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Válida a partir de
29.07.2012
Versão corrigida
28.08.2013
Número de referência
ABNT NBR 6251:2012
48 páginas
© ABNT 2012
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
© ABNT 2012
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................2
3 Termos e definições ...........................................................................................................3
4 Tensões de isolamento ......................................................................................................5
5 Condutor .............................................................................................................................5
6 Separador............................................................................................................................6
7 Isolação ...............................................................................................................................7
7.1 Materiais da isolação .........................................................................................................7
7.1.1 Termoplásticos ...................................................................................................................7
7.1.2 Termofixos ..........................................................................................................................7
7.2 Limites térmicos em função da isolação .........................................................................7
7.2.1 Condições em regime permanente...................................................................................7
7.2.2 Condições em regime de sobrecarga ..............................................................................8
7.2.3 Condições em regime de curto-circuito...........................................................................8
7.3 Requisitos físicos da isolação ..........................................................................................9
7.4 Espessura da isolação.......................................................................................................9
em 28/04/2014
15 Capa de separação...........................................................................................................23
16 Cobertura ..........................................................................................................................24
16.1 Limite de temperatura em regime permanente .............................................................24
16.2 Material ..............................................................................................................................24
16.3 Requisitos físicos.............................................................................................................25
16.4 Espessura da cobertura ..................................................................................................25
17 Marcação na cobertura ....................................................................................................26
Bibliografia .........................................................................................................................................48
Anexos
Anexo A (normativo) Seleção da tensão de isolamento do cabo em função das
características do sistema .............................................................................................27
A.1 Introdução .........................................................................................................................27
A.2 Seleção de Uo e U.............................................................................................................27
A.2.1 Categorias do sistema .....................................................................................................27
A.2.1.1 Categoria A .......................................................................................................................27
A.2.1.2 Categoria B .......................................................................................................................27
A.2.1.3 Categoria C .......................................................................................................................27
em 28/04/2014
Tabelas
Tabela 1 – Tipos de materiais de isolação.........................................................................................1
Tabela 2 – Tipos de materiais de cobertura ......................................................................................1
Tabela 3 – Seções mínimas do condutor neutro ..............................................................................6
Tabela 4 – Temperatura máxima em regime permanente
em função da isolação .......................................................................................................8
Tabela 5 – Temperatura máxima em regime de sobrecarga ............................................................8
Tabela 6 – Temperatura máxima em regime de curto-circuito ........................................................9
Tabela 7 – Espessura da isolação para PVC/A ...............................................................................10
Tabela 8 – Espessura da isolação para PE .....................................................................................11
Tabela 9 – Espessura plena da isolação para EPR, HEPR e EPR 105 para cabos
com construção bloqueada ou não ................................................................................12
em 28/04/2014
Tabela 10 – Espessura coordenada da isolação para HEPR e EPR 105 para cabos
com construção bloqueada ou não ................................................................................13
Tabela 11 – Espessura plena da isolação para XLPE e TR XLPE para cabos
com construção bloqueada ou não ................................................................................14
Tabela 12 – Espessura da capa interna ...........................................................................................19
Tabela 13 – Diâmetro nominal dos fios de armação ......................................................................22
Tabela 14 – Dimensões nominais das fitas de armação plana .....................................................22
Tabela 15 – Espessura nominal das fitas de armação intertravada .............................................22
Tabela 16 – Temperatura máxima em regime permanente
em função da cobertura...................................................................................................24
Tabela A.1 – Valores mínimos para Uo em função da categoria e da tensão máxima
de operação do sistema ..................................................................................................28
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 6251 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Cabos isolados (CE-03.020.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 11, de 11.11.2011 a 09.01.2012, com o número de Projeto ABNT NBR 6251.
Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 6251:2006), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard provides the construction of power cables, single-core, multi-core or multiplexed,
for fixed installations, with extruded insulation and sheath, for rated voltages of 1 kV up to 35 kV.
The insulation and sheath materials are described in Table 1 and 2.
As an alternative to normal construction, this standard provided cables with watertightness (see 3.13
and 3.14) recommended for distribution circuits, subjected to prolonged contact with water.
The tests and criteria of acceptance and rejection shall be according to the specific cable standard.
Cables for special installations and conditions, for example, overhead cables, mining industry, nuclear
power plants (indoors or outside the containment vessel), submarine cable or cables for use on
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO
ships are not included in this Standard. However, if there is not a specific standard, it can be used as
a reference, by making the necessary adjustments to the application.
1 Escopo
1.1 Esta Norma padroniza a construção dos cabos de potência unipolares, multipolares ou multiple-
xados, para instalações fixas, com isolação e cobertura extrudadas, para tensões nominais de 1 kV
a 35 kV. Os materiais de isolação e cobertura são descritos nas Tabelas 1 e 2.
1.2 Em alternativa à construção normal, esta Norma prevê cabos com construção bloqueada (ver
3.13 e 3.14), recomendados para circuitos de distribuição, sujeitos a contatos prolongados com água.
1.3 Os ensaios e os critérios de aceitação e rejeição devem estar de acordo com as normas
específicas do cabo.
1.4 Não são incluídos nesta Norma cabos para instalações e condições especiais, como, por
exemplo, cabos para redes aéreas, indústria de mineração, centrais nucleares (em áreas internas
ou externas ao vaso de contenção), cabos submarinos ou cabos para uso a bordo de navios. Entretanto,
caso não exista norma específica, esta pode ser utilizada como referência, fazendo-se as adequações
necessárias à aplicação.
em 28/04/2014
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 6331, Arame de aço de baixo teor de carbono, zincado, para uso geral – Especificação
ABNT NBR 7295, Fios e cabos elétricos – Ensaio de capacitância e fator de dissipação
ABNT NBR NM IEC 60811-1-1, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação
e de cobertura de cabos elétricos Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 1: medição
de espessuras e dimensões externas – Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas
ABNT NBR NM IEC 60811-1-2, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 2: Métodos de
envelhecimento térmico
ABNT NBR NM IEC 60811-1-3, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 3: Métodos para a
determinação da densidade de massa - Ensaios de absorção de água – Ensaio de retração
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO
ABNT NBR NM IEC 60811-1-4, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e
de cobertura de cabos elétricos e ópticos – parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 4: Ensaios
a baixas temperaturas
ABNT NBR NM IEC 60811-2-1, Métodos de ensaio comuns para materiais de isolação e de cobertura
de cabos elétricos e ópticos – Parte 2: Métodos específicos para materiais elastoméricos – Capítulo 1:
Ensaios de resistência ao ozônico, de alongamento a quente e de imersão em óleo mineral
ABNT NBR NM IEC 60811-3-1, Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de cobertura
de cabos elétricos e ópticos – Parte 3: Métodos específicos para os compostos de PVC – Capítulo 1:
Ensaio de pressão a altas temperaturas – Ensaios de resistência a fissuração
ABNT NBR NM IEC 60811-3-2, Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de cobertura
de cabos elétricos e ópticos – Parte 3: Métodos específicos para os compostos de PVC – Capítulo 2:
Ensaio de perda de massa – Ensaio de estabilidade térmica
ABNT NBR NM IEC 60811-4-1, Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de cobertura
de cabos elétricos Parte 4: Métodos específicos para os compostos de polietileno e polipropileno –
Capítulo 1: Resistência à fissuração por ação de tensões ambientais – Ensaio de enrolamento após
envelhecimento térmico no ar – Medição do índice de fluidez – Determinação do teor de negro-de-
fumo e/ou de carga mineral em polietileno
ASTM D6097, Standard test method for relative resistance to vented water-tree growth in solid
dielectric insulating materials
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5456
e ABNT NBR 5471, e os seguintes.
