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FACULDADE CATÓLICA DE FORTALEZA - (FCF)

DISCIPLINA: ÉTICA
PROFESSOR: DR. RENATO ABRANTES
EQUIPE: THIAGO OLIVEIRA E MAURICIO BASTOS. 3ª ANO MANHÃ
BIOÉTICA: ABORTO, EUTANÁSIA E CLONAGEM

Resumo
Este artigo investiga a polêmica em diante da determinação dos limites da vida,
a partir da suposição de que a demarcação de fronteiras entre vida e morte envolve
questões do meio cultural e social, além das vertentes religiosas e políticas referentes à
gestão da pessoa. Debates acerca do aborto e da eutanásia e clonagem, que evidenciam
concepções morais sobre os direitos individuais que, por sua vez, são passíveis de
normatização em cada contexto.
Limitamos aqui em apresentar alguns conceitos, e referências sobre aspectos,
que envolvem a ética, bioética e os direitos que o ser humano tem, com toda a sua
autonomia, para escolher ou decidir o que é melhor para si, em qualquer circunstância
de sua vida saudável.
Porém as análises dos materiais tiveram dois grandes objetivos: mapear os
constantes morais a que a possibilidade da clonagem de seres humanos esteve associada
e identificar alguns dos pressupostos morais sobre a pesquisa científica com animais
irracionais e que foram reproduzidos irrefletidamente através da mídia. Além desse
reconhecimento que houve antes, uma difusão irrefletida por medo da clonagem em
seres humanos que mesmo um debate ético frente à questão, do assunto.
FACULDADE CATÓLICA DE FORTALEZA - (FCF)
DISCIPLINA: ÉTICA
PROFESSOR: DR. RENATO ABRANTES
EQUIPE: THIAGO OLIVEIRA E MAURICIO BASTOS. 3ª ANO MANHÃ
BIOÉTICA: ABORTO, EUTANÁSIA E CLONAGEM

INTRODUÇÃO
O presente artigo, tem como abordagem a bioética, aborto, eutanásia e
clonagem. Temas constantemente debatido, mas, sempre envolvido em diversas
polêmicas, já que compreende diversas questões relacionados à religião, a cultura e a
aspectos sociais. No âmbito do direito a discussão passa por diversos temas, como os
direitos fundamentais da vida, igualdade e liberdade. Este artigo fará uma pesquisa
diante dos modelos de abordagem sobre aborto a fim de identificar possibilidades que
possam aprimorar a aplicação dos direitos fundamentais em nosso ordenamento e, por
conseguinte, findar a democracia.
No segundo ponto, abordaremos, a questão da Eutanásia, que parte da pergunta:
o estabelecimento de um conceito sobre morte, que possa ser considerado fidedigno e,
portanto, seria premissa crucial para a legitimar moralmente a eutanásia? Procurando a,
solução e expondo os diversos problemas que cercam as tentativas de uma definição,
científica de morte, no momento em que se tenta utilizá-la na tomada de decisões,
éticas, e em relação ao fim da vida, como no caso da eutanásia e do suicídio assistido.
No terceiro ponto, concluiremos com a clonagem, temos exemplos como O
fenômeno Dolly na mídia naquela época, ao contrário do que se poderia imaginar a
ideia de Hopkins da ética antes mesmo da técnica, não subverteu a lógica do pensar
fazer científico tradicionalmente, caracterizada pelo fato de no qual reflexão ética, regra
geral, ser posterior ao avanço científico. Mas diante do futuro fantasioso não teve como
protagonistas os animais clonados no tempo presente, tais quais como as ovelhas, Dolly,
o macaco Neti, o bezerro Charlie ou até mesmo os camundongos, estes de tão comuns à
pesquisa científica são anônimos. Enquanto os animais irracionais, já utilizados pela
clonagem através da pesquisa científica, encontram-se no presente, passado ou futuro,
assim estaria a possibilidade de abertura da técnica para os humanos.
FACULDADE CATÓLICA DE FORTALEZA - (FCF)
DISCIPLINA: ÉTICA
PROFESSOR: DR. RENATO ABRANTES
EQUIPE: THIAGO OLIVEIRA E MAURICIO BASTOS. 3ª ANO MANHÃ
BIOÉTICA: ABORTO, EUTANÁSIA E CLONAGEM

