chamada devem ser especificados, para cada
plano de encaminhamento, os seguintes parâmetros:

 Tipo de chamada;

 Rota de primeira escolha;

 Rotas alternativas (caso seja necessário);

 Rota de segurança (caso seja necessário);

 Matriz de código de B (caso seja necessário);

 Tarifação a ser aplicada na chamada.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-45


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As centrais BZ5000 permitem que este grupo de parâmetros seja especificado de forma
diferenciada para cada classe de terminal (chamadas originadas), ponto de marcação de
origem (chamadas originadas), classe de rota (marcação de origem) e categoria do assinante
chamador.

16.13.1 Tratamento dos Planos de Encaminhamento


As centrais BZ5000 estão preparadas para tratar até 2 planos de encaminhamento. Os
procedimentos descritos neste item permitem a programação, ativação e consulta de dados
relativos aos planos de encaminhamento da central.
Os planos de encaminhamento da central são inicializados com todas as chamadas
bloqueadas, a cada vez que a central é colocada no modo configuração. A programação de
cada plano é feita de forma individual e independente, podendo ser executada tanto durante a
configuração quanto durante a operação da central.
Durante a operação da central, um dos planos de encaminhamento deve estar na condição
ativo, enquanto o outro permanece inativo. O tratamento das chamadas é realizado utilizando
os dados do plano de encaminhamento ativo. Qualquer um dos planos de encaminhamento
pode ser colocado no estado ativo através do comando AT-ORI ORI=XX (Ativa Plano de
Encaminhamento), onde o parâmetro ORI define qual o número do plano que deve ser
ativado.
As centrais BZ5000 permitem a identificação do plano de encaminhamento que se encontra
no estado ativo por meio do comando IT-ORI (Interroga Plano de Encaminhamento). Quando
este comando é utilizado sem qualquer parâmetro adicional, a central responde informando
qual é o plano de encaminhamento ativo.

O exemplo a seguir ilustra a ativação do plano de encaminhamento número 2.

<AT ORI ORI = 2


OK

<IT ORI
ORI = 1 TabCtrf = 8 % TabInd = 30 % TabClaChm = 24 % (ativo)
ORI = 2 TabCtrf = 8 % TabInd = 35 % TabClaChm = 25 %

Os planos de encaminhamento da central podem ser alterados através da utilização do plano


de encaminhamento auxiliar. Para que um plano seja alterado, o mesmo deverá ter seus
dados copiados para o plano auxiliar e, após a realização das alterações desejadas, os dados
do plano auxiliar devem ser copiados para o plano original.
Além de permitir a alteração dos dados dos planos de encaminhamento, o plano auxiliar
permite que estes dados sejam testados antes da sua ativação, por meio da utilização de
chamadas de teste, evitando que erros de programação impliquem em decisões de
encaminhamento indesejadas.
As centrais BZ5000 não permitem que mais de um plano seja copiado para o plano auxiliar
simultaneamente. Desta forma, uma vez iniciado um procedimento de alteração em um dos

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-46


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planos de encaminhamento da central, todas as demais solicitações de iniciação de alterações


serão negadas, mesmo se realizadas por CSR diferentes.
A cópia de um dos planos de encaminhamento para o plano auxiliar é realizada pelo
comando INI-ORI ORI = XX (Inicia Alterações no Plano de Encaminhamento),
especificando o número do plano que se deseja alterar através do parâmetro ORI. Este
comando, além de permitir a cópia do plano de encaminhamento para o plano auxiliar, inicia
uma sessão de alterações e inibe novas solicitações de alterações.
A sessão de alterações somente será finalizada após o comando FIM-ORI (Finaliza
Alterações no Plano de Encaminhamento). Este comando não realiza a cópia dos dados do
plano auxiliar para o plano original, que deve ser realizada através do comando COP-ORI
ORI = XX (Copia Plano de Encaminhamento), especificando o plano de destino das
alterações. A central BZ5000 não permite a cópia de parte das alterações efetuadas no plano
auxiliar para o plano ativo.

O procedimento apresentado a seguir ilustra como deve ser realizada uma alteração em um
plano de encaminhamento e a sua ativação na central BZ5000:

Passo 1: Comandar o início de alterações do Plano de Encaminhamento através do


comando INI-ORI ORI = XX, especificando o número do plano que se deseja
alterar. Este comando bloqueia novas solicitações de alterações de planos de
encaminhamento para outros CSR e copia os dados do plano especificado para o
plano auxiliar, possibilitando a sua alteração. Para inicializar o plano auxiliar, o
parâmetro ORI = XX deve ser substituído pelo parâmetro INI.
Passo 2: Alterar o plano auxiliar através do comando MD-ORI (Modifica Plano de
Encaminhamento Originado), especificando a seqüência de dígitos que define
uma chamada e os parâmetros correspondentes.
Passo 3: Repetir o Passo 2, até que sejam especificadas todas as chamadas a serem
alteradas.
Passo 4: Testar o plano auxiliar através de chamadas de teste, antes da cópia dos seus
dados para o plano de encaminhamento original.
Passo 5: Utilizar o comando COP-ORI ORI = XX (Copia Plano de Encaminhamento
Originado) para realizar a cópia do plano auxiliar para o plano especificado no
parâmetro ORI.
Passo 6: Comandar o fim das alterações através do comando FIM-ORI (Finaliza
Alteração no Plano de Encaminhamento Originado), desbloqueando alterações
para outros equipamentos de supervisão.
Passo 7: Utilizando o comando AT-ORI ORI = XX (Ativa Plano de Encaminhamento
Originado), ativar o plano especificado no parâmetro ORI. Caso o COP-ORI
tenha sido efetuado para o plano de encaminhamento ativo na central, esse
comando torna-se dispensável.

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16.13.2 Parâmetros dos Planos de Encaminhamento

O plano de encaminhamento define os parâmetros que devem ser observados pela central
durante o tratamento das chamadas originadas, terminadas ou trânsito.

Para cada seqüência de dígitos ou sinais especiais recebidos, definidos no plano de


encaminhamento, podem ser programados os seguintes parâmetros:

Tipo de chamada: Este parâmetro identifica a classificação da chamada na rede de


telefonia.

Classe de assinante: Este parâmetro deve ser utilizado para indicar que a chamada é
originada na central e informar qual o tratamento deve ser dado à
chamada, quando a mesma for originada por assinantes com as
classes especificadas. É através deste parâmetro que são
programados encaminhamentos diferentes para classes diferentes de
assinantes.

Discriminador de tarifação e encaminhamento: Este parâmetro deve ser utilizado para


definir a forma de encaminhamento e
tarifação, para chamadas originadas na
central, de acordo com a discriminação
definida (DTE) nas classes de assinante
dos terminais. É através deste
parâmetro que são programados
encaminhamentos e tarifações
diferentes para DTEs diferentes.

Ponto de Marcação de Origem: Este parâmetro deve ser utilizado para informar qual o
tratamento a ser dado à chamada, quando a mesma for
originada por assinantes com os pontos de marcação de
origem especificados. Através deste parâmetro são
determinados encaminhamento e tipo de tarifação
diferentes para grupos de assinantes que pertençam à
mesma central mas que pertençama Estágios Periféricos
fisicamente localizados em áreas tarifárias distintas.

Classe de rota: Permite a programação de chamadas de entrada da central


(marcação de origem), especificando o tratamento da chamada para
cada classe de rota de entrada ou bidirecional programada na
central.

Categoria do chamador: Este parâmetro deve ser utilizado em conjunto com a classe de rota,
quando for necessária a especificação de encaminhamentos ou
tarifação diferentes para categorias de assinantes chamadores
diferentes, em chamadas de entrada na central. Uma vez
especificados tratamentos diferentes para categorias de originação

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-48


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diferentes, a central passa a operar solicitando a categoria do


assinante chamador em chamadas de entrada, de forma a poder
definir qual o encaminhamento adequado para a chamada.

Rota de 1ª escolha: Indica qual é a primeira alternativa de encaminhamento para a


chamada. Para as chamadas internas à central (programadas com
tipo de chamada INTRA), deve ser especificada uma rota
intracentral fictícia, identificada como I1.

Rotas alternativas: As centrais BZ5000 permitem a programação de até 4 rotas


alternativas para cada seqüência de encaminhamento especificada.

Rota de segurança: Indica a alternativa de encaminhamento para uma chamada quando,


por falha no sistema externo à central (e apenas nesse caso), ela não
possa ser encaminhada pelas rotas de 1ª escolha e alternativas.

Índice de partida: Número de ordem do dígito a partir do qual deve ser ocupado um
juntor em chamadas originadas de saída e transito, ou o número de
dígitos da unidade em chamadas intracentral. No caso de chamadas
de saída que utilizem rotas com sinalização número 7, a
programação do índice de partida define o modo de operação da
central, ou seja, se o índice de partida for igual ao número total de
dígitos discados, a central opera utilizado o método “on bloc”. Se o
índice de partida for inferior ao número total de dígitos discados, a
central opera no modo “over lap”. Este parâmetro deve ser
configurado de forma individual tanto para a rota de primeira
escolha quando para cada rota alternativa e de segurança.

Índice de início: Número de ordem do primeiro dígito que deve ser enviado na
sinalização de registro ou sinalização número 7 em chamadas de
saída, ou o número de ordem do dígito a partir do qual a central
deve iniciar a troca de sinalização de registro ou sinalização número
7 com a central a frente em chamadas transito, ou o número de
ordem da milhar em chamadas intracentral. Este parâmetro deve ser
configurado de forma individual tanto para a rota de primeira
escolha quando para cada rota alternativa e de segurança.

Índice de identificação: Número de ordem do dígito a partir do qual deve ser enviada a
identificação do assinante originador, nas chamadas de saída
cursadas através de juntores com sinalização 5S.

No caso de chamadas trânsito não bilhetadas na central nas quais a


rota de entrada utiliza sinalização MFC 5C e a rota de saída utiliza
sinalização número 7, este índice especifica o número de dígitos que
deve ser esperado na entrada. Nestas chamadas, uma vez
especificado o índice de identificação, a central BZ5000 permanece
solicitando o número do assinante chamado até atingir a cifra

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especificada neste índice e não solicita a identidade do assinante


chamador. A solicitação da identidade do assinante chamador
somente será realizada caso a central BZ5000 receba uma
solicitação proveniente da central à frente. Caso o índice de
identificação não seja programado, a central BZ5000 solicita a
identidade do assinante chamador. Após receber todos os dígitos
correspondentes à identidade do assinante chamador, a central envia
a mensagem IAI (caso TUP) ou IAM (caso ISUP) e continua
solicitando dígitos correspondentes ao número do assinante
chamado.

Plano de Tarifação: Permite a identificação do plano de tarifação a ser aplicado à


chamada. No caso da especificação do parâmetro classe de tarifação
igual a NTF, MMTR ou BILTR, o parâmetro plano de tarifação não
deve ser especificado.

Ambiente de Tarifação: Permite a identificação do ambiente de tarifação a ser aplicado à


chamada. No caso da especificação do parâmetro classe de tarifação
igual a NTF, MMTR ou BILTR, o parâmetro ambiente de tarifação
não deve ser especificado.

Classe de Tarifação: Permite a identificação da classe de tarifação a ser aplicada à


chamada. A especificação da classe de tarifação como MMTR,
indica que a chamada será multimedida e que os pulsos de tarifação
serão recebidos da central à frente. A classe de tarifação BILTR
indica que a chamada é bilhetada à frente e é utilizada em chamadas
com sinalização 5S com o objetivo de disparar o envio da
identidade do assinante chamador em chamadas de saída da central.

Obs.: No caso de chamadas originadas por telefones públicos ou


semi-público (categoria de originação 4 ou 7) através de rotas com
sinalização 5S, a central BZ5000 envia a identidade do assinante
chamador, mesmo que a classe de tarifação não seja BILTR.

BILHET: Este parâmetro indica que a chamada deve ser registrada na central.
Caso haja bilhetador configurado, será gerado um bilhete. Caso não
haja bilhetador criado, será gerado um registro detalhado de
chamada (RDC). O registro detalhado de chamadas está limitado à
chamadas originadas.

Matriz de código de B: Apontador para a matriz de código de B. A matriz de código de B é


utilizada sempre que for necessário alterar o número do assinante
chamado a ser enviado para frente e é indexada através do
apontador para código de B, definido no plano de encaminhamento,
e da rota de saída a ser utilizada para cursar a chamada.

Observação: Na versão de Programa Controlador SOF00092A1, não é uitlizado classe de

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assinantes no plano de encaminhamento. Utiliza-se, então, o discriminador de tarifação e


encaminhamento (DTE).

16.13.3 Alteração dos dados do Plano Auxiliar

As alterações dos dados de um plano de encaminhamento da central é feita utilizando o plano


auxiliar, conforme apresentado anteriormente. Neste item será apresentado como é realizada
a alteração dos dados do plano auxiliar.

O comando MD-ORI (Modifica Plano de Encaminhamento Originado) é responsável pela


alteração dos dados de encaminhamento do plano auxiliar. Este comando permite a
associação dos parâmetros apresentados no item anterior às seqüências de dígitos discados.

A seguir serão apresentados exemplos que ilustram a programação do plano de


encaminhamento tanto para chamadas originadas como para chamadas trânsito.

1) Este exemplo ilustra a programação do plano de encaminhamento para chamadas


regionais iniciadas com o código 389. As chamadas iniciadas com este código devem ser
encaminhadas conforme os seguintes parâmetros:

 Para telefones públicos DDD: Rota de primeira escolha S1, rota alternativa de segunda
escolha S2, tarifação especificada no plano de tarifação 1, no ambiente de tarifação 3 e
na classe de tarifação 3;

 Para assinantes comuns, mesas operadoras e telefones de teste: Rota de primeira escolha
S1, nenhuma rota alternativa, tarifação especificada no plano de tarifação 1, no
ambiente de tarifação 3 e na classe de tarifação 4;

 Telefones públicos comuns: chamada bloqueada;

 Para rotas de entrada e bidirecionais associadas a classe de rota 03: Rota de primeira
escolha S1, rota alternativa de segunda escolha S2, tarifação especificada no plano de
tarifação 1, no ambiente de tarifação 3 e na classe de tarifação 1 (caso de chamada
trânsito com multimedição);

 Para rotas de entrada e bidirecionais associadas à classe de rota 02: Rota de primeira
escolha S3, rota alternativa de segunda escolha S4, tarifação especificada no plano de
tarifação 1, no ambiente de tarifação 3 e na classe de tarifação 2 (caso de chamada
trânsito com multimedição);

As classes de assinantes criadas na central são as seguintes:

01 - Assinante comum;

02 - TP local;

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03 - TP local comunitário;
04 - TP DDD;
05 - TP DDD comunitário;
06 - Mesa Operadora;
07 - Telefone de teste.
e supondo também que tenham sido criadas as seguintes classes de rota:

01 - Rota de entrada da central trânsito;


02 - Rota de entrada da central local 1;
03 - Rota de entrada da central local 2.
A programação do plano de encaminhamento proposta é a seguinte:

<INI ORI ORI = 1


OK

<MD ORI SEQ = 389, TIP = REG, ROT1 = S1-7-1, ROT2 = S2-7-1, PTF = 1,
ATF = 3, CLTF = 03, CLA = 04&05, PMO = 1
OK
<MD ORI SEQ=389, TIP=REG, ROT1=S1-7-1, PTF=1, ATF=3, CLTF=04,
CLA=01&06&07, PMO = 1
OK

<MD ORI SEQ = 389, TIP = REG, ROT1 = S1-3-1, ROT2 = S2-3-1, PTF = 1,
ATF = 3, CLTF = 01, CLR = 03
OK

<MD ORI SEQ = 389, TIP = REG, ROT1 = S3-3-1, ROT2 = S4-3-1, PTF = 1,
ATF = 3, CLTF = 02, CLR = 02
OK

<COP ORI ORI = 1


OK

<AT ORI ORI = 1


OK

<FIM ORI
OK

2) Este exemplo ilustra a programação de uma chamada trânsito DDD bilhetada na central.
Neste caso, as chamadas provenientes de telefones públicos devem ser bilhetadas e a central
deve enviar pulsos de multimedição para a origem, com o objetivo de providenciar a coleta
de fichas.

<IT CLTF CLTF = 10, PTF = 1


PTF = 1
CLTF = 10 MTF = 1 MET = SINC CAD = 1800 NPUL = 1
MTF = 2 MET = SINC CAD = 1800 NPUL = 1

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-52


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<IT CLTF CLTF = 20, PTF = 1


PTF = 1
CLTF = 20 MTF = 1 MET = NTF
MTF = 2 MET = NTF

<INI ORI ORI = 1


OK

<MD ORI SEQ=031, TIP=DDD, ROT1=S1-10-1, ROT2=S2-10-1, ROT3=S4-10-1, PTF=1,


ATF=3, ROTSEG=S3-10-1, CLTF=20, CLR=01&02, CTO=1&&3&5&&6&8&&15, BILHET
OK

<MD ORI SEQ=031, TIP=DDD, ROT1=S1-10-1, ROT2=S2-10-1, ROT3=S4-10-1, PTF=1,


ATF=3 , CLTF=10, CLR=01&02, CTO=4&7, BILHET
OK

<COP ORI ORI = 1


OK

<AT ORI ORI=1


OK

<FIM ORI
OK

3) Este exemplo ilustra a programação de uma chamada trânsito DIC/DLC (Discagem


Interurbana a Cobrar / Discagem Local a Cobrar) bilhetada na central. As chamadas DDC
bilhetadas na central de origem e/ou trânsito devem ser especificadas através da definição do
parâmetro TIP=DDC para qualquer seqüência de dígitos. Para as chamadas bilhetadas no
destino, deverá estar configurado os parâmetros TIP = INTRA e SEQ = 90 (123456789),
sendo que para ambos os casos, o parâmetro BILHET deve estar programado.

Obs.: É obrigatório que a gravação das mensagens CCO (Chamada a Cobrar Originada),
CCT (Chamada a Cobrar Terminada) e MCC (Música de Chamada a Cobrar), estejam na
mesma placa MPS e que esta seja exclusiva.

<INI ORI ORI = 1


OK

<MD ORI SEQ=9031, TIP=DDC, ROT1=S1-10-1, ROT2=S2-10-1, ROT3=S4-10-1,


PTF=1, ATF=3 ,CLTF=20, CLR=01&02, CTO=4&7, BILHET
OK

<COP ORI ORI = 1


OK

<AT ORI ORI=1


OK

<FIM ORI
OK

A ordem em que os comandos são submetidos ao sistema influi no resultado obtido no Plano

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-53


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de Encaminhamento Originado, conforme ilustra o exemplo a seguir.

Suponha que as chamadas iniciadas pelo dígito 1 estejam definidas no Plano de


Encaminhamento Originado em vigor na central da seguintes forma:

<IT ORI ORI = 1, SEQ = 1


SEQ = 1
CLA = 01 && 03
TIP = LOC ROT1 = S1-3-1 CLTF = 02 ATF = 1 PTF = 1

CLA = 04 && 09 11 && 32


TIP = LOC ROT1 = S1-3-1 CLTF = 05 ATF = 1 PTF = 1

Suponha que se queira alterar o Plano de Encaminhamento Originado especificando a


seqüência 190 como um serviço especial local e especificando como bloqueadas as demais
chamadas iniciadas pelos dígitos 19 (123456789), assim como as chamadas iniciadas pelos
dígitos 1 (123456780). Uma seqüência de comandos correspondente a essa alteração é
ilustrada a seguir:

<INI ORI ORI = 1


OK

<MD ORI SEQ = 1, TIP = BLQ


OK
<MD ORI SEQ = 190, TIP = SEL, PTF = 1, ATF = 1, CLTF = 01, CLA = 01&&07
OK

<COP ORI ORI = 1


OK

<AT ORI ORI = 1


OK

<FIM ORI
OK

O primeiro comando MD-ORI (SEQ=1) bloqueia todas as chamas iniciadas pelo dígito 1. O
segundo comando MD-ORI (SEQ=190) altera apenas a seqüência de dígitos 190, mantendo
inalteradas as demais seqüências iniciadas por 1. Se a ordem de entrada dos comandos fosse
invertida, isto é, se os comandos fossem submetidos na seguinte ordem:

<MD ORI SEQ = 190, TIP = SEL, PTF = 1, ATF = 1, CLTF = 01, CLA = 01&&07
OK

<MD ORI SEQ = 1, TIP = BLQ


OK

O segundo comando MD-ORI (SEQ = 1) bloquearia todas as chamadas iniciadas pelo dígito
1, inclusive a chamada 190, especificada como serviço especial local no comando anterior.

4) Este exemplo ilustra a programação do plano de encaminhamento de uma central Local


Exchange com dois Estágios Periféricos (interface V5.2) localizados em áreas de tarifação

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-54


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distintas. Os assinantes do prefixo 531 associados ao PMO 1 podem originar chamadas


diretamente a outros assinantes do prefixo 531. O mesmo não acontece com os assinantes
com PMO 2, que para originar uma chamada a um assinante do prefixo 531, necessitam
discar o código de seleção de operadora seguido do código de área e do número de lista do
assinante do prefixo 531.
<CR CENPRE CENPRE = 1, PRE = 31-531

<CR CENPRE CENPRE = 2, PRE = 31-531

<CR ASS ASS = 531-0000, SNL = MF, CLA = 1, TER = 01-0001, PMO = 1

<CR ASS ASS = 531-0001, SNL = MF, CLA = 1, TER = 01-0002, PMO = 1

<CR ASS ASS = 532-0000, SNL = MF, CLA = 1, TER = 02-0001, PMO = 2

<INI ORI ORI = 1

<MD ORI SEQ = 531, TIP = INTRA, ROT1 = I1-7-4, PTF = 1, AFT = 3, CLTF =
01, CLA = 1 && 32, PMO = 1, CLR = 1

OK

<MD ORI SEQ = 0XX31, TIP = INTRA, ROT1 = S1-4-1, PTF = 1, AFT = 3, CLTF =
01, CLA = 1 && 32, PMO = 1&&2

OK

O exemplo abaixo é aplicado para o Programa Controlador SOF00092A e ilustra a


programação do plano de encaminhamento para chamadas regionais iniciadas com o código
389. As chamadas iniciadas com este código devem ser encaminhadas conforme os seguintes
parâmetros:

 Para telefones públicos DDD: Rota de primeira escolha S1, rota alternativa de segunda
escolha S2, tarifação especificada no plano de tarifação 1, no ambiente de tarifação 3 e
na classe de tarifação 3;

 Para assinantes comuns, mesas operadoras e telefones de teste: Rota de primeira escolha
S1, nenhuma rota alternativa, tarifação especificada no plano de tarifação 1, no
ambiente de tarifação 3 e na classe de tarifação 4;

 Para rotas de entrada e bidirecionais associadas a classe de rota 03: Rota de primeira
escolha S1, rota alternativa de segunda escolha S2, tarifação especificada no plano de
tarifação 1, no ambiente de tarifação 3 e na classe de tarifação 1 (caso de chamada
trânsito com multimedição);

 Para rotas de entrada e bidirecionais associadas à classe de rota 02: Rota de primeira
escolha S3, rota alternativa de segunda escolha S4, tarifação especificada no plano de
tarifação 1, no ambiente de tarifação 3 e na classe de tarifação 2 (caso de chamada

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trânsito com multimedição);

As classes de assinantes criadas na central são as seguintes:

01 - Assinante comum, DTE=1;

02 - TP local, DTE=2;
03 - TP local comunitário, DTE=3;
04 - TP DDD, DTE=4;
05 - TP DDD comunitário, DTE=5;
06 - Mesa Operadora, DTE=6;
e supondo também que tenham sido criadas as seguintes classes de rota:

01 - Rota de entrada da central trânsito;


02 - Rota de entrada da central local 1;
03 - Rota de entrada da central local 2.
A programação do plano de encaminhamento proposta é a seguinte:

<INI ORI ORI = 1


OK

<MD ORI SEQ = 389, TIP = REG, ROT1 = S1-7-1, ROT2 = S2-7-1, PTF = 1,
ATF = 3, CLTF = 03, DTE = 4&&5, PMO = 1&&252
OK
<MD ORI SEQ=389, TIP=REG, ROT1=S1-7-1, PTF=1, ATF=3, CLTF=04, DTE=01&06,
PMO = 1&&252
OK

<MD ORI SEQ = 389, TIP = REG, ROT1 = S1-3-1, ROT2 = S2-3-1, PTF = 1,
ATF = 3, CLTF = 01, CLR = 03
OK

<MD ORI SEQ = 389, TIP = REG, ROT1 = S3-3-1, ROT2 = S4-3-1, PTF = 1,
ATF = 3, CLTF = 02, CLR = 02
OK

<COP ORI ORI = 1


OK

<AT ORI ORI = 1


OK

<FIM ORI
OK

Um outro exemplo ilustra a programação do plano de encaminhamento para chamadas

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regionais iniciadas com o código 531. As chamadas iniciadas com este código devem ser
encaminhadas conforme os seguintes parâmetros:

 Para telefones públicos REG: Rota de primeira escolha S1, rota alternativa de segunda
escolha S2, tarifação especificada no plano de tarifação 1, no ambiente de tarifação 1 e
na classe de tarifação 1;

 Para assinantes comuns, mesas operadoras e telefones de teste: Rota de primeira escolha
S2, nenhuma rota alternativa, tarifação especificada no plano de tarifação 1, no
ambiente de tarifação 1 e na classe de tarifação 1;

<INI ORI ORI = 1


OK

<MD ORI SEQ = 531, TIP = REG, ROT1 = S1-7-1, ROT2 = S2-7-1, PTF = 1,
ATF = 1, CLTF = 01, DTE = 4&&5, PMO = 1&&252
OK

<MD ORI SEQ=531, TIP=REG, ROT1=S2-7-1, PTF=1, ATF=1, CLTF=01, DTE=1&&3&6,


PMO = 1&&252
OK

<COP ORI ORI = 1


OK

<AT ORI ORI = 1


OK

<FIM ORI
OK

16.13.4 Programação de Reencaminhamento de Chamadas

As centrais BZ5000 permitem a programação do reencaminhamento em chamadas


originadas que recebem um sinal de fim de seleção previamente programado. As centrais
permitem também a geração de chamadas para números previamente programados quando
um terminal bloqueado para originação de chamadas ou totalmente bloqueado retira o fone
do gancho. Esta programação é realizada através do comando MD-RENCHA. Este comando
permite a programação dos seguintes parâmetros:

 Categoria de Terminação (CTT): Indica o sinal de fim de seleção que, ao ser recebido
durante a troca de sinalização, deverá gerar um novo reencaminhamento para a
chamada. No caso de chamadas internas, indica que as chamadas destinadas para
assinantes com esta categoria de terminação deverão ser reencaminhadas pela central.
Este parâmetro pode assumir os seguintes valores: 2, 3, 4, 7 e 8.

 Rota de Primeira Escolha (ROT1): Indica a rota de primeira escolha que deverá ser
tomada para cursar a nova chamada gerada.

 Rota Alternativa (ROT2): Indica a rota alternativa que deverá ser tomada para cursar

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a nova chamada gerada.

 Plano de Tarifação (PTF): Indica qual o plano de tarifação que deverá ser utilizado
para tarifar a nova chamada gerada.

 Ambiente de Tarifação (ATF): Indica qual o ambiente de tarifação que deverá ser
utilizado para tarifar a nova chamada gerada.

 Classe de Tarifação (CLTF): Indica qual a classe de tarifação que deverá ser utilizada
para tarifar a nova chamada gerada.

 Sinal Especial Enviado (SEE): Indica o primeiro sinal multifrêqüencial que deverá
ser enviado na nova chamada. Este parâmetro pode ser programado com os valores I-
11, I-13, I-14.

 Seqüência Enviada (SEQ): Este parâmetro é opcional e permite o encaminhamento


de chamadas quando um assinante bloqueado para originação ou totalmente
bloqueado retira o fone do gancho. Neste caso, a central gera uma chamada e envia o
número associado a este parâmetro no encaminhamento destas chamadas. Caso este
parâmetro não esteja programado, a central trata os assinantes bloqueados enviando o
tom de ocupado.

O exemplo a seguir ilustra a utilização deste comando:

<MD RENCHA CTT = 8, ROT1 = S2, ROT2 = S3, PTF = 1, ATF = 1, CLTF = 7,
SEE = 11, SEQ = 5310123
OK

Neste exemplo, a central reencaminha para a rota S2 (rota de primeira escolha) ou, caso não
seja possível ocupar a rota S2, reencaminhará para a rota S3 (rota alternativa de segunda
escolha) as seguintes chamadas:

 Chamadas de saída que receberam sinal de fim de seleção B8 na troca de sinalização;

 Chamadas internas destinadas a assinantes programados com CTT = 8;

 Chamadas geradas pela central ao detectar a retirada do fone do gancho por terminais
bloqueados para chamadas originadas ou totalmente bloqueados. Neste caso, a
central envia o número programado no parâmetro SEQ (5310123) para frente.

Ainda considerando o exemplo anterior, para todas as chamadas, a central utiliza a classe de
tarifação 7 e o ambiente de tarifação 1 do plano de tarifação 1 para tarifar a nova chamada e
envia o sinal I-11 no início da troca de sinalização da chamada gerada.

As centrais BZ5000 permitem também interrogar a programação do reencaminhamento


através do comando IT-RENCHA.

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16.13.5 Programação de Registro de Chamadas

A central BZ5000 permite o registro de chamadas utilizando o registro detalhado de


chamadas e/ou utilizando bilhetadores. O registro detalhado de chamadas gera bilhetes
apenas para chamadas originadas na central e utilizando o mesmo formato de bilhete
utilizado para o serviço suplementar RDC. O capítulo 25 descreve o funcionamento dos
bilhetadores, bem como o formato dos bilhetes gerados pela central.

O registro de chamadas originadas no formato RDC é especificado para centrais que não
possuem bilhetador criado, através do seguinte procedimento:

 acréscimo do parâmetro BILHET à seqüência requerida no plano de


encaminhamento;

 acréscimo do parâmetro NCNO às rotas de saída dessa chamada;

Os comandos abaixo apresentam um exemplo de configuração para registro de chamadas


originadas no formato RDC.

>IT BIL
Não há bilhetador criado na central

>INI ORI ORI = 1


OK

>MD ORI SEQ = 5317, CLA = 1&&32, TIP = REG, PTF = 1, ATF = 1, CLTF = 4,
BILHET, ROT1 = B1-7-1
OK

>COP ORI ORI = 1


OK

>FIM ORI
OK

>MD ROTA ROTA = B1, POP = NCNO


OK

O registro de chamadas através de bilhetagem automática pode ocorrer de fato (central


funcionando como ponto de tarifação) ou como simples conferência. O bilhete gerado será o
mesmo em ambas as condições. Para gerar bilhetes para simples conferência, deve-se:
 instalar bilhetadores na central;
 acrescentar o parâmetro BILHET à seqüência requerida no plano de
encaminhamento;
 acrescentar o parâmetro NCNO às rotas de saída dessa chamada.
Os comandos abaixo apresentam um exemplo de configuração para geração de bilhetes para
simples conferência:

>IT BIL
BIL = 1 PORT = 1-COM2 EST = SRV PABUR = 90% PABSUR = 70% PABNUR = 60%

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-59


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BIL = 2 PORT = 5-COM2 EST = SRV PABUR = 90% PABSUR = 70% PABNUR = 60%

>INI ORI ORI = 1


OK

>MD ORI SEQ = 5317, CLA = 1&&32, CLR = 1, CTO = 1&&15, TIP = REG,
CLTF = NTF, BILHET, ROT1 = B1-7-1
OK

>COP ORI ORI = 1


OK

>FIM ORI
OK

>MD ROTA ROTA = B1, POP = NCNO


OK

Para registrar chamadas através de bilhetagem automática em centrais funcionando como


ponto de tarifação dessas chamadas, deve-se:

 instalar bilhetadores na central;

 acrescentar o parâmetro BILHET à seqüência requerida no plano de


encaminhamento;

 certificar-se que o parâmetro NCNO não está definido para as rotas de saída
dessas chamadas e que, em caso de chamadas trânsito, o parâmetro CNO está
definido para as rotas de entrada;

 definir no plano de encaminhamento um plano de tarifação, um ambiente de


tarifação e uma classe de tarifação. Os argumentos MMTR, BILTR e NTF não
poderão ser utilizados. Para evitar multimedição simultânea defina o método NTF
para a classe de tarifação utilizada.

Os comandos abaixo apresentam um exemplo de configuração para real bilhetagem de


chamadas:

>INI ORI ORI = 1


OK

>MD ORI SEQ = 031, CLA = 1&&32, CLR = 1, CTO = 1&&15, TIP = DDD, PTF = 1,
ATF = 1, CLTF = 20 , BILHET, ROT1 = B1-7-4
OK

>COP ORI ORI = 1


OK

>FIM ORI ORI = 1


OK

>IT BIL

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-60


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BIL = 1 PORT=1-COM2 EST=SRV PABUR=90% PABSUR=70% PABNUR=60%


BIL = 2 PORT=5-COM2 EST=SRV PABUR=90% PABSUR=70% PABNUR=60%

>MD ROTA ROTA = E1, CNO = 38


OK

>IT CLTF CLTF = 20, PTF = 1


PTF = 1
CLTF = 20 MTF = 1 MET = NTF
MTF = 2 MET = NTF
MTF = 3 MET = NTF

A tabela abaixo apresenta um resumo de diferenças no processamento das chamadas


configuradas para serem registradas por RDC, por bilhetagem ou para simples conferência de
bilhetagem:

Serviço Formato do Envio da Temporização de


Registro Identidade de A Reatendimento

Registro RDC Não acrescenta Apenas se houver


detalhado de CNO tarifação por
Chamadas multimedição local

Conferência de Bilhete Não acrescenta Apenas se houver


Bilhetagem CNO tarifação por
multimedição local

Bilhetagem Bilhete Acrescenta o CNO Sim, independente de


Automática multimedição.

Tabela 16.2: Processamento das chamadas RDC.

O comando REL-BILHET é utilizado para gerar um arquivo com os registros detalhados de


chamada. O comando COP-BILHET é utilizado para transferir os bilhetes armazenados na
central BZ5000 para fita magnética ou para o CSR. Para maiores informações consulte o
item 26 desse manual e o manual de comandos do CSR.
Uma chamada pode gerar simultaneamente bilhetes no formato RDC. Para maiores
informações sobre o serviço suplementar RDC veja item 19.2.15.

16.13.6 Serviços Especiais Locais

As centrais BZ5000 permitem a programação de serviços especiais locais. Esta facilidade


permite acessar os serviços especiais através de seqüências discadas previamente
programadas.

Para programar um serviço especial local é necessário incluir a seqüência correspondente ao

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-61


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serviço no plano de encaminhamento originado da central e associar um terminal, um grupo


de terminais ou uma segunda sequência ao serviço desejado. A inclusão da seqüência no
plano de encaminhamento originado é feita através do comando MD-ORI, especificando
para a seqüência desejada, o tipo de chamada SEL (serviço especial local), o plano de
tarifação, o ambiente de tarifação o ponto de marcação de origem, as classes de terminais
que poderão acessar o serviço e a classe de tarifação que deverá ser utilizada para tarifar a
chamada.

A associação da seqüência com o número do terminal ou grupo de terminais que receberão


as chamadas destinadas ao serviço especial é feita através do comando CR-SEL (Cria
Serviço Especial Local), especificando, para cada seqüência de serviço especial, o número
de assinante correspondente.

Caso seja necessário mais de um terminal para o atendimento das chamadas destinadas a um
determinado serviço especial, deve ser criado um grupo CPCT com todos os terminais
destinados ao atendimento das chamadas e o número chave do grupo deve ser associado ao
serviço especial desejado. Nestes casos, a central encaminha as chamadas aos terminais do
grupo CPCT. Os procedimentos necessários para a criação de grupos CPCT nas centrais
BZ5000 estão descritos no item 16.6 deste manual.

Também é possível a associação da sequência discada a uma nova sequência para a qual as
chamadas deverão ser encaminhadas.

1) O exemplo a seguir ilustra a programação do serviço 190 para o assinante 388-7200 e


389-7000, de acordo com o PMO do assinante originador. Neste caso, os assinantes com
PMO=1, ao discarem 190, serão encaminhados ao assinante 388-7200. Já aos assinantes
com PMO=2, ao discarem 190, serão encaminhados ao assinante 389-7000.

<INI ORI ORI = 1


OK

<MD ORI SEQ = 190, TIP = SEL, PTF = 1, ATF = 3, CLTF = 01, CLA = 1&&32
PMO = 1&&40
OK

<COP ORI ORI = 1


OK

<AT ORI ORI = 1


OK

<FIM ORI
OK

<CR SEL SEQ = 190, ASS = 388-7200, PMO = 1


OK

<CR SEL SEQ = 190, ASS = 389-7000, PMO = 2


OK

2) O exemplo a seguir ilustra a programação do serviço 190 para as sequências 5518000 e

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-62


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0313897000, de acordo com o PMO do assinante originador. Neste caso, os assinantes


com PMO=1, ao discarem 190, terão suas chamadas encaminhadas para a sequência
5518000. Já os assinantes com PMO=2, ao discarem 190, terão suas chamadas
encaminhadas para a sequência 0313897000.
<INI ORI ORI = 1

OK

<MD ORI SEQ = 190, TIP = SEL, PTF = 1, ATF = 3 CLTF = 01, CLA = 1&&32,

PMO = 1&&40

OK

<COP ORI ORI = 1

OK

<AT ORI ORI = 1

OK

<FIM ORI

OK

<CR SEL SEQ = 190, SEQ2 = 5518000, PMO = 1

OK

<CR SEL SEQ = 190, SEQ2 = 0313897000, PMO = 2

As centrais BZ5000 permitem a criação de até 64 serviços especiais locais a programação


de seqüências de até 10 dígitos no parâmetro SEQ E a programação de até 30 dígitos no
parâmetro SEQ2.

As centrais BZ5000 permitem a supressão e a interrogação de serviços especiais criados


através dos comandos SU-SEL (Suprime Serviço Especial Local) e IT-SEL (Interroga
Serviço Especial Local).

16.13.7 Matriz de Código de B

As centrais BZ5000 permitem alterar, suprimir e acrescentar dígitos ao número discado tanto
para chamadas originadas na central como em chamadas trânsito, através do conceito de
matriz do código de B.

Esta matriz é endereçada através de duas entradas, que são o apontador da matriz de código
de B, definido no plano de encaminhamento da central, e a rota de saída a ser utilizada para
cursar a chamada.

A programação da matriz de código de B é realizada através do comando MD-MCB

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-63


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(Modifica Matriz de Código de B), especificando, para cada apontador da matriz de código
de B e cada rota de saída, uma seqüência a ser acrescida ao número de B enviado para a
central à frente.

A central BZ5000 está preparada para, ao identificar uma chamada de entrada ou uma
chamada originada, verificar se existe um apontador da matriz de código de B definido para a
seqüência no plano de encaminhamento. Se este apontador não estiver definido no plano de
encaminhamento, então não deverá acrescentar nenhum dígito ao código de B recebido. Caso
esteja programado um apontador para a matriz de código de B, então a central realiza uma
pesquisa na matriz para obter o código que deverá ser acrescido ao número discado. Esta
pesquisa na matriz é feita utilizando o apontador da matriz de código de B e a rota de saída a
ser utilizada para cursar a chamada.
Como resultado da pesquisa na matriz de código de B, a central obtêm os dígitos que devem
ser inseridos ao número de B discado ou recebido na entrada. O número do assinante
chamado (B) a ser enviado para a central à frente será composto pelos dígitos obtidos da
matriz de código de B e os dígitos recebidos da entrada a partir do índice de início. O
princípio de funcionamento está apresentado a seguir. Considere, nesse caso, que X vale 4.
Número recebido na entrada: N1 N2 N3 N4 N5 M C D U
Índice de início: X
Seqüência obtida na matriz de código de B: M1 M2 M3
Número enviado para a central à frente: M1 M2 M3 N4 N5 M C D U

16.14 Programação de Temporizações Telefônicas


As centrais BZ5000 permitem a alteração das seguintes temporizações telefônicas utilizadas
na operação da central:

 Temporização para detecção de bloqueio externo em juntores;

 Temporização do intervalo entre chamadas de alarme;

 Temporização para início de tarifação;

 Temporização de uma fatia para chamadas bilhetadas de longa duração;

 Temporização para uma chamada ser considerada de longa duração e registrado no


histórico da central;

 Tempo máximo de espera por Tom de Disco para efeito de supressão de eco (ms);

 Temporização de espera pelo 1o. dígito antes de vir tom de ocupado;

 Temporização interdigital para recepção de algarismos discados ou teclados;

 Temporização de duração do tom de ocupado;

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 Temporização de duração de tom de número inacessível;

 Temporização para reatendimento em caso de desligamento pelo assinante B;

 Temporização para recepção de sinal de confirmação de desconexão;

 Temporização de recepção de sinais MF para frente;

 Temporização de espera pelo 1o. dígito da linha executiva;

 Temporização de transferência quando não responde;

 Temporização durante a fase de envio de sinais multifrequenciais para frente;

 Temporização de ausência de sinal multifrequencial para frente;

 Temporização de espera por circuito MF de entrada livre;

 Temporização de espera por circuito MF de saída livre;

 Temporização mínima de flash;

 Temporização de espera por receptor DTMF livre;

 Temporização de espera por atendimento.

A alteração da temporização para detecção de bloqueio externo em juntores permite adequar


a central às características de transmissão da localidade. É utilizado para juntores analógicos
ou digitais que utilizam sinalização R2D.

A alteração da temporização do intervalo entre chamadas de alarme pode variar entre 1 a 60


minutos.

A temporização para início de tarifação deve ser utilizada em centrais de condomínio


entroncadas a nível de assinante, quando a central remota não tiver condições de enviar pulso
de 12 kHz / 16 kHz, inversão de polaridade ou pulso no fio C para indicação de atendimento
em chamadas de saída. Neste caso, a central temporiza o final de cada dígito enviado no
juntor para iniciar a tarifação da chamada. Esta temporização pode variar de 0 a 90 segundos.
Caso seja programado o valor 0, a central inicia a tarifação somente após o recebimento de
pulso de 12 kHz / 16 kHz, inversão de polaridade ou pulso no fio C no juntor. O valor inicial
deste parâmetro é 0.
A temporização de fatias de chamadas de longa duração indica de quanto em quanto tempo
deve ser registrado um bilhete para chamadas bilhetadas. O valor inicial deste parâmetro é 0,
significando que somente será gerado um bilhete no término da chamada.
A temporização de chamadas de longa duração independe da temporização de fatias de
chamada de longa duração. É utilizado a fim de registrar no histórico de operação da central
todas as chamadas que apresentarem um tempo de duração igual ou superior ao informado.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-65


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As alterações de temporização são feitas através do comando MD-CENTMP (Modifica


Temporizações da Central). Este comando possibilita alterar o intervalo de tempo para a
central gerar chamada de alarme para o CSR. No exemplo a seguir, a temporização para
detecção de bloqueio externo em juntores foi alterada para 10 segundos e a temporização do
intervalo entre chamadas de alarme foi alterada para 30 minutos.

Para informações dos valores default e faixa de valores possíveis de cada um destes
parâmetros de temporização, ver Manual de Comandos: MD-CENTMP.
<MD CENTMP TBLE = 10, TICA = 30
OK

16.15 Programação do Sincronismo


A programação do sincronismo é realizada por meio de comandos que permitem criar e
suprimir relógio de sincronismo, alterar os parâmetros de operação de sincronismo, criar,
alterar e suprimir referências na tabela de referências de sincronismo e interrogar as
condições de operação dos relógios e referências externas de sincronismo da central.
A central BZ5000 possui a facilidade de operar sincronizada com uma referência externa de
sincronismo ou operar no modo plesiócrono.
A estrutura de sincronismo da central está descrita no capítulo 5 deste manual.

16.15.1 Programação dos Relógios de Sincronismo

O sistema permite a criação de relógio de sincronismo através do comando CR-RELSINC


(Cria Relógio de Sincronismo). Neste comando deve ser especificado o número de
identificação do relógio e a unidade na qual o relógio se encontra.

A central não opera caso nenhum relógio de sincronismo tenha sido criado. Desta forma, é
indispensável incluir a criação dos relógios de sincronismo no arquivo de configuração da
central.
O número máximo de relógios que podem ser criados é 3. É importante notar que nem todas
as unidades estão equipadas com o relógio de sincronismo. O relógio só pode ser associado a
unidades que estiverem configuradas com placa MCI e MCC. As unidades da central que
podem ser equipadas com o relógio de sincronismo estão especificadas nos capítulos 5.
O exemplo a seguir ilustra a criação dos três relógios de sincronismo:

<CR RELSINC REL = 01, UNI = 01


OK

<CR RELSINC REL = 02, UNI = 02


OK

<CR RELSINC REL = 03, UNI = 05


OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-66


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A central permite que sejam feitas consultas a respeito dos relógios de sincronismo criados
através do comando IT-RELSINC (Interroga Relógio de Sincronismo).
A este comando a central responde fornecendo, para cada relógio criado, qual a unidade na
qual o relógio está presente e o valor da tensão que está sendo aplicada no conversor D/A de
controle do relógio.
Além destas informações, a central identifica qual é o relógio mestre e, no caso do relógio
mestre, identifica qual é a referência externa que está sendo usada para extrair o sinal de
relógio ou se a central está operando no modo plesiócrono. No caso de relógio escravo, a
central identifica qual é o mestre para aquele escravo e indica se o escravo está sincronizado
com o mestre ou não.
Todos os relógios escravos devem operar sincronizados com o mesmo relógio mestre.
OBS.: Uma vez criado um relógio, é necessário aguardar de 15 minutos a 3 horas para
que a central possa sincronizá-lo com o relógio mestre da central.
O sistema permite também suprimir um relógio de sincronismo através do comando SU-
RELSINC (Suprime Relógio de Sincronismo).

16.15.2 Estado dos Votadores de Maioria

O sistema permite verificar o estado de operação dos circuitos votadores de maioria das
unidades através do comando IT-SUPSINC (Interroga Estado do Votadores de Maioria). Os
circuitos votadores de maioria das unidades são responsáveis pela escolha de qual relógio
interno deverá ser utilizado como referência para a unidade.

A este comando a central responde informando, para cada unidade ativa do sistema, se o
circuito votador de maioria está recuperando o sinal de relógio através da escolha de maioria,
ou se está utilizando um determinado relógio interno para a extração dos sinais de
sincronismo.

O exemplo a seguir ilustra este comando e a resposta da central:

<IT SUPSINC
UNI = 1 MAIORIA
UNI = 2 MAIORIA
UNI = 3 MAIORIA

Em centrais equipadas com 1 ou 2 relógios de sincronismo, os circuitos dos votadores de


maioria das unidades deverão estar sempre operando fixos em um dos relógios internos.

Em centrais equipadas com 3 relógios de sincronismo em funcionamento normal, o circuito


votador de maioria deverá estar sempre operando no modo escolha de maioria. No caso de
falha em um dos 3 relógios, os votadores serão automaticamente programados para operar
fixos em um relógio sem falha.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-67


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16.15.3 Programação dos Parâmetros de Sincronismo

Os parâmetros de sincronismo da central podem ser alterados através do comando MD-


POPSINC (Modifica Parâmetros de Operação de Sincronismo). Este comando permite alterar
o tipo de relógio da central.

Nas centrais operando com função trânsito ou tandem com mais de 480 erl de tráfego, deve
ser utilizado o relógio do tipo R1. Em centrais locais ou tandem com menos de 480 erl de
tráfego, deve ser utilizado o relógio do tipo R2. É importante verificar se o relógio que está
equipando cada placa MMC é o mesmo relógio que consta na configuração da central.

Os demais parâmetros que podem ser alterados através do comando MD-POPSINC são
fundamentais para o perfeito funcionamento da central. Estes parâmetros foram previamente
programados e não devem ser alterados sem consulta à Lucent Technologies.

16.15.4 Programação da Tabela de Referências de Sincronismo

O sistema permite criar e suprimir referências externas na tabela de referências externas de


sincronismo da central e interrogar as referências programadas na central.

A central permite a criação de até 4 referências externas de sincronismo, numeradas de 1 a 4.


A referência número 1 é a de maior prioridade da tabela enquanto que a referência número 4
é a de menor prioridade. Se a tabela de referências externas não for programada ou ainda se
todas as referências programadas estiverem em falha, a central irá operar no modo autônomo.

O comando para a criação de referência externa de sincronismo é CR-REFSINC (Cria


Referência de Sincronismo). Neste comando é especificado o número da referência na tabela
de referências de sincronismo e a respectiva placa de juntor digital. O exemplo a seguir
ilustra este comando:

<CR REFSINC REF = 01, PLACA = 01-18


OK

O sistema permite interrogar as referências externas de sincronismo programadas na central


por meio do comando IT-REFSINC (Interroga Referência de Sincronismo).

O sistema permite suprimir uma referência da tabela de sincronismo através do comando SU-
REFSINC (Suprime Referência de Sincronismo). Caso seja suprimida a referência externa
que esteja sendo utilizada no momento como referência de sincronismo, a central passa a se
sincronizar com a próxima referência da tabela.

Para alterar a ordem das referências na tabela, as referências a serem alteradas devem ser
suprimidas e recriadas na ordem correta.

O sistema permite modificar os parâmetros de análise do critério de MERIT para o abandono


de uma referência externa para fins de sincronismo da central através do comando MD-
REFSINC (Modifica Parâmetros do Critério de MERIT). Neste comando podem ser

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-68


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especificados, para cada referência externa, os parâmetros utilizados para análise do MERIT
das referências externas. A não especificação de nenhum valor para os parâmetros de análise
do critério do MERIT para uma determinada referência externa, será interpretada pela central
como um comando para que não seja utilizado o critério de MERIT para a análise do
funcionamento daquela referência externa.

Estes parâmetros são previamente calculados e programados pela Lucent Technologies e a


sua alteração somente deverá ser feita após consulta ao fabricante.

16.15.5 Programação dos Enlaces Intermodulares

As centrais BZ5000 possuem comandos para criar, bloquear ou suprimir enlaces


intermodulares e interrogar a programação dos enlaces da central.

A programação dos enlaces intermodulares se resume à associação entre os enlaces


intermodulares e os enlaces intramodulares. Esta associação é feita através do comando CR-
ENL (Cria Enlace).

Neste comando é especificado qual o enlace intramodular (ENLI) que está associado a cada
enlace intermodular (ENLE).

O item 4.4.1 e 4.4.2 descrevem as associações a serem feitas de acordo com a configuração
da central. O exemplo a seguir ilustra a associação do enlace intramodular 17 da unidade 1
com o enlace intermodular 1 do plano de comutação 2. O número do plano de comutação é o
número da unidade na qual ele está presente.

<CR ENL ENLI = 01-17, ENLE = 02-01


OK

O sistema permite também interrogar os enlaces que estão programados na central através do
comando IT-ENL (Interroga Enlace) e modificar o estado dos enlaces através do comando
MD-ENLEST (Modifica Estado do Enlace). Como padrão, os enlaces são todos criados em
modo de serviço.

O sistema permite suprimir um enlace através do comando SU-ENL (Suprime Enlace).

16.16 Programação dos Planos de Comutação


As centrais BZ5000 possuem comandos que permitem criar e suprimir planos de comutação
e interrogar os planos de comutação programados na central.

A programação dos planos de comutação consiste em associar cada plano à unidade na qual
ele está presente. As unidades que possuem os planos de comutação são aquelas equipadas
com placas MCI providas de matrizes intermodulares.

As unidades que devem ser equipadas com as matrizes intermodulares (ou planos de
comutação) estão descritas no capítulo 4 deste manual.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-69


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A central BZ5000 pode operar sem planos de comutação (central com apenas uma unidade),
com dois planos de comutação ou com quatro planos de comutação. O exemplo a seguir
ilustra a programação dos planos de comutação em uma central equipada com quatro planos:

<CR PLANO UNI = 02


OK

<CR PLANO UNI = 03


OK

<CR PLANO UNI = 05


OK

<CR PLANO UNI = 06


OK

Em centrais equipadas com dois planos de comutação, os planos criados nas unidades 5 e 6
do exemplo anterior não devem ser criados.
O sistema permite a interrogação dos planos programados na central através do comando
IT-PLANO (Interroga Plano).
O sistema permite suprimir um plano de comutação através do comando SU-PLANO
(Suprime Plano de Comutação).

16.17 Programação de Parâmetros de Operação da Central


Alguns parâmetros referentes à operação da central são programados através dos
equipamentos de supervisão. Os seguintes parâmetros de operação podem ser programados
na central BZ5000:

RSPSDD: Se a central está programada para operar com respondedor automático sem
desligamento definitivo.

BLQDDC: Central programada para tratar bloqueio de chamadas DDC através do


recebimento do sinal II-8.

BCHMNC: Central programada para registrar chamadas bilhetadas não completadas.

NMUSIC: Central programada para não enviar música sintetizada durante a retenção de
um assinante ou juntor em chamadas de consulta.

CONTOA: Central programada para enviar tom de operação aceita ao invés do tom de
discar durante rediscagem em chamadas de consulta.

NTOCUP: Central programada para derrubar as chamadas de saída cursadas por juntores
JLT após a identificação da presença de tom de ocupado no juntor. O tom de
ocupado é considerado presente quando permanece no juntor por um número
de ciclos igual ao especificado no parâmetro NTOQUE.

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CEMEMG: Central em Modo de Emergência. Neste modo de operação, apenas os


assinantes programados com o serviço suplementar PRIORIDADE podem
originar chamadas. As chamadas terminadas não são afetadas.

MUSEXT: Central programada para enviar música externa durante a retenção de um


assinante ou juntor em chamadas de consulta.

A programação dos parâmetros de operação das centrais BZ5000 é ilustrada a seguir:

<MD CENPOP POP = TIMCOM & CONTOA


OK

As centrais BZ5000 permitem interrogar os parâmetros de operação programados através do


comando IT-CENPOP (Interroga Parâmetros de Operação da Central).

16.18 Portas de Comunicação Serial da Central


É permitido configurar as portas de comunicação serial da central BZ5000. O conceito de
porta de comunicação indica a maneira como a UCP da central deve se comunicar com o
CSR, com estágios remotos ou com as unidades de bilhetagem da central.
Cada UCP possui até três portas de comunicação serial. Estas portas podem ser configuradas
para acesso local, remoto através de linha privativa e remoto através de linha discada,
inclusive fictícia. Além disso, para cada porta pode ser configurada uma velocidade de
acesso. Estas configurações são implementadas através do comando MD-CENCOM
(Modifica Porta de Comunicação Serial da Central).
Este comando permite configurar as portas de comunicação e as temporizações para conexão
especificando os seguintes parâmetros, a saber:

TIP: Indica qual o tipo de conexão utilizada para a porta de comunicação. Este parâmetro
normalmente pode assumir as configurações:

 LOC: esta porta permite o acesso local por cabo;

 RLP: esta porta permite a acesso remoto utilizando uma linha privativa e
MODEM;

 RLD: esta porta permite o acesso remoto utilizando linha discada e MODEM;

 RLDF: esta porta permite o acesso remoto por linha discada fictícia utilizando
MODEM conectado à interface para MODEM da placa MPS.
PORT : Indica a porta de comunicação a ser utilizada. Este parâmetro possui o
formato UNI- PORTA, onde PORTA pode assumir uma das configurações:

 COM1;

 COM2;

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-71


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Manual de Operação Programação da Central

 COM3.

VEL: Indica a velocidade de comunicação. Pode assumir valores de 1200 até 115200 bps.

PALAV: Tamanho da palavra de dados em bits ( 7..8 )

STOP: Número de Stop Bits ( 1..2 )

PARID: Paridade. O parâmetro paridade pode ser definido como:

 Sem Paridade (SEM);

 Paridade Par (PAR);

 Paridade Ímpar ( IMPAR )

CMD: Linha de comando do MODEM.

MTACK: temporização máxima de espera pelo reconhecimento de uma mensagem (1..250).

Este parâmetro define a temporização que a central espera para reconhecer a


mensagem enviada.

MTPO: temporização máxima antes de enviar uma nova mensagem ou uma mensagem de
reconhecimento (1..250)

Esta temporização traduz a freqüência de envio de mensagens de manutenção do


enlace ou propriamente mensagens para estabelecer uma conexão.

MNTO: número de temporizações MTPO que define o tempo máximo sem receber
mensagens antes de derrubar a conexão

Esta temporização a quantidade de time-out que a central deve receber para


derrubar a conexão.

Os parâmetros MTACK, MTPO e MNTO são usados para compensar os efeitos de uma
conexão onde há salto duplo de satélite. Se os parâmetros MTACK, MTPO e MNTO não
forem definidos, serão atribuídos valores default para estes parâmetros:

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-72


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Manual de Operação Programação da Central

Tipo de conexão

Parâmetro Conexão Local ou Conexão Remota Remota abaixo de 9600 bps


acima de 9600bps

MTACK 4 15

MTPO 12 92

MNTO 48 6

A unidade de medida das temporizações MTACK e MTPO é 50 ms.

Embora seja possível programar valores iguais aos definidos na tabela, estes são os valores
efetivos para cada tipo de conexão. Para configurar uma porta de acesso local, os parâmetros
de comunicação devem ser configurados conforme exemplos a seguir, para conexão local e
remota.

Acesso Local:

<MD CENCOM PORT=1-COM1, TIP=LOC, VEL=19200, PALAV=8, STOP=1, PAR=SEM,


MTACK=4,MTPO=12,MNTO=48
OK

OBS.: A porta 1-com1 já vem programada de fábrica com os parâmetros acima para
possibilitar a conexão inicial do CSR em centrais não configuradas.

Acesso Remoto:

<MD CENCOM PORT=1-COM3, TIP=RLD, VEL=9600, PALAV=8, STOP=1, PAR=SEM,


MTACK=4,MTPO=12,MNTO=48
OK

No caso de comunicação remota para o CSR, é necessário verificar se as UCPs das unidades
em que estão sendo configuradas as portas de comunicação serial estão equipadas com placas
de MODEM.
Sendo assim, é possível utilizar a interface para MODEM presente na placa MPS. Para isto, a
porta de acesso deve ser configurada como linha discada fictícia (RLDF), suprimindo a
necessidade de utilização de uma linha de assinante da central. Para comunicação remota
através de linha privada, a porta deve ser configurada com o parâmetro TIP = RLP. O
MODEM localizado na UCP deverá ser ligado à interface de MODEM da MPS através da
placa SUN 95021A, instalada no painel traseiro da central na posição correspondente à
localização da placa MPS.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-73


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As portas de comunicação utilizadas para comunicação com as unidades de bilhetagem


devem ser configuradas com velocidade de 115200 bps.
As possíveis configurações válidas para as portas de comunicação da central seguem de
acordo com a tabela abaixo.
Palavra Stop Bits Paridade
7 2 PAR
7 2 IMPAR
7 1 PAR
7 1 IMPAR
8 2 SEM
8 1 SEM
8 1 PAR
8 1 IMPAR
8 2 PAR

Tabela 16.3: Tabela de configurações possíveis para as portas de comunicação.


Como padrão, temos: Palavra = 8, Stop Bits = 1 e Paridade = SEM.
As centrais BZ5000 permitem verificar a programação dos parâmetros de comunicação com
o CSR através do comando IT-CENCOM (Interroga Portas de Comunicação Serial da
Central).

16.19 Programação do Número de Atendimento do CSR


O número de atendimento da central representa o número que o CSR vai discar para acessar a
central, ou seja, o número do MODEM da central.

As centrais BZ5000 estão preparadas para permitir duas formas de funcionamento relativas
ao atendimento do CSR.

Na primeira, a central utiliza um terminal de assinante criado em uma das placas de


assinantes da central. Neste caso, este terminal de assinante deverá ser conectado ao
MODEM interno da UCP e a porta de comunicação serial da central deve ser configurada
para conexão remota por linha discada. Além disso, para a utilização de uma linha de
assinante da central, não é necessário programar o número de atendimento do CSR. Para
acessar a central, o CSR vai discar o número de lista correspondente ao terminal de assinante
ligado ao MODEM.

A placa SUN 95021A permite selecionar qualquer um dos assinantes (1 a 16) da placa MTA
para atendimento do MODEM, mediante seleção por estrapes, conforme apresentado no
manual de instalação.

A segunda forma de operação é utilizando a interface para MODEM da placa MPS. Esta
opção evita que um terminal de assinante da central seja utilizado para conexão ao MODEM
interno. Neste caso, a porta de comunicação da central deve ser configurada como Linha
Discada Fictícia e deve ser programado um número de atendimento do CSR.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-74


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O exemplo a seguir ilustra a utilização deste comando:

<CR CSRATD ASS = 388-1100, CLA = 12


OK

Para utilizar a interface de MODEM da placa MPS, é necessário realizar a conexão do


MODEM com a placa SUN 95021A instalada no painel traseiro na posição correspondente à
placa MPS. Esta conexão é feita utilizando o cabo de MODEM e a placa SUN 95021A deve
estar estrapeada para utilização do 1º assinante, ou seja, os estrapes ST1 e ST2 devem ser
montados na posição 1.

16.20 Programação da Junção para Máquina Anunciadora

16.20.1 Configuração da Máquina Anunciadora

As centrais BZ5000 permitem a utilização de máquina anunciadora interna ou externa. Não é


necessário especificar se a máquina anunciadora é interna ou externa, uma vez que a central
identifica qual o tipo de máquina anunciadora através da placa onde foi criada.

A máquina anunciadora interna deve ser criada somente onde estiver instalada e criada a
placa MPS. A criação da junção para máquina anunciadora é efetuada através do comando
CR-JMA (Cria Junção para Máquina Anunciadora). Neste comando devem ser especificados
a unidade, a placa e o circuito a serem criados, além da mensagem associada.
No caso de máquina anunciadora interna, podem ser criadas 16 junções para cada placa MPS
da central, com um tempo total de gravação de mensagens de 5 minutos por placa.

16.20.2 Criação da Junção de Máquina Anunciadora


O comando utilizado para a criação de junção de máquina anunciadora nas centrais BZ5000 é
CR-JMA (Cria Junção para Máquina Anunciadora). Neste comando é necessário especificar
a unidade, placa e circuito da junção a ser criada e o tipo de mensagem associada a cada
junção.
Todas as junções são criadas no estado operacional bloqueado. O comando utilizado para
alterar o estado operacional das junções de máquina anunciadora é MD-JMAEST (Modifica
Estado Operacional da Junção para Máquina Anunciadora).
No caso de máquina anunciadora interna, é necessário gravar as mensagens a serem
reproduzidas. Os procedimentos de gravação de mensagens estão descritos no capítulo 23
deste manual.

