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SUPERVISÃO ESCOLAR
GUARULHOS – SP
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 HISTÓRIA DA SUPERVISÃO ESCOLAR
Fonte: www.portal.varzeapaulista.sp.gov.br/governo/unidades-gestoras-municipais/educacao.
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e que envolva o fazer individual e o coletivo, dando ainda mais importância à função
do supervisor escolar.
Outro ponto importante é o significado específico que o termo "supervisão"
adquire nos diferentes sistemas de ensino. No estado de São Paulo a expressão
esteve sempre relacionada ao cargo de "supervisor", alocado nas delegacias de
ensino (Lei Complementar nº836, dezembro 1977). Nos demais estados, não existe o
cargo, mas a função. Esse profissional fica na escola e realização a "supervisão
pedagógica", junto aos professores, recebendo nome de coordenador, orientados,
assistente pedagógico ou equivalente. Essa distinção torna-se importante, visto que
decorrem algumas dificuldades de entendimento de muitas críticas feitas ao trabalho
do "supervisor", para pessoas não familiarizadas com o sistema paulista de ensino
(FERREIRA, 2010). A profissão de Supervisor Escolar ou Supervisor Educacional
sempre foi carregado de indefinições, embora este profissional contribua
decisivamente para o êxito das práticas educativas no contexto escolar.
O que é traçado pelo PL já tem sido feito há muito pelos profissionais que
desempenham essa função nas escolas. Alguns municípios, como Osório, no Rio
Grande do Sul, sequer realizam concurso público para essa área, tendo em vista a
ausência legal de regulamentação.
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Noutro prisma, alguns autores auxiliam a conceituar e a compreender o que é
a função do supervisor escolar, qual a mais importante que ele deve desempenhar.
Nesse sentido, Ferreira (2007, p. 327) afirma que o significado essencial do supervisor
escolar está na “formação humana” do processo educacional.
Libâneo (2002, p. 35) descreve o supervisor escolar como “um agente de
mudanças, facilitador, mediador e interlocutor”. Portanto, seria um profissional apto a
realizar a interlocução entre direção escolar, educandos, educadores e todos os
demais indivíduos que, de alguma forma, fazem parte da comunidade escolar. Teria
como objetivo principal contribuir para o desenvolvimento individual, político,
econômico, ético e afim. Assim, buscando romper com “a cultura política do Brasil há
500 anos, que foi sempre fazer da educação uma grande bandeira, mas sempre a
reduziu”. Para os dominantes, o povo é analfabeto, é ignorante, é bárbaro, e a
educação viria, então, para resolver esses “problemas”. (ARROYO, 2000, p. 2). Essa
cultura política invadiu a cultura pedagógica.
A partir de tais conceitos, é possível perceber que o supervisor escolar deve
desenvolver uma ação crítica, construtiva e participativa acerca do seu saber-fazer
pedagógico, sempre trabalhando de forma articulada, lógica e coerente com todos os
sujeitos que interagem no espaço escolar. Todas as suas ações devem visar à
qualidade do ensino, bem como à qualidade da aprendizagem.
Para a escola atingir bons resultados na aprendizagem dos educandos, são
necessários planejamento, avaliação e aperfeiçoamento das suas próprias ações
pedagógicas, a fim de que o processo educacional seja qualitativo. Tais ações são
vistas como de responsabilidade do supervisor escolar e devem garantir à escola
resultados excelentes, bem como envolver toda a comunidade nas tomadas de
decisão que se refiram ao bom andamento da escola, ou seja, a comunidade deve
participar do seu Projeto Político-Pedagógico, de forma ativa, demandando seus
anseios e perspectivas à gestão da escola. E essa deve ter a perspicácia de articular
os múltiplos saberes que entrecortam a vida dos estudantes, através de seus
professores, da família e do seu entorno, que são tão educativos quanto o próprio
espaço escolar.
Subestimar a sabedoria que resulta necessariamente da experiência
sociocultural é ao mesmo tempo, um erro científico, e a expressão inequívoca
da presença de uma ideologia elitista. Talvez seja mesmo, o fundo ideológico
escondido, oculto, opacizando a realidade objetiva, de um lado, e fazendo do
outro, míopes os negadores do saber popular, que os induz ao erro científico.
(FREIRE, 1992, apud SOUZA, 2017, p. 487).
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Nesse viés, o supervisor escolar tem como objetivo aperfeiçoar o fazer dos
educadores que atuam no espaço escolar, identificando suas potencialidades, sua
personalidade, suas qualidades, a fim de que cada um contribua para um
planejamento pedagógico a partir dentro daquilo que melhor sabe fazer. Essa
identificação exige do supervisor escolar uma atualização constante, bem como uma
avaliação do seu desempenho profissional.
