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Alberto Afonso
Ediwilson Beleque
Arnolf Fransisco
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Alberto Afonso
Ediwilson Beleque
Índice
Ⅰ. Introdução...............................................................................................................................1
II. Objetivos...............................................................................................................................2
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III. Metodologia.........................................................................................................................3
1. EQUIPAMENTOS DE FERTILIZAÇÃO.............................................................................4
3. DISTRIBUIÇÃO PNEUMÁTICA......................................................................................11
4. LOCALIZADORES.............................................................................................................12
7. TIPOS DE DISTRIBUIDORES..........................................................................................14
8. DISTRIBUIDORES DE ESTRUME...................................................................................16
V Conclusão.............................................................................................................................21
VI Referencia Bibliográfica.....................................................................................................22
Ⅰ. Introdução
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O Presente trabalho debruçará sobre a cadeira de Mecanização agrícola mas precisamente dos
equipamentos de aplicação de fertilizantes. Podemos dizer que a mecanização é o conjunto de
máquinas (trator/implemento) capazes de realizar todas as actividades agrícolas, que vão
desde o preparo do terreno, passando pela implantação da cultura até a sua colheita. Porém,
todo o planejamento do trabalho pode dar errado se não for bem dimensionada a escolha dos
equipamentos adequados e sua manutenção durante o trabalho.Este trabalho apresenta
conhecimentos sobre os corretivos e fertilizantes, além de informações do distribuidor, tais
como: classificação, constituição, manutenções, regulagens, calibrações, adequação,
acoplamento, abastecimento do produto e aspectos da tecnologia de aplicação, que são
parâmetros para a correta regulagem e calibração do distribuidor.Atualmente existem,
diversas marcas e modelos de distribuidores e a atualização das tecnologias incorporadas
nessas máquinas é alta, rápida e dinâmica. Por isso, é necessário que as pessoas envolvidas
nesse processo acompanhem todo este desenvolvimento por meio de treinamento. Com a
capacitação, é possível aproveitar todos os recursos que a máquina oferece, melhorando a
qualidade na aplicação, evitando quebras, aumentando a produção, garantindo maior vida útil
ao equipamento e, consequentemente, reduzindo o custo operacional. A operação de
aplicação de corretivos e fertilizantes é um dos fatores a serem trabalhados dentro do sistema
agrícola. Portanto, o desempenho do operador treinado e consciente é de fundamental
importância para o sucesso na qualidade de distribuição
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II. Objetivos
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III. Metodologia
i)Sessão Preparativa
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IV. Revisão bibliográfica
Os solos agrícolas são beneficiados por substâncias que fornecem mais nutrientes às plantas.
Se as fertilizações não serem efetuadas as produções diminuem e os solos tornam-se pobre
(depauperando); portanto, as beneficiações são importantes para impedirem os efeitos
nocivos. No entanto, devem ser corretas, isto é, os nutrientes administrados na quantidade
necessária e suficiente, no momento oportuno e com a máquina adequada. (Rui Fernando &
Felipe Jose.vol.2.2007)
A manipulação dos fertilizantes, muitos deles são corrosivos, deve ser cuidadosa, pelo que o
operador deve utilizar vestuário de proteção adequado (boné, luvas, camisa larga, calça
grossa, botas de borrachas, óculos de proteção).
Fertilizantes Sólidos; Adubos e Líquidos são Misturas não homogéneas de sólidos + líquidos,
Estrumes e Chorumes são Adubos Granulado.(Manual de Mecanização agrícola volume 2)
1. EQUIPAMENTOS DE FERTILIZAÇÃO
a) Minerais:
1 – Sólidos: - Granulados ou em pó;
2 – Líquidos: - Adubos;
3 – Gasosos: - Adubos guardados a alta pressão sob a forma líquida.
b) Orgânicos - misturam não homogéneas de produtos sólidos e líquidos, estrumes e
chorumes.
Cada tipo de fertilizante tem seu próprio equipamento de fertilização para a sua
distribuição.
Os Fertilizantes sólidos caracterizam-se pela grande facilidade de dispersão.