O exemplo a seguir ilustra a criação de uma junção para máquina anunciadora na placa MPS:

<CR JMA JMA = 01-22-01, MSG = NVG


OK

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Os tipos de mensagens possíveis, assim como o nome de cada mensagem, estão descritos no
manual de comandos do CSR.
Para centrais BZ5000 com função de trânsito de bilhetagem para chamadas DIC/DLC
(Discagem Interurbana a Cobrar / Discagem Local a Cobrar) é indispensável a gravação das
mensagens CCO (Chamada a Cobrar Originada), CCT (Chamada a Cobrar Terminada) e
MCC (Música de Chamada a Cobrar). No caso de utilização de máquina anunciadora interna
é obrigatório que as mensagens de chamadas a cobrar sejam gravadas na mesma placa e de
forma exclusiva.

16.21 Relatórios de Configuração


O sistema de supervisão permite obter relatórios sobre os dados de configuração de uma
central. Através do comando REL-CNF (Relatório de Configuração), os dados de
configuração são transmitidos da central para o equipamento de supervisão e são gravados no
diretório da central.

Os dados de configuração armazenados em disco são impressos pelo programa CNF, descrito
no capítulo 25 deste manual.

O sistema emite diferentes relatórios de configuração, de acordo com o parâmetro REL


associado ao comando REL-CNF, como descrito a seguir:

 REL = INST/SINC (Unidades): relação das unidades, das placas, dos enlaces, dos planos
de comutação, dos relógios de sincronismo, das referências externas de sincronismo, dos
parâmetros de sincronismo e dos estágios remotos.

 REL = ASS/CLA/CPCT/SSU (Plano de Numeração da Central): prefixo da central;


relação do número de lista, número do terminal e classes de terminal dos assinantes criados
na central; número programado para o atendimento do CSR; número do respondedor
automático; número do atendente da central; relação dos grupos CPCT programados na
central; tabela de serviços suplementares associados; assinantes programados com restrição
de originação; assinantes programados com seqüência de linha direta; grupos de PABX
virtual e ramais virtuais.

 REL = AUX (Órgãos Auxiliares): DTMFs, MFCs, junções de máquina anunciadora e


robôs de teste criados; parâmetros de comunicação da central.

 REL = PDT/PEM (Pontos de Emissão e Detecção de Alarmes Externos): programações de


mensagens de alarmes externos, sensores de alarme externo e pontos de emissão de alarme.

 REL = TAR (Plano de Tarifação): programação da modalidade de tarifa que deve vigorar
em cada hora dos dias da semana e feriados, relação de feriados programados, tarifação dos
serviços suplementares e programação das classes de tarifação.

 REL = ROTA (Rotas e Juntores): relação das rotas e juntores programados na central e

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-76


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associações de assinantes à rotas.

 REL = ORI (Plano de Encaminhamento Originado): relação de todas as seqüências de


dígitos que definem as chamadas e seus respectivos parâmetros de encaminhamento dos
planos; programação de reencaminhamento de chamadas e de serviços especiais locais;
comutações semi-permanentes.

 REL = POP/TMP/MEX (Parâmetros de Operação da Central): relação dos parâmetros de


operação programados na central, seqüência programada para efetuar chamada de alarme
ao CSR, relação dos valores das temporizações telefônicas programadas para a central e
tabela de modalidades de expediente.

 REL = SS7 (Sinalização por Canal Comum Número 7): código de ponto de origem;
enlaces, conjunto de enlaces e rotas de sinalização por canal comum.

Se não for especificado qualquer parâmetro ao comando REL-CNF, serão gerados todos os
relatórios. Tais relatórios são gravados nos arquivos de nome CNF01.DAT a CNF10.DAT,
seguindo a ordem apresentada acima.

16.22 Programação do Atendente


A programação do atendente é feita para centrais que operam como centrais de condomínio.
Nestes casos pode ser interessante encaminhar todas as chamadas de entrada para um
terminal atendente.

As centrais BZ5000 permitem esta programação através do comando PR-ATN (Programa


Atendente). Este comando permite a associação de um terminal da central como atendente.
Desta forma, todas as chamadas de entrada na central serão reencaminhadas para este
terminal.

Caso seja necessário mais de um terminal atendente, deverá ser criado um grupo CPCT e o
número a ser associado ao terminal atendente deverá ser o número chave do grupo CPCT
criado. Desta forma, ao reencaminhar uma chamada de entrada para o terminal atendente, a
central verifica quais os terminais do grupo CPCT que estão livres e reencaminha a chamada
para um deles.

Uma vez programado o terminal atendente, é permitido alterar o número associado ao


terminal atendente através do comando PR-ATN alterando-se o parâmetro ASS para o novo
número desejado. Para desativar o terminal atendente é necessário reconfigurar a central sem
a programação de terminal atendente.

O comando IP-ATN (Interroga a Programação do Terminal Atendente) permite verificar qual


o assinante que está programado como terminal atendente.

O exemplo a seguir ilustra a substituição do número associado ao terminal atendente:

<IP ATN

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ASS = 1888

<PR ATN ASS = 1999


OK

<IP ATN
ASS = 1999

16.23 Comutação Semi-permanente


As centrais BZ5000 estão preparadas para permitir a programação de até 32 comutações
semi-permanentes entre dois assinantes, entre um assinante e um juntor, entre dois juntorese
entre um juntor e a interface para MODEM da placa MPS. A comutação semi-permanente
pode ser programada tanto para terminais de assinantes analógicos como digitais e tanto para
juntores analógicos como digitais. Uma vez programada uma comutação semi-permanente, a
central estabelece um caminho de áudio a 64 kbit/s entre os assinantes, interfaces e/ou
juntores marcados.

Nas centrais BZ5000 a programação da comutação semi-permanente é realizada através do


comando PR-CSP (Programa Comutação Semi-Permanente), especificando o número de
identificação da comutação, os terminais de assinantes e/ou juntores a serem conectados, a
interface placa-juntor e o tipo de protocolo de comunicação. As centrais permitem também a
desprogramação de uma comutação semi-permanente e a interrogação das comutações
programadas através dos comandos RP-CSP (Remove Programação de Comutação Semi-
Permanente) e IP-CSP (Interroga Programação de Comutação Semi-Permanente).

O procedimento para a programação de uma comutação semi-permanente está apresentado a


seguir:

 Bloquear os assinantes e/ou juntores que se deseja comutar;

 Programar a comutação semi-permanente através do comando PR-CSP.

O exemplo a seguir ilustra o procedimento apresentado:

<MD ASSEST ASS = 0032, EST = BLT


OK

<MD JUNEST JUN = 01-19-01, EST = BLT


OK

<PR CSP CSP = 01, JUN = 01-19-01, TER = 01-02-16


OK

Uma vez programada a comutação semi-permanente, os assinantes e/ou juntores comutados


devem permanecer bloqueados.

O exemplo a seguir ilustra a desprogramação da comutação semi-permanente do exemplo


anterior:

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<RP CSP CSP = 01


OK

<MD ASSEST ASS = 0032, EST = SRV


OK

<MD JUNEST JUN = 01-19-01, EST = SRV


OK

Em caso de queda da unidade dos terminais de assinantes e/ou juntores que estiverem
programados com comutação semi-permanente, ou retirada das placas dos terminais de
assinantes e/ou juntores, a comutação será restabelecida automaticamente assim que a
unidade voltar ao funcionamento normal ou as placas forem recolocadas.

16.24 Sistema de Sinalização por Canal Comum Número 7


As centrais BZ5000 podem ser programadas para trabalhar com sinalização por canal comum
TUP e/ou ISUP.

A configuração de rotas TUP / ISUP em juntores digitais utilizando serviço de rede de


sinalização por canal comum pode ser dividida em duas partes: configuração da rede de
sinalização e configuração da rota de voz.

16.24.1 Configuração da Rede de Sinalização

16.24.1.1 Configuração do Ponto de Sinalização

Inicialmente deve-se definir o código de ponto de origem (OPC) que identifica a central na
rede de sinalização. Esse parâmetro é único por central e dificilmente será alterado durante a
operação da mesma.

Uma alteração inadvertida do OPC pode causar parada total do tráfego de canal comum,
inclusive prejudicando a rede à qual esteja ligada a central.

A configuração e alteração do código do ponto de sinalização são realizadas através do


comando MD-OPC (Modifica Ponto de Sinalização de Origem).

O exemplo abaixo ilustra a consulta e a modificação do ponto de sinalização da central.

<IT OPC
OPC = 01

<MD OPC OPC = 02


OK

Uma vez já configurado o OPC da central segue-se a criação dos recursos de rede de
sinalização propriamente ditos.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-79


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16.24.1.2 Conjunto de Enlace de Sinalização


À semelhança de uma rota de voz, o conjunto de enlaces de sinalização ligará a central com
um ponto de sinalização adjacente através de vários enlaces de sinalização (como se fossem
juntores de uma rota). Um conjunto de enlaces deve ser criado antes dos enlaces de
sinalização que o compõem.
O comando CR-SS7CJE (Cria Conjunto de Enlace de Sinalização) permite criar um conjunto
de enlaces de sinalização por canal comum, associando-o a uma identificação numérica e a
um DPC (código do ponto de sinalização de destino) do PS (Ponto de Sinalização) ou PTS
(Ponto de Transferência de Sinalização) adjacente ao qual o conjunto de enlaces está ligado.

<CR SS7CJE CJE = 1, NOM = "EP1", DPC = 1


OK

Um conjunto de enlaces de sinalização é criado no estado inativo. Após a criação dos seus
enlaces de sinalização é necessário ativar o conjunto de enlace através do comando MD-
SS7CJE.
Para suprimir um conjunto de enlace de sinalização desfazendo a associação existente com
um DPC adjacente, deve-se utilizar o comando SU-SS7CJE como exemplificado abaixo:

<SU SS7CJE CJE = 1


OK

Para ser suprimido, um conjunto de enlaces de sinalização deve estar no estado inativo e não
podem haver enlaces de sinalização associados a ele.

16.24.1.3 Enlace de Sinalização


O enlace de sinalização é composto de três partes: o enlace de dados , uma interface extratora
de canal 0 e um terminal de sinalização.
A essa combinação deve ser associado uma identificação interna do enlace na central (ENL),
o número de identificação do conjunto de enlaces de sinalização ao qual o enlace pertence
(CJE) e o seu SLC (código de enlace de sinalização).
O SLC (0..15) é assinalado para cada enlace de sinalização em acordo bilateral com o ponto
de sinalização adjacente. O conceito é semelhante ao de CIC, que identifica um circuito de
voz dentro de uma determinada rota; o SLC identifica unicamente o enlace de sinalização
dentro do conjunto de enlaces de sinalização ao qual ele pertence.

O exemplo a seguir ilustra a criação de um enlace de sinalização utilizando a placa JTS


(Juntor Terminal de Sinalização):

<CR SS7ENL ENL = 2, IPJ = 2-20, JUN = 2-20-16, CJE = 1, SLC = 1


OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-80


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O parâmetro IPJ indica a localização da interface extratora de canal zero e o terminal de


sinalização da JTS, simultaneamente.Automaticamente é criada uma comutação semi-
permanente entre o enlace de dados e o canal zero.

A comunicação entre o terminal de sinalização e a UCP ocorre pelo barramento interno (ITC)
da central BZ5000.

Para suprimir um enlace de sinalização, este deve estar no estado inativo. Se for o último
enlace de um conjunto deve-se primeiramente suprimir a rota do sistema de sinalização.

16.24.1.4 Rota do Sistema de Sinalização No. 7

Com a criação dos conjuntos de enlaces de sinalização e de seus respectivos enlaces de


sinalização, tem-se um caminho de sinalização entre a central e um PS/PTS adjacente. Deve-
se ainda criar os mecanismos para que mensagens possam ser encaminhadas através deste
caminho: a rota de sinalização.

As rotas de sinalizações são criadas definindo uma associação entre os DPC (códigos de
pontos de sinalização de destino) que apresentem relação de sinalização com a central e os
caminhos de sinalização (conjuntos de enlaces de sinalização) através dos quais as
mensagens de sinalização são transferidas.

Esses DPC não obrigatoriamente são adjacentes a central na rede de sinalização. O Ponto de
sinalização ao qual corresponde o DPC cadastrado pode ser atingindo através de um ou mais
PTS. Os PTS adjacentes são identificados na criação dos conjuntos de enlaces por códigos de
destino próprios.

A forma de encaminhamento de mensagens de sinalização por uma rota pode ser por
prioridade ou por partição de carga. No caso de prioridade, as mensagens só serão
encaminhadas pelo próximo conjunto de enlace em caso de impossibilidade de
encaminhamento pelo conjunto de enlace anterior. Na forma de encaminhamento por
partição de carga, as mensagens são distribuídas uniformemente entre os conjuntos definidos.

A forma de encaminhamento por prioridade é definida quando os conjuntos de enlaces


digitados no comando são separados por vírgulas. A forma de encaminhamento por partição
de carga é definida quando os conjuntos de enlaces estão separados pelo caracter &.

O exemplo a seguir ilustra a definição de uma rota de sinalização.

<MD SS7ROTA DPC = 35, CJE = {1, 2&3}


OK

As mensagens destinadas ao PS, cujo DPC é 35, serão cursadas prioritariamente através do
CJE 1 (conjunto de enlaces de sinalização 1). Em caso de impossibilidade de tráfego pelo
CJE 1, as mensagens serão transferidas por partição de carga utilizando os CJE 2 e 3.

Para suprimir uma rota de sinalização, basta não associá-la a nenhum conjunto de enlace:

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-81


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<MD SS7ROTA DPC = 35, CJE = { }


OK

16.24.1.5 Estados Operacionais

Os enlaces de sinalização podem se encontrar em vários estados operacionais. Esses estados


podem ser divididos em três categorias: Estado de Ativação (EAT), Condição de Inibição
(CIL e CIR) e Estado de Operação (EOP).

O Estado de Ativação representa o estado desejado do enlace: ATIVO e INATIVO. Para


realizar trocas de placas, suprimir enlaces ou quaisquer atividades de manutenção é
necessário mudar o estado de ativação de ATIVO para INATIVO, através do comando MD-
SS7ENL.

<MD SS7ENL ENL = 01, EAT = ITV


OK

As Condições de Inibição indicam se um enlace pode ser utilizado para transferência de


mensagens de nível 4 (TUP/ISUP) ou não. Ou seja, um enlace INIBIDO, embora possa
cursar mensagens de gerência e de teste, não oferece serviço à aplicação. Somente no estado
DESINIBIDO é que um enlace pode ser capaz de transferir mensagens de TUP/ISUP.
Inibir um enlace pode ser utilizado para fins de manutenção da rede de sinalização, ou seja,
para enviar mensagens de teste ou mesmo para obrigar a modificação de roteamento de
mensagens de forma temporária.

<MD SS7ENL ENL = 01, CIL = INB


OK

Se um enlace de sinalização for o único enlace disponível para tráfego de mensagens em um


conjunto de enlace, ele não pode ser inibido.
O Estado de Operação reflete o estado dinâmico de um enlace de sinalização. Os estados
possíveis são: ATIVO, INATIVO, EM FALHA e EM ATIVAÇÃO.
O estado ATIVO representa a situação em que o enlace de sinalização está em
funcionamento normal.
O estado INATIVO representa a situação em que uma operação de desativação do enlace já
foi completada ou o enlace nunca foi ativado.
O estado EM FALHA representa todo tipo de falha que o nível 2 venha a reportar ao nível 3
(taxa de erro intolerável, erro de alinhamento, bloqueio, etc.) indicando a indisponibilidade
do enlace por falha no nível 2 ou inferior.
O estado EM ATIVAÇÃO é utilizado para representar o momento entre o pedido de ativação
por parte do operador e a real entrada em operação do enlace de sinalização, já que esta
situação pode durar algum tempo.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-82


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Os estados operacionais de um enlace indicam se ele está pronto para transmissão de


mensagens. De forma similar, o recurso conjunto de enlaces de sinalização também possui
um Estado de Ativação. Seu estado pode ser ATIVO ou INATIVO. A solicitação de ativação
de um conjunto de enlaces de sinalização implica na ativação de todos os seus enlaces de
sinalização. A solicitação de desativação de um conjunto de enlaces de sinalização implica
na desativação de todos os seus enlaces de sinalização.
O comando MD-SS7CJE permite alterar o estado de ativação do conjunto de enlaces de
sinalização.
Para que o enlace possa ser usado para transferência de mensagens TUP/ISUP, ele deve estar
com estado operacional ATIVO e condições de inibição DESINIBIDO. Caso o enlace de
sinalização esteja com alguma condição de inibição INIBIDO mas com estado operacional
ATIVO, ele pode cursar apenas mensagens de teste e gerência do MTP. Além disso, um
enlace de sinalização só poderá ser utilizado para transferência de mensagens TUP/ISUP se o
conjunto de enlaces ao qual ele pertence também estiver ATIVO.
Os comandos IT-SS7CJE e IT-SS7ENL permitem interrogar o estado de operação dos
conjuntos de enlace de sinalização e dos enlaces de sinalização respectivamente.

16.24.1.6 Método de Correção de Erro

No sistema de sinalização por canal comum, toda mensagem transmitida é armazenada,


ficando disponível para retransmissão até receber do destino uma confirmação de
recebimento, momento no qual pode ser apagada.

Uma mensagem é aceita no destino sempre que a mesma é recebida sem erros e na seqüência
correta. Para garantir a integridade do mecanismo de troca de mensagens existem dois
métodos de correção de erros mutuamente exclusivos:

 Método de Correção de Erro Básico (BEC): é aplicado em enlaces de sinalização que


utilizam meios de transmissão terrestre e em enlaces de sinalização intercontinental
onde o tempo de propagação num sentido seja menor que 15ms. Neste método, é
solicitada uma retransmissão somente no caso da mensagem não ser aceita (por não
estar na seqüência ou estar com erro).

 Método de Retransmissão Cíclica Preventiva (PCR): aplica-se em enlaces de


sinalização intercontinental em que o tempo de propagação num sentido seja maior
ou igual a 15ms e em todos os enlaces de sinalização estabelecidos via satélite.
Durante o período em que não houver novas mensagens para transmitir, todas as
mensagens já transmitidas, mas que ainda não receberam confirmação de recepção do
ponto de sinalização de destino, serão retransmitidas ciclicamente até que o ponto de
sinalização local receba tal confirmação.

O método de correção de erros é definido para cada enlace de sinalização. No momento da


criação de um enlace, o sistema automaticamente associa o método de correção básico a esse
enlace. Para alteração, deve-se utilizar o comando MD-SS7ENL, como exemplificado

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-83


Edição 3, Setembro 2000 Veja Informação na primeira página
Manual de Operação Programação da Central

abaixo.

<MD SS7ENL ENL = 01, MCE = PCR


OK

16.24.2 Configuração dos caminhos de voz

Os enlaces de áudio podem ser criados independentemente da existência do serviço de rede


já configurado.

A criação de rotas com sinalização TUP/ISUP é idêntica a criação de rota com outro tipo de
sinalização de registradores, com exceção que deve ser fornecido um parâmetro a mais: o
DPC, ou seja, o código do ponto de sinalização de destino da central à qual a rota se conecta.

<CR ROTA ROTA = B1, NOM = "BID", CLR = 1, DGE = 1, DPC = 1


OK

A criação de juntores também não apresenta diferença, a não ser pelo acréscimo do
parâmetro CIC - Código de Identificação do Circuito. O CIC é assinalado para cada juntor
em acordo bilateral com a central distante de forma a identificar unicamente cada juntor. Os
CIC devem apresentar uma numeração seqüencial crescente na placa JTS. O primeiro juntor
de cada placa JTS pode receber CIC = 01, ou CIC = 33, ou CIC = 65, etc.

O exemplo abaixo ilustra a criação de um juntor com sinalização TUP.

<CR JUN JUN = 01-19-01, CIC = 01, ROTA = B1 ,SNL = TUP


OK

16.25 Programação dos Acessos ISDN


A programação dos acessos ISDN segue a mesma estrutura adotada para a programação dos
acessos analógicos. Entretanto, como a tecnologia ISDN introduz novos conceitos e serviços,
todas as programações para os acessos básico e primário, bem como as programações
comuns aos dois tipos de acesso serão abordadas e explicadas separadamente neste item.

16.25.1 Número ISDN

Na Rede Digital de Serviços Integrados, o conceito de número de acesso é mais amplo que
para a telefonia analógica. Vários tipos de número são definidos:

 Número default do acesso: é o número principal do acesso. Sempre que um acesso é


criado, o que se programa é o número default deste acesso.

 Múltiplo número do acesso: este número está associado ao serviço suplementar MSN
(Múltiplo Número de Usuário). É um número adicional que o acesso pode possuir, além
do seu número default. Um acesso pode ter mais de um múltiplo número. Isso só é

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válido para acessos básicos. Acessos primários somente possuem o número default.

 Número de lista: É a denominação genérica de todos os números do acesso, ou seja, o


número default do acesso e os múltiplos números de usuário, caso tenham sido
programados.

16.25.2 Acesso Básico (BRI)

Na central BZ5000, os acessos básicos são criados de maneira semelhante aos assinantes
analógicos. Em cada acesso básico, deve-se programar a classe, o número default do acesso e
a sinalização. Um acesso básico da central é identificado pelo número da unidade em que
está instalado, pela posição da placa MAB e pelo número do circuito dentro da placa.

O conceito de classe é o mesmo utilizado para os terminais analógicos. A programação das


classes deve ser feita de forma idêntica à programação das classes destes assinantes.

16.25.2.1 Criação de Acesso Básico ISDN

O procedimento de criação de um acesso básico ISDN na central utiliza os comandos de


criação de assinante, conforme descrito a seguir:

Passo 1: Programar a classe do acesso básico, caso ainda não tenha sido criada,
usando o comando CR-CLA (Cria Classe de Terminal).

Passo 2: Criar o prefixo da central, caso este não esteja criado.

Passo 3: Criar o acesso básico usando o comando CR-ASS (Cria Assinante). O


acesso é criado no estado bloqueado. Deve-se especificar a sinalização a ser
utilizada. É através da programação da sinalização que se define o acesso
como sendo um acesso básico ISDN (SNL=BRI).

Passo 4: Consultar o valor inicial do contador de tarifação associado ao acesso


(número default), através do comando IT-CTF (Interroga Contador de
Tarifação de Assinante), registrando este valor para possibilitar o cálculo
da tarifa a ser cobrada do assinante.

Passo 5: Desbloquear o acesso através do comando MD-ASSEST (Modifica Estado


Operacional de Assinante), colocando-o em serviço.
O exemplo a seguir ilustra a criação de um acesso básico ISDN, conectado ao circuito 6 da
placa 3 da unidade 1. Neste exemplo, supõe-se previamente programada a classe de terminal
de assinante.

<CR ASS ASS = 1435, TER = 01-03-06, CLA = 01, SNL = BRI
OK

<IT CTF ASS = 1435


ASS = 434-1435 TER = 01-03-06 CTF = 00000075

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<MD ASSEST ASS = 1435, EST = SRV


ASS = 434-1435 OK

Quando um acesso é criado da forma como descrito, o valor associado ao parâmetro ASS é o
número default do acesso. A programação do múltiplo número de usuário, que pode ser mais
de um por acesso, está explicada no item 16.25.5.2.

16.25.2.2 Alteração dos Dados dos Acessos Básicos

O sistema permite alterar os dados dos acessos básicos da mesma forma que permite alterar
os dados dos assinantes analógicos, ou seja, através dos comandos MD-ASS e MD-CLA.

16.25.2.3 Geração de Tons na Central


Alguns terminais ISDN são capazes de gerar tons, não sendo necessário portanto que a
central gere tons para esses acessos. Ao se criar um acesso básico ISDN, a central BZ5000
assume que a geração de tons não será feita pelo equipamento terminal. Caso o equipamento
terminal a ser conectado nesse acesso gere tais tons, deve-se programar a central de forma a
não gerá-los para o acesso. A seguir temos um exemplo da programação de geração de tom
pelo terminal.
<MD ASS ASS = 434-1435, TOM = TER
OK

Para que a central volte a gerar os tons, teremos:

<MD ASS ASS = 434-1435, TOM = CEN


OK

O parâmetro TOM só pode ser utilizado no comando MD-ASS.


A geração ou não de tons pela central é programada por número de lista.
Caso o serviço de suporte solicitado pelo terminal seja o serviço de 64 kbit/s Irrestrito, a
central não enviará tom para o acesso.

16.25.2.4 Telealimentação
A central BZ5000 permite a telealimentação dos acessos básicos ISDN. A telealimentação
consiste no envio de uma tensão de alimentação para o acesso básico, que será utilizada na
instalação do usuário no caso de falha na alimentação local do mesmo.
A central BZ5000 permite a programação da telealimentação via CSR. Ao criar um acesso, a
telealimentação é ativada automaticamente. O exemplo a seguir ilustra a desativação da
telealimentação no acesso básico e sua ativação em seguida.

<MD ASS ASS = 434-1435, TLM = ITV


OK

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<MD ASS ASS = 434-1435, TLM = ATV


OK

A telealimentação é programada por número default do acesso.

16.25.2.5 Restrição ao Serviço de Suporte Solicitado

Quando um acesso básico é criado, a central permite que o mesmo utilize todos os serviços
de suporte disponíveis. É possível restringir os serviços de suporte disponíveis no acesso
através do parâmetro RSSS (Restrição ao Serviço de Suporte Solicitado). No exemplo a
seguir, tem-se a programação da restrição ao serviço de suporte 64 kbit/s Irrestrito para o
acesso cujo número é 434-1435:

<MD ASS ASS = 434-1435, RSSS = I64K


OK

Para se desprogramar as restrições, deve-se proceder da seguinte forma:

<MD ASS ASS = 434-1435, RSSS = NRSSS


OK

Após este comando, todas as restrições a serviços de suporte solicitados serão


desprogramadas do acesso.

O parâmetro RSSS só pode ser usado no comando MD-ASS.

A restrição ao serviço de suporte solicitado é programada por número de lista. Se um


determinado equipamento terminal não envia seu múltiplo número ao originar uma chamada,
a central fará a verificação dos serviços de suporte programados para o número default do
acesso para validar o suporte solicitado pelo equipamento terminal.

16.25.2.6 Bloqueio e Desbloqueio do Acesso Básico

Um acesso básico ISDN pode ser totalmente bloqueado ou desbloqueado, através do


comando MD-ASSEST (Modifica Estado Operacional de Assinante). Normalmente, o
bloqueio de determinado acesso não é imediato, isto é, caso o acesso esteja originando ou
recebendo chamada no instante em que o bloqueio é comandado, seu bloqueio efetivo será
retardado ao término da chamada. O bloqueio imediato do acesso é comandado ao ser
especificado o parâmetro IMED. Neste caso, a central provoca a queda da chamada e efetua o
bloqueio imediatamente.

Caso seja comandado um bloqueio não imediato e o acesso esteja realizando uma chamada, o
bloqueio fica pendente. Quando termina a chamada, o acesso é bloqueado e uma indicação de
mensagem aparece na tela do CSR. Para identificar a mensagem, o operador pode selecionar
o botão “MENSAGEM” com o mouse ou utilizar o comando IT-MENS (Interroga
Mensagem da Central). A resposta a este comando é a mensagem que estava pendente.

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O exemplo a seguir ilustra o bloqueio total e imediato de um acesso básico da unidade 2,


placa 3 e circuito 4 e, a seguir, o desbloqueio do mesmo:

<MD ASSEST TER = 02-03-04, EST = BLT, IMED


TER = 02-03-04 OK

<MD ASSEST TER = 02-03-04, EST = SRV


TER = 02-03-04 OK

16.25.2.7 Bloqueio e Desbloqueio dos Números de Lista Acesso Básico

Os números de lista de um acesso básico ISDN podem ser bloqueados ou desbloqueados


através do comando MD-ASSEST (Modifica Estado Operacional de Assinante). Os números
podem ser totalmente bloqueados ou bloqueados apenas para originação. Normalmente, o
bloqueio de determinado número de lista não é imediato, isto é, caso o usuário que utiliza
este número de lista esteja originando ou recebendo chamada no instante em que o bloqueio é
comandado, seu bloqueio efetivo será retardado ao término da chamada. O bloqueio imediato
de um número de lista é comandado ao ser especificado o parâmetro IMED. Neste caso, a
central provoca a queda da chamada e efetua o bloqueio imediatamente.

Caso seja comandado um bloqueio não imediato e o terminal de usuário com aquele número
de lista esteja realizando uma chamada, o bloqueio fica pendente. Quando termina a
chamada, o acesso é bloqueado e uma indicação de mensagem aparece na tela do CSR. Para
identificar a mensagem, o operador pode selecionar o botão “MENSAGEM” com o mouse
ou utilizar o comando IT-MENS (Interroga Mensagem da Central). A resposta a este
comando é a mensagem que estava pendente.

O exemplo a seguir ilustra o bloqueio para originação de chamadas do número de lista 544-
3242, o bloqueio total e imediato do número de lista 323-2321 e o desbloqueio de ambos.

<MD ASSEST ASS = 544-3242, EST = BLO


ASS = 544-3242 OK

<MD ASSEST ASS = 323-2321, EST = BLT, IMED


ASS = 323-2321 OK

<MD ASSEST ASS = 544-3242&323-2321, EST = SRV


ASS = 544-3242 OK
ASS = 323-2321 OK

Tanto o bloqueio total quanto o bloqueio para originação são feitos por número de lista.

16.25.2.8 Supressão de Acesso Básico

O procedimento para supressão de um acesso básico da central é o mesmo de um assinante


analógico, ou seja:

Passo 1: Bloquear o acesso (número default) através do comando MD-ASSEST


(Modifica Estado Operacional de Assinante), especificando bloqueio

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imediato ou aguardando confirmação de bloqueio não imediato.

Passo 2: Consultar o valor final do contador de tarifação através do comando IT-


CTF (Interroga contador de Tarifação de Assinante), registrando o valor
obtido para cálculo da tarifa a ser cobrada do assinante.

Passo 3: Suprimir o acesso (número default) através do comando SU-ASS (Suprime


Assinante).

O acesso suprimido é desassociado de seu terminal e passa para o estado operacional não
criado. A classe de terminal NVG (nível vago) é associada ao acesso suprimido.

O exemplo a seguir ilustra a supressão do acesso 544-3242:

<MD ASSEST ASS = 544-3242, EST = BLT, IMED


ASS = 544-3242 OK

<IT CTF ASS = 544-3242


ASS = 544-3242 TER = 01-03-06 CTF = 00004575

<SU ASS ASS = 544-3242


OK

A supressão do número default do acesso só é possível após a supressão de todos os


múltiplos números de usuário associados a este acesso, neste caso, deve-se consultar os
contadores de tarifação de cada múltiplo número individualmente. Pode-se suprimir os
múltiplos números de usuário, caso programados, individualmente, neste caso apenas o
múltiplo número de usuário especificado será suprimido. O procedimento para supressão do
múltiplo número de usuário será descrito no item 19.4.1.3.

16.25.2.9 Alteração de Número Default do Acesso Básico

O procedimento para alteração do número default de um acesso básico ISDN da central é


descrito a seguir:

Passo 1: Bloquear o acesso (número default) pelo comando MD-ASSEST (Modifica


o Estado Operacional de Assinante).

Passo 2: Consultar o valor final do contador de tarifação do número default do


acesso através do comando IT-CTF (Interroga contador de Tarifação de
Assinante), registrando o valor obtido para cálculo da tarifa a ser cobrada
do assinante.

Passo 3: Suprimir o acesso (número default) através do comando SU-ASS (Suprime


Assinante).

Passo 4: Criar o acesso usando o comando CR-ASS (Cria Assinante), especificando


o novo número default, mas mantendo a classe e o número de terminal
anteriores.

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Passo 5: Consultar o valor inicial do contador de tarifação associado ao acesso


(número default), através do comando IT-CTF (Interroga Contador de
Tarifação de Assinante), registrando este valor para possibilitar o cálculo
da tarifa a ser cobrada do assinante.

Passo 6: Desbloquear o acesso através do comando MD-ASSEST (Modifica Estado


Operacional de Assinante), colocando-o em serviço.

Passo 7: Se for desejado, pode-se alterar a classe de terminal associada ao antigo


número default do acesso para NMD (número mudado) através do
comando MD-ASS (Modifica Assinante). Posteriormente, a classe poderá
ser novamente alterada para NVG (nível vago).

Caso existam outros números de lista associados ao acesso, eles devem ser suprimidos antes
de se suprimir o número default do acesso. Os contadores de tarifação de cada número de
lista devem ser verificados individualmente.

É possível se alterar os múltiplos números de usuário do acesso. O procedimento para esta


alteração está descrito no item 19.4.1.2.

Ao se alterar o número default do acesso básico, os múltiplos números de usuário deverão ser
reprogramados, conforme desejo do operador.

O exemplo a seguir ilustra a alteração do número default do acesso do circuito 01-01-03,


passando de 544-3242 para 524-2564:

<MD ASSEST ASS = 544-3242, EST = BLT, IMED


ASS = 544-3242 OK

<IT CTF ASS = 544-3242


ASS = 544-3242 TER = 01-01-03 CTF = 00004575

<SU ASS ASS = 544-3242


OK

<CR ASS ASS = 524-2564, TER = 01-01-03, CLA = 01


OK

<IT CTF ASS = 524-2564


ASS = 524-2564 TER = 01-01-03 CTF = 00008575

<MD ASSEST ASS = 524-2564, EST = SRV


ASS = 524-2564 OK

<MD ASS ASS = 544-3242, CLA = NMD


OK

16.25.2.10 Alteração do Número de Terminal do Acesso Básico

O procedimento para alteração do número de terminal de um acesso básico ISDN da central é


descrito a seguir:

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Passo 1: Bloquear o acesso (número default) pelo comando MD-ASSEST (Modifica


o Estado Operacional de Assinante).

Passo 2: Suprimir o acesso (número default) através do comando SU-ASS (Suprime


Assinante).

Passo 3: Criar o acesso usando o comando CR-ASS (Cria Assinante), especificando


o novo número de terminal, mas mantendo a classe e o número default
anteriores.

Passo 4: Desbloquear o acesso através do comando MD-ASSEST (Modifica Estado


Operacional de Assinante), colocando-o em serviço.

Caso existam outros números de lista associados ao acesso, eles devem ser suprimidos antes
de se suprimir o número default do acesso. Após a criação do número default para o novo
terminal, os múltiplos números de usuário deverão ser reprogramados, ou seja, deverão ser
criados novamente para o novo número de terminal do acesso básico.

O exemplo a seguir ilustra a alteração do número de terminal do acesso de número default


544-3242, passando do terminal 01-01-03 para 02-03-04:

<MD ASSEST ASS = 544-3242, EST = BLT, IMED


ASS = 544-3242 OK

<SU ASS ASS = 544-3242


OK

<CR ASS ASS = 544-3242, TER = 02-03-04, CLA = 01


OK

<MD ASSEST ASS = 544-3242, EST = SRV


ASS = 524-3242 OK

16.25.3 Acesso Primário (PRI)

Os acessos primários na Central BZ5000 também são criados de modo semelhante aos
assinantes analógicos. Em cada acesso primário, deve-se programar a classe, o número
default do acesso e a sinalização. Um acesso primário da central é identificado pelo número
da unidade em que está instalado, pela posição da placa MAP e pelo número do circuito
dentro da placa.

O conceito de classe é o mesmo utilizado para assinantes analógicos. A programação das


classes deve ser feita de forma idêntica à programação das classes destes assinantes.

16.25.3.1 Criação de Acesso Primário ISDN

O procedimento de criação de um acesso primário ISDN na central utiliza os comandos de


criação de assinante, conforme descrito a seguir:

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Manual de Operação Programação da Central

Passo 1: Programar a classe do acesso primário, caso ainda não tenha sido criada,
usando o comando CR-CLA (Cria Classe de Terminal).

Passo 2: Criar o prefixo da central, caso este não esteja criado.

Passo 3: Criar o acesso primário usando o comando CR-ASS (Cria Assinante). O


acesso é criado no estado bloqueado. Deve-se especificar a sinalização a ser
utilizada. É através da programação da sinalização que se define o acesso
como sendo um acesso primário ISDN (SNL=PRI). Caso se queira
restringir o número de canais B disponíveis no acesso, utiliza-se o
parâmetro NCDA (Número de Canais Disponíveis no Acesso), através do
comando MD-ASS (Modifica Assinante). Todos os acessos primários
ISDN serão criados com 30 canais B.

Passo 4: Consultar o valor inicial do contador de tarifação associado ao acesso


(número default), através do comando IT-CTF (Interroga Contador de
Tarifação de Assinante), registrando este valor para possibilitar o cálculo
da tarifa a ser cobrada do assinante.

Passo 5: Desbloquear os canais do acesso através do comando MD-ASSEST


(Modifica Estado Operacional de Assinante), colocando-o em serviço.

O exemplo a seguir ilustra a criação de um acesso primário ISDN, conectado ao circuito 1 da


placa 3 da unidade 1. Neste exemplo, supõe-se previamente programados a classe de terminal
de assinante e os prefixos da central.

<CR ASS ASS = 1435, TER = 01-03-01, CLA = 01, SNL = PRI
OK

<IT CTF ASS = 1435


ASS = 434-1435 TER = 01-03-01 CTF = 00000075

<MD ASSEST ASS = 1435, EST = SRV


ASS = 434-1435 OK

Abaixo é exemplificada a modificação de uma acesso primário, para um acesso com 25


canais B disponíveis:

<CR ASS ASS = 1435, TER = 01-03-01, CLA = 01, SNL = PRI
OK

<MD ASS ASS = 1435, NCDA = 25


OK

<IT CTF ASS = 1435


ASS = 434-1435 TER = 01-03-01 CTF = 0000075

<MD ASSEST ASS = 1434, EST = SRV


ASS = 434-1435 OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-92


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16.25.3.2 Alteração dos Dados dos Acessos Primários

O sistema permite alterar os dados dos acessos primários da mesma forma que permite
alterar os dados dos assinantes analógicos, ou seja, através dos comandos MD-ASS e MD-
CLA.

16.25.3.3 Geração de Tons na Central

Alguns terminais ISDN são capazes de gerar tons, não sendo necessário portanto que a
central gere tons para estes acessos. Ao se criar um acesso primário ISDN, a central BZ5000
assume que a geração de tons não será feita pelo equipamento terminal. Caso o equipamento
terminal a ser conectado neste acesso gere tais tons, deve-se programar a central de forma a
não gerá-los para o acesso. A seguir temos um exemplo da programação de geração de tom
pelo terminal.

<MD ASS ASS = 434-1435, TOM = TER


OK

Para que a central volte a gerar os tons, teremos:

<MD ASS ASS = 434-1435, TOM = CEN


OK

O parâmetro TOM só pode ser utilizado no comando MD-ASS.

Caso o serviço de suporte solicitado pelo terminal seja o serviço de 64 kbit/s Irrestrito, a
central não enviará tom para o acesso.

16.25.3.4 Restrição ao Serviço de Suporte Solicitado


Quando um acesso primário é criado, a central permite que o mesmo utilize todos os serviços
de suporte disponíveis. É possível restringir os serviços de suporte disponíveis no acesso
através do parâmetro RSSS (Restrição ao Serviço de Suporte Solicitado). No exemplo a
seguir, tem-se a programação da restrição ao serviço de suporte 64 kbit/s Irrestrito para o
acesso cujo número é 434-1435:

<MD ASS ASS = 434-1435, RSSS = I64K


OK

Para se desprogramar as restrições, deve-se proceder da seguinte forma:

<MD ASS ASS = 434-1435, RSSS = NRSSS


OK

Após este comando, todas as restrições a serviços de suporte solicitados serão


desprogramadas do acesso.
Os parâmetros RSSS só pode ser usado no comando MD-ASS.

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16.25.3.5 Bloqueio e Desbloqueio do Acesso Primário


Um acesso primário ISDN pode ser bloqueado ou desbloqueado através do comando MD-
ASSEST (Modifica Estado Operacional de Assinante). O acesso primário pode ser
totalmente bloqueado ou bloqueado apenas para originação. Normalmente, o bloqueio do
acesso não é imediato, isto é, caso o acesso esteja originando ou recebendo chamada no
instante em que o bloqueio é comandado, seu bloqueio efetivo será retardado ao término da
chamada. O bloqueio imediato de um acesso é comandado ao ser especificado o parâmetro
IMED. Neste caso, a central provoca a queda da chamada e efetua o bloqueio imediatamente.
Caso seja comandado um bloqueio não imediato de um acesso primário e o acesso esteja
realizando uma chamada, o bloqueio fica pendente. Quando termina a chamada, o acesso é
bloqueado e uma indicação de mensagem aparece na tela do CSR. Para identificar a
mensagem, o operador pode selecionar o botão “MENSAGEM” com o mouse ou utilizar o
comando IT-MENS (Interroga Mensagem da Central). A resposta a este comando é a
mensagem que estava pendente.

O exemplo a seguir ilustra o bloqueio para originação de chamadas de um acesso primário


ISDN de número 544-3242, o bloqueio total e imediato do acesso 323-2321 e o desbloqueio
de ambos.

<MD ASSEST ASS = 544-3242, EST = BLO


ASS = 544-3242 OK

<MD ASSEST ASS = 323-2321, EST = BLT, IMED


ASS = 323-2321 OK

<MD ASSEST ASS = 544-3242&323-2321, EST = SRV


ASS = 544-3242 OK
ASS = 323-2321 OK

16.25.3.6 Supressão de Acesso Primário

O procedimento para supressão de um acesso primário da central é o mesmo de um assinante


analógico, ou seja:

Passo 1: Bloquear o acesso através do comando MD-ASSEST (Modifica Estado


Operacional de Assinante), especificando bloqueio imediato ou aguardando
confirmação de bloqueio não imediato.

Passo 2: Consultar o valor final do contador de tarifação através do comando IT-


CTF (Interroga contador de Tarifação de Assinante), registrando o valor
obtido para cálculo da tarifa a ser cobrada do assinante.

Passo 3: Suprimir o acesso através do comando SU-ASS (Suprime Assinante).

O acesso suprimido é desassociado de seu terminal e passa para o estado operacional não
criado. A classe de terminal NVG (nível vago) é associada ao acesso suprimido.

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O exemplo a seguir ilustra a supressão do acesso 544-3242:

<MD ASSEST ASS = 544-3242, EST = BLT, IMED


ASS = 544-3242 OK

<IT CTF ASS = 544-3242


ASS = 544-3242 TER = 01-03-01 CTF = 00004575

<SU ASS ASS = 544-3242


OK

16.25.3.7 Alteração do Número do Acesso Primário

O procedimento para alteração do número de um acesso primário ISDN da central é descrito


a seguir:

Passo 1: Bloquear o acesso pelo comando MD-ASSEST (Modifica o Estado


Operacional de Assinante).

Passo 2: Consultar o valor final do contador de tarifação do acesso através do


comando IT-CTF (Interroga contador de Tarifação de Assinante),
registrando o valor obtido para cálculo da tarifa a ser cobrada do assinante.

Passo 3: Suprimir o acesso através do comando SU-ASS (Suprime Assinante).

Passo 4: Criar o acesso usando o comando CR-ASS (Cria Assinante), especificando


o novo número, mas mantendo a classe e o número do circuito anteriores.

Passo 5: Consultar o valor inicial do contador de tarifação associado ao acesso,


através do comando IT-CTF (Interroga Contador de Tarifação de
Assinante), registrando este valor para possibilitar o cálculo da tarifa a ser
cobrada do assinante.

Passo 6: Desbloquear o acesso através do comando MD-ASSEST (Modifica Estado


Operacional de Assinante), colocando-o em serviço.

Passo 7: Se for desejado, pode-se alterar a classe de terminal associada ao antigo


número do acesso para NMD (número mudado) através do comando MD-
ASS (Modifica Assinante). Posteriormente, a classe poderá ser novamente
alterada para NVG (nível vago).

O exemplo a seguir ilustra a alteração do número do acesso do circuito 01-01-01, passando


de 544-3242 para 524-2564:

<MD ASSEST ASS = 544-3242, EST = BLT, IMED


ASS = 544-3242 OK

<IT CTF ASS = 544-3242


ASS = 544-3242 TER = 01-01-01 CTF = 00004575

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Edição 3, Setembro 2000 Veja Informação na primeira página
Manual de Operação Programação da Central

<SU ASS ASS = 544-3242


OK

<CR ASS ASS = 524-2564, TER = 01-01-01, CLA = 01


OK

<IT CTF ASS = 524-2564


ASS = 544-2564 TER = 01-01-01 CTF = 00006575

<MD ASSEST ASS = 524-2564, EST = SRV


ASS = 524-2564 OK

<MD ASS ASS = 544-3242, CLA = NMD


OK

16.25.3.8 Alteração do Número de Terminal do Acesso Primário

O procedimento para alteração do número de terminal de um acesso primário ISDN da


central é descrito a seguir:

Passo 1: Bloquear o acesso pelo comando MD-ASSEST (Modifica o Estado


Operacional de Assinante).

Passo 2: Suprimir o acesso através do comando SU-ASS (Suprime Assinante).

Passo 3: Criar o acesso usando o comando CR-ASS (Cria Assinante), especificando


o novo número de terminal, mas mantendo a classe e o número anteriores.

Passo 4: Desbloquear o acesso através do comando MD-ASSEST (Modifica Estado


Operacional de Assinante), colocando-o em serviço.

O exemplo a seguir ilustra a alteração do número de terminal do acesso de número 544-3242,


passando do circuito 01-01-01 para 02-03-01:

<MD ASSEST ASS = 544-3242, EST = BLT, IMED


ASS = 544-3242 OK

<SU ASS ASS = 544-3242


OK

<CR ASS ASS = 544-3242, TER = 02-03-01, CLA = 01


OK

<MD ASSEST ASS = 544-3242, EST = SRV


ASS = 524-3242 OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 16-96


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Manual de Operação Programação da Central

16.25.4 Programação de Rotas ISDN

A programação das rotas por onde deverão passar as chamadas ISDN segue os mesmos
princípios de programação das rotas comuns. Por este motivo, não será repetido neste item
todos os procedimentos e comandos usados na programação de rotas, mas apenas aqueles
que trazem alguma novidade em relação aos descritos no item 16.9 - Programação de Rotas.

Os diferentes tipos de serviço de suporte disponíveis na ISDN, exigem que determinadas


chamadas recebam tratamento diferenciado no momento da escolha da rota por onde serão
encaminhadas. Por exemplo: chamadas para transmissão digital com serviço de suporte 64
kbit/s Irrestrito, não podem ser encaminhadas por rotas onde são utilizados, entre outros,
equipamentos de compressão digital. Por isto, a central BZ5000 possui o parâmetro de
classificação de rotas TIP (Tipo de Rota). No exemplo a seguir, é mostrada a criação de uma
rota bidirecional, de nome ISUP, por onde serão cursadas chamadas de voz provenientes de
acessos ISDN.

<CR ROTA ROTA = B1, NOM = "ISUP", CLR = 1, DPC = 1, SSO = VOZ
OK

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17. Supervisões na Central

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Manual de Operação Supervisões na Central

17. Supervisões na Central

17.1 Supervisão de Chamadas


O CSR permite ao operador acompanhar o funcionamento da central, através da monitoração
de chamadas originadas e de chamadas de entrada.
O CSR dispõe de comandos para programar e remover a programação dos assinantes e
juntores a serem supervisionados, para ativar a supervisão de chamadas, para interrogar e
remover os registros de chamadas supervisionada.

17.1.1 Programação

A programação de supervisão de chamadas é feita através do comando PR-SUPCHA


(Programa Supervisão de Chamadas), indicando a lista de assinantes e juntores de entrada a
serem supervisionados. A programação só é válida durante a sessão de operação em curso,
sendo removida ao término da sessão.

A lista de assinantes e juntores de entrada programados para supervisão pode ser consultada
através do comando IP-SUPCHA (Interroga Programação de Supervisão de Chamadas).

Assinantes e juntores podem ser removidos da programação através do comando RP-


SUPCHA (Remove Programação de Supervisão de Chamadas).

O exemplo a seguir ilustra a programação de 4 assinantes e 4 juntores de entrada para a


supervisão de chamadas:

<PR SUPCHA ASS = 7000&&7002&7030, JUN =01-17-01&-03&-05&-07


ASS = 389-7000 OK
ASS = 389-7001 OK
ASS = 389-7002 OK
ASS = 389-7030 OK
JUN = 01-17-01 OK
JUN = 01-17-03 OK
JUN = 01-17-05 OK
JUN = 01-17-07 OK

<IP SUPCHA
ASS = 389-7000 389-7001 389-7002 389-7030
JUN = 01-17-01 01-17-03 01-17-05 01-17-07

Para a supervisão de chamadas, no caso de acesso local podem ser programados


simultaneamente, até 8 assinantes e 8 juntores de entrada por unidade. Em um acesso remoto,
podem ser programados simultaneamente até 2 assinantes e 2 juntores de entrada por
unidade.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-1


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17.1.2 Ativação e Desativação

O comando utilizado para ativar a supervisão de chamadas é AT-SUPCHA (Ativa


Supervisão de Chamadas). Neste comando pode ser indicado o número de chamadas a serem
exibidas na janela de supervisão de chamadas. Caso seja desejado, o histórico de supervisão
de chamadas pode ser armazenado em disco, através da opção GRAVA do comando AT-
SUPCHA. O arquivo gerado possui formato texto ASCII e recebe o nome de
SUPCHA.DAT.

Caso não seja especificado o parâmetro NCHA no comando AT-SUPCHA, a janela de


supervisão de chamadas exibe até oito chamadas simultaneamente. Se o computador
utilizado para o CSR não for configurado para apresentar resolução de pelo menos 800x600
pixels no monitor de vídeo, estas oito chamadas não serão totalmente visualizadas na tela.
Para evitar este problema é conveniente programar o parâmetro NCHA com um valor menor
do que oito, para que todas as chamadas sejam visualizadas.

Para desativar uma supervisão de chamadas em curso utiliza-se o comando DT-SUPCHA


(Desativa Supervisão de Chamadas) ou o botão “Fechar” da janela, selecionado com o
mouse.

17.1.3 Histórico

Os centros de supervisão das centrais BZ5000 possuem a facilidade de armazenar os dados


da supervisão de chamadas em curso na central. Estes dados estão no chamado Histórico de
Supervisão de Chamadas e são armazenados em arquivo quando o parâmetro GRAVA é
especificado no comando AT-SUPCHA.

O acesso aos dados do Histórico de Supervisão de Chamadas é feito através do comando IT-
SUPCHA (Interroga Histórico de Supervisão de Chamadas). Caso a central que se deseja
interrogar o Histórico de Supervisão de Chamadas esteja conectada, não é necessário
especificar o parâmetro LOC. Caso a central esteja desconectada, é necessário especificar o
parâmetro LOC.
OBS.: O comando IT-SUPCHA não deve ser utilizado enquanto uma supervisão de
chamadas estiver ativa. Isto significa que, uma vez executado o comando AT-
SUPCHA com o parâmetro GRAVA, a supervisão deve ser desativada por meio do
comando DT-SUPCHA antes da execução do comando IT-SUPCHA.

A remoção de um Histórico de Supervisão de Chamadas é feita através do comando RE-


SUPCHA (Remove Histórico de Supervisão de Chamadas).
O exemplo a seguir mostra um arquivo de Histórico de Supervisão de Chamadas.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-2


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<IT SUPCHA LOC = "LUCENT"

DAT = 95-05-29 HOR = 10:16:01


TIP = Saída
PLANO = 2 SEQ = 27600
ASS = 7300 TER = 02-01-01(04-01) CLA = 01 DTMF = 02-21-08
ROTA = S2 JUN = 02-19-21(03-01) MFC = 02-21-11(04-02)
TrocaMF = 76AA1
11131
DUR = 0040 CTF = 00000011 Atd

DAT = 95-05-29 HOR = 10:16:05


TIP = Entrada
PLANO = 2
ROTA = E2 JUN = 01-19-21(01-01) MFC = 01-21-11(02-01)
TER = 03-01-01(06-01) CLA = 01
TrocaMF = 11131
76AA1
DUR = 0037 Atd

DAT = 95-05-29 HOR = 10:16:49


TIP = Intracentral
PLANO = 1 SEQ = 5311
ASS = 7300 TER = 02-01-01(04-01) CLA = 01 DTMF = 02-21-01
DUR = 0010

DAT = 95-05-29 HOR = 10:17:04


TIP = Intracentral
PLANO = 2 SEQ = 5317000
ASS = 7300 TER = 02-01-01(03-01) CLA = 01 DTMF = 02-21-02
TER = 01-01-01(01-01) CLA = 01
DUR = 0043 CTF = 00000012 Atd

DAT = 95-05-29 HOR = 10:17:48


TIP = Indeterminada
PLANO = 1
DUR = 0000

DAT = 97-11-03 HOR = 17:34:29


TIP = Trânsito
PLANO = 2
ROTA = E1 JUN = 01-20-19(09-01) MFC = 01-21-11(09-02)
ROTA = S1 JUN = 02-20-20(10-01)
TrocaMFE = 1111118
A3253175
DUR = 0076 Atd

DAT = 97-11-04 HOR = 08:33:05


TIP = Trânsito
PLANO = 1
ROTA = E1 JUN = 01-20-22(09-01) MFC = 01-21-04(09-02)
ROTA = S1 JUN = 02-20-23(10-01) MFC = 02-21-10(10-02)
TrocaMFE = 111111555555555111131
A38531715317AA2F32A1
TrocaMFS = 531732A15317AA2F1
11111155555555531
DUR = 0026 Atd

No exemplo anterior estão ilustradas 7 chamadas.

No Histórico de Supervisão de Chamadas são fornecidas as seguintes informações para cada

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-3


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tipo de chamada:

a. Chamadas Intracentral:

 Data e Hora do início da chamada. Estes dois dados estão especificados nos
parâmetros DAT e HOR.

 Tipo de Chamada. No caso de chamada intracentral, o parâmetro TIP = Intracentral.

 Plano de comutação reservado para cursar a chamada. O parâmetro PLANO indica


qual o plano reservado. Caso a chamada obtenha sucesso, este plano será utilizado
para cursar a chamada. Em centrais equipadas com apenas uma unidade, o parâmetro
PLANO indica sempre o número 1.

 Seqüência discada pelo assinante A. Esta seqüência é mostrada no parâmetro SEQ.

 Identificação do assinante chamador. A identificação do assinante chamador é feita


indicando o número do assinante chamador (parâmetro ASS), o terminal do assinante
chamador (parâmetro TER), o enlace e o canal intermodular reservado para cursar a
chamada (parâmetro localizado entre parênteses após a identificação do TER do
assinante chamador) e a classe do assinante chamador (parâmetro CLA). No caso de
centrais equipadas com apenas uma unidade, o enlace e o canal intermodular não são
indicados. No seu lugar será mostrado o enlace e o canal intramodular utilizado pelo
assinante chamador.

 Identificação do receptor DTMF. Esta identificação é feita através do parâmetro


DTMF, indicando a unidade, a placa e o circuito que foram utilizados para a
recepção dos dígitos discados no caso do terminal utilizar sinalização MF.

 Identificação do assinante chamado. Caso o número discado corresponda a um


assinante existente na central, será mostrada a identificação do assinante chamado
através da identificação do terminal (parâmetro TER), o enlace e o canal
intermodular reservado para cursar a chamada (parâmetro localizado entre parênteses
após a identificação do TER do assinante chamado) e da classe do terminal do
assinante chamado (parâmetro CLA). No caso de centrais equipadas com apenas uma
unidade, o enlace e o canal intermodular não são indicados. No seu lugar será
mostrado o enlace e o canal intramodular utilizado pelo assinante chamado.

 Duração da chamada. Este dado é fornecido através do parâmetro DUR.

 Número de pulsos acrescentados ao contador de tarifação do assinante chamador,


devido a essa chamada.

 É sinalizado também se a chamada foi atendida através do parâmetro Atd.

No exemplo anterior estão ilustradas duas chamadas intracentral. Na primeira o assinante


chamador desistiu da chamada e na segunda a chamada foi completada.

b. Chamadas de Saída:

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 Data e Hora do início da chamada. Estes dois dados estão especificados nos
parâmetros DAT e HOR.

 Tipo de Chamada. No caso de chamada de saída, o parâmetro TIP = Saída.

 Plano de comutação reservado para cursar a chamada. O parâmetro PLANO indica


qual o plano reservado. Caso a chamada obtenha sucesso, este plano será utilizado
para cursar a chamada. Em centrais equipadas com apenas uma unidade, o parâmetro
PLANO indica sempre o número 1.

 Seqüência discada pelo assinante A. Esta seqüência é mostrada no parâmetro SEQ.

 Identificação do assinante chamador. A identificação do assinante chamador é feita


indicando o número do assinante chamador (parâmetro ASS), o terminal do assinante
chamador (parâmetro TER), o enlace e o canal intermodular reservado para cursar a
chamada (parâmetro localizado entre parênteses após a identificação do TER do
assinante chamador) e a classe do assinante chamador (parâmetro CLA). No caso de
centrais equipadas com apenas uma unidade, o enlace e o canal intermodular não são
indicados. No seu lugar será mostrado o enlace e o canal intramodular utilizado pelo
assinante chamador.

 Identificação do receptor DTMF. Esta identificação é feita através do parâmetro


DTMF, indicando a unidade, a placa e o circuito que foram utilizados para a
recepção dos dígitos discados no caso do terminal utilizar sinalização MF.

 Identificação da rota de saída utilizada através do parâmetro ROTA.

 Identificação do juntor de saída utilizado através do parâmetro JUN. Neste parâmetro


é mostrado a unidade, a placa e o circuito da placa que foi utilizado para cursar a
chamada de saída. É indicado também o enlace e canal intermodular reservados para
cursar a chamada (parâmetro localizado entre parênteses após a identificação do
JUN). No caso de centrais equipadas com apenas uma unidade, o enlace e o canal
intermodular não são indicados. No seu lugar será mostrado o enlace e o canal
intramodular utilizado pelo juntor.

 Identificação do enviador/receptor MFC (parâmetro MFC), indicando a unidade, a


placa e o circuito MFC utilizado. É indicado também o enlace e canal intermodular
reservados para cursar a troca MFC (parâmetro localizado entre parênteses após a
identificação do MFC). No caso de centrais equipadas com apenas uma unidade, o
enlace e o canal intermodular não são indicados. No seu lugar será mostrado o enlace
e o canal intramodular utilizado para o acesso do enviador/receptor MFC.

 Troca MFC. Indica os sinais que foram enviados (sinais para frente) pela central e os
sinais que foram recebidos (sinais para trás) pela central.

 Duração da chamada. Este dado é fornecido através do parâmetro DUR.

 Número de pulsos acrescentados ao contador de tarifação do assinante chamador,

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-5


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devido a essa chamada.

 É sinalizado também se a chamada foi atendida através do parâmetro Atd.

No exemplo apresentado, a primeira chamada é uma chamada de saída.

c. Chamadas de Entrada:

 Data e Hora do início da chamada. Estes dois dados estão especificados nos
parâmetros DAT e HOR.

 Tipo de Chamada. No caso de chamada de entrada, o parâmetro TIP = Entrada.

 Plano de comutação reservado para cursar a chamada. O parâmetro PLANO indica


qual o plano reservado. Caso a chamada obtenha sucesso, este plano será utilizado
para cursar a chamada. Em centrais equipadas com apenas uma unidade, o parâmetro
PLANO indica sempre o número 1.

 Identificação da rota de entrada utilizada através do parâmetro ROTA.

 Identificação do juntor de entrada utilizado através do parâmetro JUN. Neste


parâmetro é mostrado a unidade, a placa e o circuito da placa que foi utilizado para
cursar a chamada de entrada. É indicado também o enlace e canal intermodular
reservados para cursar a chamada (parâmetro localizado entre parênteses após a
identificação do JUN). No caso de centrais equipadas com apenas uma unidade, o
enlace e o canal intermodular não são indicados. No seu lugar será mostrado o enlace
e o canal intramodular utilizado pelo juntor.

 Identificação do enviador/receptor MFC (parâmetro MFC), indicando a unidade, a


placa e o circuito MFC utilizado. É indicado também o enlace e canal intermodular
reservados para cursar a troca MFC (parâmetro localizado entre parênteses após a
identificação do MFC). No caso de centrais equipadas com apenas uma unidade, o
enlace e o canal intermodular não são indicados. No seu lugar será mostrado o enlace
e o canal intramodular utilizado pelo enviador/receptor MFC.

 Identificação do assinante chamado. Caso o número discado corresponda a um


assinante existente na central, será mostrada a identificação do assinante chamado
através da identificação do terminal (parâmetro TER), o enlace e o canal
intermodular reservado para cursar a chamada (parâmetro localizado entre parênteses
após a identificação do TER do assinante chamado) e da classe do terminal do
assinante chamado (parâmetro CLA). No caso de centrais equipadas com apenas uma
unidade, o enlace e o canal intermodular não são indicados. No seu lugar será
mostrado o enlace e o canal intramodular utilizado pelo assinante chamado.

 Troca MFC. Indica os sinais que foram enviados (sinais para trás) pela central e os
sinais que foram recebidos (sinais para frente) pela central.

 Duração da chamada. Este dado é fornecido através do parâmetro DUR.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-6


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 É sinalizado também se a chamada foi atendida através do parâmetro Atd.

No exemplo apresentado, a segunda chamada é uma chamada de entrada.

d. Chamadas Tandem:

 Data e Hora do início da chamada. Estes dois dados estão especificados nos
parâmetros DAT e HOR.

 Tipo de Chamada. No caso de chamada tandem, o parâmetro TIP = Trânsito.

 Plano de comutação reservado para cursar a chamada. O parâmetro PLANO indica


qual o plano reservado. Caso a chamada obtenha sucesso, este plano será utilizado
para cursar a chamada. Em centrais equipadas com apenas uma unidade, o parâmetro
PLANO indica sempre o número 1.

 Identificação da rota de entrada utilizada através do parâmetro ROTA.

 Identificação do juntor de entrada utilizado através do parâmetro JUN. Neste


parâmetro é mostrado a unidade, a placa e o circuito da placa que foi utilizado para
cursar a chamada tandem. É indicado também o enlace e canal intermodular
reservados para cursar a chamada (parâmetro localizado entre parênteses após a
identificação do JUN). No caso de centrais equipadas com apenas uma unidade, o
enlace e o canal intermodular não são indicados. No seu lugar será mostrado o enlace
e o canal intramodular utilizado pelo juntor.