Com isso, é muito importante que esse profissional tenha comprometimento
com a práxis educativa, que entenda o meio em que a escola está inserida,
provocando, assim, nos educadores, especialmente, o interesse em aliar os
conteúdos programáticos à realidade dos estudantes, fazendo com que os
professores compreendam que:
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os fundamentos teóricos que sustentam o ensino e a aprendizagem na escola e quais
os princípios que norteiam a prática da escola em que atua.
Ademais, o supervisor escolar deve compartilhar as práticas pedagógicas com
aqueles que são atingidos por elas. Toda a comunidade escolar precisa estar inserida
no poder decisório dessas práticas, a fim de que o planejamento seja, de fato,
participativo. Assim, a autonomia da instituição também deve ser visada de forma a
envolver a comunidade.
Freire em sua obra Pedagogia da autonomia vai muito além da autonomia da
instituição, afirmando que ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando, e
o:
[...] respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e
não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. Precisamente
porque éticos podemos desrespeitar a rigorosidade da ética e resvalar para
a sua negação, por isso é imprescindível deixar claro que a possibilidade do
desvio ético não pode receber outra designação senão a de transgressão. O
professor que desrespeita a curiosidade do educando, o seu gosto estético,
a sua inquietude, a sua linguagem, mais precisamente, a sua sintaxe e a sua
prosódia; o professor que ironiza o aluno, que o minimiza, que manda que
“ele se ponha em seu lugar” ao mais tênue sinal de sua rebeldia legítima,
tanto quanto o professor que se exime do cumprimento de seu dever de
propor limites à liberdade do aluno, que se furta ao dever de ensinar, de estar
respeitosamente presente à experiência formadora do educando, transgrida
os princípios fundamentalmente éticos de nossa existência. (FREIRE, 2006,
apud SOUZA, 2017, p. 489).
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como uma alternativa a essa crise. É o ato de antever o futuro, reduzir riscos, ou seja,
é o planejamento de ações em si. O planejamento é a base para poder de agir e assim,
maiores são as condições de intervir no futuro.
O planejamento é uma das mais importantes ferramentas de comunicação e
articulação de interesses. Existem diferentes formas de fazer um planejamento. As
principais são: diagnóstico (estudo da realidade); análise de riscos/viabilidades; plano
(narração escrita aliada ao orçamento para execução das ações); proposta ou carta-
consulta; plano de ação; planos e relatórios de monitorias e relatório de avaliação.
Há a necessidade de fazer-se a gerência dos projetos de planejamento. A
elaboração de um conjunto de atividades delimitadas no tempo, com orçamento
específico, buscando gerar um produto ou um serviço inovador, fora da rotina é uma
ação essencial para o gerenciamento. O planejamento escolar vai além de tais
conceitos e requer conhecimentos específicos sobre a prática pedagógica.
O planejamento será decisivo na formação da identidade da escola, pois é ele
que definirá quais práticas pedagógicas a escola deverá seguir.
Aliar todos os sujeitos que interagem no espaço escolar é uma das tarefas do
supervisor escolar. Esse profissional deve, em decorrência da importância da função
que desempenha estar intimamente relacionado e participando do planejamento
escolar. É para sanar dúvidas e dificuldades, no cotidiano escolar, que o planejamento
é necessário. Para tanto, o supervisor deverá administrar seu tempo, a fim de cumprir
determinadas tarefas que são de sua responsabilidade, como: dar atenção à formação
continuada dos professores, planejar reuniões, envolver-se com a comunidade
escolar nos processos decisórios, dentre outras atribuições. Gandin e Gandin
explicam acerca da necessidade urgente de planejamento participativo.
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Eis, então, o grande limite e a grande possibilidade da educação, inclusive a
escolar: a escola só pode reproduzir a sociedade, isto é, ela tem a tarefa de
incorporar as gerações novas ao espírito, à cultura da geração existente;
quando esta cultura e este espírito entram em crise, ou seja, quando a
sociedade começa a duvidar do que é bom ou do que é mau, as escolas
perdem sua segurança e entram nesta dúvida geral; como o padrão sempre
foi o de uma escola fechada que repete o que lhe mandam repetir, a crise da
escola significa o desencontro entre o “ser responsável por algo” e não ter
“este algo claramente aceito”. (GARDIN, 1999, apud SOUZA, 2017, p. 490).
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Ao recordar as experiências escolares e ao se pensar como eram as escolas
de antigamente, pode-se perceber que os espaços não são estruturas neutras, mas
construções sociais que aprendemos e que condicionam a significação de
aprendizado e os modos de educação.