3.1
valor nominal
valor pelo qual uma grandeza é designada, empregado geralmente em tabelas. Corresponde ao valor
que é verificado através de medições, levando-se em consideração as tolerâncias especificadas
3.2
valor aproximado
valor utilizado para o cálculo de outros valores dimensionais, não sendo um valor garantido nem objeto
em 28/04/2014
de controle
3.3
valor fictício
valor calculado de acordo com o “método fictício” descrito no Anexo B
3.4
valor médio
valor correspondente à média aritmética dos valores de uma grandeza. Os valores são medidos
conforme o estabelecido nos respectivos métodos de ensaio
3.5
valor mediano
valor intermediário em uma série de valores ordenados de forma crescente ou decrescente, quando
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO
o número de valores for ímpar. Quando o número de valores for par, é a média aritmética entre os dois
valores centrais
3.6
cabo de potência a campo elétrico radial
cabo provido de camada semicondutora e/ou condutora, envolvendo o condutor e sua isolação
3.7
cabo de potência a campo elétrico não radial
cabo que não se enquadra na definição dada em 3.6
3.8
temperatura máxima no condutor em regime permanente
máxima temperatura admissível, em qualquer ponto do condutor, em condições estáveis de
funcionamento
3.9
temperatura máxima no condutor em regime de sobrecarga
máxima temperatura admissível, em qualquer ponto do condutor, em regime de sobrecarga
3.10
temperatura máxima no condutor em regime de curto-circuito
máxima temperatura admissível, em qualquer ponto do condutor, em regime de curto-circuito
3.11
tensão nominal do sistema
U
tensão de linha pela qual o sistema é designado
NOTA 2 Não é necessariamente igual à tensão nominal dos equipamentos ligados ao sistema.
3.12
tensão máxima de operação do sistema
Um
máxima tensão de linha que pode ser mantida em condições normais de operação, em qualquer
tempo e em qualquer ponto do sistema
em 28/04/2014
NOTA 2 Não é necessariamente igual à tensão máxima de operação dos equipamentos ligados ao sistema.
3.13
tensão de isolamento do cabo
U ou Uo / U
valor de U ou dos valores Uo / U pelos quais os cabos são designados,
onde
NOTA A designação completa do cabo por suas tensões de isolamento inclui a tensão máxima
de operação do sistema, conforme as IEC 60502-1 e IEC 60502-2, da seguinte forma: Uo/U (Um). Entretanto,
a tensão Um é omitida nesta Norma e nas especificações dela decorrentes, como tem sido a prática até
o presente no Brasil.
3.14
construção bloqueada longitudinalmente
construção em que é feito o preenchimento dos interstícios do cabo ao longo do seu comprimento,
com a finalidade de conter a migração longitudinal de água no seu interior
3.15
construção bloqueada transversalmente
construção em que é colocada uma barreira ao longo do comprimento do cabo, com a finalidade
de conter a migração radial de umidade para o interior da sua isolação
3.16
espessura plena da isolação
espessura convencional, normalmente especificada em Normas Internacionais ou estrangeiras,
baseada em gradiente médio na isolação e que, portanto, independe da seção do condutor
3.17
espessura coordenada da isolação
espessura dimensionada em função do gradiente elétrico máximo no condutor, limitando-se também
o gradiente mínimo na superfície externa da isolação, para cada seção de condutor
3.18
arborescência
fenômenos que causam a degradação da isolação do cabo em consequência das interações
de umidade, campo elétrico, impurezas no material isolante e/ou imperfeições do processo produtivo.
O termo arborescência é utilizado porque o formato dos defeitos causados no dielétrico sob tensão
assemelha-se a uma árvore. A arborescência pode ser úmida ou elétrica.
3.19
retardamento da arborescência
característica que o projeto do cabo e ou material dielétrico da isolação apresenta, que retarda
o crescimento da arborescência
em 28/04/2014
4 Tensões de isolamento
4.1 As tensões de isolamento dos cabos, em quilovolts, previstas nesta Norma, são as seguintes:
NOTA As tensões de isolamento podem apresentar a unidade de duas formas, por exemplo: 0,6 kV/1 kV;
ou 0,6/1 kV, sendo esta última a forma preferencial, adotada nas IEC 60502-1 e IEC 60502-2.
Para uma escolha criteriosa do cabo, em função das características do sistema, é necessário recorrer
à classificação por categoria, prevista no Anexo A.
5 Condutor
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5.1 O condutor deve ser constituído por um ou vários fios de cobre, com ou sem revestimento metálico,
ou de alumínio nu. Dependendo de sua construção, deve ser designado por:
5.2 As classes dos condutores de cobre e alumínio devem ser 1 ou 2, conforme a ABNT NBR NM 280.
5.3 A classe de condutor 5 deve estar conforme a ABNT NBR NM 280. Esta classe de condutor
é prevista somente para cabos com condutor de cobre não bloqueado, com tensões de isolamento
de 0,6/1 kV e 1,8/3 kV.
5.4 O condutor neutro e/ou o condutor de proteção de cabos, com três ou quatro condutores, pode
ter sua seção reduzida, em relação aos condutores fase, respeitando os limites dados na Tabela 3.
A utilização do neutro de seção reduzida deve satisfazer às condições previstas na ABNT NBR 5410.
5.5 Quando for prevista construção bloqueada longitudinalmente (ver 3.13), os interstícios internos
entre os fios componentes do condutor devem ser preenchidos com material compatível, química
e termicamente, com os componentes do cabo. O fabricante deve garantir esta compatibilidade.
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
a 35 mm2, no caso de condutores de alumínio.
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO
6 Separador
6.1 Para cabos sem blindagem do condutor, somente é obrigatório utilizar um separador entre
o condutor e a isolação, para evitar a ocorrência de:
6.2 O emprego de separador não é restrito às condições acima, podendo, a critério do fabricante, ser
utilizado sobre qualquer elemento constituinte do cabo.
6.3 Quando previsto, o separador deve ser constituído por material compatível, química e termica-
mente, com o material do condutor e da isolação.
7 Isolação
7.1 Materiais da isolação
7.1.1 Termoplásticos
São os seguintes:
Para a fabricação de cabos com tensões de isolamento iguais ou maiores que 6/10 kV, a isolação
deve ser extrudada simultaneamente com a blindagem semicondutora da isolação e a blindagem
do condutor.
7.1.2 Termofixos
em 28/04/2014
São os seguintes:
d) XLPE – composto isolante à base de polietileno reticulado quimicamente, utilizado em cabos com
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO
NOTA O composto TR XLPE pode ser classificado através do ensaio descrito na ASTM D6097,
normalmente realizado pelo fabricante do composto. Entretanto, sua avaliação final só é conclusiva após
ensaio no cabo completo, através do método específico.
A temperatura no condutor, em regime permanente, não pode ultrapassar os valores dados na Tabela 4,
estabelecidos em função dos materiais de isolação.
A operação em regime de sobrecarga, para as temperaturas dadas na Tabela 5, não pode superar
100 h, durante 12 meses consecutivos, nem 500 h, durante a vida do cabo.
As temperaturas da Tabela 5 são baseadas nas propriedades intrínsecas dos materiais isolantes.