 Identificação do enviador/receptor MFC (parâmetro MFC), indicando a unidade, a


placa e o circuito MFC utilizado. É indicado também o enlace e canal intermodular
reservados para cursar a troca MFC (parâmetro localizado entre parênteses após a
identificação do MFC). No caso de centrais equipadas com apenas uma unidade, o
enlace e o canal intermodular não são indicados. No seu lugar será mostrado o enlace
e o canal intramodular utilizado pelo enviador/receptor MFC.

 Identificação da rota de saída utilizada através do parâmetro ROTA.

 Identificação do juntor de saída utilizado através do parâmetro JUN. Neste parâmetro


é mostrado a unidade, a placa e o circuito da placa que foi utilizado para cursar a
chamada tandem. É indicado também o enlace e canal intermodular reservados para
cursar a chamada (parâmetro localizado entre parênteses após a identificação do
JUN). No caso de centrais equipadas com apenas uma unidade, o enlace e o canal
intermodular não são indicados. No seu lugar será mostrado o enlace e o canal
intramodular utilizado pelo juntor.

 Troca MFC. Indica os sinais que foram enviados (sinais para trás) pela central e os
sinais que foram recebidos (sinais para frente) pela central.

 Duração da chamada. Este dado é fornecido através do parâmetro DUR.

 É sinalizado também se a chamada foi atendida através do parâmetro Atd.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-7


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No exemplo apresentado, a sexta chamada é uma chamada tandem.

e. Chamadas Trânsito
 Data e Hora do início da chamada. Estes dois dados estão especificados nos
parâmetros DAT e HOR.
 Tipo de Chamada. No caso de chamada trânsito, o parâmetro TIP = Trânsito.
 Plano de comutação reservado para cursar a chamada. O parâmetro PLANO indica
qual o plano reservado. Caso a chamada obtenha sucesso, este plano será utilizado
para cursar a chamada. Em centrais equipadas com apenas uma unidade, o parâmetro
PLANO indica sempre o número 1.
 Identificação da rota de entrada utilizada através do parâmetro ROTA.
 Identificação do juntor de entrada utilizado através do parâmetro JUN. Neste
parâmetro é mostrado a unidade, a placa e o circuito da placa que foi utilizado para
cursar a chamada tandem. É indicado também o enlace e canal intermodular
reservados para cursar a chamada (parâmetro localizado entre parênteses após a
identificação do JUN). No caso de centrais equipadas com apenas uma unidade, o
enlace e o canal intermodular não são indicados. No seu lugar será mostrado o enlace
e o canal intramodular utilizado pelo juntor.
 Identificação do enviador/receptor MFC (parâmetro MFC) de entrada, indicando a
unidade, a placa e o circuito MFC utilizado. É indicado também o enlace e canal
intermodular reservados para cursar a troca MFC (parâmetro localizado entre
parênteses após a identificação do MFC). No caso de centrais equipadas com apenas
uma unidade, o enlace e o canal intermodular não são indicados. No seu lugar será
mostrado o enlace e o canal intramodular utilizado pelo enviador/receptor MFC.
 Identificação da rota de saída utilizada através do parâmetro ROTA.
 Identificação do juntor de saída utilizado através do parâmetro JUN. Neste parâmetro
é mostrado a unidade, a placa e o circuito da placa que foi utilizado para cursar a
chamada tandem. É indicado também o enlace e canal intermodular reservados para
cursar a chamada (parâmetro localizado entre parênteses após a identificação do
JUN). No caso de centrais equipadas com apenas uma unidade, o enlace e o canal
intermodular não são indicados. No seu lugar será mostrado o enlace e o canal
intramodular utilizado pelo juntor.
 Identificação do enviador/receptor MFC (parâmetro MFC) de saída, indicando a
unidade, a placa e o circuito MFC utilizado. É indicado também o enlace e canal
intermodular reservados para cursar a troca MFC (parâmetro localizado entre
parênteses após a identificação do MFC). No caso de centrais equipadas com apenas
uma unidade, o enlace e o canal intermodular não são indicados. No seu lugar será
mostrado o enlace e o canal intramodular utilizado pelo enviador/receptor MFC.

 Troca MFC de entrada. Indica os sinais que foram enviados (sinais para trás) pela

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-8


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central e os sinais que foram recebidos (sinais para frente) pela central.

 Troca MFC de saída. Indica os sinais que foram enviados (sinais para frente) pela
central e os sinais que foram recebidos (sinais para trás) pela central.

 Duração da chamada. Este dado é fornecido através do parâmetro DUR.

 É sinalizado também se a chamada foi atendida através do parâmetro Atd.

No exemplo apresentado, a sétima chamada é uma chamada trânsito.

17.1.4 Descrição da Janela

Neste item é apresentada a janela de supervisão de chamadas. As informações apresentadas


aqui estão relacionadas apenas com a supervisão de chamadas. Informações gerais a respeito
das telas do CSR estão apresentadas na Parte 2 deste manual.

Descrição das informações apresentadas na janela de supervisão de chamadas:

a. Chamadas Originadas:

Neste campo podem ser exibidas, simultaneamente, informações sobre até 8 chamadas
originadas por assinantes programados para supervisão. As informações das chamadas são
exibidas em três linhas na janela e com caracteres de menor intensidade caso a chamada já
tenha terminado.

A primeira linha da chamada originada contém as seguintes informações, dispostas da


esquerda para a direita:

 Tipo de Chamada: Neste campo é exibida a letra "O" no instante que o assinante
retira o fone do gancho. A letra "O" é substituída por uma das opções relacionadas a
seguir,:

"S": Quando se detecta que a chamada é de saída;

"L": Quando se detecta que a chamada é intracentral;

"D": Quando se detecta que é uma chamada de teste de disco;

"R": Quando se detecta que é uma chamada de teste de toque;

"-": Quando é detectado o término da chamada para o respondedor automático.

 Assinante A (Originador): Este campo informa o número do assinante originador.

 Classe do Terminal A (Originador): Este campo informa a classe do terminal que está
originando a chamada.

 Classe do Terminal B (Recebedor): Este campo informa a classe do terminal que está

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-9


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recebendo a chamada. No caso de chamada de saída, este campo permanece em


branco.

A segunda linha da chamada contém as seguintes informações, dispostas da esquerda para a


direita:

 Plano de Comutação: Este campo informa qual o plano de comutação reservado para
o assinante originador. Caso a central seja equipada com apenas uma unidade, este
campo sempre indica o número 1.

 Terminal A (Originador): Este campo informa a unidade, a placa e o circuito do


assinante chamador. Em caso de chamada da central para o CSR, o campo é
representado por "-------".

 Enlace e canal intermodular reservado para a chamada. Este campo informa o enlace
e o canal intermodular que estão reservados para a chamada. No caso de centrais
equipadas com apenas uma unidade, o enlace e o canal intermodular não são
indicados. No seu lugar será mostrado o enlace e o canal intramodular utilizado pelo
assinante originador.

 Identificação de B (Recebedor): Este campo informa a unidade, a placa e o circuito


de juntor ou do terminal do assinante que recebe a chamada, caso a chamada seja
uma chamada de saída ou intracentral, respectivamente.

 Identificação de enlace e do canal intermodular utilizado para o recebedor: No caso


de centrais equipadas com apenas uma unidade, o enlace e o canal intermodular não
são indicados. No seu lugar será mostrado o enlace e o canal intramodular utilizado
pelo juntor de saída (chamadas de saída) ou pelo assinante recebedor (chamada
intracentral).

A terceira linha da chamada contém as seguintes informações, dispostas da esquerda para a


direita:
 Atendimento: Neste campo é exibida a letra "A" no instante em que a chamada é
atendida.
 Receptor DTMF alocado: Este campo informa o receptor DTMF alocado no caso de
assinante com sinalização MF. Este campo será substituído por branco tão logo o
receptor DTMF seja liberado.

 Rota: No caso de chamada de saída, este campo informa o número da rota através da
qual será cursada a chamada. No caso de chamadas intracentral, este campo fica em
branco

 Enviador/Receptor MFC: Este campo informa a unidade, a placa e o circuito do


enviador/ receptor MFC tomado para efetuar a troca MFC em chamadas de saída. No
caso de chamadas intracentral, este campo permanece em branco.

 Enlace e canal Intermodular utilizado pelo enviador/receptor MFC: Este campo

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-10


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indica qual o enlace e o canal intermodular utilizado pelo enviador/receptor MFC.


No caso de centrais equipadas com apenas uma unidade, o enlace e o canal
intermodular não são indicados. No seu lugar será mostrado o enlace e o canal
intramodular utilizado pelo enviador/receptor MFC. No caso de chamadas
intracentral, este campo permanece em branco.

A quarta linha da chamada contém as seguintes informações, dispostas da esquerda para a


direita:
 Contador: Este campo indica o valor do incremento no contador de tarifação
referente a essa chamada. No instante que inicia a supervisão de chamadas, o valor
do contador estará zerado e passa a ser alterado a medida que o contador de tarifação
do assinante chamador é incrementado, após o atendimento do assinante chamado.
No caso de chamadas não tarifadas na central, este campo permanecerá zerado. A
qualquer momento, é permitido interrogar o valor dos contadores de tarifação através
do comando IT-CTF.
 Dígitos discados: Este apresenta a seqüência de dígitos discados pelo assinante
originador. Se a discagem for interrompida por um intervalo de tempo maior do que
o intervalo de temporização entre dígitos, será exibido o caractere "." (ponto). Se for
detectado um dígito inválido, será exibido o caractere "?" (interrogação).
Na segunda coluna da janela é exibida a troca MF em chamadas de saída. Os sinais
originados são exibidos na linha superior e os sinais recebidos são mostrados na linha
inferior. Os sinais são representados pelo seu número, sendo que os sinais de 10 a 15 são
representados pelas letras "A" a "F".

b. Chamadas de Entrada:

Neste campo podem ser exibidas, simultaneamente, informações sobre até 8 chamadas de
entrada cursadas através dos juntores de entrada programados para supervisão. As
informações das chamadas são exibidas em três linhas na janela e com caracteres de menor
intensidade caso a chamada já tenha terminado.

A primeira linha da chamada contém as seguintes informações, dispostas da esquerda para a


direita:
 Tipo de Chamada: Neste campo é exibida a letra "E" no instante de ocupação do
juntor de entrada. Quando se detecta que é uma chamada trânsito, é exibida a letra
"T" no lugar da letra "E". O término da chamada é indicado pelo caracter "-".
 Rota: Este campo indica o número da rota de entrada através da qual está sendo
cursada a chamada.
 Juntor: Este campo identifica a unidade, a placa e o número do juntor de entrada
tomado para cursar a chamada.
 Enlace e canal intermodular: Este campo indica o enlace e o canal intermodular
utilizado pelo juntor de entrada para cursar a chamada. No caso de centrais equipadas

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com apenas uma unidade, o enlace e o canal intermodular não são indicados. No seu
lugar será mostrado o enlace e o canal intramodular utilizado pelo juntor de entrada.
A segunda linha da chamada contém as seguintes informações, dispostas da esquerda para a
direita:
 Plano de Comutação: Este campo informa qual o plano de comutação utilizado para
cursar a chamada. Caso a central seja equipada com apenas uma unidade, este campo
sempre indica o número 1.
 Enviador/Receptor MFC: Este campo informa a unidade, a placa e o circuito do
enviador/ receptor MFC tomado para efetuar a troca MFC.
 Enlace e canal Intermodular utilizado pelo enviador/receptor MFC: Este campo
indica qual o enlace e o canal intermodular utilizado pelo enviador/receptor MFC.
No caso de centrais equipadas com apenas uma unidade, o enlace e o canal
intermodular não são indicados. No seu lugar será mostrado o enlace e o canal
intramodular utilizado pelo enviador/receptor MFC.
A terceira linha da chamada contém as seguintes informações, dispostas da esquerda para a
direita:
 Atendimento: Neste campo é exibida a letra "A" no instante em que a chamada é
atendida.
 Classe do Terminal Recebedor/Rota de Saída: Este campo informa a classe do
terminal que está recebendo a chamada. No caso de chamada de saída, este campo
indica o número da rota de saída cujo juntor foi ocupado para encaminhar a chamada
tandem.
 Identificação do Recebedor: Este campo indica a unidade, a placa e o número do
juntor de saída (em chamadas tandem) ou o número do circuito do assinante
recebedor (no caso de chamadas intracentral).
 Identificação de enlace e do canal intermodular utilizado para o recebedor: No caso
de centrais equipadas com apenas uma unidade, o enlace e o canal intermodular não
são indicados. No seu lugar será mostrado o enlace e o canal intramodular utilizado
pelo juntor de saída (chamadas de saída) ou pelo assinante recebedor (chamada
intracentral).
A troca de sinalização MFC em chamadas de entrada é exibida na última coluna da tela. Os
sinais enviados são exibidos na linha superior e os sinais recebidos são exibidos na linha
inferior.

Algumas informações complementares são apresentadas nesta janela e estão listadas a seguir:

 Carga: Este campo informa a carga de trabalho do processador ao qual o CSR está
conectado. A carga é calculada como um centésimo da porcentagem de tempo
durante o qual o processador está realizando um trabalho útil, medido a cada
intervalo de 5 segundos. Uma carga igual a 3, por exemplo, indica que, no último

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intervalo de 5 segundos, o processador ficou realizando trabalho útil por 3% do


tempo. A ocorrência de valor da carga próximo ou igual a 100%, somente
representará problema se este valor permanecer alto durante muito tempo.

 Tecla Console: Esta tecla permite alternar da janela de supervisão de chamadas para
a janela principal (console). Esta tecla não interrompe a supervisão das chamadas.

As demais informações apresentadas na janela de supervisão de chamadas são comuns às


demais janelas do CSR e estão descritas na Parte 2 deste manual.

A figura a seguir ilustra a janela de supervisão de chamadas ativa com parâmetro NCHA
igual a 4. Esta apresenta uma chamada local (intracentral), duas chamadas de saída sendo a
primeira delas com função trânsito, e quatro chamadas de entrada sendo a primeira trânsito, a
segunda tandem, a terceira terminada e a quarta terminada para um assinante com BINA..

Figura 17.1: Janela de Supervisão de Chamadas.

17.2 Supervisão de Mensagens SS#7

17.2.1 Programação

A programação da supervisão de mensagens do sistema de sinalização número 7 é também


feita através do comando PR-SUPCHA (Programa Supervisão de Chamadas), indicando a
lista de assinantes e juntores bidirecionais a serem supervisionados. A programação só é
válida durante a sessão de operação em curso, sendo removida ao término da sessão.

No caso de acesso local, podem ser programados até 8 assinantes e 8 juntores de entrada para
a supervisão de mensagens SS#7, simultaneamente. No caso de acesso remoto, podem ser
programados até 2 assinantes e 2 juntores de entrada para supervisão simultânea.

No caso de centrais operando com Estágios Remotos , a ativação destas supervisões é


permitida somente para o ambiente no qual o CSR estiver conectado. Assim, para evitar uma
supervisão de chamadas ou de mensagens SS#7 no Estágio Central, é fundamental que o
ambiente EC esteja ativo. Da mesma forma, para ativar tais supervisões em um determinado
Estágio Remoto, é necessário que o ambiente deste Estágio Remoto seja selecionado no
CSR.

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Se uma janela de supervisão de chamadas ou de mensagens SS#7 estiver aberta em um


determinado ambiente, a operação de alternância entre ambientes fica temporariamente
bloqueada. Neste caso, o CSR responde ao comando de mudança de ambiente com uma
solicitação para que a respectiva janela de supervisão seja fechada.

A lista de assinantes e juntores programados para supervisão pode ser consultada através do
comando IP-SUPCHA (Interroga Programação de Supervisão de Chamadas).

Assinantes e juntores podem ser removidos da programação através do comando RP-


SUPCHA (Remove Programação de Supervisão de Chamadas).

17.2.2 Ativação e Desativação

O comando utilizado para ativar a supervisão de mensagens do sistema de sinalização


número 7 é AT-SUPSS7 (Ativa Supervisão de Mensagens SS#7).

Caso seja desejado, o histórico de supervisão de chamadas pode ser armazenado em disco,
especificando o parâmetro GRAVA no comando AT-SUPSS7. O arquivo gerado possui
formato texto ASCII e recebe o nome de SUPSS7.DAT. Para desativar uma supervisão de
mensagens SS#7 em curso, deve ser utilizado o comando DT-SUPSS7 (Desativa Supervisão
de Mensagens SS#7).

O parâmetro NMSG permite definir o número máximo de mensagens a serem visualizadas


na janela de supervisão, podendo assumir valores entre 10 e 100. Quando o número de
mensagens excede a este limite, indicado pelo valor 100% na barra Mensagem (ver item
17.2.4), há uma rolagem da janela para dar lugar às novas mensagens, apagando as
anteriores. Este parâmetro é opcional e, quando não especificado, assume o valor 50.

17.2.3 Histórico

Os centros de supervisão das centrais BZ5000 possuem a facilidade de armazenar os dados


da supervisão de mensagens SS#7 em curso na central. Estes dados estão no Histórico de
Supervisão de Mensagens SS#7 e são armazenados em arquivo quando o parâmetro GRAVA
é especificado no comando AT-SUPSS7.

O acesso aos dados do Histórico de Supervisão de Mensagens SS#7 é feito através do


comando IT-SUPSS7 (Interroga Histórico de Supervisão de Mensagens SS#7). Caso a
central de onde se deseja interrogar o Histórico de Supervisão de Chamadas esteja conectada,
não é necessário especificar o parâmetro LOC. Caso a central esteja desconectada, é
necessário especificar o parâmetro LOC.
OBS.: O comando IT-SUPSS7 não deve ser utilizando enquanto uma supervisão de
mensagens SS#7 estiver ativa. Isto significa que, após a execução do comando AT-
SUPSS7 com o parâmetro GRAVA, o comando IT-SUPSS7 só deve ser executado
após a desativação da supervisão por meio do comando DT-SUPSS7.

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A remoção de um Histórico de Supervisão de Mensagens SS#7 é feita através do comando


RE-SUPSS7 (Remove Histórico de Supervisão de Mensagens SS#7).

No Histórico de Supervisão de Mensagens SS#7 são incluídos os dados DPC (Código do


Ponto de Destino), OPC (Código do Ponto de Origem) e CIC (Código de Identificação do
Circuito) para todas as mensagens e fornecidas as informações apresentadas a seguir:

 TUP:

Mensagem Informações associadas

IAI Categoria do assinante A; Indicador da natureza do endereço de B;


Indicador da natureza do circuito; Indicador de teste de continuidade;
Indicador de supressor de eco de saída; Indicador de chamada DDC; Sinais
de endereço de A; Indicador da natureza do endereço de A; Sinais de
endereço de B.

GSM Categoria do assinante A; Indicador de categoria do assinante chamador;


Indicador de identidade do assinante chamador; Indicador de endereço
original chamado; Indicador de identificação de chamada maliciosa;
Indicador de retenção pelo assinante chamado; Sinais de endereço de A;
Sinais de endereço de B.

SAM Sinais de endereço de B.

SAO Sinal de endereço de B.

COT, CCF, SPM, CRF, Nenhuma.


ADI, CFL, SSB, UNN,
LOS, DPN, PR, AMD,
ANU, ANC, ANN, CBK,
CLF, RAN, RLG, BLO,
BLA, UBL, UBA, CCR,
RSC.

GRQ Indicador de solicitação da categoria do assinante chamador; Indicador de


solicitação de identidade do assinante chamador.

ACM Indicador do tipo de sinal de endereço completo; Indicador de assinante


livre; Indicador de transferência de chamada à frente; Indicador de
retenção pelo assinante chamado.

MGB, GRS, GRA, MUA, Faixa de circuitos.


HGB, HBA, HGU, HUA,
MBA, MGU.

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 ISUP:

Mensagem Informações associadas

CPG Indicador de evento; Indicador de tarifação; Indicador de status de B;


Indicador de categoria de B; Indicador de interfuncionamento; Indicador
de informação fim-a-fim; Indicador de subsistema de usuário ISDN;
Indicador de pedido de retenção; Indicador de acesso ISDN; Indicador de
supressor de eco de saída; Indicador de método SCCP; Indicador de
informação em banda; Indicador de possibilidade de ocorrência de
transferência de chamada; Indicador de segmentação simples; Indicador de
usuário MLPP; Informações usuário-a-usuário.

IAM Indicador de satélite; Indicador de teste de continuidade; Indicador de


supressor de eco de saída; Indicador de chamada nacional/internacional;
Indicador de método fim-a-fim; Indicador de informação fim-a-fim;
Indicador de interfuncionamento; Indicador de subsistema de usuário
ISDN; Indicador de preferência de subsistema de usuário ISDN; Indicador
de acesso ISDN; Indicador de método SCCP; Indicador de chamada a
cobrar; Categoria do assinante A; Requisição de meio de transmissão;
Sinais de endereço de B; Indicador da natureza do endereço de B;
Indicador de plano de numeração de B; Indicador da natureza do endereço
de A; Sinais de endereço de A; Indicador de plano de numeração de A;
Indicador de chamada de grupo de usuário fechado; Indicador de pedido
de identidade de linha conectada; Identificador de rede; Código binário
associado a grupo fechado; Informações usuário-a-usuário; Informação de
capacidade de transferência; Padrão de código; Informação de taxa de
transferência; Modo de transferência; Estabelecimento; Configuração;
Estrutura; Simetria; Protocolo de informação do usuário; Indicador de
transferência; Motivos originais da transferência; Motivo da transferência;
Contador de transferência.

SAM Sinais de endereço de B.

COT Indicador de continuidade.

ANM Informações usuário-a-usuário; Indicador da natureza do endereço de B;


Sinais de endereço de B; Indicador de plano de numeração de B.

ACM Indicador de tarifação; Indicador de status de B; Indicador de categoria de


B; Indicador de interfuncionamento; Indicador de informação fim-a-fim;
Indicador de subsistema de usuário ISDN; Indicador de pedido de
retenção; Indicador de acesso ISDN; Indicador de supressor de eco de
saída; Indicador de método SCCP; Indicador de informação em banda;
Indicador de possibilidade de ocorrência de transferência de chamada;
Indicador de segmentação simples; Indicador de usuário MLPP;
Localização; Valor da causa; Padrão de código; Indicador de extensão do
octeto 1; Indicador de extensão do octeto 2; Tipo (pedido/resposta);
Serviço 1; Serviço 2; Serviço 3; Indicador de liberação da rede;
Informações usuário-a-usuário.

COM Indicador de tarifação; Indicador de status de B; Indicador de categoria de


B; Indicador de interfuncionamento; Indicador de informação fim-a-fim;
Indicador de subsistema de usuário ISDN; Indicador de pedido de

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retenção; Indicador de acesso ISDN; Indicador de supressor de eco de


saída; Indicador de método SCCP; Indicador da natureza do endereço;
Sinais de endereço de B; Indicador do número de endereços par/ímpar;
Indicador de screening; Indicador de apresentação de endereço restrito;
Indicador de plano de numeração de B; Tipo (pedido/resposta); Serviço 1;
Serviço 2; Serviço 3; Indicador de liberação da rede; Informações usuário-
a-usuário.

REL Valor da causa.

GRS, GRA Faixa de circuitos.

RLC, CCR, RSC, UBL, Nenhuma.


BLA, UBA

SUS Indicador de SUS/RES.

RES Indicador de SUS/RES.

CGB, CGU, CGBA, Indicador de tipo; Faixa de circuitos.


CGUA

INF Indicador de resposta do endereço de A; Indicador de resposta da categoria


de A; Categoria do assinante A; Indicador da natureza do endereço de A;
Sinais de endereço de A.

INR Indicador de pedido de endereço do assinante A; Indicador de pedido de


categoria do assinante A.

17.2.4 Descrição da Janela

Neste item é apresentada a janela de supervisão de mensagens SS#7. As informações


apresentadas aqui estão relacionadas apenas com a supervisão de mensagens. Informações
gerais a respeito das janelas do CSR estão apresentadas na Parte 2 deste manual.

A janela de supervisão de mensagens SS#7 possui 6 campos ou colunas. O primeiro campo à


esquerda indica a direção da respectiva mensagem: se enviado (>) ou recebido (<). Os 4
campos seguintes fornecem os dados CIC, MSG (mensagem), OPC e DPC, respectivamente.
O último campo é reservado para informações relativas à algumas mensagens, conforme
apresentado abaixo:

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 TUP:

Mensagem Informação associada

IAI Número de A (AssA); Categoria do assinante A (CatA); Seqüência (Seq); Número de B


(AssB).

SAM, SAO Sinal de endereço (SEnd).

GSM Categoria do assinante A (CatA); Número de A (AssA).

ACM Indicador do tipo de sinal de endereço completo (IndTSEnd); Indicador de assinante


livre (IndALiv).

 ISUP:

Mensagem Informação associada

IAM Número de A (AssA); Categoria do assinante A (CatA); Número de B (AssB).

COT Indicador de continuidade (IndCont).

SAM Sinal de endereço (SEnd).

ACM Indicador de tarifação (IndTarif); Indicador de categoria de B (IndCatB).

REL Valor da causa (ValCausa).

INF Número de A (AssA); Categoria do assinante A (CatA).

A figura a seguir ilustra a janela de supervisão de mensagens SS#7.

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Figura 17.2: Janela de Supervisão de Mensagens SS#7.

Na figura anterior estão representados os seguintes eventos:

 Linhas 1 a 7: assinante 531-7928 de categoria 10 originou chamada para 531-6001. O


ponto de destino informou assinante B livre e tarifado. Houve atendimento de B,
desligamento e posterior reatendimento. Em seguida, houve desligamento de A com
confirmação.

 Linhas 8 a 11: requisição de bloqueio e desbloqueio do juntor de CIC = 3, com


respectivas confirmações.

 Linhas 12 a 18: assinante de categoria 10 originou chamada para 531-6001. O ponto


de destino requisitou o número de A. Foram enviados o número e categoria de A. O
ponto de destino informou assinante B livre e tarifado. Houve atendimento de B e
posterior desligamento de A, com confirmação.

 Linhas 19 a 22: assinante 531-6001 de categoria 10 originou chamada para 531-7928.


O ponto de destino informou assinante B ocupado.

Algumas informações complementares são apresentadas nesta janela e estão listadas a seguir:

 Botão Console: permite alternar da janela de supervisão de mensagens SS#7 para a

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-19


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janela principal (console). Esta tecla não interrompe a supervisão das mensagens.

 Botão Limpa mensagens: permite apagar todas as mensagens visualizadas na tela de


supervisão de mensagens SS#7 e zerar a Barra Mensagens.

 Barra Mensagens: Este campo informa o percentual de mensagens na janela de


supervisão em relação ao especificado no parâmetro NMSG. Quando este limite é
alcançado, a barra indica o valor 100% e as mensagens vão sendo substituídas
(scroll) na janela até que seja acionado o Botão Limpa Mensagens.

As demais informações apresentadas na janela de supervisão de mensagens SS#7 são comuns


às demais janelas do CSR e estão descritas na Parte 2 deste manual.

17.3 Supervisão de Loop de Assinante


As centrais BZ5000 permitem supervisionar o estado do loop de assinantes de cada unidade
da central através das janelas de Supervisão de Loop de Assinante. Nesta supervisão é
indicado o estado do loop de cada assinante de uma determinada unidade da central.

O comando utilizado para ativar a Supervisão de Loop de Assinante é AT-SUPLOOP (Ativa


Supervisão de Loop de Assinante). Neste comando deve ser especificada a unidade que se
deseja supervisionar. Todas as unidades da central podem ser ativadas simultaneamente para
a Supervisão de Loop de Assinante.

Após o comando AT-SUPLOOP é apresentada a janela de Supervisão de Loop de Assinante


para a unidade desejada.

Quando operando com Estágios Remotos, as centrais BZ5000 permitem a programação da


supervisão de loop para qualquer unidade do ambiente que estiver conectado ao CSR. Desta
forma, se o CSR estiver operando no ambiente Ec, o comando AT-SUPLOOP ativará a
supervisão de loop de assinantes apenas na unidade especificada do Estágio Central. Da
mesma forma, se o CSR estiver operando no ambiente de um determinado Estágio Remoto, o
comando AT-SUPLOOP ativará a supervisão de loop de assinantes apenas na unidade
especificada deste Estágio Remoto.

Se uma janela de supervisão de loop de assinantes estiver aberta em um determinado


ambiente, a operação de alternância entre ambientes fica temporariamente bloqueada. Neste
caso, o CSR responde ao comando de mudança de ambiente com uma solicitação para que a
janela de supervisão de loop seja fechada.

Para desativar uma Supervisão de Loop de Assinante em andamento utiliza-se o comando


DT-SUPLOOP (Desativa Supervisão de Loop de Assinante).

17.3.1 Descrição da Janela de Supervisão de Loop de Assinante

A janela de Supervisão de Loop de Assinante apresenta todas as linhas de assinantes de uma


determinada unidade. As linhas dos assinantes são agrupadas em conjuntos de 32, indicando

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as placas de assinantes que estão criadas na unidade.

Cada placa de assinante é representada por um conjunto de 32 barras verticais indicando cada
terminal da placa. Desta forma, o estado de loop do assinante é indicado através de uma letra
localizada acima da barra correspondente ao terminal.

O estado do loop do assinante é indicado pelos seguintes caracteres:

"A": Se o assinante está originando uma chamada;

"B": Se o assinante está recebendo uma chamada intracentral;

"E": Se o assinante está recebendo uma chamada de entrada;

"F": Se o assinante está em uma chamada falsa;

"T": Se a linha do assinantes está sendo testada;

"I": Se o assinante está originando chamada de inicialização do contador de fichas


coletadas em um telefone público.

Em branco: Se o assinante está com o fone no gancho.

No exemplo da figura a seguir, está ilustrada a supervisão de loop de assinante para a


unidade 15 de uma central. Neste exemplo, as seguintes ocorrências podem ser visualizadas:

 O assinante 1 da placa 1 está originando uma chamada;

 O assinante 5 da placa 5 está recebendo uma chamada intracentral;

 O assinante 8 da placa 9 está sob teste de linha;

 O assinante 12 da placa 10 está recebendo uma chamada de entrada;

 O assinante 14 da placa 15 está em chamada falsa;

 O assinante 16 da placa 16 está inicializando o contador de fichas de um TP;

 Os demais assinantes da respectiva unidade estão com o fone no gancho.

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Figura 17.3: Janela de Supervisão de Loop de Assinante.

17.4 Supervisão de Falhas


A supervisão de falhas nas centrais BZ5000 tem como objetivo acompanhar o funcionamento
dos juntores e enviadores/receptores MFC, para detectar falhas e efetuar o bloqueio
automático dos órgãos defeituosos.

A supervisão de falhas é ativada automaticamente no instante da iniciação da central.

Para detectar órgãos em falha, a central registra permanentemente o número de ocupações, o


número de ocupações não efetivas e o número de ocupações não efetivas consecutivas de
cada órgão e os compara com os níveis de operação mínimos aceitáveis. Estes níveis são
programados através dos equipamentos de supervisão, especificando valores para os
seguintes parâmetros:

ONEC: Número máximo de ocupações não efetivas consecutivas de um juntor ou


enviador/receptor MFC, a partir do qual o órgão deve ser considerado em
falha.

PMOE: Porcentagem mínima de ocupações efetivas de um juntor ou enviador/receptor


MFC, abaixo da qual o órgão deve ser considerado em falha.

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A ocupação de um juntor é considerada efetiva nas seguintes situações:

 quando a chamada cursada é atendida;

 em chamadas de saída com recepção dos sinais de fim de seleção B2, B3, B4, B7 e
B8;

 em chamadas de saída com desligamento do assinante originador;

 em chamadas de entrada com envio dos sinais de fim de seleção B2, B3, B4, B7 e
B8;

 em chamadas de entrada com o desligamento do juntor associado.

A ocupação de um enviador/receptor MFC é considerada efetiva nas seguintes situações:

 quando a troca de sinalização MFC termina com o envio ou a recepção de sinal de


fim de seleção válido;

 em chamadas de saída com o desligamento do assinante originador;

 em chamadas de entrada com o desligamento do juntor associado.

A ocupação de um enviador/receptor MFC também pode ser considerada efetiva com o envio
ou recepção do sinal "A4". Neste caso, o parâmetro NMFA4 deve ser especificado no
comando PR-SUPFAL.

A ocorrência de falha por PMOE é verificada a cada 5 minutos, sendo que o contador de
ocupações e ocupações efetivas é inicializado na ativação da central com o valor de 5
ocupações. Cada vez que o contador chega a 200, seu valor é dividido por 2 mantendo um
histórico de ocupações para comparações. Caso um juntor seja bloqueado por falha, ao voltar
a condição de serviço seus contadores de ocupações e ocupação efetiva serão inicializados
com o valor 5.

A ocorrência de falha do juntor devido ao parâmetro ONEC é verificada quando o número de


ocupações consecutivas não efetivas alcança o valor especificado neste parâmetro.

Um enviador/receptor MFC com falha será automaticamente bloqueado, exceto se o número


de enviadores/receptores MFC fora de serviço na central for maior ou igual ao número
máximo de enviadores/receptores MFC fora de serviço permitido na central. Este número é
programado especificando o parâmetro:

PMFS: Porcentagem máxima de enviadores/receptores MFC fora de serviço na


central, acima da qual não deverá ser efetuado o bloqueio automático de um
enviador/receptor que entre em falha.

Se o número máximo de enviadores/receptores MFC fora de serviço na central atingir o valor


máximo programado e mais um enviador/receptor entrar em falha, será gerado um alarme
urgente na central.

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A central poderá ainda gerar alarme urgente e/ou semi-urgente, caso o número de
enviadores/receptores MFC fora de serviço seja maior ou igual aos limites especificados nos
parâmetros a seguir:

PMFSAU: Porcentagem máxima de enviadores/receptores MFC fora de serviço na


central, acima do qual deve ser gerado alarme urgente;

PMFSAS: Porcentagem máxima de enviadores/receptores MFC fora de serviço na


central, acima do qual deve ser gerado alarme semi-urgente;

Um juntor com falha será automaticamente bloqueado, exceto se o número de juntores fora
de serviço, na rota a que pertence o juntor, for maior ou igual ao número máximo de juntores
fora de serviço permitido na rota. Este número é programado para cada rota especificando o
parâmetro:

PJFS: Porcentagem máxima de juntores fora de serviço em uma rota, acima da qual
não deverá ser efetuado o bloqueio automático de um juntor da rota que entre
em falha.

Se o número máximo de juntores fora de serviço em uma rota atingir o valor máximo
programado e mais um juntor da rota entrar em falha, será gerado um alarme urgente na
central.

A central poderá ainda gerar alarme urgente e/ou semi-urgente, caso uma rota fique
parcialmente fora de serviço, conforme programado nos seguintes parâmetros:

PJFSAU: Porcentagem máxima de juntores de uma rota fora de serviço na central,


acima do qual deve ser gerado alarme urgente;

PJFSAS: Porcentagem máxima de juntores de uma rota fora de serviço na central,


acima do qual deve ser gerado alarme semi-urgente;

Com relação aos receptores DTMF, a central poderá gerar alarme urgente e/ou semi-urgente
caso o número de receptores DTMF fora de serviço na unidade seja maior ou igual aos
limites especificados nos parâmetros abaixo:

PDFSAU: Porcentagem máxima de receptores DTMF fora de serviço na unidade, acima


do qual deve ser gerado alarme urgente;

PDFSAS: Porcentagem máxima de receptores DTMF fora de serviço na unidade, acima


do qual deve ser gerado alarme semi-urgente;

O sistema dispõe de comandos para programar os parâmetros de supervisão de falhas, para


consultar os valores programados e para ativar e desativar a supervisão de falhas.

Quando a supervisão de falhas da central está desativada, nenhum órgão em falha é


bloqueado automaticamente e não são gerados os alarmes de supervisão de falhas. A
desativação da supervisão de falhas gera um alarme não-urgente na central, registrado no

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Histórico de Operação da Central.

17.4.1 Programação de Supervisão de Falha

O exemplo a seguir ilustra a programação de parâmetros de supervisão de falhas da central,


através do comando PR-SUPFAL (Programa Supervisão de Falhas).

<PR SUPFAL ORG=JUN, ROTA=E1, ONEC=30, PMOE=10, PJFS=70, PJFSAU=55,


PJFSAS=35
OK

<PR SUPFAL ORG=MFC, ONEC=25, PMOE=55, PMFS=65, PMFSAU=55, PMFSAS=35


OK

<PR SUPFAL ORG=DTMF, PDFSAU=45, PDFSAS=25


OK

Os parâmetros de supervisão de falhas de juntores que não forem especificados terão os


seguintes valores:

ONEC = 20 PMOE = 15% PJFS = 75% PJFSAU = 60% PEFSAS = 40%

Os parâmetros de supervisão de falhas de enviadores/receptores MFC que não forem


especificados terão os seguintes valores:

ONEC = 20 PMOE = 50% PMFS = 75% PMFSAU = 60% PMFSAS = 40%

Os parâmetros de supervisão de falhas de receptores DTMF que não forem especificados


terão os seguintes valores:

PDFSAU = 60% PDFSAS = 40%

O bloqueio por falha é cancelado nos seguintes casos:

 Retirada da placa do órgão;

 Queda da unidade controladora do órgão;

 Bloqueio do órgão através de comando do operador.

Os juntores com falha (FAL) ou bloqueados por falha (BLF) podem ser identificados através
do comando IT-JUN (Interroga Juntores).

Os enviadores/receptores MFC com falha (FAL) ou bloqueados por falha (BLF) podem ser
identificados através do comando IT-MFC (Interroga Enviadores/Receptores MFC).

Os receptores DTMF bloqueados pelo operador podem ser identificados através do comando
IT-DTMF (Interroga Receptores DTMF).

As possíveis causas de falha de um órgão podem ser identificadas através do resultado da

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-25


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supervisão de desempenho do órgão. O órgão bloqueado por falha deve ser desbloqueado
antes que a supervisão de desempenho seja iniciada. A supervisão de falhas deve estar
desativada durante a supervisão de desempenho, evitando que o órgão defeituoso seja
novamente bloqueado.

17.5 Supervisão de Tráfego


O sistema oferece recursos para supervisionar o tráfego cursado na central.

A supervisão de tráfego está subdividida em quatro tipos:

 Supervisão de tráfego por órgão;

 Supervisão de tráfego por tipo de chamada;

 Supervisão de tráfego para determinação de HMM;

 Supervisão de congestionamento por rota.

O sistema dispõe de comandos para programar e remover uma programação de supervisão de


tráfego, para consultar a programação de supervisão, para consultar os resultados de uma
supervisão e desativar uma supervisão em andamento.

As supervisões de tráfego são programadas através do comando PR-SUPTRA (Programa


Supervisão de Tráfego). Uma supervisão de tráfego programada é automaticamente ativada
na central, na data e hora especificada.

Uma supervisão de tráfego em andamento pode ser desativada através do comando DT-
SUPTRA (Desativa Supervisão de Tráfego). A supervisão de tráfego desativada é
automaticamente removida da programação de supervisão.

Uma supervisão de tráfego é removida através do comando RP-SUPTRA (Remove


Supervisão de Tráfego). Quando uma supervisão de tráfego terminada é removida, também
são removidos seus resultados obtidos.

Os resultados de supervisão de tráfego são consultados através do comando IT-SUPTRA


(Interroga Supervisão de Tráfego).

O sistema permite interrogar as supervisões de tráfego programadas na central através do


comando IP-SUPTRA (Interroga Programação de Supervisão de Tráfego).

A queda de uma unidade ou a alteração da configuração da central, durante o intervalo de


tempo ocorrido entre o início e a consulta dos resultados de uma supervisão de tráfego,
provoca a perda dos resultados obtidos.

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17.5.1 Supervisão de Tráfego por Órgão

A supervisão de tráfego por órgão determina o tráfego nos juntores e enviadores/receptores


MFC da central, fornecendo para cada órgão os seguintes dados:

 Número de ocupações;

 Número de ocupações efetivas;

 Tráfego total (em Erlangs);

 Tráfego efetivo (em Erlangs).

Para os receptores DTMF da central, são fornecidos os seguintes dados relativos à supervisão
de tráfego por unidade:

 Número de tentativas de ocupações;

 Número de ocupações efetivas;

 Tempo médio de espera;

 Tempo médio de ocupação.

17.5.1.1 Programação

Podem ser programadas até nove supervisões de tráfego por órgão, em intervalos de tempo
não coincidentes, com duração mínima de 1 minuto e máxima de 24 horas.

O exemplo a seguir ilustra a programação de duas supervisões de tráfego por órgão,


marcadas no mesmo dia com horários de início e durações diferentes:

<PR SUPTRA SUP = ORG, NSUP = 1, DAT = 94-04-11, HOR = 12-30, DUR = 120
OK

<PR SUPTRA SUP = ORG, NSUP = 2, DAT = 94-04-11, HOR = 17-00, DUR = 30
OK

17.5.1.2 Consulta e Análise dos Resultados

A consulta dos resultados de uma supervisão de tráfego por órgão é feita através do comando
IT-SUPTRA. Neste comando podem ser especificados o tipo de supervisão, o número de
identificação da supervisão programada e o órgão que se deseja saber os resultados. Maiores
detalhes a respeito deste comando estão descritos no Manual de Comandos do CSR.

A ocupação de um juntor é considerada efetiva quando a chamada cursada no juntor é


atendida. A ocupação de um enviador/receptor MFC é considerada efetiva quando a troca de
sinalização MFC termina com o sinal de fim de seleção B1, B5 ou B6.

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Resultados de supervisão de tráfego invalidados por queda de unidade não são apresentados.

A distribuição do número de ocupações dos enviadores/receptores de uma unidade deve ser


sempre uniforme. A forma de distribuição do número de ocupações dos juntores em uma rota
depende do método de alocação definido. O método de alocação cíclico, MAJ = 1, (ou MAJ
= 4 para outras sinalizações diferente de sinalização de SS7), determina a distribuição
uniforme. Uma distribuição não uniforme, nesses casos, poderá ter as seguintes causas:

 Retirada ou colocação de placa de juntor ou MPS;

 Bloqueio ou desbloqueio de juntor ou MFC;

 Falha em juntor ou MFC.

A ocorrência da retirada/colocação de placa ou bloqueio/desbloqueio de órgão podem ser


verificados por meio da consulta do Histórico de Operação da Central, através do comando
IT HSTCEN (Interroga Histórico de Operação da Central).
OBS.: A retirada da placa MPS provoca a geração de alarme urgente na central.
A ausência de placa ou o bloqueio do órgão durante toda a supervisão fará com que o número
de ocupações e o tráfego total do órgão tenham valor 0 (zero).

A supervisão de tráfego nos receptores REGS permite analisar o dimensionamento dos


receptores DTMF das unidades da central. São fornecidos:

 O número de tentativas de ocupação;

 O número de ocupações efetivas;

 Número de tentativas de ocupação de receptores/detectores decádicos;

 Número total de tentativas de ocupação dos receptores e detectores decádicos;

 Número de tentativas em espera por tempo maior que STETD.

Além disso, é fornecido o tempo médio de espera pelo tom de disco e o tempo médio de
ocupações de receptores DTMF por unidade da central.

As possíveis causas de falha em um órgão podem ser descobertas pela análise dos resultados
de supervisão de desempenho do órgão.

17.5.2 Supervisão de Tráfego por Tipo de Chamada

A supervisão de tráfego por tipo de chamada determina o tráfego para cada tipo de chamada
definida no plano de encaminhamento da central, fornecendo os seguintes dados por tipo de
chamada:

 Número de chamadas;

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 Número de chamadas efetivas;

 Tráfego oferecido (cursado + perdido em Erlangs);

 Tráfego efetivo (em Erlangs);

 Tempo médio de duração de chamadas efetivas (em segundos);

 Tempo médio de duração de chamadas não efetivas (em segundos);

 Número de desconexões pela origem durante a fase de atendimento;

 Número de falhas com desconexão por tempo na troca de sinalização com a origem;

 Número de ausências de juntores ou órgãos comuns, ou ainda outros recursos;

 Número de chamadas não completadas por recebimento de A4 ou B4;

 Número de falhas ou desconexões por tempo na troca de sinalização com o destino;

 Número de chamadas não completadas por desconexão pela origem;

 Número de chamadas não atendidas;

 Número de chamadas não completadas por recebimento dos sinais B3, B7 a B15.

17.5.2.1 Programação

Podem ser programadas até três supervisões de tráfego por tipo de chamada, em intervalos de
tempo não coincidentes, com duração mínima de 1 minuto e máxima de 24 horas.

O exemplo a seguir ilustra a programação de uma supervisão de tráfego por tipo de chamada:

<PR SUPTRA SUP = CHM, NSUP = 2, DAT = 94-04-11, HOR = 12-30, DUR = 60
OK

17.5.2.2 Consulta e Análise dos Resultados

A consulta dos resultados da supervisão de tráfego por tipo de chamada é feita através do
comando IT-SUPTRA, especificando a supervisão de tráfego por tipo de chamada e o
número de identificação da supervisão. O Manual de Comandos do CSR ilustra como deve
ser usado este comando.

Uma chamada é considerada efetiva quando é atendida.

O tipo IND totaliza os resultados de chamadas em que não foi possível determinar o tipo de
chamada devido a um dos seguintes motivos:

 Desligamento do assinante originador antes da determinação do tipo de chamada;

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 Vencimento da temporização na discagem.

O tráfego oferecido indica o tráfego total que foi originado para cada tipo de chamada,
incluindo as chamadas que foram identificadas pela central mas não foram atendidas e as
chamadas que foram atendidas.

O tráfego efetivo indica o tráfego total que foi completado, ou seja, o tráfego por cada tipo de
chamada que foi atendido. Desta forma, o tráfego efetivo é a parcela do tráfego oferecido que
foi atendida.

Na supervisão de tráfego por tipo de chamada é fornecido também o tempo médio de duração
de chamadas efetivas. Este dado informa a duração média das chamadas que obtiveram
atendimento por tipo de chamada na central.

Durante uma supervisão de tráfego por tipo de chamada são efetuadas as seguintes medidas,
para cada tipo de chamada:

Chm Número de chamadas;

ChmEf Número de chamadas efetivas;

Traf Tráfego oferecido (em Erlang)

TrafEf Tráfego efetivo (em Erlang);

MedChmEf Tempo médio de duração de chamadas efetivas (em segundos);

ChmNEF Tempo médio de duração de chamadas não efetivas (em segundos);

LO Número de chamadas não atendidas por recebimento do sinal B2.

NR Número de chamadas não respondidas

DSC Número de chamadas não completadas por desconexão pela origem

Co-0 Número de falhas com desconexão por tempo na troca de sinalização com a
origem

Co-1 Número de ausências de juntores ou órgãos comuns, ou ainda outros


recursos

Co-2 Número de chamadas não completadas por recebimento de A4 ou B4.

Co-3 Número de falhas ou desconexões por tempo na troca de sinalização com o


destino (saída)

DOR Número de desconexões pela origem durante a fase de atendimento

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OU Número de chamadas não completadas por recebimento dos sinais B3, B7,
B8, B9, B10 a B15

17.5.3 Supervisão de Tráfego para Determinação de HMM

A supervisão de tráfego para determinação da Hora de Maior Movimento (HMM) da central


é ativada automaticamente na iniciação da central e permanece ativa durante toda a sua
operação.

São efetuados medidas de tráfego em intervalos de 15 minutos. Os resultados obtidos em


cada um destes intervalos são armazenados para os últimos sete dias. No momento em que é
efetuada uma consulta de resultados de supervisão de tráfego, o sistema utiliza os dados
armazenados para calcular a hora de Maior Movimento em cada um dos sete dias e apresenta
os dados na tela.

17.5.3.1 Programação

Além da determinação da HMM da central, o sistema possibilita programar até três rotas para
a determinação da Hora de Maior Movimento da rota, conforme mostrado no exemplo a
seguir:

<PR SUPTRA SUP = HMM, ROTA = S1


OK

17.5.3.2 Consulta e Análise dos Resultados

A consulta dos resultados da supervisão de tráfego para determinação da Hora de Maior


Movimento (HMM) é feita através do comando IT-SUPTRA, especificando o tipo de
supervisão igual a HMM. O Manual de Comandos do CSR ilustra como deve ser utilizado
este comando.
O período de HMM de cada dia representa os quatro intervalos consecutivos de 15 minutos
de maior intensidade de tráfego.

 tráfego cursado corresponde às chamadas originadas e terminadas que encontraram


"caminho" disponível na central. O valor do tráfego oferecido (tráfego efetivo + tráfego
perdido) é apresentado na totalização dos dados de supervisão de tráfego por tipo de
chamada. O tráfego oferecido na HMM é obtido programando-se uma supervisão de
tráfego por tipo de chamada para o período de HMM.

17.5.4 Supervisão de Congestionamento por Rota

A supervisão de congestionamento por rota fornece os seguintes dados:

 Número de congestionamentos;

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-31


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 Tempo de congestionamento (em segundos);

 Porcentagem de tempo de congestionamento;

 Número de chamadas perdidas por congestionamento.

17.5.4.1 Programação

Podem ser programadas até 3 supervisões de congestionamento por rota, em intervalos de


tempo não coincidentes, com duração mínima de 1 minuto e máxima de 24 horas.

<PR SUPTRA SUP = CGR, NSUP = 1, DAT = 95-02-03, HOR = 15-00, DUR = 120
OK

17.5.4.2 Consulta de Resultados

A consulta dos resultados de uma supervisão de congestionamento é feita através do


comando IT-SUPTRA (Interroga Supervisão de Tráfego) especificando-se o parâmetro
SUP=CGT, conforme descrito no manual de comandos do CSR.

17.5.4.3 Análise dos Resultados

Na supervisão de congestionamento é fornecido o número de congestionamentos ocorridos


durante a supervisão. O número de congestionamentos em uma rota é incrementado toda vez
que o último juntor livre da rota é ocupado.

É fornecido também o tempo de congestionamento da rota, onde são computados os períodos


em que todos os juntores da rota estão ocupados.

Os outros parâmetros fornecidos em uma supervisão de congestionamento são a porcentagem


de tempo em que a rota esteve congestionada e o número de chamadas perdidas em virtude
do congestionamento da rota.

17.5.5 Relatórios de Supervisão de Tráfego

Os dados obtidos em uma supervisão de tráfego podem ser gravados em arquivo para serem
interpretados por programas de emissão de relatórios de análise dos dados de tráfego.

A gravação dos dados de supervisão de tráfego em disco é feita através do comando REL-
SUPTRA (Relatório de Supervisão de Tráfego). Os arquivos de dados de supervisão de
tráfego terão nomes com o formato "DDMMHOMI.SUP", onde:

 DDMM: Dia e mês do início da supervisão;

 HOMI: Hora e minuto do início da supervisão;

 SUP: Tipo de supervisão de tráfego. Pode ser ORG, CHM ou HMM.

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Os arquivos de supervisão de tráfego são alocados no diretório da localidade da central


selecionada.

17.6 Supervisão de Desempenho


A supervisão de desempenho tem como objetivo coletar dados de desempenho de juntores,
enviadores/receptores MFC, módulo de terminais de assinantes, assinantes, terminais de
grupo CPCT e tarifação, fornecendo informações úteis para o diagnóstico de possíveis
problemas de "hardware".

O sistema dispõe de comandos para programar e remover uma programação de supervisão de


desempenho, para consultar a programação de supervisão de desempenho, para consultar os
resultados de uma supervisão e para desativar uma supervisão em andamento.

As supervisões de desempenho são programadas através do comando PR-SUPDES


(Programa Supervisão de Desempenho).

Uma supervisão de desempenho programada é automaticamente ativada na central, na data e


hora especificadas. Uma supervisão de desempenho em andamento pode ser desativada
através do comando DT-SUPDES (Desativa Supervisão de Desempenho).

Uma supervisão de desempenho é removida pelo comando RP-SUPDES (Remove


Programação de Supervisão de Desempenho). Quando uma supervisão de desempenho é
removida, também são removidos os resultados obtidos.

Os resultados de supervisão de desempenho são consultados através do comando IT-


SUPDES (Interroga Resultado de Supervisão de Desempenho).

A queda de uma unidade ou a alteração da configuração da central, durante o intervalo de


tempo decorrido entre o início e a consulta dos resultados de uma supervisão de desempenho,
provoca a perda dos resultados dos órgãos envolvidos.

17.6.1 Programação de Supervisão de Desempenho

Podem ser programadas até três supervisões de desempenho, em intervalos de tempo não
coincidentes, com duração mínima de 1 minuto e máxima de 24 horas.

A programação da supervisão de desempenho é feita através do comando PR-SUPDES


(Programa Supervisão de Desempenho). Neste comando é possível especificar o número de
identificação da supervisão de desempenho, a data e o horário de início da supervisão e a
duração da supervisão.

O exemplo a seguir ilustra a utilização deste comando.

<PR SUPDES NSUP = 1, DAT = 94-10-10, HOR = 15-00, DUR = 120


OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-33


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17.6.2 Supervisão de Desempenho de Juntores

Durante uma supervisão de desempenho são feitas as seguintes medidas para cada juntor da
central:

Ocup: Número total de ocupações;

Atd: Número de chamadas atendidas;

DesSNL: Número de chamadas em que houve o término forçado da troca


MFC (juntores com sinalização MFC) ou desconexão por
sinalização TUP/ISUP antes do envio ou recepção da mensagem
ACM devido a desligamento do assinante originador (saída) ou a
desconexão do juntor (entrada);

DesAtd: Número de chamadas nas quais houve desligamento do assinante


originador (saída) ou desconexão do juntor (entrada), após o
recebimento do tom de controle;

TmpAtd: Número de chamadas nas quais houve vencimento da temporização


de atendimento;

TmpSNL1: Número de chamadas nas quais houve vencimento da temporização


da primeira mensagem recebida (primeiro sinal da troca MFC ou
primeira mensagem TUP/ISUP);

Tmp/Col: Número de chamadas nas quais houve vencimento da temporização


de sinal durante a troca MFC, após o primeiro sinal, ou necessidade
de relocação de juntor de saída em virtude de colisão para
sinalizações TUP/ISUP;

SNLInv: Número de chamadas nas quais houve recebimento de sinais


inválidos na troca MFC ou recebimento de mensagens de falha
(CFL para TUP ou REL nºs 21, 29, 31, 47, 111 e 127 para ISUP) ou
reset nas sinalizações TUP/ISUP;

SNLNEsp: Número de chamadas nas quais a troca de sinalização foi


interrompida em virtude do recebimento de mensagens não
esperadas (sinais MFC ou mensagens TUP/ISUP);

SNLCgt: Número de chamadas nas quais a troca de sinalização foi


interrompida por recebimento/envio das mensagens de
congestionamento na rede à frente ou congestionamento de central
de destino (sinal A4 para sinalização MFC, CRF ou CCD para
sinalização TUP e REL 34 ou 42 para sinalização ISUP).

Maiores detalhes sobre o comando citado podem ser encontrados no Manual de Comandos

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-34


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do CSR.

17.6.3 Supervisão de Desempenho de Enviadores/Receptores MFC

Durante a supervisão de desempenho, são efetuadas as seguintes medidas para cada unidade
da central:

TentMFE: Número de tentativas de ocupação de enviador/receptor MFC de


entrada;

InsMFE: Número de insucessos na ocupação de enviador/receptor MFC de


entrada;

TentMFS: Número de tentativas de ocupação de enviador/receptor MFC de


saída;

InsMFS: Número de insucessos na ocupação de enviador/receptor MFC de


saída.

Durante uma supervisão de desempenho, são efetuadas as seguintes medidas para cada
enviador/receptor MFC da central:

Ocup: Número total de ocupações;

OcupEf: Número de ocupações efetivas;

DesMFC: Número de chamadas em que houve o término forçado da troca


MFC devido a desligamento do assinante originador (saída) ou a
desconexão do juntor (entrada);

TmpMFC1: Número de chamadas nas quais houve vencimento da temporização


do primeiro sinal da troca MFC;

TmpMFC2: Número de chamadas nas quais houve vencimento da temporização


de sinal durante a troca MFC, após o primeiro sinal;

MFCInv: Número de chamadas nas quais houve recebimento de sinais


inválidos na troca MFC;

MFCNEsp: Número de chamadas nas quais a troca de sinalização MFC foi


interrompida em virtude do recebimento de sinal MFC não
esperado;

MFCA4: Número de chamadas nas quais a troca de sinalização MFC foi


interrompida por recebimento de sinal A4.

A ocupação de um enviador/receptor MFC é considerada efetiva quando a troca da


sinalização MFC termina com o recebimento/envio do sinal de fim de seleção ou sinal de

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-35


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congestionamento.

Para maiores esclarecimentos a respeito do comando IT-SUPDES, consultar o Manual de


Comandos do CSR.

17.6.4 Supervisão de Desempenho de MTA

Durante a supervisão de desempenho de MTA, a seguinte medida é efetuada para cada


módulo de terminal de assinante da central:

DigInv: Número de chamadas originadas pelos terminais do módulo de


terminais que foram canceladas, devido à detecção de dígito
inválido na discagem.

A consulta dos resultados de uma supervisão de desempenho de módulo de terminal de


assinante é ilustrada no exemplo a seguir:

<IT SUPDES NSUP = 1, ORG = MTA, MTA = 01-01


NSUP = 1 DAT = 94-07-10 HOR = 13:00:00 DUR = 120
MTA = 01-01 DigInv = 1

A ocorrência de dígito inválido durante a discagem é causada, normalmente, por defeito no


aparelho telefônico do assinante.

17.6.5 Supervisão de Desempenho de Assinantes

Durante uma supervisão de desempenho de assinantes, são efetuadas as seguintes medidas


para cada terminal da central:

ChmO: Número de chamadas em que o assinante retirou o fone do gancho e


recebeu o tom de discar;

ChmOAtd: Número de chamadas originadas atendidas;

ChmONDis: Número de chamadas em que o assinante recebeu o tom de discar e


não iniciou a discagem;

ChmT: Número de chamadas recebidas;

ChmTAtd: Número de chamadas recebidas e atendidas;

NR: Número de chamadas não atendidas;

LO: Número de chamadas recebidas nas quais o assinante chamado


estava ocupado;

PAB: Perda (%) do assinante A em relação a B:

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-36


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Manual de Operação Supervisões na Central

( NR + LO )
PAB = x 100 %
( NR + LO + ChmTAtd )

A central permite também supervisionar o desempenho dos grupos CPCT, especificando o


parâmetro ORG = CPCT no comando IT-SUPDES. Neste caso, são fornecidos os dados de
supervisão de desempenho para cada grupo CPCT da central, ou para um determinado grupo
CPCT caso seja especificado o número chave do grupo.

Para obter maiores detalhes a respeito deste comando, consultar a Manual de Comandos do
CSR.

17.6.6 Supervisão de Desempenho de Rotas

Durante uma supervisão de desempenho de rotas, são efetuadas as seguintes medidas para
cada rota da central:

Para chamadas originadas ou terminadas:

 TENTJUN: Total de Tentativas de Chamadas - informa o número total de tentativas


de chamadas oferecidas à rota.

 OCPJUN: Total de Ocupações de juntor - informa o número total de chamadas


originadas ou terminadas que efetivamente ocuparam juntor.

 ATDJUN: Total de Chamadas Atendidas - informa o número total de ocupações do


juntor que resultaram em atendimento pelo assinante chamado.

Para chamadas Tandem/Trânsito:

 TENTJUNT: Total de Tentativas de Chamadas Tandem/Trânsito - informa o número


total de tentativas de chamadas tandem/trânsito oferecidas à rota.

 OCPJUNT: Total de Ocupações de Juntor em Chamadas Tandem/Trânsito - informa


o número total de chamadas Tandem/Trânsito originadas ou terminadas que
efetivamente ocuparam juntor.

 ATDJUNT: Total de Chamadas Tandem/Trânsito Atendidas - informa o número


total de ocupações do juntor, em chamadas Tandem/Trânsito, que resultaram em
atendimento pelo assinante chamado.

17.6.7 Supervisão de Tarifação

Durante uma supervisão de desempenho, são efetuadas as seguintes medidas para cada
classe/modalidade de tarifa criadas na central:

 TChm: Total de Chamadas - informa o número total de chamadas completadas na


modalidade/classe de tarifa.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-37


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 TPulsos: Total de Pulsos - informa o número total de pulsos de multimedição


acumulados na modalidade/classe de tarifa.

17.6.8 Relatórios de Supervisão de Desempenho

Os dados obtidos em uma supervisão de desempenho podem ser gravados em arquivo para
serem interpretados por programas de análise de desempenho.

A gravação dos dados de supervisão de desempenho é feita através do comando REL-


SUPDES (Relatório de Supervisão de Desempenho). Os dados são gravados nos arquivos
"DDMMHOMI.DES", onde

 DDMM: Dia e mês do início da supervisão;

 HOMI: Hora e minuto do início da supervisão.

Os arquivos de supervisão de desempenho são gravados arquivos no diretório da central a


qual o equipamento de supervisão está conectado.

17.7 Supervisão de Cofre de Telefone Público


As centrais BZ5000 permitem a supervisão do número de fichas coletadas no cofre de
telefones públicos.

O contador de fichas coletadas é incrementado toda vez que é enviado um pulso de tarifação
para o telefone público.

A capacidade do cofre de um telefone público é especificada através do parâmetro


MAXFICH da classe de terminal do telefone público ou semi-público (PSV=CHVTSP),
como ilustrado a seguir:

<CR CLA CLA=10, NOM="TP1", CTO=4, CTT=7, RTT=TOREST, PSV=DINVPOL, MAXFICH=400


OK

<CR ASS ASS=1340, TER=01-02-16, CLA=10


OK

<CR CLA CLA=11, NOM="TSP1", CTO=1, CTT=1, RTT=IRREST, PSV=CHVTSP, MAXFICH=400


OK

<CR CLA CLA=12, NOM="TSP2", CTO=4, CTT=7, RTT=IRREST, PSV=DINVPOL


OK
<CR ASS ASS=1356, TER=01-03-16, CLA=11
OK

Quando o número de fichas coletadas em um telefone público excede a capacidade do seu


cofre, é gerado um alarme semi-urgente que permanece presente até que o contador de fichas
coletadas seja zerado.