Fonte: www.escolaeducacao.com.br/educacao
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educação, ao brincar, à cultura, à saúde e à higiene, a uma boa alimentação, à
segurança, ao contato com a natureza, a espaços amplos por onde possa se
movimentar, ao desenvolvimento da criatividade e da imaginação, ao respeito à
individualidade e ao desenvolvimento de sua identidade; enfim, o direito a uma
infância cheia de sentidos, possibilitando:
[...] à escola uma organização a partir dos sujeitos reais que nela ingressam,
e quão a leitura do mundo antecede e dá sentido ao mundo da palavra. Essa
antecedência é de cunho tanto cronológico quanto epistemológico, pois de
fato é a experiência do mundo que dá sentido à experiência da escola.
(NOGUEIRA, 2011, apud SOUZA, 2017, p. 491).
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É perceptível toda essa sensibilidade quando o tema em pauta é a formação
continuada do professor. Nesse momento, o supervisor terá de estar com toda sua
atenção voltada às características de cada professor, ao pensar e ao fazer de cada
professor. E é nesse momento, com tantas diferenças reunidas, que novos
conhecimentos poderão ser produzidos, bem como momentos de mudanças.
Vasconcellos trata do planejamento como sendo uma prática desafiadora:
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prazo. Leciona Parente Filho (2003, p. 63) que o planejamento “é entendido como
processo de mobilização dos meios para a realização de missão setorial ou
organizacional”.
Nesse sentido, planejar é adiantar uma atividade que será realizada e agir
conforme o que foi previsto. Planejar é transformar. É descontruir paradigmas,
reinventar o que já existe. Mais do que isso, é lutar pelo que é justo, pelo que é certo,
pelo que é de direito de todos. Freire (2003, p. 38) afirma que “o destino do homem
deve ser criar e transformar o mundo”. Conforme Vasconcellos relata;
O indivíduo epistêmico forma-se pela sua própria ação. Ele interage sobre o
meio objetivando alcançar suas necessidades. Essa atividade transforma o meio no
qual ele vive. Ao modificar esse meio, o sujeito é confrontado com as resistências do
meio. (BECKER, 2003, p. 35). Fullan e Hargreaves afirmam acerca da transformação
do professor:
Se modificar o professor envolve modificar a pessoa que é, precisamos saber
como as pessoas se modificam. Nenhum de nós é uma ilha; não nos
desenvolvemos em isolamento. Nosso desenvolvimento dá-se através de
nossas relações, em especial aquelas que estabelecemos com pessoas
importantes para nós. Essas pessoas agem como uma espécie de espelho
para nossos “eus” em desenvolvimento. Se em nossos locais de trabalho há
pessoas que são importantes para nós e estão entre aquelas por quem temos
consideração, eles terão uma enorme capacidade para positiva ou
negativamente, influenciar a espécie de pessoas e, por conseguinte, a
espécie de professores que nos tornamos. (FULLAN, 2003, apud SOUZA,
2017, p. 495).
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4 O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR NO PLANEJAMENTO
PARTICIPATIVO-ESCOLAR
Fonte: www.widgetserver.com
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5 INSPEÇÃO ESCOLAR
Fonte: www.diarioescola.com.br/storytelling-na-educacao
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autores, como Meneses (1977) defendem que “a inspeção sempre existiu e não
constitui novidade nem nas empresas e nem nas atividades sociais”.
Essa visão naturalizada da Inspeção neutraliza a possibilidade de pensar
outras possibilidades de práticas, principalmente educacionais, além de desconsiderar
a historicidade das produções sociais e, principalmente, impede que a função seja
questionada. Afinal, a escola nem sempre existiu, as hierarquias também não, assim
como os sistemas educacionais, a legislação e, consequentemente, a Inspeção. Em
vez de tentar achar uma definição em relação a essa função e a esse profissional, por
que não pensar sobre os modos que garantiram o seu surgimento, a sua produção e,
enfim, a sua institucionalização? As contribuições da Análise Institucional na
perspectiva dos franceses nos ajudam a refletir sobre o status de naturalidade das
instituições educacionais e questioná-las, servindo como possibilidade de alternativa
às cristalizações do campo educacional.
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condições de ingresso na profissão pedagógica, definindo um sistema de controle e
acaba sendo vista como uma fonte de julgamentos e sanções. Segundo Lapassade:
Fonte: www.epocanegocios.globo.com
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Após Revolução Francesa temos o período técnico-pedagógico, em que é
atribuída ao Estado a responsabilidade pela inspeção. O caráter fiscalizador delineia
a atuação do Inspetor, devido à ideia de uma organização escolar, defendida por
vários pensadores como Pestalozzi, baseada num sistema de controle. Meneses
(1977) destaca que o modelo francês dessa perspectiva de Inspeção Escolar, que
apavorava os professores, serviu de modelo para vários sistemas educacionais. A
Inspeção Escolar na maioria dos países passa, então, a ser personificada pela figura
do Inspetor, um funcionário público, desenvolvendo uma fiscalização pautada na
técnica e na burocracia.