Deve ser entendido que o cabo, quando submetido a regime de sobrecarga, tem sua vida útil reduzida
em certo grau em relação à vida prevista para as condições em regime permanente. Além disso,
limites mais baixos de temperatura podem ser requeridos em função dos materiais usados nos cabos,
emendas e terminais como, por exemplo, o chumbo, ou em função das condições da instalação.
As temperaturas dadas na Tabela 6 são baseadas nas propriedades intrínsecas dos materiais isolantes.
Limites mais baixos de temperatura podem ser requeridos em função da instalação e dos acessórios
envolvidos.
Temperatura máxima no
Isolação condutor
°C
PVC/A 100
PE 90
EPR e HEPR 130
EPR 105 140
XLPE e TR XLPE 130
7.3.1 As características físicas dos materiais usados como isolação devem estar de acordo com os
requisitos dados nas Tabelas C.2, C.3 ou C.4. As características elétricas da isolação devem estar de
acordo com os requisitos dados na Tabela C.6.
HEPR, EPR 105, XLPE ou TR XLPE, nos cabos sem blindagem do condutor, com ou sem separador,
seja verificada através dos ensaios previstos nos itens 1.3 ou 1.4 da Tabela C.4.
7.4.1 As espessuras nominais da isolação são dadas nas Tabelas 7 a 11. São estabelecidas em
função da seção nominal do condutor, do tipo de isolação e da tensão de isolamento, sendo aplicáveis
somente a cabos com cobertura.
7.4.2 A espessura média da isolação não pode ser inferior ao valor nominal especificado.
7.4.3 A espessura mínima da isolação em um ponto qualquer de uma seção transversal, pode ser
menor que o valor nominal, contanto que a diferença não exceda 0,1 mm + 10 % do valor nominal
especificado.
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO
Espessura da isolação
mm
Seção nominal do condutor
mm2 Uo/U
kV
0,6/1 1,8/3 3,6/6
1,5 e 2,5 0,8 – –
4e6 1,0 – –
10 1,0 2,2 3,4
16 1,0 2,2 3,4
25 1,2 2,2 3,4
35 1,2 2,2 3,4
50 e 70 1,4 2,2 3,4
95 e 120 1,6 2,2 3,4
em 28/04/2014
os gradientes máximos aplicados ao isolamento aos valores calculados para as seções mínimas
previstas nesta tabela, durante os ensaios de tensão.
NOTA 2 Seções diferentes das previstas nesta tabela não são recomendadas. Entretanto, se
uma seção diferente for necessária, recomenda-se que a espessura da isolação seja especificada,
considerando a seção mais próxima. No caso de a seção necessária ser exatamente a intermediária
entre duas padronizadas, especifica-se a espessura correspondente à seção maior.
NOTA 1 Cabos com tensões de isolamento iguais ou maiores que 3,6/6 kV, e com seções de condutor
inferiores às dadas nesta tabela não são recomendadas. Entretanto, se uma seção menor for necessária,
recomenda-se que o diâmetro do condutor seja aumentado por meio da blindagem sobre o condutor
ou a espessura da isolação seja aumentada, de modo a limitar os gradientes máximos aplicados ao
isolamento aos valores calculados para as seções mínimas previstas nesta tabela, durante os ensaios
de tensão.
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO
NOTA 2 Seções diferentes das previstas nesta tabela não são recomendadas. Entretanto,
se uma seção diferente for necessária, recomenda-se que a espessura da isolação seja especificada,
considerando a seção mais próxima. No caso de a seção necessária ser exatamente a intermediária
entre duas padronizadas, especifica-se a espessura correspondente à seção maior.
Tabela 9 – Espessura plena da isolação para EPR, HEPR e EPR 105 para cabos
com construção bloqueada ou não
Espessura da isolação
mm
Seção nominal do
condutor Uo/U
mm2 kV
0,6/1 1,8/3 3,6/6 6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35
1,5 e 2,5 1,0 – – – – – – –
4e6 1,0 – – – – – – –
10 1,0 2,2 3,0 – – – – –
16 1,0 2,2 3,0 3,4 – – – –
25 1,2 2,2 3,0 3,4 4,5 – – –
35 1,2 2,2 3,0 3,4 4,5 5,5 – –
50 1,4 2,2 3,0 3,4 4,5 5,5 6,8 8,8
70 e 95 1,6 2,4 3,0 3,4 4,5 5,5 6,8 8,8
em 28/04/2014
Tabela 10 – Espessura coordenada da isolação para HEPR e EPR 105 para cabos
com construção bloqueada ou não
Espessura da isolação
mm
Seção nominal
do condutor Uo/U
mm2 kV
0,6/1 1,8/3 3,6/6 6/10 8,7/15 12/20 15/25 20/35
1,5 e 2,5 0,7 – – – – – – –
4e6 0,7 – – – – – – –
10 0,7 2,0 2,5 – – – – –
16 0,7 2,0 2,5 2,5 3,5 5,2 – –
25 0,9 2,0 2,5 2,5 3,0 4,7 – –
35 0,9 2,0 2,5 2,5 3,0 4,0 6,2 –
50 1,0 2,0 2,5 2,5 3,0 4,0 5,5 8,2
70 1,1 2,0 2,5 2,5 3,0 4,0 5,5 7,5
em 28/04/2014
8 Blindagem do condutor
8.1 Requisitos gerais da blindagem do condutor
8.1.1 A blindagem do condutor deve ser empregada em cabos com tensões de isolamento iguais ou
maiores que 6/10 kV.
8.1.2 A blindagem do condutor é opcional em cabos com tensões de isolamento iguais ou menores
que 3,6/6 kV. Nestes casos a blindagem do condutor pode ser constituída de fita têxtil semicondutora.
8.1.3 Para tensões de isolamento iguais ou maiores que 6/10 kV, a blindagem do condutor deve ser
extrudada simultaneamente com a isolação.
8.2.1 A blindagem do condutor deve ser não metálica, constituída por uma camada extrudada
de composto semicondutor, ou por uma combinação de fita têxtil semicondutora com camada extrudada.
O material empregado deve ser compatível, química e termicamente, com o do condutor e da isolação
de PE ou PVC e termofixo no caso de isolação de EPR, HEPR, EPR 105, XLPE ou TR XLPE.
8.2.2 As características físicas dos materiais usados como blindagem semicondutora do condutor
devem estar de acordo com os requisitos da Tabela C.1.
8.3.1 Quando a blindagem semicondutora do condutor for constituída por fita, esta deve ter uma
sobreposição mínima de 10 % e uma espessura mínima de 0,065 mm.
8.3.2 Quando a blindagem semicondutora do condutor for constituída por camada extrudada, esta
deve ter espessura média igual ou maior que 0,4mm e espessura mínima, em um ponto qualquer de
uma seção transversal, igual ou maior que 0,32 mm.
em 28/04/2014
9 Blindagem da isolação
9.1 Requisitos gerais da blindagem da isolação
9.1.1 A blindagem da isolação deve ser empregada em cabos com tensões de isolamento iguais
ou maiores que 6/10 kV.
9.1.2 A blindagem da isolação deve ser constituída por uma parte semicondutora não metálica
associada a uma parte metálica.
9.1.3 A blindagem da isolação é opcional em cabos com tensões de isolamento menores ou iguais
a 1,8/3 kV.
9.1.4 No caso de cabos com tensão de isolamento igual a 3,6/6 kV, a blindagem da isolação é op-
cional, desde que os cabos possuam proteção metálica ou sejam instalados em eletrodutos metálicos
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO
adequadamente aterrados.