O contador de fichas coletadas de um telefone público pode ser zerado através do comando

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-38


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INI-TPCOFRE ou discando, no telefone público, a seqüência de dígitos especificada no


plano de encaminhamento originado da central com o tipo de chamada INITP.

O comando IT-TPCOFRE permite consultar o número de fichas coletadas em um telefone


público, e a lista de telefones públicos cujos cofres tenham atingido uma determinada
porcentagem de fichas coletadas.

O exemplo a seguir ilustra a utilização do comando IT-TPCOFRE:

<IT TPCOFRE ASS = 1340


ASS = 389-1340 TER = 01-02-16 NFICH = 200 PFICH = 50%

<IT TPCOFRE PFICH = 40


ASS = 389-1340 TER = 01-02-16 NFICH = 200 PFICH = 50%
ASS = 389-1356 TER = 01-03-16 NFICH = 380 PFICH = 95%
ASS = 389-1372 TER = 01-04-16 NFICH = 308 PFICH = 77%

OBS.: Consultar o item 8.1.2 deste manual para identificar quais os terminais da placa
MTA que podem ser utilizados com telefones públicos e telefones semi-públicos.

17.8 Supervisão de Interlocutor


As centrais BZ5000 permitem identificar um assinante ou juntor em conversação com outro
assinante ou juntor.

O comando utilizado para efetuar esta supervisão é IT-INT (Interroga Interlocutor de


Assinante ou Juntor). Deve ser especificado o assinante ou o juntor que se deseja identificar
o interlocutor.

17.9 Supervisão de Escorregamento


As centrais BZ5000 permitem supervisionar o número de escorregamentos ocorridos nos
juntores digitais da central através do comando IT-ESCTRD (Interroga Escorregamentos no
Juntor Digital). Neste comando pode ser especificado o tronco que se deseja saber o número
de escorregamentos ocorridos. Caso este parâmetro não seja especificado, a central informa o
escorregamento em todos os juntores digitais da central.

A central informa o número de escorregamentos atual, o número de escorregamentos


ocorridos na última hora e nas últimas 24 horas.

17.10 Supervisão de Nível 2 de MTP


As centrais BZ5000 permitem supervisionar dados estatísticos referentes aos enlaces de
sinalização no nível 2 da camada de transferência de mensagens do sistema de sinalização
número 7. A consulta destes dados estatísticos é feita através do comando IT-SUPMTP2
(Interroga supervisão de nível 2 MTP). Neste comando pode ser especificado o enlace de
sinalização desejado. Caso este parâmetro não seja especificado, a central informa a
supervisão de todos os enlaces de sinalização configurados.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-39


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<IT-SUPMTP2 [ : ENL = xx ]

MSU enviados xxxxx MSU recebidos xxxxx


FSN/BSN anormais xxxxx Retransmissões de N1 xxxxx
SUERM excessivo xxxxx Retransmissões de N2 xxxxx
T6 esgotado xxxxx MSU retransmitidas xxxxx
T7 esgotado xxxxx Bytes MSU retransmitidas xxxxx
AERM excessivo xxxxx Confirmação negativa xxxxx
Alinhamento T2/T3 esgotado xxxxx Erros em SU xxxxx
SIB recebidos xxxxx SIB transmitidos xxxxx
Modo de retransmissão Basic Janela de retrans. em bytes xxxxx

Os Parâmetros da Supervisão de Nível 2 de MTP estão abaixo descritos:

MSU enviados: Corresponde ao número de mensagens de sinalização que o enlace


transmitiu.

MSU recebidos: Corresponde ao número de mensagens de sinalização que o enlace recebeu.

FSN/BSN anormais: Contabiliza o número de falhas do enlace devido à falha de recepção do


FSN/BSN.

Retransmissões de N1: Contabiliza as retransmissões forçadas causadas por N1 (número de


mensagens disponíveis para retransmissão).

SUERM excessivo: Número de falhas do enlace devido a uma excessiva taxa de erros no
SUERM ( monitor de taxa de erros em unidade de sinal ). Um alto valor de SUERM, indica
que o meio de transmissão está ruim.

Retransmissões de N2: Contabiliza as retransmissões forçadas causadas por N2 (número de


octetos de mensagens disponíveis para retransmissão).

T6 esgotado: Número de falhas devido ao congestionamento excessivo causado pelo término


de T6.

MSU retransmitidas: Contabiliza o número de mensagens de sinalização retransmitidas.

T7 esgotado: Número de falhas devido ao congestionamento excessivo causado pelo término


de T7.

Bytes MSU retransmitidas: Soma dos octetos das mensagens de sinalização retransmitidos
incluindo flags e outros campos de controle nível 2.

AERM excessivo: Número de falhas de alinhamento devido a taxa de erros excessiva no


AERM ( monitor de taxa de erro no alinhamento ).

Confirmação negativa: Contabiliza o número de reconhecimentos negativos recebidos.

Alinhamento T2/T3 esgotado: Número de falhas no alinhamento devido ao término de T2 ou

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-40


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T3.

Erros em SU: Número de unidades de sinal com erros.

SIB recebidos: Contabiliza o número de SIBs recebidos. Indica que o buffer de recepção está
cheio. (SIB = indicação de status de ocupado).

SIB transmitidos: Contabiliza o número de SIBs transmitidos. Indica que o buffer no


terminal remoto está cheio.

Modo de retransmissão: Método de correção de erro utilizado. Pode ser Básico (BEC) ou
Cíclico (PCR).

Janela de retrans. em bytes: Número máximo de octetos no buffer de retransmissão.

17.11 Supervisão de rede LAN


As centrais BZ5000 permitem exibir as informações de supervisão da rede local de dados
com a finalidade de auxiliar na depuração de possíveis problemas na rede de comunicação de
dados entre as unidades. A consulta destes dados estatísticos é feita através do comando IT-
SUPLAN (Interroga supervisão de rede LAN). Neste comando pode ser especificada a
unidade desejada para a supervisão. Caso este parâmetro não seja especificado, a central
informa a supervisão de todos as unidades configuradas.

<it suplan
UNI = 01 PLACA = 01 MOD = Ethernet SVEC PCI 10 Mbit/s
Total de interrupções 000000 Blocos com + de 1 retry 000000
Ints de transmissão 000000 Blocos com 1 retry 000000
Ints de recepção 000000 Blocos com trans adiada 000000
Ints de erro 000000 Ints com erro de rec 000000
Blocos trans muito grande 000000 Bloco rec incompleto 000000
Erro de colisão 000000 Buffer insuf para rec 000000
Sem buffer para rec 000000 Erro de CRC 000000
Sem buffer para trans 000000 Blocos transmitidos 000000
Erro de memória 000000 Blocos recebidos 000000
Ints com erro de trans 000000 Bytes transmitidos 000000
Erro de underflow 000000 Bytes recebidos 000000
Colisão tardia 000000 Deslig do transmissor 000000
Perda de portadora 000000 Deslig do receptor 000000
Falha após 16 retries 000000

Total de interrupções: Número total de interrupções geradas pela placa de rede ocorridas
desde a última inicialização dos dados de supervisão.

Blocos com + de 1 retry: Número de blocos transmitidos com êxito para os quais houve
necessidade de mais de uma e até 16 tentativas de retransmissão.

Ints de transmissão: Número total de interrupções de transmissão.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-41


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Blocos com 1 retry: Número de blocos transmitidos com êxito para os quais houve
necessidade de uma retransmissão.

Ints de recepção: Número total de interrupções de recepção.

Blocos com trans adiada: Número de blocos cuja transmissão foi adiada para evitar colisão,
devido à indisponibilidade do barramento da rede.

Ints de erro: Número total de interrupções de indicação de erro.

Ints com erro de rec: Número de erros detectados no tratamento de uma interrupção de
recepção.

Blocos trans muito grande: Número de blocos cuja transmissão foi requisitada que
excederam o tamanho máximo de 1500 bytes.

Bloco rec incompleto: Número de erros ocorridos devido a recepção de blocos incompletos.

Erro de colisão: Número de colisões de blocos transmitidos simultaneamente detectadas na


rede.

Buffer insuf para rec: Número de erros de recepção devido à insuficiência de buffer para
armazenamento da mensagem recebida.

Sem buffer para rec: Número de blocos recebidos e descartados por falta de buffer de
recepção. Ocorre quando a fila dos buffers de recepção está cheia.

Erro de CRC: Número de blocos recebidos com erro de CRC.

Sem buffer para trans: Número de tentativas de transmissão de blocos sem êxito por falta de
buffer de transmissão. Ocorre quando existem muitas mensagens a seres transmitidas e a
placa não consegue processa-las por falha ou por atraso, fazendo com que o buffer para
transmissão fique cheio.

Blocos transmitidos: Número total de blocos transmitidos.

Erro de memória: Número de erros detectado pelo processador da placa de rede devido a
falha no compartilhamento do barramento de comunicação com o processador principal da
placa mãe.

Blocos recebidos: Número total de blocos recebidos.

Ints com erro de trans: Número de erros detectados no tratamento de uma interrupção de
transmissão.

Bytes transmitidos: Número total de bytes transmitidos.

Erro de underflow: Número de erros de underflow na transmissão. Ocorre quando a placa

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-42


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identifica a necessidade de transmissão de um bloco mais não encontra o bloco no buffer de


transmissão.

Bytes recebidos: Número total de bytes transmitidos.

Colisão tardia: Número de erros de colisão ocorridos que foram detectados após o inicio do
tratamento do bloco pela placa.

Deslig do transmissor: Número total de desligamentos do transmissor detectados pela placa.

Perda de portadora: Número de erros ocorridos devido a perda da portadora durante a


transmissão.

Deslig do receptor: Número total de desligamentos do receptor detectados pela placa.

Falha após 16 retries: Número de blocos que após ocorrido um erro, houveram 16 tentativas
de retransmissão.

17.12 Supervisão de Acesso Básico ISDN


As centrais BZ5000 permitem supervisionar os acessos básicos ISDN. A consulta dos dados
de supervisão é feita através do comando IT-SUPBRI (Interroga resultado da supervisão da
Interface BRI). Neste comando pode ser especificado o terminal ou acesso que se deseja
consultar, caso este parâmetro não seja especificado, serão exibidos todos os terminais que
possuem interface BRI e os respectivos resultados de supervisão.

< IT-SUPBRI [ : TER = xx-xx-xx ]


TER = xx-xx-xx EOPN1 = xxx EOPN2 = xxx EOPB1 = xxx EOPB2 = xxx
NEBE = xxxxx FEBE = xxxxx TLM = xxx
TEI = xx

Os Parâmetros da Supervisão de Acesso Básico ISDN estão abaixo descritos:

EOPN1 Estado Operacional do Nível 1: indica se o nível 1 (camada física) do protocolo


do acesso está ativo. Pode assumir os valores ATV (ativo) ou ITV (inativo).

EOPN2 Estado Operacional do Nível 2: indica se o nível 2 (camada de enlace de dados)


do protocolo do acesso está com a conexão lógica estabelecida, ou seja, se
alguma das partes já enviou a mensagem SABME e foi respondida. Pode assumir
os valores CON (conexão lógica estabelecida) ou NCON (conexão lógica não
estabelecida).

EOPB1 Estado Operacional do canal B1 da interface: indica se o canal B1 está conectado.


Pode assumir os valores CON (conectado) e NCON (não conectado).

EOPB2 Estado Operacional do canal B2 da interface: indica se o canal B2 está conectado.


Pode assumir os valores CON (conectado) e NCON (não conectado).

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 17-43


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Manual de Operação Supervisões na Central

NEBE Número de Blocos recebidos com erro pela interface: indica o número de blocos
recebidos nos quais foram detectados erros de CRC.

FEBE Número de Blocos transmitidos com erro pela interface: indica o número de
blocos transmitidos nos quais o equipamento de terminação de rede (NT1)
detectou erros de CRC.

TEI Endereçamento de nível 2 do terminal: mostra todos os TEI´s alocados no acesso.

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18. Tarifação

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Manual de Operação Tarifação

18. Tarifação

18.1 Contadores de Tarifação


Os contadores de tarifação de todos os assinante da central são armazenados na UMM da
unidade de manutenção e replicados nas três unidades de número imediatamente superior.

No instante do "reset", o programa controlador dessas unidades faz uma consistência inicial.
Se houver falha, o programa controlador tenta obter os dados de outras duas unidades do
sistema. À medida que a unidade vai recebendo os novos valores para substituir os antigos,
os alarmes vão sendo retirados.

Cada unidade da central é responsável pelo incremento dos contadores de tarifação dos
assinantes cujos terminais estão conectados àquela unidade. A atualização dos contadores
dos assinantes na central é realizada periodicamente, através da troca de mensagens entre as
unidades de terminais e a unidade de manutenção. Após cada atualização, os valores
relativos aos incrementos dos contadores de tarifação nas unidades de terminais são zerados
e a unidade de manutenção executa a cópia dessas informações nas outras duas unidades.

O valor do incremento dos contadores poderá ficar desatualizado em caso da queda da


unidade de manutenção. Neste caso, a resposta ao comando de solicitação dos contadores de
tarifação indicará, além dos valores dos contadores, a data e a hora da queda da unidade.
Quando a unidade de manutenção retorna ao modo ativo, após verificado a consistência de
seus contadores (ou recuperados os contadores replicados na unidade ativa de número
imediatamente superior à de manutenção), as unidades de terminais envia-lhe os incrementos
de contadores ocorridos em sua ausência, atualizando suas informações.

18.2 Interrogação dos Contadores de Tarifação


A consulta dos contadores de tarifação dos assinantes da central é feita através do comando
IT-CTF (Interroga Contadores de Tarifação de Assinantes). Este comando permite consultar:

 Valor do contador de um assinante;

 Valor dos contadores de todos os assinantes de um grupo CPCT, especificando o


número do assinante chave do grupo;

 Valores de todos os contadores de tarifação de todos os assinantes da central.

Caso ocorra a queda de comunicação da unidade de manutenção, a resposta à interrogação do


contador de tarifação dos assinantes da unidade indica o valor do contador da última
atualização antes da queda de comunicação e a data e a hora da última atualização.

A consulta do número de fichas coletadas no cofre de telefones públicos é feita através do


comando IT-TPCOFRE (Interroga cofre de telefone público).

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 18-1


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Manual de Operação Tarifação

18.3 Relatório de Tarifação


O sistema permite gerar relatórios de tarifação de assinantes em impressora ou em disco,
através do comando REL-CTF. A gravação em disco é feita no arquivo
"DDMMHOMI.CTF", onde:

 DDMM: Dia e mês da gravação do arquivo;

 HOMI: Hora e minuto da gravação do arquivo.

Nas centrais operando com Estágios Remotos, o comando REL-CTF deve ser executado com
o CSR operando no ambiente EC. Neste caso, será gerado um relatório de contadores de
tarifação incluindo, além dos assinantes do Estágio Central, os assinantes dos Estágio
Remoto.

Uma falha na conexão do Estágio Central com um dos Estágios Remotos impossibilita a
geração do arquivo de contadores de tarifação e, neste caso, uma mensagem de erro será
exibida.

Se o comando REL-CTF for executado estando o CSR conectado com um determinado


Estágio Remoto, o arquivo a ser gerado conterá apenas os contadores de tarifação dos
assinantes daquele Estágio Remoto.

O arquivo de contadores de tarifação de assinantes é gravado em um arquivo, no diretório da


central à qual o equipamento de supervisão está conectado.

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19. Serviços Suplementares

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Manual de Operação Serviços Suplementares

19. Serviços Suplementares

19.1 Programação
As centrais BZ5000 permitem programar, alterar e interrogar a programação dos serviços
suplementares de assinantes analógicos, digitais e acessos ISDN.

Nas centrais BZ5000, o serviço suplementar é associado ao assinante. Desta forma,


assinantes da mesma classe de assinantes podem estar associados com serviços
suplementares diferentes.

O comando utilizado para programar o serviço suplementar é PR-SSU (Programa Serviço


Suplementar). Com este comando é possível associar um ou mais serviços suplementares a
um assinante da central. O assinante só pode utilizar um determinado serviço suplementar
uma vez que este serviço esteja atribuído ao assinante.

O comando utilizado para remover a programação de um serviço suplementar é o RP-SSU


(Remove Programação de Serviço Suplementar). Este comando realiza a "retirada" do
serviço suplementar. Uma vez retirado o serviço, o assinante perde a condição de utilização
do mesmo.

O comando utilizado para interrogar a programação de um serviço suplementar é o IP-SSU


(Interroga Programação de Serviço Suplementar).

O comando utilizado para habilitar e desabilitar os serviços suplementares em assinantes é


MD-SSUASS.

O comando utilizado para interrogar os serviços habilitados em assinantes é o IT-SSUASS.

O exemplo a seguir ilustra os cinco comandos descritos:

<PR SSU ASS = 1222&1225, SSU = DESPERT


ASS = 531-1222 OK
ASS = 531-1225 OK

<IP SSU
ASS = 531-1222 SSU = DESPERT
ASS = 531-1225 SSU = DESPERT

<RP SSU ASS = 1222, SSU = NSSU


ASS = 531-1222 0K

<IP SSU
ASS = 531-1225 SSU = DESPERT

<IT SSUASS
ASS = 531-1225

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 19-1


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Manual de Operação Serviços Suplementares

DESPERT DSB

<MD SSUASS ASS = 1225, SSU = DESPERT, HOR = 10-35, HAB


OK

<IT SSUASS
ASS = 531-1225
DESPERT HAB

No exemplo anterior foi atribuído o serviço suplementar despertador automático aos


assinantes 1222 e 1225. Ao ser interrogada sobre a programação dos serviços suplementares,
a central informou que os dois assinantes estão programados para o serviço DESPERT.
Depois, o assinante 1222 teve seu serviço suplementar retirado. Novamente, ao ser
interrogada sobre a programação dos serviços suplementares, a central informou que o
serviço suplementar DESPERT está atribuído apenas para o assinante 1225. Sabendo que o
assinante 1225 apresenta o serviço suplementar DESPERT, foi interrogado se o assinante
está usando esse serviço no momento. Na primeira tentativa, a central informou que o
serviço estava desabilitado. Na segunda tentativa foi possível verificar que o assinante havia
programado o serviço despertador para as 10:35 horas.

19.2 Serviços Suplementares Disponíveis para Assinantes


Analógicos
As centrais BZ5000 permitem a utilização dos seguintes serviços suplementares:
SERVIÇOS PROGRAMAÇÃO UTILIZAÇÃO
EFETIVA
BLQCHM: Bloqueio Controlador de Chamadas 10% 100%
Originadas

CHMESP: Chamada em espera 100% 100%

CHMREG: Chamada Registrada 10% 100%

CHMCON: Consulta 100% 100%

CONTRF: Consulta/Transferência 100% 100%

CTCONF: Consulta/Transferência/Conferência 100% 100%

DESPERT: Despertador Automático 10% 100%

DISCAB: Discagem Abreviada 3% 100%

BINA: Identificador de Terminal Chamador 100% 10%

LINDIR: Linha Direta 1% 100%

LINEXE: Linha Executiva 10% 100%

NPERT: Não perturbe 100% 100%

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 19-2


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Manual de Operação Serviços Suplementares

PRIORI: Prioridade 100% 100%

RDC: Registro Detalhado de Chamada 100% 100%

TAREV: Tarifação Reversa 100% 100%

TRFNR: Transferência em caso de não Responde 10% 100%

TRFOCP: Transferência em caso de ocupado 10% 100%

TRFTMP: Transferência Temporária 10% 100%

A versão de programa controlador SOF 98119 permite até 400 programações simultâneas do
serviço DESPERT, ultrapassando os 5% apresentado acima.

Os índices utilizados na descrição dos comandos para programação dos serviços


suplementares pelo terminal de assinante estão identificados a seguir:

 RF: Assinante retira o fone do gancho;

 TD: Assinante recebe o tom de discar ou tom de aviso de programação;

 TCC: Assinante recebe tom de controle de chamada;

 TCE: Assinante recebe tom de chamada em espera;

 R: Assinante envia sinal de retomada de tom de discar;

 TO: Assinante recebe tom de ocupado;

 CH: Assinante disca o código chave ou senha;

 CS: Assinante disca o código do serviço;

 NB: Assinante disca o número completo de B;

 NC: Assinante disca o número completo de C;

 EN: Encaminhamento normal da chamada;

 MOA/MOI: O assinante recebe a mensagem de operação aceita em caso de


programação correta e mensagem de operação incorreta caso contrário;

 DL Assinante repõe o fone no gancho.

Os códigos de serviço são descritos na programação de cada serviço suplementar.

O prefixos indicam à central que se trata de um serviço suplementar, como também a função
que deve ser executada. Os prefixos correspondentes às funções são os seguintes:

 Programação: 

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 19-3


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Manual de Operação Serviços Suplementares

 Cancelamento: #

 Verificação: #
OBS.: A programação para a utilização dos serviços suplementares pode ser realizada
também pelo operador do CSR, caso o assinante não disponha de telefone
multifreqüencial.

19.2.1 Despertador Automático


Consiste na geração de chamadas para um assinante em horários pré-programados pelo
mesmo.

19.2.1.1 Programação

O assinante programa o horário em que deseja ser chamado através do seguinte


procedimento:

RF TD  CS  HHMM # TCC MOA/MOI TO DL,

onde:
CS = 55
HHMM: Hora e minuto.
Para programar mais de um horário o assinante deverá repetir o procedimento acima.
A programação do serviço suplementar Despertador automático pode também ser realizada
via CSR, através do comando MD-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<MD SSUASS ASS = 1000, SSU = DESPERT, HOR = 07-00, HAB


OK

No exemplo acima, foi habilitado para o assinante 1000 o serviço suplementar DESPERT,
para sete horas da manhã.

19.2.1.2 Cancelamento da Programação

O assinante pode cancelar uma determinada programação através do seguinte procedimento :

RF TD # CS  HHMM # TCC MOA/MOI TO DL

ou pode cancelar todas de uma vez usando o seguinte procedimento:

RF TD # CS # TCC MOA/MOI TO DL

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 19-4


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O cancelamento da programação do serviço suplementar Despertador automático pode


também ser realizada via CSR, através do comando MD-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<MD SSUASS ASS = 1000, SSU = DESPERT, DSB


OK

19.2.1.3 Verificação da Programação

O assinante pode verificar se determinado horário está programado através do seguinte


procedimento:

RF TD  # CS  HHMM # TCC MOA/MOI TO DL

A verificação da programação pode ser realizada via CSR, através do comando IT-SSUASS,
como o exemplo a seguir:

<IT SSUASS ASS = 1000


ASS = 531-1000
DESPERT HAB

19.2.1.4 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar por meio da


programação do serviço suplementar DESPERT para o número do assinante, através do
comando PR-SSU.

2. O horário a ser programado pode assumir os seguintes valores:


HH = 00, 01, 02, ..., 23 e MM = 00, 01, 02,..., 59.

3. Na hora programada é gerada uma chamada para o assinante. Caso haja insucesso nesta
primeira chamada (assinante ocupado), são geradas no máximo mais duas novas
chamadas até 5 minutos após o horário programado. Se as chamadas forem mal
sucedidas é gerada uma ocorrência no histórico da central.

4. Ao atender a chamada o assinante receberá mensagem de gravação específica (ver item


23 - Gravação de Mensagens) , informando que é uma chamada do despertador.

19.2.2 Transferência Temporária


Permite que as chamadas destinadas ao assinante sejam transferidas para um outro número.

19.2.2.1 Programação

O assinante programa o número (NC) para onde devem ser transferidas as chamadas, através
do seguinte procedimento:

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 19-5


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RF TD  CS  NC # TCC MOA/MOI TO DL,

onde:
CS = 21

A programação do serviço suplementar transferência temporária pode ser realizada via CSR,
através do comando MD-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<MD SSUASS ASS = 1000, SSU = TRFTMP, SEQ = 1531, HAB


OK

19.2.2.2 Cancelamento da Programação

O procedimento para o cancelamento deste serviço é o seguinte:

RF TD # CS # TCC MOA/MOI TO DL

O cancelamento da programação pode ser realizado via CSR, da seguinte forma:

< MD SSUASS ASS = 1000, SSU = TRFTMP, DSB


OK

19.2.2.3 Verificação da Programação

O procedimento para verificação da programação é o seguinte:

RF TD  # CS  NC # TCC MOA/MOI TO DL

A verificação da programação pode ser realizada via CSR, da seguinte forma:

<IT SSUASS ASS = 1000


ASS = 531-1000
TRFTMP HAB SEQ = 1531

19.2.2.4 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar através da


programação do serviço suplementar TRFTMP para o número do assinante, através do
comando PR-SSU.

2. As chamadas a assinantes que tenham transferências programadas são transferidas


independentemente do estado em que eles se encontram (livre ou ocupado).

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 19-6


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3. Quando o assinante C receber uma chamada desviada, a chamada terminará em C mesmo


que ele tenha programado transferência para outro assinante da central.

4. Ao originar uma chamada, o assinante que tenha uma transferência programada receberá
tom de aviso de programação ao invés do tom de discar, de modo a alertá-lo que o
serviço está programado.

19.2.3 Não Perturbe


Consiste em interceptar e dirigir para uma mensagem gravada as chamadas dirigidas ao
assinante que dispõe deste serviço.

19.2.3.1 Programação

O assinante programa o serviço através do seguinte procedimento:

RF TD  CS # TCC MOA/MOI TO DL,

onde:
CS = 26

A programação do serviço suplementar Não Perturbe pode ser realizada via CSR, através do
comando MD-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<MD SSUASS ASS = 1000, SSU = NPERT, HAB


OK

19.2.3.2 Cancelamento da Programação

O assinante cancela a programação deste serviço suplementar através do seguinte


procedimento:

RF TD # CS # TCC MOA/MOI TO DL

O cancelamento da programação do serviço suplementar Não Perturbe, pode ser realizado


via CSR, através do comando MD-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<MD SSUASS ASS = 1000, SSU = NPERT, DSB


OK

19.2.3.3 Verificação da Programação

O assinante verifica se o serviço está programado através do seguinte procedimento:

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RF TD  # CS # TCC MOA/MOI TO DL

A verificação da programação do serviço suplementar NPERT pode ser realizada via CSR,
através do comando IT-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<IT SSUASS ASS = 1000


ASS = 531-1000
NPERT HAB

19.2.3.4 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar através da


programação do serviço suplementar NPERT para o número do assinante, através do
comando PR-SSU.

2. Ao originar uma chamada, o assinante que tenha programado o não perturbe receberá
tom de aviso de programação ao invés do tom de discar, de modo a alertá-lo que o
serviço está programado.

3. Caso a central não disponha de mensagem de não perturbe gravada ou a mensagem de


não perturbe esteja bloqueada, o assinante chamador recebe tom de ocupado ao originar
uma chamada a um assinante que dispõe deste serviço.

19.2.4 Bloqueio Controlado de Chamadas Originadas


O bloqueio controlado de chamadas originadas (ou controle de restrição pelo assinante)
permite que o assinante possa escolher a discriminação de restrição, para chamadas
originadas entre assinante irrestrito e outra discriminação de restrição previamente
estabelecida.

19.2.4.1 Programação

O assinante passa da condição de irrestrito para a condição de restrito através do seguinte


procedimento:

RF TD  CS  CH # TCC MOA/MOI TO DL,

onde:
CS = 33
CH: Número chave ou senha do assinante. Este número deve ser composto por 4
dígitos.

O exemplo a seguir ilustra a programação do assinante 7013 com o serviço suplementar de


bloqueio de chamadas originadas, via CSR:

<MD SSUASS ASS = 7013, SSU = BLQCHM, HAB

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OK

<MD SSUASS ASS = 7013, SSU = BLQCHM, SEN = ”0123”


OK

<MD SSUASS ASS = 7013, SSU = BLQCHM, RTO = 6


OK

19.2.4.2 Cancelamento da Programação

O assinante passa da condição de restrito para a condição de irrestrito através do seguinte


procedimento:

RF TD # CS  CH # TCC MOA/MOI TO DL

O cancelamento da programação do serviço BLQCHM, pode ser realizada via CSR da


seguinte forma:

<MD SSUASS ASS = 7013, SSU = BLQCHM, DSB


OK

19.2.4.3 Verificação da Programação

O assinante verifica se a condição de restrito está programada através do seguinte


procedimento:

RF TD  # CS # TCC MOA/MOI TO DL

A verificação da programação pode ser realizada via CSR, através do comando:

<IT SSUASS ASS = 7013


ASS = 531-7013
BLQCHM HAB RTO= 6 SEM = 0123

19.2.4.4 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar por meio da


programação do serviço suplementar BLQCHM para o número do assinante, através do
comando PR-SSU.

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2. A programação da discriminação de restrição é feita através do comando MD-SSUASS,


especificando o número do assinante, a restrição de originação e a senha do assinante. É
importante destacar que este comando somente será aceito pela central BZ5000, quando
o assinante para o qual deseja programar a restrição de originação já estiver programado
com o serviço suplementar BLQCHM. Os valores a serem programados no parâmetro
RTO estão apresentados no manual de comandos do CSR

3. Caso seja alterada a discriminação de originação de um assinante, é necessário


reprogramar a sua senha de acesso ao serviço.

4. O assinante receberá MOI caso a sua senha não esteja correta.

19.2.5 Chamada em Espera


Consiste numa indicação a um assinante, já em fase de conversação, de que existe uma
tentativa de estabelecer uma conexão ao seu número. Esta indicação é feita por um tom
especial (tom de chamada em espera), perceptível somente pelo assinante chamado.

O assinante chamado pode atender à segunda chamada retendo a primeira chamada, ou


escolher entre as duas. O originador da segunda recebe tom de controle de chamada durante
o envio do tom de chamada em espera para o assinante que dispõe do serviço.

Nos procedimentos de assinantes descritos a seguir, considera-se X o assinante que tem o


serviço de chamada em espera, Y o assinante que está conectado na ligação original e C o
assinante que chama X.

19.2.5.1 Programação

O assinante programa o serviço através do seguinte procedimento:

RF TD  CS # TCC MOA/MOI TO DL,

onde:
CS = 43

A programação do serviço suplementar Chamada em Espera pode ser realizada via CSR, da
seguinte forma:

<MD SSUASS ASS = 7000, SSU = CHMESP, HAB


OK

19.2.5.2 Cancelamento da Programação

O assinante X cancela o serviço através do seguinte procedimento:

RF TD # CS # TCC MOA/MOI TO DL

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O cancelamento da programação da Chamada em Espera via CSR, é realizado da seguinte


forma:

<MD SSUASS ASS = 7000, SSU = CHMESP, DSB


OK

19.2.5.3 Verificação da Programação

O assinante X verifica se o serviço está ou não programado através do seguinte


procedimento:

RF TD  # CS # TCC MOA/MOI TO DL

A verificação da programação via CSR pode ser realizada da seguinte forma:

<IT SSUASS ASS = 7000


ASS = 531-7000
CHMESP HAB

19.2.5.4 Utilização do Serviço

1. O assinante X pode atender a chamada em espera, com liberação de Y, através do


seguinte procedimento:

X-Y TCE R TD 1 X-C (com liberação de Y)

2. O assinante X pode atender a chamada em espera, retendo o assinante Y, através do


seguinte procedimento:

X-Y TCE R TD 2 X-C (com retenção de Y)

3. O assinante pode passar de uma ligação para outra com retenção através do seguinte
procedimento:

X-C R TD 2 X-Y (com retenção de C)

X-Y R TD 2 X-C (com retenção de Y)

4. O assinante X pode passar de uma ligação para a outra com liberação através do seguinte
procedimento:

X-C R TD 1 X-Y (com liberação de C)

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X-Y R TD 1 X-C (com liberação de Y)

5. O assinante X pode não atender à chamada em espera. Neste caso, ao recolocar o fone
no gancho o assinante recebe corrente de toque.

19.2.5.5 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar por meio da


programação do serviço suplementar CHMESP para o número do assinante, através do
comando PR-SSU.

19.2.6 Consulta
Consiste em, durante uma ligação telefônica, o assinante (chamador ou chamado) estabelece
uma nova chamada, retendo a ligação original. O assinante pode alternar entre uma ligação e
outra, ou pode passar de uma ligação para a outra, liberando aquela.

19.2.6.1 Procedimentos do Assinante

Nos procedimentos de assinantes descritos a seguir, considera-se X o assinante que tem o


serviço de consulta, Y o assinante que está conectado na ligação original e C o assinante
consultado.

1. Chamada de Consulta

O assinante X, durante a conversação com Y, retém Y e chama o assinante C através do


seguinte procedimento:

X-Y R TD NC EN (com retenção de Y)

2. Passagem de uma ligação para outra, com retenção

O assinante X pode passar de uma ligação para a outra retendo o assinante com quem estava
conversando, através do seguinte procedimento:

X-C R TD 2 X-Y (com retenção de C)

X-Y R TD 2 X-C (com retenção de Y)

3. Passagem de uma ligação para outra, com liberação

O assinante X pode passar de uma ligação para a outra liberando o assinante com quem
estava conversando, através do seguinte procedimento:

X-C R TD 1 X-Y (com liberação de C)

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X-Y R TD 1 X-C (com liberação de Y)

19.2.6.2 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar por meio da


programação do serviço suplementar CHMCON, CONTRF ou CTCONF para o número
do assinante, através do comando PR-SSU.

19.2.7 Consulta/Transferência
Consiste em permitir todos os recursos do serviço consulta além da possibilidade de
transferir a chamada, liberando-se quando for o assinante chamado.

19.2.7.1 Procedimento do Assinante

No procedimento a seguir considera-se X o assinante que tem o serviço de


consulta/transferência, Y o assinante com quem está conectado na ligação original e C o
assinante consultado que será ligado a Y.

19.2.7.2 Transferência de Chamada

O assinante X, durante a conversação com Y ou C, pode se liberar e estabelecer a ligação


entre Y e C, através do seguinte procedimento:

X-Y (ou X-C) R TD 4 TCC MOA TO DL (conexão entre Y e C)

19.2.7.3 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar através da


programação do serviço suplementar CONTRF ou CTCONF para o número do assinante,
através do comando PR-SSU.

19.2.8 Consulta/Transferência/Conferência
Consiste em permitir todos os recursos do serviço consulta/transferência, além da
possibilidade de estabelecer uma ligação envolvendo simultaneamente as três partes.

19.2.8.1 Procedimentos do Assinante

No procedimento a seguir considera-se X o assinante que tem o serviço de conferência, Y o


assinante com quem está conectado na ligação original e C o assinante consultado que
participará da conferência com X e Y.

1. Estabelecimento da Conferência

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O assinante X, durante a conversação com Y ou C, pode estabelecer a ligação da conferência


através do seguinte procedimento:

X-Y (ou X-C) R TD 3 X-Y-C

19.2.8.2 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar por meio da


programação do serviço suplementar CTCONF para o número do assinante, através do
comando PR-SSU.

19.2.9 Linha Executiva


Consiste no encaminhamento automático de uma chamada a um assinante pré-determinado,
via rede telefônica comutada, caso o assinante chamador não inicie a discagem dentro de um
período de supervisão. Este período é definido como sendo de 7 segundos.

19.2.9.1 Programação

O assinante programa o número a ser chamado (NB) que pode ser local, nacional ou
internacional, através do seguinte procedimento:

RF TD  CS  NB # TCC MOA/MOI TO DL

CS = 53

Uma programação anula automaticamente a anterior.

A programação do serviço suplementar LINEXE pode ser realizada via CSR, através do
comando MD-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<MD SSUASS ASS = 1000, SSU = LINEXE, SEQ = 1531, HAB


OK

19.2.9.2 Cancelamento

O assinante cancela uma programação através do seguinte procedimento:

RF TD # CS # TCC MOA/MOI TO DL

O cancelamento do serviço suplementar LINEXE pode ser realizada via CSR, através do
comando RP-SSU, como o exemplo a seguir:

<MD SSUASS ASS = 1000, SSU = LINEXE, DSB


OK

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19.2.9.3 Verificação

O assinante verifica se um determinado número está programado através do seguinte


procedimento:

RF TD  # CS  NB # TCC MOA/MOI TO DL

A verificação do serviço suplementar LINEXE pode ser realizada via CSR, através do
comando IT-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<IT SSUASS ASS = 1000


ASS = 531-1000
LINEXE HAB SEQ = 1531

19.2.9.4 Utilização do Serviço

O assinante origina uma chamada através deste serviço retirando o fone do gancho e
aguardando um período de supervisão após o envio do tom de discar. O tempo de supervisão
programado nas centrais BZ5000 é de 7 segundos.

19.2.9.5 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar por meio da


programação do serviço suplementar LINEXE para o número do assinante, através do
comando PR-SSU.

19.2.10 Discagem Abreviada


Consiste no envio de números abreviados através do aparelho telefônico que são convertidos
na central local para os correspondentes números previamente programados, permitindo o
encaminhamento normal das chamadas.

19.2.10.1 Programação

O assinante estabelece a correspondência entre o número abreviado (NAb) e o número a ser


chamado (NB), que pode ser local, nacional ou internacional, através do seguinte
procedimento:

RF TD  CS  NAb  NB # TCC MOA/MOI TO DL

CS = 51

Caso este número abreviado esteja associado anteriormente a um outro número, fica valendo
esta última programação.

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A programação do serviço suplementar DISCAB pode ser realizada via CSR, através do
comando MD-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<MD SSUASS ASS = 1000, SSU = DISCAB, SEQ = 1531, NAB = 6, HAB
OK

19.2.10.2 Cancelamento

O assinante cancela uma programação feita para determinado número abreviado através do
seguinte procedimento:

RF TD # CS  NAb # TCC MOA/MOI TO DL

O cancelamento da programação do serviço suplementar DISCAB pode ser realizada via


CSR, através do comando MD-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<MD SSUASS ASS = 1000, SSU = DISCAB, NAB = 6, DSB


OK

19.2.10.3 Verificação

O assinante verifica se um dado número abreviado está em correspondência com um dado


número completo através do seguinte procedimento:

RF TD  # CS  NAb  NB # TCC MOA/MOI TO DL

A verificação via CSR é feita através do comando IT-SSUASS, como o exemplo que se
segue:

<IT SSUASS ASS = 1000


ASS = 531-1000
DISCAB HAB CNAB = 10 (1)

19.2.10.4 Utilização do Serviço

O assinante origina uma chamada utilizando discagem abreviada através do seguinte


procedimento:

RF TD NAb # EN/TCC/MOI/DL

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19.2.10.5 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar por meio da


programação do serviço suplementar DISCAB para o número do assinante, através do
comando PR-SSU.

2. O número abreviado programado pelo terminal de assinante pode assumir os seguintes


valores:

NAb = 0, 1, 2, ..., 99

3. A capacidade de números abreviados por assinante pode ser alterada via CSR através do
comando PR-SSU, especificando o serviço suplementar DISCAB com o parâmetro
CNAB = XX, onde CNAB é a capacidade de números abreviados do assinante e XX
pode assumir valores de 10 a 100, em passos de 10.

19.2.11 Chamada Registrada


Consiste em possibilitar ao assinante que dispõe deste serviço, repetir a chamada ao último
número discado, mediante a discagem de um código simplificado.

19.2.11.1 Utilização Efetiva

O assinante pode repetir uma chamada ao último número discado através do seguinte
procedimento:

RF TD  CS # EN

CS = 66

19.2.11.2 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar por meio da


programação do serviço suplementar CHMREG para o número do assinante, através do
comando PR-SSU.

2. É possível registrar somente uma chamada por vez.

3. Um novo registro implica no cancelamento automático do anterior.

4. A central armazena o último registro até que uma nova chamada seja registrada ou que o
serviço seja desprogramado para o assinante.

19.2.12 Transferência Automática em Caso de Não Responde


Consiste em transferir as chamadas destinadas ao assinante que dispõe deste serviço para um
outro número, caso não haja atendimento dentro de um período de supervisão.

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19.2.12.1 Programação

O assinante programa este serviço através do seguinte procedimento:

RF TD  CS  NC # TCC MOA/MOI TO DL

CS = 61
NC: Número para o qual a chamada é reencaminhada.

A programação do serviço suplementar TRFNR pode ser realizada via CSR, através do
comando MD-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<MD SSUASS ASS = 1000, SSU = TRFNR, SEQ = 1531, HAB


OK

19.2.12.2 Cancelamento

O assinante cancela o serviço através do seguinte procedimento:

RF TD # CS # TCC MOA/MOI TO DL

O cancelamento da programação do serviço suplementar TRFNR pode ser realizada via


CSR, através do comando MD-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<MD SSUASS ASS = 1000, SSU = TRFNR, DSB


OK

19.2.12.3 Verificação

O assinante verifica se o serviço está ou não programado através do seguinte procedimento:

RF TD  # CS  NC # TCC MOA/MOI TO DL

A verificação do serviço suplementar TRFNR pode ser realizada via CSR, através do
comando IT-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<IT SSUASS ASS = 1000


ASS = 531-1000
TRFNR HAB SEQ = 1531

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19.2.12.4 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar através da programação


do serviço suplementar TRFNR para o número do assinante através do comando PR-SSU.

2. Ao originar uma chamada, o assinante que tenha uma transferência programada receberá
tom de aviso de programação ao invés do tom de discar, de modo a alertá-lo que o serviço
está programado.

19.2.13 Transferência Automática em Caso de Ocupado


Consiste em transferir as chamadas destinadas a um terminal de assinante ocupado que
dispõe do serviço, para um outro número programado pelo assinante, ou pela concessionária
a pedido do assinante.

19.2.13.1 Programação

O assinante programa este serviço através do seguinte procedimento:

RF TD  CS  NC # TCC MOA/MOI TO DL

CS = 63
NC: Número para o qual a chamada é reencaminhada.

A programação do serviço suplementar TRFOCP pode ser realizada via CSR, através do
comando MD-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<MD SSUASS ASS = 1000, SSU = TRFOCP, SEQ = 1531, HAB


OK

19.2.13.2 Cancelamento

O assinante cancela o serviço através do seguinte procedimento:

RF TD # CS # TCC MOA/MOI TO DL

O cancelamento da programação do serviço suplementar TRFOCP pode ser realizada via


CSR, através do comando MD-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<MD SSUASS ASS = 1000, SSU = TRFOCP, DSB


OK

19.2.13.3 Verificação

O assinante verifica se o serviço está ou não programado através do seguinte procedimento:

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RF TD  # CS  NC # TCC MOA/MOI TO DL

A verificação do serviço suplementar TRFOCP pode ser realizada via CSR, através do
comando IT-SSUASS, como o exemplo a seguir:

<IT SSUASS ASS = 1000


ASS = 531-1000
TRFOCP HAB SEQ = 1531

19.2.13.4 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar através da programação


do serviço suplementar TRFOCP para o número do assinante através do comando PR-
SSU.

2. Ao originar uma chamada, o assinante que tenha uma transferência programada receberá
tom de aviso de programação ao invés do tom de discar, de modo a alertá-lo que o serviço
está programado.

19.2.14 Linha Direta


Consiste no encaminhamento automático de uma chamada a um assinante predeterminado,
via rede telefônica comutada, quando o assinante retira o fone do gancho.

19.2.14.1 Utilização Efetiva

O assinante utiliza este serviço apenas retirando o fone do gancho.

19.2.14.2 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar por meio da


programação do serviço suplementar LINDIR para o número do assinante, através do
comando PR-SSU.

2. A programação do número destino da chamada é feita através do comando MD-SSUASS,


especificando o número do assinante usuário do serviço e a seqüência a ser discada pela
central para o encaminhamento da chamada. Para maiores detalhes sobre este comando,
consultar o manual de Comandos do CSR.

3. Pode ser realizada a programação do serviço suplementar LINDIR via CSR através do
comando MD-SSUASS. O cancelamento entretanto, é realizado através do comando RP-
SSU.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 19-20


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19.2.15 Registro Detalhado de Chamadas


As centrais BZ5000 podem ser programadas para efetuar o registro detalhado de chamadas
originadas.
O registro detalhado de chamadas contém as seguintes informações:

 Data e hora do início da chamada;

 Duração da chamada em segundos;

 Número nacional do assinante originador;

 Categoria do assinante originador;

 Número do assinante chamado;

 Condição do assinante chamado;

 Contador de tarifação associado à chamada.


Os registros detalhados de chamadas são armazenados em cada unidade da central, em área
de memória não volátil. Cada unidade tem capacidade para armazenar até 3000 registros
detalhados de chamadas.
Os registros detalhados de chamadas da central são transferidos para o CSR de forma
automática, quando o número de registros armazenados em uma unidade da central for igual
ou maior a 90% da capacidade total de armazenamento.
Os registros detalhados de chamadas também podem ser transferidos para o CSR através do
comando REL-BILHET.
Os registros detalhados de chamada recebidos pelo equipamento de supervisão são gravados
no arquivo de nome "MMDDHOMI.BIL", onde:

 MMDD: Mês e dia do recebimento dos registros;

 HOMI: Hora e minuto do recebimento dos registros.

Os arquivos de dados dos registros detalhados de chamadas são gravados em arquivo, no


diretório da central.

Se ocorrer erro na gravação dos dados destes registros, o sistema exibirá a mensagem de erro
correspondente. Caso o erro tenha ocorrido durante a transferência automática dos registros,
a central tentará efetuar nova transferência até que a gravação no CSR seja bem sucedida.

A impressão dos dados dos registros armazenados em disco pelo CSR é feita pelo programa
RELBIL.

Este serviço não requer nenhum procedimento especial do assinante a partir do seu aparelho.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 19-21


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19.2.15.1 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar por meio da


programação do serviço suplementar RDC para o número do assinante, através do
comando PR-SSU.

19.2.16 Identificação do Terminal Chamador


As centrais BZ5000 permitem o envio da identificação do número do terminal chamador
para os assinantes programados com o serviço suplementar BINA.

19.2.16.1 Utilização Efetiva

Para a utilização deste serviço é necessário que o assinante possua um equipamento


identificador de chamadas telefônicas com padrão de sinalização DTMF. O assinante utiliza
este serviço sempre que receber uma chamada. Neste caso, o aparelho identificador de
chamadas telefônicas indica o número do assinante originador da chamada.

O Programa Controlador da central BZ5000, ao identificar uma chamada terminada para um


terminal programado com o serviço suplementar BINA, providencia o envio da identificação
do número do assinante chamador. Em chamadas internas, a central envia os dígitos
correspondentes a categoria, ao prefixo mais o MCDU do assinante originador. Em
chamadas terminadas, a central solicita à central de origem o envio da identificação do
assinante originador e retransmite este número para o assinante chamado.

19.2.16.2 Observações

1. O assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar por meio da


programação do serviço suplementar BINA para o número do assinante, através do
comando PR-SSU.

19.2.17 Prioridade
As centrais BZ5000 permitem encaminhar chamadas originadas por assinantes associados a
este serviço em situações anormais com prioridade, como, por exemplo:

 Situações de emergência caracterizadas pela operadora;

 Alcance de um certo limite de tráfego estabelecido pela operadora;

A situação de anormalidade é definida através do parâmetro de operação da central


CEMEMG (Central em Modo de Emergência) no comando MD-CENPOP (Modifica
Parâmetros de Operação da Central).

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19.2.17.1 Utilização Efetiva

O serviço não requer nenhum procedimento especial do assinante a partir de seu aparelho.
Em qualquer situação, a programação e o cancelamento do serviço é feita pelo operador.

19.2.17.2 Observações

1. A partir da programação do serviço, as chamadas originadas por assinantes que não


dispõem do mesmo poderão ser bloqueadas.

2. As chamadas já estabelecidas não serão prejudicadas.

3. assinante passa a ter condição de utilizar o serviço suplementar por meio da programação
do serviço suplementar PRIORI para o número do assinante, através do comando PR-
SSU.

19.2.18 Tarifação Reversa


Consiste em atribuir aos assinantes que dispõe deste serviço, a tarifação das chamadas
destinadas ao seu terminal. Estas chamadas serão tarifadas de acordo com o parâmetro CLTF
definido pelo comando MD-TARSSU.

19.2.18.1 Programação

<PR SSU SSU = TREV, ASS = XXX-XXXX


OK

<MD TARSSU SSU = TREV, ACAO = XXX, CLTF = XX


OK

Afim de evitar que as chamadas sejam também tarifadas no assinante originador, assinantes
que dispõe deste serviço deverão ser configurados com CTT = 5. Este parâmetro é definido
na classe de assinante, como demonstrado no exemplo a seguir:

<PR SSU SSU = TREV, ASS = 7000


OK

<MD TARSSU SSU = TREV, ACAO = UEF, CLTF = 2, PTF = 1, ATF = 1


OK

<CR CLA CLA = 13, NOM = “TARIFREV”, CTO = 1, CTT = 5, RTT = IRREST, PSV =
SVRNOR
OK

<MD ASS ASS = 7000, CLA = 13


OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 19-23


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No exemplo acima, o assinante 7000 foi programado com o serviço suplementar Tarifação
Reversa. As chamadas destinadas a este assinante serão tarifadas no destino de acordo com a
classe de tarifação CLTF = 1, definida através do comando MD-TARSSU. Para evitar que o
assinante de origem também seja tarifado, foi criada a classe de assinante CLA = 5 e
atribuído ao assinante 7000 a classe 13.

Outro exemplo de uso do serviço de tarifação reversa é para a tarifação de assinantes


associados a serviços especiais.

<CR SEL SEQ = 190, ASS = 7000


OK

<PR SSU SSU = TREV, ASS = 7000


OK

<MD TARSSU SSU = TREV, ACAO = UEF, CLTF = 2, PTF = 1, ATF = 1


OK

<CR CLA CLA = 13, NOM = “TARIFREV”, CTO = 1, CTT = 5, RTT = IRREST, PSV =
SVRNOR
OK

<MD ASS ASS = 7000, CLA = 13


OK

No exemplo acima, foi utilizado o serviço suplementar Tarifação Reversa para tarifar as
chamadas destinadas ao serviço especial associado à sequência 190. Neste caso, todas as
chamadas destinadas ao serviço 190, serão tarifadas sobre o assinante 7000. A programação
do assinante 7000 é idêntica ao exemplo 1.

19.2.18.2 Cancelamento

Para remover o serviço de tarifação reversa, é preciso remover o serviço e alterar o CTT do
assinante, para que as chamadas voltem a ser tarifadas na origem.

19.3 Tarifação dos Serviços Suplementares


As centrais BZ5000 permitem programar a classe de tarifação que deve ser associada a cada
um dos procedimentos realizados pelo assinante para programar, cancelar e verificar um
determinado serviço suplementar e utilizar o serviço despertador automático.

Esta programação é feita através do comando MD-TARSSU (Modifica a Tarifação dos


Serviços Suplementares). Neste comando deve ser especificado o serviço suplementar e a
ação que deve ser associada à uma determinada classe de tarifação. É importante verificar se
a classe de tarifação a ser associada ao serviço suplementar já está criada. A não
programação dos parâmetros PTF (Plano de Tarifação) e ATF (Ambiente de tarifação),
definem que a modificação da tarifação de serviços suplementares efetuada, refere-se ao
plano e ambiente de tarifação 1.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 19-24


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O parâmetro BILHET pode ser incluído no comando MD-TARSSU para registrar os


procedimentos realizados pelo assinantes através de bilhetagem automática.

O exemplo a seguir ilustra a utilização deste comando, para o plano de tarifação 1 e ambiente
de tarifação 3. No caso da especificação do parâmetro classe de tarifação igual a NTF,
MMTR ou BILTR, os parâmetros ATF e PTF não devem ser especificados.

<MD TARSSU SSU = DESPERT, ACAO = PRG, PTF = 1, ATF = 3, CLTF = 07


OK

<MD TARSSU SSU = DESPERT, ACAO = PRG, CLTF = NTF, BILHET


OK

A central permite também interrogar a tarifação dos serviços suplementares através do


comando IT-TARSSU (Interroga Tarifação dos Serviços Suplementares).

Para maiores detalhes a respeito dos comandos de tarifação dos serviços suplementares,
consultar o Manual de Comandos do CSR.

19.4 Serviços Suplementares ISDN


A seguir estão apresentados os serviços suplementares específicos para assinantes ISDN.

 MSN: Múltiplos Números de Usuário;

 CLIR: Restrição da Apresentação da Identificação do Número Chamador;

 COLP: Apresentação da Identificação do Número Conectado;

 COLR: Restrição da Apresentação da Identificação do Número Conectado;

 SUB: Subendereçamento;

 TPO: Portabilidade de Terminais;

 UUS: Sinalização Usuário-usuário.

19.4.1 Múltiplos Números de Usuário

19.4.1.1 Descrição:

Este serviço só se aplica a acessos básicos e permite que um único acesso possua vários
números de lista não necessariamente consecutivos. Estes números de lista podem ser usados
com diversas finalidades tais como: acesso a um terminal específico entre vários de um
acesso, tarifação realizada por número de lista, serviços suplementares associados aos
números de lista e outros.

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19.4.1.2 Programação na Central:

O procedimento de programação de múltiplos números de usuário em um acesso, é idêntico


ao procedimento para a criação de acessos básicos ISDN. Basta criar os múltiplos números
de usuário desejados para o terminal do acesso básico. Na verdade, conforme descrito
anteriormente, quando criamos um acesso básico, o primeiro número criado é o número
default do acesso. Ao se criar novos números para este mesmo terminal, estamos criando os
múltiplos números de usuário.

Passo 1: Programar a classe do múltiplo número de usuário, caso ainda não tenha
sido criada, usando o comando CR-CLA (Cria Classe de Terminal).

Passo 2: Criar o prefixo da central, caso este já não tenha sido criado.

Passo 3: Criar o MSN (Múltiplo Número de Usuário) usando o comando CR-ASS


(Cria Assinante). O MSN é criado no estado bloqueado e deve ser
especificada a sinalização BRI, a ser utilizada.

Passo 4: Consultar o valor inicial do contador de tarifação associado ao MSN,


através do comando IT-CTF (Interroga Contador de Tarifação de
Assinante), registrando este valor para possibilitar o cálculo da tarifa a ser
cobrada do assinante.

Passo 5: Desbloquear o MSN através do comando MD-ASSEST (Modifica Estado


Operacional de Assinante), colocando-o em serviço.

O exemplo a seguir ilustra a criação de um acesso básico ISDN de número default 434-1435,
conectado ao circuito 6 da placa 3 da unidade 1 e de um MSN (700-2121) para este acesso.
Neste exemplo, supõe-se previamente programada a classe de terminal de assinante.

<CR ASS ASS = 434-1435, TER = 01-03-06, CLA = 01, SNL = BRI
OK

<IT CTF ASS = 434-1435


ASS = 434-1435 TER = 01-03-06 CTF = 00000075

<MD ASSEST ASS = 434-1434, EST = SRV


ASS = 434-1435 O OK

<CR ASS ASS = 700-2121, TER = 01-03-06, CLA = 01


OK

<IT CTF ASS = 700-2121


ASS = 700-2121 TER = 01-03-06 CTF = 00000005

<MD ASSEST ASS = 700-2121, EST = SRV


ASS = 700-2121 OK

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19.4.1.3 Supressão de Múltiplo Número de Usuário

O procedimento para supressão de MSN de um acesso básico da central é muito parecido


com o procedimento para supressão do acesso básico:

Passo 1:Bloquear o MSN através do comando MD-ASSEST (Modifica Estado


Operacional de Assinante), especificando bloqueio imediato ou aguardando
confirmação de bloqueio não imediato.

Passo 2:Consultar o valor final do contador de tarifação através do comando IT-


CTF (Interroga contador de Tarifação de Assinante), registrando o valor
obtido para cálculo da tarifa a ser cobrada do assinante.

Passo 3: Suprimir o MSN através do comando SU-ASS (Suprime Assinante).

O MSN suprimido é desassociado de seu terminal e passa para o estado operacional não
criado. A classe de terminal NVG (nível vago) é associada ao MSN suprimido.

O exemplo a seguir ilustra a supressão do MSN 724-1425:

<MD ASSEST ASS = 724-1425, EST = BLT, IMED


ASS = 724-1425 OK

<IT CTF ASS = 724-1425


ASS = 724-1425 TER = 01-03-06 CTF = 00000075

<SU ASS ASS = 724-1425


OK

19.4.1.4 Interação com outros Serviços Suplementares:

O serviço Discagem Direta a Ramal (DDR), não é aplicável para assinantes que possuem
Múltiplos Números de Usuário (MSN).

A programação de outros serviços suplementares para um acesso com MSN deve ser feita
por número de lista do acesso, isto é, pode-se programar serviços suplementares distintos
para cada número múltiplo do acesso básico.

Quando um determinado terminal de um acesso com MSN deseja utilizar um serviço


suplementar qualquer, a central analisa os parâmetros de subscrição do número múltiplo
enviado pelo terminal de usuário para oferecer ou não o serviço suplementar solicitado. Se o
terminal de usuário não envia nenhum número válido a central analisa os parâmetros de
subscrição do número default do acesso.

Em chamadas originadas por um acesso que possua MSN e destinadas a um acesso que
possua o serviço suplementar Identificação do Assinante Chamador (BINA), o número
enviado ao assinante com BINA será o MSN do assinante chamador, caso este tenha sido
enviado pelo terminal chamador e validado pela central. Caso contrário, o número enviado
pela central será o número default do acesso.

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Em chamadas terminadas em um acesso que possua MSN e originadas por um acesso que
possua o serviço COLP (Apresentação da Identificação do Número Conectado), o número
apresentado ao assinante chamador será o MSN do assinante conectado se este foi
apresentado e validado pela central. Caso contrário, o número apresentado será o número
default do acesso chamado.

19.4.2 Restrição da Apresentação da Identificação do Assinante Chamador

19.4.2.1 Descrição:

O serviço suplementar CLIR se aplica a acessos básicos e primários e permite que o


assinante subscrito não tenha seu número e subendereço identificados pelo assinante
chamado.

A restrição à apresentação da identificação do assinante chamador, pode ser feita de duas


formas:

 Restrição permanente: neste caso, para todas as chamadas originadas pelo usuário
subscrito ao CLIR, a apresentação de sua identificação ao usuário chamado será negada.

 Restrição por chamada: neste caso, a apresentação da identificação do usuário chamador


dependerá da informação fornecida pelo mesmo à central durante a originação da
chamada, podendo ser restrita ou permitida. Caso o terminal chamador não informe nada,
a central permitirá a apresentação da identificação do mesmo.

19.4.2.2 Programação na Central:

Para se programar a restrição permanente à apresentação da identificação do assinante


chamador, deve-se programar o serviço suplementar CLIRP para o número de lista desejado
através do comando PR-SSU.

Para se programar a restrição por chamada à apresentação da identificação do assinante


chamador, deve-se programar o serviço suplementar CLIRC para o número de lista desejado
através do comando PR-SSU.

19.4.3 Apresentação da Identificação do Número Conectado

19.4.3.1 Descrição:

Este serviço se aplica a acessos básicos e primários. Através dele, o usuário chamador
subscrito ao COLP tem acesso à apresentação da identificação da linha conectada.

19.4.3.2 Programação na Central:

Para se programar a apresentação da identificação do número conectado, deve-se programar


o serviço suplementar COLP para o número de lista desejado através do comando PR SSU.

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19.4.3.3 Interação com a RTPC:

Em caso de chamadas destinadas à RTPC o usuário subscrito ao COLP não terá acesso ao
número conectado e receberá notificação de "Número não disponível devido a
interfuncionamento de redes".

19.4.4 Restrição da Apresentação da Identificação do Número Conectado

19.4.4.1 Descrição:

O serviço suplementar COLR se aplica a acessos básicos e primários e permite que o


assinante subscrito não tenha seu número e subendereço identificados pelo assinante
chamador.

A restrição à apresentação da identificação do número conectado, pode ser feita de duas


formas:

 Restrição permanente: neste caso, para todas as chamadas recebidas pelo usuário
subscrito ao COLR, a apresentação de sua identificação ao usuário chamador será
negada.

 Restrição por chamada: neste caso, a apresentação da identificação do usuário conectado


dependerá da informação fornecida pelo mesmo à central no momento do atendimento da
chamada, podendo ser restrita ou permitida. Caso o terminal conectado não informe
nada, a central permitirá a apresentação da identificação do mesmo.

19.4.4.2 Programação na Central:

Para se programar a restrição permanente à apresentação da identificação do número


conectado, deve-se programar o serviço suplementar COLRP para o número de lista
desejado através do comando PR-SSU.

Para se programar a restrição por chamada à apresentação da identificação do número


conectado, deve-se programar o serviço suplementar COLRC para o número de lista
desejado através do comando PR-SSU.

19.4.5 Subendereçamento

19.4.5.1 Descrição:

Este serviço está disponível para acessos básicos e primários e permite que o usuário
subscrito tenha seu endereço expandido, além de seu número ISDN, com até 20 caracteres
alfanuméricos. Através deste serviço, um usuário em um acesso básico pode, por exemplo,
diferenciar seus terminais através da programação de diferentes subendereços para cada um.

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Em uma chamada, a parte chamadora é responsável por especificar o subendereço chamado.


A central analisa se o número chamado possui subscrição ao serviço suplementar SUB. Se
possui, envia o subendereço recebido da parte chamadora transparentemente ao assinante
chamado. Se não possui, não envia nenhuma informação de subendereço.

19.4.5.2 Programação na Central:

Para que este serviço esteja disponível, deve-se programar o serviço suplementar SUB para o
número de lista desejado através do comando PR-SSU.

19.4.5.3 Interação com outros Serviços Suplementares:

Se o assinante chamado é subscrito ao serviço suplementar Identificação do Assinante


Chamador (BINA) e o assinante chamador possui subendereço, o subendereço do chamador
será enviado ao assinante chamado, além de seu número, para fins de identificação. Isto se o
assinante chamador enviar a informação de subendereço durante o estabelecimento da
chamada.

Se o assinante chamador é subscrito ao serviço suplementar COLP e o assinante chamado


possui subendereço, o subendereço do chamado será enviado ao assinante chamador, além de
seu número, para fins de identificação. Isto se o assinante chamado enviar a informação de
subendereço durante o estabelecimento da chamada.

19.4.5.4 Interação com a RTPC:

Caso uma chamada envolvendo subendereço seja originada/destinada a um assinante da


RTPC, a informação de subendereço será descartada pela central.

19.4.6 Portabilidade de Terminais

19.4.6.1 Descrição:

O serviço suplementar de Portabilidade de Terminais se aplica a acessos básicos. Através


deste serviço, o usuário possui a flexibilidade de mudar seu terminal de soquete ou mudar de
terminal, dentro da instalação de seu acesso, durante uma chamada. Para que isso seja
possível, o usuário deve suspender a chamada e retomá-la dentro de um intervalo de 3
minutos. Este serviço se aplica tanto para o usuário chamado quanto para o chamador.