1. ABORTO

Com o surgimento do cristianismo, e através dos séculos o aborto passou a ser


reprimido, tornando fato criminoso e em alguns países, inclusive mantendo nessa
decisão assim no Brasil até os dias atuais. Não obstante através de uma onda de
descriminalização e legalização da prática abortiva na maioria dos países desenvolvidos,
a nação brasileira, considera o aborto como um crime contra a vida, sendo esta conduta
tipificada através do Código Penal, em vigor desde 1940. Portanto, somente é permitido
o aborto em três necessidades, quando não há outro meio de salvar a vida da gestante,
quando a gravidez é resultante de estupro e nos casos de feto com anencefalia. Diante
das situações, o aborto ficou lícito e as mulheres passaram a usar desse direito.
O tema dos direitos passa a ocupar a pauta dos debates, que se referem aos usos
do próprio corpo, ou de substâncias corporais humanas, como posse e uso de óvulos,
embriões congelados, espermas, células-tronco embrionárias, que irão dar
prolongamento ou não da vida de doentes graves e terminais, a interrupção de gestação
e doação de órgãos, entre outros. Na polêmica, a duas posições: da sociedade laica e da
religião. A meio social, médico e jurídico estão torno da determinação dos limites no
qual a vida sofre influências de várias vertentes religiosas e da sociedade civil, que são
representadas especialmente pelas organizações sem fins lucrativos e os movimentos de
cunho social, que estão voltados aos direitos humanos, sexuais e reprodutivos.
Contudo, tanto o aborto, como a eutanásia, é apresentado cada vez mais como
questões centrais na atualidade, pois indicam não apenas uma delimitação das fronteiras
entre vida e morte, mas por abordarem temas que revelam tensões quanto à noção de
pessoa no ocidente e seus direitos. Uma distinção se faz necessária, no que concerne à
possibilidade da escolha: portanto o nascituro é incapaz de se manifestar, de modo que o
direito de escolha é atribuído à mãe, mais pode também poderá ser escolha do Estado ou
de algumas instâncias religiosas. Já o doente em estado terminal, as demandas se
relacionam à concessão do direito de escolha em relação aos desígnios da própria morte.
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BIOÉTICA: ABORTO, EUTANÁSIA E CLONAGEM

“De todos os temas da bioética, as situações relacionadas ao


início e ao fim da vida são as que mais intensamente mobilizam
posicionamentos da saúde pública – seja em relação ao aborto
como causa de mortalidade materna (DINIZ, 2007, p. 1992).”

CONCLUSÃO
Entretanto, as diversas posições indicam que não há consenso acerca do sentido
da vida ou da morte. Cabe destacarmos que as instituições religiosas afirmam a
santidade da vida humana como maior bem e, em decorrência desse estatuto,
condenando qualquer ação capaz de alterar o curso natural de vida ou da morte.
Entretanto, as faces às possibilidades de intervenção médica, com recursos tecnológicos
capazes de prolongar a vida, a condição natural passa a ser cada vez mais passível de
discussão, deixando algumas aberturas, ainda que inconsistente, para o diálogo com
determinadas correntes religiosas cristãs. As anseios que envolvem os significados dos
limites entre a vida e a morte seguem constantes e inacabáveis.
As presentes reflexões apresentadas pleitearam delinear o alcance e os limites do
conceito de morte, na medida em que este é pretendido como debate bioético sobre a
eutanásia. Estas ponderações são apenas alguns pontos capazes para a explicitar as
agudas indagações que são abordadas através do exercício da autonomia pessoal diante
da relevante questão do binômio vida e morte. Sem embargo, a despeito disto, não pode
abrir mão da ideia do qual o titular da própria vida é detentor de decidir, em condições
ótimas pressupondo assim um sujeito, em princípio, cognitivamente e moralmente
competente, sobre seu próprio caminho até o fim de sua vida.
Por fim, a clonagem é um processo natural ou artificial, no qual são criadas
cópias idênticas geneticamente a de outro indivíduo. Diante dessa discussão, há quem é
a favor ou é contra. Os refutadores do processo de clonagem argumentam que assim o
ser humano é tratado simplesmente como objeto, e os que defendem alegam que não
passa simplesmente de mais um método alternativo para fertilização in vitro. Ainda
assim, existem aspectos científicos, religiosos ou morais a serem estudados. A ponto é
que se os seres humanos estão mesmo preparados para responsabilizar-se com essa nova
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tecnologia que pode ser uma grande fonte de malefícios ou benefícios para a
humanidade.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DINIZ, Debora. Aborto e saúde pública no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 23, n. 9,
p. 1992- 1993, set. 2007

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