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2Termo usado pelo então Ministro da Educação Aloisio Mercadante durante o lançamento do Pacto
pelo Fortalecimento do Ensino Médio.
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enquanto vivenciam e constroem a própria formação, o fato de que é
socialmente justo que todos trabalhem, porque é um direito subjetivo de todos
os cidadãos, mas também é uma obrigação coletiva, porque, a partir da
produção de todos, se produz e se transforma a existência humana e, nesse
sentido, não é justo que muitos trabalhem para que poucos enriqueçam cada
vez mais, enquanto outros se tornam cada vez mais pobres e se marginalizam
– no sentido de viver à margem da sociedade. (Brasil, 2013, p.37)
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aprofundamento dos conteúdos. E esta maior aprendizagem facilita a obtenção de
notas melhores no ENEM, por conseguinte, mais chances de ingresso no ensino
superior. É interessante a coincidência entre a fala da aluna e a promessa contida nos
documentos e discursos que justificam o PROEMI, a qual associa mais tempo a mais
aprendizagem e, por conseguinte, mais aprendizagem a melhores chances de
progresso nos estudos.
Sob o nosso ponto de vista, é possível que hajam fatores no campo do sistema
de ensino que tornem este argumento um fato, mas, por outro lado, existem certos
mecanismos que podem exercer um efeito anulação da possibilidade de que “mais
escola” signifique mais aprendizagem e consequentemente mobilidade social a partir
do acesso ao ensino superior e o mercado de trabalho. Para compreender esse
mecanismo é preciso conhecer o programa que está em curso e passamos a fazê-lo
nas próximas sessões.
3 Há um debate que não podemos fazer neste artigo em relação a questão da Qualificação Profissional
e o papel dos sistemas de ensino. Na década de 1950-1960 o debate girava em torno da necessidade
de planejar e racionalizar os investimentos do Estado na Educação de maneira a garantir uma
adequação entre a formação oferecida nos sistemas escolares e as demandas do mercado de trabalho.
Na década de 1970, a teoria do capital humana elaborada por Theodore Schutz e Frederic Harbison
sugeria a importância de um modelo de educação que desenvolvesse nos educandos habilidades
favoráveis ao desenvolvimento da atividade produtiva. Ainda é muito presente o modelo da qualificação
pensada a partir das lógicas das competências transposto do discurso empresarial e que é introduzida
na década de 1990 visando estimular um modelo de escola que valoriza a performance individual. Se
trata de um modelo que qualifica o indivíduo para usar sua capacidade e resolver rápido e bem os
problemas concretos que se apresentam. Sugerimos duas referências sobre este debate ver os textos
de Silvia Maria Manfredi (MANFREDI, 2005; 1998).
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tecnológica reaproximando-a a um tipo de formação que integra as dimensões da
educação, do trabalho, da ciência, e da tecnologia. A educação profissional passa a
oferecer três tipos de cursos e programas: a) formação inicial e continuada de
trabalhadores; educação profissional técnica de nível médio e formação tecnológica
de graduação e pós-graduação. Interessa ressaltar que a formação profissional é
articulada ao ensino médio.
Em 2008 a Lei 11.892 cria a Rede de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica composta pelos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, a
Universidade Federal Tecnológica do Paraná, os Centros de Educação Tecnológicas
do Rio de Janeiro e Minas Gerais e as escolas técnicas vinculadas às universidades.
Em 2014 a rede federal chegou a 562 unidades em todo o território nacional. Até 2013,
segundo o INPEP, esta rede tinha 1.441.051 de alunos matriculados e, o texto do
Plano Nacional de Educação 2014-2024, a meta e triplicar esse número.
Já se viu que o que ocorreu com o modelo de escola que oferece ensino
profissionalizante foi a articulação entre o ensino médio e o técnico. Mas, no período
em questão e na esteira das discussões sobre reforma educacional, o que ocorreu
com o ensino médio regular?
A resposta é simples, embora o problema seja complexo: ampliação da oferta
e das matrículas e reformulação curricular pautada pelas exigências do ENEM. Sobre
as matrículas, é muito considerável a ampliação:
Podemos ver que os primeiros dez anos após a aprovação da LDB apontam o
caminho da ampliação das matrículas no ensino médio. Também cresceram os
estabelecimentos que oferecem ensino médio: em 1991, quando ainda se tinha a
nomenclatura de 2º grau, eram 6.909; em 2009 eram 17.730 estabelecimentos (ZIBA
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e FRANCO, 1999) e em 2014 tem-se 19.465 escolas públicas (das esferas federal,
estadual e municipal) oferecendo ensino médio. Se somarmos as escolas particulares
esse número sobe para 27.647 estabelecimentos oferecendo ensino médio.