No caso do Brasil, pode-se considerar a partir da contribuição de vários
pesquisadores (MENESES, 1977; LIMA, 1978; NOGUEIRA, 1989; ALARCÃO, 2002;
SAVIANI, 2006; FERREIRA, 2006; BARBOSA, 2008), que a inspeção escolar já
estava presente nas práticas educativas mais remotas, embora ainda que não
regulamentada como profissão. O modelo de sistema feudal que foi implantado
durante a colonização trazia consigo a ideia de controle, delineando o processo
educacional que se iniciava no Brasil no período do século XVI.
Mas afinal, o que é a Inspeção Escolar? Seria possível ou necessário defini-la?
Essas questões tornam-se “desgastantes”, pois falar sobre a Inspeção Escolar no
Brasil não é tarefa fácil, devido à escassez de material sobre o tema. As críticas em
relação à função de inspeção têm sido constantes no âmbito acadêmico, sugerindo
inclusive, sua eliminação na organização escolar. Entretanto, sua prática permanece
mais viva do que nunca no contexto educacional.
Meneses (1977) situa em seu trabalho que a palavra inspeção vem do latim
“inspectio”, “onis”, e significa “ação de olhar; exame, verificação”. Portanto, de acordo
com este autor, no sentido de ação:
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empresa sobre os trabalhadores; e por parte de um organismo estranho quase sempre
o Estado, para verificar se as leis estão sendo cumpridas.
Nesse sentido, a inspeção, no contexto educacional, não diferiria do sentido em
que é executada nas empresas. A expressão “Inspeção Escolar” não estaria ligada
somente à vigilância e ao controle, mas também à orientação da ação, conforme
aponta o “Dicionário de Pedagogia LABOR”, de 1936 (MENESES, 1977). Ou seja, no
entendimento de Meneses a Inspeção Escolar tem como objetivo observar, orientar e
examinar as unidades que compõem os sistemas de ensino para o seu
desenvolvimento.
Vejamos uma definição do Petit Dictionnarie Portatif de Pédagogie Pratique,
que embora seja de 1962, se mostra bastante atual em relação às práticas que vendo
sendo desenvolvidas pelo Inspetor Escolar:
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6 INSPEÇÃO X SUPERVISÃO
[...] de forma bem diferente da que vinha ocorrendo até então, uma vez que
se tornara formal, mera fiscalização, surgindo a necessidade de uma ação
supervisora que, sem deixar de zelar pelos aspectos legais, estivesse voltada
para a dinamização do sistema de ensino, na busca de sua melhoria e de
maior produtividade no campo pedagógico (PEREIRA, 1981, apud PEREIRA,
2012, p. 22).
Fonte: www.educacional.com.br
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Segundo Aranha (1996) a tendência tecnicista, esboçada sob a influência
estadunidense, consiste em:
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Segundo Meneses (1977) o entendimento que prevaleceu para manter a
habilitação, caminhou no sentido de que ao oferecer ao Inspetor uma formação básica
de educador e uma formação específica, seria possível eliminar o estilo burocrata que
o Inspetor vinha desempenhando. O autor também aponta que na grade curricular
referente à habilitação em Inspeção, foram definidas três disciplinas específicas:
Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1º e 2º graus, Princípios e Métodos de
Inspeção Escolar e Legislação do Ensino. Em relação à disciplina “Princípios e
Métodos de Inspeção Escolar” haveria um “desencontro conceitual”, haja vista que:
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6.1 O papel da inspeção escolar
Fonte: https://www.institutoine.com.br
A inspeção escolar tem, segundo De Grouwe (2006, p. 56), uma relação muito
forte com o Estado, o qual representa junto à sociedade. Por tais razões, é vista,
muitas vezes, como os olhos e a mão do Estado, junto às comunidades escolares. A
sua ação é, portanto, de controle, daí o seu caráter impopular. Os Inspetores
Escolares exercem as atividades relativas à vigilância, à avaliação externa, à
verificação das obrigações e procedimentos legais. As funções–base da inspeção
escolar são, segundo Meuret (2002, p 32): exercer o controle externo das escolas,
tanto no domínio pedagógico como no administrativo/financeiro, oferecer a orientação
e a sustentação/apoio às instituições escolares em suas ações educacionais e exercer
a intermediação entre as escolas e o sistema gestor, isto é, a ligação ou comunicação
bidirecional, no sentido de uma melhor articulação do sistema educacional.