Ao suspender a chamada, o usuário pode informar uma identidade para esta chamada. Neste
caso, para se retomar a chamada, o usuário deverá informar a identidade com a qual a
chamada foi suspensa. No caso de não ser informada a identidade da chamada, apenas uma
chamada poderá ser suspensa no acesso.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 19-30


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Manual de Operação Serviços Suplementares

19.4.6.2 Programação na Central:

Para que este serviço esteja disponível, deve-se programar o serviço suplementar TPO para o
número de lista desejado através do comando PR-SSU.

19.4.6.3 Interação com outros Serviços Suplementares:

Assinantes com DDR (Discagem Direta a Ramal) não têm acesso à facilidade TPO.

A Sinalização Usuário-Usuário (UUS) é incompatível com o serviço TPO, ou seja, se uma


chamada é suspensa, não é possível a transmissão de sinalização usuário-usuário.

19.4.6.4 Interação com a RTPC:

Se um dos assinantes envolvidos na chamada suspensa for um assinante analógico, a


notificação de que a chamada foi suspensa não será enviada ao usuário remoto. A rede
descarta esta informação.

19.4.7 Sinalização Usuário-Usuário

19.4.7.1 Descrição:

Este serviço se aplica a acessos básicos e primários e permite que um usuário ISDN envie ou
receba uma quantidade limitada de informação de outro usuário ISDN através do canal de
sinalização. Isto é feito somente no momento em que uma chamada estiver sendo
estabelecida entre estes dois usuários e não é válido para chamadas em modo pacote.

A central BZ5000 oferece o serviço de Sinalização Usuário-Usuário Modo 1 Implícito. Neste


serviço, a informação usuário-usuário é trocada durante as fases de estabelecimento e
liberação da chamada, dentro de mensagens utilizadas para este fim. Até 128 octetos de
informação podem ser enviados em cada mensagem.

19.4.7.2 Programação na Central:

Para que este serviço esteja disponível, deve-se programar o serviço suplementar UUS para o
número de lista desejado através do comando PR-SSU.

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Manual de Operação Serviços Suplementares

19.5 Supressão de Serviços Suplementares ISDN


A supressão de qualquer serviço suplementar programado para um terminal ISDN é feita
através do comando RP-SSU. Para se suprimir todos os serviços suplementares programados
para um determinado número de lista, deve-se especificar para o comando RP-SSU: SSU =
NSSU.

O exemplo a seguir ilustra a supressão do serviço suplementar TPO (Portabilidade de


Terminais) para o número de lista 342-3000.

< RP SSU ASS = 342-3000, SSU = TPO


ASS = 342-3000 OK

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20. PABX Virtual

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Manual de Operação PABX Virtual

20. PABX Virtual

20.1 Formação de Grupos


As centrais BZ5000 são capazes de comportar 64 grupos de PABX Virtual com número
ilimitado de ramais por grupo.

Possibilita a formação de grupos com ramais espalhados fisicamente por diferentes


localidades atendidas por diferentes centrais (PABX virtual de área estendida). Nesse caso, o
BZ5000 disponibiliza o recurso de pré-tradução de números discados, de forma que estes são
convertidos em outros diferentes números. Permite a existência de até 1000 ramais de área
estendida por grupo PABX virtual. Ramais virtuais internos à um grupo de PABX Virtual,
devem obrigatoriamente ter o mesmo prefixo.

Apresenta um plano de numeração reduzido para chamadas internas ao PABX, podendo


definir de 2 a 4 algarismos do número de lista do assinante (MCDU) como número do ramal
do PABX. Pode-se também definir um algarismo como pré-dígito.
O comando do CSR utilizado para criar um grupo PABX Virtual é CR-GPV (Cria Grupo
Virtual) e para definir novos ramais para esse grupo é CR-RVI (Cria Ramal Virtual).
O exemplo a seguir ilustra a criação de um grupo, cuja identificação dos ramais é feita pelos
últimos 2 dígitos MCDU do número de lista do assinante, antecedido do algarismo 1 (pré-
dígito). Esse grupo tem 2 ramais, sendo 1 ramal interno a essa central BZ5000 e o outro, um
ramal de área estendida.

<CR GPV NOM = "LUCENT01", GPV = 1, NDD = 2, PDG = 1


OK

<CR RVI RVI = 344-2056, GPV = 1


OK

<CR RVI RVE = 2058, SEQ = 0382213987, GPV = 1


OK

20.2 Chamadas Internas


Os ramais pertencentes a um grupo PABX Virtual realizam uma chamada para outro ramal,
discando um número reduzido de algarismos, de acordo com os parâmetros NDD e PDG,
definidos na criação do grupo. Por exemplo, para os ramais definidos no item anterior, o
assinante 344-2056 necessita discar apenas os dígitos “158” para estabelecer uma ligação
para o assinante (038) 221-3987.

As chamadas internas destinadas a ramais de área estendida devem ser definidas no Plano de
Encaminhamento da central. As chamadas entre ramais da mesma central são independentes
do Plano de Encaminhamento.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 20-1


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Manual de Operação PABX Virtual

O sinal recebido no terminal de um PABX Virtual para que se inicie a marcação de códigos é
o Tom de Discar Diferenciado (TDd) de acordo com a Norma ABNT 13.083.

O toque de chamadas para ramais PABX Virtual é também diferenciado para chamadas
internas, desde que os ramais sejam pertencentes à mesma central.

As chamadas internas a um PABX Virtual podem ou não serem tarifadas (ver item 20.9).

20.3 Chamadas Externas


As chamadas externas ao grupo podem ser realizadas através de discagem direta iniciada
pelo código “0”.

Após discar o código de acesso à rede externa, o terminal recebe o Tom de Discar (TD).

As chamadas dirigidas ao grupo provenientes da rede externa são realizadas através de


Discagem Direta a Ramal (DDR).

20.4 Categorização de Ramais


Os ramais internos de um PABX Virtual devem possuir o mesmo prefixo e podem ser
classificados como:

 Irrestrito: recebem e originam quaisquer tipos de chamadas, inclusive transferências.


Também conhecido como ramal privilegiado.

 Irrestrito para originação / restrito para transferência: recebem e originam quaisquer tipos
de chamadas, exceto chamadas transferidas. Esse tipo de ramal não pode transferir uma
chamada para um assinante externo ao grupo. A recepção é permitida.

 Semi-Restrito: recebem quaisquer tipos de chamadas, mas originam apenas chamadas


internas ao grupo (inclusive para ramais de área estendida).

 Restrito: recebem e originam apenas chamadas internas ao grupo. Podem originar


chamadas para ramais de área estendida, entretanto não podem recebê-las.

A classificação de um ramal é feita no momento de sua definição através do comando CR-


RVI ou alterada posteriormente através do comando MD-RVI. Os ramais de área estendida
não são classificados.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 20-2


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Manual de Operação PABX Virtual

20.5 Serviço Noturno


Essa facilidade consiste na transferência em caso de Não Responde (NR) de todas as
chamadas direcionadas a ramais PABX Virtual de uma mesma central, para um ramal
específico programado como terminal de atendimento noturno. Ramais de área estendida não
podem ser programados como atendentes.

Quando ativado, o serviço noturno tem prioridade sobre os desvios personalizados de não
responde dos ramais PABX Virtual.

A programação do terminal atendente noturno é feita através do comando MD-GPV,


especificando o parâmetro ATN. A desprogramação do atendente é feita através do
parâmetro POP = NATN.

A ativação do serviço ocorre por programação efetuada nos ramais designados como
atendentes noturno ou diurno. Os índices utilizados na descrição dos comandos para
ativação, desativação e verificação desse serviço estão descritos no item 19.2 desse manual.

20.5.1 Programação
O PABX Virtual passa a operar em modo de Serviço Noturno através do seguinte
procedimento realizado no terminal do atendente noturno ou no terminal do atendente
diurno:

RF TDd  CS # TCC MOA/MOI TO DL,

onde:
CS = 15

A programação do serviço noturno pode ser verificada também através do CSR, utilizando o
comando IT-GPV. Quando habilitado, a palavra “Ativo” é apresentada à frente do parâmetro
ATN.

20.5.2 Cancelamento da Programação


O PABX Virtual volta a operar em modo normal através do seguinte procedimento realizado
no terminal do atendente noturno ou no terminal do atendente diurno:

RF TDd # CS # TCC MOA/MOI TO DL

20.5.3 Verificação da Programação


O assinante verifica se o serviço noturno está programado através do seguinte procedimento:

RF TDd  # CS # TCC MOA/MOI TO DL

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 20-3


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Manual de Operação PABX Virtual

20.5.4 Observações
1. No modo serviço noturno todos os assinantes do PABX Virtual receberão o tom de aviso
de programação ao invés do tom de discar diferenciado, de modo a alertá-los que o
serviço está programado.

20.6 Terminal Atendente


As centrais BZ5000 permitem categorizar um terminal PABX Virtual como terminal
atendente. Qualquer terminal pertencente ao grupo PABX Virtual estabelece chamada para
esse atendente, discando apenas o algarismo “9” após receber o tom de discar diferenciado.

O terminal atendente apresenta as mesmas facilidades e características que os demais ramais.


Este terminal pode ser o mesmo definido como atendente noturno. Ramais de área estendida
não podem ser programados como atendentes.

A programação do terminal atendente é feita através do comando MD-GPV, especificando o


parâmetro ATD. A desprogramação do atendente é feita através do parâmetro POP = NATD.

20.7 Grupo de Busca Automática


Consiste em aglutinar vários ramais pertencentes ao PABX Virtual, formando um grupo ao
qual se tem atrelado um número chave. Pode-se criar N grupos de busca automática por
PABX Virtual, sendo N igual ao limite de grupos CPCT permitidos por central. Ramais de
área estendida não podem pertencer a grupos de busca internos de um PABX Virtual.

Os grupos de busca automática apresentam as mesmas características e devem ser definidos


como descrito no item 16.8 (Programação de Grupos CPCT).

20.8 Outras Facilidades


O PABX Virtual apresenta as seguintes facilidades:

 TRFTMP: Transferência Temporária;

 NPERT: Não Perturbe;

 BLQCHM: Bloqueio Controlado de Chamadas Originadas;

 CHMESP: Chamada em Espera;

 CHMCON: Consulta em Chamadas de Entrada e Chamadas de Saída;

 CONTRF: Consulta/Transferência;

 CTCONF: Consulta/Transferência/Conferência;

 LINEXE: Linha Executiva;

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 20-4


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Manual de Operação PABX Virtual

 DISCAB: Discagem Abreviada;

 RDC: Registro Detalhado de Chamada;

 TRFNR: Transferência em caso de não Responde;

 TRFOCP: Transferência em caso de Ocupado;

 LINDIR: Linha Direta;

 BINA: Identificador de Terminal Chamador


além de Captura Dirigida de Chamadas.

A programação e utilização dessas facilidades são idênticas a utilização dos serviços


suplementares descritos no item 19.2 desse manual, exceto as descritas abaixo.

Obs.: O tom de discar (TD) referenciado no Capítulo 19, serviços suplementares, quando se
trata de um ramal PABX Virtual, corresponde ao tom de discar diferenciado (TDd).

20.8.1 Consulta/Transferência
Consiste em permitir todos os recursos do serviço consulta, além da possibilidade de
transferir a chamada.

20.8.1.1 Procedimento do Assinante

No procedimento a seguir considera-se X o assinante que tem o serviço de


consulta/transferência, Y o assinante com quem está conectado na ligação original e C o
assinante consultado que será ligado a Y.

1. Transferência de Chamada

O assinante X, durante a conversação com Y ou C, pode se liberar e estabelecer a ligação


entre Y e C, simplesmente desligando o telefone.

20.8.2 Discagem Abreviada


Apresenta funcionamento similar ao apresentado no item 19.2.10 (Discagem Abreviada),
para as operações de programação, cancelamento e verificação. A utilização do serviço é
descrita a seguir.

20.8.2.1 Utilização do Serviço

O assinante origina uma chamada utilizando discagem abreviada quando NAb varia de 0 a 9,
através do seguinte procedimento:

RF TDd  8 NAb EN/TCC/MOI/DL

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 20-5


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Manual de Operação PABX Virtual

O assinante origina uma chamada utilizando discagem abreviada quando NAb varia de
10 a 99, através do seguinte procedimento:

RF TDd  9 NAb EN/TCC/MOI/DL

20.8.3 Captura de Chamada Dirigida


Consiste em atender uma chamada de um outro terminal do mesmo grupo PABX, durante o
período em que a corrente de toque esteja sendo aplicada, mediante a discagem do código da
facilidade e o número do terminal que está sendo chamado. Ramais restritos não conseguem
capturar chamadas de entrada no PABX. Essa facilidade está disponível para todos os
ramais, sem necessidade de programação do serviço.

20.8.3.1 Utilização do Serviço

RF TDd  11  NRb # TCC X-Y

onde: NRb = Número do ramal que está chamando. Deve ser digitado como se fosse uma
ligação interna para esse ramal, ou seja, digitando o pré-dígito se houver e o número de
algarismos definido no parâmetro NDD do GPV (Grupo de PABX Virtual).

20.8.4 Captura de Chamada Genérica (Dentro de um grupo CPCT)


Consiste em atender uma chamada de um outro terminal qualquer do mesmo grupo PABX,
durante o período em que a corrente de toque esteja sendo aplicada, mediante a discagem do
código da facilidade. Ramais restritos não conseguem capturar chamadas de entrada no
PABX. Essa facilidade está disponível para todos os ramais, sem necessidade de
programação do serviço.

20.8.4.1 Utilização do Serviço

RF TDd  11 #

20.9 Tarifação
É possível a diferenciação na forma de tarifação entre comunicação intra e extra grupo. A
tarifação da comunicação intra grupo entre ramais de centrais diferentes e a comunicação
extra grupo obedece ao plano de tarifação normal da central, sendo definida no plano de
encaminhamento.
A tarifação da comunicação intra grupo entre ramais da mesma central é feita por
multimedição e programada através do comando MD-GPV. As chamadas internas dos
grupos PABX não programados estarão isentas de tarifação.
O exemplo a seguir ilustra a programação do ambiente de tarifação 3, plano de tarifação 1 e
classe de tarifação 1, para as chamadas internas intra central do grupo GPV 1.

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Manual de Operação PABX Virtual

<MD GPV GPV = 1, PTF = 1, ATF = 3, CLTF = 1


OK

A forma de programação das classes de tarifação encontra-se descrita no item 16.11 -


Programação do Plano de Tarifação da Central.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 20-7


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21. Alarmes

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Manual de Operação Alarmes

21. Alarmes

21.1 Registro de Alarmes na Central


As centrais BZ5000 são capazes de detectar e registrar vários tipos de alarmes relacionados
nos próximos itens deste capítulo.

Os alarmes detectados em cada unidade da central são registrados no Histórico de Operação,


mantido em memória não volátil. As centrais possuem a capacidade para armazenar até 200
registros. Os mais antigos são sobrepostos por novos registros, quando o Histórico de
Operação atinge a sua capacidade máxima.

21.2 Painel de Alarmes do CSR


Os Centros de Supervisão (CSR) das centrais BZ5000 apresentam a facilidade de
supervisionar a presença de alarmes através do painel de alarmes do CSR, quando
conectados à central.

Este painel está presente na parte superior central da tela de trabalho do CSR. Sempre que o
CSR está conectado à central, esta informa ao CSR o nível de urgência dos alarmes e o CSR
sinaliza ao operador a presença dos alarmes através do painel. Para maiores detalhes a
respeito do painel (semáforo) de alarmes, ver capítulo 11 - item 11.1.

21.3 Sinalização de Alarmes


Os registros de alarmes detectados na central são transmitidos automaticamente para o CSR,
caso a central esteja programada para efetuar chamada de alarme para o CSR e o CSR esteja
habilitado para receber chamada de alarme. A tentativa de geração de chamada para o CSR
ocorre segundo a temporização programada (1 a 60 minutos), através do comando MD-
CENTMP.
O CSR é habilitado a receber alarmes da central através do comando HAB-ALARM
(Habilita Recepção de Alarmes da Central) e é desabilitado através do comando DSB-
ALARM (Desabilita Recepção de Alarmes da Central). O exemplo a seguir ilustra a
utilização destes comandos:

<HAB ALARM LOC = "LUCENT01"


OK

<DSB ALARM LOC = "LUCENT01"


OK

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A transmissão automática de alarmes da central para o CSR ocorrerá nas seguintes situações:

 Detecção de alarme urgente ou semi-urgente na central;

 Número de alarmes registrados em uma unidade e não transmitidos para o CSR atingir
80% da capacidade máxima de registro de alarmes da unidade (para centrais de
estrutura básica).
Para que ocorra a transmissão automática de alarmes, deve-se utilizar o comando CR-
CSRCHM (Cria Número de Chamada ao CSR), o qual é usado para programar a central para
efetuar chamada de alarme para o CSR. A programação é feita especificando a modalidade de
expediente e a seqüência de dígitos a serem discados pela central para efetuar chamadas de
alarme para o CSR. O exemplo a seguir ilustra a utilização deste comando:

<CR-CSRCHM SEQ = 0382213987


OK

Para o comando HAB ALARM funcionar é necessário terminar a comunicação com o CSR e
conectar novamente, ou efetuar o comando antes de iniciar a comunicação com a central.
Esta informação será transmitida à central após o estabelecimento de comunicação com a
mesma.

Para fazer uma chamada de alarme, a central verifica se já está em comunicação com o CSR
habilitado para receber alarmes; em caso contrário, tenta estabelecer a comunicação,
efetuando uma chamada para o número de chamada do CSR.

A chamada de alarme é atendida automaticamente pelo CSR, que apresenta na tela a


mensagem de estabelecimento de comunicação. A comunicação será desfeita nas seguintes
situações:

 Erro na senha do CSR para o acesso à central;

 Incompatibilidade de versões do CSR e da central;

 CSR não habilitado a receber chamadas.

A mensagem de erro correspondente é exibida na tela, seguida da mensagem de término de


comunicação.

O diretório da central deve ser criado pelo operador quando a central é cadastrada no
sistema.

Os históricos de operação mantidos no CSR têm capacidade limitada apenas pela área
disponível em disco.

O CSR sinaliza o recebimento de um registro de alarme urgente ou semi-urgente, exibindo o


ícone "RECEBENDO ALARME" (figura 21.1) e a tecla de alarme (ver capítulo 11, item
11.1). A sinalização de alarme só é interrompida no instante em que o operador efetuar a
consulta de alarmes urgentes descrita no item a seguir.

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A transferência dos registros de alarmes será interrompida se ocorrer falha na gravação em


disco. A mensagem indicativa do erro ocorrido será exibida na tela e a comunicação será
cancelada, caso tenha sido originada pela central.

Quando a transferência de falhas e ocorrências termina, o CSR provoca a queda de


comunicação com a central caso não exista sessão de operação aberta.

Figura 21.1: Ícone "Recebendo Alarme"

21.4 Consulta de Alarmes


O comando IT-ALARM permite a consulta dos alarmes presentes na central. O comando
pode ser executado através de qualquer CSR. Este comando fornece a identificação do tipo
de alarme e o nível de urgência do alarme de cada unidade da central.

Pode ser especificado o nível de urgência que se deseja consultar através do parâmetro NUR
(Nível de Urgência) ou selecionado com o mouse o respectivo botão do painel (semáforo) de
alarmes do CSR. Para obter maiores detalhes a respeito deste comando, consultar o Manual
de Comandos do CSR.

21.5 Consulta do Histórico de Operação


O comando IT-HSTCEN (Interroga Histórico de Operação da Central) permite a consulta de
alarmes e ocorrências armazenados no Histórico de Operação da central ou de outra
localidade. O comando IT-HSTCSR (Interroga Histórico de Operação da Central
armazenado no CSR) permite a consulta de ocorrências e alarmes da central, armazenados no
CSR.

A central BZ5000 permite através de acesso remoto receber o histórico de uma ou mais
centrais em outras localidades. Para isto, é necessário que o comando HAB-ALARM esteja
habilitado e que a central que enviará os alarmes esteja com o número do modem da central
de destino programado. Desta forma, todos os alarmes urgentes e semi-urgentes serão
enviados à central de destino gerando dois arquivos simultaneamente. O arquivo
ALAURG.DAT no diretório C:\CSR que contém as mensagens de alarme enviadas
remotamente, e o arquivo HSTCSR.DAT no diretório da localidade da central, que contém o
histórico do CSR da central remota.

O comando RE-HSTCEN permite remover os históricos de operação da central ou de outra


localidade através do acesso remoto.

O comando RE-HSTCSR permite remover as ocorrências e alarmes armazenados no CSR.

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21.6 Alarmes de Falha Externa


As centrais BZ5000 são capazes de supervisionar falhas de equipamentos não incorporados à
central, através dos sensores localizados nas placas MTL.

Normalmente estes equipamentos fazem parte da infra-estrutura necessária ao


funcionamento da central, tais como: ar condicionado, retificador, transmissão, etc.

As falhas em equipamentos externos são tratadas de forma análoga aos alarmes internos da
central, sendo registradas no Histórico de Operação e sinalizadas no painel de alarmes.

Os pontos de detecção de alarmes externos devem ser criados através do comando CR-
ALARMEXT, especificando o nível de urgência da falha e, opcionalmente, o tempo de
espera em segundos que a central deve aguardar antes de registrar a detecção de um alarme
externo. O exemplo a seguir ilustra a utilização deste comando:

<CR ALARMEXT PDT = 01-21-01, NUR = UR, TPO = 5


OK

O ponto de detecção de falha externa pode ser suprimido através do comando SU-
ALARMEXT. Os pontos de detecção de falha externa na central podem ser consultados
através do comando IT-ALARMEXT.

21.6.1 Mensagens de Alarmes Externos


As centrais BZ5000 permitem associar mensagens indicativas para cada ponto de detecção
de alarme externo. Esta operação é feita através do comando PR-ALARMEXT (Programa
Mensagem de Alarme Externo).

A associação de mensagens indicativas para os alarmes externos é uma operação do CSR.


Para maiores detalhes, consultar o Manual de Comandos.

21.7 Indicação das Falhas


A indicação de uma determinada falha via CSR é acompanhada das seguintes informações:

 Data e hora da ocorrência da falha;

 Unidade que detectou a falha e acusou o alarme;

 Classificação da falha.

Nas indicações das falhas, é utilizado o seguinte padrão para identificar os diversos órgãos
da central:

ENL = xx: Identifica o enlace de sinalização número 7.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-4


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TER = xx-xx-xx: Identifica o terminal. O primeiro argumento identifica a unidade onde


o terminal está presente, o segundo argumento identifica a posição da
placa no sub-bastidor e o terceiro argumento indica o circuito do
terminal na placa.

JUN = xx-xx-xx: Identifica o juntor. O primeiro argumento identifica a unidade onde o


juntor está presente, o segundo argumento identifica a posição da
placa no sub-bastidor e o terceiro argumento indica o circuito do
juntor na placa.

MFC = xx-xx-xx: Identifica o receptor/enviador MFC. O primeiro argumento identifica


a unidade onde o receptor/enviador MFC está presente, o segundo
argumento identifica a posição da placa no sub-bastidor e o terceiro
argumento indica o circuito do receptor/enviador MFC na placa.

DTMF = xx-xx-xx: Identifica o detector DTMF. O primeiro argumento identifica a


unidade onde o detector DTMF está presente, o segundo argumento
identifica a posição da placa no sub-bastidor e o terceiro argumento
indica o número do circuito DTMF na placa.

PLACA = xx-xx: Identifica a placa. O primeiro argumento identifica a unidade onde a


placa está presente e o segundo argumento identifica a posição da
placa no sub-bastidor.

ROTA = xxx: Identifica a rota.

UNI = xx: Identifica a unidade.

REF = xx: Identifica a referência de sincronismo.

REL = xx: Identifica o relógio de sincronismo.

PLANO = xx: Identifica o plano de comutação.

PORTn: Identifica o número da porta de comunicação entre o Estágio Central


e um Estágio Remoto.

JMA = xx-xx-xx: Identifica a junção de máquina anunciadora. O primeiro argumento


identifica a unidade onde a junção está presente, o segundo
argumento identifica a posição da placa no sub-bastidor e o terceiro
argumento indica o número da junção de máquina anunciadora na
respectiva placa.
PDT = xx-xx-xx: Identifica o ponto de detecção de alarme externo. O primeiro
argumento identifica a unidade onde o ponto de detecção está
presente, o segundo argumento identifica a posição da placa MTL no
sub-bastidor e o terceiro argumento indica o número do circuito de
ponto de detecção da respectiva placa.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-5


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IPJ = xx-xx: Identifica a interface de sinalização entre a placa de terminal de


sinalização e o juntor no sistema de sinalização número 7.
OPC = xx: Identifica o código do ponto de origem na sinalização por canal
comum número 7.
DPC = xx: Identifica o código do ponto de destino na sinalização por canal
comum número 7.
CJE = xx: Identifica o conjunto de enlaces de sinalização por canal comum.
BIL = x Identifica o bilhetador.

OBS.: O exemplo abaixo ilustra a definição dos argumentos:

JUN = xx-xx-xx

Terceiro argumento
Segundo argumento
Primeiro argumento

21.8 Falhas Urgentes


As falhas urgentes são indicadas na central pelo LED de alarme urgente (AUR) presente na
UCP e através do CSR.

As falhas urgentes indicadas na central BZ5000 são as seguintes:

1. Bloqueio de Todos os Assinantes da Unidade


a. Definição: Indica que todos os assinantes da unidade estão
bloqueados.
b. Causas Prováveis: Retirada de todas as placas MTA da unidade;
Bloqueio comandado pelo operador.
c. Ações Corretivas: Recolocar as placas MTA da unidade;
Desbloquear os assinantes da unidade via CSR (Item
16.5.4).

2. Queda de Comunicação com a Unidade UNI=xx


a. Definição: Indica que a unidade que alarmou não está em
comunicação com a unidade xx.
b. Causas Prováveis: Falta de alimentação na unidade xx;
Reset na unidade xx;
O HUB ou sua fonte.
Estão desconectados os dois cabos da rede redundante ou
o cabo da rede da unidade xx.

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c. Ações Corretivas: Verificar o fusível de alimentação da unidade xx;


Verificar a conexão do(s) cabo(s) da rede.

3. Contadores Inconsistentes na Unidade UNI=xx


a. Definição: Uma unidade informa que os contadores de tarifação da
unidade xx não estão consistentes (erro no checksum).
b. Causas Prováveis: Caso todas as unidades informem a mesma falha nos
contadores da unidade xx, o problema está na unidade xx.
Caso apenas uma unidade informe a falha nos contadores
de tarifação da unidade xx, o problema pode ser na
unidade xx ou na unidade que acusou a falha.
c. Ações Corretivas: Zerar os contadores de tarifação da unidade em falha
através das chaves de comandos da central. Os
procedimentos para zerar os contadores de tarifação estão
descritos no item 7.3-d deste manual.

4. Calendário Parado
a. Definição: Indica que o calendário da central está parado.
b. Causas Prováveis: Falha na UCP da unidade que gerou o alarme.
c. Ações Corretivas: Acertar novamente o calendário e verificar se o mesmo
continua apresentando problemas. Em caso afirmativo,
substituir a UCP, conforme descrito no item 8.13.3.

5. Placa Inválida PLACA=xx-xx


a. Definição: Indica que a placa xx não confere com o especificado no
arquivo de configuração da central.
b. Causas Prováveis: Placa xx na posição errada;
Erro na configuração da central.
c. Ações Corretivas: Verificar se a placa foi inserida na posição errada. Em
caso afirmativo, movê-la para a posição correta.
Caso o erro esteja na configuração, realizar uma nova
programação das placas conforme descrito no item 16.4.

6. Rota com Juntores Fora de Serviço ROTA=xx


a. Definição: Indica que o número de juntores da rota xx fora de
serviço ultrapassou o limite estabelecido para a geração
do alarme urgente (item 17.4). Indica também a
porcentagem de juntores da rota que está fora de serviço.
b. Causas Prováveis: Retirada das placas de juntores da rota xx.
Número excessivo de juntores da rota xx bloqueados.
Falha nos juntores da rota xx.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-7


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c. Ações Corretivas: Recolocar as placas de juntores da rota xx.


Identificar através do comando IT-JUN quais os juntores
que estão em falha ou bloqueados.
Desbloquear os juntores bloqueados por falha. Para tanto,
bloquear por comando os juntores bloqueados por falha e,
em seguida, desbloqueá-los por comando.
Caso a operação acima não solucione o problema,
substituir a placa que apresenta as falhas.

7. Juntor em Serviço com Falha JUN=xx-xx-xx


a. Definição: Indica que o juntor xx-xx-xx apesar de estar em falha
continua em serviço, pois o número de juntores em falha
da rota a que pertence o juntor xx-xx-xx atingiu o limite
PJFS (item 17.4).
b. Causas Prováveis: Falha no juntor.
c. Ações Corretivas: Verificar a causa do alarme. No caso de falha dos
juntores, substituir a placa que estiver apresentando
problemas, conforme descrito nos procedimentos de
substituição de cada placa.

8. Calendário Desatualizado na Unidade UNI=xx


a. Definição: A unidade mestre supervisiona o calendário das outras
unidades. Caso exista um erro maior ou igual a 2
segundos em relação ao mestre, é gerado este alarme.
b. Causas Prováveis: Caso a unidade mestre acuse a falha apenas da unidade
xx, a falha é no calendário desta unidade. Caso a unidade
mestre acuse a falha em todas as unidades, a falha é no
calendário da unidade mestre.
c. Ações Corretivas: Acertar novamente o calendário, por comando, via CSR e
verificar se o mesmo continua apresentando problemas.
Em caso afirmativo, deve realizar a substituição da UCP,
conforme descrito no item 8.13.3.

9. Bateria da UMM fraca

a. Definição: Indica que a bateria da memória dos contadores de


tarifação está fraca.
b. Causas Prováveis: Problema na bateria
c. Ações Corretivas: Substituição da bateria da placa UMM da unidade que
alarmou. Caso as demais unidades da central não
apresentem o mesmo problema, os contadores de
tarifação da unidade com falha serão recuperados pelas
outras unidades.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-8


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Para substituir a placa UMM é necessário realizar a


leitura dos registros dos contadores de tarifação
armazenados nesta placa. Os procedimentos que devem
ser realizados estão descritos no item 8.13.3.1.

10. Falha no Gerador de Toque

a. Definição: Indica que o gerador de corrente de toque está em falha.


b. Causas Prováveis: Problemas na placa MFT ou no cabo CAB 94113A da
unidade de terminais que gerou o alarme.
c. Ações Corretivas: Substituir a placa MFT da unidade (ver procedimento de
substituição - item 8.9.3).
Verificar as conexões do cabo CAB 94113A ou efetuar a
sua substituição (mesmo procedimento indicado acima).

11. Unidade sem placa MMC

a. Definição: Indica que a unidade não identificou a placa MMC.


b. Causas Prováveis: A placa não está presente.
Problema de identificação da placa.
c. Ações Corretivas: Colocar a placa MMC na posição 23 do respectivo sub-
bastidor de terminais. Caso já esteja instalada, retirar a
placa e colocá-la novamente.
Caso a falha continue, substituir a placa MMC (item
8.10.3).

12. Central com enviadores/receptores MFC fora de serviço (xx%)

a. Definição: Indica a porcentagem de enviadores e receptores MFC


fora de serviço da central. Informa que o número de
enviadores e receptores fora de serviço atingiu o limite
para a geração do alarme urgente especificado através do
parâmetro PMFSAU descrito no item 17.4.
b. Causas Prováveis: Problemas na placa MPS;
Bloqueio de MFC pelo operador.
c. Ações Corretivas: Verificar, através do comando IT-MFC, quais os
enviadores/receptores estão bloqueados ou com falha.
Os enviadores/receptores MFC bloqueados por falha
podem ser desbloqueados. Para tanto, bloquear por
comando estes enviadores/receptores MFC e, em seguida,
desbloqueá-los por comando.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-9


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Caso a operação de desbloquear os enviadores/receptores


MFC não solucione o problema, substituir a placa MPS
que apresenta os circuitos em falha, conforme item 8.5.3.

13. Unidade com detectores DTMF fora de serviço (xx%)

a. Definição: Indica a porcentagem de detectores DTMF fora de


serviço da respectiva unidade. Informa que o número de
detectores DTMF fora de serviço atingiu o limite para a
geração do alarme urgente, especificado através do
parâmetro PDFSAU descrito no item 17.4.
b. Causas Prováveis: Problemas na placa MPS;
Bloqueio de DTMF pelo operador.
c. Ações Corretivas: Verificar, através do comando IT-DTMF, quais os
detectores estão bloqueados ou com falha.
Os detectores DTMF bloqueados por falha podem ser
desbloqueados. Para tanto, bloquear por comando tais
detectores DTMF e, em seguida, desbloqueá-los por
comando.
Caso a operação de desbloquear os detectores DTMF não
solucione o problema, substituir a placa MPS que
apresenta os circuitos em falha.

14. MFC em serviço com falha MFC=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que o enviador/receptor MFC xx-xx-xx apesar de


estar em falha continua em serviço, pois o número de
enviadores/receptores MFC em falha na central atingiu o
limite PMFS (ver item 17.4).
b. Causas Prováveis: Problemas na placa MPS do enviador/receptor MFC xx-
xx-xx.
c. Ações Corretivas: Substituição da placa com defeito (ver procedimento de
substituição).

15. Ausência do sinal digital de recepção (2MR) PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica que o receptor do tronco digital da placa xx-xx não


está recebendo sinal proveniente da central remota.
b. Causas Prováveis: Problemas no sinal proveniente da central remota.
Problemas na cabeação do juntor digital com o DID.
c. Ações Corretivas: Verificar a cabeação, inclusive a placa SUN
Verificar a presença do sinal na entrada do juntor.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-10


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Caso as possibilidades anteriores tenham sido verificadas


e o alarme permaneça, substituir a respectiva placa de
tronco digital.

16. Recepção do sinal indicativo de alarme (SIA) PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica que a central remota está com problemas no sinal


recebido.
b. Causas Prováveis: Perda de alinhamento do sinal recebido na central remota.
Ausência de recepção de sinal na central remota.
Taxa de erros excessiva no sinal recebido pela central
remota.
Problemas na cabeação ou na placa SUN.
c. Ações Corretivas: Verificar cabo Tx da central BZ5000.
Verificar meio de transmissão entre as centrais.
Caso as possibilidades anteriores tenham sido verificadas
e o alarme permaneça, substituir a respectiva placa de
tronco digital.

17. Perda de alinhamento de quadro (ALQ) PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica que a central BZ5000 perdeu o alinhamento de


quadro do sinal recebido.
b. Causas Prováveis: Problemas de sincronismo entre a central supervisionada
e a central remota.
c. Ações Corretivas: Verificar junto à supervisão da central remota se existe
algum problema de sincronismo.
Caso a central remota não acuse problemas de
sincronismo, substituir a placa JTS xx-xx.

18. Perda de alinhamento de multiquadro (ALM) PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica que a central BZ5000 perdeu o alinhamento de


multiquadro do sinal recebido.
b. Causas Prováveis: Problemas de sincronismo entre a central supervisionada
e a central remota.
c. Ações Corretivas: Verificar junto à supervisão da central remota se existe
algum problema de sincronismo.
Caso a central remota não acuse problemas de
sincronismo, substituir a placa JTS xx-xx.

19. Perda de alinhamento remoto de quadro (ALRQ) PLACA=xx-xx

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-11


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a. Definição: Indica que a central remota perdeu o alinhamento de


quadro.
b. Causas Prováveis: Problemas de sincronismo entre a central supervisionada
e a central remota.
c. Ações Corretivas: Verificar junto à supervisão da central remota se existe
algum problema de sincronismo.
Caso a central remota não acuse problemas de
sincronismo, substituir a placa JTS xx-xx.

20. Perda de alinhamento remoto de multiquadro (ALRM) PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica que a central remota perdeu o alinhamento de


multiquadro.
b. Causas Prováveis: Problemas de sincronismo entre a central supervisionada
e a central remota.
c. Ações Corretivas: Verificar junto à supervisão da central remota se existe
algum problema de sincronismo.
Caso a central remota não acuse problemas de
sincronismo, substituir a placa JTS xx-xx.

21. Taxa de erro excessiva na recepção (TE3) PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica que o sinal recebido no tronco digital da placa xx-


xx apresenta uma taxa de erro superior a 10-3.
b. Causas Prováveis: Problemas de transmissão entre as centrais.
c. Ações Corretivas: Verificar os equipamentos de transmissão entre as
centrais.
Verificar as condições dos cabos de transmissão entre as
centrais.

22. Unidade sem placa MPS

a. Definição: Indica que a central não identificou a placa MPS.


b. Causas Prováveis: A placa não está presente;
Problema de identificação da placa.
c. Ações Corretivas: Colocar a placa MPS na posição correta. Caso já esteja
instalada, retirar a placa e recolocá-la novamente.

23. MERIT superior ao limite de abandono REF=xx PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica que a referência xx da placa xx-xx apresenta


variações de freqüência superiores ao limite permitido
pela central.

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b. Causas Prováveis: Problemas de sincronismo na central remota.


c. Ações Corretivas: Verificar junto à central remota se existe algum problema
de sincronismo.
Caso as demais referências da central apresentem o
mesmo problema, verificar se algum dos geradores
internos está em falha e, caso afirmativo, substituir a
placa de gerador em falha.

24. Falta de Programação de Feriados para o Ano Corrente

a. Definição: Indica que a central não possui a lista de programação de


feriados para o ano corrente.
b. Causas Prováveis: Falta de programação dos feriados para o ano corrente;
Calendário da central com data errada.
c. Ações Corretivas: Consultar a lista de feriados através do comando IT-
FER.;
Programar os feriados do ano corrente através do
comando CR-FER;
Acertar o calendário da central através do comando
MD-CAL.

25. Falha no Relógio de Sincronismo REL=XX

a. Definição: Indica que o relógio de sincronismo indicado apresenta


falhas com relação ao relógio mestre da central.
b. Causas Prováveis: Problemas na cabeação de sinais de sincronismo da
central;
Falhas na placa MMC do relógio indicado.
c. Ações Corretivas: Verificar a condição dos cabos de interligação de enlaces
e sinais de sincronismo entre sub-bastidores. Estes cabos
estão localizados na parte traseira da central.
Verificar a condição do cabo de interligação de enlaces e
sinais de sincronismo entre bastidores. Este cabo está
localizado na parte inferior traseira da central e interliga
os enlaces entre as placas SUN da central. Em centrais
equipadas com apenas um bastidor este cabo está
localizado na placa SUN.
Substituir a placa MMC que apresenta falhas.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-13


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26. Alarme Externo no Ponto de Detecção PDT=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que a central detectou a ocorrência de um alarme


no ponto de detecção de alarmes externos. A mensagem
de alarme de ponto de detecção externo pode ser
programada pelo operador.
b. Causas Prováveis: Comando de alarme por dispositivo externo.
c. Ações Corretivas: Verificar o dispositivo que gerou o alarme.

27. Queda de comunicação com o Estágio Remoto=xx PORTn

a. Definição: Este alarme pode ocorrer apenas quando a central estiver


configurada como Estágio Central em aplicações com
Estágios Remotos.
Indica que a central detectou a queda de comunicação no
caminho PORTn responsável pela conexão com o Estágio
Remoto número xx. A queda de comunicação não implica
em perdas de chamadas entre o Estágio Remoto e o
Estágio Central, mas indisponibiliza o acesso remoto ao
Estágio Remoto através do CSR.
As centrais BZ5000 possibilitam a utilização de mais de
um caminho de comunicação entre o Estágio Central e
cada Estágio Remoto. Caso os dois caminhos estejam
criados, o alarme de queda de comunicação indica o
problema especificando o caminho (PORTn). Desta
forma, o Estágio Remoto ainda pode continuar disponível
para o acesso remoto via CSR, através do segundo
caminho.
b. Causas Prováveis: Criação indevida de Estágio Remoto no Estágio Central;
Erro na programação da comutação semi-permanente
entre o Estágio Central e o Estágio Remoto;
Erro na programação das portas de comunicação no
Estágio Central ou no Estágio Remoto;
Problemas na conexão física entre o MODEM e a
interface de MODEM da placa MPS ou o circuito de
assinante dedicado à comunicação com o Estágio
Remoto;
Retirada das placas de assinantes, MPS ou juntores, do
Estágio Central ou do Estágio Remoto, responsáveis pela
comunicação entre o Estágio Central e o Estágio Remoto;
Retirada das placas de matriz, do Estágio Central ou do
Estágio Remoto, responsáveis pela comutação semi-
permanente entre o Estágio Central e o Estágio Remoto;

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Queda das unidades responsáveis pela comunicação entre


o Estágio Central e o Estágio Remoto;
c. Ações Corretivas: Caso a central não esteja conectada à nenhum Estágio
Remoto, desprogramar os Estágios Remotos que
estiverem criados (ver capítulo 24);
Verificar a programação das comutações semi-
permanentes no Estágio Central e no Estágio Remoto (ver
capítulo 24);
Verificar a programação das portas de comunicação no
Estágio Central e no Estágio Remoto (ver capítulo 24);
Verificar a conexão física entre o MODEM e a interface
de MODEM da placa MPS ou o circuito de assinante
dedicado à comunicação com o Estágio Remoto;
Caso alguma placa tenha sido retirada, recolocá-la na
posição correta.

28. Falha no conjunto de enlaces de sinalização CJE=xx

a. Definição: Todos os enlaces de sinalização do conjunto de enlaces


que se conectam a um único ponto de sinalização
adjacente estão fora de serviço.
b. Causas Prováveis: Falha ou desativação de todos os enlaces de sinalização
do conjunto.
c. Ações Corretivas: Reativar pelo menos um dos enlaces de sinalização que
compõem o conjunto de enlaces de acordo com as
instruções descritas em “Ações Corretivas” para “Falha
no enlace de sinalização”. Para saber quais enlaces de
sinalização compõem o conjunto, utilize o comando IT-
SS7CJE.
Verificar o estado de ativação do conjunto de enlaces xx
com o comando IT-SS7CJE. Caso o estado de ativação
esteja em modo desativado (EAT=ITV), deve-se reativar
o conjunto de enlaces através do comando MD-SS7CJE,
especificando o parâmetro EAT=ATV.

29. Indisponibilidade de encaminhamento para o ponto de sinalização DPC=xx.

a. Definição: Impossibilidade de troca de mensagens de sinalização por


Canal Comum com o ponto de sinalização cujo código de
ponto destino (DPC) é xx.
b. Causas Prováveis: Falha ou desativação de todos os conjuntos de enlaces de
sinalização que compõem a rota de sinalização para o
DPC em questão;

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Recepção da mensagem TFP (transferência proibida)


relativa ao DPC destino, enviada por um PTS adjacente
que encaminha mensagens de sinalização para este DPC.
c. Ações Corretivas: Reativação de pelo menos um enlace de sinalização de
um dos conjuntos de enlaces que compõem a rota para o
DPC adjacente. Utilize os comandos IT-SS7ROTA e
IT-SS7CJE para saber quais enlaces de sinalização são
utilizados para sinalização com o DPC em questão. Em
seguida, siga as instruções descritas em “Ações
Corretivas” para o caso de “Falha no enlace de
sinalização”;
No caso de recepção da mensagem TFP relativa a este
DPC, deve-se solicitar a verificação do problema junto a
supervisão no ponto de transferência de sinalização (PTS)
adjacente que enviou a mensagem.

30. Ponto de sinalização adjacente inacessível DPC=xx

a. Definição: Impossibilidade de troca de mensagens de sinalização por


Canal Comum com o ponto de sinalização adjacente cujo
código de ponto destino (DPC) é igual a xx.
b. Causas Prováveis: Falha ou desativação de todos os enlaces de sinalização
conectados diretamente com o ponto de sinalização
adjacente xx;
E, no caso de haver rota de sinalização para o ponto de
sinalização xx passando por um PTS (ponto de
transferência de sinalização), queda do conjunto de
enlaces diretos para o PTS ou recepção da mensagem
TFP (transferência proibida) relativa ao DPC xx.
c. Ações Corretivas: Reativação de pelo menos um enlace de sinalização do
conjunto de enlaces diretos para o ponto de sinalização
xx. Utilize os comandos IT-SS7ROTA e IT-SS7CJE para
saber quais enlaces estão conectados diretamente ao DPC
xx. Em seguida, siga as instruções descritas em “Ações
Corretivas” para o caso de “Falha no enlace de
sinalização”;
Se houver rota para o DPC xx através de um PTS:
1. No caso de nenhum dos enlaces de sinalização que se
conectam diretamente ao PTS tiverem ativos, repetir o
procedimento descritos acima para estes enlaces.
2. No caso de ter recebido a mensagem TFP relativa ao
DPC xx, solicitar a verificação do problema junto a
supervisão no ponto de transferência de sinalização (PTS)
adjacente que enviou a mensagem.

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31. Início de congestionamento no encaminhamento para o ponto de sinalização DPC=xx

a. Definição: O encaminhamento de mensagens de sinalização para o


ponto de sinalização xx tornou-se congestionado.
b. Causas Prováveis: O ponto de transferência de sinalização (PTS) adjacente
enviou a mensagem (TFC) relativa ao DPC=xx para o
ponto de sinalização local, indicando que as rotas
utilizadas para encaminhamento de mensagens de
sinalização para o DPC=xx através deste PTS estão
congestionadas.
c. Ações Corretivas: Verificar no histórico da central, se o ponto de
sinalização local continua recebendo mensagens (TFC)
do ponto de transferência de mensagens (PTS) adjacente.
Caso o número de mensagens TFC recebidas for alto,
verificar junto a supervisão do PTS adjacente a causa do
congestionamento. Caso o ponto de sinalização local pare
de receber mensagens TFC, aguardar o fim do estado de
congestionamento no ponto de sinalização local.
Obs.: Após o início de congestionamento para um
determinado DPC, o tempo necessário para que o ponto
de sinalização local assuma fim de congestionamento
para este DPC é proporcional ao número de mensagens
TFC recebidas do PTS adjacente.

32. Queda de comunicação com o Bilhetador BIL=xx

a. Definição: Indica que a central detectou a queda de comunicação


com o bilhetador xx. A queda de comunicação implica no
impedimento do registro das chamadas bilhetadas nesse
bilhetador. Todos os bilhetes serão enviados para o outro
bilhetador.
Caso os dois bilhetadores estejam sem comunicação a
central armazena temporariamente um número limitado
de bilhetes que serão enviados ao primeiro bilhetador que
seja ativado na central.
b. Causas Prováveis: Criação indevida de Bilhetador na Central;
Erro na programação das portas de comunicação;
Problemas na conexão física entre a UCP da unidade de
terminal e a UCP da unidade de bilhetagem;
Queda das unidades responsáveis pela comunicação entre
as unidades de terminais e a unidade de bilhetagem;
Queda das unidades de bilhetagem.

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c. Ações Corretivas: Caso a central não esteja conectada à nenhum bilhetador


suprimir os bilhetadores que estiverem criados (ver
capítulo 25);
Verificar a programação das portas de comunicação (ver
capítulo 25);
Verificar conexão física entre a UCP da unidade de
terminal e a UCP da unidade de bilhetagem;
Verificar a alimentação da unidade de bilhetagem.

33. Falha na fita magnética do bilhetador BIL=xx

a. Definição: Indica que o Bilhetador não está conseguindo gravar na


unidade de fita magnética.
b. Causas Prováveis: O dispositivo da unidade de fita magnética não está
alimentado;
O dispositivo da unidade de fita não está conectado ao
bilhetador;
O dispositivo da unidade de fita encontra-se sem fita;
A fita magnética não está carregada ou está sendo
descarregada no momento. Após a gravação de um
arquivo o bilhetador comanda que a fita seja descarregada
automaticamente. Esse processo pode durar alguns
minutos;
A unidade de fita não está selecionada (“on-line”);
Os drivers de acesso à unidade de fita não foram
carregados no bilhetador. Para que o bilhetador consiga
acessar corretamente a unidade de fita é necessário que a
mesma esteja conectada ao bilhetador e devidamente
alimentada no momento da inicialização do bilhetador.
c. Ações Corretivas: Alimentar o dispositivo de unidade de fita;
Verificar a conexão física entre o bilhetador e o
dispositivo de unidade de fita;
Providenciar a carga e seleção (“on-line”) de uma fita
magnética no dispositivo conectado ao bilhetador.
Verifique o manual do dispositivo de unidade de fita;
Caso o dispositivo da unidade de fita não estivesse
acessível ao bilhetador no momento de sua inicialização,
providencie à conexão do dispositivo de unidade de fita
ao bilhetador, certifique que esteja devidamente
alimentado e execute o procedimento de inicialização do
bilhetador (capítulo 25).

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34. Bilhetador com arquivo temporário cheio BIL=xx

a. Definição: Indica que o arquivo temporário de bilhetagem atingiu o


percentual de área ocupada especificado no comando
MD-BIL, parâmetro PABUR. Esse percentual se refere
ao tamanho máximo de um arquivo temporário: 65535
blocos de 2000 bytes (aproximadamente 125Mbytes).
b. Causas Prováveis: A cópia dos bilhetes do arquivo temporário para o CSR,
fita magnética ou disco não está sendo feita na freqüência
necessária.
c. Ações Corretivas: Providenciar a cópia parcial ou integral dos bilhetes da
área temporária para o CSR, fita magnética ou disco
rígido do bilhetador.

35. Bilhetador com disco cheio BIL=xx

a. Definição: Indica que o disco rígido do bilhetador atingiu 70% de


sua capacidade máxima.
b. Causas Prováveis: Os arquivos gerados no disco rígido não estão sendo
removidos periodicamente.
c. Ações Corretivas: Providenciar a remoção de arquivos gerados no disco
rígido e já transferidos para processamento. Verificar
capítulo 25 e o comando RE-BILHET.

36. Inconsistência no disco rígido do bilhetador BIL =xx

a. Definição: Indica que foi detectado inconsistência entre os dados dos


discos rígidos do bilhetador xx.
b. Causas Prováveis: Um dos discos rígidos do bilhetador xx pode estar
apresentando algum problema de gravação ou leitura.
c. Ações Corretivas: Efetue o procedimento de inicialização do bilhetador
(capítulo 25). Caso ocorra o problema novamente
substitua a UCP utilizada nesse bilhetador.

37. Bilhetador com falha no disco rígido BIL =xx

a. Definição: Indica que foi detectado uma falha em um dos discos


rígidos do bilhetador;
b. Causas Prováveis: O disco rígido pode estar cheio.
Um dos discos rígidos do bilhetador pode estar
apresentando algum problema de gravação ou leitura.
c. Ações Corretivas: Verifique a área disponível do bilhetador através do
comando IT-SUPBIL. Caso o problema seja falta de
espaço, providencie a remoção de arquivos gerados no

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disco rígido e já transferidos para processamento.


Verifique capítulo 25 e o comando RE-BILHET.
Efetue o procedimento de inicialização do bilhetador
(capítulo 25). Caso ocorra o problema novamente
substitua a UCP utilizada nesse bilhetador.

38. Interface V5 do Estágio Remoto inacessível INT =xx

a. Definição: Ocorre quando todos os enlaces de sinalização V5


dedicados à comunicação com a interface indicada, se
tornam inativos.
b. Causas Prováveis: Falha dos troncos digitais que dão suporte à sinalização
na interface.
Desativação dos enlaces de sinalização através de
comandos executados pelo operador.
Desativação da interface V5 através de comandos
executados pelo operador.
c. Ações Corretivas: No caso de falha física dos troncos digitais, proceder a
manutenção corretiva dos mesmos.

39. Ventilador da UCP UNI =xx

a. Definição: Ocorre quando o ventilador de uma das unidades está


com defeito e/ou parado.
b. Causas Prováveis: Defeito no ventilador.
Travamento da hélice do ventilador.
c. Ações Corretivas: No caso de falha física do ventilador, proceder a troca do
mesmo.
No caso de travamento da hélice, verificar o motivo do
travamento e eliminá-lo.

21.9 Falhas Semi-urgentes


As falhas semi-urgentes são indicadas através do LED de alarme semi-urgente (ALS),
localizado na UCP, e através de indicação via CSR.

As falhas semi-urgentes indicadas pela central são as seguintes:

1. Reiniciação da unidade de manutenção

a. Definição: Indica que a unidade de manutenção perdeu a


configuração e recebeu a configuração de uma outra
unidade.

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b. Causas Prováveis: Falhas na UMM da unidade de manutenção.

c. Ações Corretivas: Verificar a configuração da central. Para tanto, listar a


configuração da central e comparar com a configuração
que deveria estar programada. Caso a configuração da
central não esteja correta, realizar uma nova carga de
configuração via CSR.

2. Telefone público com cofre cheio TER=xx-xx-xx

a. Definição: Indica a necessidade de realizar a coleta de fichas no


Telefone Público xx-xx-xx.
b. Causas Prováveis: Telefone público com cofre cheio.
c. Ações Corretivas: Informar aos órgãos competentes a necessidade de coletar
as fichas do terminal indicado.
Reinicializar o contador de fichas do TP através do
comando INI-TPFICH.

3. Atingido o limite de registros detalhados de chamadas

a. Definição: Indica que foi atingida a capacidade final de


armazenamento de registros de detalhados de chamadas
da central. A central transfere os registros detalhados de
chamadas para o CSR sempre que o limite de 80% dos
registros foi atingido. Desta forma, este alarme indica
também que a central não conseguiu transferir os
registros para o CSR.
b. Causas Prováveis: Falha na conexão entre a central e o CSR. Esta falha pode
ser provocada pelos seguintes motivos:
CSR desligado;
CSR desabilitado para receber chamadas da central;
Central programada com número do CSR errado;
Rota de saída para o CSR com todos os juntores
bloqueados.
Problemas com os MODEMs.

c. Ações Corretivas: Efetuar a descarga dos registros para o CSR.


Verificar os motivos que impediram a transferência dos
registros da central para o CSR e realizar os
procedimentos necessários para permitir a comunicação
entre a central e o CSR.

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4. Rota com juntores fora de serviço ROTA=xx (xx%)

a. Definição: Indica que o número de juntores fora de serviço da rota


xx ultrapassou o limite estabelecido para a geração do
alarme semi-urgente. Este limite é especificado através
do parâmetro PJFSAS, conforme descrito no item 17.4.
Este alarme informa também a porcentagem de juntores
fora de serviço da rota.
b. Causas Prováveis: Número excessivo de juntores da rota xx bloqueados.
Retirada das placas de juntores da rota xx.
Falha nos juntores da rota xx.
c. Ações Corretivas: Identificar através do comando IT-JUN quais os juntores
que estão em falha ou bloqueados.
Desbloquear os juntores bloqueados por falha. Para tanto,
bloquear por comando estes juntores e, em seguida,
desbloqueá-los por comando.
Caso a operação acima não solucione o problema,
substituir a placa que apresenta as falhas.

5. Número excessivo de escorregamentos PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica que o tronco digital da placa xx-xx está operando


com um número excessivo de escorregamentos (mais de
2 escorregamentos em 1 minuto).
b. Causas Prováveis: Problemas de sincronismo entre a central local e a central
remota.
c. Ações Corretivas: Verificar se os escorregamentos estão provocando
degradação nos canais do tronco indicado.
Verificar se existem problemas de sincronismo com a
central remota.
Caso o problema persista, substituir a referida placa.

6. Central com enviadores/receptores MFC fora de serviço (xx%)

a. Definição: Indica a porcentagem de enviadores e receptores MFC


fora de serviço na central. Informa que o número de
enviadores e receptores fora de serviço atingiu o limite
para a geração do alarme semi-urgente, especificado
através do parâmetro PMFSAS, conforme descrito no
item 17.4.
b. Causas Prováveis: Número excessivo de MFC bloqueados;
Problemas na placa MPS.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-22


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c. Ações Corretivas: Verificar através do comando IT-MFC, quais os


enviadores/receptores estão bloqueados ou com falha.
Os enviadores/receptores MFC bloqueados por falha
podem ser desbloqueados. Para tanto, bloquear por
comando estes enviadores/receptores MFC e, em seguida,
desbloqueá-los por comando.
Caso a operação de desbloquear os enviadores/receptores
MFC não solucione o problema, substituir a placa MPS
que apresente circuitos em falha.

7. Unidade com detectores DTMF fora de serviço (xx%)

a. Definição: Indica a porcentagem de detectores DTMF fora de


serviço na unidade. Informa que o número de detectores
DTMF fora de serviço atingiu o limite para a geração do
alarme semi-urgente, especificado através do parâmetro
PDFSAS, conforme descrito no item 17.4.
b. Causas Prováveis: Problemas na placa MPS.
Número excessivo de DTMF bloqueados;
c. Ações Corretivas: Verificar através do comando IT-DTMF, quais os
detectores estão bloqueados ou com falha.
Os detectores DTMF bloqueados por falha podem ser
desbloqueados. Para tanto, bloquear por comando estes
detectores DTMF e, em seguida, desbloqueá-los por
comando.
Caso a operação de desbloquear os detectores DTMF não
solucione o problema, substituir a placa MPS que
apresente os circuitos em falha.

8. Taxa de erro excessiva na recepção (TE4) PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica que o sinal recebido no tronco digital da placa xx-


xx apresenta uma taxa de erro superior a 10-4.
b. Causas Prováveis: Problemas de transmissão entre as centrais.
c. Ações Corretivas: Verificar os equipamentos de transmissão entre as
centrais.
Verificar as condições dos cabos de transmissão entre as
centrais.

9. Alarme Externo no Ponto de Detecção PDT=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que a central detectou a ocorrência de alarme em


um ponto de detecção de alarmes externos. A mensagem

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-23


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de alarme relativa ao ponto de detecção externo pode ser


programada pelo operador.
b. Causas Prováveis: Emissão de alarme por dispositivo externo.
c. Ações Corretivas: Verificar o dispositivo que gerou o alarme.

10. Falha de continuidade JUN = xx-xx-xx

a. Definição: Ocorreu uma falha durante a realização do teste de


continuidade dos juntores digitais que utilizam
sinalização número 7.
b. Causas Prováveis: Juntor digital retido ou bloqueado;
Perda de sincronismo.
c. Ações Corretivas: Caso o juntor esteja bloqueado ou retido, efetue seu
desbloqueio ou retire-o do estado de retenção.

11. Fim de fita magnética do bilhetador BIL =xx

a. Definição: Indica que durante a cópia de um arquivo de bilhetagem


do bilhetador xx para fita magnética foi detectado o fim
da fita.

b. Causas Prováveis: A fita não estava corretamente posicionada no inicio;


O arquivo copiado é maior do que a capacidade da fita.
c. Ações Corretivas: Providencie uma fita com capacidade suficiente para
armazenar o arquivo desejado e solicite novamente a
cópia dos dados de bilhetagem.

12. Bilhetador com arquivo temporário cheio BIL =xx

a. Definição: Indica que o arquivo temporário de bilhetagem atingiu o


percentual de área ocupada especificado no comando
MD-BIL, parâmetro PABSU. Esse percentual se refere ao
tamanho máximo de um arquivo temporário: 65535
blocos de 2000 bytes (aproximadamente 125Mbytes).
b. Causas Prováveis: A cópia dos bilhetes do arquivo temporário para o CSR,
fita magnética ou disco não está sendo feita na freqüência
necessária.
c. Ações Corretivas: Providenciar a cópia parcial ou integral dos bilhetes da
área temporária para o CSR, fita magnética ou disco
rígido do bilhetador.

13. Final de excursão de tensão em osciladores do relógio REL = xx

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-24


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a. Definição: Indica que a freqüência natural do oscilador pode chegar


a desviar além do limite de ajuste necessário ao circuito
PLL.
b. Causas Prováveis: Envelhecimento do cristal.
c. Ações Corretivas: Substituir a placa
MMC equipada com o relógio de sincronismo REL = xx.

14. Falha na rede UNI=xx, LAN=xx

a. Definição: Indica que houve falha de comunicação em uma das


redes entre os processadores. Indica qual o número da
unidade e da placa (LAN = 1 ou LAN = 2) em que a falha
ocorreu.
b. Causas Prováveis: Cabo de comunicação entre a rede e a unidade. Placa de
rede defeituosa. Falha no HUB ou na placa MAR 99027A
que alimenta o HUB.
Ações Corretivas: Testar e substituir o cabo entre a rede e a unidade.
Substituir a placa de rede. Substituir o HUB ou a placa
MAR 99027A que o alimenta.

15. Falha no enlace de sinalização V5 INT= xx, V5ENL=xx

a. Definição: Indica que a camada de nível 2 que controla o enlace


ENL=xx falhou.
b. Causas Prováveis: A falha de tronco digital que dá suporte a este enlace de
sinalização provoca naturalmente este alarme. Se não
houve queda do tronco digital associado, pode ter
ocorrido falha de circuito específico para este enlace na
placa MAP.
c. Ações Corretivas: Caso tenha ocorrido falha no tronco digital associado,
adotar os procedimentos relacionados a essa falha. Caso
não tenha ocorrido falha no tronco digital associado,
substituir a placa MAP que dá suporte a este enlace de
sinalização.

16. Bloqueio local de tronco digital na interface V5 INT=xx, PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica que o tronco digital operando na PLACA=xx-xx,


teve um bloqueio lógico na interface V5.
b. Causas Prováveis: Ocorreu comando de bloqueio para o tronco digital via
interface de gerência, ou ocorreu falha física no tronco
digital.
c. Ações Corretivas: No caso de falha física do tronco digital proceder à
manutenção corretiva desse tronco.

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17. Bloqueio remoto de tronco digital na interface V5 INT=xx, PLACA=xx-xx, TIP=xx

a. Definição: O tronco digital operando na PLACA=xx-xx teve um


bloqueio lógico na interface V5 pelo lado remoto.
b. Causas Prováveis: Ocorreu comando de bloqueio para o tronco digital via
interface de gerência do lado remoto, ou ocorreu falha
física no tronco digital.
c. Ações Corretivas: No caso de falha física do tronco digital proceder à
manutenção corretiva desse tronco.

