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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CAMPUS SÃO MATEUS


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

NOEMY LACERDA DOS SANTOS


OTÁVIO SCHRAIBER PENA
SARAH MONTEIRO MARQUES
THAYLANA ALVES DE JESUS
THIAGO HENRIQUE RIBEIRO DE SOUZA
THIAGO LIMA DE OLIVEIRA

1º RELATÓRIO

SÃO MATEUS-ES
2022
NOEMY LACERDA DOS SANTOS
OTÁVIO SCHRAIBER PENA
SARAH MONTEIRO MARQUES
THAYLANA ALVES DE JESUS
THIAGO HENRIQUE RIBEIRO DE SOUZA
THIAGO LIMA DE OLIVEIRA

1º RELATÓRIO

Relatório apresentado à disciplina de Química


Experimental do curso de Graduação em
Engenharia Mecânica do Instituto Federal do
Espírito Santo, Campus São Mateus, como
requisito parcial de avaliação.

Prof. Maria Aparecida Ribeiro Queiroz

SÃO MATEUS-ES
2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 2

2. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 3

3. RESULTADO E DISCUÇÕES .............................................................................. 4

4. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 6

5. REFERENCIAS .................................................................................................... 7
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1. INTRODUÇÃO

Neste primeiro experimento tivemos como objetivo conhecer os materiais e sua


utilização correta, visto que será um conhecimento de suma importância, pois será
uma base para toda a disciplina. Também nos foi apresentado algumas técnicas de
manuseio dos equipamentos, um exemplo é sobre a observação do menisco, que mal
observado compromete todo o experimento.
Outro objetivo, e principal, foi calcular o erro que o experimento poderia obter,
calculando as massas e volumes necessários conseguimos concluir com êxito a tarefa
apresentada.
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2. MATERIAIS E MÉTODOS

Neste experimento usamos os seguintes materiais: pipeta pasteur, Becker,


proveta, pisseta e água. De acordo com as instruções colocamos a quantidade correta
de água com o auxílio da pisseta na proveta medindo 50ml, fizemos isso duas vezes,
medindo ao total no Becker 100ml de água.
Com auxílio da balança analítica pesamos o Becker vazio 3 (três) vezes, para que
possamos calcular o erro do experimento, que pode ser causado por diferença de
temperatura ou próprio erro da balança. Após medido e anotado fazemos o mesmo
com o Becker cheio de água para assim conseguirmos o peso e densidade de tal.
Tendo feito tudo isso podemos começar os cálculos pedidos no experimento.
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3. RESULTADO E DISCUSSÕES

Tendo feito o experimento, conseguimos os seguintes valores:

1º Massa do Becker vazio – 101,8766 g


2º Massa do Becker vazio – 101,4756 g
3º Massa do Becker vazio – 101,4757 g

1º Massa do Becker com água – 202,3526 g

2º Massa do Becker com água – 202,3458 g

3º Massa do Becker com água – 202,3389 g

Com isso conseguimos tirar a massa só da água, e tendo o volume, que são
100ml medidos na proveta, conseguimos calcular a densidade dessa água, que é:

1º Densidade = 100,8766/100 = 1,008766 g/ml

2º Densidade = 100,8702/100 = 1,008702 g/ml

2º Densidade = 100,8642/100 = 1,008642 g/ml

Mas foi nos disponibilizado uma tabela com a densidade real da água em
determinada temperatura. Usamos o valor de 0,9971 g/ml para uma temperatura de
25ºC e a massa obtida pela balança analítica, que tem grande precisão, assim
conseguimos o volume real:

1º Volume real = 100,8766/0,9971 = 101,1699 ml

2º Volume real = 100,8702/0,9971 = 101,1635 ml

3º Volume real = 100,8642/0,9971 = 101,1575 ml

Média volume real = 101,1636 ml


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E para calcular o erro fazemos:

√(101,1699 − 101,1636)2 + (101,1635 − 101,1636)2 + (101,1575 − 101,1636)²

= 0,00876926 ml

V= (101,1636±0,00876926) ml
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4. CONCLUSÃO

Tendo feito o experimento, seguindo o passo a passo passado, chegamos ao valor


do erro que foi pedido, V= (101,1636±0,00876926) ml, adquirindo o conhecimento
sobre as técnicas laboratoriais básicas e vidrarias.
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5. REFERENCIAS

Trindade, D.F.; Oliveira, F.P.; Banuth, G.S.L.; Bispo, J.G. Química Básica
Experimental, Editora Icone, São Paulo, SP, 1998.
Questões:

1) Acople a pera de sucção na extremidade superior da pipeta volumétrica


(extremidade mais próxima da marca de calibração). Permita que o líquido suba até
um pouco acima da marca de calibração. Descarte uma ou duas vezes o volume da
pipeta para lavar e retirar traços de outros líquidos transferidos com o equipamento.
Uma forma alternativa de lavar a pipeta sem gastar tanto volume de solução é
acoplar a pera de sucção e permitir que o líquido alcance até aproximadamente um
terço do bulbo. Leve cuidadosamente a pipeta a posição horizontal (evite que
chegue à pera) e permita com movimentos circulatórios que o líquido percorra todo o
bulbo. Volte a pipeta para a posição vertical e escoe.