A legitimidade da sua ação e o poder para executá-la emanam da natureza do
cargo e se fundamentam no paradigma de que há necessidade de controle da
atividade alheia, bem como do cumprimento da prescrição legal. A inspeção tem,
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dessa forma, a incumbência e os meios legais de verificar a exatidão das ações, nos
domínios técnicos, administrativos e financeiros. A natureza da inspeção escolar é
vinculada à hierarquia, à disciplina, às normas e aos procedimentos prescritos. Dessa
forma, grande parte das suas atribuições se aproxima da conceituação que Weber
(1978, p. 146) faz do termo burocracia, associando-o aos princípios da racionalização,
ligados à eficiência e ao máximo rendimento, definindo a vigência da legitimidade
como o exercício da autoridade institucional.
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I - Comunicação entre os órgãos da administração superior do sistema
e os estabelecimentos de ensino que o integram;
II – Verificação e avaliação das condições de funcionamento dos
estabelecimentos de ensino;
III - Orientação e assistência aos estabelecimentos de ensino na
aplicação das normas do sistema;
IV - Promoção de medidas para a correção de falhas e irregularidades
verificadas nos estabelecimentos de ensino, visando à regularidade do
seu funcionamento e a melhoria da educação escolar.
V - Informação aos órgãos decisórios do sistema sobre a impropriedade
ou inadequação de normas relativas ao ensino e sugestão de
modificações, quando for o caso.
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g) O Inspetor Escolar deve ainda assegurar o funcionamento regular da
escola, interpretando e aplicando as normas do ensino. Nesse sentido o
inspetor Escolar deve:
Orientar a direção da escola na aplicação das normas referentes ao
quadro pessoal.
Tomar providências que assegurem o funcionamento regular da escola;
e verificar a regularidade do funcionamento da escola tomando as
providências necessárias.
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k) Quanto ao processo de organização do atendimento escolar em nível
regional e local o Inspetor Escolar tem também atribuições definidas, tais
como:
Orientar as escolas e órgãos municipais de educação quando o
levantamento da demanda escolar;
Informar a escola sobre os critérios, procedimentos e instrumentos
necessários à realização do cadastro escolar;
Articular a integração entre as escolas, órgãos municipais de educação
e a comunidade, buscando estratégias adequadas de divulgação e
realização do cadastro escolar.
Além das atribuições constantes da Lei nº. 7.109/77 (art. 13, inciso IV), da
Resolução CEE no 305/83 e da Resolução SEE nº. 7.149/93; compete igualmente ao
Inspetor Escolar:
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Homologar o Regimento e o Calendário Escolar, inclusive o Calendário
Escolar Especial (Resolução SEE nº. 7.149/95 – Art. 2º, § 2º, artigo 6º
e Orientação SEE nº. 02/95).
Visar comprovantes de conclusão da 4ª série do ensino fundamental de
candidatos maiores de 14 (quatorze) anos, segundo o disposto na
Instrução SDE nº. 01/95.
Orientar e acompanhar o cumprimento das disposições da Portaria SD
nº. 004/95, bem como os dispostos nos artigos 58 e 59 da Resolução
SEE nº. 7.762/95.
Assinalar juntamente com o Secretário e o Diretor da Escola a relação
nominal dos concluintes dos cursos de ensino médio, candidatos à
obtenção de diplomas ou certificados de habilitações profissionais,
conforme o disposto no at. 6º da Portaria SAE nº. 639/95.
Visar processo de autorização para lecionar, secretariar e dirigir
estabelecimento de ensino fundamental e médio.
Convocar a atenção de diretores de estabelecimentos de ensino, sob
sua orientação, para o disposto no art. 6º das Medidas Provisórias,
mensalmente reeditadas, a saber: “Art. 6º - São proibidas a suspensão
de provas escolares, a retenção de documentos escolares, inclusive os
de transferências, ou a aplicação de quaisquer outras penalidades
pedagógicas, por motivos de inadimplemento”.
E ainda: verificar, permanentemente, no que se refere à legislação do
ensino, a situação legal e funcional do pessoal administrativo, técnico e
docente, encaminhando relatório específico ao Órgão Regional de
Ensino (SRE), de acordo com o disposto no artigo 19º, §4º, da
Resolução CEE nº. 397/94.
Fonte: www.aupex.com.br
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Essa tendência democrática de autogestão antecedeu à promulgação LDB na
busca de mudanças necessárias diante da nova conjuntura mundial em meio às
transformações globais.
Ademais, a gestão escolar se configura em uma liderança democrática, porém
de ressonância dialética junto a um grupo unificado, a partir dos conflitos existentes
na realidade e que possam ser reconstruídos em perspectiva dialógica na busca do
bem comum (LUCK, 1981).