9.1.5 Nos casos previstos em 9.1.3 e 9.1.4, a blindagem metálica da isolação, quando empregada,
não necessita estar associada a uma parte semicondutora.
9.2.1 A parte não metálica da blindagem da isolação deve ser aplicada diretamente sobre a isolação
de cada condutor e ser constituída por uma fita semicondutora, ou por uma camada extrudada
de composto semicondutor, ou pela combinação das duas, ou ainda por um destes materiais em
combinação com revestimento de verniz semicondutor.
9.2.2 Para tensões de isolamento iguais ou maiores que 6/10 kV, a parte semicondutora da blindagem
deve ser extrudada simultaneamente com a isolação e a blindagem do condutor em cabeça única,
ou seja, em processo de coextrusão em três camadas.
9.2.3 Os materiais empregados como blindagem semicondutora devem ser compatíveis, química
e termicamente, com os da isolação, e as suas características físicas devem estar de acordo com
os requisitos da Tabela C.1.
9.2.4 Quando a blindagem semicondutora for constituída por fita, esta deve ter uma sobreposição
mínima de 10 % e uma espessura mínima de 0,065 mm.
9.2.5 A espessura média da camada extrudada deve ser igual ou maior que 0,4 mm e a espessura
mínima, em um ponto qualquer de uma seção transversal, deve ser igual ou maior que 0,32 mm.
9.3.1 A parte metálica da blindagem da isolação deve apresentar continuidade elétrica ao longo
de todo o seu comprimento e ser aplicada conforme o caso:
b) sobre a isolação de cabos para tensões de isolamento em que a presença da parte semicondutora
da blindagem da isolação não é obrigatória;
c) sobre a reunião das veias blindadas ou não, individualmente, com parte semicondutora.
b) tranças de fios;
9.3.3 A blindagem metálica pode também ser constituída por uma armação, no caso da blindagem
metálica coletiva em cabos multipolares, ou por uma capa metálica. Neste último caso, os requisitos
da capa metálica devem atender aos requisitos estabelecidos na Seção 13.
9.3.4 Quando empregado o cobre como blindagem, este deve ser nu ou com revestimento metálico,
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sendo este revestimento obrigatório para cabos com cobertura de compostos termofixos que
contenham agentes agressivos ao cobre nu.
9.3.6 Nos cabos multipolares a campo elétrico radial, é recomendado que as blindagens da isolação,
com parte metálica ou não, mantenham contato elétrico entre si.
a) a espessura mínima, em um ponto qualquer, não pode ser menor que 0,065 mm;
c) no caso de duas fitas, o sentido do enrolamento de uma das fitas pode ser o mesmo ou o oposto
ao da outra. Cada fita pode ser sobreposta ou descontínua em relação a si mesma. Se as fitas
forem aplicadas no mesmo sentido, ambas com descontinuidade, cada uma das fitas deve estar
aproximadamente centrada em relação ao espaço vazio da outra, mantendo sobreposição mínima
de 10 % de cada lado. Se as fitas forem aplicadas em sentidos opostos, ao menos uma delas deve
ter sobreposição mínima de 10 %.
9.3.8 Quando constituída por trança de fios, esta deve ser aplicada com cobertura mínima de 85 %,
calculada conforme o Anexo D.
9.3.9 Quando constituída por camada concêntrica de fios, estes devem estar distribuídos
uniformemente, e a seção total dos fios deve ser igual ou maior que 6,0 mm2. O valor da corrente de
curto-circuito na blindagem pode ser determinado conforme método de cálculo descrito no Anexo E.
As condições de 10.2.1 e 10.2.2 não se aplicam à reunião de cabos unipolares (cabos multiplexados).
10.2.1 Os cabos multipolares, com proteção metálica sobre a reunião devem ter capa interna sobre
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as veias reunidas. A capa interna e eventuais enchimentos devem estar conforme a Seção 12.
10.2.2 Em cabos multipolares, sem proteção metálica sobre a reunião, a capa interna pode ser omitida,
desde que a forma externa do cabo permaneça praticamente circular e a remoção da cobertura não
seja prejudicada pela aderência entre esta e a isolação dos condutores. Entretanto, se uma capa
interna for usada, não é necessário que sua espessura obedeça ao especificado na Seção 12. Em caso
de não se usar capa interna, a cobertura pode penetrar nos interstícios da reunião, exceto quando se
tratar de cobertura termoplástica aplicada sobre veias redondas, com condutor de seção transversal
maior que 10 mm2.
10.3 Cabos com tensões de isolamento superiores a 0,6/1 kV a campo elétrico não
radial
Estes cabos devem obedecer às condições previstas em 10.2.1. A capa interna e eventuais
enchimentos devem estar conforme a Seção 12.
10.4 Cabos com tensões de isolamento superiores a 0,6/1 kV a campo elétrico radial
10.4.1 Quando for prevista blindagem metálica sobre cada veia, os cabos devem satisfazer as condi-
ções previstas em 10.2.1, 10.2.2 ou nas Seções 15 e 16, quando aplicável.
10.4.2 Quando for prevista blindagem metálica somente sobre reunião das veias, esta pode ser
aplicada diretamente sobre a reunião ou sobre uma capa interna semicondutora, obedecendo às
condições previstas na Seção 12. Tanto a blindagem metálica quanto a capa interna eventual devem
manter contato elétrico com a blindagem semicondutora da isolação de cada veia. Os eventuais
enchimentos podem ser semicondutores.
11.2 A identificação por números ou letras pode ser feita em baixo ou alto relevo, com ou sem preen-
chimento por tinta, ou ainda somente com tinta.
11.2.1 Quando não for utilizado baixo ou alto relevo, a durabilidade da gravação com tinta deve
ser verificada, tentando-se removê-la, esfregando-a levemente dez vezes com um pedaço de pano
de algodão molhado em água.
11.3 A identificação por frisos pode ser feita começando por um friso ou nenhum friso em uma
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veia, acrescentando mais um friso nas veias seguintes. Assim, pode-se ter, por exemplo, três veias
identificadas, a primeira sem qualquer friso, a segunda por um friso e a terceira por dois frisos, como
também pode-se ter a identificação por uma veia com um friso, a segunda por dois frisos e a terceira
por três frisos. Os frisos devem ser feitos em alto relevo.
11.4 No caso de identificação por cor, as seguintes condições devem ser respeitadas para cabos com
tensão de isolamento 0,6/1 kV:
a) a combinação de cores verde e amarela ou a cor verde devem ser usadas exclusivamente para
identificação do condutor de proteção;
b) uma das veias deve ser azul-clara para identificação do condutor neutro, ou, no caso da inexistência
deste, para identificação de qualquer condutor que não tenha função exclusiva de proteção;
c) a cor amarela não pode ser usada separadamente, mas apenas na combinação de cores verde
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e amarela;
d) a combinação das cores verde e amarela deve ser tal que, sobre quaisquer 15 mm de comprimento
de veia, a cor amarela deve cobrir no mínimo 30 % e no máximo 70 % da superfície da veia.
11.5 As demais cores a serem utilizadas para cabos com tensão de isolamento 0,6/1 kV devem ser
a preta, a branca e a vermelha, nesta sequência de escolha. Assim, pode-se ter o seguinte:
h) cabo com cinco veias: cores azul-clara, verde, preta, branca e vermelha;
i) cabo com cinco veias: cores azul-clara, verde-amarela, preta, branca e vermelha.
