Você está na página 1de 55

REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES

REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES

1
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

2
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES

Reta de Nível
Reta de Maior
azimute da linha de maior Declive - d
declive (d)

pendor ou mergulho da 0º ≤ a < 360º


linha de maior declive 0º ≤ b ≤ 90º
(d)
3
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Modos de Definir uma Descontinuidade
1 – Strike / Pendor / Sentido de Mergulho

N70ºW /45º SW

.
W
70º

b=45º

4
4
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES

Relações entre Strike e Azimute da Reta de Maior Declive

0º < armd < 360º


0º < brmd < 90º

Azimute r nível = Azimutermd ± 90º

5
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Modos de Definir uma Descontinuidade
2 – Azimute rmd / Pendor

200º /45º

a=200º

b=45º

6
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Relações entre RMD e Reta Normal
armd = arn ± 180º
brn = 90º- brmd

Azimute rn = Azimutermd ± 90º

7
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Projecções Hemisféricas

8
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Projecções Hemisféricas
Zénite
Plano Equatorial

W E

9
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Projecções Hemisféricas - Retas
N

W E

S
Interseção com Plano Equatorial

10
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Projecções Hemisféricas - Retas
N

W E

S
Interseção com Plano Equatorial

11
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Projecções Hemisféricas - Retas
N

W E

S
Interseção com Plano Equatorial

12
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Projecções Hemisféricas - Planos

13
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Projecções Hemisféricas - Planos

W E

14
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Projecções Hemisféricas - Planos

W E

RMD

15
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Projecções Hemisféricas - Planos

W E

RMD

16
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Projecções Hemisféricas - Planos

17
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Projecções Hemisféricas - Planos
Projecções Hemisféricas - Planos
N

W E

RMD

Reta Nível
S

18
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Projecções Hemisféricas - Planos
bNormal+bRMD=90º
N
aNormal+aRMD=±180º

W E
90º
RMD

Reta Nível
S

19
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
Modos de Definir uma Descontinuidade

20
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

A determinação de uma resistência representativa para as


rochas depende se o movimento se dá ao longo de uma
única descontinuidade ou ao longo de uma superfície
complexa, formada for descontinuidades, fraturas e rocha
intata.
A determinação de uma resistência representativa constitui
portanto um aspeto crítico do projeto em maciços rochosos
e, naturalmente, do projeto em obras subterrâneas.

21
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

Dependendo da relação entre a dimensão da obra a


construir, a dimensão das amostras e a dimensão das
descontinuidades a resistência condicionante poderá ser:
i) Descontinuidades – a rotura ocorre ao longo das
descontinuidades e portanto é a resistência destas a
condicionante
ii) Maciço - A resistência do maciço depende da resistência
ao corte e da resistência à compressão da rocha intata, do
espaçamento das descontinuidades e da condição da sua
superfície
iii) Rocha intata – A resistência é sobretudo determinada
pelas caraterísticas da rocha intata
22
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES

Fonte: Rock Slope Engineering, Duncan Wullie & Taylor & Francis
23
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES

Fonte: Rock Slope Engineering, Duncan Wullie & Taylor & Francis
24
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

I) Descontinuidades Preenchidas – No caso em que as


descontinuidades estão preenchidas por materiais
argilosos, pouco resistentes, possuem normalmente um
ângulo de atrito baixo, mas apresentam tipicamente
alguma coesão, em especial se o preenchimento não
estiver remexido

𝜏 = 𝑐′ + 𝜎𝑛 𝑡𝑎𝑛𝜙

25
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES

II

Fonte: Rock Slope Engineering, Duncan Wullie & Taylor & Francis
26
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

II) Descontinuidades Lisas – No caso de as descontinuidades


se apresentarem lisas e sem preenchimento o ângulo de
atrito corresponderá ao ângulo de atrito básico da rocha
(fb=fr). Este ângulo depende sobretudo do tamanho do
tamanho dos grãos e é geralmente mais baixo em rochas
com partículas mais finas
𝜏 = 𝜎𝑛 𝑡𝑎𝑛𝜙r
Classe de Rocha fr(0) Rochas Comuns
Atrito Baixo 20-27 Xistos, Margas
Atrito Médio 27-34 Arenitos, siltitos, gesso, gneiss
Atrito elevado 34-40 Basalto, granito, calcário, conglomerados

27
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES

III

Fonte: Rock Slope Engineering, Duncan Wullie & Taylor & Francis
28
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