Depois de lavada a pipeta, permita que o líquido suba até um pouco mais que a
marca de calibração. Baixe a solução até o menisco na marca de calibração. Leve a
pipeta até o recipiente em que o líquido deverá ser escoado. Mantenha a pipeta
levemente inclinada (o mais próximo possível da vertical), encoste a parte inferior da
pipeta na parede do recipiente e deixa o líquido escoar até que pare. Traga a pipeta
agora para a posição vertical e aguarde mais alguns segundos até que o líquido
escoe totalmente. As últimas gotas geralmente não escoam da pipeta e não devem
ser sopradas.

Uma forma alternativa de permitir o escoamento do líquido da pipeta é retirar a pera


de sucção e possibilitar o escoamento por gravidade. Para isso, acople a pera de
sucção e permita que o líquido ultrapasse um pouco a marca de calibração. Retire a
pera e rapidamente com o dedo indicador tampe a extremidade superior da pipeta.
Permita que a solução escoe até o menisco destampando parcialmente a pipeta.
Leve a pipeta até o recipiente onde o líquido será escoado e proceda como acima,
retirando apenas o dedo da extremidade superior da pipeta.

2) A medição do menisco é essencial para a determinação ou leitura correta do


volume de qualquer instrumento volumétrico que possua traço de referência e
depende diretamente do desempenho e experiência do operador. Na calibração de
instrumentos volumétricos a incerteza na leitura do menisco deve ser tida em conta
no cálculo da incerteza global do método já que contabiliza a variabilidade com que o
operador realiza a leitura da posição do menisco. A incerteza da leitura do menisco
pode ser calculada utilizando várias abordagens descritas ao longo deste trabalho.
Após a análise dos resultados obtidos verifica-se que a abordagem microscópica é a
que permite a obtenção de incertezas mais reduzidas e de resultados mais fiáveis e
reprodutíveis

3) As vidrarias podem ser feitas de vidro comum, vidro pirex, quartzo fundido ou vidro
temperado pois elas têm formatos, capacidade e funções diferentes, sendo
empregadas nas diferentes atividades de um químico.

4) A principal diferença entre pipeta volumétrica e pipeta graduada é que podemos


medir apenas um determinado volume com uma pipeta volumétrica, enquanto
podemos medir uma variedade de volumes com uma pipeta graduada.

•A pipeta graduada apresenta graduações ao longo de sua estrutura que possibilitam


a sucção de variadas quantidades de líquido esse modelo não pode ser aquecido e é
utilizado para a medição de pequenos volumes e volumes variáveis.

•A pipeta volumétrica é utilizada na medição de um volume exato da solução


concentrada ou do líquido e sua transferência para um balão volumétrico, onde será
acrescentado solvente até a linha inferior do menisco da solução coincidir com a linha
marcada no gargalo do balão volumétrico.

5) Balão volumétrico, é um recipiente utilizado em laboratórios científicos para


preparação de líquidos em volumes muito precisos e exatos, geralmente usado
quando o volume é grande para se medir com uma pipeta ou bureta. É um frasco com
formato semelhante a uma pêra, mas com um longo pescoço cilíndrico e um maior
fundo plano. O pescoço do balão volumétrico é marcado com uma linha (traço de
aferição), para que se possa medir um determinado volume de líquido e possui
também uma rolha de vidro ou tampa de plástico, para fechar a abertura no topo. A
aferição do balão volumétrico é feita no gargalo e para concentrações definidas com
um volume único e fixo que é descrito no próprio balão. O balão volumétrico jamais
deve ser utilizado para aquecer substâncias, pois o calor irá distorcer o vidro e mudar
seu volume calibrado, e a temperatura de referência é 20ºC.

6) Não. Um exemplo de vidraria de medidas precisas são as vidrarias volumétricas,


que não podem ser aquecidas sob o risco de serem descalibradas. É prudente evitar,
inclusive, a secagem delas em estufas.

7) Bureta: é uma vidraria específica para realizar dosagens volumétrica de um


reagente. É posicionada verticalmente e possui uma espécie de torneira para realizar
a abertura e o fechamento, é uma vidraria muito precisa

8) Com o equipamento bem instalado e nivelado ligamos a balança, com todos os


vidros fechados e nenhum peso sobre ela, esperamos ela fazer a primeira media e
taramos ela, após isso colocamos o que queremos pesar, fechamos os vidros
novamente e esperamos ela estabilizar assim fazendo a medida. Após terminarmos
as medias, fechar a balança e desliga-la.

9) MgO + H2SO4 → MgSO4 + H2O


10)

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