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. O distribuidor de fertilizantes sólidos é fácil e rápida regulação, são classificados em três
tipos:
Localizadores de fertilizantes sólidos, de acordo com as necessidades das plantas, são dois
tipos: de superfície e de profundidade.
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Podem ser espalhados ou distribuídos pelo solo e posteriormente enterrados. o
espalhamento e a distribuição tem máquinas específicas para o fazer. Os equipamento de
fertilização tem a sua composição e funcionamento específicos. (Briosa, Fausto 2000)
– Tremonhas e agitadores.
Sempre que se termine o trabalho de fertilização, a tremonha e o agitador devem ser bem
lavados e enxutos. O agitador deve untar muito com óleo queimado, e os locais da tremonha
sem tinta, se for metálica. E guardar, se possível invertida, sobre uma superfície dura e seca e
sob coberto. não devemos deixar restos de adubo no distribuidor depois de terminada a
fertilização.
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Adufa regula a quantidade e a distribuição é feita pela variação da abertura de saída do
adubo, através de uma alavanca, através da velocidade de rotação dos pratos, que se pode
modificar por mudança de carretos.
O fertilizante sai para o exterior através de uma adufa regulável e impulsionado por
intermédio de um ejector rotativo semelhante ao sistema do distribuidor de pratos.
Distribuidor de grelhas no seu fundo é constituído por duas grelhas perfuradas, que mantem
ambas separadas e dispostas de modo que as partes não perfuradas de uma se situem em
frente das perfurações da outra.
Nas grelhas fixas encontrámos duas meias grelhas, que se encontra em movimento rectilíneo
alternado e oposto, arrastando o fertilizante das aberturas da placa fixa superior para cima das
aberturas da placa fixa inferior e para o solo. A regulação do caudal resulta da alteração da
posição de fixação de uma das grelhas fixas.
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Distribuidor de corrente composta por uma corrente, com ligações metálicas grandes e
oblíquos, com uma parte que obriga o fertilizante a sair através de uma abertura.
A regulação obtém-se através de uma adufa que controla a saída do fertilizante, e pela
velocidade de deslocação da corrente de distribuição. tem um desempenho negativo com
fertilizantes pulverulentos. A manutenção da corrente é difícil, se for de aço inoxidável.
Distribuidor de rolo ocorre através de uma peca com movimento alternativo que se encontra
no exterior da tremonha. a regulação acontece pela abertura da janela de saída e da altura do
rolo. Adapta-se bem a todos os tipos de fertilizantes sólidos, excepto os muito higroscópicos.
O fertilizante sai através abertura colocada no fundo da tremonha ou lateralmente e cai sobre
o centro do disco (caída central) ou mais para a sua periferia (caída excêntrica).
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A abertura é regulada por intermédio de uma adufa comandada por uma alavanca que gira
num cursor graduado, ou hidraulicamente. Uma chapa protetora evita que o fertilizante seja
projetado em direção ao tractor.
A aplicação é feita de forma simétrica, segundo a forma das palhetas do disco, que são rectas
ou curvas e o ponto de caída do fertilizante que, é regulável. Aproximar o ponto de caída da
periferia do disco implica diminuir a projecção para trás, em benefício da lateral
Trata-se de uma máquina equipada com uma roda metálica, de garras transversais para maior
aderência, a qual faz mover duas esteiras situadas debaixo da tremonha, de onde vão
retirando o fertilizante que descarregam nos discos.
- Mais velocidade mais fertilizante e vice-versa, é sempre constante a quantidade por hectare.
Este distribuidor a sua regulação, é igual a distribuidores por gravidade, porque consegue-se
fazer girar a roda num determinado número de voltas, recolhendo e pesando o fertilizante
transportado pelas esteiras. O perímetro da roda determina o espaço percorrido. e a largura
do espaço fertilizada determina a quantidade de fertilizante distribuído naquela área.
O tubo faz, 400 oscilações por minuto, num arco de 90 a 120º. Na sua extremidade é
frequente haver um anel de dispersão que ajuda a fazer uma distribuição mais uniforme.
Pode-se alterar a largura de trabalho variando o ângulo do arco ou substituindo o tubo por
outro com comprimento diferente.