NOTA Cabos com mais de cinco veias não são considerados cabos de potência cobertos por esta Norma.
11.6 A identificação por cores pode ser feita por meio de isolação colorida, por película colorida
extrudada sobre a isolação, por fitas coloridas enfaixando a isolação (cobrindo-a totalmente ou não)
ou por filamentos coloridos torcidos sobre a isolação. No caso de cabos com camada semicondutora
da isolação, a identificação não é obrigatória, mas, se houver, deve ser feita por filamentos coloridos
colocados entre a camada semicondutora da isolação e a blindagem metálica.
11.7 No caso de identificação por cor, para cabos com tensão de isolamento superior a 0,6/1 kV,
devem-se utilizar as cores: Fase A: vermelha, Fase B: branca e Fase C: marrom.
12.2 A capa interna e os enchimentos devem ser constituídos por materiais não higroscópicos, ade-
quados à temperatura de operação do cabo e compatíveis com o material da isolação. É permitido
usar, como amarração, uma fita aplicada em forma de hélice aberta, antes da aplicação de uma capa
interna extrudada.
12.3 Para cabos com condutores redondos, com exceção daqueles com mais de cinco condutores,
somente é permitida uma capa interna por enfaixamento, se os interstícios da reunião forem substan-
cialmente preenchidos por enchimento.
12.4 As espessuras aproximadas da capa interna extrudada são dadas na Tabela 12, em função dos
diâmetros fictícios calculados conforme o Anexo B.
12.5 A espessura aproximada da capa interna aplicada por enfaixamento deve ser de 0,4 mm, para
diâmetros fictícios sobre a reunião das veias iguais ou menores que 40 mm, e de 0,6 mm, para
diâmetros fictícios sobre a reunião das veias maiores que 40 mm.
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13 Capa metálica
13.1 A capa metálica pode ser constituída por fitas metálicas laminadas, chumbo ou liga de chumbo
extrudada.
13.2 No caso de a capa metálica ser constituída por chumbo ou liga de chumbo extrudados,
as composições padronizadas são dadas na Tabela C.7.
13.3 A espessura nominal da capa de chumbo ou liga de chumbo extrudada, em milímetros, deve ser
obtida através da seguinte expressão:
onde
A espessura nominal da capa de chumbo extrudada não pode ser inferior a 1,2 mm.
13.4 A espessura mínima da capa de chumbo extrudada, em um ponto qualquer de uma seção
transversal, pode ser inferior ao valor nominal, conforme estabelecido em 13.3, contanto que
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14 Armação metálica
14.1 Requisitos gerais
a) fios chatos;
b) fios redondos;
14.2 Materiais
a) fios redondos ou chatos de: aço galvanizado, alumínio ou liga de alumínio, cobre ou liga de cobre
revestido ou não;
b) fitas de: aço, aço galvanizado, alumínio ou liga de alumínio, cobre ou liga de cobre revestido
ou não.
14.2.2 Os fios redondos de aço galvanizado devem estar de acordo com a ABNT NBR 6331, estando
sua camada de zinco classificada na categoria de camada leve.
14.2.3 As fitas de aço galvanizadas devem ter massa mínima da camada de zinco igual a 107 g/m2.
14.2.4 Na escolha do material para armação, deve ser dada especial atenção à possibilidade
de corrosão não só sob o ponto de vista de segurança mecânica, mas também de segurança elétrica,
principalmente quando a armação for usada com função de blindagem.
14.2.5 A armação de cabos unipolares utilizados em circuitos de corrente alternada deve ser,
de preferência, não magnética. Entretanto, quando usado material magnético, deve ser dada atenção
às maiores perdas na armação, no cálculo da capacidade de condução de corrente do cabo.
14.2.6 Nos cabos multipolares, quando prevista, a armação deve ser aplicada sobre uma capa interna,
atendendo aos requisitos da Seção 12. No caso de armação com fitas planas, a capa interna deve
ser reforçada por um acolchoamento de fitas, atendendo aos requisitos de 14.5.2. Quando for prevista
uma capa de separação ou uma capa interna extrudada, satisfazendo os requisitos da Seção 15,
o acolchoamento de fitas não é necessário.
14.2.7 Nos cabos unipolares não blindados, deve ser aplicada uma capa extrudada ou enfaixada sob
a armação, com espessura conforme a Seção 12.
14.3.1 Os fios e fitas de armação metálica devem ter, preferencialmente, as seguintes dimensões:
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a) diâmetros dos fios redondos: (1,0 – 1,5 – 2,0 – 2,5 – 3,0 – 3,5 – 4,0 – 5,0) mm;
b) espessura dos fios chatos de aço galvanizado, cobre ou liga de cobre: (0,8 – 1,2 – 1,4) mm;
14.3.2 As tolerâncias nas dimensões dos fios e das fitas da armação, em relação aos valores nominais,
são as seguintes:
c) 10 % para fitas.
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Quando a dimensão nominal for especificada como valor mínimo, a tolerância indicada acima
é somente para mais. Quando especificada como valor máximo, a tolerância indicada acima é para
menos.
14.4.1 O diâmetro nominal dos fios redondos, ou a espessura nominal das fitas e fios chatos, não
pode ser menor do que os valores dados em 14.4.2 a 14.4.5, em função do diâmetro fictício sob
a armação.
14.4.3 A espessura nominal dos fios chatos não pode se inferior a 0,8 mm, para qualquer diâmetro
fictício superior a 15 mm. Cabos com diâmetro fictício sob a armação menor ou igual a 15 mm não
podem ser armados com fios chatos.
14.4.4 As dimensões nominais das fitas de armação plana são dadas na Tabela 14.
14.4.5 As dimensões nominais das fitas de armação intertravada são dadas na Tabela 15.
14.5.2 As fitas de armação plana devem ser aplicadas helicoidalmente em duas camadas. A descon-
tinuidade entre sucessivas voltas de cada fita não pode exceder 50 % da largura da fita. A fita externa
deve ser aproximadamente centrada em relação à descontinuidade deixada pela primeira fita. A es-
pessura da capa interna, especificada na Seção 12, deve ser reforçada por um acolchoamento de fitas
com espessura de 0,5 mm, se a armação for constituída por fitas com espessura nominal de 0,2 mm,
ou com espessura de 0,8 mm, se a armação for constituída por fitas de espessura nominal superior
a 0,2 mm. A espessura total, medida pela diferença entre os diâmetros sobre o acolchoamento de fitas
e sob a capa interna, pode ser menor que o valor nominal obtido pela soma de 0,5 mm ou 0,8 mm
mais o valor apropriado da Seção 12, contanto que a diferença não exceda 0,2 mm + 20 % do valor
nominal. O acolchoamento de fitas não é necessário, quando for prevista uma capa de separação
ou uma capa interna extrudada que satisfaça os requisitos da Seção 15.
14.5.3 A fita de armação intertravada deve ser aplicada helicoidalmente com sobreposição, sendo
conformada durante este processo, de maneira que em duas voltas sucessivas haja intertravamento,
sem entretanto estarem rigidamente vinculadas. Sobre a capa interna não é necessária a aplicação
de acolchoamento, devendo o cabo completo satisfazer as exigências do ensaio de dobramento
previsto nas especificações dos cabos. Durante este ensaio, a fita deve manter o intertravamento.
A tolerância para a espessura da fita, antes da sua aplicação, é dada em 14.3.2.