Obviamente, não deve ser esquecido que, no gráfico, os números revelam um
decréscimo no número de matrículas. Este é um sintoma da crise porque vem
passando o ensino médio brasileiro e, em função dele e de outros problemas mais, é
que há esforços no sentido da reforma.
De 1996 até o presente, houveram mudanças significativas no financiamento,
sobretudo pela passagem do FUNDEF para o FUNDEB em 2006 o que implicou
ampliação dos recursos investidos. Outra mudança diz respeitos as reformulações no
currículo e o novo papel do ENEM. No caso das reformas no currículo, houve um
esforço de promoção de maior integração entre os diferentes campos do saber. Neste
sentido, as disciplinas foram agrupadas em áreas de conhecimento: Linguagem
(Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Arte e Educação Física); Matemática;
Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química) e Ciências Humanas (inicialmente
História e Geografia, Filosofia e Sociologia). Sociologia e Filosofia foram os últimos
componentes a fazerem parte do currículo uma vez que foram implantadas apenas
após a aprovação da Lei 11.684/2008.
A mudança que ocorreu com o ENEM foi a passagem de um exame para
avaliação da qualidade do ensino médio para um exame para provimento de vagas no
ensino superior público e privado como também para o ensino técnico e programas de
intercâmbio. O ENEM, portanto, perdeu o caráter diagnóstico e assumiu um viés
seletivo. A estrutura do exame de acordo com as áreas do conhecimento já referidas.
As questões, geralmente, trazem problemas que envolvem a associação de vários
conhecimentos e que exigem capacidade não só de aplicação de conceitos, fórmulas
e dados, mas também, de interpretação e abstração. Nos últimos três anos, o edital
do ENEM tem lançado não só as competências da prova que dizem respeito às áreas
do conhecimento, como também tem enfatizado os conteúdos a serem abordados.
Isso, sob o nosso ponto de vista, implica uma redução do caráter da aprova ao
vestibular convencional e, por outro lado, tem sido um mecanismo de indução dos
planos de cursos dos professores brasileiros que são pressionados a focarem seu
trabalho na prova do ENEM. O nosso entendimento é que estamos diante de um
flagrante da contradição entre as orientações curriculares que sugerem o
desenvolvimento de um modelo de educação integral, de um lado, e uma escola
propedêutica a estilo de cursinhos, de outro.
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Em resumo, o que se desenha quanto a educação de nível médio no Brasil no
atual contexto são dois grandes modelos de escola e isso já é reconhecido pelo MEC
e a Secretaria Ministerial de Assuntos Estratégicos. O primeiro é o ensino médio
integrado profissional que oferece a educação técnica de nível médio e se concentra,
sobretudo, na rede federal de educação ciência e tecnologia. E o segundo, é o ensino
médio integrado que, na verdade, integra em seu currículo as dimensões do trabalho,
da ciência, cultura e tecnologia, mas que não oferece formação profissional (Brasil,
2008, p.15)
Se, de um lado, o ensino integrado profissional tem uma identidade claramente
definida, um quadro docente de dedicação exclusiva (no caso dos IFs), uma estrutura
física relativamente boa, se comparada às escolas estaduais e municipais brasileiras,
o mesmo não se pode dizer quanto ao ensino médio regular. Para além das questões
relativas a infraestrutura e regime de trabalho dos docentes, um problema crucial é
definir um programa para o ensino médio que estabeleça sua função no processo de
escolarização dos jovens e que seja, ao mesmo tempo, atraente aos jovens que têm
mostrado um quadro de abandono da escola. O modelo apresentado para reforma
deste ensino médio é o Programa Ensino Médio Inovador. Justificamos, com isso, o
título do presente artigo uma vez que, das inúmeras possibilidades de se configurar o
ensino médio regular, aquela que é mais abrangente, ao mesmo tempo em que suscita
conflitos, é o PROEMI que passamos a conhecer.
4 As escolas que fazem parte deste programa continuam a receber, de acordo com as respectivas
regras, os repasses do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar); PDDE (Programa Dinheiro
Direto na Escola), (Plano de Desenvolvimento da Escola).
5 Despesas de capital são aquelas destinadas a aquisição de equipamentos e mobiliário. Despesas de
custeio são referentes a aquisição de material de expediente, contração de serviços, locações etc.
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trabalho são distribuídas entre: as aulas ministradas nas turmas – geralmente o
professor leciona a disciplina regular na qual é formado e também um macrocampo;
planejamentos de área (ciências humanas, linguagem, ciências da natureza,
matemática); planejamento integrado das áreas e horário de estudo – geralmente
ocupado pela formação continuada a exemplo do Pacto de Fortalecimento do Ensino
Médio.