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Nos distribuidores centrífugos, a quantidade de fertilizante distribuída por hectare depende da
abertura regulável da saída, da largura de trabalho e da velocidade de deslocação do tractor.
determina-se através da fórmula:
Q ×600
kg /ha=
v ×l
Em que:
600 – Constante.
O valor Q obtém-se assim, abre-se a adufa ate a patilha de fixação e recolhe-se o fertilizante
durante um minuto, saído num oleado ou seco, de distribuidor de disco ou tubo oscilante e
pesa-se o fertilizante.
Nota: O fertilizante em vez de recolher por um minuto pode-se recolher durante 15/30
segundos e multiplica-se o peso obtido por 2/4.
O valor V obtém-se assim, a velocidade desejada utilizada com o trator de acordo com a
escolha feita na distribuição no terreno.
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O valor de L, a diminuição da largura de distribuição ou largura máxima, que o distribuidor
alcança a quarta parte, isto e a sobreposição faz-se cada Passagem, a largura de trabalhou
largura útil.
Exemplo: quando o distribuidor alcança 16m, a largura do trabalho será: 16: 4=4; 16-4=12m.
Vantagens:
Desvantagens:
1 – Os grânulos mais grossos do fertilizante são atirados para mais longe o que, em mistura
de produtos, dá origem a uma distribuição irregular;
3. DISTRIBUIÇÃO PNEUMÁTICA
Componentes:
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A mistura ar + fertilizante é distribuída por canalizações separadas numa cabeça de
distribuição, a distribuição final e feita por intermedio de deflectores.
4. LOCALIZADORES
Localizador de adubo em profundidade – uma roda motora que marcha sobre o terreno e
coloca o fertilizante a profundidade regulável, em culturas arbóreas ou arbustivas.
5. Regulação da distribuição
O fertilizante é recolhido em sacos nos tubos de saída, ou oleado e pesado. Usando cálculo
matemático obtém-se a quantidade distribuída por hectare.
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6. DISTRIBUIDORES DE FERTILIZANTES LÍQUIDOS
-Na sementeira
– No período vegetativo
– Por pulverização localizada faz-se entre as linhas de plantação e sem atingir as plantas.
– No circuito da rega por aspersão – este sistema é fácil de executar e, para além das
vantagens da aspersão, garante precisão da dosagem do produto dissolvido na água e é de
manutenção simples.
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A trasfega dos fertilizantes faz-se por gravidade ou por meio de bomba resistente à corrosão
e accionada pela tdf do tractor ou por motor independente.
7. TIPOS DE DISTRIBUIDORES
Distribuidor sob pressão – são pouco usado entre nós, são utilizados principalmente para
adubo azotado e consta de um “chassis” suportado por rodas pneumáticas, que inclui uma
cuba ou tanque, dosificador, dentes de escarificador e distribuidor.
É um distribuidor específico para fertilizante azotado sob forma gasosa por nitroinjecção. O
transporte faz-se na forma líquida e a aplicação no estado gasoso, num terreno húmido.
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– Mistura na água de rega por aspersão – neste caso pode-se usar fertilizante sólido ou
líquido.
– Perfusor ou doseador por compressão, o fertilizante encontra-se numa bolsa, que está sob
pressão e mergulhado num recipiente ligado à canalização da água por um tubo munido de
um orifício calibrado. O aumento de pressão na bolsa do fertilizante introdu-lo na
canalização.
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Ponto 1 – se a altura H corresponder até um máximo de 6 metros, a cisterna enche
totalmente.
L 20
H 1=H− H 1=6− =6−2=4
10 10
H são 6 metros,
10 É uma constante,
8. DISTRIBUIDORES DE ESTRUME
A caixa, deve ser de madeira para evitar corrosão e tem capacidade entre 7 e 15 m3, o fundo
móvel, composta por duas ou três correntes, e unidas por travessas que se deslocam para trás
a velocidade regulável, arrastando o estrume para os órgãos de esmiuçamento e distribuição
formado por tambores distribuidores ou rotores, horizontais ou verticais, que são veios de
dentes, de facas ou de lâminas que giram a velocidade relativamente elevada.