Assim, a escola pública deve partir de um princípio democrático que viabilize
ao seu representante, no caso, o gestor, construir suas ações de forma democrática
e coletiva, pois a gestão democrática requer,
36
Visando obter uma gestão democrática de ensino consistente, a LDB, no Título
II, art. 3°, reforça esses princípios na busca de uma gestão eficaz e significativa,
evidenciado, no art. 3°, item VIII - a gestão democrática do ensino público, na forma
dessa lei e da legislação dos sistemas de ensino. Desta feita os sistemas de ensino
pressupõem sua própria normatização para a gestão escolar democrática:
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Meta 19: assegura condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação
da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de
métodos e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no apoio
técnico da União para tanto. (Lei Federal, n. 13.005, 5 jun. 2014, apud
BOSCHETTI, 2016, p. 107).
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Todos esses eixos norteadores perpassam pela inter-relação da família,
Estado, comunidade e sociedade, priorizando o acesso ao conhecimento e a
permanência do alunado, com o intuito de torná-la mais eficiente diante das situações
de ensino e aprendizagem.
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precisa ser avaliado em todas as suas dimensões em razão da
existência de uma multiplicidade de tempos que estão ligados à outra
variedade de situação (BOSCHETTI, 2016);
Projeto político-pedagógico: documento oficial que norteia o trabalho
desenvolvido no âmbito da escola, ainda não internalizado como
prioridade pela comunidade escolar, pela não apresentação de todos os
sujeitos envolvidos em sua construção e aplicação;
Execução do processo formativo: os sujeitos envolvidos no processo de
gestão são corresponsáveis com a formação continuada. Todavia, o
interesse no que diz respeito a esse processo ainda se mostra incipiente
diante das oportunidades apresentadas (BOSCHETTI, 2016);
Avaliação da escola: o processo avaliativo da escola talvez seja o mais
importante desafio a ser superado, tendo em vista que ao discutir sua
importância várias ideias ainda se encontram em disputa. Porém, a
avaliação institucional busca garimpar informações úteis, que permitirão
à equipe gestora tomar decisões acertadas para alcançar resultados
satisfatórios no processo de ensino e aprendizagem (BOSCHETTI,
2016).
41
32) “trata-se de elevar o nível de competência técnico-profissional daqueles que fazem
educação em todos os níveis”.
Fonte: www.nucleodoconhecimento.com.br
42
O Parágrafo Único do mesmo artigo, incluído pela Lei nº 12.014/2009
estabelece os Fundamentos para a formação, e dispõe:
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Ao inspetor cabe a segurança de que o público continue público, ao invés de
se tornar o feudo privativo de inescrupulosos. Deve estar presente para dar
suporte à autonomia, mas impedindo a soberania. Nesse sentido, cabe a ele
encontrar, no emaranhado legal, os caminhos caminháveis, as alternativas
possíveis para conciliar o desejável, para garantia da qualidade do ensino,
para a melhoria das condições de trabalho de aluno e professores, para tornar
fértil a leira pedagógica, sem ferir as normas e dispositivos legais. (MEDINA,
2005, apud DIAS, 2017, p. 58).
45
educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação
das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes
(BRASIL, 1996, apud DIAS, 2017, p.61).
46
“formal” ao “real” e vice-versa com uma função Comunicadora, Coordenadora e
Reinterpretadora das orientações e das bases do sistema”.
47
Para que uma escola seja bem-sucedida e cumpra a sua finalidade social, os
seus processos de gestão devem ocorrer de forma eficiente. A gestão escolar “[...] se
assenta sobre a mobilização dinâmica do elemento humano, sua energia e talento,
coletivamente organizado, voltado para a constituição de um ambiente escolar efetivo
na promoção de aprendizagem e formação dos alunos” (LÜCK, 2008, p. 27). Ou seja,
a gestão escolar deve propor ações direcionadas aos membros da comunidade
escolar, procurando promover a colaboração e a sinergia entre eles, valendo-se de
seus talentos, competências e habilidades específicas em prol da escola.
Fonte: www.centraldeinteligenciaacademica.br
Alunos;
Professores;
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Famílias;
Funcionários da escola;
Gestores escolares;
Comunidade local;
Entidades sociais;
Governo.