18. Falha na inicialização da interface V5 INT=xx, CAUSA=xxxxxxxxx

a. Definição: O procedimento de inicialização da interface V5


associado a interface (INT=xx) falhou.
b. Causas Prováveis: O parâmetro CAUSA pode assumir os valores:
'1' - Erro de configuração;

'2' - Identificador da interface (ITF) inválido ou diferente


do lado remoto;

'3' - Falha de ativação do nível 2 do protocolo;

'4' - Falha geral no procedimento de restart;

'5' - Falha no procedimento de identificação de links de


sinalização (LID);

'6' - Falha no procedimento de 'accelerated port


alignment'

'7' - Falha no procedimento de restart local;

'8' - Falha no procedimento de restart remoto;

'9' - Falha indeterminada no restart;

c. Ações Corretivas: Para as causas:


'1' - Verificar a consistência da configuração programada
para a interface.;

'2' - Verificar o identificador (ITF) da interface


configurado para o lado central (LE) e o lado rede de
acesso (AN);

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' 3' - Verificar a ligação física dos troncos digitais entre o


lado central e a rede de acesso. Pode haver ligações
trocadas entre os dois lados.

As demais causas de não inicialização, podem indicar


erros mais internos ao software da interface V5 e devem
ser comunicadas ao suporte técnico da LUCENT.

21.10 Falhas Não-urgentes


As falhas não-urgentes são indicadas através do LED de alarme não-urgente (ANU),
localizado na UCP, e podem ser consultados via CSR.

As falhas não urgentes indicadas pela central são as seguintes:

1. Inconsistência nas tabelas CNF da unidade

a. Definição: Indica que as tabelas de configuração da unidade que


alarmou estão diferentes das tabelas das outras unidades.
b. Causas Prováveis: Problemas na carga da tabela pela unidade que gerou o
alarme. Inicialização de todas as unidades da central
devido à inicialização da tabela de serviços
suplementares da unidade de manutenção.
c. Ações Corretivas: A unidade com problemas na tabela de configuração
recebe a tabela correta de outra unidade automaticamente.
Caso o alarme permaneça, substituir a placa UMM da
UCP da unidade com problemas.

2. Supervisão de falhas desativada

a. Definição: Indica que a supervisão de falhas foi desativada.


b. Causas Prováveis: A supervisão foi desativada por comandos via CSR.
c. Ações Corretivas: Ativar a supervisão de falhas (ver item 17.4).

3. Assinante em chamada falsa TER=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que o assinante do terminal xx-xx-xx está com o


telefone fora do gancho sem realizar chamadas por um
tempo maior que 24 horas.
b. Causas Prováveis: Problemas no terminal de assinante (telefone fora do
gancho);
Problemas na linha de assinante.
c. Ações Corretivas: Verificar através do equipamento de teste de linha a
condição da linha do assinante (Ver Capítulo 22).

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4. Taxa de erro excessiva na recepção (TE5) PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica que o sinal recebido no tronco digital da placa xx-


xx apresenta uma taxa de erro superior a 10-5.
b. Causas Prováveis: Problemas de transmissão entre as centrais.
c. Ações Corretivas: Verificar os equipamentos de transmissão entre as
centrais.
Verificar as condições dos cabos de transmissão entre as
centrais.

5. Alarme Externo no Ponto de Detecção PDT=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que a central detectou a ocorrência de alarme em


um ponto de detecção de alarmes externos. A mensagem
de alarme relativa ao ponto de detecção externo pode ser
programada pelo operador.
b. Causas Prováveis: Emissão de alarme por dispositivo externo.
c. Ações Corretivas: Verificar o dispositivo que gerou o alarme.

6. Reset na Central Devido à Interrupção da CPU UNI=xx

a. Definição: Indica que o sistema gerou um reset na unidade indicada.


b. Causas Prováveis: Problemas na UCP da unidade indicada.
c. Ações Corretivas: Verificar o funcionamento da UCP da unidade em
questão. Caso a UCP não volte ao funcionamento normal,
substituí-la.

7. Erro no Programa Controlador

a. Definição: O programa controlador da central identificou uma


situação não esperada para o seu processamento.

8. Erro no Monitor de Processamento Concorrente

a. Definição: Indica que ocorreu erro interno ao software que


implementa o monitor de processamento concorrente
(NUCLEO) da central.
b. Causas Prováveis: Falha na alocação ou manipulação de recursos utilizados
para o processamento do NUCLEO.
c. Ações Corretivas: Contatar o Centro de Atendimento ao Cliente Lucent,
informando a situação em que ocorreu o erro e qual o
código informado na ocorrência do alarme.

9. Erro no Protocolo de Comunicação entre unidades

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-28


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a. Definição: Indica que ocorreu erro interno ao software que


implementa o protocolo de comunicação (PROTOCOL)
entre unidades da central.
b. Causas Prováveis: Falha na alocação ou manipulação de recursos utilizados
para o processamento do PROTOCOL.
c. Ações Corretivas: Contatar o Centro de Atendimento ao Cliente Lucent,
informando a situação em que ocorreu o erro e qual o
código informado na ocorrência do alarme.

10. Erro interno no MTP

a. Definição: Indica que ocorreu erro interno ao software que


implementa o MTP (subsistema de transferência de
mensagens do sistema de sinalização SS#7)
b. Causas Prováveis: Falha na alocação ou manipulação de recursos utilizados
para o processamento do MTP.
c. Ações Corretivas: Contatar o Centro de Atendimento ao Cliente Lucent,
informando a situação em que ocorreu o erro e qual o
código informado na ocorrência do alarme.

11. Falha na execução do comando

a. Definição: O programa CSR não reconheceu comando digitado e por


isso não foi executado.
b. Causas Prováveis: Erro de sintaxe do comando digitado.
c. Ações Corretivas: Confira a sintaxe do comando. Caso existam erros,
redigite o comando.

12. Bilhetador com arquivo temporário cheio BIL =xx

a. Definição: Indica que o arquivo temporário de bilhetagem atingiu o


percentual de área ocupada especificado no comando
MD-BIL, parâmetro PABNU. Esse percentual se refere
ao tamanho máximo de um arquivo temporário: 65535
blocos de 2000 bytes (aproximadamente 125Mbytes).
b. Causas Prováveis: A cópia dos bilhetes do arquivo temporário para o CSR,
fita magnética ou disco não está sendo feita na freqüência
necessária.
c. Ações Corretivas: Providenciar a cópia parcial ou integral dos bilhetes da
área temporária para o CSR, fita magnética ou disco
rígido do bilhetador.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-29


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21.11 Ocorrências
As ocorrências indicam condições de funcionamento da central e servem de informativo para
o operador.

A seguir serão listadas as ocorrências indicadas pela central BZ5000.

1. Chamada terminada com envio de sinal de fim de seleção B6


TER=xx-xx-xx, JUN=xx-xx-xx, TER=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que a central recebeu uma chamada terminada para


um terminal selecionado para enviar o sinal de fim de
seleção B6. O sinal de fim de seleção B6 informa que o
controle para a desconexão da chamada pertence ao
assinante chamado.

2. Chamada originada com recepção de sinal de fim de seleção B6


TER=xx-xx-xx, JUN=xx-xx-xx, TER=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que a central originou uma chamada e recebeu o


sinal de fim de seleção B6. O sinal de fim de seleção B6
informa que o controle para a desconexão da chamada
pertence ao assinante chamado.

3. Bloqueio de MFC por operador MFC=xx-xx-xx

4. Desbloqueio de MFC por operador MFC=xx-xx-xx

5. Bloqueio de DTMF por operador DTMF=xx-xx-xx

6. Desbloqueio de DTMF por operador DTMF=xx-xx-xx

7. Bloqueio de juntor por operador JUN=xx-xx-xx

8. Desbloqueio de juntor por operador JUN=xx-xx-xx

9. Bloqueio de plano por operador PLANO=xx

10. Desbloqueio de plano por operador PLANO=xx

a. Definição: As ocorrências listadas acima (3 a 10) informam a


respeito de operações efetuadas pelo operador da central.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-30


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11. Iniciação da unidade

a. Definição: Indica que a unidade foi iniciada.


b. Causas Prováveis: Retorno de um "reset";
Retorno de uma falha de alimentação.

12. Novo mestre UNI=xx

a. Definição: Informa qual é a nova unidade mestre da central.


b. Causas Prováveis: Problemas com a antiga unidade mestre, ou a reiniciação
da unidade de número inferior.

13. Perda dos contadores de tarifação dos juntores

14. Perda de registros de bilhetagem

15. Perda dos registros de fichas de telefones públicos

16. Perda dos Registros de BINA

17. Perda de registros do Histórico de Operação

a. Definição: As ocorrências listadas acima (13 a 16) informam que a


central perdeu o conteúdo dos registros indicados.
b. Causas Prováveis: Falha na placa UMM da central.
c. Ações Corretivas: Em caso de permanência desta ocorrência, deve ser
efetuada a substituição da placa UMM (Ver item
8.13.3.1).

18. Queda da unidade por falta de alimentação

a. Definição: Indica que a unidade passou por um período sob ausência


de alimentação. Esta ocorrência é gerada pela respectiva
unidade após a eliminação da falha.

19. Iniciação do Histórico de Operação

a. Definição: Esta ocorrência é uma resposta ao comando de iniciação


do Histórico de Operação da central. Indica a hora em
que foi executado este comando.

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20. Fim de Alarme Externo no Ponto de Detecção PDT=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que o dispositivo interligado ao respectivo ponto


de detecção de alarme externo não se encontra mais em
estado de alarme.

21. Bloqueio externo de juntor JUN=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que o juntor indicado está bloqueado pela central


remota.
b. Causas Prováveis: Falhas no juntor xx-xx-xx;
Comando do operador da central remota.
c. Ações Corretivas: Verificar junto à central remota o motivo do bloqueio do
juntor.

22. Desbloqueio externo de juntor JUN=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que o juntor xx-xx-xx que estava bloqueado pela


central remota foi desbloqueado.

23. Supervisão de falhas ativada

a. Definição: Esta ocorrência informa o instante em que a supervisão


de falhas foi ativada pelo operador.

24. Supervisão de falhas desativada

a. Definição: Esta ocorrência informa o instante em que a supervisão


de falhas foi desativada pelo operador.

25. Colocação da placa PLACA=xx-xx

26. Retirada da placa PLACA=xx-xx

a. Definição: As ocorrências 25 e 26 indicam a operação realizada com


a respectiva placa e o instante da sua ocorrência.

27. Bloqueio de MFC por falha MFC=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que o enviador/receptor MFC xx-xx-xx foi


bloqueado por falhas.
b. Causas Prováveis: O número de ocupações não efetivas ultrapassou o limite
programado para o bloqueio de enviadores/receptores
MFC por ocupações não efetivas.
c. Ações Corretivas: Verificar se o número de circuitos bloqueados por falha
na placa indicada ainda é aceitável. Caso todos os

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-32


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circuitos MFC da placa apresentem a situação de


bloqueio por falha, a placa MPS deve ser substituída (ver
item 8.5.3).

28. Bloqueio de juntor por falha JUN=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que o juntor xx-xx-xx foi bloqueado por falhas.


b. Causas Prováveis: O número de ocupações não efetivas ultrapassou o limite
programado para o bloqueio de juntores por ocupações
não efetivas.
c. Ações Corretivas: Verificar se o número de juntores bloqueados por falha
na placa indicada ainda é aceitável. Caso todos os
juntores da placa apresentem a situação de bloqueio por
falha, a placa deve ser substituída.

29. Comutação do relógio mestre

30. MERIT inferior ao limite de retorno REF=xx, PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica a referência xx está em condições de ser utilizada


como referência de sincronismo da central.

31. Número aceitável de escorregamentos PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica que o tronco digital da placa xx-xx está


apresentando escorregamento.
b. Causas Prováveis: Problemas de sincronismo entre a central local e a central
remota.
c. Ações Corretivas: Como o número de escorregamentos é aceitável (menos
de 2 escorregamentos por minuto), observar se o número
de escorregamentos está aumentando ou diminuindo
através de supervisão via CSR.

32. Presença de sinal digital de recepção (2MR) PLACA=xx-xx

33. Ausência de sinal indicativo de alarme (SIA) PLACA=xx-xx

34. Recuperação de alinhamento de quadro (ALQ) PLACA=xx-xx

35. Normalização da taxa de erros na recepção (TE3) PLACA=xx-xx

36. Recuperação de alinhamento de multiquadro (ALM) PLACA=xx-xx

37. Recuperação de alinhamento remoto de quadro (ALRQ) PLACA=xx-xx

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38. Recuperação de alinhamento remoto de multiquadro (ALRM) PLACA=xx-xx

39. Normalização da taxa de erro de erros na recepção (TE4) PLACA=xx-xx

40. Normalização da taxa de erro de erros na recepção (TE5) PLACA=xx-xx

a. Definição: As ocorrências listadas acima informam que as falhas


citadas não estão mais presentes.

41. Central operando em modo de sincronismo autônomo

a. Definição: Indica que a central não está escravizada a nenhuma


referência externa de sincronismo.
b. Causas Prováveis: Em centrais não interligadas através de troncos digitais,
esta ocorrência é normal. Em centrais entroncadas com
outras de nível hierárquico superior, essa ocorrência
indica que houve o abandono da referência externa em
virtude de alguma falha.
c. Ações Corretivas: Verificar o motivo da mudança do modo de sincronismo.

42. Mudança na referência de sincronismo da central REF=xx, PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica que a central passou a se sincronizar com a


referência externa xx.
b. Causas Prováveis: Falha na referência anterior.
c. Ações Corretivas: Verificar qual o motivo da falha na referência anterior.

43. Carga do programa controlador UNI=xx

a. Definição: Indica que a unidade recebeu carga do programa


controlador de uma outra unidade da central.
b. Causas Prováveis: A unidade perdeu o programa controlador.
c. Ações Corretivas: Verificar se esta ocorrência repete-se com freqüência. Em
caso positivo, efetuar a substituição da UCP (ver item
8.13.3)

44. Mudança no relógio mestre da central REL=xx

a. Definição: Indica que a central elegeu um novo relógio mestre.


b. Causas Prováveis: Falhas no antigo relógio mestre.
c. Ações Corretivas: Verificar se a unidade do mestre anterior não foi
desligada ou "resetada";

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Verificar se a placa MMC ou MCC do relógio mestre


anterior não foi desconectada;
Verificar cabeação.

45. Bloqueio de Juntor da Máquina Anunciadora por Operador JMA=xx-xx-xx

46. Desbloqueio de Juntor da Máquina Anunciadora por Operador JMA=xx-xx-xx

a. Definição: As ocorrências 43 e 44 informam a respeito de operações


efetuadas pelo operador da central nas junções de
máquina anunciadora.

47. Restabelecimento do enlace de sinalização ENL=xx

a. Definição: O estado de operação do enlace de sinalização xx tornou-


se ativo (EOP=ATV).
b. Causas Prováveis: O procedimento de alinhamento do enlace de sinalização
xx foi finalizado com sucesso, ficando o enlace em
serviço e disponível para troca de mensagens de
sinalização.

48. Restabelecimento do conjunto de enlaces de sinalização CJE=xx

a. Definição: O conjunto de enlaces xx tornou-se disponível para


tráfego de mensagens de sinalização.
b. Causas Prováveis: Pelo menos um enlace de sinalização pertencente ao
conjunto de enlaces xx tornou-se disponível para tráfego
de mensagens de sinalização.

49. Ponto de sinalização adjacente acessível DPC=xx

a. Definição: Tornou-se possível a troca de mensagens de sinalização


entre o ponto de sinalização local e o ponto de sinalização
adjacente xx.
b. Causas Prováveis: Pelo menos um conjunto de enlaces de sinalização que
compõem o conjunto de rotas para o ponto de sinalização
adjacente xx foi restabelecido e tornou-se disponível para
tráfego de mensagens de sinalização.
Recepção da mensagem TFA relativa ao DPC adjacente
xx enviada por um ponto de transferência de sinalização
(PTS) adjacente.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-35


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50. Disponibilidade de encaminhamento para o ponto de sinalização DPC=xx

a. Definição: Tornou-se possível a troca de mensagens de sinalização


entre o ponto de sinalização local e o ponto de sinalização
xx.
b. Causas Prováveis: Pelo menos um conjunto de enlaces de sinalização que
compõem o conjunto de rotas para o ponto de sinalização
xx foi restabelecido e tornou-se disponível para tráfego de
mensagens de sinalização.
Recepção da mensagem TFA relativa ao DPC xx enviada
por um ponto de transferência de sinalização (PTS)
adjacente.

51. Enlace de sinalização inibido localmente ENL=xx

a. Definição: Indica que o enlace de sinalização xx teve a sua condição


de inibição local (CIL) alterada para INB pelo comando
MD-SS7ENL no ponto de sinalização local.
b. Causas Prováveis: Manutenção ou Teste no enlace de sinalização.
52. Enlace de sinalização desinibido localmente ENL=xx

a. Definição: Indica que o enlace de sinalização xx teve a sua condição


de inibição local (CIL) alterada para DNB pelo comando
MD-SS7ENL ou de maneira automática pelo próprio
MTP no ponto de sinalização local ou remoto.
b. Causas Prováveis: Por comando: fim de Manutenção ou Teste no enlace de
sinalização.
Desinibição automática: o MTP (do ponto de sinalização
local ou remoto) detectou a necessidade de se desinibir o
enlace de sinalização xx para poder utilizá-lo com tráfego
de mensagens de sinalização.
53. Enlace de sinalização inibido remotamente ENL=xx

a. Definição: Indica que o enlace de sinalização xx teve a sua condição


de inibição remota (CIR) alterada para INB por comando
no ponto de sinalização remoto.
b. Causas Prováveis: Manutenção ou Teste no enlace de sinalização.
54. Enlace de sinalização desinibido remotamente ENL=xx

a. Definição: Indica que o enlace de sinalização xx teve a sua condição


de inibição remota (CIR) alterada para DNB por
comando ou de maneira automática pelo próprio MTP no
ponto de sinalização local ou remoto.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-36


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b. Causas Prováveis: Por comando: fim de Manutenção ou Teste no enlace de


sinalização.
Desinibição automática: o MTP (no ponto de sinalização
local ou remoto) detectou a necessidade de se desinibir o
enlace de sinalização xx para utilizá-lo com tráfego de
mensagens de sinalização.
55. Changeover no enlace de sinalização ENL=xx

a. Definição: Indica que o tráfego que fluía pelo enlace de sinalização


xx foi transferido para um enlace alternativo ou foi
cessado no caso de não haver alternativas para o fluxo
deste tráfego.
b. Causas Prováveis: Falha no enlace de sinalização xx;
Enlace de sinalização xx inibido localmente;
Enlace de sinalização xx inibido remotamente;
Queda de processador remoto do enlace de sinalização
xx.

56. Changeback no enlace de sinalização ENL=xx

a. Definição: Indica que o tráfego que estava cessado ou que fluía por
um enlace de sinalização alternativo retornou ao enlace
de sinalização xx.
b. Causas Prováveis: Restabelecimento do enlace de sinalização xx;
Enlace de sinalização xx desinibido localmente;
Enlace de sinalização xx desinibido remotamente;
Restabelecimento de processador remoto do enlace de
sinalização xx.

57. Recepção da mensagem de transferência controlada (TFC) DPC=xx

a. Definição: Um ponto de transferência de sinalização (PTS) adjacente


enviou uma mensagem de transferência controlada (TFC)
para o ponto de sinalização local.
b. Causas Prováveis: Início de congestionamento no tráfego de sinalização
para o ponto de sinalização xx.
c. Ações Corretivas: Observar se o tráfego para o ponto de sinalização xx está
fluindo normalmente. Caso contrário, pode-se tentar as
seguintes alternativas:
1. Verificar se existem outros conjuntos de enlaces que
possam fluir o tráfego para o ponto de sinalização xx
que não estão disponíveis e tentar disponibilizá-los.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-37


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2. Comunicar à supervisão do ponto de transferência de


sinalização adjacente para que se tome medidas para
solucionar o problema (possivelmente
disponibilizando novos enlaces de sinalização para
este tráfego a partir do ponto de transferência de
sinalização)

58. Recepção da mensagem de transferência restrita (TFR) DPC=xx

a. Definição: Um ponto de transferência de sinalização (PTS) adjacente


enviou uma mensagem de transferência restrita (TFR)
para o ponto de sinalização local.
b. Causas Prováveis: Falha ou congestionamento em enlaces de sinalização
que fazem parte das rotas de sinalização utilizadas pelo
PTS para encaminhar mensagens de sinalização para o
ponto de sinalização xx.
c. Ações Corretivas: O MTP do ponto de sinalização local normalmente toma
ações automáticas para desviar o tráfego destinado ao
ponto de sinalização xx por rotas alternativas. Entretanto,
caso se observe uma degradação no tráfego destinado ao
ponto de sinalização xx, deve-se comunicar a ocorrência à
supervisão do ponto de transferência de sinalização
adjacente para que se tome medidas de manutenção na
parte da rede de sinalização que estiver afetada.

59. Recepção da mensagem de transferência proibida (TFP) DPC=xx

a. Definição: Um ponto de transferência de sinalização (PTS) adjacente


enviou uma mensagem de transferência proibida (TFP)
para o ponto de sinalização local, indicando que não é
possível fluir tráfego de sinalização para o ponto de
sinalização xx através deste PTS.
b. Causas Prováveis: Queda do ponto de sinalização xx;
Indisponibilidade de encaminhamento de sinalização do
ponto de transferência de sinalização (PTS) adjacente
para o ponto de sinalização xx devido a falha em enlaces
de sinalização pertencentes a essa rota.
c. Ações Corretivas: O MTP do ponto de sinalização local normalmente toma
ações automáticas para desviar o tráfego destinado ao
ponto de sinalização xx por rotas alternativas. Entretanto,
caso se observe uma degradação no tráfego destinado ao
ponto de sinalização xx, pode-se comunicar à supervisão
do ponto de transferência de sinalização adjacente para
que se tome medidas de manutenção que disponibilize

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-38


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novamente o encaminhamento de sinalização para o


ponto de sinalização xx através do PTS adjacente.

60. Recepção da mensagem de transferência permitida (TFA) DPC=xx

a. Definição: Um ponto de transferência de sinalização (PTS) adjacente


enviou uma mensagem de transferência permitida (TFA)
para o ponto de sinalização local, indicando que tornou-
se possível o fluxo de tráfego para o ponto de sinalização
xx através deste PTS.
b. Causas Prováveis: Reinicio do ponto de sinalização xx (procedimento de
“Restart do MTP” no ponto de sinalização xx).
O ponto de sinalização xx tornou-se acessível ao ponto de
transferência de sinalização adjacente, isto é, tornou-se
possível o encaminhamento de sinalização entre o PTS
adjacente e o ponto de sinalização xx devido ao
restabelecimento de enlaces de sinalização pertencentes a
essa rota.

61. Placa de terminal de sinalização não configurada PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica a presença de uma placa de terminal de sinalização


na posição xx-xx (unidade-placa) não associada a
nenhum enlace de sinalização criado por comando de
configuração da central.
b. Causas Prováveis: Falha na configuração. Parâmetros incorretos no
comando de criação de algum enlace de sinalização CR-
SS7ENL.
Placa de terminal de sinalização conectada em unidade
diferente da especificada no comando de criação de
algum enlace de sinalização.
Conjunto de estrapes da placa de terminal de sinalização
não corresponde ao valor especificado para o parâmetro
placa na criação de algum enlace de sinalização.
c. Ações Corretivas: Revisar os comandos de criação de enlaces de sinalização
no arquivo de configuração da central, conferindo os
parâmetros destes comandos com a unidade em que a
placa de terminal de sinalização está conectada e a
posição dos estrapes desta placa (ver item 8.13.7 deste
manual).

62. Placa de terminal de sinalização ausente PLACA=xx-xx

a. Definição: Indica que a placa de terminal de sinalização não foi


encontrada na posição xx-xx (unidade-placa) especificada

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-39


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em comando de criação de enlace de sinalização no


arquivo de configuração da central.
b. Causas Prováveis: Placa de terminal de sinalização não conectada ou mal
encaixada em algum slot da UCP da unidade
especificada.
Placa de terminal de sinalização conectada em unidade
diferente da especificada no comando de criação de
algum enlace de sinalização.
Falha na configuração: parâmetros incorretos no
comando de criação de algum enlace de sinalização CR-
SS7ENL.
Conjunto de estrapes da placa de terminal de sinalização
não corresponde ao valor especificado para o parâmetro
placa na criação de algum enlace de sinalização.
c. Ações Corretivas: Revisar os comandos de criação de enlaces de sinalização
no arquivo de configuração da central, conferindo os
parâmetros destes comandos com a unidade em que a
placa de terminal de enlace de sinalização está conectada
e a posição dos estrapes desta placa (ver item 8.13.7 deste
manual).
Verificar se a placa de terminal de sinalização está
encaixada corretamente no slot da UCP da unidade
correspondente.

63. Conjunto de enlaces de sinalização ativado CJE=xx

a. Definição: Indica que o conjunto de enlaces de sinalização xx foi


ativado por comando do CSR; isto significa que o estado
de ativação desejado (parâmetro EAT) do conjunto de
enlaces de sinalização xx foi alterado para ATV (ativo).

64. Conjunto de enlaces de sinalização desativado CJE=xx

a. Definição: Indica que o conjunto de enlaces de sinalização xx foi


desativado por comando do CSR; isto significa que o
estado de ativação desejado (parâmetro EAT) do
conjunto de enlaces de sinalização xx foi alterado para
ITV (inativo).

65. Enlace de sinalização ativado ENL=xx

a. Definição: Indica que o enlace de sinalização xx foi ativado por


comando do CSR; isto significa que o estado de ativação
desejado (parâmetro EAT) do enlace de sinalização xx foi
alterado para ATV (ativo).

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-40


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66. Enlace de sinalização desativado ENL=xx

a. Definição: Indica que o enlace de sinalização xx foi desativado por


comando do CSR; isto significa que o estado de ativação
desejado (parâmetro EAT) do enlace de sinalização xx foi
alterado para ITV (inativo).

67. Início de congestionamento no processador remoto do enlace de sinalização ENL=xx

a. Definição: O processador das mensagens de sinalização recebidas no


enlace de sinalização xx no ponto de sinalização
adjacente entrou no estado de congestionado.
b. Causas Prováveis: Capacidade de processamento de mensagens no ponto de
sinalização remoto não está sendo suficiente para o
tráfego de mensagens que flui pelo enlace de sinalização
xx.

c. Ações Corretivas: Verificar se não há algum enlace de sinalização,


pertencente ao mesmo conjunto de enlaces ao qual
pertence o enlace de sinalização xx, que não esteja
disponível para tráfego (desativado, inibido ou em falha).
Caso exista algum enlace de sinalização nesta condição
tomar as ações cabíveis para torná-lo disponível para
tráfego: ativá-lo, desinibi-lo ou solucionar o problema
que causou a falha do enlace (veja Enlace de sinalização
desativado; Falha no enlace de sinalização; Enlace de
sinalização inibido localmente/remotamente).

68. Término de congestionamento no processador remoto do enlace de sinalização ENL=xx

a. Definição: O processador das mensagens de sinalização recebidas no


enlace de sinalização xx no ponto de sinalização
adjacente saiu do estado de congestionamento.
b. Causas Prováveis: Diminuição do tráfego de sinalização no enlace de
sinalização xx para o ponto de sinalização adjacente.
Disponibilidade de outro enlace de sinalização
pertencente ao mesmo conjunto de enlaces ao qual
pertence o enlace de sinalização xx.

69. Falha no teste do enlace de sinalização ENL=xx

a. Definição: O teste de troca de mensagens de sinalização padrão pelo


enlace de sinalização xx falhou.
b. Causas Prováveis: O campo DPC da mensagem de teste não corresponde ao
DPC do ponto de sinalização adjacente;

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-41


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O código do enlace de sinalização (SLC) no ponto de


sinalização local está com valor diferente ao código SLC
no ponto de sinalização adjacente;
Alta taxa de erros na transmissão/recepção de mensagens
de sinalização no enlace de sinalização xx.
c. Ações Corretivas: Verificar se os enlaces de sinalização estão configurados
corretamente de acordo com o projeto de conexão de
enlaces de sinalização entre o ponto de sinalização local e
os pontos de sinalização adjacentes;
Verificar se os cabos de conexão entre os terminais de
sinalização e as placas de juntores digitais não estão
trocados de forma que tornem os valores de SLC dos
enlaces de sinalização locais diferentes dos seus
respectivos pares nos pontos de sinalização adjacentes;
Verificar a taxa de erros de transmissão/recepção de
mensagens de sinalização utilizando o comando IT-
SUPMTP2 para o enlace de sinalização que falhou no
teste. Caso o número de erros esteja alto, proceder de
acordo com as instruções das “Ações Corretivas” para
“Falha no enlace de sinalização”.
Obs.: Ocorrido esta falha, o procedimento de reativação
do enlace é disparado automaticamente pelo MTP no
ponto de sinalização local. Desta forma, se a falha
persistir podem ser geradas repetidas ocorrências de falha
no teste de enlace de sinalização. Caso a falha não
persista o enlace é automaticamente colocado em serviço
para troca de mensagens de sinalização.

70. Queda do processador remoto do enlace de sinalização ENL=xx

a. Definição: O processador de mensagens da sinalização número 7 no


ponto de sinalização adjacente não está enviando
mensagens, nem processando as mensagens recebidas
pelo enlace de sinalização xx.
b. Causas Prováveis: Falha no processador do nível 3 do MTP (subsistema de
transferência de mensagens) do equipamento remoto;
Problema de comunicação entre o processador de nível 3
do MTP e o controlador (nível 2 do MTP) do enlace de
sinalização xx.
c. Ações Corretivas: Verificar o problema no ponto de sinalização remoto e
corrigi-lo de acordo com as ações corretivas sugeridas na
documentação do equipamento remoto.

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71. Restabelecimento do processador remoto do enlace de sinalização ENL=xx

a. Definição: O processador de mensagens da sinalização número 7 no


ponto de sinalização adjacente voltou a enviar e receber
mensagens de sinalização pelo enlace de sinalização xx.
b. Causas Prováveis: Restabelecimento do processador do nível 3 do MTP
(subsistema de transferência de mensagens) do
equipamento remoto;
Restabelecimento de comunicação entre o processador de
nível 3 do MTP e o controlador (nível 2 do MTP) do
enlace de sinalização xx.

72. Falha na sinalização ISUP JUN=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que houve falha na sinalização do juntor digital


que utiliza sinalização tipo ISUP.
b. Causas Prováveis: O juntor digital está indisponível para o tráfego de
sinalização por estar retido ou bloqueado.
c. Ações Corretivas: Verificar o estado do juntor. Se o mesmo estiver retido ou
bloqueado, efetuar a programação adequada através do
Programa CSR.

73. Falha na sinalização TUP JUN=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que houve falha na sinalização do juntor digital


que utiliza sinalização tipo TUP.
b. Causas Prováveis: O juntor digital está indisponível para o tráfego de
sinalização por estar retido ou bloqueado.
c. Ações Corretivas: Verificar o estado do juntor. Se o mesmo estiver retido ou
bloqueado, efetuar a programação adequada através do
Programa CSR.

74. CIC inválido OPC=xx CIC=xx

a. Definição: Indica recepção de uma mensagem de sinalização


TUP/ISUP com valor do campo CIC inválido proveniente
do ponto de sinalização OPC=xx.
b. Causas Prováveis: Número de CIC inexistente para a rota em questão.
Programação incorreta de juntores digitais com
sinalização TUP/ISUP.
Programação incorreta de rota de sinalização para a rota
de voz a qual o juntor de CIC=xx pertence.

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c. Ações Corretivas: Verificar a programação de rotas de voz e sinalização


para o ponto de sinalização OPC=xx. Utilizar a rota de
sinalização adequada e números de CIC válidos ao
programar a rota de voz.

75. Término de congestionamento no encaminhamento para o ponto de sinalização DPC=xx

a. Definição: O tráfego de mensagens de sinalização para o ponto de


sinalização xx se normalizou devido ao término de
congestionamento para este ponto.
b. Causas Prováveis: O ponto de transferência de sinalização (PTS) adjacente
deixou de enviar a mensagem (TFC) relativa ao ponto de
sinalização xx por um período suficiente para que o ponto
de sinalização local assumisse o término de
congestionamento para o DPC=xx.

76. Ponto de sinalização local em restabelecimento

a. Definição: O ponto de sinalização local tornou-se acessível à rede de


sinalização SS7 e iniciou o procedimento de RESTART
do MTP (Message Transfer Part) local.
b. Causas Prováveis: Restabelecimento de pelo menos um enlace de
sinalização no ponto de sinalização local.

77. Ponto de sinalização local restabelecido

a. Definição: O procedimento de RESTART do MTP (Message


Transfer Part) no ponto de sinalização local foi
completado.

b. Causas Prováveis: Recepção de um número suficiente de mensagens TRA


(Traffic Restart Allowed) dos pontos de sinalização
adjacentes que se tornaram acessíveis. A mensagem TRA
indica que o ponto de sinalização adjacente completou
seu procedimento de RESTART e está preparado para
receber tráfego de sinalização.

No caso de algum ponto de sinalização adjacente não


enviar a mensagem TRA, o ponto de sinalização local
considera completado o procedimento de RESTART após
um período de segurança T20 (veja parâmetros dos
comandos IT-SS7CJE ou MD-SS7CJE).

78. Ponto de sinalização adjacente em restabelecimento DPC=xx

a. Definição: O ponto de sinalização adjacente cujo código de ponto é


xx tornou-se acessível. O ponto de sinalização local

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-44


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assume que o ponto de sinalização xx está em


procedimento de RESTART do MTP (Message Transfer
Part).
b. Causas Prováveis: Restabelecimento de pelo menos um enlace de
sinalização para o ponto de sinalização adjacente.

79. Ponto de sinalização adjacente restabelecido DPC=xx

a. Definição: O procedimento de RESTART do MTP (Message


Transfer Part) do ponto de sinalização adjacente, cujo
código de ponte é xx, foi completado.

b. Causas Prováveis: Recepção da mensagem TRA (Traffic Restart Allowed)


do pontos de sinalização adjacente xx que se tornou
acessível. A mensagem TRA indica que o ponto de
sinalização adjacente completou seu procedimento de
RESTART e está preparado para receber tráfego de
sinalização.

No caso do ponto de sinalização adjacente não enviar a


mensagem TRA, o ponto de sinalização local considera
completado o procedimento de RESTART no PS
adjacente após um período de segurança T21 (veja
parâmetros dos comandos IT-SS7CJE ou MD-SS7CJE).

80. Restabelecimento de ponto de sinalização adjacente cancelado DPC=xx

a. Definição: O procedimento de RESTART do MTP (Message


Transfer Part) do ponto de sinalização adjacente, cujo
código de ponto é xx, foi cancelado.

b. Causas Prováveis: Falha no conjunto de enlaces de sinalização para o ponto


de sinalização adjacente xx. Neste caso, o procedimento
de RESTART no ponto de sinalização adjacente não faz
mais sentido já que o ponto se tornou inacessível.

81. Restabelecimento de comunicação com o bilhetador BIL=xx

a. Definição: Indica que as unidades de terminais voltaram a se


comunicar com o bilhetador xx.

82. Chamada de Longa Duração Ass = xxxx-xxxx Jun=xx-xx-xx

a. Definição: Indica que a duração da chamada originada pelo assinante


xxxx-xxxx ou terminada no juntor xx-xx-xx ultrapassou o
valor definido (Temporização de Chamada de Longa
Duração), comando MD-CENTMP.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-45


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83. Término da falha na rede UNI=xx, LAN=xx

a. Definição: Indica que a comunicação entre processadores através de


uma das placas LAN da rede redundante está
restabelecida.

b. Causas Prováveis: Indica que as possíveis causas, tais como: placas de rede
LAN, o cabo de conexão, e o HUB estão conformes.

84. Finalização de conexão com o CSR PORT=xx-xxxx,, CAUSA=xxxx

a. Definição: Indica a queda de conexão entre o CSR e a central,


devido a uma das seguintes ocorrências: CDSB, NALA,
QUNI, FIMC, TMST, QELR.
b. Causas Prováveis: CDSB - O CSR não está habilitado para receber
alarme;
NALA - Central não tem alarmes e serem enviados;
QUNI - Queda da unidade conectada ao CSR;
FIMC - Finalização da conexão pelo CSR;
TMST - Troca da unidade mestre da central;
QELR - Queda de comunicação com o estágio
remoto.
85. Restabelecimento do enlace de sinalização V5 INT=xx, ENL=xx
a. Definição: Indica que a camada de nível 2 que controla o enlace
ENL=xx voltou ao estado de operação normal.
b. Causas Prováveis: O tronco digital ou a placa MAP retornou ao estado de
atividade normal.

86. Tentativa de switch-over remoto na interface V5 INT=xx, ENLo=xxx, ENLd=xxx

a. Definição: Indica que o lado remoto da interface tentou comandar a


operação de switch-over do canal de sinalização ativo que
estava operando sobre o ENLo (enlace de origem ou
enlace ativo) para o ENLd (enlace destino, ou enlace de
reserva).
b. Causas Prováveis: O lado remoto recebeu comando explícito, via sistema de
gerência, de desativação do link de sinalização ativo, ou
detectou falha irrecuperável (física ou lógica) no link de
sinalização ativo.

87. Switch-over mal sucedido na interface V5 INT=xx, CAUSA=xx, DIAG=xx

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-46


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a. Definição: Indica que a operação de switch-over do link de


sinalização ativo falhou.
b. Causas Prováveis: O link de sinalização de reserva não estava operante,
portanto o link de sinalização ativo não conseguiu
realizar o switch-over
c. Ações Corretivas: Caso o switch-over tenha sido comandado pelo sistema
de gerência local ou remoto, a interface deve ainda estar
operativa. Deve-se então, tentar o restabelecimento do
link de sinalização reserva antes de comandar nova
tentativa de switch-over. Se o switch-over foi comandado
automaticamente pela própria interface V5, como foi mal
sucedido, a interface deve cair. Neste caso é mandatório o
restabelecimento de um dos dois links de sinalização para
reativação da interface.
Os valores dos parâmetros CAUSE e DIAG devem ser
registrados para informar ao suporte ao cliente da
LUCENT, no caso de reincidência freqüente deste
alarme.

88. Switch-over local da interface V5 INT=xx, ENL=xx

a. Definição: Indica que a operação de switch-over do link de


sinalização ativo, comandada (via sistema de gerência ou
de forma autônoma) pelo sistema local, foi bem sucedida.
b. Causas Prováveis: Ocorreu comando de desativação de link de sinalização
ativo via sistema de gerência, ou ocorreu falha no link de
sinalização ativo.
c. Ações Corretivas: Caso o switch-over tenha sido comandado pelo sistema
de gerência local ou remoto, não há necessidade de ação
corretiva. Caso esta operação tenha sido resultado de
ação espontânea da interface V5, deve-se tentar o
restabelecimento do link de sinalização reserva, que deve
estar em falha.

89. Desbloqueio de tronco digital na interface V5 INT=xx, PLACA=xx-xx

a. Definição: O tronco digital operando na PLACA=xx-xx, foi


bloqueado logicamente na interface V5.
b. Causas Prováveis: Ocorreu comando de desbloqueio para o tronco digital
via interface de gerência do local ou remota, ou a
interface V5 percebeu restabelecimento físico do tronco
digital.

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90. Ativação de interface V5 INT=xx

a. Definição: A interface V5 foi para o estado operacional.


b. Causas Prováveis: Inicialização do sistema, comado de ativação executado
pelo operador (via interface de gerência), ou link de
sinalização foi restabelecido após falha.

91. Bloqueio de Assinante na Interface V5 Estágio Remoto=xx, ASS=xxx-xxxx POS=xxxx

a. Definição: Ocorreu um bloqueio do assinante ASS=xxx-xxxx em


POS=xxxx comandado pelo lado remoto.
b. Causas Prováveis: Foi comandado bloqueio em posição de assinante no lado
remoto via interface de gerência do remoto, ou falha
física da posição de assinante.
c. Ações Corretivas: No caso de falha física, proceder à manutenção da
placa de assinante correspondente.

92. Desbloqueio de Assinante na Interface V5 Estágio Remoto=xx, ASS=xxx-xxxx, POS=xxxx

a. Definição: Ocorreu um desbloqueio do assinante ASS=xxx-xxxx em


POS=xxxx comandado pelo lado remoto.
b. Causas Prováveis: Foi comandado desbloqueio em posição de assinante no
lado remoto via interface de gerência do remoto, ou
restabelecimento da posição de assinante.

93. Interface V5 Desativada INT=xx

a. Definição: Ocorre quando a interface V5 é desativada, através de


comando executado pelo operador. Sem ações corretivas.

94. Enlace de Sinalização da Interface V5 Desativada INT=xx, ENL=xx

a. Definição: Ocorre quando o enlace de sinalização da interface V5 é


desativado, através de comando executado pelo operador.
Sem ações corretivas.

92. Interface V5 do Estágio Remoto Acessível INT=xx

a. Definição: Ocorre quando há o restabelecimento da comunicação


entre o Estágio Central e o Estágio Remoto, através da
interface V5. Sem ações corretivas.

21.12 Ativação dos Relés Atuadores


As centrais BZ5000 possuem relés destinados à comandos em equipamentos externos. Estes
relés são chamados atuadores e estão na placa MTL da central.

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No item 8.13.4.2 deste manual está descrito como devem ser feitas as ligações físicas dos
atuadores assim como as especificações elétricas dos relés.

Estes relés podem operar de duas formas diferentes. Na primeira, o operador comanda a
atuação manual do relé através do comando AT-EMEXT (Ativa Emissor de Alarme
Externo). Na segunda forma de operação, o relé é associado à ocorrência de um alarme com
um determinado nível de urgência. Esta associação é feita através do comando PR-ALAPEM
(Programa Ponto de Emissão de Alarme Externo).

21.12.1 Operação Manual


A operação manual dos relés atuadores das centrais BZ5000 é feita através do comando AT-
EMEXT (Ativa Emissor de Alarme Externo). A este comando a central responde ativando o
relé indicado. O exemplo a seguir ilustra o comando descrito:
<AT EMEXT PEM = 01-22-01
OK

A central permite desativar o relé atuador através do comando DT-EMEXT (Desativa


Emissor de Alarme Externo). Permite também interrogar os relés atuadores da central que
estão ativos através do comando IT-EMEXT (Interroga Emissores de Alarme Externo
Ativos).

O exemplo a seguir ilustra o comando IT-EMEXT:

<IT EMEXT
PEM = 01-22-01

21.12.2 Operação Associado


Nesta forma de operação, a central ativa um determinado ponto de emissão de alarmes
quando é detectado um alarme com um nível de urgência previamente especificado.

A associação entre o ponto de emissão de alarmes externos e o nível de urgência dos alarmes
é feita através do comando PR-ALAPEM (Programa Ponto de Emissão de Alarme Externo).
O ponto de emissão de alarme externo é desativado sempre que o alarme desaparece.

O exemplo a seguir ilustra a associação do nível urgente ao ponto de emissão de alarme 01-
22-01:

<PR ALAPEM NUR = UR, PEM = 01-22-01


OK

A central permite também remover a programação de um determinado ponto de emissão de


alarme externo através do comando RP-ALAPEM (Remove Programação do Ponto de
Emissão de Alarme Externo).

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 21-49


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Manual de Operação Alarmes

O comando IP-ALAPEM (Interroga Programação do Ponto de Emissão de Alarme Externo)


é utilizado para interrogar os níveis de urgência que estão associados aos pontos de emissão
de alarmes externos.
OBS.: Deve ser verificado se os pontos de atuação manual não estão coincidindo com os
pontos de atuação associados, uma vez que fisicamente não existe diferença entre
eles e qualquer um dos pontos de atuação da placa MTL pode ser programado para
qualquer um dos modos de operação.

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22. Testes

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Manual de Operação Testes

22. Testes

22.1 Facilidades de Testes do Aparelho Telefônico


As centrais BZ5000 possuem as seguintes facilidades de testes para aparelho telefônico de
assinantes:

a) Teste de disco/teclado;

b) Teste de Toque.

a) Teste de Disco/Teclado

O teste de disco/teclado é realizado a partir da discagem do código 119 e dos dígitos de 0 a 1

Procedimentos :

1. Discar o código 119;

2. A central envia tom de discar;

3. Discar o dígito 0;

4. A central envia tom de discar quando reconhece o dígito correto e envia um tom
de ocupado quando não identifica o dígito correto;

5. Discar 9 ao receber o tom de discar.

Este procedimento vai se repetindo em ordem decrescente até o dígito 1. O tom de ocupado
indica que a central não reconheceu o dígito discado e que o disco/teclado está com
problemas e deve ser substituído.

Caso o aparelho telefônico utilize sinalização multifreqüencial, é necessário que o assinante


tenha sido criado com tipo de sinalização multifreqüencial. Caso o assinante não esteja
habilitado para sinalização multifreqüencial, o operador pode habilitá-lo através de
comandos de CHM (ver capítulo 16). O teste de teclado multifreqüencial é feito da mesma
forma que o teste de disco/teclado decádico.

b) Teste de Toque

O teste de toque é realizado através do envio da corrente de toque a um terminal que o


solicitar através da discagem do código 109.

Procedimentos :

1. Discar o código 109;

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 22-1


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Manual de Operação Testes

2. Recolocar o fone no gancho;

3. A central envia o sinal de ring para o terminal.

Em caso de problemas no terminal, deve ser realizada a manutenção do aparelho telefônico.

22.2 Testes utilizando as Placas MTL


As placas MTL são responsáveis pela realização de vários testes nas centrais BZ5000.
Assim, somente as centrais equipadas com esta placa podem realizar este teste. Em centrais
com mais de uma unidade, a placa MTL de uma unidade pode realizar o teste em terminais
de outras unidades.

Para que uma central possa efetuar os testes nos assinantes, é necessário criar o robô de teste.

22.2.1 Programação do Robô de Teste


As centrais BZ5000 possuem comandos que permitem criar, suprimir ou interrogar a
programação do robô de teste.

O robô de teste está presente fisicamente nas placas MTL. Desta forma, ao ser criado, a
posição da placa do robô deve ser a mesma da placa MTL. Esta placa pode estar localizada
em qualquer unidade de terminais da central, nas posições 19, 20, 21 ou 22 do sub-bastidor.

O comando utilizado para a criação de um robô de teste é CR-ROBO (Cria Robô de Teste).
A central pode ser equipada com mais de um robô de teste. Por este motivo, quando uma
central é equipada com mais de um robô de teste é necessário especificar quais unidades
serão servidas pelo robô criado.

O exemplo a seguir ilustra a criação de um robô de teste na unidade 1 que vai realizar testes
nas unidades 1, 2, 3 e 4, e um robô de teste na unidade 5 que vai fazer teste nas unidades 5 e
6:

<CR ROBO PLACA = 01-22, UNI = 1&&4


OK

<CR ROBO PLACA = 05-22, UNI = 5&6


OK

A central permite suprimir um robô de teste através do comando SU-ROBO (Suprime Robô
de Teste). A central permite também interrogar os robôs de teste da central através do
comando IT-ROBO (Interroga Robô de Teste).

22.2.2 Testes realizados pela Placa MTL


A placa MTL possui as seguintes funcionalidades:

 testes da linha do assinante

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Manual de Operação Testes

 testes da interface do assinante

 provê sensores e atuadores

22.2.2.1 Testes da Linha do Assinante

Esses testes podem ser realizados em qualquer versão da placa MTA. Os seguintes testes da
linha do assinante podem ser realizados pela MTL:

22.2.2.1.1 Testes Paramétricos

I - Medir a tensão estranha alternada presente entre ‘a’ e ‘b’; ‘a’ e terra; ‘b’ e terra.
Range do medidor: 0 a 600 Vrms.

a) Objetivo: Verificar a presença de sinais estranhos à linha de assinante sob teste.

II - Medir a tensão estranha contínua presente entre linhas ‘a’ e ‘b’; ‘a’ e terra; ‘b’ e
terra. Range do medidor: 0 a 600 Vrms.

a) Objetivo: Verificar a presença de sinais estranhos à linha de assinante sob teste.

III - Medir a isolação presente entre linhas ‘a’ e ‘b’; ‘a’ e terra; ‘b’ e terra. Range do
medidor: 0 a 10 MOhms.

a) Objetivo: Verificar as características da linha de assinante sob teste.

b) Valores esperados: maiores que 300 k ohms – linha OK. Entre 30 e 300 k ohms -
linha aceitável. Menor que 30 k ohms - linha ruim.

IV - Medir a resistência de enlace. O valor da resistência deve ser: resistência da linha +


telefone fora do gancho. Range do medidor: 0 a 10 KOhms

a) Objetivo: Verificar as características da linha de assinante sob teste e determinar


através de tabelas de cabos o comprimento do par.

OBS.: Este teste só poderá ser executado com o auxílio de um operador junto ao
aparelho telefônico sob teste. Durante os testes de linha programados, esse
teste não será realizado.

V - Medir a capacitância presente entre linhas ‘a’ e ‘b’; ‘a’ e terra; ‘b’ e terra. Range do
medidor: 0 e 10 F.

a) Objetivo: Verificar se a linha possui um equipamento terminal.

22.2.2.1.2 Testes de Áudio

I - Medir o Balanceamento Longitudinal para freqüências e nível programável entre 200


e 4000 Hz. Injetar sinal entre -10 e +3 dBmO e medir entre -60 e +3 dBmO.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 22-3


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Manual de Operação Testes

a) Objetivo: Determinar as características da linha de assinante sob teste.

OBS.: Este teste só poderá ser executado com o auxílio de um operador junto ao
aparelho telefônico sob teste. Durante os testes de linha programados, esse
teste não será realizado.

II - Medir a Perda de Retorno para freqüências e nível programável entre 200 e 4000 Hz.
Injetar sinal entre –10 e +3 dBmO e medir entre –60 e +3 dBmO

a) Objetivo: Obter o valor da potência refletida em direção ao gerador quando


injetado um pulso no par sob teste.

OBS.: Este teste só poderá ser executado com o auxílio de um operador junto ao
aparelho telefônico sob teste. Durante os testes de linha programados, esse
teste não será realizado.

III - Medir o Ruído Impulsivo, programável entre 100 e 300 ms e nível entre –40 e +10
dBm

a) Objetivo: Determinar as características da linha de assinante sob teste.

IV - Medir o Ruído Psofométrico, entre –60 e +10 dBmp – indicar overload

a) Objetivo: Determinar as características da linha de assinante sob teste.

22.2.2.1.3 Programação dos Testes de Linha do Assinante

O teste imediato de uma linha de assinante é realizado através do comando AT-TSTLIN


(Ativa Teste de Linha). O assinante que terá sua linha testada é definido por seu número de
lista ou identificação do circuito ao qual está associado. O parâmetro TIP define qual tipo de
teste será realizado na linha do assinante e é opcional. Se o mesmo for omitido, serão
realizados todos os testes de linha. Se o parâmetro VAL for especificado, o CSR exibe os
valores dos testes realizados.

A programação do teste periódico de todas as linha de assinante da central é feita através do


comando PR-TSTLIN (Programa Teste de Linha). O operador deve especificar a hora em
que o teste deve ser iniciado, a periodicidade com que ele deve ser realizado. Nesse
comando, existe também a opção de configuração do parâmetro TIP.

Um teste periódico de linha de assinante que esteja em andamento pode ser desativado
através do comando DT-TSTLIN (Desativa Teste de Linha). Este comando não remove a
programação do teste periódico das linhas de assinante e não provoca a perda dos resultados
obtidos até a desativação.

A programação de teste periódico de linha de assinante pode ser consultada através do


comando IP-TSTLIN (Interroga Programação de Teste de Linha) e pode ser removida
através do comando RP-TSTLIN (Remove Programação de Teste de Linha).

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A consulta do resultado do último teste periódico ou do último teste imediato de cada uma
das linhas de assinante é realizada pelo comando IT-TSTLIN (Interroga Resultado de Teste
de Linha).
OBS.:
a) Caso seja comandado um teste de uma linha de assinante que estiver sendo utilizada, a
central não realiza o teste desta linha e informa ao operador que a linha está ocupada.

b) A central realiza uma supervisão no equipamento de teste de linha (Robô de Teste). Caso
o mesmo não esteja equipado ou esteja com falha, a central informa ao operador que o
robô não está equipado ou está com falha e não realiza o teste.

c) Caso a linha de assinante não esteja equipada a central informa ao operador que a linha
não está equipada.

d) Caso a unidade do terminal esteja inativa a central informa ao operador que a unidade
está inativa.

e) Caso o teste periódico esteja em andamento e o operador comande um teste de linha de


assinante em uma determinada linha, a central informa que o teste periódico está em
andamento.

f) Caso o terminal do assinante seja restrito a teste de linha a central não realiza o teste e
informa ao operador essa condição.

g) Alguns testes necessitam da intervenção do operador junto ao aparelho sob teste para
sua realização. Logo, durante a realização do teste periódico das linhas de assinante,
esses testes não serão realizados.

h) Os resultados globais dos testes de um assinante e os valores medidos são exibidos de


forma detalhada na tela do CSR. Para obter maiores detalhes a respeito dos comandos
citados acima ver Manual de Comandos do CSR.

OBS.: Se no instante programado para o teste de linha de assinante o terminal do assinante


estiver sendo utilizado, a central passa a testar a próxima linha de assinante. Ao
final do teste das linhas, a central realiza uma nova varredura de testes nas linhas
que não foram testadas anteriormente. Esta nova varredura é realizada três vezes.

Uma classe de terminal de assinante pode ser restrita a exames de linha, nesse caso, os testes
não serão efetuados para esses assinantes.

Para maiores informações sobre a realização e consulta de testes nas linhas de assinante,
consultar Manual de Comandos.

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Manual de Operação Testes

22.2.2.2 Testes da Interface de Assinante

Esses testes só podem ser realizados na placa MTA, que possui relés para testes internos. A
placa MTL realiza vários testes na interface de assinante das placas de assinantes e de TPs,
descritos a seguir:

22.2.2.2.1 Testes de Ring

I - Sinal de Ring: medir a presença/ausência e tensão de ring, verificando o


funcionamento da chave comutadora de ring da interface de assinante.

a) Objetivo: Verificar o funcionamento adequado do circuito de comutação de ring da


interface de assinante sob teste.

OBS.: Durante os testes de interface programados, esse teste não será realizado.

II - Não Atendimento: aplicar uma carga equivalente a três aparelhos telefônicos com
fone no gancho na interface de assinante sob teste, durante o sinal de ring.

a) Objetivo: Verificar o funcionamento adequado do circuito de detecção de


atendimento durante o ring.

III - Atendimento: aplicar uma carga equivalente a uma linha longa, que corresponde a 5
Km, com o aparelho telefônico fora do gancho na interface de assinante sob teste.

a) Objetivo: Verificar o funcionamento adequado do circuito de detecção de


atendimento durante o sinal de ring.

22.2.2.2.2 Detecção de Loop

I - Tensão de Alimentação: medir a tensão de alimentação presente nos terminais da


interface de assinante sob teste, com o loop aberto.

a) Objetivo: Verificar o valor da alimentação fornecida ao assinante pelo circuito de


interface de assinante.

II - Corrente de Limiar Superior de Loop Aberto: medir a corrente de loop de


aproximadamente 5 mA, através do circuito de fecha loop com resistência de 10 K
Ohms.

a) Objetivo: Verificar o limiar do circuito de detecção de loop para indicação de loop


aberto.

III - Corrente de Limiar Inferior de Loop Fechado: medir a corrente de loop de


aproximadamente 15mA através do circuito de fecha loop com resistência de 3K3
Ohms.

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a) Objetivo: Verificar o limiar do circuito de detecção de loop para indicação de loop


fechado.

IV - Gerar pulsos decádicos.

a) Objetivo: Verificar o funcionamento adequado do circuito de detecção de loop


através do confronto entre os pulsos decádicos gerados e aqueles
interpretados pelo circuito de detecção de loop.

OBS.: Durante os testes de interface programados, esse teste não será realizado.

22.2.2.2.3 Áudio

I - Teste do Canal PCM: permitir a conexão com dois canais PCM, permitindo o teste do
enlace PCM destinado à placa MTL.

a) Objetivo: Testar a conexão do canal PCM da placa MTL.

II - Perda de Inserção (PCM/Analógico): medir a perda de inserção no sentido de


transmissão, com freqüência de 1020 Hz, 0 dBmO e a interface casada com 900 Ohms.

a) Objetivo: Verificar a perda do sinal transmitido na interface de assinante sob teste.

III - Perda de Inserção (Analógico/PCM): medir a perda de inserção no sentido de


recepção, com freqüência de 1020 Hz, 0 dBmO e a interface casada com 900 Ohms.

a) Objetivo: Verificar a perda do sinal transmitido na interface de assinante sob teste.

IV - Medir o Balanceamento Longitudinal para freqüências e nível programável entre 200


e 4000 Hz. Injetar sinal entre –10 e +3 dBmO e medir entre –60 e +3 dBmO.

a) Objetivo: Verificar as características da interface de assinante sob teste.

V - Medir a Perda de Retorno para freqüências e nível programável entre 200 e 4000 Hz.
Injetar sinal entre –10 e +3dBmO e medir entre –60 e +3 dBmO

a) Objetivo: Verificar a característica da interface de assinante sob teste em relação à


fonte de sinais emitidos.

VI - Medir a perda de retorno da Rede de Balanceamento para freqüências e nível


programável entre 200 e 4000 Hz. Injetar sinal entre –10 e +3 dBmO e medir entre –
60 e +3 dBmO

a) Objetivo: Verificar as características da interface de assinante sob teste.

VII - Medir o Ruído Impulsivo, programável entre 100 e 300 ms e nível entre –40 e +10
dBm.

a) Objetivo: Verificar a existência de ruído na interface de assinante sob teste.

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VIII - Medir o Ruído Psofométrico entre -60 e +10 dBmp – indicar overload.

a) Objetivo: Verificar as características do sinal da linha.

22.2.2.2.4 Tarifação

I - Detectar e medir o nível do sinal de 12/16 KHz enviado pela interface de assinante sob
teste para controle de tarifação de TP’s.

a) Objetivo: Verificar as características do sinal de tarifação de TP´s.

22.2.2.2.5 Teste de fonte de corrente

I - Medir a corrente de loop sobre cargas de 2K2, 1 K e 2K2//1K ohms.

a) Objetivo: Verificar a estabilidade da fonte de corrente da interface de assinante sob


teste.

22.2.2.2.6 Programação dos Testes de Interface do Assinante

O teste imediato de uma interface de assinante é realizado através do comando AT-TSTINT


(Ativa Teste de Interface de Assinante). O assinante que terá sua interface testada é definido
por seu número de lista ou identificação do circuito ao qual ele está associado. O parâmetro
TIP define qual tipo de teste será realizado na interface do assinante e é opcional. Se o
mesmo for omitido, serão realizados todos os testes de interface. Se o parâmetro VAL for
especificado, o CSR exibe os valores dos testes realizados.

A programação do teste periódico de todas as interfaces de assinante da central é feita através


do comando PR-TSTINT (Programa Teste de Interface de Assinante). O operador deve
especificar a hora em que o teste deve ser iniciado e a periodicidade com que ele deve ser
realizado. Nesse comando, existe também a opção de configuração do parâmetro TIP.

Um teste periódico das interfaces de assinante que esteja em andamento pode ser desativado
através do comando DT-TSTINT (Desativa Teste de Interface de Assinante). Este comando
não remove a programação do teste periódico das interfaces de assinante e não provoca a
perda dos resultados obtidos até a desativação.

A programação de teste periódico das interfaces de assinante pode ser consultada através do
comando IP-TSTINT (Interroga Programação de Teste de Interface de Assinante) e pode ser
removida através do comando RP-TSTINT (Remove Programação de Teste de interface de
Assinante).

A consulta do resultado do último teste periódico ou do último teste imediato de cada uma
das interfaces de assinante é realizada pelo comando IT-TSTINT (Interroga Resultado de
Teste de Interface de Assinante).

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OBS.:

a) Caso seja comandado um teste de uma interface de assinante que estiver sendo utilizada,
a central não realiza o teste desta interface e informa ao operador que a interface está
ocupada.

b) A central realiza uma supervisão no equipamento de teste da central (Robô de Teste).


Caso o mesmo não esteja equipado ou esteja com falha, a central informa ao operador
que o robô não está equipado ou está com falha e não realiza o teste.

c) Caso a unidade do terminal esteja inativa a central informa ao operador que a unidade
está inativa.

d) Caso o teste periódico esteja em andamento e o operador comande um teste de interface


de assinante em uma determinada interface, a central informa que o teste periódico está
em andamento.

e) Caso o terminal do assinante seja restrito a teste de linha a central não realiza o teste e
informa ao operador essa condição.

f) Os testes de Sinal de Ring e Detecção de Pulsos Decádicos não são realizados durante o
teste periódico.

Os resultados globais dos testes de uma interface e os valores medidos são exibidos de forma
detalhada na tela do CSR. Para obter maiores detalhes a respeito dos comandos citados
acima ver Manual de Comandos do CSR.

OBS.: Se no instante programado para o teste de interface de assinante o terminal do


assinante estiver sendo utilizado, a central passa a testar a próxima interface de
assinante. Ao final do teste, a central realiza uma nova varredura de testes nas
interfaces que não foram testadas anteriormente. Esta nova varredura é realizada
três vezes.

Uma classe de terminal de assinante pode ser restrita a exames de interface, nesse caso, os
testes não serão efetuados para esses assinantes.

Para maiores informações sobre a realização e consulta de testes nas interfaces de assinante,
consultar Manual de Comandos do CSR.

22.2.2.3 Outras Facilidades Oferecidas pela MTL

I - Disponibiliza 16 pontos sensores para detecção de eventos externos.

a) Objetivo: Permitir a conexão de interfaces externas à central para controle dos


mesmos.

II - Disponibiliza 16 pontos para atuações externas.

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a) Objetivo: Fornecer interface para atuação em pontos externos para controle dos
mesmos.

22.3 Chamadas de Teste


O sistema permite marcar assinantes, juntores, receptores/enviadores MFC, detectores
DTMF para teste. Em uma chamada originada por um assinante marcado para teste, serão
tomados detectores DTMF, enviadores/receptor MFC e juntor que também estejam marcados
para teste. As chamadas de teste são encaminhadas segundo o Plano de Encaminhamento de
Tráfego Originado Auxiliar. Este esquema permite efetuar testes no plano de
encaminhamento de tráfego originado antes que ele seja ativado na central.