O preenchimento da jornada dos alunos é feito com a intercalação entre a
participação nas aulas regulares (português, matemática etc.) e nas atividades dos
macrocampos. Algumas escolas oferecem as disciplinas regulares pela manhã e os
macrocampos à tarde. Outras, oferecem as disciplinas e os macrocampos nos dois
turnos. É interessante diferenciar o macrocampo do PROEMI do macrocampo do Mais
Educação. Neste último caso, macrocampo se realiza sob a forma de oficinas. Estas
oficinas não são ministradas, necessariamente, por um professor dos quadros da
escola, mas por oficineiros que, sequer, precisam ter diploma de nível superior.
Quanto aos que são os macrocampos, cabe-nos um exercício de síntese:
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Gráfico 2 Se você pudesse escolher entre continuar no PROEMI ou migrar para outra modalidade, o
que faria?
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ENEM, conseguir o acesso ao ensino superior, perguntamos se os macrocampos
colaboram para a preparação destes alunos para este exame:
Gráfico 4: percepção dos alunos sobre a colaboração dos macrocampos na preparação para o ENEM.
Gráfico 5 – existe algum macrocampos que tenha uma importância maior que os outros?
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porque o professor revisa os conteúdos de física. As justificativas para o macrocampo
de Cultura Corporal são diversas, mas são polarizadas por opiniões que consideram
apenas uma extensão das aulas de educação física e outros que que destacam a
questão da saúde e qualidade de vida como sendo uma das principais abordagens.
Solicitamos aos alunos nos questionários que marcassem os componentes
curriculares (dentre as disciplinas regulares e os macrocampos) que consideravam
importantes. Frisamos que todos poderiam ser marcados, caso o aluno desejasse.
Dois observamos quantas foram as marcações de cada componente o que resultou
na lista abaixo:
Tabela 1 – Disciplinas que os alunos consideram que têm mais importância
1º Língua Portuguesa 87 11º Educação Física 28
2º Matemática 74 12º Filosofia 24
3º Física 65 13º Arte 19
4º História 61 14º Leitura e Letramento 16
5º Geografia 61 15º Cultura Corporal 13
6º Química 58 16º Comunicação, Cultura Digital e Uso de Mídias 7
7º Biologia 54 17º Produção e Fruição das Artes 6
8º Língua Inglesa 42 18º Integração Curricular 3
9º Língua Espanhola 41 19º Iniciação Científica e Pesquisa 3
10º Sociologia 38
Fonte: elaboração a partir de dados da pesquisa
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prejuízo que ela possa causar: a reprovação6 ou, no mínimo, o transtorno de ter que
participar do conselho escolar para ter a sua aprovação deferida. O terceiro ponto se
relaciona com o fato de os alunos admiram o professor pela sua performance pessoal
e, o que é admiração da pessoa, se transfere para a disciplina porque aquele será o
espaço em que os alunos, semanalmente, terão contato com o professor admirado.
Questionamos aos alunos e eles percebiam mudanças na forma como os professores
estavam trabalhando. As respostas:
Gráfico 6 – como os alunos avaliam a mudança na forma dos professores realizarem a aula
6 Este é outro conflito presente na escola contemporânea: aprovar ou reprovar. Há correntes que
defendem, e não conhecemos pesquisa sobre o assunto que justifique tal posicionamento, que o
desinteresse, desrespeito e baixo desempenho ocorre como consequência da “falta de reprovação”, ou
seja, do afrouxamento dos mecanismos de controle sobre quem progredirá de série e quem ficará
“retido”. É uma tese que precisa ser investigada pela razão de que se transformou em um tabu que a
ciência deve colaborar para esclarecer.
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Gráfico 7 – Que mudanças foram percebidas na forma de organização escolar
Considerações finais
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Mostramos que existe uma retórica de que a saída para a crise da educação
é a implantação de escolas em tempo integral. No ensino fundamental essa retórica
tem sido leva a prática por meio do Programa Mais Educação. Já no ensino médio, o
PROEMI é o modelo.
O que não parece ter sido problematizado, no caso do PROEMI, é o fato do
de se tratar de um programa de educação em tempo integral aplicado a uma
modalidade de ensino na qual apenas 50,9% dos jovens entre 15-17 anos (faixa etária
tida como adequada para as séries desta modalidade) estão matriculados e, o
restante, ou está atrasado (34,3%) ou não frequenta mais a escola. Trata-se da
ampliação do tempo diário de permanência na escola para uma faixa-etária com sérios
problemas de evasão escolar. Esta evasão, conforme ressalta o estudo coordenado
por Neri (2009), está relacionada, sobretudo, à “falta de interesse” e “necessidade de
trabalho e geração de renda”.