Como você pode perceber, vários atores sociais se encontram articulados com
a escola para que ela exerça a sua finalidade educativa e realize as suas ações
pedagógicas diariamente. Pode-se dividir esses atores em dois grupos, considerando
os que atuam diretamente no ambiente interno escolar e os que integram o ambiente
externo, sem excluir, porém, as suas inter-relações. (DIAS, 2017)
No ambiente interno da escola, destacam-se:
É importante que você perceba que todos esses atores sociais se encontram
conectados de forma complementar durante o processo educativo gerido na escola,
principalmente nos aspectos pedagógicos. Por exemplo: a escola recebe do Ministério
da Educação inúmeras incumbências que precisa pôr em prática, normalmente por
meio de políticas públicas educacionais. Para cumprir tais políticas, a escola deve
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organizar o seu quadro de pessoal, contando com os seus gestores, professores e
funcionários para realizar as demandas. Além disso, a escola deve envolver a
comunidade, promovendo acesso e oferecendo canais de participação aos pais e às
organizações locais tanto em seus projetos educacionais quanto nas questões
pertinentes à sua realidade e ao que a instituição aspira para a sociedade como um
todo.
Durante o desenvolvimento das atividades cotidianas da escola, os gestores
cumprem as suas atividades específicas procurando, dentro de sua área de atuação,
minimizar os conflitos e promover soluções para os problemas e desafios
encontrados. Dessa forma, o supervisor escolar segue atento aos documentos
administrativos que devem ser preenchidos pelos docentes, como os registros de
frequência e os diários de classe. Por sua vez, o coordenador pedagógico verifica se
o planejamento dos professores está alinhado com as diretrizes curriculares e com o
projeto pedagógico; além disso, delibera junto à direção sobre as formações
necessárias para que os docentes e demais profissionais da escola desenvolvam uma
visão compartilhada sobre os objetivos da instituição, inovando e aperfeiçoando as
suas práticas. Já o orientador educacional focaliza os problemas de aprendizagem
relacionados a questões comportamentais, promovendo ações que mediam conflitos
entre estudantes, professores e responsáveis pelos alunos. (HORA, 2006)
Na sala de aula, o professor deve colocar em prática o seu planejamento,
realizado de acordo com o projeto político-pedagógico da escola, alinhado com as
políticas públicas curriculares e tendo como foco a promoção da aprendizagem de
seus alunos. Nesse caso, o docente pode valer-se das famílias para dar dinamicidade
ao que vem desenvolvendo em sala de aula, requerendo que os pais ou responsáveis
também sejam atuantes nesse processo. É comum que os professores enviem para
a casa de seus alunos tarefas (“temas de casa”), procurando conectar os pais com o
que a escola vem desenvolvendo em seus projetos educacionais.
51
Fonte: www.jornadaedu.com.br
52
Pronta para resolver os desafios da gestão escolar, numa visão
democrática de projeto global da escola, para atender às contínuas
exigências e às novas demandas da sociedade.
Como você pode constatar, para que uma instituição de ensino atinja os seus
objetivos, sendo reconhecida como uma referência, precisa ter uma gestão e
supervisão escolar eficaz. Tal gestão deve atuar de forma eficiente também na
dimensão da gestão de pessoas, uma vez que os atores sociais da escola são os
responsáveis por fazer com que os processos educativos sejam postos em prática no
cotidiano escolar. A gestão de pessoas na escola é a grande responsável pela
formação e pela qualificação dos grupos e equipes de trabalho.
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que funcionam com a lógica de um time, que busca resultados coletivos e sinérgicos.
(ANDRADE, 2007)
Acompanhe, no Quadro 1, algumas características dos grupos e equipes.
Agora, você vai conhecer algumas das atribuições principais de cada um dos
membros da equipe gestora da escola: diretor, supervisor, coordenador pedagógico e
orientador educacional. Como você já viu, eles são os responsáveis pela formação e
pela aprendizagem dos estudantes. O diretor é o gestor que se incumbe do
cumprimento de todas as prerrogativas existentes nas legislações e políticas
educacionais. Para isso, deve ser um profundo conhecedor da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDBN, Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996), da
Constituição Federal de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), da Lei
Orgânica do município onde fica a escola, dos Conselhos Nacional, Estadual e
Municipal de Educação, do projeto político-pedagógico da escola, do regimento
escolar, etc.
Para atender aos objetivos que normatizam e estruturam a educação básica, o
diretor exerce liderança junto à sua equipe de trabalho, buscando o envolvimento e a
participação de todos. Os estilos de liderança, por sua vez, são variados. Cabe ao
diretor valer-se daquele que melhor se alinha com as atitudes de participação e
colaboração necessárias. Ao referir-se à importância da liderança exercida pelo diretor
para que se mobilize a equipe gestora da escola, Lück (2004, p. 32) reforça que:
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Como você pode perceber, o papel do diretor como administrador da escola
nos aspectos financeiros, bem como na gestão das pessoas que compõem a equipe
de trabalho gestora, é vital para que a escola assuma a sua identidade e consiga pôr
em prática as concepções que se encontram no seu projeto pedagógico. Colombo et
al. (2007, p. 242), ao discutirem a gestão do ensino básico, comentam que:
Em uma prática escolar que abre espaço para uma relação de troca e parceria
com a família e a sociedade, que transcende a ideia de ensino depositário,
que entende que conteúdo não é fim último do processo de ensino-
aprendizagem, buscam-se profissionais engajados, pessoas prontas a
interagir com conhecimento, colegas de trabalho e clientela. Um grupo como
esse se constitui a partir da ação de um líder capaz de mobilizar a equipe,
que tenha credibilidade como implementador e seja inovador, visionário.