14.5.4 No caso de a capa interna ou capa de separação ser constituída de material termoplástico,
deve ser prevista uma construção tal que evite o deslocamento da armação ao longo do núcleo
do cabo, durante a sua instalação.
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15 Capa de separação
15.1 Quando a blindagem metálica e a armação forem constituídas de metais diferentes, deve ser
prevista uma capa de separação extrudada e impermeável, constituída por um dos materiais definidos
em 16.2. Esta capa de separação pode ser também aplicada sob a armação de cabos com blindagem
e armação de mesmo metal, em substituição ou em adição à capa interna.
15.2 A qualidade do material da capa de separação deve ser compatível com a temperatura
de operação do condutor.
15.3 As características físicas dos materiais usados como capa de separação devem estar de acordo
com os requisitos das Tabelas C.2, C.3 ou C.5, estabelecidos para cobertura.
15.4 As características relativas à espessura da capa de separação devem estar de acordo com
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15.4.1 a 15.4.3.
15.4.1 A espessura nominal da capa de separação, em milímetros, deve ser obtida através da seguinte
expressão:
Es = 0,02 × Da + 0,6
onde:
O resultado deve ser arredondado ao décimo mais próximo (ver Anexo B).
15.4.2 A espessura nominal da capa de separação não pode ser inferior a 1,2 mm.
15.4.3 A espessura mínima da capa de separação em um ponto qualquer de uma seção transversal
pode ser inferior ao valor nominal, conforme o estabelecido em 15.4.1 e 15.4.2, contanto que a dife-
rença não exceda 0,2 mm + 20 % do valor nominal.
16 Cobertura
16.1 Limite de temperatura em regime permanente
A temperatura no condutor, em regime permanente, não pode ultrapassar os valores dados na
Tabela 16, estabelecidos em função dos materiais da cobertura.
a 85 °C, para cabos com tensões de isolamento iguais ou superiores a 6/10 kV.
b 85 °C, para cabos com coberturas SE 1/B e tensões de isolamento inferiores a 6/10 kV.
16.2 Material
O cabo deve ter uma cobertura não metálica, constituído por composto termoplástico ou termofixo,
de um dos tipos descritos em 16.2.1 e 16.2.2. A qualidade do material da cobertura deve ser compatível
com a temperatura de operação do condutor. Esta cobertura pode não ser requerida em algumas
condições de uso, para os seguintes tipos de cabos:
a) ST1 – composto à base de policloreto de vinila ou copolímero de cloreto de vinila, para temperatura
no condutor menor ou igual a 80 °C;
c) ST3 – composto à base de polietileno termoplástico para temperatura no condutor menor ou igual
a 80 °C, para cabos com tensões de isolamento menores que 6/10 kV, e menor ou igual a 85 °C,
para cabos com tensões de isolamento iguais ou maiores que 6/10 kV;
d) ST7 – composto à base de polietileno termoplástico para temperatura no condutor menor ou igual
a 90 °C, para cabos com tensões de isolamento menores que 6/10 kV, e menor ou igual a 105 °C,
para cabos com tensões de isolamento iguais ou maiores que 6/10 kV.
Para os compostos ST3 e ST7, a temperatura de sobrecarga (ver Tabela 5) deve ser limitada a 115 °C
e 130 °C, respectivamente. Entretanto, em função do tipo e condições de instalação do cabo e/ou da
tensão de isolamento, pode ser necessário estabelecer limites inferiores aos indicados.
16.2.3 Não se recomenda o emprego de compostos do tipo ST1, ST2, SE1/A ou SE1/B, para cabos
com construção bloqueada longitudinalmente, a menos que estes possuam construção bloqueada
transversalmente.
16.2.4 Outros tipos de compostos podem ser utilizados para construção bloqueada ou não, desde que
suas características sejam adequadamente especificadas pelo fabricante e aprovadas pelo comprador.
Ec = 0,035 × D + 0,8
onde:
16.4.2 Para cabos com proteção metálica cuja cobertura é aplicada sobre a armação, blindagem
metálica ou condutor concêntrico, mesmo existindo separador ou amarração, a espessura nominal
da cobertura não pode ser menor que 1,4 mm.
16.4.3 Quando a cobertura for aplicada sobre uma superfície cilíndrica lisa, como capa interna,
capa metálica ou isolação de um cabo unipolar, a espessura média não pode ser menor que o valor
nominal calculado. A espessura mínima em um ponto qualquer de uma seção transversal pode ser
menor que o valor nominal estabelecido em 16.4.1 e 16.4.2, contanto que a diferença não exceda
0,1 mm + 15 % do valor nominal.
16.4.4 Quando a cobertura for aplicada sobre uma superfície irregular, como uma cobertura
penetrante, sobre um cabo multipolar, não armado e sem capa interna, ou quando aplicada sobre
a armação, blindagem metálica ou condutor concêntrico, mesmo existindo separador ou amarração,
a espessura mínima, em um ponto qualquer de uma seção transversal, pode ser menor que o valor
nominal estabelecido em 16.4.1 e 16.4.2, contanto que a diferença não exceda 0,2 mm + 20 % do valor
nominal. Para estes casos, não é especificada a espessura média mínima.
17 Marcação na cobertura
17.1 Sobre a cobertura dos cabos, em intervalos regulares de até 50 cm, devem ser marcadas,
de forma indelével, no mínimo as seguintes informações:
d) material do condutor, da isolação e da cobertura, através das siglas estabelecidas nesta Norma
e identificação das fases, no caso de cabos multiplexados;
e) ano de fabricação;
NOTA 2 O ano da fabricação e outras exigências contratuais podem ser marcados em uma fita colocada
convenientemente no interior do cabo.
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NOTA 3 Quando a superfície da cobertura for irregular, de modo a não permitir uma marcação de qualidade
adequada, as informações das alíneas a) a f) podem ser marcadas na superfície da capa interna ou de
separação, ou ainda em uma fita colocada convenientemente no interior do cabo.
17.4 Qualquer outro tipo de marcação deve ser objeto de acordo entre fabricante e comprador.
17.5 Quando não for utilizado baixo ou alto relevo, a durabilidade da gravação com tinta deve ser
verificada, tentando-se removê-la, esfregando-a levemente dez vezes com um pedaço de pano
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Anexo A
(normativo)
A.1 Introdução
O critério apresentado neste Anexo permite a escolha apropriada do valor da tensão de isolamento Uo/U
do cabo, em função das características do sistema. Entende-se que a espessura de isolação do cabo
é determinada pelos valores Uo, U e Um ou pelo valor Up de crista, que é o valor da tensão suportável
de impulso atmosférico do cabo. Estas tensões devem ser baseadas, inteiramente, nas características
e nos requisitos do sistema, e a espessura da isolação deve ser escolhida com severidade.
A.2 Seleção de Uo e U
A.2.1.1 Categoria A
Esta categoria abrange os sistemas em que qualquer condutor fase, que venha a ter contato com
a terra ou com um condutor terra, seja desligado do sistema em até 1 min.
A.2.1.2 Categoria B
Esta categoria abrange os sistemas que, sob condição de falta, são previstos para continuar operando
por um tempo limitado, com uma fase ligada à terra. Este período não pode exceder 1 h. Entretanto,
para cabos previstos nesta Norma, um período maior pode ser tolerado, desde que não exceda 8 h
em qualquer ocasião. A duração total das faltas em 12 meses consecutivos não pode exceder 125 h.