Além disso, é preciso que se enfatize que as escolas integrantes do programa
não tiveram sua infraestrutura preparada para acolher os estudantes ao longo de todo
o dia. De modo que estar na escola, do ponto de vista das condições ambientais é
muito desgastante e desmotivador. Vimos no gráfico 2, que os alunos afirmaram que
escolheriam continuar no PROEMI da maneira como está organizado. As observações
que realizamos na escola e os relatos dos nos permitem concluir que um dos efeitos
positivos da jornada integral é intensificar a socialização dos alunos pela longa duração
do contato presencial – muitas vezes continuado pelas redes sociais. De fato, a escola
integral é um espaço privilegiado de socialização e é necessário pensar mais sobre
isso. Mas, por outro lado, são muitos os reclames sobre as condições de permanência
ao longo do dia na escola.
Os alunos julgam ser muito ruim permanecer o dia inteiro sem poder tomar
banho ou se refrescar tendo em vista que as temperaturas do Nordeste são elevadas.
As reuniões de professores que participamos ao longo de três anos no PROEMI eram,
muitas vezes pautadas, pelas cobranças da direção escolar em relação ao
funcionamento efetivo do turno vespertino enquanto que os professores alegam que
os alunos não comparecem às aulas. Tendemos a concordar com Bourdieu (2007) em
relação a compreensão de que a ampliação do tempo de escola, seja no aumento dos
dias ou das horas estudadas, dilui a mortalidade escolar. No caso do PROEMI isso se
verifica porque implica uma rotina de acesso a determinados conteúdos que, na
maioria das vezes não significam muito para os alunos e lhes escapa a compreensão,
mas diríamos que, além disso, implica submeter os alunos, em muitos casos, a
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situações rotineiras de insalubridade dada a falta de condições para o asseio, o
desconforto gerado pelas condições climáticas etc.
Os macrocampos, inovação principal, merecem um último comentário. É
preciso que se resolva o impasse quanto ao objetivo primordial do ensino médio:
formação geral do indivíduo ou preparação para o vestibular. Isso porque programa de
assuntos da prova do ENEM tem um efeito regulamentador do ensino e definidor dos
planos de curso de cada matéria. Diríamos, concordando com Bourdieu (2014) que há
uma hierarquia de disciplinas, mas no ensino médio, esta hierarquia se estabelece
segundo três fatores já explicitados anteriormente: o primeiro é reflexo da lista de
conteúdos do ENEM; o segundo mais interno relativo ao tipo de prejuízo que a
disciplina pode gerar (reprovação ou dificuldade de aprovação pelo conselho de
classe) o terceiro se relaciona com a performance do professor.
Não obstante os macrocampo sejam preteridos em favor das disciplinas
regulares, é preciso reconhecer que eles representam uma possibilidade de maior
interação entre os saberes acadêmicos e o cotidiano do aluno. De fato, a proposta do
macrocampo permite a integração da vida cotidiana dos alunos com os saberes dos
diversos campos científicos. O problema, como a pesquisa revelou, são as distorções
em relação a maneira como alguns professores conduzem suas aulas no
macrocampo.
Estas distorções, em considerável parte dos casos, não vem da má fé ou
acomodação dos professores, mas da própria fragilidade do processo de formação dos
docentes. Os alunos entrevistados reconhecem que a prática dos professore mudou
muito e relação ao que eles estavam acostumados. Esta mudança, como mostra o
gráfico 6, se relaciona com maior acesso aos recursos eletrônicos (data-show,
televisor etc), mas também com a maior interação entre os professores e a sua atuação
coordenada e coletiva.
Nossa conclusão é que, para o estabelecimento de uma educação mais
emancipadora e para realizar os potenciais do PROEMI, é necessário “reformar a
reforma”. Os rumos que a implantação da educação integral vai tomando
desconsideram as desigualdades fora da escola e trata de modo igual os alunos que,
por diferentes razões e objetivos deixam de frequentar a escola ou mesmo procuram
a escola. Na base do desinteresse pelos macrocampos está o problema da sua
desconexão com as disciplinas regulares e com o contexto social vivido pelos alunos.
Argumentamos, por fim, que associações imediatas entre maior tempo de
escola e melhoria da qualidade dos processos educativos, entre ampliação do tempo
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e melhoria do desempenho escolar, portanto, de superação das carências na formação
do aluno devem ser sempre problematizadas. Isto porque este tipo de pensamento
parece supor que as desigualdades no ensino, a qualidade e o melhor desempenho
do aluno se resolvam por mudanças burocráticas e pela redefinição da rotina escolar
quando, na verdade, existem relações muito mais complexas.
Referências Bibliográficas
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24
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Acesso: 15 de maio de 2015
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