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AGÊNCIAS REGULADORAS
VITÓRIA
2021
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AGÊNCIA REGULADORAS
VITÓRIA
2021
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................04
2. AGÊNCIAS REGULADORAS: DEFINIÇÃO, TIPOS E
FUNCIONAMENTO.........................................................................................05
3. AGÊNCIAS REGULADORAS: REGIME JURÍDICO E
ESPECIALIDADES.........................................................................................09
4. LEI Nº 13.848/2019 – AGÊNCIAS REGULADORAS NA ESFERA
FEDERAL........................................................................................................10
4.1. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL).................10
4.2. AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E
BIOCOMBUSTÍVEIS (ANP).................................................................10
4.3. AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES (ANATEL)..........10
4.4. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA).........10
4.5. AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR (ANS)................10
4.6. AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA)..........................................11
4.7. AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS
(ANTAQ)...............................................................................................11
4.8. AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES
(ANTT).................................................................................................11
4.9. AGÊNCIA NACIONAL DO CINEMA (ANCINE)...................................12
4.10. AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC)...........................12
4.11. AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO (ANM).................................13
5. CONCLUSÃO.................................................................................................14
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................14
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1. INTRODUÇÃO
Nesse diapasão, como instrumento de reposta para essa tendência, a Lei 9.491, de
09.09.1997, instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND) que, em linhas gerais,
objetivava, conforme preceitua o seu artigo 1°, reordenar a posição estratégica do
Estado na economia e contribuir para a reestruturação econômica do setor privado,
concedendo, permitindo ou autorizando, a este, o desempenho de certas atividades
antes estatizadas.
O afastamento do poder estatal, entretanto, exigiu certa cautela, uma vez que era
necessário garantir a efetividade dos serviços prestados. Dessa forma, segundo Luís
Roberto Barroso (2003)1, a privatização trouxe drástica transformação no papel do
Estado que passou de protagonista na execução dos serviços, para atuante no papel
planejador, fiscalizador e regulador, erguendo-se, para esse fim, as Agências
Reguladoras.
Nesse sentido, tais órgãos possuem o caráter de autarquias sob regime especial, com
nomeação pelo Presidente da República, sob aprovação do Senado, dos seus
dirigentes que, por sua vez, possuem mandato a prazo certo. Assim, segundo Celso
Antônio Bandeira de Mello (2015, p. 171), as agências reguladoras são criadas com
a finalidade de disciplinar e controlar certas atividades, e desse modo, regulamenta-
se serviços públicos propriamente ditos - tal como o fornecimento de energia elétrica,
telecomunicação, transportes terrestres, transportes aquaviários e aviação civil,
atividades privadas, atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo, além
de serviços públicos facultados à iniciativa privada, como a saúde, entre outros.
Insta frisar que, consoante pontua José dos Santos Carvalho Filho:
Desse modo, é substancial esclarecer que tais autarquias devem exercer o poder
fiscalizador de forma empenhada e séria, visando combater eventuais abusos de
poder econômico, como a monopolização de mercado e aumento arbitrário de lucros.
Há ainda que se destacar que Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2019; p. 651), em
referência expressa a obra de Calixto Salomão Filho, pontua que existem dois tipos
de agências reguladoras no Direito Brasileiro. Primeiro, as que exercem típico poder
de polícia, buscando impor limitações administrativas previstas em lei, em manifesta
repressão a qualquer ilicitude ou descumprimento das normas em vigor. Como
exemplo, convém citar a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que exerce
todo o controle mercadológico sanitário do país, de tal modo que, medicamentos,
alimentos, cosméticos, saneantes e entre outros, estão sob o seu crivo para livre
circulação no território Brasileiro.
3 CARVALO FILHO; José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 2017; p. 326.
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Entretanto, insta frisar que, embora haja certa semelhança legislativa em algumas
competências, a atuação de tais autarquias regulatórias ainda está expressamente
subordinada a legislação vigente, permanecem sendo meramente administrativas, e
dessa maneira, seus atos estão coadunados à previsão legal, não sendo capazes de
criar direito novo e nem serem dotados de definitividade.
Outrossim, no que se refere a tais Agências Reguladoras, dispõe José dos Santos
Carvalho Filho (2017, p. 327):
Nesse interim, a Lei Nº 13.848/2019, em seu artigo 2º, dispôs o rol de autarquias
regulatórias federais, quais sejam:
Importante frisar que, consoante preceituado no artigo 6º, o mandato dos membros
do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada das agências reguladoras é de 5 anos,
sendo vedada a recondução, com ressalvas às hipóteses infirmadas no § 7º do artigo
5º. Do mesmo modo, cumpre destacar que o artigo 6º da Lei Nº 10.871 fixa o regime
jurídico dos servidores das agências regulatórias nos termos do instituído na Lei nº
8.112, de 11 de dezembro de 1990, que portanto, passam de celetistas a estatutários.
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2019.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 31. ed.
São Paulo: Atlas, 2017.
MEDAUAR; Odete. Direito Administrativo Moderno. 21. ed. São Paulo: fórum, 2018.