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A.2.1.3 Categoria C
NOTA Entende-se que, em um sistema em que uma falta para terra não é automática e prontamente
eliminada, as solicitações elétricas extras na isolação dos cabos durante a falta reduzem sua vida útil em
um certo grau. Se houver previsão de o sistema operar com frequência, com falta permanente para a terra,
é recomendável classificá-lo na categoria seguinte.
Para as três categorias, a tensão de isolamento Uo não pode ser inferior ao valor estabelecido
na coluna apropriada da Tabela A.1.
Os máximos valores de Up, para os quais os cabos são garantidos, são dados na Tabela A.2,
em função da tensão e isolamento Uo.
15,0 150
20,0 200
Anexo B
(normativo)
B.1 Generalidades
B.1.1 As espessuras dos componentes de um cabo, como a capa, a proteção metálica e a cobertura,
têm sido, usualmente, referidas ao diâmetro nominal, sob o componente, por meio de tabelas.
B.1.2 Este critério normalmente causa problemas. Os valores calculados para diâmetros nominais
não são necessariamente iguais aos obtidos na fabricação. Nos casos de limites de transição de um
valor para outro, problemas podem surgir, se a espessura de um componente não corresponder ao
diâmetro efetivo, porque o diâmetro calculado é ligeiramente diferente. As variações nas dimensões
dos condutores produzidos por diferentes fabricantes, e também métodos de cálculos diferentes, são a
origem de certas diferenças nos diâmetros nominais e podem, como consequência, produzir variações
na espessura dos componentes que são aplicados no mesmo projeto básico de cabo.
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B.1.3 O método de cálculo fictício do diâmetro foi criado para evitar estas dificuldades. O princípio
é o de não levar em conta o formato ou o grau de compactação dos condutores e calcular os diâmetros
fictícios, utilizando fórmulas baseadas na seção dos condutores, na espessura da isolação e no
número de veias. As espessuras da cobertura e outros componentes são então relacionados com os
diâmetros fictícios por fórmulas ou tabelas. O método de cálculo fictício do diâmetro é especificado
de maneira precisa e não há ambiguidade com relação à espessura dos componentes a ser usada,
independentemente de pequenas diferenças existentes nas práticas de fabricação. Este método
padroniza o projeto dos cabos, sendo as espessuras predeterminadas e especificadas para cada tipo
de cabo.
B.1.4 O cálculo fictício é empregado somente para determinar as dimensões da cobertura e dos
outros componentes dos cabos. Ele não substitui o cálculo normal das dimensões, requerido para fins
práticos e que deve ser efetuado separadamente.
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B.2 Introdução
B.2.1 Adota-se o método de cálculo fictício do diâmetro, para a determinação das espessuras dos
diferentes componentes de um cabo, a fim de garantir a uniformidade de projeto dos fabricantes.
B.2.2 Todos os valores de espessura e de diâmetro devem ser arredondados, conforme o critério
de B.4.
B.2.3 Amarrações, como fita em hélice aberta sobre proteções metálicas, com espessura menor
ou igual a 0,3 mm, não são consideradas neste método.
B.3.1 Condutor
A Tabela B.1 fixa o diâmetro fictício de um condutor (Dc), a partir da seção nominal, independentemente
da forma ou grau de compactação do condutor.
35 6,7
50 8,0
70 9,4
95 11,0
120 12,4
150 13,8
185 15,3
240 17,5
300 19,5
400 22,6
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500 25,2
630 28,3
800 31,9
1 000 35,7
B.3.2 Veia
O diâmetro fictício de uma veia qualquer (Di), expresso em milímetros (mm), é dado por:
Di = Dc + 2 × Ei
b) veia blindada, considerando somente as camadas semicondutoras, para cabos com tensões
de isolamento, conforme estabelecido na Seção 9:
Di = Dc + 2 × Ei + 3
onde:
Para cabos com blindagem metálica ou condutor concêntrico sobre a veia, o acréscimo adicional deve
ser feito conforme B.3.5.
O diâmetro fictício sobre a reunião das veias (Dr), expresso em milímetros (mm), é dado por:
Dr = Kr × Di
onde
onde
Di1 é o diâmetro fictício da veia de seção plena, incluindo a parte metálica, quando existir
expresso em milímetros (mm);
16 4,70 43 7,67
17 5,00 44 8,00
18 5,00 45 8,00
18 a 7,00 46 8,00
19 5,00 47 8,00
20 5,33 48 8,15
21 5,33 52 8,41
22 5,67 61 9,00
23 5,67 – –
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O diâmetro fictício sobre a capa interna (Db), expresso em milímetros (mm), é dado por:
Db = Dr + 2 × Eb
onde
Eb é igual a 0,4 mm, para diâmetros fictícios sobre a reunião das veias (Dr) iguais ou menores
que 40 mm;
Eb é igual a 0,6 mm, para diâmetros fictícios sobre a reunião das veias (Dr) maiores que 40 mm.
a) cabos multipolares:
Exceto se for utilizada uma capa de separação em conformidade com 15.1, em substituição ou em
adição à capa interna, quando então B.3.7 é aplicável;
b) cabos unipolares:
mm
mm2
1,5 0,5
2,5 0,5
4 0,5
6 0,6
10 0,8
16 1,1
25 1,2
35 1,4
50 1,7
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70 2,0
95 2,4
120 2,7
150 3,0
185 4,0
240 5,0
300 6,0
Se a seção do condutor concêntrico ou da blindagem metálica resultar entre dois valores dados na
Tabela B.3, o acréscimo do diâmetro deve ser o correspondente à maior das duas seções.
Se for aplicada uma blindagem metálica, a área da seção transversal da blindagem a ser utilizada na
Tabela B.3 deve ser calculada da seguinte maneira:
a) blindagem de fita:
onde
nt é o número de fitas;
Se a espessura total da blindagem for inferior a 0,15 mm, então o acréscimo de diâmetro deve ser igual
a zero. A espessura total é calculada como a seguir:
1) para uma blindagem de fitas aplicadas em hélice, constituída de duas fitas ou de uma fita com
sobreposição, a espessura total é igual a duas vezes a espessura de uma fita;
n × dw2 ×π
área de seção transversal = w + nh × th × w h
4
onde
nw é o número de fios;
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nh é o número de contra-hélices;
A seção calculada deve ser a correspondente a um tubo de massa igual à prevista no cálculo
da quantidade necessária para blindar uma unidade de comprimento de cabo, com base no diâmetro
fictício sob esta.
O diâmetro fictício sobre a capa metálica (Dcm), expresso em milímetros (mm), é dado por:
Dcm = Dy + 2 × Ecm
onde
O diâmetro fictício sobre a capa de separação (Ds), expresso em milímetros (mm), é dado por:
Ds = Da + 2 × Es
onde
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B.3.8 Acolchoamento adicional sob a capa interna para cabos com armação a fitas
planas
O acréscimo no diâmetro devido ao acolchoamento de fitas, aplicado sobre a capa interna e previsto
para cabos com armação a fitas planas, é dado na Tabela B.4.
mm Acréscimo no diâmetro
mm
Maior que Menor ou igual a
– 30 1,0
30 – 1,6
O diâmetro fictício sobre a armação metálica (Dx), expresso em milímetros (mm), é dado por:
Dx = Dz + 2 × Ez + 2 × Ew
onde
Dx = Dz + 4 × Ez
onde
Dx = Dz + 6 × Ez
onde
B.4.1.1 Quando um valor calculado resultar em mais de uma casa à direita da vírgula, este deve
ser arredondado a uma casa decimal, ou seja, ao décimo de milímetro mais próximo. O diâmetro
fictício deve ser assim arredondado em cada estágio e, se ele for utilizado para determinar espessura
ou diâmetro do componente imediatamente superior, o arredondamento deve ser feito antes de o
valor ser introduzido na fórmula ou na tabela correspondente. A espessura calculada a partir do valor
arredondado do diâmetro fictício deve, por sua vez, também ser arredondada a 0,1 mm.
