Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Silício
13 .2 Alumínio
f.13.3 Potássio
13.4 Sódio
Nos silicatos, o íon Na+ normalmente ocupa sítios octaédricos. Seu compor-
tamento é moderadamente incompatível na fusão do manto e nos estágios
iniciais de diferenciação de magmas basálticos. A saturação de plagioclásio em
basaltos diferenciados em baixa pressão, como os de cadeias meso-oceânicas
e de derrames continentais (ver seção 10.2), e em magmas mais félsicos
faz com que o Na tenha um comportamento moderadamente compatível.
Basaltos contêm tipicamente de 2 a 3% em peso de Na2 0 e os magmas
graníticos, de 3 a 4% em peso desse óxido. Apesar de a albita poder ser
estável em condições próximas às condições de superfície, esse mineral
raramente atinge a saturação em soluções aquosas em temperatura ambiente.
Albita autigênica pode ocorrer em rochas sedimentares, em casos localizados.
O sódio é preferencialmente lixiviado por fluidos hidrotermais de baixa
temperatura, em contraposição ao potássio, que é dominante nos fluidos de
alta temperatura. A alteração de basaltos de fundo oceânico pela percolação
de fluidos aquecidos enriquecidos em sódio e sílica causa a substituição de
plagioclásio cálcico (anortita) por albita:
13.5 Magnésio
13.6 Cálcio
13.7 Ferro
13.8 Enxofre
Tempo de residência na água do mar: não se sabe, mas os oceanos são bem
misturados em relação a sulfato
Nos magmas, o enxofre está presente como sulfeto, podendo ocorrer como
sulfato nos granitos mais oxidados. Na fusão do manto e na diferenciação
magmática, o enxofre tem comportamento compatível, controlado pela
exsolução e segregação gravitacional de gotas de sulfeto (o ponto de fusão
dos sulfetos é mais baixo que o da média dos magmas silicáticos), que são
por vezes observadas como inclusões em minerais. Os sulfetos constituem as
mais abundantes inclusões em diamantes. As formas de alta temperatura dos
sulfetos, precipitadas a partir de magmas máficos, são tipicamente ricas em
níquel (pentlandita). Os sulfetos ígneos de alta temperatura são bastante
instáveis em relação à alteração de baixa temperatura.
13.9 Fósforo
13.10 Carbono
EQ.13.1
(olivina) (magnesita) (piroxênio)
Atmosfera lntemperismo
CaAl2Si20s + 2C02+ 3H20
~ Ca 2+ + 2HC03 + Al2Si205(0H)4
Fotossíntese
C02 + H20 + hv
~ CH20 + 02
C+02~C02
Ciclo do carbono
reduzido (oxirredução)
Fig. 13.1 Ciclos de longa duração de carbono. O ciclo do carbono oxidado envolve
a produção de alcalinidade pelo intemperismo de silicatos e seu consumo pela
precipitação de carbonatos (o intemperismo de carbonatos corresponde à reciclagem).
A reação mostrada à direita corresponde ao intemperismo de plagioclásio cálcico,
gerando íons em solução e caulinita. Atualmente, o tempo de residência da
alcalinidade no oceano é de cerca de 100.000 anos. A maior parte do carbono
reduzido é produzida pelas plantas fotossintetizantes que quebram o C02 atmosférico
e em solução gerando carbono e oxigênio. Com a respiração, parte do carbono
reduzido é reoxidada para dióxido de carbono. O tempo de residência do carbono
reduzido no oceano é muito mais curto que o do carbono oxidado. Tanto o carbono
reduzido como o oxidado são levados para o manto nas zonas de subducção, o que
produz um excesso de oxigênio atmosférico. A atmosfera é reabastecida em dióxido
de carbono pelo vulcanismo
350 1 GEOQUÍMICA: UMA INTRODUÇÃO