Para encaminhar chamadas de teste segundo os dados de um determinado Plano de


Encaminhamento de Tráfego Originado, é necessário copiar os dados do plano de
encaminhamento desejado para o plano Auxiliar, através da seguintes seqüência de
comandos:

<INI ORI ORI = x


OK

<FIM ORI
OK

Onde x, especifica o plano de encaminhamento a ser testado.

O sistema dispõe de comandos para programar e remover a programação de assinantes e


órgãos marcados para teste e para consultar essa programação, ativação e desativação da
geração automática de chamadas de teste.

22.3.1 Programação de Chamadas de Teste


A programação de chamadas de teste é feita através do comando PR-TSTCHA (Programa
Chamada de Teste), especificando assinantes, juntores, receptores/enviadores MFC e
detectores DTMF a serem marcados para teste.

O exemplo a seguir ilustra a utilização deste comando:

<PR TSTCHA ASS=1567&1222, JUN=01-15-01&01-15-02, MFC=01-22-01, DTMF=01-22-01


ASS = 1567 OK
ASS = 1222 OK
JUN = 01-15-01 OK
JUN = 01-15-02 OK
MFC = 01-22-01 OK
DTMF = 01-22-01 OK

O comando IP-TSTCHA (Interroga Programação de Chamadas de Teste) informa os


assinantes e órgãos programados para teste.

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Os assinantes e órgãos programados para teste são removidos da programação de chamada


de teste através do comando RP-TSTCHA (Remove Programação de Chamada de Teste).
Terminados os testes o operador não deve se esquecer de remover a programação, pois os
órgãos marcados para teste só poderão ser tomados em chamadas originadas por assinantes
também marcados para teste, não sendo utilizados nas demais chamadas da central.

O exemplo a seguir mostra como utilizar o comando RP-TSTCHA:

<RP TSTCHA ASS=1567&1222, JUN=01-15-01&01-15-02, MFC=01-22-01, DTMF=01-22-01


ASS = 1567 OK
ASS = 1222 OK
JUN = 01-15-01 OK
JUN = 01-15-02 OK
MFC = 01-22-01 OK
DTMF = 01-22-01 OK

22.3.2 Geração Automática de Chamadas de Teste


A geração automática de chamadas de teste é feita através do comando AT-TSTCHA (Ativa
Chamada de Teste), especificando o assinante que gerará as chamadas, a seqüência a ser
discada, o número de chamadas que deverá ser gerada automaticamente pelo assinante, o
tempo que a chamada deve ficar atendida antes da sua liberação e a pausa que será dada entre
cada chamada gerada.

O exemplo a seguir ilustra o comando:

<AT TSTCHA ASS = 1001, SEQ = ”3341102“, NCHA = 10, DUR = 5, INT = 5
OK

Este processo poderá ser abortado através do comando DT-TSTCHA (Desativa Chamada de
Teste).

22.4 Teste de Enlaces


As centrais BZ5000 são capazes de verificar o funcionamento de ambos os sentidos de
transmissão dos enlaces PCM dedicados à comunicação entre as unidades.

Para a realização deste teste, não é necessário qualquer hardware adicional. O programa
controlador verifica o funcionamento dos enlaces em ambos os sentidos, transmitindo uma
mensagem padronizada e verificando a recepção da mesma. O teste é executado através do
comando AT-TSTENL. A resposta ao comando é informada tendo como referência os
enlaces intramodulares (ENLI).

>AT TSTENL
ENLI = 01-13 TX = OK RX = OK
ENLI = 01-14 TX = FALHA RX = OK
ENLI = 01-15 TX = OK RX = OK
ENLI = 01-16 TX = OK RX = OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 22-11


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Manual de Operação Testes

ENLI = 02-13 TX = OK RX = OK
ENLI = 02-14 TX = OK RX = FALHA
ENLI = 02-15 TX = OK RX = OK
ENLI = 02-16 TX = OK RX = OK

O exemplo acima informa o ocorrência de falha quando houve transmissão de informação do


enlace 01-14 para seu enlace intermodular associado, e quando o enlace 02-14 recebeu
informações transmitidas pelo seu enlace intermodular associado. O comando IT-ENL
informa a associação entre os enlaces intermodulares e os enlaces intramodulares.

>IT ENL ENLI = 01-14


ENLI = 01-14 ENLE = 01-02 EST = SRV

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23. Gravação de
Mensagens

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Manual de Operação Gravação de Mensagens

23. Gravação de Mensagens

23.1 Tipos de Gravação


A central BZ5000 permite gravar mensagens na máquina anunciadora interna de duas formas
diferentes, a saber:

 Através de um terminal de teste da central;

 Através de gravador externo.

23.2 Gravação Através de um Terminal


As centrais BZ5000 permitem a gravação de mensagens na máquina anunciadora interna
através de um terminal telefônico da central. O terminal a ser utilizado deverá ser um
terminal de teste da Operadora, com classe de terminal 3. Os procedimentos necessários para
realizar esta operação são os seguintes:

Passo 1: Caso a placa MPS esteja programada com 10 detectores DTMF, bloquear o 10º
detector;
Passo 2: Habilitar a placa para a gravação de mensagens. Esta habilitação é feita através
da chave de gravação localizada no painel frontal da placa MPS. Esta chave na
posição "Liga" habilita a placa para a gravação de mensagens. Na posição
"Desliga", a chave desabilita a placa para a gravação de mensagens. Esta chave
deve ser utilizada para impedir o acesso indevido à placa para gravação de
mensagens;
Passo 3: Bloquear as mensagens da placa MPS na qual se deseja gravar as mensagens.
Este bloqueio deverá ser feito através do comando MD-JMAEST;
Passo 4: Colocar a placa no estado de gravação de mensagens. Este procedimento é
feito através de um terminal telefônico da central através da discagem da
seguinte seqüência:

 97  Uni Pla #

Onde: Uni = Unidade onde se encontra a placa MPS que vai receber a
mensagem;

Pla = Posição da placa MPS no sub-bastidor.

Após este comando, a central sinaliza acendendo e apagando o LED de Gravação da placa
MPS selecionada e apagando as mensagens contidas na memória desta placa.

Passo 5: Ativar a gravação através da discagem da seguinte seqüência:

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Manual de Operação Gravação de Mensagens

 99  Uni Pla Men #

Onde: Uni = Unidade onde se encontra a placa MPS que vai receber a
mensagem;

Pla = Posição da placa MPS no sub-bastidor.

Men = Número da mensagem a ser gravada.

Durante o processo de gravação, o LED de Gravação da placa MPS


selecionada permanece acesso.

Logo após discar a seqüência acima, o operador deve pronunciar a mensagem


a ser gravada.

Passo 6: Ao término da mensagem, recolocar o fone no gancho. Caso o fone não seja
recolocado no gancho, a máquina anunciadora interrompe a gravação assim
que terminar o tempo previsto para a duração da mensagem.
Passo 7: Realizar o mesmo procedimento para todas as mensagens a serem gravadas na
placa MPS selecionada.
Passo 8: Ao término da gravação de todas as mensagens, desativar o modo de gravação
através da discagem da seguinte seqüência:

 98  Uni Pla #

Onde: Uni = Unidade onde se encontra a placa MPS;

Pla = Posição da placa MPS no sub-bastidor.

Após este comando, a central sinaliza acendendo e apagando o LED de


Gravação da placa MPS selecionada.

Passo 9: Para realizar a verificação da gravação das mensagens, discar a seguinte


seqüência:

 96  Uni Pla Men #

Onde: Uni = Unidade onde se encontra a placa MPS;

Pla = Posição da placa MPS no sub-bastidor;

Men = Número da mensagem a ser verificada.

Passo 10: Desbloquear as mensagens da máquina anunciadora através do comando MD-


JMAEST;
Passo 11: Caso a placa MPS esteja programada com 10 detectores DTMF, desbloquear o
10° detector;

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 23-2


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23.3 Gravação Através de Gravador Externo


A placa MPS possui uma entrada no painel frontal para gravador de mensagens da máquina
anunciadora interna.

Para gravar uma determinada mensagem na máquina anunciadora interna através de gravador
externo, é necessário efetuar o seguinte procedimento:

Passo 1: Verificar se a placa MPS que equipa a unidade é uma placa equipada com
máquina anunciadora interna;

Passo 2: Caso a placa MPS esteja programada com 10 detectores DTMF, bloquear o 10
detector;
Passo 3: Habilitar a placa para a gravação de mensagens. Esta habilitação é feita através
da chave de gravação localizada no painel frontal da placa MPS. Esta chave na
posição "Liga" habilita a placa para a gravação de mensagens. Na posição
"Desliga", a chave desabilita a placa para a gravação de mensagens. Esta chave
deve ser utilizada para impedir o acesso indevido à placa para gravação de
mensagens;
Passo 4: Bloquear as mensagens da máquina anunciadora através do comando MD-
JMAEST;
Passo 5: Iniciar a gravação das mensagem através do comando INI-JMAGRV (Iniciar
Gravação das Mensagens na Máquina Anunciadora). Neste comando deve ser
especificado a unidade e a placa que deve ser inicializada e, opcionalmente, a
duração das mensagens (ver exemplo a seguir). A este comando, a central
responde apagando o conteúdo das mensagens da placa especificada e
acendendo e apagando o LED de Gravação da placa MPS selecionada;
Passo 6: Ativar a gravação através do comando AT-JMAGRV (Ativa Gravação das
Mensagens na Máquina Anunciadora). Neste comando deve ser especificado a
unidade, placa e a mensagem que deve ser gravada (ver exemplo a seguir). A
central responde à este comando iniciando a gravação da mensagem. Durante a
gravação, o LED de Gravação da placa MPS selecionada permanece acesso;
Passo 7: Imediatamente após entrar o comando AT-JMAGRV, o operador deve acionar
o início da reprodução da mensagem pelo gravador. Este passo deve ser
sincronizado com o anterior uma vez que a central inicia a gravação da
mensagem assim que recebe o comando AT-JMAGRV;
Passo 8: Após o início da gravação, o CSR exibe o botão de Fim de Gravação (Figura
23.1). Esta tecla deve ser acionada ao término da mensagem a ser gravada,
indicando para a central o fim da gravação. É necessário que o operador
conheça o final da mensagem através do contador de fita disponível no
gravador. Caso a tecla de Fim de Gravação não seja acionada ao término da
mensagem, a máquina anunciadora interna interrompe a gravação assim que
vencer o tempo programado para a mensagem que está sendo gravada;

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 23-3


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Manual de Operação Gravação de Mensagens

Passo 9: Ao término da gravação das mensagens, terminar o modo gravação através do


comando FIM-JMAGRV (Finalizar Gravação das Mensagens na Máquina
Anunciadora). Neste comando deve ser especificado a unidade e a placa da
máquina anunciadora (ver exemplo a seguir). A central responde a este
comando acendendo e apagando o LED de Gravação da placa MPS
selecionada;
Passo 10: Desbloquear a máquina anunciadora interna através do comando
MD-JMAEST;
Passo 11: Caso a placa MPS esteja programada com 10 detectores DTMF, desbloquear o
10 detector.

Figura 23.1: Figura "Fim de Gravação"

O exemplo a seguir ilustra o procedimento de gravação da mensagem de nível vago (NVG).

<MD DTMFEST DTMF = 01-22-10, EST = BLT


OK

<MD JMAEST JMA = 01-22-01&&-06, EST = BLT


JMA = 01-22-01 OK
JMA = 01-22-02 OK
JMA = 01-22-03 OK
JMA = 01-22-04 OK
JMA = 01-22-05 OK
JMA = 01-22-06 OK

<INI JMAGRV PLACA = 01-22, DUR = 8


OK

<AT JMAGRV JMA = 01-22-01


OK

<FIM JMAGRV PLACA = 01-22


OK

<MD JMAEST JMA = 01-22-01, EST = SRV


JMA = 01-22-01 OK

<MD DTMFEST DTMF = 01-22-10, EST = SRV


OK

O mesmo procedimento deve ser efetuado para alterar uma mensagem já gravada.

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Manual de Operação Gravação de Mensagens

OBS.: A retirada da placa MPS da unidade não apaga o conteúdo da memória da máquina
anunciadora interna da placa.

Após a gravação das mensagens pode ser realizada uma verificação das mesmas. O
procedimento de verificação das mensagens é descrito a seguir:

Para realizar a verificação da gravação das mensagens, discar a seguinte seqüência:

 96  Uni Pla Men #

Onde: Uni = Unidade onde se encontra a placa MPS;

Pla = Posição da placa MPS no sub-bastidor;

Men = Número da mensagem a ser verificada.

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24. Estágio Remoto

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Estágio Remoto

24. Estágio Remoto

24.1 Introdução
Este capítulo tem o objetivo de apresentar a aplicação da central BZ5000 nas configurações
de Estágio Remoto e Local Exchange, suas características de ativação e iniciação, propostas
de configurações, procedimentos básicos necessários para a sua operação e manutenção.

A central BZ5000 está preparada para trabalhar com duas arquiteturas distintas, descritas a
seguir:

Arquitetura 1:

O BZ5000 consiste em um estágio de comutação denominado Local Exchange, que utiliza


interfaces padrão V5.1 ou V5.2 para o entroncamento com os Estágios Remotos. Nesta
solução, o BZ5000 é responsável por todo o processamento das chamadas, pela comunicação
do sistema com a rede PSTN e ao sistema de supervisão e gerência. Por utilizar interface
padrão V5.1 e V5.2, esta arquitetura permite a utilização de estágios remotos de outras
tecnologias. As interfaces V5.1 e V5.2 da central atendem às especificações ETSI 300 324-1
e ETSI 300 347-1, respectivamente.

Arquitetura 2:

O BZ5000 consiste em um Estágio Remoto ou Access Node (AN), que utiliza interfaces
V5.1 ou V5.2 para o entroncamento com o Local Exchange. Neste tipo de arquitetura, todo o
processamento de chamadas é realizado no LE, entretanto, caso ocorra queda dos enlaces de
sinalização, o BZ5000 possui a capacidade de operar no modo Survivability.

Figura 24.1: Interligação de Estágios Remotos.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 24-1


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Manual de Operação Estágio Remoto

Tendo com o referência a figura 24.1, o termo “AN N” é o nome dado aos estágios remotos
conectados com o LE. A letra “N” indica o número de identidade do Estágio Remoto que
pode ser até 16, considerando que podem haver até 16 Estágios Remotos por central.

Outro termo utilizado é “interface V5.1 ou V5.2” que consiste em um ou mais enlaces
digitais (2048 kbits/s) entre uma rede de acesso e uma central. A interface V5.1 consiste em
um simples enlace de 2048 kbits/s enquanto que a interface V5.2 pode ter múltiplos enlaces
de 2048 kbits/s com um número máximo de 16 enlaces por interface.

A capacidade do BZ5000, na sua utilização como Estágio Remoto, é de 1500 terminais.


Tipicamente a capacidade final de um Estágio Remoto não excede a 544 terminais.

Caso sejam utilizadas centrais BZ5000 tanto como LE quanto como estágio remoto, os
programas de controle e supervisão permitem que, através do mesmo acesso ao LE, seja
possível acessar qualquer estágio remoto nesta central.

Nesta aplicação, a comunicação entre os processadores do LE e dos estágios remotos é feita


através da interface serial da placa Módulo de Acesso Primário (MAP), utilizando
comutação semi-permanente e protocolo proprietário. Para isto, deve-se realizar a conexão
de uma porta serial (RS-232) da UCP com a porta V.35/ RS-232 da placa SUN 94109D da
MAP por meio do cabo CAB 98066A, que deve estar localizada na parte traseira do sub-
bastidor, encaixada no conector superior do painel traseiro, na posição correspondente (1 a
16 nas posições ímpares e 17 a 19). Os pares (1-2, 3-4, 5-6, 7-8, 9-10, 11-12) disputam um
enlace cada, ou seja, para cada um desses pares haverá uma placa de juntor digital e uma
posição vaga. Torna-se também necessário, configurar a comutação semi-permanente, como
explicado no item 24.3.3 desse manual.

Caso utilize a configuração das arquitetura 1 ou 2, a Interface V5 concentra a base de dados


da central no LE, facilitando os procedimentos de operação e manutenção do equipamento.
Os Estágios remotos possuem, neste caso, uma base de dados que especifica basicamente o
hardware instalado, deixando que todo o processamento de chamadas seja de
responsabilidade do LE. Em ambos os casos, a comunicação entre os processadores do LE e
dos estágios remotos não é permitida, devido às tecnologias e sistemas de supervisão
divergentes, limitando o acesso aos processadores à conexão local.

Os programas controladores utilizados no LE e nos estágios remotos, caso se utilize centrais


BZ5000 em ambos os lados, devem ser compatíveis. A utilização da arquitetura 1 implica na
utilização do programa controlador SOF 98119 no lado LE. Utilizando-se a arquitetura 2, o
programa controlador SOF 98158 deverá ser utilizado nos estágios remotos.

24.2 Configuração do CSR


Este item apresenta as alterações a serem realizadas na configuração do Centro de
Supervisão Remota (CSR) que assistem à centrais BZ5000 operando como Local Exchange e
Estágios Remotos.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 24-2


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Manual de Operação Estágio Remoto

Na arquitetura 1, para cadastrar uma central BZ5000 operando com Estágios Remotos de
outras tecnologias, é necessário cadastrar apenas o LE. Os diretórios reservados para o
armazenamento dos dados dos Estágios Remotos são criados automaticamente pelo CSR
dentro do diretório do LE e recebem como nome o número de identificação EP1 a EP16 .
Considerando, por exemplo, que o diretório do LE seja “C:\CSR\LUCENT\”, o diretório do
Estágio Remoto número 1 (EP1) criado pelo CSR será “C:\CSR\LUCENT\EP1”. Porém,
para que os dados dos estágios remotos sejam armazenados, os mesmos devem ser centrais
BZ5000.

Para realizar acessos locais ao Estágio Remoto é necessário, então, cadastrar o Estágio
Remoto como uma central no CSR, indicando uma localidade, uma senha de acesso e o
diretório de dados para o Estágio Remoto.

24.3 Configuração do Sistema


A configuração tem o objetivo de programar o LE e os Estágios Remotos para operar
conforme apresentado na figura 24.2. Nesta figura, o LE é uma central BZ5000 equipada
com uma unidade, conectada a um Estágio Remoto também BZ5000.

A programação necessária para configurar o LE e o Estágio Remoto será descrita a seguir,


utilizando a figura 24.2 como referência para exemplificar os comandos a serem executados.

Figura 24.2: Interligação entre LE e Estágio Remoto

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 24-3


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Manual de Operação Estágio Remoto

24.3.1 Configuração do LE

Na base de dados do LE é feita a inclusão dos dados referentes aos assinantes dos Estágios
Remotos, a configuração do caminho de áudio e de sinalização entre os estágios.

A seguir estão apresentados os dados que devem ser acrescentados à base de dados do LE:

 Criação dos estágios remotos:

Os estágios remotos devem ser configurados através do comando CR-EP (Cria Estágio
Remoto), como o exemplo a seguir:

<CR-EP EP = 1, NOM = ”EP1”, PORT1 = 01-COM2, PORT2 = 01-COM3,


PRO = V52

OK

Os parâmetros acima especificados têm o seguinte significado:

EP: Número do Estágio Remoto (1..16);

NOM: Denominação do Estágio Remoto;

PORT1: Especifica a unidade e a porta serial que será utilizada para a comunicação entre
o LE e o Estágio Remoto. A especificação da porta serial é feita através de dois
parâmetros. O primeiro indica qual a unidade em que a porta está instalada e o
segundo parâmetro indica qual a porta de comunicação que será utilizada. Este
parâmetro somente deve ser especificado quando o estágio remoto também for
um equipamento BZ5000;

PORT2: As centrais BZ5000 permitem a utilização de duas portas seriais para a


comunicação entre o LE e o Estágio Remoto, com o objetivo de aumentar a
confiabilidade do sistema. Para tanto, é necessário especificar a segunda porta de
comunicação, através do parâmetro PORT2. Para o parâmetro PORT2 é
necessário especificar também em qual unidade a porta serial está instalada e
qual a porta de comunicação que será utilizada. Este parâmetro somente deve ser
especificado quando o estágio remoto também for um equipamento BZ5000;

PRO: O parâmetro PRO permite a identificação do tipo de interface a ser utilizada para
o dado Estágio Remoto. Este parâmetro pode assumir os valores V51, V52 ou
BAT.

 Criação dos dados de assinantes do Estágio Remoto

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Manual de Operação Estágio Remoto

O LE deve ser configurado com os dados referentes aos assinantes dos Estágios Remotos.
Para criação dos assinantes, é necessário utilizar o comando CR-ASS, conforme apresentado
na sintaxe e exemplo a seguir:

Sintaxe:

CR-ASS : ASS = [xxxx-]xxxx&..&xxxx, {TER = xx-xx-xx, [ POS = xxxx ,] |


TRM = xx-xxxx ,| ROTA = xxxxx}, CLA = xxx [, SNL = xxx ];

OK

Exemplo:

<CR ASS ASS = 1000, TRM=01-0010, CLA = 1, SNL = MF

OK

 Modificação do estado operacional de assinantes

É possível alterar o estado operacional do assinante. Esta alteração deve ser realizada no LE,
através do comando MD-ASSEST. Os estados operacionais possíveis são:

Serviço (SRV): O assinante pode originar e receber chamadas;

Bloqueado para chamadas originadas (BLO): O assinante não origina, mas pode
receber chamadas. Quando o assinante retira o fone do gancho recebe tom de
ocupado.

Totalmente Bloqueado (BLT): O assinante não origina e nem recebe chamadas.

 Serviços suplementares:

A programação dos serviços suplementares é transparente para o operador da central,


indiferentemente ao fato do assinante estar acomodado no LE ou no Estágio Remoto, e deve
ser realizada no LE. A base de dados do LE contém toda a programação de serviços
suplementares de todos os assinantes.

 Canais de áudio:

Consistem dos canais que constituem a interface V5, responsáveis pelo áudio entre o LE e
Estágio Remoto. Os canais de áudio são provenientes das placas MAP e JTS, Entretanto, é
obrigatória a configuração de duas placas MAP para o protocolo de sinalização V5.2
primário e secundário. Os canais de áudio entre o LE e o Estágio Remoto devem ser
configurados da seguinte forma:

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<CR-TER TER = XX-XX-XX, EP = XX, CIC = XX, [POS] ;

OK

No caso da utilização da interface V5.1, o parâmetro POS identifica a acomodação física do


assinante do Estágio Remoto e associa cada terminal do Estágio Remoto a um canal de
áudio.

O parâmetro CIC é um número seqüencial dentro de um mesmo sistema de 2048kbps. A


regra de criação dos CICs está apresentada abaixo:

Primeiro sistema: 1..31

Segundo sistema: 33..63

...

Pode-se bloquear o canal de áudio através do bloqueio dos terminais da rota, por meio do
comando MD-TEREST (Modifica Estado Operacional dos Terminais), colocando os
terminais no estado bloqueado, como no exemplo abaixo:
<MD TEREST TER = 01-13-03, EST = BLT, IMED

TER = 01-13-03 OK

 Plano de encaminhamento

As chamadas destinadas aos assinantes dos Estágios Remotos são tratadas no LE como
chamadas internas (TIP=INTRA). As chamadas originadas pelos assinantes dos Estágios
Remotos são tratadas como chamadas originadas pelos assinantes internos da central.

 Interface V5

Pode-se criar, interrogar e modificar as interfaces V5, através dos comandos CR-V5INT, IT-
V5INT e MD-V5INT, respectivamente. Cada Estágio Remoto deve estar entroncado com o
LE através de uma interface V5, criada através do comando CR-V5INT (Cria Interface V5),
como o exemplo a seguir:

<CR V5INT INT = 1, V5ID = 1, EP = 1, VAR = 15, POP = APA ;

OK

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Pode-se modificar os parâmetros de operação da interfaces V5, através do comando MD-


V5INT, como o exemplo a seguir:

<MD V5INT INT = 1, VAR = 20, ;

OK

Os parâmetros relacionados nas interfaces V5, têm o seguinte significado:

INT: número da interface V5 (1..255). O valor deste parâmetro, deve ser exclusivo para
cada interface V5.

V5ID: identificador da interface V5 (0..1677721). O valor deste parâmetro, deve ser


exclusivo para cada interface V5.

VAR: identificador da variante da interface V5 (1..255). Este parâmetro pode assumir


valores entre 1 a 255, para todas as interfaces V5 criadas.

EP: número do Estágio Remoto (1..16)

POP: parâmetro de operação, onde POP pode ser:


NPOP sem parâmetro de operação;
APA alinhamento acelerado de porta;
De acordo com “Accelerated Alignment Procedure”, item 15.4.5 do
Adendo A1 (Maio/97) à norma ETS 300 347-1.
IDE1 identificação de tronco digital
De acordo com “The Link-ID Verification Procedure”, item 5.1.1 da norma
ETS 300 347-1.
PINVSTD alteração do pulso de inversão para o formato Steady Signal.
EAT: estado de ativação do enlace de sinalização, onde EAT pode ser:
ATV Ativo;

ITV Inativo.
EOP: estado de operação do enlace de sinalização, onde EOP pode ser:
ATV Ativo;

ITV Inativo;

EATV em ativação.

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As interfaces V5 são criadas com o parâmetro EAT (Estado de Ativação) no modo ITV
(inativo). Para ativar as interfaces V5, deve-se utilizar o comando MD-V5INT, como no
exemplo abaixo:

<MD V5INT INT = 1, EAT = ATV

OK

Os parâmetros V5ID, INT, VAR e POP devem ter o mesmo valor na programação dos dois
lados da interface.

 Enlaces de sinalização V5

Pode-se criar, modificar e suprimir os enlaces de sinalização V5, associando-os ao canal de


sinalização 16, localizado nas placas MAP. Devem ser criados dois enlaces de sinalização
V5, denominados primário e secundário, onde apenas um estará ativo e outro em Standy-By.

Para criar os enlaces de sinalização, utiliza-se o comando CR-V5ENL, conforme o exemplo


abaixo:

<CR V5ENL INT = 1, ENL = 1, TSNL = 01-15-16, PRO = PRM, SLC = 1

OK

O parâmetro TSNL indica qual a unidade, placa MAP e o canal utilizado para o enlace de
sinalização. Cada placa MAP utiliza apenas o canal 16 como canal de sinalização primário
ou secundário.

O parâmetro INT permite a identificação do número da interface que o enlace de sinalização


pertence.

O parâmetro SLC é o identificador para o link de sinalização na interface V5. Deve ser
programado com o mesmo valor em ambos os lados da interface (LE e Estágio Remoto).

O parâmetro PRO (tipo do enlace de sinalização), pode assumir os seguintes valores:

 PRM: Primário - engloba os protocolos de Controle, Link Control, BCC, Proteção


Primária e PSTN;

 SEC: Secundário - engloba o protocolo de Proteção Secundário;

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O comando de modificação do estado operacional do enlace (MD-V5ENL) permite a sua


ativação e desativação. Este comando possui a seguinte sintaxe:

<MD V5ENL ENL = XX, EAT = [ATV ou ITV]

OK

A interrogação do estado operacional do enlace de sinalização, é realizada através do


comandos IT-V5ENL, que fornece como resposta as seguintes informações:
 Identificação da interface V5 ao qual o enlace está associado;
 Identificação do enlace V5;
 Terminal de sinalização V5;
 Número de identificação do enlace de sinalização dentro do conjunto de enlaces de
uma interface V5;
 Protocolo de sinalização;
 Estado de atividade do enlace de sinalização V5;
 Estado operacional do enlace: Indica se o enlace está ativo, inativo, em falha, em
ativação, unidade inativa e standy-by;

24.3.2 Configuração do Estágio Remoto

A base de dados do Estágio Remoto BZ5000 é bastante simplificada em comparação com a


base de dados do Local Exchange. Os parâmetros a serem configurados no Estágio Remoto
são os seguintes:

 Unidades (UNI)

Este parâmetro indica quantas unidades estão instaladas no Estágio Remoto e qual o tipo de
cada unidade. A criação das unidades do Estágio Remoto deve ser realizada através do
comando CR-INST, como o exemplo abaixo:

<CR INST UNI = 1, UNITIP = UBT

OK

 Placa

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Este parâmetro indica quais placas estão instaladas no Estágio Remoto e qual o enlace a ser
utilizado para cada placa:
<CR PLACA PLACA = 01-01, TIP = MTA, ENL = 1

OK

 Planos de comutação e enlaces intermodulares:

A central BZ5000 pode operar sem planos de comutação (central com apenas uma unidade),
com dois planos de comutação ou com quatro planos de comutação. O exemplo a seguir
ilustra a programação dos planos de comutação em uma central equipada com dois planos:

<CR PLANO UNI = 01

OK

<CR PLANO UNI = 02

OK

 Sincronismo:

Pode-se configurar os seguintes parâmetros de sincronismo do Estágio Remoto:

 Relógios de sincronismo;

 Referências externas de sincronismo.

O exemplo a seguir ilustra a criação de relógio de sincronismo na unidade 1 e uma referência


de sincronismo externa:

<CR RELSINC REL = 01, UNI = 01

OK

<CR REFSINC REF = 01, PLACA = 01-18

OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 24-10


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 Robô de teste de linha de assinante

Para criar um robô de teste de linha, utiliza-se o comando CR-ROBO, como no exemplo a
seguir:
CR-ROBO : PLACA = 01-22 [, UNI = 01&..&08 ]

OK

Onde o parâmetro PLACA indica em qual unidade/posição está a placa MTL que é
responsável pelo robô de teste de linha, enquanto que o parâmetro UNI indica as unidades
comutadas ao robô de teste de linha (máximo 8 unidades).

 Portas de comunicação seriais

Para modificar a configuração das portas de comunicação serial, utiliza-se o comando MD-
CENCOM, como no exemplo a seguir:
MD-CENCOM : PORT = 01-COM2, TIP = LOC

OK

Onde o parâmetro PORT indica a unidade/porta de comunicação serial e o TIP indica o tipo
de conexão, que pode ser:
LOC conexão local;
RLD conexão remota através de linha discada;
RLDF conexão remota através de linha discada fictícia;
RLP conexão remota através de linha privativa;
NTIP elimina a programação da porta de comunicação serial em questão.
 Pontos de detecção de alarmes externos

Para criar um ponto de detecção de alarme externo, utiliza-se o comando


CR-ALARMEXT, com o no exemplo a seguir:
CR-ALARMEXT : PDT = 01-22-16, NUR = UR [, TPO = 10000 ]

OK

Onde PDT indica a localização da placa MTL e qual o circuito da mesma será utilizado para
o ponto de detecção de alarme externo, NUR indica o nível de urgência do alarme e TPO o
tempo de duração do alarme.
 Pontos de emissão de alarmes

Após criados os pontos de detecção de alarme externo, devem ser ativados os pontos de
emissão de alarmes, através do comando AT-EMEXT, como no exemplo a seguir:
AT-EMEXT : PEM = 01-22-16

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 24-11


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OK

Onde PEM indica a localização da placa MTL e em qual circuito da mesma está o ponto de
detecção de alarme externo que será ativado para emitir o alarme.

 Canais de áudio

Para criação da rota de áudio entre o LE e o Estágio Remoto, utiliza-se o comando CR-
ROTA (Cria Rota), como o exemplo abaixo:

<CR ROTA ROTA = E1, NOM = ”E1”, TIP = V52

OK

Os parâmetros TIP e SNL podem assumir os valores V51 ou V52, e indicam o tipo de
interface V5 utilizada no Estágio Remoto.
Uma vez configuradas as rotas, deve-se criar os juntores através do comando CR-JUN (Cria
Juntor), cuja sintaxe é a seguinte:

<CR JUN JUN = XX-XX-XX, SNL = V5X, ROTA = XXXXXX, CIC = XXX, [POS = XX]

OK

O parâmetro POS é utilizado quando o tipo de sinalização for V5.1 e associa o canal de
áudio (JUN) à posição física do terminal.

O parâmetro CIC é um número seqüencial dentro de um mesmo sistema de 2048kbps. A


regra de criação dos CICs está apresentada a seguir:

Primeiro sistema: 1..31

Segundo sistema: 33..63

...

 Classe de assinante
A configuração das classes de assinantes a serem utilizadas no Estágio Remoto, é necessária
para permitir a identificação do tipo de terminal que estará sendo utilizado no Estágio
Remoto.

 Criação dos terminais

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Para a utilização dos protocolos V5.1 ou V5.2, é necessário definir um parâmetro


relacionado aos terminais chamado de acomodação física. Este parâmetro é um número
seqüencial que permite a identificação física do terminal tanto do lado do EP como do lado
do LE.
Nas centrais BZ5000, a identificação da posição dos terminais é feita através da identificação
da unidade, placa e circuito do terminal. Para permitir a compatibilidade com a interface
V5.1 ou V5.2, é necessário associar à cada terminal, um número que indique a sua posição
física. Esta associação deve ser realizada através do comando cria assinante (CR-ASS), como
o exemplo abaixo:

<CR ASS ASS = 1000, CLA = 1, TER = 01-01-01, POS = 10, SNL = MF

OK

A especificação do número de lista é necessária para permitir que os assinantes do Estágio


Remoto executem chamadas internas mesmo quando a comunicação entre o LE e o Estágio
Remoto estiverem interrompidas. Quando o LE e o Estágio Remoto estiverem em
comunicação, este número de lista não tem significado no processamento das chamadas.

 Interface V5
Pode-se criar, interrogar e modificar as interfaces V5, através dos comandos CR-V5INT, IT-
V5INT e MD-V5INT, respectivamente. Cada Estágio Remoto deve estar entroncado com o
LE através de uma interface V5, criada através do comando CR-V5INT (Cria Interface V5),
como o exemplo a seguir:

<CR V5INT INT = 1, V5ID = 1, VAR = 15, POP = APA ;

OK
Pode-se modificar os parâmetros de operação da interfaces V5, através do comando MD-
V5INT, como o exemplo a seguir:

<MD V5INT INT = 1, VAR = 20, POP = APA ;

OK

Os parâmetros relacionados nas interfaces V5, têm o seguinte significado:


INT: identificador da interface V5 (1..255). O valor deste parâmetro, deve ser exclusivo
para cada interface V5.

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V5ID: identificador da interface V5 (0..1677721). O valor deste parâmetro, deve ser


exclusivo para cada interface V5.

VAR: identificador da variante da interface V5 (1..255). Este parâmetro pode assumir


valores entre 1 a 255, para todas as interfaces V5 criadas.

POP: parâmetro de operação, onde POP pode ser:


NPOP sem parâmetro de operação;
APA alinhamento acelerado de porta;
De acordo com “Accelerated Alignment Procedure”, item 15.4.5 do
Adendo A1 (Maio/97) à norma ETS 300 347-1.
IDE1 identificação de tronco digital
De acordo com “The Link-ID Verification Procedure”, item 5.1.1 da norma
ETS 300 347-1.
PINVSTD alteração do pulso de inversão para o formato Steady Signal.
EAT: estado de ativação do enlace de sinalização, onde EAT pode ser:
ATV Ativo;
ITV Inativo.
EOP estado de operação do enlace de sinalização, onde EOP pode ser:
ATV Ativo;

ITV Inativo;

EATV em ativação.

As interfaces V5 são criadas com o parâmetro EAT (Estado de Ativação) no modo ITV
(inativo). Para ativar as interfaces V5, deve-se utilizar o comando MD-V5INT, como o
exemplo abaixo:

<MD V5INT INT = 1, EAT = ATV

OK

Os parâmetros INT, V5ID, VAR e POP devem ter o mesmo valor na programação dos dois
lados da interface.

 Enlace de sinalização:

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Pode-se criar, modificar e suprimir os enlaces de sinalização V5, associando-os ao terminal


de sinalização 16, localizado nas placas MAP. Deverão ser criados dois enlaces de
sinalização V5, denominados primário e secundário, onde apenas um estará ativo e outro em
Standy-By.

A criação dos enlaces de sinalização é realizada no Estágio Remoto , através do


comando:CR-V5ENL, como o exemplo a seguir:

<CR V5ENL INT = 1, ENL = 1, TSNL = 01-20-16, PRO = PRM, SLC = 1

OK

O parâmetro INT permite a identificação do número da interface que o enlace de sinalização


pertence.

O parâmetro TSNL indica qual a unidade, placa MAP e o canal utilizado para o enlace de
sinalização. Cada placa MAP utiliza apenas o canal 16 como terminal de sinalização.

O parâmetro SLC é o identificador para o link de sinalização na interface V5. Deve ser
programado com o mesmo valor em ambos os lados da interface (LE e EP).

O parâmetro PRO (tipo do enlace de sinalização), pode assumir os seguintes valores,


conforme especificado para o lado LE:

 PRM: Primário - engloba os protocolos de Controle, Link Control, BCC, Proteção


Primária e PSTN;

 SEC: Secundário - engloba o protocolo de Proteção Secundária;

O comando de modificação do estado operacional do enlace (MD-V5ENL) permite a sua


ativação e desativação. Este comando possui a seguinte sintaxe:

<MD V5ENL ENL = XX, EAT = [ATV ou ITV]

OK

A interrogação do estado operacional do enlace de sinalização, é realizada através do


comandos IT-V5ENL, que fornece como resposta as seguintes informações:
 Identificação da interface V5 ao qual o enlace está associado;
 Identificação do enlace V5;

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 Terminal de sinalização V5;


 Número de identificação do enlace de sinalização dentro do conjunto de enlaces de
uma interface V5;
 Protocolo de sinalização;
 Estado de atividade do enlace de sinalização V5;
 Estado operacional do enlace: Indica se o enlace está ativo, inativo, em falha, em
ativação, unidade inativa e standy-by;

24.3.3 Comutação Semi-Permanente em Interfaces V5

Figura 24.3: Comutação Semi-Permanente entre duas centrais BZ5000.

As centrais BZ5000 estão preparadas para permitir a programação de até 32 comutações


semi-permanentes, entre:

 dois terminais;

 dois juntores;

 um terminal e um juntor;

 um juntor ou terminal e uma interface placa-juntor (IPJ);

A comutação semi-permanente pode ser programada tanto para terminais de assinantes


analógicos como digitais e tanto para juntores analógicos como digitais. Uma vez
programada uma comutação semi-permanente, a central estabelece um caminho de áudio a
64 kbit/s entre os assinantes, interfaces e/ou juntores marcados.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 24-16


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24.3.3.1 Aplicações da Comutação Semi-Permanente

 CSP entre assinantes do Estágio Remoto e assinantes ou terminais do LE:

Pode-se realizar a programação de uma Comutação Semi-Permanente, como forma de


estabelecer um canal exclusivo de áudio ou dados de 64 kbit/s, entre os juntores ou terminais
a serem conectados.

Esta programação objetiva o estabelecimento de um canal direto entre assinantes do Estágio


Remoto, LE ou ambos, através da comutação de terminais, juntores ou terminais remotos.

A programação de uma Comutação Semi-Permanente entre estes órgãos deverá ser


comandada no LE, através do comando PR-CSP (Programa Comutação Semi-Permanente).
Entretanto, o canal de áudio ou dados da Comutação Semi-Permanente, deve estar
previamente bloqueado, através do bloqueio dos juntores da rota por meio do comando MD-
JUNEST (Modifica Estado Operacional dos Juntores), ou através do comando MD ASSEST
(Modifica Estado Operacional dos Assinantes), quando o órgão a ser bloqueado for um
assinante, ou através do comando MD-TEREST (Modifica Estado Operacional dos
Terminais) quando o órgão a ser bloqueado for um terminal.

O canal de comunicação poderá ser qualquer canal da rota entre o LE e o Estágio Remoto.
Desta forma, este canal não é utilizado em chamadas telefônicas

Exemplos da programação de uma CSP, entre um LE e Estágio Remoto, sendo ambos


centrais BZ5000, estão apresentados a seguir:

1. CSP entre dois assinantes do Estágio Remoto:

Para programar uma Comutação Semi-Permanente entre assinantes do Estágio Remoto, é


necessário bloquear os terminais ou juntores a serem conectados. Entre assinante o que tem a
ver juntores. Se tem que bloquear os canais para cada ASS, tem que se bloquear o TER
também?

O exemplo a seguir demonstra a programação da comutação semi-permanente entre o


assinante 387-1000, localizado na posição 1000 do EP1, com o assinante 389-1500,
localizado na posição 1500 do EP2. A programação de uma CSP deve ser sempre realizada
no lado do LE.

<CR ASS ASS = 387-1000, TRM = 1-1000, CLA = 1

OK

<CR ASS ASS = 389-1500, TRM = 2-1500, CLA = 1

OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 24-17


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Só existe 1500 pos

<MD ASSEST ASS = 387-1000, EST = BLT

OK

<MD ASSEST ASS = 389-1500, EST = BLT

OK

<PR CSP CSP = 01, TRM1 = 1-1000, TRM2 = 2-1500

OK

Só se programa o csp no LE ??

2. CSP entre assinantes do Estágio Remoto e LE:

Pode-se realizar uma Comutação Semi-Permanente entre dois assinantes, sendo um do


Estágio Remoto e outro do LE ou de outra central, conforme o exemplo a seguir:

<MD TEREST TER = 1-1-1, EST = BLT

OK

<MD ASSEST ASS = 387-1000, EST = BLT

OK

<PR CSP CSP = 01, TER1 = 1-1-1, TRM1 = 1-1000

OK

Neste exemplo foi estabelecido um canal direto de áudio entre os assinantes localizados nos
terminais 1-1-1 do LE e o assinante 387-1000 localizado no EP1, na posição 1000.

3. CSP entre um assinante do Estágio Remoto e um juntor:

Para realizar uma comutação semi-permanente entre um assinante do Estágio Remoto e um


juntor, deve-se seguir o exemplo abaixo:

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<MD JUNEST JUN = 1-18-1, EST = BLT

OK

<MD ASSEST ASS = 389-1500, EST = BLT

OK

<PR CSP CSP = 01, TRM1 = 2-1500, JUN1 = 1-18-1

OK

Neste exemplo foi estabelecido um canal direto de áudio entre o assinante 389-1500,
localizado na posição 2000 do EP2, e o juntor 1-18-1.

 CSP para fins de supervisão:

Na aplicação da central BZ5000 como Estágio Remoto e LE é necessário realizar a


programação de uma Comutação Semi-Permanente como forma de estabelecer um caminho
entre uma porta serial e o juntor de comunicação com o Estágio Remoto para supervisão
(CSR). No caso da utilização de duas portas, é necessário programar duas Comutações Semi-
Permanentes.

O juntor de comunicação pode ser qualquer um dos juntores da rota entre o LE e o Estágio
Remoto, sendo então dedicado à comunicação entre o processador do LE e o processador do
Estágio Remoto. Por estar dedicado à esta comunicação, este juntor não é utilizado em
chamadas telefônicas como os demais juntores da rota.

Nas centrais BZ5000, a programação da Comutação Semi-Permanente é realizada por meio


do comando PR-CSP (Programa Comutação Semi-Permanente), especificando um número
de identificação da conexão e os terminais ou juntores a serem comutados. Na aplicação em
questão, serão comutados o terminal do MODEM (um terminal da central) e o juntor ou
terminal de comunicação.

Uma forma mais eficiente de se obter um caminho de áudio para comunicação entre estágios,
é através da programação de uma Comutação Semi-Permanente entre um juntor de áudio da
rota e a porta de comunicação da MAP. Para isto, uma porta serial da UCP (RS-232) deve
ser conectada com a porta RS-232 da placa MAP por meio do cabo CAB 98049A e da placa
SUN 94109D.

A programação da comutação semi-permanente deve ser efetuada através do comando PR-


CSP (Programa Comutação Semi-Permanente), especificando um número de identificação da
comutação, o juntor ou terminal e a IPJ a serem comutados.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 24-19


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O exemplo a seguir demonstra a programação de uma CSP para fins de supervisão:

1. Canal de Supervisão (CSR)

Para criar o canal de supervisão e realizar a comunicação entre os processadores do LE e do


Estágio Remoto, deve-se programar duas comutações semi-permanentes, uma de cada lado
da interface conforme o exemplo abaixo:

Lado do Estágio Remoto:

<MD JUNEST JUN = 1-18-1, EST = BLT

OK

<PR CSP CSP = 01, JUN1 = 1-18-1, IPJ = 1-18 Não deve ser 1-Com1 por
exemplo

OK

Neste exemplo, o juntor de comunicação está na mesma unidade da IPJ, porém não é
necessário que isto ocorra apesar desta prática ser aconselhada. Por estar dedicado à esta
comunicação, este juntor não é utilizado em chamadas telefônicas como os demais juntores
da rota.

Lado do LE:

<MD TEREST TER = 1-1-1, EST = BLT

OK

<PR CSP CSP = 01, TER1 = 1-1-1, IPJ = 1-20

OK

O parâmetro TER acima apresentado, é um dos canais da MAP do entroncamento entre o LE


e os Estágios Remotos.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 24-20


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24.3.4 Funcionamento do Estágio Remoto no modo Survivability

Figura 24.4: LE e Estágio Remoto funcionando no modo Survivability.

As centrais BZ5000 permitem que as chamadas internas ao Estágio Remoto continuem sendo
estabelecidas normalmente, caso haja queda no enlace de sinalização V5 entre o LE e o
Estágio Remoto. Este estado de funcionamento do Estágio Remoto é denominado
“Survivability” e as chamadas intracentral não serão bilhetadas.

Devido a falha do enlace de sinalização V5, os seguintes serviços e facilidades estarão


inoperantes para os assinantes alocados no Estágio Remoto, até o restabelecimento:

 Todos os Serviços Suplementares programados;

 Grupos CPCT;

 PABX virtual;

 Serviços Especiais Locais;

 Tarifação Telefônica.

Para que as chamadas internas entre assinantes do Estágio Remoto continuem sendo
estabelecidas, alguns procedimentos devem ser adotados e verificados, a saber:

 Programação dos DTMF

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 24-21


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Devido à programação dos DTMF ser realizada no LE, a queda do enlace de sinalização V5
provoca a desprogramação dos DTMF do Estágio Remoto. Desta forma, deve-se programar
previamente os DTMF para o Estágio Remoto em questão, através do CSR conectado à porta
de comunicação da UCP do respectivo Estágio Remoto.

O comando utilizado para programar um receptor DTMF da central é o CR-DTMF (Cria


Receptor DTMF). Neste comando é especificado a unidade, a placa e o circuito onde se
encontra o receptor.

O exemplo a seguir ilustra a criação de um detector DTMF na placa 22 da unidade 1:

<CR DTMF DTMF = 01-22-01

DTMF = 01-22-01 OK

Para maiores detalhes e informações, ver capítulo 16, item 16.7 - Programação de DTMF.

 Programação do Plano de Encaminhamento

Para possibilitar ao Estágio Remoto a realização de chamadas internas, deve ser previamente
programado no plano de encaminhamento, a chamada intracentral, ou seja, as sequências
cujos parâmetro TIP (Tipo de Chamada) estão definidos como INTRA.

24.4 Operação do Sistema

24.4.1 Operação do CSR

Este item apresenta as diferenças entre as telas de trabalho do CSR, operando conectado à
central com e sem Estágios Remotos. Os equipamentos em questão devem ser centrais
BZ5000.

A principal diferença está no recurso de escolha do ambiente de trabalho que se deseja


acessar. Em centrais BZ5000 operando com Estágios Remotos, os ambientes de trabalho são
os Estágios Remotos e o LE. Para operar em um Estágio Remoto, por exemplo, é necessário
que o ambiente de trabalho deste Estágio Remoto esteja ativo. Neste caso, todos os
comandos do CSR serão executados diretamente no Estágio Remoto cujo ambiente de
trabalho estiver ativo.

Durante o procedimento de conexão, o LE informa ao CSR a existência de Estágios Remotos


e o CSR prepara a tela de trabalho indicando os Estágios Remotos existentes. Imediatamente
após a conexão com a central, o CSR estará operando no ambiente LE, ou seja, todos os
comandos do CSR serão executados no LE.

A alternância entre os ambientes de trabalho pode ser realizada através de qualquer um dos
procedimentos apresentados a seguir:

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 24-22


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 Acionando com o mouse, o botão de mudança de ambiente para acessar o Estágio


desejado;

 Acionando as teclas “Alt+N” para acessar o EP N, onde N é o número do Estágio


Remoto e “Alt+0” para acessar o LE. Este procedimento só é valido para N = 1...8, o
que permite acessar os 8 primeiros Estágios Remotos.

 Utilizando os comandos “MD-AMB : AMB = EPN” para acessar o EP N e “MD-AMB


: AMB = EC” para acessar o LE.

A indicação do ambiente de trabalho conectado é feita através do “prompt” na linha de


comandos da tela do CSR e também ao lado do botão de mudança de ambiente.

A figura a seguir apresenta a tela de trabalho do CSR operando com 2 Estágios Remotos.
Conforme mostrado no indicador de ambiente de trabalho ativo, o CSR está operando no
ambiente do LE. Note que a caixa de mudança de ambiente está aberta, possibilitando a
escolha do ambiente de operação.

Figura 24.5: Janela do CSR conectado à uma central LE com dois Estágios Remotos.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 24-23


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24.4.2 Alarmes

As centrais BZ5000 são capazes de registrar e sinalizar alarmes conforme descrito no


capítulo 21. Entretanto, quando operando com Estágios Remotos, as centrais apresentam
algumas particularidades relacionadas ao tratamento dos alarmes gerados. Este item tem o
objetivo de identificar e descrever estas particularidades, e apresentar a forma como o
operador deve interagir com a central e o CSR para acessar as informações de alarme
geradas.

As centrais BZ5000 realizam o tratamento de alarmes de formas diferentes, dependendo se


estão ou não conectadas ao CSR, conforme será apresentado a seguir.

24.4.2.1 Tratamento dos alarmes quando a central está conectada ao CSR

 Indicação do Painel de Alarmes

Quando o CSR está conectado à uma central BZ5000 equipada com Estágios Remotos
BZ5000, a indicação do painel de alarmes da tela principal do CSR reflete a condição de
alarmes, tanto do LE como dos Estágios Remotos. Desta forma, é possível visualizar a
presença de alarmes em qualquer um dos Estágios Remotos estando conectado ao LE.

 Consulta dos Alarmes Presentes

As centrais BZ5000 permitem a consulta dos alarmes presentes através do comando IT-
ALARM (Interroga Alarmes Presentes) ou selecionando com o mouse o respectivo botão do
painel de alarmes.

Quando o CSR estiver trabalhando no ambiente do LE (mnemônico EC no CSR), o comando


IT-ALARM permite a visualização de todos os alarmes do sistema, ou seja, os alarmes
presentes no LE e nos Estágios Remotos, quando ambos forem centrais BZ5000.

Quando o CSR estiver trabalhando no ambiente de um Estágio Remoto, este comando


permite a visualização dos alarmes presentes neste Estágio Remoto.

O exemplo a seguir ilustra a interrogação de alarmes presentes no LE e no Estágio Remoto:

<IT ALARM

AMB = EC UNI = 01

Rota com juntores fora de serviço ROTA = S2 (100%) URGENTE

AMB = EP1 UNI = 01

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 24-24


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Juntor em serviço com falha JUN = 01-18-08 URGENTE

<MD AMB AMB = EP1

OK

<IT ALARM

UNI = 01 Juntor em serviço com falha JUN = 01-18-08 URGENTE

 Consulta ao Histórico da Central

As centrais BZ5000 permitem a consulta ao seu histórico de operação através do comando


IT-HSTCEN (Interroga Histórico de Operação da Central).

Quando o CSR estiver operando no ambiente do LE, a central responde ao comando de


interrogação do histórico de operação exibindo tanto o histórico do LE como o histórico dos
Estágios Remotos.

Se durante a execução do comando IT-HSTCEN houver alguma falha na comunicação do


LE com algum dos Estágios Remotos, o histórico de operação do respectivo Estágio Remoto
não será exibido e um alarme indicativo de falha na comunicação com o Estágio Remoto
será gerado.

Se o comando IT-HSTCEN for executado no ambiente de um Estágio Remoto, apenas o


histórico de operação deste Estágio Remoto será apresentado.
As centrais BZ5000 permitem a remoção do conteúdo de seu histórico de operação através
do comando RE-HSTCEN (Remove Histórico de Operação da Central). Para que o histórico
de operação de apenas um Estágio Remoto seja removido, é necessário que o comando RE-
HSTCEN seja executado dentro do ambiente do respectivo Estágio Remoto. Este comando,
quando executado no ambiente LE, remove o conteúdo do histórico de operação de toda a
central, inclusive dos Estágios Remotos ativos no momento de sua execução.

 Envio Automático de Alarmes

O envio automático de alarmes da central para o CSR é realizado sempre que a central
detecta a presença de um novo alarme, desde que o CSR esteja habilitado para recepção de
alarmes. O CSR é habilitado para a recepção de alarmes através do comando HAB-ALARM
(Habilita Recepção de Alarmes da Central) e é desabilitado através do comando DSB-
ALARM (Desabilita Recepção de Alarmes da Central).

Ao receber um alarme, o CSR apresenta na tela principal o botão “ALARME”. Para


consultar o alarme, basta acionar este botão e a mensagem será exibida na tela.

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As centrais BZ5000 operando como LE estão preparadas para receber a indicação de alarmes
dos Estágios Remotos BZ5000 e enviá-la para o CSR. Desta forma, quando o CSR estiver
conectado com o LE, qualquer alarme gerado no LE ou nos Estágios Remotos será recebido.
Ao acionar o botão de “ALARME” a mensagem será exibida na tela, indicando também em
qual estágio foi gerado o alarme.

24.4.2.2 Envio Espontâneo de Alarmes

As centrais BZ5000 podem ser programadas para efetuar chamadas para o centro de
supervisão remota com o objetivo de enviar alarmes.

Em centrais operando com Estágios Remotos, o LE é responsável pela geração da chamada


para descarga tanto dos alarmes gerados na próprio LE, como daqueles gerados nos Estágios
Remotos BZ5000.

A consulta dos alarmes recebidos pelo CSR é feita através do comando IT-HSTCSR
(Interroga Histórico de Operação da Central no CSR). A este comando o CSR responde
exibindo as mensagens dos alarmes recebidos e indicando qual estágio gerou cada alarme.

24.4.2.3 Alarmes Externos

As centrais BZ5000 permitem a programação de mensagens de alarmes externos através do


comando PR-ALARMEXT (Programa Mensagem de Alarme Externo).

As centrais operando com Estágios Remotos BZ5000 permitem a programação de


Mensagens de Alarme Externo individuais para os Estágios Remotos e para o LE. Para tanto,
é necessário especificar, no comando PR-ALARMEXT, o ALA correspondente à mensagem.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 24-26


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25. Bilhetagem Automática

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Bilhetagem Automática

25. Bilhetagem Automática

25.1 Bilhetador
O bilhetador é responsável pelo armazenamento dos bilhetes das chamadas e pela descarga
destes bilhetes para as unidades de fita magnética ou para o CSR. Está conectado às unidades
de terminais através de rede Ethernet. O sub-bastidor (SBE 99087A) da central BZ5000
suporta dois bilhetadores ou células de bilhetagem.

Figura 25.1: Sub-bastidor de bilhetadores.

Cada um dos conjuntos compostos pela UCP 99051A e MFT 93077Cconstitui um


bilhetador. Cada UCP 99051A é montada com um disco rígido (HD) e um drive 3,5’’. O
conteúdo da unidade de um bilhetador é espelhado na outra unidade de bilhetador, quando
esta existir.

Os bilhetadores possuem alimentação independente, sendo possível desligar um deles sem


afetar o funcionamento do outro. A figura a seguir ilustra como é a vista traseira desse SBE:

Figura 25.2: Vista traseira do SBE 99087A.


Obs.: Nesta ilustração não estão representados os capacitores de alimentação e os
conectores de aterramento.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 25-1


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Um bilhetador é criado através do comando CR-BIL e suprimido através do comando SU-


BIL. O exemplo a seguir ilustra a criação do bilhetador 1.

CR INST UNI=4, TIP=UBS

OK

<CR BIL BIL = 1OK

25.2 Funcionamento
As centrais BZ5000 podem bilhetar chamadas com o objetivo de tarifá-las (funcionando
como Ponto de Tarifação) ou para simples conferência. O item 16.13.5 explica as diferenças
de configuração e comportamento da central para cada objetivo. Entretanto, o modo de
operação, armazenamento e transferência dos bilhetes é o mesmo.

Cada unidade da central responsável pelo processamento das chamadas gera os bilhetes de
cada chamada e os envia ao bilhetador.

Os bilhetes gerados são armazenados temporariamente na própria unidade. A capacidade de


armazenamento é definida dinamicamente com o intuito de compatibilizar a velocidade de
geração dos bilhetes e o meio utilizado para transferência.

Em caso de falha em um dos bilhetadores, todos os bilhetes são enviados para o bilhetador
ativo. Em caso de falha nos dois bilhetadores, os bilhetes permanecem armazenados na
própria unidade e serão enviados ao primeiro bilhetador que volte a funcionar normalmente.

O bilhetador armazena os bilhetes provenientes das unidades da central em um arquivo


temporário nos discos rígidos. Cada bilhete é armazenado de forma idêntica nas duas
unidades de bilhetador.

Os bilhetes permanecem armazenados no arquivo temporário até que o comando de cópia


(COP-BILHET) seja executado. Os dados do arquivo temporário podem ser transferidos
para:

 Unidade de Fita Magnética;

 Unidade de Fita DAT

 Unidade de Disco Óptico;

 CSR;

 ou , simplesmente, serem copiados no disco rígido para posterior transferência.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 25-2


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Ao receber o comando COP-BILHET, independente do destino especificado, os dados de


bilhetagem são copiados do arquivo temporário para outra área do disco rígido, gerando um
arquivo de bilhetagem, e transferidos para o destino. O arquivo gerado recebe a identificação
“MMDDHOMI””, onde:

 MMDD: Mês e dia da geração do arquivo;

 HOMI: Hora e minuto da geração do arquivo.

Esses arquivos podem ser transferidos novamente para qualquer destino e são excluídos
somente através da execução do comando RE-BILHET (Remove Bilhete).

O arquivo de bilhetagem possui tamanho máximo de 65535 blocos (aproximadamente


125Mbytes), onde cada bloco possui registros de 25 chamadas. Os bilhetadores
supervisionam continuamente o tamanho do arquivo temporário com o objetivo de gerar
alarmes urgente, semi-urgente e não urgente indicando que determinados limites da sua
capacidade foram atingidos. Esses limites são alterados através do comando MD-BIL.

O comando abaixo determina que deve ser gerado um alarme de arquivo cheio classificado
como não urgente quando o arquivo temporário corresponder a 60% do tamanho máximo
permitido, um alarme semi-urgente quando atingir 70% e um alarme urgente quando o
arquivo temporário corresponder a 80% do tamanho máximo.

<MD BIL BIL = 1, PABNU = 60, PABSU = 70, PABUR = 80

OK

O sistema verifica a integridade dos dados armazenados nos dois discos rígidos de cada
bilhetador. Caso seja detectada inconsistência dos dados é gerado um alarme urgente.

A consulta às informações dos discos rígidos é feita através do comando


IT-SUPBIL (Interroga Supervisão de Bilhetadores). Esse comando permite consultar:

 área disponível;

 tamanho do arquivo temporário;

 arquivos gerados.

25.3 Transferência dos bilhetes para mídia magnética


A descarga dos bilhetes para mídia magnética, qualquer das opções citadas no item 25.2
pode ser realizada através de comandos no CSR ou por comandos agendados em passos de
unidade de minuto. Os registros transferidos são armazenados em arquivos identificados no
disco rígido, de forma a permitir a geração de novas cópias.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 25-3


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Os bilhetadores realizam, em caso de falha, três tentativas de gravação dos arquivos em uma
determinada unidade de mídia magnética especificada. Se após a última tentativa a falha
ainda persistir, essa unidade de mídia magnética é colocada em falha e um alarme é gerado.
Uma unidade mídia magnética é considerada em falha caso não esteja alimentada, conectada
ao bilhetador ou seu dispositivo de armazenamento não esteja presente.

Para que uma unidade de mídia magnética seja acessível ao bilhetador ela deve estar
conectada a ele e devidamente instalada. A unidade de mídia magnética deve ser instalada no
bilhetador antes de sua inicialização, para que a mesma seja identificada pelo bilhetador.

A mensagem “Operação sendo Processada” é sempre retornada como resposta a solicitação


correta de cópia de dados de bilhetagem para qualquer unidade de mídia magnética.
Dependendo do tamanho do arquivo essa operação pode demorar alguns minutos, mas o
CSR estará liberado para execução de quaisquer outros comandos. O resultado final da cópia
deve ser verificado através do comando IT-HSTBIL.

O comando IT-HSTBIL permite consultar o último arquivo gerado para a unidade de mídia
magnética, informando:

 Nome do arquivo;

 Data e hora da geração;

 Tamanho do arquivo, em número de blocos de 2000 bytes;

 Total de chamadas armazenadas;

 Data e hora em que foi gravada a primeira e a última chamada;

 Resultado da transferência.

Os exemplos a seguir ilustram os comando de gravação em fita magnética de todos os


bilhetes armazenados nos arquivos temporários, dos primeiros 4 blocos de bilhetes (100
bilhetes) gravados no arquivo temporário e a cópia de um arquivo já gravado anteriormente
na fita, respectivamente:

<COP BILHET BIL = 1, DST=FITA

OK

<COP BILHET BIL = 1, NBLS = 4, DST=FITA

OK

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 25-4


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<COP BILHET BIL = 1, ARQ = “09151430.BLT”, DST=FITA

OK

25.4 Transferência para o CSR


O sistema permite a transferência dos bilhetes armazenados nos discos rígidos para o CSR
através de comandos no CSR (COP-BILHET) ou por comandos agendados em passos de
unidade de minuto. Os registros transferidos são armazenados em arquivos identificados nos
discos rígidos, de forma a permitir a geração de novas cópias.

O arquivo transferido é copiado para o diretório especificado no comando CR-CEN, com a


mesma identificação do arquivo gerado no disco rígido, em formato ASCII.

25.5 Dados de Bilhetagem


Após criado bilhetadores na central, todas as chamadas especificadas no plano de
encaminhamento com o parâmetro BILHET são bilhetadas.

As chamadas não completadas podem ou não serem bilhetadas. Para serem bilhetadas, basta
executar o comando MD-CENPOP especificando o parâmetro BChmNC (Bilheta Chamadas
Não Completadas).

<MD CENPOP POP = BChmNC

OK

Podem ser gerados um ou mais bilhetes para chamadas de longa duração. O valor do
intervalo de tempo em que a chamada de longa duração será subdividida para fins de
registros de bilhetagem automática é definido através do comando MD-CENTMP, parâmetro
TFLD (tempo de fatia de longa duração).