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Os órgãos de distribuição podem ser de parafuso sem-fim ou helicoidais. Os distribuidores de
estrume podem ser movidos pelas próprias rodas quando motrizes, ou pela tdf do tractor.
C
T=
v
T = Tempo em minutos.
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C = Comprimento útil do distribuidor, em metros.
D = 17 x Vt x T
em que:
D = Distância, em metros.
17 = Constante.
K
Q= × 10000
D×L
Q = Quantidade, em toneladas.
Dados:
K=4t
C=3m
L = 1,6m
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Vt = 6Km/h
V = 0,6m/m
Q=?
O valor de D é:
D = 17 x Vt x T
C 3
T= = =5
V o,6
D = 17 x 6 x 5
D = 510
4
Q= ×10000=49,019
510 ×1,6
Quanto aos pneus há que ter com eles os mesmos cuidados do que com os dos tractores,
salvaguardando as devidas proporções.
Quando o distribuidor está a funcionar ninguém se deverá colocar atrás dele, pois pode haver
alguma pedra, pau, ou qualquer outro objecto que, ao ser lançado com o estrume, pode atingir
e ferir quem se encontre na sua zona de projecção. Silva, José Albano C. da, Manual de
Higiene e Segurança, Lisboa (2003)
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Espalhadores de estrume são máquinas destinadas a espalhar estrume previamente
colocado no terreno em montes ou em cordões.
Os de dentes flexíveis são de eixo oblíquo e a sua peça fundamental é uma turbina
troncocónica que gira a, aproximadamente, 150 r.p.m. à volta do referido eixo. As peças
activas são os dentes e o acionamento é feito pela tdf do tractor.
– Espalhador de projecção para trás – dividem e espalham o estrume por projecção para
trás, o qual tanto se pode pôr em cordões como em montes. Pode ser:
- De eixo horizontal – consta de um cilindro, com facas, que gira em sentido contrário ao
das rodas do tractor a uma velocidade de, aproximadamente, 200 r.p.m. e cuja função é
esmiuçar e transportar o estrume para um cilindro espalhador de parafuso sem-fim que gira a,
mais ou menos, 500 r.p.m. e faz a repartição lateral adequada. O acionamento é feito pela tdf
do tractor.
A projecção do estrume que se consegue com esta máquina é mais importante no sentido
lateral do que longitudinal, o que permite espalhar mais os cordões de estrume sobre o
campo, ou as linhas em que se dispõem os montes. O acionamento é feito pela tdf do tractor.
A manutenção destes espalhadores é semelhante à dos distribuidores de estrume. (Carvalho,
Rui Fernando de Carvalho 2010)
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V Conclusão
Após a leitura de varias bibliografias constatamos que o elevado nível de sofisticação das
operações agronómicas definiu um novo mundo do trabalho, composto por carreiras e
oportunidades profissionais inéditas, em todas as cadeias produtivas conhecimentos sobre os
corretivos e fertilizantes, além de informações do distribuidor, tais como: classificação,
constituição, manutenções, regulagens, calibrações, adequação, acoplamento, abastecimento
do produto e aspetos da tecnologia de aplicação, que são parâmetros para a correta regulagem
e calibração do distribuidor.
De salientar que o elevado nível de sofisticação das operações agropecuárias definiu um novo
mundo do trabalho, composto por carreiras e oportunidades profissionais inéditas, em todas
as cadeias produtivas.
VI Referencia Bibliográfica
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ALCARDE, J.C. et al. Os adubos e a eficiência das adubações. Boletim técnico 3, 3a ed. São
Paulo: ANDA. 1999. 35 p.
GUILHERME, L.A.G. Solos sob cerrado: Manejo da fertilidade para produção agropecuária.
2a Ed., São Paulo: ANDA. 1994. 62p. LUZ, P.H. de, et al. Otimização da aplicação de
corretivos agrícolas e fertilizantes. (1986) Cedra, C., Les Tracteurs Agricoles.
. QUEIROZ, D.M. de. Engenharia de sistemas agrícolas. Viçosa: UFV, 1991. 158p
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