Introdução
A abordagem de formulação estratégica mais conhecida é o modelo desenvolvido por Michael Porter (um
especialista em administração estratégica), lançado no livro Estratégia Competitiva em 1980. Porter tem seu
foco no mercado e na busca por relações entre condições externas e estratégias internas. Sua preocupação foi
analisar o ambiente, ao qual dá o nome de indústrias. Para ele, a estratégia de negócios deve ser baseada na
estrutura do mercado no qual as organizações operam. No fundo, Porter tomou a abordagem da escola do
design e aplicou-a ao ambiente externo da organização, utilizando os procedimentos típicos da escola do
planejamento [1].
O vigor coletivo destas cinco forças competitivas determina a habilidade de empresas em uma indústria para
obter, em média, taxas de retorno sobre o investimento (ROI) superiores ao custo do capital. O vigor das cinco
forças varia de indústria para indústria, podendo modificar-se à medida que a indústria evolui. O resultado é
que todas as indústrias não são semelhantes do ponto de vista de rentabilidade inerente. Em indústrias onde as
cinco forças são favoráveis, como a farmacêutica, de refrigerantes e de publicação de base dedados, muitos
concorrentes obtêm retornos atrativos. Mas em indústrias onde a pressão de uma ou mais forças é intensa,
como da borracha, siderúrgica, e de vídeo games, poucas empresas comandam retornos atrativos, apesar dos
melhores esforços da parte da gerência.
As cinco forças determinam a rentabilidade da indústria porque influenciam os preços, os custos e o
investimento necessário das empresas em uma indústria – os elementos do retorno sobre o investimento[2].
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Modelo Porter – Estratégia Competitiva
Bibliografia
1. Chiavenato, Idalberto (2003). Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro, RJ: Editora
Elsevier, 7ª. edição 650 páginas.
2. Porter, M. E. Vantagem Competitiva. Rio de Janeiro, Campus, 1992.