III) Descontinuidades Rugosas – Apesar de apresentarem


coesão nula, a componente atrítica apresenta duas
componentes: uma que depende do ângulo de atrito básico
da rocha (fb=fr); outra que depende da rugosidade da
descontinuidade e da sua relação com a tensão normal.
𝐽𝐶𝑆
𝜏 = 𝜎𝑛 ∙ 𝑡𝑎𝑛 𝐽𝑅𝐶 ∙ 𝑙𝑜𝑔 + 𝜙𝑏
𝜎𝑛

𝝈𝒏 - Tensão Normal
JRC – Coeficiente relativo à rugosidade das paredes
JCS – Resistência à compressão simples da descontinuidade
𝝓𝒓 - Ângulo de atrito residual
29
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

Ensaio de deslizamento em descontinuidades: a) curvas (t, dt) para vários sn;


b) envolventes de rotura para valores de resistência de pico e residual

30
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

31
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

 t 
fi  arctan 
 s n 
t  JCS    JRC  2  JCS  
 tan JRC  log10  fr    tan  JRC  log10  fr   1
s n  sn  180 ln 10   sn  

ci  t  s n  tan fi

32
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

33
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

Perfis de descontinuidades e
correspondentes valores de JRC
(Barton, 1977)

34
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

Valores de JRC em função


da amplitude das
asperidades e do
comprimento do perfil de
observação (Barton, 1982)

35
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES

IV

Fonte: Rock Slope Engineering, Duncan Wullie & Taylor & Francis
36
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

IV) Maciço Muito Fraturado – A resistência ao corte de um


maciço fraturado, no qual a rotura ocorre ao longo de uma
combinação de descontinuidades e rocha intata, tem
normalmente uma envolvente de rotura curva. Para
tensões de confinamento baixas, em que os pequenos
blocos podem deslizar e rodar, a coesão é baixa mas o
ângulo de atrito é alto. Para tensões elevadas a rocha
começa a fraturar e a resistência está sobretudo
relacionada com o grau de fracturação e a resistência da
rocha intata.

37
REPRESENTAÇÃO DE DESCONTINUIDADES

Fonte: Rock Slope Engineering, Duncan Wullie & Taylor & Francis
38
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

V) Rocha Intacta – A rocha intata tem normalmente uma


envolvente de rotura curvilínea, estando a resistência ao
corte da rocha também muito limitada pela sua resistência
à compressão.

Critério de Hoek-Brown é normalmente o critério utilizado


para rochas

39
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

Vantagens da Utilização do critério de Mohr-Coulomb:


- Simplicidade

No entanto:
- A envolvente de rotura das rochas é não linear,
podendo conduzir a erros importantes
- O critério de Mohr-Coulomb sobrestima a
resistência à tracção da rocha, bem como a resistência para
baixas tensões de confinamento

40
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS
18
Hoek-Brown Mohr-Coulomb
16

14

12
t (MPa)

10

0
-5 0 5 s (MPa) 10 15 20
41
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

Caso se opte pela utilização do critério de Mohr Coulomb:


- Assumir que o valor da coesão é cerca de 10% da
resistência à compressão uniaxial (sc)
- O valor para o ângulo de atrito deve ser tomado para
níveis de tensão adequados, isto é, representativos dos
valores em causa para a obra em estudo

42
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

Hoek & Brown (1980) propuseram um critério empírico,


não linear, para rochas intactas:
𝝈𝟏 = 𝝈𝟏 𝒎𝒊 𝝈𝒄𝒊 𝝈𝟑 + 𝝈𝒄𝒊 𝟐

𝜎1 𝑒 𝜎3 Tensões principais máxima e mínima

𝜎𝑐𝑖 Resistência à compressão uniaxial da rocha intacta

𝑚𝑖 Constante dependente das propriedades da rocha intacta

43
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

Valores de mi para rochas intactas


Textura
Rocha Classe Grupo
Grosseira Média Fina Muito Fina
Argilito
Conglomerados Siltito 4±2
(21±3) Arenitos 7±2 Xisto Argiloso
Clásticas Brechas 17±4 Grauvaques (6±2)
Sedimentares

(19±5) (18±3) Margas


(7±2)
Calcário
Calcário Calcário
micro- Dolomites
Carbonatos cristalino cristalino
cristalino (9±3)
(12±3) (10±2)
(9±2)
Não Clásticas
Gesso Anidrito
Evaporitos
8±2 12±2
Cré
Orgânicas
7±2

Hoek e Marinos, 2000


Valores entre parêntesis são estimativas 44
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

Valores de mi para rochas intactas


Textura
Rocha Classe Grupo
Grosseira Média Fina Muito Fina
Hornblendas
Metamórficas

