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PTAR – 01
Procedimento de
Tratamento de
Águas Residuais
AGROPECUÁRIA BANDEIRANTES e 3i Revisão 00
1. Objetivo 03
2. Referências 03
3. Campo de Aplicação 03
4. Definições 03
5. Responsabilidades 04
6. Orientações 05
7. Recomendações da OMS 05
8. Melhorias e Vantagens do Reúso 06
9. Padrão Microbiológico Da Água Para Consumo Humano 06
10. Descrição 07
11. Monitoramento 07
12. Não Conformidades e Ações Corretivas 07
13. Ações Preventivas 08
14. Registros 09
15. Conclusão 10
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1. Objetivo
2. Referência
3. Campo de Aplicação
4. Definições
4.1 Águas residuais ou residuárias: São todas as águas descartadas que resultam da utilização para diversos
processos. Exemplos:
4.1.1 Águas residuais industriais: resultantes de processos de fabricação.
4.1.2 Águas de infiltração: resultam da infiltração nos coletores de água existente nos terrenos.
4.1.3 Águas urbanas: resultam de chuvas, lavagem de pavimentos, regas, etc..
4.2 Efluentes: É todo residual líquido gerado na empresa que não é aproveitado no processo de consumo.
4.3 Estação de Tratamento de Efluentes (ETE): Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) que,
no Brasil, se designa oficialmente também por Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), são
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estações que tratam as águas residuais de origem doméstica e/ou industrial, comumente chamadas de esgotos
sanitários ou despejos industriais, para depois serem escoadas para o mar ou rio com um nível de poluição aceitável
(ou então, serem "reutilizadas" para uso doméstico), através de um emissário, conforme a legislação vigente para o
meio ambiente receptor. Numa ETAR as águas residuais passam por vários processos de tratamento com o objetivo
de separar ou diminuir a quantidade da matéria poluente da água.
4.4 Contaminação: Presença de substâncias ou agentes estranhos de origem biológica, química ou física que
sejam considerados nocivos ou não para saúde dos consumidores.
4.5 Contaminação Cruzada: Contaminação gerada pelo contato indevido de insumo, superfície, ambiente,
pessoas ou produtos contaminados.
4.6 Resíduos / dejetos: Materiais a serem descartados, oriundos da produção ou das demais áreas do
estabelecimento.
4.7 Limpeza: Operação de remoção de resíduos contaminados como óleo, graxa e defensivos em local não
aproprado.
5. Responsabilidades
5.1. Cabe à administração da empresa garantir o pleno funcionamento deste Procedimento, criando condições
para que seus colaboradores possam manter o mesmo em funcionamento.
5.2. Cabe ao Responsável Técnico elaborar, treinar, implementar, monitorar e revisar este Procedimento.
6. Orientações:
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6.1. Orientações quanto aos riscos e consequências sobre a utilização de águas que recebem esgotos sanitários
conforme os métodos de irrigação e suas características.
10.Descrição
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i. O estabelecimento deve possuir um adequado sistema de drenagem dos pisos, canaletas de contenção em
áreas externas e especialmente em locais de descarga de água e outros líquidos residuais.
ii. As tubulações internas devem possuir dimensões suficientes para conduzir as águas residuais
à central de tratamento, utilizando tubulações próprias, identificadas de forma a evitar cruzamentos de fluxos
ou contaminação da água de abastecimento.
iii. Nos casos específicos defensivos o estabelecimento tenha interesse de aproveitamento, os mesmos
deverão ser recolhidos em tubulações isoladas para destinação.
iv. O estabelecimento deve dispor de rede de esgoto em todas as dependências, com dispositivo adequado,
que evite refluxo de odores e a entrada de roedores e outros animais, ligando tubos coletores e estes ao
sistema geral de escoamento, dotado de canalização e instalações para retenção de gorduras, resíduos e
corpos flutuantes, bem como de dispositivo para depuração artificial e sistema adequado de tratamento de
resíduos e efluentes, compatível com a solução escolhida para a destinação final.
11.Monitoramento
a. O monitoramento é uma ação a ser realizada pela empresa, conforme especificado abaixo:
13.Ações Preventivas
d. É fundamental que após um histórico de ocorrências, inicie um processo de ações preventivas com o intuito de
prevenir reincidências.
e. Outras medidas também poderão ser adotadas conforme julgamento dos responsáveis pelo estabelecimento
com intuito de prevenir reincidências.
14.Registros
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15. CONCLUSÃO
Mediante o exposto, torna-se clara a necessidade da ampliação de estudos que apontem novas alternativas
que diminua ou aperfeiçoem o uso de água potável. E da prática de utilização de águas de reúso, tendo em vista os
grandes benefícios que esta trás para a preservação tanto dos mananciais como do meio ambiente.
Para isso é necessário que sejam adotadas políticas públicas para o incentivo da ampliação do uso de água
residuais, tendo em vista que o investimento em saneamento gera diretamente economia em saúde pública. Também
são necessárias contrapartidas para a adoção dessa técnica na agricultura, onde a qualidade não é fator decisivo e são
comprovadas vantagens significativas quanto ao aumento da produção agrícola. Já que esta é uma alternativa
economicamente viável, onde na maioria das cidades tem-se um aporte para sua aplicação de forma real e diretiva.
Todavia deve-se buscar atrelar a utilização de águas residuais à conscientização do uso da água
como um todo, pois se a água for vista apenas como um recurso natural inesgotável, este
chegará o quanto antes ao seu fim, trazendo consigo uma problemática insolúvel.