Exemplos:
2,12 = 2,1
2,449 = 2,4
25,0478 = 25,0
Exemplos:
2,17 = 2,2
2,453 = 2,5
30,050 = 30,1
B.4.2.1 Para outros objetivos pode ser necessário arredondar os valores para mais de uma casa
a direita da vírgula, como, por exemplo, no caso de cálculo do valor médio de vários resultados
em 28/04/2014
de medidas ou do valor mínimo, quando aplicada uma tolerância em porcentagem sobre o valor
nominal. Nestes casos, o arredondamento deve ser feito com a quantidade de algarismos definida
pelas normas correspondentes (especificações ou métodos de ensaio).
b) se o último algarismo decimal a reter for seguido de 9, 8, 7, 6 ou 5, este deve ser aumentado
de 1 (arredondamento por excesso).
Exemplos:
Anexo C
(normativo)
Requisitos
Item Método de ensaio Ensaios Unidade
Termoplástico Termofixo
1 Ensaios de tração a
1.1 ABNT NBR NM IEC 60811-1-2 Após envelhecimento em estufa a ar:
— temperatura ± tolerância °C 100 ± 2 135 ± 3
— Duração h 48 168
dias 14 – –
3 ABNT NBR NM IEC 60811-1-3 — duração de imersão
em 28/04/2014
°C 85 – –
— temperatura (tolerância ± 2 °C)
mg/cm2 1 – –
— variação máxima permissível de massa
Retração:
°C – – 110
5 ABNT NBR NM IEC 60811-3-1 — temperatura (tolerância ± 3 °C)
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO
% – – 50
— máxima profundidade de penetração
Isolação
Item Método de ensaio Ensaios Unidade
TR XLPE
EPR HEPR EPR 105
XLPE
1 Ensaio de tração
Sem envelhecimento:
1.1 ABNT NBR NM IEC 60811-1-1 — resistência à tração, mínima MPa 4,2 8,2 8,2 12,5
— alongamento à ruptura, mínimo % 200 150 150 200
Após envelhecimento em estufa a ar,
1.2 ABNT NBR NM IEC 60811-1-2
sem o condutor:
— temperatura (tolerância ± 3 °C) °C 135 135 145 135
— duração dias 7 7 7 7
— variação máxima a % ± 30 ± 30 ± 30 ± 25
Após envelhecimento em estufa a ar
1.3 b ABNT NBR NM IEC 60811-1-2
com o condutor:
— temperatura (tolerância ± 3 °C) °C 150 150 150 150
— duração dias 7 7 7 7
— variação máxima a
% ± 40 ± 40 ± 40 ± 30
em 28/04/2014
Requisitos
Entretanto, a experiência atual não é suficiente para que eles sejam considerados obrigatórios, exceto por
acordo entre comprador e fabricante.
1 Ensaios de tração
Sem envelhecimento:
1.1 ABNT NBR NM IEC 60811-1-1 — resistência à tração, mínima MPa 10,0 10,0
— alongamento à ruptura, mínimo % 300 300
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO
— variação máxima a ± 50 ± 40
Imersão em óleo:
— temperatura (tolerância ± 2 °C) °C 100 100
2 ABNT NBR NM IEC 60811-1-2
— duração h 24 24
— variação máxima a % ± 40 ± 40
Requisitos
Método de
Item Ensaios Unidade Cobertura
ensaio
SE1/A SE1/B
Alongamento a quente:
— temperatura (tolerância ± 3 °C) °C 200 200
mín. 0,06 – –
Cádmio
máx. 0,09 – –
Telúrio máx. 0,005 – 0,05
Prata máx. 0,005 0,001 5 0,002
Cobre máx. 0,06 0,001 5 0,06
Prata + cobre máx. – 0,002 5 –
Arsênio + antimônio + estanho máx. – 0,002 –
Ferro máx. – 0,002 –
Bismuto máx. 0,05 0,05 –
Zinco máx. 0,002 0,001 –
Total de outros elementos máx. 0,01 – 0,1
Chumbo mín. 99,55 99,94 98,78
Anexo D
(normativo)
D.1 Introdução
O critério apresentado neste Anexo permite o cálculo da porcentagem de cobertura para tranças
metálicas, aplicadas sobre veias ou sobre a reunião das veias.
D.2 Método
A porcentagem de cobertura (Pc) é dada por:
Pc = (2 × f − f 2) × 100
onde:
n×e×d
em 28/04/2014
f =
2πDmcosα
1
cosα =
1 + ( πDm )2 × p 2
Dm = D + 2,5 × d
onde:
e é o número de espulas;
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO
Anexo E
(informativo)
E.1 Introdução
E.1.1 Este método de cálculo é previsto nas IEC 60949 e ICEA-P-45-482, sendo mais conservador
que o cálculo previsto na ABNT NBR 14039.
— adiabático: considera-se que, durante o curtocircuito, todo o calor gerado é retido na blindagem,
não se transmitindo para o exterior nesse curto espaço de tempo;
E.1.3 Ambos os métodos são previstos na IEC 60949. Na bibliografia encontram-se algumas
referências citando que o calor começa a fluir para o exterior depois de um curto espaço de tempo,
em 28/04/2014
por exemplo, 0,2 s. Isto pode resultar em uma pequena redução da blindagem em certos casos ou em
uma redução significativa em outros.
E.1.4 Como o método adiabático é mais conservador, como esse tempo de limite não é conhecido
e como o primeiro método é o mais universalmente usado, este foi o método adotado para cálculo
da corrente de curto-circuito na blindagem, nesta Norma.
E.2 Método
A corrente de curto-circuito na blindagem (I) é dada por:
⎛ θ + β⎞
In ⎜ f
⎝ θi + β ⎟⎠
I =S × K ×
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO
t
onde
σ × (β + 20) × 10 −12
K= (A.s1/2.mm-2)
ρ20
S é a seção da blindagem, expressa em milímetros quadrados (mm2);
ρ20 β σ K
Material
(Ω.m) (K) (J/K.m3) (A.s1/2.mm–2)
Cobre 17,241 × 10–9 234,5 3,45 × 106 226
Alumínio 28,264 × 10–9 228 2,5 × 106 148
Chumbo 214 × 10–9 230 1,45 × 106 41
Aço 138 × 10–9 202 3,8 × 106 78
Bronze 35 × 10–9 313 3,4 × 106 180
em 28/04/2014
Bibliografia
IEC 60502-1, Power cables with extruded insulation and their accessories for rated voltages from
1 kV (Um = 1,2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) – Part 1: Cables for rated voltages of 1 kV (Um = 1,2 kV)
and 3 kV (Um = 3,6 kV)
IEC 60502-2, Power cables with extruded insulation and their accessories for rated voltages from 1 kV
(Um = 1,2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) – Part 2: Cables for rated voltages from 6 kV (Um = 7,2 kV)
up to 30 kV (Um = 36 kV)
IEC 60949, Calculation of thermally permissible short-circuit currents, taking into account non-adiabatic
heating effects