Mármores (19±4) Quartzitos Dolomites


Não foliadas 9±3 Metaarenitos 20±3 (9±3)
(19±3)
Migmatitos Anfibolites Gneisse
Ligeiramente Foliadas (29±3) 26±6 28±5
Xistos Filitos Ardósias
Foliadas 12±3 (7±3) 7±4

Hoek e Marinos, 2000


Valores entre parêntesis são estimativas 45
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

Valores de mi para rochas intactas


Textura
Rocha Classe Grupo
Grosseira Média Fina Muito Fina
Granito Diorito
32±3 17±4
Claras
Granodioritos
29±3
Plutónicas
Gabro Dolerito
27±3 16±5
Escuras
Ígneas

Norite
20±5
Pórfiros Diabase Periodotito
Hipoabissais (20±5) (15±5) (25±5)
Riolito Dacito
(25±5) (25±3)
Lavas Andesito Basalto
Vulcânicas 25±5 (25±5)
Conglomerado Brecha Turfa
Piroclastos (19±3) (19±5) (13±5)

Hoek e Marinos, 2000


Valores entre parêntesis são estimativas 46
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS
700

600

500
s1(MPa)

400

300
Exemplo Granito
𝜎𝑐𝑖 = 150 𝑀𝑃𝑎
200
𝑚𝑖 = 32
100

0
-10 0 10 20 30 40 50 60
s3(MPa)
47
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

Critério Generalizado de Hoek-Brown


𝒂
𝝈𝟑
𝝈𝟏 = 𝝈𝟑 + 𝝈𝒄𝒊 𝒎𝒃 ∙ +𝒔
𝝈𝒄𝒊
𝒎𝒃 Valor reduzido do parâmetro mi
s, a Constantes dependentes do maciço rochoso dadas por:
𝑮𝑺𝑰 − 𝟏𝟎𝟎
𝒎𝒃 = 𝒎𝒊 ∙ 𝒆𝒙𝒑
𝟐𝟖 − 𝟏𝟒𝑫
𝑮𝑺𝑰 − 𝟏𝟎𝟎
𝒔 = 𝒆𝒙𝒑
𝟗 − 𝟑𝑫
𝟏 𝟏 −𝑮𝑺𝑰/𝟏𝟓
𝒂= + 𝒆 − 𝒆−𝟐𝟎/𝟑
𝟐 𝟔
48
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

Critério Generalizado de Hoek-Brown


A resistência à compressão uniaxial é obtida impondo s3=0

𝒂
𝝈𝒄 = 𝝈𝒄𝒊 𝒔

A resistência à tração é dada por:

𝒔 ∙ 𝝈𝒄𝒊
𝝈𝒕 = −
𝒎𝒃

49
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

D – Parâmetro que depende da perturbação do maciço

50
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS
D – Parâmetro que depende da perturbação do maciço

51
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

Exemplo Valores Originais


45

sci=30MPa 40
GSI=50

mi=10 35
D=1
GSI=80 30
s1(MPa)

D=0 25

20

15

10

0
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

s3 (MPa)
52
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

16
D=1
Exemplo 14 GSI=50
sci=30MPa
12 Valores Originais
mi=10
10
GSI=80
t (MPa)

8
D=0
6

0
-1 4 9 14
s (MPa)
53
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

16
D=1
Exemplo 14 GSI=50
sci=30MPa
12 Valores Originais
mi=10
10
GSI=80
t (MPa)

8
D=0
6

0
-1 4 9 14
s (MPa)
54
REPRESENTAÇÃO
A LGUMAS REVISÕES DESCONTINUIDADES
DE DE MECÂNICA DAS ROCHAS

Algumas Relações Empíricas para Estimar E

Para RMR>50 E=2RMR-100 (GPa) 𝐁𝐢𝐞𝐧𝐢𝐚𝐰𝐬𝐤𝐢, 𝟏𝟗𝟕𝟖


𝑹𝑴𝑹−𝟏𝟎
10<RMR<50 𝑬 = 𝟏𝟎 𝟒𝟎 Serafim & Pereira(1983)

𝑹𝑴𝑹−𝟏𝟎
𝑫 𝝈𝒄𝒊
GSI<25 𝑬= 𝟏−
𝟐 𝟏𝟎𝟎
. 𝟏𝟎 𝟒𝟎 𝑯𝒐𝒆𝒌 𝒆𝒕 𝒂𝒍. (𝟐𝟎𝟎𝟐)

𝑫 𝟏
20<GSI<80 𝑬 = 𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎 𝟏 − ∗
𝟐 𝟏+𝒆(𝟕𝟓+𝟐𝟓𝑫−𝑮𝑺𝑰)/𝟏𝟏

Hoek & Diederichs, 2006

55

Você também pode gostar