Longe de ser um super-herói, precisa, antes de mais nada, assumir seu papel
como aprendiz e investir em sua própria reciclagem.
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Observando o Quadro 2, você pode notar que os estilos de liderança vão desde
o autocrático, mais autoritário e centralizador, passando pelo liberal, que transfere a
sua participação quase totalmente, e chegando ao democrático, apontado como
fundamento para a condução das escolas pela Constituição Federal. O líder
democrático, devido às suas características, é aquele que possibilita a participação, a
maior interação e as trocas entre a equipe gestora e os demais membros da
comunidade escolar.
O supervisor educacional, na atualidade, é o encarregado do assessoramento
da escola nas questões técnicas e administrativas relacionadas ao sistema
educacional como um todo. Ele fornece suporte aos gestores e professores nesses
aspectos, o que pode ser realizado de forma pontual ou por meio de formações
continuadas. Veja o que afirma Przybylski (1982, p. 16):
Supervisão escolar é o processo que tem por objetivo prestar ajuda técnica
no planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades educacionais
em nível de sistema ou unidade escolar, tendo em vista o resultado das ações
pedagógicas, o melhor desempenho e o aprimoramento permanente do
pessoal envolvido na situação ensino-aprendizagem.
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Fonte: www.canaldoensino.com.br
Aqui, você pode notar novamente a importância dos gestores escolares. Por
meio da sua liderança e da forma como conduzem os processos dentro da escola,
pode-se desenvolver uma cultura organizacional voltada para a reflexão cotidiana
sobre a prática e as suas possíveis melhorias. Esse processo reflexivo também deve
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sair da esfera individual e contagiar o coletivo da escola, se estendendo a todos os
profissionais que atuam nela.
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conhecendo novas estratégias de aprendizagem e novas maneiras de avaliar o
processo, o que pode ser feito nas formações continuadas em serviço.
Para que as formações continuadas em serviço tenham a qualidade necessária
para produzir diferenças significativas, é necessário que elas sejam entendidas como
essenciais para a consolidação e o desenvolvimento da formação profissional de
todos que atuam na instituição. Fusari (2006, p. 22) reforça que “[...] a formação
contínua de educadores que atuam na educação básica será mais bem-sucedida se
a equipe escolar, liderada pelos diretores e coordenadores (pedagógicos, de áreas,
cursos e períodos), encará-la como valor e condição básicos para o desenvolvimento
profissional dos trabalhadores em educação”. Os itens a seguir são fundamentais para
a formação em serviço (FUSARI, 2006; PLACCO; SILVA, 2006):
61
participantes devem adotar a condição de aprendizes, tendo um compromisso com o
seu próprio desenvolvimento.
A formação continuada em serviço deve adotar procedimentos avaliativos do
seu processo. A proposta é fornecer feedbacks constantes para corrigir ações e
oportunizar vivências ainda melhores e mais aproximadas das realidades dos
docentes e demais profissionais. Uma técnica avaliativa que se encaixa muito bem
nas formações são as auto avaliações: os profissionais da educação podem refletir
sobre si mesmos, propondo ajustes na sua conduta e percebendo fragilidades em sua
formação, o que normalmente impulsiona ações futuras para a melhoria dessas
questões. (ANDRADE, 2007)
Como você viu, a gestão de pessoas em uma instituição de ensino é
fundamental para que os gestores que compõem a equipe de trabalho atuem de forma
eficiente e eficaz, cumprindo as suas atribuições e levando a escola até os objetivos
propostos em seu projeto político-pedagógico. Da mesma forma, é por meio da gestão
de pessoas que todos os profissionais da educação podem aperfeiçoar as suas
competências e desenvolver habilidades importantes para o trabalho participativo,
como a liderança, a inteligência emocional e o relacionamento interpessoal.
Com uma gestão de pessoas bem consolidada, conduzida por gestores que
atuam democraticamente, e com a formação crítica e reflexiva inserida na cultura
organizacional da escola, o caminho rumo ao sucesso é muito mais proveitoso. Afinal,
dessa forma, os profissionais que atuam na escola e toda a comunidade escolar
sentem-se motivados e empenhados em buscar bons resultados.
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