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 25-5


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O registro de chamadas contém os seguintes campos:


Campo Informação N de Caracteres Posições
1 Início do Registro (“<“) 1 1
2 Assinante A 10 2-11
3 Parte a ser tarifada 1 12
4 Categoria de A 2 13-14
5 Assinante B 16 15-30
6 FDS 2 31-32
7 Hora de início 6 33-38
8 Duração 6 39-44
9 Data de início 4 45-48
10 Causa da saída 1 49
11 Contador de saídas parciais 2 50-51
12 N da rota de entrada 4 52-55
13 - 4 56-59
14 N da rota de saída 4 60-63
15 - 4 64-67
16 Classe de Chamada 2 68-69
17 Confiabilidade do calendário 1 70
18 Classe de tarifa 3 71-73
19 Alteração da fatia 1 74
20 Reserva 5 75-79
ÚLTIMO Fim de registro (“>“) 1 80
Tabela 25.1: Registro Detalhado de Chamadas.

Os valores registrados para rotas devem sofrer a seguinte conversão:

Campos 12 e 14 Rota BZ5000

0000 .... 1023 Rotas S1 ... S1024

1024 .... 2047 Rotas E1 ... E1024

2048 ... 3071 Rotas B1 ... B1024

Tabela 25.2: Tabela de conversão dos campos.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 25-6


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Manual de Operação Bilhetagem Automática

25.6 Inicialização do Bilhetador


Caso seja necessário inicializar ou efetuar a substituição do bilhetador , deve-se:

a. Certificar que o outro bilhetador está em serviço (IT-BIL e IT-SUPBIL);

b. Bloquear o bilhetador em questão utilizando o comando MD-BIL. Essa operação


impedirá a gravação dos registros das chamadas bilhetadas nesse bilhetador. A
central concentrará o envio dos registros para o outro bilhetador;

c. Copiar todos os bilhetes presentes na área temporária do bilhetador para disco,


fita, ou CSR, através do comando COP-BILHET;

d. Certificar-se através do comando IT-SUPBIL que o arquivo temporário de


bilhetagem está vazio (OAB=0);

e. Pressionar o botão de “reset” da UCP do bilhetador ou efetuar o procedimento de


substituição de UCP descrito no item 8.13;

f. Após apagar o LED WDT (“Watch Dog Timer”) e acender o LED MST
(Mestre), retornar o bilhetador ao estado de serviço. (MD-BIL) .

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 25-7


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26. Serviço Pré-pago

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Serviço Pré-pago

26. Serviço Pré-pago

26.1 Definição
O serviço pré-pago permite à Operadora cobrar do assinante antes da prestação do serviço,
conferindo-lhe créditos para utilização de seu telefone.

Cada assinante que utiliza o serviço pré-pago possui um contador individual com a função de
armazenar seus créditos. Estes assinantes só poderão originar chamadas, se possuírem
créditos em seu contador. Os créditos são decrementados de acordo com o tipo de tarifação
programado para cada chamada originada.

26.2 Funcionamento
É associado ao número de lista do assinante que dispuser do serviço pré-pago, um contador
onde são armazenados os créditos deste assinante.

O assinante deve ser criado com o contador de créditos zerado e o incremento dos créditos é
realizado através de CHM.

O contador de créditos é decrementado de acordo com as chamadas originadas pelo assinante


que dispõe do serviço pré-pago. A forma como o contador é decrementado variará conforme
a classe de tarifação programada no plano de encaminhamento utilizado para cursar cada
chamada.

Caso ao tentar originar uma chamada, o assinante não dispuser de créditos em seu contador,
será enviada mensagem informando sobre a impossibilidade da utilização do serviço pré-
pago.

É possível definir por CHM, um número mínimo de créditos, aplicável a todos os assinantes
da central que dispõem do serviço pré-pago, a partir do qual, ao tentar originar uma
chamada, o assinante receberá mensagem informando-o de que o serviço está em vias de ser
bloqueado devido ao término dos créditos, antes de receber o tom de discar.

Se houverem créditos no contador, o tom de discar será enviado ao assinante. Após receber
os dígitos discados, a central define como a chamada deverá ser encaminhada e tarifada.
Caso hajam créditos suficientes, a chamada será encaminhada. Caso contrário, será enviada
mensagem informando sobre a impossibilidade da utilização do serviço pré-pago.

Se durante uma chamada, terminar o tempo referente ao último crédito disponível ou se, no
momento de um novo decremento, o número de créditos for menor que o número mínimo
necessário, a chamada será automaticamente terminada.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 26-1


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Manual de Operação Serviço Pré-pago

Quando do decremento do último crédito ou do último grupo de créditos disponíveis, será


enviado um tom especial para o assinante, para alertá-lo sobre a interrupção da chamada.

As chamadas terminadas nos assinantes que dispõem do serviço pré-pago não afetam o valor
do contador de créditos desses assinantes.

O assinante com serviço pré-pago, continua recebendo chamadas terminadas, mesmo que
não haja créditos em seu contador.

A tarifação dos assinantes que dispõem do serviço pré-pago é efetuada de forma equivalente
ao incremento dos contadores de tarifação dos assinantes comuns. Ao contrário destes
porém, cada impulso é contabilizado sob a forma de decremento do contador de créditos.

Os assinantes que dispõem do serviço pré-pago não podem receber chamadas a cobrar.

26.3 Implementação
A associação do serviço pré-pago a um determinado assinante é feita no momento de sua
criação, através da classe de assinante. A programação do serviço pré-pago é efetuada
através do comando CR-CLA (Cria Classe de Terminal), parâmetro PSV (Parâmetro de
Serviço). O número de créditos do assinante é definido através do comando INC-CRDASS
(Incrementa Créditos do Assinante), parâmetro CRD (Número de Créditos do Assinante).

Os comandos e parâmetros implementados para o serviço pré-pago, têm as seguintes


funções:

 incremento, interrogação e inicialização dos créditos;

 programação e interrogação do número mínimo de créditos, a partir do qual a central


deverá enviar mensagem informando o assinante que o serviço está em vias de ser
bloqueado;

 programação das mensagens utilizados para informar ao assinante sobre a


impossibilidade da utilização do serviço ou, caso seja ultrapassado o limite mínimo de
créditos programado na central, que o serviço está em vias de ser bloqueado.

Para maiores informações sobre os comandos associados ao serviço Pré-pago, consulte o


Manual de Comandos do BZ5000.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 26-2


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PARTE IV
Programas Periféricos

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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27. CNF - Suporte à
Configuração

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação CNF - Suporte à Configuração

27. CNF - Suporte à Configuração

27.1 Introdução
O programa CNF tem por objetivo dar suporte à configuração da central telefônica BZ5000.

A partir dos arquivos de configuração da central, o programa permite:

 Gerar automaticamente arquivos de comandos de configuração;

 Gerar relatórios de configuração da central.

Os arquivos de configuração da central são os arquivos CNF01.DAT a CNF09.DAT,


gerados através do comando REL-CNF do CSR. Eles armazenam os dados correspondentes à
imagem da configuração da central. Os arquivos de configuração de uma localidade são
gravados normalmente no diretório correspondente à localidade da central.

Os arquivos de comandos de configuração são arquivos ASCII com os comandos de


configuração necessários para configurar uma central, conforme a imagem armazenada nos
arquivos de configuração que lhe deram origem.

Os relatórios de configuração mostram a configuração da central de acordo com a imagem


armazenada nos arquivos de configuração que lhe deram origem.

Através da interface do programa CNF, o operador opta por gerar o arquivo de comandos ou
o relatório de configuração, selecionando a localidade e o tipo de configuração.

27.2 Operação
O programa CNF é ativado a partir do Windows. Normalmente, o ícone CNF é encontrado
no Grupo de Programas CSR.

Quando ativado, o CNF apresenta uma janela de mesmo nome. Esta janela possui um menu e
uma barra de ferramentas. Todos os comandos do programa podem ser alcançados através do
Menu e alguns através de Ícones da Barra de Ferramentas ou ainda através de Teclas de
Atalho.

Quando o cursor se posiciona em um Item de Menu ou em um Ícone da Barra de


Ferramentas, aparece na Barra de Status um texto que indica a função do comando associado.
A Barra de Status se localiza na linha inferior da janela do programa.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 27-1


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Manual de Operação CNF - Suporte à Configuração

A interface do CNF permite realizar as seguintes operações:

Opção de Menu Alcançado Tecla de Função


por Ícone Atalho

Arquivo

Gerar arquivo de Sim Permite definir os parâmetros de geração


comandos do arquivo de comandos de configuração.

Gerar relatório de Sim Permite definir os parâmetros de geração


configuração do relatório de configuração.

Visualizar impressão... Sim Permite visualizar o relatório.

Imprimir... Sim Ctrl+P Imprime o relatório.

Configurar impressora... Sim Modifica as configurações da impressora.

Sair Alt+F4 Sai do programa.

Fontes

Cabeçalho Altera a fonte do cabeçalho e rodapé.

Conteúdo Altera a fonte do conteúdo.

Todos Sim Altera a fonte do cabeçalho, rodapé e


conteúdo.

Página

Página anterior Sim PgUp Move para a página anterior.

Próxima página Sim PgDn Move para a próxima página.

Conteúdo Sim F1 Exibe o conteúdo da Ajuda.

Como usar a Ajuda Como usar a Ajuda.

Sobre o CNF... Exibe informações sobre o programa.

Tabela 27.1: Operações da janela de configuração.

27.2.1 Geração do arquivo de comandos de configuração

Para gerar o arquivo de comandos de configuração basta selecionar a opção de menu


Arquivo|Gerar arquivo de comandos, responder ao diálogo que será exibido e pressionar o
botão OK. O arquivo de comandos será gerado com o nome definido pelo operador.

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27.2.2 Geração do relatório de configuração

Para gerar o relatório de configuração no vídeo basta selecionar a opção de menu


Arquivo|Gerar relatório de configuração, responder ao diálogo que será exibido e pressionar
o botão OK. A primeira página do relatório será exibida na janela de fundo do programa.
Para selecionar uma nova página basta utilizar as teclas de atalho PgDn e PgUp, as opções do
menu Página, ou ainda os ícones correspondentes da Barra de Ferramentas.

Para imprimir o relatório de configuração o operador deverá gerá-lo no vídeo conforme


explicado acima, depois selecionar a opção Arquivo|Imprimir..., responder ao diálogo que
será exibido e pressionar o botão OK. O relatório será impresso conforme configuração de
impressora corrente.

27.2.3 Alteração da fonte de caracteres utilizada no relatório

A fonte de caracteres utilizada na exibição do relatório, tanto em vídeo como impresso, pode
ser alterada através da opção de menu Fontes. Depois de selecionar uma das opções
apresentadas no menu Fontes - Fontes|Cabeçalho, Fontes|Conteúdo ou Fontes|Todos - será
exibido um diálogo para seleção das fontes disponíveis para a impressora corrente. O
operador deve selecionar a fonte e pressionar o botão OK.

27.2.4 Configuração da impressora

A impressora pode ser selecionada e configurada através do diálogo Configurar Impressão.


Este diálogo pode ser aberto através da opção de menu Arquivo|Configurar impressora...,
através do ícone da Barra de Ferramentas, ou através do botão Configurar... do diálogo
Imprimir.

27.3 Opções de Menu


Este item descreve as opções de menu do programa CNF.

27.3.1 Opção Arquivo|Gerar arquivo de comandos

Esta opção apresenta o diálogo Gerar arquivo de comandos de configuração, através da qual
o operador define os parâmetros de geração do arquivo de comandos.

Para a geração do arquivo de comandos de configuração, os parâmetros são:

 o diretório corrente;

 o código da localidade;

 o tipo de configuração (e o plano de encaminhamento originado a ser utilizado, se for o


caso);

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 a senha de acesso à localidade;

 o nome da localidade;

 o nome da operadora;

 o nome do operador;

 o nome do arquivo de comandos a ser gerado.

A localidade é selecionada através de uma lista de códigos de localidade apresentada pelo


diálogo, denominada Localidade.

Quando o diálogo é aberto, CNF procura o arquivo de cadastro de localidade


CADCEN.DAT no diretório corrente. Inicialmente, o diretório corrente é o diretório a
partir do qual o programa CNF foi ativado. Este diretório pode ser redefinido para um
diretório qualquer através do grupo de controles denominado Diretório corrente.

Se CADCEN.DAT é encontrado, CNF exibe na lista Localidade a lista dos códigos das
localidades cadastradas neste arquivo. Senão, CNF assume que os arquivos de
configuração estão no diretório corrente. Neste último caso, CNF percorre todos os
arquivos de configuração, obtém os códigos das localidades armazenados neles e exibe
esses códigos na lista Localidade. A partir daí, a localidade pode ser selecionada sobre
esta lista.

Uma vez selecionada a localidade, CNF identifica a versão mais recente dos arquivos de
configuração da localidade e assume esta versão como a atual. Feito isso, o CNF seleciona no
grupo Tipo de configuração os tipos de configuração para os quais existem arquivos de
configuração na versão atual, e desabilita os outros tipos. O operador deve cancelar a seleção
dos tipos que não forem de interesse. Existe um botão que permite cancelar todas as seleções.

Opcionalmente, o operador pode redefinir os demais parâmetros.

O campo Nome do arquivo, que indica o nome com o qual o arquivo de comandos será
criado, é iniciado com o nome formado pelo código da localidade com a extensão .CMD.
Este nome pode ser alterado livremente e o seu caminho completo é formado a partir do
diretório definido como diretório corrente, seguido do nome definido.

Os campos do grupo Comentário são opcionais

Uma vez confirmada a definição dos parâmetros através do botão OK do diálogo, CNF gera o
arquivo de comandos de configuração com o nome definido.

27.3.2 Opção Arquivo|Gerar relatório de configuração

Esta opção apresenta o diálogo Gerar relatório de configuração, através do qual o operador
define os parâmetros de geração do relatório de configuração.

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Para a geração do relatório de configuração, os parâmetros são:

 o diretório corrente;

 o código da localidade;

 o tipo de configuração (e o plano de encaminhamento originado a ser utilizado, se for o


caso).

Estes parâmetros são selecionados da mesma maneira que no diálogo Gerar arquivo de
comandos de configuração descrito anteriormente.

Uma vez confirmada a definição dos parâmetros através do botão OK do diálogo, CNF gera o
relatório de configuração correspondente na janela de fundo do programa.

A partir daí, o operador pode optar por visualizar o relatório ou imprimi-lo, inclusive para
arquivo.

27.3.3 Opção Arquivo|Visualizar impressão...

Está opção não está disponível na versão atual.

27.3.4 Opção Arquivo|Imprimir...

Esta opção apresenta o diálogo Imprimir, através do qual o operador define os parâmetros de
impressão do relatório que está sendo exibido na janela de fundo do programa.

O operador pode:

 Configurar a impressora;

 Redefinir a qualidade de impressão;

 Definir o número de cópias do relatório;

 Optar por organizar ou não as cópias;

 Optar por imprimir o relatório para arquivo.

Uma vez confirmada a definição dos parâmetros através do botão OK do diálogo, CNF
descarrega para a impressora configurada o relatório de configuração que está sendo exibido
na janela de fundo.

Esta opção só é habilitada quando existe um relatório em exibição na janela de fundo do


programa.

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27.3.5 Opção Arquivo|Configurar impressora...

Esta opção apresenta o diálogo Configurar impressão através do qual o operador configura a
impressora a ser utilizada, a orientação do papel, o tamanho e origem do papel, além da
qualidade da impressão. As opções são confirmadas através do botão OK.

27.3.6 Opção Arquivo|Sair

Quando selecionada, esta opção provoca o término da execução do programa.

27.3.7 Opções Fontes|Cabeçalho, Fontes|Conteúdo, e Fontes|Todos

Estas opções apresentam o diálogo Fontes, através do qual o operador define a fonte de
caracteres a ser utilizada na impressão do relatório. A opção Fontes|Cabeçalho define a fonte
do cabeçalho e rodapé do relatório. A opção Fontes|Conteúdo define a fonte do restante do
relatório. A opção Fontes|Todos define uma fonte única para o cabeçalho, rodapé e conteúdo.

As fontes definidas valem tanto para o relatório impresso como para o relatório exibido na
janela de fundo do programa.

O operador pode selecionar:

 A fonte;

 O estilo da fonte;

 O tamanho da fonte.

A seleção da fonte deve ser confirmada através do botão OK. A partir daí, esta passa a ser a
fonte utilizada na geração do relatório durante esta execução do programa.

As fontes disponíveis dependem da impressora selecionada. Após selecionada uma nova


fonte, o operador deve verificar se o aspecto do relatório está conforme desejado.

27.3.8 Opções Página|Página anterior e Página|Próxima página

Estas opções permitem mudar a página do relatório em exibição na janela de fundo do


programa. Quando selecionadas, provocam a mudança para a página anterior ou para a
próxima página do relatório.

Estas opções só são habilitadas quando existe um relatório em exibição na janela de fundo do
programa.

27.3.9 Opção ?|Conteúdo

Esta opção ativa o Help do programa, exibindo a sua lista de conteúdo. A partir desta lista é
possível alcançar todos os itens do Help.

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27.3.10 Opção ?|Como usar a Ajuda

Está opção ativa o Help que explica como utilizar o próprio Help.

27.3.11 Opção ?|Sobre o CNF...

Esta opção ativa uma janela que exibe informações sobre o programa. Através dela o
operador pode identificar a versão do programa.

27.4 Diálogos
Este item descreve os diálogos do programa CNF.

27.4.1 Diálogo Gerar arquivo de comandos de configuração

Este diálogo é apresentado quando é selecionada a opção de menu Arquivo|Gerar arquivo de


comandos. Seus campos estão descritos a seguir.

27.4.2 Campo Diretório corrente

Grupo de campos que permite a definição do diretório corrente. O programa CNF assume
que neste diretório está o arquivo de cadastro de localidade CADCEN.DAT ou, na sua
ausência, os arquivos de configuração de uma localidade.

Este grupo é composto pela lista Diretório, pela lista Drivers e pelo campo estático
Diretório. O diretório corrente é mostrado no campo estático.

27.4.3 Campo Localidade

Grupo de campos que permite a definição do código da localidade da central (veja explicação
no item Opção Arquivo|Gerar arquivo de comandos). O código é formado por até 8
caracteres alfanuméricos e sua definição é obrigatória.

Este grupo é composto pela lista Localidade e pelo campo estático de mesmo nome. A
localidade selecionada é mostrada no campo estático.

27.4.4 Campo Tipo de configuração

Grupo de campos que permite selecionar todos ou alguns tipos de configuração. A partir dos
tipos de configuração selecionados é que será gerado o arquivo de comandos de configuração
ou o relatório de configuração.

Este grupo é composto por um conjunto de botões que permite selecionar ou não cada um
dos tipos. Inicialmente, o grupo é apresentado com todos os tipos habilitados previamente
selecionados (veja explicação no item Opção Arquivo|Gerar arquivo de comandos).

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Os tipos de configuração (que corresponde ao parâmetro REL do comando REL-CNF) são os


seguintes:

 INST Unidades

 SINC Sincronismo

 ASS Plano de Numeração

 CLA Classes de Terminais

 CPCT Grupos CPCT

 SSU Serviços Suplementares

 AUX Equipamentos Auxiliares

 PDT Pontos de Detecção de Alarme Externo

 PEM Pontos de Emissão de Alarme Externo

 TAR Plano de Tarifação

 ROTA Plano de Rotas

 ORI Plano de Encaminhamento Originado

 POP Parâmetros de Operação da Central

 TMP Temporizações da Central

 MEX Modalidade de Expediente

 SS7 Parâmetros da sinalização número 7.

27.4.5 Campo Senha

Campo de edição do diálogo Gerar arquivo de comandos de configuração, que permite


definir uma senha de acesso à localidade. Esta senha será usada na composição do comando
MD-CENSEN, que é inserido no arquivo de comandos junto com o comando MD-CENLOC
quando o operador opta por gerar um arquivo de comandos com uma configuração completa.

Este campo só é considerado quando todos os tipos de configuração estão selecionados, ou


seja, quando o operador optar por gerar um arquivo de comandos com uma configuração
completa. Neste caso ele é iniciado com o código da localidade. Ainda assim quando for
considerado, este campo não é obrigatório. Neste caso, quando o operador pode definir uma
senha mas não define, o comando MD-CENSEN é criado com a senha igual ao código da
localidade.

A senha é formada por até 8 caracteres alfanuméricos.

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27.4.6 Campo Nome da localidade

Campo de edição do diálogo Gerar arquivo de comandos de configuração, que permite


definir o nome da localidade. Este nome é utilizado para efeito de documentação no
comentário prólogo do arquivo de comandos de configuração. Não é obrigatório e, quando
não definido, aparece em branco no comentário prólogo. Inicialmente ele é apresentado com
um conteúdo igual ao código da localidade.

O nome da localidade é formado por até 20 caracteres alfanuméricos.

27.4.7 Campo Operadora

Campo de edição do diálogo Gerar arquivo de comandos de configuração, que permite


definir o nome da empresa operadora responsável pela central. Este nome é utilizado para
efeito de documentação no comentário prólogo do arquivo de comandos de configuração.
Não é obrigatório e, quando não definido, aparece em branco no comentário prólogo.

O nome da empresa operadora é formado por até 20 caracteres alfanuméricos.

27.4.8 Campo Operador

Campo de edição do diálogo Gerar arquivo de comandos de configuração, que permite


definir o nome do operador responsável pela configuração. Este nome é utilizado para efeito
de documentação no comentário prólogo do arquivo de comandos de configuração. Não é
obrigatório e, quando não definido, aparece em branco no comentário prólogo.

O nome do operador é formado por até 20 caracteres alfanuméricos.

27.4.9 Campo Nome do arquivo de comandos

Campo de edição do diálogo Gerar arquivo de comandos de configuração, que permite


definir o nome do arquivo de comandos de configuração a ser gerado. É um campo
obrigatório que, após definido o campo Localidade, é preenchido automaticamente com um
nome de arquivo formado pelo código da localidade com a extensão CMD. Pode ser definido
um caminho junto com o nome do arquivo propriamente dito. Quando o caminho não é
definido, o arquivo é gravado no diretório da localidade que lhe deu origem.

O nome do arquivo de comandos é formado por até 80 caracteres alfanuméricos.

27.4.10 Diálogo Gerar relatório de configuração

Este diálogo é apresentado quando é selecionada a opção de menu Arquivo|Gerar relatório


de configuração. Seus campos são um subconjunto dos campos do diálogo Gerar arquivo de
comandos de configuração descrito acima.

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Possui os seguintes campos:

 Diretório corrente;

 Localidade;

 Tipo de configuração.

27.4.11 Diálogo Imprimir

É um diálogo padrão dos programas do CSR que permite imprimir o relatório que está sendo
exibido na janela de fundo do programa, conforme descrito no item Opção Arquivo|Imprimir.

27.4.12 Diálogo Configurar impressão

É um diálogo padrão dos programas do CSR que permite configurar a impressora, conforme
descrito no item Opção Arquivo|Configurar impressora.

27.4.13 Diálogo Fontes

É um diálogo padrão dos programas do CSR que permite selecionar a fonte de caracteres de
impressão de relatório, conforme descrito no item Opções Fontes|Cabeçalho,
Fontes|Conteúdo e Fontes|Todos.

27.5 Exibição dos relatórios em vídeo


Quando um relatório é exibido na janela de fundo do programa, sua página é dimensionada
para caber totalmente na janela, de acordo com o tamanho desta última. A partir daí, se a
janela muda de tamanho a página continua com a mesma dimensão. No entanto, quando o
relatório é impresso a página exibida na janela é redimensionada para o tamanho da página
impressa, ficando com esta dimensão até a geração de outro relatório.

27.6 Formato dos relatórios


A data e hora que aparece no cabeçalho dos relatórios indicam o momento da geração dos
mesmos.

O código que aparece no rodapé dos relatórios indica a versão da linguagem de comunicação
do programa CSR que gerou o arquivo de origem do relatório.

27.7 Arquivos
Os arquivos de configuração CNF01.DAT a CNF09.DAT apresentam um formato interno
não disponível para o usuário.

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Existem diferentes formatos dos arquivos de configuração. Estes formatos diferentes existem
em função das diferentes versões do Programa Controlador da central BZ5000. Cada formato
diferente caracteriza uma versão diferente do conjunto de arquivos. Uma dada versão do
CNF está preparada para tratar todas as versões de arquivos de configuração existentes na
data de sua liberação.

O arquivo de comandos de configuração é um arquivo texto ASCII legível, que apresenta


uma lista de comandos conforme eles seriam entrados pelo operador. Este arquivo pode ter
qualquer nome.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 27-11


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28. RELBIL - Relatório de
Registro Detalhado de
Chamadas

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação RELBIL – Relatório de Registro Detalhado de Chamadas

28. RELBIL - Relatório de Registro Detalhado de


Chamadas

28.1 Introdução
O programa RELBIL tem por objetivo gerar o relatório de registro detalhado de chamadas
das centrais BZ5000. O relatório de registro detalhado de chamadas descreve as chamadas
originadas na central.

Os relatórios impressos são baseados nos dados armazenados nos arquivos de registro
detalhado de chamadas. Estes arquivos são gerados através do comando REL-BILHET do
programa CSR.

Os arquivos de registro detalhado de chamadas de uma localidade são gravados normalmente


no diretório correspondente à localidade da central. O nome dos arquivos é
MMDDHOMI.BIL, onde MMDD representa o mês e o dia da gravação do arquivo, e HOMI
representa a hora e o minuto da gravação.

Através da interface do programa RELBIL, o operador pode selecionar para impressão


apenas os registros de chamadas ocorridas em um dado período especificado. O operador
pode também selecionar para impressão apenas os registros de chamadas de um determinado
assinante especificado.

Os registros detalhados de chamadas são impressos ordenados pelo número de lista do


assinante originador e, para cada assinante, ordenados pela data e hora de atendimento da
chamada.

28.2 Operação
O RELBIL é ativado a partir do Windows. Normalmente o RELBIL é encontrado no Grupo
de Programas CSR.

Quando ativado, o RELBIL apresenta uma janela de mesmo nome. Esta janela possui um
menu e uma barra de ferramentas. Todos os comandos do programa podem ser alcançados
através do Menu e alguns através de Ícones da Barra de Ferramentas ou ainda através de
Teclas de Atalho.

Quando o cursor se posiciona em um Item de Menu ou em um Ícone da Barra de


Ferramentas, aparece na Barra de Status um texto que indica a função do comando associado.
A Barra de Status se localiza na linha inferior da janela do programa.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 28-1


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A interface do RELBIL permite realizar as seguintes operações:

Opção de Menu Alcançado Tecla de Função


por Ícone Atalho

Arquivo

Definir relatório Sim Permite definir os parâmetros de geração


do relatório.

Visualizar impressão... Sim Permite visualizar o relatório.

Imprimir... Sim Ctrl+P Imprime o relatório.

Configurar impressora... Sim Modifica as configurações da impressora.

Sair Alt+F4 Sai do programa.

Fontes

Cabeçalho Altera a fonte do cabeçalho e rodapé.

Conteúdo Altera a fonte do conteúdo.

Todos Sim Altera a fonte do cabeçalho, rodapé e


conteúdo.

Página

Página anterior Sim PgUp Move para a página anterior.

Próxima página Sim PgDn Move para a próxima página.

Conteúdo Sim F1 Exibe o conteúdo da Ajuda.

Como usar a Ajuda Como usar a Ajuda.

Sobre o RELBIL... Exibe informações sobre o programa.

Tabela 28.1: Operações da Janela do RELBIL.

28.2.1 Geração do relatório de registro detalhado de chamadas

Para gerar o relatório de registro detalhado de chamadas no vídeo basta selecionar a opção de
menu Arquivo|Definir relatório, responder ao diálogo que será exibido e pressionar o botão
OK. A primeira página do relatório será exibida na janela de fundo do programa.

Para selecionar uma nova página basta utilizar as teclas de atalho PgDn e PgUp, as opções do
menu Página, ou ainda os ícones correspondentes da Barra de Ferramentas.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 28-2


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Manual de Operação RELBIL – Relatório de Registro Detalhado de Chamadas

Para imprimir o relatório de registro detalhado de chamadas o operador deverá gerá-lo no


vídeo conforme explicado acima, depois selecionar a opção Arquivo|Imprimir..., responder
ao diálogo que será exibido e pressionar o botão OK. O relatório será impresso conforme
configuração de impressora corrente.

28.2.2 Alteração da fonte de caracteres utilizada no relatório

A fonte de caracteres utilizada na exibição do relatório, tanto em vídeo como impresso, pode
ser alterada através da opção de menu Fontes. Depois de selecionar uma das opções
apresentadas no menu Fontes - Fontes|Cabeçalho, Fontes|Conteúdo, ou Fontes|Todos - será
exibido um diálogo para seleção das fontes disponíveis para a impressora corrente. O
operador deve selecionar a fonte e pressionar o botão OK.

28.2.3 Configuração da impressora

A impressora pode ser selecionada e configurada através do diálogo Configurar Impressão.


Este diálogo pode ser aberto através da opção de menu Arquivo|Configurar impressora...,
através do ícone da Barra de Ferramentas, ou através do botão Configurar... do diálogo
Imprimir.

28.3 Opções de Menu


Este item descreve as opções de menu do programa RELBIL.

28.3.1 Opção Arquivo|Definir relatório

Esta opção apresenta o diálogo Definir relatório, através do qual o operador define os
parâmetros de geração do relatório de registro detalhado de chamadas.

Para a geração do relatório de registro detalhado de chamadas, os parâmetros são:

 o diretório corrente;

 o código da localidade;

 a data de início;

 a data de término;

 o número de lista do assinante.

A localidade é selecionada através de uma lista de códigos de localidade apresentada pelo


RELBIL, denominada Localidade.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 28-3


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Quando o diálogo Definir relatório é aberto, RELBIL procura o arquivo de cadastro de


localidade CADCEN.DAT no diretório corrente. Inicialmente, o diretório corrente é o
diretório a partir do qual o programa RELBIL foi ativado. Este diretório pode ser
redefinido para um diretório qualquer através do grupo de controles denominado
Diretório corrente.
Se CADCEN.DAT é encontrado, RELBIL exibe na lista Localidade a lista dos códigos
das localidades cadastradas neste arquivo. Senão, RELBIL assume que os arquivos de
registro detalhado de chamadas estão no diretório corrente. Neste último caso, RELBIL
percorre todos os arquivos de registro detalhado de chamadas, obtém os códigos das
localidades armazenados neles e exibe esses códigos na lista Localidade. A partir daí, a
localidade pode ser selecionada sobre esta lista.

Os parâmetros data de início, data de término e número de lista do assinante podem ser
definidos opcionalmente, através da edição dos campos Data de início, Data de término e
Número de lista.
Uma vez confirmada a definição dos parâmetros através do botão OK do diálogo, RELBIL
percorre os arquivos de registro detalhado de chamadas do diretório corrente, seleciona os
registros solicitados e gera o relatório correspondente na janela de fundo do programa.
A partir daí, o operador pode optar por visualizar o relatório ou imprimi-lo, inclusive para
arquivo.

28.3.2 Opção Arquivo|Visualizar impressão...

Está opção não está disponível na versão atual.

28.3.3 Opção Arquivo|Imprimir...

Esta opção apresenta o diálogo Imprimir, através do qual o operador define os parâmetros de
impressão do relatório que está sendo exibido na janela de fundo do programa.

O operador pode:

 Configurar a impressora;

 Redefinir a qualidade de impressão;

 Definir o número de cópias do relatório;

 Optar por organizar ou não as cópias;

 Optar por imprimir o relatório para arquivo.

Uma vez confirmada a definição dos parâmetros através do botão OK do diálogo, RELBIL
descarrega para a impressora configurada o relatório de configuração que está sendo exibido
na janela de fundo.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 28-4


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Esta opção só é habilitada quando existe um relatório em exibição na janela de fundo do


programa.

28.3.4 Opção Arquivo|Configurar impressora...

Esta opção apresenta o diálogo Configurar impressão, através do qual o operador configura a
impressora a ser utilizada, a orientação do papel, o tamanho e origem do papel, além da
qualidade da impressão. As opções são confirmadas através do botão OK.

28.3.5 Opção Arquivo|Sair

Quando selecionada, esta opção provoca o término da execução do programa.

28.3.6 Opções Fontes|Cabeçalho, Fontes|Conteúdo, e Fontes|Todos

Estas opções apresentam o diálogo Fontes, através do qual o operador define a fonte de
caracteres a ser utilizada na impressão do relatório. A opção Fontes|Cabeçalho define a fonte
do cabeçalho e rodapé do relatório. A opção Fontes|Conteúdo define a fonte do restante do
relatório. A opção Fontes|Todos define uma fonte única para o cabeçalho, rodapé e conteúdo.

As fontes definidas valem tanto para o relatório impresso como para o relatório exibido na
janela de fundo do programa.

O operador pode selecionar:

 A fonte;

 O estilo da fonte;

 O tamanho da fonte.

A seleção da fonte deve ser confirmada através do botão OK. A partir daí, esta passa a ser a
fonte utilizada na geração do relatório durante esta execução do programa.

As fontes disponíveis dependem da impressora selecionada. Após selecionada uma nova


fonte, o operador deve verificar se o aspecto do relatório está conforme desejado.

28.3.7 Opções Página|Página anterior e Página|Próxima página

Estas opções permitem mudar a página do relatório em exibição na janela de fundo do


programa. Quando selecionadas, provocam a mudança para a página anterior ou para a
próxima página do relatório.

Estas opções só são habilitadas quando existe um relatório em exibição na janela de fundo do
programa.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 28-5


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28.3.8 Opção ?|Conteúdo

Esta opção ativa o Help do programa, exibindo a sua lista de conteúdo. A partir desta lista é
possível alcançar todos os itens do Help.

28.3.9 Opção ?|Como usar a Ajuda

Está opção ativa o Help que explica como utilizar o próprio Help.

28.3.10 Opção ?|Sobre o RELBIL...

Esta opção ativa uma janela que exibe informações sobre o programa. Através dela o
operador pode identificar a versão do programa.

28.4 Diálogos
Este item descreve os diálogos do programa RELBIL.

28.4.1 Diálogo Definir relatório

Este diálogo é apresentado quando é selecionada a opção de menu Arquivo|Definir relatório.


Seus campos estão descritos a seguir.

28.4.1.1 Campo Diretório corrente

Grupo de campos que permite a definição do diretório corrente. RELBIL assume que neste
diretório está o arquivo de cadastro de localidade CADCEN.DAT ou, na sua ausência, os
arquivos onde estão armazenados os dados a serem impressos.

Este grupo é composto pela lista Diretório, pela lista Drivers e pelo campo estático
Diretório. O diretório corrente é mostrado no campo estático.

28.4.1.2 Campo Localidade

Grupo de campos que permite a definição do código da localidade da central (veja explicação
no item Opção Arquivo|Definir relatório). O código é formado por até 8 caracteres
alfanuméricos e sua definição é obrigatória.

Este grupo é composto pela lista Localidade e pelo campo estático de mesmo nome. A
localidade selecionada é mostrada no campo estático.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 28-6


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28.4.1.3 Campos Data de início e Data de término

Os campos de Data de início e Data de término não são obrigatórios e permitem selecionar
um período específico de registro detalhado de chamadas. As datas devem ser especificadas
no formato DD-MM-AA. Se o período não for especificado, serão selecionados todos os
registros detalhados de chamadas existentes no diretório corrente para a localidade e
assinante especificados.

28.4.1.4 Campo Número de Lista

O campo de Número de Lista não é obrigatório e permite selecionar um assinante específico.


O número de lista do assinante deve ser especificado no formato MCDU. Se o assinante não
for especificado, serão selecionados todos os registros detalhados de chamadas de todos os
assinantes existentes no diretório corrente para a localidade e período especificados.

28.4.2 Diálogo Imprimir

É um diálogo padrão dos programas do CSR que permite imprimir o relatório que está sendo
exibido na janela de fundo do programa, conforme descrito no item Opção Arquivo|Imprimir.

28.4.3 Diálogo Configurar impressão

É um diálogo padrão dos programas do CSR que permite configurar a impressora, conforme
descrito no item Opção Arquivo|Configurar impressora.

28.4.4 Diálogo Fontes

É um diálogo padrão dos programas do CSR que permite selecionar a fonte de caracteres de
impressão de relatório, conforme descrito no item Opções Fontes|Cabeçalho,
Fontes|Conteúdo e Fontes|Todos.

28.5 Exibição do relatório em vídeo


Quando um relatório é exibido na janela de fundo do programa, a sua página é dimensionada
para caber totalmente na janela, de acordo com o tamanho desta última. A partir daí, se a
janela muda de tamanho a página continua com a mesma dimensão. No entanto, quando o
relatório é impresso, a página exibida na janela é redimensionada para o tamanho da página
impressa e fica com esta dimensão até a geração de outro relatório.

28.6 Formato do relatório


O formato do relatório de registro detalhado de chamadas é apresentado através de um
exemplo no anexo B.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 28-7


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Manual de Operação RELBIL – Relatório de Registro Detalhado de Chamadas

A data e hora que aparecem no cabeçalho do relatório indicam o momento da geração do


relatório.

O código que aparece no rodapé do relatório indica a versão da linguagem de comunicação


do programa CSR que gerou o arquivo de origem do relatório.

28.7 Arquivo de Registro Detalhado de Chamadas

28.7.1 Nome do arquivo

O nome do arquivo de registro detalhado de chamadas é MMDDHOMI.BIL, onde MMDD


representa o mês e o dia da gravação do arquivo, e HOMI representa a hora e o minuto da
gravação.

28.7.2 Formato do arquivo

O formato descrito a seguir corresponde ao formato da versão A1 do arquivo de registro


detalhado de chamadas.

Este arquivo é um arquivo ASCII no seguinte formato:

Cabeçalho

Código Nacional

1 Registro Detalhado de Chamada

n Registro Detalhado de Chamada

28.7.3 Formato do registro Cabeçalho

Campo Tipo Valor Descrição

tipo_reg char 0 identificador do tipo de registro

tipo_arq char [3] BIL tipo do arquivo

ver_arq char [2] versão do arquivo

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 28-8


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Manual de Operação RELBIL – Relatório de Registro Detalhado de Chamadas

ver_soft char [10] SOFxxxxxxx versão da linguagem de comunicação


do CSR

loc1 char [8] código da localidade da central

data_grv char [6] DDMMAA data de gravação do arquivo

hora_grv char [6] HOMISE hora de gravação do arquivo

cr_lf char [2] 0Dh, 0Ah caracteres de fim de linha CR, LF

Tabela 28.2: Formato do registro cabeçalho.

28.7.4 Formato do registro Código Nacional

Campo Tipo Valor Descrição

tipo_reg char 1 identificador do tipo de registro

cod_nac1 char [4] código nacional

cr_lf char [2] 0Dh, 0Ah caracteres de fim de linha CR, LF

Tabela 28.3: Formato do registro código nacional.

28.7.5 Formato do registro Detalhado de Chamada

Campo Tipo Valor Descrição

tipo_reg char 2 identificador do tipo de registro

data char [6] DDMMAA data de atendimento da chamada

hora char [6] HOMISE hora de atendimento da chamada

dur2 char [6] duração da chamada em segundos

pref_a1 char [4] prefixo do assinante

ass_a char [4] MCDU número do assinante originador

cat_a2 char [2] categoria do assinante originador

ass_b1 char [18] número completo do assinante


chamado

1 cadeia ASCII, alinhada à esquerda e completada com brancos à direita.

2 cadeia ASCII, alinhada à direita e completada com zeros à esquerda.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 28-9


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Manual de Operação RELBIL – Relatório de Registro Detalhado de Chamadas

cat_b2 char [2] condição do assinante chamado

cont2 char [4] contador de tarifação da chamada

cr_lf char [2] 0Dh, 0Ah caracteres de fim de linha CR, LF

Tabela 28.4: Formato do registro detalhado de chamada.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 28-10


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29. RELCTF - Relatório
de Contadores de
Tarifação

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação RELCTF – Relatório de Contadores de Tarifação

29. RELCTF - Relatório de Contadores de


Tarifação

29.1 Introdução
O programa RELCTF tem por objetivo gerar o relatório dos contadores de tarifação da
central telefônica BZ5000 e converter o arquivo de contadores de tarifação para outros
formatos diferentes daquele gerado pelo programa CSR.

O relatório de contadores de tarifação mostra os contadores de tarifação de cada assinante


definido na central.

O relatório impresso é baseado nos dados armazenados no arquivo de contadores de


tarifação. Estes arquivos são gerados através do comando REL-CTF do CSR.

O arquivo de contadores de tarifação de uma localidade é gravado normalmente no diretório


correspondente à localidade da central. O nome do arquivo é MMDDHOMI.CTF, onde
MMDD representa o mês e o dia da gravação do arquivo, e HOMI representa a hora e o
minuto da gravação.

Através da interface do programa RELCTF, o operador seleciona a localidade e o arquivo de


contadores de tarifação a ser impresso.

29.2 Operação
O RELCTF é ativado a partir do Windows. Normalmente o RELCTF é encontrado no Grupo
de Programas CSR.

Quando ativado, o RELCTF apresenta uma janela de mesmo nome. Esta janela possui um
menu e uma barra de ferramentas. Todos os comandos do programa podem ser alcançados
através do Menu, e alguns através de Ícones da Barra de Ferramentas ou ainda através de
Teclas de Atalho.

Quando o cursor se posiciona em um Item de Menu ou em um Ícone da Barra de


Ferramentas, aparece na Barra de Status um texto que indica a função do comando associado.
A Barra de Status se localiza na linha inferior da janela do programa.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 29-1


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Manual de Operação RELCTF – Relatório de Contadores de Tarifação

A interface do RELCTF permite realizar as seguintes operações:

Opção de Menu Alcançado Tecla de Função


por Ícone Atalho

Arquivo

Definir relatório Sim Permite definir os parâmetros de geração


do relatório.

Converter formato Sim Permite converter o formato do arquivo de


contadores de tarifação.

Visualizar impressão... Sim Permite visualizar o relatório.

Imprimir... Sim Ctrl+P Imprime o relatório.

Configurar impressora... Sim Modifica as configurações da impressora.

Sair Alt+F4 Sai do programa.

Fontes

Cabeçalho Altera a fonte do cabeçalho e rodapé.

Conteúdo Altera a fonte do conteúdo.

Todos Sim Altera a fonte do cabeçalho, rodapé e


conteúdo.

Página

Página anterior Sim PgUp Move para a página anterior.

Próxima página Sim PgDn Move para a próxima página.

Conteúdo Sim F1 Exibe o conteúdo da Ajuda.

Como usar a Ajuda Como usar a Ajuda.

Sobre o RELCTF... Exibe informações sobre o programa.

Tabela 29.1: Formato do RELCTF.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 29-2


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Manual de Operação RELCTF – Relatório de Contadores de Tarifação

29.2.1 Geração do relatório de contadores de tarifação

Para gerar o relatório de contadores de tarifação no vídeo, basta selecionar a opção de menu
Arquivo|Definir relatório, responder ao diálogo que será exibido e pressionar o botão OK. A
primeira página do relatório será exibida na janela de fundo do programa. Para selecionar
uma nova página, basta utilizar as teclas de atalho PgDn e PgUp, as opções do menu Página,
ou os ícones correspondentes da Barra de Ferramentas.

Para imprimir o relatório de contadores de tarifação o operador deverá gerá-lo no vídeo


conforme explicado acima, depois selecionar a opção Arquivo|Imprimir..., responder ao
diálogo que será exibido e pressionar o botão OK. O relatório será impresso conforme
configuração de impressora corrente.

29.2.2 Conversão do formato do arquivo de contadores de tarifação

Para converter o arquivo de contadores de tarifação basta selecionar a opção de menu


Arquivo|Converter formato, responder ao diálogo que será exibido e pressionar o botão OK.
O novo arquivo de contadores de tarifação será gerado no diretório corrente, com o nome
igual ao nome do arquivo original a menos da última letra da extensão (f do .CTF), que será
substituído por um dígito que identifica o formato: 1 para TELESP, 2 para CRT, 3 para
TELEBAHIA e 4 para formato BZ5000 768T.

Este diálogo oferece a opção de converter o arquivo para os vários formatos diferentes
utilizados pelas operadoras.

29.2.3 Alteração da fonte de caracteres utilizada no relatório

A fonte de caracteres utilizada na exibição do relatório, tanto em vídeo como impresso, pode
ser alterada através da opção de menu Fontes. Depois de selecionar uma das opções
apresentadas no menu Fontes - Fontes|Cabeçalho, Fontes|Conteúdo, ou Fontes|Todos - será
exibido um diálogo para seleção das fontes disponíveis para a impressora corrente. O
operador deve selecionar a fonte e pressionar o botão OK.

29.2.4 Configuração da impressora

A impressora pode ser selecionada e configurada através do diálogo Configurar Impressão.


Este diálogo pode ser aberto através da opção de menu Arquivo|Configurar impressora...,
através do ícone da Barra de Ferramentas, ou através do botão Configurar... do diálogo
Imprimir.

29.3 Opções de Menu


Este item descreve as opções de menu do programa RELCTF.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 29-3


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29.3.1 Opção Arquivo|Definir relatório

Esta opção apresenta o diálogo Definir relatório, através do qual o operador define os
parâmetros de geração do relatório de contadores de tarifação.

Para a geração do relatório de contadores de tarifação, os parâmetros são:

 o diretório corrente;

 o código da localidade;

 o arquivo de contadores de tarifação a ser impresso;

 o número de blocos por página.

A localidade é selecionada através de uma lista de códigos de localidade apresentada pelo


RELCTF, denominada Localidade.

Quando o diálogo Definir relatório é aberto, RELCTF procura o arquivo de cadastro de


localidade CADCEN.DAT no diretório corrente. Inicialmente, o diretório corrente é o
diretório a partir do qual o programa RELCTF foi ativado. Este diretório pode ser
redefinido para um diretório qualquer através do grupo de controles denominado
Diretório corrente.

Se CADCEN.DAT é encontrado, RELCTF exibe na lista Localidade a lista dos


códigos das localidades cadastradas neste arquivo. Senão, RELCTF assume que os
arquivos de contadores de tarifação estão no diretório corrente. Neste último caso,
RELCTF percorre todos os arquivos de contadores de tarifação, obtém os códigos das
localidades armazenados neles e exibe esses códigos na lista Localidade. A partir daí, a
localidade pode ser selecionada sobre esta lista.

Uma vez selecionada a localidade, RELCTF exibe os arquivos de contadores de tarifação


daquela localidade em uma lista denominada Arquivo. O operador deve selecionar um
arquivo da lista. O arquivo é representado pela data/hora de sua aquisição na central BZ5000.

Opcionalmente, o operador pode redefinir o número de blocos impressos ou exibidos por


página do relatório. Para isso deve ser editado o campo Blocos por página. O número de
blocos por página deve variar entre 1 e 4. Inicialmente este campo é apresentado com o valor
1.

Uma vez confirmada a definição dos parâmetros através do botão OK do diálogo, RELCTF
gera o relatório correspondente na janela de fundo do programa.

A partir daí, o operador pode optar por visualizar o relatório ou imprimi-lo, inclusive para
arquivo.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 29-4


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29.3.2 Opção Arquivo|Converter formato

Esta opção apresenta o diálogo Converter formato, através do qual o operador define os
parâmetros de conversão do formato do arquivo de contadores de tarifação.

Para a efetuar a conversão do formato do arquivo os parâmetros são:

 o diretório corrente;

 o código da localidade;

 o arquivo de contadores de tarifação a ser convertido;

 o formato para o qual ele deve ser convertido;

 o nome do arquivo a ser gerado.

Os três primeiros parâmetros são selecionados da mesma maneira que no diálogo Definir
relatório descrito anteriormente.

O parâmetro formato é representado pelo campo Formato. Este campo apresenta uma lista de
formatos para os quais o arquivo pode ser convertido. O operador deve selecionar um dos
formatos.

O parâmetro Arquivo Novo, que indica o nome com o qual o arquivo no novo formato será
gerado, é apresentado com o mesmo nome do arquivo original a menos da última letra da
extensão que identifica o novo formato. Este nome pode ser alterado livremente e o seu
caminho completo é formato a partir do diretório definido como diretório corrente, seguido
do nome.

Uma vez confirmada a definição dos parâmetros através do botão OK do diálogo, RELCTF
converte o arquivo de contadores de tarifação para o formato especificado.

29.3.3 Opção Arquivo|Visualizar impressão...

Esta opção não está disponível na versão atual.

29.3.4 Opção Arquivo|Imprimir...

Esta opção apresenta o diálogo Imprimir, através do qual o operador define os parâmetros de
impressão do relatório que está sendo exibido na janela de fundo do programa.

O operador pode:

 Configurar a impressora;

 Redefinir a qualidade de impressão;

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 29-5


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 Definir o número de cópias do relatório;

 Optar por organizar ou não as cópias;

 Optar por imprimir o relatório para arquivo.

Uma vez confirmada a definição dos parâmetros através do botão OK do diálogo, RELCTF
descarrega para a impressora configurada o relatório de configuração que está sendo exibido
na janela de fundo.

Esta opção só é habilitada quando existe um relatório em exibição na janela de fundo do


programa.

29.3.5 Opção Arquivo|Configurar impressora...

Esta opção apresenta o diálogo Configurar impressão, através do qual o operador configura a
impressora a ser utilizada, a orientação do papel, o tamanho e origem do papel, além da
qualidade da impressão. As opções são confirmadas através do botão OK.

29.3.6 Opção Arquivo|Sair

Quando selecionada, esta opção provoca o término da execução do programa.

29.3.7 Opções Fontes|Cabeçalho, Fontes|Conteúdo, e Fontes|Todos

Estas opções apresentam o diálogo Fontes, através do qual o operador define a fonte de
caracteres a ser utilizada na impressão do relatório. A opção Fontes|Cabeçalho define a fonte
do cabeçalho e rodapé do relatório. A opção Fontes|Conteúdo define a fonte do restante do
relatório. A opção Fontes|Todos define uma fonte única para o cabeçalho, rodapé e conteúdo.

As fontes definidas valem tanto para o relatório impresso como para o relatório exibido na
janela de fundo do programa.

O operador pode selecionar:

 A fonte;

 O estilo da fonte;

 O tamanho da fonte.

A seleção da fonte deve ser confirmada através do botão OK. A partir daí, esta passa a ser a
fonte utilizada na geração do relatório durante esta execução do programa.

As fontes disponíveis dependem da impressora selecionada. Após selecionada uma nova


fonte, o operador deve verificar se o aspecto do relatório está conforme desejado.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 29-6


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29.3.8 Opções Página|Página anterior e Página|Próxima página

Estas opções permitem mudar a página do relatório em exibição na janela de fundo do


programa. Quando selecionadas, provocam a mudança para a página anterior ou para a
próxima página do relatório.

Estas opções só são habilitadas quando existe um relatório em exibição na janela de fundo do
programa.

29.3.9 Opção ?|Conteúdo

Esta opção ativa o Help do programa, exibindo a sua lista de conteúdo. A partir desta lista é
possível alcançar todos os itens do Help.

29.3.10 Opção ?|Como usar a Ajuda

Está opção ativa o Help que explica como utilizar o próprio Help.

29.3.11 Opção ?|Sobre o RELCTF...

Esta opção ativa uma janela que exibe informações sobre o programa. Através dela, o
operador pode identificar a versão do programa.

29.4 Diálogos
Este item descreve os diálogos do programa RELCTF.

29.4.1 Diálogo Definir relatório

Este diálogo é apresentado quando é selecionada a opção de menu Arquivo|Definir relatório.


Seus campos estão descritos a seguir.

29.4.1.1 Campo Diretório corrente

Grupo de campos que permite a definição do diretório corrente. RELCTF assume que neste
diretório está o arquivo de cadastro de localidade CADCEN.DAT ou, na sua ausência, os
arquivos onde estão armazenados os dados a serem impressos.

Este grupo é composto pela lista Diretório, pela lista Drivers e pelo campo estático
Diretório. O diretório corrente é mostrado no campo estático.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 29-7


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29.4.1.2 Campo Localidade

Grupo de campos que permite a definição do código da localidade da central (veja explicação
no item Opção Arquivo|Definir relatório). O código é formado por até 8 caracteres
alfanuméricos e sua definição é obrigatória.

Este grupo é composto pela lista Localidade e pelo campo estático de mesmo nome. A
localidade selecionada é mostrada no campo estático.

29.4.1.3 Campo Arquivo

Grupo de campos que permite a definição do arquivo de contadores de tarifação a ser


impresso.

Este grupo é composto pela lista Arquivo e pelo campo estático de mesmo nome. Ao invés de
mostrar os nomes dos arquivos CTF na lista, é mostrado a data e hora dos arquivos para
facilitar a visualização, já que o nome é formado pelos algarismos da data e da hora de
gravação do arquivo. O nome do arquivo selecionado é mostrado no campo estático.

29.4.1.4 Campo Blocos por página

Campo de edição que permite a definição do número de blocos impressos ou exibidos por
página do relatório. O número de blocos por página deve variar entre 1 e 4. Inicialmente este
campo é apresentado com o valor 1.

29.4.2 Diálogo Converter formato

Este diálogo é apresentado quando é selecionada a opção de menu Arquivo|Converter


formato. Os seus campos são iguais aos campos do diálogo Definir relatório descrito acima,
com exceção do campo Formato e Arquivo Novo.

Possui os seguintes campos:

 Diretório corrente;

 Localidade;

 Arquivo;

 Formato;

 Arquivo Novo.

29.4.2.1 Campo Formato

O campo Formato apresenta uma lista de formatos para os quais o arquivo pode ser
convertido. O operador deve selecionar um dos formatos.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 29-8


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29.4.2.2 Campo Arquivo Novo

Campo de edição do diálogo Converter Formato que permite definir o nome do arquivo a ser
gerado. É um campo obrigatório que, após selecionado um arquivo original, é preenchido
automaticamente com um nome do arquivo formado pelo nome do arquivo original, com a
última letra da extensão substituída por um dígito que identifica o formato selecionado. Pode
ser definido um caminho junto com o nome do arquivo propriamente dito. Quando o
caminho não é definido, o arquivo é gerado no diretório da localidade que lhe deu origem. O
nome do arquivo é formato por até 80 caracteres alfanuméricos.

29.4.3 Diálogo Imprimir

É um diálogo padrão dos programas do CSR, que permite imprimir o relatório que está sendo
exibido na janela de fundo do programa, conforme descrito no item Opção Arquivo|Imprimir.

29.4.4 Diálogo Configurar impressão

É um diálogo padrão dos programas do CSR que permite configurar a impressora, conforme
descrito no item Opção Arquivo|Configurar impressora.

29.4.5 Diálogo Fontes

É um diálogo padrão dos programas do CSR que permite selecionar a fonte de caracteres de
impressão de relatório, conforme descrito no item Opções Fontes|Cabeçalho,
Fontes|Conteúdo e Fontes|Todos.

29.5 Exibição do relatório em vídeo


Quando um relatório é exibido na janela de fundo do programa, a sua página é dimensionada
para caber o número de blocos por página definido pelo operador. O cabeçalho inferior é
posicionado de acordo com o tamanho da janela, ficando na parte mais inferior da janela ou
logo abaixo do último bloco da página, se os blocos não cabem todos na janela. A partir daí,
se a janela muda de tamanho, o número de blocos se mantém e o rodapé acompanha o
tamanho da janela.

29.6 Formato do relatório


O relatório de contadores de tarifação é denominado Relatório de Tarifação.

Os contadores de tarifação são exibidos em blocos de 100 contadores. Cada página contém o
número de blocos de contadores que foi definido pelo operador no momento da definição do
relatório. O operador deve verificar se o número de blocos por página definido por ele cabe
em uma página impressa.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 29-9


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Manual de Operação RELCTF – Relatório de Contadores de Tarifação

Para cada bloco de contadores é exibido o número de lista do primeiro assinante do bloco,
seguido dos valores de 100 contadores de tarifação referentes a esse assinante e aos 99
seguintes, em ordem crescente de número de lista. Para cada bloco é exibido também um
totalizador que contém a soma dos 100 contadores do bloco (o totalizador é usado na
verificação da validade dos dados da Tabela de Faturamento).

No cabeçalho do relatório aparece a data e a hora obtidas do cabeçalho do arquivo de


contadores de tarifação. Esta data e hora indicam o momento da gravação do arquivo, ou
seja, o momento no qual os contadores foram adquiridos da central pelo programa CSR.

O código que aparece no cabeçalho inferior do relatório indica a versão da linguagem de


comunicação do programa CSR que gerou o arquivo de origem do relatório.

29.7 Arquivo de Contadores de Tarifação


O Arquivo de Contadores de Tarifação no formato BZ5000 é gerado através do comando
REL-CTF do CSR. É a partir dele que o Relatório de Tarifação é criado e que as conversões
para outros formatos são processadas.

29.7.1 Nome do arquivo

O nome do arquivo de contadores de tarifação é MMDDHOMI.CTF, onde MMDD


representa o mês e o dia da gravação do arquivo e HOMI representa a hora e o minuto da
gravação.

29.7.2 Formato do arquivo

O formato descrito a seguir corresponde ao formato da versão A2 do arquivo de contadores


de tarifação.

Este arquivo é um arquivo ASCII no seguinte formato:

Cabeçalho

1 Bloco de Contadores de Tarifação

100 Bloco de Contadores de Tarifação

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 29-10


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Manual de Operação RELCTF – Relatório de Contadores de Tarifação

29.7.3 Formato do registro Cabeçalho

Campo Tipo Valor Descrição

tipo_arq char [3] CTF tipo do arquivo

ver_arq char [2] versão do arquivo

ver_soft char [10] SOFxxxxxxx versão da linguagem de comunicação


do CSR

loc1 char [8] código da localidade da central

data_grv char [6] DDMMAA data de gravação do arquivo

hora_grv char [6] HOMISE hora de gravação do arquivo

Tabela 29.2: Formato do registro cabeçalho.

29.7.4 Formato do registro Bloco de Contadores de Tarifação

Cada bloco de contadores possui um campo que contém o código nacional e o número de
lista do primeiro assinante do bloco (com MCDU múltiplo de 100), seguido dos valores de
100 contadores de tarifação referentes aos 100 assinantes do bloco, do assinante MC00 ao
MC99, em ordem crescente de número de lista.

Campo Tipo Valor Descrição

cod_nac1 char [4] código nacional dos assinantes do


bloco

pref1 char [4] prefixo dos assinantes do bloco

ass char [4] MCDU número do primeiro assinante do bloco

cont2 char [8][100] 100 contadores: total de pulsos de


tarifação de cada um dos 100
assinantes do bloco

totalizador2 char [10] totalizador de contadores do bloco,


contém a soma dos 100 contadores do
bloco

Tabela 29.3: Formato do registro cabeçalho.

O arquivo sempre apresenta 10.000 contadores (100 blocos com 100 contadores cada).

1 cadeia ASCII, alinhada à esquerda e completada com brancos à direita.

2 cadeia ASCII, alinhada à direita e completada com zeros à esquerda.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 29-11


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Manual de Operação RELCTF – Relatório de Contadores de Tarifação

Caso a central tenha mais de um prefixo, estes estarão distribuídos de modo que cada bloco
de 100 assinantes possua um único prefixo, e um MCDU não apareça em mais de um
número de lista.

29.7.5 Outros formatos para o Arquivo de Contadores de Tarifação

O Arquivo de Contadores de Tarifação no formato BZ5000 pode ser convertido para outros
formatos proprietários. A descrição desses formatos não faz parte do escopo deste texto.

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias 29-12


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PARTE V
Anexos

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Anexos

241-500-005PTB Lucent Technologies – Informações Proprietárias


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Manual de Operação Registro Detalhado de Chamadas

A. Registro Detalhado de Chamadas

Registro Detalhado de Chamadas


Localidade: LUCENT 05/11/99 13:42:37
______________________________________________________________________
Assinante A CtO Data Hora AssinanteB CtT Duração CTf
31 6744 01 19/06/99 08:53:25 5386755 01 2 1
01 19/06/99 10:11:23 5386755 01 7 6
01 19/06/99 10:11:45 5386755 01 14 12
01 19/06/99 17:55:13 5316000 01 28 23
01 24/06/99 08:17:37 5316720 01 3 2
01 24/06/99 08:23:38 5316720 01 81 33
01 24/06/99 09:13:07 5386797 01 3 3
01 24/06/99 09:23:30 5386797 01 4 4
01 24/06/99 09:45:34 5386797 01 14 12
01 24/06/99 11:43:44 5386797 01 2 2
01 24/06/99 12:28:31 5386797 01 5 3
01 24/06/99 12:29:06 5386797 01 4 3
01 24/06/99 12:39:49 5316570 01 8 4
01 24/06/99 14:16:58 5386797 01 37 30
01 24/06/99 14:17:41 5386797 01 110 88
11 24/06/99 15:45:20 5386755 01 2 2
01 01/07/99 07:56:54 5386797 01 5 3
31 6755 01 15/06/99 17:56:45 5386797 01 6 6
01 15/06/99 18:10:42 5386744 01 173 70
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11 24/06/99 12:28:31 5316720 01 5 3

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Manual de Operação Registro Detalhado de Chamadas

Registro Detalhado de Chamadas


Localidade: LUCENT 05/11/99 13:42:37
___________________________________________________________________
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31 B6797 11 15/06/99 17:56:45 5386744 01 6 6
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11 18/06/99 10:50:37 5386744 01 26 22

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Manual de Operação Relatório de Tarifação

B. Relatório de Tarifação

Relatório de Tarifação

Localidade: BDO 30/10/99 15:39:47

__________________________________________________________________________________________
Cod Pref Ass Totalizador

17 342 0200 0000010670

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Cod Pref Ass Totalizador


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Cod Pref Ass Totalizador

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Manual de Operação Relatório de Tarifação

Relatório de Tarifação
Localidade: BDO 30/10/99 15:39:47

Cod Pref Ass Totalizador


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Cod Pref Ass Totalizador


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Cod Pref Ass Totalizador

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Relatório de Tarifação
Localidade: BDO 30/10/99 15:39:47

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Cod Pref Ass Totalizador


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Cod Pref Ass Totalizador


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Manual de Operação Relatório de Tarifação

Relatório de Tarifação
Localidade: BDO 30/10/99 15:39:47

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Cod Pref Ass Totalizador

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